Esquadrinhando os quadrinhos dc nerdofobia 7

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nerdofobia a revista do nerd que so teme outro nerd

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esquadrinhando Quadrinhos

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ao LEItor Há quase 75 anos nascia nos Estados Unidos a New York Company, mas tarde tão conhecida por nós como DC Comics, a editora que criou o conceito de herois como Superman e Batman se tornou uma gigante do entretenimento e hoje é referência quando se fala em boas histórias e ótimos personagens. Dessa vez nós vamos trazer nossas sinceras desculpas por atrasar essa publicação periódica para vocês, uma vez que esse é um dos trabalhos que mais nos enchem de orgulho. Foi Malz Aê!!! O número sete (dizem que é um número cabalístico, vai ver foi por isso que atrasou...) do nosso projeto de quadrinhos segue com sugestões de leitura para sagas do azulão. Dessa vez vamos falar de uma revista que é um verdadeiro legado para os fãs. Trocadilhos escrotos a parte estamos falando da série “Legado das Estrelas” escrita por Mark Waid, e com desenhos de Leinil Francis Yu. O quadrinho dividido em 12 partes é alucinante e fica cada vez melhor cada vez que se lê. Mais uma para quem gosta desse kryptoniano arretado. Ainda escrevo um quadrinho sobre o super em que ele ao invés de cair no kansas teria caído no nordeste brasileiro. Boa leitura e leiam, leiam, leiam.

Jefferson Lobo


Superman

O primeiro superheroi dos quadrinhos foi criado em 1938 por Jerry Siegel e Joe Shuster, e desde então nunca mais parou de alçar voos cada vez mais altos. Isso porque os ideais do homem de aço não se estagnaram na cultura pop, evoluiram junto com ela, fato que faz do personagem um icone tão forte que sua morte representou um marco nas histórias em quadrinhos. Em quase todo lugar do planeta seu simbolo é reconhecido e o S no peito remonta o imaginário de ser um superherói e poder voar. Na sequência da série esquadrinhando quadrinhos da DC você vai descobrir o legado do maior herói da terra, com artes sensacionais e uma escrita que só vendo para se deslumbrar.


Superman Legado Legado das das Estrelas Estrelas Superman Mark Wayd escreve uma hq que joga 20 anos de cronologia da Dc no ralo, mas cria uma das melhores histórias do último filho de krypton dos últimos tempos.

A

obra passional de Mark Waid com o ilustrador Leinil Francis Yu é uma das obras mais mal aproveitadas da Dc. E pós sua publicação virou uma das melhores coisas já feitas no mundo dos quadrinhos. Wayd parte da premissa que o que Clark tem é um dom, então o jovem Kent parte em busca das motivações para vestir o manto azul, uma vez que a saga serve como um grande desaguadouro de respostas sobre determinação, ajuda dos mais necessitados e autoaceitação. Aceitação essa sempre guiada de alguma maneira pela herança kryptoniana de kal-el, que é um misterioso livro digital que acompanha o herói. Clichês a parte um dos grandes méritos do quadrinho é nos trazer a família adotiva de Clark com um ótimo destaque. Sendo que as cenas que envolvem seus familiares sempre tem um significado bem mais profundo. Diferente de algumas coisas que há de se dizer na época de seu lançamento relembraram bastante momentos da falecida série Smalville.

É na obra de Wayd que vemos a ótima sacada de dar ao Super a capacidade de enxergar a aura energética de todos os seres vivos, poder que se remete aos conceitos do valoroso autor Elliot S. Maggins em sua obra Last Son of Krypton. Curiosamente, o pequeno detalhe de que Clark Kent seria vegetariano em decorrência deste poder especial dividiu opiniões e gerou muita polêmica no mundo dos quadrinhos, várias piadas foram feitas e esse poder foi meio que esquecido por roteiristas posteriores. Outra cena notória é a entrevista de emprego de Clark para o planeta diário, vale a pena ler essa parte com atenção, vale cada minuto. Aliás todo arco envolvendo Louis Lane e Jimmy Olsen é bem sacado. A relação construída entre os personagens é deveras bem desenvolvida. Sem dúvida outra coisa que deve ser salientada aqui é como se dá a origem do maior herói de todos diante da desconfiança de uma população


alertada sobre a ameaça alienigena que ele poderia ser, orquestrada por ninguém menos que nosso amado vilão Lex Luthor. Outro que tem seu papel muito bem fundamentado em toda a saga. No fim o Legado das Estrelas não é apenas uma homenagem de Wayd ao maior herói de todos. Se trata de um achado que supera picuinhas de outros escritores sobre o super e demonstra muita sobriedade em mos-

trar um cidadão do mundo e do universo inteiro preocupado com seu papel e com as gerações vindouras. Ler esse quadrinho e não tirar qualquer ensinamento é quase impossível. Sem nenhuma dúvida dá para se identificar com a maioria das passagens do cotidiano de Clark, e é evidente que o roteirista pensou nisso enquanto escrevia. Quanto a pouca aceitação do

público com relação a obra talvez se deva ao pouco marketing da própria Dc em aceitar que o trabalho de Wayd era uma obra prima. O legado das estrelas é como diria um amigo meu Supimpa! Vigora sem dúvida entre as cinco melhores histórias contadas sobre o herói...Ou seja é a sua essência mostrada em quadrinhos.


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