UMA CASA PRA TODA A VIDA
APLICAÇÃO DO DESENHO UNIVERSAL À HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL Ensaio Teórico em Arquitetura e Urbanismo Nathalia C. Silva Pereira
Nathalia C. Silva Pereira UMA CASA PRA TODA A VIDA: APLICAÇÃO DO DESENHO UNIVERSAL À HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL Universidade de Brasília Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Ensaio Teórico 1/2017
Professor Orientador Carlos Henrique Magalhães de Lima
Banca Examinadora Eduardo Pierrotti Rosseti Elane Ribeiro Peixoto Ricardo Trevisan
junho de 2017
apresentação Esta proposta de pesquisa surge com premissa de trabalho de
conclusão da disciplina Ensaio Teórico do Departamento de Teoria
e História da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de Brasília.
O presente trabalho teve início no contato com a disciplina
Ergonomia, cursada na Universidade Católica de Brasília, onde questões de proporções humana, conforto e acessibilidade eram sempre discutidos e colocados em prática na disciplina. Desde então, despertou-me o interesse na realidade de diversas pessoas em relação ao ambiente e ao espaço construído.
Pensando na qualidade de moradia e na temporalidade dos
indivíduos o Desenho Universal torna-se aliado para atender às necessidades e às expectativas do usuário. Essa postura tem o
intuito de democratizar, facilitar e simplifcar o uso, assim como promover o conforto e a segurança dos usuários.
O direito à moradia digna contempla as necessidades do ser
humano em todas as etapas e circunstâncias da vida. Ao projetar uma moradia, esta deve ser pensada para casos específicos, como
os das pessoas com locomoção reduzida ou com deficiência. Isso
traz como discussão a necessidade de a casa ser concebida para todas as pessoas e durante toda a vida.
O presente trabalho pretende compreender espacialmente
alguns aspecto do Desenho Universal, assim com a intenção de avaliar e assimilar os princípios e os desafios de sua aplicação em três estudos de caso de Habitação de Interesse Social.
sumário
apresentação ........................................................................01
3. estudos de Caso
introdução.............................................................................04
caso.........................................................................................37
resumo...................................................................................03 justificativa - Porque uma casa pra toda a vida?...................05
objetivo...................................................................................07
metodologia............................................................................08 1. desenho universal
1.1. Como surgiu o desenho universal?
Um pouco da história da acessibilidade pelo mundo........10
3.1. Método de Avaliação de Projeto e recorte dos estudos de 3.2. Jardins Mangueiral - Morar Bem - Brasília, Distrito Federal.............................................................................................38
3.3. Conjunto Habitacional Real Parque - SEHAB- São Paulo..42
3.4. COHAB do Estado de Minas Gerais...................................46 4. Considerações Finais.........................................................49
O Desenho Universal no Brasil..........................................13
5.Referências Bibliográficas.................................................50
Ronald L. Mace e o Desenho Universal.............................15
6. Apêndices
1.2. Princípios
Os Sete Príncípios do Desenho Universal.........................17
1.4. Panorama Populacional....................................................19 2. desenho universal aplicado a habitação
2.1. Usuários e produção de habitações universais................22
2.2. Projetando com o Desenho Universal: Parâmetros e diretrizes para a produção de habitação segundo o Desenho Universal...........................................................................................24
2.3. Perspectiva: o impacto da aplicação do Desenho Universal na HIS.....................................................................................31
2.4. O mobiliário na habitação popular - dimensões..............35
6.1. Apêndice A - Das dimensões de mobiliário........................52 6.2. Apêndice B - Plantas e tabelas Jardins Mangueiral..........56
6.3. Apêndice C - Plantas e tabelas Real Parque.....................64
6.4. Apêndice D - Plantas e tabelas COHAB - MG....................77
resumo
abstract
Este trabalho aborda os conceitos do Desenho Universal e suas
This work deals with the concepts of Universal Design and its pos-
procurou-se diante deste tema, avaliar se as habitações produzi-
looked for this theme, to evaluate if the houses produced are
possíveis aplicações nas Habitações de Interesse Social – HIS, e das são pensadas em atender ao máximo de usuários possíveis ou nas possíveis condições circunstanciais dos moradores.
A partir dessa discussão, a investigação baseia nos parâmetros e
diretrizes do Desenho Universal que sejam aplicáveis, sendo esses, utilizados como norteador para a avaliação das habitações
de três estudos de caso. Além disso, também foi pesquisado e con-
siderado nas avaliações as dimensões de mobiliário que se dife-
renciam das estabelecidas em norma em relação às encontradas no comércio. Para isso, foi elaborado método avaliativo das tipolo-
gias por meio dos testes de circulação e comparação das mobílias. Com isso foi possível verificar problemas relacionados aos itens
avaliados, assim concluindo que as casas não são pensadas além no indivíduo padrão e saudável.
Diante dos problemas encontrados, foi proposto as readequações
sible applications in the Houses of Social Interest (HIS), and we
thought to attend to the maximum of possible users or in the possible circumstantial conditions of the residents.
Based on this discussion, the research is based on the parameters
and guidelines of the Universal Design that are applicable, and these are used as a guideline for the evaluation of the dwellings of three case studies. In addition, it was also researched and consi-
dered in the evaluations the dimensions of furniture that differ
from those established in norm in relation to those found in com-
merce. For this, an evaluation method of the typologies was elabo-
rated by means of the tests of circulation and comparison of the furniture. With this it was possible to verify problems related to the
evaluated items, thus concluding that the houses are not thought beyond the standard and healthy individual.
In view of the problems encountered, it was proposed the re-ad-
das tipologias pesquisadas como meio de estudo para atender ao
justments of the typologies surveyed as a means of study to meet
acréscimos de área e custo. Na conclusão pode-se considerar que
area and cost increases. In conclusion it can be considered that
morador e as suas possíveis condições, assim como, quantificar os
os acréscimos encontrados dependem da quantidade de mobiliá-
rio, suas dimensões e disposições, assim como das possíveis circu-
lações e aproximações aos mobiliários e equipamentos. Por fim,
através deste estudo foi possível constatar a insuficiência dos espaços dimensionados.
Palavras Chave: Habitação de Interesse Social. Desenho Universal.
the residents and their possible conditions, as well as to quantify the additions found depend on the quantity of furniture, its dimen-
sions and dispositions, as well as on the possible circulations and approximations to furniture and equipment. Finally, through this
study it was possible to verify the insufficiency of the dimensioned spaces.
Keywords: Housing of Social Interest. Universal Design.
Introdução O tema ´´ Uma casa pra toda a vida``
possa se adequar e adaptar as
Desenho Universal e suas possíveis
Nesse sentido o presente trabalho,
trata-se da pesquisa do conceito do
circunstâncias possíveis do morador.
aplicações na Habitação de Interesse
além de tratar os conceitos do
ao
habitações sociais por meio de três
Social. Esse tema é relevante diante contexto
da
produção
das
habitações no Brasil, pois mais que o suprimento do déficit habitacional
deve preocupar-se com a qualidade da mesma. Pensar na habitação com
qualidade espacial permite que essa
Desenho Universal, também avalia as
de
estudo
readequações habitacionais
foram das
como
propostas tipologias
forma
de
observação de acréscimo de área e custo das mesmas.
A INTRODUÇÃO tem por finalidade
estudos de caso: Jardins Mangueiral-
apresentar e justificar a relevância das
Paulo; COHAB – Minas Gerais. Assim,
objetivo e a metodologia do ensaio
Distrito Federal; Real Parque – São observando
os
seus
problemas
dimensionais. Além disso, como forma
temáticas do estudo, apresentando o teórico.
justificativa Porque uma casa pra toda a vida? O direito à moradia digna contempla
mem Vitruviano`` de Leonardo Da
usar o sanitário, tomar banho e entre
todas as etapas e circunstâncias da
classificadas como ´´padrão médio``,
Todo indivíduo, independentemente
as necessidades do ser humano em
vida. Ao projetar uma moradia, esta
deve ser pensada para casos específi-
cos, como os das pessoas com locomoção reduzida ou com deficiência. Isso traz como discussão a necessidade da
casa ser concebida para todas as pessoas e durante toda a vida.
Pensando na qualidade de moradia,
o Desenho Universal torna-se aliado
Vinci. No entanto, poucas pessoas são
gerando a exclusão dos usuários que
de sua condição física, mental e emo-
tais e/ou psicológicas que consigam
vida. Essas fases podem surgir e
apresentam exigências físicas, menou não realizar atividade - idosos,
crianças, gestantes, enfermos, deficientes físicos, entre outros. Como
lembrado pela arquiteta Silvana Cambiaghi (2007, apud, SENA,2012, p. 11):
Quanto mais o usuário se diferen-
da produção de habitações que aten-
cia do indivíduo-padrão, mais difícil
vas do usuário. Essa postura tem o
tado, muitas vezes tornando impossí-
dam às necessidades e às expectatiintuito de democratizar, facilitar e
simplificar o uso, assim como promo-
ver o conforto e a segurança dos usuá-
é sua adaptação ao ambiente projevel a realização de algumas atividades básicas sem ajuda de terceiros.
Com isso, projetos não desenhados
rios.
e pensados aos demais usuários e
projeto não é pensado ao um usuário
geram a exclusão dos mesmos levan-
Na maioria dos casos, quando o
específico, os espaços são dimensionados ao ´´indivíduo padrão`` - homem, adulto, branco, estatura mediana e
saudável - como retratado em o ´´Ho-
outras.
suas
possiveis
condições
futuras,
cional, passa por diferentes fases da serem
influenciadas
por
doenças,
envelhecimento e alterações físicas
circunstanciais que, eventualmente,
criam limitações a serem consideradas no modelo residencial. Assim, os princípios
do
Desenho
Universal
tornam-se relevantes em um novo
panorama ou contexto de vida do indivíduo. Estes princípios podem ser
aplicados a todo e qualquer indivídio
em suas novas demandas e necessida-
des, pensando não apenas nas necessidades imediatas, mas também nas futuras e provisórias.
O Desenho Universal não pensa
do a mudança de residência - o que
apenas no indivíduo deficiente, e na
conseguir realizar suas atividades
alcançar o máximo de usuários possí-
não é a possível para todos - para
cotidianas básicas como se alimentar,
acessibilidade de espaços, e sim de
veis atendendo suas necessidades
CAMBIAGHI,Silvana. Desenho Universal: métodos e técnicas para arquitetos e urbanistas. Senac 3º edição,2012, São Paulo;
independente de apresentar deficiên-
mento de um edifício morar, porque os
vel de pessoas, sempre pensando em
Cabe ressaltar que deficiência não
ber esses moradores ou, quando ainda
para se adaptar a outros usuários.
cia ou não.
necessariamente é permanente, ou
gera incapacidade ao indivíduo, seja-
por doença ou não. Assim, um cadeirante pode realizar atividades corri-
imóveis não são adaptados para receoferecem algumas unidades diferenciadas no térreo que dizem ser mais ´´acessíveis`` e ´´adaptáveis``.
(..) todo cidadão deve circular e
queiras de forma independente, desde
utilizar os espaços com segurança e
te. Ou uma pessoa pode ser sujeita a
usuários são agentes de uma relação
que não haja impedimentos no ambienandar de muletas por ter quebrado a
perna, assim, gerando uma deficiência temporária. E ainda um usuário
pode se deparar com condição de
autonomia. (…) Os espaços e seus intensa e fundamental; é prioritário que
ela seja também sensata, justa e plural. CAMBIAGHI (2007, pg. 253)
Sob a perspectiva na produção de
deficiência circunstancial, como uma
habitação, esta deveria ser pensada e
ta dificuldade de abrir uma porta.
quer usuário em toda a sua extensão
mãe com criança de colo que apresenDiante disso, um ambiente que seja
preparado para amparar um indivíduo em qualquer situação é respeitar os
direitos e a dignidade das pessoas. Um indivíduo com deficiência ou um idoso, não deveriam ser obrigados a
procurarem habitações especializadas
ou não poderem escolher em qual pavi-
projetada para a ocupação de qualsem a necessidade de variações tipológicas. É importante salientar que nem todos os princípios ou soluções podem
ser aplicados em sua totalidade, mas
não anula o pensamento, como citado por Maria Valéria Lopes (2006), que
muitas vezes é preciso fazer opções
que atendam ao maior número possí-
como o espaço pode ser flexibilizado A necessidade de produções habita-
cionais que apresentam qualidade na
distribuição e pensamento de espaços,
torna-se forte diante do contexto brasileiro, onde o déficit habitacional é grande e assim o brasileiro tem
poucas oportunidades de adquirir sua
casa própria, e que muitas das vezes, quando consegue, vive nela pelo resto de sua vida, por isso a importância de
pensar em ´´uma casa pra toda a vida``.
CAMBIAGHI,Silvana. Desenho Universal: métodos e técnicas para arquitetos e urbanistas. Senac 3º edição,2012, São Paulo;
LOPES, Maria Valéria Affonso. op. cit.
Objetivo O presente trabalho tem como
objetivo
geral
arquitetônicos
analisar
de
projetos
Habitação
de
Interesse Social – HIS – sob a visão do Desenho Universal.
A análise partirá da pesquisa dos
conceitos do Desenho Universal, de seus
princípios
e
suas
possíveis
aplicações. Em um segundo momento, definirá diretrizes e parâmetros para
análise, assim como levantará dados
plantas de três estudos de caso de
Universal na habitação. Outro aspecto
em
do impacto de aplicação do Desenho a ser considerado na avaliação será a
pesquisa do mobiliário definido por normas técnicas e pelo mercado brasileiro.
Em seguida, serão verificados os
itens
de
avaliação
conforme
os
parâmetros do Desenho Universal nas
habitação social, observando se levam consideração
aos
requisitos
ligados à circulação, à flexibilidade e ao mobiliário.
Metodologia Para o desenvolvimento deste
Ensaio Teórico, foram realizados quatro procedimentos metodológicos:
1
Revisão
Bibliográfica.
Estudo sobre o surgimento do
Desenho
entendimento
Universal,
de
seus
princípios e aplicações. Pesquisa da sua aplicação no contexto brasileiro e sua
importância diante do panorama brasileiro em relação
a produção de habitações que pensem em todos os
usuários, incluindo pessoas
com deficiência ou limitações físicas e/ou mental.
2
Definição de Diretrizes e
Parâmetros de produção de
habitação social, observados em literaturas, normas e manuais. Definição de
público alvo e o Impacto da aplicação
do
Desenho
Universal em Habitação de Interesse Social.
3
Definição e elaboração de tabela com itens a serem
analisados no projeto, com base
nos
diretrizes segunda
parâmetros
definidos
etapa.
e
na
Assim,
serão avaliados se atendem
a norma e aos parâmetros definidos.
Recorte das habitações de interesse social.
4
Avaliação dos Estudos de Caso.
Para
isso,
serão
utilizados planta e layout dos projetos dos estudos de
caso; verificando os itens definidos em tabela. Além disso, serão feitos testes de
rotação e aproximação do
usuário de cadeira de rodas, em cada ambiente. E por último a readequação dos
ambientes das habitações,
assim, avaliando os acréscimos de área e custos.
1. desenho universal
1.1. Como surgiu o Desenho Universal?
Um pouco da história da acessibilidade pelo mundo A ideia insipiente de um Universal
Design nasceu depois da Revolução
Industrial, quando foi questionada a
massificação dos processos produti-
vos, principalmente na área imobiliária. Havia uma pergunta no ar: por que criamos ambientes à revelia das
necessidades reais do usuário? Por
que estruturamos um modelo de
massa que iguala o que não é igual – ou seja, nós mesmos?
física e profissional. Porém, o tema
uma parcela da população até então
devido às duas grandes Guerras Mun-
2005, p.157).
ganhou destaque por volta de 1950, diais. Os soldados e sobreviventes das
excluída (BERNADI, KOWALTOWSKI, Um grande marco foi a criação da
guerras voltavam para os seus lares e
Eastern Paralyzed Veterans Associa-
to, muitos deles não possuíam as
grupo para elaboração de diretrizes e
para as suas antigas rotinas. Entretanmesmas condições anteriores, apresentando: lesões, doenças e membros amputados, feridos ou disfuncionais.
No momento da volta de soldados e
tion (EPVA)¹ em 1946, que criou um parâmetros na busca pelo ´´desenho
livre de barreiras``. Sendo estas servindo de base para a constituição da
primeira norma americana sobre o assunto.
A concepção de conforto está
reintegração de pessoas no mercado
ais: nossa altura, dimensão, idade,
sionais de reabilitação perceberam
um dos principais
impedida por barreiras arquitetônicas
introduziu no ambiente da ergonomia
intimamente ligada a fatores pessodestreza, força e outras características. (CAMBIAGHI; CARLETTO, 2008,
p.8).
O Desenho Universal surge a partir
do aprofundamento das questões de
acessibilidade e a luta pelos direitos
das pessoas com deficiência. A acessi-
de trabalho e na comunidade, os profisque essa prática era dificultada ou até nos espaços urbanos, nos edifícios e
nas residências e também nos meios
de transporte coletivo. Escadas, barreiras, obstáculos, degraus, circulações apertadas impediam o acesso. Assim,
começava
ao
redor
do
bilidade é um termo recente, que
mundo um movimento que visava mini-
meio dos serviços de reabilitação
desenvolver produtos que atendesse a
surgiu no final da década de 40 por
mizar as dificuldades nos espaços e
O arquiteto Selwyn Goldsmith, foi
década
de
destaques
na
60, que praticamente
e pesquisa antropométrica variantes
relativas à sexo, idade e condições dos indivíduos, seja ele jovem, adulto
ou idoso.Pois até então se trabalhava
com o homem padrão adulto e saudá-
vel como retratado o Homem Vitruviano de Leonardo da Vinci (Figura 1) ou o Modulor de Le Corbusier (Figura 2).
Figura 1: O Homem Vitruviano, de Leonardo da Vinci, 1490. Fonte: Public Doman @Wikicommons
Figura 2: Le Corbusier, The Modulor, Reprint ed. 2004 (New York: Faber and Faber, 1954 BERNARDI, Núbia e KOWALTOWSKI, Doris C. C. K. Reflexões sobre a Aplicação dos Conceitos do Desenho Universal no Processo de Projeto de Arquitetura. p.157. ENCONTRO NACIONAL SOBRE CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 8, E ENCONTRO LATINO-AMERICANA SOBRE CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUÍ- DO, 4. Anais... Maceió, 2005. Disponível em: http://www.dkowaltowski.net/991.pdf. Acesso em: 18 jan. 2017.
¹ Associação dos Veteranos Paralizados do Leste , em tradução livre.
10
Coordenador para a Promoção da
foi publicado as Normas sobre a
para a elaboração de um manual de
Pessoas com Deficiência.
Acessibilidade holandês um pedido acessebilidade a partir de legislações
Figura 1
Para o arquiteto era necessário ir
além
do
pensamento
´´acessível
discussões sobre a acessibilidade e
a criação, em 1990, do Manual Euro-
lações, levantaram novos questiona-
peu de Acessibilidade.
O Manual Europeu de Acessibilidade,
apenas para o deficiente`` para o
em 1996, passou por uma revisão
projeto que atendesse a toda a
cia em alguns pontos, levando a ser
´´acessível a todos``, um modelo de população
independente
condição física.
de
sua
Assim, em 1963, o
arquiteto lança o livro Designing for
the Disabled ² precursor a respeito de acessibilidade,
caminhando
propostas de soluções projetuais.
para
No ano de 1977, foi promulgada uma
resolução europeia que tinha como
devido a sua complexidade e divergênrepublicado com o título European Concept for Accessibility³ (ECA). Apesar
do Conceito não ter caráter normativo, ele é usado como referência para a
elaboração de normas e legislações
na União Europeia, sendo este revisado em 2003.
O tema sobre acessibilidade e
objetivo adptar as habitações e as
direitos da pessoa com deficiência
as pessoas com locomoção reduzida.
das Nações Unidas (ONU), assim, em
áreas de seu contexto ao cadeirante e Ainda
no
contexto
europeu,
a
Comissão Europeia leva ao Comitê
Ainda na década de 80, o centro de
vigentes naquele momento. O estudo para a elaboração deste manual levou
Figura 2
Igualdade de Oportunidades para as
física foi abordado nas Organizações 1981 foi declarado o Ano Internacional da Pessoa com Deficiência. E em 1993
² Projetando para os Deficientes, em tradução livre ³ Conceito Europeu de Acessibilidade, em tradução livre
criações de normas, manuais e legismentos tanto pelos usuários quanto
pelos projetistas. Isto se devia a com-
plexidade do assunto e de como colocar em prática, além de ter gerado algumas insatisfações por parte dos
usuários com deficiência, pois as
normas e legislações exigiam o atendimento mínimo necessário para um
certo número de limitações entre as tantas exigentes. Diante disso, ambos
os grupos sentiam a necessidade de
formas e diretrizes mais claras, gerais e simplificadas, que atendessem ao máximo de usuários diferentes ao
mesmo tempo sem necessidade de diferentes normas específicas, o que tornaria mais fácil a projeção dos
espaços e o seu uso. Com isso, o
11
1.1. Como surgiu o Desenho Universal? O Desenho Universal no Brasil arquiteto Ronald Mace, 1985, define
No Brasil, o tema acessibilidade e
acesso à todos e garantir que parcela
necessidades especiais não ganhou
sem os mesmos direitos que os demais
Universal Desing, que tem como
dos direitos a pessoas portadoras de
os sem necessidade de adaptação.
repercusão pós-guerra. Segundo CAR-
conceito de projetar a todos os usuáriLogo depois, Mace cria um grupo de pesquisa na Universidade da Carolina
do Norte (NSCU) com o intuito de determinar e esclarecer diretrizes para chegar ao ´´conceito universal``.
O trabalho de Ronald Mace foi de
extrema importância e seu conceito
tem sido estudado continuamente atualmente ao redor do mundo. Seu
conceito foi um avanço pela luta não
apenas de pessoas com deficiência
como também de atender o direito humano, pois trata de atender o maior número
de
usuários
exclusão e discriminação.
sem
criar
LETTO e CAMBIAGHI (2008, p;09), a
da população com deficiência tivesusuários.
Em 1985, foi lançada a primeira
discussão começou tímida em 1980,
norma brasileira lançada pela Associa-
sionais da área de construção. Pode--
(ABNT), intitulada Adequação das
com objetivo de conscientizar os profisse dizer que os discursos ganharam
força a partir de 1981 com a declaração do Ano Internacional das Pessoas
com Deficiência Física pela ONU (Organização das Nações Unidas). O tema
ganhou repercussão e fortalecendo o
que na época denominava-se Eliminação das Barreiras Arquitetônicas às
Pessoas Portadoras de Deficiência Física.
Segundo o manual Diretrizes do
Desenho Universal na Habitação de Interesse Social no Estado de São Paulo (SEHAB, 2010, p.24,25), devido
ao contexto internacional, a partir das
discussões foram promulgadas a algumas leis no Brasil para regulamentar o
ção Brasileira de Normas Técnicas
Edificações e do Mobiliário Urbano
à Pessoa Deficiente. Esta fora formulada por um grupo de profissionais e
pessoas com deficiência, definida com
NBR 9050/1885 e que em 1994 sofreu
alterações, devido a lacunas existentes e também ao título ´´Pessoa Defi-
CARLETTO, Ana Claudia; CAMBIAGHI, Silvana S. Desenho Universal - Um Conceito Para Todos. (Realização: Mara Gabrilli). São Paulo, 2008. Disponível em: <http:// www. r i n am. c om. b r / R E F E R ENC I AS_ DesenhoUniversalumconceitoparatodos. pdf>. Acesso em 05 de maio de 2017. São Paulo (Estado) Secretaria da Habitação. Diretrizes do Desenho Universal na Habitação de Interesse Social: espaço para todos. P. 24,25. São Paulo, 2010.
ciente``. Assim, o título passou a ser
Acessibilidade de Pessoas Portadoras de Deficiência a Edificações, Espaço, Mobiliário e Equipamentos
Urbanos - Procedimento. Nesta reso-
lução já podiam ser encontradas algumas diretrizes do Desenho Universal, definido por Ronald L. Mace, 1985.
A revisão de 2004, tem como título
Acessibilidade a Edificações, Mobili-
12
ário, Espaços e Equipamentos Urba-
que avançam em suas discussões e
Desenvolvimento
dade dos ambientes e produtos não
por parte dos profissionais, gestores e
Secretaria de Estado dos Direitos das
nos, seguiu o conceito que a acessibilideve se limitar a atender apenas a
pessoas com deficiência, mas a qualquer pessoa com qualquer habilidade.
A NBR 9050, por ser uma norma técnica, só ganhou força de lei a partir do
Decreto-Lei de 5.296 de 02 de dezembro de 2006, enquanto referência a acessibilidade.
tem repercutido a conscientização, usuários, da importância e melhoria
trazida por meio da acessibilidade.
Pessoas com Deficiência.
De acordo com SENA (2012) as legis-
Universal no Brasil é um ponto marcan-
porém não se tem evoluído muito além
cer que os princípios do Desenho
te para a mudança de paradigma da arquitetura e urbanismo, pois promove
avançaram
em
alguns
das propostas da NBR 9050.
Entretanto, um dos pontos negativos das
legislações brasileiras sobre acessibilidade
No estado de São Paulo, pode-se
propostas da NBR 9050. Na verdade, na
cos e privados.
Interesse Social.
Essa atitude, precursora no país, foi
explicitada com a publicação do
manual Diretrizes do Desenho UniverFigura 3
sal na Habitação de Interesse Social no
níveis estaduais, municipais e federais
e por toda a vida, de 2010 (Figura 4),
Estado de São Paulo: espaço para todos
pela Secretaria de Estado da Habitação (SEHAB) e pela Companhia de
Figura 3: Capa do manul Diretrizes do Desenho Universal na Habitação de Interesse Social no Estado de São Paulo: espaço para todos e por toda a vida. Fonte: SÃO PAULO SEHAB, 2010
aspectos,
a democratização dos espaços públi-
Desenho Universal na Habitação de
parte do universo de acessibilidade,
Urbano (CDHU) em parceria com a
lações brasileiras conquistaram e
setembro, que institui a aplicação do
são desenvolvidas leis que abrangem
e
Existe ainda a necessidade de reconhe-
destacar o Decreto nº 53.485, de 26 de
Além da norma, em vários âmbitos a
Habitacional
é que elas não evoluíram muito além das hora de se sobrepor legislações de diferentes âmbitos, surgem inúmeras contradições, o que prejudica o pleno exercício da
acessibilidade. Além disso, a total acessibilização dos empreendimentos é “prejudicada” por leis que se propunham a melhorar
as condições para as pessoas com deficiência. Ao estabelecer os critérios do que
seriam os padrões mínimos aceitos, as legislações acabam criando um “limite máximo” a ser cumprido apenas para seguir a lei, sem nenhum senso crítico por
13
1.2. Príncipios
Ronald L. Mace e o Desenho Universal parte dos projetistas.No Estado de São
A expressão Universal Design, foi
Paulo, por exemplo, a lei nº 14.198, de 01
usada pela primeira vez em 1985 nos
rência das vagas nos apartamentos térre-
Mace (Figura 5), que mudou a forma de
de setembro de 2006, estabelece a prefeos dos empreendimentos populares para
idosos e pessoas com deficiência, enquan-
to a lei nº 10.844, de 05 de julho de 2001, reserva 7%das unidades construídas para
as pessoas com deficiência e seus familiares. Porém, ao tentar “ajudar” a garantir o
direito desse público, essas leis acabaram gerando empreendimentos onde apenas
Estados Unidos, pelo arquiteto Ronald L. projetar na arquitetura e urbanismo,
assim como no design e produtos. Segundo MACE (1991), o Desenho Universal
aplicado a um projeto consiste na
dade tanto no campus quanto nas moradias estudantis. Assim, o levou a morar em um trailer com a ajuda de sua mãe
durante todo o período acadêmico, pois não encontrou lugar que permitisse viver independentemente.
Em 1972, o arquiteto foi convidado a
criação de ambientes e de produtos que
ministrar aulas na Fayetteville Technical
as, na sua máxima extensão.
College),
possam ser utilizados por todas as pessoRon Mace nasceu em 1941 e teve polio-
as unidades do térreo são adaptadas e
mielite aos 9 anos de idade e passou um
deficiência (SENA,2012, p.39).
causou paralisia, e assim passou a viver
passíveis de ocupação por pessoas com
enfrentou problemas ligados a acessibili-
ano internado no hospital. A doença
Insitute 5 (atual Fayetteville Community
o fez a viver de forma independente e acreditar em suas convicções.
Devido a repercussão de seus estudos,
e adaptar mobiliários e aparelhagens
dade, que posteriormente ganhou cará-
No ano de 1966, Mace se forma em
arquitetura da North Carolina State
University (NCSU), onde posteriormente 4
desenvolverá grande parte de suas
pesquisas. Durante a sua graduação,
5 Instito Técnico Fayetteville
adaptados às suas necessidades, e isso
Ron participou do desenvolvimento do
que considerava importante e útil.
4 Universidade do Estado da Carolina do Norte, em tradução livre.
onde encontrou ambientes
em uma cadeira de rodas. Diante disso, Ron ao longo de sua vida passou a criar
SENA,Lenita Franco de. Habitação para toda a vida. O projeto a partir do Desenho Universal. 30 de novembro de 2012. Trabalho final de graduação. em Arquitetura e Urbanismo. Universidade de São Paulo. pg. 39.
primeiro código americano de acessibiliter normativo Estado da Carolina do
Norte e serviu de exemplo para os demais estados norte americanos. O seu
envolvimento foi de grande valia tanto como consultor quanto de criar de forma ilustrativa os princípios e diretrizes do
14
código, sendo assim, mais elucidativo
pios do Desenho Universal, servindo
resultaram no Barrier Free Environ-
tos.
e direto. Estes códigos ilustrativos
ments, Inc , uma firma de consultoria 6
de guia para desenvolvimento de projeO CUD foi corresponsável por organi-
sobre acessibilidade composta por
zar a primeira Conferência Internacio-
va, e alguns de seus alunos da universi-
em Nova York em junho de 1998, onde
Mace, Betsy Laslett, a editora ilustratidade que ajudavam nos desenhos.
Durante este período, a partir de sua
experiência pessoal e juntamente a sua pesquisa e trabalhos, que Ron
Mace definiu o ``Universal Design`` . 7
Na busca de soluções que beneficias-
nal sobre Desenho Universal, ocorrida Mace proferiu seu último discurso sobre as diferenças entre Desenho
Universal, Tecnologia Assistiva e Desenho Livre de Barreiras, dez dias antes de falecer, em 29 de junho de 1998.
Além de manter o CUD, a NCSU
sem o maior número de pessoas, sem
também criou o The Ron Mace Memo-
usuário.
ajudar estudantes com deficiências.
segregar ou estigmatizar nenhum No ano de 1989, Ron cria o Center for
Accessible
Housing 8 ,
rial Fund , um fundo de doações para 10
MACE, Ronald; HARDIE, Graeme; PLACE, Jaine. Accessible environments toward Universal Design. In: PREISER, W.; VISCHER, J. C.; WHITE, E. T. (Eds.). Design interventions: toward a more humane architecture. New York: Van Nostrand Reinhold, 1991. 6 Ambientes Livres de Barreiras, SA , em tradução livre
7 Desenho Universal, em tradução livre 8 Centro para Habitação Acessível 9 Centro do Desenho Universal
10 O Fundo Memorial Ron Mace, em tradução livre
atualmente,
Center for Universal Desing 9 - CUD. Sendo este um grupo de pesquisa da
Figura 5: Ronald L. Mace Fonte: http://www.advcomm.com.br/pt/desenho-universal-praticas-em-nome-da-aces sibilidade-e-da-inclusa o/. Acesso em 18 de maio de 2017.
Universidade do Estado da Carolina do
Norte, que tornou referência internacional no estudo e desenvolvimento do Desenho Universal. Assim, através
deste grupo que definiu os Sete Princí-
Figura 5
15
1.2. Princípios
Os Sete Princípios do Desenho Universal Na década de 90, desenvolveu uma
dades diversas.
integradas, dispersos e adaptáveis em
pelo US Department of Education´s
utilização para todos os usuários: idên-
como estádios e teatros.
Rehabilitation Research
quando não
pesquisa a partir do projeto criado National Institute on Disability and 11
(NIDRR), na
Universidade do Estado da Carolina do
1.a. Fornecer os mesmos meios de
tico
quando
possível;
equivalente,
1.b. Evitar segregar ou estigmatizar
locais de reunião de grande público, 2. Flexibilidade no Uso: O projeto
acomoda uma ampla gama de habili-
Norte. O projeto recebeu o nome de
quaisquer usuários.
Universal Design , gerando assim os
privacidade e segurança devem ser
dos de utilização.
usuários.
mão acessar e usa.
todos os usuários.
do usuário.
Studies to Further the Development of 12
Sete Princípios do Desenho Universal.
A fim de estabelecer critérios para
as edificações, ambientes internos, urbanos e produtos que atendessem a um maior número de usuários. Assim
1.c. Disposições de segurança, a
igualmente disponíveis para todos os
1.d. Fazer o design atraente para
podemos encontrar estes príncipios na publicação
online
dades e preferências individuais.
2a. Proporcionar escolha nos méto2b. Acomodar direito - ou esquerda 2.c. Facilitar a exatidão e precisão 2.d. Fornecem a capacidade de adap-
tação ao ritmo do usuário.
https://www.nc-
su.edu/ncsu/design/cud/about_ud/uO
texto a seguir é uma tradução livre
conforme definido The Principals of
Universal Design, Version 2.0 - 4/1/97 .
13
1. Uso Equitativo: O design é útil e
comercializável às pessoas com habili-
12 Estudo para o Desenvolvimento Futuro do Desenho Universal, em tradução livre
13 Os Princípios do Desenho Universal, Versão 2.0 01/04/1997; em tradução livre Figura 6: Exemplo de Uso Equitativo de acordo com The Principals of Universal Desing, Version 2.0 4/01/97.
Fonte:https://www.ncsu.edu/ncsu/design/cud/pubs_p/docs/poster. pdfpdf. Acesso em 08 de maio de 2017. Figura 7: Exemplo de Flexibilidade no Uso de acordo com The Principals of Universal Desing, Version 2.0 4/01/97.
dprinciplestext.htm , onde contempla os princípios junto orientações.
11 Insituto Nacional de Pesquisa em Deficiência e Reabilitação do Departamento de Educação Norte Americano
Fonte:https://www.ncsu.edu/ncsu/design/cud/pubs_p/docs/poster. pdfpdf. Acesso em 08 de maio de 2017.
Exemplos: portas automáticas com
Figura 6
sensores nas entradas são convenientes a todos os usuários; assentos
Figura 7
Exemplos: tesouras que foram dese-
16
nhadas tanto para destros tanto para
direções).
recursos visuais, táteis e auditivos, e
uma variedade de técnicas ou disposi-
canhotos;
caixas
eletrônicos
com
4e. Fornecer compatibilidade com
apoio para as mãos.
tivos utilizados por pessoas com limitações sensoriais.
3. Uso Simples e Intuitivo: uso do
design é fácil de entender, independen-
temente da experiência, conhecimento, competências linguísticas ou nível de concentração atual do usuário.
3.a. Elimina a complexidade desne-
cessária.
3.b. Ele é consistente com a intuição
e as expectativas do usuário.
3.c. Acomodar uma ampla gama de
habilidades de alfabetização e linguagem.
3.d. As informações são organizadas
conforme sua importância
3.e. Fornecer dicas e feedback duran-
te e após a conclusão da tarefa
Exemplos: uma esteira rolante ou
escada rolante em um espaço público;
um manual de instruções com desenhos sem textos.
Figura 8
4.
Informação
Perceptível:
design comunica eficazmente ao usuário, independentemente de condições ambientais ou habilidades sensoriais rias.
Figura 9
Exemplos: sugestões e instruções
4.a. Use diferentes modos (pictográ-
tátil, visual e audíveis num termostato;
redundante de informações essenciais.
plo: sinalizações e informações sono-
fica, verbal, táctil) para apresentação 4.b. Fornecer contraste adequado
entre informações essenciais e os seus arredores.
4.c. Maximizar "legibilidade" de infor-
ras juntas) em aeroportos, estações de trem e metrôs.
5. Tolerância ao erro: O projeto
minimiza os riscos e as consequências
uma forma que pode ser descrito (ou
intencionais.
seja, torná-lo fácil de dar instruções ou
Fonte:https://www.ncsu.edu/ncsu/design/cud/pubs_p/docs/poster. pdfpdf. Acesso em 08 de maio de 2017.
informações redundantes (por exem-
mações essenciais.
4 d. Elementos de diferenciar de
Fonte:https://www.ncsu.edu/ncsu/design/cud/pubs_p/docs/poster. pdfpdf. Acesso em 08 de maio de 2017. Figura 9: Exemplo de Informação Perceptível de acordo com The Principals of Universal Desing, Version 2.0 4/01/97.
O
do usuário às informações necessá-
Figura 8: Exemplo de Uso Silmples e Intuitivo de acordo com The Principals of Universal Desing, Version 2.0 4/01/97.
adversas de ações acidentais ou não
5.a. Organizar os elementos para
17
minimizar riscos e erros: os elementos
6. Esforço Mínimo Físico: O dese-
mais usados se tornam mais acessí-
nho pode ser usado de forma eficiente
riscos são eliminados, isolados ou
fadiga.
veis;e os elementos que podem causar protegidos.
e confortavelmente com um mínimo de
6.a. Permitir que o usuário mante-
5.b. Fornecer avisos de riscos e erros. nha uma posição de corpo neutro. 5.c. Fornecer recursos para recuperação de falhas.
5.d. Ações inconscientes são desen-
corajadas em tarefas que exigem atenção
Fornecer espaço e tamanho apropriado para aproximação, alcance, manipulação e uso independentemente do
tamanho do corpo, postura ou mobilidade do usuário.
7a. Fornecer uma linha clara de
6.b. Necessita de forças para ações
visão para elementos importantes
6.c. Minimizar ações repetitivas
em pé.
razoáveis.
6 d. Minimizar esforço físico contí-
para qualquer utilizador sentado ou 7.b. Está garantido o alcance para
nuo.
todos os componentes confortavel-
ou em alça para portas e torneiras;
ou em pé.
Exemplos: comandos em alavanca
lâmpadas acionadas por toque, que
podem ser operadas sem interruptores.
mente para qualquer usuário sentado
7.c. Ele acomoda variações de tama-
nho e empunhadura das mãos
7.d. Proporcionar espaço adequado
para o uso de dispositivos de assistên-
Figura 10: Exemplo de Tolerância ao Erro de acordo com The Principals of Universal Desing, Version 2.0 4/01/97.
Fonte:https://www.ncsu.edu/ncsu/design/cud/pubs_p/docs/poster. pdfpdf. Acesso em 08 de maio de 2017. Figura 11: Exemplo de Esforço Mínimo de acordo com The Principals of Universal Desing, Version 2.0 4/01/97.
Fonte:https://www.ncsu.edu/ncsu/design/cud/pubs_p/docs/poster. pdfpdf. Acesso em 08 de maio de 2017. Figura 12: Exemplo de Dimensionamento de espaço para acesso e uso abrangente.
cia ou assistência pessoal. Exemplos: uma chave de carro com
Figura 10
segredo duplo que se encaixa na abertura em qualquer posição de inserção;
um recurso de “desfazer” num softwa-
Figura 11
usuário corrija erros sem penalidades.
para acesso e uso abrangente:
re de computador que permite que o
7.Dimensionamento de espaços
Figura 12
18
Exemplos:
controles
frontais
e
1.4. Panorama Populacional
De acordo com os dados da Organi-
espaço livre ao redor de aparelhos,
zação das Nações Unidas - ONU -
elementos; portões largos em esta-
mundo, com projeção de 8,5 bilhões
caixas de correio, lixeiras, e outros
ções de metrô que acomodam uma variedade de usuários.
Apesar da existência dos princípios,
esta não deve ser usada como verdade absoluta. Também não é sempre possível ou necessário utilizar de
todos os recursos em um mesmo projeto, podendo qualquer um deles ser
suprimido, substituído ou complementado.
vivem 7,3 bilhões de pessoas no
até 2030, e de 9,7 bilhões em 2050. A
consequência dessa tendência é um crescimento da população em terceira
idade em todo o mundo. A expectativa
é que o número de pessoas com 60
é de 63,1 anos (64,6 anos para mulheres e 61,5 anos para homens) - Figura 13 - indicando que a população tem
envelhecido, devido a prevenção de
doenças e avanços na área da saúde. No Brasil, ainda de acordo com o relatório WHO, a expectiva de vida é de 75 anos (Figura 14).
anos ou mais deve dobrar em todo o mundo até 2050.
O relatório da Organização Mundial
de Saúde - OMS - ´´ World Health Statistics 2016`` 14 - WHO - revela que
a nível global tem aumentado significativamente a expectativa de vida desde
o ano 2000. Entre os anos 2000 e 2015, a expectiva de vida aumentou em
O Instituto Brasileiro Geografia e
Figura 13
cinco anos, que de acordo com a orga-
Estatística - IBGE - atribui o aumento
desde os anos 60. Pois na década de
va de vida e especialmente à queda da
nização é a evolução mais rápida 90, houve declínio devido a epidemia
de AIDS na África, seguindo na Europa Oriental o colapso da União Soviética
A expectativa de vida a nível mundial
Fonte: World Health Satistics 2016, OMS . http://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5102:oms-e xpectativa-de-vida-s ubiu-5-anos-desde2000-mas-desigual dades-na-saude-per sistem&Itemid=839 Acesso em 17 de maio de 2017.
Figura 13: Regional e Global ganho na expectativa de vida por década, 1970 -2015, de acordo com Wordl Health Staistics 2016.
Figura 14: Expectativa de vida de acordo com World Health Satistics 2016, OMS . http://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5102:oms-e xpectativa-de-vida-s ubiu-5-anos-desde2000-mas-desigual dades-na-saude-per sistem&Itemid=839 Acesso em 17 de maio de 2017.
do número de idosos à maior expectatitaxa de natalidade. Em 2013, a taxa de fecundidade ficou em 1,77 filho por mulher, esta mudança se dá pelo
papel da mulher, e sua inserção maior
19
demandará ações do governo e da
visual, auditiva e motora de acordo
os serviços e cuidados à população
também, mental e intelectual. Sendo a
sociedade, sendo necessário ampliar idosa. Levando a mudanças nos serviços de saúde, na construção civil e até
mesmo lazer. No referente a popula-
com o seu grau de severidade, e,
14 Relatório Mundial sobre Dificência, em tradução livre
deficiência visual a mais representativa com 18,8%
ção com deficiência, o Departamento de Economia e Assuntos Sociais das
Nações Unidas, revela por meio do
relatório WHO(2011) World Report on
Disability 14, que 1 bilhão de pessoas vivem com deficiência, representando
14,28% da população mundial. Sendo 80% das pessoas com deficiência
Figura 15 Figura 15: Pirâmides Etárias Absolutas, IBGE,2013 Fonte: https://fernandonogueiracosta.wordpress.com/2010/12/16 /piramide-etaria-brasileira/
morarem em países em desenvolvimento e 150 milhões de crianças possuem deficiência.
Os resultados do Censo Demográfi-
Figura 14
no mercado de trabalho e a sua escolaridade. Assim, provocando a redução
populacional que será acompanhada pelo envelhecimento (Figura 15).
A mudança do quadro demográfico,
co de 2010, apontaram que mais de 45
milhões de pessoas possuem ter pelo
menos alguma das deficiências investigadas,
correspondendo
a
23,9%,
quase um quarto da população brasileira. Foi pesquisada a existência dos tipos
de
deficiência
permanente:
Figura 16 Fonte: World Health Satistics 2016, OMS . http://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5102:oms-expectativa-de-vida-subiu-5-anos-desde-2000-mas-d esigualdades-na-saude-persistem&Itemid=839 Acesso em 17 de maio de 2017.
Figura 16: Porcentagem de Deficientes IBGE,2013 Fonte: https://fernandonogueiracosta.wordpress.com/2010/12/16 /piramide-etaria-brasileira/
20
2. desenho universal aplicado à habitação de interesse social
2.1. Usuários e produção de habitações universais O projeto a partir do Desenho Univer-
sal prioriza o conforto, a segurança e a
elaboração do projeto.
Com base no manual de Diretrizes
praticidade, com o objetivo de atender
do Desenho Universal na Habitação
rísticas antropométricas e sensoriais
SEHAB,2010, p.28), a definição da clas-
à maior variedade possível de caractedos usuários. Para tanto é necessário
a definição do público alvo, pois assim
é possível estabelecer condições míni-
de Interesse Social (SÃO PAULO-sificação do público-alvo pode ser da seguinte forma:
1. Pessoas com mobilidade reduzi-
mas a serem seguidas, definir o progra-
da ou com deficiência: gestantes,
antropométricos a serem seguidos.
próteses e órteses, pessoas carregan-
ma de necessidades e os parâmetros No caso do Desenho Universal, o
procedimento de atender a todos os
obesos, crianças, idosos, usuários de do pacotes, entre outros. Dificuldades:
vencer
desníveis,
usuários se torna inviável diante a
manter o equilíbrio; passar por locais
mulheres, crianças, idosos, jovens,
abrir e fechar portas; manipular obje-
tantos possíveis usuários: homens, magros,
obesos;
mobilidade
física
com
deficiência,
reduzida
entre
estreitos, percorrer longos percursos ; tos; entre outros (Figura 17).
amputados, idosos, entre outros.
Dificuldades: manusear comandos
de janelas e metais sanitários muito
altos; não ter espaços amplos para girar; abrir portas; não passar por
locais estreitos, como portas de 60 e
70 cm; utilizar banheiros que não
permitem a aproximação a vasos sanitários, pias e chuveiros, entre outras. 3.
Pessoas
com
Figura 17: Desenho de exemplo de pessoa com mobilidade reduzida, de acordo com o Manual de Diretrizes do Desenho Universal na Habitação de Interesse Socail: espaço para todos e por toda a vida. P.29. Fonte: SÃO PAULO SEHAB,2010.
deficiências
sensoriais: usuários com limitação da capacidade visual, auditiva e da fala.
Dificuldades: identificar sinalização
ção; detectar obstáculos; determinar
Universal.
direção a seguir (pessoas com defici-
Portanto, a elaboração de alguns
de usuários, facilita a orientação na
cos, pessoas que tiveram membros
lhos; localizar imóveis pela numera-
ao atendimento através do Desenho
maiores limitações de alguns grupos
paraplégicos, tetraplégicos, hemiplégi-
Manual Diretrizes do Desenho Universal na Habitação de Interesse Social no Estado de São Paulo: espaço para todos e por toda a vida. P. 29. Fonte: SÃO PAULO SEHAB, 2010
visual; localizar comandos e apare-
tantos outros que podem ser incluídos
parâmetros de referência através das
2. Usuários de cadeiras de rodas:
ência visual); utilizar comandos sonoFigura 17
ros; ter sensação de isolamento em relação ao entorno, entre outras.
22
4. Pessoas com deficiência cogni-
tiva: usuários com dificuldade em habilidades adaptativas
Dificuldades: compreender símbolos
e sinais em placas informativas, entre outras.
Diante da definição do público-alvo,
torna-se possível a definição de diretrizes para o projeto. Para isso, também
é necessário avaliar as possíveis atividades destes usuários, pois assim
será compreensível os mecanismos realizados de tarefas: movimentos
necessários, alcances, limitações e
assim por diante. Com isso, estabelecem parâmetros adequados - alturas, alcances, dimensões - para promover
a análise da área de alcance no
Desenho Universal ainda não faz parte
como exemplo, é importante levar em
Assim, sendo apenas definidos a aces-
momento de realização de tarefa, consideração suas limitações como: a impossibilidade de movimentação do
tronco; movimentação dos ombros ou
flexão dos braços. Estes não se
limitam a pessoas em cadeira de rodas, mas abrange a outros usuários que
apresentam limitações, dificuldades
seja física ou mental, permanente ou
não, como o caso de usuário com muletas, idosos, gestantes ou obesos. Além do tronco também é necessário avaliar
e
apud SENA,2012. p.43).
Ainda segundo Lopes (2005, p.72,
apud SENA,2012. p.43) quando se faz
sibilidade referida à aplicação da NBR
9050, que restringe a espaços públicos e de uso comum (SEHAB, SÃO PAULO,2010, p.34). E pensar no Desenho
cansaço visual.
A partir da compreensão dos tipos
concepção de habitação para todos segura, confortável e integrada.
No caso das projeções das habita-
ções, a aplicação dos conceitos do
Manual Diretrizes do Desenho Universal na Habitação de Interesse Social no Estado de São Paulo: espaço para todos e por toda a vida. P. 32. Fonte: SÃO PAULO SEHAB, 2010
Universal em moradias de interesse
social evita a segregação da população de baixa renda a uma moradia
adequada, que permite a utilização por todos e a adequações necessárias para o usuário.
Assim, a produção de moradias a
e leis, tornando-o ´´acessível``. O que
em qualquer etapa da vida de maneira
confortável
técnicas.
mentação dos olhos, para evitar o
cabeça e as características da movi-
segura, segundo Lopes (2005, p.73,
maneira
brasileiras
partir dessa visão, vai além de especifi-
de usuários e público-alvo, busca-se a
de
normas
as restrições de movimentação da
ou otimizar a independência nas atividades
das
cações mínimas previstas em códigos
pretende é criar espaços com qualidade estética, eliminando aspectos espaciais discriminatórios, com a utilização
de produtos no mercado, em favor de qualidade de vida e moradia digna ao
maior número de usuários (SEHAB, SÃO PAULO, p.34).
23
2.2. Projetando com o Desenho Universal
Parâmetros e diretrizes para a produção de habitação segundo o Desenho Universal A inclusão dos parâmetros e princí-
ambiente construído ou adaptado,
arquitetônico, demanda do profissio-
propor soluções que garantem a quali-
definição segundo o manual de Diretri-
TIN,2013).
ção de Interesse Social no Estado de
pios do Desenho Universal ao projeto
nal uma nova postura diante do processo projetual e o conceito de DU deve ser integrante ao partido arquitetônico adotado ao projeto.
"A questão da acessibilidade no proje-
to arquitetônico merece uma atenção
especial não apenas no desenho do
projeto, seguindo as normas e recomendações corretas, mas a comunicação
entre o projetista e o usuário é igualmente importante e fundamental para a
resolução dos problemas e propostas". (BERNARDI;
KOWALTOWSKI,
apud MARTIN, 2013).
2006,
O processo de projeto que atenda ao
Desenho Universal vai além do conhe-
para a identificação de problemas e
dade, conforto e segurança (MARPara orientar no desenvolvimento de
análise deste trabalho, serão compilados parâmetros e diretrizes a partir de
algumas biografias e manuais que atendam
aos
padrões
brasileiros,
como a NBR 9050:2015. Estas diretrizes são orientações para a produção
zes do Desenho Universal na HabitaSão Paulo - SEHAB, 2010 - que se
aplicam a unidades habitacionais, áreas comuns condominiais e áreas
públicas urbanas. E também observarelação aos parâmetros.
Conforme o manual de diretrizes, a
tações, dimensões e especificações a
é uma referência para fluxos que
Desenho Universal, que incluem orienserem seguidas. A partir destas, será
possível a análise interna dos ambientes dos estudos de caso de habitações
MARTIN, Claudia Maria. Desenho Universal e a NBR 9050:2004 contribuições para projetos de arquitetura. Dissertação , Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo, Universidade Estadual de C a m p i n a s . Campinas. São Paulo, 2013. P.39.
ções quanto a outras referências em adoção do módulo de uma cadeira de
rodas com dimensões 80 cm x 120 cm, contempla de forma mais ampla possível o público-alvo (Figura 18).
Figura 18: Módulo de Referência de acordo com o Manual de Diretrizes do Desenho Universal na Habitação de Interesse Socail: espaço para todos e por toda a vida. P.44. Fonte: SÃO PAULO SEHAB,2010.
de interesse social, que serão explorados no próximo capítulo.
Em primeiro momento serão defini-
dos os parâmetros de referências, em
so perceber a real necessidade do
gerais e por último as diretrizes por
usuário e suas possíveis limitações no
O parâmetro de referência parte da
de projeto habitacional a partir do
cimento dos seus princípios e conceitos, pois além do conhecimento é preci-
Parâmetros de referências
seguida serão listados as diretrizes ambiente da habitação.
Figura 18
24
Alguns outros aspectos no módulo de
usuário vai entrar e sair de frente de
garantir manobra, deslocamento e
ser salientados. Como área de mano-
50).
para utilização de mobiliário ou
referência também são importantes bra, área de aproximação, área de
transferência e alcance dos comandos. Área de Manobra: de acordo com
manual a área de manobra em espaços privativos é de 180º para a entrar e sair de frente do ambiente (Figura 19).
todos os ambientes (SENA, 2013, p. Área
de
Aproximação: espaço
necessário para aproximação à lavatórios, mobiliários, mesas, janelas e
entre outras de forma segura e autônoma. Podendo ser frontal ou lateral.
aproximação de todas as pessoas, elemento com autonomia e segurança.
Área de Transferência: Segundo o
item 3.1.11 da NBR 9050:2015: área de transferência
espaço livre de obstáculos, correspondente no mínimo a um módulo de
referência, a ser utilizado para transferência por pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida, observando as áreas de circulação e manobra.
OBS.: Deve-se garantir área livre de
Figura 20
OBS.: Vale ressaltar que de acordo
aproximação para a abertura de
que em todos os ambientes deveriam
exterior dos ambientes. Citando o item
Figura 19
com o Desenho Universal, o ideal seria conter pelo menos uma área de manobra de 360º com 150 cm de diâmetro. Deve-se também considerar que o
portas, tanto no interior quanto no
Figura 19: Área de Manobra de acordo com o Manual de Diretrizes do Desenho Universal na Habitação de Interesse Socail: espaço para todos e por toda a vida. P.45. Fonte: SÃO PAULO SEHAB,2010. Figura 20: Área de Aproximação de acordo com o Manual de Diretrizes do Desenho Universal na Habitação de Interesse Socail: espaço para todos e por toda a vida. P.46. Fonte: SÃO PAULO SEHAB,2010. Figura 21: Área de Transferência de acordo com o Manual de Diretrizes do Desenho Universal na Habitação de Interesse Socail:
3.1.7 da NBR 9050:2015: área de aproximação:
espaço sem obstáculos, destinado a
Manual Diretrizes do Desenho Universal na Habitação de Interesse Social no Estado de São Paulo: espaço para todos e por toda a vida. P. 50. Fonte: SÃO PAULO SEHAB, 2010
Figura 21
25
Alcance dos usuários: Segundo o
Diretrizes Gerais
manual de Diretrizes (SEHAB, SÃO
As diretrizes gerais de projetos aqui
manipular comandos de janelas, tornei-
9050:2015, no Desenho Universal e
PAULO,2010), para que o usuário possa
ras, campainhas, interruptores, telefones públicos, botoeiras de semáforos, entre outros itens, é necessário prever a
distância e altura máximas necessárias para o alcance e manuseio desses dispositivos e equipamentos, assim
como o livre acesso a objetos e mercadorias. Esse parâmetro define distância de
definidos, são baseados na NBR
quarto,
caso
houver
(SENA, 2013, p.50)
necessidade
em outras literaturas, direcionadas
aos itens de análise nos estudos de caso, que serão explorados no terceiro
capítulo. Estas diretrizes gerais esta-
rão correlacionadas aos itens de: flexibilização, circulação e mobiliário.
-
Largura
Figura 23
- Flexibilização: a estrutura deve
mínima
para
vãos:
conforme o item 6.11.1.2 da NBR
50 cm na horizontal, para superfícies de
permitir sua flexibilização com amplia-
entre 40 cm e 1,20 m a partir do piso.
à adaptação dos espaços segundo as
Para transposição de obstáculos,
Também é importante avaliar a
0,40 m de extensão, a largura
trabalho,
e
alturas
compreendidas
ção ou deslocamento da mesma para necessidades do usuário (Figura 23).
possibilidade de adaptação do térreo, caso seja necessário o usuário viver
nele, seja temporário ou permanente. Além
disso,
quando
os
quartos
localizarem-se no pavimento superior, é Figura 22
recomendado
que
tenha
um
banheiro completo e um ambiente que
seja adaptável para a criação de um
9050:2015:
Figura 22: Alcance do usuário de acordo com o Manual de Diretrizes do Desenho Universal na Habitação de Interesse Socail: espaço para todos e por toda a vida. P.48 Fonte: SÃO PAULO SEHAB,2010. Figura 23: Flexibilização de acordo com o Manual de Diretrizes do Desenho Universal na Habitação de Interesse Socail: espaço para todos e por toda a vida. P.16. Fonte: SÃO PAULO SEHAB,2010.
objetos e elementos com no máximo mínima do corredor deve ser de 0,80
m, conforme 4.3.2. Acima de 0,40 m de extensão, a largura mínima deve ser de 0,90 m.
Faixa livre para circulação no corre-
dor de 90 cm de largura em passagens maiores de 40 cm de extensão.
26
As portas devem possuir largura livre
mínima de 80 cm (SEHAB, SÃO PAULO,2013 p. 55).
- Mobiliário e instalações: para facili-
móveis no mínimo 90 cm.
- Garantir uma área de transferência
para cadeirantes sofá ou ao um
lateral e local de armazenamento para utensílios de cozinha e alimentos;
> A altura máxima da pia, entre o
módulo de referência (80 x 120cm).
piso ao final da bancada deve ser
minimizar os esforços ao levantar para
no mínimo 73 cm, no caso de superfí-
distar no máximo 50 cm da borda;
cm do piso de assentos, bancos,
a 85 cm, com profundidade de 50 cm
tar a transferência de cadeirantes e idosos é recomendável a altura de 46 camas e etc.
Para prateleiras, armários e estantes
é recomedável que metade destas
superfícies de apoio estejam em altura máxima de 1,20.
- Mesas devem garantir altura livre de
cies de trabalho devem distar entre 75
(sendo 60 cm o ideal) (SENA, 2013, p. 54).
Cozinha
As dimensões e a forma devem
permitir a colocação e disposição no
Sala
- A sala deve possuir layout e dimen-
sões adequados para melhor uso do ambiente, que comporte no mínimo
uma mesa, assentos e espaço de convivência social, de modo que o usuário
mínimo de um fogão, geladeira e pia, além disso espaço para armazenagem
de alimentos, ingredientes e utensílios
de cozinha, de modo que permita ao usuário de cadeira de rodas a:
> Área de aproximação lateral ao
de cadeira de rodas possa dispor:
fogão e à geladeira, com espaço que
a janela e eventual terraço (SEHAB,
rodas posicionar-se lateralmente à
> área de aproximação ao mobiliário,
SÃO PAULO,2013, p.58) -
Espaço
para
circulação
entre
entre 75 a 85 cm. A torneira deve > Área de aproximação frontal à pia,
com espaço livre de 25 cm sob o móvel (SEHAB, SÃO PAULO, 2013, p.64);
- De acordo com Groibois (1991, p.145
apud SENA, 2013, p.55), uma bancada
em ´´L`` ao invés de uma distribuição
linear da área de trabalho da cozinha, facilita a funcionalidade e facilita o
uso por cadeirantes e usuários sentados (condição ideal).
- Prateleiras e gavetas sob a bancada
facilitam o acesso as mesmas, desde
que seja garantido espaço para a entrada da cadeira de rodas.
- As prateleiras devem ter no máximo
possibilite ao usuário de cadeira de
50 cm de profundidade.
frente desses equipamentos;
para facilitar a colocação e retirada de
> Área de aproximação frontal ou
Figura 24: Esquadria de acordo com o Manual de Diretrizes do Desenho Universal na Habitação de Interesse Socail: espaço para todos e por toda a vida. P.44. Fonte: SÃO PAULO SEHAB,2010.
- A pia não deve ser muito profunda
louças.
27
a torneira do tanque.
cadeira de rodas:
a facilitar a visualização frontal facili-
adequada (SEHAB, SÃO PAULO,2013.
a cama (80 cm x 120 cm).
- Mobiliário: o ideal seria que os gabi-
- Garantir uma área livre lateral -
- Os botões de acionamento de apare-
lhos devem estar localizados de forma tar a visualização frontal.
netes fossem removíveis para facilitar
a entrada de cadeira de rodas, ou para
possível adaptação futura. Além disso,
> Tanque com coluna e fixação
p.66)
módulo referência - de aproximação à máquina de lavar louça.
> Área de transferência lateral para > Área de aproximação lateral para a
cama (SEHAB, SÃO PAULO,2013. p.60) - O ideal é que a cama tenha no
máximo 46 cm de altura para facilitar a transferência.
- Ter controle da iluminação perto da
os puxadores deveriam ter perfil ´´D`` que facilita o abrir a porta ou puxar o
cabeceira, para facilitar o acender e o
uma superfície de apoio para objetos
por exemplo).
a pagar a luz (interruptor em paralelo,
gabinete. Também deveria possuir
- Gavetas dos armários devem distar
muito quentes/e ou pesados, perto de
fornos, geladeiras e fogão (SENA, 2013, p. 56).
Área de Serviço
O layout deve permitir a colocação
de no mínimo um tanque, uma lavadora e varal, de modo possibilitar ao usuário de cadeira de rodas:
> Área de aproximação frontal ao
Figura 25
- A área de serviço deve estar integra-
entre 30 cm a 80 cm do chão para que o usuário não flexione muito o corpo.
- Prateleiras e estantes estarem a
da ao demais ambientes para evitar
altura de alcance entre 80 cm a 120 cm,
p. 58).
(SENA, 2013, p. 56).
saídas de dentro da casa (SENA, 2013, Dormitórios
Pelo menos possuir um dormitório
com profundidade máxima de 50 cm Banheiro
O banheiro deve possuir dimensões
tanque com 25 cm de espaço livre sob
que permita a colocação de uma cama
que permita a colocação de chuveiro,
> Alcance manual máximo de 50 cm
modo que possibilite a usuário de
armazenagem de produtos de higiene
a louça.
Figura 25: Área de Serviço de acordo com o Manual de Diretrizes do Desenho Universal na Habitação de Interesse Socail: espaço para todos e por toda a vida. P.66. Fonte: SÃO PAULO SEHAB,2010.
de casal e um armário para roupas, de
vaso sanitário, lavatório, espaço para
28
pessoal de modo que o usuário de cadeira de rodas disponha de:
> Área de aproximação frontal sobre
a louça de 25 cm.
> Lavatório de embutir na bancada,
sendo que o comando da torneira deve ficar a uma distância máxima de 50 cm.
> Área de transferência lateral, fron-
tal e diagonal a bacia sanitária (Figura 26).
> Materiais construtivos que permi-
tam a fixação de barras de apoio em todas as paredes. (SEHAB,2013, p.62)
- Ter um banheiro acessível completo
em casa andar da unidade de habitação cada andar da habitação (caso
corredor principal 1,00 m de largura). As portas devem ter no mínimo 80 cm de vão livre. Que também deve ser
garantido em portas de correr e sanfonadas (item 6.11.2.4).
- Ter pelo menos uma área de mano-
todos puderem ser acessíveis melhor).
bra de 360º (manobra ideal) com 1,50
de apoio horizontal e lateral (compri-
(Figura 27).
- Prever futura instalação de barras
mento mínimo 80 cm) próximo a bacia
m de diâmetro em todos os ambientes
Figura 26: Áreas de transferência para bacia sanitária, Figura 102 da NBR 9050:2015. ABNT,2015.
Figura 27: Dormitório acessível - área de circulação mínima - exemplovista superior, Figura 146 da NBR 9050:2015. ABNT,2015.
e ao chuveiro, além do banco no box
(dimensões mínimas: 45 cm x 70 cm; a uma altura de 46 cm do piso). Circulação
- A circulação interna deve ter no
mínimo 90 cm de largura, prevendo
área de manobras para acesso de
banheiros, camas e armários de 360°
com 1,50 m de diâmetro, conforme o Figura 26
> Box com dimensões mínimas de 90
cm x 95 cm (conforme item 7.12.1.2 da NBR 9050:2015)
item 10.9.3 da NBR 9050:2015.
- Todos os corredores devem ter largu-
ra mínima de 90 cm (para corredor principal 1,00 m de largura). As portas
devem ter no mínima de 90 cm (para o
Figura 27
- Quando não possível a instalação de
rampas, inserir escadas com dimensionamento adequado de acordo com a
norma (recomenda-se alturas de 17 e 17,5 cm dos degraus).
- Todas as escadas e rampas - com
inclinação entre 4,99% a 8,33% -
29
devem possui corrimãos nos dois
lados em alturas diferentes (70 a 92 cm a partir da geratriz superior).
- Garantir livre área de aproximação
necessária para abertura de portas (SENA,2013, p.58). Instalações
- Instalação Hidraúlica: os registros
de pressão de de gaveta devem estar
situados conforme a altura de alcance, entre 40 cm a 1,20 m de altura do piso
acabado. As torneiras de pias devem distar a 50 cm da borda. Os registros
ser instalados comandos paralelos (SEHAB, SÃO PAULO,2013. p.67). -
Interruptores
ponto importante, pois permite perce-
- Projetar a tubulação hidráulica dos
aproximações e alcances necessários,
entre 1,10 m a 1,20.
banheiros prevendo eventual colocação de barras de apoio.
nhas locados a no máximo 1 m do chão.
Quadros de luz, interfones e coman-
entre outros.
Diante dos parâmetros, visa testar
cadeira de rodas no espaço dos estude cadeira de rodas como módulo de referência para avaliação, que consiga
realizar as atividades de forma independente.
Assim, podendo investigar se as
dos de equipamentos elétricos a um
habitações sociais estudadas aten-
corredores, dormitórios e sala, devem
para adaptações e flexibilidade para
máximo 1,20 do piso acabado. Em
ção sem obstáculos nos ambientes.
instalação de campainhia; interfone;
dos de caso. Considerando o usuário
altura do piso. Interruptores e campai-
assim como, permite uma boa circula-
Devem ser previstos pontos para:
p.67)
deverão estar entre 40 cm a 1,20 m de
ber se duas dimensões permitem as
Comunicação
as possíveis circulações do usuário de
- Instalação Elétrica: as tomadas
Além disso, o mobiliário torna-se
preferencialmente
de torneiras devem ser de alavanca ou
cruzeta (SEHAB, SÃO PAULO,2013.
adequação a realidade do usuário.
dem a norma, e se preveem espaços
30
2.3. Perspectiva: o impacto da aplicação do Desenho Universal na HIS trutivo, custo e área.
2 - tabela abaixo - que determinam o
requalificação dos espaços e a promo-
conforme a Nota 1 encontrada da
circulação e observações de acordo
funções
1/2013, a norma não estabelece tama-
A aplicação do Desenho Universal à
Habitação de Interesse Social, visa a
ver melhorias no desempenho de relacionadas
(SEHAB, São Paulo,2013).
ao
habitar
O impacto de sua aplicação consti-
tuirá novas diretrizes a produção de
habitação, também no seu modo cons-
TABELA 1
Quanto a área das habitações
Tabela 2 - Anexo G - da NBR 15575 nho mínimo para cômodos, deixando ao projetista a competência formatar os ambientes segundo o mobiliário
previsto e encontrados nas tabelas 1 e
TABELA 2
mobiliário mínimo, suas dimensões, com as principais atividades em uma moradia.
Apresentando
condições
mínimas e algumas possíveis formas de
organização dos cômodos e dimensões compatíveis
com
as
necessidades
humanas (ABNT,2013, p.58).
Tabela 1 Móveis e Equipamentos padrão, NBR 15575, parte 1, ABNT,2013. Tabela 2 Dimensões Mínimas de mobiliário e circulação, NBR 15575, parte 1, ABNT,2013.
31
Diante ao padrão mínimo de mobiliá-
nou que abaixo de 14 m²/pessoa, a
nhia de Desenvolvimento Habitacio-
saúde física e mental aumentaria.
rio, dimensões e circulação, a Companal e Urbano - CDHU - do Estado de São Paulo definiu a área útil de uma
unidade habitacional para 4 pessoas, sem a possibilidade de ampliação, de acordo com a tabela:
probabilidade de perturbações na
Entre 12 e 14 m²/pessoas como limite
patológico, e abaixo de 8 m²/pessoa, as condições (físicas e mentais) seriam fatalmente prejudicadas.
Em vista destas análises, o Desenho
Universal ainda se faz mais importante
no sentido de trazer conforto e segurança ao usuário. Pensando em espaços para possíveis adaptações, diante
de aspectos circunstanciais do morador ao longo de sua vida. Tabela de acordo com o ponto 3.6 do Manual Técnico de Projetos, Companhia de Desevolvimento Habitacional e Urbano (CDHU). Versão Dezembro de 1998, Revisão Agosto,2008. P.126. Disponível em: <http://www.cdhu.sp.gov.br/download/manuais-e-cadernos/manu-
Uma área útil de uma habitação
mínima, como o resultado de 40,1 m²
para 4 pessoas, obtém 10,025 m²/pessoa.
Segundo ROSSO (1980, p.18,
apud FOLZ, 2002, p.80), através de TABELA 2 - continuação
estudo realizados na França, determi-
De acordo com o manual de Diretri-
zes do Desenho Universal na Habitação de Interesse Social no Estado de
São Paulo, 2013, ao adotar os parâme-
tros do Desenho Universal o incremento de área varia de 4,6 % a 14% da área útil -
considerando a área de
manobra do usuário de cadeira de
rodas como 180º, com 1,20 m x 1,50 m em cada ambiente.
32
Como encontrado no Projeto de Lei
> 0,5 % a 1 % na construção de
e Sra. Mara Gabrielli, justificativa a Lei
> 0,11 % na construção de centros
de 2017, elaborado pela a Sra. Leandre
nº 13.146, 6 de julho de 2015 - Lei BrasiTabela de acordo com manual de Diretrizes do Desenho Universal na Habitação de Interesse Social no Estado de São Paulo,2013, comparado a Secretaria de Habitação/ CDHU - Superintendência de Projetos de, 2009.
leira de Inclusão da Pessoa com Deficiência:
O arquiteto americano Edward Stein-
Observando o aumento de área das
feld, professor de Arquitetura e Diretor
finais da habitação, estima-se um com-
Center), desenvolveu o estudo dos
habitações, o impacto sobre os custos
portamento similar ao observado na
tabela, o que também vai depender de
tecnologias construtivas empregadas (SEHAB, São Paulo, 2013).
A princípio, o custo de aplicação do
Desenho Universal a um projeto
aparenta-se caro, pois exigiria novas soluções, novos dimensionamentos e produtos. Porém, a ideia é utilizar
produtos existentes, o que elimina custos adicionais. A implementação
do Desenho Universal é mais uma
questão de inserir e de selecionar
elementos certos e excluir os desnecessários.
do Centro de Design Inclusivo (IDEA
edifícios de habitação coletiva;
comerciais, restaurantes e estacionamentos;
> 0,13 % na construção de salas de aula; >
0,006
shoppings.
%
na
construção
de
Sobre ainda o custo, a arquiteta
custos da aplicação do Desenho Univer-
Sandra Perito, em 2003, projetou um
sões:
com objetivo de desmitificar o precon-
sal e chegou a surpreendentes conclua) Se uma construção for executada
nos padrões do Desenho Universal,
os custos de implementação da acessibilidade são insignificantes, porém em uma reforma para adequação do Desenho Universal pode representar 20% do custo global;
b) Acréscimo de custo da implantação
da
acessibilidade
(Desenho
Universal) quando já consideradas desde o projeto:
> 0,5 % a 3 % na construção de casas;
protótipo de uma Universal Home@
ceito de projetar com os princípios do
D.U. e fazer um levantamento de custo. Assim, com base no projeto elaborado, a arquiteta chegou a uma tabela de estimativa de custo por etapa de obra
(os valores correspondem aos índices
de custo unitário PINI de Edificações
de fevereiro de 2003, período no qual o projeto foi realizado)- ver tabela a seguir.
A arquiteta chegou à conclusão que
dos quinze itens analisados, apenas
33
sobre o custo de todo o investimento
do Desenho Universal em projetos
na situação mais desfavorável, seria em
geral nota-se que a aplicação em habi-
(terreno, arruamento, infraestrutura), média 3% do total da implantação.
Também defende que é de extrema
importância
pensar
casas
assim
devido a dificuldade do brasileiro de baixa renda conseguir moradia. Com isso, em muitos casos, a habitação
não permite a flexibilidade e funcionali-
dade dos espaços de maneira adequaTabela sobre custo por etapa de obra com a implementação de adaptabilidade ao projeto Universal Home@, desenvolvido pela arquiteta Sandra Perito. Com base dos indíces de custo unitário da revista PINI,2003. Fonte:<http://mperito.com.br/universalhome/main.htm>
da, tornando o morador prisioneiro da própria casa.
Entretanto, é importante ter em vista
NOTA: Por estarem baseados em indíces de 2003, o cálculo de custos serão alterados referentes aos indíces vigentes.
que nem sempre é possível encontrar
instalação elétrica; instalação hidráuli-
usuários. No entanto é importante
cinco sofreram alterações de custo:
ca; esquadrias; pintura e serviços complementares. A arquiteta ainda afirma: A adaptabilidade pode aumentar o
custo inicial da construção em aproximadamente 2,5%, nos padrões mais
altos e de 5% a 7% em populares. Esse
acréscimo no custo da unidade, diluído
uma solução que beneficie 100 % dos fazer opções que atendam ao maior
número possível de pessoas, pensando em espaços que sejam flexíveis e
adaptavéis para outros tipos de usuá-
varia de acordo com as fontes. Mas no tações de interesse social é viável.
Além do impacto sobre o projeto, a
aplicação do Desenho Universal afeta
PERITO, Sandra. Projeto Piloto comprova a viabilidade econômica da Casa Universal, 2003. Fonte: <http://mperito.com.br/universalhome/main.htm>
as legislações e as normas que deter-
minam condições mínimas de moradias. Isso leva a questionar e repensar
as condições aplicáveis às produções habitacionais quanto à qualidade
desses espaços, nos quesitos de dimensionamento, à funcionalidade e
à acessibilidade, visando a busca de melhorias
nas
habitações
sociais,
garantindo uma política habitacional inclusiva. Nesse sentido, considera
diretrizes, parâmetros e custos de aplicação do D.U. demonstra avanço
em sua viabilidade e possível aplicação em todo o território nacional.
rios (LOPES, Maria Valeria,2006, apud, SENA, 2013).
O impacto financeira da aplicação
34
2.4. O mobiliário na habitação popular - dimensões A NBR 15575 - parte 1 de 2013, deter-
mina valores mínimos dimensionais da mobília, quantitativos mínimos e as
principais atividades em uma moradia, deixando ao projetista a formatação
destes ambientes segundo o mobiliário previsto.
No momento de projeto, o profissio-
nal tem uma visão global de seus objetivos e possíveis variáveis de projeto,
ção na perspectiva do Desenho Univer-
FOLZ, Rita Rosana com os manuais da Caixa. Esses com- .Mobiliário na
do espaço pelo usuário, independente-
do mobiliário disponíveis para compra
sal, pois permitem melhor percepção
mente de sua condição, além de prover acesso mais fácil às peças de
mobiliário e a equipamentos com
sões de mobiliário definidas pelas NBR
A busca pelo comparativo das dimen-
demonstrar como a mobília afeta a
outros elementos desse espaço sem
para a análise dos estudos de caso ao
investigação tornam-se
de
pontos
suas
dimensões
importantes
no
desenvolvimento do projeto de habita-
liário popular pesquisado no comércio
Federal em 2002, conforme o Caderno
de Orientações de Empreendimento: Manual
Técnico
de
dimensões ideais de mobiliário, uma três Redes de Varejo, destacando as maiores e menores dimensões dos
mobiliários comercializados em São Paulo.
Com isso, as tipologias a serem análi-
sadas foram mobiliadas conforme as
uma pesquisa das dimensões do mobi-
mobílias oriundas da pesquisa de
liário em São Paulo e comparando-as
BOUERI, José Jorge Filho. Espaço de Atividades. Estação das Letras e Cores, São Paulo, 2008. Fonte: http://media.wix.com/ugd/b0aead_af9dc063ca8b4a9ab67d076d 69940d1b.pdf, acesso em 06 de junho de 2017
A metodologia de análise considerou
Engenharia.
Boueri (2008) faz o mesmo, realizando
Habitação Popular. Dissertação, Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo, 2002.
(2008).
vez que o autor levantou os valores em
e as sugeridas pela Caixa Econômica
rodas, a disposição da mobília e a
Federal e por Folz (2008) e Boueri
Folz (2008) mostra em seu trabalho
a mesma.
lizar o aproveitamento e flexibilizar o
Pensando no usuário de cadeira de
15575-1, CDHU - SP, Caixa Econômica
o trabalho de Boueri como fonte das
a relação entre as dimensões do mobi-
espaço.
Apêndice A - que compara as dimen-
circulação e a relação do usuário com
que isso traga conflitos e desconforto
ao usuário. Com isso, permite-se visua-
Para a análise proposta por este
circulação.
car áreas de manobra, transferência e
estudo de ocupação do espaço de
do a manipulação de equipamentos e
ais, normas técnicas e pela CDHU-SP.
trabalho foi produzida uma tabela -
sões dos mobiliários será relevante
modo a melhor aproveitá-lo, permitin-
diferem das estabelecidas pelos manu-
maior frequência de uso, sem prejudi-
como: ventilação, insolação, entre
outros. Portanto, cabe também o
parativos concluem que as dimensões
NBR 15575-1 e comparadas com as Boueri.
35
3. estudos de caso
3.1. Método de Avaliação de Projeto e recorte dos estudos de caso O método proposto busca fornecer infor-
4. Por fim com forma de avaliar a possí-
mações para possíveis readequações de
vel readequação dessas tipologias, foram
no livre usufruto do espaço pelo usuário.
rio e nas circulações nos espaços. Essa
projeto, minimizando possíveis restrições
Para a avaliação das tipologias foi defini-
da a seguinte metologia: 1.
Primeirante foi feita a leitura e com-
tos dos seguintes empreendimentos: Jar-
readequação também serviu para avaliar o
(2009); Real Parque, São Paulo (2010); e 2
acréscimo de área e de custo.
Devido a complexidade de avaliação e
disponibilidade de documentos, em espe-
15575-1 nas posições definidas pelo leiaute
vel verificar todos os parâmetros e diretri-
humanizado do projeto original;
2. Em seguida foram produzidas plan-
cial os projetos executivos, tornou-se inviá-
na NBR 15575-1 e o mobiliário popular
ção, mobiliário e flexibilidade.); descrição
Boueri (2008), conforme
relação apresentada no Apêndice A; 3. Posteriormente
foram
produzidas
plantas que verificam a situação da circulação (área de rotação, aproximação e trans-
Estes serão encontrados nos anexos deste estudo.
Quanto ao recorte dos estudos de caso,
rios construídas entre os anos de 2009 e
avaliativas;
nal e outro acessível.
não atendem parcialmente os parâmetros.
adaptação) na habitação obedecendo os parâmetros foram organizados em tabelas
(COHAB-MG -2010), um projeto convencio-
dos itens; e se atendem, não atendem ou
procurou-se restringir a habitações de
parâmetros listados no capítulo 2. Tais
Habitação do Estado de Minas Gerais
te observado e pontos do projeto (circula-
ferência) e da flexibilidade dos espaços
(sistema construtivo; aumento de área;
modelos utilizados pela Companhia de
Quanto a tabela avaliativa, ela foi dividi-
da em três partes, onde descreve o ambien-
definido por
dins Mangueiral, localizado em Brasília
zes definidos no capítulo 02.
tas que destacam a diferença de dimensões entre mobiliário mínimo encontrado
Diante disso, foram selecionados os proje-
produzidas plantas com ajustes no mobiliá-
preensão inicial do projeto arquitetônico, inserindo os mobiliários definidos pela NBR
déficit habitacional no Brasil.
interesse social comtendo 2 ou 3 dormitó2014, período esse de aumento significati-
vo de produção de habitações como estratégia governamental para a redução do
37
3.2. Jardins Mangueiral - Morar Bem - Brasília, Distrito Federal
Figura 28: Setor Habitacional Jardins Mangueiral. Fonte: http://www.blogmorroazul.com.br/2010/12/4 00-apartamentos-no-jardim-mangu eiral.html. Acesso em 16 de junho de 2017.
O primeiro estudo de caso refere-se
Além da criação das unidades habita-
gueiral, localizado na Região Adminis-
pela manutenção das vias públicas e
Figura 28
ao Setor Habitacional Jardins Mantrativa de São Sebastião, Distrito Federal. A criação do setor habitacional foi motivada pelo interesse Governo de
Brasília em reduzir o déficite habitacio-
Figura 29
cionais, o consórcio é responsável
áreas verdes, mediante a contraprestação do Distrito Federal, pelo prazo de 5 anos.
A construção iniciou em 2009 e
nal, garantindo o direito constitucional
concluiu em 2015 com a entrega de
O Jardins Mangueiral é o primeiro
ídas em uma área de 200 hectares e
à moradia.
empreendimento de Parceria Público
Privada (PPP) habitacional do país, destinado a pessoas com renda entre
4 e 12 salários mínimos, por meio do financiamento via Programa Minha
Casa, Minha Vida do Governo Federal.
8.000 unidades habitacionais, distribu-
3.2.1. Apartamento 2 quartos –
térreo e pavimento tipo
a) Do mobiliário e circulação
Aplicando a metodologia da análise
do projeto original, foi identificada a
deficiência das dimensões do mobiliário, o que levou ao subdimensionamento dos espaço, prejudicando a circulação.
Essa deficiência na circulação foi
dividia em 15 quadras. O projeto do
detectada após simulação da rotação,
três tipologias: apartamento com dois
rio em cadeira de rodas.
conjunto habitacional é composto por dormitórios; casa com dois dormitó-
Jardins rios; e casa Mangueiral – Distrito Federal Apartamento 2 quartos Casa 3 Quartos
Área sem Área com com 3 quartos. Desenho Desenho Universal Universal
Acréscimo
Figuara 29: Localização Jardins Mangueiral no Distrito Federal. Mapa adaptado pela autora. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A 3o_Sebasti%C3%A3o_(Distrito_Federal). Acesso em 18 de maio de 2017.
transferência e aproximação do usuáEssas duas deficiências (mobiliário Custo
Desenho Desenho e circulação) foram de acréscimo Básico - destacados em Porcentagem
Unitário
de área
CUB/ m²
Custo sem
Custo com
Universal –
Universal –
31.582,058
46.714,50
15.132,44
50.890,52
65.596,38
14.706,06
R$ R$ planta, permitindo (2009) verificar a inade-
42,20 m²
62,42 m²
20,22 m²
47,91 %
68 m²
87,65 m²
19,65 m²
28,89 %
R$ 748,39
Acréscimo de custo – R$
38
quação do espaço para o livre usufroto por o usuário cadeirante.
Na analise da circulação, as portas
dos ambientes não possuem vão livre
A flexibilidade dos espaços é prejudi-
cada devido à utilização de paredes estruturais de concreto no projeto.
Quanto à colocação de barras e
mínimo de 80 cm, exceto na porta da
banco de apoio, o banheiro possui
de estar, dormitórios e terraço não
não sendo possível a colocação de
área de serviço. Os ambientes de sala
possuem distância de 90 cm entre
móveis. As áreas de aproximação
lateral e frontal em todos os ambientes
área para a instalação dos mesmo, barras de apoio horizontal atrás do aparelho sanitário.
Obs.: Quanto ao apartamento aces-
não atendem ou atendem parcialmen-
sível, localizado no térreo, não existe
estes prejudicados pelo mobiliário,
cação em relação ao pavimento tipo.
te os parâmetros mínimos, sendo
situação agravada se inserido o mobiliário popular pesquisado por Boueri (2008). Além disso, a área de rotação
(360º) da cadeira de rodas só é possível na sala de estar.
A relação mínima de mobiliário e
equipamento obedece ao mínimo estabelecido pela NBR 15575/2013. Vale
destacar que o lavatório não é embutido na bancada.
b) Da flexibilidade
nenhum tipo de adaptação ou modifiCom isso, são encontrados os mesmos problemas.
3.2.2. Casa com 2 quartos – térreo e
1º pavimento.
a) Do mobiliário e circulação
As portas possuem vão livre mínimo
de 80 cm, exceto nos dormitórios e na
área de serviço. Já a rotação, de cadeira de rodas apenas é possível apenas
na sala de estar. As áreas de aproxima-
ção lateral e frontal são atendidas
apenas na cozinha; e a área de transferência apenas no sofá da sala de estar.
O pavimento superior não é acessível, pois a circulação vertical se dá por meio da escada.
A relação mínima de mobiliário e
equipamento obedece ao mínimo estabelecido pela NBR 15575/2013. Vale
destacar que o lavatório não é embutido na bancada.
b) Da Flexibilidade
As paredes da casa também são
estruturais, impossibilitando a flexibilidade dos espaços. Com isso, fica
prejudicada possível adaptação de
algum cômodo no térreo para o usuário de cadeira de rodas. De acordo com
o Desenho Universal, o ideal seria que o térreo da casa possuísse algum
cômodo adaptável para servir como
um quarto acessível, além de acesso a um banheiro acessível.
39
Não é possível a colocação das
barras e banco de apoio, devido as
b) Da Flexibilidade
A flexibilidade dos espaços é prejudi-
pequenas dimensões do box, além da
cada devido à utilização de paredes
tário para a instalação da barra de
Quanto à colocação de barras e
falta de espaço atrás do aparelho saniapoio horizontal.
3.2.3. Casa com 3 quarto – térreo e
1º pavimento
a) Do mobiliário e circulação
As portas possuem vão livre mínimo
estruturais de concreto no projeto.
banco de apoio, o banheiro possui
área para a instalação dos mesmo, não sendo possível a colocação de barras de apoio horizontal atrás do aparelho sanitário.
Além dos problemas relacionados a
de 80 cm, exceto nos dormitórios e na
circulação, a diferença dos tamanhos
aproximação lateral, frontal e de trans-
do nas plantas de cada tipologia, não
sala de estar. As áreas de rotação, ferência são atendidas apenas na sala de estar. O acesso ao 1º pavimento
de mobiliário é evidente, como verificase adequando aos parâmetros míni-
3.2.4. Aplicação das diretrizes e
parâmetros do Desenho Universal
Em face aos problemas encontrados,
pode-se observar a inadequação dos ambientes ao usuário de cadeira de rodas.
Diante disso, pensando em atender
os parâmetros e diretrizes para o livre
acesso do usuário, e de buscar solucionar os problemas, foram propostas
modificações nas plantas do apartamento de 2 quartos e da casa de 3
dormitórios – conforme plantas do Apêndice B.
Avaliando o impacto das diretrizes,
mos.
no intuito de investigar a viabilidade e
da escada.
ções, fica evidenciado que a livre circu-
custo , a proposta buscou atender os
equipamento obedece ao mínimo esta-
a flexibilidade dos espaços, principais
não é possível, pois só se dá por meio A relação mínima de mobiliário e
belecido pela NBR 15575/2013. Vale
destacar que o lavatório não é embutido na bancada.
Com base nos resultados das avalia-
lação do usuário de cadeira de rodas e parâmetros, não foram tratados e nem
levados em consideração frente aos
requisitos mínimos do Desenho Universal.
quantificar o acréscimo de área e mesmos itens de avaliação definidos
em tabela. Além disso, foram acrescentadas novas dimensões de mobiliário,visando uma melhor adequação que
fosse condizente com os parâmetros do Desenho Universal.
40
Para cálculo de custo, foi utilizado o
De acordo com a análise do estudo de
Custo Unitário Básico por metro quadra-
caso, foi possível observar que estas
Brasília/ DF, encontrado no site do Insti-
qualidade espacial e nem acessibilidade
do de janeiro de 2010, da cidade de tuto Brasileiro de Geografia e Estatística
– IBGE, aplicando-o na proposta de
habitações sociais não apresentam como requisito mínimo de projeto.
readequação das unidades habitacionais.
Assim, o impacto da aplicação destas
diretrizes no apartamento de 2 quartos
contou com o acréscimo de 47,91% de
área e custo, e na casa de 3 quartos o impacto foi menor com 28,89 %, como
encontrado na tabela. Todos os ambientes foram ampliados, sendo o banheiro o que mais sofreu adaptação. Jardins Mangueiral – Distrito Federal Apartamento 2 quartos Casa 3 Quartos
Real Parque – São Paulo Tipologia 1 /
Área sem Desenho Universal
Área com Desenho Universal
Acréscimo
Porcentagem de acréscimo de área
42,20 m²
62,42 m²
20,22 m²
47,91 %
68 m²
87,65 m²
19,65 m²
28,89 %
Área sem Desenho Universal
Área com Desenho Universal
Acréscimo
Porcentagem de acréscimo de área
Custo Unitário Básico CUB/ m² (2009) R$ 748,39
Custo Unitário Básico CUB/ m² (2010)
Custo sem Desenho Universal – R$
Custo com Desenho Universal – R$
31.582,058
46.714,50
50.890,52
65.596,38
Custo sem Desenho Universal
Custo com Desenho Universal
Tabela de Acréscimo Acréscimo de área e custo com a de custo – aplicação do Desenho Universal, Jardins R$ Mangueiral. Feito pela autora. 15.132,44 14.706,06
Acréscimo de custo – R$
41
3.3. Real Parque - São Paulo setor foi iniciado no ano de 2010 e
concreto, limitando a flexibilidade dos
zados entre os anos de 2010 e 2015
as plantas dessas tipologias são encon-
concluido em 2015, com projetos realipelo Escritório Paulistano Arquitetura.
O setor conta com 1.252 unidades
habitacionais, composto por quatro
quadras (H, I, A) e dividido em 11 condomínios, que conterão no máximo 150
O Setor Habitacional Real Parque,
localiza-se na cidade de São Paulo, no
bairro de mesmo nome no distrito do Morumbi, a 200 metros da avenida Marginal Rio Pinheiros. A urbanização
tradas no Apêndice C, incluindo as readequações das tipologias sob a ótica do Desenho Universal.
3.3.1. Tipologia 1, opções 1 e 2, e
unidades cada. De acordo com o proje-
Unidade Especial
bilidade foram reguladas pela NBR
composição e distribuição de espaço,
unidades
que diferencia a tipologia 1 e a unidade
to e o memorial, as questões de acessiFigura 30
ambientes. Todos os itens analisados e
9050, ou seja, destinando 3 % das habitacionais
adaptadas
para usuários com deficiência, especialmente cadeirantes.
O programa de necessidades dos
Essas tipologias possuem a mesma
com banheiro entre os dormitórios. O
especial é o tamanho do banheiro
maior, suprimindo uma cama de solteiro.
das favelas do Real Parque tornou-se
apartamentos prevê dois dormitórios,
contou com parte dos recursos da Ope-
área de serviço, além das varandas nos
atendido, conforme a NBR 15575/2015.
cada unidade é de 50 m². A edificação
embutido em bancada.
prioridade na gestão municipal e
ração Urbana Faria Lima. Sua localização é importante e bem acessível e a maioria da população trabalha nas
redondezas do Morumbi, apresentando quadro socioeconômico de um a dois salários mínimos. A construção do
banheiro, sala e cozinha integradas e dormitórios. A área privativa total de
conta com 6 tipologias, sendo uma
a)
Do mobiliário e circulação
O mobiliário mínimo por ambiente é
Porém no banheiro, o lavatório não é Quanto à circulação, as áreas de
adaptada para cadeirante. A edifica-
aproximação lateral e frontal não são
alvenaria estrutural em blocos de
devido ao espaçamento inferior a
ção possui como solução construtiva a
Figura 30: Real Parque, São Paulo. Fonte: http://www.au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/228/conjunto-habitacional-real-p arque-em-sao-paulo-r eformula-area-de-279 015-1.aspx. Acesso em 15 de junho de 2017.
atendidas em todos os ambientes
42
90 cm entre a mobília (para aproxima-
as áreas de transferência e aproxima-
entrada do apartamento e na saída
contra o mobiliário. No caso da Unida-
de estar, a aproximação frontal à mesa
é respeitada em nenhum dos ambien-
ção lateral), além de haver choque
de Especial, as aproximações frontal e
lateral no banheiro são atendidas, assim como a área para colocação das
barras e do banco de apoio. A área de
rotação só é possível na sala de estar. A maioria
das portas possuem vão
livre mínimo de 80 cm, porém na tipologia 1 o vão livre é 70 cm no banheiro. b)
Da flexibilidade
Com dito, o sistema construtivo não
permite a flexibilidade dos espaços. A
ção na maioria dos espaços. Na sala
de jantar é atendida, porém não é o que ocorre nos demais ambientes. A
aproximação lateral é possível na cozinha e no quarto com cama de
solteiro. Já manobra de 360º só é possível na sala de estar. b)
Da flexibilidade: encontram-se
os mesmos problemas da tipologia 1 3.3.3. Tipologia 3
a) Do mobiliário e circulação
O mobiliário mínimo é atendido,
colocação das barras de apoio no box
incluindo uma mesa de estudo no hall
vaso sanitário não é possível atender.
choca com a área de circulação do
é atendida parcialmente, já atrás do
A colocação do banco de apoio é possível, desde que nas dimensões mínimas de 70 cm por 46 cm. 3.3.2. Tipologia 2
a) Do mobiliário e circulação
O mobiliário mínimo é atendido. Con-
tudo a disposição desses chocam com
do apartamento, que por sua vez se módulo de referência. Quanto à circulação, a maioria dos itens analisados não atendem, exceto a possibilidade
de aproximação lateral no fogão e na pia e aproximação frontal na mesa de
jantar. As portas de vão livre mínimo de 80 cm são utilizadas apenas na
para a varanda. A área de rotação não tes.
b)
Da flexibilidade: encontram-se
os mesmos problemas da tipologia 1 3.3.4. Tipologia 4
a) O mobiliário mínimo é atendido.
Quanto à circulação, as áreas de aproximação lateral e de transferência são atendidas na cozinha e no quarto de
solteiros. A aproximação frontal só é possível na mesa de jantar e a área de
manobra de 360º só é possível entre a sala de estar e a cozinha. As portas
possuem vão livre menor que 80 cm,
exceto a porta de entrada do apartamento. b)
Da flexibilidade: encontram-se
os mesmos problemas da tipologia 1 3.3.5. Tipologia 5 e 6
Essas tipologias possuem disposi-
ção de espaços parecidos, mudando
43
de lugar o quarto de casal e a varan-
os mesmos problemas da tipologia 1
apoio. Com isso, é o ambiente que
Assemelha-se as disposições dos
Com base nos resultados das avalia-
tas de readequação.
sala de estar, cozinha, quarto de soltei-
lação do usuário de cadeira de rodas e
da.
mobiliários e dos seguintes ambientes: ros, banheiro e área de serviço. a)
O mobiliário mínimo é atendido, sendo
acrescentados a mesa de estudo
conjugada à estante de televisão, sapateira no quarto de solteiro e mesa de apoio para duas pessoas.
Quanto à circulação a área de manobra de 360º não é atendida em
nenhum dos espaços. A área de transferência é atendida no quarto de soltei-
ros. Já as áreas de aproximação frontal e lateral não são atendidas em nenhum dos espaços. Além disso, o entre
mobiliários
é
menor que 90 cm, não permitindo a
livre circulação do usuário de cadeira de rodas. b)
a flexibilidade dos espaços, principais parâmetros, não foram tratados e nem
Do mobiliário e circulação
espaçamento
ções, fica evidenciado que a livre circu-
Da flexibilidade: encontram-se
mais sofre ampliação de área nas plan3.3.6. Aplicação das diretrizes e parâmetros do Desenho Universal
levados em consideração no projeto.
Para a verificação das possibilidades
a quantidade mínima de móveis, perce-
foram realizadas as readequações das
Além disso, apesar do projeto atender be-se que os tamanhos de alguns
mobiliários, como armário e criado
mudo, são menores do que os especificados na NBR 15575. Contudo, ao
verificar as especificações da Companhia de Desenvolvimento Habitacional
e Urbano de São Paulo (CDHU – SP),
os mesmas atendem ao mínimo estabelecido – ver apêndice A.
Outro ponto comum a todas as tipologias é que o banheiro é o ambiente com mais problemas, não atendendo aos itens de área de aproximação e
rotação, além de não prever área para
a colocação de barras e banco de
de ampliação dos espaços e custos, tipologias 1, unidade especial, 4 e 6, conforme as plantas do Apêndice C.
Com isso, os acréscimos consideraram as dimensões de mobiliário popular de Boueri; área de rotação em todos os ambientes; distância entre mobiliários com no mínimo de 90 cm; e
áreas de transferência e aproximações frontais e laterais nos ambientes. O impacto pode ser verificado na tabela a seguir, que apresenta valores
aproximados de 9 a 12 metros quadrados
de
acréscimo,
representando
entre 18 e 24 % de aumento de área e custo.
44
Jardins Mangueiral – Distrito Federal Apartamento 2 quartos Casa 3 Quartos
Considerações Diante das análises, foi possível
concluir que os projetos das tipologias,
incluindo a unidade especial de acessibilidade, ainda não atendem ao usuário de cadeira de rodas. Com isso, essas tipologias não atendem ao
mínimo de acessibilidade em seus
espaços. Além disso, considerando as habitações devem ser pensadas de
modo a atender a variação das condi-
Real Parque – São Paulo Tipologia 1 / Unidade Especial Tipologia 4 Tipologia 6
COHAB – Minas Gerais (2010) Casa 2 quartos Convencional Casa 2 quartos Acessível
Área sem Desenho Universal
Área com Desenho Universal
Acréscimo
Porcentagem de acréscimo de área
42,20 m²
62,42 m²
20,22 m²
47,91 %
68 m²
87,65 m²
19,65 m²
28,89 %
Área sem Desenho Universal
Área com Desenho Universal
Acréscimo
Porcentagem de acréscimo de área
50 m²
60,76 m²
10,76 m²
21,52 %
50 m² 50 m²
59,49 m² 61,79 m²
9,49 m² 11,79 m²
18,98 % 23,58 %
Área sem Desenho Universal
Área com Desenho Universal
Porcentagem de acréscimo de área
Acréscimo
36,74 m²
57,22 m²
20,52 m²
55,65 %
51,58 m²
54,18
3,40 m²
5,04 %
Custo Unitário Básico CUB/ m² (2009) R$ 748,39
Custo sem Desenho Universal – R$
Custo com Desenho Universal – R$
Acréscimo de custo – R$
31.582,058
46.714,50
15.132,44
50.890,52
65.596,38
14.706,06
Custo Unitário Básico CUB/ m² (2010)
Custo sem Desenho Universal
R$ 790,64
39.532,00
Custo com Desenho Universal
Acréscimo de custo – R$
48.039,28
9.321,64
47.035,17 48.853,64
7.503,17 9.291,64
Tabela de área e custo com Custo de Acréscimo Custo Custo com a aplicação sem do Desenho Universal, Real Unitário Acréscimo Desenho Básico - Feito Desenho de custo – Parque. pela autora. Universal –
CUB/ m² (2010)
R$ 688,72
Universal – R$
R$
25.303,57
39.408,55
35.524,17
37.314,84
R$
14.104,98 1.790,67
ções do morador, ficam inviabilizadas tais adaptações.
45
3.4. Companhia de Habitação do Estado de Minas Gerais ção de diferenciar o modelo de casas
as duas tipologias definidas como
morador que possui deficiência, espe-
analisando se atendem aos itens
de acordo com o perfil do usuário. O
cialmente motora, teria a casa de
maior área. Aos demais seriam repassadas as casas menores, independenO Governo Mineiro criou a Compa-
Figura 31
nhia de Habitação do Estado de Minas
te do número de residentes por unidade.
O programa de necessidades dos
padrão de construção e implantação, definidos nas tabelas avaliativas, conforme o Apêndice D, assim como, as
plantas que comparam as dimensões
de mobiliário, de circulação. Por último, será
proposta
readequação
dos
ambientes sob a ótica do Desenho
Gerais - COHAB-MG, com a finalidade
dois projetos é o mesmo, sendo: sala
urbanizar as vilas e favelas no Estado.
banheiro; circulação interna; área de
3.4.1. Unidade Convencional
solteiro.
A Unidade Convencional possui
de combater o déficit habitacional e A iniciativa visou responder o desafio
do êxodo rural e a migração populacional para os grandes centros urbanos.
A COHAB teve a iniciativa de referen-
ciar os projetos das unidades habitacionais, padronizando em dois projetos arquitetônicos, um convencional,
que possui 36,74 m², e um acessível, com 51,58 m². Utilizou-se os padrões MG-80-1-2-36 no período de 2005 a 2011 que, desde 2012, é referência
para a construção das unidades habi-
tacionais. Isso significa que há inten-
de estar e copa conjugadas; cozinha; serviço; quarto de casal e quarto de
De acordo com a COHAB-MG, há a
possibilidade de variações de amplia-
ção e modificação das unidades habitacionais, como: duas salas ou sala e copa; copa/cozinha, com dois ou três
quartos ou ainda quartos com suíte,
Universal.
36,74 m², é unifamiliar e implantada em lotes com área padrão de 200 m² e área mínima de 160 m².
a) Do mobiliário e circulação
A quantidade mínima de mobiliário é
tudo dentro das possibilidades de
atendida conforme o programa de
ras e determinações legais de cada
assentos não são os mesmos em
cada família e em observância à postumunicípio.
Porém, o que se pretende é avaliar
Figura 31: Casas produzidas pela COHAB de Minas Gerais. Fonte: http://www.minhavidaminhacasa.com/cohab-mg. Acesso e, 16 em junho de 2017.
necessidades. Porém a quantidade de relação a quantidade de moradores. Quanto à circulação:
46
- Nenhuma porta possui vão livre
de cadeira de rodas. A vantagem do
- Não é possível realizar rotações em
ampliação desses espaços.
mínimo de 80 cm.
nenhum dos ambientes.
- As aproximações laterais e frontais
são
atendidas
cozinha,
essas
parcialmente.
aproximações
Na
são
possíveis. Já nos dormitórios, fica
restrita a aproximação lateral aos
armários. Em relação a área de transferência, só é possível no quarto com cama de solteiro.
b) Da flexibilidade
O sistema construtivo é em alvena-
ria de vedação, permitindo a flexibilidade dos espaços. Porém no banheiro
não é possível a colocação de barras de apoio.
Diante da análise, pode verificar que
os ambientes não atendem, em sua
maioria, os itens listados na tabela, os quais são requisitos mínimos que
permitem a livre circulação do usuário
sistema construtivo é que permite a 3.4.2. Unidade Acessível
dade.
b) Da Flexibilidade
Quanto à flexibilidade, os itens são
atendidos.
Em face da análise, observa-se que,
A unidade acessível possui 51,58 m²,
apesar da preocupação em tornar o
ços para um usuário de cadeira de
tram problemas nas dimensões dos
onde procuraram dimensionar os esparodas.
a) Do mobiliário e circulação
O mobiliário mínimo é atendido,
porém o lavatório não é embutido em bancada, conforme a NBR 9050:2015.
Quanto à circulação, as áreas de
aproximação lateral, frontal e de rotação são atendidas em todos os ambien-
ambiente acessível, ainda se enconespaços e o mobiliário distribuído atra-
palha a circulação, ainda mais considerando um mobiliário popular.
3.4.3. Aplicação das diretrizes e
parâmetros do Desenho Universal
Para a verificação das possibilida-
tes. Também as áreas de transferência
des de ampliação dos espaços e
exceto no sofá da sala de estar, pois
ções das tipologias, que podem ser
são possíveis em todos os ambientes, verifica-se que a distância entre a mesa de jantar e o sofá é menor que
90 cm, impedindo a transferência adequada. Além disso as portas não
possuem vão livre mínimo de 80 cm,
contradizendo a proposta de acessibili-
custos, foram realizadas as readequaverificados no Apêndice D. Com isso,
os acréscimos consideraram as dimensões de mobiliário popular; área de
rotação em todos os ambientes; distância entre mobiliário com mínimo de 90
cm; áreas de transferência e aproxima-
47
Real Parque – São Paulo
ções frontais e laterais nos ambientes. O impacto pode ser verificado na tabela a seguir, sendo que a Unidade
Convencional sofreu mais alterações, com um acréscimo de área de 20,52m². Já na Unidade Acessível, o acréscimo
foi de apenas 3,40 m², totalizando 54,18 m².
Tipologia 1 / Unidade Especial Tipologia 4 Tipologia 6
COHAB – Minas Gerais (2010) Casa 2 quartos Convencional Casa 2 quartos Acessível
Área sem Desenho Universal
Área com Desenho Universal
Acréscimo
Porcentagem de acréscimo de área
50 m²
60,76 m²
10,76 m²
21,52 %
50 m² 50 m²
59,49 m² 61,79 m²
9,49 m² 11,79 m²
18,98 % 23,58 %
Área sem Desenho Universal
Área com Desenho Universal
Acréscimo
Porcentagem de acréscimo de área
36,74 m²
57,22 m²
20,52 m²
55,65 %
51,58 m²
54,18
3,40 m²
5,04 %
Custo Unitário Básico CUB/ m² (2010)
Custo sem Desenho Universal
R$ 790,64
39.532,00
Custo Unitário Básico CUB/ m² (2010) R$ 688,72
Custo com Desenho Universal
Acréscimo de custo – R$
48.039,28
9.321,64
47.035,17 48.853,64
7.503,17 9.291,64
Custo sem Desenho Universal – R$
Custo com Desenho Universal – R$
25.303,57
39.408,55
35.524,17
37.314,84
Acréscimo de custo – R$ 14.104,98 1.790,67
Tabela de Acréscimo de área e custo com a aplicação do Desenho Universal, COHAB MG. Feito pela autora.
Diante das análises, foi possível
concluir que os projetos das tipologias,
se diferem. Pode observar que a unida-
de convencional não atende ao usuário de cadeira de rodas. Com isso, o
impacto da aplicação do Desenho
Universal e a nova dimensão de mobiliário foram significativas. Por outro
lado, as adaptações da Unidade Acessível foram mínimas por já preverem
as circulações adequadas do usuário,
o que significa menor custo de readequação.
48
Considerações Finais
denominadas “acessíveis”.
avaliados à luz dos parâmetros do
ram constatados os benefícios trazi-
os de Boueri (2008), percebe-se as
readequações, foi possível observar
sua aplicação prática nas habitações
mobiliários
Por meio do estudo das tipologias
sob a ótica do Desenho Universal, ficados aos ambientes construídos por
de interesse social, bem como os malefícios de sua ausência.
Ao avaliar as habitações dos estu-
dos de caso, confirmou-se a hipótese
de que são pensadas para um indivíduo padrão, gerando a exclusão de
Através dos estudos teóricos, como
distinções entre as dimensões dos estabelecidos
na
NBR
15575-1/2013 e as dimensões do mobiliário popular disponíveis para compra, revelando que as dimensões mínimas
estabelecidas para as habitações não são suficientes.
Outro aspecto destacado nas habita-
outros usuários e suas possíveis condi-
ções analisadas foi a falta de flexibili-
direitos e sua dignidade.
construtivo da edificação ora pelo
ções futuras, de modo a respeitar seus Da leitura e do estudo das literaturas
normativas, observou-se uma insufici-
ência e deficiência nos dados que abordam as questões de acessibilidade e
Desenho Universal nas habitações de
prido,
gerando
habitações
que
excluem usuários mesmo quando
circulações e aproximações aos mobiliários e equipamentos, de forma a
garantir a independência de realização de tarefas do usuário de cadeira de rodas.
Assim, os acréscimos de área para
m² e 42 m² foram de 47,91 a 55,65 %,
adaptação, como a não colocação de barras e banco de apoio nos banheiros da maioria das tipologias.
de 17,28 % e para as tipologias de 36
respectivamente, indicando a insuficiência dos espaços dimensionados.
Por fim, observou-se que as habita-
As unidades habitacionais acessí-
ções atendem às quantidades míni-
mas relacionados aos vãos de portas,
responsável por dimensionar os espa-
circulação e falta de áreas de transfe-
das em mero “limite mínimo” a ser cum-
mobiliário, assim como das possíveis
dimensionamento que não permite a
NBR 9050/2015 e das especificações
ceiros ou governos, estas sendo reverti-
tidade, disposição e dimensões do
as tipologias de 50 m² foram em média
veis também apresentavam proble-
mínimas definidas por agentes finan-
que os acréscimos dependem da quan-
dade dos espaços, ora pelo sistema
interesse social, como é o caso dos critérios mínimos estabelecidos pela
Desenho Universal. Por meio dessas
rência e de aproximação, sendo agravadas pelo subdimensionamento dos mobiliários.
Diante desses problemas, o estudo
propôs readequações nos espaços
mas de mobiliário, ficando o projetista ços para comportar os usos. Diante
disso, percebe-se a falta de senso
crítico dos projetistas em criar habitações acessíveis, o que explicita uma deficiência de formação e de mão de obra.
49
Referências Bibliográficas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos (NBR 9050). Rio de Janeiro, 2004.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Edificações Habitacionais – Desempenho, Parte 1: Requisitos gerais (NBR 15575-1). Rio de Janeiro, 2013.
BERNARDI, Núbia e KOWALTOWSKI, Doris C. C. K. Reflexões sobre a Aplicação dos Conceitos do Desenho Universal no Processo de Projeto de Arquitetura. p.157. ENCONTRO NACIONAL SOBRE CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 8, E ENCONTRO LATINO-AMERICANA SOBRE CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 4. Anais... Maceió, 2005. Disponível em: http://www.dkowaltowski.net/991.pdf. Acesso em: 18 jan. 2017.
BOUERI, José Jorge Filho. Espaço de Atividades. Estação das Letras e Cores, São Paulo, 2008. BRASIL. Ministério das Cidades. Programa Minha Casa Minha Vida. Especificações Mínimas - Apartamento. 2011. Disponível em: http://cbic.org.br/sites/default/files/Especificacoes_APTOS_acs.pdf. Acesso em: 31 de maio de 2017.
CARLETTO, Ana Claudia; CAMBIAGHI, Silvana S. Desenho Universal - Um Conceito Para Todos. (Realização: Mara Gabrilli).
São Paulo, 2008. Disponível em: <http://www. r i n am. c om. b r / R E F E R ENC I A S _DesenhoUniversalumconceitoparatodos.pdf>.
Acesso
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05
de
maio
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2017.
Disponível
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em:
http://media.wix.com/ugd/b0aead_af9dc063-
FOLZ, Rita Rosana. Mobiliário na Habitação Popular. Dissertação, Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo, 2002.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pirâmides Etárias Absolutas,2013. Disponível em https://fernandonogueiracosta.wordpress.com/2010/12/16/piramide-etaria-brasileira/. Acesso em 17 de maio de 2017.
50
Especial Tipologia 4 Tipologia 6
50 m² 50 m²
59,49 m² 61,79 m²
Referências Bibliográficas
9,49 m² 11,79 m²
18,98 % 23,58 %
R$ 790,64
39.532,00
47.035,17 48.853,64
7.503,17 9.291,64
Custo Custo Custo com COHAB – Área sem Área com Porcentagem Unitário sem Acréscimo Desenho INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Porcentagem de Deficientes,2013 Fonte: https://fernandonoMinas Gerais Desenho Desenho Acréscimo de acréscimo Básico Desenho de custo – Universal – (2010) Universal Universal de área CUB/ m² Universal R$ gueiracosta.wordpress.com/2010/12/16/piramide-etaria-brasileira/. Acesso em 17 de maior de 2017. R$ (2010) – R$ Casa 2 quartos 14.104,98 36,74 m² 57,22 m² 20,52 m² 55,65 % 25.303,57 39.408,55 Convencional R$ 688,72 MACE, Ronald; HARDIE, Graeme; PLACE, Jaine. Accessible environments toward Universal Design. In:1.790,67 PREISER, W.; Casa 2 quartos 51,58 m² 54,18 3,40 m² 5,04 % 35.524,17 37.314,84 Acessível J. C.; WHITE, E. T. (Eds.). Design interventions: toward a more humane architecture. New York: Van Nostrand VISCHER,
Reinhold, 1991.
MACE L. Ronald: Last Speech at Center for Universal Design. 1998. Disponível em: <http://www.ncsu.edu/project/design-
-projects/udi/ronald-l-mace-last-speech/>. Acesso em 21 abril de 2017.
MARTIN, Claudia Maria. Desenho Universal e a NBR 9050:2004 - contribuições para projetos de arquitetura. Dissertação,
Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo, Universidade Estadual de Campinas. Campinas. São Paulo, 2013.
51
Apêndice A Das dimensões de mobiliário
Tabela - Comparativo de dimensões de mobiliário Ambiente
Sala de estar
Sala de estar/ jantar/ copa/ cozinha
Cozinha
Mobiliário
NBR 15575-1 (2013)
CDHU – SP (2008)
Caixa Econômica Federal (2002)
FOLZ (2008) 1,78 (L) X 0,79(P) 1,95 X 0,76 2,20 X 1,07 1,35 X 0,90 1,45 X 0,76 1,65 X 1,07
BOUERI (2008)
Sofá 3 lugares com braço
1,70 (L) X 0,70 (P)
2,10 (L) X 0,80 (P)
1,70 (L) X 0,70 (P)
Sofá 2 lugares com braço
1,20 X 0,70
1,40 X 0,80
1,20 X 0,70
Poltrona com braço 0,80 X 0,70
0,80 X 0,80
0,80 X 0,70
------------------------
Estante/ Armário para TV
0,80 X 0,50
0,80 X 0,50
0,90 X 0,40 1,52 X 0,55
Mesinha de centro ou cadeira
------------------------
0,40 X 0,40 1,20 X 0,40 0,70 X 0,70 (mesa) 0,42 X 0,45 (cad.)
----------------------
------------------------
Maior – 1,10 X 0,60 Menor –0,40 X 0,25
Mesa redonda 4 lugares Mesa redonda 6 lugares Mesa quadrada 4 lugares Mesa quadrada 6 lugares Mesa retangular 4 lugares Mesa retangular 6 lugares
Maior – 2,49 (L) X 0,83 (P) Menor – 1,75 X 0,75 Maior – 1,79 X 0,83 Menor – 1,30 X 0,80 Maior – 1,09 X 0,83 Menor – 0,80 X 0,72 Maior – 1,86 X 0,37 Menor – 0,90 X 0,37
D= 0,95
D = 1,10
D = 1,00
D = 1,00
Maior – D = 1,10 Menor – D =0,80
D = 1,20
D = 1,50
D = 1,20
D = 1,00
D = 1,20
1,00 X 1,00
------------------------
1,0 X 1,00
------------------------
1,20 X 1,20
------------------------
1,20 X 1,20
1,20 X 0,80
1,30 X 0,75
1,20 X 1,20
1,50 X 0,80
1,60 X 0,75 1,80 X 0,80
1,20 X 0,80
------------------------
Pia
1,20 X 0,50
------------------------
1,20 X 0,60
------------------------
Fogão
0,55 X 0,60
0,50 X 0,60
0,60 X 0,60
0,48 X 0,57
Geladeira
0,70 X 0,70
0,62 X 0,67
0,70 X 0,70
0,59 X 0,65
Armário sob a pia / gabinete
------------------------
0,40 X 0,60
----------------------
------------------------
------------------------
----------------------
------------------------
Apoio para refeição -----------------------(2 pessoas)
1,40 X 1,40 1,60 X 1,60 1,30 X 0,80 1,20 X 0,75
Maior – 1,10 X 0,83 Menor – 0,75 X 0,75 Maior – 1,50 X 1,50 Menor – 1,40 X 1,40 Maior – 1,40 X 0,82 Menor – 1,10 X 0,72 Maior – 1,60 X 0,90 Menor – 1,37 X 0,84 Maior – 1,20 X 0,55 Menor – 1,20 X 0,50 Maior – 0,50 X 0,55 Menor – 0,50 X 0,50 Maior – 0,60 X 0,70 Menor – 0,55 X 0,63 Maior – 1,45 X 0,33 (ar) 1,20 X 0,60 (gab) Menor – 1,20 X 0,33 (ar) 1,20 X 0,45 (gab) Maior – 1,40 X 0,30 Menor – 0,70 X 0,55
Tabela - Comparativo de dimensões de mobiliário Ambiente
Dormitório Casal
Dormitório 2 pessoas
Dormitório 1 pessoa
Banheiro
Mobiliário
NBR 15575-1 (2013)
CDHU – SP (2008)
Caixa Econômica Federal
FOLZ (2008)
Cama casal
1,40 X 1,90
1,50 X 1,95
1,40 X 2,00
1,40 X 1,90 1,59 X 1,98 1,40 X 2,30
Criado mudo
0,50 X 0,50
-----------------------
0,50 X 0,50
-----------------------
Guarda roupa
1,60 X 0,50
0,80 X 0,40 1,20 X 0,40
1,60 X 0,55
Cama solteiro
0,80 X 1,90
0,85 X 1,95
0,80 X 2,00
Criado mudo
0,50 X 0,50
-----------------------
0,50 X 0,50
-----------------------
Guarda roupa
1,50 X 0,50
0,80 X 0,40 1,20 X 0,40
1,60 X 0,55
1,10 X 0,47 2,88 X 0,55 1,40 X 2,30
Mesa de estudo
0,80 X 0,60
1,20 X 0,60
0,80 X 0,60
-----------------------
1,10 X 0,47 2,88 X 0,55 1,40 X 2,30 0,78 X 0,65 1,05 X 1,95 1,02 X 2,10
BOUERI (2008) Maior – 2,20 X 2,45 Menor – 1,40 X 1,90 Maior – 0,60 X 0,40 Menor – 0,36 X 0,27 Maior – 2,80 X 0,62 Menor – 1,75 X 0,67 Maior – 1,00 X 2,00 Menor – 0,88 X 1,88 Maior – 0,60 X 0,40 Menor – 0,36 X 0,27 Maior – 2,80 X 0,62 Menor – 1,75 X 0,67 Maior – 1,34 x 0,56 Menor – 1,05 x 0,52
Cama solteiro
0,80 X 1,90
0,85 X 1,95
0,80 X 2,00
0,78 X 0,65 1,05 X 1,95 1,02 X 2,10
Criado mudo
0,50 X 0,50
-----------------------
0,50 X 0,50
-----------------------
Armário
1,20 X 0,50
0,80 X 0,40 1,20 X 0,40
1,20 X 0,55
1,10 X 0,47 2,88 X 0,55 1,40 X 2,30
Mesa de estudo
0,80 X 0,60
1,20 X 0,60
0,80 X 0,60
-----------------------
Lavatório Lavatório com bancada Vaso sanitário (com caixa acoplada)
0,39 X 0,29
-----------------------
Tamanho médio
-----------------------
Maior – 1,40 X 0,55 Menor – 1,12 X 0,55 ------------------------
0,80 X 0,55
-----------------------
0,80 X 0,55
-----------------------
------------------------
0,60 X 0,70
-----------------------
0,60 X 0,70
-----------------------
------------------------
Vaso sanitário
0,60 X X 0,60
-----------------------
0,60 X 0,60
Maior – 1,00 X 2,00 Menor – 0,88 X 1,88 Maior – 0,60 X 0,40 Menor – 0,36 X 0,27 Maior – 2,80 X 0,62 Menor – 1,75 X 0,67
------------------------
Tabela - Comparativo de dimensões de mobiliário Ambiente Banheiro
Área de serviço
Mobiliário
NBR 15575-1 (2013)
CDHU – SP (2008)
Caixa Econômica Federal
Box quadrado
0,80 X 0,80
-----------------------
0,80 X 0,80
Box retangular
0,70 X 0,90
-----------------------
0,70 X 0,90
Bidê Tanque
0,60 X 0,60 0,52 X 0,53
---------------------------------------------
0,60 X 0,60 0,60 X 0,55
Máquina de lavar roupa
0,60 X 0,65
0,60 X 0,60
0,60 X 0,65
FOLZ (2008) ------------------------------------------------------------------0,53 X 0,57 0,58 X 0,55 0,66 X 0,70
BOUERI (2008) Mín.: 0,75 X 0,90 Recomendado: 0,90 X 1,00 Ótimo: 0,90 X 1,20 ----------------------------------------------------------------------
ApĂŞndice B: Plantas e tabelas Jardins Mangueiral
Varanda
Varanda
4,51 m²
4,51 m²
Varanda
4,51 m²
4,51 m²
945 63
Varanda
1,
1,11 m² Hall
ø
80
80
BANHEIRO
BANHEIRO
1,45
1,76 m²
3,05 m²
1,
50
ø
CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO
P 86 X 2100
1,76 m²
1,
50
7,45 m²
7,45 m²
5 2,70
2,70 10
10
1,
Quarto
7,77 m² 7,55 m²
ø
Hall 1,
1,
50
ESCALA - 1:100
1,
50
15,78 m² Sala de estar
15,78 m²
15,81 m²
11,50 m² 1,
50
7,45 m²
50
ø
1,
10 00
10 00
50
2,40
50
1,11 m²
7,45 m²
Cozinha
1,40
5
1,40
5 2,70
2,70 10 ø
1,
80
80
MÓDULO DE REFERÊNCIA Varanda
MÓDULO REFERÊN
4,45 m²
ø
10
3,65
6,20 m²
1,
50
ø 1, 50 ÁRE MAN ÁREA DE MANOBRA DE 360º
MÓDULO DE REFERÊNCIA
2,23 m²
PLANTA APARTAMENTO TIPO 1 - QUADRA ´´H`` E ´´I```-
8,37 m²
DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR
2,23 m² 1,
50
MÓDULO DE REFERÊNCIA
Hall Área de serviço
ø
Quarto 7,89 m²
80
Quarto Cozinha
15,81 m² MOBILIÁRIO CAIXA 6,20 m²
2,23 m² Área de serviço
3,65
50
ESCALA - 1:100 Cozinha
P 90 X 210
P 90 X 210
DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR
2,23 m²
DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR
1,
1,
Hall
Área de serviço Área de serviço
ø ø
DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA
Quarto SALA DE ESTAR ø 1, SALA 5DE 11,50 m² 7,55 m² 0 ESTAR
PLANTA BAIXA 80 - TÉRREO APARTAMENTO 2 DORMITÓRIOS Sala de estar DIMENSÃO PLANTA BAIXA - TÉRREO APARTAMENTO 2 DORMITÓRIOS - 1:100 ESCALA
Sala de estar
Sala de estar
1,
50 A.S E COZINHA
A.S E COZINHA
2,33 m²
50 ø
ø
1,20
ø
1,
10
63 ø
Banheiro
90
BANHEIRO ø 3,05 m² 1, 50
BANHEIRO CIRCULAÇÃO Quarto ø 3,05 m² 1, CIRCULAÇÃO7,76 m² 1,76 m² 50 1,76 m²
10
2,10
Quarto
1,11 m² 50 P 90 X 210 ÁREA P 90 X 210 Hall DE MANOBRA DE 360º ÁREA DE 1,11 m² MANOBRA DE 360º
50
ESCALA - 1:100
1,20
2,33 m² DE MÓDULO REFERÊNCIA ø 1, 50
6,00 m² 6,00 m²
DORMITÓRIO 2 ø DORMITÓRIO 21, 7,56 m² 50 7,56 m² Varanda 4,51 m²
PLANTA APARTAME
50
2,40
2,40 10
2,33 m²
ø
ø
Banheiro
Banheiro
7,76 m² MÓDULO DE REFERÊNCIA ø 1, 50
50
50
2,10
Cozinha
PLANTA BAIXA - PAVIMENTO TIPO APARTAMENTO 2 DORMITÓRIOS PLANTA BAIXA - PAVIMENTO TIPO APARTAMENTO 2 DORMITÓRIOS - 1:100 ESCALA
1,
1,
1,20
Quarto
1,45
80
3,65
3,65
ø
3,12 m²
ø
945
945
13
1,40
80
P 90 X 210
P 90 X 210
5
90
Hall 1,11 m²
1,40
1, 7,77 m² 50
50
1,
2,33 m²
P 86 X 210
50
Área de serviço
2,25
1,
4,51 m²
1,
4,51 m²
7,76 m²
2,25
50 A.S E COZINHA
ø ø
Quarto
ø
7,56 m² ø 1, 50
7,56 m²
Varanda
Quarto
11,50 m²
11,50 m²
16,
1,20
1,
SALA DE ESTAR
DORMITÓRIO 1 DORMITÓRIO 1
ÁREA DE MANOBRA DE 360º Sala
DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR
2,25
10 1,45
ø ø
Banheiro 2,33 SALA DEm² ESTAR
Varanda
1,20
1,76 m² Quarto
ÁREA DE MANOBRA DE 360º
10
10 CIRCULAÇÃO
7,76 m²
A.S E COZINHA
50
50
90
BANHEIRO ø 3,05 m² 1, CIRCULAÇÃO 50 1,76 m²
P 76 X 210
10 1,45
2,10
13
13
1,45
10
1,45
10
4,51 m²
1,
10
1,
Varanda
BANHEIRO ø 3,05 m² 1, 50
ø
3,32 m² ø
1,45
3,32 m²
63
TERRAÇO
0
DIMENSÃO ø MOBILIÁRIO CAIXA 1,50
2,23 m²
ø
TERRAÇO
7,56 m²
,5
2,23 m² ESCALA - 1:100
2,40
DORMITÓRIO 2 50
Área de serviço
PLANTA BAIXA - TÉRREO APARTAMENTO 2 DORMITÓRIOS Área de serviço PLANTA BAIXA - TÉRREO APARTAMENTO 2 DORMITÓRIOS ø - 1:100 ESCALA 1
TERRAÇO
P 76 X 210
7,56 m²
50
50
2,23 m²
10 1,00
10 ø DORMITÓRIO 21,
1,
1,
Área de serviço
MÓDULO DE DIMENSÕES REFERÊNCIA MOBILIÁRIO Cozinha POPULAR 6,01 m²
DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR
MÓDULO DE REFERÊNCIA
3,12 m²
1,20
ø
6,00 m²
TERRAÇO
1,30
50
50
10
1,
1,
2,25
ø
7,56 m² ø 1, 50
10 1,00
DORMITÓRIO 1 7,56 m²
1,30
2,40
2,40
ESCALA - 1:100
DORMITÓRIO 1
Cozinha
15,78 m²
PLANTA APARTAMENTO TIPO 1 - QUADRA ´´H`` E ´´I```PLANTA APARTAMENTO TIPO 1 - QUADRA ´´H`` E ´´I```- OPÇÃO 1 - 50 m² ESCALA - 1:100 OPÇÃO 1 - 50 m² ESCALA - 1:100 PLANTA APARTAMENTO TIPO 1 - QUADRA ´´H`` E ´´I```- OPÇÃO 1 - 50 m² 3,15 10 3,15 10 ESCALA - 1:100 3,15 10 3,15 10
TIPO 1 - QUADRA10´´H`` E ´´I```3,15 PLANTA APARTAMENTO 10 3,15 OPÇÃO 1 - 50 m² 10 3,15 10
3,15
2,10
DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR
2,23 m²
6,00 m²
10
DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR
15,78 m²
1,45
P 90 X 210
ESCALA - 1:100
Sala de estar
7,45 m²
ø ø
TIPO APARTAMENTO 2 DORMITÓRIOS Área de serviço PLANTA BAIXA - PAVIMENTO TIPO APARTAMENTO 2 DORMITÓRIOS - 1:100 ESCALA
7,45 m²
10
DIMENSÃO MOBILIÁRIO PLANTA BAIXACAIXA - PAVIMENTO
A.S E COZINHA A.S E COZINHA
6,00 m² Cozinha
DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA
1,20
DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA
Cozinha
15,78 m² Sala de estar
80
11,50 m²
11,50 m²
80
1,45
6,00 m²
P 90 X 210
P 86 X 2100
13
15,78 m²
Sala de estar
DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR
P 90 X 210
Cozinha
50
1,76 m²
1,20
7,45 m² Sala de estar
1,
1,11 m²
SALA DE ESTAR
DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA
A.S E COZINHA 7,45 m²
7,82 m²
SALA DE ESTAR
11,50 m²
11,50 m² A.S E COZINHA
Quarto
3,12 m²
Hall
SALA DE ESTAR SALA DE ESTAR
TERRAÇO
P 90 X 2100
P 90 X 2100
3,05 m²
Quarto TERRAÇO 7,77 m² 3,12 m²
ø 1, 50 DORMITÓRIO 2 7,56 m²
7,56 m²
7,56 m²
P 90 X 210 P 86 X 2100
P 90 X 210
7,56 m²
50
P 90 X 210
DORMITÓRIO 2
90
1,76 m²
ø
1,11 m²
P 86 X 2100
DORMITÓRIO 1
7,77 m²
Hall
50 P 90 X 210
1,11 m²
50
DORMITÓRIO 1
sapateira
1,45
1,
1,
Quarto
2,33 m²
3,54 m² P 80 X 210
ø mesa de estudo
1,
ÁREA DE MANOBRA DE 360º
PLANTA APARTAMENTO TIPO 1 - QUADRA ´´H`` E ´´I```- OPÇÃO 2 - 50 m²
50
P 90 X 210
ø
CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO
3,05 m²
3,32 m²
Hall
P 90 X 2100 BANHEIRO
3,05 m²
ø
3,32 m²
P 90 X 2100
BANHEIRO
1,45
P 86 X 2100
P 86 X 2100
P 86 X 2100
P 86 X 2100
80
80
7,77 m²
P 86 X 2100
7,56 m²
7,56 m²
2,33 m²
7,76 m²
P 86 X 2100
7,56 m²
7,76 m²
TERRAÇO
Quarto TERRAÇO 7,77 m²
7,56 m² P 76 X 210
DORMITÓRIO 1
7,76 m² DORMITÓRIO 2
Quarto
1,45
DORMITÓRIO 1
Quarto
2,33 m² DORMITÓRIO 2
Banheiro
Quarto
2,33 m²
P 76 X 210
Quarto
Banheiro
Banheiro
P 86 X 2100
Quarto 7,76 m²
Banheiro
P 86 X 2100
63
945
ÁREA DE MANOBRA DE 360º
APARTAMENTO TIPO E TÉRREO 2 QUARTOS - JARDINS MANGUEIRAL Varanda
Varanda
4,54 m²
4,54 m²
Varanda
m²
4,54 m²
Banheiro
Quarto
Quarto
7,84 m²
ø
all
Quarto
2,33 m²
7,84 m²
ø
P 76 X 210
7,82 m²
Quarto
Banheiro
1,
50
1,
Quarto 50
7,84 m²
7,84 m²
ø
1,11 m²
1,
1,
ø
50
1,
50
Hall
50
1,11 m²
P 90 X 210
Hall
P 90 X 210
ø
Quarto
Hall
50
2,33 m²
7,82 m²
ø
P 90 X 210
1 m²
1,
Banheiro
Quarto
2,33 m²
7,82 m²
o
945
63
945
63
da
1,11 m²
80
80 6,01 m²
6,01 m²
1,20
Cozinha 6,01 m²
DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA
1,20
Cozinha
Cozinha
ø
1,
ø
MÓDULO DE REFERÊNCIA
50
ø
16,14 m²
1,
50
ÁREA DE MANOBRA DE 360º
2,33 m²
PLANTA APARTAMENTO TIPO 2 - QUADRA ´´A`` - 50 m²
PLANTA APARTAMENTO TIPO 2 - QUADRA ´´A`` - 50 m²
ESCALA - 1:100
ESCALA - 1:100
PLANTA APARTAMENTO TIPO 2 - QUADRA ´´A`` - 50 m²
ESCALA - 1:100
50
2,33 m²
2,33 m²
IPO 2 - QUADRA ´´A`` - 50 m²
1,
ÁREA DE Área serviço MANOBRA DEde 360º
Área de serviço Área de serviço
ø
16,14 m²
16,14 m² Sala de estar
MÓDULO DE REFERÊNCIA
50
Sala de estar
Sala de estar
DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR
1,
Varanda
Varanda 4,45 m²
Varanda 4,45 m² Área de serviço
ø
1,82 m² sapateira
Quarto
Quarto
8,37 ø m² 1, 50
7,89 m²
3,24 m²
Cozinha 50
8,37 ø m² 1, 50
6,97 m² Cozinha
3,54 m² P 90 X 210
P 80 X 210
1,
50
Cozinha
MÓDULO DE REFERÊNCIA
Sala de estarBanheiro 11,22 m² 3,24 m² 1,
Banheiro
50
3,24 m²
Hall 3,54 m² P 86 X 210
PLANTA APARTAMENTO TIPO 3 - QUADRA ´´A`` - 50 m²
ø
50
Banheiro 3,24 m² ø
Hall 3,54 m²
MÓDULO DE REFERÊNCIA
11,22 m² 1,
ø
1,
50
ÁREA DE MANOBRA DE 360º
PLANTA APARTAMENTO TIPO 3 - QUADRA ´´A`` - 50 m²
ESCALA - 1:100
992
Sala de estar
P 86 X 210
ESCALA - 1:100
1,82 m²
50
7,00 m²
7,00 m²
ø
ø
992
11,25 m²
Hall
mesa de estudo
1,
Sala de estar
Banheiro
7,89 m²
Quarto ø
Área de serviço 1,
1,82 m²
50
Quarto
P 86 X 210
8,37 m²
star ² DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR
1,
Quarto 7,89 m² Quarto
Cozinha DIMENSÃO 6,97 m² MOBILIÁRIO CAIXA
Área de serviço
71
360º
ø
1,82 m²
Área de serviço
71
4,45 m²
1,
50
ÁREA DE MANOBRA DE 360º
2,15
ESCALA - 1:100 ESCALA - 1:100
50
Dormitório 2 Dormitório 2 9,63 m² 9,63 m²
65 2,40
50
Lavabo 1,27 m²
Área de serviço Área de serviço 4,74 m² 4,74 m²
Lavabo 1,27 m²
Lavabo 1,18 m²
Cozinha 6,12 m² ø
DIMENSÕES DIMENSÕES MOBILIÁRIO MOBILIÁRIO POPULAR POPULAR
90
90
1,
2,15
80
Sala øEstar 1, 5 Sala Estar 16,65 m²0 16,65 m²
ø
1,
50
4,35
4,35
80
MÓDULO DE MÓDULOREFERÊNCIA DE REFERÊNCIA
50
ø 1,
PLANTA TÉRREO - CASA 2 DORMITÓRIOS PLANTA TÉRREO - CASA 2 DORMITÓRIOS ESCALA - 1:100 ESCALA - 1:100
2,55
2,55
Lavabo
6,12 m²
50
1,80
1,18 m²
Cozinha
ø
1,80
1,20
1,15
1,15
1,20
1,20
2,15 PLANTA TÉRREO - CASA 2 DORMITÓRIOS PLANTA TÉRREO - CASA 2 DORMITÓRIOS
1,
1,
65
1,45
1,45 P 88 X 2100 P 88 X 2100
P 88 X 2100 P 88 X 2100
2,75
DIMENSÃO DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA MOBILIÁRIO CAIXA
3,95
3,95
Sala Estar Sala Estar 17,29 m² 17,29 m²
2,75
5,94 m²
1,10
Lavabo 1,27 m²Lavabo 1,02 m² 1,02 m²
Cozinha
50
Dormitório 1 Dormitório 1 7,56 m² 7,56 m²
1,10
P 76 X 2100 P 76 X 2100Lavabo
5,94 m²
1,
50
ESCALA - 1:100
1,20
Cozinha
ø
ø 1,
3,15 3,35 3,15 3,35 PLANTA 1º PAVIMENTO - CASA 2 DORMITÓRIOS PLANTA 1º PAVIMENTO CASA 2 DORMITÓRIOS ESCALA - 1:100
ESCALA - 1:100
Área de Serviço Área de Serviço 4,74 m² 4,74 m²
Circulação Circulação 4,59 m² 4,59 m²
ø 1, 50 50 Banheiro Banheiro 3,12 m² 3,12 m²
1,
ø
PLANTA 1º PAVIMENTO - CASA 2 DORMITÓRIOS PLANTA 1º PAVIMENTO - CASA 2 DORMITÓRIOS ESCALA - 1:100
1,27 m²
1,80
ø
Dormitório 2 Dormitório 2 9,63 m² 9,63 m²
Dormitório 1 Dormitório 1 7,56 m² 7,56 m²
Lavabo
ø
2,40
P 80 X 2100
P 88 X 2100 P 88 X 2100
2,40
3,12 m²
P 80 X 2100
3,12 m²
Circulação Circulação 4,59 m² 4,59 m² P 80 X 2100P 80 X 2100
Banheiro
Banheiro
1,80
2,40
2,15
ø 1,
50
1,
50
ÁREA DE ÁREA DEMANOBRA DE 360º MANOBRA DE 360º
CASA 2 QUARTOS - JARDINS MANGUEIRAL
ø
50
1, 7,44 m² 50
Circulação
3,91 m²
4,16 m² Dormitório 3 7,33 m²
2,66 m²
Banheiro ø 1, 50 2,66 m²
ø
1,
ø
1,
50
Dormitório 3 50
7,35 m²
2,45
2,66 m²
1,
Circulação
Banheiro
2,45
Banheiro
Dormitório 2 ø
7,68 m²
P 76 X 2100
P 76 X 2100
2,45
P 76 X 2100
1,10
Dormitório 1
2,40
7,44 m²
3,10
P 76 X 2100
Dormitório 2
7,68 m² P 76 X 2100
Dormitório 1
2,40
3,20
Banheiro 2,66 m²
1,10 PLANTA TÉRREO - CASA 3 DORMITÓRIOS
1,10
1,70
3,00
PLANTA TÉRREO - CASA 3 DORMITÓRIOS
ESCALA - 1:100
ESCALA - 1:100
2,30
1,40
4,00
Cozinha
5,55 m²
ø
1,
2,50
5,55 m²
2,50
Cozinha
50 ø
Sala de estar
1,
Sala de estar 50
80
21,82 m²
1,20
P 90 X 2100
21,82 m²
Banheiro
2,53 m²
DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA
Área de serviço
ø
3,06 m²
1,
MÓDULO DE REFERÊNCIA
2,45
2,45
Banheiro
2,53 m² P 90 X 2100
2,55
1,10
Área de serviço 3,06 m²
P 90 X 2100
50
ø
85
DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR
90 1,20
1,10
4,80
PLANTA TÉRREO - CASA 3 DORMITÓRIOS
PLANTA TÉRREO - CASA 3 DORMITÓRIOS
ESCALA - 1:100
ESCALA - 1:100
1,
50
ÁREA DE MANOBRA DE 360º
APARTAMENTO TIPO E TÉRREO 2 QUARTOS - JARDINS MANGUEIRAL
Plantas Readequadas - Apartamento e Casa de 3 dormitórios DORMITÓRIO 1
DORMITÓRIO 2
11,81 m²
11,78 m² TERRAÇO 1,
ø
50
1,
4,00 m² ø 1, 50
50
4,32 BANHEIRO
80
CIRCULAÇÃO
ø5,08 m² 1, 50
2,20 m²
3,80
SALA DE ESTAR 17,16 m²
Dormitório 2
ø
A.S E COZINHA
1,
11,02 m²
2,90
1,
Dormitório 1
50
2,90
1,20
ø
MÓDULO DE REFERÊNCIA
12,53 m² ø
50 ø
1,
50
ø 50
1,
50
ÁREA DE MANOBRA DE 360º
Circulação
5
10,39 m²
1,
ø
4,16 m² ø
1,
Banheiro
2,90
PLANTA BAIXA - APARTAMENTO ADAPTADO DESENHO UNIVERSAL - 62,42 m² ESCALA - 1:100
50
1,
50
Dormitório 3 10,76 m²
3,73 m²
2,90
ø
Banheiro 5,75 m²
2,00
1,70
3,711
PLANTA TÉRREO - CASA 3 DORMITÓRIOS
ESCALA - 1:100
3,10
4,00
Sala de estar
ø
Cozinha 17,48 ,5 m² 0
2,50
2,50
22,41 m²
1,
50
ø
1,
80
50
MÓDULO DE REFERÊNCIA
50
2,55
2,45
ø
1,
1,20
ø
ø
Área de serviço
Banheiro
5,10 m²
4,71 m²
2,00
2,00
5,035
PLANTA TÉRREO - CASA 3 DORMITÓRIOS ESCALA - 1:100
1,
50
ÁREA DE MANOBRA DE 360º
ApĂŞndice C: Plantas e tabelas Real Parque
4,51 m²
4,51 m²
63
Quarto 7,77 m² Quarto
ø
1,
ø
50
Hall
Quarto
2,33 m²
7,76 m²
ø
50
1,11 m²
ø
P 90 X 210
P 90 X 210
1,
Cozinha
15,78 m²
6,00 m²
15,78 m²
6,00 m²
Sala de estar DIMENSÃO 15,78 m² MOBILIÁRIO CAIXA
PLANTA APARTAMENTO TIPO 1 - QUADRA ´´H`` E ´´I```OPÇÃO 1 - 50 m² ESCALA - 1:100
Cozinha
1,
50
1,11 m² 1,
50
Cozinha
Sala de estar
Cozinha
15,78 m²
6,00 m²
15,78 m²
6,00 m²
80
Cozinha
MÓDULO DE REFERÊNCIA
Sala de estar
6,00 m²
Área de serviço
ø
2,23 m²
1,
6,01 m²
Cozinha
15,78 m²
6,00 m² ø
1,
Área de serviço
P 90 X 210
DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR
50
DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA
2,23 m² ø 1, 50 DE ÁREA MANOBRA DE 360º
50
Área de serviço
P 90 X 210
P 90 X 210
50
DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA
DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR
ø
50
Sala de estar
1,20
Sala de estar
DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR
1,
Hall
Cozinha
2,23 m²
7,77 m²
1,11 m²
Sala de estar
Área de serviço
Quarto Quarto 7,77 m² 7,82 m²
50
P 90 X 210
80
1,
ø
Quarto 50
ø
Hall
ø
1,
50
1,11 m² P 90 X 210
DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA
1,
Hall
1,11 m² P 90 X 210
ø
Hall
Hall
1,11 m²
2,33 m²
7,76 m²
Banheiro
7,77 m² 1,
Banheiro
Quarto
945
1,20
P 76 X 210
7,76 m²
P 90 X 210
7,77 m²
ø Banheiro 1, 5 2,33 m² 0
Quarto
7,77 m²
Quarto
2,33 m²
7,76 m²
Quarto
2,33 m²
P 76 X 210
7,76 m²
4,51 m²
Banheiro
7,76 m²
Banheiro
Quarto
2,33 m²
4,51 m²
Varanda Quarto
P 76 X 210
Quarto
Varanda
4,51 m²
945
Varanda 945 4,51 m²
Banheiro
Varanda
63
Varanda
63
Varanda
DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR
Área de serviço
2,23 m²
2,23 m²
ø
1,
MÓDULO DE REFERÊNCIA Área de serviç 2,23 m²
50
ÁREA DE
Área de serviço PLANTA APARTAMENTO TIPO 1 - QUADRA ´´H`` DE E MANOBRA
PLANTA APARTAMENTO TIPO 1 - QUADRA ´´H`` E ´´I```OPÇÃO 1 - 50 m² - 1:100 ESCALA PLANTA APARTAMENTO TIPO 1 - QUADRA ´´H`` E ´´I```- OPÇÃO 1 - 50 m²
2,33 m²
ESCALA - 1:100
ESCALA - 1:100
PLANTA APARTAMENTO TIPO 1 - QUADRA ´´H`` E ´´I```- OPÇÃO 1 - 50 m²
PLANTA APARTAMENTO TIPO 1 - QUADRA ´´H`` E ´´I```OPÇÃO 1 - 50 m²
ESCALA - 1:100
ESCALA - 1:100
PLANTA APA
ESCALA - 1:100
7,76 m²
Quarto
Hall 1,11 m²
ø
1,
ø ø
Hall
50
1,11 m²
1,
1,
1,11 m²
63
Hall 1,
50
1,11 m²
P 90 X 210
Cozinha ø
Cozinha 50
Cozinha 6,00 m²
Sala de estar
Sala de estar
Cozinha
15,78 m²
15,81 m²
6,20 m²
Sala de estar DIMENSÃO 15,78 m² MOBILIÁRIO CAIXA
1,
ø
15,78 m²
1,
50
MÓDULO DE REFERÊNCIA
8,37 m²
DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA
DIMENSÕES Sala de estar MOBILIÁRIO 15,81 m² POPULAR
DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR
Área de serviço 2,23 m² Área de serviço
DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR
PLANTA APARTAMENTO TIPO 1 - QUADRA ´´H`` E ´´I```OPÇÃO 2 - 50 m² ESCALA - 1:100
DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR
DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA
ø
P 90 X 210
2,23 m²
P 90 X 210
P 90 X 210
Área de serviço
1,
50
ÁREA DE MANOBRA DE 360º
6,20 m² P 80 X 210
6,20 m²
Hall 3,54 m²
Área de serviço
ø
1,
50
ÁREA DE
PLANTA APARTAMENTO TIPO 1 - QUADRA ´´H`` DE E MANOBRA PLANTA APARTAMENTO TIPO 3 - QUADRA ESCALA - 1:100 ESCALA - 1:100
ESCALA - 1:100
PLANTA APARTAMENTO TIPO 1 - QUADRA ´´H`` E ´´I```-
MÓDULO DE REFERÊNCIA Área de serviç 2,23 m²
mesa de estudo
2,23 m²
PLANTA APARTAMENTO TIPO 1 - QUADRA ´´H`` E ´´I```OPÇÃO 2 - 50 m² - 1:100 ESCALA PLANTA APARTAMENTO TIPO 1 - QUADRA ´´H`` E ´´I```- OPÇÃO 2 - 50 m²
Cozinha
15,81 m²
Cozinha
2,23 m²
2,23 m²
Sala de estar
80
Área de serviço
DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA
Quarto 7,89 m²
50
Quarto
80
Sala de estar
1,20
1,
Varanda ø 1, 4,45 m² 50
1,11 m² ø
6,00 m²
ø
7,55 m²
Hall
P 90 X 210
6,00 m²
Quarto 50
7,55 m²
50
Hall
1,
50
Quarto 50
P 90 X 210
P 90 X 210
Hall
1,
2,33 m²
7,76 m²
7,77 m²
ø ø
Banheiro
Quarto
2,33 m²
7,76 m²
1,11 m²
P 90 X 210
P 90 X 210
7,55 m²
50 P 76 X 210
P 76 X 210
7,76 m² ø 1,
Quarto
Banheiro
Quarto
945 Quarto 7,77 m²
ø Banheiro 1, 5 2,33 m² 0
Quarto
7,77 m²
2,33 m²
2,33 m²
7,76 m²
Quarto
4,51 m²
Banheiro
Quarto 7,76 m²
Banheiro
Quarto
2,33 m²
Varanda
P 86 X 210
Quarto
945
Varanda 945 4,51 m²
P 76 X 210
Banheiro
4,51 m²
1,20
4,51 m²
Varanda
4,51 m²
sapateira
4,51 m²
Varanda
63
Varanda
63
Varanda
PLANTA APARTAMENTO TIPO 1 - QUADRA ´´H`` E ´´I```- OPÇÃO 2 - 50 m²
Varanda
4,54 m²
4,54 m²
945
Quarto
63 50
7,84 m²
Hall
50
P 76 X 210
1,
7,84 m² ø 1, 50
Quarto
2,33 m²
7,82 m²
ø
1,
ø
Quarto 50
1,
7,84 m²
1,
Quarto 50
7,84 m²
ø
50
1,
50
Hall
Hall 1,11 m²
Hall
P 90 X 210
ø
Banheiro
ø
P 90 X 210
P 90 X 210
1,11 m²
1,11 m²
0
1,
Quarto Quarto
ø
2,33 m²
7,82 m²
7,84 m² P 76 X 210
2,33 m²
7,82 m²
P 76 X 210
ø
Banheiro
Quarto
7,84 m²
Quarto
2,33 m²
7,82 m²
Quarto
Banheiro
Quarto
945
2,33 m²
7,82 m²
Banheiro
4,54 m²
Banheiro
Quarto 2,33 m²
4,54 m²
Varanda
945
4,54 m² Banheiro
Varanda
4,54 m²
63
Varanda
Varanda
63
Varanda
1,
ø
50
1,11 m² 1,
50
Hall
Hall
1,11 m²
1,11 m² P 90 X 210
P 90 X 210
80
80 Cozinha
1,
50
de estar
ÁREA DE MANOBRA DE 360ºDIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA
6,14 m²
ø
Sala de estar 16,14 m²
ø
1,
50
2,33 m²
Sala de estar Área de serviço
1,
1,
MÓDULO DE REFERÊNCIA
ø
16,14 m²
50
Área de serviço
ø
2,33 m²
16,14 m²
1,
50
1,
50
ÁREA DE MANOBRA DE 360º
ÁREA DE MANOBRA DE 360º
16,14 m²
2,33 m² Área de serviço
Área de serviço
2,33 m²
2,33 m²
PLANTA APARTAMENTO TIPO 2 - QUADRA ´´A`` - 50 m²
PLANTA APARTAMENTO TIPO 2 - QUADRA ´´A`` - 50 m²
ESCALA - 1:100
ENTO TIPO 2 - QUADRA ´´A`` - 50 m²
MÓDULO DE REFERÊNCIA
50
Sala de estar
ÁREA DE MANOBRA DE 360º Sala de estar
Área de serviço
OPÇÃO 1 - 50 m²
Cozinha 6,01 m²
DIMENSÕES Sala de estar MOBILIÁRIO 16,14 m² POPULAR
DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR
ø
DIMENSÃO ø 1, CAIXA MOBILIÁRIO 50
6,01 m² ø
MÓDULO DE REFERÊNCIA
1,20
6,01 m² Cozinha
80
6,01 m²
6,01 m² Cozinha
1,20
1,20
Cozinha
MÓDULO DE REFERÊNCIA
1,20
80
ESCALA - 1:100
PLANTA APARTAMENTO TIPO 2 - QUADRA ´´A`` - 50 m²
ESCALA - 1:100
PLANTA APARTAMENTO TIPO 2 - QUADRA ´´A`` - 50 m²
PLANTA APARTAMENTO TIPO 2 - QUADRA ´´A`` - 50 m²
ESCALA - 1:100
ESCALA - 1:100
Varanda
Varanda
4,45 m²
4,45 m²
Varanda 4,45 m² Área de serviço Varanda 1,82 m² 4,45 m²
Varanda 4,45 m²
11,25 m² DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA
6,97 m²
6,97 m² Banheiro 3,24 m²
DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR
Sala de estar
Hall
11,25 m² Hall
3,54 m²
Sala de estar 11,25 m² Sala de estar ø
7,00 m²
8,37 ø m² 1, 50
1,
ø
1,
50
Cozinha 7,00 m²
Banheiro
3,24 m² ø
Banheiro 3,24 m² P 86Hall X 210
1,
50
ø
ÁREA DE MANOBRA DE 360º
P 86 X 210
PLANTA APARTAMENTO TIPO 3 - QUADRA ´´A`` - 50 m²
Sala de estar
Hall
11,22 m²
3,54 m²
1,
50
ø
ESCALA - 1:100
PLANTA APARTAMENTO TIPO 3 - QUADRA ´´A`` - 50 m²
ESCALA - 1:100
MÓDULO DE REFERÊNCIA
11,22 m² 1,
50
MÓDULO DE REFERÊNCIA
Banheiro 3,24 m²
PLANTA APARTAMENTO TIPO 3 - QUADRA ´´A`` - 50 m²
ESCALA - 1:100
PLANTA APARTAMENTO TIPO 3 - QUADRA ´´A`` - 50 m²
PLANTA APARTAMENTO TIPO 3 - QUADRA ´´A`` - 50 m²
992
992 Sala de estar
3,54 m²
ESCALA - 1:100
ESCALA - 1:100
1,82 m²
7,00 m²
MÓDULO DE REFERÊNCIA
Banheiro
50
Área de serviço
Cozinha
3,24 m²
3,54 m²
mesa de estudo
OPÇÃO 2 - 50 m² 50 m²
Quarto 7,89 m²
Quarto
ø ø 1 ,5 0 1, 50
8,37 ø m² 1, 50
992
11,22 m²
P 80 X 210
Hall
ÁREA DE 80P X86210 MANOBRA DEP 360º X 210
P 86 X 210
Cozinha
3,54 m² mesa de estudo 0
50
Cozinha
7,89 m²
Quarto Cozinha
8,37 m²
P 90 X 210
DIMENSÕES MOBILIÁRIO ø 1, POPULAR 5
Quarto MÓDULO DE REFERÊNCIA8,37 m²
Quarto
Quarto
1,82 m²
P 90 X 210
1,20
Sala de estar
Quarto Quarto 8,37 ø m² 1, DIMENSÃO 50 7,89 m² MOBILIÁRIO CAIXA
1,
1,82 m²
50
71
sapateira
6,97 m²
P 86 X 210
Cozinha
sapateira
80
7,89 m²
ø
Área de serviço 1,
1,82 m²
50
Área de serviço
Quarto 7,89 m² Quarto
1,
71
ø
1,82 m²
ø
Área de serviço
71
Área de serviço
ø
1,
50
ÁREA DE MANOBRA DE 360º
Banheiro 3,24 m² ø
1,
50
ÁREA DE MANOBRA DE 360º
ESCALA - 1:100
Varanda
Varanda
4,32 m²
4,32 m²
Varanda
4,32 m²
4,32 m²
Quarto
Quarto
9,06 m²
9,06 m²
Quarto
Quarto
9,06 m² ø Quarto 1, 0 9,06 5m²
9,06 m²
Quarto 9,06 m²
Quarto 9,06 m²
P 80 X 210
P 80 X 210
P 80 X 210
ø
P 80 X 210
ø Quarto 1, 0 9,06 5m²
1,
ø
50
H
1,2
P 80 X 210
Hall
1,34 m²
ø
Hall
Hall 1,34 m²
ø
1,
Banheiro
13,66 m²
Cozinha
13,66 m²
1,06
80
6,25 m² 1,06
Banheiro
6,25 m²
2,82 m²
80
Sala de
13,16
13,66 m²
MÓDULO DE REFERÊNCIA
MÓDULO DE REFERÊNCIA
P 90 X 210
DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA
DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA
Ambiente P 90 X 210
DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR
Ambiente P 90 X 210
Cozinha Sala de estar
2,82 m²
6,25 m²
Sala de estar
Sala de estar
80
Banheiro
1,20
2,82 m²
Cozinha Cozinha 6,25 m²
1,20
Sala de estar
1,34 m² 50
80
Banheiro
1,
1,34 m² 50
2,82 m²
DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR
1,
50
Hall P 80 X 210
13,66 m²
P 76 X 210
Varanda
2,02 m²
ø
2,02 m² Ambiente
1,
50
2,02 m²
2,02 m²
ÁREA DE MANOBRA DE 360º DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR
PLANTA APARTAMENTO TIPO 4 - QUADRA ´´A`` - 50 m²
PLANTA APARTAMENTO TIPO 4 - QUADRA ´´A`` - 50 m²
ESCALA - 1:100
PLANTA APARTAMENTO TIPO 4 - QUADRA ´´A`` - 50 m²
ø 1, 50 DIMENSÃO ÁREA DE MANOBRA DE 3 MOBILIÁRIO CAIXA
Ambiente
ESCALA - 1:100
PLANTA APARTAMENTO TIPO 4 - QUADRA ´´A`` - 50 m²
ESCALA - 1:100
PLANTA APARTAMENTO TI ´´A`` - 50 m²
ESCALA - 1:100
ESCALA - 1:100
Varanda
Varanda
4,48 m²
4,48 m²
Varanda
Varanda
4,48 m²
4,48 m² sapateira
sapateira
sapateira
Quarto
Quarto
Quarto
1,
50
9,81 m²
Hall 1,20 m²
P 80 X 210
Área de Serviço
2,48 m² Banheiro Hall
Cozinha DIMENSÃO 6,29 m² MOBILIÁRIO Sala de estar
Sala de estar 12,15 m²
Quarto
2,44 m²
CAIXA
1,
857
50 Sala de estar
ø
1,
50
12,19 m²
12,15 m²
DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR
2,44 m²
1,86 m² P 90 X 210
1,86 m²
MÓDULO DE REFERÊNCIA
6,35 m²
Cozinha ø
1,
50 Sala de estar
ø
1,
50
6,35 m² ø
12,19 m² ø
1,
P 90 X 210
50
ÁREA DE MANOBRA DE 360º DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA
PLANTA APARTAMENTO TIPO 5 - QUADRA ´´A`` - 50 m²
ESCALA - 1:100
PLANTA APARTAMENTO TIPO 5 - QUADRA ´´A`` - 50 m²
ESCALA - 1:100
PLANTA APARTAMENTO TIPO 5 - QUADRA ´´A`` - 50 m²
ESCALA - 1:100
DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR
B
3
Área de Serviço
857
Área de Serviço
P 90 X 210
PLANTA APARTAMENTO TIPO 5 - QUADRA ´´A`` - 50 m²
Banheiro Hall 1,20 m²
Cozinha ø
50
1,89 m²
1,20 m²
1,89 m²
1,
Área de Serviço
6,29 m²
ESCALA - 1:100
9,81 m²
92
Banheiro
92
2,48 m²
ø 1, 50 Hall 1,20 m²
Cozinha
DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR
50
6,40 m²
ø
Banheiro
DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA
Quarto 1,
7,60 m²
P 76 X 210
P 76 X 210
P 80 X 210
Quarto
Quarto
7,60 m²
P 80 X 210
7,60 m²
ø
P 80 X 210
7,60 m²
9,81 m²
ø
9,81 m²
Quarto
Quarto
2,11
sapateira
1,
50
sapateira
9,46 m²
Quarto
Quarto 9,46 m² ø
P 76 X 210
1,
Banheiro
2,45 m²
Hall Banheiro Área de serviço 2,45 m² 1,84 m²
902
Hall 1,23 m²
Área de serviço
50
Banheiro
2,45 m²
2,45 m²
1,
50
1,23 m²
902
9,46 m² ø
928
P 76 X 210
928
Banheiro
Quarto
sapateira
9,46 m²
Hall P 76 X 210
sapateira
Quarto
sapateira
1,23 m²
Área de serviço 1,84 m²
Área de serviço
1,84 m²
1,84 m² Varanda
Varanda
2,57 m²
2,57 m²
Varanda
Varanda
2,57 m²
2,57 m²
ø estar Sala de 1, 50 13,16 m²
Sala de estar 13,16 m²
Cozinha
ø estar Sala de 1, 50 13,16 m²
Cozinha
6,67 m²
ø
1,
ø
1,
50
Cozinha 6,67 m²
50
Cozinha
6,67 m²
6,67 m² P 90 X 210
ø
80 Quarto
80
ø
9,00 m²
Quarto
9,00 m²
Quarto 1,
9,00 m²
1,20
DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR
ø
MÓDULO DE REFERÊNCIA
1,
50
50
ø
MÓDULO DE REFERÊNCIA
1,
50
ÁREA DE MANOBRA DE 360º
ÁREA DE MANOBRA DE 360º
PLANTA APARTAMENTO TIPO 6 - QUADRA ´´A`` - 50 m² ESCALA - 1:100 PLANTA APARTAMENTO TIPO 6 - QUADRA ´´A`` - 50 m²
QUADRA
1,
9,00 m²
50
1,20
Quarto
DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA
PLANTA APARTAMENTO TIPO 6 - QUADRA ´´A`` - 50 m²
ESCALA - 1:100
ESCALA - 1:100
Varanda
Varanda
4,51 m²
4,51 m²
Varanda 1,37 4,51 m²
2,11
a
Quarto 6,40 m²
Banheiro 3,23 m²ø 1,
6,40 m²
Quarto
Banheiro
Quarto
3,23 m²
Quarto 7,77 m²
7,77 m²
80 X 210
1,
50
P 90 X 210
l
m²
7,77 m²
7,77 m² ø ø
Hall
50
Quarto
50
Quarto P 80 X 210
ø
Banheiro 3,23 m²ø 1,
6,40 m²
Quarto
1,52 m²
1,
1,
ø 50
50
1,52 m²
P 90 X 210
Hall
1,
Hall
50
1,52 m²
P 90 X 210
O DE NCIA
de estar EA DE NOBRA 79 m² DE 360º
Sala de estar
Cozinha
15,79 m²
6,00 m²
Cozinha
Sala de estar
6,00 m²
15,79 m²
Sala de estar
MÓDULO DE REFERÊNCIA
Cozinha ø
1,
50
ø
2,27 m²
DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR
50
P 90 X 210
P 90 X 210
Área de serviço
Área de serviço 1,
2,27 m² Área de serviço
1,
50
6,00 m²
ø
1,
50
ø 1,
50
ÁREA DE MANOBRA DE 360º
Área de serviço 2,27 m²
2,27 m²
UNIDADE HABITACIONAL ESPECIAL 02 - 50 m²
ESCALA - 1:100
MÓDULO DE REFERÊNCIA
Cozinha ø
6,00 m²
DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA ø
15,79 m²
UNIDADE HABITACIONAL ESPECIAL 02 - 50 m²
ESCALA - 1:100
1,
50
ÁREA DE MANOBRA DE 360º
APARTAMENTO – TIPOLOGIA 1 (OPÇÕES 1 E 2) – REAL PARQUE – SÃO PAULO
APARTAMENTO – TIPOLOGIA 2 – REAL PARQUE – SÃO PAULO
APARTAMENTO – TIPOLOGIA 4 – REAL PARQUE – SÃO PAULO
APARTAMENTO – TIPOLOGIA 5 – REAL PARQUE – SÃO PAULO
APARTAMENTO – TIPOLOGIA 6 – REAL PARQUE – SÃO PAULO
4,32 m² Varanda
Varanda
4,32 m²
4,32 m² Varanda
Varanda
4,32 m²
4,32 m²
UNIDADE HABITACIONAL ESPECIAL 02 – REAL PARQUE – SÃO PAULO
9,06 m²
Quarto 9,06 ø m² 1, 50
1, 50 Hall
1,34 m²
Banheiro
1,34 m² Cozinha
2,82 m²
6,25 m²
6,25 m²
Banheiro 2,82 m²
1,06
Sala de estar
50
13,66 m²
Cozinha
Banheiro
6,25 m²
2,82 m²
Sala de estar MÓDULO DE REFERÊNCIA13,66 m²
2,02 m²
ESCALA - 1:100
50
DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA
2,02 m² ÁREA DE MANOBRA DE 360º
ø
Ambiente
2,02 m²
2,02 m²
1, DIMENSÕES 50 ÁREA D MOBILIÁRIO POPULAR MANOBR
PLANTA APARTAMENTO TIPO 4 - QUADRA ´´A
ESCALA - 1:100
PLANTA APARTAME ´´A`` - 50 m²
ESCALA - 1:100
PLANTA APARTAMENTO TIPO 4 - QUADRA ´´A`` - 50 m²
MÓDULO DE REFERÊNCIA
Ambiente 1,
PLANTA APARTAMENTO TIPO 4 - QUADRA ´´A`` - 50 m² ESCALA - 1:100 PLANTA APARTAMENTO TIPO 4 - QUADRA ´´A`` - 50 m²
PLANTA APARTAMENTO TIPO 4 - QUADRA ´´A`` - 50 m²
80 P 90 X 210
Ambiente P 90 X 210
DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR
ø
P 90 X 210
P 90 X 210
Ambiente
2,02 m²
1,34 m² 50
6,25 m²
1,34 m²
80
DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR
DIMENSÃO AmbienteMOBILIÁRIO CAIXA
ESCALA - 1:100
PLANTA APARTAMENTO TIPO 4 - QUADRA ´´A`` - 50 m²
ESCALA - 1:100
Varanda
4,48 m²
4,48 m² 4,48 m²
sapateira Quarto
9,81 m²
Quarto
P 80 X 210
Banheiro
Hall P 80 X 210
2,48 m²
1,20 m²
1,
50
1,89 m² Hall P 80 X 210
Cozinha Sala de estar
Quarto
2,48 m²
2,48 m²
Hall 1,20 m²
857
1,
50
9,81 m²
1,86 m²
50
ø
1,
50 Sala
de estar
DIMENSÕES Sala de estar MOBILIÁRIO 12,15 m² POPULAR
Sala de estar 1,
50 12,15 m² Cozinha
Banheiro 2,44 m²
Hall
1,89 m²
1,20 m²
ø
Área de Serviço
1,
Área de Serviço 1,
P 90 X
50
Banheiro Hall
Área de Serviço
12,19 m²
2,44 m²
857
1,20 m²
Área de Serviço 1,86 m²
ø
Cozinha 6,35 m²
1, 50 Sala de estar
12,19 m² Cozinha ø
6,29 m²
P 90 X 210
1,
ø
50
1, 50 ÁREA DE Sala de estar MANOBRA DE 360º 12,19 m²
ø
1,
6,35 m²
50
ø
P 90 X 210
DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR
6,40 m²
ø
7,60 m²
1,89 m²
ø
50Quarto 9,81 m²
7,60 m²
Banheiro
2,44 m²P 80 X 210
Quarto 1,
Quarto
MÓDULO DE Cozinha REFERÊNCIA 6,29 m²
12,15 m²
DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA
sapateira Quarto
ø P 76 X 210
1,20 m²
DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA
6,29 m²
9,81 m²
Banheiro Hall P 76 X 210 Banheiro 1,20 m²
ø
9,81 m²
Área de Serviço
4,48 m²
Quarto
9,81 m²
ø
Varanda
Quarto
Quarto
Quarto 7,60 m² P 76 X 210
ø 7,60 m² 1, 50
Quarto 7,60 m²
P 80 X 210
7,60 m²
sapateira
sapateira
Quarto
4,48 m²
92
Varanda
4,48 m²
Varanda sapateira
Varanda
P 80 X 210
Varanda
92
DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR
1,
Cozinha
ESCALA - 1:100
DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA
ø
1,
Cozinha
Hall
2,82 m²
1,06
DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR
Banheiro
13,66 m² 2,82 m²
DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA
Hall
80
Sala de estar Banheiro
Cozinha DIMENSÃO 6,25 m² MOBILIÁRIO CAIXA
13,66 m²
50
50
1,20
80
Sala de estar
1,06
1,
ø
P 80 X 210
13,66 m²
6,25 m²
ø
Hall
Sala de estar Cozinha
13,66 m²
1,
P 80 X 210
1,20
ø
Sala de estar
Quarto 9,06 m²
1,34 m² Hall
1,34 m²
Quarto 9,06 m²
ø
P 80 X 210
P 80 X 210
P 80 X 210
ø Quarto 1, 0 9,06 5m²
ø Quarto 1, 0 9,06 5m²
Hall
Quarto 9,06 m²
9,06 m²
Quarto 9,06 m²
P 80 X 210
P 80 X 210
Quarto 9,06 m² Quarto
80
9,06 m²
ø Quarto 1, 0 9,06 5m²
P 80 X 210
Quarto
P 80 X 210
Quarto
4,32 m²
DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA
PLANTA APARTAMENTO TIPO 5 - QUADRA ´´A`` - 50 m²
P 90 X 210
ESCALA - 1:100
PLANTA APARTAMENTO TIPO 5 - QUADRA ´´A`` - 50 m² ESCALA - 1:100
PLANTA APARTAMENTO TIPO 5 - QUADRA ´´A`` - 50 m²
ESCALA - 1:100
PLANTA APARTAMENTO TIPO 5 - QUADRA ´´A`` - 50 m²
ESCALA - 1:100
PLANTA APARTAMENTO TIPO 5 - QUADRA ´
ESCALA - 1:100
DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR
PLANTA APARTAMENTO TIPO 5 - QUADRA ´´A`` - 50 m²
ESCALA - 1:100
UNIDADE HAB
ESCALA - 1:100
sapateira
sapateira
sapateira
Quarto sapateira
6,50 m²
ø
11,41 m²
902
ø
1,84 m²
1,
P 76 X 210
Hall 50
Banheiro 1,23 m²
Varanda
ø
2,57 m²
6 2,82 m² m²
Sala de estar ø
1,20
13,16 m² 1,
P 90 XHall 210
ente
Quarto ÁREA DE 9,00 m² MANOBRA DE 360º
50
m²
6,71 m²
80
1,20
ø DIMENSÃO 1, 5 MOBILIÁRIO CAIXA 0
MÓDULO DE REFERÊNCIA
DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR
ø
80 ø
Quarto
80 Quarto
1,
1,
2,57 m²
50
Cozinha Área de serviço 3,90 m²
1,
Quarto
ø
9,00 m²
50
MÓDULO 80DE REFERÊNCIA
9,00DE m² ÁREA MANOBRA DE 360º
50
Varanda
Cozinha
4,65 m²
1,
ø
Sala de estar
Quarto
13,78 m²
50
ø ø ø 1, MÓDULO DE 50 REFERÊNCIA Quarto
1,
50
1,
1,
50
Cozinha 9,00 m² 50
7,97 m²
ÁREA DE MANOBRA DE 360º
9,00 m²
ø
1,
50
ø
MÓDULO DE REFERÊNCIA
1,
50
ÁREA DE MANOBRA DE 360º
80 PLANTA APARTAMENTO TIPO 6 - QUADRA ´´A`` - 50 m²
ÁREA DE MANOBRA DE 360º
1,01 8
PLANTA APARTAMENTO TIPO 6 - QUADRA Ambiente ´´A`` - 50 m² 3,64 m² ESCALA - 1:100 PLANTA APARTAMENTO TIPO 6 - QUADRA ´´A`` - 50 m²
IPO 6 - QUADRA
ø
Varanda
6,67 m²
0º
m²
50
6,67 m² ø estar Sala de 1, 50 13,16 m²
9,00 m² ø DIMENSÕES 1, 50 MOBILIÁRIO POPULAR
2,57 m² 1,
Cozinha
4,78 m²
DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA
Varanda ø
6,67 m²
50
Banheiro
Cozinha 13,57 m²
Cozinha
2,57 m²
6,67 m² ø 1, 50
1,68 m²
50
P 90 X 210
1,
1,
ø estar 1,93 m²de Sala 1, 50 13,16 m²
Varanda
Cozinha ø
Sala de estar
Hall
2,57 m²
6,67 m²
MÓDULO DE REFERÊNCIA
Banheiro Área de serviço 4,55 m² 1,84 m²
2,57 m²
Sala de estar
6,67 m²
ø
1,23 m² Varanda
13,16 m²
Cozinha
1,84 m²
2,45 m²
Hall
Varanda
ø estar Sala de 1, 50 13,16 m²
Área de serviço
Banheiro
1,84 m²
Quarto 11,92 m²
80
eBanheiro estar
1,84 m²
Área de serviço
50
2,45 m²
1,23 m²
1,84 m²
1,
Quarto 12,77 m² Banheiro
Área de serviço
902
2,45 m² 902
sapateira
50
Hall
Área de serviço
1,23 m²
1,
50
50
2,45 m²
2,45 m²
Hall
Área de serviço
Banheiro
1,20
,23 m²
P 76 X 210
Hall Banheiro 1,23 m²
1,
1,20
2,45 m²
Quarto
1,
9,46 m² ø
1,20
Banheiro
50
ø
Quarto
928
928
P 76 X 210
P 76 X 210
9,46 m²
ø sapateira
9,46 m²
1,
928
Varanda Quarto
Hall
Quarto 9,46 m²
P 76 X 210
Quarto 9,46 m²
sapateira
Quarto 9,46 m²
ø
1,20
ESCALA - 1:100
PLANTA APARTAMENTO TIPO 6 - QUADRA ´´A`` - 50 m²
ø
1,
50
ESCALA - 1:100
MÓDULO DE
1,
50
ÁREA DE MANOBRA DE 360º
PLANTA APARTAMENTO TIPO 6 - QUADRA ´´A`` -REFERÊNCIA 50 m²
ESCALA - 1:100
ESCALA - 1:100
PLANTA APARTAMENTO TIPO 4
- QUADRA ´´A``
ESCALA - 1:100
- 59,49 m² Quarto
PLANTA APARTAMENTO TIPO 6
ESCALA - 1:100
Varanda 4,51 m² Varanda
Varanda
4,51 m²
4,51 m²
apateira
Varanda
2,11
Quarto
Banheiro
Quarto 6,40 m²
Quarto
2,11
3,23 m²
Quarto
7,77 m²
6,40 m²
6,40 m²
Banheiro 3,23 m²ø 1,
ø
92 Hall 857 1,52 m²
Quarto Área de Serviço
1,
10,06 m²
ø
1,
Banheiro Banheiro 3,23 m²
1,52 m²
P 90 X 210
Quarto
Quarto 1,
50
ø
Quarto
7,77 m² 1,
50
P 90 X 210
Quarto
50
7,77 m²
7,77 m²
ø 0
P 90 X 210
1,
1,
50
Hall
1,52 m²
P 90 X 210 ø
1,
50
ø 50
1,52 m² 1,
50
Hall
46
Hall
1,52 m²
P 90 X 210
1,93 m²
ø Quarto1,5
50
10,11 m² Hall ø
Hall
Banheiro 3,23 m²ø 1,
6,40 m²
P 80 X 210
P 80 X 210
1,52 m²
P 90 X 210
MÓDULO DE REFERÊNCIA
Banheiro 3,23 m²ø 1,
6,40 m²
Quarto
7,77 m² ø
Hall P 80 X 210
50
Quarto
3,23 m²
7,77 m²
50
1,86 m²
4,51 m² Banheiro
Quarto
50
4,10 m² P 80 X 210
4,51 m²
Varanda
4,51 m² 1,37
12,24 m²
- 61,79 m²
1,37
8,20 m²
Varanda
1,37
- QUADRA ´´A``
Varanda
P 90 X 210
Cozinha 6,35 m²
Cozinha
15,79 m²
6,00 m²
1,
50
15,79 m² ø
15,79 m² Sala de estar DIMENSÃO 15,79Sala m² de estar MOBILIÁRIO CAIXA 18,08 m²
ÁREA DE MANOBRA DE 360º
ø
Área de serviço P 90 X 210
Cozinha
Sala de estar
ÁREA DE MANOBRA DE 360º
2,27 m²
ONAL ESPECIAL 02 - 50 m²
DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA
DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR
1,
6,00 m²
50
Cozinha
MÓDULO DE REFERÊNCIA
Cozinha
6,00 m²
6,00 m² ø
1,
50 ø
1,
ø 1 Área de serviço, 5 0
DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR
2,27 m²
50
15,79 m²
Área de serviço 2,27Área m² de serviço
1,
Sala de estar
Área de serviço 50
ÁREA DE MANOBRA DE 360º ø 1 ø 1 , ,5 0 50
1,
50
6,00 m² ø 1,
50
6,00 m²
50
ø
Área de serviço 2,27 m² ø
Área de serviço
1,
50
ÁREA DE MANOBRA DE 360º
UNIDADE HABITACIONAL ESPECIAL 02 - 50 m²
ESCALA - 1:100
ÁREA DE MANOBRA DE 360º
UNIDADE HABITACIONAL ESPECIAL 02 - 50 m²
ESCALA - 1:100
- 60,76 m²
1,
2,27 m²
m² UNIDADE2,27 HABITACIONAL ESPECIAL 02 - 50 m²
UNIDADE HABITACIONAL ESPECIAL 02 - 50 m²
Cozinha ø
ø
MÓDULO DE REFERÊNCIA
2,27 m²
ESCALA - 1:100
ESCALA - 1:100 UNIDADE HABITACIONAL ESPECIAL 02 ESCALA - 1:100
15,79 m²
UNIDADE HABITACIONAL ESPECIAL 02 - 50 m²
ESCALA - 1:100
MÓDULO DE REFERÊNCIA
Cozinha
Sala de estar
MÓDULO DE6,00 m² REFERÊNCIA
P 90 X 210
Sala de estar
50 m²
Cozinha
Sala de estar ø
P 90 X 210
MÓDULO DE REFERÊNCIA
1,
50
ÁREA DE MANOBRA DE 360º
ApĂŞndice D: Plantas e tabelas COHAB -MG
2,52
P 80 X 210
Sala de estar
ø
Sala de estar
Cozinha
9,12 m²
1,
9,12 m²
Área de Serviço
4,54 m²
50
Cozinha 4,54 m²
Área de Serviço 3,78 m²
3,13
3,78 m²
1,80
2,52
1,
50
1,20
ø
P 80 X 210
Banheiro
Banheiro
1,79 7m² 61
1,79 m²
P 70 X 210
P 70 X 210
P 70 X 210
ø
Quarto
Quarto
Quarto
9,65 m²
1,
ø
50
9,65 m²
1, 50 Quarto
9,65 m²
3,83
9,65 m²
1,20
80
DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA
2,52
PLANTA DE CASA CONVENCIONAL PADRÃO - COHAB- MG - 36,74 m²
2,52
ø
ø
1,
2,05
2,52
Cozinha
50
Cozinha
5,17 m²
5,17 m²
Sala de estar P 80 X 210
14,80 m²
Área de serviço
Área de serviço
7,05 m²
7,05 m²
98
1,30
1,30
4,47
98
ÁREA DE MANOBRA DE 360º
ESCALA - 1:100
2,90
14,80 m²
50
PLANTA DE CASA CONVENCIONAL PADRÃO - COHAB- MG - 36,74 m²
ESCALA - 1:100
Sala de estar
1,
Banheiro
ø
5,12 m²
1,
ø
50
1,
2,50
DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR
MÓDULO DE REFERÊNCIA
50
1,20
P 80 X 210
Banheiro 5,12 m²
P 80 X 210
P 80 X 210
P 100 X 210
ø
Quarto
1,
ø 50
1,
50
Quarto
12,13 m²
80
12,11 m²
7,83 m²
Quarto
4,30
Quarto
7,83 m²
MÓDULO DE REFERÊNCIA
DIMENSÃO MOBILIÁRIO CAIXA
2,52
DIMENSÕES MOBILIÁRIO POPULAR
ø
1,
50
ÁREA DE MANOBRA DE 360º
2,90 PLANTA DE CASA PROJETADA COM ACESSIBILIDADE - COHAB- MG - 51,58 m²
ESCALA - 1:100
PLANTA DE CASA PROJETADA COM ACESSIBILIDADE - COHAB- MG - 51,58 m²
ESCALA - 1:100
CASA CONVENCIONAL PADRÃO – COHAB – ESTADO DE MINAS GERAIS
CASA PROJETADA COM ACESSIBILIDADE – COHAB – ESTADO DE MINAS GERAIS
2,52
2,90
50
1,
50
Cozinha 5,54 m²
ø
Área de Serviço
5,17 m²
50
ø ø
1,
50
ø
1,
50
98
ø 1,
2,68
1,
5,08 m²
15,65 m²
1,30
5,01
ø
Área de serviço 50
Cozinha
4,763
5,79 m²
1,
Sala de estar
2,90
1,
50
1,
2,50
ø
16,25 m²
2,52
50
1,20
ø
Sala de estar
2,20
3,27
Banheiro 5,12 m²
Banheiro 5,55 m²
3,52
11,33 m²
80
50
ø ø
1,
Quarto 50
Quarto
ø 50
1,
50
12,21 m²
MÓDULO DE REFERÊNCIA
12,76 m²
ø
1,
50
Quarto
MÓDULO DE REFERÊNCIA
ÁREA DE MANOBRA DE 360º
PLANTA DE CASA CONVENCIONAL ADAPTADA DESENHO UNIVERSAL - COHAB- MG - 57,22 m²
80
10,95 m²
ø
2,88
ESCALA - 1:100
1,
4,37
Quarto
1,
1,20
ø
1,
50
ÁREA DE MANOBRA DE 360º
2,739
PLANTA DE CASA ADAPTADA DESENHO UNIVERSAL - COHAB- MG - 54,78 m²
ESCALA - 1:100