Ceo meetings

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CEO Meeting #3 e #4

Nas últimas duas edições do CEO Meetings contámos com a presença de Carlos Martins, da Martifer e de Sérgio Ribau Esteves, da Teka. Começando

pelo

CEO

do

grupo

industrial

multinacional, Martifer, este começou por fazer uma apresentação daquilo que o seu grupo representa, de onde começou, dos obstáculos que teve que ultrapassar e das novas exigências que atualmente tem que enfrentar, evidenciado a entrada do grupo em novos mercados, diferenciando os seus produtos e a aposta na internacionalização. Presentou também o público presente com uma breve descrição da sua experiência profissional, incentivando à criação de uma empresa própria e à capacidade empreendedora. Carlos Martins finalizou a sua apresentação discutindo a atual crise da economia portuguesa, apontando para uma maior aposta no turismo, nomeadamente o turismo de saúde e realçando que nem todas as PPP (Parcerias Público-Privadas são ruinosas para o país e que estas devem ser exploradas. Sérgio Ribau Esteves também iniciou a sua sessão com um esclarecimento sobre a atividade da Teka Portugal e da contextualização desta num grande grupo a nível mundial. Fugindo ao que é comum hoje em dia no mundo empresarial, a TEKA Portugal está a crescer e a criar empregos, sendo em termos de grupo a empresa com melhores resultados. Esta capacidade de ultrapassar os diversos obstáculos é


baseada nos vários produtos que a empresa fabrica e na sua complexidade (muitos produtos, muita tecnologia e posse de quase tudo o que é necessário para processar o produto). O diretor industrial da TEKA Portugal realçou como vantagem competitiva a inovação e o facto de a empresa se apresentar como multi-marca, multi-produto e multi-serviços, abrangendo diversas áreas. Esta “é das empresas com maior verticalização da produção”, segundo Sérgio Ribau Esteves. Apesar de subcontratar algumas coisas, tudo o resto é feito internamente. Depois, foi indicada a grande vantagem da Teka, a flexibilidade, que acontece desde o processo produtivo, levando a empresa a adaptar-se às especificidades dos clientes, apostando em novos produtos e fugindo da “pressão asiática”. Foi também apontado que as “fronteiras estão demasiado abertas” e que portanto entraram produtos que não correspondiam às normativas. Por fim, foram discutidas algumas políticas para sair da crise. Com euro? Sem euro? Dupla Moeda? Centralização? Descentralização?

Comum às duas sessões foi a indicação de um excesso de capacidade instalada em Portugal para as exigências do mercado, bem como a necessidade de apostar em novos produtos e em novos mercados, reforçando a internacionalização, como meio para crescer numa economia que se apresenta desfavorável para que as empresas progridam.


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