Na apresentagao do primeiro numero de ?*Wt^**o 1/Lvo dizfa-
mos que a partir das revolugoes do Leste iniciara-se um amplo de bate sobre inumeras questoes. Quatro meses apenas do lancamento da revista, e a situagao
mundial se mostra rica em fatos que geram e exigem novas conclu-
soes programaticas e que, por isso, geram novos e novos debates. Os levantes contra a fome que se sucedem, uns depois dos ou
tros, na America Latina, assim como a interven^ao militar dos Estados Unidos na Colombia, colocam para os marxistas uma questao
crucial que e analisar a mudan^a que vem ocorrendo na rela^ao entre os estados desse subcontinente e as grandes potencias imperialistas. Por sua vez, a continuidade da ocupa^ao militar no Kosovo por
parte da OTAN e da ONU, depois da derrubada do odiado Milosevic (fato este saudado por todas as grandes potencias como uma vitoria da "democracia") deixa no ar uma grande interrogator qual e o papel da ONU?
Estes temas sao tratados nesta revista, junto com outros igualmente importantes e atuais, como a questao do trabajo e da opressao da mulher, bem como assuntos de carater mais geral, como a defesa do marxismo, a Teoria da Revolu^ao Permanente e a ques
tao nacional.
Tambem nesta edifao, dois colaboradores publicam seus trabalhos sobre Russia e China, e isto requer um esclarecimento. Consideramos necessario incluir esses dois artigos em uma nova
segao intitulada
"Natureza dos Estados". Dessa forma queremos
iniciar um debate sobre essa questao crucial para os marxistas: o
caracter dos Estados em particular daqueles onde, no passado, a burguesia foi expropiada, como e o caso de Russia, de China, de Cuba e outros paises.
Quando fechavamos este numero da revista, um novo fato da luta de classes comegou a sacudir o mundo. As massas palestinas,
passando por cima dos pianos de "paz", estao se levantando, de forma revolucionaria, contra o opressor Estado de Israel. Infelizmente, dado que os fatos sao muito recentes, nesta revista nao se
publica nenhum artigo a respeito. E uma tarefa que fica para o pro ximo numero e, como parte dela, convidamos as diversas correntes
do marxismo revolucionario a participar com suas opinioes sobre este tema e, nesse marco, a responder a uma pergunta que e uma
questao programatica central: e possivel a paz no Oriente Medio enquanto exista o Estado de Israel ? Vivo outubroljdiieiro 2001