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Ano 02 Setembro/2015
www.revistapepper.com.br
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#EDITORIAL S
etembro , mês das cores na cidade, temos o roxo e amarelo dos Ipês , o azul do céu , o cinza do asfalto e do clima no congresso. Por incrível que pareça está virando o Samba do Criolo doido onde se dança sem par e corre da chuva de notícias ruins vindas da parte alta da Cidade.
Mas a Revista Pepper chega com novas e boas matérias para alegrar e colocar pimenta no samba, vem a partir desta edição com um especial sobre esse ritmo que envolve o povo Brasileiro e o nosso Brasiliense que em seus redutos batuca e requebra com o som dos instrumentos. Pimenta
também nas palavras afiadas dos nossos colunistas , nas matérias bem humoradas da redação sempre atenta as novidades para entreter você leitor. Boa leitura e divirtam-se.
#EXPEDIENTE Publisher Sérgio Donato Contaldo
jornalismo@revistapepper.com.br
Editora Taís Morais jornalismo@revistapepper.com.br
Redação Natália Moraes Abner Martins jornalismo@revistapepper.com.br
Publicidade
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Revisão Conttexto.com helenacontaldo@conttexto.com
Estagiária
Fernanda Cabral
Site Natália Moraes e equipe Colaboradores Sérgio Assunção J. Carlos Jr Ramalho Romolo Lazzaretti Fernando Cabral
Carlos Henrique A. Santos Lisiane Cardoso Gráfica Gráfica 76 produção@setemeia.com.br
Diagramação Giovanni Oda giovanni_oda@yahoo.com.br
Contatos (61) 3257.8434 faleconosco@revistapepper.com.br
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O cachimbo das arábias Por Lisiane Cardoso Fotos: Divulgação/ Felipe Menezes
Na mira do Ministério da Saúde
O desejo sexual
A infinidade de aromas, como flores, frutas e mel, e a sensação de relaxamento ao compartilhar experiências em uma roda de amigos contribui para o aumento no número de jovens que fumam narguilé. O Distrito Federal aparece na 5ª posição do ranking, atrás de São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo.
pode ser turbinado...
na cozinha!
Os bares da cidade, principalmente próximos a Universidades, apostam nos cachimbos d’água para atrair a clientela jovem. Por utilizar um filtro de água antes de a fumaça ser aspirada, o narguilé é visto pelos fumantes como menos nocivo. Mas não é o que diz o Ministério da Saúde. O governo estima que mais de 200 mil brasileiros usam o narguilé. Os dados foram considerados preocupantes e motivaram uma série de ações na mídia para alertar a população de que uma hora de narguilé corresponde à fumaça de aproximadamente 100 cigarros.
Por Lisiane Cardoso Fotos: Divulgação
Na hora de escolher o cardápio de um jantar romântico, há quem leve em conta a mística em torno do poder afrodisíaco dos alimentos. Uma taça de vinho aliada a pratos que despertam os sentidos e o desejo sexual pode ser o caminho para uma noite caliente.
A
frodite, a deusa do amor para os gregos, nasceu da espuma do mar. Coincidência ou não, o fato é que ostras, camarão e salmão são fundamentais para o aumento e a melhora da ação da testosterona, hormônio que influencia na libido. Ovos de codorna e castanhas como nozes e amendoim provocam o mesmo efeito. Na lista de alimentos capazes de fazer o coração palpitar mais forte, aumentando a excitação, estão aqueles considerados termogênicos: pimenta, canela, gengibre, chá verde, branco, preto. A fantasia criada em torno de algumas frutas como morango, figo e banana junto do bom e velho chocolate também promete milagres.
O consumo pode contribuir para o surgimento de doenças respiratórias e coronarianas, câncer de pulmão, boca, além de causar dependência devido às altas doses de nicotina.
A nutricionista Daiane Sousa explica que a deficiência de vitaminas e nutrientes pode prejudicar a disposição do nosso corpo e os momentos a dois.
O estudante Filipe Baracat sai em defesa do narguilé. “Fiquei interessado depois de descobrir que era uma cultura árabe. Fumo há três anos, quando tenho tempo e dinheiro, fora isso não sinto necessidade, não é um vício”, afirma.
“A falta de disposição pode ser uma falha no metabolismo de produção de energia ou problemas com hormônios que estão ligados ao despertar do organismo. Folhas verdes escuras, frutas, hortaliças, alimentos integrais são ricos em vitaminas e nutrientes”, afirma. É bom lembrar que alguns pratos não combinam nada com um clima romântico e devem ser evitados: frituras, carnes gordas, couve, repolho, feijão, lentilhas, batata doce, alho e cebola. E você, já escolheu o cardápio da noite?
O narguilé não provoca um ‘barato’. É um entretenimento, já que reunimos os amigos e jogamos papo fora enquanto fumamos. Filipe Baracat, estudante
O uso do tabaco continua sendo responsável por 90% dos casos de câncer no país. Arthur Chioro, Ministro da Saúde
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#CULTURA
De que ladO Foram divulgados os times de Capitão América: Guerra Civil
O
próximo filme do Capitão América, que será o terceiro e levará para o cinema o famoso arco de histórias Guerra Civil, já é o filme mais esperado de 2016. São tantas participações especiais confirmadas no filme que ele está sendo considerado o Vingadores 2.5, somente Thor e Hulk não darão as caras. Em Capitão América: Guerra Civil, os vingadores Capitão América e Homem de Ferro serão colocados em lados opostos quando um incidente leva o governo a oficializar uma identificação e regras de conduta para super-heróis. Esse é o pano de fundo para que cada um dos dois lidere uma equipe e tenhamos muita ação super-herói vs super-herói. Outro grande destaque é que esse será o primeiro filme em que o novo Homem-Aranha, queridinho dos quadrinhos, irá aparecer no universo da Marvel. Diferente dos outros filmes, desta vez ele será um adolescente e ainda não terá total controle sobre seus poderes nem muita responsabilidade. Pantera Negra também fará sua estreia no cinema. O príncipe de Wakanda deve surgir após a devastadora briga entre Homem de Ferro e Hulk no país, durante Vingadores 2: a Era de Ultron.
VOCÊ ESTÁ? Por Abner Martins Fotos: Divulgação
A novidade é que os times foram divulgados, veja a configuração:
Time Capitão América • Falcão • Soldado Invernal • Gavião Arqueiro • Homem-Formiga • Feiticeira Escarlate
Time Homem de Ferro • Máquina de Guerra • Viúva Negra • Visão • Pantera Negra
O Homem-Aranha não foi divulgado como integrante de nenhuma das duas equipes e, assim como nos quadrinhos, deve oscilar e mudar de aliança durante o filme.
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#DEDO DE MOÇA
#DEDO DE MOÇA
Rebaixamento
Por Taís Morais taismoraiss@gmail.com
do Brasil
A notícia do rebaixamento do Brasil pela Standard & Poor’s só me lembra o seguinte: Minha nota de R$ 100, quando a vejo, vale uns R$ 20,00. Queria agradecer ao PT, Dilma, Lulla e companhia pela mágica. Contraditório
Planos de saúde vitalícios com seu dinheiro
O Lulla, em 2008, quando a Standard & Poor‘s deu uma boa nota ao Brasil, comemorou e disse que significava muito para nós. Agora que a mesma agência rebaixou o país, Lulla diz não ter a menor importância a nota da agência. Ah, tá!
- Senado Federal, Câmara dos Deputados e órgãos do Executivo estão de parabéns. Gastam o dinheiro do povo sem parcimônia para garantir planos de saúde de alto nível – e VITALÍCIOS – para senadores, deputados, presidente e ex-presidentes.
Lei de Incentivo à cultura – americana – Eu não sabia, mas, no Brasil do PT, a lei de incentivo à cultura patrocinou, com os nossos impostos, o show dos personagens da Disney. Eu só não entendo o que isso tem de cultura e a razão do ministério em pagar por esse “espetáculo”. Enquanto isso, pequenas e ótimas produções brasileiras esperam por um milagre e aguardam um trocado.
Amor ao Poder - Dia desses enviei um pedido de entrevista para um parlamentar do baixo-clero. Ele não atende a telefonemas e nem deixa que passem o número do seu celular. Eu pensava que deputados eram os representantes do povo, mas vejo que, a cada dia mais, a soberba os ataca.
Moradores, varram as ruas! O administrador sumiu!
Polícia Militar – efetivo se mobiliza para garantir viaturas
O administrador do Guará não deve passar pela cidade. Ou, se passa, não presta atenção no que acontece por lá. Ruas e gramados imundos, lixeiras quebradas, pontos de ônibus imundos e cheios de cartazes pregados fazem parte do “bucólico” cenário da cidade. Bem, eu gostaria de saber se o salário dele está atrasado ou se ele está doente, pois fazer seu trabalho, não está fazendo.
As polícias do DF estão sucateadas há tempos, isso é notório. Não tem efetivo suficiente para o bom funcionamento das corporações, nem recursos para manter equipamentos e viaturas em boas condições de uso. Mas o batalhão do Lago Sul resolveu seu problema. Os policiais se juntam e garantem que os carros estejam com os tanques cheios e prontos para os chamados. Ponto para o comandante e para os policiais sob sua responsabilidade.
Tinta branca no buraco As bocas-de-lobo, esgotos e calçadas da Avenida do Contorno, no Guará 2, estão todas quebradas. Um formigueiro gigantesco já tomou conta do calçadão da QE 26. Está tudo, como dizem meus filhos, cabuloso. Mas outro dia tiveram a cara de pau de pintar os meio fios. Aliás, tacaram um cal por lá e nem se preocuparam em arrumar o que estava quebrado. Passaram a tinta nos bueiros e bocas de lobo quebradas mesmo.
Caos e medo Não satisfeitos em fazer calçadões ridículos e de má qualidade, de não terminar a ciclovia, não limpar as ruas e gramados, não fazer campanhas educativas para a correta utilização por pedestres e bicicletas nas duas calçadas da Avenida do Contorno, do Guará, o bairro está entregue à bandidagem. Assaltos e furtos são recorrentes. O setor de oficinas e o polo de moda, que de moda não tem nada, está insuportavelmente perigoso. E agora, governador?
Novo (velho) Governo Dupla barrada Pixuleco e Pixuleca formaram um casal perfeito no desfile de Sete de Setembro em Brasília. A única coisa chata foi que eles não puderam se aproximar da musa inspiradora da Pixuleca. Um triste dia para a dupla inflada.
Por falta de opção ou por opção da maioria dos brasilienses, Rollemberg foi eleito para governar o Distrito Federal. No entanto, o nobre senhor, por suas escolhas incompetentes, não conseguiu fazer o DF melhorar. Está tudo como dantes... Menos o Rollemberg e sua família. Eles se mudaram para a residência oficial e estão na maior mordomia. Duvido que o jardim deles esteja emporcalhado, quebrado e cheio de lixo e folhas como o resto do distrito está.
E por falar em caos
Pimenta boa: Odeio futebol, mas vou dar parabéns ao Fluminense pelo belo gesto de entrar em campo com as crianças sírias.
Pimenta estragada: Muro da vergonha para impedir o povo de chegar mais perto da presidAnta. Cadê o estado democrático? Nem nos tempos da ditadura militar o povo foi impedido, por alambrados de aço, de ver o desfile cívico.
Frase do mês
A diferença entre uma democracia e uma ditadura consiste em que numa democracia se pode votar antes de obedecer às ordens. Charles Bukowski
O Cruzeiro Velho, aliás os dois Cruzeiros, no coração da capital federal, estão igualmente imundos e abandonados. Folhas no gramado, ruas sujas e sem o menor cuidado são a realidade. Fora que não há um incentivo para que haja lazer de qualidade por lá. Os quiosques espalhados por todo o bairro são horríveis e insalubres. Será que só a Orla merece o olhar do governador e sua (in) competente equipe? 09 REVISTAPEPPER.COM.BR
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#ESPORTE E LAZER
Por Taís Morais | taismoraiss@gmail.com Fotos: álbum Pessoal / Felipe Menezes
Conheça as modalidades que fizeram a festa em Brasília neste fim de semana:
Brasília – Capital e Lago de quem gosta de esporte Há quem diga que em Brasília não tem nada para fazer. A afirmação até já foi verdade, mas há tempos essa não é a realidade. E o Lago Paranoá recebe evento padrão internacional.
D
iariamente pode ser encontrada uma diversidade de esportistas pelas ruas, parques, clubes, academias, trilhas e ciclovias. Por isso, hoje, a cidade pode ser considerada a capital também dos esportes. A Capital Federal se tornou tradicional em esportes aquáticos. O belo Lago Paranoá, conhecido pelos barcos, iates e jet skis, é palco dos atletas aquáticos e cenário perfeito para quem quer se aventurar em remo, SUP, natação etc. No último sábado, 12, os termômetros marcaram 33 graus, e nem isso espantou o público que foi ao Pontão do Lago assistir aos atletas da canoagem não olímpica. O Lago Paranoá ficou colorido com a 4ª Etapa do Circuito Brasileiro de canoagem oceânica e a 3ª Etapa de Va’a, a canoagem havaiana. A realização em conjunto, no Pontão do Lago Sul, teve como principal objetivo unir os atletas e facilitar a participação deles nos dois eventos. Jefferson Sestaro, supervisor da Canoagem Oceânica na Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), contou que a união dos dois eventos serve para agregar as modalidades. “A união é positiva tanto pelo lado organizacional quanto pelo lado dos atletas. Em 2016, veremos mais eventos das duas modalidades ocorrerem juntos. Esta foi a primeira experiência. Estamos investindo por causa da distância para transporte das embarcações”. A 4ª etapa da canoagem oceânica foi o último desafio para os 20 atletas convocados para o Mundial do Taiti, em outubro. Os demais atletas ainda terão outras duas etapas. Já na Canoagem Va’a, esta é a disputa final para as equipes garantirem suas vagas no Sul-Americano, que ocorre em novembro, em Santos (SP). O supervisor do Va’a, Manuel Gil Rey Rojo, conta uma curiosidade: a canoa havaiana é especial
porque contempla atletas de todas as idades. Já existem cerca de cinco mil praticantes no país”. Na parte da manhã as equipes masculina e feminina de São Paulo faturaram as principais provas de Va’a. À tarde foi a vez das canoas oceânicas. Um pequeno atraso marcou o início da competição, devido à grande quantidade de atletas que deixou para retirar seus numerais na última hora. Entretanto, uma hora depois, os primeiros caiaques, de Turismo Junior, começaram a surgir no horizonte do Lago Paranoá. O educador físico e atleta Paulo Ricardo Salomão participou na categoria oceânica surf ski e faturou o terceiro lugar na sua categoria, Master A. Ele conta que foi o melhor evento que já aconteceu na cidade. “A organização foi impecável. Muito bem distribuído, vários pontos de briefing com banheiros bons e limpos. Padrão internacional”. O evento contou com o BNDES como um dos seus patrocinadores, para ser realizado. Cerca de 200 atletas estavam nas águas e, segundo Salomão, devido a isso a largada foi meio tumultuada, precisando de alguns metros para as remadas começarem a fluir. Em 11 lugar no ranking geral da sua categoria, o atleta conta que a prova, por ser de canoagem oceânica, tem muitos competidores acostumados com o mar e que geralmente estranham o lago. “Mas nesse dia o lago estava bom, teve até um pouco de chuva e bastante antes da largada. Isso fez com que o lago não ficasse tão calmo.” E completou: com tantos atletas de fora e com um número elevado de adversários, ele precisou remar de forma mais agressiva no começo. “A boia da ponte se deslocou com o vento, e eu decido por uma estratégia que me desgastou bastante, pois não consegui, junto a outro remador de Brasília, voltar para junto do pelotão. No entanto, depois de muitas câimbras, eu ainda terminei em terceiro lugar”, comemorou o atleta, que corre pela Equipe IBNI/Emporio Natus/Evolution Canoe.
Canoagem Oceânica:
Va’a
Praticada no mar, mas também em águas doces, dependendo da condição do local. O principal objetivo é percorrer, preferencialmente em águas marinhas, um trajeto previamente definido, no menor tempo possível. Atualmente a modalidade é dividida em duas categorias de embarcações e por faixa etária.
Canoa Havaiana ou Polinésia são nomes nacionalizados para denominar o esporte, que surgiu na região do triângulo polinésio.
O percurso é de aproximadamente 20km e pode ser demarcado por boias ou referências naturais. A largada e a chegada geralmente são no mesmo local, mas o formato ideal tem a largada em um ponto e a chegada em outro. As categorias
A cultura da canoa existe há mais de 3 mil anos e elas foram inicialmente usadas pelos povos da região para colonizar novas ilhas no Oceano Pacífico, entre a Austrália e os Estados Unidos, incluindo Hawaii e Tahiti. Existem as canoas de 6 lugares e cada um possui uma função específica: Remador 1: na parte dianteira da canoa, dita o ritmo e a frequência das remadas.
• Caiaque Oceânico Turismo (CT): Utiliza-se um caiaque com casco e convés, onde o competidor fica sentado dentro de um cockpit fechado com as pernas cobertas. Nessa classe, os barcos são mais largos, facilitando a estabilidade, e o remo possui duas pás. É mais para incentivo à Paracanoagem e aos Iniciantes.
Remador 2: segue o remador 1, porém do lado oposto, dando ritmo e frequência aos remadores 4 e 6.
• Caiaque Oceânico (CO): Utiliza-se um caiaque oceânico, com casco e convés. O competidor fica sentado dentro de um cockpit fechado com as pernas cobertas e possui controle de leme por pedais. O remo possui duas pás. Esses caiaques cabinados, fechados e mais tradicionais, são mais estreitos e compridos e, por isso, são de maior performance. Os caiaques podem ser individuais ou duplos.
Remador 4: vigia o Iako, para não haver oscilação de equilíbrio.
Remador 3: faz a contagem para troca de lado na remada, e geralmente são 20 remadas de cada lado, onde o Hip Ho anuncia a mudança.
Remador 5: tem função de esgotar a água dentro da canoa, quando necessário. Remador 6: é o capitão da canoa, a mais importante e respeitada função, por ser o último e dirigir a canoa fazendo o leme de direção.
• Surfski (SS): É a embarcação mais rápida nas águas, a elite da modalidade. É utilizada uma embarcação estreita e leve, com pedais controlando o leme, onde o atleta se senta, sobre o convés (sit-on-top) e seu corpo fica totalmente descoberto. O remo é de duas pás e o surfski pode ser individual ou duplo.
Outros modelos de canoas: OC1 – Individual e com leme OC1 Surf – individual, com leme e adaptada para prática de canoa surf V1 – individual, com cockpit e sem leme | V3 – para 3 remadores, sem leme OC2 – dupla e com leme | OC4 – para 4 remadores, sem leme
E aí, vamos remar? Com informações de sestaro.com.br 011 REVISTAPEPPER.COM.BR
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#ENTREVISTA – FELIPE NETO
#ENTREVISTA
Língua afiada de Felipe Neto ganha os palcos de Brasília Por Natália Moraes Fotos: Divulgação
Considerado um dos maiores fenômenos da internet, o ator, humorista e empresário Felipe Neto sai do seu canal na web e ganha os palcos do Brasil com Minha vida não faz sentido. A cidade que estreou a turnê? Brasília!
A
peça não é um convencional stand up comedy. Está mais para uma lição e reflexão para os jovens espectadores... Mas, claro, com muito bom humor. Em meio a discursos contra machismo e homofobia – esses que arrancaram aplausos frenéticos da plateia –, Felipe consegue moldar e dividir muito bem o seu “eu” do personagem com a língua afiada da famosa série Não faz sentido, do YouTube.
empresas falidas, até o grande sucesso que é hoje. Tudo te arranca uma gargalhada ou te provoca uma reflexão. “Você não vai conseguir, desiste disso... Essa foi a frase que eu mais ouvi enquanto eu crescia (...) Nunca, absolutamente nunca permita que alguém diga o que você é capaz ou não de fazer. E se for
O espetáculo passa por vários momentos e situações de sua vida que o fizeram chegar aonde está: famoso, com empresas, livros lançados e peças estreando. Desde a sua infância humilde, términos de namoro,
“Só tenho coisa boa pra falar de Brasília. Excelente cidade, excelente público.”
tuitar essa frase, fala que é da Clarice Lispector”, falou Felipe em uma das partes do espetáculo – sempre usando o bom humor no final de cada reflexão. A peça é cativante e bem diferente do que estamos acostumados a ver nas páginas e canais da internet. Vale a pena. Todos saíram de lá com um sorriso de orelha a orelha, até porque Felipe Neto faz jus à sua fama de simpático. Recebeu os fãs e a Revista Pepper para um bate-papo bem descontraído e engraçado. Confira: Revista Pepper: Por que você escolheu estrear a sua turnê aqui em Brasília? Felipe Neto: Na realidade os empresários da peça, que já são bem experientes no mercado aqui no Brasil, avaliam Brasília como um excelente lugar pra começar, pela receptividade e calor do público. É uma galera acostumada a ir a teatro e tem mais facilidade de lotar etc, mas principalmente por esse carinho, que eu realmente recebi. Os brasilienses são incrivelmente carinhosos, e isso foi diferencial pra mim, sabe? Eu tava muito nervoso e ansioso. Brasília vai ficar marcado pra sempre. RP: Ah que coisa boa! E por que você preferiu tirar um pouco do foco do humor e focar mais em uma mensagem e reflexão para os seus jovens espectadores? Nos seus vídeos vimos muito humor e sátiras. Vimos que hoje foi um pouco diferente. Por quê? FN: Eu acho que é sempre bom a gente estar se reinventando, né. Acho que o mal de qualquer artista é estagnar e repetir a mesma forma o tempo inteiro. E quando eu decidi aceitar o desafio de fazer o espetáculo eu sabia que queria fazer algo diferente. Eu não queria chegar aqui e fazer stand up – nada contra –, mas eu queria fazer alguma coisa que me desafiasse ainda mais. E quando eu tava pensando em qual seria esse desafio, eu falei “Puts, seria muito interessante fazer um monólogo que não apenas fizessem as pessoas rirem”. Fazer um show de humor é muito difícil, mas eu pensei: “deve ser mais difícil ainda fazer um show de humor com opinião e com desafio” Desafiar as pessoas, instigar as pessoas, fazer com que elas saiam da peça refletindo sobre algum assunto. E foi isso que eu tentei fazer aqui. RP: Vimos um vídeo seu, aquele “50 fatos sobre mim”, e duas coisas chamaram a atenção... Você nunca teve ressaca? FN: Não, nunca tive ressaca! Inclusive ontem me levaram para uma festa aqui em Brasília, meu Deus do céu!
RP: [risos] Mas ressaca zero? FN: Eu bebo muito pouco. Na realidade é raro eu ficar bêbado, bem raro. Ontem por acaso foi um desses dias... [risos] RP: Já ia falar “Vamo lá num boteco que conhecemos, e vamos resolver isso aí” [risos] FN: É, ontem eu acabei bebendo um pouco a mais... Gritava horrores pro Naldo pra você ter ideia... Foi uma noite muito legal. Mas eu tenho essa coisa de não acordar de ressaca. Depois que eu fui ficando mais velho, agora tô com 27, eu comecei a ficar cansado no dia seguinte. Antigamente eu bebia e no dia seguinte tava zerado. Hoje se eu bebo eu fico podre. RP: Outra coisa que eu vi no seu vídeo foi a história com a Vivi, de Chiquititas (Renata Del Bianco). Naquela época as meninas queriam ser a Vivi, e os meninos queriam pegar a Vivi. Conta um pouquinho dessa história pra gente. FN: Ah [risos], a Renatinha é ótima. Nós somos amigos, nos conhecemos em uma filmagem, trocamos contato, acabamos saindo, e hoje temos uma amizade legal. E é... Ela foi a primeira menina pra quem eu me masturbei na vida [risos]. Eu tinha, sei lá, 10 ou 12 anos. Ela era a Vivi de Chiquititas e meu sonho de consumo, e depois eu acabei ficando com ela e foi uma coisa bem legal. RP: E qual foi a situação mais inusitada ou embaraçosa que você passou, com fãs, nesses 5 anos e meio de carreira? FN: Teve uma que um cara veio falar comigo no Prêmio Multishow, completamente bêbado e aí ele veio: “Ah, eu não gosto muito de você não, mas gosto muito do seu pai”. Pensei: “conhece meu pai? Meu pai é psicólogo”. Ele continuou: “Pode falar pro seu pai que ele marcou minha geração na música”. E aí eu percebi que ele tava falando comigo achando que eu era o Fiuk e meu pai o Fábio Jr [risos]... Esse aí eu acho que foi um momento bem constrangedor... RP: E por último: é a sua primeira vez aqui em Brasília? FN: Não, eu sempre vim aqui pra reuniões, era sempre bate e volta. É a primeira vez que eu fico 3 dias na cidade. Achei muito legal, tirando a secura... O clima tá tenso, bem complicado. Mas eu não tenho o que reclamar muito, porque eu sou carioca, então eu estou acostumado com o verão de rachar o coco. Mas só tenho coisa boa pra falar de Brasília. Excelente cidade, excelente público.
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#SÉRIE ESPECIAL
#CAPA
Vai passar nessa revista
o samba popular Por Natália Moraes Fotos: Divulgação
S O samba é cultura, brasileirismo, é nosso. Desde o nascimento até os tempos áureos. A conexão do samba do Rio – Bsb. Sambistas, compositores, intérpretes contam histórias de pura poesia.
amba! A gente não perde o prazer de cantar! O estilo musical mais brasileiro está às vésperas do seu centenário. São 100 anos desde que o primeiro samba, cantado por Bahiano, escrito por Mauro de Almeida e Donga foi gravado no País. Existem aqueles que dizem que o samba nasceu nos anos 1800 quando os escravos foram para Salvador. Há quem diga também que o samba nasceu com os escravos na zona portuária do Rio de Janeiro. A Revista Pepper preparou uma série especial que vai contar tudo, desde que o samba é samba.
perseguidas, continuaram a se desenvolver. Nos anos 1920, quem fosse pego dançando ou cantando samba, corria o risco de ir batucar na prisão. O samba foi, e ainda é marginalizado – mesmo sendo o ritmo mais popular da nossa cultura.
Na Bahia, no século 19, surgiu um som surgido da mistura de ritmos africanos, mas no Rio de Janeiro criou raízes. O Samba da Pedra do Sal, no bairro Saúde, relembra no samba semanal, a vinda dos escravos vendidos no hoje chamado Largo João da Baiana. Lá surgiram as batucadas, e mesmo sendo
Nessas canções brasileiríssimas, a harmonia é feita por instrumentos de corda, como o cavaquinho e o violão. Já o ritmo é dado, por exemplo, pelo surdo ou pelo pandeiro. Com o passar do tempo, outros instrumentos, como flauta, piano e saxofone também foram incorporados, dando origem a novos estilos de samba.
Segundo registros da Biblioteca Nacional, “Pelo telefone” foi o primeiro samba gravado no Brasil. A música, composta em 1916, no Rio de Janeiro, foi elaborada na casa de Hilária Batista de Almeida, a Tia Ciata, grande fomentadora da cultura negra no Brasil. Samba e Poesia!
Deu samba! E deu samba demais! Ary Bispo, vocalista do grupo Toque de Prima, já trabalhou com muita gente importante no cenário do samba. Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, Diogo Nogueira, Jorge Aragão... Já participou de várias gravações e começou esse amor pelo samba como a maioria: frequentando as rodas de samba carioca. “Quando eu era moleque ia lá, esperava pra tocar, e aí deu samba. Fui chamado por grandes artistas pra ajudar o trabalho e gravei muitos cds. Comecei e não parei mais”, disse. Para Ary, o samba é sinônimo de alegria, espontaneidade, sinceridade e até humor. Nos seus 30 anos de música, ele já chegou a presenciar cenas hilárias como um cantor que deu com o microfone na cabeça de um rapaz no público que estava “enchendo o saco”. “Mas aí eu não posso falar o nome porque ele é muito famoso. Não quero estragar a amizade”, relembrou com um sorriso no rosto.
O carioca de nascença e brasiliense de coração sabe muito bem dessa conexão. Com 40 anos de Brasília, o intérprete Marquinhos Benon conta que participa de um projeto só com sambas autorais, de compositores de Brasília. O “Samba do Compositor” quer trazer pra cidade um pouco da história do samba que também se iniciou aqui. “O nosso samba, do nosso jeito, do jeitinho candango”, disse.
No Rio o samba é forte, e desde que o samba é samba, outros músicos surgiram. Muitos vão de Brasília para lá, e os de lá se apresentam aqui. É uma mistura boa que dá o sinal de que o samba está se disseminando e crescendo cada dia mais.
Marquinhos lembra que a cidade tem o glorioso Clube do Choro, escola que traz grandes músicos. “Devido a qualidade musical dessa escola, tem músicos respeitados que vêm para Brasília para montar uma banda! Isso eu acho sensacional”. Brasília tem muitos nomes no “cenário sambista”. O concurso Carioca da Gema, aquele na Lapa, elegeu nos últimos 5 anos sambistas de Brasílias como novas revelações do samba brasileiro, ou seja, o potencial é grande!
O sambista e percussionista Alex Almeida, já tocou com grandes mestres do samba, contou que começou no ramo quando tinha 10 anos. “É de raiz. Meu tio era compositor de samba enredo, e eu comecei a tocar em um bloco. Não tinha como dar errado. Até minha mãe fala que eu nasci no samba. Nas dores do parto ela estava no Cacique de Ramos”, contou. Alex fala que hoje muitas pessoas carregam a bandeira do samba dos primeiros sambistas. “Seu Monarco da Portela, Candeia, dona Ivone Lara, e todos esses lutaram a favor do samba. Hoje só sustentamos. E eu tenho a felicidade de ver o samba tomando essa proporção enorme, e de estar participando disso”, completou.
Até João Nogueira tem história na capital! Marquinhos contou que o grande sambista fez uma música por aqui. “O samba ‘Nó na Madeira’ tem uma parceria com um compositor da cidade. Há muitos anos já dava sinal de que Brasília seria o cenário que é hoje, não só reverenciando o samba do Rio, como mostrando o que nós sabemos fazer”, finalizou.
Atualmente Alex toca no Carioca da Gema, no bairro mais boêmio da capital fluminense: a Lapa. Assim como ele, inúmeros brasilienses tocam semanalmente na casa. Breno Alves, Rafael dos Anjos e Débora Vasconcellos estreitam essa conexão forte do samba Rio – Bsb. A música e o samba são agregadores, o que faz com que o samba rompa barreiras que muitos não acreditavam que romperia. 015 REVISTAPEPPER.COM.BR
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#ESPORTE
#COLUNA
Desliga as impressoras aí.
Fernando Cabral Empresário fcabralbr@gmail.com
Por favor.
S
eria muito melhor falar de amenidades, gastronomia, restaurantes, chefes de cozinha. Mais prazeroso degustar vinhos, cervejas artesanais, belos cafés especiais e dizer que está tudo bem. Bem já seria ótimo! Mas não está dando. Todo dia tem notícia ruim. E não é retórica, é fato. Todo dia tem novidades e sempre negativas. Nenhuma perspectiva positiva, nada que amenize a situação do Brasil, dos cidadãos nem dos empresários. A cantilena do momento é o aumento de impostos. Onde se olhe, seja o que se ouça, o assunto é esse. Para os de Brasília parece mais forte. O governo local começou falando que herdava uma crise, aumentou taxas e impostos para o ano seguinte e a fome de aumentos não cessou. Estamos sob a ameaça de novos avanços nessa seara. A criatividade federal inclui a volta da falecida CPMF. E ainda há emissários do governo, paus-mandados sem personalidade, que querem que se acredite que é para a Saúde. Quem dera pudéssemos acreditar nisso. Por que os governos não são geridos como empresas? Os governos têm receitas, as empresas faturamento. Os governos têm despesas, as empresas idem. Os governos têm funcionários, as empresas também. Quando uma empresa tem problemas financeiros, tenta aumentar receitas: vender mais e melhor. Os governos poderiam aumentar suas arrecadações incentivando a economia para gerar faturamento para as empresas e, consequentemente, mais impostos para os cofres públicos. Se a crise impede empresas de aumentarem o faturamento, elas partem para a redução de despesas. Tentam fugir dos juros altos. Cortam gastos, deixam de investir, demitem funcionários. Até as famílias, por mais leigas que sejam em economia, sabem: caiu a renda, tem que cortar gastos ou fazer um bico aqui e outro ali para ganhar um pouquinho mais. O governo não. Diz que não tem mais o que cortar, não demite
O sonho olímpico Por Natália Moraes Fotos: Arquivo pessoal
– nem os que não têm estabilidade nem presos à malfadada CLT. Restam aos governos as vítimas contumazes que têm que sustentar seus gastos e quase não podem chiar: contribuintes e empresas. Então passa a conta para esses elementos aumentando impostos. É só o que pensam os políticos travestidos de gestores públicos que estão de plantão, ocupando cargos provisoriamente com procurações de amplos poderes concedidas por eleitores incautos. Não dá. Não pode. Ninguém aguenta mais pagar a conta da incompetência alheia. Basta aos empresários pagarem suas próprias contas, as da sua eventual incompetência ou as atribuídas aos problemas de mercado. Bastam essas contas. Não precisam de outras. O país já está em recessão, rebaixado no risco junto com grandes bancos federais e particulares e o dólar nas alturas. O ambiente para todos é de graves ameaças e gera enormes preocupações. Se os impostos aumentarem, a situação ficará insustentável. O buraco vai virar cratera. A crise momentânea vai durar anos. Não haverá salvador (já não temos muitos líderes disponíveis) e as próximas eleições podem abrir espaço para aproveitadores populistas já vistos no passado e nos vizinhos da América Latina. No passado, claro que já existiram muitas crises. De credibilidade, de competência, por autoritarismo, de ambiente internacional, de hiperinflação... Os artifícios para superá-las passavam por golpes, planos mirabolantes e impressoras ligadas. Isso, as da Casa da Moeda, que eram acionadas quando faltava dinheiro e que depois nos espoliavam com a inflação. Também as que imprimiam leis e decretos – especialmente de aumentos de impostos. Nesse tempo, a pimenta era pura, pingada direto nos olhos do cidadão. Sem pena, na maldade. Não podemos voltar no tempo. Xô, golpistas! Xô, inflação! Por via das dúvidas, alguém pode fazer o favor de desligar as impressoras aí.
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ligação entre homem e cavalo é milenar, e a primeira notícia que temos sobre adestramento do desse animal é de antes de Cristo. Apesar de terem sido usados para fins militares por séculos, os cavalos ganharam posição de destaque nas Olimpíadas da Grécia Antiga. Há relatos de que a famosa corrida de bigas, impulsionadas por quatro cavalos, foi incluída na edição das olimpíadas de 648 a.C.
acontecerá em novembro na Argentina. Felipe já fez as seletivas e ficou entre os 10 melhores. Os treinos já estão a todo vapor, com uma ponta de nervosismo. “Eu estou muito ansioso, é a minha primeira vez, mas não posso ficar muito porque senão estraga tudo”, brincou o atleta. Felipe é só elogio por parte do treinador, Rafael Daher, que deixa em evidência seu talento. “Ele é muito talentoso, esses anos conseguimos evoluir muito, com ótimos resultados em nível nacional”, disse. Para Rafael, o jovem cavaleiro tem todo o talento e potencial técnico para um dia chegar a um Pan Americano ou Olimpíadas. “Temos muito trabalho pela frente, mas acredito que em 8 anos ele esteja preparado para as Olimpíadas. É preciso muita dedicação, treino e alto investimento... Mas ele já tem o essencial: o apoio da família”, completou. Não foi fácil. Para o atleta se tornar o campeão brasiliense foram 3 anos de treinamento. Mas com a experiência de Rafael junto com o talento de Felipe, o trabalho está trazendo bons frutos. O mirim sabe que esse novo desafio vai fazê-lo crescer cada dia mais e, quem sabe, esse esforço faça com que possamos vê-lo representando o Brasil nas Olimpíadas de 2024.
Já a arte de saltar com cavalos como competição tem sua origem no século 19, época em que a Real Sociedade de Dublin promoveu uma prova de salto para testar a capacidade dos cavalos de caça. Algum tempo depois, essa mesma sociedade voltou a inovar e inventou o molde que serviria para as atuais competições: uma pista na qual o cavalo tinha que superar alguns obstáculos. Desde então, o hipismo se tornou um esporte olímpico, e é a única modalidade que homens e mulheres competem juntos em condição de igualdade. Participar das Olimpíadas é o sonho de todo atleta. Envolve muitos anos de treino e dedicação. Esse desejo, que se torna o objetivo de muitos, vem acompanhado de muita euforia e ansiedade. Nervosismo até mesmo para aqueles que começaram há pouco tempo. Felipe Teixeira, 14 anos, campeão brasiliense e vice-campeão brasileiro na categoria mirim de hipismo, tem esse sonho. O cavaleiro, que está ganhando espaço no cenário hípico de Brasília, já trouxe grandes títulos e agora tem um novo desafio: o Campeonato Sul-Americano, que
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#cotidiano
#COLUNA
Por Junior Ramalho ramalhojunior@gmail.com
“SIN PERDER LA TERNURA”
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nde foram parar as campanhas publicitárias que nos encantavam? E aqueles comerciais de TV que, em no máximo 60 segundos, contavam lindas ou bem humoradas histórias e marcaram épocas? O tema parece recorrente demais, contudo, mais do que um saudosismo, esta realidade é um indicativo de que o mundo da publicidade está passando por transformações radicais, tanto na forma como no conteúdo. É triste perceber que o Brasil, até bem pouco tempo, era tido como grande potência criativa e, ultimamente, não temos mais o prazer de ver nossas peças publicitárias “papando” a grande maioria dos Grands Prix nos festivais pelo mundo afora. É um aqui, outro ali... Mal comparando, é mais ou menos como a nossa seleção de futebol: já fomos imbatíveis, mas hoje tememos enfrentar até o Chile. Pode até parecer rabugice da minha parte, mas vamos fazer um teste: pense rápido em 3 comerciais que tenham sido veiculados nos últimos seis meses e que você lembra por conta da qualidade e do impacto que causaram; de alguma história ou personagem que fizeram o produto ficar gravado na sua cabeça. Conseguiu lembrar? Pois é! Alguma coisa ou alguém está provocando esta crise de criatividade e, para quem sempre gostou de esperar os intervalos para curtir os filminhos, muitos deles até melhores do que o programa a que se assistia, vale a pena refletir e tentar buscar uma explicação. Será que a fonte secou e não temos mais os grandes criativos de outros tempos? Creio que não, já que todos os anos surgem bons nomes saídos das nossas faculdades. Mais uma vez vem o paralelo com o futebol: será que Neymar é tão pior do que o Romário? Falta de talento, então, não é... Seriam os dirigentes, no caso, os donos das agências e diretores de criação os culpados? Pode ser, afinal, os tempos de vacas magras têm feito despencar os investimentos, afetando diretamente a “arte”, já que o que interessa é o resultado. Ganhou de 1 x 0, está ótimo. Claro que tanto no
futebol, como na propaganda, o objetivo é colocar a bola no gol, e os prêmios devem ser apenas consequência das vitórias. Com isso todo mundo concorda: tem que vender o produto do cliente, em primeiro lugar. Mas então, como se explica que o Zico deixava quatro ou cinco sentados no chão, antes de entrar com bola e tudo? Por que não se consegue mais vender produto de limpeza como o “garoto da Bombril” fazia, alegrando nossas televisões? Ah, sim... não podemos nos esquecer da crise econômica mundial e que afeta o Brasil como nunca antes na história deste país! Os clientes não aceitam mais orçamentos com grandes investimentos em produção e isso, fatalmente, interfere no resultado final da criação. Não creio! Tanto que os comerciais brasileiros sempre se destacavam pelas ideias e não pelos milhões e milhões em produção, como ocorre nos Estados Unidos e Inglaterra. Quer coisa mais genial e de produção simples do que o saudoso: “Não basta ser pai, tem que participar. Não basta ser remédio, tem que ser Gelol”? Ou as singelas produções para os impagáveis filmes da campanha “Não é uma Brastemp”. Penso que está tudo muito pragmático, seco e sem tempero nas salas de criação. Falta de vontade e competência dos criativos, tenho convicção de que não se trata. Quem será o culpado pela mesmice a que temos assistido nos intervalos comerciais? Será que a política de resultados está inibindo nossa sensibilidade e acabando com nosso bom humor? Lembrou aí de pelo menos 3 comerciais impactantes, nos últimos seis meses? Se alguém souber os motivos, ou tiver alguma pista sobre o que está levando a nossa propaganda a ficar tão sem graça, por favor, mande um email. Podemos fazer um fórum virtual e discutir aqui mesmo, neste espaço que existe mesmo é pra tacar pimenta. Ah, que saudade do “pipoca com guaraná”. Aposto que todo mundo lembra a marca...
A Saga de Pixuleco Por Abner Martins
O mascote das manifestações recentes é mais simbólico do que você imagina
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om o perdão do trocadilho, o boneco Pixuleco roubou a atenção em todas as manifestações em que esteve presente. Confeccionado em plástico, com doze metros de altura, o boneco inflável é uma caricatura do ex-presidente Lula, representado como um presidiário. No peito, o boneco carrega a numeração “13-171”, em alusão ao número do PT e ao código de lei que abrange o estelionato. O nome faz referência à designação dada para a propina que os envolvidos na Operação Lava-Jato receberam. A ideia do boneco surgiu com o Movimento Brasil (que não é o mesmo que o Movimento Brasil Livre, mais famoso), nascido no interior de São Paulo. O Movimento Brasil não possui atualmente um site e na página do Facebook não identifica quem são os líderes. Quando Pixuleco esteve em Brasília, Ricardo Honorato, integrante do movimento, ficou responsável por hospedá-lo. Segundo Honorato, uma empresa de São Paulo que não quis se identificar topou pagar os R$12.000 necessários para a confecção do boneco. Posteriormente, o Movimento Brasil conseguiu recolher através de doações o valor para ressarcir a empresa. Em São Paulo ocorreu o episódio mais emblemático envolvendo Pixuleco. No dia 28 de agosto, em um encontro mais acalorado entre duas manifestações diferentes, uma confusão se iniciou e o boneco acabou sendo rasgado por uma facada desferida pela estudante de direito Emmanuelle Thomaziello. O dano, porém, foi consertado em menos de dois dias. Pixuleco já estava desfilando novamente em São Paulo no dia 30 de agosto. De acordo com a página do Movimento Brasil, o conserto foi executado graças a doações de integrantes e não integrantes. O que passa despercebido em toda essa história envolvendo o Pixuleco, que recentemente ganhou uma “irmã” caricaturando a presidente Dilma, é que ele é um forte símbolo da nossa jovem democracia, duramente conquistada após anos
de ditadura militar. Concordando ou não com o boneco, crendo ou não que o ex e a atual presidentes são mentores de grandes esquemas de corrupção, o fato de ele poder desfilar livremente é uma constatação da força da nossa democracia. Algumas vozes insistem em dizer que o Brasil se tornou uma ditadura bolivariana, mas, em uma ditadura bolivariana, poderia um boneco de doze metros de altura desfilar em diversos locais diferentes sem ser “importunado” pelas autoridades? Por outro lado, o episódio da facada também é simbólico do atual momento. As pessoas perderam a noção de diálogo, amizades foram desfeitas e até famílias se romperam desde as últimas eleições. A cada manifestação, vemos mais casos de violência, não entre manifestantes e policiais, mas entre os próprios manifestantes e pessoas de opinião contrária, de ambos os lados.
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#cultura
De Brasília para o mundo Agraciada com uma das mais fantásticas vozes brasileiras, ela começou sua carreira nos anos 1980, em bares e shows de Brasília. Saiu do Planalto Central e despontou para o mundo.
#cultura
Cássia Eller,
a polêmica e o talento Por Taís Morais | taismoraiss@gmail.com Fotos: Divulgação / Marcos Hermes
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ássia Rejane Eller nasceu no Rio de Janeiro em 10 de dezembro de 1962. Aos 6, foi para Belo Horizonte. Aos 10, para Santarém, no Pará. Aos 12 anos voltou para o RJ. E aos 18, chegou a Brasília, onde descobriu que sua vida era cantar, e encantar. Ela revolucionou uma geração, nos palcos e na vida. Faz 14 anos que a cantora partiu, deixando órfãos milhares de fãs, um filho, amigos e a companheira de vida. No entanto, sua obra, sua voz e seu estilo continuam bem vivos. Brasília tem a cara da Cássia, como tem do Renato Russo, do Oswaldo Montenegro, do Dinho, do Hebert Viana e tantos outros talentos que a cidade revelou e deixou ir embora. No início de setembro, a capital federal recebeu a segunda temporada do espetáculo “Cássia Eller – o musical”. Foram dez dias de casa cheia. O público se emocionou ao som das mais belas canções gravadas por Cássia ou feitas para Cássia. O show, que ainda vai rodar por diversas cidades do país, conta um pouco da vida e da carreira da cantora. A descoberta da sexualidade, as paixões, as experiências com drogas, a mudança do Rio de Janeiro para Brasília, o contato com o teatro, o nascimento do filho e a parceria com Nando Reis são os vários momentos que trazem risos e lágrimas à plateia. Tacy de Campos, a talentosa intérprete de Cássia Eller, mostra a razão de ter sido a escolhida entre as mais de mil candidatas ao papel e dá vida ao show. Rodeada de um time de primeira linha, a tímida Tacy tem o estilo, os trejeitos e uma performance que lembram perfeitamente a Cássia. A voz de Tacy é encantadora. Seu timbre grave e meio rouco é bem semelhante ao de Eller.
Se você fechar os olhos por um instante, pode até imaginar que a própria Cássia está cantando. A personagem principal do musical tinha apenas 11 anos quando Cássia Eller deixou este mundo. Não acompanhou a trajetória da cantora e nem foi fã de carteirinha. Conheceu Cássia na adolescência e gostava das músicas dela. Entretanto, Tacy de Campos parece ter nascido para cantar e interpretar o papel de Cássia. E o faz com maestria. Possui o mesmo jeito irreverente que transformou Cássia numa das cantoras mais badaladas da MPB. Eller gostava de debochar dos costumes burgueses e desafiava a sociedade com seu jeito moleque-revoltado. Tacy também tem isso. Cássia Eller ganhou seu primeiro violão aos 14 anos de idade. Tocava principalmente músicas dos Beatles. Ao se mudar para Brasília, cantou em coral, fez testes pra musicais, trabalhou em duas óperas como corista e, em 1981, participou de um espetáculo de Oswaldo Montenegro. Tacy de Campos conta que sua trajetória foi bem parecida. Cedo aprendeu a tocar violão. “Comecei a me apresentar nos bares de Curitiba. Todos diziam que minha voz era parecida com a da Cássia Eller. Um dia, recebi um convite para fazer parte de uma banda de tributo a ela. Através de um vídeo dessa banda na internet, fui descoberta pela equipe de produção do musical.” Campos conta ainda: “eles entraram em contato comigo e me convidaram para uma audição no Rio de Janeiro. Isso foi em fevereiro de 2014. Não tive nem como me preparar. E eu fui. Nem esperava ser chamada.” Seu teste lhe rendeu o papel principal. Muito bem escolhida, diga-se de passagem! A menina-mulher-artista canta
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#CULTURA
qualquer música como se estivesse flutuando. Sua boca mal se abre e lá está aquele som presenteando os ouvidos alheios. Como a própria Cássia fazia em qualquer tempo, em qualquer ritmo. O elenco do Musical é igualmente competente. Eline Porto, Evelyn Castro – uma talentosa atriz e cantora –, Thainá Gallo, Jana Figarella, Emerson Espindola e Mario Hermeto. O Emerson Espíndola é de uma simpatia e versatilidade impressionantes. Outro talento do musical. Ele faz vários papéis, incluindo o de Nando Reis. Ator profissional, foi convidado para o teste desse espetáculo enquanto apresentava uma peça no Rio de Janeiro. Ao ser escolhido, ficou na dúvida, mas deixou o outro trabalho e mergulhou fundo nos seus personagens. Ruivo como Nando Reis, a performance dele agradou ao próprio músico. Os dois se encontraram após uma apresentação. Emerson disse que ficou emocionado com o encontro de segundos. “Sempre quis fazer bem os papéis, e ser o Nando era uma grande responsabilidade”, completou.
#cultura
Sobre a montagem do espetáculo, Espindola conta que os personagens da vida de Cássia foram essenciais na hora da produção. “O Fernando, a Lan Lan e outros estiveram com a gente. Eles foram os responsáveis por nos fazer entender qual era o clima na banda, a energia positiva que rolava entre eles antes e depois dos shows”.
O Rock in Rio 2015 também rendeu homenagens à cantora. Claudia Eller, irmã de Cássia, fez as malas um dia antes e partiu para a cidade maravilhosa. Não perderia o show celebrando a carreira de Cássia. A apresentação contou com a participação de Nando Reis, Arnaldo Antunes, Zélia Duncan, entre outros amigos da homenageada.
Essa energia boa é sentida desde os primeiros instantes da peça. O espírito da Cássia Eller e sua banda está muito bem retratado. O público agradece tamanha sensibilidade.
A polêmica homossexualidade e a maternidade
Brasília, anos 80 – um tempo, um sonho O Setor Militar Urbano (SMU) era um pequeno conglomerado de casas brancas e iguais, onde moravam militares do Exército. Localizado próximo à rodoferroviária, era difícil entrar e sair de ônibus. Era preciso caminhar até a estação ou ir ao eixo monumental. O pequeno bairro, com cara de cidade do interior, recebia sargentos, subtenentes de todo o país. Os oficiais moravam em outra parte do bairro, separada pelo clube Pandiá Calógeras, onde as crianças e jovens se encontravam aos fins de semana. Os filhos se conheciam todos. As turmas se formavam pela idade ou afinidade. Cássia morava na QRS, uma parte destinada a sargentos e subtenentes e suas famílias. Muitas vezes a jovem Cássia Eller se sentava na calçada em frente à sua casa e tocava violão. Outros garotos e garotas da sua idade se juntavam para vê-la tocar. A lembrança dessas cenas ainda é viva na cabeça de muitos que lá moravam naquela época. No Cruzeiro, em 2011, onde a família de Cássia viveu, e a irmã ainda vive, foi inaugurada uma praça com o nome da cantora. O então administrador afirmou que decidiu dar o nome de Cássia Eller à praça pelo fato de ela ser uma cidadã cruzeirense. “Ela morou aqui durante muitos anos e começou sua carreira no Cruzeiro. A irmã, Cláudia Eller, comemorou: “A Gente acha bacana! É uma continuação do trabalho dela e dá importância ao que ela fez. Ela gostava muito de Brasília. O pessoal vai saber que ela morou aqui no Cruzeiro Velho, e vai acreditar, porque ninguém acreditava que ela já morou aqui”. A Câmara Legislativa do Distrito Federal também homenageou a cantora. Concedeu, em 2008, o título post mortem de Cidadã Honorária de Brasília. A homenagem aconteceu no Centro Cultural Banco do Brasil e levou dezenas de amigos e fãs.
Cássia Eller nunca levantou a bandeira da homossexualidade e nem fez discursos sobre homofobia. Entretanto, teve um papel fundamental para a discussão do tema no país. Sem muito barulho, ela mostrou ao mundo que o conceito da “família tradicional”, formada por um homem, uma mulher e os filhos, deveria ser questionado. Francisco Eller, fruto de uma fugaz relação entre Cássia e Tavinho Fialho, é filho também de Maria Eugênia, companheira da cantora. As duas nunca esconderam sua relação de amor, respeito e afeto. Juntas, passaram por todas as dificuldades da carreira de Cássia, e também criaram o bebê, sempre dividindo as tarefas. Elas viveram a maternidade de Francisco com todo o amor e envolvimento que um filho traz. Depois da morte da cantora, em 2001, Eugênia pediu a guarda de Francisco. Travou uma batalha na justiça com o avô do menino. A opinião pública se manifestou a favor de Eugênia. Em uma antiga entrevista à Folha de S. Paulo, Eugênia contou que a adoção do menino “foi um caso significativo”. Explica: “há um equívoco que prefiro esclarecer: não houve uma decisão judicial a meu favor, que tenha gerado jurisprudência. O que aconteceu foi um acordo. O avô desistiu durante a audiência de conciliação. Eu fiquei com a guarda.” Maria Eugênia afirma que a adoção de Chicão, aos 14 anos de idade, foi um tema importante para que o assunto fosse debatido na esfera social. “Naquele momento, ficou evidente para toda a sociedade a maternidade. Ficou muito claro que eu era mãe dele, a partir das fotos, vídeos, depoimentos de professores, psicólogos, amigos, que atestaram que eu estava na vida do Francisco desde o seu nascimento, como mãe”.
tenho a sensação de que depois que a Cássia morreu, o país encaretou. Se nossa história acontecesse hoje, não sei se teríamos a mesma receptividade”, completou ela. O espetáculo não aborda a adoção do menino, ainda bem. Para os fãs está mais que claro quem é a mãe de Francisco. E Cássia, onde quer que esteja, não aprovaria que o filho ficasse sem Eugênia. O convívio das duas com Chicão foi uma das prioridades da vida da cantora, e o musical mostra isso muito bem. Aliás, Cássia Eller, o Musical é inteiramente surpreendente. A suavidade do musical encanta e até mesmo quem não é muito fã da cantora vai se emocionar com as canções. A grandeza da alma, a suavidade do coração e o talento de Cássia Eller estão muito bem interpretados pela espetacular Tacy de Campos – que, quando se despede do palco, nos faz sentir a mesma falta que sentimos da verdadeira Cássia. Informações: Folha de S. Paulo e alo.com.br
A discussão da adoção por homossexuais ainda sofre resistência e Maria Eugênia afirmou, na mesma entrevista, que o Brasil estava atravessando um período estranho. “Há uma onda conservadora que também saiu do armário. Eu
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Doi né? Você ver na geladeira um pote de sorvete, e quando vai abrir é feijão! @AsTensas, internauta Deus me manda um sinal, mas manda desenhado pq eu demoro pra entender as coisas. @almotchellis, internauta Namore alguém que saiba diferenciar ‘’mais’’ de ‘’mas’’. @phelizardu, internauta Se seu namoro durou o mês de agosto inteiro já pode considerar amor eterno. @senhorfilipe, internauta A pior parte de dormir é acordar. @PedroMiranda14, internauta Fui pagar e eu mesmo perguntei “crédito ou débito?” O caixa ficou confuso e pra não passa vergonha falei “hoje eu deixo vc escolher”. @elciok, internauta Preciso de um namorado que lave minhas louças não precisa nem ser hetero, na vdd nem precisa ser homem só quero alguém pra lavar minha louça. @ilkadisse, internauta
Tô lá de boa pagando academia, mas acho que to jogando dinheiro fora, pois o principal eu não consigo fazer: fechar a boca. @alexandelier, internauta Imagina se Leonardo da Vinci tivesse pintado a monalisa e deixado ela trancada num quarto p sempre? na boa, destranca seu instagram! @voufumarjavolto, internauta Os homens são ótimas pessoas pra guardar segredo, até porque eles nem ouviram o que você disse. @Ludbriada, internauta Tava reparando que eu só não como fruta pq as sacolinhas que elas ficam tem o nó muito apertado. @meua_migo, internauta Vejam o que disse o parça Scott Levy: “Facebook é onde você mente para os seus amigos. Twitter é onde você conta a verdade a estranhos.” @pefabiodemelo, Padre Fábio de Melo
Eu quero perder amigo demais na eleição do ano que vem. @mirandanilo, internauta Ok Jiang, volte para a sua pokebola! #MasterChefBR @thiago_p, Thiago Pasqualotto, humorista Os eventos de 11 de setembro, 2001, deixaram uma marca permanete no espírito de todos os americanos. @BarackObama, Presidente dos Estados Unidos Profissões modernas: zineiro, blogueiro, arqueólogo de gifs (jornalista do buzzfeed). @FACT50_1993, internauta Netflix, o “Uber” da TV. Agora só falta técnico da NET dando porrada em quem assiste Orange is The New Black. rs @sete, internauta
já sei namorar, bjar de língua, agora só me falta um pouco de foco nos estudos, realização acadêmica, profissional, estabilidade emocional. @Marconikovski, internauta 025 REVISTAPEPPER.COM.BR