Centro de Línguas USP - CLUSP

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Natália Magati Aguiar TFG II | 2016 Orientador: Sérgio Salles

Centro de Línguas USP - CLUSP


Centro de Línguas USP — CLUSP A interação de Culturas através da Arquitetura

Universidade São Judas Tadeu [arquitetura e urbanismo] Trabalho Final de Graduação - TFG II 2016 Natália Magati Aguiar [201203559 | ARQ5AM-MCB] Orientador: Sérgio Salles

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“Um edifício é a soma de todos o pequenos gestos que, como os milhares de músculos no corpo de uma bailarina, criam juntos um todo unificado. É a soma total de decisões, desde que tomadas com a consideração adequada e o devido cuidado, que podem trazer como resultado uma arquitetura realmente hospitaleira.”

Lições de Arquitetura - Herman Hertzberger, 1991

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Agradecimento Aos meus pais que sempre me deram lápis de cor e folhas em branco no lugar dos brinquedos. Foram eles que durante toda a minha vida participaram de todos os meus desafios (incluindo colar os dedos nas maquetes). À minha irmã que diariamente me mostra que devemos ter diversos objetivos e lutar para conquistá-los. É ela o meu maior espelho e é graças a ela que eu consegui conquistar todos os meus sonhos até hoje. Aos meus avós que mesmo muito longe sempre me ligaram para saber se eu tinha acabado o meu "prédio". Aos meus amigos que carrego comigo desde sempre, esse sonho realizado hoje é só o começo e foi com o apoio e a ajuda de vocês que esse primeiro passo foi dado. Ao Giovanni que me provou que a distância nada mais é que uma palavra no dicionário, e que mesmo tão longe sempre esteve presente em cada obstáculo em que eu tive que superar. Aos meus amigos de faculdade que transformaram esses cinco anos na minha melhor experiência até hoje. Obrigada por tudo. Mesmo. Aos meus professores que sempre me inspiraram e sempre me despertaram a curiosidade, além da paixão de estar dentro de uma sala de aula. Em especial agradeço ao meu orientador, Sérgio Salles, que é meu espelho de pessoa e profissional desde a sua primeira aula. Obrigada por cada ajuda, por cada bronca e por cada elogio. Obrigada por ter me ajudado a dar o primeiro passo do meu futuro.

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Sumário Introdução 1. O Estudo de Idiomas no Cenário Brasileiro

1.1 - Público alvo e as preferências...........................................................................................................8 1.2 - As formas de Aprendizado e suas Ofertas.....................................................................................11

2. Centros de Línguas pelo mundo

2.1 - Oxford Language Centre...............................................................................................................14 2.2 - Centro de Estudo de Línguas (CEL) - SP......................................................................................14 2.3 - Cambridge Language Centre........................................................................................................15 2.4 - Centro de Idiomas da Universidade de Valência...........................................................................15

3. Cidade Universitária - USP

3.1 - Dos Princípios as Idealizações.....................................................................................................19 3.2 - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH).....................................................20 3.3 - Centro Interdepartamental de Línguas - USP................................................................................22

4. O Lugar

4.1 - Avenida prof. Luciano Gualberto...................................................................................................26 4.2 - Como Chegar? ..26 4.3 - Área de intervenção......................................................................................................................29

5. O Projeto

5.1 - A Distribuição Programática...........................................................................................................32 5.2 - Diretrizes do Projeto......................................................................................................................33 5.3 - O Edfífio.........................................................................................................................................34 5.3.1 - Área de Exposição: Praça das Línguas .......................................................................35 5.3.2 - Auditório de Cenário Infinito .........................................................................................37 5.3.3 - Iluminação Zenital e Brises ..........................................................................................39 5.3.4 - Foyer ............................................................................................................................34

Centro de Línguas USP - CLUSP Bibliografia

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Introdução

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Pode-se afirmar que atualmente é de conhecimento geral a importância em aprender diferentes línguas, uma vez que é comprovada a melhoria profissional e pessoal pois o aprendizado linguístico possui a capacidade de promover trocas culturais com objetivos infinitos. Hoje em dia, diversas pessoas enfrentam dificuldades em conseguir seguir com os estudos de idiomas, tais dificuldades são justificadas por questões financeiras ou por falta de interesse pessoal. Dessa forma, o projeto do Centro de Línguas USP— CLUSP buscará possíveis soluções para tais questões por meio da arquitetura de espaços de interação no ambiente escolar de forma a proporcionar a melhoria do aprendizado de um novo idioma, o favorecimento das áreas de pesquisa sobre o desenvolvimento das línguas que podem ser aprendidas pelos alunos do curso de Letras - USP, e de principalemente garantir trocas culturais de alunos e professores de diversos lugares do mundo. Além, de conseguir trazer novos laboratórios e ambientes de estudo para alunos do curso de Letras - USP, esses que por anos mostram-se insatisfeitos com as condições atuais proporcionadas pela Universidade de São Paulo. A solução a ser apresentada tem como estratégia pricipal buscar resgatar o vínculo social entre a Universidade e a população, uma vez que o projeto analisa também a necessidade de facilitar o acesso do público em geral por meio de ambientas que buscam proporcionar novas experiências aos alunos e visitantes, e não apenas do corpo discente efetivo, e estruturar novos espaços para o projeto do Centro Interdepartamental de Línguas da Universidade que atualmente atua em salas vagas da Casa da Cultura Japonesa presente na Cidade Universitária—USP. O objetivo desse estudo é buscar introduzir a possibilidade de novos espaços articuladores para funcionar com cumplicidade aos métodos pedagógicos, de forma a conseguir mostrar a importância de uma novo idioma e das maravilhas que esse aprendizado pode nos trazer através de novas experiências culturais por meio da interatividade dos espaços e da abertura de novas oportunidades de vivência com foco ao desenvolvimento do idioma por meio do contato com os alunos, professores e exposições de importância relevante à captação de novos interesses que podem vir a partir dos visitantes e dos novos usuários da Cidade Universitária.

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1. O Estudo de Idiomas no Cenรกrio Brasileiro

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1.1 O Público Alvo e Preferências Hoje nos encontramos em um mundo globalizado onde os países não são mais independentes culturalmente. A grande distância entre os países foi encurtada pela tecnologia, e agora com apenas alguns cliques somos levados ao outro lado do mundo. Esse crescimento tecnológico trouxe consigo a necessidade de aprender novos idiomas. Já sabemos hoje que quanto mais idiomas forem aprendidos, melhor, mas por que ainda assim são pequenos os índices de pessoas que procuram esse novo conhecimento?

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Imagem 1: Imagem do gráfico de análise do conhecimento de inglês do brasileiro de acordo com o estudo “Demandas de Aprendizagem de Inglês no Brasil”. Fonte: britishcouncil.org.br

No mesmo estudo foi apresentado o público alvo para o ensino da língua e também como isso é ofertado. Quando questionado sobre as formas de aprendizado que são escolhidas, foi indicado que as Escolas de Idiomas ainda são as mais procuradas (87% das respostas), em seguida temos a busca por professores particulares (6%), cursos em empresas (3%), Centro de Línguas oferecidos por órgãos públicos (2%), cursos online (1%) e apostilas (1%).

Imagem 2: Imagem do gráfico de análise a relação entre faixa etária e classe social dos falantes da língua inglesa de acordo com o estudo “Demandas de Aprendizagem de Inglês no Brasil”. Fonte: britishcouncil.org.br __________________________________ 1 - O domínio de outro idioma, mais que um atributo pessoal. FONTE: http://www.catho.com.br/salario/action/ artigos/O_dominio_de_outro_idioma_ mais_que_um_atributo_pessoal.php. Acessado em: Abril de 2016.

O estudo levantado pelo British Council em 2014, “Demandas de Aprendizagem de Inglês no Brasil” e elaborado pelo Instituto de Pesquisa Data Popular, buscou levantar questões sobre a busca e o interesse dos brasileiros pelo segundo idioma, no caso, a língua Inglesa. Nesse estudo foi indicado que no Brasil, 5,1% da população de 16 anos ou mais afirma possuir algum conhecimento no idioma, desse número, apenas 9% afirma que pretende iniciar um curso de inglês. De acordo com a pesquisa feita, esse baixo número pode ser justificado pela falta de educação de qualidade no ensino público e o pouco acesso a instituições privadas, uma vez que foi comprovado que o maior índice de aprendizado da língua inglesa se encontra em jovens de até 24 anos da classe alta, gerando então a dificuldade do mercado de trabalho em encontrar profissionais capacitados e proficientes em outro idioma.

Na maioria dos casos, as pessoas que buscam um curso de idiomas objetivam a melhora salarial e melhores oportunidades de trabalho. De acordo com a pesquisa salarial desenvolvida pela Catho1, a diferença salarial para aqueles que falam fluentemente inglês daqueles que não falam, pode chegar em até 47% para profissionais com ensino superior concluído. A pesquisa também indica que o número de línguas aprendidas por um funcionário, consegue aumentar ainda mais seu valor salarial, podendo chegar em 68% acima daqueles que não possuem conhecimento em outras línguas, mas tal motivo é insuficiente para o a qualidade do aprendizado, uma vez que o aluno não consegue sentir intimidade o bastante com o novo idioma de maneira a enxergar o estudo como algo positivo em geral, e não apenas como a obrigação para a melhora profissional. Outros benefícios também são levados em consideração quando se opta pelo aprendizado de um novo idioma, entre eles, e talvez um dos mais importantes, seja o crescimento cultural. Ao aprender um novo idioma, a pessoa passa a se tornar mais aberta a novos costumes, e consequentemente diminui o nível de intolerância perante aquilo que é considerado diferente. Estudos também apontam que culturas aprendidas através de outras línguas conseguem gerar diversos campos da memória, esses que se tornam grandes bancos de novas imagens que passam a ser relacionadas com línguas diferentes, como explicado no trecho a seguir de Catherine de Langue para a reportagem à revista Galileu.

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2- Trecho da reportagem da Revista Galileu por Catherine de Langue. FONTE: revistagalileu.globo.com/ Revista/Common/0,,EMI31350317579,00-BILINGUES+TEM+VANT AGENS+NO+APRENDIZADO.html Acessado em: Abril de 2016. 9


“Pesquisadores da Universidade Northwestern mostraram que bilíngues tendem a ter lembranças diferentes em cada língua. Ao receberem um pedido para citar ‘uma estátua de alguém olhando para o horizonte com um braço erguido’, voluntários fluentes em mandarim e inglês lembravam mais da Estátua da Liberdade quando a pergunta era feita em inglês, e da estátua de Mao Zedong, quando perguntado em mandarim.”2

2- Trecho da reportagem da Revista Galileu por Catherine de Langue. FONTE: revistagalileu.globo.com/ Revista/Common/0,,EMI31350317579,00-BILINGUES+TEM+VANT AGENS+NO+APRENDIZADO.html Acessado em: Abril de 2016. 10

Estátua de Mao Zedong em Lijiang, Yunnan.

Estátua da Liberdade em Nova York, EUA.


1.2 A Forma de Aprendizado e suas Ofertas Quando se procura algum tipo de curso para o aprendizado de uma nova língua, alguns quesitos são levados em consideração de acordo com a pesquisa realizada pelo British Council e previamente citada. Entre os principais quesitos temos: •

Quantidade de vezes em que o aluno terá contato com o idioma na semana; e

Quantidade de horas por aula (h/a).

Como resultado, foi constatado que 51% dos entrevistados que já fazem curso de inglês frequentam 3 vezes na semana, e 47% afirmar preferir aulas entre 1 e 2 horas. Pra aqueles que pretendem iniciar o curso, 51% também preferem cursos que oferecem aulas 3 vezes por semana, e 43% também preferem aulas entre 1 e 2 horas de duração. Mas afinal, a quantidade de vezes em que o aluno tem contato com a língua, interfere em seu aprendizado? De acordo com o professor norte-americano Stephen Krashen, existem duas maneiras de aprendizado, a Language Acquisition (Assimilação Natural) e Language Learning (Estudo Formal). A Language Acsquisition se daria a partir do contato e da interação constante com o idioma estudado. Tal maneira de aprendizado resultaria em total entendimento do uso da língua, possivelmente fluência próxima à sua língua mãe, mas não garantiria a assimilação das regras de uso ou sua fonologia. Por exemplo, alunos de intercâmbio cultural.

Language Learning seria o aposto de Language Acquisition pois o aluno que passasse por tal tipo de ensino, teria grande contato com as regras gramaticais e consequentemente com suas regras de uso, mas a falta de contato direto com a língua falada o impediria de conseguir chegar próximo à fluência de sua língua mãe. Dessa forma conclui-se que a melhor forma de ensino é aquela que consegue unir as duas maneiras de aprendizado. O aluno então teria aulas de estudo formal (Language Learning ), onde conseguiria aprender sobre as regras de uso e formalidades da gramática, além disso, teriam espaços que proporcionariam ambientes de interação onde o contato direto com o idioma poderia acelerar e garantir melhor assimilação e consequentemente, a fluência próxima à língua materna (Language Acquisition). De acordo com a reportagem realizada pelo Jornal Estadão em 2014, o Brasil conta com mais de 6mil filiais de 70 redes diferentes, cada uma das redes possuem um sistema metodológico diferente que aborda o idioma de formas distintas. São poucas as redes que oferecem o tipo de ensino ideal, ou seja, aquele que consegue garantir o ensino do idioma adotando os métodos de Language Learning e Language Acquisition, dessa forma percebe-se que apesar das pessoas possuírem diferentes limites de aprendizado, não são todas as redes que garantem o ensino efetivo do idioma. É por isso e pela falta de oportunidade e interesse que o Brasil se encontrou no 38º lugar do ranking de proficiência em inglês entre 60 países.3

Acredita-se então que, uma vez oferecido ensino de idioma de melhor qualidade, em um espaço próprio e organizado de maneira a acelerar e garantir o aprendizado de forma completa, maior será o número de pessoas com boa fluência, e consequentemente aumentará as ofertas de emprego e os índices salariais, além de uma melhora social já que o contato com diferentes culturas garantirá a diminuição de diversos tipos de intolerância que ainda encontramos em nossos meios sociais. Atualmente no Brasil, a oferta do ensino completo só consegue ser acessível em escolas bilíngues uma vez que o aluno possui diversos momentos de prática oral e contato cultural, além dos ensinos gramaticais aprendidos em sala de aula. O sistema de ensino empregado nesses tipos de instituições é a união entre o Language Learning e Language Acquisition pois o método aprendido em sala de aula é constantemente cobrado nas outras atividades que são realizadas no decorrer do período letivo. Não são encontradas tais ofertas no meio público, ou de uma forma mais acessível. Com base nas propostas do ensino pedagógicamente considerado idealm e na necessidade de conseguir proporcionar um ambiente próprio para o desenvolivmento desse ensino, se dá o principal motivo para realização do projeto do Centro de Línguas USP - CLUSP.

Imagem 3 e 4: Imagem do gráfico de análise da relação entre a frequência e a duração das aulas para a escolha dos cursos de idiomas. “Demandas de Aprendizagem de Inglês no Brasil”. Fonte: britishcouncil.org.br ________________________________ 3- Reportagem do Jornal Estadão— SP por Marina Azevedo. FONTE: educacao.estadao.com.br/noticias/ geral,nivel-de-ingles-no-brasil-e-baixoe-pais-fica-em-38-em-ranking,1134453 Acessado em: Abril de 2016

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2. Centros de LĂ­nguas Pelo Mundo

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Como ponto estruturador de pesquisa, a análise de outros projetos de Centro de Línguas se mostrou estrategicamente necessária para a compreensão dos programas que são abordados em diferentes cidades do mundo. Diversas Universidades possuem programas de ensino de línguas que são oferecidos para alunos e funcionários. Na Europa, a grande maioria das Universidades contam com projetos parecidos para o auxílio do ensino de línguas na formação acadêmica, entre tais universidades podemos citar como por exemplo a Universidade de Trinity em Dublin na Irlanda, a Universidade de Strathclyde em Glasgow na Escócia e a Universidade de Greenwich em Londres na Inglaterra.

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Perante os centros analisados, três apresentaram diferenciais pedagógicos que conseguem melhorar significativamente o processo de aprendizagem em um novo idioma, ainda que os edifícios pertencentes, ou não, à tais centros possuam problemas em conseguir melhorar efetivamente os meios de estudo. As análises a seguir possuem os principais pontos a serem levados em consideração na elaboração do programa arquitetônico do Centro de Línguas USPCLUSP. A partir da observação do programa de cada centro, foi possível encontrar pontos de referência essenciais para a elaboração do projeto como um todo, mesmo que tais pontos não sejam essencialmente sobre a arquitetura de cada um, mas sim as particularidades e na maneira como cada um consegue trazer de uma forma diferente o ensino de idiomas.

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Imagem 5: Universidade de Trinity, Dublin—Irlanda. Imagem 6: Universidade de Strathclyde, Glasgow—Escócia Imagem 7: Universidade de Greenwich, Londres—Inglaterra. Fonte: Acervo pessoal do aluno. Imagem 7 13


2.1 - Oxford Language Centre

2.2 - Centro de Estudo de Línguas (CEL) - SP

Localizado na Universidade de Oxford, o centro de Línguas dá acesso ao aprendizado de 14 línguas: árabe, mandarim, holandês, inglês, francês, inglês georgiano, alemão, italiano, japonês, português, russo, espanhol e galês. Os cursos são oferecidos para alunos da universidade, funcionários em geral e alunos visitantes (intercambistas/ visitings).

O programa de educação do estado de São Paulo foi criado em 1981 com o objetivo de proporcionar ensino da língua espanhola de forma gratuita para os alunos da rede pública estadual. Atualmente, proporciona o ensino de 7 línguas para alunos no ensino fundamental e ensino médio (inglês, espanhol, francês, italiano, alemão, japonês e mandarim) em mais de 200 unidades espalhadas pelo estado. Não são todas as unidades que oferecem os 7 idiomas pois os mesmos são determinados a partir da demanda de cada região. Os CELs são instalados nas escolas participantes, não possuindo um edifício próprio, logo também não conseguem oferecer todos os ambientes necessários para o ensino efetivo do idioma, como bibliotecas equipadas com livros de pesquisa e história em diversos idiomas ou então salas de prática de conversação.

Os cursos atendem cerca de 3.000 alunos por ano e sua biblioteca contém livros de 190 línguas diferentes. O edifício pertencente ao Languge Centre (Imagem 9), foi ocupado em 1992 uma vez que sua antiga localização era um espaço provisório e com serviço independente da universidade. Em 2015 o Centro também passou a operar próximo ao Oxford Learning Institute in Academic Administration Division já que suas instalações não conseguiam mais atender a demanda de alunos. A biblioteca de estudo é vista como um grande diferencial a ser oferecido, uma vez que é independente das outras bibliotecas da universidade e seu material atende diversas pesquisas sobre história e linguística. Vista como a melhor universidade do Reino Unido e a quarta melhor do mundo, a Universidade de Oxford é a primeira, e também uma das poucas, que oferece Centro de Estudos Brasileiros, e em 2012 entrou para a lista de universidades que aderem ao programa do Ciências sem Fronteiras, onde o governo brasileiro patrocinava o intercâmbio de alunos de graduação e pós-graduação. Atualmente alguns alunos ainda fazem parte do programa do CSF com retorno previsto para o final do presente ano.4 Os cursos do Language Centre não são gratuitos, nem mesmo para os alunos da universidade. Sua taxas mensais podem variar entre £35— £125 (aproximadamente R$ 183,00— R$ 655,00).5

Pontos relevantes para o desenvolvimento do projeto: Utilizar a biblioteca como um espaço que possa ser utilizado além das necessidades do Centro de Línguas. 4– Dados presentes da reportagem do G1 “Universidade de Oxford vai aderir ao Ciência sem Fronteiras com 13 bolsas” FONTE: http://g1.globo.com/educacao/noticia/2012/08/universidade-deoxford-vai-aderir-ao-ciencia-sem-fronteiras-com-13-bolsas.html Acessado em: Abril de 2016 5- FONTE: http://www.lang.ox.ac.uk/index.html Acessado em: Abril de 2016 14

As aulas possuem o foco do ensino da língua através da apresentação da cultura com objetivo de explorar as diferenças existentes entre povos. Os cursos são gratuitos e os profissionais são os mesmos das redes públicas, para os casos de inglês e espanhol que são oferecidos na grade escolar, ou então professores graduados no curso de Letras e especializados nas outras línguas oferecidas. O CELs oferecem no total 100mil vagas para os alunos e os cursos tem duração máxima de 3 anos. O inglês é o único idioma que possui apenas 1 ano de duração.

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A Secretaria da Educação possui parceria com outras instituições para conseguir manter o projeto. Entre elas podemos citar a USP, a Embaixada da Espanha, o Colégio Miguel de Cervantes, o Consulado Geral da França, o Consulado Geral da Itália, o Instituto Goethe, o Consulado Geral do Japão e a Associação Cultura. O espanhol é o idioma mais procurado (42.662 alunos), seguido do inglês (8.137 alunos), francês (4.358), italiano (2.162 alunos), alemão (1.578 alunos) e japonês (835 alunos).

Pontos relevantes para o desenvolvimento do projeto: Desenvolver um ambiente propício ao ensinamento de idiomas e que consiga oferecer melhoras significativas ao aprendizado.

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Imagem 8: Mapa da Universidade de Oxford, Google Maps Imagem 9: Oxford Language Centre, Google Maps Imagem 10: Sala de aula CEL Fadlo Haidar. Itaquera Fonte: Vídeo da Secretaria de educação “Alunos de Centro de Línguas se preparam para a Copa do Mundo”

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2.3 - Cambridge Language Centre O Cambridge Language Centre oferece 13 línguas para alunos e funcionários: árabe, chinês, francês, alemão, hebraico, italiano, japonês, grego moderno, persa, português, russo, espanhol e sueco. Localizado dentro dos limites da universidade de Cambridge, o centro de línguas de Cambridge apresenta alguns diferenciais quando comparado com outros centros da Europa. O Centro oferece programas onde o aluno consegue desenvolver perante a língua escolhida a partir do contato direto com intercambistas e moradores estrangeiros. Os programas são: • •

Language Volunteer Bank: O alunos entram em contato com falantes nativos para pequenas consultas ou para tradução de pequenos artigos. Esse contato pode ser feito virtualmente; Friends Without Frontiers: Nesse programa os alunos do Centro conseguem encontrar com voluntários nativos presencialmente.

Tais programas aumentam o contato do aluno com os falantes nativos, acelerando o processo de aprendizagem e também fazendo com que questões como pronúncia e fluência, sejam facilmente adquiridos. Cambridge Language Centre é interado com John Trim Centre. Esse segundo centro é voltado para a área de pesquisa e de aprendizado independente. O John Trim Centre oferece materiais de pesquisa para mais de 170 idiomas.

Pontos relevantes para o desenvolvimento do projeto: Conseguir a intereração dos alunos com pessoas de vários lugares do mundo através da tecnologia e com o objetivo de expandir a visão cultural do aluno.

2.4 - Centro de Idiomas da Universidade de Valência O projeto realizado pelo Arkítera SLP, está localizado em Valência na Espanha e foi realizado em 2013 totalizando 3885m² de área construída. O edifício responde ao objetivo acadêmico de propor espaços para o ensino de idiomas através da troca de experiências entre os alunos, por esse motivo, as salas são distribuídas de maneira que sejam formados espaços agradáveis destinados ao encontro dos alunos, como destacado conforme a imagem abaixo.

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Os dois blocos construídos são unidos pelo corredor central de circulação. Aquele que possui as salas de aula é envolvido na fachada por brises de madeira que podem ser abertos ou fechados de acordo com a necessidade. O outro bloco do edifício resolve as áreas de serviço e comunicação, nesse caso, a fachada é protegida por um outro método de isolação solar. A chapa micro - perfurada (imagem 13) é curvada de forma a suavizar a entrada de luz solar e conseguir garantir diferentes desenhos durante o dia que seriam gerados pelo brilho. Abaixo do nível do solo encontram-se espaços de permanência curta, como espaços de apoio aos professores e salas especiais.

Pontos relevantes para o desenvolvimento do projeto: Abrir pequenas praças de encontro na região das salas de aula. Ter como base os brises utilizados no projeto.

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Imagem 11: Cambridge Language Centre. Fonte: langcen.cam.ac.uk | Imagem 13: Fachada Leste. Chapa micro-perfurada— áreas de serviço. FONTE: Archdaily. Foto por Mariela Apollonio Imagem 12:Planta do segundo pavimento. FONTE: Archdaily | Imagem 14: Imagem 20: Fachada Oeste—Salas de Aula. Fonte : Archdaily. Foto por Mariela Apollonio

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Imagem 15: Fachada Leste Fonte: Archdaily. Imagem 16: Fachada Oeste Fonte: Archdaily. Imagem 17: Sala de Aula para 12 alunos. FONTE: Archdaily. Foto por Mariela Apollonio. Imagem 18: Corte de indicação da circulação vertical, subsolo de áreas de permanência curta e áreas de convívio (destacadas). Fonte: Archdaily.


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3. Cidade Universitรกria - USP

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3.1 - Dos princípios às Idealizações “O mês de dezembro de 1933 já ia pela metade quando o educador Fernando de Azevedo encontrou-se com Júlio de Mesquita Filho, diretor do jornal O Estado de S. Paulo. Falando em seu próprio nome e no de Armando de Salles Oliveira, interventor federal no governo paulista, Mesquita perguntou a Azevedo se continuava disposto a trabalhar pela criação de uma universidade. ‘O que solicitava, nesse momento, já não era um novo estudo sobre o problema universitário, de modo geral, mas o próprio decreto-lei que deveria instituir a primeira universidade de São Paulo [USP]’” 6

Desde o século XIX existiam ideias para a criação de universidades brasileiras, na intenção de que fosse evitada a única opção de estudos na época: Portugal. Durante o século XIX diversas universidades foram criadas, começando pela Academia de Direito de São Paulo em 1827, seguida pelo Liceu de Artes e Ofícios e Escola Politécnica. O início do século XX abre portas para as discussões de um campus universitário que viria a abrigar áreas de pesquisa e desenvolvimento dos pensamentos que poderiam desenvolver o país, com isso, o projeto da Universidade de São Paulo toma força e vem a ser concretizada em 1934. O projeto foi baseado nas universidades modernas alemãs e buscava integrar os já existentes cursos daquele período. Sobre a intenção de construir um ambiente onde os alunos poderiam ter contato com diversas áreas do conhecimento, o professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP e especialista na história da USP, Shozo Motoyama, cita que: “A ideia era fazer com que todos os alunos tivessem um currículo básico para seguir, compartilhassem do mesmo ‘caldo cultural’”.

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6 - Trecho do artigo de Neldson Marcolin “Um Caminho de Pedra” Imagem 19: Vista aérea da Cidade Universitária em 1954 com mancha da área atual. FONTE: Pesquisa Fapesp FONTE: Prefeitura de São Paulo - Geosampa Acessado em: Abril de 2016 Imagem 20: Vista aérea da Cidade Universitária em 2016. FONTE: Google Maps

O projeto original foi pensado na antiga Fazenda Butantã com 200 alqueires paulistas (aproximadamente 4.700.00 m²), que instalaria a Cidade Universitária de São Paulo. Em 1940 inicia-se o processo de transferência dos departamentos existentes para o novo campus, e uma das motivações para tais transferências eram as limitações de espaço que passaram a prejudicar a expansão. O processo de transferência durou vários anos. Na metade da década de 60 ocorreu o período de maior investimento na Universidade, e com isso em 1970 a grande maioria dos cursos de exatas passaram a se instalar na Cidade Universitária. Esses cursos estavam divididos nos edifícios Maria Antônia e da Alameda Glete. Outras unidades de ensino passaram a ser criadas dentro da Cidade Universitária, entre elas a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) com projeto realizado pelo Arquiteto Vilanova Artigas em 1961.

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3.2 - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) A maneira como os discentes foram instalados, gera até hoje inquietações, e por anos professores e alunos brigam por melhorias que incluem ampliações de sala de aula e salas de docentes, já que as mesmas não conseguem mais suprir a demanda dos alunos e prejudica a qualidade do curso.

A FFLCH está hoje como a maior unidade da Universidade de São Paulo com 400 disciplinas de graduação distribuídas em 5 cursos e atendendo 10mil alunos por ano. É vista como a principal fonte dos estudos em Humanidade Básicas no Brasil e oferece ensino e pesquisa de forma integrada.

Com a forte chuva que ocorreu em março de 2006, os edifícios da FFLCH foram tomados pela água que entrou nas salas de aula pelas janelas e pelo telhado, danificando vários materiais e móveis de uso comum. Tal acontecimento conseguiu chamar a atenção para as melhorias que estavam sendo solicitadas.

Na sua época de fundação, tinha-se o objetivo de formar uma faculdade “civilizatória” e responsável pela formação intelectual em um período onde apenas uma pequena gleba social conseguia garantir a “modernidade política conforme os moldes do pensamento liberal e concebia a educação como uma ferramenta de organização social”

Em 2005, um ano antes do evento das chuvas, foi pedido pelo diretor da faculdade, Sedi Hirano, que fosse constituído o Plano Diretor que seria o ponto de partida às reformas e adaptações para todos os prédios que fazem parte da maior unidade estudantil da USP, a FFLCH, portanto estariam inclusos os edifícios de História e Geografia, Letras, Ciências Sociais, Filosofia, Administração e a Casa da cultura Japonesa.

As primeiras instalações da FFLCH foram feitas na Faculdade de Medicina e na Escola Politécnica, mas isso durou apenas 3 anos quando em 1937 iniciou-se a década onde a faculdade passaria para outros pontos da cidade de São Paulo, como a Rua da Consolação e a Avenida Brigadeiro Luís Antônio. Em 1947 a Faculdade (FFLC) passou para o endereço da Rua Maria Antônia, nesse período várias hipóteses foram levantas de Imagem 21 acordo com o que finalmente viria a ser o curso e como que o mesmo traria modificações reais à sociedade.

“Mais adiante, no entanto, a segunda metade dos anos 60 constituiria outro marco importante na história da instituição: tempo de passeatas pela cidade, assembleias, manifestos e reivindicações. Em 1968, ocorrem na Maria Antônia atritos com grupos paramilitares que, infiltrados na Universidade Mackenzie, atacam estudantes e destroem parcialmente as instalações da Faculdade. Em seguida, apesar de resistências, a FFCL é transferida definitivamente para a Cidade Universitária e instalada, provisoriamente, em barracões pouco adequados. A mudança completa de todos os seus Departamentos teria lugar em finais do ano 1968 e início de 1969, de forma quase sempre precária.” 7

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O projeto do Plano Diretor da FFLCH foi formulado pela coordenadoria do Espaço Físico (COESF) da USP e algumas mudanças foram consideradas possíveis dentro do espaço classificado como suficiente a modificações arquitetônicas (6mil m²). Das mudanças levantas, encontram: • • •

Ampliação das salas de aula e salas de Docentes de Letras; Adaptação dos edifícios ao deficiente físico; A construção de um eixo transversal e longitudinal que seria responsável pela ligação dos edifícios e com isso promoveria a circulação dos alunos.

As obras de acordo com o Plano Diretor deram início em setembro de 2006 com a reforma do telhado dos edifícios afetados pela chuvas e de acordo com a matéria do Jornal Da USP “não queremos apenas responder a demandas momentâneas. A ideia é realizar diversas obras que melhorem a qualidade geral dos prédios, explica. No ano que vem (2007) a escola parecerá um canteiro de obras” mas isso ainda não aconteceu.

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7 - Trechos de texto retirados da página Imagem 21: Confronto dos alunos USP e Mackenzie na Rua Maria Antônia, 1968. FONTE: Pesquisa Fapesp de memorial da FFLCH. FONTE: fflch.usp. Imagem 22: Antigo Edifício da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo durante o confronto dos alunos USP e Mackenzie. FONTE: Pesquisa Fapesp br/memoriafflch Imagem 23: Implantação da proposta feita pelo Plano Diretor FFLCH de 2005. FONTE: sef.usp.br/wp-content/uploads/sites/52/2015/05/SP-PD-FFLCH_2005.pdf 20 Acessado em: Abril de 2016


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3.3 - Centro Interdepartamental de Línguas - USP

O edifício da Casa da Cultura Japonesa foi construído em 1971 pela Aliança Cultural Brasil—Japão a partir da proposta feita pelo antigo reitor da USP, Prof. Dr. Miguel Reale, de que a Cidade Universitária deveria abrigar também espaços culturais de diversos países como Alemanha, Itália e Japão. Apenas a construção do edifício representativo da cultura japonesa foi feita.

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2008 - Casa da Cultura Japonesa

O Centro Interdepartamental de Línguas está instalado na CCJ mas utiliza apenas as 5 salas de aula do último pavimento e 1 sala administrativa. O total de salas disponível para o CL não consegue atender toda demanda de alunos e funcionários da universidade, por esse motivo o centro voltou a utilizar uma das salas disponíveis no edifício da administração da FFLCH. De acordo com os funcionário do Centro Interdepartamental de Línguas, a falta de um edifício próprio para o projeto prejudica o seu crescimento que inclui conseguir atender ao público externo da Universidade em algum momento futuro.

1993 - Faculdade de Letras

Com o crescimento do projeto, no ano de 1993 o Centro já não oferecia somente o curso instrumental, mas também passou a capacitar os alunos da Universidade em todos os campos do entendimento. O número de línguas também cresceu de forma que outros idiomas passaram a ser procurados pelos alunos, docentes e funcionários da USP. Esse aumento da procura, e consequentemente de alunos, fez com que a sala do prédio de administração da Faculdade de Filosofia torna-se pequena, dessa forma o Centro Interdepartamental de Línguas passou para sua nova localização, o prédio da Faculdade de Letras. Pelos próximos 15 anos o projeto não teria um espaço específico de uso, ou seja, as aulas aconteciam em salas vagas existentes no prédio de Letras. A falta de um espaço específico passou a dificultar o desenvolvimento das aulas. O crescimento na procura feita por outros cursos como da Faculdade de Economia e dos cursos de Engenharia foram o ponto chave para que o Centro fosse para outro ponto da Universidade. Em 2008 a nova localização do Centro passa a ser o da Casa da Cultura Japonesa.8

O edifício possui 4 pavimentos (1 abaixo do nível da rua, térreo e 2 pavimentos superiores). No térreo encontra-se o auditório Prof. Kensuke Tamai com capacidade aproximada para 200 pessoas. No pavimento abaixo ao térreo encontram-se as áreas administrativas do edifício e também a sala de direção e administração do Centro Interdepartamental de Línguas. O primeiro e segundo pavimentos possuem as salas de aula, salas multimídia e a sala da Cerimônia do Chá que recebe desde 1979 professores e convidados para a celebração do chá ministrada pela Associação Urasenke do Japão.

1991 - Administração da FFLCH

O Centro Interdepartamental de Línguas da USP surgiu em 1991 com o objetivo de dar apoio à formação acadêmica dos alunos de graduação e pós-graduação por meio de cursos de idiomas para alunos e também funcionários. No início o projeto estava localizado em uma das salas do edifício de administração da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas e inicialmente incluía apenas os curso de Francês e Inglês instrumental, ou seja, o curso era focado na leitura de textos estrangeiros, e não na formação completa que incluiria o 3 campos do conhecimento de línguas (oral, escrita e auditiva).

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8 - Processo histórico Relatado no vdeo “Centro Interdepartamental de Lín- guas - 21 anos”. FONTE: iptv.usp.br/ Acessado em: Maio de 2016 Imagem 25

Imagem 24: Logo Centro de Línguas FFLCH—USP. Fonte: clinguas.fflch.usp.br/ Imagem 25: Casa da Cultura Japonesa em seu ano de inauguração, 1971. Fonte: memai.com.br/tag/casa-de-culturajaponesa/ Imagem 26: Vista aérea da Cidade Universitária em 2008. FONTE: Google Earth


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4. O Lugar

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Avenidas principais Avenidas Secundárias Limite da Cidade Universitária Áreas verdes de grande permanência Rio Pinheiros e Raia Olímpica da Universidade

Imagem 27: Imagem da Cidade Universitária e análise das vias de acesso principais e secundárias. Fonte: Google Earth 25


4.1 - Avenida Prof. Luciano Gualberto

4.2 - Como chegar?

Dentre as Avenidas principais que cortam a Cidade Universitária, a Avenida Professor Luciano Gualberto é considerada um dos mais importantes eixos educacionais, recebendo em sua extensão a Escola Politécnica; Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade e a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindin, além dos acessos de pedestre aos edifícios da FFLCH; o Instituto de Geociências; a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e o Instituto de Matemática e Estatística. Aproximadamente na metade de sua extensão, a Avenida encontra-se o maior espaço de convívio dos estudantes da Universidade, a Praça do Relógio que foi fundada em 1971 mas reinaugurada em 1997 com o projeto atual. Com 176mil m² a praça possui os 6 ecossistemas vegetais predominantes no Estado de São Paulo. A movimentação de pedestres pela praça é grande em diversas horas do dia uma vez que promove eventuais momentos de encontro e interação entre estudantes de diversas áreas.

A região da Cidade Universitária atualmente serve-se de 61 pontos de ônibus que são de uso público. Próxima à entrada 1 da USP, também encontra-se a Estação Cidade Universitária da CPTM (Linha 9 - Esmeralda). A estação atende principalmente aos alunos, mas não supre toda a demanda do local. A quantidade de ônibus que circula a Universidade é grande, e eles se tornaram a única opção pública para o acesso à mesma. Caminhando pela USP percebemos o grande número de automóveis estacionados, questiona-se então o principal motivo para a escolha dessa alternativa, uma vez que a estimativa de tempo gasto a partir de diversos pontos da cidade mostram que a opção pela o transporte público é a melhor, como mostram os valores a seguir:9 Imagem 28

Outro espaço que recebe grande atenção dos estudantes e funcionários é a área de agências bancárias que está localizada ao lado da Praça do Relógio. O uso constante das agências garante a movimentação intensa de pedestres e automóveis durante todo o dia. A quadra possui edifícios para as 4 maiores agências bancárias do Brasil. Próximo à Praça do Relógio também encontra-se a Biblioteca Brasiliana. Com mai de 20.000m², o edifício abriga um acervo de mais de 17mil títulos que foram doados pela família Mindlin.

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Em uma das extremidades da avenida está o monumento à Ramos de Azevedo, e na outra extremidade a Casa da Cultura Japonesa fechando o eixo educacional.

Com isso podemos observar que o tempo estimado entre o carro e o meio público é praticamente igual de acordo com as quatro rotas estudadas, dessa forma, o ainda prevalecimento da escolha do carro pode estar ligada à praticidade do automóvel ao transporte público, problema esse que encontramos em toda a cidade de São Paulo e que está melhor solucionado em outras cidades do mundo como Londres.

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Um dos objetivos do projeto apresentado ao TFG é fazer com que a consideração que com um novo atrativo público dentro da Cidade Universitária, novas pessoas possam ir até lá, e com isso seria possível a melhora da infraestrutura de transporte graças à nova demanda que seria gerada.

Imagem 28: Torre do Relógio. Fonte: Acervo pessoal do Aluno. Imagem 29: Agências Bancárias. Fonte: Acervo pessoal do Aluno. Imagem 30: Biblioteca Brasiliana. Fonte: Vitruvius. __________________________________ 9 - Estimativa feita pelo Google Maps considerando uma quinta-feira no mês de novembro, 17:30.


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Pontos de Ônibus

Estação de Trem

Praça do Relógio

FAU - USP

Casa da Cultura Japonesa

Área de Intervenção

Instituto Butantan

Linha da CTPM (9 - Esmeralda) Avenidas Principais Avenidas Secundárias

Biblioteca Brasiliana

Portão 1 - Cidade Universitária Imagem 31: Vista aérea - Cidade Universitária. Fonte: Google Earth 27


Área de Intervenção: 23.268m²

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4.3 - Área de Intervenção Na revisão do Plano Diretor da Cidade Universitária de 2013 foram levantadas as áreas não edificáveis, essas que em sua maioria possuíam áreas verdes; reserva ambiental e florestadas. Outros espaços que não poderiam sofre modificações possuíam edifícios de importância histórica para Cidade Universitária. Dessa forma, para a execução do projeto tornou-se válida a procura, não de espaços livres, mas de espaços edificados onde modificações poderiam ser consideradas sem que o atual uso fosse descartado. Portanto, levando em consideração a Av. Prof. Luciano Gualberto, as áreas disponíveis para modificações, o alto fluxo de pedestres e a área de convívio existente da Praça do Relógio e a proximidade com o edifício de Letras, o terreno pertencente às Agências Bancárias mostrou-se propício à intervenção arquitetônica da elaboração daquele que viria a ser o Centro de Línguas USP. Mesmo se tratando de um espaço totalmente ocupado, as áreas das agências bancárias ocupa um local de grande prestígio na USP, uma vez que o uso aplicado à esse local é de interesse de todos os alunos e funcionários, dessa forma é compreensível seu local de instalação, porém, por se tratar de um espaço pertencente a um eixo estruturador da Cidade Universitária, torna-se pertinente seu uso para o estudo do TFG. A intenção de trazer melhorias significativas ao curso de Letras e ao Centro Interdepartamental de Línguas consolidou a escolha do local, tornando-se inviável a idealização do projeto em algum outro lugar da Cidade Universitária, e até mesmo da cidade de São Paulo.

Imagem 32

4.3.1 - Parâmetros Urbanísticos A Cidade Universitária faz parte da Zona de Ocupação Especial—ZOE, ou seja, tratase de uma parte do território que é destinada a atividades de caracterísiticas singulares como grandes áreas de lazer e aeroportos. Desse modo, a ZOE requer características especiais sobre o uso e ocupação do solo. De acordo com o Plano Diretor Estratégico (PDE) as áreas de ZOE possuem os seguintes parâmetros urbanísticos:

Gabarito: 27m ou 6 pavimentos TO: 20% Recuo Lateral: 5m Recuo Frontal: 5m

Imagem 32: Mapa de Implantação Geral USP. fonte: Fonte: Plano Diretor CUASO 2013 Imagem 33: Mapa de Áreas Não Edificáveis - USP. FONTE: Fonte: Plano Diretor CUASO 2013

Por se tratar de um trabalho acadêmico, as especificações exigidas pelo PDE não foram utilizadas, uma vez que considerou-se de maior importância o estudo do que poderia ser ideal ao lugar escolhido e como que o projeto poderia ser melhor adequado naquele lugar, dessa forma, os valores foram consultados mas nem sempre foram utilizados, por exemplo a porcentagem de TO, que pelo PDE é exigida de 20% mas que no projeto foi adotado de 76%. Por outro lado, o limite de gabarito foi adotado de acordo com o PDE, uma vez que a área de intervenção possui edifícios e monumentos de caráter histórico para a Cidade Universitária, fazendo com que o projeto proporcionasse total visibilidade de tais edifícios e se acomodasse à paisagem.

Imagem 33 29


5. O Projeto

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A partir da pesquisa anteriormente apresentada e dada a importância de um Centro de Línguas representativo dentro da Cidade Universitária, o projeto a seguir tem como intenção buscar solucionar alguns dos problemas apresentados anteriormente, com foco no interesse das pessoas para o aprendizado de uma nova língua, em um ambiente propício ao desenvolvimento pleno, além de espaços necessários ao crescimento do atual Centro Interdepartamental de Línguas da USP e de oportunidades de desenvolvimento acadêmicos aos alunos de graduação e pós-graduação do curso de Letras—USP. O partido do projeto se dá com base na intenção de trazer à USP um ambiente, não só de pesquisa, mas também interativo, onde alunos e professores, bem como toda a cidade, possa usufruir.

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Os eixos estabelecidos no lugar foi o principal ponto a ser levado em consideração no desenvolver do projeto, e foi a partir deles que resultou-se o caráter plástico do edifício. Tais eixos passam então a ser o inicio da idealização projetual e são marcados através das lâminas e dos principais acessos projetados. A intenção de relação com a Praça do Relógio é feita a partir dos elementos de paisagismo onde o caminho feito pelo pedestre foi prevalecido. As agências bancárias também foram mantidas e essa questão consequentemente se tornou um elemento importante durante a evolução projetual.

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Imagem 34: Projeto CLUSP - TFG II 31


5.1 - A Distribuição Programática

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Após a análise dos Centros de Línguas já existentes e do lugar escolhido, alguns pontos principais foram levantados e levados em questão para a elaboração do programa.

O terceiro quesito abordado seria o de conseguir manter o uso que hoje se faz da área de intervenção, ou seja, as agências bancárias se tornariam um dos pontos a conseguir o fluxo de pessoas e manter os espaços ativos em diferentes momentos.

O projeto tem como partido a união dos dois métodos de desenvolvimento em um novo idioma: Language Acquisition (Assimilação Natural) e Language Learning (Estudo Formal), ou seja, a criação de espaços que conseguissem atender a necessidade do estudo formal, mas que também conseguisse estabelecer momentos para a prática por meio da interação entre os alunos e assim estabelecer a assimilação natural.

A união de todas essas características se daria em um ambiente voltado à proliferação de novos elementos de culturas de todos os lugares do mundo. O Centro de Línguas trabalharia com um ponto catalizador de diversos elementos relacionados ao aprendizado da língua, ou seja, o edifício seria o principal responsável pela captação de novos alunos a partir das ofertas de atividades culturais como as exposições sobre as diversas culturas e também com salas interativas onde o apreciador teria a possibilidade de aprender fora da sala de aula tradicional.

Outra característica que também está presente no programa, é a necessidade de expansão do conhecimento de novas línguas para aqueles que não seriam alunos do Centro ou da Universidade de São Paulo, mas sim aqueles que poderiam desenvolver o interesse em aprender um novo idioma.

Imagem 35: Tabela de elaboração programática.


5.2 - Diretrizes do Projeto A Cidade Universitária possui características marcantes, uma delas é o grande fluxo de pedestres, mas também uma quantidade considerável de automóveis, esses que ocupam a maior parte das ruas como área de estacionamento. A partir dessas duas questões, o projeto buscou resgatar áreas de encontro e interação e devolvê-las para o público que ali frequenta. O partido do projeto se funde a partir dos eixos traçados na área de intervenção que conectam marcos de grande importância para o tema, entre eles: • Relação direta entre a área de intervenção e a Praça do Relógio; • Eixo que conecta os Edifícios de Letras e Economia; • Eixo Administrativo / Extensão Acadêmica Eixo de captação do fluxo de pedestres.

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A partir dos eixos traçados, lâminas de diferentes usos se formam sobrepostas umas às outras, criando 5 pontos de observação e 1 nó central conector. O desenho formado pelas lâminas dá abertura para conseguir manter a relação esperada entre a área de intervenção e a Praça do Relógio.

Imagem 36: Eixos como partido principal do projeto. Imagem 37: Elaboração das lâminas a partir dos eixos. Imagem 38: Praça abaixo do nível da rua.

Com a volumetria inicial formada, o desenvolvimento de uma área de interação própria ao edifício torna-se coerente, dessa forma o terreno passa a ser trabalhado para a elaboração de uma praça abaixo do nível da rua que serviria como um dos acessos ao edifício.

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5.3 - O Edifício A partir dos eixos nasce o projeto. As lâminas que crescem são divididas e baseadas nos principais usos estabelecidos pelo programa, ou seja: Exposição, Educação e Vivência.

No subsolo encontram-se as agências bancárias e praça destinada ao convívio dos alunos e assim, consequentemente, a prática do idioma por meio da interação. O piso vermelho torna-se um ponto marcante no projeto por ter o papel de acolher os visitantes e alunos. No primeiro pavimento encontram-se as áreas de exposição, informação e direção. As áreas expositivas destinam-se a diversos públicos e possui a responsabilidade de mostrar o surgimento do interesse em aprender um novo idioma. O segundo pavimento é responsável pela entrada do auditório. Nesse pavimento encontrase o foyer que dá vista à Av. Professor Luciano Gualberto. Está localizada, também no segundo pavimento, a biblioteca com os computadores para uso coletivo de alunos e professores. O terceiro pavimento é totalmente voltado à relação educional, ou seja, nele encontram-se as salas de aula que foram organizadas de forma estratégica para criar pequenas praças em seus intervalos que disponibilizam a oportunidade de práticas entre os alunos.

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5.3.1- Área de Exposição: Praça das Línguas A área de exposição seria destinada a um espaço que receberia não somente alunos e professores, mas também visitantes em geral. As salas foram pensadas com base no Museu da Língua Portuguesa de São Paulo. Na primeira parte da exposição o visitante passaria pela chamada “Praça das Línguas”, onde lá, através da tecnologia poderia desfrutar das diferenças e semelhanças em todos os idiomas oferecidos pelo Centro de Línguas USP—CLUSP. Nesse espaço os visitantes seriam conduzidos ao centro e nas paredes, teto e piso, passariam informações, textos, poemas e trechos de músicas de diferentes lugares do mundo. Com o piso sensível ao toque, o visitante teria a possibilidade de interagir com as palavras.

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O segundo momento da exposição passaria a ser nas salas de vídeo e áreas de exposição com tablets interação total do visitante. Nesses espaços seria possível encontrar curiosidades sobre os idiomas, assim como palavras parecidas com as nossas da língua portuguesa, e também teriam contato com diversas culturas do mundo com relatos e imagens. A última parte da exposição seria com o auxílio de um funcionário monitor na qual os visitantes seriam conduzidos a um dos extremos da área de exposições para tirar dúvidas, fazer comentários, receber informações gerais sobre os cursos oferecidos e as pesquisas feitas pelos alunos e professores do curso de Letras.

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A Praça das Línguas seria o ponto mais importante da exposição, pois é nesse espaço que o visitante possui maior liberdade de interação, tema esse que é o principal foco do projeto do Centro de Línguas. As imagens transmitidas na paredes são parte da cultura mundial, partem desde frases traduzidas, passam por músicas e poemas. As telas são as paredes, o piso, o teto. A Praça das Línguas é uma grande caixa cheia de surpresas, essas que são controladas por todos os visitantes.

Imagem 39: Museu da Língua Portuguesa Fonte: apontador.com.br Imagem 40: Museu da Língua Portuguesa Fonte: apontador.com.br Imagem 41: Piso sensível ao toque— Museu da Língua Portuguesa. Fonte: oquesefaz.com.br

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Salas de Vídeo e Exposição em Tablets. 35


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Imagem 42: Praça das Líguas - CLUSP 36


5.3.2 - Auditório de Cenário Infinito A Cidade Universitária é rica em áreas verdes, essas que junto aos edifícios são extremamente contemplativas. Considerando que o auditório atende à diversos usos, mas especialmente em palestras e exibições de aulas a distância (vínculo internacional), viuse a possibilidade de fazer com que o fundo do palco fosse aberto à vista. O fechamento ou abertura do fundo do palco se dá através de placas de madeira que são controladas mecânicamente de forma a se adequar ao uso do auditório, à claridade e à temperatura. A opção pelo palco de cenário infinito tornou viável que a área de apoio ao auditório (salas de depósito, vestiários, sanitários) passase para a parte inferior das poltronas, desse modo, o palestrante, por exemplo, entraria pela área técnica localizada no primeiro pavimento (pavimento de exposição), e a partir dali seguiria ao palco por meio de uma rampa. Para a conexão do palco e a platéia, duas escadas nos limites do auditório são responsáveis por essa ligação.

Imagem 43: Seção do Corte do auditório indicando os acessos ao palco e a área de visão ao campus. Imagem 44: Vista interna do Auditório.

Visão para o Campus Acesso da platéia ao palco

Acesso do convidado ao palco Imagem 43

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Imagem 45: Vista Interna do Auditรณrio 38


5.3.3 - Iluminação Zenital e Brises A área de direção e administração no primeiro pavimento possuem três aberturas zenitais para garantir a iluminação indireta aos ambientes que possuem características de longa permanência. As aberturas contornam as salas de direção e a sala dos professores. No pavimento superior, as aberturas são envoltas pelo gramado com a intenção de dificultar o acesso do visitante e facilitar a manutenção. Os brises na fachada principal foram pensados de forma a trazer movimento ao edifício. O seu posicionamento facilita a vista interna do usuário e também protege da encidência solar que afetaria todo o comprimento da lâmina principal. O restante do edifício é perimetrado por linhas com diferentes angulações que buscam quebrar o ritmo dos brises na fachada.

5.3.4 - Foyer O espaço do Foyer surgiu a partir da rotação das lajes de um dos extremos do edifício, dessa forma, tornou-se possível o pé direito necessário ao auditório. O Foyer pode ser acessado pelos elevadores, pela escada central ou pela escada que conecta a praça do térreo com o segundo pavimento. A escada separada e próxima ao auditório facilita o acesso ao usuário, além de direcionar o público mais rapidamente ao lado externo do edfício.

Desenhos feitos em madeira que ligam a fachada ao interior do edifício.

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Imagem 46: Vista Interna do Foyer 39


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Imagem 47: Vista Interna da Biblioteca


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Imagem 48: Vista do Mezanino da praça Térrea à praça do subsolo. 41


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Imagem 49: Vista a partir da praça TÊrrea. 42


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Imagem 50: Vista do CafĂŠ no Segundo Pavimento. 43


Centro de Línguas USP - CLUSP

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Implantação 45


Legenda 1. Agências Bancárias 2. Extensão do Café 3. Café 4. Livraria 5.Ponto de Encontro e Leitura 6. Praça Principal 7. Estacionamento de Carga e Descarga

Subsolo ESC 1/500

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Reservatório de água: 144mil litros

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Legenda 1. Estacionamento de Veículos Particulares 2. Rampa de Acesso ao Primeiro Pavimento 3. Praça do Térreo

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Legenda 1. Rampa de Acesso ao Palco 2. Recuo de Staff e Músicos 3. Depósito de Equipamentos 4. Sanitários/ Camarins 5. Rampa de Acesso ao Pavimento de Direção e Exposição 6. Praça das Línguas 7. Secretaria 8. Sala dos Professores 9. Copa 10. Sala do coordenador 11. Sala do Diretor 12. Salas de Video e Exposição em Parede 13. "Linha do Tempo das Línguas"

Primeiro Pavimento ESC 1/500

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Legenda 1. Acesso ao Auditório 2. Foyer 3. Área de Apoio à Praça das Línguas 4. Café 5. Biblioteca 6. Àrea de Leitura e Estudo

Segundo Pavimento ESC 1/500

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Legenda 1. Área Técninca de Apoio ao Auditório 2. Salas de Aula 3. Recepção da Biblioteca 4. Àrea de Estudo e Pesquisa

Terceiro Pavimento ESC 1/500

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Referências Bibliográficas

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Lista de Imagens


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