Ginástica Olímpica

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Ginástica Olímpica Saiba tudo sobre esse esporte e como ele ajuda na sua saúde.

Conheça as maiores ginastas.

Os benefícios.

Crianças na ginástica olímpica.

Entrevistas.

Top 5 curiosidades

Suas regras e muito mais.


Nomes: Natalia Fuentes, Isadora Barbosa, Vitória Colla e Larissa Duarte. SUMÁRIO Editorial....................................................................................................................01 História da Ginástica Olímpica.................................................................................02 Artigo de Opinião.....................................................................................................03 Lista dos Ginastas Brasileiros...................................................................................04 Vida do Joaquim Cruz...............................................................................................05 O que é a Ginástica Olímpica...................................................................................06 Modalidades e Regras.............................................................................................06 Benefícios para a Saúde..........................................................................................07 Entrevista com Daiane dos Santos..........................................................................08 Ginástica para Crianças...........................................................................................09 Ginástica para Homens...........................................................................................10 Vida da Nadia Comaneci.........................................................................................11 Como são as Notas.................................................................................................12 Primeiro campeão da Ginástica brasileira..............................................................13 Curiosidades...........................................................................................................14 Galeria de Fotos..............................................................................................15 e 16


Ao leitor O que você sabe sobre ginástica olímpica ? Você sabia que esse esporte é altamente recomendável para pessoas com síndrome de down ? Essa edição da revista vai te proporcionar com TUDO sobre ginástica olímpica, com entrevistas, fotos, e aprendizado sobre regras, modalidades e atletas inesquecíveis. Saiba o que está mudando a concepção das pessoas, pessoas que sofrem de síndrome de down hoje em dia praticam ginástica olímpica, e crianças em um número maior. Comece a ter um novo olhar pela ginástica olímpica, não fique sem saber o que esse esporte te proporciona na sua saúde porque deveria pratica-lo, conheça o brasileiro que conquistou ouro e muito mais... Boa leitura.


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História da Ginástica Olímpica A ginástica artística, também conhecida no Brasil como ginástica olímpica, é uma das modalidades da ginástica. Por definição - "A Arte ou ato de exercitar o corpo para fortificá-lo e dar-lhe agilidade”. Historicamente, enquanto forma de prática física, a ginástica surgiu na Pré-História. Contudo, veio a se tornar uma modalidade esportiva apenas em 1881, em escolas alemãs tipicamente masculinas.

A ginástica tem estado nas Olímpiadas de Verão desde 1896, nos jogos de Atenas (Grécia). No início apenas homens podiam competir, as mulheres começaram a competir em 1928, nas Olímpiadas de Amsterdam. Os eventos incluem exercícios de solo,

salto sobre mesa, barras paralelas, barras assimétricas, anéis, trave olímpica e cavalo

com

alças.

As

apresentações

da

ginástica

artística

são

individuais - ainda que nas disputas por equipes

-, possuem o tempo aproximado de trinta a

noventa segundos de duração. Os movimentos dos ginastas devem ser sempre elegantes e demonstrarem força, agilidade, flexibilidade, coordenação, equilíbrio e controle do corpo.


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Cromossomo 21 na ginástica olímpica Ginástica olímpica, um esporte que tem sido praticado com sucesso por pessoas com síndrome de Down. Algumas características associadas à síndrome facilitam a realização dos exercícios, além da diversão, crianças e adolescentes desenvolvem habilidades fundamentais para o seu desenvolvimento, como o equilíbrio e o fortalecimento muscular. As habilidades para o esporte são ocasionadas pela hipotonia, diminuição do tônus muscular característica da síndrome de Down, a característica aumenta a flexibilidade, qualidade tão exigida para executar as séries nos aparelhos que fazem parte do esporte. As crianças podem fazer o esporte assim que começam a caminhar. É necessário apenas da liberação médica antes de iniciar a prática. É preciso verificar se a criança não tem instablidade antlato-axial, condição que atinge cerca de 15% das pessoas que nasceram com a síndrome, a ginástica olímpica trabalha ainda a psicomotricidade de todo o corpo e estimula a questão sensorial, além de ensinar disciplina e determinação. Para as pessoas com deficiência intelectual, que podem tender à dispersão, este é um excelente exercício. Para pessoas que nasceram com a síndrome, praticar esportes é ótimo e para sua estabilidade emocional, muito melhor. Essas pessoas por serem “diferentes” tem um tratamento diferenciado das outras pessoas, alguns se incomodam, outros não mas, por sofrerem com as discriminações, saberem que são boas em alguma coisa e serem reconhecidas se torna um ganho na vida dessas pessoas. Esse incentivo que as pessoas que sofrem com síndrome de down praticar ginástica olímpica não é apenas um incentivo ao esporte, para pessoas que sofrem bulling, discriminações e etc basicamente o tempo todo, é um passo a frente, não só na vida deles mas, na sociedade também.


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Ginástas brasileiros Adan Santos

Daniele Hypólito

Ana Cláudia Silva

Danilo Nogueira

Ana Paula Rodrigues (ginasta)

Diego Hypólito

Ângelo Roberto Dias de Assumpcão Arthur Zanetti Bruna da Costa Bruna Leal Caio Souza

Ethiene Franco Flávia Saraiva Heine Araújo Francisco Barreto Júnior Jade Barbosa Juliana Chaves Santos

Camila Comin Caroline Molinari (ginasta) Cláudia Costa Coral Borda Daiane dos Santos

Khiuani Dias Lais Souza Letícia Costa Lorena Molinos

Lorrane Oliveira 4


Lucas Bitencourt LuĂ­sa Parente Luiz Augusto Lorini dos Anjos Merly de Jesus Mosiah Rodrigues Rebeca Andrade SĂŠrgio Sasaki Soraya Carvalho Stefani Salani Tamires Veiga Tatiana Figueiredo

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Joaquim Cruz O único atleta brasileiro a vencer uma prova de pista em uma Olimpíada. Desembarcou em Los Angeles como uma das grandes promessas para a competição. Nos Jogos, foi melhorando o tempo a cada corrida e, na última competição do 800m, bateu o recorde mundial, chegando 3 metros à frente do britânico Sebastian Coe. Em Seul, liderava a prova até os metros finais, quando foi ultrapassado pelo queniano Paul Ereng e ficou com a medalha de prata. Oscar Pistorius é um sul-africano de 25 anos. Ele nasceu sem a fíbula, um dos ossos responsáveis pela ligação entre o joelho e o tornozelo. Prestes a completar um ano de idade, os médicos colocaram o seguinte dilema nas mãos de seus pais: ou ele segue sua vida lidando com as dificuldades impostas pela deficiência ou amputa as pernas e tenta se adaptar às limitações que supostamente surgiriam. Aos pais, coube a difícil decisão de submeter o filho a uma operação delicada e a incerteza das conseqüências que ela implicaria. Ao filho, coube a adaptação. E Oscar se adaptou de maneira inédita, sem qualquer precedente na História do esporte. Como utiliza as pernas artificiais desde que nasceu, Oscar não teve tempo e nem tem memórias suficientes para estranhar ou reclamar de sua condição. “Minha mãe tratava eu e meu irmão da mesma maneira: na hora de ir pra escola ela falava pra ele colocar o tênis e pra eu colocar as pernas”, ele lembra. Incentivado a praticar esportes desde pequeno, sempre gostou de jogar rugby, um dos esportes mais populares da África do Sul. Após sofrer uma lesão jogando o esporte, conhecido por não ser dos mais delicados, Oscar iniciou um tratamento que previa sessões de corrida. Com o tempo, viu que levava jeito pra coisa: menos de um ano depois, ele estava ganhando duas medalhas de ouro nos Jogos Paraolímpicos de 2004. Ele tinha 17 anos na época. Após quebrar uma série de recordes e ganhar todos os títulos possíveis no paradesporto , Oscar começou a cultivar uma ideia em sua cabeça. Uma ideia que, para ele, representava nada além de uma etapa natural em seu ímpeto de ser o melhor atleta que poderia ser, mantra que repete em suas entrevistas. Mas, para o resto do mundo, seu plano soava como uma subversão perigosa, digna dos grandes feitos da Humanidade: ele queria correr contra competidores sem próteses, corredores com pernas. Em 2008 ele ficou de fora das Olimpíadas de Pequim por 25 centésimos de segundo. Mas, mesmo se tivesse atingido

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Modalidades e Regras da Ginástica Olímpica

Este esporte envolve a prática de evoluções especiais em aparelhos, um combinação de elementos de força, equilíbrio e precisão. Inclui também apresentações no solo, com exercícios executados em uma espécie de tablado em que o atleta apresenta uma série de movimentos acrobáticos, atrelados à coreografias. Cada ginasta passa obrigatoriamente por um roteiro de provas em que a meta é acumular o maior número de pontos possíveis em cada uma das prova para sair vitorioso. Tanto os homens quanto as mulheres cumprem um cronograma diferente de provas. Começamos pelas provas que estão no cronograma tanto do masculino quanto do feminino.

Provas da ginástica olímpica – Masculino e Feminino


Abaixo seguem as duas provas em que homens e mulheres participam. Solo

A prova de solo no masculino tem duração de 70 segundos para a prova masculina e de 90 segundos para a prova feminina. O exercício de solo (foto) é realizado em um tablado plano que tem 12 metros de largura por 12 metros de comprimento e é recoberto com material acolchoado.


Para dar início a sua apresentação, o atleta fica posicionado dentro do tablado, e sua avaliação pela banca de árbitros, começa a ser avaliada assim que seu primeiro movimento for realizado. O ginasta deve executar movimentos de acrobacia ligados a uma coreografia. Estes movimentos de acrobacia e coreografia, cada um possui um grau de dificuldade, sendo que alguns, o ginasta tem que cumprir obrigatoriamente. O ginasta também tem que usar toda a área do tablado, incluindo o espaço nas laterais e diagonais. Tudo deve ser explorado o máximo possível, com demonstrações de firmeza nos deslocamentos e na coordenação dos elementos. Qualquer movimento que seja executado fora da área reservada para o exercício ou parte do corpo do atleta que escape para fora do tablado, irá resultar na perda de pontos. A mesma situação acontece também quando o ginasta, nas aterrissagens, houver qualquer desequilíbrio ou falta de controle do corpo. No solo masculino não há a execução de música, enquanto no feminino sim. Salto

Neste exercício, o ginasta tem 25 metros para correr em


direção ao trampolim. Nele o atleta toma o impulso com os dois pés e apoia a mão no aparelho para, então, dar curso a sua apresentação, com a realização de saltos que incluem rotações de corpo no ar. A apresentação termina quando o ginasta aterrissa de volta no chão.

Nas competições de salto do masculino, o aparelho utilizado é uma mesa de salto que mede 1,20 metros de comprimento por 95 centímetros de largura e 1,35 metros de altura. No feminino, o aparelho tem medidas diferentes somente em relação à altura, que é de 1,25 metros.

Provas da ginástica artística – Masculino Abaixo seguem as provas em que somente os homens participam. Cavalo com alças


O atleta fica colocado em frente ao cavalo e, com um pequeno impulso, segura nas alças e inicia o exercício girando em torno do cavalo. Nem sempre a apresentação começa com o atleta segurando as alças, os árbitros começam avaliar o ginasta no momento em que ele toca o aparelho com as mãos. O aparelho (foto acima), que tem o nome de cavalo, tem 1,15 metros de altura. As alças ficam no mínimo a 40 centímetros e no máximo a 45 centímetros de distância uma da outra, centralizadas numa base acolchoada que tem 1,60 metros de comprimento por 35 centímetros de altura. Argolas


Em uma estrutura, dois cabos pendurados em separados trazem em suas extremidades as argolas, nome que é dado ao aparelho. A base em que os cabos que sustentam as argolas são colocados tem 1,20 metros de largura e fica a 5,80 metros do chão. Os cabos ficam separados entre si por uma distância de 50 centímetros. As argolas possuem 18 centímetros de diâmetro e ficam penduradas a 2,80 metros de altura do chão. Para iniciar este exercício, o atleta recebe ajuda para alcançar as argolas. A partir deste momento, começa a sua movimentação. Barras paralelas


O próprio nome deste aparelho define perfeitamente a posição em que as barras ficam. Lado a lado, a distância entre as barras é variável. São sustentadas por duas bases em que partem apoios verticais que ficam encaixados perpendicularmente às barras, de forma a mantê-las na horizontal. As barras ficam a uma altura de 2 metros e o comprimento de ambas é de 3,5 metros. Barra fixa


A barra de 2,4 metros de comprimento é sustentada por dois postes colocados em cada uma de suas extremidades, do qual, partem também os cabos de segurança. A FIG recomenda que, a barra fixa deve ter altura de 2,80 metros e 2,8 centímetros de diâmetro.

Provas da ginástica artística – Feminino Abaixo seguem as provas em que somente as mulheres participam. Barras assimétricas


O dois aparelhos, cada um possuindo uma barra com formato cilíndrico, são sustentados por dois postes laterais, que são equilibrados por cabos de segurança bem fixados ao chão. Os dois aparelhos possuem barras de 2,4 metros de comprimento e 4 centímetros de diâmetro, porém, as medidas de suas alturas variam de 2,50 metros para a mais alta e de 1,70 metros para a mais baixa. Trave de equilíbrio


O aparelho é sustentado por uma base metálica que tem comprimento de 5 metros e sua altura é de 1,25 metros. A base, na qual o atleta faz o exercício, tem 10 centímetros de largura. Por exigência da Federação Internacional de Ginástica (FIG), o aparelho é revestido por material capaz de absorver impactos e com toda a segurança e “trabalhando” conforme a movimentação da ginasta. Durante um exercício, a trave não pode se mover, por isso, deve estar bem segura o suficiente para não comprometer a apresentação da atleta.

As competições Olímpicas


São disputados provas de classificação por equipes (CI) e individual. Esta etapa serve para classificar os melhores ginastas que vão disputar as finais. Depois de realizadas estas etapas, são realizadas as finais das provas individuais gerais (CII), finais por aparelhos (CIII) e finais por equipes (CIV). Isto serve tanto para as competições masculinas como as femininas. Uns atletas, para fazer parte das seleções adultas, nos Jogos Olímpicos, devem ter idade mínima de 16 anos para tanto para homens quanto para as mulheres. Para os Jogos Pan-americanos, a idade mínima é de 14 anos para as mulheres e de 16 para os homens. As provas por equipes são classificatórias para CII e CIII.

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O que é Ginástica Olímpica? É um conjunto de exercícios corporais sistematizados, aplicados com fins competitivos, em que se juntam a força, a agilidade e elasticidade. A ginástica olímpica baseia-se na evolução de diversos exercícios físicos. As mulheres disputam exercícios de solo, salto sobre cavalo de 1,10m, barras assimétricas e trave de equilíbrio. Para homens as provas são: barra fixa, barras paralelas, cavalo com alças, salto sobre o cavalo, argolas e solo. Para atingir a nota máxima de partida (10 pontos) os ginastas devem executar, além dos movimentos obrigatórios, elementos extras que bonificam suas rotinas. No Brasil também é conhecida como Ginástica Artística, as competições oficiais de ginástica olímpica são reguladas pela (FIG) Federação Internacional de Ginástica que estabelece normas e calendários para vários eventos internacionais. Já as competições nacionais são regulamentadas pelas diversas federações locais.

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Os benefícios da Ginástica Olímpica para saúde A Ginástica Olímpica traz muitos benefícios á saúde. Além de ser uma atividade saudável, é possível aprender a ter disciplina, responsabilidade, coragem, força, determinação, rapidez e domínio sobre as ações do corpo. Os benefícios não param por ai, aumenta a coordenação motora, o equilíbrio, a concentração e agilidade. Em algumas escolas já foram adotadas campanhas para pratica de Ginastica Olímpica, possibilitando aos alunos um melhor desenvolvimento e formação psicomotora. A prática desta atividade ajuda a desenvolver a parte física do corpo e também a parte intelectual, melhora muito a postura e a disciplina em sala de aula.

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Entrevista Daiane dos Santos

Daiane Garcia dos Santos começou na ginástica artística com 11 anos de idade, quando foi descoberta em uma pracinha em Porto Alegre. Para o padrão da ginástica, a esportista começou um pouco tarde, já que geralmente as meninas começam a atividade entre quatro e cinco anos. “Eu fui me identificando com o esporte e aos 13 anos fui convocada pela primeira vez para integrar a Seleção Brasileira”, conta a ginasta. Como é sua rotina diária de treinamento? Eu treino seis vezes por semana, de segunda a sábado, na parte da manhã, além da musculação na parte da tarde. A ginástica olímpica ainda não é um esporte popular no Brasil. O que pode ser feito para mudar isso? A ginástica cresceu muito nos últimos anos, mas claro que se comparado ao futebol, ainda falta muito. O que pode ser feita é a disseminação da modalidade para crianças que não tem acesso, fomentar o esporte na base mesmo. Eu tenho muito vontade de trabalhar com projetos sociais um dia. Que dicas você daria para quem quer começar a praticar ginástica olímpica? Primeiro você tem que realmente amar o que faz. Depois, tem de ter muita dedicação e foco, que aí o resultado vem naturalmente. Salto de ideias O Começo: Fui descoberta em uma pracinha, em Porto Alegre, enquanto brincava com uma amiga. Realização: Todos os meus títulos até hoje. Descanso: Praia. Ginástica Olímpica: Me ensinou tudo o que eu sei hoje. Agradecimentos: A minha família e a todos os profissionais que passaram pela minha vida nesses 18 anos de ginástica. http://revistaicone.com/home/daiane-dos-santos-ginasta-de-ouro/

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A ginástica artística para crianças

A ginástica artística é um esporte que requer de quem a pratica determinação, coragem, graça, domínio do corpo e rapidez de movimentos. O conjunto de exercícios corporais realizados no solo ou com o auxílio de aparelhos é utilizado com objetivos educativos, competitivos, terapêuticos, etc. A prática da ginástica auxilia no aumento da coordenação motora, equilíbrio, agilidade, concentração, ritmo, força e graça. Além disso, requer disciplina e atenção. É uma modalidade que pode ser praticada desde os pequeninos até os mais velhos. A ginástica pode ser iniciada a partir dos dois anos de idade. Nessa fase, a proposta deve ser extremamente lúdica. As aulas devem ter no máximo 30 minutos de duração, duas vezes por semana, e é preciso levar em conta o nível de concentração infantil. Devem predominar os circuitos, incluindo exercícios de rolamentos, saltos, escaladas, corridas, exercícios de equilíbrio, entre outros. A partir dos 4 anos, as aulas podem aumentar de duração, mas não devem exceder os 45 minutos. Os circuitos continuam sendo a melhor opção. Até os dez anos de idade, ocorre a fase de iniciação, nessa fase, o objetivo jamais deve ser competitivo e sim lúdico e exploratório. É justamente nessa fase em que a criança começa a ter os primeiros contatos com


os aparelhos da ginástica. Ocorre assim, por parte dela, a descoberta do que é a ginástica e o gosto pela modalidade em si. O papel do professor torna-se fundamental na motivação dos alunos. A fase de treinamento intensivo dessa modalidade começa a partir dos 12 anos, mas, apenas com 15 anos, é que começam os treinamentos de alto nível, onde o atleta deve buscar sua maior autonomia e desenvolver ao máximo sua performance. A não dificulta o crescimento das crianças, isso é um mito que se criou por predominarem atletas de baixa estatura nessa modalidade esportiva. Quanto menor e mais leve o atleta é, mais facilmente executa seus movimentos, realizando-os com mais agilidade, graça e leveza. Esse fato fez com que a ginástica ficasse conhecida como o “esporte que não deixa as crianças crescerem”. Mas a ginástica olímpica não precisa ser praticada apenas por atletas. Ela traz tantos benefícios que deveria ser praticada por todas as crianças na fase escolar, sejam meninas ou meninos. Aulas de 45 a 60 minutos, realizadas duas a três vezes por semana.

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Ginástica Olímpica para Homens Os homens competem em seis aparelhos – salto sobre o cavalo, barras paralelas, cavalo com alças, barra fixa, solo e argolas. A nota inicial das séries masculinas é 8.6. Para atingir a nota máxima de partida – 10 pontos – os ginastas devem executar, além dos movimentos obrigatórios, elementos extras que bonificam suas rotinas. Os homens disputam provas em seis aparelhos diferentes. Os aparelhos masculinos são o solo, o salto de cavalo, cavalo com arções, as paralelas, a barra fixa e as argolas. Nestes aparelhos, durante as apresentações masculinas,os ginastas procuram demonstrar a sua força e o domínio. Cavalo com arções O cavalo com arções enquanto aparelho, possui as seguintes dimensões: 1,15 m x 1,60 m x 35 cm. Os arções possuem distância ajustável e a altura de 12 cm. Uma rotina típica no cavalo com arções envolve tesouras e movimentos circulares. As tesouras, exercícios feitos com as pernas separadas, são executadas geralmente com as mãos sobre os arções. Os movimentos circulares, os chamados círculos, são feitos com as duas pernas juntas.


Argolas O aparelho é constituído por uma estrutura de onde se prendem duas argolas, a 2,75 metros do solo. A distância entre elas é de 50 cm e o seu diâmetro interno é de 18 cm. A prova consiste numa série de exercícios de força, balanço e equilíbrio. O juízes valorizam o controlo do aparelho e a dificuldade dos elementos da rotina. Quanto menos tremer a estrutura que suspende as argolas à haste, melhor será a pontuação de execução do ginasta. Barras paralelas O aparelho possui as medidas de 1,95 x 3,5m, além de estarem distanciadas entre 42 e 52 cm. A prova consiste em exercícios de equilíbrio – entre giros e paradas de mãos - e força, onde o ginasta utiliza as duas barras obrigatoriamente, passando por todo o seu comprimento. As provas não possuem tempo aproximado de execução, podendo um ginasta cumprir uma prova mais curta, porém com nota de partida mais elevada, enquanto uma prova mais longa, possui inferior dificuldade. Barra fixa A barra é presa sobre uma estrutura de metal a 2,75 m do solo e possui 2,40 m de comprimento. A prova consiste em movimentos de força e equilíbrio. O ginasta deve fazer movimentos giratórios numa rotina acrobática, que envolve os gigantes propriamente ditos, os despegues e as piruetas (enquanto soltos das barras). Solo O solo, enquanto aparelho, é um estrado de 12x12m feito de um material elástico que amortece eventuais quedas e ajuda ao


impulso dos saltos acrobáticos e gímnicos. Como modalidade, os exercícios têm uma duração de 50 a 70 segundos para os homens. Durante a prova, são realizados movimentos acrobáticos e gímnicos anteriormente pontuados (nota de partida). Salto O salto de cavalo é a prova mais rápida da ginástica artística. Dura aproximadamente 50 segundos, incluindo apenas o momento dos dois saltos aos quais o ginasta tem direito. A prova é composta por uma pista de corrida de 25 metros, que termina num trampolim de impulso e finalmente na mesa de saltos – de dimensões 120 x 95 cm. O salto é considerado um evento de explosão muscular, possuidor de uma margem mínima para erros.

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Nadia Comaneci Nascida em 1961, ginasta romena Nadia Comaneci se tornou a primeira mulher a marcar um 10 perfeito em uma ginástica evento olímpico nos Jogos Olímpicos de


1976, com a idade de 14. Seu desempenho nos Jogos Olímpicos de 1976 redefiniu tanto seu esporte e expectativas dos atletas das audiências. Nos Jogos Olímpicos de 1980, Comaneci ganhou medalhas de ouro para a trave de equilíbrio e exercícios de solo. Ela se retirou da competição em 1984 e fugiu para os Estados Unidos em1989. Início da vida e carreira Nadia Comaneci Elena nasceu em 12 de novembro de 1961, em Gheorghe Gheorghiu-Dej, Roménia, nas montanhas dos Cárpatos, para os pais Alexandria e Gheorghe, um mecânico de automóveis. Comaneci foi descoberto com a idade de 6 por Bela Karolyi treinador da ginástica (que viria a se tornar o treinador da equipa nacional da Roménia). Ela ganhou os romenos Campeonato Nacional Junior, e, como um sénior, venceu o Campeonato da Europa em 1975 e da Copa América em 1976. 1976 Jogos Olímpicos Comaneci emocionou o mundo nos Jogos Olímpicos de 1976, em Montreal, Canadá, onde, com a idade de 14 anos, ela se tornou a primeira mulher a marcar um 10 perfeito em uma ginástica evento olímpico. Ela recebeu sete pontuações perfeitas e ganhou três medalhas de ouro para-a barras assimétricas, trave de equilíbrio e individual all-around-juntamente com uma medalha de bronze, como parte da equipe nacional romena segundo lugar. Desempenho do Comaneci nos Jogos Olímpicos de 1976 redefiniu tanto seu esporte e expectativas dos atletas das audiências. 1980 Jogos Olímpicos e anos mais tarde Nos Jogos Olímpicos de 1980 em Moscou, Rússia, Nadia Comaneci ganhou duas de ouro, para o feixe de equilíbrio e exercícios de solo (no qual ela amarrou com ginasta soviética Nellie Kim); e duas medalhas de prata, para a competição por equipes e individual all-around. (Depois de treinar a equipa nacional romeno através de duas Olimpíadas, Bela Karolyi desertou para os Estados Unidos em


1981. Mais tarde, ele levou programa de ginástica do país para seus primeiros campeonatos do mundo.) Comaneci se retirou da competição em 1984 e trabalhou como treinador para a equipa romena antes de desertar para os Estados Unidos através da Hungria em 1989. Depois de aparecer em uma série de anúncios de roupa interior provocante, ela se casou com ginasta americano Bart Conner em 1996 e mudou-se para Norman, Oklahoma. Em 1999, Comaneci recebeu um prêmio World Sports do século depois de ser eleito "Atleta do Século", durante uma gala em Viena, Áustria. Comaneci atualmente faz comentador de televisão e escreve para publicações de ginástica.

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Como são dadas as notas na ginástica olímpica ? Os critérios são menos subjetivos do que parecem. A primeira coisa a saber é que os exercícios são classificados por grau de dificuldade, numa escala que vai de "A" (mais fáceis) até "Super E" (mais complexos).


Um salto mortal simples é um exercício nível "A". Se, durante esse mortal, a ginasta ainda dá um parafuso no ar, girando como um pião, ele já pula para o nível "B", e assim por diante. Para obter uma nota 10, a primeira tarefa da atleta é cumprir as "exigências mínimas": ao longo dos 90 segundos de apresentação, ela precisa fazer pelo menos quatro exercícios "A", três "B" e três "C". Só por completar isso, leva 2,8 pontos. "Mas as atletas de ponta substituem alguns desses requisitos mínimos por exercícios mais difíceis", diz a ex-ginasta Clarice Morales, presidente da Confederação Paulista de Ginástica. Os "D" e "Super E" usados no lugar de movimentos simples dão bônus, que, no total, podem somar até 1,2 ponto. Se a sequência de exercícios for considerada completa, ela ganha mais 1 ponto. Total até agora: 5 pontos. A outra metade da nota é dada pelo ineditismo dos movimentos e por critérios menos objetivos, como "elegância" e "flexibilidade". O eventual 10 seria só a nota de partida da ginasta, pois, enquanto ela dava piruetas, alguns juízes ficavam de olho só nas falhas dela. Erros como uma aterrissagem ruim podem tirar até 0,5 ponto, enterrando uma apresentação.

1. DANÇAR PRA NÃO DANÇAR Além de acrobacias, a ginasta precisa mostrar na sua apresentação que entende de dança. A coreografia não conta pontos de bonificação, mas serve para a atleta se dar bem em conceitos subjetivos que os juízes analisam


- entre eles, "personalidade", "elegância" e "valor atrativo".

2. PARA ESQUENTAR Depois de uma rápida coreografia, aquela sequência de movimentos que levam a ginasta a atravessar o palco normalmente começa com um exercício mais fácil, de nível "A". Aqui neste trecho, ela faz um dos mais comuns, o flick-flack, uma pirueta com o apoio das mãos. As acrobacias mais complexas ficam para o final do movimento, para criar um clímax.

3. EMENDA MELHOR QUE O SONETO Não basta executar dois ou três movimentos em seguida para cruzar o palco. É importante que a ligação entre o final de um exercício e o início de outro seja harmoniosa, criando uma continuidade natural. Se conseguir boas ligações entre os movimentos, a atleta ganha 0,1 ou 0,2 ponto de bônus, dependendo do grau de dificuldade de cada acrobacia 4. FINAL MATADOR Uma boa sequência termina com um exercício "Super E", que dá 0,3 ponto de bônus. Este daqui, um "duplo twist carpado", foi criado pela ginasta Daiane dos Santos e seus técnicos: um giro sobre o próprio corpo para endireitá-lo e dois mortais com as pernas estendidas.


Por ser inédito, o movimento foi batizado de "Dos Santos", em homenagem à brasileira 5. FALHA NOSSA Cada imperfeição da ginasta é anotada pelos juízes. Terminar o salto desequilibrada, apoiando as mãos no chão, como aqui, tira muito ponto: 0,5. Dar um pulinho para trás, para recuperar o equilíbrio, tira só 0,05; acabar um exercício fora dos limites do palco, 0,1. 6. DE OLHO NOS ACERTOS... Os juízes que dão a nota da apresentação são divididos em dois grupos. No chamado painel A, ficam dois deles, que dão a nota inicial, avaliando só se a atleta fez ou não os exercícios que se propôs. Outros seis juízes formam o painel B, que só se preocupa em anotar as falhas que serão descontadas da nota da ginasta. Os seis não conversam entre si, cada um tira o quanto bem entender da apresentação. 7. PLACAR FINAL A nota do painel A é a média da que os dois juízes deram. Do painel B, são descartados o juiz que deu a maior e o que deu a menor penalização. Os pontos negativos dos quatro juízes B restantes são deduzidos da nota do painel A, ficando a ginasta com quatro notas. Digamos que, com os descontos, ela tenha 8,3, 8,4, 8,45 e 8,5. A nota final, que aparece no placar, é a média disso: 8,412.


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Arthur Zanetti O primeiro campeão olímpico da ginástica brasileira Arthur Zanetti passa para a história como o primeiro atleta brasileiro a conquistar uma medalha olímpica para a ginástica olímpica, no dia 6 de agosto de 2012, na North Greenwich Arena, nos Jogos de Londres: ouro nas argolas, com 15.900 pontos. E também o primeiro a ser campeão mundial nas argolas, em Antuérpia, na Bélgica, em 5 de outubro de 2013, com 15.800 pontos. Hoje, é um dos principais nomes da ginástica artística no mundo. Arthur Zanetti nasceu em São Caetano do Sul, na região do ABC paulista, em 16 de abril de 1990. Começou na ginástica artística aos 7 anos, seguindo o conselho de um professor de educação física do Colégio Metodista, onde estudou entre 1995 e 2002. Ao observar o menino, mais baixo que os outros alunos, mas ágil e com o tronco forte, o professor Sérgio Oliveira dos Santos sugeriu aos pais que o levassem para fazer um teste para ginástica artística na SERC (Sociedade Esportiva Recreativa e Cultural) Santa Maria, em São Caetano do Sul (SP). Deu certo e, em agosto de 2012, em Londres, o Brasil ganhou seu primeiro campeão olímpico na ginástica artística. Em outubro de 2013, também nas argolas, Arthur conquistou um título mundial inédito, em Antuérpia, na Bélgica. E a ginástica olímpica brasileira tem o seu primeiro campeão olímpico e mundial.


Escolhido pelo técnico Marcos Goto

Aos 9 anos, Arthur deu início à caminhada que o levaria ao ouro olímpico e mundial e ao bicampeonato na Universíade – a partir de 1998, com o apoio do técnico Marcos Goto.

Começou selecionando um grupo de sete ginastas, Arthur entre eles, que poderiam evoluir. Marcos Goto teve a certeza de que Arthur poderia ir longe na volta do Mundial de Stuttgart, em 2007, e deu início à preparação para os Jogos Pan-Americanos Juvenis da Guatemala, no mesmo ano. A primeira seleção brasileira

A primeira convocação para a seleção brasileira veio em 2007, para o Mundial de Stuttgart, na Alemanha. Arthur não trouxe medalha, mas tornou-se presença constante na lista de convocados. Ainda em 2007, foi campeão pan-americano juvenil. Em 2009, em Londres, foi o primeiro ginasta brasileiro


finalista nas argolas em um Mundial – terminou na quarta colocação. Antes, havia sido prata nas argolas na etapa de Stuttgart da Copa do Mundo. Com os 15.200 pontos alcançados no aparelho, só foi superado pelo chinês Yibing Chen (15.650). Subiu ao pódio das argolas em uma etapa da Copa do Mundo pela primeira vez na carreira, mas ficou frustrado: “Não teve medalha.” Em 2011, ganhou prata nas argolas e ouro por equipes nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no México.

A evolução continuou e, ao longo de 16 anos no esporte, o ginasta já coleciona mais de 200 medalhas, com destaque para o ouro em Londres/2012, em sua primeira Olimpíada, o título mundial nas argolas em Antuérpia/2013, o ouro nas Universíades de Shenzhen/2011 (CHN) e Kazã/2013 (RUS) e a prata no Mundial de Tóquio, pré-olímpico, em 2011, que lhe garantiu a vaga para os Jogos de Londres. 2012, ano do ouro olímpico


Arthur Zanetti chegou aos Jogos Olímpicos de Londres motivado pelas medalhas conquistadas nas argolas na temporada. Foi campeão do evento-teste, em janeiro, com 15.533 pontos; em etapas da Copa do Mundo, levou prata em Cottbus (ALE), com 15.600, e ouro nas etapas de Osijek (CRO), com 15.875, Maribor (ESL), com 15.575, e Ghent (BEL), com 15.925. Também ficou com o ouro no Meeting Internacional de São Bernardo, com 15.825. As notas aumentaram em relação ao vice-campeonato mundial conquistado em outubro de 2011, em Tóquio (15.600). Em Osijek e São Bernardo, os 15.800 pontos superaram a marca do chinês Ybing Chen, campeão mundial em Tóquio.


Em Londres, Arthur fez uma apresentação praticamente impecável. Alcançou os 15.900 pontos para entrar na história e emocionar o Brasil. Conquistou o ouro, superando o chinês Yibing Chen (15.800), campeão olímpico em Pequim/2008, que ficou com a prata em Londres, e o italiano Matteo Morandi (15.733), que levou o bronze. Foram decisivas a estratégia e a preparação psicológica de Arthur. No Mundial de Tóquio, em 2011, não mostrou a série que levaria para a Olimpíada. E em sua primeira exibição nos Jogos de Londres, na fase classificatória, também não apresentou seus melhores exercícios. Deixou para revelar tudo na final, aumentando em 3 décimos a nota de partida, com a força psicológica necessária para fazer seu trabalho.

Além do ouro olímpico em Londres e das medalhas nas etapas da Copa do Mundo, Arthur fechou o ano com mais uma prata, em Ostrava, na República Checa (15.825), e um ouro, na Copa Toyota, no Japão, em que repetiu a nota da Olimpíada: 15.900. A temporada histórica terminou com o Prêmio Brasil Olímpico de Melhor Atleta do Ano. Na festa anual do Comitê Olímpico Brasileiro, o trabalho de Marcos Goto também foi reconhecido e


o treinador recebeu o prêmio de Melhor Técnico em Esportes Individuais.

Em 2013, mais um ouro inédito Em 2013, Arthur Zanetti estreou no novo ciclo olímpico – que segue até os Jogos do Rio, em 2016 – pressionado pelo status de campeão nos Jogos de Londres. Na temporada, o principal desafio seria o Mundial de Antuérpia, em outubro. E o caminho até a competição na Bélgica foi construído com o ouro nas argolas em todas as competições que disputou. Conquistou o bicampeonato mundial universitário na Universíade de Kazã (RUS), com 15.875 pontos, repetindo o pódio de Shenzhen/2011 (CHN). Foi campeão nas etapas da Copa do Mundo de Doha, Catar (15.700), e de Anadia, Portugal (15.800), nos Jogos Regionais, por São Caetano (15.700), e, pela sexta vez, no Campeonato Brasileiro (15.800).


Enquanto se preparava para o Mundial, Arthur também treinava um novo elemento, de difícil execução e extrema força, para ser incluído em sua série. Em junho, na etapa da Copa do Mundo de Anadia (POR), apresentou a novidade, criada pelo técnico Marcos Goto, aos árbitros da Federação Internacional de Ginástica (FIG). Em 28 de setembro, a FIG atribuiu ao novo elemento valor F, a nota máxima no Código de Pontuação. O elemento espera homologação da FIG para passar a integrar o Código de Pontuação com o nome Zanetti.

No Mundial, Arthur incluiu o elemento em sua série na fase classificatória, mas não cravou a saída do aparelho. Com isso, ganhou nota 15.733 e avançou para a final em segundo lugar, atrás do chinês Yang Liu (15.866). Os outros seis qualificados para a decisão de medalhas foram Brandon Wynn (EUA), Aleksandr Balandin (RUS), Lambertus van Gelder (HOL), Samir Ait Said (FRA), Danny Pinheiro Rodrigues (FRA) e Koji Yamamuro (JAP). Na final das argolas em Antuérpia, em estratégia definida com o técnico Marcos Goto, Arthur optou por retirar o desgastante movimento de sua série e aumentar as chances de fazer uma apresentação “limpa” – cravou a saída e recebeu nota 15.800. Terceiro dos oito competidores a se apresentar, teve de conter a ansiedade até o fim, aguardando a nota dos adversários antes


de poder comemorar mais um ouro inédito. O russo Aleksandr Balandin ficou com a medalha de prata (15.733) e o norteamericano Brandon Wynn com a de bronze (15.666).

Arthur tornou-se campeão mundial aos 23 anos, o que, somado ao título olímpico, confirma seu domínio nas argolas na atualidade. 2014, um ano histórico para a ginástica brasileira Arthur Zanetti teve como foco principal o 45º Mundial de Nanning, na China, realizado em outubro. Treinou solo e salto, além do seu aparelho principal, as argolas, com o objetivo de ajudar a seleção brasileira a conseguir a melhor colocação da história da ginástica artística masculina em um Mundial. O Brasil ficou em sexto (263.562), depois de já ter encerrado a fase de qualificação no bom sétimo lugar (348.100) – até então, a melhor classificação da equipe brasileira em um Mundial havia sido a 13ª posição de Tóquio/2011. A seleção se preparou para a temporada fazendo, inclusive, vários campings de treinamentos no ano, em Cancun (MEX),


em Anadia (POR), em São Caetano, São Paulo, e em Tóquio (JAP), também aclimatação para o Mundial.

Arthur ainda deixou o Mundial, uma competição histórica para a ginástica artística brasileira há dois anos dos Jogos Olímpicos do Rio/2016, com prata nas argolas (11/10/2014, com 15.733). Foi a sua terceira medalha ganha em Mundiais, a segunda de prata. Arthur repetiu na China a cor da medalha que trouxe de Tóquio (JAP), em 2011, e tem o ouro trazido da Antuérpia (BEL), em 2013. Em casa, o chinês Yang Liu ficou com a medalha de ouro nas argolas (15.933) e empatados com o bronze o russo Denis Abliazin e o chinês Hao You (após revisão da nota), ambos com 15.700.


I

Individualmente, na temporada, Arthur Zanetti estreou com vitória nos X Jogos Sul-Americanos de Santiago, Chile, nas argolas (15.900), em março. No II Meeting de Ginástica Artística de Santos, São Paulo, em abril, também conquistou a medalha de ouro no aparelho, com a maior nota da carreira: 16.000. Até então, seu melhor resultado tinha sido 15.925, de 2012, em etapa da Copa do Mundo, na Bélgica. Outro ouro veio na etapa da Copa do Mundo de Anadia, em Portugal, em maio, com 15.700 (na qualificação, recebeu nota 15.800, ainda maior do que na final). Em agosto, ajudou o Brasil a se classificar para os Jogos PanAmericanos de Toronto, em 2015, no Pan-Americano de Ginástica Artística de Mississauga (CAN). Também foi o melhor nas argolas (15.950) e levou a medalha de bronze no solo com a melhor nota da carreira pelo atual código de pontuação (15.000). Confirmou o seu favoritismo nas competições nacionais. Ficou com o ouro argolas no Troféu Brasil e na I Etapa Caixa de Ginástica Artística e Rítmica, em Bento Gonçalves (RS), em maio, com nota 15.800. No 58º Jogos Regionais de Osasco,


São Paulo, em julho, brigou por pontos para São Caetano do Sul, vencendo as argolas com facilidade (15.650). A cidade foi vice-campeã do torneio por equipe com a ginástica masculina. Em agosto, foi campeão nas argolas no Campeonato Brasileiro e II Etapa Caixa (15.850) de Ginástica Artística, em Aracaju (SE).

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TOP 5 CURIOSIDADES DA GINÁSTICA OLÍMPICA

1. A QUEDA PARECE SER O ERRO MAIS PUNIDO NA GINÁSTICA, MAS NÃO É. BALANÇAR O BRAÇO DEPOIS DE UM SALTO MORTAL, UM ERRO QUASE IMPERCEPTÍVEL PARA OS ESPECTADORES, IMPLICA PERDER MEIO PONTO. MESMA PUNIÇÃO PARA QUEM SE ESTATELA NO CHÃO. 2. QUANDO OS GINASTAS RESOLVEM FAZER MUITOS MALABARISMOS, SEUS TÉCNICOS COSTUMAM FICAR POR PERTO PARA PRESTAR SOCORRO EM CASO DE QUEDA. 3. UM ERRO DE CÁLCULO PODE REPRESENTAR A MORTE. ÀS VÉSPERAS DAS OLIMPÍADAS DE MOSCOU, EM 1980, A SOVIÉTICA YELENA MUKINA CAIU E QUEBROU O PESCOÇO. 4. NA GINÁSTICA OLÍMPICA, OS HOMENS PASSAM POR OITO PROVAS, CONTRA SEIS DAS MULHERES, EM EXERCÍCIOS OBRIGATÓRIOS E LIVRES.


5. A GINÁSTICA RÍTMICA FOI INCLUÍDA NOS JOGOS OLÍMPICOS DE 1984, E SÓ AS MULHERES COMPETEM. A MODALIDADE COMBINA MOVIMENTOS DE CORPO COM COREOGRAFIA DE PEQUENOS EQUIPAMENTOS, COMO UMA CORDA, UMA BOLA OU UM LAÇO.

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Galeria de Fotos


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Ginástica Olímpica


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