GoBeauty

Edição 01 - Ano I - 2014

Acompanhe as principais tendEncias de beleza Saiba como cuidar de seus cabelos

ConheCa um pouco mais sobre Hugo Moser e Gabriela NiEderauer A Inglaterra sempre ditando moda

uma surpresa que

sempre faz bonito. hugo card

Gente foi feita para brilhar. Beleza não se cria, se descobre.

A sua essência precisa apenas de forma, de carinho, de atenção, porque é ela que define o que você é; seu jeito de ser, de falar, de vestir, de amar, de ver e sentir o mundo. Extrair o seu melhor, valorizando a essência de todos os estilos do seu estilo, isso é Hugo Beauty. Fazer valer a sua atitude, a sua beleza, acender a lâmpada que sempre esteve dentro de você esperando uma energia extra para voltar a brilhar, isso é Hugo Beauty. Como disse o poeta, “Gente foi feita para brilhar”, e esse brilho tem de ser na força e na batida do seu ritmo, na vibração do seu pensamento. Em harmonia com seu coração, porque você é você e isso é Hugo Beauty.

Conheça as novidades em produtos de beleza.

A superação de Rosane Marchetti e os cuidados com seus cabelos.

Uma viagem através da história e do luxo.

Editorial com as principais tendências do momento.

Projeto e Execução: TAB Marketing Editorial www.tabeditora.com.br Editora: Simone M. Pontes Textos: Simone M. Pontes Mariana Bertolucci Projeto Gráfico: Claudio Franco Desenho Design Fotografia: Ricardo Lage Tratamento de Imagens: Caroll Ferreira Revisão Renato Deitos

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Farrah Fawcett: um estilo que marcou Epoca.

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06 Saiba como se maquiar tanto para o dia como para a noite.

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VEJA-se no nosso #hugobeauty

ScheilA Vontobel conta um pouco de sua relaCAo com os cabelos e com a vida.

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Uma entrevista exclusiva com Hugo Moser e Gabriela NiEderauer.

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44 Hugo Moser nos conta o que viu na Inglaterra.

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ENTREVISTA

BELEZA essencial

Hugo Moser e Gabriela Niederauer Por Mariana Bertolucci

O primeiro encontro de Hugo e Gabriela foi numa festa de um dos salões onde ele atuou antes de iniciar a trajetória de trabalho e de sucesso no mercado de beleza gaúcho e abrir seis unidades de sua rede de salões batizada de Hugo Beauty. Os mais de 500 profissionais da sede de Petrópolis, do Plaza São Rafael, dos shoppings Iguatemi, Moinhos de Vento e Barra Shopping Sul e da filial uruguaia em Punta Del Este respiram o mesmo conceito de beleza lifestyle: fidelidade, estilo e informação.

Comemorados em julho deste ano, os 25 anos de união do hair stylist e empresário Hugo Moser e da também empresária e sua mulher Gabriela Niederauer já renderam quatro filhos, uma neta, sem falar nas citadas seis unidades da rede Hugo Beauty, onde são atendidas diariamente uma média de mil pessoas. Sobre a cumplicidade com a mulher e sócia, revela: “No início, a diferença de idade pesava, ela tinha 15 e eu 30. Os primeiros anos foram mais de encantamento. Não acredito muito em almas gêmeas, mas estamos bem próximos disso (risos)”. Gabriela morava em São Paulo, e, depois de três 08

anos, aos 18, engravidou de Pedro e veio para o Sul ficar com Hugo e aumentar a família. Vieram ainda a mãe de Valentina, Júlia, 22, e os gêmeos Miguel e Luísa, 17. Na capital gaúcha desde os 18 anos, o paranaense começou fazendo escovas em um salão do Centro, na década de 70. Época essa em que o sétimo dos nove irmãos plantou a semente do que viria a construir nos anos seguintes.

Foi nesse tempo de mulheres de melenas imóveis e armadas de laquê que Hugo rompeu os paradigmas experimentando o movimento e a leveza das escovas soltas nas madeixas femininas portoalegrenses. Dono de uma doçura discreta e muito educado, Hugo trabalhou por muitos anos das 8h à 1h da manhã, chegando a atender 70 pessoas por dia.

Hoje as manhãs são dedicadas ao Centro de Educação, que já funciona para treinar e atualizar seus profissionais. Mas o sonho antigo de Moser de passar seus conhecimentos e desenvolver profisionais para a área da beleza vem tomando ainda mais corpo com um outro espaço educacional que está sendo construído na nova sede no Centro Histórico: “Cursei as maiores academias do mundo.

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ENTREVISTA

Nas mais famosas, voltei várias vezes, para me aperfeiçoar. Disso tudo, criei a minha maneira de trabalhar e a minha percepção de beleza. Isso que quero passar. Vão ter pinceladas das técnicas de Tony & Guy, Pivo Point, Llongueras e Vidal Sassoon, mais uma metodologia que eu estou criando com caminhos que eu acho mais fáceis e mais corretos para chegar nas formas”. Além do espaço das aulas, o lugar terá um salão de treinamento, onde os formandos vão atender o público. Se pela manhã Hugo se dedica às escolas, é na parte da tarde que ele manuseia sua tesoura no salão de 1,5 mil metros quadrados da Lageado, e passam pela sua cadeira em média 30 clientes. A agenda é aberta para novas marcações uma vez por semestre: “Desde que começamos a montar a escola, trabalho das 13h às 20h. Mas sem parar, né?”. Enquanto Hugo faz todo esse movimento, Gabriela, por sua vez, é quem administra todo o resto. É ela que mantém a empresa funcionando azeitada.

A tesoura está nas mãos do Hugo, e a caneta, nas de Gabriela.

Depois da maratona semanal, o fim de semana é sempre em casa com a família: “Conversamos, cozinhamos, vemos filmes, tomamos um vinhozinho, fazemos tudo juntos”, conta Hugo pleno de satisfação. As férias de verão também são com a prole, sempre uma praia diferente e de preferência com mar quentinho.

No meio do ano, os Niederauer Moser também tentam sair pelo menos durante uma semana para ficarem ainda mais 10

unidos do que durante a rotina. Se foi fácil trabalhar acima da média e ao mesmo tempo criar quatro filhos, a resposta da mãe é serena: “Eles se criaram sempre participando de tudo, e cresceram indo para o nosso sítio todos os fins de semana em Glorinha”. Hoje temos outro refúgio.

Um campo maravilhoso para descansar, cercado por um rio incrível em Cambará do Sul. Quando queremos fugir da correria do dia a dia, é para lá que vamos todos. Um oásis!

“Criei a minha maneira de trabalhar e a minha percepCAo de beleza.”

Entrevista: Hugo Moser e Gabriela Niederauer

São quase 24 horas juntos há 25 anos.

Qual o segredo desse casamento literalmente de tudo, de casal, pais e de sócios nos negócios?

Gabriela – Isso só tem uma explicação, é amor. Não tem outra resposta.

Hugo – Acho que respeitar a individualidade de cada um. Porque nos damos bem, mas somos diferentes.

Isso é muito importante se você vive junto quase 24 horas por dia como nós.

No trabalho, em casa, há momentos de relevar. No geral, nos damos muito bem.

Temos os mesmos interesses, pensamos da mesma forma, gostamos e desejamos as mesmas coisas. Algumas coisas que eu não tenho ela tem. Nos achamos e foi bacana porque encaixou direitinho.

Vocês já se entendem no olhar, o que apaixonou um no outro?

Gabriela – Tudo tem uma hora certa, como um corte de cabelo. Acho que sempre você manter a verdade e não esconder nada. Tanta coisa que já nem sei. Gosto da imprevisibilidade. Quando acho que ele ficará bravo com uma coisa e ele não fica, daí me choco. Outras vezes é ao contrário, algo que é uma coisa tão sem nada, ele fica possuído e furioso. Ou não dou a menor importância e ele enlouquece. Acho que estamos sempre trocando, né, Hugo?

Hugo – As pessoas dão valores diferentes para as coisas, algumas coisas para mim têm mais importância do que para ela.

Quando é uma coisa importante demais para ela e para mim não é tanto, fica mais fácil de eu segurar e vice-versa. As diferenças que temos às vezes ajudam.

Gabriela – Mas a gente sempre compartilha.

Hugo – Nunca ela faz nada sem o meu aval.

Somos bem diferentes e nos completamos.

Houve um momento em que você inovou o padrão de beleza em Porto Alegre. Os profissionais eram mais raros e você começou a fazer cortes e escovas mais soltas. Tem saudade desse tempo?

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ENTREVISTA

Hugo – Olha, eu trabalhei muito, eram outros tempos, cheguei a trabalhar 18 horas por dia. Eu sinto uma saudade nostálgica, do tempo que não volta mais.

Dessa força que os jovens têm para trabalhar, cheios de sonhos. A gente continua sonhando, claro. Mas os sonhos já não são os mesmos. Antes eram sonhos imensos, coloridos. Agora é tudo mais pé no chão, dentro da realidade, mas continuo sonhando.

Como vocês são como pais?

Hugo – Não sou nada rígido como pai. Eu sou uma manteiga, eles fazem de mim o que eles querem.

Gabriela – Acho que eu que sou mais rígida.

Hugo – A Gabriela é mais rígida do que eu.

Sou mais rígido no profissional. Existe uma diferença muito grande entre o profissional e o pessoal. No meu trabalho quero ordem, imponho coisas e tudo tem que ser como eu acho. Na minha casa eu já escuto mais.

O que será exatamente a Escola?

Hugo – A escola é um sonho antigo.

Há mais de 15 anos falamos nisso.

Comecei fazendo um Centro de Educação, para atualizar os meus profissionais.

A formação tem sido dentro do salão todos esses anos. Agora a ideia é formar e atualizar profissionais para o mercado de trabalho. Há dois anos estamos construindo essa escola. Compramos um espaço, estamos montando a 12

metodologia, dois anos envolvidos nesse projeto, está gerando uma demanda enorme. Aprovar os projetos é muito complicado. As pessoas me perguntam quando, e não marco para não me frustrar. Não é simples. Não é em dois toques que eu vou realizar. Porque vai ser muito legal. No Rio Grande do Sul tem algumas escolas de formação, mesmo no Brasil tem poucas escolas, o número não é expressivo. Nós precisamos de educação específica na área.

Estou me propondo a ensinar e formar profissionais da maneira que eu acho que eles têm que ser. Direcionar e passar as técnicas que aprendi ao longo desses quase 40 anos.

Você gosta de passar conhecimento?

Hugo – Não sei se seria um bom professor, acho que tenho ideias e posso criar métodos de ensino. Até porque quero formar muita gente, não vou dar conta de tudo isso. Então, estou treinando uma equipe selecionada para que eles possam dar as aulas e passar esse conhecimento.

Gabriela – São profissionais que trabalham nos salões que passaram por um processo seletivo que se iniciou há dois anos. Primeiro recrutamos quem teria interesse em participar do corpo docente e depois essas pessoas passaram por uma avaliação psicológica. Dessa avaliação tiramos 25 dos nossos profissionais que já estão sendo treinados.

Entrevista: Hugo Moser e Gabriela Niederauer

“Depois da maratona semanal, o fiM de semana E sempre em casa com a famIlia.”

Qual o conceito de beleza Hugo Beauty?

Hugo – Seguimos um padrão da moda, então esses “nossos conceitos” também mudam porque trabalhamos com beleza e ela não é estática e está em permanente movimento. Quando se percebe isso, tem que correr atrás sempre. Por isso sigo participando de feiras, frequentando academias e semanas de moda. É um moinho. As coisas vão e voltam, e entender isso, e adaptar isso tudo para cada pessoa diferente é o grande lance. Porque, quando uma cliente senta na tua cadeira, não é só aquele ser físico que está ali, ela tem uma energia, uma forma de ser. Um costume de puxar a franja, e que se aquela franja não existir mais...

Enfim, tudo isso junto é importante, mas só assimilamos com o tempo e com a experiência.

Gabriela – Eu gosto muito da nossa frase de espera telefônica. Que fala bem sobre isso, que a beleza não se cria, se transforma. Temos que buscar e encontrar a essência de cada pessoa.

Inclusive do momento de cada um.

Hugo – O momento é muito importante.

Por exemplo, aquela mulher que nunca usou cabelo curto na vida. Se não for o momento certo, não vai funcionar.

Ai é que está. Saber se é o momento.

A pessoa ter a sensibilidade sobre a personalidade da cliente. Ela pode até ter ficado linda, mas nunca mais vai repetir o corte porque cortou na hora errada. Por que tanta gente tem medo 13

ENTREVISTA

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e trauma de cortar cabelo curto?

Porque cortaram no momento errado.

Por que as adolescentes choram quando cortam o cabelo? Porque não estão preparadas. Porque não têm maturidade para perceber isso. Em Londres se vê cabelo na cintura, nuca raspada ou picoteado. Cores de tudo quanto é jeito.

O que é moderno nisso? Justamente todo esse movimento. De fazer aquilo que se quer e ser quem se quer. Me perguntam o que está na moda lá, e é muito difícil responder. Porque não é o cabelo, é você, ou você está na moda ou não está. Na sua moda, no seu estilo, sem nenhum compromisso com a tendência das revistas. Essa é nossa diferença da Europa. Tem que estar integrada naquilo, inteira naquilo, em todo aquele conceito.

Chegar lá e fazer o último corte da moda se aquilo não tem nada a ver?

Se não tem nada a ver com você e nem com a sua atitude, então não existe isso.

Qual seu maior aprendizado com o ser humano? O que fica em você no final de cada dia, que lhe fascina mais nas pessoas na sua rotina?

Hugo – O mais legal de toda pessoa que se aproxima da gente, clientes ou outra pessoa qualquer, é descobrir quem ela é. O que ela tem, porque as palavras não dizem. Quando uma mulher chega pra você e diz assim, eu quero assim, assim, assim, assim, não é bem aquilo que ela quer. Cada um entende de uma maneira, posso ouvir e achar que é exatamente aquilo que tô ouvindo, ou que não é bem aquilo. É isso que nos faz aprender mais e que vale a pena. Descobrir realmente quem são as pessoas e colocar para fora isso. Às vezes com gestos e olhares.

As pessoas não se mostram totalmente.

Aí se conversa e o bom profissional vai tirando coisas, vai sabendo para onde ela está querendo ir. É o maior desafio e o que mais me motiva. Revelar as pessoas.

Londres é a grande Meca da beleza?

Hugo – Com certeza, mas acho que cada país é diferente. Dizer que Paris não é, por exemplo, é sim, mas com outro tipo de mulher. Londres é mais assumida.

Não é aquela coisa mais padrão, hoje não é mais assim, mas um tempo atrás Paris era só Chanel. Londres de todos os jeitos, cheia de contrastes, blackpower desse tamanho, curtinho, de todo o jeito.

Curto ou comprido?

Hugo – Tem mulheres que usam seus cabelos. Outras não. Diz muito sobre a pessoa e seus preconceitos. Depende da mulher. Tem quem fique feia de cabelo comprido. Outras, bonitas. O que está cada vez mais comum na rua é mulher mais velha de cabelos longos. Pega uma mulher de 50 anos e corta curto, a maioria fica com uma aparência mais velha. O cabelo dá jovialidade. Hoje as mães de 40 e poucos estão tão lindas ou mais que as filhas de 18.

Entrevista: Hugo Moser e Gabriela Niederauer

“E o maior desafio e o que mais me motiva.

Revelar as pessoas.”

há momentos com 90% dos problemas acontecendo juntos. Daí é complicado.

Você tem que negociar e se comprometer com as pessoas. Temos responsabilidade de estar com as lojas abertas, manter o horário de funcionamento, ter um profissional de cada setor, e todos serem bem atendidos. Isso é um desafio.

Como é a relação com os profissionais?

Gabriela – Eles são profissionais liberais, fazem a própria agenda, controlamos se sai algo errado. Faço pagamento todos os dias, sei como tudo está andando.

Estamos com eles em qualquer situação.

Hugo – Investimos neles, não tem essa coisa de boicotar ninguém, pelo contrário, a gente quer que eles tenham muito sucesso, jamais puxar o tapete.

O que é o mais complicado nesta relação?

Hugo – Administrar as pessoas.

Gabriela – É conseguirem entender o compromisso e o respeito que temos com a cliente, manter isso um padrão, que temos superalto. Aceitar essas oscilações de agenda e organizar isso tudo e a vida pessoal de cada um de forma que não falte profissional e que não frustre nenhuma cliente. Isso é difícil, porque

Que característica não pode faltar para um bom profissional de beleza?

Hugo – Fidelidade. O bom cabeleireiro tem que ser fiel à sua cliente. Tem que saber que é responsável por ela. Que ela pode estar enlouquecida em querer cortar o cabelo curto. Ter consciência de quem ela é, se a cliente é dele e respeitar isso. Porque às vezes a pessoa chega e lhe diz: “Hoje eu quero ficar azul e raspar a cabeça porque eu tô louca”. Chega lá e o seu cabeleireiro não é fiel, ele a raspa e a deixa azul. Ser fiel àquela cliente, àquilo que você acredita que vai ser bom para ela. O essencial é a fidelidade em todos os sentidos.

Qual conselho para profissionais iniciantes?

Hugo – Procurar conhecimento, saber das coisas. Como se faz, como não se faz.

Manter-se antenado para tudo que está acontecendo. Se você está antenado nas técnicas, nas novas tendências, medidas e contrastes, o talento se encarrega do resto.

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ENTREVISTA

A Gabriela é a grande mulher atrás do seu sucesso?

Hugo – Ela me transformou muito e a cada filho me transformo mais. Brinco que cada um deles é um pãozinho que eu trago embaixo do braço. Cada um dos quatro que nascia me dava mais força e vontade de fazer mais coisas. Ela foi me dando os pãezinhos e os bracinhos dela. Trabalhamos duro e sempre juntos.

Gabriela – Foram muitas noites sem dormir.

Algum arrependimento marcante.

Hugo – Muito marcante não, mas algumas vezes nos arrependemos sim.

Claro que erramos. Quem não erra?

Nem tudo o que fazemos é maravilhoso. Às vezes fazemos coisas sem pensar muito. Ou entusiasmados. Nunca nada sério. Temos um feeling muito legal e muita sorte em relação a isso.

Vocês imaginavam e planejavam quando a Gabriela estava grávida do Pedro que iam revolucionar o mercado de beleza gaúcho?

Hugo – Planejamos cada uma das unidades. Imaginamos uma vida melhor sempre. Crescer em todos os sentidos. A vida é um rio que vai, e a gente vai junto.

Ela diz que eu sou imprevisível. Sou meio imprevisível mesmo, porque sou muito sentimento, visceral, me apaixono pelas coisas. Mas não imaginávamos isso tudo 16

não. Continuo sonhando muito alto, sempre querendo ir mais longe, estou só no começo, me sinto assim. Acho que a Escola vai mudar nossas vidas. Mais realização e dinheiro é consequência.

Nunca fui atrás de dinheiro. Não sonhava em ser rico, eu sempre sonhei em ter muito sucesso. Ter muitas clientes e fazer um trabalho bem feito.

Gabriela – Sempre imaginamos coisas boas e buscamos mais. Por outro lado, só sucesso também não adianta. Muita gente tem sucesso e não tem dinheiro. Sempre sonhamos em fazer coisas marcantes, que fizessem a diferença.

Hugo – Não vai ter nenhuma igual à nossa no Brasil. No mundo talvez não tenha.

Não vai dever nada a nenhuma academia dessas que vou. Não quis pegar um monte de cadeiras de qualquer jeito e dizer “aqui é meu curso”. Não vai ser uma coisa em cima duma folha de bananeira e tá pronto.

Gabriela – Acho que isso fazemos muito bem. Não pensamos pequeno. Quando fazemos algo, queremos que seja muito perfeito, queremos gostar do resultado e agregar valor. Dá muito trabalho, mas o resultado é certo. Porque fazemos com dedicação.

Hugo – Damos a nossa alma. A gente sofre.

Filhos Gabriela – É impressionante, nenhum filho é igual. As conquistas deles são muito mais emocionantes e felizes do que as nossas. A gente está sempre na

Entrevista: Hugo Moser e Gabriela Niederauer

expectativa de qualquer coisinha que vai acontecer de bom ou de ruim com aqueles seus amores.

Hugo – São as melhores coisas que podem acontecer. As coisas mais importantes da sua vida. O maior amor que você sente na vida é o amor pelos seus filhos. O que você sente quando olha um bebezinho andando sabendo que ele é filho do seu filho. Aquela coisa maravilhosa e linda sorrindo para você.

A minha neta arrebatou todo mundo, eu sou enlouquecido por ela. Todos estamos literalmente de quatro. É uma festa quando ela vai chegar, todos já ficam esperando. Ela vem gritando e sai gente de tudo quanto é lado da casa.

Gabriela – É um amor louco sem o peso da obrigação. E a gente reconhece o filho da gente nos netos. Percebe semelhanças, participamos, interagimos, mas como coadjuvantes. É um presente.

“Temos que buscar e encontrar a essEncia de cada pessoa.

Inclusive do momento de cada um.”

Valores.

Gabriela – Acho que a gente tem que ter integridade. Porque, se você é íntegro, o resto tudo vem na consequência.

Hugo – O que você oferece para o universo é o que o destino lhe devolve.

Quem faz o bem, recebe o bem.

Quem faz o mal, o recebe de volta ali na frente. Isso eu passo para os meus filhos, acho que a gente tem que dar o que queremos receber.

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TENDÊNCIAS

A releitura das décadas

As tendências olham para dois lados ao mesmo tempo.

Para o passado buscando referências e para o futuro buscando as novas formas. Atualmente, a liberdade de expressão é o que está na moda. Cada um escolhe o que lhe cai bem, o que quer ser e como quer ser visto.

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A releitura das décadas

Um ar rebelde inspirado nos anos 80 foi reinventado com a cor e a dupla funcionalidade deste cabelo. Para baixo conseguimos ver os fios rasgados e apenas nuanças de cores. Quando o cabelo é colocado para cima, toda a exuberância dos tons aparece e a ousadia se impõe.

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TENDÊNCIAS

Os anos 60 foram marcantes. Os cabelos totalmente soltos ou presos displicentemente que tanto fizeram a cabeça das mulheres da época agora são vistos mais modernos com um solto desfiado e com um preso que não exagera tanto no volume do topo da cabeça.

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A releitura das dĂŠcadas

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TENDÊNCIAS

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A releitura das décadas

Já faz um tempo que as possibilidades de tingimento no cabelo foram ficando cada vez mais naturais. As mechas por dentro do cabelo alongam o fio e iluminam o rosto.

Nestas produções vemos claramente o volume voltando a ser usado, mas somado a cachos grandes e não mais ao crespo sem forma. Os penteados também voltam à cena.

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TENDÊNCIAS

A releitura das décadas

Os gregos imortalizaram as tranças. Hoje elas retornam de mil maneiras.

Elas vão ser o hit deste verão com certeza. Aposte!

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ENTREVISTA

Scheila Vontobel Por Mariana Bertolucci

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AINDAmais bela

“Se meu cabelo nAo estA arrumado, parece que nAo rendo a mesma coisa.”

Dedicada ao marido e aos três filhos, Scheila Vontobel fala sobre valores, a realização de seu ousado projeto educacional e os cuidados com a beleza.

Os traços delicados emoldurados por uma bem cuidada e sempre farta cabeleira dourada, cheia de movimento, e seus charmosos óculos de grau, Scheila Vontobel mescla com naturalidade qualidades que a tornam uma mulher ainda mais bela e encantadora: mãe amorosa de Valentina, 9, Guilhermina, 6, e João Ricardo, 2, e esposa dedicada do empresário Ricardo Vontobel, amiga gentil e dona de uma autêntica e alegre personalidade e de uma estilosa voz rouca. “Minha vida se divide em atender meus filhos e o meu marido, que me exige muito, e o projeto da biblioteca digital para crianças da pré-escola à 5 série do Ensino Fundamental que estou desenvolvendo.”

A ideia é genial. Toda nivelada para cada idade e fase do aprendizado, de A a Z. Para cada letra do alfabeto, são cerca de 15 a 20 livros disponíveis para leitura e interpretação. A escolha dos títulos foi realizada de acordo com as indicações dos governos brasileiro, norte-americano e francês. “Tudo de acordo com o que as crianças têm de saber em cada fase.

Elas vão realizando as tarefas e são avaliadas por um corpo docente.

A equipe tem 20 pessoas e o conteúdo está sendo criado. É trabalho pedagógico gigantesco.” Sabe o que é ainda mais legal disso tudo? Para cada escola particular que adquirir o programa, uma escola pública será presenteada com o mesmo. A rotina de Scheila ainda inclui os mimos intensos com os cabelos. Desde os 14 anos, ela não descuida do hábito de fazer escova de duas a três vezes por semana e se maquiar quase toda a semana: “Sempre tem alguma coisa.

Me habituei assim, se meu cabelo não está arrumado, parece que não rendo a mesma coisa”. As minischeilas vão pelo mesmo caminho. Clientes de Hugo, as bonecas estão sempre pedindo para a mãe escova e hidratações. “Deixo muito raramente, só quando tem alguma festa, mas amam, não veem a hora de virem para o Hugo”, conta Scheila.

Quem cuida da sua beleza?

Jorginho faz os penteados. Quando não está, faço com o Gustavo. Escova é só com a Alane, que acerta muito o tipo de cabelo que gosto. Se ela não pode, eu faço em casa, tenho todos os equipamentos iguais. As mechas são com a Elisa e o corte só com o Hugo; se ele não pode, eu deixo de cortar.

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ENTREVISTA

Sonho de consumo?

Pode ser clichê, mas é continuar sendo feliz com o meu marido e meus filhos com saúde sempre. Meu filho nasceu com um problema no coração e aos quatro meses fez uma cirurgia que deixou o coraçãozinho dele parado por 47 minutos. Ano passado, tive um pré-AVC, um problema chamado de dissecção da artéria vertebral. Algo bem sério, depois de passar por alguns problemas, nada mais importa. O resto é bobagem. Então, eu não tenho sonho de consumo. O meu ideal de vida é apenas ter saúde e ser feliz com a minha família. Tudo o que eu gostaria de ter, eu tenho.

Momento em que você é muito feliz? : Nas férias em Orlando. E Quando meu marido não está trabalhando e conseguimos parar. Caminhar até o centrinho para tomar sorvete, andar de bicicleta. Coisas que não conseguimos fazer na rotina. Uma das minhas filhas quis passar o aniversário na neve, fomos a Vail, foi superlegal. No outro ano, quis conhecer Nova York, no lugar da festa.

As viagens em família são as melhores.

Seu prato predileto?

Tailandesa. Adoro o Koh Pee Pee, mas gosto também de massa, arroz e feijão.

Pausa no dia?

Ah, para fazer minha escova.

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Scheila Vontobel. Ainda mais bela

“o meu ideal de vida E apenas ter saUde e ser feliz com minha famIlia.”

VIAGEM

LUXO eterno Por Gabriela Niederauer

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Luxo eterno

“O luxo E o sonho, o que embeleza o cenArio da vida…”

Gilles Lipovetsky

Durante uma semana, a convite da Kerastase, fui a São Petersburgo entender um pouco mais sobre o luxo.

O Congresso proporcionou momentos incríveis e todos com o objetivo de estudarmos o luxo atemporal – muito presente na história do país – somado a uma visão sobre o desenvolvimento do mercado do luxo na atualidade. Visitamos castelos, museus, igrejas, bons restaurantes e palestras, assim completando o objetivo de experienciar tudo de bom da cidade.

Das coisas maravilhosas que vimos teve um lugar em especial que me chamou atenção: o restaurante chamado Sadko. Os garçons eram estudantes de canto e, de repente, em meio à refeição, pararam todos de servir e começaram a cantar, foi realmente lindo.

Uma experiência encantadora.

Assisti também a um balé em nosso jantar de gala no Museu Etnográfico.

E tenho que afirmar que os russos dominam a dança como poucos.

Outra curiosidade é que visitamos a cidade no verão e era muito interessante sair para jantar e retornar ainda com sol ou anoitecendo, isto tipo 23h30.

Mas o que ficou desta viagem é que a Rússia preserva sua cultura e tem um profundo respeito por suas artes.

Pudemos ver isso em sua arquitetura, na gastronomia, na música, na dança, enfim, o luxo atemporal presente por todos os lados. A experiência, sem dúvida, foi incrível e diferente.

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MAQUIAGEM

MAKE DIA

Por Raquel Rocha profissional Hugo Beauty Lageado

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Normalmente, as mulheres preferem uma maquiagem básica para o dia, mas mesmo um make-up sem exageros pode contar com detalhes que façam a diferença.

Para começar, uma boa base e um pó translúcido; em seguida, marque as maçãs e o nariz com um tom mais escuro - o que é uma forte tendência hoje em dia. Esfumaceie com um pincel mais grosso, deixando apenas um tom escuro nestas áreas sem marca exagerada. Em seguida, procure uma cor para os olhos que ressalte a cor natural deles. Como os olhos aqui eram claros, a cor escolhida foi um lilás que não é nada convencional, mas se bem usado deixa o básico diferente.

Para completar, aplique uma máscara de cílios preta. Um contraste com a suavidade dos outros tons usados.

Por fim, nos lábios apenas um rosa bem claro. Prático e elegante.

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MAQUIAGEM

MAKE NOITE

Jorginho Goulart profissional Hugo Beauty Plaza S達o Rafael

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A ideia é que mesmo essa maquiagem sendo feita por mim, que sou profissional, toda mulher pode seguir estes passos e também sair perfeitamente maquiada para qualquer evento. O segredo está nos produtos e no ritual em aplicá-los.

Primeiramente, cito o hidratante da Chanel, que é o meu querido da vez.

Ele deixa a pele pronta para uma boa maquiagem. Depois da hidratação é a hora da base. Pele pronta!

Algo que não pode faltar na maquiagem da noite são os cílios postiços que dão volume e mistério ao olhar. O côncavo dos olhos deve ser marcado por uma sombra escura que também vai dar uma maior densidade aos olhos. Marcar o rosto com blush, dando um efeito de afinamento, também é uma boa dica.

E para fechar essa produção da forma mais chique possível aconselho um batom de cor neutra. E vamos para rua!

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VIAGEM

OS NOVOSares Uma rรกpida visita a Londres ajuda a trazer na bagagem muitas novidades.

Por Hugo Moser

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Os novos ares

Se renovar, reciclar e se atualizar são palavras necessárias para quem trabalha no meu ramo. Tudo muda com muita rapidez, e saber das novidades é vital. O mercado da beleza é exigente e instiga estarmos sempre o acompanhando.

Com esse objetivo é que eu e alguns dos meus colaboradores: Diny Rafaeli, Rafaeli Aguilheiro e Jorginho Goulart formos a Londres visitar as duas maiores academias que existem atualmente: a Tony and Gay e Vidal Sassoon. A experiência é sempre incrível. Tudo o que acontece de mais inovador, acontece por lá. Eles estão sempre reinventando a roda. O que posso contar é que nos próximos meses as principais tendências vão estar nas cores e nos penteados.

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VIAGEM

TRANÇCAS: As tranças chegaram para ganhar terreno. Vamos ver elas de todas as formas e posições na cabeça. Os fios sendo lisos, ondulados ou crespos, se presos total ou parcialmente em tranças, imprimem um ar muito jovial. Penteados com mais de um tipo de trança foi o que mais me chamou atenção.

CORES: Mas o hit para mim serão as cores.

Os tons de azul, verde e rosa estão por toda parte. Não estamos falando do que até então andava por aí. Cores intensas em cabelos primeiro descoloridos e tingidos duramente. Estamos falando de cores densas e de nuances desses tons. Quase um tie-die. Algo chic que vai fazer a cabeça de muita gente.

FIOS: Não é o comprimento que determina hoje o que é moderno ou bacana. Os fios longos, às vezes, chegam a alcançar as cinturas. Os médios, na altura dos ombros, se cortados em linhas minimalistas, são muito elegantes, e os curtos aparecem hoje com muita textura, com contrastes de medidas que criam desconexões. E por fim, com um ar de rebeldia, as nucas e laterais da cabeça podem ser raspadas em qualquer comprimento de cabelo.

VOLUME: E por fim, podemos falar do volume.

Muito volume chega para relembrar os anos 70/80. Preparem os difusores.

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Os novos ares

Além das academias, ainda deu tempo de fazer uma visita à exposição de JeanPaul Gaultier, que ficou em cartaz em Londres até agosto e agora gira o mundo - The Fashion World of Jean-Paul Gaultier From the Sidewalk to the Catwalk - é uma retrospectiva incrível deste que, para mim, é um dos maiores estilistas da atualidade. Particularmente, sempre fui fã dele, rebelde e inovador. Ele está à frente de seu tempo, mostrando para todos o que será o futuro. Suas cabeças e penteados chocam e são um excelente exemplo de ousadia. Acertou e continua acertando!

Ainda em tempo, dois restaurantes que recomendo na cidade: Cipriani - www.crestaurant.co.uk Hakkasan Mayfair - hakkasan.com

PERFIL

Rosane Marchetti

Guerreira contemporânea

Fiel ao profissional Hugo Moser, Rosane Marchetti contou com a ajuda do hair stylist e amigo para superar a falta dos cabelos no tratamento contra o câncer

Desde que surgiu a Sebastian.

Eles mudaram, alteraram a fórmula, mas meu cabelo sempre se deu bem.

O cabelo é um detalhe nosso, né? Não é vital, mas é a parte do corpo que sempre gostei mais”, conta Rosane. Foi justamente da fatia predileta de si própria que foi obrigada a abdicar durante o tratamento do câncer de mama, curado há três anos. O momento delicado reforçou ainda mais a relação de força com os cabelos, ou melhor, com a falta deles: “Quando se fica careca, se percebe ainda mais como o cabelo fala muito sobre a personalidade da pessoa. Sobre o jeito de ser. É a moldura do rosto que nos deixa mais bonita. Tive que abrir mão dele ao mesmo tempo em que lutava pela sobrevivência”. A fase difícil a aproximou

Por Mariana Bertolucci

A relação da jornalista Rosane Marchetti com seu cabelo foi desde sempre muito cuidadosa: “Me preocupo se ele está bem. Não precisa ter ar de festa, mas tem de estar sempre bem-arrumado.

Comprometida, ela os lava e seca diariamente porque acha que é à noite, quando dorme, que o cabelo perde o movimento. Vive de olho nos melhores produtos, que mais se adaptam ao seu tipo de cabelo, mas adora uma marca: “Uso o mesmo shampoo há muitos anos.

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“O cabelo E a parte do corpo que sempre gostei mais.”

ainda mais do profissional Hugo, que conheceu por meio de uma manicure, na época em que ele tinha salão na avenida Independência: “Quando descobri o câncer, eu estava com o cabelo comprido, e vim adiantar um pouco o problema e cortar, porque ia cair em 15 dias. Quando cheguei ao salão, eu tinha a intenção de diminuir o comprimento do cabelo, mas o Hugo me aconselhou a raspar todo ele. A proposta foi de impacto, mas eu concordei, principalmente porque ele tinha razão: eu não ia ter tempo de me lamentar. Pensei: ‘Vai cair mesmo, né?

Então vamos passar a máquina.

Deve ser ruim perder os cabelos em chumaços, ver algo de que você gosta indo embora. Se é para cair, vamos de uma vez, por decisão minha. Porque você sabe que eles vão refletir um momento difícil. É uma parte sua indo embora por causa da doença. E esse conselho dele me ajudou na caminhada de luta que teria pela frente. O primeiro impacto aos olhos é esse. É o que olhos sentem”.

Antes desse momento, Rosane cortou o cabelo curto, em estilo Chanel, uma única vez com Hugo. Foi também o estímulo do hair stylist que a transformou de uma tacada só na guerreira que necessitaria incorporar nos meses seguintes, em que o único caminho possível é ter coragem: “Se ele não pode, não corto, espero.

Eu confio tanto nele como profissional e gosto tanto dele como pessoa que não abro mão de conviver com alguém que me faz bem. Foi como se ele estivesse me convocando para a luta, como se ele dissesse: ‘Vem aqui que juntos vamos te transformar numa guerreira’”.

Segundo a cliente fiel, ele entendeu que era assim que ela tinha que se enxergar também visualmente: como uma guerreira. “Durante o tratamento eu vinha sempre aqui para passar a máquina e deixar parelhinho, só usava boné e essas coisas para não agredir as outras pessoas, que me olhavam e se sentiam tristes com o meu momento. Usei peruca superpouco.” Ainda mais forte, Rosane foi à luta, venceu. Deixou seus cabelos crescerem novamente, sempre cuidados pelo Hugo, e retomou toda a sua história de amor por seus bem cuidados fios.

Vencida a batalha.

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PERSONAGEM

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Farrah Fawcett

MARCOUépoca Considerada um dos maiores símbolos sexuais femininos de sua época, Farrah Fawcett, se fosse viva, estaria assistindo agora à volta gloriosa de seu estilo.

Como na moda, os padrões de beleza são cíclicos: sobrancelhas ficam finas e engrossam, lábios vermelhos aparecem e somem em tons pastéis, e com os cabelos não poderia ser diferente.

Os estilos vêm e vão. Mas, verdade seja dita, nenhum cabelo ganhou tanta fama e teve tanto destaque como o da pantera Jill Monroe. Até um shampoo com seu nome foi lançado nos Estados Unidos.

Anos se passaram e, depois do atual império dos lisos, podemos apostar na volta do volume e do corte debastado formando grandes ondas. Os cachos largos, que ela também usava, já podem ser vistos andando por aí.

Remodelado, o estilo de Farrah, que teve tanto sucesso no final dos anos 70, começa a fazer a cabeça das mais ousadas. Porém os novos cabelos não se apresentam mais tão cheios e a coloração definitivamente é outra. Mas, mesmo com as diferenças, que tal reviver a época de Charles e seus anjos?

NASCIDA FArrah Leni Fawcett Em 1947, faleceu em 2009 com 62 anos.

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Estamos esperando seu post!

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“sou essie

e cor é minha obsessão.”

Eu vivo para as cores. Passo meses aperfeiçoando e selecionando cada um dos tons que colocamos no mercado. Como a alta costura, para mim a cor é uma expressão de arte.

Por isto criei uma gama única, de mais de 100 nuances... assim você pode se comunicar e se divertir através das cores.

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