Uma casa pra toda a vida

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UMA CASA PRA TODA A VIDA

APLICAÇÃO DO DESENHO UNIVERSAL À HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL Ensaio Teórico em Arquitetura e Urbanismo Nathalia C. Silva Pereira


Nathalia C. Silva Pereira UMA CASA PRA TODA A VIDA: APLICAÇÃO DO DESENHO UNIVERSAL À HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL Universidade de Brasília Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

Ensaio Teórico 1/2017

Professor Orientador Carlos Henrique Magalhães de Lima

Banca Examinadora Eduardo Pierrotti Rosseti Elane Ribeiro Peixoto Ricardo Trevisan

junho de 2017


apresentação Esta proposta de pesquisa surge com premissa de trabalho de

conclusão da disciplina Ensaio Teórico do Departamento de Teoria

e História da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de Brasília.

O presente trabalho teve início no contato com a disciplina

Ergonomia, cursada na Universidade Católica de Brasília, onde questões de proporções humana, conforto e acessibilidade eram sempre discutidos e colocados em prática na disciplina. Desde então, despertou-me o interesse na realidade de diversas pessoas em relação ao ambiente e ao espaço construído.

Pensando na qualidade de moradia e na temporalidade dos

indivíduos o Desenho Universal torna-se aliado para atender às necessidades e às expectativas do usuário. Essa postura tem o

intuito de democratizar, facilitar e simplifcar o uso, assim como promover o conforto e a segurança dos usuários.

O direito à moradia digna contempla as necessidades do ser

humano em todas as etapas e circunstâncias da vida. Ao projetar uma moradia, esta deve ser pensada para casos específicos, como

os das pessoas com locomoção reduzida ou com deficiência. Isso

traz como discussão a necessidade de a casa ser concebida para todas as pessoas e durante toda a vida.

O presente trabalho pretende compreender espacialmente

alguns aspecto do Desenho Universal, assim com a intenção de avaliar e assimilar os princípios e os desafios de sua aplicação em três estudos de caso de Habitação de Interesse Social.


sumário

apresentação ........................................................................01

3. estudos de Caso

introdução.............................................................................04

caso.........................................................................................37

resumo...................................................................................03 justificativa - Porque uma casa pra toda a vida?...................05

objetivo...................................................................................07

metodologia............................................................................08 1. desenho universal

1.1. Como surgiu o desenho universal?

Um pouco da história da acessibilidade pelo mundo........10

3.1. Método de Avaliação de Projeto e recorte dos estudos de 3.2. Jardins Mangueiral - Morar Bem - Brasília, Distrito Federal.............................................................................................38

3.3. Conjunto Habitacional Real Parque - SEHAB- São Paulo..42

3.4. COHAB do Estado de Minas Gerais...................................46 4. Considerações Finais.........................................................49

O Desenho Universal no Brasil..........................................13

5.Referências Bibliográficas.................................................50

Ronald L. Mace e o Desenho Universal.............................15

6. Apêndices

1.2. Princípios

Os Sete Príncípios do Desenho Universal.........................17

1.4. Panorama Populacional....................................................19 2. desenho universal aplicado a habitação

2.1. Usuários e produção de habitações universais................22

2.2. Projetando com o Desenho Universal: Parâmetros e diretrizes para a produção de habitação segundo o Desenho Universal...........................................................................................24

2.3. Perspectiva: o impacto da aplicação do Desenho Universal na HIS.....................................................................................31

2.4. O mobiliário na habitação popular - dimensões..............35

6.1. Apêndice A - Das dimensões de mobiliário........................52 6.2. Apêndice B - Plantas e tabelas Jardins Mangueiral..........56

6.3. Apêndice C - Plantas e tabelas Real Parque.....................64

6.4. Apêndice D - Plantas e tabelas COHAB - MG....................77


resumo

abstract

Este trabalho aborda os conceitos do Desenho Universal e suas

This work deals with the concepts of Universal Design and its pos-

procurou-se diante deste tema, avaliar se as habitações produzi-

looked for this theme, to evaluate if the houses produced are

possíveis aplicações nas Habitações de Interesse Social – HIS, e das são pensadas em atender ao máximo de usuários possíveis ou nas possíveis condições circunstanciais dos moradores.

A partir dessa discussão, a investigação baseia nos parâmetros e

diretrizes do Desenho Universal que sejam aplicáveis, sendo esses, utilizados como norteador para a avaliação das habitações

de três estudos de caso. Além disso, também foi pesquisado e con-

siderado nas avaliações as dimensões de mobiliário que se dife-

renciam das estabelecidas em norma em relação às encontradas no comércio. Para isso, foi elaborado método avaliativo das tipolo-

gias por meio dos testes de circulação e comparação das mobílias. Com isso foi possível verificar problemas relacionados aos itens

avaliados, assim concluindo que as casas não são pensadas além no indivíduo padrão e saudável.

Diante dos problemas encontrados, foi proposto as readequações

sible applications in the Houses of Social Interest (HIS), and we

thought to attend to the maximum of possible users or in the possible circumstantial conditions of the residents.

Based on this discussion, the research is based on the parameters

and guidelines of the Universal Design that are applicable, and these are used as a guideline for the evaluation of the dwellings of three case studies. In addition, it was also researched and consi-

dered in the evaluations the dimensions of furniture that differ

from those established in norm in relation to those found in com-

merce. For this, an evaluation method of the typologies was elabo-

rated by means of the tests of circulation and comparison of the furniture. With this it was possible to verify problems related to the

evaluated items, thus concluding that the houses are not thought beyond the standard and healthy individual.

In view of the problems encountered, it was proposed the re-ad-

das tipologias pesquisadas como meio de estudo para atender ao

justments of the typologies surveyed as a means of study to meet

acréscimos de área e custo. Na conclusão pode-se considerar que

area and cost increases. In conclusion it can be considered that

morador e as suas possíveis condições, assim como, quantificar os

os acréscimos encontrados dependem da quantidade de mobiliá-

rio, suas dimensões e disposições, assim como das possíveis circu-

lações e aproximações aos mobiliários e equipamentos. Por fim,

através deste estudo foi possível constatar a insuficiência dos espaços dimensionados.

Palavras Chave: Habitação de Interesse Social. Desenho Universal.

the residents and their possible conditions, as well as to quantify the additions found depend on the quantity of furniture, its dimen-

sions and dispositions, as well as on the possible circulations and approximations to furniture and equipment. Finally, through this

study it was possible to verify the insufficiency of the dimensioned spaces.

Keywords: Housing of Social Interest. Universal Design.


Introdução O tema ´´ Uma casa pra toda a vida``

possa se adequar e adaptar as

Desenho Universal e suas possíveis

Nesse sentido o presente trabalho,

trata-se da pesquisa do conceito do

circunstâncias possíveis do morador.

aplicações na Habitação de Interesse

além de tratar os conceitos do

ao

habitações sociais por meio de três

Social. Esse tema é relevante diante contexto

da

produção

das

habitações no Brasil, pois mais que o suprimento do déficit habitacional

deve preocupar-se com a qualidade da mesma. Pensar na habitação com

qualidade espacial permite que essa

Desenho Universal, também avalia as

de

estudo

readequações habitacionais

foram das

como

propostas tipologias

forma

de

observação de acréscimo de área e custo das mesmas.

A INTRODUÇÃO tem por finalidade

estudos de caso: Jardins Mangueiral-

apresentar e justificar a relevância das

Paulo; COHAB – Minas Gerais. Assim,

objetivo e a metodologia do ensaio

Distrito Federal; Real Parque – São observando

os

seus

problemas

dimensionais. Além disso, como forma

temáticas do estudo, apresentando o teórico.


justificativa Porque uma casa pra toda a vida? O direito à moradia digna contempla

mem Vitruviano`` de Leonardo Da

usar o sanitário, tomar banho e entre

todas as etapas e circunstâncias da

classificadas como ´´padrão médio``,

Todo indivíduo, independentemente

as necessidades do ser humano em

vida. Ao projetar uma moradia, esta

deve ser pensada para casos específi-

cos, como os das pessoas com locomoção reduzida ou com deficiência. Isso traz como discussão a necessidade da

casa ser concebida para todas as pessoas e durante toda a vida.

Pensando na qualidade de moradia,

o Desenho Universal torna-se aliado

Vinci. No entanto, poucas pessoas são

gerando a exclusão dos usuários que

de sua condição física, mental e emo-

tais e/ou psicológicas que consigam

vida. Essas fases podem surgir e

apresentam exigências físicas, menou não realizar atividade - idosos,

crianças, gestantes, enfermos, deficientes físicos, entre outros. Como

lembrado pela arquiteta Silvana Cambiaghi (2007, apud, SENA,2012, p. 11):

Quanto mais o usuário se diferen-

da produção de habitações que aten-

cia do indivíduo-padrão, mais difícil

vas do usuário. Essa postura tem o

tado, muitas vezes tornando impossí-

dam às necessidades e às expectatiintuito de democratizar, facilitar e

simplificar o uso, assim como promo-

ver o conforto e a segurança dos usuá-

é sua adaptação ao ambiente projevel a realização de algumas atividades básicas sem ajuda de terceiros.

Com isso, projetos não desenhados

rios.

e pensados aos demais usuários e

projeto não é pensado ao um usuário

geram a exclusão dos mesmos levan-

Na maioria dos casos, quando o

específico, os espaços são dimensionados ao ´´indivíduo padrão`` - homem, adulto, branco, estatura mediana e

saudável - como retratado em o ´´Ho-

outras.

suas

possiveis

condições

futuras,

cional, passa por diferentes fases da serem

influenciadas

por

doenças,

envelhecimento e alterações físicas

circunstanciais que, eventualmente,

criam limitações a serem consideradas no modelo residencial. Assim, os princípios

do

Desenho

Universal

tornam-se relevantes em um novo

panorama ou contexto de vida do indivíduo. Estes princípios podem ser

aplicados a todo e qualquer indivídio

em suas novas demandas e necessida-

des, pensando não apenas nas necessidades imediatas, mas também nas futuras e provisórias.

O Desenho Universal não pensa

do a mudança de residência - o que

apenas no indivíduo deficiente, e na

conseguir realizar suas atividades

alcançar o máximo de usuários possí-

não é a possível para todos - para

cotidianas básicas como se alimentar,

acessibilidade de espaços, e sim de

veis atendendo suas necessidades

CAMBIAGHI,Silvana. Desenho Universal: métodos e técnicas para arquitetos e urbanistas. Senac 3º edição,2012, São Paulo;


independente de apresentar deficiên-

mento de um edifício morar, porque os

vel de pessoas, sempre pensando em

Cabe ressaltar que deficiência não

ber esses moradores ou, quando ainda

para se adaptar a outros usuários.

cia ou não.

necessariamente é permanente, ou

gera incapacidade ao indivíduo, seja-

por doença ou não. Assim, um cadeirante pode realizar atividades corri-

imóveis não são adaptados para receoferecem algumas unidades diferenciadas no térreo que dizem ser mais ´´acessíveis`` e ´´adaptáveis``.

(..) todo cidadão deve circular e

queiras de forma independente, desde

utilizar os espaços com segurança e

te. Ou uma pessoa pode ser sujeita a

usuários são agentes de uma relação

que não haja impedimentos no ambienandar de muletas por ter quebrado a

perna, assim, gerando uma deficiência temporária. E ainda um usuário

pode se deparar com condição de

autonomia. (…) Os espaços e seus intensa e fundamental; é prioritário que

ela seja também sensata, justa e plural. CAMBIAGHI (2007, pg. 253)

Sob a perspectiva na produção de

deficiência circunstancial, como uma

habitação, esta deveria ser pensada e

ta dificuldade de abrir uma porta.

quer usuário em toda a sua extensão

mãe com criança de colo que apresenDiante disso, um ambiente que seja

preparado para amparar um indivíduo em qualquer situação é respeitar os

direitos e a dignidade das pessoas. Um indivíduo com deficiência ou um idoso, não deveriam ser obrigados a

procurarem habitações especializadas

ou não poderem escolher em qual pavi-

projetada para a ocupação de qualsem a necessidade de variações tipológicas. É importante salientar que nem todos os princípios ou soluções podem

ser aplicados em sua totalidade, mas

não anula o pensamento, como citado por Maria Valéria Lopes (2006), que

muitas vezes é preciso fazer opções

que atendam ao maior número possí-

como o espaço pode ser flexibilizado A necessidade de produções habita-

cionais que apresentam qualidade na

distribuição e pensamento de espaços,

torna-se forte diante do contexto brasileiro, onde o déficit habitacional é grande e assim o brasileiro tem

poucas oportunidades de adquirir sua

casa própria, e que muitas das vezes, quando consegue, vive nela pelo resto de sua vida, por isso a importância de

pensar em ´´uma casa pra toda a vida``.

CAMBIAGHI,Silvana. Desenho Universal: métodos e técnicas para arquitetos e urbanistas. Senac 3º edição,2012, São Paulo;

LOPES, Maria Valéria Affonso. op. cit.


Objetivo O presente trabalho tem como

objetivo

geral

arquitetônicos

analisar

de

projetos

Habitação

de

Interesse Social – HIS – sob a visão do Desenho Universal.

A análise partirá da pesquisa dos

conceitos do Desenho Universal, de seus

princípios

e

suas

possíveis

aplicações. Em um segundo momento, definirá diretrizes e parâmetros para

análise, assim como levantará dados

plantas de três estudos de caso de

Universal na habitação. Outro aspecto

em

do impacto de aplicação do Desenho a ser considerado na avaliação será a

pesquisa do mobiliário definido por normas técnicas e pelo mercado brasileiro.

Em seguida, serão verificados os

itens

de

avaliação

conforme

os

parâmetros do Desenho Universal nas

habitação social, observando se levam consideração

aos

requisitos

ligados à circulação, à flexibilidade e ao mobiliário.


Metodologia Para o desenvolvimento deste

Ensaio Teórico, foram realizados quatro procedimentos metodológicos:

1

Revisão

Bibliográfica.

Estudo sobre o surgimento do

Desenho

entendimento

Universal,

de

seus

princípios e aplicações. Pesquisa da sua aplicação no contexto brasileiro e sua

importância diante do panorama brasileiro em relação

a produção de habitações que pensem em todos os

usuários, incluindo pessoas

com deficiência ou limitações físicas e/ou mental.

2

Definição de Diretrizes e

Parâmetros de produção de

habitação social, observados em literaturas, normas e manuais. Definição de

público alvo e o Impacto da aplicação

do

Desenho

Universal em Habitação de Interesse Social.

3

Definição e elaboração de tabela com itens a serem

analisados no projeto, com base

nos

diretrizes segunda

parâmetros

definidos

etapa.

e

na

Assim,

serão avaliados se atendem

a norma e aos parâmetros definidos.

Recorte das habitações de interesse social.

4

Avaliação dos Estudos de Caso.

Para

isso,

serão

utilizados planta e layout dos projetos dos estudos de

caso; verificando os itens definidos em tabela. Além disso, serão feitos testes de

rotação e aproximação do

usuário de cadeira de rodas, em cada ambiente. E por último a readequação dos

ambientes das habitações,

assim, avaliando os acréscimos de área e custos.


1. desenho universal


1.1. Como surgiu o Desenho Universal?

Um pouco da história da acessibilidade pelo mundo A ideia insipiente de um Universal

Design nasceu depois da Revolução

Industrial, quando foi questionada a

massificação dos processos produti-

vos, principalmente na área imobiliária. Havia uma pergunta no ar: por que criamos ambientes à revelia das

necessidades reais do usuário? Por

que estruturamos um modelo de

massa que iguala o que não é igual – ou seja, nós mesmos?

física e profissional. Porém, o tema

uma parcela da população até então

devido às duas grandes Guerras Mun-

2005, p.157).

ganhou destaque por volta de 1950, diais. Os soldados e sobreviventes das

excluída (BERNADI, KOWALTOWSKI, Um grande marco foi a criação da

guerras voltavam para os seus lares e

Eastern Paralyzed Veterans Associa-

to, muitos deles não possuíam as

grupo para elaboração de diretrizes e

para as suas antigas rotinas. Entretanmesmas condições anteriores, apresentando: lesões, doenças e membros amputados, feridos ou disfuncionais.

No momento da volta de soldados e

tion (EPVA)¹ em 1946, que criou um parâmetros na busca pelo ´´desenho

livre de barreiras``. Sendo estas servindo de base para a constituição da

primeira norma americana sobre o assunto.

A concepção de conforto está

reintegração de pessoas no mercado

ais: nossa altura, dimensão, idade,

sionais de reabilitação perceberam

um dos principais

impedida por barreiras arquitetônicas

introduziu no ambiente da ergonomia

intimamente ligada a fatores pessodestreza, força e outras características. (CAMBIAGHI; CARLETTO, 2008,

p.8).

O Desenho Universal surge a partir

do aprofundamento das questões de

acessibilidade e a luta pelos direitos

das pessoas com deficiência. A acessi-

de trabalho e na comunidade, os profisque essa prática era dificultada ou até nos espaços urbanos, nos edifícios e

nas residências e também nos meios

de transporte coletivo. Escadas, barreiras, obstáculos, degraus, circulações apertadas impediam o acesso. Assim,

começava

ao

redor

do

bilidade é um termo recente, que

mundo um movimento que visava mini-

meio dos serviços de reabilitação

desenvolver produtos que atendesse a

surgiu no final da década de 40 por

mizar as dificuldades nos espaços e

O arquiteto Selwyn Goldsmith, foi

década

de

destaques

na

60, que praticamente

e pesquisa antropométrica variantes

relativas à sexo, idade e condições dos indivíduos, seja ele jovem, adulto

ou idoso.Pois até então se trabalhava

com o homem padrão adulto e saudá-

vel como retratado o Homem Vitruviano de Leonardo da Vinci (Figura 1) ou o Modulor de Le Corbusier (Figura 2).

Figura 1: O Homem Vitruviano, de Leonardo da Vinci, 1490. Fonte: Public Doman @Wikicommons

Figura 2: Le Corbusier, The Modulor, Reprint ed. 2004 (New York: Faber and Faber, 1954 BERNARDI, Núbia e KOWALTOWSKI, Doris C. C. K. Reflexões sobre a Aplicação dos Conceitos do Desenho Universal no Processo de Projeto de Arquitetura. p.157. ENCONTRO NACIONAL SOBRE CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 8, E ENCONTRO LATINO-AMERICANA SOBRE CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUÍ- DO, 4. Anais... Maceió, 2005. Disponível em: http://www.dkowaltowski.net/991.pdf. Acesso em: 18 jan. 2017.

¹ Associação dos Veteranos Paralizados do Leste , em tradução livre.

10


Coordenador para a Promoção da

foi publicado as Normas sobre a

para a elaboração de um manual de

Pessoas com Deficiência.

Acessibilidade holandês um pedido acessebilidade a partir de legislações

Figura 1

Para o arquiteto era necessário ir

além

do

pensamento

´´acessível

discussões sobre a acessibilidade e

a criação, em 1990, do Manual Euro-

lações, levantaram novos questiona-

peu de Acessibilidade.

O Manual Europeu de Acessibilidade,

apenas para o deficiente`` para o

em 1996, passou por uma revisão

projeto que atendesse a toda a

cia em alguns pontos, levando a ser

´´acessível a todos``, um modelo de população

independente

condição física.

de

sua

Assim, em 1963, o

arquiteto lança o livro Designing for

the Disabled ² precursor a respeito de acessibilidade,

caminhando

propostas de soluções projetuais.

para

No ano de 1977, foi promulgada uma

resolução europeia que tinha como

devido a sua complexidade e divergênrepublicado com o título European Concept for Accessibility³ (ECA). Apesar

do Conceito não ter caráter normativo, ele é usado como referência para a

elaboração de normas e legislações

na União Europeia, sendo este revisado em 2003.

O tema sobre acessibilidade e

objetivo adptar as habitações e as

direitos da pessoa com deficiência

as pessoas com locomoção reduzida.

das Nações Unidas (ONU), assim, em

áreas de seu contexto ao cadeirante e Ainda

no

contexto

europeu,

a

Comissão Europeia leva ao Comitê

Ainda na década de 80, o centro de

vigentes naquele momento. O estudo para a elaboração deste manual levou

Figura 2

Igualdade de Oportunidades para as

física foi abordado nas Organizações 1981 foi declarado o Ano Internacional da Pessoa com Deficiência. E em 1993

² Projetando para os Deficientes, em tradução livre ³ Conceito Europeu de Acessibilidade, em tradução livre

criações de normas, manuais e legismentos tanto pelos usuários quanto

pelos projetistas. Isto se devia a com-

plexidade do assunto e de como colocar em prática, além de ter gerado algumas insatisfações por parte dos

usuários com deficiência, pois as

normas e legislações exigiam o atendimento mínimo necessário para um

certo número de limitações entre as tantas exigentes. Diante disso, ambos

os grupos sentiam a necessidade de

formas e diretrizes mais claras, gerais e simplificadas, que atendessem ao máximo de usuários diferentes ao

mesmo tempo sem necessidade de diferentes normas específicas, o que tornaria mais fácil a projeção dos

espaços e o seu uso. Com isso, o

11


1.1. Como surgiu o Desenho Universal? O Desenho Universal no Brasil arquiteto Ronald Mace, 1985, define

No Brasil, o tema acessibilidade e

acesso à todos e garantir que parcela

necessidades especiais não ganhou

sem os mesmos direitos que os demais

Universal Desing, que tem como

dos direitos a pessoas portadoras de

os sem necessidade de adaptação.

repercusão pós-guerra. Segundo CAR-

conceito de projetar a todos os usuáriLogo depois, Mace cria um grupo de pesquisa na Universidade da Carolina

do Norte (NSCU) com o intuito de determinar e esclarecer diretrizes para chegar ao ´´conceito universal``.

O trabalho de Ronald Mace foi de

extrema importância e seu conceito

tem sido estudado continuamente atualmente ao redor do mundo. Seu

conceito foi um avanço pela luta não

apenas de pessoas com deficiência

como também de atender o direito humano, pois trata de atender o maior número

de

usuários

exclusão e discriminação.

sem

criar

LETTO e CAMBIAGHI (2008, p;09), a

da população com deficiência tivesusuários.

Em 1985, foi lançada a primeira

discussão começou tímida em 1980,

norma brasileira lançada pela Associa-

sionais da área de construção. Pode--

(ABNT), intitulada Adequação das

com objetivo de conscientizar os profisse dizer que os discursos ganharam

força a partir de 1981 com a declaração do Ano Internacional das Pessoas

com Deficiência Física pela ONU (Organização das Nações Unidas). O tema

ganhou repercussão e fortalecendo o

que na época denominava-se Eliminação das Barreiras Arquitetônicas às

Pessoas Portadoras de Deficiência Física.

Segundo o manual Diretrizes do

Desenho Universal na Habitação de Interesse Social no Estado de São Paulo (SEHAB, 2010, p.24,25), devido

ao contexto internacional, a partir das

discussões foram promulgadas a algumas leis no Brasil para regulamentar o

ção Brasileira de Normas Técnicas

Edificações e do Mobiliário Urbano

à Pessoa Deficiente. Esta fora formulada por um grupo de profissionais e

pessoas com deficiência, definida com

NBR 9050/1885 e que em 1994 sofreu

alterações, devido a lacunas existentes e também ao título ´´Pessoa Defi-

CARLETTO, Ana Claudia; CAMBIAGHI, Silvana S. Desenho Universal - Um Conceito Para Todos. (Realização: Mara Gabrilli). São Paulo, 2008. Disponível em: <http:// www. r i n am. c om. b r / R E F E R ENC I AS_ DesenhoUniversalumconceitoparatodos. pdf>. Acesso em 05 de maio de 2017. São Paulo (Estado) Secretaria da Habitação. Diretrizes do Desenho Universal na Habitação de Interesse Social: espaço para todos. P. 24,25. São Paulo, 2010.

ciente``. Assim, o título passou a ser

Acessibilidade de Pessoas Portadoras de Deficiência a Edificações, Espaço, Mobiliário e Equipamentos

Urbanos - Procedimento. Nesta reso-

lução já podiam ser encontradas algumas diretrizes do Desenho Universal, definido por Ronald L. Mace, 1985.

A revisão de 2004, tem como título

Acessibilidade a Edificações, Mobili-

12


ário, Espaços e Equipamentos Urba-

que avançam em suas discussões e

Desenvolvimento

dade dos ambientes e produtos não

por parte dos profissionais, gestores e

Secretaria de Estado dos Direitos das

nos, seguiu o conceito que a acessibilideve se limitar a atender apenas a

pessoas com deficiência, mas a qualquer pessoa com qualquer habilidade.

A NBR 9050, por ser uma norma técnica, só ganhou força de lei a partir do

Decreto-Lei de 5.296 de 02 de dezembro de 2006, enquanto referência a acessibilidade.

tem repercutido a conscientização, usuários, da importância e melhoria

trazida por meio da acessibilidade.

Pessoas com Deficiência.

De acordo com SENA (2012) as legis-

Universal no Brasil é um ponto marcan-

porém não se tem evoluído muito além

cer que os princípios do Desenho

te para a mudança de paradigma da arquitetura e urbanismo, pois promove

avançaram

em

alguns

das propostas da NBR 9050.

Entretanto, um dos pontos negativos das

legislações brasileiras sobre acessibilidade

No estado de São Paulo, pode-se

propostas da NBR 9050. Na verdade, na

cos e privados.

Interesse Social.

Essa atitude, precursora no país, foi

explicitada com a publicação do

manual Diretrizes do Desenho UniverFigura 3

sal na Habitação de Interesse Social no

níveis estaduais, municipais e federais

e por toda a vida, de 2010 (Figura 4),

Estado de São Paulo: espaço para todos

pela Secretaria de Estado da Habitação (SEHAB) e pela Companhia de

Figura 3: Capa do manul Diretrizes do Desenho Universal na Habitação de Interesse Social no Estado de São Paulo: espaço para todos e por toda a vida. Fonte: SÃO PAULO SEHAB, 2010

aspectos,

a democratização dos espaços públi-

Desenho Universal na Habitação de

parte do universo de acessibilidade,

Urbano (CDHU) em parceria com a

lações brasileiras conquistaram e

setembro, que institui a aplicação do

são desenvolvidas leis que abrangem

e

Existe ainda a necessidade de reconhe-

destacar o Decreto nº 53.485, de 26 de

Além da norma, em vários âmbitos a

Habitacional

é que elas não evoluíram muito além das hora de se sobrepor legislações de diferentes âmbitos, surgem inúmeras contradições, o que prejudica o pleno exercício da

acessibilidade. Além disso, a total acessibilização dos empreendimentos é “prejudicada” por leis que se propunham a melhorar

as condições para as pessoas com deficiência. Ao estabelecer os critérios do que

seriam os padrões mínimos aceitos, as legislações acabam criando um “limite máximo” a ser cumprido apenas para seguir a lei, sem nenhum senso crítico por

13


1.2. Príncipios

Ronald L. Mace e o Desenho Universal parte dos projetistas.No Estado de São

A expressão Universal Design, foi

Paulo, por exemplo, a lei nº 14.198, de 01

usada pela primeira vez em 1985 nos

rência das vagas nos apartamentos térre-

Mace (Figura 5), que mudou a forma de

de setembro de 2006, estabelece a prefeos dos empreendimentos populares para

idosos e pessoas com deficiência, enquan-

to a lei nº 10.844, de 05 de julho de 2001, reserva 7%das unidades construídas para

as pessoas com deficiência e seus familiares. Porém, ao tentar “ajudar” a garantir o

direito desse público, essas leis acabaram gerando empreendimentos onde apenas

Estados Unidos, pelo arquiteto Ronald L. projetar na arquitetura e urbanismo,

assim como no design e produtos. Segundo MACE (1991), o Desenho Universal

aplicado a um projeto consiste na

dade tanto no campus quanto nas moradias estudantis. Assim, o levou a morar em um trailer com a ajuda de sua mãe

durante todo o período acadêmico, pois não encontrou lugar que permitisse viver independentemente.

Em 1972, o arquiteto foi convidado a

criação de ambientes e de produtos que

ministrar aulas na Fayetteville Technical

as, na sua máxima extensão.

College),

possam ser utilizados por todas as pessoRon Mace nasceu em 1941 e teve polio-

as unidades do térreo são adaptadas e

mielite aos 9 anos de idade e passou um

deficiência (SENA,2012, p.39).

causou paralisia, e assim passou a viver

passíveis de ocupação por pessoas com

enfrentou problemas ligados a acessibili-

ano internado no hospital. A doença

Insitute 5 (atual Fayetteville Community

o fez a viver de forma independente e acreditar em suas convicções.

Devido a repercussão de seus estudos,

e adaptar mobiliários e aparelhagens

dade, que posteriormente ganhou cará-

No ano de 1966, Mace se forma em

arquitetura da North Carolina State

University (NCSU), onde posteriormente 4

desenvolverá grande parte de suas

pesquisas. Durante a sua graduação,

5 Instito Técnico Fayetteville

adaptados às suas necessidades, e isso

Ron participou do desenvolvimento do

que considerava importante e útil.

4 Universidade do Estado da Carolina do Norte, em tradução livre.

onde encontrou ambientes

em uma cadeira de rodas. Diante disso, Ron ao longo de sua vida passou a criar

SENA,Lenita Franco de. Habitação para toda a vida. O projeto a partir do Desenho Universal. 30 de novembro de 2012. Trabalho final de graduação. em Arquitetura e Urbanismo. Universidade de São Paulo. pg. 39.

primeiro código americano de acessibiliter normativo Estado da Carolina do

Norte e serviu de exemplo para os demais estados norte americanos. O seu

envolvimento foi de grande valia tanto como consultor quanto de criar de forma ilustrativa os princípios e diretrizes do

14


código, sendo assim, mais elucidativo

pios do Desenho Universal, servindo

resultaram no Barrier Free Environ-

tos.

e direto. Estes códigos ilustrativos

ments, Inc , uma firma de consultoria 6

de guia para desenvolvimento de projeO CUD foi corresponsável por organi-

sobre acessibilidade composta por

zar a primeira Conferência Internacio-

va, e alguns de seus alunos da universi-

em Nova York em junho de 1998, onde

Mace, Betsy Laslett, a editora ilustratidade que ajudavam nos desenhos.

Durante este período, a partir de sua

experiência pessoal e juntamente a sua pesquisa e trabalhos, que Ron

Mace definiu o ``Universal Design`` . 7

Na busca de soluções que beneficias-

nal sobre Desenho Universal, ocorrida Mace proferiu seu último discurso sobre as diferenças entre Desenho

Universal, Tecnologia Assistiva e Desenho Livre de Barreiras, dez dias antes de falecer, em 29 de junho de 1998.

Além de manter o CUD, a NCSU

sem o maior número de pessoas, sem

também criou o The Ron Mace Memo-

usuário.

ajudar estudantes com deficiências.

segregar ou estigmatizar nenhum No ano de 1989, Ron cria o Center for

Accessible

Housing 8 ,

rial Fund , um fundo de doações para 10

MACE, Ronald; HARDIE, Graeme; PLACE, Jaine. Accessible environments toward Universal Design. In: PREISER, W.; VISCHER, J. C.; WHITE, E. T. (Eds.). Design interventions: toward a more humane architecture. New York: Van Nostrand Reinhold, 1991. 6 Ambientes Livres de Barreiras, SA , em tradução livre

7 Desenho Universal, em tradução livre 8 Centro para Habitação Acessível 9 Centro do Desenho Universal

10 O Fundo Memorial Ron Mace, em tradução livre

atualmente,

Center for Universal Desing 9 - CUD. Sendo este um grupo de pesquisa da

Figura 5: Ronald L. Mace Fonte: http://www.advcomm.com.br/pt/desenho-universal-praticas-em-nome-da-aces sibilidade-e-da-inclusa o/. Acesso em 18 de maio de 2017.

Universidade do Estado da Carolina do

Norte, que tornou referência internacional no estudo e desenvolvimento do Desenho Universal. Assim, através

deste grupo que definiu os Sete Princí-

Figura 5

15


1.2. Princípios

Os Sete Princípios do Desenho Universal Na década de 90, desenvolveu uma

dades diversas.

integradas, dispersos e adaptáveis em

pelo US Department of Education´s

utilização para todos os usuários: idên-

como estádios e teatros.

Rehabilitation Research

quando não

pesquisa a partir do projeto criado National Institute on Disability and 11

(NIDRR), na

Universidade do Estado da Carolina do

1.a. Fornecer os mesmos meios de

tico

quando

possível;

equivalente,

1.b. Evitar segregar ou estigmatizar

locais de reunião de grande público, 2. Flexibilidade no Uso: O projeto

acomoda uma ampla gama de habili-

Norte. O projeto recebeu o nome de

quaisquer usuários.

Universal Design , gerando assim os

privacidade e segurança devem ser

dos de utilização.

usuários.

mão acessar e usa.

todos os usuários.

do usuário.

Studies to Further the Development of 12

Sete Princípios do Desenho Universal.

A fim de estabelecer critérios para

as edificações, ambientes internos, urbanos e produtos que atendessem a um maior número de usuários. Assim

1.c. Disposições de segurança, a

igualmente disponíveis para todos os

1.d. Fazer o design atraente para

podemos encontrar estes príncipios na publicação

online

dades e preferências individuais.

2a. Proporcionar escolha nos méto2b. Acomodar direito - ou esquerda 2.c. Facilitar a exatidão e precisão 2.d. Fornecem a capacidade de adap-

tação ao ritmo do usuário.

https://www.nc-

su.edu/ncsu/design/cud/about_ud/uO

texto a seguir é uma tradução livre

conforme definido The Principals of

Universal Design, Version 2.0 - 4/1/97 .

13

1. Uso Equitativo: O design é útil e

comercializável às pessoas com habili-

12 Estudo para o Desenvolvimento Futuro do Desenho Universal, em tradução livre

13 Os Princípios do Desenho Universal, Versão 2.0 01/04/1997; em tradução livre Figura 6: Exemplo de Uso Equitativo de acordo com The Principals of Universal Desing, Version 2.0 4/01/97.

Fonte:https://www.ncsu.edu/ncsu/design/cud/pubs_p/docs/poster. pdfpdf. Acesso em 08 de maio de 2017. Figura 7: Exemplo de Flexibilidade no Uso de acordo com The Principals of Universal Desing, Version 2.0 4/01/97.

dprinciplestext.htm , onde contempla os princípios junto orientações.

11 Insituto Nacional de Pesquisa em Deficiência e Reabilitação do Departamento de Educação Norte Americano

Fonte:https://www.ncsu.edu/ncsu/design/cud/pubs_p/docs/poster. pdfpdf. Acesso em 08 de maio de 2017.

Exemplos: portas automáticas com

Figura 6

sensores nas entradas são convenientes a todos os usuários; assentos

Figura 7

Exemplos: tesouras que foram dese-

16


nhadas tanto para destros tanto para

direções).

recursos visuais, táteis e auditivos, e

uma variedade de técnicas ou disposi-

canhotos;

caixas

eletrônicos

com

4e. Fornecer compatibilidade com

apoio para as mãos.

tivos utilizados por pessoas com limitações sensoriais.

3. Uso Simples e Intuitivo: uso do

design é fácil de entender, independen-

temente da experiência, conhecimento, competências linguísticas ou nível de concentração atual do usuário.

3.a. Elimina a complexidade desne-

cessária.

3.b. Ele é consistente com a intuição

e as expectativas do usuário.

3.c. Acomodar uma ampla gama de

habilidades de alfabetização e linguagem.

3.d. As informações são organizadas

conforme sua importância

3.e. Fornecer dicas e feedback duran-

te e após a conclusão da tarefa

Exemplos: uma esteira rolante ou

escada rolante em um espaço público;

um manual de instruções com desenhos sem textos.

Figura 8

4.

Informação

Perceptível:

design comunica eficazmente ao usuário, independentemente de condições ambientais ou habilidades sensoriais rias.

Figura 9

Exemplos: sugestões e instruções

4.a. Use diferentes modos (pictográ-

tátil, visual e audíveis num termostato;

redundante de informações essenciais.

plo: sinalizações e informações sono-

fica, verbal, táctil) para apresentação 4.b. Fornecer contraste adequado

entre informações essenciais e os seus arredores.

4.c. Maximizar "legibilidade" de infor-

ras juntas) em aeroportos, estações de trem e metrôs.

5. Tolerância ao erro: O projeto

minimiza os riscos e as consequências

uma forma que pode ser descrito (ou

intencionais.

seja, torná-lo fácil de dar instruções ou

Fonte:https://www.ncsu.edu/ncsu/design/cud/pubs_p/docs/poster. pdfpdf. Acesso em 08 de maio de 2017.

informações redundantes (por exem-

mações essenciais.

4 d. Elementos de diferenciar de

Fonte:https://www.ncsu.edu/ncsu/design/cud/pubs_p/docs/poster. pdfpdf. Acesso em 08 de maio de 2017. Figura 9: Exemplo de Informação Perceptível de acordo com The Principals of Universal Desing, Version 2.0 4/01/97.

O

do usuário às informações necessá-

Figura 8: Exemplo de Uso Silmples e Intuitivo de acordo com The Principals of Universal Desing, Version 2.0 4/01/97.

adversas de ações acidentais ou não

5.a. Organizar os elementos para

17


minimizar riscos e erros: os elementos

6. Esforço Mínimo Físico: O dese-

mais usados se tornam mais acessí-

nho pode ser usado de forma eficiente

riscos são eliminados, isolados ou

fadiga.

veis;e os elementos que podem causar protegidos.

e confortavelmente com um mínimo de

6.a. Permitir que o usuário mante-

5.b. Fornecer avisos de riscos e erros. nha uma posição de corpo neutro. 5.c. Fornecer recursos para recuperação de falhas.

5.d. Ações inconscientes são desen-

corajadas em tarefas que exigem atenção

Fornecer espaço e tamanho apropriado para aproximação, alcance, manipulação e uso independentemente do

tamanho do corpo, postura ou mobilidade do usuário.

7a. Fornecer uma linha clara de

6.b. Necessita de forças para ações

visão para elementos importantes

6.c. Minimizar ações repetitivas

em pé.

razoáveis.

6 d. Minimizar esforço físico contí-

para qualquer utilizador sentado ou 7.b. Está garantido o alcance para

nuo.

todos os componentes confortavel-

ou em alça para portas e torneiras;

ou em pé.

Exemplos: comandos em alavanca

lâmpadas acionadas por toque, que

podem ser operadas sem interruptores.

mente para qualquer usuário sentado

7.c. Ele acomoda variações de tama-

nho e empunhadura das mãos

7.d. Proporcionar espaço adequado

para o uso de dispositivos de assistên-

Figura 10: Exemplo de Tolerância ao Erro de acordo com The Principals of Universal Desing, Version 2.0 4/01/97.

Fonte:https://www.ncsu.edu/ncsu/design/cud/pubs_p/docs/poster. pdfpdf. Acesso em 08 de maio de 2017. Figura 11: Exemplo de Esforço Mínimo de acordo com The Principals of Universal Desing, Version 2.0 4/01/97.

Fonte:https://www.ncsu.edu/ncsu/design/cud/pubs_p/docs/poster. pdfpdf. Acesso em 08 de maio de 2017. Figura 12: Exemplo de Dimensionamento de espaço para acesso e uso abrangente.

cia ou assistência pessoal. Exemplos: uma chave de carro com

Figura 10

segredo duplo que se encaixa na abertura em qualquer posição de inserção;

um recurso de “desfazer” num softwa-

Figura 11

usuário corrija erros sem penalidades.

para acesso e uso abrangente:

re de computador que permite que o

7.Dimensionamento de espaços

Figura 12

18


Exemplos:

controles

frontais

e

1.4. Panorama Populacional

De acordo com os dados da Organi-

espaço livre ao redor de aparelhos,

zação das Nações Unidas - ONU -

elementos; portões largos em esta-

mundo, com projeção de 8,5 bilhões

caixas de correio, lixeiras, e outros

ções de metrô que acomodam uma variedade de usuários.

Apesar da existência dos princípios,

esta não deve ser usada como verdade absoluta. Também não é sempre possível ou necessário utilizar de

todos os recursos em um mesmo projeto, podendo qualquer um deles ser

suprimido, substituído ou complementado.

vivem 7,3 bilhões de pessoas no

até 2030, e de 9,7 bilhões em 2050. A

consequência dessa tendência é um crescimento da população em terceira

idade em todo o mundo. A expectativa

é que o número de pessoas com 60

é de 63,1 anos (64,6 anos para mulheres e 61,5 anos para homens) - Figura 13 - indicando que a população tem

envelhecido, devido a prevenção de

doenças e avanços na área da saúde. No Brasil, ainda de acordo com o relatório WHO, a expectiva de vida é de 75 anos (Figura 14).

anos ou mais deve dobrar em todo o mundo até 2050.

O relatório da Organização Mundial

de Saúde - OMS - ´´ World Health Statistics 2016`` 14 - WHO - revela que

a nível global tem aumentado significativamente a expectativa de vida desde

o ano 2000. Entre os anos 2000 e 2015, a expectiva de vida aumentou em

O Instituto Brasileiro Geografia e

Figura 13

cinco anos, que de acordo com a orga-

Estatística - IBGE - atribui o aumento

desde os anos 60. Pois na década de

va de vida e especialmente à queda da

nização é a evolução mais rápida 90, houve declínio devido a epidemia

de AIDS na África, seguindo na Europa Oriental o colapso da União Soviética

A expectativa de vida a nível mundial

Fonte: World Health Satistics 2016, OMS . http://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5102:oms-e xpectativa-de-vida-s ubiu-5-anos-desde2000-mas-desigual dades-na-saude-per sistem&Itemid=839 Acesso em 17 de maio de 2017.

Figura 13: Regional e Global ganho na expectativa de vida por década, 1970 -2015, de acordo com Wordl Health Staistics 2016.

Figura 14: Expectativa de vida de acordo com World Health Satistics 2016, OMS . http://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5102:oms-e xpectativa-de-vida-s ubiu-5-anos-desde2000-mas-desigual dades-na-saude-per sistem&Itemid=839 Acesso em 17 de maio de 2017.

do número de idosos à maior expectatitaxa de natalidade. Em 2013, a taxa de fecundidade ficou em 1,77 filho por mulher, esta mudança se dá pelo

papel da mulher, e sua inserção maior

19


demandará ações do governo e da

visual, auditiva e motora de acordo

os serviços e cuidados à população

também, mental e intelectual. Sendo a

sociedade, sendo necessário ampliar idosa. Levando a mudanças nos serviços de saúde, na construção civil e até

mesmo lazer. No referente a popula-

com o seu grau de severidade, e,

14 Relatório Mundial sobre Dificência, em tradução livre

deficiência visual a mais representativa com 18,8%

ção com deficiência, o Departamento de Economia e Assuntos Sociais das

Nações Unidas, revela por meio do

relatório WHO(2011) World Report on

Disability 14, que 1 bilhão de pessoas vivem com deficiência, representando

14,28% da população mundial. Sendo 80% das pessoas com deficiência

Figura 15 Figura 15: Pirâmides Etárias Absolutas, IBGE,2013 Fonte: https://fernandonogueiracosta.wordpress.com/2010/12/16 /piramide-etaria-brasileira/

morarem em países em desenvolvimento e 150 milhões de crianças possuem deficiência.

Os resultados do Censo Demográfi-

Figura 14

no mercado de trabalho e a sua escolaridade. Assim, provocando a redução

populacional que será acompanhada pelo envelhecimento (Figura 15).

A mudança do quadro demográfico,

co de 2010, apontaram que mais de 45

milhões de pessoas possuem ter pelo

menos alguma das deficiências investigadas,

correspondendo

a

23,9%,

quase um quarto da população brasileira. Foi pesquisada a existência dos tipos

de

deficiência

permanente:

Figura 16 Fonte: World Health Satistics 2016, OMS . http://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5102:oms-expectativa-de-vida-subiu-5-anos-desde-2000-mas-d esigualdades-na-saude-persistem&Itemid=839 Acesso em 17 de maio de 2017.

Figura 16: Porcentagem de Deficientes IBGE,2013 Fonte: https://fernandonogueiracosta.wordpress.com/2010/12/16 /piramide-etaria-brasileira/

20


2. desenho universal aplicado à habitação de interesse social


2.1. Usuários e produção de habitações universais O projeto a partir do Desenho Univer-

sal prioriza o conforto, a segurança e a

elaboração do projeto.

Com base no manual de Diretrizes

praticidade, com o objetivo de atender

do Desenho Universal na Habitação

rísticas antropométricas e sensoriais

SEHAB,2010, p.28), a definição da clas-

à maior variedade possível de caractedos usuários. Para tanto é necessário

a definição do público alvo, pois assim

é possível estabelecer condições míni-

de Interesse Social (SÃO PAULO-sificação do público-alvo pode ser da seguinte forma:

1. Pessoas com mobilidade reduzi-

mas a serem seguidas, definir o progra-

da ou com deficiência: gestantes,

antropométricos a serem seguidos.

próteses e órteses, pessoas carregan-

ma de necessidades e os parâmetros No caso do Desenho Universal, o

procedimento de atender a todos os

obesos, crianças, idosos, usuários de do pacotes, entre outros. Dificuldades:

vencer

desníveis,

usuários se torna inviável diante a

manter o equilíbrio; passar por locais

mulheres, crianças, idosos, jovens,

abrir e fechar portas; manipular obje-

tantos possíveis usuários: homens, magros,

obesos;

mobilidade

física

com

deficiência,

reduzida

entre

estreitos, percorrer longos percursos ; tos; entre outros (Figura 17).

amputados, idosos, entre outros.

Dificuldades: manusear comandos

de janelas e metais sanitários muito

altos; não ter espaços amplos para girar; abrir portas; não passar por

locais estreitos, como portas de 60 e

70 cm; utilizar banheiros que não

permitem a aproximação a vasos sanitários, pias e chuveiros, entre outras. 3.

Pessoas

com

Figura 17: Desenho de exemplo de pessoa com mobilidade reduzida, de acordo com o Manual de Diretrizes do Desenho Universal na Habitação de Interesse Socail: espaço para todos e por toda a vida. P.29. Fonte: SÃO PAULO SEHAB,2010.

deficiências

sensoriais: usuários com limitação da capacidade visual, auditiva e da fala.

Dificuldades: identificar sinalização

ção; detectar obstáculos; determinar

Universal.

direção a seguir (pessoas com defici-

Portanto, a elaboração de alguns

de usuários, facilita a orientação na

cos, pessoas que tiveram membros

lhos; localizar imóveis pela numera-

ao atendimento através do Desenho

maiores limitações de alguns grupos

paraplégicos, tetraplégicos, hemiplégi-

Manual Diretrizes do Desenho Universal na Habitação de Interesse Social no Estado de São Paulo: espaço para todos e por toda a vida. P. 29. Fonte: SÃO PAULO SEHAB, 2010

visual; localizar comandos e apare-

tantos outros que podem ser incluídos

parâmetros de referência através das

2. Usuários de cadeiras de rodas:

ência visual); utilizar comandos sonoFigura 17

ros; ter sensação de isolamento em relação ao entorno, entre outras.

22


4. Pessoas com deficiência cogni-

tiva: usuários com dificuldade em habilidades adaptativas

Dificuldades: compreender símbolos

e sinais em placas informativas, entre outras.

Diante da definição do público-alvo,

torna-se possível a definição de diretrizes para o projeto. Para isso, também

é necessário avaliar as possíveis atividades destes usuários, pois assim

será compreensível os mecanismos realizados de tarefas: movimentos

necessários, alcances, limitações e

assim por diante. Com isso, estabelecem parâmetros adequados - alturas, alcances, dimensões - para promover

a análise da área de alcance no

Desenho Universal ainda não faz parte

como exemplo, é importante levar em

Assim, sendo apenas definidos a aces-

momento de realização de tarefa, consideração suas limitações como: a impossibilidade de movimentação do

tronco; movimentação dos ombros ou

flexão dos braços. Estes não se

limitam a pessoas em cadeira de rodas, mas abrange a outros usuários que

apresentam limitações, dificuldades

seja física ou mental, permanente ou

não, como o caso de usuário com muletas, idosos, gestantes ou obesos. Além do tronco também é necessário avaliar

e

apud SENA,2012. p.43).

Ainda segundo Lopes (2005, p.72,

apud SENA,2012. p.43) quando se faz

sibilidade referida à aplicação da NBR

9050, que restringe a espaços públicos e de uso comum (SEHAB, SÃO PAULO,2010, p.34). E pensar no Desenho

cansaço visual.

A partir da compreensão dos tipos

concepção de habitação para todos segura, confortável e integrada.

No caso das projeções das habita-

ções, a aplicação dos conceitos do

Manual Diretrizes do Desenho Universal na Habitação de Interesse Social no Estado de São Paulo: espaço para todos e por toda a vida. P. 32. Fonte: SÃO PAULO SEHAB, 2010

Universal em moradias de interesse

social evita a segregação da população de baixa renda a uma moradia

adequada, que permite a utilização por todos e a adequações necessárias para o usuário.

Assim, a produção de moradias a

e leis, tornando-o ´´acessível``. O que

em qualquer etapa da vida de maneira

confortável

técnicas.

mentação dos olhos, para evitar o

cabeça e as características da movi-

segura, segundo Lopes (2005, p.73,

maneira

brasileiras

partir dessa visão, vai além de especifi-

de usuários e público-alvo, busca-se a

de

normas

as restrições de movimentação da

ou otimizar a independência nas atividades

das

cações mínimas previstas em códigos

pretende é criar espaços com qualidade estética, eliminando aspectos espaciais discriminatórios, com a utilização

de produtos no mercado, em favor de qualidade de vida e moradia digna ao

maior número de usuários (SEHAB, SÃO PAULO, p.34).

23


2.2. Projetando com o Desenho Universal

Parâmetros e diretrizes para a produção de habitação segundo o Desenho Universal A inclusão dos parâmetros e princí-

ambiente construído ou adaptado,

arquitetônico, demanda do profissio-

propor soluções que garantem a quali-

definição segundo o manual de Diretri-

TIN,2013).

ção de Interesse Social no Estado de

pios do Desenho Universal ao projeto

nal uma nova postura diante do processo projetual e o conceito de DU deve ser integrante ao partido arquitetônico adotado ao projeto.

"A questão da acessibilidade no proje-

to arquitetônico merece uma atenção

especial não apenas no desenho do

projeto, seguindo as normas e recomendações corretas, mas a comunicação

entre o projetista e o usuário é igualmente importante e fundamental para a

resolução dos problemas e propostas". (BERNARDI;

KOWALTOWSKI,

apud MARTIN, 2013).

2006,

O processo de projeto que atenda ao

Desenho Universal vai além do conhe-

para a identificação de problemas e

dade, conforto e segurança (MARPara orientar no desenvolvimento de

análise deste trabalho, serão compilados parâmetros e diretrizes a partir de

algumas biografias e manuais que atendam

aos

padrões

brasileiros,

como a NBR 9050:2015. Estas diretrizes são orientações para a produção

zes do Desenho Universal na HabitaSão Paulo - SEHAB, 2010 - que se

aplicam a unidades habitacionais, áreas comuns condominiais e áreas

públicas urbanas. E também observarelação aos parâmetros.

Conforme o manual de diretrizes, a

tações, dimensões e especificações a

é uma referência para fluxos que

Desenho Universal, que incluem orienserem seguidas. A partir destas, será

possível a análise interna dos ambientes dos estudos de caso de habitações

MARTIN, Claudia Maria. Desenho Universal e a NBR 9050:2004 contribuições para projetos de arquitetura. Dissertação , Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo, Universidade Estadual de C a m p i n a s . Campinas. São Paulo, 2013. P.39.

ções quanto a outras referências em adoção do módulo de uma cadeira de

rodas com dimensões 80 cm x 120 cm, contempla de forma mais ampla possível o público-alvo (Figura 18).

Figura 18: Módulo de Referência de acordo com o Manual de Diretrizes do Desenho Universal na Habitação de Interesse Socail: espaço para todos e por toda a vida. P.44. Fonte: SÃO PAULO SEHAB,2010.

de interesse social, que serão explorados no próximo capítulo.

Em primeiro momento serão defini-

dos os parâmetros de referências, em

so perceber a real necessidade do

gerais e por último as diretrizes por

usuário e suas possíveis limitações no

O parâmetro de referência parte da

de projeto habitacional a partir do

cimento dos seus princípios e conceitos, pois além do conhecimento é preci-

Parâmetros de referências

seguida serão listados as diretrizes ambiente da habitação.

Figura 18

24


Alguns outros aspectos no módulo de

usuário vai entrar e sair de frente de

garantir manobra, deslocamento e

ser salientados. Como área de mano-

50).

para utilização de mobiliário ou

referência também são importantes bra, área de aproximação, área de

transferência e alcance dos comandos. Área de Manobra: de acordo com

manual a área de manobra em espaços privativos é de 180º para a entrar e sair de frente do ambiente (Figura 19).

todos os ambientes (SENA, 2013, p. Área

de

Aproximação: espaço

necessário para aproximação à lavatórios, mobiliários, mesas, janelas e

entre outras de forma segura e autônoma. Podendo ser frontal ou lateral.

aproximação de todas as pessoas, elemento com autonomia e segurança.

Área de Transferência: Segundo o

item 3.1.11 da NBR 9050:2015: área de transferência

espaço livre de obstáculos, correspondente no mínimo a um módulo de

referência, a ser utilizado para transferência por pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida, observando as áreas de circulação e manobra.

OBS.: Deve-se garantir área livre de

Figura 20

OBS.: Vale ressaltar que de acordo

aproximação para a abertura de

que em todos os ambientes deveriam

exterior dos ambientes. Citando o item

Figura 19

com o Desenho Universal, o ideal seria conter pelo menos uma área de manobra de 360º com 150 cm de diâmetro. Deve-se também considerar que o

portas, tanto no interior quanto no

Figura 19: Área de Manobra de acordo com o Manual de Diretrizes do Desenho Universal na Habitação de Interesse Socail: espaço para todos e por toda a vida. P.45. Fonte: SÃO PAULO SEHAB,2010. Figura 20: Área de Aproximação de acordo com o Manual de Diretrizes do Desenho Universal na Habitação de Interesse Socail: espaço para todos e por toda a vida. P.46. Fonte: SÃO PAULO SEHAB,2010. Figura 21: Área de Transferência de acordo com o Manual de Diretrizes do Desenho Universal na Habitação de Interesse Socail:

3.1.7 da NBR 9050:2015: área de aproximação:

espaço sem obstáculos, destinado a

Manual Diretrizes do Desenho Universal na Habitação de Interesse Social no Estado de São Paulo: espaço para todos e por toda a vida. P. 50. Fonte: SÃO PAULO SEHAB, 2010

Figura 21

25


Alcance dos usuários: Segundo o

Diretrizes Gerais

manual de Diretrizes (SEHAB, SÃO

As diretrizes gerais de projetos aqui

manipular comandos de janelas, tornei-

9050:2015, no Desenho Universal e

PAULO,2010), para que o usuário possa

ras, campainhas, interruptores, telefones públicos, botoeiras de semáforos, entre outros itens, é necessário prever a

distância e altura máximas necessárias para o alcance e manuseio desses dispositivos e equipamentos, assim

como o livre acesso a objetos e mercadorias. Esse parâmetro define distância de

definidos, são baseados na NBR

quarto,

caso

houver

(SENA, 2013, p.50)

necessidade

em outras literaturas, direcionadas

aos itens de análise nos estudos de caso, que serão explorados no terceiro

capítulo. Estas diretrizes gerais esta-

rão correlacionadas aos itens de: flexibilização, circulação e mobiliário.

-

Largura

Figura 23

- Flexibilização: a estrutura deve

mínima

para

vãos:

conforme o item 6.11.1.2 da NBR

50 cm na horizontal, para superfícies de

permitir sua flexibilização com amplia-

entre 40 cm e 1,20 m a partir do piso.

à adaptação dos espaços segundo as

Para transposição de obstáculos,

Também é importante avaliar a

0,40 m de extensão, a largura

trabalho,

e

alturas

compreendidas

ção ou deslocamento da mesma para necessidades do usuário (Figura 23).

possibilidade de adaptação do térreo, caso seja necessário o usuário viver

nele, seja temporário ou permanente. Além

disso,

quando

os

quartos

localizarem-se no pavimento superior, é Figura 22

recomendado

que

tenha

um

banheiro completo e um ambiente que

seja adaptável para a criação de um

9050:2015:

Figura 22: Alcance do usuário de acordo com o Manual de Diretrizes do Desenho Universal na Habitação de Interesse Socail: espaço para todos e por toda a vida. P.48 Fonte: SÃO PAULO SEHAB,2010. Figura 23: Flexibilização de acordo com o Manual de Diretrizes do Desenho Universal na Habitação de Interesse Socail: espaço para todos e por toda a vida. P.16. Fonte: SÃO PAULO SEHAB,2010.

objetos e elementos com no máximo mínima do corredor deve ser de 0,80

m, conforme 4.3.2. Acima de 0,40 m de extensão, a largura mínima deve ser de 0,90 m.

Faixa livre para circulação no corre-

dor de 90 cm de largura em passagens maiores de 40 cm de extensão.

26


As portas devem possuir largura livre

mínima de 80 cm (SEHAB, SÃO PAULO,2013 p. 55).

- Mobiliário e instalações: para facili-

móveis no mínimo 90 cm.

- Garantir uma área de transferência

para cadeirantes sofá ou ao um

lateral e local de armazenamento para utensílios de cozinha e alimentos;

> A altura máxima da pia, entre o

módulo de referência (80 x 120cm).

piso ao final da bancada deve ser

minimizar os esforços ao levantar para

no mínimo 73 cm, no caso de superfí-

distar no máximo 50 cm da borda;

cm do piso de assentos, bancos,

a 85 cm, com profundidade de 50 cm

tar a transferência de cadeirantes e idosos é recomendável a altura de 46 camas e etc.

Para prateleiras, armários e estantes

é recomedável que metade destas

superfícies de apoio estejam em altura máxima de 1,20.

- Mesas devem garantir altura livre de

cies de trabalho devem distar entre 75

(sendo 60 cm o ideal) (SENA, 2013, p. 54).

Cozinha

As dimensões e a forma devem

permitir a colocação e disposição no

Sala

- A sala deve possuir layout e dimen-

sões adequados para melhor uso do ambiente, que comporte no mínimo

uma mesa, assentos e espaço de convivência social, de modo que o usuário

mínimo de um fogão, geladeira e pia, além disso espaço para armazenagem

de alimentos, ingredientes e utensílios

de cozinha, de modo que permita ao usuário de cadeira de rodas a:

> Área de aproximação lateral ao

de cadeira de rodas possa dispor:

fogão e à geladeira, com espaço que

a janela e eventual terraço (SEHAB,

rodas posicionar-se lateralmente à

> área de aproximação ao mobiliário,

SÃO PAULO,2013, p.58) -

Espaço

para

circulação

entre

entre 75 a 85 cm. A torneira deve > Área de aproximação frontal à pia,

com espaço livre de 25 cm sob o móvel (SEHAB, SÃO PAULO, 2013, p.64);

- De acordo com Groibois (1991, p.145

apud SENA, 2013, p.55), uma bancada

em ´´L`` ao invés de uma distribuição

linear da área de trabalho da cozinha, facilita a funcionalidade e facilita o

uso por cadeirantes e usuários sentados (condição ideal).

- Prateleiras e gavetas sob a bancada

facilitam o acesso as mesmas, desde

que seja garantido espaço para a entrada da cadeira de rodas.

- As prateleiras devem ter no máximo

possibilite ao usuário de cadeira de

50 cm de profundidade.

frente desses equipamentos;

para facilitar a colocação e retirada de

> Área de aproximação frontal ou

Figura 24: Esquadria de acordo com o Manual de Diretrizes do Desenho Universal na Habitação de Interesse Socail: espaço para todos e por toda a vida. P.44. Fonte: SÃO PAULO SEHAB,2010.

- A pia não deve ser muito profunda

louças.

27


a torneira do tanque.

cadeira de rodas:

a facilitar a visualização frontal facili-

adequada (SEHAB, SÃO PAULO,2013.

a cama (80 cm x 120 cm).

- Mobiliário: o ideal seria que os gabi-

- Garantir uma área livre lateral -

- Os botões de acionamento de apare-

lhos devem estar localizados de forma tar a visualização frontal.

netes fossem removíveis para facilitar

a entrada de cadeira de rodas, ou para

possível adaptação futura. Além disso,

> Tanque com coluna e fixação

p.66)

módulo referência - de aproximação à máquina de lavar louça.

> Área de transferência lateral para > Área de aproximação lateral para a

cama (SEHAB, SÃO PAULO,2013. p.60) - O ideal é que a cama tenha no

máximo 46 cm de altura para facilitar a transferência.

- Ter controle da iluminação perto da

os puxadores deveriam ter perfil ´´D`` que facilita o abrir a porta ou puxar o

cabeceira, para facilitar o acender e o

uma superfície de apoio para objetos

por exemplo).

a pagar a luz (interruptor em paralelo,

gabinete. Também deveria possuir

- Gavetas dos armários devem distar

muito quentes/e ou pesados, perto de

fornos, geladeiras e fogão (SENA, 2013, p. 56).

Área de Serviço

O layout deve permitir a colocação

de no mínimo um tanque, uma lavadora e varal, de modo possibilitar ao usuário de cadeira de rodas:

> Área de aproximação frontal ao

Figura 25

- A área de serviço deve estar integra-

entre 30 cm a 80 cm do chão para que o usuário não flexione muito o corpo.

- Prateleiras e estantes estarem a

da ao demais ambientes para evitar

altura de alcance entre 80 cm a 120 cm,

p. 58).

(SENA, 2013, p. 56).

saídas de dentro da casa (SENA, 2013, Dormitórios

Pelo menos possuir um dormitório

com profundidade máxima de 50 cm Banheiro

O banheiro deve possuir dimensões

tanque com 25 cm de espaço livre sob

que permita a colocação de uma cama

que permita a colocação de chuveiro,

> Alcance manual máximo de 50 cm

modo que possibilite a usuário de

armazenagem de produtos de higiene

a louça.

Figura 25: Área de Serviço de acordo com o Manual de Diretrizes do Desenho Universal na Habitação de Interesse Socail: espaço para todos e por toda a vida. P.66. Fonte: SÃO PAULO SEHAB,2010.

de casal e um armário para roupas, de

vaso sanitário, lavatório, espaço para

28


pessoal de modo que o usuário de cadeira de rodas disponha de:

> Área de aproximação frontal sobre

a louça de 25 cm.

> Lavatório de embutir na bancada,

sendo que o comando da torneira deve ficar a uma distância máxima de 50 cm.

> Área de transferência lateral, fron-

tal e diagonal a bacia sanitária (Figura 26).

> Materiais construtivos que permi-

tam a fixação de barras de apoio em todas as paredes. (SEHAB,2013, p.62)

- Ter um banheiro acessível completo

em casa andar da unidade de habitação cada andar da habitação (caso

corredor principal 1,00 m de largura). As portas devem ter no mínimo 80 cm de vão livre. Que também deve ser

garantido em portas de correr e sanfonadas (item 6.11.2.4).

- Ter pelo menos uma área de mano-

todos puderem ser acessíveis melhor).

bra de 360º (manobra ideal) com 1,50

de apoio horizontal e lateral (compri-

(Figura 27).

- Prever futura instalação de barras

mento mínimo 80 cm) próximo a bacia

m de diâmetro em todos os ambientes

Figura 26: Áreas de transferência para bacia sanitária, Figura 102 da NBR 9050:2015. ABNT,2015.

Figura 27: Dormitório acessível - área de circulação mínima - exemplovista superior, Figura 146 da NBR 9050:2015. ABNT,2015.

e ao chuveiro, além do banco no box

(dimensões mínimas: 45 cm x 70 cm; a uma altura de 46 cm do piso). Circulação

- A circulação interna deve ter no

mínimo 90 cm de largura, prevendo

área de manobras para acesso de

banheiros, camas e armários de 360°

com 1,50 m de diâmetro, conforme o Figura 26

> Box com dimensões mínimas de 90

cm x 95 cm (conforme item 7.12.1.2 da NBR 9050:2015)

item 10.9.3 da NBR 9050:2015.

- Todos os corredores devem ter largu-

ra mínima de 90 cm (para corredor principal 1,00 m de largura). As portas

devem ter no mínima de 90 cm (para o

Figura 27

- Quando não possível a instalação de

rampas, inserir escadas com dimensionamento adequado de acordo com a

norma (recomenda-se alturas de 17 e 17,5 cm dos degraus).

- Todas as escadas e rampas - com

inclinação entre 4,99% a 8,33% -

29


devem possui corrimãos nos dois

lados em alturas diferentes (70 a 92 cm a partir da geratriz superior).

- Garantir livre área de aproximação

necessária para abertura de portas (SENA,2013, p.58). Instalações

- Instalação Hidraúlica: os registros

de pressão de de gaveta devem estar

situados conforme a altura de alcance, entre 40 cm a 1,20 m de altura do piso

acabado. As torneiras de pias devem distar a 50 cm da borda. Os registros

ser instalados comandos paralelos (SEHAB, SÃO PAULO,2013. p.67). -

Interruptores

ponto importante, pois permite perce-

- Projetar a tubulação hidráulica dos

aproximações e alcances necessários,

entre 1,10 m a 1,20.

banheiros prevendo eventual colocação de barras de apoio.

nhas locados a no máximo 1 m do chão.

Quadros de luz, interfones e coman-

entre outros.

Diante dos parâmetros, visa testar

cadeira de rodas no espaço dos estude cadeira de rodas como módulo de referência para avaliação, que consiga

realizar as atividades de forma independente.

Assim, podendo investigar se as

dos de equipamentos elétricos a um

habitações sociais estudadas aten-

corredores, dormitórios e sala, devem

para adaptações e flexibilidade para

máximo 1,20 do piso acabado. Em

ção sem obstáculos nos ambientes.

instalação de campainhia; interfone;

dos de caso. Considerando o usuário

altura do piso. Interruptores e campai-

assim como, permite uma boa circula-

Devem ser previstos pontos para:

p.67)

deverão estar entre 40 cm a 1,20 m de

ber se duas dimensões permitem as

Comunicação

as possíveis circulações do usuário de

- Instalação Elétrica: as tomadas

Além disso, o mobiliário torna-se

preferencialmente

de torneiras devem ser de alavanca ou

cruzeta (SEHAB, SÃO PAULO,2013.

adequação a realidade do usuário.

dem a norma, e se preveem espaços

30


2.3. Perspectiva: o impacto da aplicação do Desenho Universal na HIS trutivo, custo e área.

2 - tabela abaixo - que determinam o

requalificação dos espaços e a promo-

conforme a Nota 1 encontrada da

circulação e observações de acordo

funções

1/2013, a norma não estabelece tama-

A aplicação do Desenho Universal à

Habitação de Interesse Social, visa a

ver melhorias no desempenho de relacionadas

(SEHAB, São Paulo,2013).

ao

habitar

O impacto de sua aplicação consti-

tuirá novas diretrizes a produção de

habitação, também no seu modo cons-

TABELA 1

Quanto a área das habitações

Tabela 2 - Anexo G - da NBR 15575 nho mínimo para cômodos, deixando ao projetista a competência formatar os ambientes segundo o mobiliário

previsto e encontrados nas tabelas 1 e

TABELA 2

mobiliário mínimo, suas dimensões, com as principais atividades em uma moradia.

Apresentando

condições

mínimas e algumas possíveis formas de

organização dos cômodos e dimensões compatíveis

com

as

necessidades

humanas (ABNT,2013, p.58).

Tabela 1 Móveis e Equipamentos padrão, NBR 15575, parte 1, ABNT,2013. Tabela 2 Dimensões Mínimas de mobiliário e circulação, NBR 15575, parte 1, ABNT,2013.

31


Diante ao padrão mínimo de mobiliá-

nou que abaixo de 14 m²/pessoa, a

nhia de Desenvolvimento Habitacio-

saúde física e mental aumentaria.

rio, dimensões e circulação, a Companal e Urbano - CDHU - do Estado de São Paulo definiu a área útil de uma

unidade habitacional para 4 pessoas, sem a possibilidade de ampliação, de acordo com a tabela:

probabilidade de perturbações na

Entre 12 e 14 m²/pessoas como limite

patológico, e abaixo de 8 m²/pessoa, as condições (físicas e mentais) seriam fatalmente prejudicadas.

Em vista destas análises, o Desenho

Universal ainda se faz mais importante

no sentido de trazer conforto e segurança ao usuário. Pensando em espaços para possíveis adaptações, diante

de aspectos circunstanciais do morador ao longo de sua vida. Tabela de acordo com o ponto 3.6 do Manual Técnico de Projetos, Companhia de Desevolvimento Habitacional e Urbano (CDHU). Versão Dezembro de 1998, Revisão Agosto,2008. P.126. Disponível em: <http://www.cdhu.sp.gov.br/download/manuais-e-cadernos/manu-

Uma área útil de uma habitação

mínima, como o resultado de 40,1 m²

para 4 pessoas, obtém 10,025 m²/pessoa.

Segundo ROSSO (1980, p.18,

apud FOLZ, 2002, p.80), através de TABELA 2 - continuação

estudo realizados na França, determi-

De acordo com o manual de Diretri-

zes do Desenho Universal na Habitação de Interesse Social no Estado de

São Paulo, 2013, ao adotar os parâme-

tros do Desenho Universal o incremento de área varia de 4,6 % a 14% da área útil -

considerando a área de

manobra do usuário de cadeira de

rodas como 180º, com 1,20 m x 1,50 m em cada ambiente.

32


Como encontrado no Projeto de Lei

> 0,5 % a 1 % na construção de

e Sra. Mara Gabrielli, justificativa a Lei

> 0,11 % na construção de centros

de 2017, elaborado pela a Sra. Leandre

nº 13.146, 6 de julho de 2015 - Lei BrasiTabela de acordo com manual de Diretrizes do Desenho Universal na Habitação de Interesse Social no Estado de São Paulo,2013, comparado a Secretaria de Habitação/ CDHU - Superintendência de Projetos de, 2009.

leira de Inclusão da Pessoa com Deficiência:

O arquiteto americano Edward Stein-

Observando o aumento de área das

feld, professor de Arquitetura e Diretor

finais da habitação, estima-se um com-

Center), desenvolveu o estudo dos

habitações, o impacto sobre os custos

portamento similar ao observado na

tabela, o que também vai depender de

tecnologias construtivas empregadas (SEHAB, São Paulo, 2013).

A princípio, o custo de aplicação do

Desenho Universal a um projeto

aparenta-se caro, pois exigiria novas soluções, novos dimensionamentos e produtos. Porém, a ideia é utilizar

produtos existentes, o que elimina custos adicionais. A implementação

do Desenho Universal é mais uma

questão de inserir e de selecionar

elementos certos e excluir os desnecessários.

do Centro de Design Inclusivo (IDEA

edifícios de habitação coletiva;

comerciais, restaurantes e estacionamentos;

> 0,13 % na construção de salas de aula; >

0,006

shoppings.

%

na

construção

de

Sobre ainda o custo, a arquiteta

custos da aplicação do Desenho Univer-

Sandra Perito, em 2003, projetou um

sões:

com objetivo de desmitificar o precon-

sal e chegou a surpreendentes conclua) Se uma construção for executada

nos padrões do Desenho Universal,

os custos de implementação da acessibilidade são insignificantes, porém em uma reforma para adequação do Desenho Universal pode representar 20% do custo global;

b) Acréscimo de custo da implantação

da

acessibilidade

(Desenho

Universal) quando já consideradas desde o projeto:

> 0,5 % a 3 % na construção de casas;

protótipo de uma Universal Home@

ceito de projetar com os princípios do

D.U. e fazer um levantamento de custo. Assim, com base no projeto elaborado, a arquiteta chegou a uma tabela de estimativa de custo por etapa de obra

(os valores correspondem aos índices

de custo unitário PINI de Edificações

de fevereiro de 2003, período no qual o projeto foi realizado)- ver tabela a seguir.

A arquiteta chegou à conclusão que

dos quinze itens analisados, apenas

33


sobre o custo de todo o investimento

do Desenho Universal em projetos

na situação mais desfavorável, seria em

geral nota-se que a aplicação em habi-

(terreno, arruamento, infraestrutura), média 3% do total da implantação.

Também defende que é de extrema

importância

pensar

casas

assim

devido a dificuldade do brasileiro de baixa renda conseguir moradia. Com isso, em muitos casos, a habitação

não permite a flexibilidade e funcionali-

dade dos espaços de maneira adequaTabela sobre custo por etapa de obra com a implementação de adaptabilidade ao projeto Universal Home@, desenvolvido pela arquiteta Sandra Perito. Com base dos indíces de custo unitário da revista PINI,2003. Fonte:<http://mperito.com.br/universalhome/main.htm>

da, tornando o morador prisioneiro da própria casa.

Entretanto, é importante ter em vista

NOTA: Por estarem baseados em indíces de 2003, o cálculo de custos serão alterados referentes aos indíces vigentes.

que nem sempre é possível encontrar

instalação elétrica; instalação hidráuli-

usuários. No entanto é importante

cinco sofreram alterações de custo:

ca; esquadrias; pintura e serviços complementares. A arquiteta ainda afirma: A adaptabilidade pode aumentar o

custo inicial da construção em aproximadamente 2,5%, nos padrões mais

altos e de 5% a 7% em populares. Esse

acréscimo no custo da unidade, diluído

uma solução que beneficie 100 % dos fazer opções que atendam ao maior

número possível de pessoas, pensando em espaços que sejam flexíveis e

adaptavéis para outros tipos de usuá-

varia de acordo com as fontes. Mas no tações de interesse social é viável.

Além do impacto sobre o projeto, a

aplicação do Desenho Universal afeta

PERITO, Sandra. Projeto Piloto comprova a viabilidade econômica da Casa Universal, 2003. Fonte: <http://mperito.com.br/universalhome/main.htm>

as legislações e as normas que deter-

minam condições mínimas de moradias. Isso leva a questionar e repensar

as condições aplicáveis às produções habitacionais quanto à qualidade

desses espaços, nos quesitos de dimensionamento, à funcionalidade e

à acessibilidade, visando a busca de melhorias

nas

habitações

sociais,

garantindo uma política habitacional inclusiva. Nesse sentido, considera

diretrizes, parâmetros e custos de aplicação do D.U. demonstra avanço

em sua viabilidade e possível aplicação em todo o território nacional.

rios (LOPES, Maria Valeria,2006, apud, SENA, 2013).

O impacto financeira da aplicação

34


2.4. O mobiliário na habitação popular - dimensões A NBR 15575 - parte 1 de 2013, deter-

mina valores mínimos dimensionais da mobília, quantitativos mínimos e as

principais atividades em uma moradia, deixando ao projetista a formatação

destes ambientes segundo o mobiliário previsto.

No momento de projeto, o profissio-

nal tem uma visão global de seus objetivos e possíveis variáveis de projeto,

ção na perspectiva do Desenho Univer-

FOLZ, Rita Rosana com os manuais da Caixa. Esses com- .Mobiliário na

do espaço pelo usuário, independente-

do mobiliário disponíveis para compra

sal, pois permitem melhor percepção

mente de sua condição, além de prover acesso mais fácil às peças de

mobiliário e a equipamentos com

sões de mobiliário definidas pelas NBR

A busca pelo comparativo das dimen-

demonstrar como a mobília afeta a

outros elementos desse espaço sem

para a análise dos estudos de caso ao

investigação tornam-se

de

pontos

suas

dimensões

importantes

no

desenvolvimento do projeto de habita-

liário popular pesquisado no comércio

Federal em 2002, conforme o Caderno

de Orientações de Empreendimento: Manual

Técnico

de

dimensões ideais de mobiliário, uma três Redes de Varejo, destacando as maiores e menores dimensões dos

mobiliários comercializados em São Paulo.

Com isso, as tipologias a serem análi-

sadas foram mobiliadas conforme as

uma pesquisa das dimensões do mobi-

mobílias oriundas da pesquisa de

liário em São Paulo e comparando-as

BOUERI, José Jorge Filho. Espaço de Atividades. Estação das Letras e Cores, São Paulo, 2008. Fonte: http://media.wix.com/ugd/b0aead_af9dc063ca8b4a9ab67d076d 69940d1b.pdf, acesso em 06 de junho de 2017

A metodologia de análise considerou

Engenharia.

Boueri (2008) faz o mesmo, realizando

Habitação Popular. Dissertação, Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo, 2002.

(2008).

vez que o autor levantou os valores em

e as sugeridas pela Caixa Econômica

rodas, a disposição da mobília e a

Federal e por Folz (2008) e Boueri

Folz (2008) mostra em seu trabalho

a mesma.

lizar o aproveitamento e flexibilizar o

Pensando no usuário de cadeira de

15575-1, CDHU - SP, Caixa Econômica

o trabalho de Boueri como fonte das

a relação entre as dimensões do mobi-

espaço.

Apêndice A - que compara as dimen-

circulação e a relação do usuário com

que isso traga conflitos e desconforto

ao usuário. Com isso, permite-se visua-

Para a análise proposta por este

circulação.

car áreas de manobra, transferência e

estudo de ocupação do espaço de

do a manipulação de equipamentos e

ais, normas técnicas e pela CDHU-SP.

trabalho foi produzida uma tabela -

sões dos mobiliários será relevante

modo a melhor aproveitá-lo, permitin-

diferem das estabelecidas pelos manu-

maior frequência de uso, sem prejudi-

como: ventilação, insolação, entre

outros. Portanto, cabe também o

parativos concluem que as dimensões

NBR 15575-1 e comparadas com as Boueri.

35


3. estudos de caso


3.1. Método de Avaliação de Projeto e recorte dos estudos de caso O método proposto busca fornecer infor-

4. Por fim com forma de avaliar a possí-

mações para possíveis readequações de

vel readequação dessas tipologias, foram

no livre usufruto do espaço pelo usuário.

rio e nas circulações nos espaços. Essa

projeto, minimizando possíveis restrições

Para a avaliação das tipologias foi defini-

da a seguinte metologia: 1.

Primeirante foi feita a leitura e com-

tos dos seguintes empreendimentos: Jar-

readequação também serviu para avaliar o

(2009); Real Parque, São Paulo (2010); e 2

acréscimo de área e de custo.

Devido a complexidade de avaliação e

disponibilidade de documentos, em espe-

15575-1 nas posições definidas pelo leiaute

vel verificar todos os parâmetros e diretri-

humanizado do projeto original;

2. Em seguida foram produzidas plan-

cial os projetos executivos, tornou-se inviá-

na NBR 15575-1 e o mobiliário popular

ção, mobiliário e flexibilidade.); descrição

Boueri (2008), conforme

relação apresentada no Apêndice A; 3. Posteriormente

foram

produzidas

plantas que verificam a situação da circulação (área de rotação, aproximação e trans-

Estes serão encontrados nos anexos deste estudo.

Quanto ao recorte dos estudos de caso,

rios construídas entre os anos de 2009 e

avaliativas;

nal e outro acessível.

não atendem parcialmente os parâmetros.

adaptação) na habitação obedecendo os parâmetros foram organizados em tabelas

(COHAB-MG -2010), um projeto convencio-

dos itens; e se atendem, não atendem ou

procurou-se restringir a habitações de

parâmetros listados no capítulo 2. Tais

Habitação do Estado de Minas Gerais

te observado e pontos do projeto (circula-

ferência) e da flexibilidade dos espaços

(sistema construtivo; aumento de área;

modelos utilizados pela Companhia de

Quanto a tabela avaliativa, ela foi dividi-

da em três partes, onde descreve o ambien-

definido por

dins Mangueiral, localizado em Brasília

zes definidos no capítulo 02.

tas que destacam a diferença de dimensões entre mobiliário mínimo encontrado

Diante disso, foram selecionados os proje-

produzidas plantas com ajustes no mobiliá-

preensão inicial do projeto arquitetônico, inserindo os mobiliários definidos pela NBR

déficit habitacional no Brasil.

interesse social comtendo 2 ou 3 dormitó2014, período esse de aumento significati-

vo de produção de habitações como estratégia governamental para a redução do

37


3.2. Jardins Mangueiral - Morar Bem - Brasília, Distrito Federal

Figura 28: Setor Habitacional Jardins Mangueiral. Fonte: http://www.blogmorroazul.com.br/2010/12/4 00-apartamentos-no-jardim-mangu eiral.html. Acesso em 16 de junho de 2017.

O primeiro estudo de caso refere-se

Além da criação das unidades habita-

gueiral, localizado na Região Adminis-

pela manutenção das vias públicas e

Figura 28

ao Setor Habitacional Jardins Mantrativa de São Sebastião, Distrito Federal. A criação do setor habitacional foi motivada pelo interesse Governo de

Brasília em reduzir o déficite habitacio-

Figura 29

cionais, o consórcio é responsável

áreas verdes, mediante a contraprestação do Distrito Federal, pelo prazo de 5 anos.

A construção iniciou em 2009 e

nal, garantindo o direito constitucional

concluiu em 2015 com a entrega de

O Jardins Mangueiral é o primeiro

ídas em uma área de 200 hectares e

à moradia.

empreendimento de Parceria Público

Privada (PPP) habitacional do país, destinado a pessoas com renda entre

4 e 12 salários mínimos, por meio do financiamento via Programa Minha

Casa, Minha Vida do Governo Federal.

8.000 unidades habitacionais, distribu-

3.2.1. Apartamento 2 quartos –

térreo e pavimento tipo

a) Do mobiliário e circulação

Aplicando a metodologia da análise

do projeto original, foi identificada a

deficiência das dimensões do mobiliário, o que levou ao subdimensionamento dos espaço, prejudicando a circulação.

Essa deficiência na circulação foi

dividia em 15 quadras. O projeto do

detectada após simulação da rotação,

três tipologias: apartamento com dois

rio em cadeira de rodas.

conjunto habitacional é composto por dormitórios; casa com dois dormitó-

Jardins rios; e casa Mangueiral – Distrito Federal Apartamento 2 quartos Casa 3 Quartos

Área sem Área com com 3 quartos. Desenho Desenho Universal Universal

Acréscimo

Figuara 29: Localização Jardins Mangueiral no Distrito Federal. Mapa adaptado pela autora. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A 3o_Sebasti%C3%A3o_(Distrito_Federal). Acesso em 18 de maio de 2017.

transferência e aproximação do usuáEssas duas deficiências (mobiliário Custo

Desenho Desenho e circulação) foram de acréscimo Básico - destacados em Porcentagem

Unitário

de área

CUB/ m²

Custo sem

Custo com

Universal –

Universal –

31.582,058

46.714,50

15.132,44

50.890,52

65.596,38

14.706,06

R$ R$ planta, permitindo (2009) verificar a inade-

42,20 m²

62,42 m²

20,22 m²

47,91 %

68 m²

87,65 m²

19,65 m²

28,89 %

R$ 748,39

Acréscimo de custo – R$

38


quação do espaço para o livre usufroto por o usuário cadeirante.

Na analise da circulação, as portas

dos ambientes não possuem vão livre

A flexibilidade dos espaços é prejudi-

cada devido à utilização de paredes estruturais de concreto no projeto.

Quanto à colocação de barras e

mínimo de 80 cm, exceto na porta da

banco de apoio, o banheiro possui

de estar, dormitórios e terraço não

não sendo possível a colocação de

área de serviço. Os ambientes de sala

possuem distância de 90 cm entre

móveis. As áreas de aproximação

lateral e frontal em todos os ambientes

área para a instalação dos mesmo, barras de apoio horizontal atrás do aparelho sanitário.

Obs.: Quanto ao apartamento aces-

não atendem ou atendem parcialmen-

sível, localizado no térreo, não existe

estes prejudicados pelo mobiliário,

cação em relação ao pavimento tipo.

te os parâmetros mínimos, sendo

situação agravada se inserido o mobiliário popular pesquisado por Boueri (2008). Além disso, a área de rotação

(360º) da cadeira de rodas só é possível na sala de estar.

A relação mínima de mobiliário e

equipamento obedece ao mínimo estabelecido pela NBR 15575/2013. Vale

destacar que o lavatório não é embutido na bancada.

b) Da flexibilidade

nenhum tipo de adaptação ou modifiCom isso, são encontrados os mesmos problemas.

3.2.2. Casa com 2 quartos – térreo e

1º pavimento.

a) Do mobiliário e circulação

As portas possuem vão livre mínimo

de 80 cm, exceto nos dormitórios e na

área de serviço. Já a rotação, de cadeira de rodas apenas é possível apenas

na sala de estar. As áreas de aproxima-

ção lateral e frontal são atendidas

apenas na cozinha; e a área de transferência apenas no sofá da sala de estar.

O pavimento superior não é acessível, pois a circulação vertical se dá por meio da escada.

A relação mínima de mobiliário e

equipamento obedece ao mínimo estabelecido pela NBR 15575/2013. Vale

destacar que o lavatório não é embutido na bancada.

b) Da Flexibilidade

As paredes da casa também são

estruturais, impossibilitando a flexibilidade dos espaços. Com isso, fica

prejudicada possível adaptação de

algum cômodo no térreo para o usuário de cadeira de rodas. De acordo com

o Desenho Universal, o ideal seria que o térreo da casa possuísse algum

cômodo adaptável para servir como

um quarto acessível, além de acesso a um banheiro acessível.

39


Não é possível a colocação das

barras e banco de apoio, devido as

b) Da Flexibilidade

A flexibilidade dos espaços é prejudi-

pequenas dimensões do box, além da

cada devido à utilização de paredes

tário para a instalação da barra de

Quanto à colocação de barras e

falta de espaço atrás do aparelho saniapoio horizontal.

3.2.3. Casa com 3 quarto – térreo e

1º pavimento

a) Do mobiliário e circulação

As portas possuem vão livre mínimo

estruturais de concreto no projeto.

banco de apoio, o banheiro possui

área para a instalação dos mesmo, não sendo possível a colocação de barras de apoio horizontal atrás do aparelho sanitário.

Além dos problemas relacionados a

de 80 cm, exceto nos dormitórios e na

circulação, a diferença dos tamanhos

aproximação lateral, frontal e de trans-

do nas plantas de cada tipologia, não

sala de estar. As áreas de rotação, ferência são atendidas apenas na sala de estar. O acesso ao 1º pavimento

de mobiliário é evidente, como verificase adequando aos parâmetros míni-

3.2.4. Aplicação das diretrizes e

parâmetros do Desenho Universal

Em face aos problemas encontrados,

pode-se observar a inadequação dos ambientes ao usuário de cadeira de rodas.

Diante disso, pensando em atender

os parâmetros e diretrizes para o livre

acesso do usuário, e de buscar solucionar os problemas, foram propostas

modificações nas plantas do apartamento de 2 quartos e da casa de 3

dormitórios – conforme plantas do Apêndice B.

Avaliando o impacto das diretrizes,

mos.

no intuito de investigar a viabilidade e

da escada.

ções, fica evidenciado que a livre circu-

custo , a proposta buscou atender os

equipamento obedece ao mínimo esta-

a flexibilidade dos espaços, principais

não é possível, pois só se dá por meio A relação mínima de mobiliário e

belecido pela NBR 15575/2013. Vale

destacar que o lavatório não é embutido na bancada.

Com base nos resultados das avalia-

lação do usuário de cadeira de rodas e parâmetros, não foram tratados e nem

levados em consideração frente aos

requisitos mínimos do Desenho Universal.

quantificar o acréscimo de área e mesmos itens de avaliação definidos

em tabela. Além disso, foram acrescentadas novas dimensões de mobiliário,visando uma melhor adequação que

fosse condizente com os parâmetros do Desenho Universal.

40


Para cálculo de custo, foi utilizado o

De acordo com a análise do estudo de

Custo Unitário Básico por metro quadra-

caso, foi possível observar que estas

Brasília/ DF, encontrado no site do Insti-

qualidade espacial e nem acessibilidade

do de janeiro de 2010, da cidade de tuto Brasileiro de Geografia e Estatística

– IBGE, aplicando-o na proposta de

habitações sociais não apresentam como requisito mínimo de projeto.

readequação das unidades habitacionais.

Assim, o impacto da aplicação destas

diretrizes no apartamento de 2 quartos

contou com o acréscimo de 47,91% de

área e custo, e na casa de 3 quartos o impacto foi menor com 28,89 %, como

encontrado na tabela. Todos os ambientes foram ampliados, sendo o banheiro o que mais sofreu adaptação. Jardins Mangueiral – Distrito Federal Apartamento 2 quartos Casa 3 Quartos

Real Parque – São Paulo Tipologia 1 /

Área sem Desenho Universal

Área com Desenho Universal

Acréscimo

Porcentagem de acréscimo de área

42,20 m²

62,42 m²

20,22 m²

47,91 %

68 m²

87,65 m²

19,65 m²

28,89 %

Área sem Desenho Universal

Área com Desenho Universal

Acréscimo

Porcentagem de acréscimo de área

Custo Unitário Básico CUB/ m² (2009) R$ 748,39

Custo Unitário Básico CUB/ m² (2010)

Custo sem Desenho Universal – R$

Custo com Desenho Universal – R$

31.582,058

46.714,50

50.890,52

65.596,38

Custo sem Desenho Universal

Custo com Desenho Universal

Tabela de Acréscimo Acréscimo de área e custo com a de custo – aplicação do Desenho Universal, Jardins R$ Mangueiral. Feito pela autora. 15.132,44 14.706,06

Acréscimo de custo – R$

41


3.3. Real Parque - São Paulo setor foi iniciado no ano de 2010 e

concreto, limitando a flexibilidade dos

zados entre os anos de 2010 e 2015

as plantas dessas tipologias são encon-

concluido em 2015, com projetos realipelo Escritório Paulistano Arquitetura.

O setor conta com 1.252 unidades

habitacionais, composto por quatro

quadras (H, I, A) e dividido em 11 condomínios, que conterão no máximo 150

O Setor Habitacional Real Parque,

localiza-se na cidade de São Paulo, no

bairro de mesmo nome no distrito do Morumbi, a 200 metros da avenida Marginal Rio Pinheiros. A urbanização

tradas no Apêndice C, incluindo as readequações das tipologias sob a ótica do Desenho Universal.

3.3.1. Tipologia 1, opções 1 e 2, e

unidades cada. De acordo com o proje-

Unidade Especial

bilidade foram reguladas pela NBR

composição e distribuição de espaço,

unidades

que diferencia a tipologia 1 e a unidade

to e o memorial, as questões de acessiFigura 30

ambientes. Todos os itens analisados e

9050, ou seja, destinando 3 % das habitacionais

adaptadas

para usuários com deficiência, especialmente cadeirantes.

O programa de necessidades dos

Essas tipologias possuem a mesma

com banheiro entre os dormitórios. O

especial é o tamanho do banheiro

maior, suprimindo uma cama de solteiro.

das favelas do Real Parque tornou-se

apartamentos prevê dois dormitórios,

contou com parte dos recursos da Ope-

área de serviço, além das varandas nos

atendido, conforme a NBR 15575/2015.

cada unidade é de 50 m². A edificação

embutido em bancada.

prioridade na gestão municipal e

ração Urbana Faria Lima. Sua localização é importante e bem acessível e a maioria da população trabalha nas

redondezas do Morumbi, apresentando quadro socioeconômico de um a dois salários mínimos. A construção do

banheiro, sala e cozinha integradas e dormitórios. A área privativa total de

conta com 6 tipologias, sendo uma

a)

Do mobiliário e circulação

O mobiliário mínimo por ambiente é

Porém no banheiro, o lavatório não é Quanto à circulação, as áreas de

adaptada para cadeirante. A edifica-

aproximação lateral e frontal não são

alvenaria estrutural em blocos de

devido ao espaçamento inferior a

ção possui como solução construtiva a

Figura 30: Real Parque, São Paulo. Fonte: http://www.au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/228/conjunto-habitacional-real-p arque-em-sao-paulo-r eformula-area-de-279 015-1.aspx. Acesso em 15 de junho de 2017.

atendidas em todos os ambientes

42


90 cm entre a mobília (para aproxima-

as áreas de transferência e aproxima-

entrada do apartamento e na saída

contra o mobiliário. No caso da Unida-

de estar, a aproximação frontal à mesa

é respeitada em nenhum dos ambien-

ção lateral), além de haver choque

de Especial, as aproximações frontal e

lateral no banheiro são atendidas, assim como a área para colocação das

barras e do banco de apoio. A área de

rotação só é possível na sala de estar. A maioria

das portas possuem vão

livre mínimo de 80 cm, porém na tipologia 1 o vão livre é 70 cm no banheiro. b)

Da flexibilidade

Com dito, o sistema construtivo não

permite a flexibilidade dos espaços. A

ção na maioria dos espaços. Na sala

de jantar é atendida, porém não é o que ocorre nos demais ambientes. A

aproximação lateral é possível na cozinha e no quarto com cama de

solteiro. Já manobra de 360º só é possível na sala de estar. b)

Da flexibilidade: encontram-se

os mesmos problemas da tipologia 1 3.3.3. Tipologia 3

a) Do mobiliário e circulação

O mobiliário mínimo é atendido,

colocação das barras de apoio no box

incluindo uma mesa de estudo no hall

vaso sanitário não é possível atender.

choca com a área de circulação do

é atendida parcialmente, já atrás do

A colocação do banco de apoio é possível, desde que nas dimensões mínimas de 70 cm por 46 cm. 3.3.2. Tipologia 2

a) Do mobiliário e circulação

O mobiliário mínimo é atendido. Con-

tudo a disposição desses chocam com

do apartamento, que por sua vez se módulo de referência. Quanto à circulação, a maioria dos itens analisados não atendem, exceto a possibilidade

de aproximação lateral no fogão e na pia e aproximação frontal na mesa de

jantar. As portas de vão livre mínimo de 80 cm são utilizadas apenas na

para a varanda. A área de rotação não tes.

b)

Da flexibilidade: encontram-se

os mesmos problemas da tipologia 1 3.3.4. Tipologia 4

a) O mobiliário mínimo é atendido.

Quanto à circulação, as áreas de aproximação lateral e de transferência são atendidas na cozinha e no quarto de

solteiros. A aproximação frontal só é possível na mesa de jantar e a área de

manobra de 360º só é possível entre a sala de estar e a cozinha. As portas

possuem vão livre menor que 80 cm,

exceto a porta de entrada do apartamento. b)

Da flexibilidade: encontram-se

os mesmos problemas da tipologia 1 3.3.5. Tipologia 5 e 6

Essas tipologias possuem disposi-

ção de espaços parecidos, mudando

43


de lugar o quarto de casal e a varan-

os mesmos problemas da tipologia 1

apoio. Com isso, é o ambiente que

Assemelha-se as disposições dos

Com base nos resultados das avalia-

tas de readequação.

sala de estar, cozinha, quarto de soltei-

lação do usuário de cadeira de rodas e

da.

mobiliários e dos seguintes ambientes: ros, banheiro e área de serviço. a)

O mobiliário mínimo é atendido, sendo

acrescentados a mesa de estudo

conjugada à estante de televisão, sapateira no quarto de solteiro e mesa de apoio para duas pessoas.

Quanto à circulação a área de manobra de 360º não é atendida em

nenhum dos espaços. A área de transferência é atendida no quarto de soltei-

ros. Já as áreas de aproximação frontal e lateral não são atendidas em nenhum dos espaços. Além disso, o entre

mobiliários

é

menor que 90 cm, não permitindo a

livre circulação do usuário de cadeira de rodas. b)

a flexibilidade dos espaços, principais parâmetros, não foram tratados e nem

Do mobiliário e circulação

espaçamento

ções, fica evidenciado que a livre circu-

Da flexibilidade: encontram-se

mais sofre ampliação de área nas plan3.3.6. Aplicação das diretrizes e parâmetros do Desenho Universal

levados em consideração no projeto.

Para a verificação das possibilidades

a quantidade mínima de móveis, perce-

foram realizadas as readequações das

Além disso, apesar do projeto atender be-se que os tamanhos de alguns

mobiliários, como armário e criado

mudo, são menores do que os especificados na NBR 15575. Contudo, ao

verificar as especificações da Companhia de Desenvolvimento Habitacional

e Urbano de São Paulo (CDHU – SP),

os mesmas atendem ao mínimo estabelecido – ver apêndice A.

Outro ponto comum a todas as tipologias é que o banheiro é o ambiente com mais problemas, não atendendo aos itens de área de aproximação e

rotação, além de não prever área para

a colocação de barras e banco de

de ampliação dos espaços e custos, tipologias 1, unidade especial, 4 e 6, conforme as plantas do Apêndice C.

Com isso, os acréscimos consideraram as dimensões de mobiliário popular de Boueri; área de rotação em todos os ambientes; distância entre mobiliários com no mínimo de 90 cm; e

áreas de transferência e aproximações frontais e laterais nos ambientes. O impacto pode ser verificado na tabela a seguir, que apresenta valores

aproximados de 9 a 12 metros quadrados

de

acréscimo,

representando

entre 18 e 24 % de aumento de área e custo.

44


Jardins Mangueiral – Distrito Federal Apartamento 2 quartos Casa 3 Quartos

Considerações Diante das análises, foi possível

concluir que os projetos das tipologias,

incluindo a unidade especial de acessibilidade, ainda não atendem ao usuário de cadeira de rodas. Com isso, essas tipologias não atendem ao

mínimo de acessibilidade em seus

espaços. Além disso, considerando as habitações devem ser pensadas de

modo a atender a variação das condi-

Real Parque – São Paulo Tipologia 1 / Unidade Especial Tipologia 4 Tipologia 6

COHAB – Minas Gerais (2010) Casa 2 quartos Convencional Casa 2 quartos Acessível

Área sem Desenho Universal

Área com Desenho Universal

Acréscimo

Porcentagem de acréscimo de área

42,20 m²

62,42 m²

20,22 m²

47,91 %

68 m²

87,65 m²

19,65 m²

28,89 %

Área sem Desenho Universal

Área com Desenho Universal

Acréscimo

Porcentagem de acréscimo de área

50 m²

60,76 m²

10,76 m²

21,52 %

50 m² 50 m²

59,49 m² 61,79 m²

9,49 m² 11,79 m²

18,98 % 23,58 %

Área sem Desenho Universal

Área com Desenho Universal

Porcentagem de acréscimo de área

Acréscimo

36,74 m²

57,22 m²

20,52 m²

55,65 %

51,58 m²

54,18

3,40 m²

5,04 %

Custo Unitário Básico CUB/ m² (2009) R$ 748,39

Custo sem Desenho Universal – R$

Custo com Desenho Universal – R$

Acréscimo de custo – R$

31.582,058

46.714,50

15.132,44

50.890,52

65.596,38

14.706,06

Custo Unitário Básico CUB/ m² (2010)

Custo sem Desenho Universal

R$ 790,64

39.532,00

Custo com Desenho Universal

Acréscimo de custo – R$

48.039,28

9.321,64

47.035,17 48.853,64

7.503,17 9.291,64

Tabela de área e custo com Custo de Acréscimo Custo Custo com a aplicação sem do Desenho Universal, Real Unitário Acréscimo Desenho Básico - Feito Desenho de custo – Parque. pela autora. Universal –

CUB/ m² (2010)

R$ 688,72

Universal – R$

R$

25.303,57

39.408,55

35.524,17

37.314,84

R$

14.104,98 1.790,67

ções do morador, ficam inviabilizadas tais adaptações.

45


3.4. Companhia de Habitação do Estado de Minas Gerais ção de diferenciar o modelo de casas

as duas tipologias definidas como

morador que possui deficiência, espe-

analisando se atendem aos itens

de acordo com o perfil do usuário. O

cialmente motora, teria a casa de

maior área. Aos demais seriam repassadas as casas menores, independenO Governo Mineiro criou a Compa-

Figura 31

nhia de Habitação do Estado de Minas

te do número de residentes por unidade.

O programa de necessidades dos

padrão de construção e implantação, definidos nas tabelas avaliativas, conforme o Apêndice D, assim como, as

plantas que comparam as dimensões

de mobiliário, de circulação. Por último, será

proposta

readequação

dos

ambientes sob a ótica do Desenho

Gerais - COHAB-MG, com a finalidade

dois projetos é o mesmo, sendo: sala

urbanizar as vilas e favelas no Estado.

banheiro; circulação interna; área de

3.4.1. Unidade Convencional

solteiro.

A Unidade Convencional possui

de combater o déficit habitacional e A iniciativa visou responder o desafio

do êxodo rural e a migração populacional para os grandes centros urbanos.

A COHAB teve a iniciativa de referen-

ciar os projetos das unidades habitacionais, padronizando em dois projetos arquitetônicos, um convencional,

que possui 36,74 m², e um acessível, com 51,58 m². Utilizou-se os padrões MG-80-1-2-36 no período de 2005 a 2011 que, desde 2012, é referência

para a construção das unidades habi-

tacionais. Isso significa que há inten-

de estar e copa conjugadas; cozinha; serviço; quarto de casal e quarto de

De acordo com a COHAB-MG, há a

possibilidade de variações de amplia-

ção e modificação das unidades habitacionais, como: duas salas ou sala e copa; copa/cozinha, com dois ou três

quartos ou ainda quartos com suíte,

Universal.

36,74 m², é unifamiliar e implantada em lotes com área padrão de 200 m² e área mínima de 160 m².

a) Do mobiliário e circulação

A quantidade mínima de mobiliário é

tudo dentro das possibilidades de

atendida conforme o programa de

ras e determinações legais de cada

assentos não são os mesmos em

cada família e em observância à postumunicípio.

Porém, o que se pretende é avaliar

Figura 31: Casas produzidas pela COHAB de Minas Gerais. Fonte: http://www.minhavidaminhacasa.com/cohab-mg. Acesso e, 16 em junho de 2017.

necessidades. Porém a quantidade de relação a quantidade de moradores. Quanto à circulação:

46


- Nenhuma porta possui vão livre

de cadeira de rodas. A vantagem do

- Não é possível realizar rotações em

ampliação desses espaços.

mínimo de 80 cm.

nenhum dos ambientes.

- As aproximações laterais e frontais

são

atendidas

cozinha,

essas

parcialmente.

aproximações

Na

são

possíveis. Já nos dormitórios, fica

restrita a aproximação lateral aos

armários. Em relação a área de transferência, só é possível no quarto com cama de solteiro.

b) Da flexibilidade

O sistema construtivo é em alvena-

ria de vedação, permitindo a flexibilidade dos espaços. Porém no banheiro

não é possível a colocação de barras de apoio.

Diante da análise, pode verificar que

os ambientes não atendem, em sua

maioria, os itens listados na tabela, os quais são requisitos mínimos que

permitem a livre circulação do usuário

sistema construtivo é que permite a 3.4.2. Unidade Acessível

dade.

b) Da Flexibilidade

Quanto à flexibilidade, os itens são

atendidos.

Em face da análise, observa-se que,

A unidade acessível possui 51,58 m²,

apesar da preocupação em tornar o

ços para um usuário de cadeira de

tram problemas nas dimensões dos

onde procuraram dimensionar os esparodas.

a) Do mobiliário e circulação

O mobiliário mínimo é atendido,

porém o lavatório não é embutido em bancada, conforme a NBR 9050:2015.

Quanto à circulação, as áreas de

aproximação lateral, frontal e de rotação são atendidas em todos os ambien-

ambiente acessível, ainda se enconespaços e o mobiliário distribuído atra-

palha a circulação, ainda mais considerando um mobiliário popular.

3.4.3. Aplicação das diretrizes e

parâmetros do Desenho Universal

Para a verificação das possibilida-

tes. Também as áreas de transferência

des de ampliação dos espaços e

exceto no sofá da sala de estar, pois

ções das tipologias, que podem ser

são possíveis em todos os ambientes, verifica-se que a distância entre a mesa de jantar e o sofá é menor que

90 cm, impedindo a transferência adequada. Além disso as portas não

possuem vão livre mínimo de 80 cm,

contradizendo a proposta de acessibili-

custos, foram realizadas as readequaverificados no Apêndice D. Com isso,

os acréscimos consideraram as dimensões de mobiliário popular; área de

rotação em todos os ambientes; distância entre mobiliário com mínimo de 90

cm; áreas de transferência e aproxima-

47


Real Parque – São Paulo

ções frontais e laterais nos ambientes. O impacto pode ser verificado na tabela a seguir, sendo que a Unidade

Convencional sofreu mais alterações, com um acréscimo de área de 20,52m². Já na Unidade Acessível, o acréscimo

foi de apenas 3,40 m², totalizando 54,18 m².

Tipologia 1 / Unidade Especial Tipologia 4 Tipologia 6

COHAB – Minas Gerais (2010) Casa 2 quartos Convencional Casa 2 quartos Acessível

Área sem Desenho Universal

Área com Desenho Universal

Acréscimo

Porcentagem de acréscimo de área

50 m²

60,76 m²

10,76 m²

21,52 %

50 m² 50 m²

59,49 m² 61,79 m²

9,49 m² 11,79 m²

18,98 % 23,58 %

Área sem Desenho Universal

Área com Desenho Universal

Acréscimo

Porcentagem de acréscimo de área

36,74 m²

57,22 m²

20,52 m²

55,65 %

51,58 m²

54,18

3,40 m²

5,04 %

Custo Unitário Básico CUB/ m² (2010)

Custo sem Desenho Universal

R$ 790,64

39.532,00

Custo Unitário Básico CUB/ m² (2010) R$ 688,72

Custo com Desenho Universal

Acréscimo de custo – R$

48.039,28

9.321,64

47.035,17 48.853,64

7.503,17 9.291,64

Custo sem Desenho Universal – R$

Custo com Desenho Universal – R$

25.303,57

39.408,55

35.524,17

37.314,84

Acréscimo de custo – R$ 14.104,98 1.790,67

Tabela de Acréscimo de área e custo com a aplicação do Desenho Universal, COHAB MG. Feito pela autora.

Diante das análises, foi possível

concluir que os projetos das tipologias,

se diferem. Pode observar que a unida-

de convencional não atende ao usuário de cadeira de rodas. Com isso, o

impacto da aplicação do Desenho

Universal e a nova dimensão de mobiliário foram significativas. Por outro

lado, as adaptações da Unidade Acessível foram mínimas por já preverem

as circulações adequadas do usuário,

o que significa menor custo de readequação.

48


Considerações Finais

denominadas “acessíveis”.

avaliados à luz dos parâmetros do

ram constatados os benefícios trazi-

os de Boueri (2008), percebe-se as

readequações, foi possível observar

sua aplicação prática nas habitações

mobiliários

Por meio do estudo das tipologias

sob a ótica do Desenho Universal, ficados aos ambientes construídos por

de interesse social, bem como os malefícios de sua ausência.

Ao avaliar as habitações dos estu-

dos de caso, confirmou-se a hipótese

de que são pensadas para um indivíduo padrão, gerando a exclusão de

Através dos estudos teóricos, como

distinções entre as dimensões dos estabelecidos

na

NBR

15575-1/2013 e as dimensões do mobiliário popular disponíveis para compra, revelando que as dimensões mínimas

estabelecidas para as habitações não são suficientes.

Outro aspecto destacado nas habita-

outros usuários e suas possíveis condi-

ções analisadas foi a falta de flexibili-

direitos e sua dignidade.

construtivo da edificação ora pelo

ções futuras, de modo a respeitar seus Da leitura e do estudo das literaturas

normativas, observou-se uma insufici-

ência e deficiência nos dados que abordam as questões de acessibilidade e

Desenho Universal nas habitações de

prido,

gerando

habitações

que

excluem usuários mesmo quando

circulações e aproximações aos mobiliários e equipamentos, de forma a

garantir a independência de realização de tarefas do usuário de cadeira de rodas.

Assim, os acréscimos de área para

m² e 42 m² foram de 47,91 a 55,65 %,

adaptação, como a não colocação de barras e banco de apoio nos banheiros da maioria das tipologias.

de 17,28 % e para as tipologias de 36

respectivamente, indicando a insuficiência dos espaços dimensionados.

Por fim, observou-se que as habita-

As unidades habitacionais acessí-

ções atendem às quantidades míni-

mas relacionados aos vãos de portas,

responsável por dimensionar os espa-

circulação e falta de áreas de transfe-

das em mero “limite mínimo” a ser cum-

mobiliário, assim como das possíveis

dimensionamento que não permite a

NBR 9050/2015 e das especificações

ceiros ou governos, estas sendo reverti-

tidade, disposição e dimensões do

as tipologias de 50 m² foram em média

veis também apresentavam proble-

mínimas definidas por agentes finan-

que os acréscimos dependem da quan-

dade dos espaços, ora pelo sistema

interesse social, como é o caso dos critérios mínimos estabelecidos pela

Desenho Universal. Por meio dessas

rência e de aproximação, sendo agravadas pelo subdimensionamento dos mobiliários.

Diante desses problemas, o estudo

propôs readequações nos espaços

mas de mobiliário, ficando o projetista ços para comportar os usos. Diante

disso, percebe-se a falta de senso

crítico dos projetistas em criar habitações acessíveis, o que explicita uma deficiência de formação e de mão de obra.

49


Referências Bibliográficas

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Edificações Habitacionais – Desempenho, Parte 1: Requisitos gerais (NBR 15575-1). Rio de Janeiro, 2013.

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BOUERI, José Jorge Filho. Espaço de Atividades. Estação das Letras e Cores, São Paulo, 2008. BRASIL. Ministério das Cidades. Programa Minha Casa Minha Vida. Especificações Mínimas - Apartamento. 2011. Disponível em: http://cbic.org.br/sites/default/files/Especificacoes_APTOS_acs.pdf. Acesso em: 31 de maio de 2017.

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Acesso

em

05

de

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2017.

Disponível

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FOLZ, Rita Rosana. Mobiliário na Habitação Popular. Dissertação, Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo, 2002.

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50


Especial Tipologia 4 Tipologia 6

50 m² 50 m²

59,49 m² 61,79 m²

Referências Bibliográficas

9,49 m² 11,79 m²

18,98 % 23,58 %

R$ 790,64

39.532,00

47.035,17 48.853,64

7.503,17 9.291,64

Custo Custo Custo com COHAB – Área sem Área com Porcentagem Unitário sem Acréscimo Desenho INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Porcentagem de Deficientes,2013 Fonte: https://fernandonoMinas Gerais Desenho Desenho Acréscimo de acréscimo Básico Desenho de custo – Universal – (2010) Universal Universal de área CUB/ m² Universal R$ gueiracosta.wordpress.com/2010/12/16/piramide-etaria-brasileira/. Acesso em 17 de maior de 2017. R$ (2010) – R$ Casa 2 quartos 14.104,98 36,74 m² 57,22 m² 20,52 m² 55,65 % 25.303,57 39.408,55 Convencional R$ 688,72 MACE, Ronald; HARDIE, Graeme; PLACE, Jaine. Accessible environments toward Universal Design. In:1.790,67 PREISER, W.; Casa 2 quartos 51,58 m² 54,18 3,40 m² 5,04 % 35.524,17 37.314,84 Acessível J. C.; WHITE, E. T. (Eds.). Design interventions: toward a more humane architecture. New York: Van Nostrand VISCHER,

Reinhold, 1991.

MACE L. Ronald: Last Speech at Center for Universal Design. 1998. Disponível em: <http://www.ncsu.edu/project/design-

-projects/udi/ronald-l-mace-last-speech/>. Acesso em 21 abril de 2017.

MARTIN, Claudia Maria. Desenho Universal e a NBR 9050:2004 - contribuições para projetos de arquitetura. Dissertação,

Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo, Universidade Estadual de Campinas. Campinas. São Paulo, 2013.

51


Apêndice A Das dimensões de mobiliário


Tabela - Comparativo de dimensões de mobiliário Ambiente

Sala de estar

Sala de estar/ jantar/ copa/ cozinha

Cozinha

Mobiliário

NBR 15575-1 (2013)

CDHU – SP (2008)

Caixa Econômica Federal (2002)

FOLZ (2008) 1,78 (L) X 0,79(P) 1,95 X 0,76 2,20 X 1,07 1,35 X 0,90 1,45 X 0,76 1,65 X 1,07

BOUERI (2008)

Sofá 3 lugares com braço

1,70 (L) X 0,70 (P)

2,10 (L) X 0,80 (P)

1,70 (L) X 0,70 (P)

Sofá 2 lugares com braço

1,20 X 0,70

1,40 X 0,80

1,20 X 0,70

Poltrona com braço 0,80 X 0,70

0,80 X 0,80

0,80 X 0,70

------------------------

Estante/ Armário para TV

0,80 X 0,50

0,80 X 0,50

0,90 X 0,40 1,52 X 0,55

Mesinha de centro ou cadeira

------------------------

0,40 X 0,40 1,20 X 0,40 0,70 X 0,70 (mesa) 0,42 X 0,45 (cad.)

----------------------

------------------------

Maior – 1,10 X 0,60 Menor –0,40 X 0,25

Mesa redonda 4 lugares Mesa redonda 6 lugares Mesa quadrada 4 lugares Mesa quadrada 6 lugares Mesa retangular 4 lugares Mesa retangular 6 lugares

Maior – 2,49 (L) X 0,83 (P) Menor – 1,75 X 0,75 Maior – 1,79 X 0,83 Menor – 1,30 X 0,80 Maior – 1,09 X 0,83 Menor – 0,80 X 0,72 Maior – 1,86 X 0,37 Menor – 0,90 X 0,37

D= 0,95

D = 1,10

D = 1,00

D = 1,00

Maior – D = 1,10 Menor – D =0,80

D = 1,20

D = 1,50

D = 1,20

D = 1,00

D = 1,20

1,00 X 1,00

------------------------

1,0 X 1,00

------------------------

1,20 X 1,20

------------------------

1,20 X 1,20

1,20 X 0,80

1,30 X 0,75

1,20 X 1,20

1,50 X 0,80

1,60 X 0,75 1,80 X 0,80

1,20 X 0,80

------------------------

Pia

1,20 X 0,50

------------------------

1,20 X 0,60

------------------------

Fogão

0,55 X 0,60

0,50 X 0,60

0,60 X 0,60

0,48 X 0,57

Geladeira

0,70 X 0,70

0,62 X 0,67

0,70 X 0,70

0,59 X 0,65

Armário sob a pia / gabinete

------------------------

0,40 X 0,60

----------------------

------------------------

------------------------

----------------------

------------------------

Apoio para refeição -----------------------(2 pessoas)

1,40 X 1,40 1,60 X 1,60 1,30 X 0,80 1,20 X 0,75

Maior – 1,10 X 0,83 Menor – 0,75 X 0,75 Maior – 1,50 X 1,50 Menor – 1,40 X 1,40 Maior – 1,40 X 0,82 Menor – 1,10 X 0,72 Maior – 1,60 X 0,90 Menor – 1,37 X 0,84 Maior – 1,20 X 0,55 Menor – 1,20 X 0,50 Maior – 0,50 X 0,55 Menor – 0,50 X 0,50 Maior – 0,60 X 0,70 Menor – 0,55 X 0,63 Maior – 1,45 X 0,33 (ar) 1,20 X 0,60 (gab) Menor – 1,20 X 0,33 (ar) 1,20 X 0,45 (gab) Maior – 1,40 X 0,30 Menor – 0,70 X 0,55


Tabela - Comparativo de dimensões de mobiliário Ambiente

Dormitório Casal

Dormitório 2 pessoas

Dormitório 1 pessoa

Banheiro

Mobiliário

NBR 15575-1 (2013)

CDHU – SP (2008)

Caixa Econômica Federal

FOLZ (2008)

Cama casal

1,40 X 1,90

1,50 X 1,95

1,40 X 2,00

1,40 X 1,90 1,59 X 1,98 1,40 X 2,30

Criado mudo

0,50 X 0,50

-----------------------

0,50 X 0,50

-----------------------

Guarda roupa

1,60 X 0,50

0,80 X 0,40 1,20 X 0,40

1,60 X 0,55

Cama solteiro

0,80 X 1,90

0,85 X 1,95

0,80 X 2,00

Criado mudo

0,50 X 0,50

-----------------------

0,50 X 0,50

-----------------------

Guarda roupa

1,50 X 0,50

0,80 X 0,40 1,20 X 0,40

1,60 X 0,55

1,10 X 0,47 2,88 X 0,55 1,40 X 2,30

Mesa de estudo

0,80 X 0,60

1,20 X 0,60

0,80 X 0,60

-----------------------

1,10 X 0,47 2,88 X 0,55 1,40 X 2,30 0,78 X 0,65 1,05 X 1,95 1,02 X 2,10

BOUERI (2008) Maior – 2,20 X 2,45 Menor – 1,40 X 1,90 Maior – 0,60 X 0,40 Menor – 0,36 X 0,27 Maior – 2,80 X 0,62 Menor – 1,75 X 0,67 Maior – 1,00 X 2,00 Menor – 0,88 X 1,88 Maior – 0,60 X 0,40 Menor – 0,36 X 0,27 Maior – 2,80 X 0,62 Menor – 1,75 X 0,67 Maior – 1,34 x 0,56 Menor – 1,05 x 0,52

Cama solteiro

0,80 X 1,90

0,85 X 1,95

0,80 X 2,00

0,78 X 0,65 1,05 X 1,95 1,02 X 2,10

Criado mudo

0,50 X 0,50

-----------------------

0,50 X 0,50

-----------------------

Armário

1,20 X 0,50

0,80 X 0,40 1,20 X 0,40

1,20 X 0,55

1,10 X 0,47 2,88 X 0,55 1,40 X 2,30

Mesa de estudo

0,80 X 0,60

1,20 X 0,60

0,80 X 0,60

-----------------------

Lavatório Lavatório com bancada Vaso sanitário (com caixa acoplada)

0,39 X 0,29

-----------------------

Tamanho médio

-----------------------

Maior – 1,40 X 0,55 Menor – 1,12 X 0,55 ------------------------

0,80 X 0,55

-----------------------

0,80 X 0,55

-----------------------

------------------------

0,60 X 0,70

-----------------------

0,60 X 0,70

-----------------------

------------------------

Vaso sanitário

0,60 X X 0,60

-----------------------

0,60 X 0,60

Maior – 1,00 X 2,00 Menor – 0,88 X 1,88 Maior – 0,60 X 0,40 Menor – 0,36 X 0,27 Maior – 2,80 X 0,62 Menor – 1,75 X 0,67

------------------------


Tabela - Comparativo de dimensões de mobiliário Ambiente Banheiro

Área de serviço

Mobiliário

NBR 15575-1 (2013)

CDHU – SP (2008)

Caixa Econômica Federal

Box quadrado

0,80 X 0,80

-----------------------

0,80 X 0,80

Box retangular

0,70 X 0,90

-----------------------

0,70 X 0,90

Bidê Tanque

0,60 X 0,60 0,52 X 0,53

---------------------------------------------

0,60 X 0,60 0,60 X 0,55

Máquina de lavar roupa

0,60 X 0,65

0,60 X 0,60

0,60 X 0,65

FOLZ (2008) ------------------------------------------------------------------0,53 X 0,57 0,58 X 0,55 0,66 X 0,70

BOUERI (2008) Mín.: 0,75 X 0,90 Recomendado: 0,90 X 1,00 Ótimo: 0,90 X 1,20 ----------------------------------------------------------------------


ApĂŞndice B: Plantas e tabelas Jardins Mangueiral


Varanda

Varanda

4,51 m²

4,51 m²

Varanda

4,51 m²

4,51 m²

945 63

Varanda

1,

1,11 m² Hall

ø

80

80

BANHEIRO

BANHEIRO

1,45

1,76 m²

3,05 m²

1,

50

ø

CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO

P 86 X 2100

1,76 m²

1,

50

7,45 m²

7,45 m²

5 2,70

2,70 10

10

1,

Quarto

7,77 m² 7,55 m²

ø

Hall 1,

1,

50

ESCALA - 1:100

1,

50

15,78 m² Sala de estar

15,78 m²

15,81 m²

11,50 m² 1,

50

7,45 m²

50

ø

1,

10 00

10 00

50

2,40

50

1,11 m²

7,45 m²

Cozinha

1,40

5

1,40

5 2,70

2,70 10 ø

1,

80

80

MÓDULO DE REFERÊNCIA Varanda

MÓDULO REFERÊN

4,45 m²

ø

10

3,65

6,20 m²

1,

50

ø 1, 50 ÁRE MAN ÁREA DE MANOBRA DE 360º

MÓDULO DE REFERÊNCIA

2,23 m²

PLANTA APARTAMENTO TIPO 1 - QUADRA ´´H`` E ´´I```-

8,37 m²

DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR

2,23 m² 1,

50

MÓDULO DE REFERÊNCIA

Hall Área de serviço

ø

Quarto 7,89 m²

80

Quarto Cozinha

15,81 m² MOBILIÁRIO CAIXA 6,20 m²

2,23 m² Área de serviço

3,65

50

ESCALA - 1:100 Cozinha

P 90 X 210

P 90 X 210

DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR

2,23 m²

DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR

1,

1,

Hall

Área de serviço Área de serviço

ø ø

DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA

Quarto SALA DE ESTAR ø 1, SALA 5DE 11,50 m² 7,55 m² 0 ESTAR

PLANTA BAIXA 80 - TÉRREO APARTAMENTO 2 DORMITÓRIOS Sala de estar DIMENSÃO PLANTA BAIXA - TÉRREO APARTAMENTO 2 DORMITÓRIOS - 1:100 ESCALA

Sala de estar

Sala de estar

1,

50 A.S E COZINHA

A.S E COZINHA

2,33 m²

50 ø

ø

1,20

ø

1,

10

63 ø

Banheiro

90

BANHEIRO ø 3,05 m² 1, 50

BANHEIRO CIRCULAÇÃO Quarto ø 3,05 m² 1, CIRCULAÇÃO7,76 m² 1,76 m² 50 1,76 m²

10

2,10

Quarto

1,11 m² 50 P 90 X 210 ÁREA P 90 X 210 Hall DE MANOBRA DE 360º ÁREA DE 1,11 m² MANOBRA DE 360º

50

ESCALA - 1:100

1,20

2,33 m² DE MÓDULO REFERÊNCIA ø 1, 50

6,00 m² 6,00 m²

DORMITÓRIO 2 ø DORMITÓRIO 21, 7,56 m² 50 7,56 m² Varanda 4,51 m²

PLANTA APARTAME

50

2,40

2,40 10

2,33 m²

ø

ø

Banheiro

Banheiro

7,76 m² MÓDULO DE REFERÊNCIA ø 1, 50

50

50

2,10

Cozinha

PLANTA BAIXA - PAVIMENTO TIPO APARTAMENTO 2 DORMITÓRIOS PLANTA BAIXA - PAVIMENTO TIPO APARTAMENTO 2 DORMITÓRIOS - 1:100 ESCALA

1,

1,

1,20

Quarto

1,45

80

3,65

3,65

ø

3,12 m²

ø

945

945

13

1,40

80

P 90 X 210

P 90 X 210

5

90

Hall 1,11 m²

1,40

1, 7,77 m² 50

50

1,

2,33 m²

P 86 X 210

50

Área de serviço

2,25

1,

4,51 m²

1,

4,51 m²

7,76 m²

2,25

50 A.S E COZINHA

ø ø

Quarto

ø

7,56 m² ø 1, 50

7,56 m²

Varanda

Quarto

11,50 m²

11,50 m²

16,

1,20

1,

SALA DE ESTAR

DORMITÓRIO 1 DORMITÓRIO 1

ÁREA DE MANOBRA DE 360º Sala

DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR

2,25

10 1,45

ø ø

Banheiro 2,33 SALA DEm² ESTAR

Varanda

1,20

1,76 m² Quarto

ÁREA DE MANOBRA DE 360º

10

10 CIRCULAÇÃO

7,76 m²

A.S E COZINHA

50

50

90

BANHEIRO ø 3,05 m² 1, CIRCULAÇÃO 50 1,76 m²

P 76 X 210

10 1,45

2,10

13

13

1,45

10

1,45

10

4,51 m²

1,

10

1,

Varanda

BANHEIRO ø 3,05 m² 1, 50

ø

3,32 m² ø

1,45

3,32 m²

63

TERRAÇO

0

DIMENSÃO ø MOBILIÁRIO CAIXA 1,50

2,23 m²

ø

TERRAÇO

7,56 m²

,5

2,23 m² ESCALA - 1:100

2,40

DORMITÓRIO 2 50

Área de serviço

PLANTA BAIXA - TÉRREO APARTAMENTO 2 DORMITÓRIOS Área de serviço PLANTA BAIXA - TÉRREO APARTAMENTO 2 DORMITÓRIOS ø - 1:100 ESCALA 1

TERRAÇO

P 76 X 210

7,56 m²

50

50

2,23 m²

10 1,00

10 ø DORMITÓRIO 21,

1,

1,

Área de serviço

MÓDULO DE DIMENSÕES REFERÊNCIA MOBILIÁRIO Cozinha POPULAR 6,01 m²

DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR

MÓDULO DE REFERÊNCIA

3,12 m²

1,20

ø

6,00 m²

TERRAÇO

1,30

50

50

10

1,

1,

2,25

ø

7,56 m² ø 1, 50

10 1,00

DORMITÓRIO 1 7,56 m²

1,30

2,40

2,40

ESCALA - 1:100

DORMITÓRIO 1

Cozinha

15,78 m²

PLANTA APARTAMENTO TIPO 1 - QUADRA ´´H`` E ´´I```PLANTA APARTAMENTO TIPO 1 - QUADRA ´´H`` E ´´I```- OPÇÃO 1 - 50 m² ESCALA - 1:100 OPÇÃO 1 - 50 m² ESCALA - 1:100 PLANTA APARTAMENTO TIPO 1 - QUADRA ´´H`` E ´´I```- OPÇÃO 1 - 50 m² 3,15 10 3,15 10 ESCALA - 1:100 3,15 10 3,15 10

TIPO 1 - QUADRA10´´H`` E ´´I```3,15 PLANTA APARTAMENTO 10 3,15 OPÇÃO 1 - 50 m² 10 3,15 10

3,15

2,10

DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR

2,23 m²

6,00 m²

10

DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR

15,78 m²

1,45

P 90 X 210

ESCALA - 1:100

Sala de estar

7,45 m²

ø ø

TIPO APARTAMENTO 2 DORMITÓRIOS Área de serviço PLANTA BAIXA - PAVIMENTO TIPO APARTAMENTO 2 DORMITÓRIOS - 1:100 ESCALA

7,45 m²

10

DIMENSÃO MOBILIÁRIO PLANTA BAIXACAIXA - PAVIMENTO

A.S E COZINHA A.S E COZINHA

6,00 m² Cozinha

DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA

1,20

DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA

Cozinha

15,78 m² Sala de estar

80

11,50 m²

11,50 m²

80

1,45

6,00 m²

P 90 X 210

P 86 X 2100

13

15,78 m²

Sala de estar

DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR

P 90 X 210

Cozinha

50

1,76 m²

1,20

7,45 m² Sala de estar

1,

1,11 m²

SALA DE ESTAR

DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA

A.S E COZINHA 7,45 m²

7,82 m²

SALA DE ESTAR

11,50 m²

11,50 m² A.S E COZINHA

Quarto

3,12 m²

Hall

SALA DE ESTAR SALA DE ESTAR

TERRAÇO

P 90 X 2100

P 90 X 2100

3,05 m²

Quarto TERRAÇO 7,77 m² 3,12 m²

ø 1, 50 DORMITÓRIO 2 7,56 m²

7,56 m²

7,56 m²

P 90 X 210 P 86 X 2100

P 90 X 210

7,56 m²

50

P 90 X 210

DORMITÓRIO 2

90

1,76 m²

ø

1,11 m²

P 86 X 2100

DORMITÓRIO 1

7,77 m²

Hall

50 P 90 X 210

1,11 m²

50

DORMITÓRIO 1

sapateira

1,45

1,

1,

Quarto

2,33 m²

3,54 m² P 80 X 210

ø mesa de estudo

1,

ÁREA DE MANOBRA DE 360º

PLANTA APARTAMENTO TIPO 1 - QUADRA ´´H`` E ´´I```- OPÇÃO 2 - 50 m²

50

P 90 X 210

ø

CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO

3,05 m²

3,32 m²

Hall

P 90 X 2100 BANHEIRO

3,05 m²

ø

3,32 m²

P 90 X 2100

BANHEIRO

1,45

P 86 X 2100

P 86 X 2100

P 86 X 2100

P 86 X 2100

80

80

7,77 m²

P 86 X 2100

7,56 m²

7,56 m²

2,33 m²

7,76 m²

P 86 X 2100

7,56 m²

7,76 m²

TERRAÇO

Quarto TERRAÇO 7,77 m²

7,56 m² P 76 X 210

DORMITÓRIO 1

7,76 m² DORMITÓRIO 2

Quarto

1,45

DORMITÓRIO 1

Quarto

2,33 m² DORMITÓRIO 2

Banheiro

Quarto

2,33 m²

P 76 X 210

Quarto

Banheiro

Banheiro

P 86 X 2100

Quarto 7,76 m²

Banheiro

P 86 X 2100

63

945

ÁREA DE MANOBRA DE 360º


APARTAMENTO TIPO E TÉRREO 2 QUARTOS - JARDINS MANGUEIRAL Varanda

Varanda

4,54 m²

4,54 m²

Varanda

4,54 m²

 Banheiro

Quarto

 Quarto 

7,84 m²

  ø

all

Quarto

2,33 m²

7,84 m²

ø

P 76 X 210

7,82 m²

Quarto

Banheiro

1,

50

1,

Quarto 50

7,84 m²

 

7,84 m²

ø

1,11 m²

1,

1,

ø

50

1,

50

Hall

50

1,11 m²

P 90 X 210

Hall

P 90 X 210

ø

Quarto

Hall

50

2,33 m²

7,82 m²

ø

P 90 X 210

1 m²

1,

Banheiro

Quarto

2,33 m²

7,82 m²

o

945

63

945

63

da

1,11 m²

80

80 6,01 m²

6,01 m²

1,20

Cozinha 6,01 m²

DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA

1,20

Cozinha

Cozinha

ø

1,

ø

MÓDULO DE REFERÊNCIA

50

ø

 16,14 m²

1,

50

ÁREA DE MANOBRA DE 360º

2,33 m²

 

PLANTA APARTAMENTO TIPO 2 - QUADRA ´´A`` - 50 m² 

PLANTA APARTAMENTO TIPO 2 - QUADRA ´´A`` - 50 m²

ESCALA - 1:100

ESCALA - 1:100

PLANTA APARTAMENTO TIPO 2 - QUADRA ´´A`` - 50 m²

ESCALA - 1:100

50

2,33 m²

2,33 m²

IPO 2 - QUADRA ´´A`` - 50 m²

1,

ÁREA DE Área serviço MANOBRA DEde 360º

Área de serviço Área de serviço

ø

16,14 m²

16,14 m² Sala de estar

MÓDULO DE REFERÊNCIA

50

Sala de estar

Sala de estar

DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR

1,

 

   Varanda

Varanda 4,45 m²

 

Varanda 4,45 m² Área de serviço

ø

1,82 m² sapateira

Quarto

Quarto

8,37 ø m² 1, 50

7,89 m²

3,24 m²

Cozinha 50

8,37 ø m² 1, 50

6,97 m² Cozinha

3,54 m² P 90 X 210

P 80 X 210

1,

50

Cozinha

MÓDULO DE REFERÊNCIA

Sala de estarBanheiro 11,22 m² 3,24 m² 1,

Banheiro

50

3,24 m²

Hall 3,54 m² P 86 X 210

PLANTA APARTAMENTO TIPO 3 - QUADRA ´´A`` - 50 m²

ø

50

Banheiro 3,24 m² ø

Hall 3,54 m²

MÓDULO DE REFERÊNCIA

11,22 m² 1,

ø

1,

50

ÁREA DE MANOBRA DE 360º

PLANTA APARTAMENTO TIPO 3 - QUADRA ´´A`` - 50 m²

ESCALA - 1:100

992

Sala de estar

P 86 X 210

ESCALA - 1:100

1,82 m²

50

7,00 m²

7,00 m²

ø

ø

992

11,25 m²

Hall

mesa de estudo

1,

Sala de estar

 Banheiro

7,89 m²

Quarto ø

Área de serviço 1,

1,82 m²

50

Quarto

P 86 X 210

8,37 m²

star ² DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR

1,

Quarto 7,89 m² Quarto

Cozinha DIMENSÃO 6,97 m² MOBILIÁRIO CAIXA

Área de serviço

71

360º

ø

1,82 m²

Área de serviço

71

4,45 m²

1,

50

ÁREA DE MANOBRA DE 360º


2,15

ESCALA - 1:100 ESCALA - 1:100

50

Dormitório 2 Dormitório 2 9,63 m² 9,63 m²

65 2,40

50

Lavabo 1,27 m²

Área de serviço Área de serviço 4,74 m² 4,74 m²

Lavabo 1,27 m²

Lavabo 1,18 m²

Cozinha 6,12 m² ø

DIMENSÕES DIMENSÕES MOBILIÁRIO MOBILIÁRIO POPULAR POPULAR

90

90

1,

2,15

80

Sala øEstar 1, 5 Sala Estar 16,65 m²0 16,65 m²

ø

1,

50

4,35

4,35

80

MÓDULO DE MÓDULOREFERÊNCIA DE REFERÊNCIA

50

ø 1,

PLANTA TÉRREO - CASA 2 DORMITÓRIOS PLANTA TÉRREO - CASA 2 DORMITÓRIOS ESCALA - 1:100 ESCALA - 1:100

2,55

2,55

Lavabo

6,12 m²

50

1,80

1,18 m²

Cozinha

ø

1,80

1,20

1,15

1,15

1,20

1,20

2,15 PLANTA TÉRREO - CASA 2 DORMITÓRIOS PLANTA TÉRREO - CASA 2 DORMITÓRIOS

1,

1,

65

1,45

1,45 P 88 X 2100 P 88 X 2100

P 88 X 2100 P 88 X 2100

2,75

DIMENSÃO DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA MOBILIÁRIO CAIXA

3,95

3,95

Sala Estar Sala Estar 17,29 m² 17,29 m²

2,75

5,94 m²

1,10

Lavabo 1,27 m²Lavabo 1,02 m² 1,02 m²

Cozinha

50

Dormitório 1 Dormitório 1 7,56 m² 7,56 m²

1,10

P 76 X 2100 P 76 X 2100Lavabo

5,94 m²

1,

50

ESCALA - 1:100

1,20

Cozinha

ø

ø 1,

3,15 3,35 3,15 3,35 PLANTA 1º PAVIMENTO - CASA 2 DORMITÓRIOS PLANTA 1º PAVIMENTO CASA 2 DORMITÓRIOS ESCALA - 1:100

ESCALA - 1:100

Área de Serviço Área de Serviço 4,74 m² 4,74 m²

Circulação Circulação 4,59 m² 4,59 m²

ø 1, 50 50 Banheiro Banheiro 3,12 m² 3,12 m²

1,

ø

PLANTA 1º PAVIMENTO - CASA 2 DORMITÓRIOS PLANTA 1º PAVIMENTO - CASA 2 DORMITÓRIOS ESCALA - 1:100

1,27 m²

1,80

ø

Dormitório 2 Dormitório 2 9,63 m² 9,63 m²

Dormitório 1 Dormitório 1 7,56 m² 7,56 m²

Lavabo

ø

2,40

P 80 X 2100

P 88 X 2100 P 88 X 2100

2,40

3,12 m²

P 80 X 2100

3,12 m²

Circulação Circulação 4,59 m² 4,59 m² P 80 X 2100P 80 X 2100

Banheiro

Banheiro

1,80

2,40

2,15

ø 1,

50

1,

50

ÁREA DE ÁREA DEMANOBRA DE 360º MANOBRA DE 360º


CASA 2 QUARTOS - JARDINS MANGUEIRAL

     

    

       

    

 


ø

50

1, 7,44 m² 50

Circulação

3,91 m²

4,16 m² Dormitório 3 7,33 m²

2,66 m²

Banheiro ø 1, 50 2,66 m²

ø

1,

ø

1,

50

Dormitório 3 50

7,35 m²

2,45

2,66 m²

1,

Circulação

Banheiro

2,45

Banheiro

Dormitório 2 ø

7,68 m²

P 76 X 2100

P 76 X 2100

2,45

P 76 X 2100

1,10

Dormitório 1

2,40

7,44 m²

3,10

P 76 X 2100

Dormitório 2

7,68 m² P 76 X 2100

Dormitório 1

2,40

3,20

Banheiro 2,66 m²

1,10 PLANTA TÉRREO - CASA 3 DORMITÓRIOS

1,10

1,70

3,00

PLANTA TÉRREO - CASA 3 DORMITÓRIOS

ESCALA - 1:100

ESCALA - 1:100

2,30

1,40

4,00

Cozinha

5,55 m²

ø

1,

2,50

5,55 m²

2,50

Cozinha

50 ø

Sala de estar

1,

Sala de estar 50

80

21,82 m²

1,20

P 90 X 2100

21,82 m²

Banheiro

2,53 m²

DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA

Área de serviço

ø

3,06 m²

1,

MÓDULO DE REFERÊNCIA

2,45

2,45

Banheiro

2,53 m² P 90 X 2100

2,55

1,10

Área de serviço 3,06 m²

P 90 X 2100

50

ø

85

DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR

90 1,20

1,10

4,80

PLANTA TÉRREO - CASA 3 DORMITÓRIOS

PLANTA TÉRREO - CASA 3 DORMITÓRIOS

ESCALA - 1:100

ESCALA - 1:100

1,

50

ÁREA DE MANOBRA DE 360º


APARTAMENTO TIPO E TÉRREO 2 QUARTOS - JARDINS MANGUEIRAL

        

     

  

     

  


Plantas Readequadas - Apartamento e Casa de 3 dormitórios DORMITÓRIO 1

DORMITÓRIO 2

11,81 m²

11,78 m² TERRAÇO 1,

ø

50

1,

4,00 m² ø 1, 50

50

4,32 BANHEIRO

80

CIRCULAÇÃO

ø5,08 m² 1, 50

2,20 m²

3,80

SALA DE ESTAR 17,16 m²

Dormitório 2

ø

A.S E COZINHA

1,

11,02 m²

2,90

1,

Dormitório 1

50

2,90

1,20

ø

MÓDULO DE REFERÊNCIA

12,53 m² ø

50 ø

1,

50

ø 50

1,

50

ÁREA DE MANOBRA DE 360º

Circulação

5

10,39 m²

1,

ø

4,16 m² ø

1,

Banheiro

2,90

PLANTA BAIXA - APARTAMENTO ADAPTADO DESENHO UNIVERSAL - 62,42 m² ESCALA - 1:100

50

1,

50

Dormitório 3 10,76 m²

3,73 m²

2,90

ø

Banheiro 5,75 m²

2,00

1,70

3,711

PLANTA TÉRREO - CASA 3 DORMITÓRIOS

ESCALA - 1:100

3,10

4,00

Sala de estar

ø

Cozinha 17,48 ,5 m² 0

2,50

2,50

22,41 m²

1,

50

ø

1,

80

50

MÓDULO DE REFERÊNCIA

50

2,55

2,45

ø

1,

1,20

ø

ø

Área de serviço

Banheiro

5,10 m²

4,71 m²

2,00

2,00

5,035

PLANTA TÉRREO - CASA 3 DORMITÓRIOS ESCALA - 1:100

1,

50

ÁREA DE MANOBRA DE 360º


ApĂŞndice C: Plantas e tabelas Real Parque


4,51 m²

4,51 m²

63

Quarto 7,77 m² Quarto

ø

1,

ø

50

Hall

Quarto

2,33 m²

7,76 m²

ø

50

1,11 m²

ø

P 90 X 210

P 90 X 210

1,

Cozinha

15,78 m²

6,00 m²

15,78 m²

6,00 m²

Sala de estar DIMENSÃO 15,78 m² MOBILIÁRIO CAIXA

PLANTA APARTAMENTO TIPO 1 - QUADRA ´´H`` E ´´I```OPÇÃO 1 - 50 m² ESCALA - 1:100

Cozinha

1,

50

1,11 m² 1,

50

Cozinha

Sala de estar

Cozinha

15,78 m²

6,00 m²

15,78 m²

6,00 m²

80

Cozinha

MÓDULO DE REFERÊNCIA

Sala de estar

6,00 m²

Área de serviço

ø

2,23 m²

1,

6,01 m²

Cozinha

15,78 m²

6,00 m² ø

1,

Área de serviço

P 90 X 210

DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR

50

DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA

2,23 m² ø 1, 50 DE ÁREA MANOBRA DE 360º

50

Área de serviço

P 90 X 210

P 90 X 210

50

DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA

DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR

ø

50

Sala de estar

1,20

Sala de estar

DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR

1,

Hall

Cozinha

2,23 m²

7,77 m²

1,11 m²

Sala de estar

Área de serviço

Quarto Quarto 7,77 m² 7,82 m²

50

P 90 X 210

80

1,

ø

Quarto 50

ø

Hall

ø

1,

50

1,11 m² P 90 X 210

DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA

1,

Hall

1,11 m² P 90 X 210

ø

Hall

Hall

1,11 m²

2,33 m²

7,76 m²

Banheiro

7,77 m² 1,

Banheiro

Quarto

945

1,20

P 76 X 210

7,76 m²

P 90 X 210

7,77 m²

ø Banheiro 1, 5 2,33 m² 0

Quarto

7,77 m²

Quarto

2,33 m²

7,76 m²

Quarto

2,33 m²

P 76 X 210

7,76 m²

4,51 m²

Banheiro

7,76 m²

Banheiro

Quarto

2,33 m²

4,51 m²

Varanda Quarto

P 76 X 210

Quarto

Varanda

4,51 m²

945

Varanda 945 4,51 m²

Banheiro

Varanda

63

Varanda

63

Varanda

DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR

Área de serviço

2,23 m²

2,23 m²

ø

1,

MÓDULO DE REFERÊNCIA Área de serviç 2,23 m²

50

ÁREA DE

Área de serviço PLANTA APARTAMENTO TIPO 1 - QUADRA ´´H`` DE E MANOBRA

PLANTA APARTAMENTO TIPO 1 - QUADRA ´´H`` E ´´I```OPÇÃO 1 - 50 m² - 1:100 ESCALA PLANTA APARTAMENTO TIPO 1 - QUADRA ´´H`` E ´´I```- OPÇÃO 1 - 50 m²

2,33 m²

ESCALA - 1:100

ESCALA - 1:100

PLANTA APARTAMENTO TIPO 1 - QUADRA ´´H`` E ´´I```- OPÇÃO 1 - 50 m²

PLANTA APARTAMENTO TIPO 1 - QUADRA ´´H`` E ´´I```OPÇÃO 1 - 50 m²

ESCALA - 1:100

ESCALA - 1:100

PLANTA APA

ESCALA - 1:100

7,76 m²

Quarto

Hall 1,11 m²

ø

1,

ø ø

Hall

50

1,11 m²

1,

1,

1,11 m²

63

Hall 1,

50

1,11 m²

P 90 X 210

Cozinha ø

Cozinha 50

Cozinha 6,00 m²

Sala de estar

Sala de estar

Cozinha

15,78 m²

15,81 m²

6,20 m²

Sala de estar DIMENSÃO 15,78 m² MOBILIÁRIO CAIXA

1,

ø

15,78 m²

1,

50

MÓDULO DE REFERÊNCIA

8,37 m²

DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA

DIMENSÕES Sala de estar MOBILIÁRIO 15,81 m² POPULAR

DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR

Área de serviço 2,23 m² Área de serviço

DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR

PLANTA APARTAMENTO TIPO 1 - QUADRA ´´H`` E ´´I```OPÇÃO 2 - 50 m² ESCALA - 1:100

DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR

DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA

ø

P 90 X 210

2,23 m²

P 90 X 210

P 90 X 210

Área de serviço

1,

50

ÁREA DE MANOBRA DE 360º

6,20 m² P 80 X 210

6,20 m²

Hall 3,54 m²

Área de serviço

ø

1,

50

ÁREA DE

PLANTA APARTAMENTO TIPO 1 - QUADRA ´´H`` DE E MANOBRA PLANTA APARTAMENTO TIPO 3 - QUADRA ESCALA - 1:100 ESCALA - 1:100

ESCALA - 1:100

PLANTA APARTAMENTO TIPO 1 - QUADRA ´´H`` E ´´I```-

MÓDULO DE REFERÊNCIA Área de serviç 2,23 m²

mesa de estudo

2,23 m²

PLANTA APARTAMENTO TIPO 1 - QUADRA ´´H`` E ´´I```OPÇÃO 2 - 50 m² - 1:100 ESCALA PLANTA APARTAMENTO TIPO 1 - QUADRA ´´H`` E ´´I```- OPÇÃO 2 - 50 m²

Cozinha

15,81 m²

Cozinha

2,23 m²

2,23 m²

Sala de estar

80

Área de serviço

DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA

Quarto 7,89 m²

50

Quarto

80

Sala de estar

1,20

1,

Varanda ø 1, 4,45 m² 50

1,11 m² ø

6,00 m²

ø

7,55 m²

Hall

P 90 X 210

6,00 m²

Quarto 50

7,55 m²

50

Hall

1,

50

Quarto 50

P 90 X 210

P 90 X 210

Hall

1,

2,33 m²

7,76 m²

7,77 m²

ø ø

Banheiro

Quarto

2,33 m²

7,76 m²

1,11 m²

P 90 X 210

P 90 X 210

7,55 m²

50 P 76 X 210

P 76 X 210

7,76 m² ø 1,

Quarto

Banheiro

Quarto

945 Quarto 7,77 m²

ø Banheiro 1, 5 2,33 m² 0

Quarto

7,77 m²

2,33 m²

2,33 m²

7,76 m²

Quarto

4,51 m²

Banheiro

Quarto 7,76 m²

Banheiro

Quarto

2,33 m²

Varanda

P 86 X 210

Quarto

945

Varanda 945 4,51 m²

P 76 X 210

Banheiro

4,51 m²

1,20

4,51 m²

Varanda

4,51 m²

sapateira

4,51 m²

Varanda

63

Varanda

63

Varanda

PLANTA APARTAMENTO TIPO 1 - QUADRA ´´H`` E ´´I```- OPÇÃO 2 - 50 m²


Varanda

4,54 m²

4,54 m²

945

Quarto

63 50

7,84 m²

Hall

50

P 76 X 210

1,

7,84 m² ø 1, 50

Quarto

2,33 m²

7,82 m²

ø

1,

ø

Quarto 50

1,

7,84 m²

1,

Quarto 50

7,84 m²

ø

50

1,

50

Hall

Hall 1,11 m²

Hall

P 90 X 210

ø

Banheiro

ø

P 90 X 210

P 90 X 210

1,11 m²

1,11 m²

0

1,

Quarto Quarto

ø

2,33 m²

7,82 m²

7,84 m² P 76 X 210

2,33 m²

7,82 m²

P 76 X 210

ø

Banheiro

Quarto

7,84 m²

Quarto

2,33 m²

7,82 m²

Quarto

Banheiro

Quarto

945

2,33 m²

7,82 m²

Banheiro

4,54 m²

Banheiro

Quarto 2,33 m²

4,54 m²

Varanda

945

4,54 m² Banheiro

Varanda

4,54 m²

63

Varanda

Varanda

63

Varanda

1,

ø

50

1,11 m² 1,

50

Hall

Hall

1,11 m²

1,11 m² P 90 X 210

P 90 X 210

80

80 Cozinha

1,

50

de estar

ÁREA DE MANOBRA DE 360ºDIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA

6,14 m²

ø

Sala de estar 16,14 m²

ø

1,

50

2,33 m²

Sala de estar Área de serviço

1,

1,

MÓDULO DE REFERÊNCIA

ø

16,14 m²

50

Área de serviço

ø

2,33 m²

16,14 m²

1,

50

1,

50

ÁREA DE MANOBRA DE 360º

ÁREA DE MANOBRA DE 360º

16,14 m²

2,33 m² Área de serviço

Área de serviço

2,33 m²

2,33 m²

PLANTA APARTAMENTO TIPO 2 - QUADRA ´´A`` - 50 m²

PLANTA APARTAMENTO TIPO 2 - QUADRA ´´A`` - 50 m²

ESCALA - 1:100

ENTO TIPO 2 - QUADRA ´´A`` - 50 m²

MÓDULO DE REFERÊNCIA

50

Sala de estar

ÁREA DE MANOBRA DE 360º Sala de estar

Área de serviço

OPÇÃO 1 - 50 m²

Cozinha 6,01 m²

DIMENSÕES Sala de estar MOBILIÁRIO 16,14 m² POPULAR

DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR

ø

DIMENSÃO ø 1, CAIXA MOBILIÁRIO 50

6,01 m² ø

MÓDULO DE REFERÊNCIA

1,20

6,01 m² Cozinha

80

6,01 m²

6,01 m² Cozinha

1,20

1,20

Cozinha

MÓDULO DE REFERÊNCIA

1,20

80

ESCALA - 1:100

PLANTA APARTAMENTO TIPO 2 - QUADRA ´´A`` - 50 m²

ESCALA - 1:100

PLANTA APARTAMENTO TIPO 2 - QUADRA ´´A`` - 50 m²

PLANTA APARTAMENTO TIPO 2 - QUADRA ´´A`` - 50 m²

ESCALA - 1:100

ESCALA - 1:100

Varanda

Varanda

4,45 m²

4,45 m²

Varanda 4,45 m² Área de serviço Varanda 1,82 m² 4,45 m²

Varanda 4,45 m²

11,25 m² DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA

6,97 m²

6,97 m² Banheiro 3,24 m²

DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR

Sala de estar

Hall

11,25 m² Hall

3,54 m²

Sala de estar 11,25 m² Sala de estar ø

7,00 m²

8,37 ø m² 1, 50

1,

ø

1,

50

Cozinha 7,00 m²

Banheiro

3,24 m² ø

Banheiro 3,24 m² P 86Hall X 210

1,

50

ø

ÁREA DE MANOBRA DE 360º

P 86 X 210

PLANTA APARTAMENTO TIPO 3 - QUADRA ´´A`` - 50 m²

Sala de estar

Hall

11,22 m²

3,54 m²

1,

50

ø

ESCALA - 1:100

PLANTA APARTAMENTO TIPO 3 - QUADRA ´´A`` - 50 m²

ESCALA - 1:100

MÓDULO DE REFERÊNCIA

11,22 m² 1,

50

MÓDULO DE REFERÊNCIA

Banheiro 3,24 m²

PLANTA APARTAMENTO TIPO 3 - QUADRA ´´A`` - 50 m²

ESCALA - 1:100

PLANTA APARTAMENTO TIPO 3 - QUADRA ´´A`` - 50 m²

PLANTA APARTAMENTO TIPO 3 - QUADRA ´´A`` - 50 m²

992

992 Sala de estar

3,54 m²

ESCALA - 1:100

ESCALA - 1:100

1,82 m²

7,00 m²

MÓDULO DE REFERÊNCIA

Banheiro

50

Área de serviço

Cozinha

3,24 m²

3,54 m²

mesa de estudo

OPÇÃO 2 - 50 m² 50 m²

Quarto 7,89 m²

Quarto

ø ø 1 ,5 0 1, 50

8,37 ø m² 1, 50

992

11,22 m²

P 80 X 210

Hall

ÁREA DE 80P X86210 MANOBRA DEP 360º X 210

P 86 X 210

Cozinha

3,54 m² mesa de estudo 0

50

Cozinha

7,89 m²

Quarto Cozinha

8,37 m²

P 90 X 210

DIMENSÕES MOBILIÁRIO ø 1, POPULAR 5

Quarto MÓDULO DE REFERÊNCIA8,37 m²

Quarto

Quarto

1,82 m²

P 90 X 210

1,20

Sala de estar

Quarto Quarto 8,37 ø m² 1, DIMENSÃO 50 7,89 m² MOBILIÁRIO CAIXA

1,

1,82 m²

50

71

sapateira

6,97 m²

P 86 X 210

Cozinha

sapateira

80

7,89 m²

ø

Área de serviço 1,

1,82 m²

50

Área de serviço

Quarto 7,89 m² Quarto

1,

71

ø

1,82 m²

ø

Área de serviço

71

Área de serviço

ø

1,

50

ÁREA DE MANOBRA DE 360º

Banheiro 3,24 m² ø

1,

50

ÁREA DE MANOBRA DE 360º


ESCALA - 1:100

Varanda

Varanda

4,32 m²

4,32 m²

Varanda

4,32 m²

4,32 m²

Quarto

Quarto

9,06 m²

9,06 m²

Quarto

Quarto

9,06 m² ø Quarto 1, 0 9,06 5m²

9,06 m²

Quarto 9,06 m²

Quarto 9,06 m²

P 80 X 210

P 80 X 210

P 80 X 210

ø

P 80 X 210

ø Quarto 1, 0 9,06 5m²

1,

ø

50

H

1,2

P 80 X 210

Hall

1,34 m²

ø

Hall

Hall 1,34 m²

ø

1,

Banheiro

13,66 m²

Cozinha

13,66 m²

1,06

80

6,25 m² 1,06

Banheiro

6,25 m²

2,82 m²

80

Sala de

13,16

13,66 m²

MÓDULO DE REFERÊNCIA

MÓDULO DE REFERÊNCIA

P 90 X 210

DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA

DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA

Ambiente P 90 X 210

DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR

Ambiente P 90 X 210

Cozinha Sala de estar

2,82 m²

6,25 m²

Sala de estar

Sala de estar

80

Banheiro

1,20

2,82 m²

Cozinha Cozinha 6,25 m²

1,20

Sala de estar

1,34 m² 50

80

Banheiro

1,

1,34 m² 50

2,82 m²

DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR

1,

50

Hall P 80 X 210

13,66 m²

P 76 X 210

Varanda

2,02 m²

ø

2,02 m² Ambiente

1,

50

2,02 m²

2,02 m²

ÁREA DE MANOBRA DE 360º DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR

PLANTA APARTAMENTO TIPO 4 - QUADRA ´´A`` - 50 m²

PLANTA APARTAMENTO TIPO 4 - QUADRA ´´A`` - 50 m²

ESCALA - 1:100

PLANTA APARTAMENTO TIPO 4 - QUADRA ´´A`` - 50 m²

ø 1, 50 DIMENSÃO ÁREA DE MANOBRA DE 3 MOBILIÁRIO CAIXA

Ambiente

ESCALA - 1:100

PLANTA APARTAMENTO TIPO 4 - QUADRA ´´A`` - 50 m²

ESCALA - 1:100

PLANTA APARTAMENTO TI ´´A`` - 50 m²

ESCALA - 1:100

ESCALA - 1:100

Varanda

Varanda

4,48 m²

4,48 m²

Varanda

Varanda

4,48 m²

4,48 m² sapateira

sapateira

sapateira

Quarto

Quarto

Quarto

1,

50

9,81 m²

Hall 1,20 m²

P 80 X 210

Área de Serviço

2,48 m² Banheiro Hall

Cozinha DIMENSÃO 6,29 m² MOBILIÁRIO Sala de estar

Sala de estar 12,15 m²

Quarto

2,44 m²

CAIXA

1,

857

50 Sala de estar

ø

1,

50

12,19 m²

12,15 m²

DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR

2,44 m²

1,86 m² P 90 X 210

1,86 m²

MÓDULO DE REFERÊNCIA

6,35 m²

Cozinha ø

1,

50 Sala de estar

ø

1,

50

6,35 m² ø

12,19 m² ø

1,

P 90 X 210

50

ÁREA DE MANOBRA DE 360º DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA

PLANTA APARTAMENTO TIPO 5 - QUADRA ´´A`` - 50 m²

ESCALA - 1:100

PLANTA APARTAMENTO TIPO 5 - QUADRA ´´A`` - 50 m²

ESCALA - 1:100

PLANTA APARTAMENTO TIPO 5 - QUADRA ´´A`` - 50 m²

ESCALA - 1:100

DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR

B

3

Área de Serviço

857

Área de Serviço

P 90 X 210

PLANTA APARTAMENTO TIPO 5 - QUADRA ´´A`` - 50 m²

Banheiro Hall 1,20 m²

Cozinha ø

50

1,89 m²

1,20 m²

1,89 m²

1,

Área de Serviço

6,29 m²

ESCALA - 1:100

9,81 m²

92

Banheiro

92

2,48 m²

ø 1, 50 Hall 1,20 m²

Cozinha

DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR

50

6,40 m²

ø

Banheiro

DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA

Quarto 1,

7,60 m²

P 76 X 210

P 76 X 210

P 80 X 210

Quarto

Quarto

7,60 m²

P 80 X 210

7,60 m²

ø

P 80 X 210

7,60 m²

9,81 m²

ø

9,81 m²

Quarto

Quarto

2,11

sapateira

1,

50


sapateira

9,46 m²

Quarto

Quarto 9,46 m² ø

P 76 X 210

1,

Banheiro

2,45 m²

Hall Banheiro Área de serviço 2,45 m² 1,84 m²

902

Hall 1,23 m²

Área de serviço

50

Banheiro

2,45 m²

2,45 m²

1,

50

1,23 m²

902

9,46 m² ø

928

P 76 X 210

928

Banheiro

Quarto

sapateira

9,46 m²

Hall P 76 X 210

sapateira

Quarto

sapateira

1,23 m²

Área de serviço 1,84 m²

Área de serviço

1,84 m²

1,84 m² Varanda

Varanda

2,57 m²

2,57 m²

Varanda

Varanda

2,57 m²

2,57 m²

ø estar Sala de 1, 50 13,16 m²

Sala de estar 13,16 m²

Cozinha

ø estar Sala de 1, 50 13,16 m²

Cozinha

6,67 m²

ø

1,

ø

1,

50

Cozinha 6,67 m²

50

Cozinha

6,67 m²

6,67 m² P 90 X 210

ø

80 Quarto

80

ø

9,00 m²

Quarto

9,00 m²

Quarto 1,

9,00 m²

1,20

DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR

ø

MÓDULO DE REFERÊNCIA

1,

50

50

ø

MÓDULO DE REFERÊNCIA

1,

50

ÁREA DE MANOBRA DE 360º

ÁREA DE MANOBRA DE 360º

PLANTA APARTAMENTO TIPO 6 - QUADRA ´´A`` - 50 m² ESCALA - 1:100 PLANTA APARTAMENTO TIPO 6 - QUADRA ´´A`` - 50 m²

QUADRA

1,

9,00 m²

50

1,20

Quarto

DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA

PLANTA APARTAMENTO TIPO 6 - QUADRA ´´A`` - 50 m²

ESCALA - 1:100

ESCALA - 1:100

Varanda

Varanda

4,51 m²

4,51 m²

Varanda 1,37 4,51 m²

2,11

a

Quarto 6,40 m²

Banheiro 3,23 m²ø 1,

6,40 m²

Quarto

Banheiro

Quarto

3,23 m²

Quarto 7,77 m²

7,77 m²

80 X 210

1,

50

P 90 X 210

l

7,77 m²

7,77 m² ø ø

Hall

50

Quarto

50

Quarto P 80 X 210

ø

Banheiro 3,23 m²ø 1,

6,40 m²

Quarto

1,52 m²

1,

1,

ø 50

50

1,52 m²

P 90 X 210

Hall

1,

Hall

50

1,52 m²

P 90 X 210

O DE NCIA

de estar EA DE NOBRA 79 m² DE 360º

Sala de estar

Cozinha

15,79 m²

6,00 m²

Cozinha

Sala de estar

6,00 m²

15,79 m²

Sala de estar

MÓDULO DE REFERÊNCIA

Cozinha ø

1,

50

ø

2,27 m²

DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR

50

P 90 X 210

P 90 X 210

Área de serviço

Área de serviço 1,

2,27 m² Área de serviço

1,

50

6,00 m²

ø

1,

50

ø 1,

50

ÁREA DE MANOBRA DE 360º

Área de serviço 2,27 m²

2,27 m²

UNIDADE HABITACIONAL ESPECIAL 02 - 50 m²

ESCALA - 1:100

MÓDULO DE REFERÊNCIA

Cozinha ø

6,00 m²

DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA ø

15,79 m²

UNIDADE HABITACIONAL ESPECIAL 02 - 50 m²

ESCALA - 1:100

1,

50

ÁREA DE MANOBRA DE 360º


APARTAMENTO – TIPOLOGIA 1 (OPÇÕES 1 E 2) – REAL PARQUE – SÃO PAULO

  

 

   

   

 

   

 

 

     


APARTAMENTO – TIPOLOGIA 2 – REAL PARQUE – SÃO PAULO

  

 

 

 

 

 

 

  

     


      

 

     

     


APARTAMENTO – TIPOLOGIA 4 – REAL PARQUE – SÃO PAULO

      

     

 

 

 

 

  

 

     


APARTAMENTO – TIPOLOGIA 5 – REAL PARQUE – SÃO PAULO

       

      

 

 

 

  

     


APARTAMENTO – TIPOLOGIA 6 – REAL PARQUE – SÃO PAULO


4,32 m² Varanda

Varanda

4,32 m²

4,32 m² Varanda

Varanda

4,32 m²

4,32 m²

UNIDADE HABITACIONAL ESPECIAL 02 – REAL PARQUE – SÃO PAULO

9,06 m²

Quarto 9,06 ø m² 1, 50

1, 50 Hall

1,34 m²

Banheiro

1,34 m² Cozinha

2,82 m²

6,25 m²

6,25 m²

Banheiro 2,82 m²

1,06

Sala de estar

50

13,66 m²

Cozinha

Banheiro

6,25 m²

2,82 m²

Sala de estar MÓDULO DE REFERÊNCIA13,66 m²

2,02 m²

ESCALA - 1:100

50

DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA

2,02 m² ÁREA DE MANOBRA DE 360º

ø

Ambiente

2,02 m²

2,02 m²

1, DIMENSÕES 50 ÁREA D MOBILIÁRIO POPULAR MANOBR

PLANTA APARTAMENTO TIPO 4 - QUADRA ´´A

ESCALA - 1:100

PLANTA APARTAME ´´A`` - 50 m²

ESCALA - 1:100

PLANTA APARTAMENTO TIPO 4 - QUADRA ´´A`` - 50 m²

MÓDULO DE REFERÊNCIA

Ambiente 1,

PLANTA APARTAMENTO TIPO 4 - QUADRA ´´A`` - 50 m² ESCALA - 1:100 PLANTA APARTAMENTO TIPO 4 - QUADRA ´´A`` - 50 m²

PLANTA APARTAMENTO TIPO 4 - QUADRA ´´A`` - 50 m²

80 P 90 X 210

Ambiente P 90 X 210

DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR

ø

P 90 X 210

P 90 X 210

Ambiente

2,02 m²

1,34 m² 50

6,25 m²

1,34 m²

80

DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR

DIMENSÃO AmbienteMOBILIÁRIO CAIXA

ESCALA - 1:100

PLANTA APARTAMENTO TIPO 4 - QUADRA ´´A`` - 50 m²

ESCALA - 1:100

Varanda

4,48 m²

4,48 m² 4,48 m²

sapateira Quarto

9,81 m²

Quarto

P 80 X 210

Banheiro

Hall P 80 X 210

2,48 m²

1,20 m²

1,

50

1,89 m² Hall P 80 X 210

Cozinha Sala de estar

Quarto

2,48 m²

2,48 m²

Hall 1,20 m²

857

1,

50

9,81 m²

1,86 m²

50

ø

1,

50 Sala

de estar

DIMENSÕES Sala de estar MOBILIÁRIO 12,15 m² POPULAR

Sala de estar 1,

50 12,15 m² Cozinha

Banheiro 2,44 m²

Hall

1,89 m²

1,20 m²

ø

Área de Serviço

1,

Área de Serviço 1,

P 90 X

50

Banheiro Hall

Área de Serviço

12,19 m²

2,44 m²

857

1,20 m²

Área de Serviço 1,86 m²

ø

Cozinha 6,35 m²

1, 50 Sala de estar

12,19 m² Cozinha ø

6,29 m²

P 90 X 210

1,

ø

50

1, 50 ÁREA DE Sala de estar MANOBRA DE 360º 12,19 m²

ø

1,

6,35 m²

50

ø

P 90 X 210

DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR

6,40 m²

ø

7,60 m²

1,89 m²

ø

50Quarto 9,81 m²

7,60 m²

Banheiro

2,44 m²P 80 X 210

Quarto 1,

Quarto

MÓDULO DE Cozinha REFERÊNCIA 6,29 m²

12,15 m²

DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA

sapateira Quarto

ø P 76 X 210

1,20 m²

DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA

6,29 m²

9,81 m²

Banheiro Hall P 76 X 210 Banheiro 1,20 m²

ø

9,81 m²

Área de Serviço

4,48 m²

Quarto

9,81 m²

ø

Varanda

Quarto

Quarto

Quarto 7,60 m² P 76 X 210

ø 7,60 m² 1, 50

Quarto 7,60 m²

P 80 X 210

7,60 m²

sapateira

sapateira

Quarto

4,48 m²

92

Varanda

4,48 m²

Varanda sapateira

Varanda

P 80 X 210

Varanda

92

DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR

1,

Cozinha

ESCALA - 1:100

DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA

ø

1,

Cozinha

Hall

2,82 m²

1,06

DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR

Banheiro

13,66 m² 2,82 m²

DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA

Hall

80

Sala de estar Banheiro

Cozinha DIMENSÃO 6,25 m² MOBILIÁRIO CAIXA

13,66 m²

50

50

1,20

80

Sala de estar

1,06

1,

ø

P 80 X 210

13,66 m²

6,25 m²

ø

Hall

Sala de estar Cozinha

13,66 m²

1,

P 80 X 210

1,20

ø

Sala de estar

Quarto 9,06 m²

1,34 m² Hall

1,34 m²

Quarto 9,06 m²

ø

P 80 X 210

P 80 X 210

P 80 X 210

ø Quarto 1, 0 9,06 5m²

ø Quarto 1, 0 9,06 5m²

Hall

Quarto 9,06 m²

9,06 m²

Quarto 9,06 m²

P 80 X 210

P 80 X 210

Quarto 9,06 m² Quarto

80

9,06 m²

ø Quarto 1, 0 9,06 5m²

P 80 X 210

Quarto

P 80 X 210

Quarto

4,32 m²

DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA

PLANTA APARTAMENTO TIPO 5 - QUADRA ´´A`` - 50 m²

P 90 X 210

ESCALA - 1:100

PLANTA APARTAMENTO TIPO 5 - QUADRA ´´A`` - 50 m² ESCALA - 1:100

PLANTA APARTAMENTO TIPO 5 - QUADRA ´´A`` - 50 m²

ESCALA - 1:100

PLANTA APARTAMENTO TIPO 5 - QUADRA ´´A`` - 50 m²

ESCALA - 1:100

PLANTA APARTAMENTO TIPO 5 - QUADRA ´

ESCALA - 1:100

DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR

PLANTA APARTAMENTO TIPO 5 - QUADRA ´´A`` - 50 m²

ESCALA - 1:100

UNIDADE HAB

ESCALA - 1:100


sapateira

sapateira

sapateira

Quarto sapateira

6,50 m²

ø

11,41 m²

902

ø

1,84 m²

1,

P 76 X 210

Hall 50

Banheiro 1,23 m²

Varanda

ø

2,57 m²

6 2,82 m² m²

Sala de estar ø

1,20

13,16 m² 1,

P 90 XHall 210

ente

Quarto ÁREA DE 9,00 m² MANOBRA DE 360º

50

6,71 m²

80

1,20

ø DIMENSÃO 1, 5 MOBILIÁRIO CAIXA 0

MÓDULO DE REFERÊNCIA

DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR

ø

80 ø

Quarto

80 Quarto

1,

1,

2,57 m²

50

Cozinha Área de serviço 3,90 m²

1,

Quarto

ø

9,00 m²

50

MÓDULO 80DE REFERÊNCIA

9,00DE m² ÁREA MANOBRA DE 360º

50

Varanda

Cozinha

4,65 m²

1,

ø

Sala de estar

Quarto

13,78 m²

50

ø ø ø 1, MÓDULO DE 50 REFERÊNCIA Quarto

1,

50

1,

1,

50

Cozinha 9,00 m² 50

7,97 m²

ÁREA DE MANOBRA DE 360º

9,00 m²

ø

1,

50

ø

MÓDULO DE REFERÊNCIA

1,

50

ÁREA DE MANOBRA DE 360º

80 PLANTA APARTAMENTO TIPO 6 - QUADRA ´´A`` - 50 m²

ÁREA DE MANOBRA DE 360º

1,01 8

PLANTA APARTAMENTO TIPO 6 - QUADRA Ambiente ´´A`` - 50 m² 3,64 m² ESCALA - 1:100 PLANTA APARTAMENTO TIPO 6 - QUADRA ´´A`` - 50 m²

IPO 6 - QUADRA

ø

Varanda

6,67 m²

50

6,67 m² ø estar Sala de 1, 50 13,16 m²

9,00 m² ø DIMENSÕES 1, 50 MOBILIÁRIO POPULAR

2,57 m² 1,

Cozinha

4,78 m²

DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA

Varanda ø

6,67 m²

50

Banheiro

Cozinha 13,57 m²

Cozinha

2,57 m²

6,67 m² ø 1, 50

1,68 m²

50

P 90 X 210

1,

1,

ø estar 1,93 m²de Sala 1, 50 13,16 m²

Varanda

Cozinha ø

Sala de estar

Hall

2,57 m²

6,67 m²

MÓDULO DE REFERÊNCIA

Banheiro Área de serviço 4,55 m² 1,84 m²

2,57 m²

Sala de estar

6,67 m²

ø

1,23 m² Varanda

13,16 m²

Cozinha

1,84 m²

2,45 m²

Hall

Varanda

ø estar Sala de 1, 50 13,16 m²

Área de serviço

Banheiro

1,84 m²

Quarto 11,92 m²

80

eBanheiro estar

1,84 m²

Área de serviço

50

2,45 m²

1,23 m²

1,84 m²

1,

Quarto 12,77 m² Banheiro

Área de serviço

902

2,45 m² 902

sapateira

50

Hall

Área de serviço

1,23 m²

1,

50

50

2,45 m²

2,45 m²

Hall

Área de serviço

Banheiro

1,20

,23 m²

P 76 X 210

Hall Banheiro 1,23 m²

1,

1,20

2,45 m²

Quarto

1,

9,46 m² ø

1,20

Banheiro

50

ø

Quarto

928

928

P 76 X 210

P 76 X 210

9,46 m²

ø sapateira

9,46 m²

1,

928

Varanda Quarto

Hall

Quarto 9,46 m²

P 76 X 210

Quarto 9,46 m²

sapateira

Quarto 9,46 m²

ø

1,20

ESCALA - 1:100

PLANTA APARTAMENTO TIPO 6 - QUADRA ´´A`` - 50 m²

ø

1,

50

ESCALA - 1:100

MÓDULO DE

1,

50

ÁREA DE MANOBRA DE 360º

PLANTA APARTAMENTO TIPO 6 - QUADRA ´´A`` -REFERÊNCIA 50 m²

ESCALA - 1:100

ESCALA - 1:100

PLANTA APARTAMENTO TIPO 4

- QUADRA ´´A``

ESCALA - 1:100

- 59,49 m² Quarto

PLANTA APARTAMENTO TIPO 6

ESCALA - 1:100

Varanda 4,51 m² Varanda

Varanda

4,51 m²

4,51 m²

apateira

Varanda

2,11

Quarto

Banheiro

Quarto 6,40 m²

Quarto

2,11

3,23 m²

Quarto

7,77 m²

6,40 m²

6,40 m²

Banheiro 3,23 m²ø 1,

ø

92 Hall 857 1,52 m²

Quarto Área de Serviço

1,

10,06 m²

ø

1,

Banheiro Banheiro 3,23 m²

1,52 m²

P 90 X 210

Quarto

Quarto 1,

50

ø

Quarto

7,77 m² 1,

50

P 90 X 210

Quarto

50

7,77 m²

7,77 m²

ø 0

P 90 X 210

1,

1,

50

Hall

1,52 m²

P 90 X 210 ø

1,

50

ø 50

1,52 m² 1,

50

Hall

46

Hall

1,52 m²

P 90 X 210

1,93 m²

ø Quarto1,5

50

10,11 m² Hall ø

Hall

Banheiro 3,23 m²ø 1,

6,40 m²

P 80 X 210

P 80 X 210

1,52 m²

P 90 X 210

MÓDULO DE REFERÊNCIA

Banheiro 3,23 m²ø 1,

6,40 m²

Quarto

7,77 m² ø

Hall P 80 X 210

50

Quarto

3,23 m²

7,77 m²

50

1,86 m²

4,51 m² Banheiro

Quarto

50

4,10 m² P 80 X 210

4,51 m²

Varanda

4,51 m² 1,37

12,24 m²

- 61,79 m²

1,37

8,20 m²

Varanda

1,37

- QUADRA ´´A``

Varanda

P 90 X 210

Cozinha 6,35 m²

Cozinha

15,79 m²

6,00 m²

1,

50

15,79 m² ø

15,79 m² Sala de estar DIMENSÃO 15,79Sala m² de estar MOBILIÁRIO CAIXA 18,08 m²

ÁREA DE MANOBRA DE 360º

ø

Área de serviço P 90 X 210

Cozinha

Sala de estar

ÁREA DE MANOBRA DE 360º

2,27 m²

ONAL ESPECIAL 02 - 50 m²

DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA

DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR

1,

6,00 m²

50

Cozinha

MÓDULO DE REFERÊNCIA

Cozinha

6,00 m²

6,00 m² ø

1,

50 ø

1,

ø 1 Área de serviço, 5 0

DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR

2,27 m²

50

15,79 m²

Área de serviço 2,27Área m² de serviço

1,

Sala de estar

Área de serviço 50

ÁREA DE MANOBRA DE 360º ø 1 ø 1 , ,5 0 50

1,

50

6,00 m² ø 1,

50

6,00 m²

50

ø

Área de serviço 2,27 m² ø

Área de serviço

1,

50

ÁREA DE MANOBRA DE 360º

UNIDADE HABITACIONAL ESPECIAL 02 - 50 m²

ESCALA - 1:100

ÁREA DE MANOBRA DE 360º

UNIDADE HABITACIONAL ESPECIAL 02 - 50 m²

ESCALA - 1:100

- 60,76 m²

1,

2,27 m²

m² UNIDADE2,27 HABITACIONAL ESPECIAL 02 - 50 m²

UNIDADE HABITACIONAL ESPECIAL 02 - 50 m²

Cozinha ø

ø

MÓDULO DE REFERÊNCIA

2,27 m²

ESCALA - 1:100

ESCALA - 1:100 UNIDADE HABITACIONAL ESPECIAL 02 ESCALA - 1:100

15,79 m²

UNIDADE HABITACIONAL ESPECIAL 02 - 50 m²

ESCALA - 1:100

MÓDULO DE REFERÊNCIA

Cozinha

Sala de estar

MÓDULO DE6,00 m² REFERÊNCIA

P 90 X 210

Sala de estar

50 m²

Cozinha

Sala de estar ø

P 90 X 210

MÓDULO DE REFERÊNCIA

1,

50

ÁREA DE MANOBRA DE 360º


ApĂŞndice D: Plantas e tabelas COHAB -MG


2,52

P 80 X 210

Sala de estar

ø

Sala de estar

Cozinha

9,12 m²

1,

9,12 m²

Área de Serviço

4,54 m²

50

Cozinha 4,54 m²

Área de Serviço 3,78 m²

3,13

3,78 m²

1,80

2,52

1,

50

1,20

ø

P 80 X 210

Banheiro

Banheiro

1,79 7m² 61

1,79 m²

P 70 X 210

P 70 X 210

P 70 X 210

ø

Quarto

Quarto

Quarto

9,65 m²

1,

ø

50

9,65 m²

1, 50 Quarto

9,65 m²

3,83

9,65 m²

1,20

80

DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA

2,52

PLANTA DE CASA CONVENCIONAL PADRÃO - COHAB- MG - 36,74 m²

2,52

ø

ø

1,

2,05

2,52

Cozinha

50

Cozinha

5,17 m²

5,17 m²

Sala de estar P 80 X 210

14,80 m²

Área de serviço

Área de serviço

7,05 m²

7,05 m²

98

1,30

1,30

4,47

98

ÁREA DE MANOBRA DE 360º

ESCALA - 1:100

2,90

14,80 m²

50

PLANTA DE CASA CONVENCIONAL PADRÃO - COHAB- MG - 36,74 m²

ESCALA - 1:100

Sala de estar

1,

Banheiro

ø

5,12 m²

1,

ø

50

1,

2,50

DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR

MÓDULO DE REFERÊNCIA

50

1,20

P 80 X 210

Banheiro 5,12 m²

P 80 X 210

P 80 X 210

P 100 X 210

ø

Quarto

1,

ø 50

1,

50

Quarto

12,13 m²

80

12,11 m²

7,83 m²

Quarto

4,30

Quarto

7,83 m²

MÓDULO DE REFERÊNCIA

DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA

2,52

DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR

ø

1,

50

ÁREA DE MANOBRA DE 360º

2,90 PLANTA DE CASA PROJETADA COM ACESSIBILIDADE - COHAB- MG - 51,58 m²

ESCALA - 1:100

PLANTA DE CASA PROJETADA COM ACESSIBILIDADE - COHAB- MG - 51,58 m²

ESCALA - 1:100


CASA CONVENCIONAL PADRÃO – COHAB – ESTADO DE MINAS GERAIS

      

      

 

 

 

 

 

     


CASA PROJETADA COM ACESSIBILIDADE – COHAB – ESTADO DE MINAS GERAIS

 

  

 

  

 

 

 

     


2,52

2,90

50

1,

50

Cozinha 5,54 m²

ø

Área de Serviço

5,17 m²

50

ø ø

1,

50

ø

1,

50

98

ø 1,

2,68

1,

5,08 m²

15,65 m²

1,30

5,01

ø

Área de serviço 50

Cozinha

4,763

5,79 m²

1,

Sala de estar

2,90

1,

50

1,

2,50

ø

16,25 m²

2,52

50

1,20

ø

Sala de estar

2,20

3,27

Banheiro 5,12 m²

Banheiro 5,55 m²

3,52

11,33 m²

80

50

ø ø

1,

Quarto 50

Quarto

ø 50

1,

50

12,21 m²

MÓDULO DE REFERÊNCIA

12,76 m²

ø

1,

50

Quarto

MÓDULO DE REFERÊNCIA

ÁREA DE MANOBRA DE 360º

PLANTA DE CASA CONVENCIONAL ADAPTADA DESENHO UNIVERSAL - COHAB- MG - 57,22 m²

80

10,95 m²

ø

2,88

ESCALA - 1:100

1,

4,37

Quarto

1,

1,20

ø

1,

50

ÁREA DE MANOBRA DE 360º

2,739

PLANTA DE CASA ADAPTADA DESENHO UNIVERSAL - COHAB- MG - 54,78 m²

ESCALA - 1:100


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