Revista Pepper #39

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Ano 03 Janeiro/2016

www.revistapepper.com.br

BSBFOLIA

A CAPITAL NO FERIADO MAIS APIMENTADO DO ANO

MADE IN BRASÍLIA Artistas que representam nossa cidade mundo afora

VERÃO FITNESS Dicas para deixar a preguiça de lado nos dias de sol



#SUMÁRIO #ESPORTE

04. SEM DESCULPAS!

– Neste verão, deixe a preguiça de lado e descubra os esportes das ruas de Brasilia.

#RECEITADOMÊS

05. – Nosso colunista

Armando Barros, da Pepper Gastrô, preparou um prato super verão: Chiclete de Camarões! É de dar água na boca!

#DIVERSÃO&ARTE

09. – A estreia do filme

“Esquadrão Suicida” é só em agosto, mas já conseguimos adiantar algumas coisinhas para vocês...

06

#CULTURA BRASÍLIA NÃO TEM CARNAVAL? – É claro que tem! A Revista Pepper preparou um roteiro dos bloquinhos mais animados da cidade

#NOVASÉRIE 11. MADE IN BRASÍLIA

– Personalidades brasilienses, de berço ou de coração, que representam nossa cidade nos quatro cantos do globo. Nesta edição, Gisele Gama. Escritora que vai levar a personagem Sara para os desenhos animados!

#COLUNAS 08. JUNIOR RAMALHO

10. FERNANDO CABRAL

– O barato que sai caro no mundo publicitário.

– A conspiração contra o empresário brasileiro.

#EXPEDIENTE Publisher Sérgio Donato Contaldo

jornalismo@revistapepper.com.br

Editora Natália Moraes

jornalismo@revistapepper.com.br

Diretor Administrativo e Financeiro Antônio Augusto Cortez Redação Abner Martins Natália Moraes jornalismo@revistapepper.com.br

Publicidade Marília Gabriela Faria comercial@revistapepper.com.br

Revisão Conttexto.com helenacontaldo@conttexto.com

Correspondente Pepper Verão Nordeste Jude Alves

Estagiária Fernanda Cabral

Gráfica Gráfica e Editora Rossetto

Site Natália Moraes e equipe Colaboradores Sérgio Assunção J. Carlos Jr Ramalho Romolo Lazzaretti Fernando Cabral Carlos Henrique A. Santos Lisiane Cardoso Marília Gabriela Faria

rossetto@brturbo.com.br

Diagramação Gustavo Facundo gustavofacundo@gmail.com

Contatos (61) 3257.8434 faleconosco@revistapepper.com.br

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#ESPORTE

Por Redação Fotos: Divulgação

NÃO FIQUE PARADO NO E

a versão do skate em que a prancha é bem mais stamos enfrentando uma forte onda de

comprida e larga, é ideal para os iniciantes.

chuva em Brasília, mas nos dias de sol e calor dá

O tamanho desse skate confere estabilidade,

muita vontade de ficar em casa, de preferência

que auxilia mesmo quem tem pouco equilíbrio.

com o ar-condicionado ligado. Dá para fazer isso,

Brasília é uma cidade ideal para a prática do

mas o verão também é uma estação ideal para

longboard, sem muitas subidas e descidas, é

praticar esportes. Acha que não? Pode ser que

ainda mais fácil controlar o skate.

você ainda não tenha descoberto um esporte ou atividade ideal para te motivar. Confira algumas atividades diferentes que você pode fazer e descobrir o seu atleta interior:

Treino Funcional: Existem espalhados pela cidade diversos pontos em que instrutores bem preparados e qualificados oferecem o treino funcional. A prática é uma mistura de atividades

Slackline: A arte de se equilibrar em uma

que exige bastante do corpo, uma excelente

corda. Basicamente, o praticante amarra uma

pedida para quem está buscando perda de peso,

corda especial entre dois pontos fixos e tenta se

aumento da capacidade cardiorrespiratória ou

equilibrar e caminhar sobre a corda. Praticantes

definição corporal. Como as atividades ocorrem

mais experientes arriscam manobras como saltos

ao ar livre, é importante conferir se o instrutor é

e piruetas, aproveitando o impulso da corda. O

qualificado para a prática.

diferencial do slackline é que você pode amarrar a corda entre duas árvores, em algum local bem arborizado e curtir o exercício enquanto dá um descanso da área urbana.

Corrida: Tudo que você precisa é de um bom calçado e disposição! A boa e velha corrida exige bastante nos primeiros dias, mas depois acaba se tornando um “vício”. É barato, excelente para

Longboard: Andar de skate pode ser mais fácil

a saúde e forma física. Está esperando o que

e divertido do que você imagina. O longboard,

para começar?


#RECEITADOMÊS

CHICLETE DE CAMARÕES

PARA OS

DIAS DE SOL Por Armando Barros

E

sses dias minha editora ligou perguntando se eu podia passar uma receita de verão, eu de bate pronto respondi: - De verão de verdade ou do nosso verão, com chuva, frio, etc? É, o nosso verão aqui em Brasília não tem sido fácil. Verão lembra sol, calor, férias, praia... E que saudades eu tenho de tudo isso! Me lembrei de um prato que lembra o verdadeiro verão do Nordeste brasileiro com suas belas praias de águas claras e mornas. Então decidi apresentar aqui um prato que é a cara de tudo isso, Chiclete de Camarão. Este prato nasceu em Alagoas e, independente das várias versões existentes, o que vale é ter muito queijo para ter o efeito puxa-puxa. Este mês mesmo fiz duas variações da mesma receita. Minha querida esposa preferiu a versão sem extrato de tomate e com parmesão. Gosto é gosto, mas eu não posso opinar, uma vez que tenho alergia a camarões. No máximo provo o tempero, o que por vezes me rende um beição digno da Angelina Jolie. Dicas: Lembre-se de comprar os camarões limpos, caso o contrário, você perderá quase a metade do seu peso. Leia algumas vezes a receita, assim você estará mais familiarizado na hora da execução. Verifique se tem todos os ingredientes necessários antes de começar.

Ingredientes: • 400 gr de camarões grandes limpos • 300 gr de mussarela ralada • 220 gr de requeijão catupiry • 100 ml de leite de coco • 100 ml de creme de leite fresco • 2 dentes de alho picados • 1 cebola média picada • 1 tomate em cubos e sem sementes • 1/2 pimenta dedo de moça, sem sementes e nervuras, picada • maço de cheiro verde picado (salsinha ou coentro, ou cebolinha ou todos) • 1 colher de sopa de azeite de dendê • 1 cálice de cachaça • Azeite – o necessário • Sal e pimenta-do-reino moída na hora • Molho de pimenta a gosto Preparo: 1. Coloque em uma frigideira grande ou wok, azeite e frite os camarões. Reserve-os; 2. Coloque mais azeite e adicione as cebolas até ficarem transparentes, adicione o alho picado. Nesta hora adicione o azeite de dendê; 3. Retorne os camarões a frigideira. Misture tudo. Adicione a cachaça e flambe; 4. Adicione o leite de coco, metade do cheiro verde, pimenta dedo de moça e o tomate; 5. Adicione o requeijão, o molho de pimenta e misture tudo; 6. Adicione o creme de leite e vá adicionando aos pouco o queijo ralado; 7. Adicione o restante do cheiro verde e corrija o sal e pimenta; Sirva com arroz branco e/ou batata palha. Enjoy it!

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#CULTURA

Por Natália Moraes Fotos: Divulgação

BSBFOLIA:

A IDENTIDADE DO CARNAVAL BRASILIENSE É carnaval! É carnaval! É carnaval! É carnaval! É carnaval! É carnaval! É carnaval! É carnaval! É carnaval! É carnaval! É carnaval!

E

m um tempo distante (leia-se: há dois anos), muitas pessoas diziam que “Brasília não tem carnaval. Vamos pra outra cidade pelamordideus”. É, parece que o mundo dá voltas. Já tem um tempo que vários bloquinhos encantam e alegram a cidade no feriado mais apimentado do ano! Nosso carnaval já tem identidade própria, e sempre conta com um pouquinho da nossa cultura que está começando a nascer. Cerveja, fantasias, confetes, serpentinas e até lama, por que não? O “verão” brasiliense não está dando trégua, e até São Pedro resolveu pular o carnaval debaixo da chuva. Uma coisa que talvez esteja começando a tirar a nossa sede pela cultura brasiliense seja a Lei do Silêncio. Este ano os bloquinhos só poderão desfilar até às 22h nas quadras residenciais.

Diferente das grandes cidades onde o carnaval é o ápice do ano, o limite de decibéis em Brasília é de apenas 55 (enquanto em Salvador é 110, e no Rio o carnaval não é considerado poluidor sonoro). Saudades do Galinho da Madrugada que ia até de madrugada... Tendo horário para o fim da folia, ou não, os jovens de 2 à 90 anos vão pular até não aguentar mais. E nessa de “Olha a cabeleira do Zezé”, a Revista Pepper preparou o roteiro mais animado e apimentado para vocês! O carnaval começou em meados de janeiro, e vai até o fim de fevereiro com o seu pós-carnaval! Todos os blocos terão reforço policial e mais de 500 ambulantes que passaram por treinamento. Tem folia para todos os gostos!

Confira!


#CULTURA

30 de janeiro Bloco Encosta que Cresce (Funarte) Segundo ano de folia em Brasília. Vistam suas melhores fantasias, carreguem seus melhores sorrisos, e vá encostar e ajudar a fazer o bloco crescer pelas ruas da cidade. Samba do Peleja (201 norte) Pelo quarto ano consecutivo, o Samba do Peleja organiza participa do pré-carnaval da cidade. Com a intenção de levar alegria, liberar as fantasias e colorir a cidade! Bloco Galo Cego (Setor Bancário Sul) O Bloco Galo Cego volta a ecoar seu canto. Coloque sua fantasia “quase obrigatória” e curta o melhor do samba, rock, marchinhas e MPB. Tuthankasmona (Em frente ao Teatro Nacional) E Faraó disse: o carnaval é em Brasília! Tuthan visitou a cidade ano passado, curtiu o Lago Paranoá, se jogou e ninguém sabe o que aconteceu. A loucura foi tanta que ela resolveu voltar. E já tem data e local marcado para esse retorno!

Bloco Agô (Praça Torre de TV) Primeiro ano do bloco que veio mostrar como 2016 vai ser. É um dos blocos alternativos de carnaval de Brasília que vai agradar a todos os foliões.

07 de fevereiro Agoniza, mas não morre (209/2010 Sul) Preparem suas máscaras, perfumes e fantasias! Aqueçam os tamborins, afinem os cavacos e preparem a batucada! Bloco do Bem Meb (Torre de TV) Chamem os amigos e levem a família! Vamos pra pista da Música Eletrônica Brasileira! Um bloco solidário com workshops e e-music. Confronto Sound System (Setor Comercial Sul) Pequena tradição do carnaval da cidade. Caixas de som na Praça do Trabalhador. O Rei Momo pede passagem para o bloco do grave.

08 de fevereiro Aparelhinho e Acabou o Gás (Setor Bancário Sul) Lá vem a geringonça sonora do Aparelhinho, em seu quinto carnaval, pra entortar as retas do centro da cidade!

31 de janeiro

Bloco das Divinas Tetas (Setor Bancário Sul)

Cafuçu do Cerrado (Setor Bancário Norte)

“O leite bom na nossa cara e o leite mau na cara dos caretas”. Esse é o lema do bloquinho do tropicalismo que vai invadir nosso carnaval.

Para derramar seu amor e puxar o bloco mais deselegante de Brasília. Chegou a hora de suar na chuva, nos pingos de amor. Arrumem as roupas, o vestido de bolinha, e vá pular frevo com todo mundo! Falta Pouco (201 Norte) É um carnaval das antigas... Daquele tempo em que música não era barulho! Em 2016 o bloco completa cinco anos, e para manter a tradição, vai rolar muito frevo, samba, rock, forró e loucura.

02 de fevereiro Rejunta meu Bulcão (201 norte) Athos Bulcão era apaixonado por Carnaval... E nós também! Este ano a folia tem lugar marcado, com direito a um concurso de fantasia no artista. Caprichem no azul e branco!

09 de fevereiro Calango Careta (408 Norte) 2015 foi o marco da florescência de mil blocos em nosso cerrado... Imagina agora? Fortalecendo o movimento, eis que o Calango Careta sai da toca novamente para lançar suas atrações na melhor terça-feira do ano.

20 de fevereiro Adocica Meu Amô (Gilberto Salomão) A melhor ressaca de carnaval de Brasília.

06 de fevereiro Babydoll de Nylon (Praça do Cruzeiro) É claro que combina com você! E deixa a vida mais sexy e maliciosa. É aquele bloquinho que permite extravasar a sensualidade sem nenhuma vergonha. Você, você e você estão convidados! 07 REVISTAPEPPER.COM.BR


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#COLUNA

Por Junior Ramalho ramalhojunior@gmail.com

BARATO QUE

SAI CARO!

N

ouca gente sabe mas publicidade também se faz não para quem vai comprar um produto, serviço ou ideia, mas sim para o público interno das empresas que os vendem. São as campanhas internas, ou endomarketing, como queiram, que têm a finalidade de conseguir a adesão dos funcionários a determinadas posições adotadas pelas diretorias, ou mesmo para mobilizar, incentivar e dinamizar as vendas. Só não se pode confundir campanha interna com ações isoladas, - infelizmente muitas vezes elaboradas e produzidas pelo pessoal do RH – sem nenhuma técnica ou conhecimento de causa. Já vi casos onde o tiro saiu pela culatra, exatamente por falta de planejamento estratégico, criação e produção profissionais. Campanha interna também é coisa para publicitário. Um exemplo emblemático de insucesso, pela falta de profissionalismo, é o de uma empresa de porte médio, com cerca de 80 funcionários diretos, da área de alimentação congelada, que delegou à bem intencionada funcionária que cuidava do quadro de avisos; cartazes de aniversariantes do mês e funcionário-padrão, a séria missão de elaborar e produzir uma campanha para redução dos custos operacionais. Muito orgulhosa com a tarefa, a moça partiu para a ação, munida de muita cartolina colorida; recortes de revistas; tinta guache, pincel atômico e imagens capturadas no Google. Optando por uma temática enérgica, a “diretora de criação” saiu espalhando cartazes pelas áreas comuns aos funcionários. Nos banheiros: “PAPEL HIGIÊNICO CUSTA DINHEIRO: LIMPE COM CONSCIÊNCIA”; “PAPEL TOALHA É SÓ PARA SECAR AS MÃOS, NÃO PARA SE LIMPAR” e, ainda sobre o mesmo tema, a pérola: “SE O SEU PAPEL ENTUPIR O VASO, QUEM VAI SE SUJAR É VOCÊ” (?). Do banheiro, partiu para a copa coletiva onde, ao chegarem para lanchar, os colegas de trabalho

deram de cara com as sutis mensagens: “SEUS COLEGAS NÃO SÃO OBRIGADOS A PISAR NAS SUAS MIGALHAS. LIMPE O QUE SUJAR” e “USE SÓ UM COPINHO PARA O CAFÉ, PRA NÃO SE QUEIMAR COM A CHEFIA”. De lá, direto para o almoxarifado: “ANTES DE PEDIR CHAMEX, CANETA E LÁPIS, PONHA A MÃO NA CONSCIÊNCIA” (hã?). E assim foi “enfeitando” toda a sede da empresa, sem contar a extrema falta de gosto na escolha das ilustrações - fora do expediente de trabalho, para mostrar competência e surpreender os chefes. Nem precisa contar a reação de revolta e ironia com que foram recebidos os diretores pelos funcionários na manhã seguinte. Após ser chamada a se explicar, a publicitária de improviso ainda teve uma crise de nervos e choro e saiu arrancando e rasgando os cartazes, bradando contra as zoações dos colegas, a quem chamava de invejosos. Constrangimento geral e arrependimento dos gestores que, só então, resolveram ligar para a agência de propaganda. Aí sim, ferramentas como e-mail marketing; frases bem redigidas e simpáticas no rodapé dos contra cheques; evento festivo com peça teatral sobre os temas, encenada pelos próprios funcionários; cartaz de agradecimento mensal, com os números da redução de gastos; adesivos bem feitos e pequenos ao lado dos interruptores de energia e nos computadores; palestras motivacionais e várias outras peças e ações foram lançadas e imensamente bem recebidas pelos colaboradores. A funcionária? - Não foi demitida e, pelo o que eu soube, começou a enviar currículo para várias empresas, inclusive para a agência de propaganda, mas parece que não foi contratada. A empresa? – Continua no mercado, contratou um publicitário para se relacionar com a agência e retirou o quadro de avisos, para evitar bilhetinhos muito apimentados.


#DIVERSÃO&ARTE

Por Redação Fotos: Divulgação

ESQUADRÃO

SUICIDA PODE SER O FILME DO ANO B

atman V Superman: A Origem da Justiça? Capitão América: Guerra Civil? Eles estão no páreo com certeza. Mas fique atento para o filme do Esquadrão Suicida, que pode muito bem ser o melhor de 2016. Nós vamos te contar os motivos... Pela primeira vez poderemos ver no cinema um supergrupo de vilões se reunirem. Nas histórias do Esquadrão Suicida, o governo americano utiliza vilões para missões altamente perigosas e de moral duvidosa. Já conhecemos uma história parecida. Os Guardiões da Galáxia eram uma equipe obscura dos quadrinhos, que sem ser conhecida do grande público, acabou se tornando um fenômeno de bilheteria e crítica. O Esquadrão Suicida é igualmente desconhecido, o que proporciona ao estúdio liberdade criativa para utilizar os personagens e desenvolver a história, contribuindo positivamente para o resultado final. Um dos grandes chamativos para o filme é a nova versão do vilão Coringa. Depois de ser imortalizado por Heath Ledger na trilogia do Cavaleiro das Trevas, o icônico vilão foi totalmente repaginado e será interpretado pelo talentoso Jared Leto. Cheio de tatuagens

e roupas chamativas, o novo Coringa deve ser uma versão bem mais cartunesca que a de Heath Ledger. O papel do novo Coringa ainda é algo a ser descoberto, sabe-se que ele não é o vilão principal, mas também não um dos integrantes do Esquadrão. Outro bônus do filme é a aparição do Batman de Ben Afleck. Ele foi visto e fotografado durante as filmagens, mas também não se sabe o papel que desempenhará na história. Apesar de tudo isso, o mais interessante mesmo é o próprio Esquadrão Suicida. São vários vilões com habilidades diferentes. O Killer Croc é uma mistura de humano com crocodilo e possui grande força. Já El Diablo consegue manipular o fogo. Katana é uma samurai que incorpora espíritos guerreiros em sua espada, enquanto Magia extrai poder de um demônio que habita seu corpo. O Pistoleiro, interpretado por Will Smith, é especialista em armas e possui uma mira fora do normal. Vai ser interessante e divertido ver esses vilões atuando em conjunto. Ficou interessado? Então fique de olho nos trailers e assista ao filme, que vai estrear nos cinemas dia 4 de agosto!

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#COLUNA

ACONSPIRAÇÃO 010

Por Fernando Cabral Empresário fcabralbr@gmail.com

E

xiste uma conspiração em curso contra o empresariado no Brasil. E é muito velha. Mas muitos nem se dão conta. Em 1º. de maio de 1943 surge um dos primeiros indícios: nasceu a CLT. Com “larga” visão de futuro, o Presidente Getúlio Vargas criou uma lei – importantíssima à época – que visava proteger os empregados (considerados até hoje hipossuficientes nas relações trabalhistas) dos “gananciosos” empresários. Correto para aquele momento histórico. Décadas se passaram. Democracias, governantes, golpe, ditadura, “milagre econômico”, hiperinflação, planos econômicos, redemocratização, privatizações, roubalheira, mensalão, petrolão... E os conspiradores não querem que o tempo passe. Não aceitam a evolução da humanidade. Conseguem manter praticamente intacta a velhaca CLT, aterrorizando a vida dos empresários, dificultando o emprego e empacando o desenvolvimento do país. Nos longínquos anos sessenta do século passado outra amostra da conspiração: foi criado o FGTS. Mais uma vez sob a desculpa de estar protegendo o trabalhador. Na visão dos conspiradores o pobre e hipossuficiente empregado não sabe o que fazer com o seu dinheiro! Precisa deixá-lo guardado e aplicado pelo Governo, que faz com que perca valor mês a mês, aplicando mal o que não lhe pertence para fazer o que seria sua pura e simples obrigação. Outro sinal vem da década seguinte. No final dos anos setenta foi criado o Programa de Alimentação do Trabalhador. O paternalismo dos criadores se perdeu especialmente na ganância das gigantescas multinacionais dos tíquetes refeição e alimentação. Ninguém vê o rombo que os tíquetes provocam na economia do trabalhador, do empresário e do Estado. Por tantos, é impossível contabilizar ou fazer a cronologia dos ataques dos conspiradores nos caixas das empresas travestidos de impostos, contribuições, taxas, fundos e mais fundos. Tudo isso coloca o Brasil entre os países de maior carga tributária. Não é a maior. Mas tudo indica que das mais perversas. Alguns países com altas cargas

retribuem com serviços. Mas não oferecer bons serviços públicos faz parte da velada conspiração. Os trabalhadores, especialmente de baixa renda, em sua esmagadora maioria, têm segurança pública sofrível, transporte desumano, saúde caótica, infraestrutura sucateada, educação básica totalmente ineficiente e insuficiente... Faz parte do complô: quanto piores estiverem os funcionários piores estarão as empresas. A conspiração continua. Na passividade dos legisladores que se acovardam e não mudam leis para o bem do país. Puro medo de perder votos. Na incompetência do Estado para cumprir suas obrigações. Na injustiça da Justiça que ainda privilegia a impunidade, cúmplice nos infindáveis recursos que acabam muitas vezes por proteger criminosos. Na mão dos ignóbeis gestores da educação pública básica que tudo fazem para manter a ignorância do povo. E, finalmente, pelo gigantesco, inaceitável e irritante volume da corrupção institucionalizada que tem corroído as finanças públicas e desanimado tantos investidores. Entre os comparsas dos conspiradores estão os banqueiros. Que no Brasil parecem só querer viver de juros. Do spread. Da exploração de pessoas. Físicas e jurídicas. Juros altíssimos encarecem tudo, dificultam tudo. Taxas escorchantes dos cartões de crédito e débito fincam pontiagudos punhais nos bolsos dos empresários, de forma invisível perante a sociedade, como é comum nas conspirações. Pimenta, pimenta e mais pimenta! A salvação, então, está no mercado. No consumidor, claro. Que nada! Os males que atingem funcionários e empresas minam, em conjunto, o poder de compra e a evolução do mercado consumidor. Resumindo: não faltam sinais da conspiração. Falta apenas que ela seja reconhecida e combatida. Se o Brasil não despertar para os empresários, se não entender que só haverá desenvolvimento com iniciativa privada forte, vai ficar como está: adormecido! Deitado em berço esplêndido e entorpecido sob os cafunés de obscuros conspiradores.


#NOVASÉRIE

Por Natália Moraes Fotos: Divulgação

MADE IN

BRASÍLIA

Q

uem não tem orgulho de Brasília? Quem não vibra quando aparece alguém representando nossa cidade em um programa global? Quem não fica cheio de orgulho quando as famosas bandas brasilienses são citadas? É claro que você já escutou/falou “Olha, olha! Aquele ali é de Brasília!” Tudo quanto é tipo de arte que surgiu aqui é mais um motivo para enchermos o peito e falarmos “Sim, eu sou de Brasília”. Para focarmos nos nossos artistas e nos grandes nomes da cidade, nós apresentamos a nova série: Made in Brasília. Aqui, nós vamos entrevistar personalidades, grupos, atletas, bandas, artistas, etc, de todas as partes de Brasília. Essas pessoas que, de alguma forma, estão levando Bsb para o mundo. Como é o caso de Gisele Gama Andrade, doutora em Língua Portuguesa, escritora da série de livros infantis “Sara”, carioca de berço mas brasiliense de coração. A menina Sara está com planos de ser protagonista de um desenho animado. Nossa cultura vai ser muito bem representada por ela e por sua mãe. Não entendeu? Confira nossa entrevista!

Revista Pepper: Conta um pouco da sua vida de trabalho Gisele Gama: Sou do tipo deixa a vida me levar. Fui professora universitária, na UnB e aceitava muitos desafios. Acabei voltando para o Rio de Janeiro e entrei na avaliação de projetos sociais nas favelas. Essa nova realidade me levou a desejar adotar uma criança. Foi assim que Sara chegou a nossas vidas: minha, do Raphael e do Gabriel, meus filhos mais velhos. RP: E qual é a história da Sara? GG: Adotei a Sara quando ela era bem pequena. Tinha um ano e sete meses. Nessa idade já era uma guerreira. Sobrevivente de um mundo muitas vezes cruel. Uma criança muito especial, cheia de brilho e luz. RP: Como surgiu a ideia de colocar essa história em livros infantis?

GG: Quando Sara estava com sete anos, no processo de alfabetização, os problemas começaram. Ela era hiperativa e estava com dificuldades de aprendizagem. Resolvi escrever para ela, em uma linguagem que ela pudesse entender e que ela fosse a personagem principal. A ideia era ela se reconhecer e ver que, no fim, ia dar tudo certo. Surgiu o primeiro livro da série. RP: Vimos que um dos livros gerou uma polêmica – completamente desnecessária – com alguns pais. Como foi isso? GG: O livro fala sobre a família da Sara. Essa família, que não é mesmo tradicional. Uma mãe, dois filhos biológicos e uma adotada. Fala de amor, inclusão, e que toda e qualquer família é boa, desde que haja amor. Não quero rebater ignorância. Não quero ficar discutindo com pessoas preconceituosas. Os livros da Sara existem para disseminar amor e respeito ao próximo. Não tenho culpa se muitos adultos não tiveram essa possibilidade. RP: Como está a repercussão dos livros mundo afora, e quais sãos os projetos futuros? GG: Estamos indo muito bem. Entramos agora em uma nova era: o desenho animado. Estaremos no mundo inteiro. Hoje, são trinta e cinco livros escritos. Mas serão muitos mais. E muitos desenhos. Tudo é inspiração RP: O que Brasília representa pra você nessa sua etapa profissional? GG: Brasília é minha referência de vida. Aqui está minha família e amigos. Aqui tenho vivido meus melhores e piores dias. Daqui tiro minhas reflexões para o que escrevo. RP: Você é “Made in Brasília” porque... GG: Brasília é oportunidade. E eu adoro isso!

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