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de P E R N A M BUC O

economia ■ ■ ■

As águas da Transposição BERNARDO DANTAS/DP/D.A PRESS

As pernambucanas Floresta e Cabroró serão as primeiras cidades a se beneficiar por estarem nas zonas de captação do Rio São Francisco ANDRÉ CLEMENTE andreclemente.pe@dabr.com.br

A

s primeiras cidades a receberem a água dos canais da Transposição do Rio São Francisco serão pernambucanas. Floresta e Cabrobó, municípios estratégicos do projeto por estarem nas zonas de captação da água do Velho Chico, já têm projetos executivos prontos. A licitação para a contratação da empresa que vai construir esse primeiro bloco de obras será lançada no mês de junho. A obra custará cerca de R$ 10 milhões e prevê a rede para abastecer 20 comunidades nas duas cidades. Também para o mês que vem está programada a entrega do primeiro bloco da Transposição, com 16 quilômetros de extensão (também em Floresta) e que será o projeto piloto para a operação de todos os equipamentos da obra. O Ministério da Integração Nacional foi consultado e garantiu que a entrega está mantida, conforme o prazo. A Transposição corta os estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará e a infraestrutura de abastecimento de água atingirá 325 comunidades. “As 20

Transposição corta os estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará primeiras comunidades são apenas um passo do grande processo que será a implantação da infraestrutura de abastecimento de água das áreas diretamente afetadas pelos sistemas. Mas é o início de um plano para se integar à rede de adutoras e conexões conforme o grande projeto de integração do rio for entregue”, disse a coordenadora estadual do Departamento Nacional de Obras contra as Secas em Pernambuco (DnocsPE), Rosana Bezerra. O consórcio Engesoft/Projetec, vencedor da licitação, é o responsável por realizar todos os blocos de projetos (três para o eixo norte e três para o eixo leste) pelo custo de quase R$ 13 milhões. A entrega será escalonada, com previsão de

100% dos projetos executivos prontos em março de 2015. “De toda a área a ser atendida com os sistemas de abastecimento, o eixo leste já tem o levantamento cadastral e topográfico de todas as áreas e das comunidades. O eixo norte está quase pronto. A partir desses levantamentos é que são elaborados os projetos básicos e, com as visitas de campo e avaliações internas, são fechados os projetos executivos”, explicou Rosana. “O processo é complexo porque estamos falando de uma intervenção que vai tirar a dependência de pessoas de carros-pipa, por exemplo. O projeto é feito, analisamos e aprovamos o mais viável para que seja feito o projeto executivo”, complementou.

O projeto é feito, analisamos e aprovamos o mais viável para que seja feito o projeto executivo” Rosana Bezerra, coordenadora estadual do Departamento Nacional de Obras contra as Secas em Pernambuco

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