Definição Diagramação (ou paginação) é o ato de diagramar (paginar) e diz respeito a distribuir os elementos gráficos no espaço limitado da página que vai ser impressa ou outros meios. É uma das práticas principais do design gráfico, pois a diagramação é essencialmente design tipográfico. Entre as diretrizes principais da diagramação podemos destacar a hierarquia tipográfica e a legibilidade. A diagramação é aplicada em diversas mídias como jornais, livros, revistas, cartazes, sinalização, websites, inclusive na televisão.
Definição Atualmente, um diagramador também tem sido considerado, no Brasil e no exterior, um designer gráfico. Mesmo assim a diagramação não é uma atividade limitada a uma profissão específica. Em alguns cursos de biblioteconomia ou jornalismo mais tradicionais o designer gráfico é chamado apenas de diagramador.
Definição A diagramação de publicações costuma seguir as determinações de um projeto gráfico, para que, entre outras coisas, se mantenha uma identidade em toda a publicação. Na diagramação, a habilidade ou conhecimento mais importante é o uso da tipografia.
Projeto Gráfico É o plano inicial que definirá as características visuais de um peça de design gráfico. Projeto gráfico é um conjunto de elementos que formam e dão características a um meio de informação.
Projeto Gráfico Um bom projeto gráfico editorial é aquele que conduz os olhos dos leitores sem se tornar o elemento principal daquela página. Sem interferir na qualidade da leitura. As imagens, o tamanho das fontes tipográficas, a posição de títulos, retículas, boxes, fios, enfim, todos os elementos visuais devem ser adequadamente pensados e posicionados com o objetivo de atender a uma necessidade editorial.
Design | PrincĂpios Fundamentais Alinhamento No ocidente sempre começamos a olhar algo começando do canto superior esquerdo descendo pela lateral.
Design | Princ铆pios Fundamentais Proximidade Elementos similares devem estar pr贸ximos. Gestalt.
Design | Princípios Fundamentais Contraste Contraste não é só de cor, mas de elementos também. Uma frase com tipografia diferente do restante do texto pode ser contrastante.
Design | Princípios Fundamentais Repetição Para o design de impressos, você pode repetir a cor, fontes, relações espaciais, etc. Em um site, por exemplo, você deve repetir a estrutura dele em todas as páginas internas. A repetição cria uma sensação de organização.
Design | Semiótica Segundo Charles Peirce (2010), criador da semiótica, a semiótica é a doutrina formal dos signos.
Lucia Santaella complementa que (2002), “é a teoria de todos os tipos de signos, códigos, sinais e linguagens. (SANTAELLA, 2002, p. 45) Portanto, ela nos permite compreender palavras, imagens, sons em todas as suas dimensões e tipos de manifestações”. Para esta autora, nos processos de comunicação não existem mensagens sem signos e comunicação sem mensagem. De acordo com Ugo Volli (2007), a semiótica é a disciplina que se ocupa dos signos, do sentido e da comunicação. Ainda como conceito, Winfried Noth (2003) a descreve como a ciência dos signos e dos processos significativos (semiose) na natureza e na cultura.
Design | Semiótica A semiótica provém da raiz grega ‘semeion’, que denota signo. Assim, desta mesma fonte, temos ‘semeiotiké’, ‘a artedos sinais’.
Esta esfera do conhecimento existe há um longo tempo, e revela as formas como o indivíduo dá significado a tudo que o cerca. Ela é, portanto, a ciência que estuda os signos e todas as linguagens e acontecimentos culturais como se fossem fenômenos produtores de significado, neste sentido define a semiose.
Signo, Significante, Significado Signo é a base da comunicação, formado pelo significante e significado, ele é a união de um conceito e de uma representação sonora. Significante e significado não se relacionam. Significante é essencialmente e sonoro e Significado é representação mental.
Para Saussure, a linguagem é um sistema de signos, ou seja, o signo é o fato central da linguagem. Signo= Significado + significado. Significante: É o elemento tangível, perceptível, material do signo. Significado: É o conceito, o ente abstrato do signo.
Análise e Interpretação Por exemplo, na capa do filme Edward Mãos de Tesoura temos diversos elementos que possibilitam uma análise semiótica, de interpretação.
Análise e Interpretação Por exemplo, nesta capa do filme Edward Mãos de Tesoura temos diversos elementos que possibilitam uma análise semiótica, de interpretação. Os ângulos concorrentes formados pela posição das tesouras inferiores geram um peso maior na composição, porém eles não cruzam o ambiente onde a borboleta se encontra. Cruzam em um ponto em comum e formam uma espécie de prisão para a personagem, em seu conflito existencial.
Análise e Interpretação Por exemplo, nesta capa do filme Edward Mãos de Tesoura temos diversos elementos que possibilitam uma análise semiótica, de interpretação. Os ângulos concorrentes formados pela posição das tesouras inferiores geram um peso maior na composição, porém eles não cruzam o ambiente onde a borboleta se encontra. Cruzam em um ponto em comum e formam uma espécie de prisão para a personagem, em seu conflito existencial.
Análise e Interpretação A tesoura superior gera ângulos que dividem a capa em quatro quadrantes, favorecendo a visualização da borboleta. Também não atingem este elemento e acabam por prender a personagem principal. Os ângulos fornecem bases sólidas para o pouso da borboleta e auxiliam a fluidez, o fluxo da leitura ocidental da esquerda para a direita, de cima para baixo.
Análise e Interpretação Esta diagramação possibilita um equilíbrio das informações da imagem. Do lado esquerdo temos uma imagem pesada, de uma pessoa e de vários elementos metálicos. Porém, a informação cromática destes elementos é quase nula, a imagem está com pouca saturação, efeito de vibralidade. Há, aqui, a economia do elemento cromático, que atenua o número de informações desta imagem esquerda.
Análise e Interpretação Do lado direito temos a borboleta pousada. O local em que ela foi inserida na imagem, mais para um centro e bem na ponta da tesoura amplia seu peso. Pela física, quanto mais perto um elemento está da extremidade de uma alavanca (no caso a tesoura), mais elevado é o peso relativo que ele exerce. A borboleta chama muito à atenção do espectador por sua cor viva presente, ela se destaca, mesmo sendo menor. A presença do elemento cromático acrescenta mais informações ao lado direito, equilibrando a composição.
Análise e Interpretação Por contraste apresentado e unindo aos termos de figura fundo da Gestalt, notamos o elevado grau de contraste entre os elementos principais e o fundo, que é exclusivamente branco. Este paralelo de contraste unindo com a diferença de disposição de elementos na direita (mais carregado) e esquerda (mais leve) fazem com que a arte se torne harmônica, direta e não seja carregada de informação. O título e o nome do ator protagonista em preto elevam o contraste e ficam bem evidenciados.
Análise e Interpretação Por fim, por questões de simbolismo e significados, a borboleta é um elemento que representa a transformação e liberdade. A borboleta passa por uma transformação, adquire asas e voa para um horizonte. Este é o desejo do Edward, se libertar se suas amarras sociais, passar pela transformação de se tornar humano e ser aceito, incluso no grupo social.
Grids Um grid (ou malha) é um dos elementos fundamentais do design. O grid é, por natureza, o elemento mais ordenado do Desenho, sendo útil para inúmeros tipos de projeto. Os grids surgiram com a proposta de serem uma ferramenta de ordem e arranjo de elementos visuais, uma forma estudada de se resolver visualmente uma composição e obter coesão no layout.
Grids Um grid é uma malha construída com diversos retângulos, usada para ordenar elementos gráficos. Segundo Derek Birdsall (apud Tondreau). “Os grids são os elementos mais mal compreendidos e mal utilizados no layout de páginas. Um grid é útil apenas se for derivado do conteúdo que ele pretende tratar.” Ou seja, só podemos partir para a criação de um grid após termos definido o tipo de projeto que estamos trabalhando. O grid sempre é construído após termos definido o conceito do trabalho, afinal, “o conteúdo determina a estrutura que o grid terá” (TONDREAU, 2009). As maiores vantagens de se usar grids em um trabalho é a clareza, organização e facilidade de distinção entre as diferentes informações contidas no layout (tanto na hora de criação pelo designer, quanto pelo usuário que consegue navegar com uma facilidade muito maior pelo trabalho).
Grids | Anatomia Margens: espaços negativos entre a borda da página e a área do conteúdo. As margens exercem grande influencia sobre o conceito trabalhado no projeto, e por isso seu tamanho deve ser muito em estudado. Podem servir tanto como área de descanso para os olhos, como para chamar a atenção para o conteúdo que elas enquadram. Linhas de fluxo: alinhamentos horizontais no espaço. Não são linhas visíveis, mas são usadas para guiar o sentido de leitura do usuário pela página. Zonas especiais: grupos de módulos que formam campos distintos. Esses campos servem para informações específicas do projeto (imagens, publicidade, etc). Módulos: cada pequena unidade que compõe a malha. São espaçados uniformemente e permitem inúmeras possibilidades de composição. Marcador: elementos que auxiliam na navegação pelo documento, como número de página, título de seção, etc. Coluna: áreas verticais que contém texto ou imagens. As colunas podem ter o mesmo tamanho ou tamanhos variados, dependendo da informação que está sendo trabalhada e dos elementos gráficos a se dispor no layout.
Grids | Anatomia
Grids | Tipos Grid de uma coluna: geralmente usado em textos corridos como relatórios e livros. O foco nesse tipo de grid é o texto. Grid de duas colunas: pode ser utilizado quando temos grande volume de texto e precisamos apresentar conteúdos diferentes. As colunas podem ser iguais ou diferentes, dependendo do contexto. Grid de múltiplas colunas: usualmente aplicados em sites e revistas, permitem uma flexibilidade muito maios que os anteriores. Combina colunas de larguras iguais ou diferentes (geralmente larguras diferentes). Grids modulares: permitem um controle mais refinado em trabalhos com grande número de informações, como jornais, calendários, etc. São compostos por uma combinação de colunas, que organizam o conteúdo em porções pequenas de espaço. Grids hierárquicos: estrutura organizada em zonas de hierarquia, muitas vezes compostas por colunas horizontais.
Grids | Tipos
Grids
Grids
Grids
Grids
Grids
Grids
Grids
A importância de uma capa Física: Tem maior importância para o comércio, sendo um atributo fundamental para o transporte e distribuição.
Psicológica: Varia de um mercado para outro devido a fatores socioeconômicos e culturais; influenciando consumidores através do formato, uso de cores, logotipos e ilustrações.
Capas de Videogame Estilo Atari baseadas em Filmes
Capas de Videogame Estilo Atari baseadas em Filmes
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Melhores Capas de Videogames
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Piores Capas de Videogames
Imagem com marca d’água!
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Design - Geometria | Proporções Os primeiros estudos sobre proporções harmoniosas remontam a Grécia antiga. Na época, Phidias, um dos principais responsáveis pela acrópole de Atenas, e Ictinus, o arquiteto do Partenon, foram os primeiros a demonstrar o potencial do design baseado na divisão de uma linha em segmentos proporcionais, o que depois viria a ser conhecido como razão áurea. Um dos primeiros registros formais sobre o assunto está no livro De Divina Proportione, de Fra Luca Pacioli em 1509. A proporção que este chamou de "divina" derivava da divisão de uma linha de tal forma que a razão da linha com o maior segmento correspondia à razão do segmento maior em relação ao menor. Quando expandida, essa proporção se tornava a Série de Fibonacci. Fibonacci foi um matemático italiano - Pisa - do século X. A série que leva o seu nome é formada por números que correspondem à soma dos dois anteriores (1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, n...)
Proporção Áurea Esse sistema de proporcionalidade é baseado no pentágono regular e seu pentagrama correlato. Para os designers mais propensos a matemática, a razão áurea é representada pela letra grega Φ (fi), em homenagem ao escultor grego Phidias, e corresponde ao número irracional 1,61803398.
A imagem acima ilustra como se encontram relações proporcionais facilmente no pentágono regular e respectivo pentagrama. Adaptado de HURLBURT, 1978.
Fibonacci O pentagrama é formado por um pentágono regular e cinco triângulos isósceles côngruos; a razão entre o lado do triângulo e sua base (lado do pentágono) é o número de ouro. Dentro do pentagrama pode ser encontrado um pentágono, ou seja, um polígono de cinco arestas que, conectadas de forma concorrentes, obtém-se um novo pentagrama, com um novo pentágono inscrito ao centro, e assim esta composição repete-se, infinitamente. Ao desmembrar-se o pentagrama, obtém-se a verdade numérica de que a razão entre o maior e o menor dos segmentos constituintes do perímetro do pentagrama é igual à razão entre o todo de um lado e seu maior segmento adquirido.
Fibonacci
Fibonacci
Fibonacci
Proporção Divina | Uso Comercial
O quadrado O quadrado também foi estudado a fim de se encontrar proporções harmoniosas, muitas combinações foram baseadas na simples divisão pelo quadrado, que é uma divisão natural do retângulo áureo. No Japão, o quadrado tem um papel fundamental na arquitetura tradicional e decoração, visível sobretudo na produção e arranjo assimétrico de tatamis ("tapetes" de aprox. 0,91 X 1,83m). Além disso, um dos padrões dimensionais mais utilizados atualmente para formato de papel (DIN) utiliza-se do retângulo baseado na "raiz quadrada de 2" (1,4142).
A imagem acima ilustra a proporcionalidade utilizada em tatames e a construção do retângulo proporcional com a diagonal do quadrado. Adaptado de HURLBURT, 1978.
Simetria Dinâmica No século XX vários nomes se utilizaram da proporção áurea como um elemento de design. Um deles foi Jay Hambidge, cujo livro Elementos da Simetria Dinâmica, publicado em 1920, ainda preserva uma grande quantidade de seguidores. O autor provavelmente foi o primeiro a relacionar a proporção áurea com a espiral logarítmica.
A imagem acima apresenta 8 retângulos áureos em uma série de Fibonacci, posicionados para criar a espiral logarítmica. Fonte: HURLBURT, 1978. O autor aponta que a diagonal do retângulo, quando intercepta o lado do quadrado original, cria uma subdivisão harmônica. Tomou emprestado a expressão "simetria dinâmica" de Platão e, uma de suas fontes do século I, Vitrúvio.
O Modulador (Modulor) O primeiro sistema de grid claramente identificável como voltado ao design foi criado por Le Corbusier. Originalmente sua proposta estava voltada para arquitetura, mas ele rapidamente concebeu aplicações na área gráfica.
A capa do livro de Le Corbusier foi diagramada utilizando o conceito do livro. Fonte: HURLBURT, 1978.
A proposta de Le Corbusier foi importante à medida que relacionou a proporção áurea ao corpo humano. Esse elaborado sistema produziu uma série de inúmeras proporções matemáticas, utilizadas sobretudo na arquitetura. Além disso, influenciou designers tipográficos da Alemanha e Suíça a criar grids mais modernos e orientados ao design.
Jornal No caso de um jornal, a diagramação segue os objetivos e as linhas gráficas e editoriais desse impresso. As principais linhas editoriais para a diagramação incluem a hierarquização das matérias por ordem de importância. Já as considerações gráficas incluem legibilidade e incorporação equilibrada e não-obstrutiva dos anúncios. Essas características de design tipográfico compõem o design de jornais.
Jornal A editoração ou design editorial incorpora princípios do Design gráfico, que, por sua vez, é uma habilitação independente ou presente em cursos de design, além de ser uma disciplina que faz parte do currículo de Jornalismo, Publicidade e alguns cursos de Arquitetura nas universidades e faculdades. Termos correlatos e similares incluem, além dos já mencionados, layout, makeup ou pasteup.
Jornal | Elementos Para diagramar o conteúdo editorial, a atividade de diagramação precisa lidar com elementos gráficos (categorias de conteúdo visual) e aspectos (variáveis que podem alterar o resultado final). As medidas utilizadas em diagramação são geralmente em paicas e pontos, sendo que 1 P (uma paica) corresponde a 12 p (doze pontos).
O espaço delimitado de impressão dentro de uma página se chama mancha gráfica, onde cai tinta sobre o papel; fora destes limites, nada pode ser impresso e nenhum elemento pode ultrapassar. Nos casos em que a mancha ultrapassa as bordas do papel, diz-se que a impressão é sangrada.
Medidas Tipográficas As unidades tipográficas, diferentemente de outras medidas, não costumam empregar o sistema métrico. Portanto, quando tratamos de tipografia costumamos a nos referir a pontos (pt), paicas (p), cíceros etc. Em tipografia existem duas medidas de ponto mais conhecidas: o ponto paica (em inglês pica), empregado na Inglaterra e nos países de língua inglesa, e o ponto Didot, empregado na Europa continental. O ponto, em ambos os casos, é o resultado da divisão da unidade em 12 partes. Há uma pequena diferença de tamanhos, sendo a paica um pouco menor que o cícero. Sendo assim: 1 paica (4,22 mm) = 12 pontos (sistema britânico) 1 cícero (4,52 mm)= 12 pontos (sistema Didot)
Medidas Tipográficas Vale ressaltar que estas medidas foram empregadas principalmente no sistema de impressão tipográfica e diz respeito aos tipos analógicos. Os tipos digitais, por sua vez, adotam a medida em paicas, mas fazem uma adaptação em relação à unidade. Neste caso, adotam o sistema de medidas inglês e tomam a polegada como referência. Neste caso uma paica equivale a 1/6 de polegada (4,233 mm) e o ponto 1/12 de paica.
Unidade tipografica nos sistemas paica e Didot. Fonte usada: Gill Sans
Jornal | Elementos | Texto O chamado "corpo de texto" é o tipo em que será impresso o conteúdo principal do jornal (matérias, colunas, artigos, editoriais, cartas etc.). A massa de texto costuma preencher mais da metade de toda a mancha gráfica do jornal e deve ser delimitada (rodeada) pelos outros elementos. Um formato comum para o corpo de texto em jornais é tipo serifado, com corpo (tamanho) 12 pontos.
Jornal | Elementos | Título Desde a manchete, que fica na primeira página, até os títulos menores de artigos. São subdivididos em: subtítulo - (em algumas redações no Brasil, chamados de sutiã, linhafina ou linha de apoio) colocado abaixo do título principal, complementa a informação do título e instigam à leitura do texto; antetítulo - (em algumas redações no Brasil, chamados de chapéu ou cartola) colocado acima do título principal, complementando a informação do título e instigam à leitura do texto; intertítulo ou quebras - colocado no meio do texto, para dividi-lo em seções e facilitar a leitura; olho - colocado no meio da massa de texto, entre colunas, para ressaltar trechos e substituir quebras; são muito utilizados em entrevistas.
Jornal | Elementos | Foto Fotografias, que em jornal e revista vêm sempre acompanhadas de legenda descritiva e do crédito para o fotógrafo.
Jornal | Elementos | Arte O que se chama de arte em diagramação são imagens produzidas para ilustrar, complementar visualmente ou substituir a informação do texto. Podem ser: Infográfico - que inclui mapas, gráficos estatísticos, sequenciais e esquemas visuais; Charge - desenho geralmente satírico com personagens do noticiário, sem ter que necessariamente seguir opinião expressas em matérias relacionadas no jornal; Ilustração - todo tipo de desenho ou pintura que pode acompanhar um texto jornalístico. A ilustração pode ser uma versão ilustrativa do texto ou uma visão complementar ao texto, usando uma linguagem pictórica.
Jornal | Elementos | Infogrรกfico
Jornal | Elementos | Infogrรกfico
Jornal | Elementos | Charge
Jornal | Elementos | Ilustração
Jornal | Elementos | Vinheta Mini-títulos que marcam um tema ou assunto recorrente ou em destaque; podem incluir mini-ilustrações e geralmente vêm acima do título da matéria ou no alto da página.
Jornal | Elementos | Box ou Caixa Um box é um espaço graficamente delimitado que normalmente inclui um texto explicativo ou sobre assunto relacionado à matéria principal.
Jornal | Elementos | Fio Existe para separar elementos que, por algum motivo, podem ser confundidos.
Jornal | Elementos | Cabeçalho e Rodapé Marcam o topo e a base da página, respectivamente, incluindo marcas básicas como editoria, data, número da edição e número da página; quando usado na primeira página, o cabeçalho inclui ainda a logomarca do jornal em destaque, preço e alguns nomes de chefia da equipe (presidente, diretor, editor-chefe).
Jornal | Elementos | Anúncio Espaço de publicidade, único elemento de conteúdo não-editorial da diagramação, produzido pela equipe comercial.
Jornal | Aspectos | Colunagem Os aspectos que determinam a composição destes elementos na página impressa são, entre outros: Colunagem A distribuição do texto em colunas verticais de tamanho regular, espaçadas e válidas para encaixar os elementos. Atualmente, o padrão em jornais standard é a divisão em 6 colunas, mas o uso de 8 colunas já foi predominante.
Jornal | Aspectos | Colunagem
Jornal | Aspectos | Colunagem
Jornal | Aspectos | Cor Uso de cores e matizes em jornalismo, são muitas coisas que acontecem que confere sentido e modifica a mensagem, muitas vezes sutilmente; até meados do século XX, os jornais de grande circulação não utilizavam impressão a cores, dependendo da escala de cinzas para matizar seus preenchimentos.
Jornal | Aspectos | Fontes Tipográficas A escolha e o uso das fontes nos textos influem na maneira como o leitor apreende os textos, através da legibilidade, dimensão e caráter das fontes.
Tipografia A tipografia (do grego typos — "forma" — e graphein — "escrita") é a arte e o processo de criação na composição de um texto, física ou digitalmente. O objetivo principal da tipografia é dar ordem estrutural e forma à comunicação visual.
FamĂlia de letras
FamĂlia de letras
FamĂlia de letras
FamĂlia de letras
Anatomia das letras
Anatomia das letras
Anatomia das letras
Anatomia das letras
Anatomia das letras
Ligaduras Quando o espaçamento Ê correto, alguns pares de letras colidem, as ligaduras fornecem melhor consistência ao texto.
Ligaduras
Kern Parte da letra que sai do bloco definido, para permitir o encaixe com as demais letras. Cada par de letra possui o kerning definido na fonte digital e, sem ele, ficariam muito afastadas. PorĂŠm, algumas vezes ĂŠ necessĂĄrio o ajuste manual do kerning.
Correto
Incorreto
Medida A largura de uma coluna de texto se denomina medida. As linhas criadas dentro da coluna auxiliam o olho a seguir o texto e a largura deve ser combinada com o corpo de letra e a entrelinha de forma a facilitar a viagem do olho de linha para linha.
Espaçamento O espaçamento (tracking) ocorre entre letras ou entre palavras. Entre letras, pode ser solto, normal ou apertado (kerning). O ideal é que o espaçamento entre as palavras tenha consistência e seja o menor possível, para não se criar vãos (dentes de cavalo) nos textos.
Entrelinha A entrelinha (leading | termo em inglês derivado de tiras de chumbo, lead, posicionadas para gerar o efeito) é o espaçamento entre duas linhas de texto. O valor da entrelinha se dá ao corpo mais espaço, ou da linha de base à linha de base.
Relações O espaço entre linhas deve ser opticamente maior do que o espaço entre palavras. Fontes com altura de x menor requerem menor entrelinha, como é o caso da maioria das fontes serifadas. Porém, todas as relações são relativas, as regras não são absolutas. Por exemplo, a fonte Georgia é uma exceção, pois, mesmo sendo serifada, apresenta elevada altura de x.
10 regras básicas da tipografia 1. Não usar mais de três fontes em um documento; 2. Os títulos devem ser maiores que os corpos do texto e serem posicionados a cima deles; 3. O texto principal deve ser em um tamanho legível para o meio em que é aplicado; 4. Utilize tipos de letras standardizados (evite letras decorativas e de pouca legibilidade e nunca as utilize em um texto corrido); 5. Espaço entre pares de letras, letras numa frase e palavras deve ser consistente; 6. Elementos de ênfase devem ser discretos para não evitar o ritmo de leitura (preferencialmente itálico); 7. Não escrever texto corrido com letras maiúsculas; 8. O texto deve ser alinhado na horizontal (padrão de leitura ocidental); 9. Apenas faça a justificação correta do texto (esquerda e direita) quando tiver total ajuste de kerning, tracking, e hifenização. Não tendo, justificar à esquerda ou em bandeira. NUNCA justifique um texto no meio digital. 10. As linhas não devem ser muito curtas ou longas (ideal 66 caracteres com espaço).
Diagramação de Revista 99% das revistas são exatamente assim: capa, índice, editorial (ou informações sobre a revista ou editora).
Fonte: DesignBlog
Escolha o Tema Sobre o que vai ser sua revista? Qual o tema dela? Esse é o primeiro passo e o mais importante. Toda revista tem um tema principal – a Super Interessante trabalha com o tema de “conhecimento”. A Revista Caras é sobre notícias de celebridades. A Veja, notícias gerais. O tema deverá ser algo que você – ou as pessoas que vão escrever nela – domine. Mesmo se você não vá escrever na revista, apenas diagramar, procure saber sobre o assunto. Leia outras publicações a respeito, visite sites que tratam sobre ele. Fonte: DesignBlog
Público-alvo Quem vai ler sua revista? Não me venha com a resposta “todo mundo”, pois cada revista tem um público-alvo por mais abrangente que possa ser. Quem lê a Super Interessante, por exemplo, é um público que está sempre buscando aprender mais sobre qualquer coisa. Mesmo se alguém lê a Super e a Caras, saiba que o público-alvo de cada uma das publicações é diferente (quem lê ambos é considerado uma exceção). A Veja é uma revista que procura tratar de qualquer notícia da atualidade, seja nas áreas de economia, política ou esportes. É um público-alvo abrangente, porém é diferente da revista Carta Capital – que pode até ter muitos assuntos em comum com a Veja – pois a Carta Capital é uma publicação de esquerda. Fonte: DesignBlog
Público-alvo O que faz seu público-alvo? Qual a média salarial dele? Leitores da revista Tititi – uma publicação que acompanha as novelas brasileiras – são consideravelmente diferentes dos leitores da revista IstoÉ Dinheiro especialmente no quesito média salarial, pois os leitores da Tititi são (em grande maioria) pessoas que trabalham em casa ou em locais de renda média. Já os leitores da IstoÉ Dinheiro são pessoas que trabalham com bolsa de valores, finanças e negócios – considerados trabalhos de renda maior.
Fonte: DesignBlog
Público-alvo Qual o nível de ensino do seu público? Uma revista de direito tem uma linguagem diferente de uma de engenharia, que por sua vez tem uma linguagem diferente de uma revista noveleira.
Anote tudo isto em uma papel. Conheça bem seu público. Se você não faz parte deste público, pesquise sobre eles. Conheça pessoas que são os potenciais leitores de sua revista. Entenda o que eles fazem. Procure descobrir as nuanças do grupo – o que difere eles do resto da população. Fonte: DesignBlog
Concorrentes Como que seu concorrente aborda o assunto? Como que é a revista? Eles usam mais imagens do que texto? O que eles oferecem em termos de conteúdo? O que faz o seu público-alvo ler a revista deles? Quem anuncia naquela revista? Faça uma lista com todos os pontos fortes e fracos do seu concorrente. Vale de tudo: até tiragem, disposição nas bancas, vendas online, quantidade de assinantes, qualidade de conteúdo, etc. E cuidado se você achar que seu concorrente não tem pontos fracos, ou que ele não tem pontos fortes – todos tem isto!
Fonte: DesignBlog
Concorrentes om essa lista em mãos, está na hora de pensar. Pense: como que posso fazer os pontos fortes do meu concorrente ficarem mais fortes, só que pra mim? Como que posso usar os pontos fracos do meu concorrente a meu favor? Anote tudo (você deveria estar anotando tudo desde o início já). Filtre suas ideias em “viável” e “inviável”. Por exemplo, você pode fornecer desconto aos primeiros 1.000 assinantes mas fornecer algum brinde a eles no ato da assinatura vai fazer seu custo ficar lá em cima, eventualmente inviabilizando a ideia.
Fonte: DesignBlog
A estrutura página-a-página É sempre a mesma história: título, chamada e texto. O título visa chamar a atenção inicial do leitor, a chamada tem como objetivo prender a atenção dele e por fim, o texto informa todo o restante.
Fonte: DesignBlog
Repetição de Layout Seja consistente na hora de fazer o layout de sua revista. E tenha isto em mente ao diagramar a primeira edição. Se você notar, uma revista é igual em termos de disposição de informações em todas suas edições. Faça um experimento: pegue duas revistas iguais porém de edições diferentes. Vá até o índice. Veja como as duas edições são bem similares em termos de estrutura.
Fonte: DesignBlog
Repetição de Layout E isto não só na capa, índice e editorial. A estrutura é mantida na revista inteira, com leves modificações ali e aqui. Se você notar bem na imagem abaixo, retirada de uma edição da Veja, verá que o conteúdo é separado em cabeçalho e mais três colunas. As colunas tem espaçamento igual, e até o tamanho das fontes dos títulos dos 3 primeiros artigos são iguais. E o título daquele último artigo? Na verdade, aquele artigo era o primeiro da seção “Brasil”.
Fonte: DesignBlog
Template Templates são arquivos-base de layout que podem ser utilizados de diversas maneiras. Você pode utilizar o mesmo template em artigos de um assunto específico, ou mudar os templates de acordo com cada seção da sua revista. Algumas revistas possuem mais de 100 templates diferentes, que muitas vezes diferem só um pouco uma das outras. Veja como exemplo a imagem. Imagem ocupando quase toda a metade superior da página, título logo abaixo, chamada ocupando o espaço de duas colunas e três colunas de texto. No entanto, a imagem da esquerda é o primeiro artigo da seção “Internacional”, logo o mesmo vem com destaque. O título do artigo é em caixa alta, em contraste com a imagem da direita que é normal. Fonte: DesignBlog
Template Na imagem, você pode perceber que o template ficou quase o mesmo em 3 páginas de um mesmo artigo. Isto também pode ser feito para diferenciar o artigo dos outros. Há também a presença de um dos itens do design: a repetição. Note quantas vezes é utilizado o “Q” como parte do layout.
Fonte: DesignBlog
Detalhes | Borda Até agora olhamos a revista em um ângulo mais aberto. Vamos focar em pequenos detalhes de uma revista. Em algumas revistas, e em algumas páginas específicas você vai encontrar um artigo ou outro com uma borda na página inteira. Esta borda quase sempre está em volta de um artigo opinativo de um colunista específico. A borda indica que, o texto nela contido, não necessariamente expressa a opinião da revista. Ou seja, a opinião expressada é somente a do autor. Muito usado na “Carta aos Leitores”, escrita pelo editor, que pode não representar o que a revista ou os donos dela pensam. Se for ter uma coluna de opinião pessoal, lembre-se de conter ela em uma borda para que fique visível o fato dela “não pertencer” (pelo menos não necessariamente) a ideologia da revista.
Fonte: DesignBlog
Detalhes | Rodapé O rodapé nas revistas pode ser diferenciado, mas sempre possui três itens distintos: O número da página, a data da revista (ou edição) e o nome dela. Em qual ordem e como exatamente é mostrado varia, mas estão sempre lá. Outra coisa importante do rodapé é o posicionamento: sempre no canto inferior externo. Ou seja, na página da esquerda, fica no canto inferior esquerdo e na página da direita, no canto inferior direito. Isto facilita a procura por páginas específicas. Lembre-se também de sempre colocar na exata mesma posição em todas as páginas.
Fonte: DesignBlog
Detalhes | Final de Artigo Alguns artigos ocupam mais de uma página. Como que o leitor vai saber que o artigo termina naquele parágrafo e que a próxima página é dedicada a um outro?
Para isto, existem os símbolos de final de artigo. Não é nenhum mistério: os símbolos de final de artigo são para representar o final do artigo. Cada revista tem a sua específica: Fonte: DesignBlog
Detalhes | Identidade Visual A identidade visual de cada revista é composta de família, tamanho, cor e espaçamento da fonte. Também inclui as cores “institucionais”, nomes das seções e todos os itens que compõe o visual da revista. A identidade visual é criada para ser seguida à risca. Serve para manter uma harmonia entre os artigos além de facilmente identificar qual revista que é, sem a necessidade de ter que ver o rodapé ou a capa. Fonte: DesignBlog
O nome Até agora, você deve ter um documento com tudo explicado sobre sua revista: o tema, o público, o diferencial, os concorrentes, etc. Está na hora de criar um nome. Esta parte é com você. Escolha algo que seja fácil de ser lembrado e falado. Após criado o nome, você vai precisar se concentrar em uma identidade visual. Aí que o bicho pega. Lembre-se de focar no fato de que você está criando uma revista. O logotipo deve ser de fácil leitura e deve ser possível de diminuir ela a um tamanho muito pequeno.
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O logotipo É importante notar que, ao contrário de um logotipo qualquer, o da revista precisa ser muito mais volátil. Muitas vezes o logo vai ficar sobre um fundo muito colorido, outras vezes vai ficar um pouco escondido por um título. Tente fazer algo o mais abrangente possível para que ele caiba em todas as situações.
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Fontes A maioria das fontes que você usa no seu computador são de uso gratuito para fins pessoais. Tente vender uma revista usando elas e logo logo você será descoberto pelo dono. Mas então como se escolhe uma fonte?
Antes de pensar na parte econômica, é necessário buscar uma fonte que sirva ao propósito. Neste caso, seria o da facilidade de leitura em impresso. A maioria das revistas preferem fontes sem serifa, pois em impressões de baixa qualidade ela ainda fica legível. Fonte: DesignBlog
Fontes Em um tamanho normal de 12 pontos da fonte que você escolheu, um texto de 500 caracteres ocupa quanto espaço? É importante notar este tipo de detalhe, pois um espaçamento mesmo que 5% maior do que uma fonte de segunda escolha pode fazer com que sua revista fique maior que o esperado.
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Fontes Note como a Geneva (que possui o mesmo tamanho da Arial) é mais espaçada entre as letras, fazendo com que ocupe meia-linha a mais com o mesmo número de caracteres – uns 10% do parágrafo total. Pode não parecer muito, mas a diferença entre uma revista de 100 páginas e 110 páginas é grande – o suficiente para deixar de colocar 10 páginas de publicidade. Para ajudar a decidir melhor qual fonte usar, imprima o mesmo texto em fontes diferentes. Sim, é necessário imprimir! Fonte em tela fica diferente de fonte impressa. Preferencialmente, imprima um texto normal (e não o “nononono” que publicitários usam).
Após escolher sua fonte, agora é correr atrás para licenciar o uso dela. Entrar em contato com o autor, negociar um preço, fechar contrato, etc.
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Cores A maioria das revistas tem algumas cores básicas que são repetidas páginas afora. A Super Interessante usa bastante o vermelho, a Info Exame, laranja, etc. Estas cores você pode usar no nome das seções (que você já vai definir), em pequenos detalhes e tudo mais que você achar melhor. O uso destas cores deverá ser sempre respeitado, assim como as cores de uma identidade visual são sempre (ou pelo menos sempre deveriam) serem respeitadas.
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Seções Você notou que, mesmo as revistas focadas a um assunto específico (ao contrário da Veja, por exemplo, que trata de vários assuntos), existem seções. Quais seções que sua revista terá? Os autores são fixos para estes? Haverá seções que serão fixas, inclusas em todas as edições e algumas especiais que serão esporádicos? E qual a ordem delas? A ordem precisa ser sempre a mesma em todas as edições. Anote todas estas informações, inclusive fazendo um breve resumo do tipo de artigo de cada seção.
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Template Como já explicado, os templates são layouts pré-definidos. Algumas revistas possuem centenas de templates que ditam como o conteúdo vai ficar, como que as imagens são dispostas e até mostram onde a publicidade deve permanecer. A quantia de templates que sua revista terá depende do conteúdo dela. Quantas páginas você pretende ter por edição? Cada seção terá seu próprio layout fixo, ou o mesmo pode variar de edição para edição? O ideal neste ponto é você esboçar vários layouts. Não tenha medo de ser feliz neste ponto. Esboce pelo menos 2 vezes mais layouts do que você pretende usar, e só depois selecione os que você acha que seguem um certo ritmo. Esses layouts você usará como template para seus textos.
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Template
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Layout Layout nada mais é que a disposição de informações sobre uma página. É o layout que vai determinar como e o que o leitor irá ler. Na maioria das vezes, o layout é composto de título, subtítulo, chamado, artigo e talvez uma imagem. E existem infinitas maneiras de se fazer isto. O uso de imagens é altamente recomendável. Imagens chamam e prendem a atenção do leitor de uma maneira mais efetiva do que um chamado ou um título) Fonte: DesignBlog
Conteúdo O conteúdo é geralmente moldado ao layout em vez de ao contrário. Com o conteúdo (texto e imagens) em mãos, escolha o layout mais adequado entre os templates da revista. Formate o conteúdo de acordo, sempre respeitando todo o manual do projeto editorial. Lembre-se de seguir as várias dicas dadas nestes 5 artigos. Afim de ver se o conteúdo está em bom tamanho e legível, faça o teste da pré-impressão imprimindo cada artigo em uma folha. No exemplo da revista que criei, cada folha terá um tamanho aproximadamente de uma página A4.
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O boneco O boneco nada mais é do que a revista pronta em tamanho menor, para analisar a disposição das páginas e conteúdo. Pessoalmente, recomendo imprimir em uma folha A4, frente e verso, e dobrá-lo – neste caso, cada folha teria quatro páginas: duas de um lado e duas do outro. Como você irá encaixar eles, notará que é preciso ver qual folha terá qual página. Por exemplo: sua revista terá 40 páginas. Na primeira folha, você terá (na ordem) o seguinte: contra-capa (folha final da revista – geralmente com propaganda), capa (primeira folha da revista) e no verso, póscapa (segunda folha da revista, geralmente com mais propaganda) e penúltima (folha antes da contra-capa).
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O boneco
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O boneco Faça uma cola. Pegue um papel, corte em vários pedaços e vá dobrando um dentro do outro. Depois de atingir o número de páginas que você quer ter na sua revista, vá escrevendo o número das páginas na folha. Agora, desdobre tudo e veja como ficou. Notará que ficou similar ao esquema acima.
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Observações finais Antes de mandar sua revista para a gráfica, algumas observações finais: Cuidado com linhas viúvas. Linhas viúvas são aqueles parágrafos cuja última palavra (ou duas últimas) ficam em uma linha sozinha, mais ou menos assim. Evite imagens como fundo de texto. É uma questão de legibilidade. Se a imagem estiver muito colorida, por exemplo, o seu texto com uma cor só pode ficar difícil de ler.
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Observações finais Procure começar um artigo sempre na página da esquerda. Aqui no ocidente, lemos da esquerda para a direita. Logo, artigos que começam pela esquerda tem maior chance de serem lidos. Anúncios, preferivelmente do lado direito. Por quê? Pois há uma maior exposição do lado direito. Pegue qualquer revista e folheie-a rapidamente. Notou como você viu quase só anúncio? “Mas por que não colocar meu conteúdo do lado direito, para chamar a atenção do leitor?” – por um motivo simples: quem paga a revista, são os anunciantes. E anúncios neste lado são mais caros.
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Observações finais Quem paga a revista, são os anunciantes. Note o caso da “Veja”: parece que 40% da revista é dedicada a publicidade. Mesmo com uma tiragem e venda super alta, o preço cobrado pela revista ao leitor não arca com todos os custos. Os valores de publicidade chegam a R$ 50.000 por uma folha inteira. São os anúncios que fazem com que a revista possa continuar existindo. Então quando estiver diagramando, deixe espaços bons para seus anunciantes. Cuidado com a resolução. Qual será a resolução de impressão? A qualidade da sua revista será o equivalente a de um jornal? Ou algo mais dentro dos padrões atuais? Lembre-se de usar as imagens de acordo com isto. Por isso a importância de fazer uma pré-impressão em um tamanho aproximado. Use uma imagem de resolução muito baixa, e a impressão fica estourada. Uma de resolução muito alta, o resultado é um arquivo desnecessariamente pesado. Fonte: DesignBlog
Referências Como escrever para a web (Guillermo Franco) Web 2.0: erros e acertos (Paulo Siqueira) Para entender a internet (org. Juliano Spyer) O marketing depois de amanhã (Ricardo Cavallini) Branding: um manual para você gerenciar e criar marcas (José R. Martins) Grandes Marcas Grandes Negócios (José R. Martins) Blogs.com: estudos sobre blogs (org. Raquel Recuero, Adriana Amaral e Sandra Montardo) Semiótica: a lógica da comunicação (Antônio Fidalgo) Informação e comunicação online II: internet e com. promocional (org. Joaquim Serra) Desenvolvimento de uma fonte tipográfica para jornais (Fernando Caro) Comunicação multimídia (org. Maria Jospe Baldessar) Design e ergonomia (Luis Carlos Paschoarelli) Design e planejamento (Marizilda do Santos Menezes) Guia prático de marketing na internet para pequenas empresas (Cláudio Torres) Branding 1001: o guia básico para a gestão de marcas de produtos (Ricardo e Fernando Jucá) Marca corporativa: um universo em expansão (Levi Carneiro) Marketing 1 to 1 (Peppers&RogersGroup) As redes sociais na era da comunicação interativa (Giovanna Figueiredo) Análise de discurso crítica da publicidade (Viviane Ramalho) Ensaios de comunicação estratégica (Eduardo Camilo) Comunicação e marketing digitais (orgs. Marcello Chamusca e Márcia Carvalhal) Publicidade e consumo nas sociedades contemporâneas (Samuel Mateus) Criação, proteção e uso legal de informação em ambientes da www (diversos autores) Design e planejamento (Marizilda Menezes e Luis Paschoarelli) Design e ergonomia (Marizilda Menezes e Luis Paschoarelli) Design, empresa, sociedade (Paula Landim)
ReferĂŞncias http://design.blog.br/design-grafico/grids-o-que-sao-e-para-que-servem http://design.blog.br/design-grafico/como-diagramar-uma-revista-parte-1 http://www.cardquali.com/tipos-de-acabamentos-graficos-mais-comuns/ http://chocoladesign.com/tipos-de-papeis-e-suas-aplicacoes http://www.graficaebrindes.com/tipos-de-impressao-grafica.html http://www.slideshare.net/pedrocs/tipografia-noes-bsicas http://pt.wikipedia.org/wiki/Tipografia http://design.blog.br/design-grafico/o-que-e-gestalt-2 http://chocoladesign.com/fundamentacao-e-leis-da-gestalt http://chocoladesign.com/criando-um-manual-de-identidade-visual http://www.crieblogger.com/2011/05/como-criar-um-logotipo-dequalidade.html http://sixrevisions.com/tutorials/photoshop-tutorials/how-to-create-a-cleanweb-20-style-web-design-in-photoshop/ http://www.agenciapontoweb.com/component/content/article/56-dicaspara-layout-do-seu-site
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