Caderno Trêmulo

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Da Matriz Avaliativa

Caminhos do Cuidado


Ficha técnica Este material foi construído como resultado das “tremulações” de pesquisa do grupo de avaliação do projeto Caminhos do Cuidado - EducaSaúde - UFRGS, especialmente para o encontro de Interlocução Técnica, realizado no dia 16/12/15 às 15:30.

Responsáveis pela elaboração: Aliriane Ferreira Almeida Anna Letícia Ventre Francéli Francki Dos Santos Liciane da Silva Cost Luzia Leite Pedro Augusto Papini Renata Castro Gusmão Stefanie Kulpa

Interlocutores convidados: Alcindo Antônio Ferla Belchior Puziol Amaral Daniele Noal Gai Dagmar Elisabeth Estermann Meyer Geisa do Socorro Cavalcanti Vaz Mendes Lisiane Boer Possa Mara Regina Lemes de Sordi Ricardo Burg Ceccim Sandra Djambolakdjian Torossian Simone Edi Chaves

Mais informações sobre o Caminhos do Cuidado: www.caminhosdocuidado.org Ilustrações utilizadas: Troche. www.portroche.blogspot.com.br

www.ufrgs.br/educasaude

Onde Começa Onde Termina?


Instruções para uso 1. Neste material você encontra: • uma carta contendo as “Notas Trêmulas” Recomendamos que inicie por ela, pois será possível ter uma introdução da construção da Matriz Avaliativa para o Projeto Caminhos do Cuidado. • quatro livretos, sendo que cada um é uma dimensão da matriz avaliativa; • um Vocabulário de Termos; • um bloquinho de rabiscos; 2. Na apresentação de cada um dos livretos, há o descritor da dimensão. Dividimos cada dimensão em eixos marcadores – que são estratégias utilizadas para organizar as perguntas. Em alguns momentos, encontrarás submarcadores, que singularizam em tópicos os marcadores mais ramificados. 3. As perguntas foram “lambuzadas” por várias outras, assim, encontram-se, em muitos momentos, de forma bastante ampla, com tópicos a serem contemplados no momento da pesquisa. 4. O Vocabulário de Termos esclarece os termos específicos utilizados durante o Projeto Caminhos do Cuidado ou neste material. Estão assinalados no texto com um asterisco, indicando sua disponibilidade no Vocabulário e, neste, dispostos em ordem alfabética. 5- O Bloquinho de Rabiscos aguarda as suas notas, ponderações, pensamentos, propostas. 6 – Lambuze-nos ;)


Vocabulário de Termos Os Termos estão listados em ordem alfabética. Ao longo do texto, os termos constantes do presente vocabulário estão identificados com um asterisco. Ex.: Oficina de Brasília* Informações sobre o termo Legendas DG=Dimensão Gerencial DC: Dimensão Cenários do Cuidado DIF: Dimensão Itinerário Formativo DP: Dimensão Política NT: Notas Trêmulas Termo. (abreviação da seção + número da página).

ACS. (DC4) Agente Comunitário de Saúde

ATEnf. (DC4) Auxiliar e Técnico em Enfermagem

Atividades de dispersão. (DIF5) Atividade prevista no roteiro formativo para os Agentes Comunitários de Saúde e Auxiliares e Técnicos em Enfermagem a serem realizadas em momentos extraclasse.

CdP. (DIF4) Comunidade de Práticas, nome da plataforma utilizada para as atividades de ensino a distância.

CIES. (DP3) Comissão de Integração de Ensino-Serviço de Saúde.


VOCABULÁRIO de Termos CIR. (DP3) Comissões Intergestores Regionais

Coordenação Executiva. (DG4) Grupo constituído para garantir as condições necessárias para execução do projeto Caminhos do Cuidado, conforme definido pelo Grupo Condutor, e coordenar as equipes envolvidas no projeto. Composta por representantes da Escola GHC, Rede Governo Colaborativo em Saúde e ICICT/FIOCRUZ.

DEGES. (DG4) Departamento de Gestão da Educação na Saúde.

Didática. (DIF2) Estratégia de ensino e/ou condução ao aprendizado.

Diferentes atores. (DP3) Grupo condutor, equipe nacional e escolas. Refere-se à articulação necessária à construção e implementação do Caminhos do Cuidado.

Encontros presenciais (DIF4) Espaços presenciais de atividades de aprendizagem no Caminhos do Cuidado. Na formação de tutor e orientador, seja na formação do público final do Caminhos do Cuidado, eram oferecidas também atividades não presenciais.

Equipe Acadêmica. (DG3) Grupo Técnico com função de desenvolver, monitorar e implementar o sistema de gestão e acompanhamento acadêmico do Projeto.


VOCABULÁRIO de Termos Equipe de Infraestrutura e Logística. (DG3) Equipe sediada no ICICT/FIOCRUZ, responsável pela operacionalização do Projeto nos Estados, visando garantir a execução no cronograma previsto e dentro do orçamento disponível. Era responsável pelas contratações, pagamentos e entrega de materiais.

Equipe Estadual.( DG4) Equipe indicada pelas Escolas em cada Estado, sendo composta pela coordenação estadual e apoios estaduais. Tinha como responsabilidade a execução e articulação do Projeto no seu referido território.

Equipe Nacional. (DG3) Equipe composta pela Coordenação Executiva, Equipe Acadêmica, Núcleo Pedagógico, Núcleos Macrorregionais, Equipe de Infraestrutura e Logística e Núcleo de Comunicação.

Escolas. (DG5) Escolas de Formação Profissional, de entre elas as Escolas Técnicas do SUS (ETSUS) e Escolas de Saúde Pública (ESP).


Vocabulário de Termos Grupo Condutor. (DG4) Colegiado responsável pela condução política do projeto Caminhos do Cuidado. Foi formado por representantes do DEGES, área técnica de saúde mental e Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, Escola GHC, ICICT/FIOCRUZ e UFRGS - Rede Governo Colaborativo em Saúde. Tinha previsão de encontros ordinários mensais e reuniões extraordinárias quando demandado por qualquer um dos seus membros.

Material didático. (DIF3) Cadernos de textos e exercícios do curso, onde havia sugestões e descrições para as 40 horas-aula presenciais e para as 20 horas de dispersão.

Núcleo de Comunicação.(DG4) Sua função era definir e operacionalizar uma Política de Comunicação, por meio da elaboração e coordenação da implementação do plano de comunicação do projeto.

Núcleo Macrorregional. (DG3) Grupo de Tarefa responsável pelo planejamento, articulação, coordenação e monitoramento da execução da formação dos alunos na macrorregião do país sob sua responsabilidade, acompanhando e avaliando os cronogramas de formação, além da promoção, da divulgação, negociação e pactuações necessárias com os atores nos territórios, tendo em vista a realização das turmas. Essas articulações - em cada unidade federativa - tiveram a participação dos coordenadores estaduais e seus apoios.

Orientadores. (DIF3) Responsáveis pela facilitação e estimulação da Comunidade de Práticas em ambiente virtual.


Vocabulário de Termos Oficina de Brasília. (NT3) Oficina “Caminhos do Cuidado: Trajetórias”, realizada em setembro de 2015 em Brasília. Estavam presentes: representantes das Escolas de Formação Profissional; coordenadores e apoios estaduais; coordenação executiva e núcleos macrorregionais do Caminhos do Cuidado.

Processos de Trabalho. (DC2) Estratégia de Saúde da Família que articula com a Atenção em Saúde Mental da Atenção Básica e implementa com acolhimento, responsabilidade e horizontalidade da rede Rede Assistencial.

Roteiro.s (DIF5) Atividades indicadas no material didático.

SAGU. (DG6) Sistema Aberto de Gestão Unificada (SAGU) utilizado pelo Grupo Hospitalar Conceição que foi o repositório de informações de todas as turmas e sistema acadêmico central do Projeto. Continha todas as informações referentes a execução das turmas por parte dos tutores e o histórico de frequências dos ACS e ATEnf que participaram da formação.

Tutores. (DIF3) Facilitadores responsáveis pela coordenação das aulas para os ACS e ATEnf.

Workflow. (DG6) Software utilizado para a execução e monitoramento de atividades gerenciais a distância, desenvolvido pelo Grupo Hospitalar Conceição, visando agilidade e fluidez aos fluxos de abertura de turmas, solicitação de ajuda de custo, pagamento de bolsas, entrega de materiais e contratação de serviços de alimentação.


NT1

Notas trêmulas

[....] de uma construção avaliativa


NT2

O Projeto Caminhos do Cuidado foi um projeto virtuoso. Da virtude dos seus números à virtude de perguntar mais sobre isso. Uma formação com a ética do cuidado e da redução de danos na formação de trabalhadores do SUS dentro da esfera da Atenção Básica em interlocução com a Saúde Mental. Trata-se de mais 292 mil alunos da rede de atenção básica de todas as regiões do país entre os anos de 2013 e 2015. Foram belíssimas histórias, intrincadas histórias, silenciosas histórias. Como “re-contá-las?”? Agora, não só por seus números? E aí já nos estenderíamos de mais e perderíamos de vista o que aqui pretendemos. Por isso, não nos atenhamos a tentar falar do que “foi” o tal projeto, vamos direto a um outro ponto inicial, que é este: o processo de construção de uma Matriz Avaliativa para este projeto chamado Caminhos do Cuidado. Onde já se respinga isso que foi, pois aqui é o ensaio para a redescoberta de um tempo. É importante dizer primeiro que neste tempo de quase dois meses de construção de pesquisa, nos colocamos, em nosso processo de trabalho, num deslizar de movimentos, afirmando uma ética da experimentação. E nas experimentações, o devir criança foi nos convidando a brincar. Nestes dias, se fez presente em nossa sala de trabalho um artefato de se fazer criança, de deixar pulsando o infantil de cada um de nós. Trata-se de uma brincadeira com giz de cera. Pega-se pedacinhos de giz de cera de diferentes cores e coloca-os em forminhas de metal; vai então ao forno, onde se dá um sagaz espetáculo das cores do giz derretendo-se e se misturando: ao final temos um novo giz de cera hibridizado da mistura proporcionada pelo calor.


NT3

Essa mistura faz sentido no momento em que se volta de Brasília, de uma primeira oficina de construção das perguntas para composição de uma Matriz Avaliativa. Lá havia quatro dimensões avaliativas a serem destrinchadas como chaves para abrir mundos de perguntas. Cada mundo uma cor. E uma pergunta-crianceira: o que cada cor conta de sua dimensão? Ficamos com esse “despropósito”.

Quatro grupos, quatro cores, quatro dimensões. O grupo amarelo ocupou-se da dimensão Gerencial. E, em um dado momento, conseguíamos dizer muito pouco sobre ela. A dimensão Política, organizada e objetiva, era cor de sangue.

A Didático-pedagógica, verde, sofria de um sintoma parecido com a dimensão Território, um problema de vertigem. A dimensão Território, a mais mítica delas, querendo olhar para todas as estrelas do universo ao mesmo tempo, era laranja. Quatro dimensões. Cada uma delas abrindo uma lista singular de perguntas que aqueles grupos tinham a fazer para o Caminhos do Cuidado. Quatro latifúndios com sua teia própria de questões. O produto da oficina de Brasília *ainda tinha a forma daqueles rascunhos que só quem escreveu consegue decifrar. Nessa primeira oficina, cada grupo estava incumbido de pensar um texto descritor para a sua dimensão e critérios em forma de perguntas com seus respectivos indicadores e fontes.


NT4

Imagem: Sala dos milagres, Umberto Eco (p.121).

Estávamos autorizados a traduzir o que aqueles primeiros elencos poderiam nos dizer. E as quatro dimensões da matriz avaliativa olharam para nós e, junto com elas, fizemos esta oração: Vocês, cuja boca é feita à imagem de Deus, Boca que é a própria ordem, Sejam indulgentes ao nos compararem Àqueles que foram a perfeição da ordem, Nós, que em toda parte procuramos a aventura, Não somos seus inimigos Queremos ofertar-lhes vastos e estranhos domínios Onde um mistério em flor se oferece a quem Nas fronteiras do ilimitado e deseja acolhê-lo do futuro, num primeiro Com fogos novos de cores nunca dantes vistas momento sentíamos que era Com mil fantasmas imponderáveis necessário sermos fiéis às vozes Aos quais é preciso conferir realidade da oficina de Brasília. E, ainda, [...] conferir realidade a mil Piedade de nós que combatemos sempre nas fantasmas imponderáveis da fronteiras história do Projeto. Do ilimitado e do futuro Preparamos as dimensões. Piedade por nossos erros piedade por nossos Debruçamo-nos sobre elas. pecados Listamos as perguntas, […] organizamos, rastreamos Pois há tanta coisa que não ouso dizer memórias e, de pedaço em Tanta coisa que não me permitiriam dizer pedaço, reconstruímos as Tenham piedade de mim quatro dimensões vindas da (Appolinaire). primeira oficina.


NT5

Nesse processo fomos nos encontrando também com imagens marcadoras, que apelidamos de imarcadores. A imagem como margem possível para se desenhar (para impulsionar outros sentidos) nesses latifúndios, dando substrato de seguir alimentando a construção.

Imagem: Subida da memória, Umberto Eco (p.394).

Mas, nessa reconstrução, neste passar a “limpo”, tratava-se também de nomear os fios comuns que atravessavam as perguntas. Ou seja, tínhamos que fazer o exercício de pensar marcadores, que tomamos como o que nos toca ao encontro do olhar-palavra, o que insiste em acender, tal qual um pirilampo, e nos apontar direções.

Seguindo na ética da experimentação, a brincadeira dos marcadores e imarcadores surgiu como uma “autorização libertária” para borrarmos os textos que nos contornavam. A Vertigem das Listas, de Umberto Eco nos iniciou nesse movimento.

A obra nos mostra a poética que há nas fantásticas listas construídas no decorrer da história da cultura ocidental; nos enuncia a beleza do esforço em descrever o infinito, ainda que, quantitativamente. O projeto Caminhos do Cuidado também se singularizava em listas hercúleas, números titânicos e infinitos particulares. Umberto Eco nos fala em olhar para o infinito de duas maneiras peculiares: uma se refere ao infinito da estética que resulta da finita e perfeita completeza das coisas que se admira; a outra forma de representação sugere o infinito quase fisicamente, pois ele de fato não acaba, não se conclui numa forma. Chama essa segunda modalidade representativa de lista, elenco ou catálogo.


NT6

As nossas listas em vertigem conversaram conosco e nos convidaram a construir uma nova imagem sobre as várias perguntas elencadas pelos participantes da primeira oficina. Fomos montando quatro painéis. Um para cada dimensão; e neles colamos as perguntas que já haviam passado pelo calor de nossas mãos, e as alocamos em marcadores. Esses painéis foram expostos ao olhar. de outros componentes do Caminhos do Cuidado, em um segundo momento-oficina. Um inventário de perguntas que fora produzido, e que agora passaria pelo olhar das coordenações nacionais; que, por sua vez, viriam a interferir ao seu bel prazer nas obras-painéis dispostos nas paredes. Neste dia dispusemos materiais para os participantes, que Como parte do processo do grupo de riscaram, pintaram, fizeram novas pesquisa, seguimos na metamorfose das perguntas, novos marcadores, novos perguntas, das dimensões e dos nomes, compondo, tal qual as descritores. forminhas de giz metamorfoseadas, A partir do momento que íamos nos outros sentidos aos produtos-matriz. movimentando era possível sentir o ressonar multicor das forminhas de giz, e como um caleidoscópio, os nomes das dimensões iam se transformando, os descritores ganhando musculatura e as Agora, já estamos em nosso segundo perguntas tornando-se mais incisivas e painel, reposicionando os materiais híbridas com outras dimensões. desses dois momentos de encontro e de nossas transformações.


NT7

Dimensões Transformações Temos, nessa nova roupagem: A dimensão Gerencial, que passa agora a nos dizer muito da espinha dorsal do projeto Caminhos do Cuidado, em todas as suas dimensões, não apenas da infraestrutura; A dimensão Política sustentando vértebras também das micropolíticas essenciais, que ainda gotejam o vermelho-sangue da vida; A dimensão Itinerários Formativos, o coração pulsante do Projeto, ganhou marcadores vivos, contando dos desvios e farelos criados na itinerância; E a dimensão Cenários do Cuidado, que encorpa o território e pulsa seu olhar sobre cenas de cuidado, de encontro entre as práticas e os cidadãos-usuários. As perguntas foram se “lambuzando” entre si, gerando uma matéria viva, que a cada novo encontro, parece seguir pedindo movimento. Além desta “nota trêmula”, compartilhamos nossa vertigem em forma de lista-catálogo; as perguntas-guia que foram listadas em muitas conversas, encontros e bricolagens. Este compartilhar tem como intenção potencializar o espaço da interlocução técnica com a leitura prévia e os rabiscos necessários para que conjuntamente possamos construir esse terceiro momento de metamorfose das dimensões, perguntas e descritores. Uma nova fusão das cores, dessa vez, pelo calor desse encontro.


NT8

brincar

DROGAS

LOUCURA

caminhos político

território trilhas

roteiros

descritor

poesia

aprendizagem

transbordar

pedagógico

ementa

texturas

percursos

dimensão

lambuzo

fluxos

cenários

ESCRITA

contorno

pistas

cuidado

rastros

tremulações

PORTO ALEGRE. VERÃO 2016. PO(A)ME-SE


Matriz Avaliativa

Dimens達o Gerencial


descritor

DG.2

Organização das informações avaliativas sobre planejamento e a criação e estabelecimento de fluxos. Comporta a interlocução entre atores e instituições envolvidos e a transformação dos modos de fazer a gestão do projeto Caminhos do Cuidado.

eixos marcadores

Equipe Estadual

Escolas Equipe Nacional

Estratégia de Gestão e Avaliação


DG.3 Qual sua percepção sobre o fluxo de distribuição de material pedagógico no seu estado?

Equipe Acadêmica*

Quais as estratégias das escolas/equipes estaduais para o início das turmas?

Núcleo macrorregional*

Núcleo Pedagógico*

Equipe Nacional*

Equipe de Infraestrutura e Logística*

Que destacas do trabalho da Infraestrutura e logística no Caminhos do Cuidado?

1-Ausência de material básico 2-Invenções destacadas 3-Problemas com alimentação

Como consideras o fluxo de pagamento de bolsas e ajudas de custo? Em relação à oferta de alimentação para as turma, quais as considerações sobre: 1- oferta para todas as turmas 2- fluxo de contratação

Como avalias a função e atuação da coordenação macrorregional?

Qual sua avaliação da gestão acadêmica do projeto? Qual sua percepção sobre a forma de certificação do Caminhos do Cuidado?

Quais foram os efeitos da organização da Equipe Pedagógica para a gestão do Projeto?


Grupo Condutor* Ministério da Saúde

Equipe Estadual*

Núcleo de Comunicação*

Equipe Nacional

Coordenação Executiva*

DG.4 Como você avalia a estratégia de equipe matricial no acompanhamento do Projeto caminhos do cuidado? Quais as considerações sobre a atuação da coordenação executiva*?

Quais as considerações sobre a atuação do grupo condutor? Quais as considerações sobre a representatividade das escolas no condutor ?

Quais as considerações sobre o trabalho dos referências do DEGES* no projeto Caminhos do Cuidado?

Como você refere o trabalho da equipe de comunicação do Projeto? 1-Site 2- História oral 3- Visitas nos estados

Como se estabeleceu o vínculo do tutor e orientador com a escola/equipe estadual? Como se deu a relação entre colegiado gestor e equipe estadual?


DG.5 Qual o lugar que o projeto ocupou na agenda da Escola?

Escolas*

Que efeitos o projeto trouxe para a gestão dos cursos ofertados pelas Escolas? 1- Implementação de Tecnologias 2- Demandas de Formação

Como a escola se estruturou para atender a demanda de descentralização do curso? Como se deu a relação da Equipe Estadual do Caminhos do Cuidado com a Escola? 1-Em estados que contaram com mais de uma Escola? 2-Em estados que possuíram apoios descentralizados?

Como se deu a gestão do projeto Caminhos do Cuidado em estados que possuíram apoios descentralizados?

Como as escolas e equipes estaduais perceberam a transparência do processo de condução do projeto? Como aconteceu a articulação e comunicação entre:

Gestão

Estratégias de Gestão e Avaliação

O que destacas das estratégias de gestão do utilizadas pelo projeto Caminhos do Cuidado? Por que?

- Grupo Condutor e Coordenação Executiva - Grupo Condutor e Escolas - Coordenações Macrorregionais e Equipe Estadual - Escola e orientadores - Escola e Tutores - Orientadores e tutores

Como foi a preparação das equipes estaduais e nacionais para execução do projeto? - Coordenadores Macrorregional - Coordenação Executiva - Comunicação - Infraestrutura - Acadêmica - Pedagógica


DG.6 O perfil previsto para os diferentes atores atendeu às demandas do Projeto?

Seleção de atores

Como se deu a seleção/composição da equipe estadual Caminhos do Cuidado nas Escolas? 1-Coordenação 2- Apoios 3- Quais os efeitos destas diferentes formas de composição para a implementação do projeto?

Como os tutores selecionados atenderam as necessidades do Estado, no que diz respeito a: 1-Distribuição Geográfica 2- Quantidade 3- Comprometimento 4-.Implicação com a Temática

Como avalias o Workflow* como plataforma de gestão dos fluxos de trabalho do projeto?

Gestão da informação

Estratégias de Gestão e Avaliação

1-Qual o perfil de cada ator do projeto 2-O perfil previsto para os diferentes atores atendeu às demandas do Projeto?

Como avalias o SAGU* como sistema de gestão acadêmica? Como ocorreram as estratégias de acompanhamento e monitoramento ofertadas pelo projeto: 1-Turmas 2- Tutores 3- Orientadores

Como avalias o Painel de Acompanhamento* como estratégia de monitoramento do projeto? Que outras ferramentas foram criadas nos territórios para gestão do projeto?


Matriz Avaliativa

DimensĂŁo PolĂ­tica


descritor

DP.2

Evidencia-se em estratégias de Estado e do mundo das relações. Comporta também escolhas “condutoras” de práticas (pensares, fazeres e sentires) no território. Prática da negociação que traz para cena diferentes visões de mundo, diz respeito à capacidade de mobilizar grupos e pessoas, convoca agenciamentos coletivos para o fortalecimento do SUS, considerando zonas de conflito, tensionamentos e interesses.

eixos marcadores

Articulação entre políticas

Território

Renovação de práticas Fortalecimento do SUS


DP.3

Como se deu a articulação entre os diferentes entes federativos (Ministério da Saúde, Casa Civil e Ministério da Justiça) para a constituição do Projeto Caminhos do Cuidado?

Articulação entre políticas

- crença dos tomadores de decisão - espaços de interlocução - fluxos de financiamento - plano de emergência - prática de exceção

Quais demandas sociais e contexto político tornam possível/necessário a existência do Caminhos do Cuidado? Que marcas das políticas nacionais de drogas podem ser visualizadas na execução do projeto Caminhos do Cuidado? Como se deu a articulação dos diferentes atores* para a construção do projeto?

Como se deu a articulação dos diferentes atores para a implementação do projeto? Quais atores foram articulados para a construção do projeto? Quais atores foram articulados para a implementação do projeto nos territórios? Com quais políticas o Caminhos do Cuidado dialogou? Como se deu o encontro entre atenção básica e saúde mental?

Terrritório

De que modo o projeto Caminhos do Cuidado dialogou com a implementação da Rede de Atenção Psicossocial?

Os atores envolvidos com o Caminhos do Cuidado criaram pautas e agendas junto às suas representatividades? (CIES* CIR* e outras)

Em que etapas do Caminhos do Cuidado houve a participação do controle social ? -construção -execução

-pactuação -acompanhamento


Renovação de práticas

DP.4

Quais as contribuições do Projeto no que tange à sensibilização quanto à Reforma Psiquiátrica?

De que forma o Caminhos do Cuidado contribuiu com o desenvolvimento da educação permanente em saúde nas Escolas?

Fortalecimento do SUS

“ Se ampliou o sentar junto?” De que forma o Caminhos do Cuidado contribuiu para a transversalização das políticas de saúde mental e atenção básica entre os níveis municipal, estadual e federal? Como avalias que o Projeto contribuiu para o fortalecimento do SUS? - mudanças de crenças -diluição de preconceitos -ampliação de conhecimento sobre o SUS

Como as diretrizes pedagógicas do Projeto Caminhos do Cuidado dialogaram com a Educação Profissional das Escolas ?


Matriz Avaliativa

Dimensรฃo Cenรกrios do Cuidado


descritor

DC.2

Expressa as práticas e as ressonâncias nos cenários de atenção, gestão, participação e formação envolvidos no escopo de Atenção Básica/Saúde Mental. Contempla também o cuidado como o exercício permanente do encontro de si com a alteridade.

eixos marcadores

Processos de Trabalho * ESF/UBS

Gestão de AB

Rede local

Usuário (o que deu para enxergar, camadas de invisibilidade)

Intersetorial no Território

Acolhimento

Estratégias Organizativas


DC.3

Processos de Trabalho

O que você aprendeu no caminhos do cuidado que refletiu no seu cotidiano como trabalhador da saúde? 1- Olhar expandido 2- Acolhimento, escuta 3- Encaminhamentos/matriciamentos 4- Agenciamentos com a rede informal (vida!) 5- Ampliação/potencialização da clinica de quem participou da formação. 6- Criação de espaços de EPS 7- Preenchimento Sistema de informações da atenção básica

Criação de novas estratégias e dispositivos para o cuidado: 1- Você passou a realizar alguma ação de cuidado diferente após fazer o curso? Qual?

Como foi a interação do restante da equipe com o curso Caminhos do cuidado? 1- Participou das atividades de dispersão? 2- Interagiu com o material? 3- Trouxe a temática do curso para a reunião da equipe?

Quais as ressonâncias do Caminhos do Cuidado para a equipe? 1-Expansão das práticas cuidadoras 2- Encaminhamentos/matriciamentos 3- Agenciamentos com a rede informal (vida!) 4- Criação de espaços de EPS 5- Afetação da Coordenação de ESF

Articulação entre áreas/ políticas e equipes: 1-Você identifica que, a partir da vivência do curso, passou a trabalhar mais em parceria com a saúde mental? De que forma?


DC.4

Você percebeu mudança no atendimento prestado pelo ACS*/ATENF*? Você percebeu mudança no atendimento prestado pela equipe? Como você percebe seu acesso ao serviço de saúde?

Usuário (o que deu para enxergar, camadas de invisibilidade)

1-Sabe a quem a procurar? 2-Acolhimento 3-Sente-se escutado?

Como a equipe avalia o acesso e acolhimento do usuário ao serviço após o Caminhos do Cuidado? 1-Busca ativa 2-Diferença na demanda/procura 3-Ampliação da Escuta 4-Construção de Projeto Terapêutico Singular Como você avalia o preenchimento do Sistema de informações da atenção básica após a vivência do Caminhos do Cuidado? Como você percebe seu acesso ao serviço de saúde? 1-Sabe a quem a procurar? 2-Acolhimento 3- Sente-se escutado?

Com quais políticas o Caminhos do Cuidado dialogou?

Como se deu o encontro entre atenção básica e saúde mental? Que ressonâncias a nível político são reconhecidas nas práticas dos trabalhadores que participaram das formações do Caminhos do Cuidado?


Matriz Avaliativa

Dimensรฃo ItinerรกrioS FormativoS


descritor

DIF.2

Remete aos conceitos e práticas de educação, aprendizagem e metodologias pedagógicas. Diz respeito também ao roteiro previsto e aos desvios ou invenções surgidos no itinerário do Projeto Caminhos do Cuidado, apostando em elementos éticos, estéticos e políticos como a construção coletiva, a escuta do outro e a horizontalização do saber.

eixos marcadores

Itinerários Vivos Didática*

Processo Pedagógico EAD


Material didático

DIF.3

Qual sua avaliação em relação ao material didático* do curso? 1-Diálogo da temática com as especificidades regionais 2-Conteúdo (linguagem, compreensão, organização) em relação aos objetivos do curso 3-Sustentabilidade para ação do tutor

Qual sua avaliação em relação à metodologia do curso, em relação a: 1-Construção do conhecimento sobre a temática 2-Diálogo da temática com as especificidades regionais 3-Sustentabilidade para ação do tutor 4-Objetivos do curso

Metodologia

1-Escolhas éticas, estéticas e políticas 2-Quais atores institucionais envolvidos nessa construção

Quais suas considerações sobre o itinerário formativo presencial do aluno quanto a: 1-Adequação de carga horária 2-Metodologia 3-Construção do Conhecimento sobre a temática 4-Relevância por ter sido predominantemente

Formação Presencial e Seletiva de Tutores e Orientadores

Didática

Como se deram as escolhas metodológicas do material didático do projeto?

Como foi a participação dos diferentes atores na formação presencial dos tutores* e orientadores* no que tange ao aspecto pedagógico? - ETSUS - DEGES - Acadêmico - Coord. de Comunicação - Coord. Macrorregional - Apoios Pedagógicos - Consultores

- Coord. Executiva - Coord de Infraestrutura - Coord.Pedagógica Nacional - Educadores - Grupo Condutor


DIF.4

Formação Presencial e Seletiva de Tutores e Orientadores

Didática

Quais suas considerações sobre a formação presencial e seletiva de tutores e orientadores*? 1-Dinâmicas 2-Rodas de Conversa 3-Avaliação 4- Ambientação e exploração da Comunidade de Práticas (CdP*) – ferramenta à distância 5-Adequação da carga horária 6-Adequação da localização geográfica (município sede) das oficinas de formação 7-Adequação do espaço físico às necessidades pedagógicas

Como se deu o processo de produção em EAD previsto no itinerário formativo do curso? 1-Narrativas 2- Estudos de Caso 3- postagem de fotografias 4- Trabalho Final 5- Interação entre os atores (discussões no timeline e fóruns)

Como foi a experiência de ser facilitador do processo pedagógico em EAD Como se deu o acesso e conectividade quanto ao uso da EAD, considerando: 1- Especificidades Locorregionais [possibilidades de acesso inclusive quanto à conectividade] 2- Nº de acessos [considerando desenho, proposta, ferramenta] 3- Perfil de usuário [as permissões de cada ator]

Quais suas considerações sobre o uso da Plataforma EAD como dispositivo disparador de reflexões sobre o processo ensino-aprendizagem? 1- Fatores Facilitadores 2- Fatores Dificultadores 3- Qualificação do processo de trabalho tutor/orientador


DIF.5

Além do material didático ofertado, quais outras estratégias pedagógicas foram utilizadas pelos tutores? Como material didático contribuiu para os processos de educação permanente em saúde nos territórios? Como os diferentes atores conduziram o processo pedagógico frente aos roteiros* previstos?

Itinerários Vivos

1-Possiblidades e flexibilidades do roteiro 2- Limitações quanto ao roteiro e metodologia

Quais produções artísticas e científicas elaboradas a partir do itinerário do curso? Quais as estratégias inventadas nos casos de falta de material pedagógico (barbante, canetas, papel, vídeos, textos, caderno) ? Quais foram as invenções que as pessoas com deficiência utilizaram durante a participação no projeto? Haviam ? Quantos? Como se referiram? Como avalias as atividades de dispersão*? 1- Em relação a trazer o usuário para a sala de aula 2-Potencialização do itinerário formativo presencial 3- Influência nas práticas de cuidado singulares de cada ator envolvido 4- Temáticas e contextos trabalhados

Quais suas considerações sobre os encontros presenciais* articulados nos territórios entre: 1-Tutor e alunos 2- Tutor e orientador 3- Orientador e equipe matricial 4-Tutor, orientador, equipe estadual e equipe matricial


Matriz Avaliativa

BLOQUINHO DE RABISCOS


Matriz Avaliativa


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