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apresenta :
esquadrinhando Quadrinhos
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ao LEItor Há quase 75 anos nascia nos Estados Unidos a New York Company, mas tarde tão conhecida por nós como DC Comics, a editora que criou o conceito de herois como Superman e Batman se tornou uma gigante do entretenimento e hoje é referência quando se fala em boas histórias e ótimos personagens. É nerdofóbicos, vamos trazer mais uma edição do esquadrinhando os quadrinhos, e dessa vez a nossa redação está de luto. Sim, perdemos um heroi, não, o maior heroi de todos os tempos. O superman morreu. O Número nove do nosso projeto de quadrinhos traz a saga que matou o superman e explica como esse fato saiu do universo dos quadrinhos e repercutiu no no mundo inteiro. Mais que uma história que narra a morte do último filho de krypton, temos algo que atingiu a sociedade como um todo. Quer ter uma idéia? A notícia da morte do super apareceu no fantástico. Quem quer descobrir o porque de tanto sucesso em uma simples história em quadrinhos basta dar uma apreciada na matéria que preparamos e ver os momentos mais empolgantes da morte de um heroi. Boa leitura e boys don’t cry.
Jefferson Lobo
Superman
O primeiro superheroi dos quadrinhos foi criado em 1938 por Jerry Siegel e Joe Shuster, e desde então nunca mais parou de alçar voos cada vez mais altos. Isso porque os ideais do homem de aço não se estagnaram na cultura pop, evoluiram junto com ela, fato que faz do personagem um icone tão forte que sua morte representou um marco nas histórias em quadrinhos. Em quase todo lugar do planeta seu simbolo é reconhecido e o S no peito remonta o imaginário de ser um superherói e poder voar. Na sequência da série esquadrinhando quadrinhos da DC vamos ficar de luto, sim o maior ícone das histórias em quadrinhos já caiu e sua queda foi chorada por milhões de fãs em todo mundo.
A Morte do Superman Quem poderia imaginar que o maior herói de todos os tempos pudesse morrer? Ou pior se sacrificar para salvar a humanidade de uma terrível criatura descontrolada. Um marco na história das hq's de todos os tempos.
Nossas vendas estão baixas? O que fazer para aumentar as vendas? Um estagiário grita: Porque não matar o superman? Por vezes golpes publicitários podem fazer tanto sucesso. E este é um deles. Na ânsia de criar uma história bombástica para aumentar as vendas das revistas do Superman, o editor Cary Bates lançou a ideia de matá-lo (Por causa do infâme estagiário). E um verdadeiro exército de grandes escritores e desenhistas criou uma saga que se arrastou por quase dois anos e fez um grande sucesso, virando um marco nas histórias em quadrinhos. E porque essa história fez tanto sucesso? Não é todo dia que se mata o maior ícone pop de todos os tempos. Para falar da morte do superman precisamos contextualizar o que ele representava na sociedade e no próprio mundo dos quadrinhos. Ao longo das décadas o primeiro herói teve uma legião de fãs e ficou reconhecido em qualquer lugar onde o s em vermelho aparecesse. Ou seja, em muitos circulos sua importância é tamanha que beira as honrarias de figuras
politicas, ou chefes de estado. Então sua morte representaria para sociedade a perda de uma figura já incorporada a cultura pop de muitos países. Mas como fazer isso? Vamos a história. Um monstro misterioso apelidado Apocalypse sai destruindo tudo em seu caminho, o que inclui a Liga da Justiça (Em uma fase meio baixa). O Superman, então, vai ao encalço da criatura, numa superbatalha que atravessa meio país e termina em Metrópolis, com a morte do monstro e do próprio Superman, nos braços de sua amada Lois Lane. Uma cena antológica para quem acompanhou a saga. Mas este nem é o fim da história. Quatro seres poderosos surgem em seguida, cada um alegando ser o Superman ressuscitado a seu modo, mas o verdadeiro herói está escondido, se recuperando, e precisa voltar para deter um mal que está escondido em meio ao quarteto sucessor, tão perigoso ou mais quanto o desafio que o matou.
A saga serviu para resgatar o
interesse no personagem e é mesmo uma boa história, mesmo que um pouco longa demais. Também foi adaptada em um longametragem animado, de bom resultado, embora o longa animado tenha focado a história no embate entre o super e o apocalypse, o que modificou bastante a trama original. O melhor capítulo da saga é mesmo o início, com a morte em si, mas as sequências também são interessantes: O Mundo Sem o Superman; e O Retorno do Super-
man. Para não falar de pontos baixos a explicação da morte que no fim das contas não é morte quebra um pouco da lenda da história. Ao invés de morrer o superman se encontrava em um estado de suspensão por estafa. Em miúdos ele lutou até o limite de suas forças e descarregou a bateria. No final das contas a morte do superman alavancou as vendas de quadrinhos da DC até a estratosfe-
ra e criou um marco, um divisor de àguas na história da nona arte pois trouxe um novo rumo aos personagens da editora e mostrou que quadrinhos podem ser impactantes sem serem babacas. A morte do azulão representa a queda de um gigante que renasce para trazer brilho e mostrar mais uma vez que ser um herói não é apenas derrotar os caras maus, mas sim ser o exemplo de controle, força e bondade que estão em baixa nos dias atuais.
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