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Ano 02 Marรงo/2015
NOITE
Passado e Presente Qual a sua?
Saudades do Bolachรฃo? Vai encarar as feras do esporte americano? Colunas , Drinks e muito mais!!!
QUEENS
Entre nesta Festa Caia na Gandaia
EDITORIAL
ENTREVISTA
FORZA NA PERUCA
E
nquanto a turma vem de Delação Premiada, a Revista Pepper vem com uma série de matérias em que o premiado é você, leitor. Nesta edição de março, nosso pensamento foi de trazer alegria, festa e irreverência como forma de amenizar a enorme quantidade de notícias ruins para o povo brasileiro, a quem queremos mais uma vez dar os nossos parabéns pela forma como tem feito seus protestos contra a corrupção que
se instalou em nossos órgãos públicos. O panelaço, inclusive, tem ajudado muito a indústria de panelas, seja a das elites ou mesmo a panela de lata da marmita. Lembre-se de não fazer panelaço com cerâmica ou barro. Mas de concreto para a nossa festa temos as Rainhas do Cerrado, que alegram bares e boates em Brasília. Falando em boates, contamos também as histórias de algumas delas e o
comportamento do público de hoje para as festas temáticas. No esporte, nossos fabulosos atletas do futebol americano vêm conquistando terreno e jardas a cada dia. Vamos também viajar no tempo e curtir um bolachão, isso mesmo, aquele vinil das antigas. Tecnologia, receitas de drinks e, como sempre, nossos colunistas com pimenta nos dentes completam a edição de março. Como diria um Pepperiano de carteirinha: Que comece a festa!
Don’t be a Drag, just be a Queen
Por Natália Moraes Fotos: Reprodução / Divulgação / Pedro Lacerda
As rainhas do cerrado, a rainha do RuPaul’s Drag Race e a cena drag atualmente. Performers brasilienses da noite abrem o jogo, assim como Jujubee, estrela drag americana EXPEDIENTE Publisher Sérgio Donato Contaldo jornalismo@revistapepper.com.br
Redação Natália Moraes Abner Martins jornalismo@revistapepper.com.br
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Revisão Conttexto.com helenacontaldo@conttexto.com
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Estagiária
Silvia Bouvier
Site Natália Moraes e equipe Gráfica Gráfica 76 Colaboradores Sérgio Assunção Pedro Abelha J. Carlos JR Ramalho Romolo Lazzaretti Renata Costa Duarte Fernando Cabral
Carlos Henrique A. Santos Pedro Wolff Janaina Camelo Julyana Santos Taís Morais Fotos da Capa Felipe Menezes/ Pedro Lacerda/ Shake it / Divulgação Contatos (61) 3257.8434 faleconosco@revistapepper.com.br
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Drag queens, os lindos artistas performáticos que se travestem, criam um personagem exagerado, cômico, um alter ego, estão voltando a entrar na cena da cidade! Esses artistas se apresentam em boates, bares, casamentos, festas, formaturas... E tomam conta das noites mais animadas! Verdadeiras queens! O aumento da popularidade do
reality americano RuPaul’s Drag Race botou os holofotes em uma
nova geração de drag queens. Esses performers estão renovando a cultura drag e barrando qualquer tipo de preconceito. Foi-se o tempo em que as drag queens ficavam restritas às casas voltadas especificamente ao público LGBT. Agora, elas desfilam e agitam em bares e boates alternativas. E é claro que o reality está sempre acompanhando as novas drags, né? Para
Mana
Sun,
o
universo
queen sempre foi uma coisa que
a encantou, não só por ele ser gay, mas por se encantar pela ideia da androgenia e de poder se transformar em outra pessoa. “Eu comecei a assistir o RuPaul’s Drag Race e adorei. Passei a me maquiar e comecei a me montar. Alguns amigos ficaram sabendo e começaram a me chamar para fazer algumas festas, e fazer algumas participações”, disse. Questionada sobre aquela velha história de “Ah, é drag, então
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ENTREVISTA
ENTREVISTA
O fenômeno chamado RuPaul
sempre quis ser mulher”, Mana Sun rebateu. “Eu nunca quis ser mulher! Até porque mulher não sai desse jeito na rua. Drag é uma performance. Drag é seu alter ego. Drag é um ser assexuado, e a ideia é incitar o estranhamento e o riso nas pessoas!”, completou. A drag Pikineia Minaj, também muito conhecida na cena de Brasília, falou que iniciou a carreira drag em 2013, quando participou de um concurso na boate Victoria Haus. Ela disse que não sofre preconceito por ser drag, e sim por ser homossexual, porém tem todo o apoio da família. Pikineia também falou da confusão que muita gente faz. “Os caras acham que, por eu ser drag, e por meu personagem ser um pouco ‘periguete’, metida a gostosinha, eu sou garota de programa! Eu passo por essa confusão todos os dias!”, contou. Além disso, Pikineia fala que tem gente que pede pra sair com ela, que pergunta quanto é o programa... “Eu não uso isso pra ganhar dinheiro. Eu não quero isso, não! Eu sou uma artista, é uma profissão”, completou.
A expressão “Drag Queen” caiu um pouco no esquecimento, mas já voltou para a boca do povo. Desde a fama do reality show americano RuPaul’s Drag Race, virou um fenômeno. O programa, idealizado pela famosa drag queen RuPaul, procura uma sucessora ao título de “America’s next drag superstar”. A recepção positiva do público fez com que o reality acumulasse seis temporadas e garantisse mais uma sétima após sua página oficial no Facebook atingir a marca de 1 milhão de curtidas. Para Pikineia, a cena drag atualmente está fervendo graças ao reality. “Está uma loucura! Hoje as drags são sucesso em Brasília e no mundo! Espero que isso não acabe tão cedo!”, brincou. No dia Internacional da Mulher, houve a festa SexxxTape, que prometeu tomar “decisões DRAGsticas” e trouxe um dos maiores nomes do mundo drag, e finalista da 2ª temporada do reality americano, a Queen Jujubee. Para o produtor da festa, Wesley Martins, a SexxxTape é o terror das inimigas, um estouro de recalque. “A festa sempre se arrisca em novas experiências junto ao público, sem preconceito e sem pudor! Nessa edição trouxemos a Jujubee porque o reality virou febre entre os fãs brasileiros, e ela é uma das queens que mais gostamos!”. Para ele, a cena drag tem se desenvolvido bastante e ganhado mais visibilidade e fãs. “Eu acho isso incrível, porque é uma forma de arte muito bonita e diversificada. Acredito que o reality seja um dos principais responsáveis por essa atual expansão da cultura drag”, completou.
E o que você está achando do Brasil? J: Brasil é um dos meus lugares favoritos! As pessoas aqui são simpáticas mesmo se você é um estranho! É tudo uma grande família! Vocês seguram a porta pras pessoas, vocês falam “obrigada” e “te amo”, e isso é tão legal! E além disso a comida é sensacional! Eu amei a COXINHAAA! Its better than chicken nuggets!
Jujubee, a rainha do RuPaul’s Drag Race Ela, americana, famosa e com a maior simpatia do mundo, deu uma entrevista exclusiva para a Revista Pepper. Falou sobre a força das mulheres, sobre sua vida e confessou que coxinha é melhor que chicken nuggets!!! (Se você ainda não conhece nada sobre o reality, dê um Google para entender as piadas internas. Ps: Você está perdendo todo um hit, todo um babado...) FORÇA NA PERUCA E VAMBORA!
Como foi participar do RuPaul’s Drag Race? Jujubee: RuPaul mudou a minha vida, e foi a melhor experiência! Quando eu era criança, eu queria me apresentar e fazer performances, e RuPaul me deu essa chance. Drag é uma coisa muito interessante... Não era uma coisa que você via muito na mídia, por exemplo, e agora é por causa do RuPaul. Acho que isso é sensacional.
De todas as drags de todas as temporadas de RuPaul, qual você gostaria de “kai kai” (sexo/amassos entre drags)? J: Eu gostaria de “kai kai” com o RuPaul para que eu ficasse mais rica e famosa (risos, muitos risos)! Agora de verdade, eu acho a Trixie Mattel da nova temporada tão gostosa! Oh my god! Eu iria “kai kai” com ela com certeza!
E como você começou drag? J: Eu adoro atuar e adoro maquiagem, e então eu comecei a fazer tudo isso em mim. No começo eu achava diferente, estranho, mas depois eu vi que aquilo era arte e adorei! E agora olha pra mim, né? Então acho que ser drag definitivamente mudou minha vida. Me permite ser eu mesmo, mas ao mesmo tempo se estende por um mundo feminino e forte. Eu acho que é bem melhor ser mulher. Vocês têm um trabalho maior do que os homens. Vocês precisam se sentar pra fazer xixi! Tudo que eu tenho que fazer é ficar em pé e botar pra fora!
Você acha que drag queens ainda sofrem muito preconceito? J: Drag queens sempre vão sofrer preconceito, porque o mundo é muito desconfortável com mulheres fortes! Homens sempre conseguem as coisas que querem, e mulheres sempre têm que lutar pelos seus direitos. É por isso eu gosto de ser drag. Porque como homem eu tenho a habilidade de ser forte, mas como mulher eu tenho que trabalhar e lutar mais um pouquinho. E mulheres não são fracas! Vocês simplesmente têm que empurrar a p**** de um bebê pra fora! Um homem nunca vai poder fazer isso. NUNCA. É muita dor!
Mana Sun e Jujube
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CULTURA
Salve, salve
o saudosismo Muitas histórias e um resgate ao passado para os admiradores dos bolachões. Conheça no Guará o museu que conta com milhares
Por Pedro Wolff
de vinis e venha descobrir coisa nova, porque não é tudo que se encontra na internet.
O
que no final da década de 1990 começou com o objetivo de não permitir que toneladas de vinis virarem vetores proliferadores de doenças em lixões espalhados por aí promoveu o surgimento do Museu do Vinil, atual Museu da Música, localizado no Teatro de Arena do Guará. A busca quixotesca começou quando Ricardo Retz, hoje com 43 anos, chocado com este “atentado cultural”, saia aos domingos, no final da década de 1990, pelo Guará batendo de casa em casa para pedir doação de discos. O mundo deu voltas e o que estava condenado a permanecer na memória coletiva, encontrado a preços irrisórios em sebos, “virou artigo de luxo” e ocupa posição de destaque nas prateleiras das lojas. Porém, Retz passa o seu telefone (8192 4878) para quem quiser combinar uma visita e descobrir coisa nova no museu ou fazer uma doação. São 7 mil unidades dos mais diversos gêneros aferidos na medida de 50 unidades por palma da mão do nosso “museólogo”.
entre músicos buscando por “inéditas” para poderem samplear, professores em busca de cantigas de rodas para passar aos alunos e aficionados por Roberto Carlos em geral. Já houve o caso de um coroa que tentou trocar um carro Puma por toda a coleção de boleros e tangos. Também há pessoas interessadas por capas de discos eróticas para decoração de festas. “Até hoje o pessoal me liga falando que precisa de tal disco, porque na internet não tem tudo”, diz. E como disco é cultura, Retz segue sua missão e ainda ouve “sim” dos lixeiros se encontram discos na sarjeta. “Deixo o meu telefone para eles, mas até hoje nenhum retornou”, garante.
O produtor
Compõem ainda, dentro do universo sonoro, mais de mil zines, 2 mil fitas cassetes, radiolas, 500 VHS, flyers de eventos, figurinhas e recortes de publicações relacionadas à música, set lists de shows e um acervo de mais de 50 piratões de shows gravados ao vivo no DF quando Retz colava nas mesas de som. “Nessa brincadeira já passaram mais de 12 mil discos pelas minhas mãos”, conta. Seu sonho desde o início era conseguir algum apoio do Sistema Brasileiro de Museus (SBM). “Com salinhas para ouvir os bolachões, salas de discussões e promovendo encontros de vinis”, diz. Desde seu início, a biblioteca de bolachões é visitada por um público pitoresco que varia
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CULTURA
Além de idealizador do Museu da Música, Ricardo Retz é conselheiro regional de cultura do Guará, DJ e produtor cultural. Atuando pelos bastidores, um de seus orgulhos foi ter produzido o festival MiquereRock, que, em 1998, trouxe 45 bandas em quatro dias de festa no Guará, e desde lá continua trazendo bandas e produzindo festas pelo DF. Ele diz que a paixão pela música está no seu DNA, visto que já foi baterista da banda Paraíbas Moicanos e vocalista da Canelas de Cachorro.
bandas que tocam cover em pubs espalhados por aí queriam mostrar trabalhos autorais. “O povo espera um produtor cair do céu. Mas elas têm que se autoproduzir. Antigamente eu chegava a um bar e falava: ‘amigo, você tem um espaço muito bacana, vamos fazer um show aqui?’”.
equipamentos. Mas defende seu amor ao bolachão como uma questão de saudosismo mesmo. “Ouve aquele barulhinho e pelo chiado sabe que aquilo ali é coisa antiga. Coisa do túnel do tempo”, encerra.
Questionado se tem vontade de digitalizar seu acervo, ele diz que o faria se tivesse os
Veterano do rock and roll brasiliense, ele considera que a cena não está parada, mas está desmembrada, com muitos eventos no mesmo dia. E é categórico que a maioria dessas 7
Diversão e Arte
Os filmes
mais aguardados DE Da Redação
Este ano promete muito nas salas de cinema! Teremos grandes filmes de super-heróis, animações e velhas franquias voltando à ativa. Confira a lista que a Revista Pepper preparou com os filmes mais aguardados de 2015:
Minions – Os baixinhos amarelos ajudantes do vilão de “Meu Malvado Favorito” roubaram a cena nos dois filmes da franquia. Agora, eles ganharam o próprio filme, que contará a história desses curiosos bichinhos desde os tempos mais antigos. Star Wars: O Despertar da Força – George Lucas deixou o comando dessa vez, que foi para J.J. Abrams, diretor que ficou conhecido por Lost e os últimos filmes de Star Trekk. A expectativa é enorme, já que todo o elenco original estará presente!
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se rende de vez
à Apple
Da Redação
Novo smartphone top de linha da empresa é praticamente um cópia do iPhone 6
A
Samsung lançou no começo de março, em sua conferência exclusiva realizada na Espanha, a nova linha de smartphones tops de linha, os Galaxy S6 e Galaxy S6 Edge. Os novos carros-chefe da empresa coreana impressionaram por serem muito parecidos com os últimos modelos do iPhone, da Apple.
Cinderela – Esse será o primeiro dos filmes live action que a Disney fará com suas histórias clássicas de animação. Ainda é uma incógnita se o projeto dará certo, mas podemos esperar bastante esmero por parte da Disney.
Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros – Mais uma velha
SAMSUNG
2015!
Vingadores: A Era de Ultron – O segundo filme da franquia dos “heróis mais poderosos da terra” promete ser mais sombrio que o primeiro. O vilão Ultron deve ser um desafio muito mais perigoso que Loki, o irmão de Thor, foi no primeiro filme.
O Exterminador do Futuro: Gênesis – O velho Arnold está de volta para reviver seu clássico papel de exterminador nesse reboot da franquia. Quem fará o papel de Sarah Connor dessa vez é Emilia Clarke, a Daenerys de Game of Thrones.
Tecnologia
franquia que retorna em 2015. Dessa vez, o parque está reconstruído, funcionando e aberto ao público. Mad Max: Estrada da Fúria – Carros envenenados, visual punk, fogo e destruição. Seguindo essa receita básica, não tem como a continuação dessa franquia clássica dar errado. Jogos Vorazes: A Esperança Parte 2 – Katniss Everdeen, junto com o Distrito 13, tentará de uma vez por todas acabar com o domínio da Capital. A primeira parte desse capítulo final da saga foi surpreendentemente bom, esperamos que a segunda parte mantenha o mesmo nível de qualidade. Ted 2 – O ursinho politicamente incorreto volta às telas para tentar se casar com uma mulher e ser reconhecido com um ser humano.
Desde o lançamento da linha de smartphones Galaxy S, diversas acusações foram feitas pela Apple contra a Samsung. A Apple sempre afirmou que a Samsung estava copiando as tecnologias desenvolvidas pela empresa do falecido Steve Jobs. Na maioria das vezes, as causas foram ganhas pela Apple. A verdade é que o primeiro iPhone estabeleceu uma série de padrões de qualidade no mercado de smartphones, que tiveram que ser alcançados ou superados pelas outras fabricantes. A Samsung, mesmo tendo que alcançar esses padrões, sempre conseguiu inovar e manter sua própria identidade na linha Galaxy S. Contudo, dessa vez foi diferente. Devido a pressões de mercado, a empresa abandonou alguns preceitos que sempre foram defendidos pelos fãs da marca, como o case de plástico e a bateria removível. Não houve nenhuma vergonha em apresentar um modelo quase idêntico aos produzidos pela Apple. O plástico, sempre utilizado na linha Galaxy S, pode parecer menos “refinado” ou elegante que o alumínio, típico dos iPhones, mas é mais resistente a quedas e durável. Diferente do alumínio, o plástico não dobra, ele sempre mantém sua forma original. Isso permitia que a parte traseira pudesse ser removida para a troca de bateria. Por isso, o novo
Galaxy S6, com case de alumínio, possui bateria não removível, diminuindo a praticidade de quem optava por ter sempre uma bateria extra carregada e à disposição. Outros pontos semelhantes são o sistema de travamento por digital e a possibilidade de pagamento por campo de aproximação (ainda não disponível no Brasil). Pode ser que esse movimento de aproximação dos produtos da Apple faça com que alguns fanáticos da marca migrem mais facilmente para o Samsung e o sistema operacional Android. Porém, o mais provável é que aconteça o movimento inverso. O futuro não parece muito promissor para a Samsung.
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ESPORTE
ESPORTE
Futebol
Foto: Ja
Americano Por Millene de Mauro • Foto: Arquivo
Se você possui força, velocidade e agilidade, então pegue a chuteira, uma roupa confortável, adquira um capacete e venha fazer parte de um dos times de futebol americano da cidade. Você vai descobrir que o esporte é pouco agressivo e exige muita estratégia. Confira!
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aixão nacional americana, o futebol americano nasceu do rúgbi – esporte popular na Oceania – e é neto do futebol da bola redonda que conhecemos. O esporte surgiu em 1876, em Harvard, nos EUA; no Brasil foi descoberto ao final da década de 80, chegando ao Distrito Federal em 2004 com o Tubarões do Cerrado. A identificação com o esporte foi tão grande que cinco anos depois surgiu o Brasília V8 e em seguida o Brasília Alligators, o Leões de Judá e ao final do ano passado o Brasília Templários. Democrático, o futebol americano aceita jogadores de diferentes portes físicos. Os magrinhos e com estatura média são mais ágeis, podendo jogar na posição de running back, responsável por carregar a bola através da defesa. Os mais fortes e altos carregam o peso extra e podem jogar na linha ofensiva, responsabilizando-se pelo bloqueio. Isso explica o aumento pela procura do esporte na cidade. Como podemos perceber, falta de jogador não é o problema do esporte aqui na capital, mas sim a falta de estrutura. Por exemplo, ainda não existem
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campos ou estádios voltados para essa modalidade. Em função dessa realidade, para ganhar prestígio local, visibilidade das autoridades e também para incentivar ainda mais jovens, os times V8 e Alligators participaram do evento “Saiba Dizer Não”, de um grupo jovem da igreja Universal, no estádio Mané Garrincha, no mês passado. Os atletas acreditam que após essa partida a modalidade ganhou grandes fãs. “A arquibancada vibrava e pedia mais, pedia para voltar. A receptividade foi muito boa e a partir daí mais de 2 mil pessoas passaram a curtir a Federação
Federação Brasíliense F B F A de Futebol Americano
Brasiliense e as páginas dos times no Facebook. Há muita gente interessada no esporte”, conta Dionísio Rodrigues, diretor de esportes da Federação. Eles esperam daqui para frente poder realizar o grande sonho de jogar na arena, palco de grandes jogos da Copa do Mundo. Mas, devido ao elevado custo das partidas no Mané Garrincha e à falta de apoio do GDF, o foco por enquanto é a final. “Gostaríamos, principalmente, de realizar a final do campeonato candango no Mané, já que não poderíamos sempre competir por lá em função das despesas”, afirma Dionísio. Chuteira no pé, protetores corporais , capacete e pronto! Todos podem entrar em campo e executar a sequência estratégica do time. Como dizem por aí,
o futebol americano é como o Xadrez. Cada lance segue uma fórmula exaustivamente estudada. O esporte se assemelha também aos treinamentos do exército em função da movimentação para conquista por territórios. Os times federados têm trabalhado duro para alcançar o reconhecimento do esporte e para profissionalizar seus atletas. Segundo o presidente da Federação Brasiliense de Futebol Americano, Márcio Makoto, a maioria dos treinadores são exjogadores ou estudiosos, formados nos próprios times que procuram pela excelência nas atividades. Embora alguns possuam patrocinadores, outros batalham pelo reconhecimento. “Esses times trabalham constantemente para conquistar credibilidade de possíveis patrocinadores”, explica
Makoto. A rivalidade em campo é positiva, mas, fora, as equipes trabalham em conjunto para o sucesso da modalidade no DF, principalmente após a criação da Federação, que visa melhorar a qualidade técnica dos jogadores, treinadores e dirigentes por meio de oficinas, palestras e estudos. Com a rivalidade deixada em campo, os atletas se preocupam em mostrar à população que o futebol americano não está surgindo para roubar espaço do tradicional futebol, mas para agregar, para somar mais uma modalidade, mais uma paixão. O objetivo é tornar Brasília e todo o Brasil mais democrático em termos de esporte, acabando com o preconceito a outras modalidades.
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CIDADES
CIDADES
E no final
atrativas para o público. O lugar também é um diferencial, várias dessas festas estão sendo no Mané Garrincha ou em lugares inusitados, o que faz o local ser uma atração à parte”, afirma a estudante e frequentadora de festas Maria Beatriz Vilela.
tudo acaba em
festa...
Luiza Facchina • Fotos: Divulgação / Reprodução
O empresário Rodrigo que trabalha com a noite brasiliense desde 1996, lembra que as festas de Brasília sempre conviveram muito bem com as boates. “Não acredito que as festas têm roubado o público das boates. As preferências e exigências das pessoas é que têm mudado e nós conseguimos nos adaptar com essa demanda melhor. Em uma boate tem a limitação de espaço, nem sempre você consegue trazer uma atração especial”. Ou seja, para surpreender os jovens de hoje é preciso sempre mais. “A gente está sempre ligado nas mudanças e tendências. Sentimos e trazemos aquilo que o público quer”, confessou Verri.
Verri,
Q
ue brasiliense nunca ficou surpreso ao ver uma boate fechando na cidade? “Mas, já?”, “Essa boate abriu há três meses”. Três meses podem ser (ou não) exagero, mas o fato é: diversas casas noturnas em Brasília parecem ter prazo de validade. Isso não significa que os moradores da capital perderam o gosto pelas baladas. Como o próprio dono da produtora de festas Overduck diz, “os jovens estão em busca de novas experiências”. Em uma rápida pesquisa na internet, é fácil ver que esse fenômeno do “abre e fecha” das boates não fica restrito apenas à nossa capital. Aliás, o difícil mesmo é manter a tradição. De 150 casas noturnas e bares que abrem em São Paulo, por exemplo, 100 não conseguem passar o primeiro ano de existência. Para aqueles que conseguem, a fórmula não é nada barata. De seis em seis meses o Cafe de la Musique, situado em São Paulo, Curitiba e Jurerê Internacional, aposta em reformas na casa com decoradores renomados. A ex-boate Q5, que fica no Gilberto Salomão, até tentou investir nessas reformas, mas, segundo o gerente do local, Antonio Gomes, as mudanças não deram muito certo. Tanto é que a Q5 não funciona mais como boate e sim como um espaço para aluguel de eventos. “As pessoas enjoam de ir
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no mesmo lugar. O público da Q5 sempre foi muito seleto, uma hora cansa.”, disse o gerente. E como um típico brasiliense, ele ainda comenta: “achei que durou até demais”. O que tem dado o que falar mesmo em Brasília são aquelas festas que em cada fim de semana acontecem em um lugar e tocam músicas de vários estilos. Jovens empresários de Brasília estão percebendo que a vibe do momento é diferente. Ou melhor, já perceberam. Há pouco mais de 2 anos, Brasília tem sido invadida por baladas que prometem trazer propostas diferentes. “A gente tem explorado novos conceitos. Nós, por exemplo, tiramos os camarotes das nossas festas. O objetivo é que as pessoas curtam a música e aproveitem aquela experiência que vai ser única”. Palavras de Alan Franson, dono da Overduck. Ele acredita que de uns tempos pra cá houve uma mudança de pensamento daqueles que buscam diversão em uma festa. Essa expectativa diferente e busca pelo novo pode ser que explique um pouco por que as boates de Brasília e do Brasil não têm sido as escolhidas da noite. O público confirma o que os produtores de festas dizem. “Essas festas sempre trazem alguma atração diferente, mas, mais que isso, elas normalmente têm um tema definido, o que torna elas bem mais
Alan Franson, dono da produtora que organiza festas como Sargento Pimenta e Descomplica, explicou pra gente que cada festa é considerada uma marca e que essas marcas, no geral, têm até 3 anos de vida. “Depois disso, o público já conheceu a fórmula daquela festa; o que surpreendia antes já não surpreende mais. Então chega o momento de pensar em um novo nome, uma nova festa, um novo modelo”. Uma das mais recentes perdas da capital foi o Com uma história de 37 anos em Brasília, o local, até pouco tempo atrás, poderia ser considerado uma exceção à regra. Porém, também fechou. Ao longo do tempo passou por várias administrações até que em 2014 o Gate’s foi comprado pelo empresário Wellington Capistrano Júnior, que renovou a programação do antigo pub e trouxe atrações para o público do sertanejo, pagode e axé, além das tradicionais bandas de rock e jazz. Segundo o empresário, foram vários os motivos que fizeram a casa fechar as portas. Ele enumerou crise econômica, lei seca e lei do silêncio. “Pra você ter noção, a gente recebeu reclamações do barulho do ar condicionado, da fila que se fazia nas calçadas. Tem brasiliense que ainda faz questão de achar
Gate’s Pub.
que a gente está em um ambiente rural”, critica Capistrano Júnior. Ele conta também que recebeu muitas reclamações do público roqueiro fiel que frequentava o pub. A marca Gate’s Pub continua sendo dele e a promessa é que o local volte a ser o que era para Brasília. Por enquanto, apenar uma faixa de “aluga-se” na porta. Enquanto isso, o que voltou para o cenário de Brasília foi o Garota Carioca. A casa havia fechado há dois anos para dar lugar ao Asiático. “Isso faz parte de uma estratégia da nossa empresa. O público realmente enjoa e não íamos esperar a casa cair para então fechar. Fechamos com a consciência de que iríamos voltar de novo com a proposta do Garota Carioca mais pra frente”, afirmou Carolina Santos, gerente de promoção do local. Em Brasília desde 2009, Carol acredita que o segredo é se adaptar sempre e oferecer inovações ao público. Quando questionada sobre o “abre e fecha” das boates da cidade, a gerente afirmou que existem muitos “aventureiros da balada” em Brasília. “Tem gente que abre casa noturna na cidade por diversão. A nossa é um negócio, tem uma empresa por trás, que atua em várias cidades do Brasil. Acaba que no final vira um laboratório pra gente, aprendemos muito com outros estados”, revelou.
Polêmica do Open Bar Os assíduos da balada podem ficar despreocupados. O polêmico projeto sobre o fim das festas open bar foi vetado pelo governador Rodrigo Rollemberg. O projeto de lei publicado em janeiro pelo então deputado Alírio Neto proibia a venda casada de bebidas alcoólicas e ingressos nas festas de Brasília. Os produtores das festas brasilienses não acreditavam que o projeto fosse passar. “Seria um tiro no pé passar esse projeto”, comentaram. Bom, o tiro não foi dado e as festas open bar continuam. Aproveitem!
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Receita do mês
ESTILO PEPPER:
Receita do mês
BASTARDOS INGLÓRIOS (BLOODY MARY)
5 drinks com pimenta
INGREDIENTES - 40 ml de Vodka Ketel One - 20 de suco de limão tahiti - 15ml de molho inglês - 4 gotas de pimenta tabasco (0,2 ml) - 0,5g pitada de pimenta do reino - 0,6 g de sal - 100 ml suco de tomate - 100 g de gelo
Fotos: Felipe Menezes/ Natália Moraes/ Sérgio Donato
A
Revista Pepper do mês de março veio recheada de novidades, e para sair ainda mais da mesmice do começo de ano, nós preparamos 5 drinks super especiais com um toque de PIMENTA! Preparem a coqueteleira, as pimentas, e aquele famoso remedinho para a ressaca do dia seguinte!
CAPIRINHA CURUPIRA Cristian Alves de Oliveira, barman e sócio do Restaurante Fusion é o criador da Capirinha Curupira. A inspiração do drink surgiu em uma viagem ao México, onde todo mundo curte Bloody Mary. Assim, ele se interessou ela ideia de colocar pimenta na bebida, e uniu a inspiração mexicana com a tradição brasileira. O resultado ficou delicioso.
INGREDIENTES -
50ml de vodka 10 uvas rubi 6 bluberries 1 pimenta dedo de moça
- 1 colher (sobremesa) de açúcar - 1/2 colher de geleia frutas vermelhas
DAMA DE VERMELHO
Modo de Preparo
Corte a pimenta em quatro partes e retire o fio branco e as sementes do seu interior. Lave bem a pimenta em água corrente.
O Dudu Bar Lago não fica de fora da nossa lista de drinks apimentados. James Vieira dos Santos, barman chefe do estabelecimento, criou um bebida exclusivamente para a Revista Pepper, que em breve estará no cardápio.
Em uma coqueteleira adicione as uvas, as blueberries, a pimenta cortada, o açúcar e a geleia de frutas vermelhas e macere. Adicione bastante gelo na coqueteleira juntamente com a dose de vodka e agite para misturar tudo. Use uma pimenta para decorar o copo.
INGREDIENTES -
O Paradiso Cine Bar é conhecido pelos seus drinks com nomes de filmes, e Avener Vieira, barman do local, criou o “Alice no País das Maravilhas” que leva uma pitada de pimenta rosa. O Paradiso também existe a sua própria versão do famoso Bloody Mary, o “Bastardos Inglórios”. 14
Felipe Menezes
Modo de Preparo
Felipe Menezes
ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS
1 dose de vodka 1/2 dose de Vermut Dry 25 ml de espumante 25 ml de essência de morango 1 pimenta Dedo de Moça picada 3 gotas de pimenta Tabaco
Colocar todos os ingredientes na coqueteleira, e por último acrescentar o espumante.
INGREDIENTES - 50 ml de Whiskey Jack Daniel’s nº7 - 50 ml Xarope de melaço de abacaxi artesanal - 30 ml Suco de limão siciliano - 1 sache de chá de frutas vermelhas - 6g de pimenta rosa - 5 ml de xarope de Grenadine - 300 g de gelo
Modo de Preparo Todos os ingredientes batidos. Servir em uma taça violino.
CAIPIROSKA PEPPER O Barman Maninho do Restaurante Piantella, um dos mais antigos redutos de Brasília, também criou um drink especialmente para os leitores da Revista Pepper! Que prestígio!
INGREDIENTES - 1 dose e 1/2 de vodka - 1 colher de chá de pimenta rosa em grãos - 1 fatia de abacaxi macerada - 1/2 colher de açúcar( apenas para quem quiser) - Gelo em cubo (3 A 4 Pedras)
Modo de Preparo Misturar e bater em uma coqueteleira. Servir em copos baixos.
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MEIO AMBIENTE COMPORTAMENTO
COMPORTAMENTO
T
A Lista dos
achatadores Por Fernando Cabral Empresário do Setor de Alimentação Fora do Lar fcabralbr@gmail.com
A
quaresma deste ano trouxe consigo uma intensa movimentação política, econômica e popular. Alguns desses movimentos são mais bruscos, outros de criar expectativa e outros de estarrecer e preocupar. Movimentos populares de apoio e condenação de qualquer coisa. Grande aumento do desemprego. Inflação recorde. Alterações enormes na cotação do Dólar, como não se via há mais de década. Durante várias semanas esperou-se e especulou-se muito com uma tal lista, que ao aparecer foi criticada, adorada, mistificada, comemorada, renegada. Praticamente condenada – sem julgamento – pela própria existência. Fechando o período, uma “metralhadora rotativa” na mão de um político sem educação chamou centenas de colegas de achacadores e, dedo em riste, destratou publicamente o dono da casa que visitava num aparente compromisso de paz. Um indivíduo destemperado, com nome de filme épico (título desta coluna na edição passada), que caiu rapidamente de uma cadeira à qual nunca poderia ter sido içado. E daí? E os bares e os empresários com isso? Que lista é essa de achatadores? (Ou seria de achacadores?) Daí todos perdem. Os empresários ficam mais temerosos. E a lista é de achatadores mesmo, não houve erro de digitação no título. Achatadores do desenvolvimento, empacadores da geração de riquezas, redutores da produção e precursores da recessão.
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Numa análise quase simplória da economia de mercado, constata-se que: com o aumento da inflação e consequente crescimento dos preços dos insumos; - com o elevado valor do dólar que empurra produtores de carne, por exemplo, para a exportação diminuindo a oferta interna; - outra vez com o dólar alto que eleva os custos de produtos importados como vinhos e tantos outros que fazem parte do mix de vendas de bares e restaurantes; - com a insegurança política; - com a retração de consumo causada pelo medo do desemprego; e com tantos mais fatores que poderiam ser acrescentados a essa enfadonha, repetitiva e ainda pequena lista, os preços dos cardápios de bares e restaurantes tem que sofrer aumento. Se não aumentar o custo pega. Se aumentar o cliente some. E a lista não se resume a questões de mercado. Tem fatores climáticos: com chuvas as hortaliças encarecem. Sem chuvas as hortaliças encarecem. Fatores políticos: com escândalos os lobistas e políticos somem de restaurantes. Até o orçamento do Governo faz parte da lista, pois ao buscar cortes de gastos e aumento de arrecadação, as garras se voltam para o empresário tirando incentivos fiscais e cancelando os efeitos da desoneração da folha que acabara de ser concedida.
E esses aí ainda são fatores de momento. Se fossem só eles, menos mal. Se forem passageiros, melhor ainda. Crises sempre existirão. O problema é ter que enfrentar crises em cenário sempre cheio de achatadores: baixo índice de educação e cultura, falta de profissionais bem qualificados, as maiores taxas de juros do mundo, as exorbitantes taxas de administração de cartões de crédito, débito e tíquetes e, para fechar a lista, a medonha, retrógrada e decrépita CLT uma das maiores responsáveis pelo elevado custo Brasil, que incentiva a informalidade e torna a concorrência mais injusta tanto interna quanto internacionalmente. Mas, dessa vez Brasil não vai acabar. Os bares e restaurantes não vão todos fechar. Os empresários não vão se mudar para Miami (pelo menos não em maioria). As boas comidas continuarão existindo, os bons botecos fervilhando, as boas operações faturando, os bons empresários crescendo. Mas tem que ser bom, muito bom, para encarar essa lista e continuar na luta. Afinal, um pouco de pimenta serve para dar mais sabor e um pouco de emoção.
weets
Lista atualizada dos lugares onde o socialismo funcionou: ( ) Vietnã ( ) URSS ( ) China ( ) Cuba ( ) Venezuela ( ) Bolívia (x) Livros
N°6.584, de 2015: Ninguém é obrigado a sair da cama em: • manhãs frias • manhãs quentes • manhãs
@arturdotcom, internauta
@LeiFederal, perfil de humor
Que vontade de ter amnésia e assistir todas as series de novo
Odeio essa marcação de tempo nas fotos do instagram. Quanto que é 32 semanas? 10 anos?
Cara comentou no FB que não há nada de errado na história do juiz com o Porsche do Eike pq “é dever do juiz conduzir os autos do processo.”
Jacaré Banguela, humorista.
-@fabianelima, internauta
“você nem me olhou, disse que eu era muito nova pra você” que bom que esse homem não era pedófilo, né, kelly key
Desculpe, sua senha deve conter ao menos letras maiúsculas, minúsculas, uma foto 3x4, um Salmo da Bíblia e o sangue de seus inimigos.
@kalielpop, internauta
Vc ja parou pra pensar q pra dormir vc precisa fingir que ta dormindo antes? @zoando, perfil de humor
Corretor ortográfico filho da porta viu @BabiMsss, internauta
ultima vez que ganhei café na cama eu estava em um hospital, sdds @perezudo, internauta Vamos fazer assim vamo conversa por carta ja q pelo celular ta dificil de vc responder me passa seu cep @jadekdd, internauta
@paulllynda, internauta
Tem dias que você pensa em desistir de tudo mas aí lembra que desistir de tudo vai dar um trabalho do cacete e aí você desiste de desistir @joaoluisjr, internauta
Na época do Collor foi muito mais difícil porque
não tinha corretor e as pessoas tinham que escreve impeachment de cabeça @motadouglas, internauta
@Rudriguo, internauta
Odeia o Brasil? Vá pra Miami lavar privada! - muitos internautas
Prefiro lavar privada em Miami a passar fome em Cuba - muitos internautas
Falta um evento q una todo o povo brasileiro como foi o 7x1 @lucaspfvr, internauta
Tem gente q eh bonita mas as ideia n compensa podia doar o rosto p nois q eh gente boa @almotchellis, internauta
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DEDO DE MOÇA
MARKETING / PUBLICIDADE
COISAS da
DEDO DE
Propaganda
MOÇA
“NA MINHA MÃO É MAIS BARATO, DOUTOR!”
Por Taís Morais taismoraiss@gmail.com
Junior Ramalho (ramalhojunior@gmail.com)
Sem retoques
Ensopado
Pós-pagos
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Dilma, à imprensa, no dia seguinte aos protestos: “Eu não estou aqui fazendo nenhuma confissão. Se alguém achar que não fui humilde em algum diálogo, me diz qual e eu tomo uma providência”. Quanta humildade.
Enquanto Agnelo está na Flórida, onde continuará até meados do ano, Rollemberg passou um bocado de apuro com as refeições dos pacientes da rede de saúde pública do DF. O pessoal chegou a comer um ensopado muito estranho...
No pacote de medidas fiscais aprovadas, está o reajuste das alíquotas do IPVA e aumento do ICMS sobre a telefonia. Fácil para os distritais, já que somos nós quem pagamos por seus celulares e telefones dos gabinetes.
Aliado no céu
Speak Spanish?
Maior gás
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Na segunda-feira após as manifestações, caiu um dilúvio na capital e outras cidades do Estado de São Paulo. Até São Pedro é contra a Dilma e o PT?
O ex-governador foi a Miami para fazer um curso de inglês. O mais certo seria estudar espanhol. Segundo informações, ele já retornou à capital para se defender das verdades sobre o seu desastroso mandato. Acabou o dinheiro ou ele não encontrou quem falasse inglês por lá?
O ICMS dos combustíveis também ganhou um up. Donos de ônibus seguem felizes, pois estes são isentos do imposto. Já os outros mortais pagam a conta da herança maldita.
Fiasco .........................................................................................
Dia 13, a CUT reuniu 20 mil pessoas em todas as manifestações. Para quem tem 3.438 entidades filiadas, 7,4 milhões de sócios e 22 milhões de “base” sindical, foi um retumbante fracasso...
Até tu, PSOL? .........................................................................................
O sempre puro e sempre certo PSOL descobriu, “só agora”, que tem em suas fileiras um deputado evangélico radical (“todo poder emana de Deus, e não do povo”) e outro homofóbico. Aaah...!!!
Que Brasília é esta? .........................................................................................
No domingo, 15/03, a capital federal saiu em peso para protestar contra o governo federal. Quem diria? Brasília, que já foi refúgio de esquerdistas e petistas, defenestrou Agnello há poucos meses e agora se rebela contra o desgoverno de Dilma e seus asseclas.
No bolso .........................................................................................
Tirando sarro .........................................................................................
Suprema humilhação. Até Maluf tira onda e dá lição de moral no PT pelo Twitter: “eles fazem tudo aquilo que nos acusavam ou pensavam que nós fazíamos”.
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Os deputados distritais resolveram trabalhar pelo DF, aprovando o tal pacto por Brasília. Deveria ser chamado de impacto, por causa da paulada no bolso do contribuinte.
Baratinho .........................................................................................
Suas “excelências” aprovaram outro reajuste: 26,2% no próprio salário, que foi para R$ 25,2 mil. Adicionalmente ganham reforço de R$ 657,59 de auxílio pré-escola e mais R$ 1.034,59 em alimentação. Fora outros benefícios. Cada distrital custa R$ 501,3 mil por ano ao contribuinte.
Sem miséria .........................................................................................
A CLDF empenhou R$ 16,8 milhões para publicidade no último trimestre de 2014. AV Comunicação e Marketing LTDA ficou com R$ 7,3 milhões e Agnelo Pacheco com outros R$ 9,5 milhões. Isso apenas no quarto trimestre.
A
acelerada evolução tecnológica do mundo digital aliada às facilidades de acesso a equipamentos, programas e aplicativos transformaram a comunicação virtual em algo banal e generalizado. Esta democratização na produção e difusão da informação – através das redes sociais e até de blogs e sites pessoais, hoje gratuitos e de fácil operação – seria perfeita, caso não estivesse alavancando membros de uma sociedade globalizada a pretensos profissionais da comunicação. Qual o problema? – Nenhum, se os novos “artistas” da web que se proliferam a cada minuto não quisessem virar publicitários; marqueteiros; fotógrafos; editores de texto, áudio e vídeo; jornalistas e até artistas plásticos, sem qualquer estudo ou conhecimento de causa e passassem a vender os seus “serviços”. Praticamente todos os empreendedores dos mais diversos segmentos têm no seu círculo social ou até dentro de casa alguém que, de posse de um smartphone, em questão de minutos consegue produzir uma “arte” ou um vídeo e postar na internet. Daí, para que “gastar” com consultores ou agências de propaganda? Por alguns trocados ou mesmo por pura camaradagem e oportunidade de verem as suas “obras criativas” divulgadas, leigos vêm tirando o emprego de quem investiu longos anos em estudo e ralação e agora ganha uma concorrência desleal. E, o que é pior, incompetente. Para alguns anunciantes, hoje em dia, bastou tirar uma foto bonitinha, escolher uma letra bacana, colocar uma sombra ou brilho no fundo e pronto: está feita a publicidade! Pode até parecer elitismo da minha parte, ou até protecionismo arcaico, mas para quem teve a oportunidade de contribuir e ver inúmeros alunos dedicados se transformar em excelentes profissionais renomados, é realmente decepcionante presenciar o mercado da propaganda, pouco a pouco, virar uma feira do rolo, com produtos roubados, falsificados e sem qualquer compromisso com a técnica e o resultado. Dá tristeza testemunhar companheiros de profissão que planejam suas campanhas fundamentadas, investem tempo e
dinheiro, apresentam aos eventuais clientes que, por questão de economia e/ou ignorância, acabam entregando o serviço a algum dos seus amigos ou familiares pseudopublicitários. Também sou adepto das redes sociais, não apenas pela necessidade do trabalho, e me divirto bastante com “memes”, virais e postagens em geral que são produzidos instantaneamente para algum fato engraçado, jogo de futebol, artista ou até ações sociais ou políticas. Mas daí a confundir e permitir que os criadores dessas mensagens também produzam propaganda pelo simples fato de saberem usar o Photoshop, já e demais! A coisa está ficando séria: basta ficar no balcão de qualquer gráfica rápida para ver a quantidade de internautas que chegam com os seus pen-drives para mandar imprimir cartões de visita; folders; adesivos e até lonas para front-light. Tudo serviço que seria de publicitário, feito e mal faturado por curiosos. Já tem anunciante mandando produzir “filminho” com câmera de celular para postar no Youtube; “jingles” com trilhas piratas baixadas de graça para veicular nas rádios. A coisa tá feia, literalmente. Por coisas assim é que temos visto tantos “anúncios” redigidos como se fossem postagens ou comentários pessoais no Twitter ou Facebook. Pérolas reais como: “venha se divertir-se com a galera...”; “bufete de queijos e frio no rapy-ouer...”; “Grande Sacada: kitinetis com varanda e avista para a matinha...”; “semenovos com garantia e protetor de cartir grátis...” Dá dó! Menos de quem paga, e pouco, por isso. Propaganda é coisa séria, ao menos para quem é sério. Um ser criativo não é, obrigatoriamente, ser um publicitário. A Web virou bagunça. Outro dia um vizinho me mostrou todo feliz o projeto arquitetônico da sua área de lazer feito de graça pelo sobrinho dele, que é farmacêutico, mas comprou o “CAD” na feira do Paraguai e fez o projeto todo usando tutorial do Google. Espero que não me chame para qualquer evento nesse lugar. Medo!
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