16 minute read

Abril

Next Article
Fevereiro

Fevereiro

Com Portugal em estado de emergência e sem se vislumbrar a tal luz ao fundo do túnel, não restam dúvidas que, para além da grave situação em termos sanitários, temos já pela frente uma grave crise económica. A paralisação total em vários setores de atividade e as quebras de produção, noutros setores, seja por problemas na cadeia de fornecimento e logística, seja por quebras na exportação, fazem-nos temer o pior dos cenários. A nível mundial estamos perante a maior crise económica de sempre, cujos efeitos e duração são imprevisíveis. Em Portugal, já se estima um declínio do PIB na ordem dos 5%, que poderá ir até aos 8,5% num cenário de recessão profunda. Prevê-se um crescimento do desemprego para níveis acima dos 10% e uma queda brutal no investimento e nas exportações. A única forma de evitarmos uma depressão económica profunda do país e uma crise social de largo e longo alcance, obriga a que se tomem medidas urgentes e extraordinárias. As medidas anunciadas pelo Governo são positivas e poderão atenuar temporariamente problemas de tesouraria, se forem rapidamente implementadas, mas são deixam de ser paliativas, de efeito pouco duradouro. A NERSANT, através da sua estrutura de cúpula, a CIP, subscreveu um documento - Plano Extraordinário de Suporte à Economia Portuguesa face à pandemia de Covid-19, já entregue ao Governo e Presidente da República. Para as empresas, as prioridades passam por resolver a falta de liquidez, de forma atempada, e pela retoma da sua atividade sem custos acrescidos e insuportáveis (juros, amortizações, impostos). As empresas não precisam de mais endividamento, mas sim de tesouraria que lhes permita fazer face aos compromissos no curto prazo, mantendo os empregos em termos duradouros. Há, por isso, que lançar instrumentos que agilizem os pagamentos (entre empresas, do Estado, etc) mas também inovar na injeção direta de fundos nas empresas para que possam subsistir e manter empregos. Apela-se também ao recurso a garantias e linhas europeias que, para mais, terão a facilidade de permitir que os fundos cheguem rapidamente onde são necessários. Estas garantias europeias a negociar com o BEI e com o FEI deverão ser utilizadas para as questões de curto prazo enquanto as linhas de garantia mútua nacionais devem acautelar a prossecução dos objetivos de sustentação do financiamento das empresas a médio e longo prazo. No que respeita ao financiamento bancário também é da maior importância que se definam spreads máximos a aplicar e que as instituições financeiras não condicionem estas novas linhas a crédito já existentes. Por outro lado, adiar pagamentos não resolve o problema porque muita da atividade perdida no atual período não poderá ser recuperada e um alívio temporário transforma-se num compromisso acrescido. Assim, devem prever-se mecanismos de apoio às rendas que foram fixadas com um determinado pressuposto de atividade, que não se verifica e deve haver uma redução efetiva, ainda que temporária da carga fiscal das empresas e das pessoas, nomeadamente da tributação direta. Com estas propostas, privilegia-se o apoio à atividade económica e à manutenção do emprego ao invés de se financiar o desemprego, a calamidade empresarial e social de um conjunto de falências em dominó em que o efeito é imprevisível. Por fim, um agradecimento aos nossos empresários. Em resposta a um repto do Serviço Nacional de Saúde, através da ARS LVT, dezenas de empresas ribatejanas dispuseram-se de imediato a colaborar na produção de vários equipamentos médicos e EPI’s tão necessários nos hospitais. Mais um exemplo da solidariedade, resiliência e capacidade de adaptação das empresas do Ribatejo, de quem tanto nos orgulhamos.

Maria Salomé Rafael Presidente da Direção da NERSANT

Advertisement

Ver online

ÂInquérito de atividade económica - Associados NERSANT ÂGráfica Almondina com plano de promoção de eficiência energética ÂNERSANT reforça apoio a empresas em Tomar ÂIAPMEI lança guia de licenciamento industrial para o setor dos curtumes ÂPaintball: 1ª prova dinamizada pela NERSANT foi um sucesso ÂCOVID-19: Governo aprova 12.400 milhões de euros de ajudas às empresas ÂCOVID-19: NERSANT apresenta propostas para apoio às empresas e ao emprego ÂMicroempresas de Turismo ÂStartup Santarém: Com mais de 50 empresas instaladas celebrou 4 anos no dia 19 de março ÂBruna Freire, Farmácia Lusitano: Investimento com programa SI2E foi determinante para a competitividade ÂCarlos Mendes Gonçalves entre os finalistas do Entrepreneur of the Year em Portugal Internacionalização ÂConvenção da Olitrem apresentou novidades da indústria de refrigeração a 400 clientes ÂEmpresas da Argélia e Peru visitaram a Região e saíram com boas perspetivas de negócio

NERSANT inicia inquérito semanal aos seus associados para analisar condicionantes à atividade empresarial

A NERSANT iniciou um inquérito semanal para analisar de que forma as Medidas de Contingência impostas com o Covid-19 estão a condicionar a atividade empresarial das empresas associadas, obtendo-se a seguinte informação com os resultados do primeiro inquérito. 1. Redução da faturação devido à pandemia: 76,19% das empresas registaram uma diminuição. Destas, verificamos que 18,37% verificou uma queda inferior a 20%, 22,45% uma queda entre 20 a 50%, 16,33% uma queda entre 50 e 70% e 42,85% registou uma queda superior a 70%. 2. Parte desta redução da faturação foi verificada porque cerca de 65,62% das empresas suspenderam ou reduziram parcialmente a atividade (25% das empresas suspenderam atividade, enquanto 40,62% reduziram parcialmente a atividade). Verificou-se que 34,38% mantiveram a atividade normal. 3. Na análise ao recurso às linhas de crédito do Covid-19, 53,12% das empresas não recorreu nem pensa recorrer, 34,38% afirma que vai recorrer e 12,50% já recorreu; 4. No recurso à moratória nos empréstimos em curso, 52,46% não pensa solicitar, mas 21,31% equaciona poder vir a utilizar. Nesta data, 26,23% das empresas já recorreram a este instrumento; 5. 15,87% já requereu a aprovação do Lay-off simplificado, para apoiar as empresas na manutenção dos postos de trabalho e 28,57% vão recorrer a esta medida. 55,56% das empresas não pensa requerer o lay-off; 6. Na questão sobre as dificuldades de abastecimento atuais, incluindo importações, a resposta foi a seguinte: Pouco significado ou nulo (41,94%), Moderado (29,03%), Forte (11,29%), Muito forte (17,74%). 7. Quando se questionou as possíveis dificuldades futuras nos abastecimentos, a opinião foi a seguinte: Pouco significado ou nulo (25,00%), Moderado (28,33%), Forte (25,00%), Muito forte (21,67%). 8. Em termos do impacto da redução da procura, neste momento verifica-se a seguinte situação: Pouco significado ou nulo (15,62%), Moderado (17,19%), Forte (23,44%), Muito forte (43,75%). 9. Em termos do impacto da evolução da procura futura, a expetativa das empresas é a seguinte: Pouco significado ou nulo (6,35%), Moderado (23,81%), Forte (23,81%), Muito forte (46,03%). 10. Na análise ao impacto da Pandemia na tesouraria da empresa, a situação atual é a seguinte: Pouco significado ou nulo (18,46%), Moderado (26,15%), Forte (21,54%), Muito forte (33,85%). 11. Quando se analisa sobre a expetativa do impacto na tesouraria da empresa no curto prazo, a expetativa é a seguinte: Pouco significado ou nulo (3,12%), Moderado (25,00%), Forte (29,69%), Muito forte (42,19%). 12. As empresas foram questionadas sobre os possíveis constrangimentos com os transportes, com a logística e as Alfândegas, sendo a resposta a seguinte: Pouco significado ou nulo (50%), Moderado (27,59%), Forte (18,97%), Muito forte (3,45%). 13. Em virtude de haver empresas que têm trabalhadores ausentes, por vários motivos legais, como por exemplo acompanhamento a filhos menores, devido ao encerramento das escolas, as empresas consideram essa ausência: Pouco significado ou nulo (40,32%), Moderado (29,03%), Forte (22,58%), Muito forte (8,06%).

Projeto de qualificação de PME Ribatejo InovFin contou com mais de 1000 participantes nas ações do projeto

A NERSANT contabilizou mais de 1000 participantes nas ações do projeto financiado Ribatejo InovFin, dedicado à qualificação de PME nas áreas de Literacia Financeira, Inovação e de Novos Modelos de Financiamento.

“Chegados ao final do projeto e sendo o momento de fazer o balanço do mesmo, é com agrado e satisfação que registamos que o projeto Ribatejo InovFin contou mais de 1000 participantes nas ações do projeto, cumprindo plenamente um dos seus principais objetivos de reforçar a literacia financeira no maior número possível de PME e empresários. Entre estas ações destacamos o Programa de Capacitação nas temáticas de Literacia Financeira, para PME e Pequenos Negócios / Startups, num total de 24 workshops, dinamizados pela região de Santarém; Ações de Network entre PME e Entidades Financiadoras; Workshops de capacitação das empresas em áreas de inovação; 2 eventos de entrega de Prémios de Inovação Empresarial; Sessão de Lançamento e Encerramento do projeto”, referiu a NERSANT, em jeito de balanço.

O projeto, dedicado à qualificação de PME nas áreas de Literacia Financeira, Inovação e de Novos Modelos de Financiamento da NERSANT, pretendeu, assim, aumentar as competências das pequenas e médias empresas nesta área, melhorando as suas performances.

Pretendeu também promover a inovação e a interligação entre PME’s e as entidades do sistema nacional de inovação, aumentando o número de pequenas e médias empresas com atividades de inovação e apresentar ovos modelos para facilitação do acesso ao financiamento à inovação e ao crescimento.

Além dos eventos realizados, o projeto permitiu também o desenvolvimento de um conjunto de estudos, designadamente: Estudos na Área de Literacia Financeira, que permitiram a sensibilização das empresas para a avaliação da sua própria situação relativamente a um conjunto de indicadores e às médias dos principais setores de atividade.

Nesta área foi desenvolvido o “Estudo sobre custos financeiros nas empresas da região”; o estudo de “Caracterização das Práticas de estão Financeira aplicadas na região”; e o “Estudo sobre as principais formas de interação com a Banca na região”; Estudos na temática de Inovação e Modelos de Financiamento: neste eixo foram concebidos vários handbook, entre os quais, o “Handbook para a Inovação Tecnológica”, que sistematiza novos processos e tecnologias, para promover a inovação tecnológica nas PME, com enfoque na região do Ribatejo. O handbook de “Mecanismos de Financiamento da Inovação”, assente num trabalho de Benchmark sobre políticas e estratégias de financiamento da inovação na Europa e em Portugal. O “Handbook sobre Novos Mecanismos de Financiamento, baseados na Web”, no qual se destacam as novas tendências de financiamento, alternativos à banca.

Ainda com o intuito de promover a inovação na região, foram dinamizadas duas edições do Prémio de Inovação Empresarial, que tiveram como objetivo premiar iniciativas de PME inovadoras, que tenham implementado soluções inovadoras, como um novo (ou melhorado) produto, processo, método organizacional ou de marketing, com impacto na posição competitiva da empresa. As empresas candidatas, os vencedores e as menções honrosas atribuídas, encontram-se sistematizadas, por edição, em uma Brochura, disponível online, na área “Inovfin”, em www.inovfin.pt.

Por sua vez, para garantir um crescimento competitivo, sobretudo no contexto da globalização, e cientes das necessidades das empresas, sobretudo no acesso a informação e a ferramentas que potenciem a literacia financeira, foram criadas um conjunto de Ferramentas de Apoio, essenciais à boa gestão financeira de qualquer empresa, nomeadamente, a Ferramenta de Cálculo do Custo Total Financeiro (All-In), ferramenta de Cálculo Automático das Componentes de Cash-Flow; ferramenta de Planeamento e Controlo Financeiro (Orçamento e Gestão de Tesouraria).

O acesso está disponível de forma gratuita, em www.inovfin.com e conta já com mais de 200 utilizadores.

De referir que o projeto Ribatejo InovFin foi um projeto dinamizado pela NERSANT que contou com o financiamento do COMPETE 2020 no âmbito do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

FERSANT 2020 Feira Empresarial da Região de Santarém cancelada

O CNEMA – Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas, responsável pela organização da Feira Nacional de Agricultura, certame em que a FERSANT ocorre paralelamente, decidiu suspender a edição deste ano.

“Devido à pandemia do Covid-19, em que estão canceladas atividades desta natureza, e havendo incerteza de quando estas condições possam ser alteradas, a NERSANT decidiu cancelar a Feira Empresarial da Região de Santarém deste ano, a exemplo da Feira Nacional de Agricultura. Não foi fácil decidir desta forma, dada a importância e expetativa para os nossos expositores, num certame de grande importância para estabelecimento de contatos e negócios com os visitantes”, comunicou a NERSANT.

Cinco cursos de formação 100% online

Para apoiar as empresas e seus colaboradores a preparar este futuro e a permitir uma continua aquisição de novas competências no atual contexto, NERSANT preparou um plano de formação 100% online.

No âmbito da iniciativa, a associação disponibilizou às empresas cinco percursos de aprendizagem digital para que as mesmas possam escolher aquele que melhor se adapta às necessidades: Segurança e Saúde no Trabalho (12 horas); Marketing digital (18 horas); Primeiros Socorros (12 horas); Inglês empresarial (25 horas); e Gestão do tempo (12 horas).

Também neste formato de formação à distância, a NERSANT oferece a possibilidade de preparar propostas de formação à medida, para dar resposta a diferentes necessidades de formação das empresas.

NERSANT realiza 2.º inquérito às startups para acompanhar constrangimentos provocados pela pandemia

A NERSANT tem em acompanhamento mais de duas centenas de empresas criadas nos últimos 3 anos, as quais estão menos protegidas devido à forte contração da economia em face desta pandemia do Covid-19.

O grande objetivo na realização do inquérito, vai no propósito de conhecer as dificuldades sentidas pelas empresas e apoiá-las para que se consigam mitigar estes efeitos negativos. Com este 2.º inquérito, a NERSANT procura acompanhar e monitorizar o impacto do Covid-19 nas startup´s que a associação acompanha.

Estes resultados permitem-nos analisar soluções e preparar informações direcionadas para que os empresários usufruam das medidas implementadas pelo Estado no apoio às empresas.

Inquérito Startup’s NERSANT Startup’s da região atravessam grandes dificuldades

Com o objetivo de conhecer as dificuldades sentidas pelas empresas recém-criadas e apoiá-las para que se consigam mitigar estes efeitos negativos, a NERSANT inquiriu as suas startups com o objetivo de acompanhar e monitorizar o impacto do Covid-19 nestas empresas, que pela sua espeicificidade, apresentam maior fragilidade.

O inquérito abrangeu 294 empresas, tendo obtido resposta de 56 destas. Cerca de 91% das empresas responderam que registaram quedas na faturação. Destas, 75% terão tido quedas superiores a 70%.

Quando se questiona relativamente à atividade da empresa, 57,14% afirma que suspendeu a atividade e em 23,81% houve uma suspensão parcial. No que diz respeito ao recurso às linhas de crédito, 76,74% não equaciona esta solução, enquanto que 9,3% já recorreu. Daqui se pode deduzir que a fragilidade das empresas é grande, podendo estar a haver alguma relutância em correr mais riscos, num momento de grande incerteza.

Quando instados a pronunciarem-se se irão recorrer às moratórias, 72,09% afirma que não, enquanto que os restantes ou já recorreu ou vai recorrer nos próximos dias. Estes dados são muito preocupantes, pois podemos estar perante uma perceção pouco objetiva do momento que se está a viver e o tempo que vai demorar a recuperar e normalizar a economia. Sobre o recurso ao lay-off simplificado, 90,48% não o vai requerer. É natural este número, pois a generalidade das empresas têm poucos recursos humanos na empresa, sendo que na sua maioria o sócio-gerente é o único trabalhador.

Deste modo, como as medidas aprovadas até hoje não preveem o apoio aos gerentes/ administradores, estes empreendedores estão completamente desprotegidos e poderão originar situações muito graves nestas pessoas, por falta de proteção na eventualidade de continuarem sem faturar ou se tiverem que encerrar as suas empresas.

O inquérito também procurou compreender como estava a procura, tendo obtido as seguintes respostas: redução muito forte e forte em 86,11%. Quando se pretende conhecer a expetativa sobre a procura futura, os resultados são iguais: redução muito forte ou forte para 86,11% dos inquiridos. Em termos de Tesouraria neste momento, o impacto é considerado Muito Forte e Forte para 85,72% dos empreendedores. Quando questionados sobre o impacto esperado no futuro próximo, esta é Muito Forte para 66,67% e Forte para 21,43%.

Inquérito da Atividade Económica: expetativas das empresas melhoram

Duas semanas depois de ter realizado um inquérito junto das suas empresas associadas, a NERSANT propôs-se atualizar a informação entretanto recolhida, com o objetivo de acompanhar a evolução da atividade empresarial e as expetativas dos empresários.

Assim, e com base nas respostas fornecidas pelas empresas, verifica-se uma alteração em alguns dos parâmetros. No que concerne à redução da faturação, cerca de 77,6% empresas registaram uma redução da faturação, valor que subiu 1,9% nas últimas duas semanas. Porém, uma das boas notícias é que o número de empresas que regista uma quebra de 70% na sua faturação baixou de 43% para 26%. Em sentido inverso, subiu de 22% para 33% o número de empresas que registam uma quebra de 20% a 50% na sua faturação. De registar também como positivo a redução do número de empresas com atividade suspensa. Se há quinze dias, 75% das empresas tinham uma parte ou totalidade da sua atividade suspensa, esse valor reduziu agora para 44%.

Quando questionados se vão recorrer às linhas de crédito do COVID 19, verifica-se uma melhoria neste parâmetro, com 60% das empresas a responderem que não estão a pensar recorrer a estas linhas, o que representa um aumento de 7% face aos últimos dados. Este facto pode estar relacionado com a diminuição de empresas com redução significativa da faturação. Por outro lado, 17% das empresas afirmam que já recorreram a estas linhas de Crédito, uma subida de 4,5% face aos últimos números.

Na questão sobre o recurso as Moratórias nos empréstimos, diminuiu de 52,26% para 50% as empresas que não vão solicitar. No sentido inverso, as empresas que já recorreram à moratória, passou de 26,23% para 41,18%, um aumento de 57%.

Na utilização do mecanismo de lay-off simplificado, verificamos que 1 em cada 5 empresas (19,40%) recorreram a este mecanismo. Em sentido inverso, 59,70% das empresas não planeiam recorrer ao lay-off. No inquérito anterior eram 55,56%.

No que concerne ao abastecimento, 41,27% das empresas responde que não houve qualquer quebra. O conjunto das empresas regista um impacto Moderado (36,51%) ou Forte (19,05%), apesar da diminuição das empresas que estavam a registar um impacto Muito Forte no inquérito anterior, que evoluiu de 17,74% para 3,17%, no último inquérito. Estes resultados permitem constatar que o abastecimento possa estar a estabilizar e os seus efeitos negativos a minimizarem-se.

Quando se analisa a expetativa futura próxima do abastecimento, 65,57% das empresas entende que será nulo ou moderado. Quando instadas as empresas a pronunciarem-se pela procura, as mesmas consideram que terá pouco significado ou nulo (12,31%), moderado (32,31%), forte 23,08% e muito forte 32,31%. Neste item há uma evolução muito positiva, pois no 1º inquérito a diminuição Forte e Muito Forte obteve 67,19% e agora 55,39%.

Para que as empresas consigam fazer face aos seus compromissos, era importante avaliar a tesouraria. No primeiro inquérito as empresas responderam que teria pouco significado em 18,46%, seria moderado em 26,15%, forte em 21,54% e muito forte em 33,85%. No inquérito desta semana, verificamos um crescimento muito grande nas empresas que consideram Forte, pois evoluiu para 31,82%, um crescimento de 47,73%.

Em termos de transportes, logística e Alfândegas, 83,60% das empresas considera que poderá ter um impacto nulo ou moderado. Interessante é o resultado do impacto das possíveis ausências dos trabalhadores, por motivos legais ou em acompanhamento de filhos menores. No conjunto das empresas, 79,03% considera nulo ou moderado, apesar de 9,68% das empresas considerar um impacto muito forte.

O inquérito também permitia que as empresas pudessem apresentar sugestões, tendo a associação recebido dezenas de comentários e observações.

This article is from: