SERÁ QUE O MUNDO ESTÁ PRONTO PARA O NOVO PRESIDENTE DOS EUA?
O FENoMENO
TRUMP FAVELA 2.0 • CONTRAPONTO • JANTAR DE NATAL • NOVO MANDATO
E
stá quase a fazer um ano que eu e a minha equipa nos desafiamos a representar economia. Aceitámos e embarcámos na responsabilidade de o fazer bem, mas sempre confiantes das nossas capacidades. Capacidades essas que, por vezes, podem ter sido postas em causa quando as coisas não corriam tão bem. Mas, enquanto uns criticavam o nosso trabalho, outros davam força para continuar e fazer mais e melhor. É certo que nem todas as apostas foram ganhas, mas, conscientes do risco, arriscámos e fizemos mais do que aquilo que nos propusemos. Fizemos aquilo que nos competia, tentámos oferecer o melhor de nós a Economia, chegando agora ao fim com o sentimento de dever cumprido. A título pessoal posso dizer que liderar uma equipa, que representa um curso, não foi fácil, contudo esta experiência serviu para criar amizades, fortalecer outras e, acima de tudo, serviu para crescer enquanto pessoa. Por fim resta-me agradecer a toda a equipa que me acompanhou durante este ano. Economia certamente está grata a eles porque fizeram um ótimo trabalho. Quero agradecer à direção da Associação Académica da Universidade de Aveiro por todo o apoio prestado, assim como, aos núcleos e associações parceiras. Agradecemos à direção do DEGEIT, ao pessoal docente e não docente, mas em especial ao corpo docente de economia pela colaboração e apoio durante o ano. Por último, mas não menos importante, agradecer a todos os estudantes de economia pela presença nas atividades, pela ajuda e pelos conselhos dados ao longo deste mandato. Desejo, ainda, as maiores das sortes à nova coordenação, esperando que tenham um mandato cheio de trabalho e sucesso. “Em Economia, Por Economia e Para Economia…” Hugo Pereira.
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capacidade argumentativa na defesa de ideias e pontos de vista é cada vez mais valorizada no mercado de trabalho, além disso devemos estar cientes dos problemas reais e saber discuti-los. Por tudo isto, o Núcleo de Estudantes de Economia inaugurou um novo evento denominado por Contraponto, afigura-se a uma conversa informal com o intuito de ajudar os seus estudantes no desenvolvimento da capacidade crítica, na criação de debates e na clarificação de todos os pontos de vista de determinados assuntos atuais económicos, tendo sempre como
moderador um professor do curso.
contra, e a partir daí foram discutiA primeira edição ocorreu a 3 de das todas as vantagens e desvanMaio de 2016, contou com a pre- tagens na vertente económica e sença do professor Miguel Lebre social. de Freitas, foram discutidas as Este é um evento que se manterá causas do grande Problema da para o próximo ano e contará com Inflação na Angola. Os participan- a presença de cada vez mais partites puderam esclarecer todas as cipantes. dúvidas e dar sugestões de possíveis soluções. A segunda edição ocorreu no dia 29 de Novembro de 2016 e teve como tema “A Legalização da Prostituição”, nesta edição o moderador do debate foi o professor Hugo Figueiredo e os participantes tomaram a sua posição, a favor ou
Artigo da autoria de Marta Costa
Artigo da autoria de Bruno Vilhena – @BrunoVPires – vilhena@ua.pt
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o passado dia 19 de dezembro, o Colégio Eleitoral, reunido nas respetivas capitais dos Estados norte-americanos (mais DC), selou o destino das eleições presidenciais americanas atribuindo a vitória eleitoral e a presidência dos Estados Unidos a Donald Trump, que será o 45.º Presidente dos Estados Unidos.
“terríveis” acordos comerciais que os Estados Unidos fizeram ao longo das últimas décadas (a NAFTA era um dos acordos bastante falados, por exemplo) que movimentaram milhares de empresas e de empregos dos Estados Unidos, principalmente dos estados do Midwest – Michigan, Wisconsin, Ohio, Indiana, Iowa – e de regiões como o Coal Country, para o esDurante toda a campanha eleito- trangeiro e de como isso acabaria ral, um tema sempre bastante pre- com Trump uma vez eleito. sente nas intervenções de Donald E, em todas essas intervenções, a Trump foi o comércio e, em parti- lógica de Trump era sempre a cular, o comércio internacional. mesma: a do confronto. Ou seja, a Foram centenas as vezes em que de dizer que a esmagadora maioTrump falou dos “desastrosos” e ria dos acordos assinados pelos
Estados Unidos eram maus acordos – “This country is being drained of its jobs and its money because we have stupid people making bad deals” – e que os EUA estavam a ser batidos por todos esses outros países numa série deles – “When was the last time anybody saw us beating, let’s say, China, in a trade deal? They kill us. All the time” – e que, por isso, estes deviam ser renegociados e alterados para se obterem melhores condições para os Estados Unidos. E é daí que chegamos aos dois verbos que sempre pareceram estar no centro e à frente de toda uma política comercial de uma
futura administração Trump: renegociar e alterar. E, claro está, ao ouvirem Trump dizer que ia renegociar e alterar os acordos de comércio onde os Estados Unidos estavam presentes, os eleitores dos Estados mais afetados pela fuga das empresas – que mais tarde lhe vieram a garantir a eleição – acreditavam, pois, tal como Trump sempre disse e como, de certa maneira, sem——– pre foi sabido, Donald Trump era um homem de negócios e, acima de tudo, fazia bons negócios, tendo a sua fortuna a comprová-lo. E, sendo assim, chegamos ao maior problema de toda a narrativa utilizada durante a campanha. É que, e como quase em tudo o que Donald Trump disse durante e após o período eleitoral, Trump não tem um plano, Trump não tem uma política comercial. E o melhor exemplo para demonstrar essa falta de política nesse domínio é o acordo que foi conseguido recentemente com a Carrier. A Carrier é uma empresa norteamericana, fabricante de aparelhos de ar condicionado, que anunciou nos finais de novembro que iria manter 800 postos de trabalho no estado do Indiana, nos Estados Unidos, e que não os iria mudar para o México. É claro que esta foi uma excelente notícia para os 800 trabalhadores cujos em-
pregos serão mantidos, mas este é um exemplo do problema inerente à falta de uma política comercial concreta por parte de Donald Trump e que pode ser explicada pelo percurso de vida dos negócios do Presidente-eleito. É que este tipo de “vitórias” em pequenos negócios até poderá ser bastante produtiva e positiva quando se está a tentar construir um novo arranha-céus, ou um novo campo de golfe, mas quando um Presidente assume que o seu papel será o de influenciar as decisões de milhares de empresas e empregados nos Estados Unidos, não basta fazer bons negócios: é preciso ter boas políticas. E por um motivo muito especial: é que este tipo de negócios é de muito pequena
escala. Em novembro de 2016, foram criados na economia norteamericana cerca de 178 000 mil empregos. Caso não estivéssemos a falar da manutenção de empregos, mas da criação de novos, uma simples divisão chegaria para perceber que um negócio como o da Carrier não representaria nem 0,5% do volume de criação de emprego num mês. Para conseguir ter um impacto real na criação de emprego nos Estados Unidos, uma administração Trump teria de conseguir negociar dezenas de acordos como o da Carrier todas as semanas e, tanto quanto se sabe, nos quase dois meses após o dia das eleições, só foram anunciados uma meia-dúzia deles por Trump e pela sua equipa.
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o passado dia 21 de dezembro celebramos o XVI aniversário do nosso Núcleo de Estudantes de Economia. Este evento iniciou-se às 20h30 na Cozinha do Rei e contou com a presença de 45 pessoas, 4 professores e
os restantes eram estudantes do curso. O jantar formal e calmo começou, naturalmente, com as entradas e seguidamente foi nos apresentado um prato principal: lombo de porco assado. Sempre acompanhado com boa bebida. Quando a noite já estava mais
animada e após os votos terem sido contados, fizemos uma pausa no nosso jantar e 2 elementos do NEEC-AAUAv responsáveis pelo jantar (Cláudia Vieira e Jéssica Alexandre) deram início à II edição dos Euros de Ouro.
Joana Nora recebeu o prémio de melhor atleta feminina, que foi entregue a Mariana Queirós, devido à ausência da vencedora. Além disso, Rui Grade foi destacado como “O + Tintol”.
Todos os vencedores receberam uma faixa dourada com o nome da categoria e foi uma votação muito renhida. O coordenador Hugo Pereira e a responsável financeira Diana Braga discursaram no final da entrega dos prémios e decidiram entregar um prémio de mérito (uma faixa vermelha e branca) à Isabel Monteiro (3ª matrícula) pelo seu ótimo desempenho no mandato. Estando encerrada a entrega dos prémios foi o momento de cantar-
mos os parabéns ao NEEC e comer o delicioso bolo de aniversário. O coordenador fez um último discurso onde agradeceu a presença de todos e encerramos o jantar com um brinde de curso. Posteriormente dirigimo-nos para o nosso bar de curso, Boémia Bar onde a festa continuou com muita música e animação. Artigo da autoria de Jéssica Alexandre
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dia 29 de Novembro do ano transato foi marcado pela intitulada por muitos “melhor festa do semestre”. A Favela 2.0 foi organizada pelo NEEC, em conjunto com o NEGPT e com o NEG, equipa esta que se mostrou dinâmica e com vontade desde o primeiro instante. Esta festa realizou-se, mais uma vez e como não poderia deixar de ser, no teu bar de estudante. Foi mais uma experiência de trabalho inter-núcleos que correu da melhor maneira, desde a promoção à decoração final do BE, passando ainda pelo contacto com os artistas. Contando com as Garotas de Ipanema, DJ Arrojado e Cydter, a adesão superou as expectativas, tendo o BE acabado por ficar praticamente lotado. A Favela do Degeit já conta, então, com duas edições e promete não ficar por aqui. Artigo da autoria de Ana Sofia Costa
Em 2014 entrei no curso de Economia na Universidade de Aveiro. Foi nesse mesmo ano que recebi também um convite para integrar a equipa da lista que se candidatava aos órgãos sociais do Núcleo de Estudantes de Economia. Nesta nova fase da minha vida, sempre foi meu objetivo aceitar todos os desafios que me fossem propostos, por isso, assim o fiz e ingressei neste projeto. Fui destacado para a secção pedagógica e social, e esse foi um ano de muita aprendizagem, que me motivou imenso a querer dar mais de mim. No ano seguinte, mantive a experiência na mesma secção, desta forma, consegui pôr em prática todos os conhecimentos adquiridos no primeiro mandato, e tive a oportunidade de aprender ainda mais. Foi uma experiência incrível… Neste momento, encontrome no final da minha licenciatura,
No passado dia 14 de Dezembro realizou-se, no Bar do Estudante da Universidade de Aveiro, uma das mais antigas, emblemáticas e divertidas atividades do nosso curso, o Economic Fest. Teve início ao fim da tarde e prolongou-se até as onze horas da noite. Contou com a presença da maioria dos alunos de Economia
e sinto que a minha passagem pe- mos, bem como para enfrentar lo associativismo não podia, nem todas as adversidades que posdevia terminar já. sam eventualmente surgir. Não Posto isto, foi com todo o agrado posso deixar de agradecer a oporque aceitei, por parte da minha tunidade e o voto de confiança colega de trabalho e grande ami- que os estudantes de Economia ga, Marta Costa, que trabalhou me deram. Garanto-vos que vou comigo nos dois anos anteriores dar o meu melhor para que o NEno NEEC, a proposta de assumir a EC-AAUAv mantenha o seu bom coordenação do NEEC-AAUAv para estado financeiro, e também para o mandato de 2017, como respon- que tudo corra pelo melhor, de sável financeiro. Este cargo sem- modo a que todos os membros da pre foi uma grande aspiração mi- minha equipa possam sentir aquinha, que agora se concretiza. Nes- lo que eu senti ao longo de estes te momento, os meus esforços dois anos de trabalho. Aproveito focam-se principalmente em pro- ainda, para apelar à participação porcionar um ótimo ano aos estu- de todos os alunos de Economia dantes de Economia, recheado de nas atividades desenvolvidas pelo atividades de lazer, aprendizagem, núcleo, porque na verdade, elas são feitas para vocês, e sem a vosconvívio, tal como eles merecem. sa presença, nada vale a pena. Tenho comigo uma equipa motivaArtigo da autoria de Daniel Santos da, com a garantia de que possuímos o necessário para cumprir as atividades às quais nos propuse-
onde, com a companhia de umas boas fêveras, cantaram, jogaram matrecos, jogaram cartas, conversaram e, principalmente conviveram.
Trata-se de uma atividade que ao longo dos anos se tem demonstrado importante e um dos momentos altos do semestre.
Assim sendo, se este ano não Foi também nesta festa que se marcaste a tua presença, contadividiu, entre todos, o prémio con- mos contigo no próximo Economic quistado pelos nossos alunos de Fest. primeira matrícula no UA sem Artigo da autoria de Joana Nora fronteiras.