Revista Pepper #41

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Ano 03 Março/2016

www.revistapepper.com.br

MADE

IN BSB A CIDADE QUE MERECE

SER ESTAMPADA #SAUDADES90’S

De boneca possuída à boquinha da garrafa. As crianças dos anos 90 passaram por cada coisa...

IFLY EM BRASÍLIA

O maior simulador de paraquedismo indoor da América Latina chegou para ficar.


#SUMÁRIO #RECEITADOMÊS

04

03. – Mais uma vez nosso

colunista e chef Armando Barros preparou uma receitinha de entrada fácil e deliciosa para você fazer em casa! Antepasto de tomatinhos! Neste calor é super válido.

#COMPORTAMENTO

#DIVERSÃO&ARTE

07. – Batman vs Superman

estreou no fim do mês e já está dando o que falar. A Revista Pepper assistiu e quer contar pra vocês... Sem spoilers!

SDDS 90’S – Bateu aquela nostalgia dos anos 90? A Revista Pepper está aqui para amenizar sua saudade. Você pode se considerar um guerreiro, porque as crianças daquela época passaram por cada coisa...

08 #MADEINBRASÍLIA

Pertinho do aniversário da nossa cidade, a nova série da Revista Pepper trouxe novidades. Fernanda Popsonic, proprietária da loja de camisetas Verdurão, conta como Brasília serviu de inspiração pro seu empreendimento.

#COLUNA

06. FERNANDO CABRAL – o banho-maria da economia brasileira.

#COLUNA

11. RAMALHO JÚNIOR

– a propaganda nos dias atuais

#ESPORTE

10. – O maior simulador de paraquedismo indoor do mundo chegou à Brasília ha pouco tempo e já está fazendo grande sucesso! Saiba mais sobre essa aventura!

#EXPEDIENTE Publisher Sérgio Donato Contaldo

jornalismo@revistapepper.com.br

Editora Natália Moraes

jornalismo@revistapepper.com.br

Diretor Administrativo e Financeiro Antônio Augusto Cortez Redação Abner Martins Natália Moraes jornalismo@revistapepper.com.br

Publicidade

comercial@revistapepper.com.br

Revisão Conttexto.com helenacontaldo@conttexto.com

Estagiária Fernanda Cabral Colaboradores Sérgio Assunção J. Carlos Jr Ramalho Romolo Lazzaretti Fernando Cabral Carlos Henrique A. Santos Lisiane Cardoso Armando Barros Diego Lara

Correspondente Pepper Nordeste Jude Alves Site Natália Moraes e equipe Diagramação Gustavo Facundo gustavofacundo@gmail.com

Gráfica Gráfica e Editora Rossetto rossetto@brturbo.com.br

Contatos (61) 3257.8434 faleconosco@revistapepper.com.br


#RECEITADOMÊS

ANTEPASTO DE

Por Armando Barros barros.armando@hotmail.com

TOMATINHOS CEREJA Q

uem não gosta de comer acepipes enquanto bebe com os amigos, espera a refeição ou assiste uma partida de futebol? Eu acredito que quase todo mundo gosta, pode até evitar comer por estar de dieta, mas confesso que são irresistíveis. Esta receita que fiz tem um perfume e sabor maravilhosos, provocados pelas ervas que a compõem. De início já digo que você pode ficar à vontade na troca ou introdução de novos ingredientes. Na foto, o ingrediente intruso foi bolinhas de queijo muçarela de búfala. Ingredientes • 400/500 gr de tomatinhos cereja lavados; • 300 gr de azeitonas portuguesas (negras e sem caroço); • 1 vidrinho de alho temperado para petisco; • Alecrim, tomilho, manjericão, azeite, sal e pimenta do reino moída à gosto. Modo de preparo Aqueça o forno à 170º C, coloque os tomatinho em uma forma e adiciona alecrim e tomilho à gosto, adicione sal e pimenta do reino, coloque o alho. Adicione o azeite somente para lambuzar tudo. Leve ao forno por cerca de 40 – 50 minutos, ou até os tomatinhos murcharem. Quando os tomatinhos tiverem prontos, coloque o conteúdo da forma em uma vasilha, adicione as azeitonas. Coloque folhas de manjericão à gosto. Cubra tudo com azeite extra-virgem. Corrija o sal e a pimenta. Leve à geladeira pelo menos por 6 horas, dá para comer logo em seguida, mas fica mais gostoso se você deixar na geladeira um tempo.

Inté!

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#ENTRETENIMENTO

Por Natália Moraes natalia.pmoraes@hotmail.com Fotos: Divulgação

SOBREVIVEU AOS

ANOS 90? SE CONSIDERE UM VENCEDOR!

Balas assassinas, bonecos demoníacos, cigarro de chocolate, Xuxa seminua e boquinha da garrafa. Quem não viu isso, não viveu a melhor década.

R

anos 90 explicam muito essa nossa geração ecentemente saiu uma pesquisa falando

no mínimo esquisitona e guerreira. Então pega

que Brasília nunca esteve tão jovem. Jovens

sua mola maluca, bota seu carrinho de rolimã

trabalhadores, estudantes, empresários,

na ladeira e vem voltar no tempo com a gente.

desempregados... Jovens. Uma grande parte da

A revista Pepper resolveu deixar sua vida mais

população do quadradinho sabe da aventura que

nostálgica e desvendar alguns mitos da infância

foi crescer nos anos 90. Se você é um desses

90’s.

que conseguiu sobreviver na década maluca, pode se considerar um vencedor. Naquela época,

Bala Soft

as crianças sofriam provações quase diárias e

Quem nunca viu a luz branca

perigos que hoje em dia são inimagináveis.

e o filminho da vida passar ao engasgar com uma bala

Entre balas assassinas, viajar no porta-malas

dessas, não teve infância. Essa

dos carros, brinquedos possuídos, boquinha

bala maldita tinha o tamanho

da garrafa e programas de TV duvidosos, os

e formato exatos para asfixiar


uma criança. Depois eles mantiveram o tamanho, mas fizeram um buraco no centro. As crianças continuaram engasgando, mas tinha mais tempo de respirar até um adulto botá-las de ponta cabeça...

Arminha de espoleta do Rambo Nos anos 90 as pessoas achavam absolutamente ok dar uma arminha de espoleta para as crianças...

Pogobol

AAs infantil

Era um brinquedo que tinha

Que atire o primeiro frasco de remédio

como objetivo a criança

quem não aventurou pelo mundo da

subir sem segurança

automedicação graças à este delicioso

nenhuma e ficar pulando até desequilibrar e bater a cabeça no meio fio.

Xuxa encapetada

comprimidinho amarelo... Mas pra quê colocar um remedinho tão bom assim, gente?

Cigarrinhos Pan Um clássico de “aonde é que vocês estavam

Uma boneca gigante

com a cabeça?”. Como poderia ser uma boa ideia

que diziam ser possuída

vender cigarrinhos de chocolate para crianças?

pelo capeta. Inclusive tiveram muitos relatos desta misteriosa boneca mexer a cabeça sozinha e assombrar os mais terríveis pesadelos das meninas dos anos 90.

Fofão assassino De quem foi a ideia de que seria saudável para o psicológico das crianças

Mas não eram apenas os brinquedos que eram sem noção nos anos 90. Naquela época achavam tudo bem levar uma banda em um programa infantil pra cantar uma música cujo título era “Eu quis comer você”. Ou até mesmo levar uma atração internacional dizendo que não gosta de homem com pinto pequeno (???). Vai correndo pro Google procurar esses vídeos...

inventar um boneco

Mas venhamos e convenhamos... A

horroroso para entreter os

década de 90 foi simplesmente genial.

pequenos? Como se não

Apesar dos perigos que a criançada

bastasse, ainda havia boatos sobre o boneco do fofão ter um punhal satanista dentro dele. Pois sim, anos depois a verdade será revelada: havia sim um objeto pontiagudo. Isso devia

corria diariamente, também teve muita coisa legal que dá aqueeela nostalgia. Bota um tazo, É o Tchan, Raça Negra, Spice Girls, kinder ovo, balas de caramelo, chocolates surpresa, gibis da Turma da Mônica e Mamonas Assassinas

infringir no mínimo 15 normas de segurança.

num mesmo lugar pra ver o que vai sair. Essa foi

Saudades.

nossa querida década de 90.

Sapo Chulé

Podemos dizer que essa década foram os

Este simpático sapo tinha como atrativo um par de tênis que quando você tirava dos pés do boneco, empesteavam a casa com um cheiro horroroso de chulé. Qual o objetivo pedagógico deste brinquedo? Desconhecemos até hoje...

últimos anos nos quais as crianças ainda puderam desfrutar da infância de verdade. Menos tecnologia, mais jogos de tabuleiro. Menos vídeo games, mais brincadeiras debaixo do bloco. Menos fast foods, mais jabuticabas do pé. Recordar é viver. Viva os anos 90!

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06

#COLUNA

BANHO MARIA. EM

Por Fernando Cabral fcabralbr@gmail.com

F

ogo brando e água em temperatura constante. O banho-maria é uma técnica de cocção utilizada em alguns preparos e como forma de manutenção de determinados pratos em temperatura adequada para o consumo. Seria ótimo se o banho-maria fosse importante e conhecido principalmente para os bufês de restaurantes. Mas não, o mais importante banhomaria da atualidade é o estado da economia brasileira. Morna, sem movimento. Nem quente e nem fria. Assim anda (ou não) a economia. Em funcionamento, claro, mas quase parando. Outras expressões poderiam ser mais bonitas para classificar o momento: letargia, inércia, sono profundo. Este estado de coisas está desencadeando um perigoso processo de deterioração da sociedade. Começa com o desemprego: empresas encolhem e demitem. Empresas fecham e demitem. Demitidos não encontram novas vagas. FGTS acaba, a grana da recisão míngua, contas atrasam, faltam alimentos nas despensas das casas, faltam opções de vida. Gente sem dinheiro e sem ter o que fazer. Consequência infelizmente natural: aumento da criminalidade. É perceptível pela imprensa que a violência está crescendo, mesmo que as estatísticas tentem desmentir. A sensação de insegurança intensificou-se. Velhos e manjados golpes estão voltando e novos golpezinhos estão surgindo, basta observar atentamente à sua volta. É a parte da população de índole duvidosa tentando se virar. Faturamento das empresas em queda. Arrecadação em queda. Menos dinheiro nos cofres públicos. (Se com dinheiro a incompetência na gestão pública é grande, imagine com menos dinheiro!) Piora a situação da saúde. Piora a situação da educação. Piora a situação da infraestrutura. A sociedade dá passos para trás. E a grande maioria dos políticos? Brigando entre si. Tentando garantir seus mandatos do

presente ou do futuro. Estão como dentro de um octógono que não tem alambrados e sim espessas paredes. Dentro desse fechado ringue não conseguem olhar para fora, nem ouvir o que acontece além do mundinho deles. As câmeras parecem escondidas num lamentável big brother em que a audiência é a população atônita. As partes digladiam na tentativa de matar uns aos outros. Não basta vencer, tem de matar oponentes até não sobrarem os contra. Só que nos octógonos profissionais existem líderes. Tanto entre os que organizam as lutas quanto entre os que delas participam. Mas no Brasil do banho-maria não aparecem mais líderes. Alguns sumiram, apagaram-lhes as chamas. Outros sucumbiram. Uns estão presos, ou deveriam estar. Outros não passam de líderes de meia tigela, que se autointitulam como tais, mas não têm nenhum liderado. Seria interessante que essa coluna, além de ficar comparando a situação do momento a bufê de restaurante ou luta livre apresentasse reais soluções para o impasse em que vivemos. Mas qual solução apresentar? Dizer que é preciso em primeiro lugar melhorar a educação para que todo o resto possa melhorar dentro de algumas décadas é fácil. Mas como? Quem poderá dar os primeiros passos? Que situação triste essa em que nos encontramos! Se o governo que está aí continuar, será o caos. Se cair, será o caos. Se o partido que está no poder virar oposição, será o caos. Se a oposição virar poder, será o caos. Se forem convocadas eleições gerais, pela falta de líderes, será o caos. Se não houver eleições, será o caos. É preciso que os pseudo-líderes de plantão – são os que temos para o momento – entendam que o banho-maria não pode ficar ligado para sempre. A “coisa” resseca, estraga. Alguém tem que assumir a responsabilidade do diálogo. Alguém tem que pular fora do octógono, desligar o banho-maria, ligar as bocas do fogão, juntar as panelas e unir as poucas forças que restam para salvar o Brasil.


Por Redação Fotos: Divulgação

#DIVERSÃO&ARTE

BATMANVSSUPERMAN: A ORIGEM DA JUSTIÇA T

Filme se estende por longas 2 horas e 40 minutos.

o Superman, parece um pedaço de tábua em cena. Por mais milionário que seja o orçamento

Sem expressão e carisma, o ator parece ter apenas

de um filme, a qualidade depende muito das

cumprido as obrigações com o filme. Outro

pessoas envolvidas, desde os roteiristas e atores

problema é o Lex Luthor de Jessie Eisemberg. Ao

até o diretor. O grande erro de Batman VS

conferir trejeitos e manias para o personagem, o

Superman: A Origem da Justiça é contar com

que era para ser um vilão genialmente perigoso se

Zack Snyder como diretor. Snyder é um excelente criador de efeitos visuais, mas não é um bom contador de histórias, o que já ficou provado em seus filmes anteriores, como Watchmen, 300 e Sucker Punch. Batman VS Superman tinha muitas obrigações, que somente poderiam ser cumpridas com

torna um palhaço bobo e egoísta. O que foi vendido nos cartazes promocionais e trailers como “A maior batalha de gladiadores da história”, é um ajuntando de cenas de ação que tentam superar a destruição causada a cada quadro. Quando tudo tenta ser muito épico, nada acaba sendo

uma excelente história.

épico. A opção por uma paleta de

Mesmo com 2 horas e 40

cores totalmente escura e sem vida

minutos de projeção, tempo

também dificulta muito. O visual do

daqueles em que as pessoas já começam a ver no relógio ou celular se o filme está acabando, os personagens são mal desenvolvidos e o início da Liga da Justiça é mal feito. São 90 minutos até que o Batman de Bem Afleck (a melhor coisa do filme) entre em ação. Henry Cavill,

filme acaba cansando o espectador muito antes do final. Para coroar o péssimo trabalho do filme, o final é uma batalha entre os heróis e uma criatura digital totalmente genérica, mais mal feita do que o Troll de A Sociedade do Anel, filme de mais de uma década. 07 REVISTAPEPPER.COM.BR


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#RECEITA DO MÊS

A BRASÍLIA QUE MERECE

SER ESTAMPADA

Por Natália Moraes natalia.pmoraes@hotmail.com Fotos: Divulgação / Arquivo pessoal

Véi, camelo, prego, massa, cabuloso, rodô, tesourinha, Paranoá... A cultura brasiliense agora é para vestir

Q

uando falamos “Ah, você conhece o

Verdurão?” poucas pessoas associam o nome àquela mercearia tem nas quadras. Tem muuuita gente que já visualiza a lojinha de camisetas estilosa. Não conhece? A Verdurão é uma camiseteria 100% brasiliense. Ela é Made in Brasília e retrata o nosso cotidiano nesse quadradinho tão amado! Fernanda Popsonic, sócia e proprietária da Verdurão, contou que antes da marca surgir, existia a “Desacato”, que não deu certo. Ela e Pil Popsonic, seu marido e sócio, descobriram que esse nome já havia sido registrado, e então, fizeram uma festa para que os clientes escolhessem o novo nome: Vedurão. “Esse nome ganhou porque a loja tinha um toldo que parecia um verdurão mesmo... E ainda parece”, brincou Fernanda. Ficou curioso? Fernanda falou sobre sua inspiração empreendedora em uma entrevista super cult para a Revista Pepper. No final das contas descobrimos: Brasília é baile de favela e todo mundo ama!


#MADEINBRASÍLIA

RP: A loja só vende em Brasília? FP: Por enquanto só vendemos em Brasília. Temos um revendedor em Recife, apenas. A Verdurão é uma loja local de pessoas legais. Já nos propuseram fazer uma franquia, mas não acho que combinamos com isso. Nem pela forma de trabalho, nem pela ideia da loja. Somos aquela loja local que você leva seu amigo de fora para comprar camisetas legais. Você pode levar alguém da cidade também, ou pode ir lá só para rir. RP: Quais são os seus projetos futuros? Expandir Revista Pepper: De onde surgem as ideias dos designs? Fernanda Popsonic: Às vezes tiramos a ideia de uma sacada, de uma conversa, de um meme de internet, de um bordão, de um texto que lemos... Não tem regra. RP: Por que nas artes das camisetas vocês focam mais em Brasília? FP: Nós temos muitas camisetas com o tema Brasília. A linha “eu falo brasiliês” (capa), é uma linha de muito sucesso da loja, mas falamos de muitas coisas. Temos mais de 300 estampas hoje. Mas gostamos de falar de Brasília porque é nosso dia-a-dia. É cerveja, meditação, ipês da

a marca, levar para outras cidades... FP: Nosso projeto por enquanto é dar conta da demanda, melhorar ainda mais nossa produção e continuar fazendo camisetas divertidas, legais e bonitas. Queremos fazer o melhor possível para o nosso público ficar cada vez mais feliz conosco. RP: O que Brasília representa pra você nessa sua etapa empreendedora? FP: Brasília por muito tempo foi a terra dos concurseiros e mercenários que aqui chegavam para fazer dinheiro. Apenas. Mas agora a cidade tem muito espaço para as coisas criativas. Não somos mais a terra para se passar um tempo e ir embora. Temos muitas pessoas inteligentes e projetos interessantes. Somos a

cidade, satélites... Falamos sobre nossas vidas.

terra do empreendedorismo criativo. Quando

RP: Você acha que atualmente os brasilienses

tem muita gente do nosso lado. Só tenho a

tem mais orgulho do nosso quadradinho?

agradecer! Sou muito feliz por ser brasiliense,

FP: Eu tenho certeza que o brasiliense tem muito orgulho do que nos transformamos. Temos problemas, claro. Mas temos memórias! Aquela nossa primeira casa, aquela árvore da nossa infância, ficar tonto nas tesourinhas, falar “véi” que também se tornou daqui... Acho que temos nossas coisas, nossa vida, nosso caminho para a escola ou trabalho. É sensacional. Você não acha?

começamos, nos sentíamos sozinhos, mas hoje

trabalhar na economia criativa e viver numa cidade enriquecedora! RP: Você é “Made in Brasília” porque... FP: Somos Made in Brasília porque eu nasci na asa norte, o Pil na Asa Sul, moramos em Taguatinga por um tempo, somos Asa Norte e estamos plantando mamão no Altiplano Leste.

Somos super brasilenses!

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#ESPORTE

Por Redação Fotos: Divulgação

ADRENALINA NAS ALTURAS DE UM TÚNEL DE VENTO V

ocê que mora em Brasília com certeza já ouviu

alguém falar que “aqui não tem nada pra fazer”. Mas, a cada dia que passa, a Capital Federal mostra que esse pensamento está mudando. Prova disso é o mais novo simulador de queda livre indoor. Com um conceito inovador, o grupo iFLY promete colocar muita adrenalina na vida dos brasilienses. O responsável por essa novidade é uma empresa americana que opera o maior simulador de paraquedismo indoor do mundo. A partir de agora, pessoas de todas as idades podem ter a incrível experiência de fazer um voo livre, em um local seguro, confortável e divertido. Isso só é possível graças às maravilhas da engenharia, que replicam em um túnel de ar as condições que permitem que as pessoas voem, literalmente. Ao chegarem no local, os clientes assistem a um vídeo e fazem uma aula de treinamento teórico, assim eles já se prepararam para a experiência do voo. Em seguida, os aventureiros são equipados com todos os apetrechos necessários para fazer a atividade com total segurança, incluindo óculos de proteção, capacete e macacão. Depois, com o instrutor ao lado, embarcam na câmara, onde aprendem a controlar seus corpos no ar e experimentar a sensação de liberdade. Segundo Raquel Rodrigues, gerente de marketing do iFLY, Brasília foi escolhida como primeira cidade

da América Latina a receber a novidade porque “é uma cidade que já possui uma inclinação a prática de esportes de aventura, além de ter um dos maiores PIB per capita da América Latina”. Sem tirar o fato de que nós recebemos visitantes do mundo inteiro. Para Raquel, a possibilidade de voar não é só uma alternativa para diversão, mas também uma ferramenta que é utilizada como um esporte de alto rendimento (Body Flight). “Até mercado educacional está utilizando o túnel de vento como ferramenta de demonstração prática para aulas de física, matemática e ciências. As possibilidades são infinitas”, disse. E quem já se aventurou na dança do vento sabe o friozinho na barriga que dá. A blogueira Rafaela Rabelo, 27, conta que a falta de confiança é muito grande e que no começo você fica assustado. “É algo surreal, experiência maravilhosa que quero repetir com meus amigos”, conta. E quem ficou curioso com essa novidade e quer vivenciar essa aventura, é só ligar para marcar um horário e ir se divertir!


#COLUNA

“CRIANDO

E ANDANDO” N

esses tempos de crise, crescem as famosas propostas de “contrato de risco”, ou seja: alguém do seu círculo de relacionamento profissional descobre uma possibilidade de faturamento com propaganda e marketing, e te chama para planejar campanhas, criar e produzir peças; montar planos de mídia... Teria tudo para ser uma bela notícia e sinal de recuperação do mercado, se as oportunidades não fossem, em 90% dos casos, meras especulações: o profissional trabalha, vira noites – já que além dos contratos serem de risco, os prazos são invariavelmente absurdos de tão curtos e, no final, vem a velha e conhecida frase: “o cliente amou o seu trabalho e disse que, assim que começar a entrar dinheiro, vai fazer tudo”. Ou seja, você investiu seu talento, tempo à toa. Sentiram a incoerência? Propaganda existe para alavancar negócios e aumentar faturamento, mas os clientes ou agentes do seu trabalho querem te contratar quando faturar, sem anunciar. Dá para entender? Comparando: você chega num restaurante chique, chama o dono e diz que está ali por ter recebido ótimas indicações e que deseja fazer um “pedido de risco”. Escolhe o prato mais caro e o profissional da gastronomia fica feliz e corre para a cozinha. Após tudo servido, o cliente saca o celular, fotografa a mesa, posta, cheira e prova um pouquinho de cada deleite e, sem a menor cerimônia, levanta-se, diz que amou o atendimento e que assim entrar um dinheirinho extra ele volta para consumir e pagar. Bacana, né? Primeiro apresentar o produto para seduzir o cliente e, posteriormente, conquista-lo e faturar. Mas quem é que paga o camarão que já foi pago? O salário dos que atuaram com a sua experiência? Isso é investimento, ou usurpação de quem não sabe fazer mas adoraria ver como é que fica. Será que o trabalho intelectual e criativo pode ser tratado como algo que não tem preço nem valor, antes de ser efetivamente realizado? Quanta

Por Junior Ramalho ramalhojunior@gmail.com

interrogação, não é mesmo? Ah, chega! Publicitário trabalha com a cabeça e o coração. Por isso, estou lançando uma campanha: “QUER VER COMO FICA? PEGUE OS CUSTOS”. Caso contrário, a tão declarada e constatada crise ficará cada vez pior, para quem tem que primeiro provar, sem receber. Não é preguiça, não! Chega de interrogações e vamos às exclamações: eu, pelo menos, não faço mais contrato de risco sem o mínimo pagamento que garanta a remuneração das minhas horas de dedicação, que levaram anos e anos de ralação para acontecerem! Se alguém lhe pedir uma proposta, que já deva vir com conteúdo, cobre por isso! Propaganda é coisa séria, exige talento e muita técnica. Merece ser remunerada, não acham? Por falar nisso, senhor garçom, por favor, me traz uma Pimentinha para eu provar esse camarão? Tudo com PEPPER ficar mais excitante. Se eu gostar, depois eu pago, tá?

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