Conceito Magazine

Conceito #2 Magazine

Os visuais de Pacific Rim Artista da Edição: O trabalho de Pericles Júnior

Para entender: Concept Design

O início de Far Cry 3

Os primeiros desenhos de Kingdom Hearts

R$ 5,30

pg. 10

EQUIPE DIAGRAMAÇÃO Nayra A. Souza Silva EDIÇÃO Nayra A. Souza Silva REVISÃO Nayra A. Souza Silva REDAÇÃO Nayra A. Souza Silva ILUSTRAÇÃO Yumei Aquafeles Nayra A. Souza Silva Sergio Casas TRADUÇÃO Nayra A. Souza Silva

Conceitual Magazine é uma produção de Nayra A. Souza Silva Agradecimentos a colaborização de Yuumei, Aquafeles, Pericles Júnior e os demais que tornaram esse projeto possível.

Todos os direitos reservados.

Editorial Todo e qualquer projeto de algo começa com alguma ideia mirabolante e rabiscada. De um simples passar de grafite em um canto de papel a grande pinturas digitais.

Essa revista tem como foco mostrar a arte inicial de filmes, jogos, desenhos animados, dentre outras midias que necessitam de imaginação e disposição para ser realizar. Assim não só as artes como também informação sobre cada artista ou filme, etc.

“Concept Art é uma forma de ilustração (Tradicional ou Digitalizada) onde o objetivo principal é transmitir uma representação visual de um projeto, idéia ou disposição para uso em filmes, videogames, animação ou quadrinhos antes que seja colocado no produto final.

Concept Art também é referido como o desenvolvimento visual.

Este termo também pode ser aplicada ao design, cenografia moda e projeto arquitetônico.”

Conceito Magazine

Sumário Filme: Os visuais de Pacific Rim - pg. 6

Jogo: O início de Far Cry 3 - pg. 8

C Sua vez!

Concept Art Time: Kingdom Hearts - pg 10

Sua vez! - pg. 13

Artista da Edição: Pericles Júnior - pg. 14

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Para entender: Concept Design - pg. 16

A seguir... - pg. 18

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Os visuais de Pacific Rim Pacific Rim (no Brasil, Círculo de Fogo) é um filme de ficção científica estadunidense, dirigido por Guillermo del Toro, com roteiro de Travis Beacham e del Toro. O filme é ambientado em um mundo onde soldados pilotam robôs de batalha gigantes contra monstros alienígenas gigantes que misteriosamente emergem do fundo do oceano pacifico. Del Toro disse que o filme será “uma bela homenagem aos antigos monstros gigantes”.

Um pouco sobre a história Em um futuro próximo, extraterrestres gigantes, conhecidas como Kaiju, vindos de uma fenda interdimensional no fundo dp Oceano Pacífico, surgem causando enormes destruições. Após o evento, humanos se armam e começam uma batalha para detê-los. Em união, todo o planeta cria uma série de robôs gigantescos, os Jaegers, que é controlado por duas pessoas através de uma conexão neural. Apesar dos esforços, depois de um tempo, os grandes robôs são insuficientes para a destruição dos seres. A única salvação está em um robô controlado pelo antigo piloto Raleigh (Charlie Hunnam) e pela treinadora Mako (Rinko Kikuchi).

se apegar a explicações, gerando surpresa nos momentos de referencia, como por exemplo quando é dada a ordem de pressionar um botão (soco foguete) e termina com a alegria de um soco bem dado na cara de Kaiju, de uma forma tão empolgante que nem sentimos passar as duas horas de filme.

Fãs de animes não vão demorar a perceber semelhanças de Círculo de Fogo com a obra de Hideaki Anno, Neon Genesis Evangelion. Em Evangelion (do mangá original de 1995 até as séries e filmes derivados), robôs gigantes são pilotados por adolescentes, que precisam entrar em sincronia total.

Além disso, os robôs são “derrubados”, soltando-se da estrutura exatamente como os Jaegers, para combater monstros do mar. Mas, ao contrário do novo filme, Evangelion dá um peso muito maior às relações humanas e aos conflitos internos do que às lutas em si, além de ter um alto teor religioso.

Apresentamos nesta edição uma galeria de ótimos artistas que participaram da produção do filme Pacific Rim, da Warner Bros Pictures e Legendary Pictures. As artes a seguir são de Frank Hong, Doug Williams e Hugo Martim. Visite os sites e blogs dos artistas para conhecer mais de seus trabalhos.

Referências japonesas

Diretor Del Toro

A sede em preencher cada centímetro de quadro da tela com ação parece ter sido aplacada pelo diretor Guillermo del Toro, quando o tema é Pacific Rim. A movimentação incessante chega a ponto de soterrar o espectador, mesmo com efeitos especiais de primeira. Num jogo de conexões cinematográficas, o mexicano deixa entrever a admiração pelo mago visual Ray Harryhausen (que teve canto de cisne em Fúria de titãs).

Os acontecimentos fluem naturalmente, de maneira como Del toro mesmo disse, preferir não

“A primeira luta é bem operática, teatral: Wagneriana. Acontece no meio de um mar com icebergs, no meio de uma tempestade, com ondas enormes batendo no Jaeger e no Kaiju. Nós trabalhamos pesado para fazer da água um personagem nesse filme, frequentemente fazendo referência a [Katsushika] Hokusai ou A Grande Onda de Kanagawa (obra mais famosa do artista japonês), e tentando fazer com que a água aprimore e adicione drama ao longa. Essa luta tenta fazer uma citação a majestosa pintura de Goya chamada O Colosso.”

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Curiosidades!

Poema de gigantes

Pacific Rim pretende ser uma homenagem aos filmes japoneses com criaturas gigantescos. O diretor Guillermo del Toro descreve seu filme como “uma bela homenagem aos monstros gigantes”.

No comando da ação

Originalmente, Guillermo del Toro iria apenas escrever o roteiro e produzir Pacific Rim. Após abandonar outro projeto, del Toro foi escolhido para assumir a direção.

Quase lá

Inicialmente Tom Cruise esteve cotado para o personagem Stacker Pentecost, mas ele acabou ficando com Idris Elba.

Super produção

Com um orçamento de quase US$200 milhões, Pacific Rim é o filme mais caro do diretor Guillermo del Toro.

Currículo

O compositor Ramin Djawadi foi escolhido para comandar a trilha de Círculo de Fogo com base nos seus trabalhos em Homem de Ferro e Game of wThrones.

Animação dos robôs

Guillermo del Toro optou por técnicas tradicionais de animação para dar vida aos robôs do filme.

Jaeger e Kaiju

A palavra “Jaeger” é alemã e significa “caçador”, enquanto “Kaiju” vem do japonês e literalmente se traduz como “besta gigante” ou “bicho estranho”. É um termo usado para se referir aos monstros de filmes japoneses de ficção científica.

Doug Williams Doug Williams é um artista conceitual e ilustrador atualmente trabalhando para ArenaNet os desenvolvedores do MMORPG série Guild Wars. Doug começou a trabalhar em Cavedog e Humongous como um artista conceitual, em seguida, trabalhou como principal artista conceitual e artista de textura em Indústrias Beep para o XBox título Voodoo Vince. http://dougblot.blogspot.com.br/

Frank Hong Designer conceitual, ilustrador, matte painting, character designer. Bacharel em animação pela Sheridan College, Toronto, Ontario. Trabalhou como: Ilustrador em Defiance (2013 TV), RoboCop, Still Seas Matter painter de Pixomondo, Rocsket Science VFX Background art em Titmouse Inc/ Disney Concept art em Silicon Kignhts Inc e etc. http://frankhong.daportfolio.com/

Hugo Martin

Diretor de arte, designer conceitual e matte painting. Trabalhou em: Pacific Rim Order of The Seven (Snow White) Percy Jackson – Sea of Monters Avengers E teve partcipação de vários outros filmes, jogos, desenhos e propagandas. http://www.hugomartin.net/

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vezes maior do que as edições anteriores do jogo. Os jogadores têm a capacidade de pesquisar e planejar os seus ataques com combinações furtivas e também de marcar os inimigos com a câmara para acompanhar o seu movimento depois de saírem da linha de visão do jogador.

“Eu já te d isse a definiçã o de insanidad e?”

-Vaas Mo n

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História © Ubisoft

O início de Far Cry 3 Far Cry 3 é um videojogo de tiro na primeira pessoa desenvolvido pela Ubisoft Montreal em conjunto com a Ubisoft Massive, Ubisoft Reflections2 e Ubisoft Shanghai. Foi publicado pelaUbisoft para PlayStation 3, Xbox 360 e Microsoft Windows. É a sequência do jogo de 2008 Far Cry 2.

A ação de Far Cry 3 se desenvolve em alguma ilha tropical na intersecção entre os oceanos Índico e Pacífico.9 Depois de um mal período de férias, Jason Brody tem de salvar os seus amigos sequestrados e escapar da ilha e de seus habitantes.

Foi muito bem recebido pelos críticos quando do seu lançamento para PlayStation, Xbox 360 e PC Segundo dados do site VGChartz, consulta em Janeiro de 2013, Far Cry 3 já tinha vendido cerca de 3,36 milhões de unidades em todo o mundo.

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Jogabilidade Far Cry 3 é um jogo em mundo aberto de tiro na primeira pessoa, com elementos de role-playing game (RPG), incluindo pontos de experiência, árvores de habilidade, e um sistema decrafting. O jogador tem a capacidade de se esconder atrás de objetos para fugir das linhas de visão e também para olhar em redor e disparar sem ver. O jogador também tem a capacidade de realizar ataques furtivos de cima, abaixo ou perto do inimigo.

O director da história do jogo, Jason Vandenberghe, disse que o mapa do modo história é cerca de dez vezes maior do que as edições anteriores do jogo. Os jogadores têm a capacidade de pesquisar e planejar os seus ataques com combinações furtivas e também de marcar os inimigos com a câmara para acompanhar o seu movimento depois de saírem da linha de visão do jogador.

Descrição oficial da Ubisoft.

Entrevistas iniciais de desenvolvimento falam pouco sobre o passado de Jason, além do fato de que ele possui um conjunto de habilidades fortes de combatente e de sobrevivência que lhe dão uma chance de lutar em circunstâncias desesperadas que irá encontrar constantemente durante os eventos do jogo.

“Para além dos limites da civilização encontra-se uma ilha, um lugar sem lei governado por pirataria e miséria humana, onde os escapes são apenas as drogas ou o cano de uma arma.

Este é o lugar onde você se encontra, preso num lugar que esqueceu o certo do errado, um lugar que vive pelos princípios da violência. Descubra os segredos sangrentos da ilha e leva a luta ao inimigo; improvise e use o ambiente para sobreviver. Cuidado com a beleza e o mistério deste paraíso inexplorado e vive para superar os seus personagens cruéis e desesperados. Irá precisar de mais do que sorte para sobreviver.” - Diretor

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Jason Brody Bambi “Buck” Hughes Liza Snow Dr. Alec Earnhardt Vaas Montenegro Dennis Rogers Willis Huntley Os Rakyat’s Pirata do Vaas

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Far Cry 3 Concept Art por Bruno Gauthier Leblanc. Ele lançou a arte que criou para Far Cry 3, enquanto trabalhava na Ubisoft Montreal. Bruno também trabalhou em títulos de jogos de vídeo, como Splinter Cell: Conviction, Shaun White Snowboarding: Road Trip, Assassins Creed e Rainbow Six.

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Concept Art: Kingdom Hearts Kingdom Hearts é uma série de jogos de RPG desenvolvidos e publicados pela Square Enix (antes Squaresoft). Resultado da colaboração entre Square e Disney Interactive Studios e está sob direção de Tetsuya Nomura, um antigo designer de personagens da Square.

Kingdom Hearts é um crossover de várias criações da Disney dentro de um único universo criado especificamente para a série. Em adição, a série conta com um elenco de voz all-star que inclui vozes oficiais dos personagens da Disney. Personagens da série Final Fantasy, da Square Enix, também aparecem e interagem com o jogador e com os personagens da Disney. A série é centralizada no personagem principal Sora, sua procura pelos seus amigos e seus encontros com os personagens da Disney e de Final Fantasy, em seus respectivos mundos.

A série de Kingdom Hearts actualmente contém oito jogos em diferentes consoles de videogames, e futuros títulos estão para serem lançados. A maioria wdos jogos da série receberam críticas aclamadas 10

e sucesso comercial, embora todos terem variados níveis de sucesso.

Em setembro de 2008, a série excedeu 12,0 milhões de cópias em todo o mundo, com 2,0 milhões de cópias na Região PAL, 3 milhões de cópias no Japão, e 5 milhões de cópias na América do Norte. Também houve diferentes tipos de mercadorias vendidas com os jogos como uma forma de publicidade.

A história de Kingdom Hearts começou quando o produtor, Shinji Hashimoto conheceu um executivo da Disney num elevador.

Square e a filial Japonesa da Disney tinham trabalhado no mesmo escritório em Tóquio. Então, eles decidiram “montar” o jogo Kingdom Hearts, envolvendo personagens destas duas empresas.

Primeiros rabiscos Como todo projeto, Kingdom Hearts teve muitos esboços feitos por Nomura. Até chegar ao que é, Sora poderia ter uma aparência de leão (não pergunte...). Cada personagem da série foi especialmente montada de um jeito carcteristico. Se ve referencias de Final Fantasy nos

figurinos mas a originalidade não fica de lado.

Aqui vamos mostrar o processo de criação dos principais personagens do jogo: 1 Sora - protagonista principal da série de Kingdom Hearts, bem como um mestre da Keyblade. Ele vive em Destiny Islands com seus melhores amigos Riku e Kairi, sendo o sonho dos três se aventurar afora de Destiny Island para descobrir o que está além.

A série principal se concentra principalmente na jornada de Sora e seu crescimento como um portador da Keyblade, enquanto várias histórias especiais seguem os personagens que estão ligados a Sora.

2 Riku - um dos personagens principais da série Kingdom Hearts. Ele vive em Destiny Islands, e é o melhor amigo de Sora e Kairi. Riku tem 5 anos de idade durante Kingdom Hearts Birth by Sleep, 15 durante os eventos de Kingdom Hearts e Kingdom Hearts: Chain of Memories e 16 durante os eventos de Kingdom Hearts 358/2 Days, Kingdom Hearts II e Kingdom Hearts 3D: Dream Drop Distance . O nome Riku é derivado da palavra japonesa que significa “terra”.

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3 3 Kairi - Kairi é um dos vários personagens originais aparecem em Kingdom Hearts Birth by Sleep, Kingdom Hearts, Kingdom Hearts: Chain of Memories e Kingdom Hearts II, e também um dos personagens principais da série. Ela é ser completo de Naminé. Kairi nasceu em Radiant Garden e atualmente vive em Destiny Islands, juntamente com seus dois melhores amigos, Sora e Riku.

Ela tem 4 anos durante Kingdom Hearts Birth by Sleep, 14, durante Kingdom Hearts e 15 durante Kingdom Hearts II.

Desenhos por Tetsuya Nomura (10 de outubro de 1970) Diretor de videogames japonês e desenhista de personagens de jogos na Square Enix (antiga Squaresoft).

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Sua vez!

Espaço separado para nossos leitores artistas. Envie você também um desenho ou sketch de um personagem seu para nosso email e mostre seu talento! > revistaconceitual@live.com

Nayra A. Souza Silva “Vanellope e Detona” 21 anos, Serra - ES

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by Aquafeles http://aquafeles.deviantart.com/

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O trabalho de Pericles Júnior Conheça um pouco desse ilustrador brasileiro e um pouco sobre HQ

Com

suas palavras, PericlesJúnior em seu site: “Reservei este espaço para mostrar um pouco do que eu faço, e para escrever, de alguma forma, sobre quem eu sou. Estou no negócio como diretor de arte, ilustrador e artista de quadrinhos livro no Rio de Janeiro, Brasil, e durante este tempo eu absorvi características que continuar a ajudar-me a melhorar ainda mais como profissional, porque neste negócio, não podemos contar em apenas talento.

Como um artista de quadrinhos e ilustrador de storyboard, eu aprendi sobre os segredos dos ângulos, expressões e como transformar em realidade o que existia apenas no imaginário, nos sonhos.

Agora eu vou aplicar toda essa informação, transformando-a em profissionalismo. Hoje eu estou fazendo sonhos. Para ser capaz de ilustrar personagens que antes eram meus heróis e cercado meu imaginário, até certo ponto, era uma realidade muito distante para mim. Eu ainda tenho muito a percorrer. Será que me assusta? De certa forma, sim. mas, ao mesmo tempo, encorajo-me a enfrentar a estrada e ver o que está por trás da montanha.”

HQ? Queremos

nos aprofundar neste assunto ainda mais mas vamos lhes dar uma caja.

Banda desenhada, BD, história aos quadradinhos (português europeu) ou história em quadrinhos, quadrinhos, gibi, HQ, revistinha (português brasileiro) é uma forma de arte que conjuga texto e imagens com o objectivo de narrar histórias dos mais variados géneros e estilos. São, em geral, publicadas no formato de revistas, livros ou em tiras publicadas em revistas e jornais. Também é conhecida por arte sequencial e narrativa figurada.

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HQ é chamada de “Nona Arte” dando sequência à classificação de Ricciotto Canudo. O termo “arte sequencial” (traduzido do original sequential art), criado pelo desenhista Will Eisner com o fim de definir “o arranjo de fotos ou imagens e palavras para narrar uma história ou dramatizar uma ideia”, é comumente utilizado para definir a linguagem usada nesta forma de representação , sendo no entanto um termo mais abrangente já que uma fotonovela e um infográfico jornalístico também podem ser considerados formas de arte sequencial.

Origens históricas A revista apontada como principal influência na banda desenhada é a britânica Punch criada em 1841, a revista influenciou não só a produção ocidental, como também os lianhuanhua chineses (pequenos livros ilustrados precursores dos actuais manhuas) e os mangás japoneses .

No século XIX o livro Max und Moritz (1865), do escritor e desenhista alemão Wilhelm Busch é considerado como o precursor dos quadrinhos - pois cada acção era ricamente ilustrada, tornando o texto mais agradável ao público infantil.

A obra reconhecida pelo Festival Internacional de banda desenhada de Angoulême é o livro Les Amours de monsieur Vieux Bois (Os amores do senhor Jacarandá, no Brasil) de Rodolphe Töpffer publicado em 1827. De tempos em tempos, aparecem outras obras consideradas pioneiras, como foi o caso de Our House In Town do escocês William Heath e publicada no jornal The Glasgow Looking Glass, em 1825.

A banda desenhada como uma forma de arte poderá representar diversos estilos e formatos de publicação, muito embora seja discutível, ainda hoje e nos meios académicos, se o cartoon (por exemplo) não será antes uma arte autónoma: Contatos de Pericles: http://pjarts.net/ https://twitter.com/_pejota_ http://morphews.deviantart.com/

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Para entender Concept Design

Vamos explicar como funciona esse mundo Imaginamos que muitos dos leitores da revista ao ver o que sempre é mostrado por aqui possam se perguntar o porquê de todo esse processo e como ele é desenvolvido. Se não todos, possivelmente aqueles que não tem formação em desenho industrial ou estão começando a se interessar pelo tema e na possibilidade de migrar sua carreira para essa área.

Para auxiliar a clarear um pouco esse objetivo, pensei em separar algumas pranchas criadas na FZD School(sempre me impressiono com o que anda sendo produzido por lá, por isso a escolhi) e tentar dar algum direcionamento para os mais novos. Vamos ver se ajuda.

Nesse tipo de pranchas de apresentação (acima) o objetivo é demonstrar como é o projeto que está sendo criado e como funcionarão seus mecanismos.

Veja como a disposição das ilustrações sugerem uma leitura das etapas. A primeira coisa a ser vista, da esquerda para a direita e de cima para baixo, é o veículo não tripulado (Unmanned Vehicle) em um ângulo que favorece a visualização da escotilha. Na sequência, à direita, é mostrado em detalhes como a porta será aberta. Logo abaixo, o dispositivo já rebaixado, pendurado por um fio. Finalizando a apresentação, o dispositivo robô ativado e desativado.

Outro ponto muito importante nesse tipo de pranchas é a clara demonstração dos volumes dos objetos. Não deve haver dúvida com relação ao que é plano, curvado, liso, rugoso, brilhante e etc. no veículo ou no aparelho. Se necessário, pode-se criar pranchas complementares para exemplificar e detalhar outros objetos.

Esta prancha é de um “production sketch“, ou seja, um sketch criado para produção, e é por isso que as ilustrações contidas nele estão apenas em linhas.

Até poderia ter mais detalhes ou cores, mas não precisa. O que precisa mesmo é que os desenhos contidos nele sejam claros e ilustrativos a ponto de falarem por si só, sem a necessidade de explicações verbais. O objetivo foi atingido.

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Podemos pensar da segunda forma: nós pesquisamos, fizemos dezenas de sketches de estudo, temos claro em nossa mente como é cada forma desse objeto, veículo, criatura, construção ou seja lá o que iremos criar. Ótimo.

No entanto, o concept designer é uma peça num processo (na produção de um game, talvez), e parte de sua função é deixar claro, em forma de desenhos e anotações, tudo o que está em sua mente. É por isso que quanto melhor sua arte, seus fundamentos, mais claramente essas informações serão transmitidas. Se você tem problemas com desenho, seja com perspectiva, representação de volumes, de materiais ou no uso de cores, essa mensagem será falha e você precisará explicar suas idéias conversando com quem irá produzí-la (a equipe de 3D, por exemplo) e isso não é o esperado.

Esse é um dos motivos da minha admiração pela FZD e de seus métodos de ensino. Os esforços de Feng Zhu na preparação dos fundamentos dos seus alunos é louvável, e qualquer escola que pule essa etapa importantíssima vai deixar sequelas na formação de muitos futuros artistas. É bom ficar ligado nisso na hora de escolher hein! Cobre uma forte base nos fundamentos!

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+ A seguir...

A arte de Sergio Casas 18

http://yuumei.deviantart.com/