Tecnologias e Educação

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Flores e Algemas

Ensaio Sobre Flores e Algemas nasceu de uma apreciação por misturas e contrastes. Esse trabalho fotográfico busca provocar, em quem observa, um ligeiro incômodo através da combinação de elementos que não costumamos ver juntos. A artificialidade de um par de Algemas e a singeleza das flores de hibisco unidos para fazer arte. Apresentarei esse ensaio combinado com algumas reflexões que fiz a partir delas.

Este t rab alho foi inteiramente feito em a parelho móvel cel ular.


Sobre Flores e Algemas

As três irmãs A natureza não prevê só limitadas possibilidades. As flores, que agora já quase mortas, vivas se tornam pela arte.

Às cores que não mais As cores se vão, mas a vida não perde a graça. Apenas ganham o charme de uma imagem leve e macia.


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“Sempre alimente a sua criatividade” Nós nascemos criativos. Quem nunca conheceu uma criança criativa? Nós crescemos e perdemos essa criatividade pelo caminho. O que aconteceu? Nosso destino é sermos adultos e travados? A criatividade nada mais é do que um exercício da liberdade. Quem se limita não cria nada.

Para ver mais fotos, clique aqui.

“Só me limito por mim mesmo” A vida é cheia de surpresas. Nada é como é. Não crie expectativas para não cultivar decepções. Nós é quem criamos a nossa realidade. Deixe a vida se mostrar para você. Olhamos e só vemos o que queremos. Aceite-a de peito, alma e mente abertos. Nós é que criamos o mundo em que vivemos.


“Reflita sempre!”

A flor que se desligou da árvore morreu

Nunca mais pense que você pode viver sem as raízes. Elas são a sua referência e todos nós precisamos disso. Somos formados a partir de um referencial. Você se considera livre? Sinto ter que informar a você, meu amigo, que não somos seres completamente livres. Somos livres apenas para cumprirmos ou descumprirmos os paradigmas que nos disseram que eram a verdade. Não conseguimos mais do que apenas lutar contra nossos paradigmas – apenas aqueles que conhecemos – para tentar nos desvencilhar deles e nos metermos em outros. Fazemos isso todos os dias e nem nos damos conta.


“A naturalidade com que a artificialidade tomou conta de nossas vidas...”

O homem desmata, queima, extrai e explora os recursos da natureza. Ele sente que a domina e mantém, com muitos argumentos, o discurso de dominação. O mundo está cheio de dominadores, cheio de “machos-alfa” tentando ser sempre o chefe do lugar em que está. E, diante da natureza, ele – o homem – acaba tendo esse mesmo tipo de comportamento. Parece que há, em nós, algum tipo de gene que deseja sempre sobrepujar tudo que está a sua volta.

O homem tira as cores da natureza e vira as costas para ela. O mesmo ser humano que outrora olhou para natureza e a admirou agora a destrói para tirar a beleza dela e recolocá-la, e recombiná-la, e manipulá-la ao seu bel prazer. Não precisamos de mais exploradores. Precisamos de homens tranquilos que consigam apenas olhar e que saibam apreciar a natureza tal como ela é e não como podemos fazê-la tornar-se.


Beleza? Nunca houve um momento mais crítico do que esse. O homem já percebeu que a natureza se tornou sua escrava. Há, porém, algo que ainda não foi notado. O homem, que nasceu dela, só será efetivamente mais completo quando se perceber escravo dela. Nós não podemos nos entender à parte, à margem. Nós somos a natureza também. Não nascemos sem ela e nem podemos destruí-la. Quando os sistemas naturais são mexidos por nós, o que se produz é uma beleza temporária. O homem se cansa da sua obra facilmente. As cores se tornam velhas e desejáveis de abandono. Assim que é. Pense um pouco.

“Não! Não! Não! A humanidade não é dona da natureza. Ao contrário...”


“De perto, todos somos iguais. Somos iguais? Somos diferentes? Como conviver com nossas diferenças?”

Aparentemente somos iguais. Amamos dizer isso,

Quanto mais nós nos misturamos com o grupo, menos

embora saibamos – bem lá no fundo – que isso é uma das

somos nós mesmos. Os grupos têm marcas de identidade.

maiores mentiras da humanidade. Nós não fomos, não

Algumas são claras, mas outras são silenciosas. Muitas

somos e nunca seremos iguais. Então, por que mentimos?

vezes, para termos vida social e gozarmos de uma

Porque dependemos dessa mentira para nos sentirmos

sensação de segurança, deixamos de ter vida individual.

incluídos e para nós sentirmos pertencendo a um grupo. Nós

Isso se torna muito confuso as vezes. O que acaba sendo

nos sentimos mais seguros em grupo. E, quanto maior for o

perigoso, pois destrói nossa saúde e paz mentais. Muitas

grupo, mais seguros e empoderados nós nos sentimos. Se

pessoas adoecem por conta disso. Somos seres únicos,

juntos somos fortes, quem é que vai querer ser um fraco

porém sociais. Essa negociação entre o “meu grupo” e o

solitário? Contudo, há um perigo disfarçado nessa maneira

“meu eu” não pode destruir nem a minha, nem a sua, nem

de pensar. Também temos nossas individualidades.

a vida de ninguém. E o limite, meu caro, é você quem dá.

Portanto,

Pense nisso.


Podcast

Edição de Áudio Apresento aqui o trabalho que foi feito para uma disciplina de Tecnologia para a Educação do Curso de Pedagogia. Falaremos do processo e mostraremos o nosso áudio que nasceu de uma ideia de procurar entender e refletir um pouco sobre a interferência dos recursos e aparelhos tecnológicos na vida das pessoas estendendo até o campo da educação.


Sobre o processo que... Em primeiro momento, fizemos a leitura dos textos solicitados pelo professor, que consistiam em blogs e tutoriais a respeito do tema edição de áudios e estilos de publicação e divulgação de produções de mídias apenas sonoras. Em seguida, tivemos uma breve conversa para escolher o tema e de que forma faríamos o nosso podcast. Decidimos que iríamos fazer algumas perguntas para adultos e crianças sobre o uso da tecnologia nos dias atuais. Ao produzir um podcast, lidamos com uma série de novas ferramentas – até então estranhas – como códigos, programação, edição e publicação em redes sociais com fins de divulgação. Tivemos um novo conhecimento que, mais tarde, renderá trabalhos na área. Notamos também que a maioria das pessoas não dominam a tecnologia que está em suas mãos. O que levanta uma série de questões interessantes. Por que o público em geral deseja – e, cada vez mais deseja – adquirir sempre o mais recente aparelho tecnológico do mercado mundial, mas não conhece por completo o que está adquirindo? O que as pessoas estão realmente comprando? Status quo? Tecnologia? Outra coisa? Que coisa? É necessário responder a essas e a outras perguntas para entender um pouco da relação do brasileiro comum com a tecnologia das lojas. Foram essas e outras perguntas que procuramos responder – claro que superficialmente. Jamais conseguiríamos responder a qualquer uma dessas perguntas com um único trabalho. Elas são muito profundas.

O pensamento que nos norteou não se satisfez somente com essas perguntas. Nossos objetivos se ampliaram em entender como essa tecnologia com suas múltiplas possibilidades se concatenam com o ambiente educacional. Nossa estratégia foi entrevistar uma certa variedade de tipos sociais que pudessem nos dar uma base – o mais elucidativa que fosse possível – para refletirmos sobre o assunto. Entrevistamos duas crianças, com idades 5 e 11 anos, uma graduanda do curso de Letras e um professor do Ensino Básico. Nossa abordagem tentou ser extremamente leve e sucinta nas entrevistas. As crianças falaram bastante. Você dará boas risadas ouvindo as falas delas. Para a edição do arquivo de áudio, usamos o programa Audacity para Linux. A versão desse mesmo programa para Windows é WavePad. Nossa ideia na elaboração do podcast foi a ludicidade e a objetividade. Procuramos deixar as pessoas bem à vontade nas entrevistas e perguntar indo diretamente ao ponto que queríamos. Esperamos que ao ouvir, você possa refletir nas que você consiga, inspirado por nossas perguntas, ser contemplado por novas formas de pensar para além daquelas que sempre lhe visitaram.

Agora, você está convidado a ouvir. Vá até a próxima página – que está linda, por sinal (risos) – e clique em ouvir agora.


Ouvir agora


Tutorial

Tutorial em vídeo Este trabalho apenas mostra o passo a passo da elaboração de um tutorial em forma de vídeo a partir da gravação de ela do computador.


No processo do Tutorial...

Quando fomos escolher o tema do nosso tutorial, querĂ­amos algo que pudesse de fato ajudar as pessoas que tivessem a oportunidade de visualizar. Foi entĂŁo que lembramos de uma aula dada durante a disciplina de como inserir links em textos. Assim demos inĂ­cio ao nosso tutorial procurando mostrar passo a passo desse processo, utilizamos o Gravador de Tela Pro da Apowersoft.


Essa revista é um trabalho final da disciplina Tecnologias e Educação do Curso de Pedagogia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro do Campus de Nova Iguaçu – Instituto Multidisciplinar _______________________________________________________________ Feito exclusivamente por aparelho móvel celular _______________________________________________________________

Autor: Neemias Mesculin Matrícula: 201272530-7



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