Revista de processos gráficos

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Índice 3 - 10. Rotogravura 11 - 18. Flexografia 19 - 25. Impressão digital 26 - 33. Offset 34 - 42. Serigrafia


Revista de Pocessos Gráficos

SERIGRAFIA Processo de impressão

a r u v a r

g o Rot

Publicação realizada na disciplina Diagramação e Produção Gráfica - ESPM-RJ Abril 2017 Natalha de Albuquerque Maffra

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Histórico Karl Klic

Em 1784, Thomas Bell apresentou o primeiro projeto de uma máquina com matriz de impressão, o grafismo gravado. No entanto, apenas em 1860 foi apresentado pelo austríaco Karl Klic (1841-1926), o pai da rotogravura, o projeto de equipamento rotativo de impressão. Uma grande revolução na produção de jornais e, especialmente, em revistas. Na Rotogravura, a impressão é realizada aplicando quantidades de tinta diferentes em variadas partes do impresso, determinando a gradação das tonali-

dades pela profundidade das células gravadas em um cilindro de cobre e cromo: as profundas, por possuírem mais tinta, garantem cores mais escuras e as rasas, com menos tinta, garantem as cores mais claras. Depois de ser gravada no cilindro revestido por cobre, a imagem é recoberta com cromo para garantir maior durabilidade do impresso. A primeira máquina de Rotogravura foi construída nos Estados Unidos

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pela empresa inglesa Reich-Wood Company. Em 1913 o famoso jornal americano The New York Times começou a ser impresso pela nova técnica. Em 1928 foi importada a primeira Rotogravura ao Brasil, informação baseada na impressão do jornal O Cruzeiro do Sul, impresso pelo processo.


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Descrição técnica processo de impressão rotogravura

Sistema de impressão: Direto; Alta velocidade; Frente e Verso; Possibilidade de acabamento na saída; Imprime todas as cores em única passagem; Possibilidade de módulo contínuo; Capacidade máxima de 5 a 10 milhões de cópias;

Campo de aplicação: Editoria; Embalagens (flexíveis e semirrígidas); Diversos (papéis de presente e parede); Principais suportes utilizados: papel, cartão de baixa ou média gramatura, celofane, polietileno, polipropileno, nylon, poliéster, metalizados, poliestireno e PVC.

A Rotogravura é um processo de reprodução gráfica, caracterizado pela sua matriz, elemento intermediário, responsável por transferir a tinta para o material que vai ser impresso. Nesse caso, é formada por um cilindro de cobre perfeitamente uniforme, gravado e cromado. É feito através de um processo conhecido como eletromecânico, onde a gravação das células é adquirida por meio de toques de diamantes industriais.

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Fluxo de p

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Processo de criação

Definição da arte final

1- A pré impressão : O sistema de pré impressão consiste nas etapas necessárias para confecção dos cilindros de rotogravura. O cilindro é a unidade básica de impressão, isto é, para casa cor de impressão corresponde um cilindro de rotogravura. Os cilindros são lavados com água destilada, passagem por níquel e passagem por cobre até a espessura desejada. O processo final da pré impressão é a gravação de cilindros.

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3

Banho de

2- impressão Esse tipo de impressão é feito em máquinas rotativas, que podem ser alimentadas por folhas (pequenas tiragens) ou por bobinas (alta tiragem). No processo de impressão, o cilindro é instalado na máquina, imerso num tinteiro que contém tintas e solventes de secagem rápida, por evaporação. Um lâmina remove o


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produção

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e cilindros

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Processo de hostamping e relevo

Impressão

excesso de tinta, permitindo assim que apenas a área de grafismo, a arte a ser impressa, permaneça com tinta. Isto deve-se ao fato da área de grafismo ser encavográfica no caso da Rotogravura. Depois de estar devidamente entintado, o cilindro entra em contato com o papel( plástico ou papelão), que em pressão com o cilindro pressor vai imprimir.

3-Acabamento O processo de acabamento por ser realizado na própria gráfica um em terceiros, onde são feitos refiles, dobras, revestimentos, vernizes, relevos, cortes especiais, encadernação e empacotamento

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Publicidade Como vimos, a Rotogravura é utilizada para impressões em altas tiragens e imprime em diversos substratos flexíveis. Este processo de impressão tem mantido sua cota de mercado, em torno de 10%, sendo especialmente mais forte nos Estados Unidos e na Alemanha, por serem mercados mais vastos e terem uma grande e especial necessidade de se utilizar embalagens. Há diversas aplicações desde processo e a publicidade utiliza

muito desta técnica de impressão, como: imprimindo em embalagens de produtos de vários tipos de materiais, como os citados anteriormente, peças publicitárias em diversos tipos de papéis (comum, couchê brilhoso ou fosco) e afins. Além desse campo de atuação na publicidade, a Rotogravura também faz parte do processo editorial de revistas, como da própria Revista Veja, e da produção de maços de cigarros. Se tratando dos P’s da publicidade, esse processo de impressão está presente no Ponto no Produto.

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Fornecedores Amcor Flexibles Brasil - R. Rio Jequitinhonha, 348 - Parque Industrial, Cambé - PR, 86185-260 Piraque - R. Leopoldino de Oliveira, 335 - Turiaçu, Rio de Janeiro - RJ, 21360-060 Editora Abril - Centro Empresarial Mourisco - Praia de Botafogo, 501 - Botafogo, Rio de Janeiro - RJ, 22250-911

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cilindros do processo de impressão


Bibliografia http://grafica.abril.com.br/arquivo/PROCESSO%20ROTOGRAVURA.pdf http://www.nei.com.br/fornecedores/impressao-em-offset-e-rotogravura?id=3fbbf6e9-5635-11e4-86da-b8ac6f8335df https://issuu.com/carolvcastro/docs/manual_de_produc__a__o_gra__fica_br https://www.printi.com.br/blog/os-processos-de-impressao-e-suas-caracteristicas

CSPP3B Abril de 2017 3º período de Publicidade e Propaganda Diagramação e produção gráfica - Fernando Borges de Castro Natalha de Albuquerque Maffra 10


Processo de impressão

a i f a r g o x e l F Publicação realizada na disciplina Diagramação e Produção Gráfica - ESPM - RJ abril 2017 - João Pedro Miranda


Histórico O sistema de impressão que hoje conhecemos como flexografia surge em 1890, na época nomeado por Anilina, devido ao pigmento utilizado. Desde seu surgimento até antes da Segunda Guerra as máquinas para esse processo não receberam grande atenção da indústria, o que as tornavam difíceis de se manipular e perigosas, sem falar do processo em sí que apresentava variações durante a produção. O sistema só começa a ser utilizado em larga escala a partir de 1920. Esse contexto de expansão e maior ganho comercial, fez com que em 1952

História da impressão flexográfica

o método que antes era nomeado em referência a um pigmento tóxico, agora fosse conhecido como flexografia.t Desde então a impressão flexográfica vem sendo bastante aprimorada, de forma que hoje, pode ser descrita como sendo um método de impressão rotativo que utiliza formas de borracha, conhecidas como clichês.

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Além disso a tinta utilizada é liqui da a base de agua ou solvente e o sistema de impressão é direto. Agora falando sobre a matriz, nesse processo, pode ser vulcanizada, de borracha entalhada manualmente ou de fotopolímeros.

Matriz de impressão flexográfica

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ETAPAS DE PRODUÇÃO

elementos do processo de impressão

No processo rotativo é colocada uma bobina do material que servirá de suporte. Esse suporte passa por cada cor de tinta dentro da máquina. Essas tintas, em CYMK estão em ordem da mais clara até a mais escura e são elas: amarelo, magenta, ciano e preto. As câmeras com lâminas transferem a tinta tocando o clichê, que age de forma direta. Em seguida, há a secagem para que a tinta grude no suporte. É importante ainda ressaltar que devem ser feitas algumas considerações ao enviar para a gráfica, sendo algumas delas:

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processo de impressão


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Os arquivos devem estar fechados em pdf ou com todos os elementos linkados. Os bitmaps devem estar em alta resolução (entre 600 e 1200). Cores devem estar em CMYK.

cores cmyk

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Publicidade Uma característica muito importante da flexografia para a publicidade é o fato de este processo imprimir sobre uma ampla gama de materiais, como ásperos, lisos, pais absorventes, alumínio, entre outros.

exemplos da impressão flexográfica

Como benefícios de seu uso podemos destacar também a alta tiragem da matriz, que pode imprimir 1 milhão de cópias sem que o material perca a qualidade. E também a velocidade de produção, sendo que algumas máquinas podem imprimir até mil metros por minuto, o que otimiza o tempo de produção em grande escala. impressão flexográfica

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Fornecedores

Equipgraf Endereço: Rua Ernani Pereira Lopes nº 726 Campinas, São Paulo. Contato: (19) 3207-1561 / 3207- 0064 vendas@equipgraf.com.br Apolo Sistemas Gráficos Endereço : Estrada di Capuava nº 2.200 Cotia, São Paulo Contato: (11) 3164-9400 Edigráfica Endereço:Rua Nova Jerusalém, 345, Bonsucesso - Rio de Janeiro - RJ Contato:(21) 3882-8400 KAT’S

Endereço: Rua Felisbelo Freire 591 - Ramos - RJ Contato: katsgrafica@katsgrafica.com.br / 21 3881-5905

aCores Serviços Digitais Endereço: Avenida Américas, 500, Bl 3 Tr Lj 117, Barra Da Tijuca, Rio De Janeiro, RJ, 22640-100 Contato:(21) 3217-7426

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CSPP3B Abril de 2017 3º período de Publicidade e Propaganda Diagramação e produção gráfica - Fernando Borges de Castro João pedro ferreira de miranda

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Processo de impressão

l a t i g i d o ã s s e pr Impressão digital

Im

Publicação realizada na disciplina Diagramação e Produção Gráfica - ESPM - RJ abril 2017 - Izabela Mantelli


Histórico Hoje a imprensa funciona quase naturalmente e é indispensável, não é? Devemos isso a invenção e ao refinamento das técnicas de fabricação de papel na China ao longo dos séculos. Desenvolver manuscritos custava caro devido a mão de obra necessária para fazê-los, então entende-se o desejo de reinventar esse processo. Gutenberg o fez em 1455, criando a tipografia, ou seja, elaboração de letras móveis produzidas em cobre e alocadas em uma base de chumbo onde recebiam a tinta e eram prensadas no papel. Por isso a impressa ficou conhecida como invenção de Gutemberg. No Brasil, a impressão em documentos, periódicos e da produção literária não era permitida e só veio a ocorrer no início do século XIX com a chegada da Família Real portuguesa que trouxe consigo a Imprensa Real. Montar a página de um livro levava cerca de um dia de trabalho, após esse processo impregnava-se o papel

Máquina tipografia

com tinta (uma mistura de azeite vegetal e pó de carvão) e em seguida, com uma prensa, pressionava-se o papel contra as letras embebidas de tinta para se obter o papel impresso. Somente em 1796 foi inventado um outro processo para reprodução de textos em papel chamado litografia. Tudo isso permitiu que a velocidade de impressão fosse aumentada, tornando possível imprimir em maior quantidade. Esses avanços levaram até a impressão offset e após a inclusão de raios lasers nas artes gráficas, aos poucos chegamos à impressão digital.

Impressora a laser


O que é? A impressão digital não é mais o futuro: é o presente! Não se discute mais se a impressão digital vai tomar conta do mercado gráfico ou quanto tempo de vida ainda terão as gráficas tradicionais. A questão agora é aproveitar o que a impressão digital tem a oferecer de melhor, visando a otimização do trabalho nas empresas de impressão. Esse modelo existe em diversos segmentos da indústria de impressão. Com suas características de personalização e dados variáveis, as máquinas podem oferecer um produto final totalmente personalizado. A definição de impressão digital segundo o dicionário Houaiss digital é: “Arte ou técnica de imprimir que utiliza recursos da informática aplicados à reprodução de textos e imagens em qualquer suporte, utilizando como matriz um arquivo digital e sem intermediação”. Da mesma forma que as outras tecnologias de impressão, a impressão digital está no grupo de tecnologias de comunicação. Apesar da tecnologia que utiliza mídias impressas estar cada vez mais decadente, graças ao surgimento de novas mídias digitais, o sistema de impressão digital é o mais novo processo de impressão utilizado na indústria gráfica e também o mais promissor.


Vantagens Equipamentos: não há mais a necessidade de uma aparelhagem complicada e cheia de processos. Com uma impressora mais prática e simples você tem o documento que deseja e em poucos segundos. Quantidade: com a impressão digital você pode solicitar peças em quantidades menores. Caso queira, pode encomendar 50 cartões de visitas, por exemplo. Esse fato não acontecia nas impressões offset, onde geralmente eram vendidos os milheiros ou os centos de cada produto. Preço: o valor da impressão caiu, consequentemente. Se você precisa de menos recursos e pode imprimir em uma quantidade menor, não há a necessidade de pagar o mesmo valor de antes por isso. Este foi um avanço que deu um efeito inverso do habitual. Enquanto novas tecnologias aparecem para facilitar, mas também para encarecer o produto, a impressão digital fez o contrário. Personalização: há também a possibilidade de personalização do produto. Se antes você tinha que imprimir todas as peças iguais, agora você não precisa mais disso. Cartões e brindes para clientes, por exemplo, podem ser impressos já com o nome do mesmo ou alguma referência particular. E isso não vai custar muito mais em seu orçamento. Tempo: o tempo de impressão também caiu. Em pouquíssimos segundos você tem o seu produto impresso em mãos. A impressão offset podia levar algumas horas, dependendo da peça. Cores: não há necessidade de imprimir uma peça teste para saber se houve variação de cor. O documento é impresso de acordo com as tonalidades da criação.


Fornecedores Impressão digital

COPYHOUSE www.copyhouse.com.br - info@copyhouse.com.br Rua Sete de Setembro, 34 - Travessa do Ouvidor, 15 loja A - Centro - tel. 25086961 gráfica digital: plotter, impressão digital, scanner, acabamento SEIZEIMAGE BUREAU E COPIADORA www.imagesize.com.br Rua Correia Dutra, 126 loja B - Catete - tel. 2205-8996 impressão digital - digitalização - plotagem W3 SERIGRÁFICA http://www.w3grafica.com.br Rua Canindé, 86 - Engenho Novo - tel. 3125-3333 serigrafia (silk-screen), offset, processos digitais de impressão MULTISCAN www.multiscan.com.br Gelciara Rua Senador Alencar, 189 - São Cristóvão - tel. 3860-1147 gráfica de offset, bureau de pré-impressão e impressão em grandes formatos


Publicidade

exemplo de impressão digital exemplo de impressão digital

impressão digital


CSPP3B Abril de 2017 3º período de Publicidade e Propaganda Diagramação e produção gráfica - Fernando Borges de Castro Izabela Nunes mantelli


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Processo de impressão

t e s f of Publicação realizada na disciplina Diagramação e Produção Gráfica - ESPM RJ abril 2017 - Gabielle Hoffman 26


A impressão offset foi desenvolvida em 1789 pelo ator e artista de teatro Alois Senefelder na busca de uma forma econômica de reproduzir folhas de música e dramas. A impressão consistiu em utilizar uma pedra calcária lisa e plana (pedra de Solnhofen), na qual ele escreveu a “imagem” invertida com um lápis à base de graxa; em seguida, umedeceu a pedra, fazendo com que as áreas onde se encontram a escrita, por serem gordurosas, afastassem a água. A tinta, aplicada em seguida, por outro lado tem afinidade com a base gordurosa do lápis e repelência com a água, por isso se concentra nas áreas de imagem (grafismo). Este processo de impressão planográfica preparou o caminho para o de-

Histórico senvolvimento da impressão offset moderna. Atualmente, o processo offset convencional ainda utiliza esse princípio básico de afinidade entre a tinta e o grafismo, e a solução de molha e o contra-grafismo (áreas onde não há imagem). Tecnicamente, as áreas de grafismo de uma chapa de impressão offset são lipófilas, ou seja, atraem substâncias gordurosas, como a tinta utilizada no processo; e as áreas de contra -grafismo são hidrófilas, ou seja, atraem a solução de molha, em parte constituída por água. Por muito tempo, a litografia foi restrita aos artistas para a impressão de

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Alois Senefelder

músicas, mapas, gráficos e ilustrações, pois o processo de desenhar, transferir e imprimir era manual e árduo. A gravura em madeira, cobre e aço ainda era utilizada, na ocasião, principalmente para reproduzir gráficos. Mais de cem anos após a invenção da litografia, a tipografia ainda é predominante e mais econômica, passando por sucessivos aperfeiçoamentos, chegando ao grande sucesso do desenvolvimento da Linotype.


Produção da chapa

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CTF Computer to film - A chapa é exposta, através de um fotolito, a uma luz por um determinado tempo. Este processo é similar ao da ampliação de fotografias e está submetido às mesmas limitações. O tempo de exposição precisa ser medido com precisão para não superexpor ou subexpor a imagem, comprometendo o resultado final.

chapa CTF

CTP Computer to plate - A chapa é gravada através de laser, que é controlado por um computador, de forma similar às impressoras laser. Isto permite que a chapa seja gerada diretamente de um arquivo digital, sem a necessidade da produção de um fotolito intermediário. Este processo também garante o aumento da qualidade final da imagem gravada. Isso deixa a imagem perfeita. Existem métodos de gravação de chapas mais avançados, como o processo de gravação através de UV, dispensando assim o laser.

Chapa CTP 28


gravada na chapa retém a tinta enquanto que as áreas sem imagem a repelem. Os processos para a gravação de uma chapa offset obedecem

Matriz Offset Esta matriz tem sua origem na descoberta de Aloys Senefelder (17711834) , em Munique na Alemanha, que utilizou uma pedra calcária de grãos muito finos sobre a qual desenhou uma imagem com cera, como o calcário tem a propriedade de reter a umidade em seus poros e por isso quando molhada repele a tinta a base de óleo, retendo na pedra somente a tinta sobre a imagem desenhada. Prensando uma folha de papel sobre a pedra tem-se uma imagem impressa. Estava criada a litografia, processo originário da impressão offset, cujo princípio “repulsão água-óleo”

é até hoje utilizado. Sendo o processo mais usual, a impressão offset utiliza hoje uma matriz constituída de uma chapa de alumínio com espessura variável de 0,10 a 0,15 mm, cuja superfície é tratada com processo de anodização, conferindo-lhe uma granulação proporcional à molécula da água, sobre a qual é aplicada uma camada de polímero. Esse polímero tem diversas composições, variando de acordo com a tecnologia que irá transferir a imagem para a chapa. Pode ser um polímero sensível à luz ou sensível ao calor, por exemplo. Seguindo o princípio da litografia de Senefelder da repulsão água-óleo, a imagem

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princípios de tecnologia bastante diversificados. Pode ser usada uma chapa foto sensível, que será gravada em uma prensa onde se sobrepõe um filme com a imagem a ser transferida, expondo-a a uma luz ultra-violeta. Após processada, com produtos químicos específicos, obtém- se uma chapa pronta para ser colocada na impressora. Novos processos têm sido desenvolvidos nos últimos anos, utilizando tecnologias da era digital, onde a imagem é transferida para a chapa através da utilização do laser. Existem chapas de offset que chegam a atingir 200.000 impressões, e quando endurecidas em fornos especiais chegam a atingir até 500.000.


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Matriz de impressão Offset

Impressão indireta O processo de impressão offset é indireto, ou seja, a imagem é transferida da matriz para um rolo de impressão (blanqueta) e somente depois é passada ao papel. Por isso a matriz (chapa offset) é legível mesmo antes da impressão, diferentemente dos processos diretos onde a matriz é espelhada (texto escritos invertidos). Impressão Indireta

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características

Vantagens •Boa reprodução de detalhes e fotografias •Superfície de impressão de baixo custo •Acerto de máquina rápido •Blanqueta de borracha que permite o uso de uma variedade de papéis Desvantagens •Variação nas cores devido a problemas no equilíbrio entre água e tinta •Processo umedecedor que pode deformar o papel •Cobertura de tinta densa difícil de alcançar •Restrição quanto aos formatos disponíveis em virtude do corte fixo das impressoras offset rotativas

Pré-Impressão

Impressão

Compreende o conjunto de ações relativas a preparação de textos e imagens para a impressão. Uma vez finalizada a criação de um impresso, se tem início a sua pré-impressão, etapa que se estenderá até o momento da montagem das chapas na impressora.

- Impressão plana: é aquela onde a matriz fica disposta de forma plana e o papel entra na máquina em folhas soltas, também dispostas sobre uma base plana. - Impressão rotativa: baseia-se em rolos que suportam tanto a matriz quanto o papel durante todo o processo de impressão. Este processo é muito mais rápido que o método plano e gera maior economia tanto no tempo de produção quanto na vida útil do equipamento.

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Acabamento É a última etapa, onde os enormes rolos de papel,que agora estão impressos. são cortados e agrupados na ordem correta das páginas para serem unidas com grampos e cola.


Fornecedores

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R. Buenos Aires, 41 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20070-021 (21) 2228-0544 Edificio Vaz - R. Alcindo Guanabara, 15 - Sala 601 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20031-130 (21) 3331-6559 R. Sete de Setembro, 34 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20050-009 (21) 2508-6000 R. do Rosário, 148 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20041-002 (21) 2252-9881 R. Alcântara Machado, 36 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20081-010 (21) 2223-3814

Aplicações - Editorial: jornais, revistas, livros, guias, listas telefônicas. - Comercial: folhetos, cartazes, encartes, folder, pôsteres, envelopes, catálogos, tablóides. - Impressos de segurança: dinheiro, passes escolares, selos, cheques, vale-refeição. - Embalagem: impressos em papel cartão (ex: caixas), display. - Metalgrafia: impressos em flandres, (ex: lata de óleo). - Suportes especiais: PVC (cartão magnético), papel transfer, formulário contínuo, plástico, (ex: baralho), cartão telefônico, papel adesivo, etiquetas, tecidos, rótulos

baralho

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Folheto


Bibliografia - Livro: Novo Manual de Produção Gráfica (David Bann) - https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-instant&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#q=impressao+offset&tbm=vid&* - https://www.google.com.br/search?q=impress%C3%A3o+em+offset&rlz=1C5CHFA_ enBR713BR729&espv=2&source=lnms&sa=X&ved=0ahUKEwjiibb_ovnSAhVCFpAKHZyWC7UQ_AUIBSgA&biw=1920&bih=928&dpr=1 https://www.printi.com.br/blog/os-processos-de-impressao-e-suas-caracteristicas - https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-instant&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#q=fornecedores+de+impressao+offset&* - http://www.nei.com.br/fornecedores/chapas-para-impressao-offset?id=3fcd79f05635-11e4-86da-b8ac6f8335df - http://www.expoprint.com.br/pt/impressao-offset - http://idemdesign.net/pt/art-graf/press-offset/85-impressao-offset.html - https://pt.wikipedia.org/wiki/Impress%C3%A3o_offset#Impress.C3.A3o - http://www.ghgrafica.com.br/fique-por-dentro/matrizes-de-impressao/ - http://chocoladesign.com/o-que-e-uma-impressao-offset - http://www.tiposdoacaso.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2009/05/producao_impressos_offset.pdf - http://docplayer.com.br/4629648-Impressao-offset-tga-tecnologia-grafica.html - http://clube.design/2014/07/producao-grafica-3-maquinas-planas-ou-rotativas/

CSPP3B Abril de 2017 3º período de Publicidade e Propaganda Diagramação e produção gráfica - Fernando Borges de Castro Gabrielle Hoffmann 33


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Processo de impressão

a i f a r rig

Se

Publicação realizada na disciplina Diagramacao e Producao Grafica -ESPM-RJ abril 2017 - Mariana Elia

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Histórico A palavra Serigrafia vem de sericum que em latim significa seda, e graphia, que em grego significa gravar, desenhar, escrever. Apesar do método ser praticado a muitotempo ates, em vários locais diferentes do mundo, a serigrafia surgiu na China entre 1639 e 1854, mas foi se adaptando e foi somente no século XIwX que a serigrafia se tornou do modo como conhecemos. No oriente, faziam o uso de estêncil para botar padrões em objetos, eles usavam recortes de papel como um “molde”. Das diversas obras que foram feitas, as primeiras telas de que se tem conhecimento por nós, dizem foram produzidas no Japão e que foram feitas por fios de cabelos humanos trancados e que o “molde” era feito de folhas de bananeiras e papeis. Com o decorrer do tempo, o processo de serigrafia foi se adaptando. O que eram fios de cabelos trancados, se tornaram seda e o que era seda, se tor-

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Foto sobre a historia da serigrafia

nou nylon, poliéster ou fios de metal. A folha de bananeira se tornou um pedaço de madeira, o pincel foi substituído por um rodo de borracha e foi introduzido o processo fotográfico.


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NO BRASIL A serigrafia chegou no Brasil antes da segunda guerra mundial fazendo uso da mesa porem com uma limitação de estampar só 4 cores. Foi na década de 50 e 60 que com uma evolução no ramo, o pais começou a importar maquinas que estampavam 4 ou 6 cores de outros países, o que permitiu uma maior opção de variedades.

Processo de serigrafia

Foi somete no começo dos anos

60, que ocorreu no pais um alto crescimento de novas estamparias, tecnologias e maquinas. Foi em Curitiba que surgiu o serigrafo brasileiro, Antenor Penasso, que decidiu usar a serigrafia com um foco na obra de arte, se tornando um dos grandes serigrafos do país.

Processo de serigrafia

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Como funciona A serigrafia é usada na impressão de diferentes tipos de materiais, sendo eles, papel, plástico, borracha, madeira, vidro, tecido, entre outros. Ela também pode ser usada em superfíicies cilíndrica, esférica, irregular, clara, escura, opaca, brilhante, etc. Os seus materiais podem também ser de qualquer espessura, tamanho ou cor, ão precisando somente de um modelo qualquer. O processo pode ser feito de dois jeitos, os principais são por pessoas, ou seja, mecânico, como tambem pode

ser feito por máquinas, automática. A ideia é vazar a tinta, com o uso da pressão de um rodo, sobre uma tela, chamada de matriz, que antes foi preparada do modo necessario. Em seguida, a tela é esticada por um quadro que pode ser chamado de madeira, alumínio ou aço chamado de bastidor. A tela é gravada pelo uso do processo de fotosensibilidade, ou seja, é feita com o uso do fotolito, é possível decidir quais ser-

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aão as partes da tela que serão as vazadas e quais não serão. Os pontos escuros são as partes nas quais a tinta vai passar para o tecido e os pontos claros são as partes impermeabilizadas então não passarão para o tecido. É importante lembrar que para cada cor uma matriz diferente é utilizada.


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OS FORNECEDORES Zen Serigrafia Endereço: Av. Dom Hélder Câmara, 2260 Telefone: (21) 3095-7626 Horário: 08:00–17:00 Clappcolor - Endereço: Av. Pres. Vargas, 962 Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20071-002 Telefone: (21) 2233-0311 Horário: 09:00–18:00 Silk Center- Endereço: Campo de São Cristóvão, 160 - São Cristóvão, Rio de Janeiro - RJ, 20930-380 Telefone: (21) 2580-5425 Horário: 09:00–18:00

Color Graf - Endereço: R. Olga, 126 - Bonsucesso, Rio de Janeiro - RJ, 21041140 Telefone: (21) 2260-1719

A P Editora - Endereço: Av. Guilherme Maxwel, 371 - Bonsucesso, Rio de Janeiro - RJ, 21040211 Telefone: (21) 3867-1585 Horário: 08:00–18:00

Processo serigrafia

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cartaz serigrafia

NA PUBLICIDADE

Na publicidade, o principal o uso da serigrafia é de extrema importância. Seu principal uso serve para cartazes de publicidade, faixas publicitárias, panfletos, entre outros exemplo. .

cartaz serigrafia processo serigrafia

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Artistas Onra Andy Warhol Marilyn Monroe

Depois de ficar muito tempo sem ser reconhecida, no início dos anos 1960, com a chegada do Pop Art a serigrafia voltou a ser reconhecida. Andy Warhol foi considerado um revolucionário ao abandonar os pinceis no uso dessa técnica. A sua intenção era

mostrar o vazio, a frieza e a mecanização da sociedade no século passado. Ficou principalmente conhecido pelas suas obras e o seu papel na publicidade. O artista considerava a serigrafia uma técnica boa para passar

sua mensagem porque a mesma era mecanizada e isso passava o sentimento de “frieza” que o autor queria. Suas principais obras foram as latas de sopa Campbell, as garrafas de Coca-Cola e o Rosto da Marilyn Monroe.

Andy Warhol

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Onra Andy Warhol Coca Cola


Curiosidades Esse método já e usado por mais tempo do que possamos imaginar, alguns estudos sobre antigos povos das ilhas Fidji, mostraram para nós, que os antigos habitantes tinham o habito de perfurar folhas de bananeira. Após perfurarem, eram formados burcos e que por esses buracos, os antigos povos aplica-

vam tintas vegetais decorando o que queriam, normalmete móveis ou outros objetos. Existem também comprovações de que os egípcios usavam a técnica de molde vazado, para a decorações de objetos usados no dia a dia por eles. Foi somente no Japão também durante os

Fotos sobre a historia da serigrafia

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séculos XVII e XVIII, que fizeram o uso do estêncil no período Kamamura, sua principal função era aplicar emblemas nas armaduras dos samurais. Foi no fim da segunda guerra mundial, quando os aviões americanos, decorados com emblemas feitos por meio da serigrafia, pararam na Alemanha, que a Europa passou a ter interesse na técnica.


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CSPP3B Abril de 2017 3º período de Publicidade e Propaganda Diagramação e produção gráfica - Fernando Borges de Castro Mariana elia

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