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INTERMEDIÁRIO

CAS/MT Centro de Formação ao Profissional da Educação e Atendimento às Pessoas Surdas INSTRUTORES: Ademilson Dias de Oliveira Aghatta Alexandra M. N. de Oliveira Andréa dos Santos Leite Everaldo Aparecido de Oliveira Hélio Domelide Ferreira Rogério Belussi Miranda INTÉRPRETES: Alex da Silva Santos Cássia Cilene da Rosa Sampaio Fernando Liz da Silva Almeida Geise Silva Moraes Tiago Machado Saretto

Secretaria de Educação de Mato Grosso Gerência de Educação Especial


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ÍNDICE:

ASSUNTOS:

PÁGS

CRONOGRAMA DO CURSO CURSO DE LIBRAS INTERMEDIÁRIO APRESENTAÇÃO CRITÉRIO DO CURSO CONFIGURAÇÕES DE MÃO DA LIBRAS ALFABETO MANUAL DA LIBRAS OS CINCO PARÂMETROS DA LIBRAS OQUE É LIBRAS? DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE PORTUGUÊS E LIBRAS LEGALIZAÇÃO DA LIBRAS INTÉRPRETE E SUA IMPORTÂNCIA PARA FACILITAR A COMUNICAÇÃO COM PESSOA SURDA CULTURA SURDA E IDENTIDADE CULTURA SURDA NA EDUCAÇÃO DE SURDOS TREINO DE PERCEPÇÃO VISUAL DIÁLOGOS (TRANSCRITOS EM LIBRAS) DIÁLOGOS (EM PORTUGUÊS) BIBLIOGRAFIA

Aulas 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13

Dias

3 4 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 19 22 23 28 33

CONTEÚDO Apresentação /Explicação do cronograma do curso/Dinâmica/Revisão dos parâmetros e alfabeto. Prática de Libras: diálogos transcritos nº 1 e 2. Prática de Libras: diálogos transcritos nº 3 e 4. Prática de Libras: Diálogos transcritos nº 5 e 6. Avaliação das filmagens - I Prática de Libras: Diálogos transcritos nº 7 e 8. Prática de Libras: diálogos nº 09 e 10. Descrição de objetos (em grupo) diálogos Prática de Libras: diálogos transcritos nº 11 e 12. Prática de Libras: diálogos transcritos nº 13 e 14. Filme Diálogos em português nº 1 e 2 Avaliação das filmagens - II

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Diálogos em português nº 3 e 4 Diálogos em português nº 5 e 6 Treino de percepção visual diálogos 7 e 8 Atividades com configuração de mão Revisão Avaliação final Recuperação Resultado final.

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Carga Horária: 60h Total de Aulas: 30 Faltas Permitidas: 04 aulas

Objetivo Aprender alguns sinais da Libras e revisar com o objetivo de absorver os sinais aprendidos no Básico 1 e Básico 2, tendo como forma de atividade diálogos em Libras e em Português: - Explorar diálogos e pequenas narrativas; - Entender e criar diálogos; - Conhecer um pouco o mundo e cultura dos surdos

Avaliação AV1 – Expressão, Desempenho, Teatro, Dramatização, Comportamento, Assiduidade. (0 – 5 Pontos) AV2 – Prova de Compreensão. (0 – 5 Pontos) Recuperação – Avaliação de Todo Conteúdo. (0 – 10 + MÉDIA : por 2)

Aprovação e Certificação Média 7,0 e 75% de presença.

Apostila Donwload gratuito e-mail: cursointermediario@hotmail.com senha: libras

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Núcleo Apoio Didático Rosana Dondé Castro

Núcleo de Formação Geise da Silva Moraes

Núcleo de Produção Flávio Otta

Núcleo de Convivência Cleomar Baleiro Baptista

APRESENTAÇÃO:

O Curso de Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS foi elaborado com a finalidade de apresentar ao aluno iniciante a Língua de Sinais e a Cultura Surda. Capacitar profissionais afins à educação de surdos no Estado de Mato Grosso, de modo a facilitar o ensino-aprendizagem dentro de um processo contínuo numa perspectiva da escola inclusiva. Sendo que a capacitação deverá ser realizada em etapas; sendo esta a primeira. Antigamente as Línguas de Sinais eram usadas apenas pelas Comunidades Surdas, restrita, mas hoje têm sido de interesse de Familiares, Educadores, Lingüistas, Profissionais Liberais, e Entidades Religiosas, Estudantes, e, enfim, podemos concluir que a demanda de estudiosos humanitários sobre o assunto LIBRAS é o indicador de um universo mais crescente. À partir das explanações iniciais do curso os alunos estarão estabelecendo relações com um mundo novo: “O Mundo dos Surdos”, mundo este, profundo e rico de simplicidade e graciosidade. Sejam bem vindos!

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CRITÉRIOS DO CURSO: 2.1. FREQÜÊNCIA: O aluno não poderá exceder a quantidade de três faltas. O excesso de faltas reprova o aluno. 2.2. AVALIAÇÃO: • Através de observação permanente dos professores sobre desempenho de cada aluno; • Expressão facial; • Datilologia; • Participação / interesse; • Compreensão de LIBRAS (atividades individuais e ou em grupo - contexto); • Assiduidade; • Prática avaliativa. O aluno poderá ser reprovado se não atingir os critérios propostos pelo curso (não receberá o certificado); 2.3. ATITUDES: •

Evitar falar durante as aulas;

Evitar usar o celular ou qualquer outro aparelho dessa natureza em sala;

Usar a escrita ou expressões corporais para se expressar, principalmente com o professor;

Não ter receio de errar em nenhum momento;

Despertar a atenção e memória visuais;

Sempre fixar o olhar na face do emissor da mensagem;

Atentar-se para tudo que está acontecendo durante a aula;

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Demonstrar envolvimento pelo que está sendo apresentado;

Comunicar-se com seus colegas de classe, em LIBRAS, mesmo em horário extra-classe ou em outros contextos;

• •

Envolver-se com as comunidades surdas; Ter o máximo de respeito pelo professor surdo, pois ele é o responsável em sala.

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OS CINCO PARÂMETROS DA LIBRAS:

1. Configuração da(s) mão(s): é a forma da(s) mão(s) presente no sinal. Nas Libras há 64 configurações. Elas são feitas pela mão dominante (mão direita para os destros), ou pelas duas mãos dependendo do sinal. Exemplos: APRENDER(na testa), LARANJA (na boca) e DESODORANTE-SPRAY (na axila), tem a mesma configuração de mão “S”. 2. Ponto de Articulação: é o lugar onde incide a mão predominante configurada, podendo esta tocar alguma parte do corpo ou estar em um espaço neutro vertical (do meio do corpo até à cabeça) e horizontal (à frente do emissor). Exemplos: Espaço neutro: TRABALHAR, BRINCAR, PAQUERAR. Parte do corpo: ESQUECER APRENDER, DECORAR. 3. Movimento: os sinais podem ter movimento ou não. Exemplos com movimento: RIR, CHORAR, CONHECER. Exemplos sem movimento: AJOELHAR, EM-PÉ, SENTAR. 4. Orientação/direcionalidade: os sinais têm uma direcionalidade com relação aos parâmetros citados. Exemplos: verbo IR e VIR, SUBIR, DESCER, ACENDER, APAGAR, ABRIR-PORTA e FECHAR-PORTA. 5. Expressão Facial e/ou corporal: muitos sinais, além dos quatro parâmetros mencionados acima, em sua configuração têm como traço diferenciador também a expressão facial e/corporal. Exemplos: ALEGRE, TRISTE. Há sinais feitos somente com a bochecha como: LADRÃO/ROUBAR, ATO-SEXUAL; sinais feitos com a mão expressão facial, como o sinal de BALA, e há ainda sinais em que sons e expressões faciais complementam os traços manuais, como os sinais: HELICÓPTERO e MOTO. Na combinação destes cinco parâmetros, ou quatro, tem-se o sinal. Falar com as mãos é, portanto, combinar estes elementos para formarem as palavras e estas formarem as frases em um contexto.

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O QUE É LIBRAS: LIBRAS ou Língua Brasileira de Sinais é a Língua Natural e usada pela maioria dos Surdos do Brasil, cujo aprendizado requer estudo diário, tempo e contato constante com os seus usuários. A nova Língua que vamos aprender é uma Língua visual-gestual, diferente de todos os idiomas que temos conhecimento até agora e que são auditivos e orais. Esta peculiaridade tem suas implicações: - a atenção auditiva que se presta habitualmente para captar a pronuncia será agora substituída pela atenção visual; - a memória auditiva será substituída pela memória visual; - todos os problemas de pronúncia, entonação e acentuação serão agora aspectos de expressão facial, corporal e agilidade manual; 3.1. FATORES VISUAIS: 3.1.1. Atenção Visual: Este é um fator fundamental para o aprendizado da Língua de Sinais: Enfoque: mãos, braços, expressão facial, olhos, cabeça. 3.1.2. Discriminação Visual: - Discriminação visual; - Sinais aparentemente idênticos diferenciando apenas em dois aspectos. Exemplo: modificação facial e modificação no movimento. 3.1.3. Memória Visual: - Fundamental para a recordação de séries de vocabulário e as orações em Língua Brasileira de Sinais. 3.2. FATORES GESTUAIS: 3.2.1. Expressão Corporal - Desinibição, descobrimento do corpo, consciência do espaço e segurança no processo de aprendizagem.

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3.2.2. Expressão Facial - Elemento fundamental na estrutura da Língua Brasileira de Sinais. 3.2.3. Motricidade Digital e Manual - Habilidade que precisa de muita dedicação. Os gestos e o alfabeto precisam ser praticados constantemente. 3.2.4. Percepção e Uso do Espaço O aluno precisa ter uma grande percepção para que faça o sinal no espaço correto. Exemplo: CÈU, SOL, TRABALHAR, LARANJA, etc.

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DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE PORTUGUÊS E LIBRAS

LÍNGUA PORTUGUESA

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

Língua de modalidade oral-auditiva

Língua de modalidade espaço-visual

Unidade mínima: som (fonema)

Unidade Mínima: item lexical (sinal)

Possui um alfabeto com relação letrasom (oralizado) através do qual todo léxico da língua é formado.

A partir das CMs existentes na Libras, criou-se um alfabeto manual dactilologizado: a) auxilia na digitação de nomes próprios da LP; b) auxilia na soletração rítmica (empréstimo de pequenas palavras da LP).

Ritmo da fala oral: representado, oralmente, pela entonação e por pausas (ex.: representação gráfica pela pontuação).

Ritmo da fala espaço-visual: representado por expressões faciais, pausas e alguns CLs de organização frasal.

Artigos: determinam o gênero: definidos: o, a, os, as; indefinidos: um, uma,uns, umas.

Artigos: o gênero é determinado pelo acréscimo do item lexical sinalizado correspondente a “HOMEM” e “MULHER”, quando necessário. Só aparece para seres humanos e animais.

Plural na LP é redundante. A flexão de número ocorre basicamente pelo acréscimo de “s” para os substantivos. Ex.: gato: gatos; azul: azuis; mal: males; etc.

Flexão de número: repetição de itens lexicais. Ex.: casas = casa + casa + casa.

Estrutura: S V O Ex.: O homem subiu na montanha.

Estrutura: O S V Ex.: MONTANHA HOMEM SUBIR

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LEGALIZAÇÃO DA LIBRAS: LEI Nº. 10.436, DE 24 DE ABRIL DE 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associados. Parágrafo único. Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a forma de comunicação e expressão, em que o sistema lingüístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constitui um sistema lingüístico de transmissão de idéias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil. Art. 2º Deve ser garantido, por parte do poder público em geral e empresas concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso e difusão da Língua Brasileira de Sinais - Libras como meio de comunicação objetiva e de utilização corrente das comunidades surdas do Brasil. Art. 3º As instituições públicas e empresas concessionárias de serviços públicos de assistência à saúde devem garantir atendimento e tratamento adequado aos portadores de deficiência auditiva, de acordo com as normas legais em vigor. Art. 4º O sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais - Libras, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs, conforme legislação vigente. Parágrafo único. A Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS não poderá substituir a modalidade escrita da língua portuguesa. Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 24 de abril de 2002; 181º da Independência e 114º da República. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Paulo Renato Souza

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INTÉRPRETE E SUA IMPORTÂNCIA:

O intérprete é a pessoa que interpreta de uma Língua (língua fonte) para outra (língua alvo) o que foi dito. O intérprete de Língua de Sinais é pessoa que interpreta de uma dada língua de sinais para outra língua, ou desta outra língua para uma determinada língua de sinais. É o profissional que domina a língua de sinais e a língua falada do país e que é qualificado para desempenhar a função de intérprete. No Brasil, o intérprete deve dominar a língua brasileira de sinais e língua portuguesa. Ele também pode dominar outras línguas, como o inglês, o espanhol, a língua de sinais americana e fazer a interpretação para a língua brasileira de sinais ou viceversa (por exemplo, conferências internacionais). Além do domínio das línguas envolvidas no processo de tradução e interpretação, o profissional precisa ter qualificação para atuar como tal. Isso significa ter domínio dos processos, dos modelos, das estratégias e técnicas de tradução e interpretação. O profissional intérprete também deve ter formação específica na área de sua atuação (por exemplo, a área da educação). Realizar a interpretação da língua falada para a língua sinalizada e vice-versa observando os seguintes preceitos éticos: a) Confiabilidade (sigilo profissional); b) Imparcialidade (o intérprete deve ser neutro e não interferir com opiniões próprias); c) Discrição (o intérprete deve estabelecer limites no seu envolvimento durante a atuação); d) Distância profissional (o profissional intérprete e sua vida pessoal são separados); e) Fidelidade (a interpretação deve ser fiel, o intérprete não pode alterar a informação por querer ajudar ou ter opiniões a respeito de algum assunto, o objetivo da interpretação é passar o que realmente foi dito).

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PARA FACILITAR A COMUNICAÇÃO COM A PESSOA SURDA:

• A forma mais adequada para estabelecer a comunicação com pessoas surdas é por meio da língua de sinais, sua língua natural, que utiliza o canal gestual-visual, o que facilita a interação. No entanto, quando isso não for possível, há algumas dicas que podem ajudar neste processo: • Utilize diferentes formas de linguagem – gestos naturais, dramatização, apontações, entre outros; • Não é necessário gritar ou exagerar na articulação, seja natural; • Use as expressões faciais para demonstrar dúvidas, questionamento, surpresa entre outros sentimentos e emoções; • Tenha calma se você não entender o que uma pessoa surda está querendo dizer, se necessário peça a ela para repetir ou escrever; • Ao abordar uma pessoa surda toque delicadamente seu ombro para ter sua atenção, ou coloque-se dentro do campo visual do surdo e sinalize para chamá-lo, não adianta chamar ou gritar, se ela estiver de costas; • Fale sempre de frente, pausadamente e, sempre que possível, dê pistas visuais sobre a mensagem (gestos, apontamentos, etc.).

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CULTURA SURDA E IDENTIDADE:

É por meio da cultura que uma comunidade se constitui, integra e identifica as pessoas e lhes dá o carimbo de pertinência, de identidade. Nesse sentido, a existência de uma Cultura Surda ajuda a construir uma identidade das pessoas surdas. Por esse motivo, falar em Cultura Surda significa também evocar uma questão identitária. Um surdo estará mais ou menos próximo da cultura surda a depender da identidade que assume dentro da sociedade. De acordo com Perlin (1998), a identidade pode ser definida como: • Identidade flutuante, na qual o surdo se espelha na representação hegemônica do ouvinte, vivendo e se manifestando de acordo com o mundo ouvinte; • Identidade inconformada, na qual o surdo não consegue captar a representação da identidade ouvinte, hegemônica, e se sente numa identidade subalterna; • Identidade de transição, na qual o contato dos surdos com a comunidade surda é tardio, o que os faz passar da comunicação visual-oral (na maioria das vezes truncada) para a comunicação visual sinalizada - o surdo passa por um conflito cultural; • Identidade híbrida, reconhecida nos surdos que nasceram ouvintes e se ensurdeceram e terão presentes as duas línguas numa dependência dos sinais e do pensamento na língua oral; • Identidade surda, na qual ser surdo é estar no mundo visual e desenvolver sua experiência na Língua de Sinais. Os surdos que assumem a identidade surda são representados por discursos que os vêem capazes como sujeitos culturais, uma formação de identidade que só ocorre entre os espaços culturais surdos. A preferência dos surdos em se relacionar com seus semelhantes fortalece sua identidade e lhes traz segurança. É no contato com seus pares que se identificam com outros surdos e encontram relatos de problemas e histórias semelhantes às suas: uma dificuldade em casa, na escola, normalmente

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atrelada à problemática da comunicação. É principalmente entre esses surdos que buscam uma identidade surda no encontro surdo-surdo que se verifica o surgimento da Comunidade Surda. Surgem com ela às associações de surdos, onde se relacionam, agendam festinhas de final de semana, encontros em diversos points, como em bares da cidade, em shoppings etc. É nessa comunidade que se discute o direito à vida, à cultura, à educação, ao trabalho, ao bem-estar de todos. É nela que são gestados os movimentos surdos (caracterizados pela resistência surda ao ouvintismo5, à ideologia ouvinte). É por meio dela que os surdos atuam politicamente para terem seus direitos lingüísticos e de cidadania reconhecidos, como destaca Felipe (2001). Nesse sentido, a Cultura Surda é 'focalizada e entendida a partir da diferença, a partir do seu reconhecimento político. ' (Skliar, 1998: 5) No Brasil, a Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (FENEIS)6 é um dos espaços conquistados pelos surdos, onde partilham idéias, concepções, significados, valores e sentimentos, que emergem, também, no Teatro Surdo, no Humor Surdo, na Poesia Surda, na Pintura Surda, na Escultura Surda e assim por diante - manifestações culturais e artísticas, sem a interferência de ouvintes, que refletem peculiaridades da Visão Surda do mundo e envolvem questões de relacionamento, educação, entre outras. O

Humor

Surdo

retrata,

preferencialmente,

a

problemática

da

incompreensão da surdez pelo ouvinte. Merece alusão a piada que se segue, intitulada 'Árvore', extraída da Revista da FENEIS, ano 1, n° 3, julho/ setembro 1999 - uma piada que retrata toda a história da educação dos surdos: uma história de conflitos e fracassos sociais e educacionais, mas que começa a mudar a partir do momento em que a língua de sinais passa a ser reconhecida como o meio de expressão dos surdos. Ao menos uma vez a cada ano, em diversas capitais do Brasil e do mundo, há uma série de atividades desenvolvidas, entre as quais festivais, congressos, seminários, todos abertos também à participação de ouvintes, nos quais se apresenta muito sobre 'o jeito Surdo de ser, de pensar e de viver', manifestado por meio de sua arte e cultura. Muitos deles ocorrem em datas próximas ao dia nacional dos surdos, no Brasil, comemorado em 26 de

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setembro, data de fundação do Instituto Nacional de Educação de Surdos INES7. Felipe (2001: 63) conclui que 'as Comunidades Surdas no Brasil têm como fatores principais de integração: a LIBRAS, os esportes e interações sociais, possibilitados não apenas pelo convívio dos surdos na FENEIS, nas suas respectivas associações, mas também na Confederação Brasileira de Desportos de Surdos (CBDS), entidade que se preocupa com a integração entre os surdos por meio dos esportes e do lazer e comporta seis federações desportivas e, aproximadamente, 58 entidades, entre associações, clubes, sociedades e congregações, em várias capitais e cidades do interior. ' 8 Acrescente-se o fato de que, em algumas partes do país, os surdos participam ativamente de fóruns pelos direitos humanos, em que são discutidos temas referentes à educação, ao trabalho, à saúde e à participação política dos surdos.

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CULTURA SURDA NA EDUCAÇÃO DE SURDOS: Antes de se tratar das implicações da Cultura Surda na educação e viceversa, é relevante ressaltar que a cultura de uma dada sociedade não se constrói a partir dos processos de escolarização dos conhecimentos, entretanto tais processos contribuem para a constituição de diferentes significados culturais. Longe de minimizar o significado da língua de sinais na vida do surdo, é interessante ressaltar que pesquisas sustentam que 'se uma criança surda puder aprender a língua de sinais da comunidade surda na qual será inserida, ela terá mais facilidade em aprender a língua oral-auditiva da comunidade ouvinte' (Felipe, op. cit.: 96-7). A possibilidade de ser plenamente multicultural é ter oportunidades nos dois mundos, surdo e ouvinte. A língua de sinais, uma vez entendida como a língua materna do surdo, será, dentro da escola, o meio de instrução por excelência. 12 A instrução deve privilegiar a 'visão', por meio do ensino da língua portuguesa escrita, que, por se tratar de disciplina de segunda língua, deve ser ministrada em turma exclusiva de surdos. 'É preciso que os profissionais envolvidos com o ensino de língua portuguesa para surdos, conscientes dessa realidade, predisponham-se a discutir constantemente esse ensino, buscando alternativas que permitam ao surdo usufruir do seu direito de aprender com igualdade, entendendo-se, no caso do surdo, que para ser 'igual' é preciso, antes, ser diferente (cf. Faria, 2001: p. iii).' Recomenda-se que a educação dos surdos seja efetivada em língua de sinais, independentemente dos espaços em que o processo se desenvolva. Assim, paralelamente às disciplinas curriculares, faz-se necessário o ensino de língua portuguesa como segunda língua, com a utilização de materiais e métodos específicos no atendimento às necessidades educacionais do surdo. Nesse processo, cabe ainda considerar que os surdos se inserem na cultura nacional, o que implica que o ensino da língua portuguesa deve contemplar temas que contribuem para a afirmação e ampliação das referências culturais que os identificam como cidadãos brasileiros e, conseqüentemente, com o mundo da lusofonia, exatamente como ocorre na disciplina língua portuguesa

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ministrada para ouvintes, que têm a língua portuguesa como língua nativa. Conforme

apontado

per

Skliar

(1998:

28-29),

[a]s

crianças

surdas

desconhecem os processos e os produtos que determinados grupos de surdos geram em relação ao teatro, ao brinquedo, à poesia visual e à literatura em língua de sinais em geral, à tecnologia etc' Dessa forma, segundo o mesmo autor, deve-se proporcionar às crianças surdas o contato com processos e produtos elaborados por grupos de surdos, como teatro, brinquedo, poesia visual, literatura em língua de sinais, tecnologia. Elas têm 'o direito à entrada na Comunidade Surda e ao acesso a seus processos culturais, sem nenhum condicionamento. As políticas lingüísticas, do conhecimento, das identidades são, por sua vez, umas partes indissolúveis dessas potencialidades ou direitas' (cf. Skliar, 1998: 29). Cabe à família e à escola contribuir para que esses direitos sejam respeitados. Quadros (2000: 6) acrescenta que 'o processo de alfabetização de surdos tem duas chaves preciosas: o relato de estórias e a produção de literatura infantil em sinais (não sistemas de comunicação artificiais, português sinalizado, ou qualquer outra coisa que não seja a Língua de Sinais Brasileira (LSB).13 Recuperar a produção literária da comunidade surda é urgente para tornar eficaz o processo de alfabetização. A produção de contadores de estória, de estórias espontâneas e de contos que passam de geração em geração são exemplos de literatura em sinais que precisam fazer parte do processo de alfabetização de crianças surdas.' Ainda, segundo Quadros (op. cit.: 9), o papel do surdo adulto na educação se torna fundamental para o desenvolvimento da pessoa surda. É preciso produzir estórias utilizando-se configurações de mãos específicas, produzir estórias em primeira pessoa sobre pessoas surdas, sobre pessoas ouvintes, produzir vídeos de produções literárias de adultos surdos. Uma outra questão relevante na alfabetização de surdos diz respeito à sua escrita. Em princípio, vem-se, há anos, no Brasil, alfabetizando surdos em língua portuguesa e reforçando a Escrita Surda numa interlíngua que apresenta, geralmente, a estrutura da língua de sinais com vocabulário de língua portuguesa. Reflexões sobre a alfabetização de surdos sugerem,

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entretanto, que a alfabetização destes deva se realizar, inicial-mente, em língua de sinais. E uma proposta de ensino ainda incipiente no Brasil, mas, sem dúvida, um caminho que emerge aos poucos e timidamente, por meio da tecnologia oferecida pelo signwriting™ ou língua escrita de sinais. Acredita-se que o signwriting é uma forma de agregar as tecnologias educacionais empregadas no ensino de surdos, além de tornarem perenes e sólidas suas idéias, confirmando, reforçando e ampliando a 'marca surda' de pertinência no mundo e, quem sabe, por meio dela, a História Surda se construa e se sustente sobre a 'voz' da maioria surda, definindo-se e estabelecendo, enfim, a Cultura Surda pelo próprio surdo, por ideal, por opção, por convicção, por SER SURDO.

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TREINO DE PERCEPÇÃO VISUAL: (1)

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(9)

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DIÁLOGOS (TRANSCRITOS EM LIBRAS):

APÓS A PRÁTICA DOS DIÁLOGOS A BAIXO FORMEM GRUPOS DE 03 ALUNOS E ELABOREM DIALOGOS SEMELHANTE PARA SEREM APRESENTADOS EM SALA.

1 A) O-I, TUDO-BEM? B) O-I, TUDO-BEM! A) TELEFONE SE@ NÚMERO QUAL? B) ME@ TELEFONE? NÚMERO 36624400 A) OK, OBRIGAD@! TCHAU. B) OK, DE-NADA. TCHAU.

2 A) O-I, VOCÊ CASA? QUANT@? B) O-I, EU TER CASA 4. A) MAS NÚMERO SE@ CASA, QUAL? B) NÚMERO ME@ CASA 3. A) OK, OBRIGAD@, TCHAU. B) OK. DE-NADA, TCHAU.

3 A) O-I, VOCÊ CASA ONDE? B) O-I, EU CASA JARDIM CUIABÁ. VOCÊ CASA? A) EU CASA SÃO JOÃO DEL REY, CONHECER? B) CONHECER! PERTO BAIRRO OSMAR CABRAL? A) CONHECER, LEGAL! EU IR EMBORA, TCHAU! B) EU TAMBÉM. TCHAU!

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4 A) O-I, BOM DIA! VOCÊ NOME? B) O-I, BOM DIA! MEU NOME..................... A) VOCÊ NOME? B) EU NOME................. A) EU AMIG@ VOCÊ PODER? B) PODER. EU AMIG@ BO@! A) OK. EU AMIG@ IGUAL. TCHAU. B) OK! TCHAU. 5 A) O-I, TUDO-BEM? B) O-I, TUDO-BEM! A) NÚMERO ME@ CASA 3421, ENTENDER? B) ENTENDER-NÃO! DE-NOVO. A) NÚMERO ME@ CASA 3421, ENTENDER? B) SIM. ENTENDER, OK! A) TCHAU. B) TCHAU. 6 A) O-I, TUDO-BEM? B) O-I, TUDO-BEM! A) MEU NOME: ............................. (SINAL) NOME SINAL? B) (SOLETRAR O NOME) A) PRAZER CONHECER VOCÊ! B) PRAZER CONHECER VOCÊ! A) TCHAU! B) TCHAU!

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7 A) O-I, BOA TARDE! B) O-I, BOA TARDE! A) VOCÊ SURD@? B) NÃO. EU OUVINTE. VOCÊ SURD@? A) NÃO. EU OUVINTE. B) ENTENDER, OK! A) TCHAU! B) TCHAU! 8 A) O-I, BOA TARDE! B) O-I, BOA TARDE! A) SE@ NOME? B) (SOLETRAR NOME) A) NÃO ENTENDER. OUTRA VEZ! B) (SOLETRAR NOME). ENTENDER? A) ENTENDER. OBRIGAD@. TCHAU. B) TCHAU. 9 A) DOMINGO? B) NÃO. QUINTA – FEIRA. A) ENTENDER. B) AJUDAR GOSTAR. A) VOCÊ BO@. B) OBRIGAD@. A) TCHAU. B) TCHAU.

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10 A) O-I, TUDO-BEM? B) O-I, TUDO-BEM. A) VOCÊ IR ONDE? B) EU IR MÉDIC@, NOME RAUL. A) MÉDIC@ RAUL, BOM! TCHAU. B) OK, TCHAU.

11 A) O-I, TUDO-BEM? B) NÃO, EU DOENTE, IR POSTO DE SAÚDE. A) POSTO DE SAÚDE, ONDE? B) CASA PERTO. A) TCHAU. B) TCHAU.

12 A) TUDO-BEM? B) TUDO-BEM! A) EU IR MARCAR MÉDIC@, VOCÊ JUNTO PODE? B) EU ACEITAR! A) VAMOS? B) OK!

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13 A) TUDO-BEM? B) TUDO-BEM! A) EU IR ESCOLA, ATRASAD@ JÁ! B) EU TAMBÉM IR ESCOLA, JUNTO. A) OK. VAMOS? B) OK.

14 A) O-I, TUDO-BEM? B) O-I, TUDO-BEM. A) VOCÊ V-A-I BANCO? B) SIM. A) PODER IR JUNTO VOCÊ? B) PODER VAMOS! A) OK! B) OK!

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DIÁLOGOS (EM PORTUGUÊS): 1 A) Oi! Qual o seu nome, por favor? B) Oi! Meu nome:........................... A) Outra vez, não entendi. B) Outra vez? A) Isso mesmo! Outra vez! B) Meu nome:............................., entendeu? A) Entendi. Obrigado! B) De nada!

2 A) Oi, tudo bem? B) Oi, tudo bem! A) Você é surdo ou ouvinte? B) Eu sou ouvinte, e você? A) Eu sou surdo. B) Você conhece Libras? A) Conheço! B) Ok, tchau!

3 A) Oi, tudo bem? B) Oi, tudo bem! A) Você aceita um chá? B) Aceito sim, mas com pouco açúcar.

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A) Ok. B) Obrigado.

4 A) Ontem, eu comi uma comida ruim, não gostei! B) Mas o que você comeu? A) Eu comi: feijão, carne, arroz e macarrão. B) Não estava gostoso? A) Que nada! Estava horrível. B) Horrível, como? A) Não tinha gosto de nada. B) Entendi.

5 A) Segunda-feira, você vem a minha casa? B) Posso sim. Fazer o quê lá? A) Vou preparar uma comida deliciosa. B) Que tipo de comida? A) Ovo, você gosta? B) Ovo!!? Eu não gosto de ovo! A) Então me desculpa lá em casa só tem ovos! B) Então não vou!

6 A) Bom dia, tudo bem? B) Bom dia, tudo bem? A) Hoje você vai ao médico? B) Vou sim, quer vir comigo? A) Posso? B) Pode!

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A) Aceito, vamos! B) Vamos!

7 A) Boa tarde? B) Boa tarde! A) Como você se chama? B) Me chamo:........................ e você? A) Eu me chamo:.......................... B) Prazer em conhecer você! A) Igualmente. Tenho que ir agora, tchau! B) Tchau. 8 A) Oi, você vai pra algum lugar? B) Oi, vou sim. A) Vai aonde? B) Vou comprar roupas! A) Posso ir junto com você? B) Pode! A) Ok! B) Vamos! 9 A) Oi, boa noite Cléo? Você sumiu? B) Boa noite, eu estava muito ocupada. A) O que você estava fazendo? B) Eu estava estudando. A) Entendi, vamos ao SESI? B) Desculpa agora e não posso preciso ir para casa. Tenho prova amanhã. Tchau!?

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A) Conheço! B) Tchau! Boa sorte!

10 A) Oi, Geise, tudo bem? B) Oi, Ademilson, tudo bem e você? A) Eu estou bem! Ontem você viu a Beth? B) Não, eu estava escrevendo uma carta no meu computador. A) Eu combinei com ela para vermos um filme. B) Eu tenho um telefone celular, você quer enviar uma mensagem? A) Sim obrigado! B) De nada!

11 A) Bom dia! B) Bom dia! A) Sabe se me responder onde fica a secretaria da escola? B) Sim, fica no 3o andar,ao lado da biblioteca. A) Eu sou Beth e preciso fazer inscrição para curso de Libras. Muito obrigada! B) De nada.

12 A) Oi, tudo bem? B) Tudo bem! A) Eu estava te procurando. B) A mim, por quê? A) Quer estudar comigo? B) Sim, claro! A) Então, vamos lá!

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B) Ok!

13 A) Você sabia que nasceu o filho de..........................? B) Não, quando? A) Semana passada. B) É surdo ou ouvinte? A) Surdo! B) Que sorte! A) Verdade... Mas só pra aprender a falar vai ser difícil. B) Não, a vovó ajuda.

14 A) Oi, estive pensando depois que eu casar vou viajar muito. B) Viajar? Mas pra onde? A) Pra vários lugares, estados, cidades! B) Que legal! A) Você tem alguma sugestão? B) Tenho vontade de conhecer Florianópolis. A) Ok. Viajarei para Florianópolis. B) Ok. Boa viagem!

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BIBLIOGRAFIA:

Capovilla, Fernando César & Raphael, Walkiria Duarte Dicionário de Libras – volumes 1 e 2 FENEIS – SP Felipe, Tânia A. 2005 Libras em contexto: curso básico: Livro do professor. Brasília, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial. ______2005. Libras em contexto: curso básico: Livro do estudante. Brasília, Ministério da Educação. REVISTA Língua de escala@escala.com.br

Sinais

Editora

Escala

SP

e-mail:

Apostila Associação dos Surdos de Goiânia – Centro Especial Elysio Campos. SALLES, Heloísa Maria Moreira Lima . 2004. Ensino de língua portuguesa para surdos : caminhos para a prática pedagógica . 1v. Brasília: MEC, SEESP.

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