Ribatejo Invest / Abril 2018

a r gi ve o olo rial Vi Tej use ust o s – M e Ind io ia bo iár m ov Co err F

Abril 2018 | Ano III | N.º 31

II Aniversário 2 anos e 40 empresas depois, Startup Santarém tem de crescer

Empreendedorismo

Annie Campers: do sonho para a estrada

Sérgio Oliveira, Presidente da Câmara Municipal de Constância

“Queremos mostrar ao exterior que somos um concelho amigo dos empresários”

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ÍNDICE

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Abril 2018 | Ano ||| | N.º 31 21

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DESENVOLVIMENTO REGIONAL 04 14 18 19 20 21

Notícias Entrevista a Sérgio Oliveira, Presidente da Câmara Municipal de Constância: “Queremos mostrar ao exterior que somos um concelho amigo dos empresários” Empresas: Agromais Novos investimentos: Kansha Empresas: Manulena Iniciativas: Projeto Tejo

INFORMAÇÃO E APOIO 27

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União dos Mercados de Capitais FinTech: medidas para um mercado financeiro mais competitivo e inovador Novos regimes da conversão de créditos em capital e de recuperação extrajudicial de empresas Linha de Crédito CAPITALIZAR MAIS Opinião de Jaime Andrez, Presidente da Comissão Diretiva do COMPETE2020: A importância da Propriedade Industrial no processo de inovação Valorizar: Programa de Apoio à Valorização e Qualificação do Destino – Linhas de Apoio Refabricar para Crescer Regulamento Geral de Proteção de Dados aprovado Tem um site? Saiba como rentabilizá-lo

EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO 36

Notícias

VIVER O TEJO

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Comboios – Museologia Ferroviária e Industrial

EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO 41

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Eventos: II Aniversário Startup Santarém Iniciativas: Estação Zootécnica Nacional Empresas: Annie Campers

INTERNACIONALIZAÇÃO 51 55 56

Notícias Produtos com Potencial de Exportação: Chile Empresas: Mármores Rosal

56 FICHA TÉCNICA Diretora: Maria Salomé Rafael Conselho Redatorial: Cláudia Monteiro Sandra Pereira ribatejo.invest@nersant.pt

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Publicidade: Maria João Rodrigues maria.joao@nersant.pt Propriedade: NERSANT, AE. Várzea de Mesiões - Apartado 177 2354-909 Torres Novas Tel.: 249 839 500 | Fax: 249 839 509 www.nersant.pt

Periodicidade: Mensal Tiragem: 250 exemplares

Isento de registo na ERC ao abrigo do decreto regulamentar 8/99 de 9/6 artigo 12.º, n.º 1 a)

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DESENVOLVIMENTO REGIONAL FOOD & NUTRITION AWARDS 2018 COM CANDIDATURAS ABERTAS

Editorial

Ribatejo Invest

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e acordo com dados publicados recentemente, no primeiro trimestre de 2018, foram criadas mais de 13 mil empresas, uma subida de 8% face ao mesmo período de 2017. Por setores, destacam-se as empresas criadas nos setores dos Serviços, Atividades Imobiliárias, Construção, Transportes e Alojamento e Restauração. Em sentido contrário, os encerramentos de empresas registados no primeiro trimestre de 2018 desceram 3,3% face ao período homólogo. O distrito de Santarém acompanha, naturalmente, esta tendência de crescimento e dinâmica empresarial. Todos os meses surgem novas empresas, novos projetos, alguns dos quais têm sido tema de destaque na Ribatejo Invest.

Porém, apesar de encorajadores, estes números (que se devem sobretudo à resiliência e competência dos nossos empresários e empreendedores) não devem fazer-nos esquecer os obstáculos que as empresas enfrentam no seu dia-a-dia.

Uma das maiores dificuldades, como repetidamente temos vindo a chamar a atenção, reside no financiamento bancário. Boas condições de financiamento são essenciais para o crescimento e melhoria da competitividade das empresas.

Aguardamos assim, com redobrado interesse, a implementação da Linha Capitalizar Mais, linha de crédito com garantia mútua enquadrada no Programa Capitalizar. De acordo com o que foi anunciado, esta linha destina-se a reforçar as linhas de crédito já existentes, proporcionando melhores condições de financiamento às PME com redução de custos associados e com o aumento dos limites máximos de financiamento por operação. Permitirá financiar projetos com prazo até 12 anos, com montantes até 15 milhões de euros, abrangendo a parte não elegível dos projetos do Portugal 2020, seja para fundo de maneio seja para investimento novo em ativos fixos corpóreos ou incorpóreos. É uma medida muito positiva, que só cumprirá o seu objetivo se for efetiva e rapidamente implementada. É fundamental que as verbas anunciadas cheguem o quanto antes às empresas e à economia real, permitindo que novos projetos de investimento, alguns deles já aprovados, vejam, finalmente, a luz do dia.

Maria Salomé Rafael Presidente da Direção da NERSANT

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Estão abertas as candidaturas à 9.ª edição dos Food & Nutrition Awards 2018, iniciativa de referência no panorama agroalimentar nacional, que agrega numa única plataforma de colaboração a Indústria, a Distribuição, o Canal Horeca e a Academia.

Produto Inovação; Sustentabilidade Alimentar; Investigação & Desenvolvimento; Indústria 4.0; e Educação Alimentar são as categorias a concurso na edição de 2018 dos prémios.

As candidaturas estão abertas até dia 31 de maio, devendo os interessados consultar o regulamento do mesmo através do portal www.foodandnutritionawards.pt. As candidaturas são realizadas online.

CACINHEIRA CONSTRUÇÕES CELEBRA 15.º ANIVERSÁRIO COM NOVO LOGÓTIPO A empresa Cacinheira Construções, Lda., com sede em Cacinheira, concelho de Ourém, celebra o seu 15.º aniversário com o lançamento de uma nova imagem, preconizada através do seu novo logótipo.

Criada em 2003, a Cacinheira Construções, Lda. dedica-se à construção civil, reabilitação e ampliação de edifícios e execução de projetos de arquitetura e engenharia de edifícios.

A empresa pretende ir ao encontro das necessidades e expetativas de cada cliente, nomeadamente promovendo a inovação, a qualidade, o rigor e o profissionalismo, pelo que decidiu este ano comemorar o seu 15.º aniversário com o lançamento de um novo logótipo que identifica a marca.

CRISTAL PATROCINOU A GALA VINHOS DO TEJO/ TEJO GOURMET 2017 À semelhança dos anos anteriores, a marca Cristal, detida pela empresa do Entroncamento Comtemp – Companhia dos Temperos, patrocinou a Gala Vinhos do Tejo organizada pela Confraria Enófila Nossa Senhora do Tejo e que inclui a Entrega de Prémios do Tejo Gourmet 2017.

O evento teve lugar no dia 24 de março, no Hotel dos Templários, em Tomar. Na cerimónia foram entregues diversos prémios, entre eles o prémio Restaurante Revelação, atribuído ao “Petiscaki” em Montemor-o-Novo, cuja entrega foi feita pela Comtemp / Cristal.

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CAMPOFRÍO REGISTA O SEU MAIOR CRESCIMENTO DESDE 2012…

O Campofrío Food Group concluiu o exercício de 2017 com o seu maior crescimento, em termos de faturação, dos últimos cinco anos e ultrapassando, pela primeira vez na sua história, a barreira dos dois mil milhões de euros.

Concretamente, o líder europeu no mercado da charcutaria alcançou vendas no valor de 2.001,95 milhões de euros, mais 3% que em 2016. Este crescimento melhora substancialmente os resultados do último quinquénio, no qual as vendas da Campofrío evoluíram entre a subida de 0,9% de 2016 e a queda de 0,3% de 2013.

O grupo bateu também recordes de rentabilidade, com o maior lucro da última década, excetuando o ano de 2015. Os ganhos ascenderam a 68,26 milhões de euros, 22,7% acima de 2016. Refira-se que a Campofrío Food Group integra a marca Nobre, que tem uma fábrica instalada no Parque de Negócios de Rio Maior.

SOFALCA APRESENTA UNIÃO ENTRE GRAFITTI, CORTIÇA E AZULEJO PORTUGUÊS O artista Miguel Martins, mais conhecido como Edis One, deu a conhecer a sua arte numa exposição realizada no Centro Cultural de Belém em Lisboa. Este trabalho recente do artista juntou grafitti, cortiça e azulejo português.

No que à cortiça diz respeito, o artista português pôde contar com a colaboração da empresa da Bemposta (Abrantes), Sofalca, no que ao fornecimento desta matéria-prima diz respeito.

… E LUCRO DA BONDUELLE CRESCE 3,3% NO PRIMEIRO SEMESTRE A Bonduelle, que detém uma unidade fabril em Santarém, encerrou o primeiro semestre do exercício fiscal 2017/2018 com um lucro líquido de 37,7 milhões de euros, representando um aumento de 3,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Do mesmo modo, o lucro operacional da multinacional francesa aumentou 8,3% nos últimos 12 meses, atingindo os 66 milhões de euros. Por sua vez, a margem de lucro operacional foi reduzida em 130 pontos base e está em 4,6%.

A dívida financeira líquida da Bonduelle situou-se em 826,5 milhões de euros, 41,4% mais que no ano anterior, como consequência da compra da Ready Pack Foods.

A faturação da fabricante de legumes enlatados ascendeu a 1.420 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano fiscal, 38,5% mais.

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RENOVA VISITADA PELA SECRETÁRIA DE ESTADO DA INDÚSTRIA “Uma tarde inspiradora”. Foi assim que a Secretária de Estado da Indústria, Ana Teresa Lehmann, definiu a visita que realizou à empresa Renova, no passado dia 16 de março.

Paulo Pereira da Silva, CEO da conhecida marca de papel e que há duas décadas esteve na origem do termo “sexy” aplicado a um produto industrial, foi quem acompanhou a Secretária de Estado nesta viagem

pelas instalações da empresa, com sede em Torres Novas.

Referindo-se à empresa como “indústria do futuro” e à marca como “a indústria sexy”, a representante do Governo português, classificou Paulo Pereira da Silva como “um visionário com uma capacidade empreendedora e criativa assinalável e que ergueu uma empresa global no setor, com caraterísticas únicas, que muito orgulha Portugal.”

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DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Sotecnisol instala central fotovoltaica em autoconsumo na NOKIA Portugal…

Prémio Cinco Estrelas vai enaltecer valências empresariais de caráter regional O Prémio Cinco Estrelas revelou um novo galardão, o Portugal Cinco Estrelas, criado especificamente para distinguir marcas, produtos e serviços exclusivamente de origem portuguesa, de grande relevo regional, assim como os principais recursos patrimoniais que caracterizam e valorizam o país.

Este novo prémio, baseado no conceito e sistema de avaliação do Prémio Cinco Estrelas, pretende não só reconhecer empresas portuguesas que se diferenciam a nível regional, como também identificar o que de melhor existe em Portugal ao nível de recursos naturais, gastronomia e vinhos, arte e cultura, monumentos e património, aldeias, vilas de cidades e outros ícones de referência e interesse nacional.

O elevado número de candidaturas por entidades regionais ao Prémio Cinco Estrelas, que obteve um crescimento do número de candidaturas superior a 400% nos últimos dois anos, acelerou o surgimento deste novo galardão que pretende enaltecer as valências empresariais de carácter regional e o impacto que estas revelam na promoção do país a nível económico e social, para além da riqueza patrimonial que caracteriza e valoriza o país numa vertente igualmente turística.

As marcas, produtos e serviços regionais serão apurados vencedores recorrendo à metodologia dos Prémios Cinco Estrelas, que mede o grau de satisfação global dos consumidores alvo, tendo em conta os cinco principais critérios que influenciam a sua decisão de compra ou adesão (satisfação pela experimentação, relação preço/qualidade, intenção de compra ou recomendação, confiança na marca e inovação), em três situações distintas e complementares: comité de avaliação, testes de experimentação e questionários de avaliação massificada.

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A Sotecnisol Power & Water foi a empresa escolhida pela NOKIA Portugal, S.A., para dotar a sua sede em Alfragide com uma instalação de autoconsumo fotovoltaico que satisfará grande parte dos consumos elétricos do edifício.

As elevadas exigências técnicas colocadas pela NOKIA e equipa consultora foram uma das razões da escolha da Sotecnisol para execução do projeto assim como a sua solidez financeira, essencial para garantir uma boa operação e assistência ao longo da vida útil do projeto.

A manutenção dos sistemas ficará a cargo da KEEPON, empresa do

universo Sotecnisol por um período inicial de 5 anos, extensível por períodos idênticos.

Para Filipe Bello Morais, Diretor Geral da SOTECNISOL Power & Water, este projeto confirma o estatuto da empresa como líder nacional no fornecimento de soluções de autoconsumo fotovoltaico em edifícios de escritórios de multinacionais de topo, tendo já desenvolvido mais de 40 instalações que representam uma potência total instalada superior a 2,5 MW.

…E na RESPOL, S.A. De igual forma, a empresa foi também a escolhida pela RESPOL Resinas, S.A., para fornecer e instalar uma instalação fotovoltaica de 1 MW para autoconsumo das suas instalações em Pinheiros, Leiria, tendo a conceção e projeto sido efetuada pela Profit Energy.

O contrato for celebrado no dia 15 de janeiro, estando presentes o Comendador Manuel Barbeiro Costa, Presidente do Conselho de Administração da RESPOL, Filipe Bello Morais, Diretor Geral da Sotecnisol Power & Water e Pedro Lavareda de Carvalho, Gerente da Profit Energy. A obra iniciou durante o mês de março e prevê-se que esteja concluída no início do mês de junho.

Para Filipe Bello Morais, Diretor Geral da Sotecnisol Power & Water, a realização deste projeto confirma a viabilidade económica de instalações fotovoltaicas de grande escala em

regime de autoconsumo em unidades industriais grandes consumidoras de energia elétrica.

A Sotecnisol Power & Water faz parte do Grupo Sotecnisol e encontra-se vocacionada para o fornecimento de soluções completas de aproveitamento e utilização de energias renováveis, implementação de sistemas de eficiência energética, proteção ambiental e tratamento de águas e resíduos.

A sua oferta diferencia-se pela elevada qualidade dos produtos e serviços, suportada por profissionais com larga experiência no setor e parceiros de referência no mercado. Por outro lado, a oferta de soluções combinadas com outras unidades de negócio da Sotecnisol, assim como mecanismos de partilha de investimento com os seus clientes, tornam as soluções da Sotecnisol Power & Water únicas no mercado nacional.

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DESENVOLVIMENTO REGIONAL

CRITICAL Software vai abrir filial em Tomar A CRITICAL Software está empenhada em contrariar a tendência do êxodo das populações – designadamente dos mais jovens e das empresas – para as grandes cidades do litoral. Neste sentido, a empresa vai abrir filiais no interior do país, para as quais já se encontra a recrutar. Tomar é uma das cidades do interior contempladas com o investimento.

A CRITICAL Software está à procura de 60 engenheiros de software para os novos escritórios que vão nascer não só em Tomar, mas também em Évora, Vila Real e Viseu, embora este número deva aumentar até ao final do ano.

Gonçalo Quadros, CEO da CRITICAL Software, afirma a este propósito que “com a abertura destes quatro novos escritórios estamos a dizer às pessoas que vivem no interior do país, que não precisam de abandonar os lugares onde têm as suas famílias, as suas raízes e uma qualidade de vida excecional, para concretizarem os seus sonhos. As pessoas não precisam

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de vir ter connosco, porque a CRITICAL Software vai ter com elas”.

Esta opção enquadra-se naquilo que, na perspetiva de Gonçalo Quadros, distingue a tecnológica portuguesa: “A CRITICAL vence em domínios de engenharia cheios de desafios fantásticos como o espacial, o da aeronáutica, ou o automóvel. E consegue-o precisamente graças à sua capacidade de chegar aos mais competentes, ambiciosos e sonhadores. É o que estamos a fazer, mais uma vez”.

A relevância da decisão de abrir os escritórios em cidades como Tomar, Évora, Vila Real e Viseu prende-se igualmente com o valor que tem um investimento deste tipo “num país que tende cada vez mais a inclinar-se para o litoral, deixando despovoado um território cujas características e potencialidades são essenciais para o crescimento saudável e sustentado da economia nacional”, conclui Gonçalo Quadros.

Refira-se que a abertura dos novos centros de engenharia está a ser levada a cabo

em articulação com as entidades locais, autarquias e instituições de ensino superior, essenciais para o sucesso da iniciativa.

Em Tomar, a filial da empresa deverá nascer no Instituto Politécnico de Tomar e dar lugar à criação de, pelo menos, 15 postos de trabalho.

Com sede em Coimbra, cidade onde nasceu em 1998, a CRITICAL Software continua a crescer e a expandir-se. Em 2017 contratou 150 engenheiros, inaugurou um escritório no coração do Porto, abriu uma nova subsidiária na Alemanha e reforçou a sua presença no Reino Unido.

Especializada no desenvolvimento de serviços para o suporte de sistemas críticos orientados à segurança e ao negócio de empresas, a CRITICAL procura, assim, responder aos desafios colocados pelo seu rápido e forte crescimento à escala mundial, principalmente em setores como o do automóvel, da aeronáutica, do espaço, da internet das coisas, da defesa ou das telecomunicações.

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Macrofal volta a alargar a oferta de placas de gesso Knauf, em Santarém e Évora A Macrofal acaba de acrescentar mais uma placa de gesso cartonado, à longa oferta de produtos que já tinha.

De acordo com Manuel Paulo, sócio gerente e responsável pela área comercial, o mercado em geral e os instaladores em particular irão usufruir de inúmeras vantagens competitivas que a nova placa snowboard apresenta, pois apesar de se destinar às mesmas áreas da placa standard, a snowboard é fácil de se curvar, não é combustível, é revestida com um cartão especialmente branco, único no mercado, tem uma elevada resistência à oxidação, e é barrada com uma pasta, também ela, de excecional brancura. Referiu-nos ainda o responsável comercial da Macrofal, que a nova placa snowboard apenas necessitará de duas demãos de pintura para obter um acabamento mais luminoso e homogéneo do que o habitual.

Lançada há pouco dias para os mercados espanhol e português, nas espessuras de

12,5 e 15mm, a placa de gesso snowboard da Knauf, já está disponível para venda em ambos os armazéns da Macrofal, embora nesta fase inicial, como nos disse Paulo Rodrigues, sócio gerente responsável pela logística, a empresa apenas disponha de stock na espessura tradicional de 12,5mm, no tamanho 2600x1200mm.

Segundo os gerentes da Macrofal, a empresa mantém-se fiel ao compromisso de procurar e oferecer, continuamente, as soluções mais modernas e inovado-

ras, e por isso dedicou o mês de março à promoção da nova placa Knauf snowboard, oferecendo neste período a todos os clientes que a adquirirem, para além do preço mais reduzido, vouchers de férias válidos para hotéis e aparthotéis de norte a sul de Portugal e ilhas. A Macrofal tem armazéns na Zona Industrial de Santarém e Évora, e pode ser contactada pelo e-mail info.macrofal@gmail.com, ou pelos canais disponibilizados na sua página web, em www.macrofal.pt.

MOMSTEEL GBS conquista obra de 13 unidades de enoturismo A MOMSTEEL Green Building Solutions vai construir os novos edifícios destinados às unidades de enoturismo da Herdade da Malhadinha Nova, em Albernoa, Beja, uma empreitada com um valor superior a 1,5 milhões de euros.

O projeto consiste na construção de 13 unidades de enoturismo, divididas por 3 núcleos: Ancoradouro de cima, Ancoradouro da Ribeira e Casa das Pedras.

A empreitada vai englobar os serviços de coordenação e execução do projeto, tendo os trabalhos já sido iniciados pela empresa abrantina.

Esta obra prova a capacidade de adaptação da MOMSTEEL ao novo modelo de negócio de prestação de serviços de Procurement, gestão de projetos e engenharia, no setor da construção, diversificando assim os seus campos de atuação para proporcionar um elevado rigor e preocupação com eficiência, tempo e recursos, através de relações colaborativas de sucesso e um serviço personalizado.

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A MOMSTEEL é um parceiro de referência na área da construção, quer nacional, quer internacional. Aliada a essa especialização de produção e construção de edifícios, a marca MOMSTEEL GBS é agora a marca especializada para a gestão eficiente de projetos.

Com a garantia de um acompanhamento personalizado através de técnicos especializados nas diferentes áreas, a empresa tem como principal missão facilitar a vida do cliente, garantindo uma gestão do projeto eficiente, flexível, colaborativa e com entrega na data acordada. Tal como cada cliente procura o melhor fornecedor, esta marca procura o melhor processo de gestão e execução dos projetos, aquele que, através de análises multicritério, conscientes e responsáveis, permitem a otimização de tempo, recursos e a redução de desperdícios.

Desta área destacam-se as diferentes especialidades inerentes. A Gestão de Projetos, através das melhores soluções

de coordenação de projeto, gerindo, planeando e acompanhando toda a execução da obra. A Engenharia, através do departamento de engenharia e projetos de estruturas. E a componente de fabrico e construção. Através de uma abordagem integradora destinada ao controlo e monitorização das diferentes fases do projeto, a MOMSTEEL GBS gere todo o percurso, do Procurement e Logística, à Segurança, com garantia de um serviço personalizado, colaborativo e eficiente, e o cumprimento do prazo de execução.

A empresa é sediada em Abrantes.

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DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Fundos europeus são “um dos mais poderosos instrumentos de apoio à transformação estrutural da economia e da sociedade” “O papel dos fundos da política de coesão, no quadro da resposta à crise financeira internacional, e - depois - à crise das dívidas soberanas, foi crucial, atenuando os efeitos da crise do ponto de vista social, do investimento ou do emprego”, afirmou o Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, na abertura do seminário internacional Território, Políticas e Governança, em Lisboa.

E acrescentou: “O Governo reconheceu a importância decisiva dos fundos estruturais logo no momento da tomada de posse”, tornando prioritária a aceleração dos fundos europeus (Portugal 2020).

“Na próxima década, a política de coesão europeia deve manter o seu carácter de política estrutural com uma visão, missão e recursos adequados definidos para o médio prazo”, disse ainda o Ministro.

ASSEGURAR A CONVERGÊNCIA ECONÓMICA, SOCIAL E TERRITORIAL “O principal objetivo dos fundos europeus deve continuar a ser assegurar a convergência económica, social e territorial no seio da União, constituindo-se como um dos principais instrumentos para fazer face aos bloqueios de desenvolvimento enfrentados pelos Estados-membros”, afirmou Pedro Marques.

O Ministro referiu também o contexto “particularmente difícil e exigente” em que decorre o debate sobre o futuro da política de coesão, devido à saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit), que “diminuirá os recursos do orçamento da União Europeia, em contraste com as exigências de mais recursos, para dar resposta às novas prioridades de política ou à poten-

cial criação de uma nova linha de apoio às reformas estruturais”.

Reiterando a posição do Governo, Pedro Marques disse que é preciso “estabelecer um novo nível superior e próximo do limite de recursos próprios atualmente decidido pelo Conselho Europeu, na ordem de 1,2% do Rendimento Nacional Bruto (RNB)”.

“Se concordarmos que todas as prioridades devem ser financiadas no contexto do Orçamento da União, o limite de 1% do RNB para financiamento das políticas europeias parece já não ser suficiente, tendo em conta o Brexit”, acrescentou.

O Ministro sublinhou que este “é o momento para discutir o limite de recursos próprios mobilizáveis para o orçamento europeu, bem como mais globalmente a dimensão do próprio orçamento”.

PORTUGAL LIDERA EXECUÇÃO DOS FUNDOS ESTRUTURAIS “Neste momento, entre todos os Estadosmembros com envelopes financeiros acima de cinco mil milhões de euros, por isso,

comparáveis com o nosso, Portugal está em primeiro lugar na taxa de execução dos fundos estruturais”, afirmou Pedro Marques.

O Ministro realçou os resultados alcançados na orientação do investimento para a inovação e para a internacionalização, que “permitiram impulsionar, em pouco mais de uma década, o peso das exportações, de 27% para 47% do PIB”.

“Os fundos estruturais foram importantes na promoção de uma sociedade escorada no valor do conhecimento, aumentando o peso no PIB, de 0,7% para 1,3% em cerca de 10 anos” e ainda “no aumento do nível de classificação dos portugueses, garantindo maior peso da população com, pelo menos, o ensino secundário, para praticamente o dobro”, acrescentou Pedro Marques.

E concluiu: “Os fundos estruturais foram também importantes na promoção e elevação da qualidade e sustentabilidade ambiental, aumentando, por exemplo, em cerca de 10 p.p. o contributo das fontes de energia renovável para o consumo de energia no país”.

TRIGÉNIUS promovida a Enterprise Partner De entre as parcerias disponibilizadas, ser Enterprise Partner representa o mais alto nível de parceria que a PHC atribui a um Parceiro. A TRIGÉNIUS orgulha-se de ver reconhecido o trabalho desenvolvido com a PHC desde o ano de 2009, passando agora a fazer parte do exclusivo conjunto de 67 parceiros Enterprise Partner que operam tanto a nível nacional como internacional.

Esta promoção no estatuto de parceria surge em função do trabalho que vem sendo executado para diversas empresas de destaque no panorama nacional.

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A unidade PHC na TRIGÉNIUS é composta por 9 consultores certificados PHC, o que atesta a sua capacidade e competência na resposta a quaisquer projetos, independentemente da sua dimensão, com a maior eficácia. Os consultores certificados asseguram que, não só na implementação como na manutenção constante da aplicação, o cliente Enter-

prise terá o mais alto nível de serviço com elevados padrões de qualidade.

A parceria Enterprise Partner abre ainda novas portas à TRIGÉNIUS na medida em que permitirá fornecer soluções da gama CS Enterprise a Médias e Grandes Empresas, aos quais só o PHC Enterprise com a sua potente framework pode dar resposta.

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Município do Entroncamento cria medidas para impulsionar dinâmicas empresariais O Município do Entroncamento aprovou por unanimidade em reunião de Câmara, o início de procedimento do projeto de Regulamento de Apoio ao Investimento e à Criação de Emprego.

Este regulamento visa a promoção do crescimento económico do concelho e o consequente desenvolvimento económico e social, através de um conjunto de incentivos cujo objetivo é dinamizar e impulsionar as dinâmicas empresariais, a criação de emprego e o investimento.

Apoios de natureza fiscal e tributária serão disponibilizados pelo Município a projetos empresariais que se revistam de interesse municipal, designadamente por via do seu contributo para criação de emprego no concelho. A incidência será sobre os impostos e as taxas sobre os quais

o Município pode intervir, nomeadamente a Derrama, IMI, IMT, taxas urbanísticas relativas a projetos de investimento e taxas não urbanísticas (publicitárias e de ocupação de espaço público).

O Presidente da Câmara Municipal, Jorge Faria, esclarece que “estas propostas implicam redução de receita pública, pelo que existirá um grande controlo sobre um conjunto de condições a serem cumpridas pelos empresários e que salvaguardem o interesse público” e acrescenta que “com este regulamento pretendemos criar motivações acrescidas para que novos empresários possam vir a fixar-se no concelho e também aqueles que já escolheram o Entroncamento para desenvolver a sua atividade realizam investimentos. O foco deste regulamento é o desenvolvimento

económico e a criação de emprego”.

Para o Município do Entroncamento o crescimento económico é um vetor fundamental também para o desenvolvimento social, contribuindo para o enriquecimento dos territórios e consequentemente para o aumento da qualidade de vida e do bem-estar dos cidadãos.

Entroncamento quer afirmar-se com uma grande plataforma logística do país O Presidente da Câmara Municipal do Entroncamento, Jorge Faria, no dia 5 de março, esteve presente na Covilhã na cerimónia que marcou o início das obras de modernização do troço Covilhã – Guarda e que contou com a presença do Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques e a Comissária Europeia Violeta Bluc.

Este troço encerrado há 10 anos, irá permitir a ligação da linha da Beira Baixa à linha da Beira Alta e consequentemente completar o Corredor Internacional Norte, um corredor estratégico que permite a consolidação da ligação entre o arco metropolitano do Porto e o sistema do centro litoral, respetivos portos, aeroportos e plataformas logísticas, a Espanha e ao resto da Europa, e do qual o Entroncamento é um importante vértice.

O Corredor Internacional Norte é um dos corredores que integram o Plano de Investimentos em Infraestruturas – Ferrovia 2020, que pretende projetar Portugal na Europa, nomeadamente através da modernização da rede ferroviária nacional, contribuindo para a maior competitividade e eficiência do transporte de mercadorias.

As melhorias a efetuar no traçado permitirão aumentar substancialmente o número de composições diárias, assim como as dimensões das mesmas (de

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500m para 600m na linha da Beira Baixa).

Fazem também parte do Ferrovia 2020, o Corredor Internacional Sul, o Corredor Norte Sul, no qual o Entroncamento também se integra, e os Corredores Complementares, todos eles serão alvo de investimentos estruturantes, num total de 2.000 milhões de euros.

Um dos aspetos relevantes deste conjunto de investimentos é a promoção da interoperabilidade ferroviária com a rede Espanhola e Europeia, através da instalação de travessas polivalentes que permitem a alteração da bitola nos corre-

dores internacionais, e a eletrificação da totalidade da linha da Beira Baixa.

Jorge Faria, Presidente da Câmara Municipal, não tem dúvidas que “este programa de modernização da rede ferroviária, vai aumentar a competitividade do transporte ferroviário e o Entroncamento pela sua centralidade geográfica e pelos investimentos previstos para a melhoria das acessibilidades rodoviárias à sua área logística e industrial tem tudo para se afirmar como uma das plataformas logísticas mais relevantes do país.”

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DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Regulamento Municipal de Concessão de Incentivos ao Investimento em vigor em Santarém Entrou em vigor, após publicação, o Regulamento Municipal de Concessão de Incentivos ao Investimento. Através do mesmo, o Município de Santarém concede isenção de taxas e benefícios fiscais para incentivar novos investimentos.

Isenção total ou parcial de taxas municipais, concessão de benefícios fiscais nos impostos a cuja receita o Município tenha direito, são os principais apoios que fazem parte do novo Regulamento de Concessão de Incentivos ao Investimento, criado pela Câmara Municipal de Santarém com o objetivo de atrair e apoiar empresas que apostem em setores inovadores e contribuam para o desenvolvimento do concelho.

O regulamento destina-se a projetos de investimento de iniciativa privada que visem a sua instalação, relocalização ou ampliação no concelho de Santarém. Podem beneficiar destes apoios os projetos de investimento que sejam relevantes para o desenvolvimento sustentável do concelho, contribuam para o fortalecimento da cadeia de valor do concelho e da região e para a diversificação do tecido empresarial local, nomeadamente em sectores inovadores e/ ou de base tecnológica, ou que contribuam para o reordenamento agrícola, industrial, comercial ou turístico do concelho, que sejam geradores de novos postos de trabalho

ou signifiquem a manutenção de postos de trabalho existentes e/ou o aumento da sua qualificação.

O regulamento contempla também os projetos que assentem em processos de inovação produtiva, designadamente na produção de novos bens e serviços no concelho e no país ou melhoria significativa da produção atual através da transferência e aplicação de conhecimento, na expansão de capacidades de produção em sectores de alto conteúdo tecnológico ou com procura internacional dinâmica, na inovação de processo, organizacional e de marketing, e no empreendedorismo qualificado, privilegiando a criação de empresas baseadas em conhecimento ou de base tecnológica ou em atividades de alto valor acrescentado.

Os incentivos previstos incluem a isenção, total ou parcial, de taxas municipais e pela concessão de benefícios fiscais nos impostos a cuja receita o município tenha direito, num valor proporcional ao montante do investimento, ao número de postos de trabalho criados ou mantidos e às externalidades positivas geradas pelos projetos.

No documento, a Câmara comprometese ainda a ser célere e eficaz nos procedimentos administrativos relacionados com iniciativas empresariais de interesse municipal e valorizará o número de postos

de trabalho a criar ou manter, sobretudo se forem qualificados, tendo em conta a relação entre o número de licenciados e os postos de trabalho e a formação profissional e qualificação contínua.

Podem candidatar-se aos incentivos previstos neste regulamento as empresas ou empresários individuais legalmente constituídos e em atividade que, à data da apresentação da candidatura tenham a sua situação regularizada relativamente a contribuições e impostos, apresentem uma situação económico-financeira equilibrada ou, tratando-se de projetos de investimento de elevada densidade tecnológica, demonstrem ter capacidade e evidências de financiamento do projeto de investimento.

Além de não estarem em insolvência, os promotores terão de apresentar um projeto de investimento que contemple a criação ou manutenção de, no mínimo, 10 postos de trabalho ou um montante de investimento não inferior a 250 mil euros.

Os pedidos de incentivos deverão ser apresentados junto da Câmara Municipal de Santarém, através de requerimento próprio.

Inaugurado Espaço do Cidadão de Alcanena Teve lugar no dia 2 de março, no Edifício dos Paços do Concelho, em Alcanena, a inauguração do Espaço do Cidadão de Alcanena, com a presença da Secretária de Estado Adjunta e da Modernização Administrativa, Graça Fonseca.

A preceder a inauguração do Espaço do Cidadão, teve lugar, no Salão Nobre da Câmara Municipal, a sessão de assinatura dos Protocolos de instalação e funcionamento dos Espaços do Cidadão, celebrados entre o Município de Alcanena, representado pela Presidente da Câmara, Fernanda Asseiceira, e as Juntas de Freguesia de Bugalhos, Moitas Venda, Monsanto e pela União das Freguesias de Malhou, Louriceira e Espinheiro, representadas pelos seus/sua Presidentes de Junta, respetivamente, José Luís Ramos, Álvaro Gonçalves, Samuel Frazão e Lina Louro.

O Protocolo com Junta de Freguesia de Serra de Santo António foi assinado também no dia 2 de março, pela Presidente da

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Câmara Municipal de Alcanena, Fernanda Asseiceira, e pela Presidente da Junta de Freguesia de Serra de Santo António, Marlene Carvalho, por impossibilidade de esta estar presente nesta sessão.

A sessão de assinatura dos protocolos contou com as intervenções da Presidente da Câmara Municipal de Alcanena, Fernanda Asseiceira, e da Secretária de Estado Adjunta e da Modernização Administrativa, Graça Fonseca.

Após esta sessão, foi descerrada a placa de inauguração do Espaço do Cidadão de Alcanena, pela Presidente da Câmara e pela Secretária de Estado.

O Espaço do Cidadão de Alcanena encontra-se instalado no edifício da Câmara Municipal de Alcanena, com o horário de funcionamento das 9:00h às 16:00h, de segunda a sexta-feira.

Também no dia 2 de março, abriram ao público os Espaços do Cidadão das restantes localidades do concelho, nome-

adamente Bugalhos, Espinheiro, Louriceira, Malhou, Minde, Monsanto e Serra de Santo António, à exceção do Espaço do Cidadão de Moitas Venda, cuja data de inauguração será divulgada oportunamente.

A abertura dos Espaços do Cidadão no concelho de Alcanena surge na sequência do protocolo celebrado entre o Município de Alcanena e a AMA, I.P – Agência para a Modernização Administrativa, Instituto Público, a 16 de junho de 2015, referente à instalação de Espaços do Cidadão nas freguesias do concelho.

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Município de Ourém aprova protocolo para dinamização da zona industrial de Chã A Câmara Municipal de Ourém aprovou uma proposta de protocolo com a Freguesia de Urqueira para elaboração de um projeto de loteamento que permita dinamizar a Zona Industrial de Chã (Caxarias). A proposta aprovada por unanimidade em reunião de Câmara, pretende promover um loteamento numa parcela de terrenos confinantes com a Zona Industrial de Chã que crie condições para a instalação de novas empresas.

O protocolo aprovado estipula a atribuição de um apoio financeiro até ao montante de 29.520€ para financiar os encargos decorrentes da elaboração do

projeto de loteamento. A parcela de terrenos com 7,2 hectares prevê a criação de 10 lotes destinados a indústria/serviços e dois lotes de cedência destinados a equipamento de utilização coletiva e espaços verdes, bem como o desenvolvimento de infraestruturas adequadas ao espaço.

A proposta de protocolo entre o Município de Ourém e a Freguesia de Urqueira será agora remetida para apreciação na próxima Assembleia Municipal de Ourém.

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Sérgio Oliveira, Presidente da Câmara Municipal de Constância

“Queremos mostrar ao exterior que somos um concelho amigo dos empresários” Constância é talvez o melhor quadro vivo do Ribatejo. Situada numa pequena colina, na confluência do Zêzere com o Tejo, a Vila Poema – como é também conhecida – não é apenas uma “quadra bonita”.

A sua localização privilegiada, aliada a um novo regulamento municipal de apoio ao investimento, faz deste concelho um lugar propício ao nascimento e desenvolvimento de empresas.

Está ao comando do Município de Constância há relativamente pouco tempo. O que é que aqui encontrou?

Está a ser um desafio muito grande.

Herdei um concelho com a maioria das infraestruturas degradadas. Por outro lado, os trabalhadores da autarquia estavam completamente desmotivados.

Para além disto, deparei-me também com um Município a precisar de um conjunto de reformas estruturais com vista à sua modernização e adequação àquilo que se exige no seculo XXI a um Município.

Os desafios colocados a um pequeno Município como Constância são de facto muitos e a situação que encontrámos, como já referi, a nível de equipamentos e de infraestruturas, vai exigir uma grande parte do orçamento municipal para a recuperação dos mesmos.

Tendo em conta o que me está a dizer, que setores do Município reorganizou?

Começámos logo com uma reforma interna na elaboração do orçamento municipal. O orçamento municipal era algo que ninguém percebia muito bem.

Quando aqui cheguei, o orçamento muni-

O Município de Constância não tinha até ao momento qualquer regulamento de apoio às empresas, nem tampouco de incentivos às mesmas. Neste sentido, trabalhámos na elaboração desse regulamento, que deverá entrar em vigor, o mais tardar, em junho.”

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Sérgio Oliveira, Presidente da Câmara Municipal de Constância

cipal era constituído por rúbricas muito gerais, o que fazia com que fosse, muitas vezes, mal interpretado. O que fizemos foi desde logo apresentar um orçamento municipal detalhado, quer por atividade, quer por obra, para que essa imputação de custos seja feita da forma mais correta e clara. Desta forma, é muito mais fácil chegarmos ao fim do ano e verificarmos onde foi gasto o dinheiro.

Paralelamente a isso, temos estado paulatinamente a fazer alguns ajustamentos a nível de despesa corrente numa tentativa de pouparmos alguns recursos.

Entendemos que até aqui o Município estava a ter custos com algumas coisas que entendemos serem supérfluas e até desnecessárias, ou, simplesmente, que não são responsabilidade do Município. Com este ajustamento, estamos a libertar recursos financeiros para aplicarmos naquilo que, efetivamente, são necessidades das nossas populações.

Procedeu a alguma alteração municipal interna com impacte junto das empresas?

Sim. O Município de Constância não tinha até ao momento qualquer regulamento de apoio às empresas, nem tampouco de incentivos às mesmas. Neste sentido, trabalhámos na elaboração desse regulamento, que deverá entrar em vigor, o mais tardar, em junho.

Trata-se de um regulamento de apoio às empresas que congrega um conjunto de incentivos fiscais àquelas que se queiram instalar no concelho. Vai desde a possibilidade de isenção de IMI por dois ou três anos, à questão das taxas urbanísticas, à questão das taxas de publicidade, da ocupação do espaço público, no aluguer de equipamentos e maquinaria municipal….

Esse regulamento assume de igual forma o compromisso do Município em dar celeridade aos processos que deem

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Estamos a delinear uma estratégia para o turismo, para que Constância se consiga afirmar neste setor. ” entrada na Câmara Municipal de forma a que as empresas não estejam meses à espera de uma resposta.

Portanto, esse regulamento está feito, está validado pelo executivo em conjunto com os técnicos que estiveram envolvidos na sua elaboração. Neste momento está a decorrer a consulta pública, finalizado este passo será submetido a Assembleia Municipal para eventual aprovação.

Gostaria também de deixar uma nota para outra melhoria que fizemos e que influencia em muito as empresas, que foi a colocação de sinalética na Zona Industrial de Montalvo. Foi um problema sinalizado pelos empresários daquela zona, a que o Município respondeu prontamente. Neste momento, toda a zona industrial está sinalizada, bem como está efetivada a numeração e mapeamento das empresas.

Já que falou na zona industrial de Montalvo, qual a ocupação da mesma?

Há projetos de expansão?

Está prevista no PDM a expansão da zona industrial de Montalvo abaixo da estrada nacional mas de qualquer maneira, existem ainda alguns lotes disponíveis para venda.

Como caracterizaria a economia do concelho? Qual o lugar da indústria?

No nosso concelho, a indústria ocupa uma posição forte, não pelo grande número de empresas industriais, mas essencialmente graças a duas grandes empresas: a CAIMA e a Tupperware.

Qual delas é o principal empregador do concelho?

O maior empregador, neste momento, é a Tupperware. A Tupperware tem, neste momento, de acordo com os últimos dados que nos chegaram, 400 trabalhadores no quadro e 100 temporários. Portanto, estamos a falar de um universo de 500 trabalhadores. A Caima está abaixo destes números. A nível de indústria são efetivamente as empresas que mais peso têm no concelho.

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Paralelamente à indústria pesada, temos um conjunto diversificado de pequenas e médias empresas das mais variadas áreas, desde a confeção do café, uma garrafeira com espaço comercial, empresas na área da caixilharia e alumínios, espaços comerciais diversificados, empresas ligadas ao setor do turismo, entre outras.

Constância é, sem dúvida, uma das mais belas vilas do Ribatejo. Qual o peso do setor do turismo?

Nesta fase o peso do turismo no nosso concelho não é significativo, por uma razão muito simples. Porque para considerarmos a vinda de uma pessoa a Constância, um turista, ela terá que ficar na vila mais do que algumas horas. O que temos em Constância hoje em dia é um visitante que vem de manhã, e, na melhor das hipóteses, vai embora ao final do dia. Não podemos falar, grosso modo, de turismo.

No entanto, existe um grande potencial desta vila. Constância é dona de uma beleza inigualável, banhada por dois rios, e é berço de Camões. De que forma pode o Município potenciar o setor do turismo?

O executivo já tomou medidas nesse sentido. Neste momento, solicitámos à técnica superior com a área do turismo que fizesse um rascunho de um programa municipal para o turismo, que identificasse os locais de atração turística, não só da vila mas também das outras duas freguesias. Esse estudo deverá resultar na criação do Concelho Municipal do Turismo, onde discutiremos e fecharemos um documento com uma estratégia para o turismo em Constância. Na mesma, não estará apenas envolvido o Município, mas

também todas as restantes forças vivas do concelho, desde os comerciantes, aos empresários ligados aos desporto aventura, à hotelaria, e às associações e coletividades que também devem ser chamadas para este trabalho.

Portanto, estamos a delinear uma estratégia para o turismo, para que Constância se consiga afirmar neste setor.

Está a ser construído um hotel com apoios dos fundos comunitários. Acha que vai ser uma infraestrutura importante para dar este empurrão?

Sim, acho que vai haver um concelho antes do hotel e um concelho depois do hotel. Acho que o novo hotel vai ser fundamental para dinamizar o concelho, até porque neste momento temos falta de oferta a nível da hotelaria. Será, com certeza, uma mais-valia para o concelho na dinamização de toda a atividade à volta do turismo.

Foi por este motivo que isentaram a nova unidade hoteleira de taxas?

Naturalmente. Aliás, este investimento já tinha sido isento de taxas de 1500 ou 1600 euros, salvo erro, aquando do início das obras, nomeadamente no processo de movimentação de terras, ainda no mandato anterior.

Neste mandato colocou-se a questão da isenção das taxas urbanísticas ligadas às obras de construção que estão já a decorrer. Estamos a falar de um investimento de 5 milhões, nunca antes conseguido para este nosso território. Neste sentido, entendemos desde a primeira hora isentar o promotor destas taxas, não só pelo investimento que está em questão, mas também para mostrar ao exterior que

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o Município de Constância é amigo dos empresários e que está aberto ao investimento de empresas que queiram investir no concelho.

Para além deste hotel, existem outras intenções de investimento, ou seja, o concelho tem sido procurado por empresários ou empreendedores?

Tem existido procura. Temos neste momento quatro ou cinco intenções de investimento. Penso que deste conjunto, pelo menos um dos investimentos irá concretizar-se. Ficaria bastante feliz se isso acontecesse.

Em que área será este investimento, pode divulgar?

Nesta fase ainda não. Mas se se vier a concretizar, é um investimento bom para o concelho. Estamos a falar de meia centena de postos de trabalho, número bastante agradável para um concelho de pequena dimensão como o de Constância. Neste momento o promotor do investimento ainda não decidiu se vem para Constância ou para outro Município do país que tem também em estudo. O que posso afirmar é que o Município de Constância fez tudo o que estava ao seu alcance para que, efeti-

Temos neste momento quatro ou cinco intenções de investimento. Penso que deste conjunto, pelo menos um dos investimentos irá concretizarse. Ficaria bastante feliz se isso acontecesse.”

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vamente, o empresário se instalasse cá.

Eu próprio acompanhei o empresário na visita a um conjunto de espaços do Município e de particulares que podem ter interesse para o investimento e fizemos também um esforço no apoio técnico nalgumas informações a nível do PDM que o empresário necessitava.

Ao nível de investimentos paralelos ao hotel, podemos ainda acrescentar que o Município, ainda no mandato anterior, iniciou um processo de venda de alguns imóveis que tinha no centro histórico, estando neste momento todas as infraestruturas vendidas. As vendas aconteceram com a condição, firmada em escritura, de que os novos proprietários têm de efetuar obras nesses edifícios, que atualmente estão em ruínas, no prazo máximo de dois anos.

Esta condição transformará naturalmente o nosso centro histórico numa zona mais bonita, e, logo, com um potencial turístico maior.

Existe no entanto um problema que pode boicotar a vinda de turistas, e que é a poluição do Tejo…

O Município não pode fazer mais do que sinalizar o problema que se vive no rio Tejo e pedir para as autoridades com competência nessa matéria que atuem, de acordo com a legislação que existe, punindo quem está a poluir o rio. É esse o nosso papel. É um entrave ao desenvolvimento económico, este problema?

Repare, deitou parte da economia por terra. Um dia destes estava a trocar umas impressões com o nosso barqueiro, o Sérgio, que é nosso funcionário. Ele confidenciou-me que chegava a vender 100 quilos de peixe do rio por semana para restaurantes. Neste momento vende zero.

De facto, foi toda uma economia que se perdeu. Para além da pesca, também

o desporto aventura sofreu com este problema. Penso que muitas pessoas não quererão fazer a descida do Tejo como o rio está neste momento.

A questão do rio deve ser pensada a nível nacional, obviamente com o envolvimento dos Municípios. Considero que devemos por olhos naquilo que foi feito com o Mondego e pensar em conjunto uma solução à semelhança da encontrada para o rio de Coimbra. Queremos voltar a ter um rio limpo e com as margens devidamente arranjadas. Queremos voltar a tirar partido do nosso rio.

Do ponto de vista empresarial, quais são as vantagens competitivas do concelho de Constância em relação aos concelhos vizinhos?

Em primeiro lugar, a localização que temos. Somos um concelho que está no centro do país, no centro do distrito de Santarém, e ainda com a vantagem de estar colado à A23. Estamos a 5 minutos da A23 e a 20 minutos do nó da A1.

Por outro lado, o Regulamento de Apoio ao Investidor que estamos a preparar e que deverá estar operacional em junho, é também uma vantagem competitiva. Temos a consciência de que vamos perder alguma receita com as taxas, mas com a certeza de que seremos eficazes a atrair empresas para o nosso território. A fixação de empresas é o segredo para combater a desertificação.

Falou em acessibilidades e não posso deixar de tocar neste assunto. A ponte que atravessa o Tejo é um constrangimento económico para Constância, devido à proibição de circulação de camiões?

Sim, efetivamente não circulam veículos pesados na nossa ponte. A questão da ponte é uma questão que já se fala há 15 ou 20 anos, e nunca ninguém conseguiu – ainda – resolver este problema.

Entendemos que é fundamental uma nova travessia sobre o Tejo. O meu con-

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celho está dividido pela ponte, e de facto, existe uma freguesia – a de Santa Margarida da Coutada – que tem perdido população a olhos vistos. Verificamos que quem mostra interesse em fixar-se no concelho, prefere sem sombra de dúvida Constância ou Montalvo, por não ter de atravessar a velha ponte.

Achamos que, a construir-se uma nova travessia sobre o Tejo, é justo que seja feito no território do concelho que está dividido por um rio. Por outro lado, todos sabemos que o Eco Parque do Relvão, situado na freguesia da Carregueira, concelho da Chamusca, fica mais próximo do nosso concelho do que do concelho que o alberga.

Temos também a celulose do Caima, em que os camiões que fazem o transporte de madeiras têm de ir dar a volta a Abrantes ou à Chamusca. Não estamos a falar de uma empresa que emprega meia dúzia de pessoas, mas sim centenas! Acho que deve haver, realmente, uma diferenciação positiva do nosso concelho pelos motivos já avançados.

No entanto, se quiserem fazer uma nova ponte noutro sítio, apenas exijo que me alarguem aquela ponte e que a ponham em condições de passarem ali camiões.

Se me alargarem a ponte e se me assegurarem que ela dura mais 100 anos com circulação de pesados, estou recetivo a aceitar essa solução.

Já fez chegar essa mensagem à tutela?

Ainda não fiz chegar essa mensagem à tutela porque quando cheguei à Câmara abri um conjunto de dossiers que entendi prioritários e que estão em cima da mesa a ser trabalhados. Para mim não faz sentido abrir o dossier da ponte enquanto não sentir que os outros já estão fechados. A seu tempo, lá chegaremos.

Que dossiers prioritários são esses?

Um dossier prioritário que abrimos foi a questão da Extensão de Saúde de Montalvo. Neste caso estamos em negociações com a tutela e estamos em crer que este assunto será encerrado brevemente. Depois temos a questão da fibra ótica no Campo Militar de Santa Margarida.

Também a questão do PARU, que nos vai absorvendo muito tempo, com projetos de reconversão do Largo Cabral Moncada, da zona ribeirinha da vila, bem como o arranjo do Cine Teatro local, bem como o alargamento do nosso cemitério. Resolvidas estas questões prioritárias, será hora de abrir o dossier da ponte.

Já que falou do Campo Militar, pergun-

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to-lhe: a presença desta infraestrutura militar também é uma mais-valia para o concelho?

Claro que sim. Existe uma estreita colaboração e entreajuda entre o Município e o Campo Militar de Santa Margarida, da qual muito nos orgulhamos. Para além disso, a presença no concelho desta infraestrutura acaba por influenciar também a economia concelhia, uma vez que continua a trazer pessoas para viver no concelho.

Estou em crer mesmo que, não fosse o Campo Militar, que a freguesia de Santa Margaria estaria bem mais despovoada do que está hoje em dia.

Presidente, finalizando. O que perspetiva para o concelho?

Eu espero, em primeiro lugar, con-

seguir atrair empresas e pessoas para Constância.

Estamos a esforçar-nos nesse sentido.

Em segundo lugar, espero que daqui por dois anos tenha um concelho, a nível de infraestruturas, recuperado. E quando falo em infraestruturas não falo só da Piscina, não falo só do Pavilhão, não falo só de outros edifícios municipais… falo também do próprio espaço público. Espero tê-lo recuperado, limpo e arranjado.

Este é um esforço que tenho feito e que esperamos ver recompensado. Espero que os cidadãos vejam em mim o Presidente de Câmara de todos e um Presidente de proximidade. Tenho trabalhado intensamente – é a minha obrigação – na defesa do Concelho e da população que me elegeu.

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16.º Encontro de Agricultores

Agromais distinguiu melhores produtores de 2017

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o dia 28 de fevereiro, realizou-se o 16.º Encontro de Agricultores da Agromais Plus, que decorreu pela primeira vez na Hortejo (centro horto-frutícola da Agromais), no Pinheiro Grande, onde foi possível confirmar a dinâmica dos produtores associados e a vitalidade das organizações que os representam.

Este evento, onde estiveram presentes cerca de 300 agricultores, contou com a participação de ilustres figuras do setor e da região, tais como o Presidente da Câmara da Chamusca, Paulo Queimado, o Presidente da Câmara da Golegã, José Veiga Maltez, e a Diretora Regional da Agricultura e Pescas da Região de Lisboa e Vale Tejo, Elizete Jardim.

O Presidente da Câmara Municipal da Chamusca, Paulo Queimado, abriu a sessão realçando a importância das organizações neste concelho, seguindo-se a apresentação de Mário Antunes com alertas para a campanha 2018.

Jorge Neves, Diretor-Geral da Agromais C.R.L., apresentou de seguida os dados da evolução do mercado nacional e mundial dos cereais, concluindo que “o posicionamento da Agromais passa por reforçar a comercialização do milho para consumo

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humano por forma a valorizar a produção dos agricultores associados”.

Nesta sessão foi também homenageado e atribuído o prémio Carreira, a título póstumo, ao Diretor da Agromais, Francisco Manuel Marques, que teve um papel determinante e ativo ao longo dos 30 anos da Agromais, como agricultor e como dirigente. “Era um agricultor de excelência e entusiasta da inovação e da tecnologia.

Andava sempre à frente dos outros” afirmou Luís Vasconcellos e Souza, Presidente da Agromais.

No decorrer da sessão foram atribuídos os prémios aos agricultores que se destacaram em 2017 pela sua produção e envolvimento com as organizações. Este ano, para além dos prémios “Agricultor do Ano”, “Agricultor Solidário”, “Jovem Agricultor” e de “Melhor Produtor” nas culturas da batata, cebola, tomate e milho, foi atribuído pela primeira vez um prémio na categoria “Voluntário+”, destinado a premiar a entidade que, no ano de 2017, mais se envolveu e contribuiu para a divulgação do projeto Restolho.

Para encerrar as comemorações dos 30 anos da Agromais, foi apresentado o livro “Três Décadas”, da autoria de José Veiga Maltez, a quem coube a sua apresentação.

“Obra feita! Eis a dedução imediata, quando se redescobre e se analisa a trajetória, o rumo desta organização, a sua ação e os seus resultados. Foi aprazível descrevêla. Tão só, uma tribulação. Aquela de a compendiar e de a sintetizar, por ser longa e imensa. Levar as páginas deste livro ao prelo, nas quais se tentou traduzir o que se fez para “acontecer”, era uma questão de pertinência e de justiça!” afirmou o autor, que é também Presidente do Município da Golegã.

Prémios 2017 Agricultor Solidário - Hortícolas Casal da Avó Voluntário + - Católica Lisbon School of Business & Economics Jovem Agricultor - David Camilo Melhor Produtor de Milho - Armando José Pedro Rodrigues Melhor Produtor de Cebola - Agro Anjos Melhor Produtor de Tomate - Sociedade Agrícola Herdade do Caldas Melhor Produtor de Batata - Sociedade Agro Conventinho

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Kansha – Cozinha Vegetariana

Fátima tem (finalmente) um restaurante vegetariano!

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esde o início deste ano que os apreciadores de cozinha vegetariana e os que pretendem conhecer esta alimentação têm um espaço em Fátima ao seu dispor, o Kansha, que tem como lema Cozinha vegetariana com sentimento.

As ementas diárias, para pequenos-almoços, almoços e lanches, estão a sair cheias de novidades: taças Kansha com fruta, cereais e super-alimentos, smothies, sumos verdes, moussaka, assado ou bolonhesa de seitan, burgers de feijão, bifinhos de tofu ou tofu com broa, quiches variadas, entre outros, além das mais diversas saladas, sopas e sobremesas para consumo no espaço ou para take-away. Brevemente serão servidos jantares às sextas-feiras e aos sábados.

O conceito-base do Kansha é simples, porque é também de simplicidade que falamos: ali come-se de tudo, à exceção de carne, peixe, ovos, leite e seus derivados. Os pratos servidos podem ser dos tamanhos S ou M – isso, como na roupa! – e os principais produtos usados na confeção das refeições são regionais e sazonais, como as maçãs de Alcobaça e os produtos biológicos do Feijão da Velha. Os vinhos são Montalto e Alveirão e a doçaria e condimentos de marcas locais como a We Plant e Aromas d’Oureana.

O Kansha – Cozinha Vegetariana abriu portas a 3 de janeiro, na Rua S. João de Deus, na Cova da Iria, e os seus proprietários, o casal Sofia Ferreira e Pedro Machado, que investiram no projeto na ordem dos cinquenta mil euros, não poderiam estar mais satisfeitos: “Estamos muito contentes. Alguns clientes já aqui vieram mais de uma vez e outros chegam recomendados pelos primeiros. Sabíamos que o projeto estava a despertar interesse, mas não antevíamos que logo ao início corresse tão bem”, diz Sofia Ferreira, natural de Santa Catarina da Serra, no distrito de Leiria.

“Fizemos um percurso de descoberta, participámos em workshops, estudámos, primeiro, cozinha convencional, depois, vegetariana, agora assumimos este projeto familiar e de filosofia de vida como projeto profissional. Para nós, faz todo o sentido,

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porque é necessário prevenir para não adoecer e cuidar do planeta, porque ele não se consegue regenerar à mesma velocidade com que nós exploramos os seus recursos”.

Mas porquê Kansha? “É simples”, explica Pedro Machado, natural do Porto, “Kansha é uma palavra japonesa que significa gratidão. É importante sermos gratos para com os que nos rodeiam e para com o mundo; a expressão tem que ver com relações humanas, mas também com o aproveitamento dos alimentos e das combinações que fazemos com eles”.

E porque se fala de gratidão, Sofia e Pedro pretendem agradecer, em especial, a três pessoas por todo o apoio ao projeto, a Carla Abreu Vaz e a Rita Oliveira, as madrinhas do Kansha, e a Yolanda Carneiro de Oliveira, do restaurante Tamari, em Leiria, “por nos ter aberto as portas e nos ter ensinado tanto”!

O Kansha é luminoso e acolhedor. Tem 30 lugares sentados. O mobiliário tem o toque de outra empresa de Fátima, a U Shabby Chic, e a loiça do restaurante é da Matcerâmica, de S. Mamede, Batalha.

Mais do que apenas restaurante, o projeto Kansha pretende ser espaço de formação e informação sobre Cozinha vegetariana.

Para cumprir esse objetivo, é objetivo do espaço realizar alguns workshops.

O primeiro decorreu já no dia 3 de fevereiro, orientado por Pedro Machado, sobre Cozinha vegetariana para não vegetarianos.

Na iniciativa, o orientador e os participantes puderam apresentar-se, falar do seu percurso e experiência e explicar o que é ser vegetariano, qual o valor culinário, nutricional, cultural, ecológico e ético desta alimentação. Também em fevereiro, no dia 10, decorreu uma outra iniciativa, ligada à apresentação de uma marca que o Kansha representa: a dōTERRA, óleos essenciais para uso terapêutico e culinário.

O segundo workshop, em março, será orientado por Ana Castro, da Sabor Fazer, do Entroncamento, consultora na área da alimentação vegetariana e uma das responsáveis pela introdução de uma opção vegetariana nas cantinas escolares, no qual ajudará as famílias a preparar uma lancheira vegetariana, para crianças e adultos.

Noutro âmbito de ação, o Kansha assume também a missão cultural e social de acolher, ajudar e divulgar trabalhos de associações, artistas e artesãos de Fátima.

O arranque foi dado pela própria Sofia, que expôs já um conjunto de trabalhos de patchwork. Em fevereiro foi a vez de os utentes do Centro João Paulo II mostrarem as suas criações.

Um outro toque acolhedor do espaço foi concebido com a ajuda da filha do casal, a Ângela, de cinco anos. O Cantinho da Ângela é um espaço infantil, onde as crianças podem pintar, escrever, ler e conversar.

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Homenagem do Clube Rotário de Porto de Mós

Manulena distinguida como “Profissional Carreira”

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Manulena foi distinguida pelo Rotary Club de Porto de Mós como “Profisisonal Carreira”.

O prémio “Profissional do Ano” foi entregue ao maestro Bruno Santos. A sessão de homenagem teve lugar na noite de sábado, 3 de março, em Pedreiras, Porto de Mós, num jantar onde se juntaram as famílias, colaboradores e amigos dos homenageados.

Clarisse Louro, presidente do Rotary Club de Porto de Mós, resumiu a noite em duas palavras, “reconhecimento e alegria”, e destacou que ambos os homenageados eram distinguidos “pelas suas carreiras profissionais e percursos de vida baseados na ética e no desenvolvimento de boas condutas ao longo da sua vida”.

“São pessoas como o nosso maestro Bruno Santos e como o Dr. Pedro Custódio, representante da empresa Manulena, que nos ensinam e transmitem os valores da humildade, do profissionalismo, da dedicação, do saber e do altruísmo; valores fundamentais no desenvolvimento da pessoa, da comunidade, de uma empresa, [e] os únicos bens que devemos transmitir às novas gerações”, afirmou.

Clarisse Louro explicou os motivos da distinção à Manulena: “A organização – Manulena – adota uma cultura que coloca particular destaque nas pessoas que nela

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trabalham; rege-se por um conjunto de valores organizacionais fundamentais, destacando-se responsabilidade, criatividade, inovação, espírito crítico; desenvolvendo saberes e ética profissional”.

Num primeiro momento da noite foram recordados os percursos de cada um dos homenageados. No caso da Manulena foi lembrada a ousadia e visão do fundador da empresa, Manuel Pedro Custódio, já falecido, que na década de 50 iniciou o fabrico artesanal de velas para iluminação e para venda aos peregrinos da Cova da Iria.

As fases de crescimento da Manulena sucederam-se e marcam a história de uma empresa onde os herdeiros do fundador, primeiro, os três filhos e, agora, também os netos, persistem empenhados na expansão e desenvolvimento do projeto inicial, inovando nas formas de produção e diversificando ao nível dos produtos.

Com 90 funcionários, em 2017 a empresa faturou 4,7 milhões de euros. 85% da produção é destinada a terceiros, já que a empresa trabalha várias private brands, 15% são marcas próprias. As Manulena trabalha a produção e comercialização de velas devocionais e decorativas, difusores e cosmética. 50% da produção serve o mercado português, o restante é exportado.

Presente na sessão de homenagem, o presidente da Câmara de Porto de Mós, Jorge Vala, enalteceu a missão dos Rotários e felicitou as personalidades distinguidas. “A homenagem assenta que nem uma luva nesta empresa [Manulena]”, referiu, enaltecendo o trabalho da Manulena e, por meio deste, o enriquecimento do tecido industrial e económico de Porto de Mós.

O Presidente da Junta de Freguesia de Mira de Aire, Alcides Lopes de Oliveira, também se congratulou com a homenagem à Manulena, que disse ser “uma empresa de referência de Mira de Aire”, “um caso de sucesso” e um exemplo de “capacidade empregadora”.

Pedro Custódio, em nome da Família Manulena, agradeceu “do fundo do coração” a distinção recebida e o “momento emotivo” ali vivido. Recordou que a empresa “nasceu de um sonho de um jovem que começou por vender velas de bicicleta em Fátima” e apontou para o futuro da empresa: “Portugal tem umas condições excelentes para produzir, quer produtos quer serviços. Portugal está na moda, temos qualidade, temos bons profissionais. Temos de aproveitar o facto de Portugal estar na moda para continuar a investir na inovação, no design e na qualidade”.

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Ribatejo quer ver nascer um “Alqueva” Da Quinta da Lagoalva, em Alpiarça, e da parte do empresário Manuel Campilho, a braços com a seca na sua exploração agrícola, nasce o a ideia de usar o rio Tejo para colmatar a necessidade de água. A necessidade aguça o engenho e com esse mote aliase a Jorge Froes, especialista em planeamento hidráulico que após os estudos e todas as diligências necessárias apresentam, após um ano, o Projeto Tejo.

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Projeto Tejo – Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos do Tejo e Oeste pretende a 30 anos e com um custo avaliado em 4,5 mil milhões de euros, fornecer água a 300 mil hectares. Prevê-se que atinja quase o dobro da área que o Alqueva irá regar aquando da sua conclusão e fornecerá o Ribatejo, a Península de Setúbal e também o Oeste.

O seu lançamento decorreu na Quinta da Lagoalva com a presença dos dois impulsionadores aos quais se juntaram Luís Vieira, Secretário de Estado da Agricultura, Augusto Mateus, consultor e ex-Ministro da Economia e Francisco Avillez, professor catedrático e especialistas em assuntos agrícolas. Na agenda de lançamento do projeto estão encontros com o Presidente da República, deputados e com o Ministro da Agricultura com o intuito de coletarem apoio político e institucional.

Para uma estrutura desta dimensão é imperativo um modelo de gestão do que já está a ser em estudo na especialidade.

São de salientar as particularidades da infraestrutura no seu todo: não haverá uma grande albufeira mas sim seis ou sete açudes espaçados de 20km cada um, de Vila Franca de Xira a Abrantes. O projeto propõe inovação para além de suprir necessidades prementes no que toca à temática da rega para as culturas na região que será abrangida por ele.

Como valor acrescentado a permitir haver água para o regadio, o projeto pretende, cumulativamente, permitir a nave-

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gabilidade no Tejo entre Lisboa e Abrantes e assim fomentar o turismo fluvial, dos cavalos, dos touros e dos desportos náuticos. Permitirá controlar as cheias no Tejo bem como o aproveitamento dos açudes a construir, para a produção de energia renovável em pequenas centrais hidroelétricas.

Sobre as questões técnicas dos açudes, o projeto contempla os mesmos, que serão de borracha, de baixo perfil até aos 6m de altura, sendo que apenas o do Almourol será de uma altura entre os 10 e os 12m.

Das margens a água bombará, através de várias estações elevatórias, por condutas de adução para as redes de rega da Lezíria e para reservatórios nas encostas. Estes reservatórios estarão equipados com estações elevatórias e redes de rega locais.

No que toca ao orçamento, está previsto para a execução do projeto com esta envergadura, valores a rondar os 4,5 mil milhões de euros. Numa visão mais detalhada serão aplicados 15 mil euros por hectare, no sistema primário serão 1,99 mil milhões em barragens, açudes, estações elevatórias e adutoras, o sistema secundário receberá 2,09 mil milhões para as estações elevatórias e redes de rega sendo o remanescente, 420 milhões, para sistemas complementares como drenagem, viário elétrico e outros. Numa primeira fase e a curto prazo, o mega investimento pode avançar apenas com 120 milhões para a construção do açude da Valada e para dois blocos de rega em ambas as margens, totalizando uma área de 12 mil hectares.

Um projeto com estas características permite o seu enquadramento em diversos programas comunitários de financiamento de infraestruturas onde encerra em si os requisitos necessários. Incluem-se em pro-

gramas de apoio ao regadio, ao combate à desertificação, ambientais, alternativa aos transportes pesados de mercadorias e também ao turismo. Acumula essas condições com a natureza do empreendimento que, acrescenta apresentar características que se enquadram do tipo de projetos que são elegíveis pelo Banco Europeu do Investimento. A potencialidade do Projeto Tejo é exponenciada por estes requisitos de elegibilidade face aos apoios comunitários.

A par com estes incentivos está inerente o investimento que daí pode advir e que se aponta para um valor a rondar os 5 mil milhões de euros, perfazendo 10 mil milhões de euros de investimento para a totalidade do Projeto Tejo. Mais investimento implica mais emprego, mais riqueza e mais exportações e Portugal precisa de potenciar o seu aumento.

Abordando a questão do financiamento, estão identificadas entidades bancárias com disponibilidade para o fazer e até a tutela, que inicialmente se mostrou surpresa com a natureza do projeto, reiterou e agora partilha da mesma ambição face ao projeto e a todo o seu potencial. Surge apenas um fator preocupante para os dinamizadores do Projeto Tejo: a alteração do Governo, a flutuação da linha estratégica e a posição fase aos diversos dossiers pode apresentar-se como uma possível ameaça à concretização da infraestrutura.

Prevê-se com este projeto uma melhoria das condições da agricultura nas margens do rio Tejo, possibilitando o abastecimento na zona de Setúbal e no Oeste congregando, com esta abrangência, áreas atingidas pela seca de modo a permitir a sua competitividade e expressão no mercado sendo o setor primário a maior fonte de sustento e desenvolvimento destas regiões.

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União dos Mercados de Capitais: eliminar os obstáculos aos investimentos transfronteiras e acelerar a concretização da UMC A Comissão Europeia deu um passo importante para o desenvolvimento de uma União dos Mercados de Capitais ao promover fontes de financiamento alternativas e ao eliminar obstáculos aos investimentos transfronteiras.

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União dos Mercados de Capitais beneficiará todos os EstadosMembros, mas reforçará particularmente a União Económica e Monetária ao promover a partilha de riscos no setor privado.

Com base nos progressos já alcançados desde o lançamento da União dos Mercados de Capitais em 2015, as propostas apresentadas estimularão o mercado transfronteiras para fundos de investimento, promoverão o mercado da UE das obrigações cobertas como uma fonte de financiamento de longo prazo e proporcionará aos investidores uma maior segurança no contexto das operações transfronteiras de valores mobiliários e de créditos. A UMC constitui uma das prioridades da Comissão Juncker para reforçar a economia europeia e estimular o investimento em prol da criação de emprego. Tem como objetivo mobilizar e canalizar capitais para todas as empresas da UE, em especial para as pequenas e médias empresas (PME), que precisam de recursos para se expandirem e prosperarem.

A adoção rápida dessas propostas pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho permitirá às empresas e aos investidores beneficiarem mais plenamente das oportunida-

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des do Mercado Único. A Comissão convida também os colegisladores a garantirem a adoção rápida de reformas fundamentais pendentes para a realização da União dos Mercados de Capitais, tais como propostas de reforço da supervisão dos mercados de capitais, de reestruturação das empresas e de oferta de novas oportunidades de poupança para os consumidores. Das 12 propostas apresentadas pela Comissão para estabelecer os alicerces da UMC, até à data apenas 3 foram aprovadas pelos colegisladores.

Valdis Dombrovskis, Vice-Presidente da Comissão responsável pela Estabilidade Financeira, Serviços Financeiros e União dos Mercados de Capitais declarou: “As propostas apresentadas fazem parte de uma estratégia mais vasta para reforçar os mercados de capitais e incentivar os investimentos na UE. Para concretizar uma verdadeira União dos Mercados de Capitais na Europa até 2019, temos de avançar em três direções: Rótulos e passaportes europeus para produtos financeiros, regras simplificadas e harmonizadas para aprofundar os mercados de capitais e uma supervisão mais coerente e eficiente.”

Jyrki Katainen, Vice-Presidente responsável pelo Emprego, Crescimento, Investi-

mento e Competitividade afirmou: “Queremos fazer com que seja mais fácil e menos oneroso para as empresas, especialmente para as pequenas e médias empresas, obterem o financiamento de que necessitam.

Um mercado único aprofundado ajudará as empresas a fazê-lo e permitirá o seu desenvolvimento. A Comissão está a cumprir o seu compromisso de implantar os alicerces da União dos Mercados de Capitais. O Parlamento Europeu e o Conselho devem agora fazer a sua parte. A Comissão está pronta a colaborar para que todas as propostas legislativas sejam adotadas até 2019.”

Vĕra Jourová, Comissária responsável pela Justiça, Consumidores e Igualdade de Género, afirmou: “As novas regras facilitarão o acesso ao crédito por parte das PME e fomentarão o investimento transfronteiras.

Queremos proporcionar segurança jurídica e eliminar os riscos jurídicos na cessão de crédito transfronteiras, bem como nas operações que são importantes para o financiamento das PME.”

AS PROPOSTAS APRESENTADAS EM PORMENOR • Obrigações cobertas europeias A Comissão propões regras comuns — constituídas por uma diretiva e um regulamento — para as obrigações cobertas.

Com 2,1 biliões de EUR de montantes em dívida, estas representam atualmente um dos maiores mercados de dívida na UE. Os bancos europeus são líderes mundiais neste mercado, que constitui uma fonte importante de financiamento de longo prazo em muitos Estados-Membros da UE. As obrigações cobertas são instrumentos financeiros garantidos por um grupo separado de empréstimos. O seu interesse reside não só no facto de financiarem empréstimos em termos rentáveis, como também de serem particularmente seguras. No entanto, o mercado da UE está

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atualmente fragmentado pelas fronteiras nacionais, com diferenças entre EstadosMembros.

As regras propostas baseiam-se em normas de elevada qualidade e nas melhores práticas. Visam reforçar a utilização de obrigações cobertas como uma fonte de financiamento estável e rentável para as instituições de crédito, em especial quando os mercados estão menos desenvolvidos.

Proporcionarão também aos investidores um leque de oportunidades de investimento mais vasto e mais seguro.

Ao mesmo tempo, a proposta procura reduzir o custo da contração de empréstimos para a economia em geral. A Comissão estima que o potencial global de poupança anual para os mutuários da UE se cifraria entre 1,5 mil milhões de EUR e 1,9 mil milhões de EUR. • Comercialização transfronteiras de fundos de investimento Os fundos de investimento são um instrumento importante para canalizar a poupança privada para a economia e para aumentar as possibilidades de financiamento das empresas. Os mercados de fundos de investimento da UE representam um total de 14,3 biliões de EUR. No entanto, este mercado ainda não atingiu todo o seu potencial. Apenas um pouco mais de um terço (37 %) dos fundos OICVM e cerca de 3 % dos fundos de investimento alternativos (FIA) são registados para venda em mais de três Estados-Membros. Esta situação deve-se igualmente a obstáculos regulamentares que atualmente impedem a comercialização transfronteiras de fundos de investimento.

A proposta apresentada visa eliminar

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estes obstáculos para todos os tipos de fundos de investimento, tornando a comercialização transfronteiras mais simples, mais rápida e menos onerosa. Uma maior concorrência permitirá aos investidores dispor de uma maior escolha e de uma rentabilidade acrescida, assegurando em simultâneo um elevado nível de proteção dos investidores.

• Lei aplicável às operações transfronteiras em matéria de créditos e valores mobiliários Por cessão de crédito entende-se uma situação em que um credor cede a outra pessoa, a título oneroso, o direito a reclamar uma dívida. Este sistema é utilizado pelas empresas para obterem liquidez e acesso ao crédito. Neste momento, não há qualquer segurança jurídica quanto ao direito nacional aplicável para a determinação de quem é o titular de um crédito após a sua cessão num processo transfronteiras. As novas regras propostas clarificam qual é o direito aplicável para a resolução desses litígios — regra geral, o direito do país em que credores têm a sua residência habitual — independentemente do EstadoMembro dos tribunais ou das autoridades que examinam o processo. Esta proposta promoverá o investimento transfronteiras e o acesso ao crédito a menor custo e evitará riscos sistémicos.

A Comissão adotou também uma comunicação para clarificar qual é o direito nacional aplicável para determinar quem detém um valor mobiliário numa operação transfronteiras. Uma maior segurança jurídica promoverá o investimento transfronteiras, o acesso ao crédito a menor custo e a integração do mercado.

CONTEXTO: Em 2015, a Comissão Europeia lançou o seu Plano de Ação para a União dos Mercados de Capitais a fim de contribuir para a criação de um mercado de capitais genuinamente único em toda a UE. O Plano de Ação constitui um pilar fundamental do Plano de Investimento para a Europa, o chamado “Plano Juncker”. Um mercado único de capitais beneficiará todos os Estados-Membros da UE, mas reforçará particularmente a União Económica e Monetária ao promover na área do euro a partilha transfronteiras de riscos no setor privado. Este aspeto é crucial para absorver choques económicos sistémicos.

O Plano articula-se em torno dos seguintes princípios fundamentais: • Aprofundar a integração financeira e reforçar a concorrência.

• Proporcionar mais oportunidades aos investidores • Ligar o setor financeiro à economia real promovendo fontes de financiamento não bancárias • Assegurar um sistema financeiro mais sólido e mais resiliente.

A Revisão Intercalar do Plano de Ação para a União dos Mercados de Capitais apresentou um relatório em junho de 2017 sobre os progressos realizados até à data na implementação do Plano de Ação e definiu o calendário para novas ações.

Neste contexto, a Comissão anunciou que iria publicar no primeiro trimestre de 2018 várias propostas legislativas, nomeadamente em matéria de fundos de investimento, obrigações cobertas e resolução de litígios. O pacote apresentado dia 16 de março inclui essas propostas.

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Comissão Europeia

FinTech: Comissão adota medidas para um mercado financeiro mais competitivo e inovador A Comissão Europeia revelou no dia 8 de março um Plano de Ação sobre a forma de tirar partido das oportunidades geradas na área dos serviços financeiros (FinTech) pela inovação tecnológica.

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Europa deve tornar-se uma plataforma mundial para a FinTech, com empresas e investidores da UE capazes de tirar partido das vantagens oferecidas pelo Mercado Único neste setor em rápida evolução. Como primeiro grande objetivo, a Comissão está também a propor novas regras que apoiarão as plataformas de financiamento coletivo (“crowdfounding”) a crescerem no Mercado Único da UE. O Plano de Ação apresentado visa permitir que o setor financeiro utilize os rápidos avanços registados nas novas tecnologias, como a tecnologia de cadeia de blocos (“blockchain”), a inteligência artificial e os serviços de computação em nuvem. Ao mesmo tempo, procura tornar os mercados mais seguros e de acesso mais fácil para os novos operadores. Isto beneficiará igualmente os consumidores, os investidores, os bancos e os novos operadores no mercado. Além disso, a Comissão propõe um rótulo pan-europeu para as plataformas, permitindo que uma plataforma com licença para operar num país possa operar em toda a UE. O Plano de Ação faz parte dos esforços da Comissão para criar uma União dos Mercados de Capitais (UMC) e um verdadeiro mercado único de serviços financeiros prestados aos consumidores.

Insere-se igualmente no quadro dos seus esforços para a criação de um Mercado Único Digital. A Comissão visa tornar as regras da UE mais orientadas para o futuro e alinhadas com a rápida evolução tecnológica.

Valdis Dombrovskis, Vice-Presidente da Comissão responsável pela Estabilidade Financeira, Serviços Financeiros e União dos Mercados de Capitais, declarou: “Para poderem concorrer a nível mundial, as empresas inovadoras europeias precisam de aceder ao capital e a um espaço para fazerem experiências e crescer. Este é o pressuposto em que assenta o nosso Plano de Ação para a FinTech. Uma licença europeia de financiamento coletivo ajudaria ao crescimento das plataformas de

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financiamento coletivo na Europa. Ajudará a juntar investidores e empresas de toda a UE, proporcionando mais oportunidades às empresas e aos empresários de promoverem as suas ideias junto de um universo mais amplo de entidades financiadoras.”

Jyrki Katainen, Vice-Presidente responsável pelo Emprego, Crescimento, Investimento e Competitividade, afirmou: “As novas tecnologias estão a transformar a indústria financeira, revolucionando o modo como as pessoas acedem aos serviços financeiros. As fontes alternativas de financiamento, como o financiamento coletivo e os empréstimos de parceiro a parceiro, fazem a ligação direta entre os investimentos e a poupança. Tornam o mercado mais acessível aos empreendedores inovadores, às empresas em fase de arranque e às pequenas empresas. Este objetivo está no cerne da União dos Mercados de Capitais.”

Mariya Gabriel, Comissária da Economia e Sociedade Digitais, acrescentou: “As tecnologias digitais têm um impacto em toda a nossa economia, tanto para os

cidadãos como para as empresas. As tecnologias como a de cadeia de blocos podem ser fatores de mudança para os serviços financeiros e não só. Temos de criar um quadro propício para que a inovação prospere e, ao mesmo tempo, gerir os riscos e a proteção dos consumidores.”

PLANO DE AÇÃO PARA A FINTECH: O setor financeiro é o maior utilizador de tecnologias digitais e um motor essencial na transformação digital da economia.

O Plano de Ação apresentado define 23 medidas para permitir que os modelos de negócio inovadores cresçam e apoia a adoção de novas tecnologias para melhorar a cibersegurança e a integridade do sistema financeiro, nomeadamente: A Comissão organizará um Laboratório da UE para a FinTech, que servirá de ponto de encontro entre as autoridades europeias e nacionais e os fornecedores de tecnologias, num espaço neutro e não comercial; • A Comissão já criou um Observatório e Fórum da UE para a Tecnologia de Cadeia de Blocos. Ainda em 2018, apre-

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sentará um relatório sobre os desafios e as oportunidades das criptomoedas e está a trabalhar numa estratégia global sobre as tecnologias de livro-razão distribuído e de cadeia de blocos, abrangendo todos os setores da economia.

Um livro-razão distribuído é uma base de dados partilhada em toda uma rede.

O tipo de livro-razão distribuído mais conhecido é o da cadeia de blocos; • A Comissão procederá a consultas sobre a melhor forma de promover a digitalização das informações publicadas pelas empresas cotadas em bolsa na Europa, incluindo através da utilização de tecnologias inovadoras para interligar as bases de dados nacionais.

Tal proporcionará aos investidores um acesso muito mais fácil a informações fundamentais para as suas decisões de investimento; • A Comissão organizará seminários para melhorar a partilha de informações no que se refere à cibersegurança; • A Comissão apresentará uma matriz com as boas práticas para ambientes de teste de regulamentação, com base em orientações das Autoridades Europeias de Supervisão. Um ambiente de teste de regulamentação constitui um quadro estabelecido pelas entidades reguladoras que permite às empresas de FinTech em fase de arranque e a outros inovadores levar a cabo experiências em situação real num ambiente controlado, sob a supervisão da entidade reguladora. Os ambientes de teste de regulamentação estão a ganhar popularidade, principalmente nos mercados financeiros.

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REGULAMENTO SOBRE FINANCIAMENTO COLETIVO: O financiamento coletivo melhora o acesso ao financiamento, em especial para as empresas em fase de arranque e outras pequenas empresas. Uma empresa em fase de arranque pode apresentar o seu projeto numa plataforma em linha e pedir apoio sob a forma de empréstimo (empréstimos de parceiro a parceiro) ou de fundos próprios. Os investidores recebem um retorno financeiro pelos seus investimentos. Para muitas plataformas, é atualmente difícil expandirem-se para outros países da UE. É por esta razão que o financiamento coletivo na UE está subdesenvolvido em comparação com outras grandes economias mundiais e que o mercado da UE está fragmentado. Um dos maiores obstáculos é a falta de regras comuns a toda a UE. Tal aumenta significativamente os custos operacionais e de conformidade e impede as plataformas de financiamento coletivo de expandirem as suas atividades além-fronteiras.

A proposta agora apresentada tornará mais fácil para estas plataformas oferecer os seus serviços em toda a UE e melhorar o acesso a esta modalidade inovadora de financiamento para as empresas que necessitam de financiamento. Uma vez adotada pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho, o regulamento proposto permitirá às plataformas requererem um rótulo da UE, com base num conjunto único de regras, que lhes permitirá oferecer os seus serviços em toda a UE. Os investidores em plataformas de financiamento coletivo serão protegidos por regras claras sobre a divulgação de informações, regras

sobre a governação e a gestão do risco e uma abordagem coerente em matéria de supervisão.

CONTEXTO A revisão intercalar do Plano de Ação UMC, de junho de 2017, sublinhou o potencial da FinTech para transformar os mercados de capitais, trazendo novos intervenientes no mercado e soluções mais eficientes, aumentando a concorrência e reduzindo os custos para as empresas e os investidores. A esse respeito, anuncia que a Comissão definirá uma abordagem abrangente para promover a FinTech e aprofundar e alargar os mercados de capitais da UE, integrando o potencial da digitalização.

Para elaborar o Plano de Ação para a FinTech, a Comissão realizou uma consulta pública em março de 2017 para reunir as opiniões das partes interessadas sobre o impacto das novas tecnologias nos serviços financeiros. Em resposta à consulta pública, muitos dos inquiridos sublinharam que a FinTech, e a inovação tecnológica em geral, são motores do desenvolvimento do setor financeiro, com enormes oportunidades em termos de acesso ao financiamento, de eficiência operacional, de redução de custos e de concorrência Os contributos para a proposta sobre o financiamento coletivo foram recolhidos durante o trabalho preparatório, incluindo, nomeadamente, a execução do Plano de Ação UMC de 2015, a consulta pública da revisão intercalar da UMC e consulta FinTech de março de 2017.

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Novos regimes da conversão de créditos em capital e de recuperação extrajudicial de empresas

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s empresas passam a poder contar com dois novos instrumentos legais que permitem aos credores e devedores optar pelas alternativas mais adequadas às suas necessidades: o Regime Jurídico da Conversão de Créditos em Capital e o Regime Extrajudicial de Recuperação de Empresas.

As alterações introduzidas nestes dois regimes, publicadas em Diário da República, constituem importantes instrumentos jurídicos de apoio à reestruturação empresarial e resultam do trabalho conjunto das áreas governativas da Justiça e da Economia, no âmbito do Programa Capitalizar.

As empresas que se encontrem em dificuldades mas que não necessitem de envolver e vincular todos os seus credores na negociação de um plano de reestruturação podem recorrer ao Regime Extrajudicial de Recuperação de Empresas (Lei n.º 8/2018 de 2 de março), de natureza tendencialmente confidencial e consensual.

Para apoiar o devedor foi criada a figura

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do Mediador de Recuperação de Empresa (Lei n.º 6/2018 de 22 de fevereiro), um profissional experiente que acompanhará o devedor, fazendo um primeiro diagnóstico e prosseguindo no papel de mediador no Regime Extrajudicial de Recuperação de Empresas e, em determinados casos, no Processo Especial de Revitalização que se lhe siga. Garantindo a sua independência, a primeira prestação da remuneração deste profissional será suportada pelo Estado.

As empresas ainda não insolventes, mas que necessitem de impor a todos os seus credores um determinado plano negociado e aprovado pela maioria deles, terá que recorrer ao Processo Especial de Revitalização.

Comum a estes dois regimes é o tratamento fiscal dado aos credores e devedores envolvidos, o mesmo que teriam em processo de insolvência.

O processo especial de revitalização foi reposicionado por forma a ficar reservado apenas a empresas não insolventes – alterações ao Código de Insolvência e

Recuperação de Empresas introduzidas pelo decreto-lei n.º 79/2017, de 30 de junho – de modo a acelerar o acesso das empresas insolventes que pretendam recorrer a um plano de insolvência para tentar a sua recuperação e, nos demais casos, recuperar o maior valor pela liquidação.

O mesmo diploma, aliás, intervém cirurgicamente no regime do processo de insolvência com vista a diminuir três grandes problemas do mesmo: a longevidade, a baixa e tardia recuperação de créditos.

Para casos em que a empresa devedora tenha já capitais próprios negativos mas em que os credores decidam apostar, surge o Regime Jurídico da Conversão de Créditos em Capital – Lei nº 7/2018, de 2 de março – que permite a conversão de créditos em capital, verificados determinados requisitos, por acordo com a sociedade devedora ou, em caso de recusa, mediante suprimento judicial, sendo sempre garantida a possibilidade de os sócios, mediante entradas em dinheiro, obstarem à referida conversão.

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Linha de crédito CAPITALIZAR MAIS, gerida pela Instituição Financeira de Desenvolvimento

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IFD – Instituição Financeira de Desenvolvimento, S.A., colocou no mercado a linha de crédito CAPITALIZAR MAIS que permite financiar projetos com prazo até 12 anos, de montantes até 15 milhões de euros, abrangendo a parte não elegível dos projetos do Portugal2020, quer para fundo de maneio quer para investimento novo em ativos fixos corpóreos ou incorpóreos.

Esta linha de crédito com garantia mútua, enquadrada no Programa Capitalizar, tem uma dotação global de 1.000 milhões de euros e está protocolada com 14 instituições de crédito, bem como com as sociedades de garantia mútua Norgarante, Garval, Lisgarante e Agrogarante.

A linha CAPITALIZAR MAIS visa enquadrar empréstimos de médio e longo prazo e locação financeira de equipamentos, bem como operações de fundo de maneio relacionadas e foi recentemente alterada no sentido de um significativo aumento da sua flexibilidade, tendo em vista permitir o alargamento dos prazos e dos períodos de carência para melhor atender às características de cada projeto de

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investimento.

O prazo máximo dos empréstimos vai até 12 anos, inclusive, iniciando-se a contagem do prazo na data de contratação da operação. No caso de a contragarantia ser enquadrada ao abrigo do regime de minimis, o prazo do financiamento é de até 10 anos, inclusive. O prazo a fixar resultará da negociação entre a empresa e o Banco.

O período de carência de capital pode ir até 3 anos, a definir entre a empresa e o Banco, iniciando-se a contagem na data da contratação da operação.

As operações enquadradas na linha CAPITALIZAR MAIS beneficiam de uma garantia autónoma à primeira solicitação, emitida por uma sociedade de garantia mútua, destinada a garantir até 80% do capital em dívida em cada momento.

A comissão de garantia aplicável pela sociedade de garantia mútua a cada uma das operações será bonificada pelo Fundo de Dívida e Garantias, gerido pela IFD. Entre as operações elegíveis destacam-se as despesas não elegíveis no Portugal2020, incluindo fundo de maneio, desde que não seja ultrapassado 1/6 do volume de

negócios previsional no primeiro ano após a conclusão do projeto e limitado a um máximo de €500.000; operações que visem a aquisição de imóveis afetos à atividade empresarial. Neste caso, o montante máximo destinado à aquisição de imóveis, que não terrenos, não pode exceder 50% do montante total de financiamento aprovado para o beneficiário final ao abrigo da presente Linha de Crédito. No caso particular de terrenos, não construídos ou construídos, o montante máximo está limitado a 10% do total de despesa elegível para a operação; operações de financiamento destinadas a investimento novo em ativos fixos corpóreos ou incorpóreos e ainda ao aumento de fundo de maneio associado a um efetivo incremento da atividade decorrente do investimento, em montante e proporção justificada em termos económicos e de negócio, em qualquer caso limitado, a um máximo de 30% do investimento associado ao projeto ou €500.000.

P a r a s a b e r m a i s s o b re a L i n h a CAPITALIZAR MAIS pode aceder a www.ifd.pt ou solicitar informações junto de um dos 14 Bancos protocolados.

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A importância da Propriedade Industrial no processo de Inovação

Jaime Andrez Presidente da Comissão Diretiva do COMPETE2020

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sistema económico evoluiu para uma globalização económica cuja manifestação potencia, por um lado, as oportunidades fomentadas pela transformação digital da economia e pelo advento das tecnologias 4.0, e, por outro lado, amplia e altera continuamente as bases competitivas de referência, ao nível do mercado, dos produtos, das tecnologias e dos modelos do negócio.

Neste contexto, o sucesso competitivo depende fortemente de estratégias de valorização económica dos fatores de diferenciação, quase todas associadas, por sua vez, as estratégias de inovação.

No caso concreto da inovação tecnológica, esta resulta – direta ou indiretamente – de projetos de I&D, dando origem a invenções que, aceites no mercado, se transformarão em inovações.

Investindo nos resultados dos projetos de I&D – comprando ou produzindo invenções de produtos ou processos encomendadas a Universidades ou produzindo-as internamente – as empresas devem assegurar, nas suas estratégias de rendibilização do investimento, que são as únicas utilizadoras, pelo menos durante um certo tempo, daquelas invenções.

Constituindo a Propriedade Industrial um conjunto de direitos de utilização exclusiva, pelo menos durante o tempo necessário para rendibilizar os investimentos de inovação, esta está intrinsecamente associada aos resultados dos investimentos em I&D, ou melhor, à proteção da sua utilização. Diria mais, não há inovação sem propriedade industrial.

As Patentes, uma das modalidades da Propriedade Industrial – a par das Marcas e dos Desenhos ou Modelos, entre outras – protegem, a título temporário, as inven-

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ções que obedecem a certos requisitos legais.

Não estamos a falar de situações abstratas, mas sim de realidades concretas que distinguem, competitivamente, países e empresas entre si.

Estando todos de acordo quando falamos da necessidade de nos adaptarmos a um modelo económico determinado por uma economia orientada pelo conhecimento e pela digitalização, não tenho tanta certeza de estarmos todos de acordo quanto ao papel da Propriedade Industrial, em geral, e das Patentes em particular.

Mas na verdade estamos a falar de uma coisa tão simples quanto a de investirmos sozinhos em I&D e querermos que os resultados desse investimento – invenções de bens e serviços – sejam apenas utilizados por nós. Para isso só há uma via, a de protegermos as nossas invenções através de Patentes. De outra forma, todos os nossos concorrentes – em Portugal ou no resto do Mundo – poderão usar as nossas invenções.

Nesta nova economia, em que o conhecimento se coloca a par do capital e do trabalho como fatores produtivos na orientação da economia, o mercado das ideias, do conhecimento, das tecnologias e da informação vem juntar-se aos mercados do trabalho, do capital e dos bens e serviços que fizeram funcionar a velha economia.

É o desmaterializar dos produtos e fatores produtivos. Por outras palavras, é o mundo da Propriedade Industrial a materializar-se e que, para se exprimir em termos de propriedade – jurídica e economicamente – não tem outra via senão a de acrescentar aos direitos reais da velha economia os direitos de propriedade industrial da nova economia.

Note-se que sem Patentes, a invenção – ou a tecnologia a ela associada – nunca seria um produto transacionável. A Patente representa o ‘título de propriedade ‘ da invenção, justificando a sua utilização, venda ou cedência de exploração.

Importa chamar a atenção para o facto da utilização da propriedade industrial exigir, por seu lado, o conhecimento e o domínio das variáveis estratégicas associadas à concessão, cobertura territorial, manutenção e defesa. Erros graves, contraproducentes, poderão incorrer-se caso um cuidado estratégico não seja assegurado.

Concluiria relevando o papel do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), parceiro institucional indispensável na promoção e na concessão de patentes, e de outros direitos de propriedade industrial decisivos para as estratégias empresariais de inovação e internacionalização, em cujos mercados as suas invenções serão introduzidas.

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Valorizar Programa de Apoio à Valorização e Qualificação do Destino: Linhas de Apoio LINHA DE APOIO À SUSTENTABILIDADE

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Valorizar - Programa de Apoio à Valorização e Qualificação do Destino, é um programa de apoio ao investimento na qualificação do destino turístico Portugal.

Este programa define os termos e condições de concessão de apoios financeiros a projetos de investimento e a iniciativas que tenham em vista a regeneração e reabilitação dos espaços públicos com interesse para o turismo, a valorização turística do património cultural e natural do país, promovendo condições para a desconcentração da procura, a redução da sazonalidade e a criação de valor.

Com este programa de apoio ao investimento na valorização de Portugal, enquanto destino turístico, pretende-se dotar os agentes, públicos e privados, da área do turismo de um novo instrumento financeiro que crie condições para potenciar e melhorar a experiência turística.

Os projetos e iniciativas suscetíveis de apoio são definidos em linhas de financiamento específicas. Neste momento, encontram-se disponíveis as linhas de apoio: − Linha de Apoio à Valorização Turística do Interior − Linha de Apoio à Sustentabilidade

LINHA DE APOIO À VALORIZAÇÃO TURÍSTICA DO INTERIOR Objetivo: apoio a iniciativas/projetos com interesse para o turismo, que promovam a coesão económica e social do território e a contínua qualificação dos destinos através da regeneração, requalificação e reabilitação dos espaços públicos com interesse para o turismo e da valorização do património cultural e natural do país.

Enquadra-se também no âmbito do Programa Nacional para a Coesão Territorial (Resolução do Conselho de Ministros 72/2016), que define a estratégia nacional para o desenvolvimento do interior e a coesão nacional, com medidas a concretizar no âmbito do turismo.

Tipologias de projetos e iniciativas: a) Projetos de valorização ou incremento da oferta de Cycling & Walking, nomeadamente no contexto dos percursos cicláveis, pedonais e de fruição espiritual, que concorram para o posicionamento internacional de Portugal como destino competitivo para a prática destas atividades; b) Projetos de valorização do património e dos recursos endógenos das regiões ou

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de desenvolvimento de novos serviços turísticos com base nesse património e nesses produtos, nomeadamente no contexto do turismo cultural, termal, equestre, gastronómico, de natureza, militar e ferroviário, que contribuam para o reforço da atratividade de destinos de interior ou para a dinamização de cross-selling regional; c) Projetos de desenvolvimento de atividades económicas do turismo ou com relevância para o setor, assim como de valorização e de qualificação das aldeias portuguesas, tendo em vista a melhoria da sua atratividade e da experiência turística nestes espaços; d) Projetos que tenham em vista a estruturação de programas de visitação turística em destinos de interior; e) Desenvolvimento de calendários de eventos com potencial turístico e com impacto internacional realizados nos territórios do interior ou com impacto nesses territórios.

Condições de financiamento: a) Entidades públicas e privadas sem fins lucrativos: Não reembolsável; b) Empresas: Reembolsável sem juros.

Prazo de reembolso: 7 anos (2 anos de carência).

Prémio de desempenho: Perdão de 50% do financiamento, cumpridas as metas definidas na candidatura em termos de volume de negócios, VAB e postos de trabalho criados.

Montante máximo por operação: 90% do investimento. Limite máximo de 400.000 euros (entidades públicas e privadas sem fins lucrativos). Limite máximo de 150.000 euros (empresas).

Enquadramento legal: Despacho Normativo 16/2016, 30 de dezembro alterado pelo Despacho Normativo 8/2017, 9 de agosto e pelo Despacho Normativo 19/2017, 07 de novembro.

Candidaturas até: 30 de junho 2018.

Destaca-se, no âmbito desta Linha de Apoio, uma dotação específica para apoio aos territórios afetados pelo incêndios ocorridos em 2017.

Objetivo: iniciativas/projetos que promovam a sustentabilidade social e ambiental no turismo, desenvolvidos por empresas, entidades públicas, associações de comércio ou de moradores e outras entidades de natureza semelhante: integração entre residentes e turistas, dinamização económica dos espaços urbanos, promoção do consumo de produtos locais pelos visitantes, ações de educação/sensibilização ambiental e social no turismo e iniciativas de valorização da identidade do país, das comunidades locais e que facilitem o diálogo entre gerações.

Condições de financiamento: a) Entidades públicas e Associações de Comércio, de Moradores ou fins análogos: Não reembolsável; b) Empresas (exclusivamente para iniciativas ou projetos de dimensão económica do espaço urbano): Reembolsável sem juros.

Prazo de reembolso: Empresas: 7 anos, 2 de carência.

Prémio de desempenho: 50% do financiamento convertido em não reembolsável, com demonstração de cumprimento das metas e calendário de execução.

Montante máximo por operação: a) Entidades públicas e Associações de Comércio, de Moradores ou fins análogos: 80% do investimento, limite máximo 300.000 euros; b) Empresas (exclusivamente para iniciativas ou projetos de dimensão económica do espaço urbano): 80% do investimento, limite máximo 100.000 euros.

Enquadramento legal: - Despacho Normativo 10/2016, alterado pelo Despacho Normativo 8/2017, e Despacho Normativo n.º 18/2017, de 24 de outubro.

Candidaturas até: 31 de dezembro 2018.

Nota: o mesmo promotor não pode apresentar nova candidatura decorrido 1 ano, contado da data de apresentação da candidatura anterior.

Mais informações Turismo de Portugal www.turismodeportugal.pt

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INFORMAÇÃO E APOIO

Refabricar para Crescer

A

indústria da metalomecânica é já historicamente ligada à economia circular, mesmo antes deste termo se ter popularizado. A indústria valoriza os seus resíduos metálicos há muito tempo, vendendo a sucata que resulta dos seus processos produtivos tipicamente para entidades que a preparam para ser reciclada.

Contudo, o novo folêgo do pensamento circular veio enfatizar ângulos complementares ao da reciclagem. Um desses ângulos é o do Refabrico, em que máquinas, equipamentos, componentes e peças metálicas em uso são alvo de intervenções cirúrgicas de forma que lhes sejam devolvidos as suas características e o seu desempenho original.

As principais vantagens económicas associadas ao Refabrico incluem a introdução de preços mais competitivos, melhores margens, maior fidelização de clientes.

Do ponto de vista ambiental, o Refabrico permite captar as vantagens de um ciclo de produto mais curto: evita grande parte do processo e da energia (e emissões) associados a produção de um produto original e à sua à reciclagem.

PREÇOS COMPETITIVOS A unidade CAT Reman da Caterpillar consegue oferecer máquinas refabricadas a 50%-60% dos preços de uma máquina nova. Este nível de preços cria um incentivo a que os clientes entreguem as suas máquinas à Caterpillar.

NOVOS SEGMENTOS, NOVOS MERCADOS Os preços competitivos associados à oferta de Refabrico da CAT Reman constituem um elemento relevante para abrir novos segmentos de mercado, seja aqueles que têm maior sensibilidade ao preço ou menor sofisticação.

MAIORES MARGENS E MAIS CERTAS O Refabrico permite ainda aumentar margens, uma vez que no caso da CAT Reman 65% do custo de produção decorre do custo com matérias-primas. Ao intervencionar apenas as componentes críticas, o Refabrico poupa em matérias-primas e reduz a exposição da empresa ao risco dos mercados mundiais de metais.

vimento de competências. Em particular, ambas as empresas tiveram que dominar métodos de deposição de tinta de metal / impressão de 3D de metal.

FIDELIZAÇÃO DE CLIENTES

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

A AutoCraft DS é maior fornecedor independente de motores na Europa e trabalha com marcas como Ford, Jaguar Land Rover, Volvo, Aston Martin, GM e Chrysler.

A aposta da AutoCraft DS no Refabrico de motores tem permitido que a empresa participe mais no processo de desenho dos mesmos e assim consiga ter um papel cada vez mais importante na relação, criando barreiras à sua fácil substituição por outros fornecedores.

• Que segmentos poderiam valorizar uma oferta de produtos refabricados?

TECNOLOGIA Tanto para a CAT Reman como para a AutoCraft DS, o desenvolvimento de uma oferta de Refabrico implicou o desenvol-

• Como se recuperariam as máquinas, equipamentos, peças e componentes em uso?

• Que elementos teriam de ser intervencionados para garantir desempenho como novo?

• Que técnicas de produção teriam de ser aplicadas?

• A que preços poderia ser comercializada a oferta de Refabrico? E com que margens?

Artigo por Rácios Múltiplos e Bridges Advisors

NERSANT dinamiza LEZÍRIA+SUSTENTÁVEL O projeto LEZÍRIA+SUSTENTÁVEL pretende atuar sobre um conjunto de lacunas e oportunidades identificadas na área da sustentabilidade, criando atividades e ferramentas que contribuam para o reforço da capacidade empresarial das PMEs. Este projeto a executar em co-promoção com a CIMLT – Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo, tem como objetivo contribuir para melhorar e reforçar a envolvente externa às empresas, em particular, melhorando as condições para a criação de modelos de negócios mais sustentáveis, deixando a reatividade e apostando na pro-atividade através da criação de produtos, serviços e modelos de negócio onde a sustentabilidade é vista

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LEZÍRIA + SUSTENTÁVEL Calendário de ações para a criação ode dinâmicas de rentabilidade pela sustentabilidade TEMA “Refabricar para Crescer” – A circularidade no setor da metalomecânica

DATA

LOCAL

09.05.2018

Santarém

“Rentabilidade em Movimento” – A circularidade no setor da logística

23.05.2018

Cartaxo

“Separar para Enriquecer” – A circularidade no setor do ambiente e resíduos

20.06.2018

Chamusca

como um fator de criação de valor e não como um constrangimento.

Em suma, visa o projeto LEZÍRIA +SUSTENTÁVEL, sensibilizar e mobilizar para as temáticas da sustentabilidade e promover práticas de cooperação e coopetição baseadas na sustentabilidade,

contribuindo desta forma para o aumento de número de PMEs que introduzem processos de inovação nas suas empresas.

O projeto é cofinanciado pelo Programa Operacional Regional do Alentejo 2020.

Mais informações e inscrições: www.nersant.pt

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Regulamento Geral de Proteção de Dados aprovado para acautelar direitos das pessoas face à competitividade das empresas na UE

O

Governo aprovou a proposta de lei que assegura a execução do regulamento comunitário relativo à proteção das pessoas singulares sobre o tratamento de dados pessoais e sua livre circulação.

Através deste diploma, “o Governo aprova a legislação nacional necessária à execução do Regulamento Geral de Proteção de Dados, adotando as soluções que o Estado considera mais adequadas para proteger os direitos das pessoas” num contexto de crescente competitividade das empresas no quadro da União Europeia (UE), refere o comunicado do Conselho

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de Ministros de 22 de março.

Com entrada em vigor dia 25 de maio, o Regulamento tem como principais novidades: • O reforço dos direitos dos titulares dos dados; • A definição de categorias especiais de dados pessoais – como os biométricos ou os de saúde; • A obrigação de uma autoavaliação, pelos responsáveis do tratamento de dados pessoais e subcontratantes, cabendolhes a obrigação de notificação prévia à

Autoridade Nacional de Controlo; • A criação de mecanismos de certificação para comprovar a conformidade das operações de tratamento de dados levadas a cabo pelos responsáveis e subcontratantes com o Regulamento; • A obrigatoriedade de notificar a Autoridade Nacional de Controlo em caso de violação de dados pessoais; • A obrigatoriedade da existência de um Encarregado de Proteção de Dados nas entidades públicas e privadas; • O agravamento dos valores das coimas, em caso de violação do Regulamento.

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INFORMAÇÃO E APOIO

Tem um site? Saiba como rentabilizá-lo

N

os dias de hoje praticamente todas as empresas têm o seu site. Na realidade, se uma empresa não tem a sua “pegada digital” é como se não existisse. Mas será que está a rentabilizar o seu site da melhor maneira possível? Uma boa rentabilização de um site assenta principalmente em dois fatores essenciais: “capacidade de atrair visitantes” e “rentabilizar o número de visitantes”.

Comecemos por falar do primeiro fator, a capacidade de atrair visitantes. Tal e qual como um espaço físico onde vende os seus produtos, o que o seu site lhe vai render normalmente está diretamente relacionado com o seu número de visitantes. É, por isso, importante procurar atrair visitantes ao seu site e ainda mais importante é procurar fazer com que esses visitantes o continuem a visitar regularmente. Existem diversas formas de manter um visitante interessado em voltar ao seu site, desde áreas com conteúdos mais dinâmicos e regularmente atualizados (como por exemplo, uma área de notícias) e a disponibilização de serviços online (como por exemplo, inscrições em eventos). Acima de tudo, independentemente do método a usar, o mais importante é deixar os visitantes do seu site com a sensação de que da mesma forma que foi útil visitar hoje o seu site, continuará a ser útil visitar o seu site amanhã. A forma como vai atingir este objetivo é algo que varia de empresa para empresa, sendo uma estratégia que deverá pensar de acordo com o seu ramo de negócio.

Passemos então para o segundo fator, rentabilizar o número de visitantes do seu site. Mas antes de falarmos de formas que pode utilizar para rentabilizar o seu site, não se deve esquecer do primeiro fator.

Um dos erros mais comuns no que toca a rentabilizar um site é começar a olhar demasiado para o que se pode ganhar e esquecer-se que deve procurar manter os visitantes do seu site interessados. Um dos exemplos mais comuns é a utilização de publicidade num site. Por muitas vezes existe a ideia de que quanto mais publicidade for colocada num site, mais dinheiro se ganha. De facto, é verdade que se tivermos duas zonas de publicidade, provavelmente vamos ganhar mais do que se apenas tivéssemos apenas uma zona de publicidade, mas também é verdade que um site com publicidade excessiva é algo que desincentiva os visitantes a voltarem.

Por isso, independentemente do meio que utilizar para rentabilizar o seu site, deve sempre procurar com que esse meio não diminua a qualidade do portal.

Falando em meios concretos para rentabilizar o seu site deixamos aqui algumas sugestões a ter em conta:

GOOGLE ADSENSE O Google AdSense é uma ferramenta em que não tem de se preocupar em vender a publicidade, pois já dispõe de uma vasta gama de anúncios e onde os anúncios colocados são direcionados aos gostos do seu visitante. A única preocupação que tem é escolher o formato da publicidade que deseja colocar no seu portal, dentro dos formatos de publicidade disponibilizados pela ferramenta. A integração do Google AdSense no seu site é feita de forma sim-

ples, necessitando apenas de um espaço onde possam aparecer os anúncios e de introduzir o código disponibilizado pela ferramenta. Em termos de rentabilidade, no Google AdSense recebe de acordo com o número de visualizações e cliques nos anúncios.

VENDA DIRETA DE PUBLICIDADE Ao contrário do Google AdSense, aqui terá de ser você a procurar vender as zonas de publicidade do seu site e até mesmo desenvolver as zonas do seu portal onde irá aparecer a publicidade, sendo por isso uma hipótese de implementação um pouco mais complexa do que o Google AdSense. A vantagem que aqui terá, será o recebimento direto do dinheiro da venda de publicidade. Esta poderá ser uma boa solução para quem já possui um site com uma sólida base de visitantes.

VENDA DE PRODUTOS/SERVIÇOS Também pode rentabilizar o seu site com a venda de produtos ou serviços. Não falamos aqui apenas na venda de produtos ou serviços físicos, mas também de produtos/ serviços digitais (Ex: funcionalidades do seu site que só estejam disponíveis para utilizadores que paguem um certo valor).

Este meio é bastante complexo ao nível de implementação, levando possivelmente até ao desenvolvimento de um portal completamente novo à sua medida, pois não estamos a falar de algo que seja genérico mas sim da implementação de uma ideia que seja só sua. Este meio tem ainda a vantagem de ser algo que atrai e incentiva as pessoas a visitar regularmente o website, acabando indiretamente por ser um meio que complementa a utilização de publicidade no seu portal.

EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO

BAU Special Solutions assina adenda ao protocolo de cooperação com a UBI A BAU Special Solutions e a UBI - Universidade da Beira Interior, assinaram recentemente a Adenda ao Protocolo já existente, em que acordaram mutuamente colaborar nas Áreas de Investigação e Desenvolvimento e Projetos de Formação nas áreas das Ciências Exatas e Engenharia Civil.

Desta adenda, a UBI e a BAU “acordaram cooperação tendo em vista a parceria em atividades de investigação, pelo que concretizar-se-á pela colaboração em trabalhos de formação avançada (Doutoramento)”. Irão, assim, ser desenvolvidos trabalhos de investigação, promovendo assim, informações que possam resultar num aproveitamento para ambas as partes.

A BAU proporcionou assim a inserção de recém-doutorado no mercado de trabalho, beneficiando-o com contacto com novos conhecimentos e métodos de gestão. Nomeou também um orientador profissional para o aluno, a quem compete distribuir o trabalho considerado de valia para a sua atividade. Já a UBI elegeu um orientador pedagógico para direcionar a aplicação dos conhecimentos adquiridos na Universidade na prossecução dos trabalhos assinados pelo orientador profissional.

BAU É SÓCIA FUNDADORA DA AEPC A BAU Special Solutions é sócia-fundadora da nova Associação Empresarial Portugal Colômbia, uma associação sem

fins lucrativos, que pretende defender os interesses dos seus associados e da indústria e comércio que representa. O objetivo da AEPC é desenvolver o comércio bilateral e proporcionar um vasto leque de oportunidades a todas as empresas interessadas nos mercados de Portugal e da Colômbia.

ISQ aproxima PME e indústria nacional do paradigma i4.0 O Grupo ISQ, com apoio do SIAC, está a desenvolver o projeto SIM4.0, que visa a transferência de conhecimento científico e tecnológico sobre Sistemas Inteligentes de Monitorização (SIM) para PME e tecido industrial nacional, com incidência em três setores alvo tradicionais: bens de equipamento, componentes e agroalimentar. O investimento é de 572.761,50€ e foi apresentado publicamente em março, com workshops em Castelo Branco, São João da Madeira e Évora.

O objetivo principal do projeto é contribuir para acelerar a capacitação das PME para a adoção do paradigma i4.0, a partir da transferência de conhecimento, obtido no desenvolvimento de projetos de I&D nacionais e europeus.

“Para além de melhorar o conhecimento das PME sobre os conceitos do paradigma i4.0, pretende-se que este projeto permita a aproximação entre as comunidades científica e industrial, através da demonstração em cenários industriais

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reais de resultados científicos e tecnológicos obtidos em ambiente controlado (laboratório), no decorrer de projetos de I&D”, explica Helena Gouveia, coordenadora do Projeto SIM4.0.

O SIM4.0 irá facultar ferramentas que permitirão reduzir as falhas de informação e conhecimento sobre a utilização de tecnologias digitais em contextos reais, em indústrias tradicionais. Ou seja, “serão apresentados e demonstrados em cenários industriais distintos, exemplos práticos que visam mostrar o potencial da implementação de tecnologias avançadas (e.g., monitorização inteligente baseada em rede de sensores; análise de dados em tempo real; inteligência artificial), no aumento da eficácia, competitividade e sustentabilidade dos sistemas industriais portugueses”, refere Octávio Lopes, Assessor de Direção.

A apresentação do projeto iniciou-se com a realização de workshops genéricos sobre os paradigmas e desafios industriais do séc. XXI, que visam sensibilizar a indústria em geral, seguindose depois sessões específicas nos três setores alvo do SIM4.0.

Os workshops de sensibilização para os conceitos da i4.0 tiveram lugar a 13 de março em Castelo Branco; 14 de março em São João da Madeira e 15 de março em Évora.

Momsteel constrói cobertura deslizante inovadora A piscina municipal de Champagnyen-Vanoise – França, é desde o final de 2017 um equipamento preparado para todas as estações do ano e único nos Alpes. Através de uma solução técnica inovadora, feita em parceria com a Momsteel, esta monumental cobertura móvel é única nesta altitude. Não existindo nenhum produto comercial que atendesse às necessidades do projeto, a icmArchitectures e a Momsteel projetaram um novo conceito, uma estrutura móvel composta por cinco arcos de policarbonato montados num sistema amovível que cobre as piscinas em apenas 7 minutos.

A cargo da Momsteel estiveram os trabalhos de dimensionamento e detalhe da estrutura, fabrico, galvanização e montagem.

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EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO

Green Project Awards com candidaturas abertas A Agência Portuguesa do Ambiente, a GCI e a Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza, instituem um Prémio de reconhecimento de boas práticas em projetos que promovam o desenvolvimento sustentável, designado Green Project Awards. A 11.ª edição já tem candidaturas abertas nas seguintes categorias: Agricultura e Floresta, Inovação Social e Mobilização, Iniciativa Jovem, Inovação e Economia Circular, Mar, Turismo e Urbes.

Serão ainda atribuídos os seguintes prémios especiais: Prémio GPA – REN Floresta e Biodiversidade, Prémio GPA – EGF Inovação e Economia Circular e Prémio GPA – ANI Born From Knowledge.

O Green Project Awards (GPA) é uma plataforma multissetorial dedicada ao reconhecimento das boas práticas de gestão para o desenvolvimento sustentável. Iniciativa de referência nacional da Agência Portuguesa do Ambiente, GCI e Quercus ANCN, o GPA é um espaço privilegiado para os projetos mais inovadores que se fazem na área da sustentabilidade em Portugal.

Desde 2008, a iniciativa já recebeu mais de 1200 candidaturas e distinguiu mais de 120 projetos, criando um movimento de desenvolvimento sustentável, mobilizando a sociedade civil, incluindo os jovens, e as empresas em torno da agenda da sustentabilidade.

Os GPA têm como objetivos premiar e reconhecer boas práticas em projetos, implementados em Portugal, que promovam o desenvolvimento sustentável, como complemento ao movimento de sensibilização para as temáticas da sustentabilidade, alertando e consciencializando a Sociedade Civil para a importância do equilíbrio ambiental, económico e social; dar visibilidade às entidades, empresas, pessoas e/ou instituições que identificaram uma oportunidade no apoio e promoção da sustentabilidade e que atuaram positivamente na construção do desenvolvimento sustentável; envolver os jovens, tanto a nível individual como a nível associativo, condicionando os seus comportamentos e atitudes, adotando e criando práticas sustentáveis; e reforçar a sustentabilidade com vista a uma repercussão positiva no comportamento dos cidadãos e decisores em geral, fazendo da inovação e eficácia um caminho para a sustentabilidade.

As candidaturas estão abertas até dia 31 de maio. Para mais informações e candidaturas, os interessados devem consultar o portal do concurso em www.gpa.pt.

AR Telecom publica case study sobre o Virtual Data Center da CIBEN O Virtual Data Center da CIBEN, onde está alojada a oferta CIBEN Cloud Service, foi objeto de um case study pelo parceiro da empresa AR Telecom, destacando-o como um caso de sucesso.

A AR Telecom, com uma experiência de 18 anos, é uma referência na área da comunicação e tecnologias de informação, fornecendo soluções de Cloud Computing (Housing, Virtual Data Center, Data Protection e Cloud Pública), Managed Services (como IT Services, Consultoria e Segurança), Software (de Produtividade e Colaboração e de Segurança) e de Comunicações de Voz e Dados.

A solução CIBEN Cloud Service, apresenta-se como um serviço integrado e completo que disponibiliza aplicações de software e uma oferta alargada de opções

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que passam pela infraestrutura, alojamento, instalação das aplicações e respetivos upgrades contínuos, base de dados, armazenamento, manutenção e suporte.

O CIBEN Cloud Service está desenhado para responder às exigências de qualquer empresa, independentemente das suas necessidades e dimensão, estando baseado nos conceitos anywhere and always on (sempre disponível, em qualquer lugar) e assentes em modelos escaláveis (pay-as-you-grow) e pagos por utilização (pay-per-use).

Primetool apresenta iGirouette Portugal Smart Cities Summit Imagina um novo tipo de sinalização inteligente, conectada, digital e com transmissão de mensagens personalizadas em tempo real? Agora é possível! A Primetool, empresa nacional de produção de elementos de comunicação, apresenta a inovadora solução digital iGirouette! Move-se, como o mundo que nos rodeia, indicando lugares, eventos e pontos de interesse. O iGirouette fornece informação de distâncias, meios de transporte e tempos de viagem. O primeiro sistema de sinalização direcional e conectado do mercado, já está disponível para venda e foi apresentado durante o evento Portugal Smart Cities Summit, que decorreu de 11 a 13 de abril no Centro de Congressos de Lisboa.

Mas o que é o iGirouette? iGirouette é um sistema de sinalização, que consiste num mastro no qual estão montadas duas setas giratórias, sendo que cada uma pode girar até 360 graus. Estas setas estão equipadas com ecrãs LED em ambos os lados. iGirouette está ligado a internet (através de um chip GSM ou diretamente através de um cabo de rede) e pode ser controlado via remota com uma plataforma online própria. iGirouette pode ser usado para transmitir informação em tempo real sobre eventos, dar instruções para passeios e calcular os tempos de viagem para um determinado destino enquanto recomenda o meio de transporte mais adequado.

O iGirouette tem uma vasta gama de usos sem fim: centro da cidade, centros de exposições, em eventos desportivos ou culturais, em apresentações, etc. iGirouette representa uma nova era na sinalização: não só é um dispositivo inteligente, conectado e digital, mas está também vinculado a redes sociais e aplicativos móveis, permitindo exibir informações personalizadas e adaptadas a cada pessoa. Ao otimizar os fluxos de visitantes em locais abertos ao público, este dispositivo fornece experiências e passeios positivos sem precedentes.

O iGirouette está a ser comercializado pela Primetool, empresa do Grupo Filipe Faria, sediado em Torres Novas.

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Novo Programa de Aceleração de Ideias com inscrições abertas Desenvolva a sua startup com o apoio da NERSANT A palavra empreendedorismo está na moda e ainda bem. No entanto, existe uma grande diferença entre ter uma ideia e ter um negócio. E é na transição do primeiro para o segundo conceito que a NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém, tem apostado, ao dinamizar na região Programas de Aceleração de Ideias de Negócio. A próxima edição acontece já em maio e tem inscrições abertas.

Mas, o que é um Programa de Aceleração de Ideias? A NERSANT esclarece.

Trata-se de um programa de apoio para ajudar os empreendedores a criarem e a desenvolverem as suas startups, aconselhado para quem tem uma ideia de negócio e quer validá-la, ou para empresas em fase de arranque que querem acelerar o seu desenvolvimento.

No caso dos Programas de Aceleração da NERSANT, que ao longo das quatro edições já reuniram mais de 60 empreendedores, o mesmo contempla a realização de workshops de capacitação, a disponibilização de consultoria individual a cada

uma das ideias de negócio participantes e ainda apoio na preparação e apresentação dos projetos empresariais a um painel de investidores cuidadosamente selecionado e convidado pela associação.

No próximo mês de maio, a associação empresarial vai arrancar com a 5.ª edição do seu Programa de Aceleração, tendo inscrições abertas no seu portal de apoio ao empreendedor, em http://sitiodoempreendedor.nersant.pt/. Durante o Programa existi-

rão quatro dias de participação obrigatória (1 por semana) sendo as horas de consultoria adaptadas à disponibilidade dos empreendedores participantes. Resta informar que a participação é inteiramente gratuita.

Para mais informação sobre o Programa de Aceleração de Ideias da NERSANT, os interessados devem contactar o Departamento de Apoio Técnico, Inovação e Competitividade da NERSANT, através dos contactos datic@nersant.pt ou 249 839 500.

NERSANT integra programa europeu no âmbito do Interreg Europe

Aprovado projeto europeu para a digitalização da economia no comércio eletrónico B2B A NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém é o representante português de um projeto europeu agora aprovado, e que pretende explorar a digitalização da economia, com o objetivo de aumentar o comércio eletrónico B2B. Inserido no âmbito do programa europeu Interreg Europe, o projeto, denominado FuturE.com - Exploiting digitisation to increase B2B e-commerce, visa melhorar a implementação de políticas e programas de desenvolvimento regional, em programas específicos de investimento para crescimento e emprego apoiando as PME’s em todas as etapas do seu ciclo de vida para desenvolver e alcançar o crescimento e se envolver em inovação.

Pretende-se, portanto, melhorar a eficácia e o impacto dos diversos instrumentos de política utilizados nos 8 países da parceria, estimulando a exploração da digitalização por parte das PME, a fim de incrementar a sua competitividade no futuro, contribuindo para o seu crescimento.

Por outro lado, propõe-se fornecer aos

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decisores políticos o conhecimento e a compreensão das potencialidades da digitalização, ao a os mesmo tempo que os alerta para ME terão desafios e as barreiras que as PME de enfrentar em termos de preparação dos seus processos para aproveitar e enfrentar a digitalização da economia global.

O FuturE.com pretende, assim, apoiar as PME’s para aproveitar ao máximo a digitalização, examinando em conjunto com as Autoridades Regionais/Locais e com as Agências de Desenvolvimento, formas de implementação de instrumentos/ políticas com vista a ajudar/orientar as mesmas a seguir este caminho.

O projeto europeu é composto por 10 parceiros de 8 países diferentes, que irão agora estabelecer grupos de trabalho em cada país, com o objetivo de delinear um plano de ação regional para integrar e implementar boas práticas dentro das políticas regionais. Os parceiros promoverão ainda reuniões específicas de desenvolvimento de capacidades e

intercâmbio, onde serão preparados e monitorizados estes 8 planos de ação.

A disseminação dos resultados do projeto a nível local, regional e em toda a EU, é também objetivo de cada parceiro.

São parceiros do projeto europeu FuturE.com, para além da NERSANT, em Portugal, as seguintes entidades: Business-and Innovation-Center Lippe-Detmold GILDE (Alemanha), Business Development Centre North Denmark (Dinamarca), North Denmark Region (Dinamarca), Cursor Oy, Kotka-Hamina Regional Development Company (Finlândia), The Regional Council of Kymenlaakso (Finlândia), Chamber of Magnesia (Grécia), ERVET - EmiliaRomagna Development Agency (Itália), Lithuanian Innovation Centre (Lituânia) e Coventry University Enterprises Ltd. (Reino Unido).

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EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO

Coruche lança concurso de ideias e criatividade para o Montado de Sobro e Cortiça O Município de Coruche, entidade líder da EEC PROVERE “Montado de Sobro e Cortiça”, promove a 1ª edição do “Montado de Sobro e Cortiça - Concurso de Ideias e Criatividade”.

O Concurso visa contribuir para o estímulo da criatividade e do empreendedorismo no território PROVERE e impulsionar a integração e a capitalização dos recursos endógenos no tecido económico, gratificando as melhores ideias de negócio em quatro categorias: Turismo e Visitação; Floresta e Agroalimentar; Design; e Novos Produtos da Cortiça e Moda.

Neste sentido, irão ser promovidas sessões de brainstorming e criatividade de caráter geral, que se destinam à apresentação do PROVERE, dos elementos dis-

tintivos e dinamizadores do território, de oportunidades de apoio ao investimento e de ferramentas chave para o desenvolvimento de uma ideia de negócio e sessões de brainstorming e criatividade de caráter temático e personalizado, focadas em setores de atividade estratégicos para o PROVERE/economia regional, nomeadamente o Turismo e Visitação, a Floresta e Agroalimentar, Design e Novos Produtos da Cortiça.

Nestas sessões serão abordadas as potencialidades desses setores e analisados os desafios específicos e as oportunidades associadas aos mesmos, e contemplam momentos de apoio personalizado tendo em vista o acompanhamento na estruturação de ideias de negócio, identificação de

possíveis oportunidades de financiamento e/ou orientação da participação no concurso de ideias e criatividade.

Os candidatos selecionados terão a oportunidade de apresentar a sua ideia perante um júri constituído por entidades convidadas pela EEC PROVERE “Montado de Sobro e Cortiça”.

A final do 1º Concurso de Ideias e Criatividade irá decorrer no âmbito da FICOR – Feira Internacional da Cortiça, de 24 a 27 de maio, em Coruche. Mais informações disponíveis em: www.cm-coruche.pt/ portal-do-investidor/provere-o-montadode-sobro-e-cortica

Paladin cria produto exclusivo

vencedor, entregando-lhe o produto numa visita à fábrica na Golegã.

Assente num conceito de personalização, o objetivo passa por perceber quais são os gostos, paladares e pratos favoritos dos portugueses. Com a iniciativa, pretende-se que a marca pense em possíveis novos produtos.

Cada vez mais comprometidos com esta estratégia, a Paladin conta com dez engenheiros especializados no Departamento

de Investigação e Desenvolvimento e Inovação que todos os dias trabalham para a descoberta de novos sabores.

A marca portuguesa Paladin está a perguntar aos seus fãs, nas redes sociais, que produto gostariam de provar. Molho de Leitão, de Sardinhas ou de Polvo à Lagareiro? Estes podiam ser alguns exemplos.

Com base nas sugestões recebidas, a Paladin vai selecionar uma delas e produzi-la em exclusivo para o participante

Encontro de Mulheres Empreendedoras no Entroncamento A NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém, foi convidada pelo Município do Entroncamento a dinamizar as atividades do Encontro de Mulheres Empreendedoras, que se realizou no CENPRE - Centro Empresarial do Entroncamento no dia 9 de março.

Na iniciativa, organizada por ocasião do Dia da Mulher, celebrado a 8 de março, a NERSANT apresentou, logo pela manhã, o seu apoio ao empreendedorismo, que se baseia na preparação dos empreendedores para os desafios de iniciar uma nova atividade e lançá-la no mercado. A associação deu assim a conhecer o seu programa de apoio, que tem como etapas fundamentais a maturação da ideia, a definição do modelo de negócio e mentoria, o apoio à elaboração do plano de negócios, financiamento e preparação do lançamento da nova empresa e ainda

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o acompanhamento pós início de atividade.

Após a apresentação deste seu serviço, que é inteiramente gratuito para qualquer empreendedor que procura a associação empresarial, a NERSANT dinamizou ainda, com o conjunto de mulheres empreendedoras presentes, uma sessão de criatividade e inovação, denominado no âmbito do ecossistema empreendedor da NERSANT de Atelier de Ideias, onde a associação facultou algumas pistas para criação de ideias de negócio inovadoras e, logo, com aceitação no mercado.

Os trabalhos continuaram da parte da tarde, com a realização de uma dinâmica de grupo para a apresentação de ideias de negócio e abordagem processo de transformação da ideia em empresa. O Encontro de Mulheres Empreendedoras contou ainda, logo de seguida, com a apre-

sentação de um caso de empreendedorismo diferenciado no feminino, o projeto Vegan Chee, de Mónica Venda, que foi, justamente, acompanhado pela equipa técnica de apoio ao empreendedorismo da NERSANT. De referir que para o Encontro de Mulheres Empreendedoras, o Município do Entroncamento abriu inscrições limitadas a 20 lugares para empreendedoras do sexo feminino, tendo a sessão decorrido com lotação esgotada.

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AEPR reuniu 40 empresas no Encontro que abre caminho à partilha de recursos A AEPR - Associação Eco Parque do Relvão e a NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém organizaram no dia 20 de março, na sede da NERSANT em Torres Novas, o 2º Encontro de Empresas no âmbito do projeto EPR.Colab. 50 representantes de 32 entidades participaram nesta dinâmica que visa aproximar empresas da região na procura de possíveis sinergias, seja através do encaminhamento de materiais ou energia ou através da partilha de recursos entre empresas.

Os trabalhos iniciaram-se com as boas vindas de Maria Salomé Rafael, Presidente da Direção da NERSANT, que salientou a importância extraordinária do projeto do Eco Parque do Relvão para a região e para o país, evocando a conjugação de esforços no sentido de se resolver o problema das acessibilidades ao Eco Parque. Manifestou ainda a esperança que no novo quadro comunitário se encontre a solução para o atual contexto rodoviário sem as melhores condições de trafego na região.

Domingos Saraiva prosseguiu o acolhimento destacando a relevância da presença da Presidente da Direção da NERSANT neste evento, cujo objetivo é a criação de dinâmicas de colaboração entre empresas no desenvolvimento de soluções que possibilitem a substituição de uma matériaprima por um resíduo, o aproveitamento de um excedente energético (calor ou vapor de água), a partilha de um serviço (transporte e tratamento de água) ou mesmo a partilha de conhecimentos com vista à salvaguarda de recursos comuns. O Diretor Geral da AEPR concluiu destacando a importância da exploração de Simbioses Industriais que para além da troca de materiais e serviços

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podem potencializar trocas de conhecimento entre as entidades envolvidas.

António Lorena, consultor da 3 Drivers, enquadrou de seguida a visão da atividade industrial como um ecossistema de empresas que transacionam recursos entre si, criando benefícios ambientais e económicos. Posteriormente, apresentaram-se dois casos de sucesso de simbioses industriais no âmbito dos resíduos orgânicos. Irina Domingos expôs o tema “Reutilização de fontes de carbono para benefício do composto orgânico” apresentando os princípios que regem a atividade da Terra Fértil, que tem vindo a explorar na sua operação corrente oportunidades de simbiose ao nível das fontes de carbono. Apresentou o caso da parceria desenvolvida com a NESPRESSO desde 2010 em benefício do Banco Alimentar Contra a Fome e concluiu a apresentação quantificando os benefícios associados ao composto produzido e comercializado pela Terra Fértil.

Luís Trincão dissecou sobre o tópico “Circulação de nutrientes na região da Chamusca”. Este representante da Componatura, no enquadramento da sua atividade, sublinhou a importância da sensibilização sobre os benefícios da adubação orgânica ao longo de toda a cadeia produtiva, desde os produtores agrícolas até os consumidores, passando pelos “preconizadores de consumo”. Por fim, compilou e descreveu quatro fases na história do desenvolvimento do “Ciclo dos Resíduos Orgânicos” Do debate alargado, destaque para as participações do representante da Agência Nacional de Inovação, Luís Ferreira, reconhecendo a delicadeza dos problemas transversais apresentados e de Fernando

Ferreira da CCDR LVT que exortou para a urgência de reunir os representantes oficiais dos diferentes setores (Economia, Ambiente e Agricultura) para a resolução dos estrangulamentos identificados. António Lorena retomou a coordenação dos trabalhos recuperando a questão dos regulamentos administrativos ‘limitadores’ como a principal barreira identificada nesta visão sistémica dos ecossistemas industriais.

Desdobrando as vertentes relacionadas com o fim de estatuto de resíduo e subproduto, e com o Mercado Organizado de Resíduos, o consultor apresentou linhas macro e micro que o atual Plano de Ação para a Economia Circular visa promover na partilha de recursos entre os diferentes setores de atividade. Terminou esta primeira fase de trabalhos desafiando a região a “assumir-se como ‘incubadora’ de abordagens inovadoras, com acordos voluntários ambientais e com a dinamização das ZER como locais com menores entraves legais”.

Após o intervalo, foi apresentado o projeto EPR.Colab que visa desenvolver e implementar um modelo de gestão para as SI no EPR com base em aplicação prática; avaliar a viabilidade técnica e económica da implementação de um modelo de gestão de SI no EPR; e avaliar e divulgar as maisvalias económicas, ambientais e sociais da implementação de SI no EPR. Apresentada a metodologia e as diferentes etapas, desafiaram-se os representantes das empresas a discutir oportunidades e barreiras no desenvolvimento de soluções colaborativas e recolhidas propostas para a região numa sessão de networking e cujas conclusões serão brevemente divulgadas.

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VIVER VIVER OO TEJO TEJO

Caminho de Ferro em Portugal – e da Europa para o Mundo

Comboios – Museologia Ferroviária e Industrial Museu Nacional Ferroviário – gerir um legado com 160 anos

A

qui moram verdadeiros tesouros nacionais. Máquinas extraordinárias que trilharam os caminhos da história e que desafiam os visitantes a repetir a experiência de voltar ao Museu.

Desde os primórdios da locomotiva a vapor ao transporte ferroviário do futuro. São cerca de 36 000 objetos, de grandes e pequenas dimensões.

O Museu Nacional Ferroviário é um espaço de vivência coletiva, diálogo e partilha de saberes, que se abre a todos como um território de reflexão e experimentação de relações entre o património cultural e o papel histórico, simbólico e tecnológico do transporte ferroviário em Portugal.

Este é um Museu de abrangência internacional, que ao contar a história do caminho

de ferro em Portugal remete-nos para uma perspetiva singular da história da Europa e do Mundo. Técnica, arte e ciência cruzam-se com as narrativas das Sociedades, dos Grupos e dos Indivíduos. O caminho de ferro desbravou novos territórios, criou cidades, ligou comunidades mais ou menos longínquas, criou e sustentou novas ofertas e necessidades, mudou a forma de ver o mundo.

A complexidade de um museu com as características do Museu Nacional Ferroviário advém-lhe da enorme diversidade patrimonial, da quantidade e qualidade do acervo e da dimensão nacional de feição polinucleada.

Esta complexidade, todavia, singulariza a instituição no panorama museológico nacional e deve ser entendida como um vetor estratégico

a desenvolver no âmbito da sua programação e atividade.

A nossa meta é atingir os níveis de excelência dos melhores museus ferroviários da Europa.

E superar.

Convidamos a visitar uma das melhores coleções de património ferroviário da Europa!

Categorias - acervo museológico: Material Circulante; Equipamentos de Via e Catenária; Equipamento de Oficina; Equipamentos de Comunicação, Informação e Sinalização; Equipamentos de Estação, Escritório, Tarifários e Bilhética; Proteção e Segurança; Equipamentos de Restauração; Equipamento Têxtil; Equipamento de Saúde e Espólio Documental.

Localização: Instalado no Complexo Ferroviário do Entroncamento, numa área de 4,5 hectares que comporta 19 linhas ferroviárias.

Morada: Rua Eng. Ferreira de Mesquita,n.º 1 A Complexo Ferroviário do Entroncamento 2330-152 Entroncamento GPS 39.464288, -8.474394

Chaves Largo da Estação - 5400-231 Chaves Junto à antiga estação de caminhos de ferro e ao Centro Cultural de Chaves Autocarros, Autoviação do Tâmega

Lousado Largo da Estação - 4760-018 Lousado Estação de caminhos de ferro de Lousado, Ramal de Braga

NÚCLEOS MUSEOLÓGICOS Arco de Baúlhe Museu das Terras de Basto Rua da Estação, Arco de Baúlhe 4860-068 Cabeceiras de Basto

Macinhata do Vouga Largo da Estação - 3750 Águeda Estação de caminhos de ferro de Macinhata do Vouga, Águeda, Linha do Vouga.

Bragança, Lagos, Nine, Santarém e Valença (encontram-se temporariamente encerrados)

Onde Comer Onde Ficar Consulte www.viverotejo.pt

EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO

NERSANT e Município de Santarém comemoraram II aniversário

2 anos e 40 empresas depois, Startup Santarém tem de crescer O apoio ao empreendedorismo da NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém, atingiu o seu expoente máximo com a inauguração da Startup Santarém, a 19 de março de 2016. 2 anos depois, a NERSANT e o Município de Santarém, entidade parceira da associação para a concretização deste espaço, verificam que a incubadora está lotada, pretendendo-se em breve a sua expansão.

N

a cerimónia de comemoração do segundo aniversário deste espaço, situado nas antigas instalações da Escola Prática de Cavalaria de Santarém, a Presidente da Direção da NERSANT, Maria Salomé Rafael, e o Presidente da Câmara Municipal de Santarém, Ricardo Gonçalves, concordaram no enorme sucesso desta parceria, ao afirmar a lotação do espaço.

No discurso inaugural das comemorações deste segundo aniversário, a Presidente da Direção da NERSANT, Maria Salomé Rafael, destacou o facto de os espaços estarem todos ocupados, com cerca de 40 empresas, entre incubação física, incubação virtual e cowork reservado. “Será expetável, conforme já anunciámos anteriormente, poder alargar, com a parceria do Município, a Startup Santarém. Esperamos no próximo ano concretizar não só este desejo, mas esta necessidade”, referiu a dirigente da associação empresarial.

Da parte do Município, a frutífera parceria é para continuar. “Relevamos o trabalho de apoio ao empreendedorismo que a NERSANT e a Startup Santarém aqui tem firmado. O sucesso desta iniciativa só prova que foi certa a nossa aposta em avançar com a NERSANT para este desafio, que

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é quem conhece e trabalha a realidade das empresas”, disse o Presidente Ricardo Gonçalves, pelo que, para o alargamento da Startup Santarém, a NERSANT “poderá naturalmente voltar a contar com o Município”. Ainda no âmbito do apoio ao empreendedorismo, o edil afirmou ainda estar a contar com a NERSANT não só para o desafio da Startup Santarém, mas também a para a dinamização de uma nova infraestrutura, que deverá nascer

em Alcanede.

Da parte da NERSANT, falou ainda António Campos, que facultou aos presentes alguns dados importantes quanto ao papel da Startup Santarém no apoio ao empreendedorismo da região. O Presidente da Comissão Executiva da NERSANT explicou – para que não houvesse dúvidas – que a Startup Santarém foi líder nacional no âmbito do Vale Incubação, tendo sido a entidade nacional a submeter o maior

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número de candidaturas, que resultou na aprovação de 18 das 98 submetidas a nível nacional. O Presidente da Comissão Executiva da NERSANT elogiou ainda o trabalho da equipa de apoio ao empreendedorismo da NERSANT no apoio aos projetos que aqui chegam “todos os dias”, e afirmou ainda que “25% das empresas criadas em Santarém, passam pela Startup”. E continuou: “garanto que estas empresas criadas com o apoio desta infraestrutura, estão melhor preparadas para as adversidades.

Temos estudos que comprovam que as empresas criadas com o nosso apoio são muito mais resistentes. A média nacional de encerramento de empresas após 2 anos de atividade é de 50%, enquanto que nas nossas empresas, esse valor é de apenas 8%”, referiu.

Logo após a abertura da sessão comemorativa, onde estiveram grande parte das empresas incubadas e ainda outras empresas e entidades convidadas, seguiram-se intervenções dos parceiros da Star-

tup Santarém – CH Business Consulting e Monstros & Ca. – que falaram sobre Economia 4.0 e a importância da Comunicação Digital nas Empresas, respetivamente.

Os presentes foram de seguida convi-

dados pela NERSANT e pelo Município a integrar o coffe-break comemorativo do segundo aniversário da Startup Santarém, não tendo faltado o tradicional apagar das velas.

Startup Santarém é uma das incubadoras nacionais acreditadas A Startup Santarém, iniciativa da NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém e do Município scalabitano, é uma das 67 incubadoras nacionais e uma das únicas três regionais acreditadas para prestar apoio a empreendedores no âmbito do StartUP Visa.

Com esta certificação, a Startup Santarém pode assim ser uma das entidades de acolhimento e apoio técnico a imigrantes empreendedores na criação e instalação de empresas de base tecnológica.

De referir que o StartUP Visa é um programa de acolhimento

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de empreendedores estrangeiros que pretendam desenvolver um projeto de empreendedorismo e/ou inovação em Portugal, com vista à concessão de visto de residência ou autorização de residência para imigrantes empreendedores, o qual se rege por regulamento próprio (Despacho Normativo n.º4/2018).

A par da Startup Santarém, existem duas outras entidades a nível regional com acreditação para acompanhar estes empreendedores, sendo uma delas o CNIRM - Centro de Negócios e Inovação de Rio Maior, com quem a NERSANT tem um protocolo de gestão partilhada.

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Estação Zootécnica Nacional retoma “dinâmica” com 20 projetos de investigação em curso A Estação Zootécnica Nacional (EZN), em Santarém, tem aprovados 20 projetos de investigação, com um cofinanciamento de perto de dois milhões de euros, que permitem retomar a dinâmica que fez deste polo referência na investigação em produção animal.

S

e pensarmos que em 2016 tínhamos um projeto em curso, estamos com uma dinâmica muito boa, [com] um esforço muito grande” da equipa de 14 investigadores e nove técnicos superiores, disse à Lusa Olga Moreira, a coordenadora do Polo de Santarém do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV), que recentemente recuperou o nome da EZN, pelo qual ainda é conhecido na região.

A EZN, única infraestrutura do país vocacionada para a investigação e experimentação nas áreas de sistemas de produção, reprodução e melhoramento animal, está instalada na Fonte Boa, no Vale de Santarém, numa quinta com 240 hectares.

Investigadores da EZN estão a trabalhar em projetos como a utilização de larvas de mosca soldado negro para a valorização de resíduos da agricultura; a substituição de cereais por subprodutos das agroindústrias na formulação de dietas para a engorda de borregos e de bovinos produzindo carne de qualidade diferenciada; e o controlo do parasitismo intestinal e de vegetação combustível, ao estudar as dietas selecionadas por cabras em pastoreio, numa lógica de reaproveitamento de recursos (economia circular).

Olga Moreira disse que muitos dos projetos em curso procuram já responder aos objetivos identificados para o Centro de Excelência para a Agricultura e a Agroindústria, estrutura a criar em parceria com um vasto conjunto de instituições, protocolada em abril de 2015 mas que aguarda financiamento comunitário para poder avançar, e que ambiciona funcionar como um “interface” com o tecido empresarial.

O projeto-piloto sobre o uso dos insetos envolve já três empresas, associações de agricultores e a EZN. Uma das empresas (Ingredient Odyssey) produz as larvas, a Agromais fornece os subprodutos agrícolas que iriam para aterro -- as primeiras 10 toneladas foram de resíduos de cebola e de batata -- e os investigadores estudam o uso das larvas (“engordadas” no processo de transformação dos subprodutos em

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fertilizantes agrícolas) para a alimentação animal.

“O seu uso está já autorizado para ‘pet food’ e para aquacultura, aguardando-se autorização para introdução na alimentação de aves”, disse Olga Moreira, sublinhando o “teor de proteína muito elevado” deste componente.

No âmbito deste projeto, além da caracterização química das larvas, os investigadores estão agora a estudar a digestibilidade das larvas em modelo de simulação para porcos e a ensaiar a substituição da soja por farinha de insetos na alimentação de frangos em engorda, avaliando ainda o impacto ambiental.

Olga Moreira destacou outra investigação em curso que visa utilizar subprodutos agroindustriais para a promoção e valorização da carne de ruminantes e que passa pela engorda de borregos com dietas em que os subprodutos da agroindústria (nomeadamente de citrinos, de beterraba e de soja) são utilizados em substituição dos cereais. O objetivo é obter carnes com maior valor nutricional, numa experimentação que será alargada em maio a bovinos.

Ainda na lógica da economia circular, no Grupo Operacional GoEfluentes, estão também a ser usadas larvas de mosca soldado negro para a transformação de efluentes em resíduos orgânicos para fertilização agrícola. Neste caso, as larvas não podem ser destinadas para alimentação animal, mas podem ser usadas para biocombustível.

Neste grupo estão envolvidos 11 parcei-

ros, incluindo entidades do Sistema Científico e Tecnológico Nacional; associações de criadores (FPAS e ACBRF); industriais de alimentos compostos para animais; produtores de bovinos, de suínos e de aves (Valorgado, Lusiaves); e empresas, com o objetivo de reduzir e valorizar os fluxos gerados na atividade agropecuária intensiva.

No projeto das cabras em pastoreio, estão a ser analisadas a vegetação que estas selecionam numa área arbustiva mediterrânica para avaliar o seu efeito na melhoria da eficiência produtiva dos animais e no controle do parasitismo intestinal por métodos naturais.

A EZN participa ainda numa ação de dimensão europeia, relacionada com a castração de suínos e sua relação com o gosto da carne de porco, e que permite o intercâmbio de jovens investigadores com permanências que variam entre uma semana e três meses em diferentes centros de investigação europeus.

Frisando que estes projetos financiam a investigação mas não permitem investimentos estruturais, Olga Moreira referiu a importância da recuperação das infraestruturas da Fonte Boa, só possível com um “projeto estruturante” como o Centro de Excelência para a Agricultura e a Agroindústria, que tem entre os seus fundadores, além do INIAV e da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo, o Instituto Politécnico de Santarém, as Universidades de Lisboa e de Évora, o Agrocluster do Ribatejo e a NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém.

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Empreendedora de Rio Maior lançou negócio de aluguer de carrinhas para férias

Annie Campers: do sonho para a estrada Imagine-se de férias. Não seria perfeito poder assistir ao nascer do sol junto à praia? E, quiçá, adormecer ao som de uma cascata?

Agora pode. Com a Annie Campers, dedicada ao aluguer de autocaravanas inspirada no conceito “Road-Trip”, tudo isso é possível. O negócio, sediado em Rio Maior, proporciona um serviço “chave na mão e pé no acelerador”.

N

um dia atipicamente quente, na Startup Santarém, encontramos Ana Ferreira, jovem empresária que criou a Annie Campers no final do ano passado. A empresa nasceu de uma enorme paixão pessoal da empreendedora de viver livremente as férias, sem barreiras geográficas ou preocupações de horários, com o máximo de conforto.

A Ribatejo Invest esteve à conversa com a agora empresária e quis saber o que a levou a constituir esta empresa, que tem sede em Rio Maior. Ana Ferreira começou por afirmar que sempre teve vontade de constituir o seu próprio negócio. Esse desejo de ter o seu próprio negócio nunca parou de aumentar, embora a empreendedora reconheça que, à data, não sabia muito bem por que área de negócio enveredar.

Fã de caravanismo desde sempre, Ana passou férias em tendas e bungalows, mas, não contente com a monotonia, o seu sonho era mesmo ter uma autocaravana.

“O aluguer da Camper Van da Annie Campers tem um custo de 79€/dia em época baixa, 109€/dia em época média e 139€/dia em época alta.

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Ana Ferreira, jovem empresária que criou a Annie Campers Aproveitando o facto de ter carrinhas na empresa do marido e estas serem grandes, decidiu lançar-lhe o desafio para a sua alteração temporária para que pudessem ir de férias. “Todo o interior da carrinha tinha de ser desmontável uma vez que a carrinha tinha de voltar a estar pronta para o trabalho”, desabafou a empreendedora, confidenciando que foi nesta carrinha adaptada que a própria e a família passaram as suas férias. E foi de facto, durante

uma destas férias, que Ana vê com clarividência o negócio que queria constituir.

“Certo dia, em férias, vi uma carrinha, uma autocaravana estrangeira, que dizia «Rent Me». Olhei para aquilo e pensei que estava ali uma ideia! Perguntei ao meu marido o que ele achava de comprarmos uma carrinha para a transformarmos para aluguer.

Ele disse que era uma ideia interessante.” E foi o começo desta aventura, que culminou na criação da Annie Campers.

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A Annie Campers aposta num novo conceito de férias que proporcionará ao cliente uma experiência inigualável sobre rodas.

Mas, como ter uma ideia não é suficiente para fazer nascer uma empresa, o apoio técnico ao empreendedorismo da NERSANT surge no caminho de Ana Ferreira.

“Realmente conheço bem a área do caravanismo, mas faltava-me conhecimentos técnicos ao nível da gestão e do turismo”, afirmou Ana Ferreira, acrescentando que a associação facultou apoio à criação do plano de negócios e na elaboração da candidatura ao concurso de ideias Incubar+Lezíria.

O conceito diferenciador de Camper Van valeu-lhe feedback positivo e a empreendedora avançou com o projeto. “Registei-me como empresária em nome individual em junho de 2017, só que não dei logo início à atividade porque haviam muitos processos burocráticos que tinham de ser colmatados.”

Começa, desta maneira, a criação da Annie Campers, como conta a empresária.

“Trata-se de uma empresa de aluguer - é uma rent-a-car de autocaravanas - mas também é uma empresa de turismo, revelou, acrescentando que a burocracia foi uma pedra no sapato aquando do processo de criação da empresa. Venceu a persistência e capacidade de resistência da empreendedora, que acabou por adquirir a primeira Van apenas com recursos a capitais próprios e o apoio incondicional do marido e da família.

Oficialmente, a Annie Campers é uma empresa de rent-a-car e de animação turística desde novembro de 2017, quando já tinha o site em funcionamento. De

facto, a estratégia da empresa baseia-se no portal, uma vez que as reservas são efetuadas online. “Os clientes apenas vêm à empresa no check in e no check out, embora também sejam feitas entregas em Lisboa, no Porto e em Faro”, revelou Ana Ferreira, acrescentando que este tipo de negócio tem grande aceitação por parte dos estrangeiros, pelo que não fazia sentido não fazer entregas nestas cidades, que são as portas de entrada aéreas para o nosso país. “Imaginemos que vem um turista que chega ao aeroporto do Porto, mas que quer conhecer Portugal e a sua costa? Podemos entregar a nossa carrinha no Porto o cliente efetuar a entrega em Faro”, fez saber.

Mas, sabendo a Ribatejo Invest que existem empresas concorrentes com boa implementação no mercado, quisemos saber o que tem uma Camper Van da Annie Campers de diferenciador.

Pode parecer uma simples carrinha ligeira de mercadorias, mas a Camper Van da Annie Campers é muito mais do que isso.

Para além de poder ser estacionada em

qualquer lugar – não é uma autocaravana, logo não precisa ser aparcada em parque de campismo – dispõe de uma excecional capacidade de seis pessoas, que responde à necessidade do mercado do norte da Europa, que têm, normalmente, mais filhos do que os portugueses.

Mas, as vantagens não se ficam por aqui.

A carrinha, para além de poder pernoitar em qualquer sítio, é também completamente autónoma em termos de energia, pelo que não necessita do parque de campismo para ter energia e água quente, por exemplo, e dispõe ainda de todas as comodidades necessárias em alojamento, como atoalhados, talheres, e até jogos didáticos!

“Quando pensei abrir o negócio nesta área, contratei o mesmo tipo de serviço a uma conhecida empresa da concorrência e fiquei bastante desiludida. Para banhos quentes, só estacionada e ligada ao parque de campismo. As toalhas de banho eram um extra… enfim, quis que o meu serviço fosse, de facto, diferenciador”, anunciou Ana Ferreira à Ribatejo Invest.

“Quem não gosta de tomar um banho

Para complementar os seus conhecimentos e competências para a gerência da Annie Campers, Ana Ferreira está a participar no projeto de formação e consultoria da NERSANT – o Move PME – que visa dotar empresários de ferramentas que lhes permitam ter um negócio salutar e com longevidade. A empresária vai assim usar-se deste projeto de consultoria e formação financiado a 90%, para complementar a sua formação, adquirindo conhecimentos que lhe permitam uma gestão mais eficaz do seu negócio.

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quente nas férias, em qualquer lugar? Na Annie Campers pode. Quem quer levar toalhas de banho para férias? Na Annie Campers não precisa. Quem quer levar utensílios de cozinha de férias? Na Annie Campers não necessita. Quem quer levar geleiras para refrigerar comida nas férias?

Na carrinha Annie Campers há frigorifico.

E congelador! E pode estar ligado dia e noite sem parar. Gostava de ver um pouco de televisão? A Camper Van tem! Oh, e gostaria de ver um filme que tem no disco externo? A televisão da Camper Van tem porta USB. Gostava de publicar as fotos do pôr-do-sol da Costa Vicentina… e da Serra do Gerês, e de… a Camper Van tem internet!”, explicou entusiasmada a empresária, acrescentando que o seu negócio aposta, literalmente, “num serviço chave na mão e pé no acelerador”.

O sucesso do negócio foi tal que conseguiu o primeiro cliente ainda antes de ter a empresa constituída. “Quando abrimos já tínhamos um aluguer”, conta a empresária com orgulho. Durante a sessão fotográfica para o portal da Annie Campers (www. anniecampers.com), a empresária foi abordada por um casal que efetuou no imediato a sua reserva. Ao que parece, este foi um bom presságio. “Nos seus poucos meses de vida, temos tido em média dois alugueres por mês, sobretudo fins-de-semana. Nos meses de frio!”, frisou a empreendedora, acrescentando que no verão, espera um aumento da procura.

EMPRESA PARA SER SUSTENTÁVEL TEM DE CRESCER Questionada quanto a projetos futuros, Ana Ferreira é perentória quanto à necessidade de alargar a frota da empresa.

A Annie Campers é a primeira empresa de aluguer com o conceito de CamperVans no Ribatejo.

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Atualmente com uma frota pequena, a empresária confessou que pretende investir em mais uma ou duas viaturas ainda este ano. “Tenho a perfeita noção que em certos períodos, como épocas festivas e verão, necessito de ter mais resposta para rentabilizar melhor o negócio”, disse a empresária, que está agora a preparar uma candidatura ao Turismo de Portugal no âmbito do programa Valorizar, para conseguir, até ao verão, pelo menos mais uma carrinha.

“O processo de adaptação da carrinha, para além de dispendioso é extremamente burocrático. Pretendo conseguir este apoio e impulsionar o meu negócio a crescer o mais rápido possível”, concluiu ainda Ana Ferreira.

Para além da aquisição e transformação de novas carrinhas, a Annie Campers pretende ainda investir em Marketing Digital – afinal de contas, o negócio tem como base um portal onde os clientes efetuam a reserva do serviço. “Pretendo chegar ao máximo de clientes possível, portugueses e estrangeiros, propondo-lhes uma oportunidade única de conhecer os recantos

de norte a sul do nosso maravilhoso país, com o máximo de conforto. O turismo tem estado a crescer a uma velocidade enorme e este tipo de cliente procura muito este tipo de serviço.”

Após a luta inicial para legalizar a empresa e para que todos os procedimentos estivessem em conformidade com a lei, o próximo passo será a constituição da empresa como uma limitada ao invés de estar em nome individual, como até agora. “É mais forte ser uma limitada do que ser empresária em nome individual.

Tem mais força e acho que mesmo para o mercado exterior é mais vantajoso”, reforça a empreendedora.

Com muita esperança e sentindo-se muito positiva, a criadora da Annie Campers prevê um futuro próximo de ascensão do negócio, uma vez que “o turismo está em crescimento e este negócio é a nível europeu”. Entusiasmada, Ana Ferreira remata: “se a empresa for bem divulgada, se tiver condições, se as pessoas vierem, alugarem e gostarem, voltam ou vão recomendar.

Isto tem pernas para andar”, acredita.

Neste caso, rodas para andar.

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INTERNACIONALIZAÇÃO

Vinhos do Tejo marcam presença na Alemanha Cerca de 15 produtores de Vinhos do Tejo participaram na edição de 2018 da “ProWein”, a maior e mais prestigiada feira de vinhos e bebidas espirituosas do mundo, entre 18 e 20 de março, em Düsseldorf, na Alemanha. Os produtores foram acompanhados pela Comissão Vitivinícola Regional do Tejo. Esta participação teve como objetivo mostrar a enófilos, produtores e profissionais além fronteiras a identidade associada ao rio Tejo como

símbolo maior do terroir desta região.

Participaram no certame os seguintes produtores da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo: Adega do Cartaxo; Adega M Cordeiro; Casa Cadaval; Casal da Coelheira; Enoport; Falua; Fiuza; Herdade dos Templários; Pinhal da Torre; Quinta da Alorna; Quinta da Badula; Quinta da Lagoalva; Quinta da Lapa; Quinta da Ribeirinha e Quinta do Casal Monteiro.

Os produtores levaram diferentes refe-

rências vínicas, entre as quais algumas das recentemente medalhadas no “Mundus Vini Springtasting 2018”, evento que teve lugar em finais de fevereiro, e de onde os Vinhos do Tejo vieram com 18 referências vínicas premiadas. O destaque maior vai para o facto de os Vinhos do Tejo terem arrecadado três medalhas “Grande Ouro”, num total de quatro que vieram para os vinhos portugueses.

Digidelta procura comercial de mercado externo A empresa torrejana Digidelta está à procura de um comercial de mercado externo. O profissional, que reportará diretamente ao Diretor de Exportação, será responsável pela prospeção de potenciais clientes, bem como o acompanhamento e gestão comercial da carteira de clientes.

A empresa procura candidatos com habilitações mínimas ao nível do 12.º ano, domínio do MS Office (Word e Excel Avançado – fator eliminatório), forte sentido de organização e método de trabalho e paixão pela área comercial. São ainda requisitos experiência mínima de 3 anos em funções comerciais de venda B2B, fluência em inglês (eliminatório) e conhecimentos de francês ou alemão (preferencial), forte orientação para resultados, persistência e mentalidade

de crescimento, capacidade de trabalho em equipa, curiosidade e capacidade de autoaprendizagem e ainda flexibilidade horária e disponibilidade para deslocações frequentes.

Os interessados deverão enviar o seu curriculum vitae para recrutamento@digidelta.pt. De referir que a Digidelta é um fabricante e integrador de sistemas com soluções de alto valor acrescentado para os mercados de Impressão Digital, Exibição, Etiquetagem e Comunicação Visual.

Comitiva brasileira visitou empresas do Eco Parque do Relvão A Chamusca acolheu novamente no passado dia 8 de março, uma comitiva brasileira no âmbito do “VI Benchmarking Internacional Resíduos Sólidos Portugal”. Esta iniciativa do grupo Lavoro Solutions em estreita parceria com a Associação Eco Parque do Relvão, destina-se a dar a conhecer o Eco Parque do Relvão na Carregueira. Aproveitando esta oportunidade, visitaram-se algumas das empresas aí sediadas.

O dia 8 arrancou com uma sessão na Câmara Municipal da Chamusca onde foram dadas a conhecer outras potencialidades do concelho para além das inerentes ao Eco Parque do Relvão. Posteriormente, a comitiva visitou a RESITEJO e a AMBIMED. No restaurante “O Moinante”, no Arripiado, o grupo pôde retemperar forças degustando especialidades ribatejanas para posteriormente visitar a SISAV e a TERRA FÉRTIL. Estes roteiros técnicos têm sido uma opor-

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tunidade privilegiada para dar a conhecer num só dia casos de sucesso deste cluster nacional que é o Eco Parque do Relvão no âmbito da gestão de resíduos (Urbanos, Hospitalares, Industriais e Orgânicos, respetivamente). A repetição destas visitas atesta o sucesso da fórmula preconizada para dar a conhecer a realidade nacional atualmente a par das melhores práticas europeias ao nível da gestão dos resíduos.

De referir que no dia na véspera das visitas, no dia 7 de março, teve lugar uma receção gastronómica na Casa da Edite (Carregueira) onde os convidados tiveram oportunidade de conhecer os representantes das autoridades nacionais, locais, das empresas visitadas e da NERSANT.

ECODEPUR® integra projeto em Marrocos A ECODEPUR® participou no projeto marroquino Total Relais Bouregreg ao nível da conceção, fornecimento e instalação dos sistemas de tratamento e reutilização dos efluentes residuais de natureza doméstica (WC’s; restaurante e mesquita) e industriais (águas oleosas, provenientes nomeadamente das operações de lavagem de viaturas).

O sistema permite o tratamento e reutilização na rega de espaços verdes de 80 m3/dia, conduzindo à preservação de recursos ambientais e financeiros. O projeto Total Relais Bouregreg é ainda composto por uma quinta fotovoltaica dotada de 120 painéis solares cobrindo 20% do consumo global da estacão, iluminação 100X LED e sistema de climatização eco-friendly.

Trata-se de uma estação de serviço 100% eco responsável, sendo a primeira do género no reino de Marrocos.

De referir que a empresa ECODEPUR® - Tecnologias de Proteção Ambiental, tem sede no distrito de Santarém, mais concretamente em Seiça, concelho de Ourém.

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INTERNACIONALIZAÇÃO

EntoGreen vai conhecer o mercado britânico

Filstone inaugura showroom na China A Filstone – Comércio de Rochas, S.A., sediada em Fátima, inaugurou no dia 8 de março, pelas 19h30, um espaço personalizado de exposição e venda na Stone Art Gallery, da empresa Kangli Stone Group, uma das maiores empresas do setor da pedra na China, com o objetivo de consolidar a sua presença naquele país asiático.

O showroom da Filstone, com exposição e venda dos blocos Filstone Natura, assim como os produtos transformados da Filstone Collection, localiza-se em Xijin Industrial District Zone, Shuitou Town, Nanan City, Fujian Province.

De referir que a empresa tem já alguma ligação ao mercado chinês. Em 2004 a Filstone abriu escritórios em Shanghai, tendo encetado em 2006, parceria com a Kings-

tar e, em três anos, acabou por conseguir introduzir nove novos produtos de diversas pedreiras de calcário português na China. Em 2012, com a aquisição dos terrenos, a Filstone arrancou mesmo com o projeto de construção da fábrica da Kingstar em Dafeng, Shanghai, tendo a primeira fase da fábrica sido inaugurada em 2014.

Para além da abertura do showroom, a empresa esteve representada, também em março, na Xiamen International Stone Fair 2018, onde a empresa apresentou os produtos que integram a Filstone Collection e a Filstone Natura, bem como procedeu ao lançamento de novos produtos e acabamentos. No certame, foi ainda apresentado o mais recente catálogo de produtos da Filstone.

Telmo Duarte - Comércio de Pedras Naturais na Xiamen International Stone Fair Quem também esteve no mesmo certame chinês, foi a empresa Telmo Duarte – Comércio de Pedras Naturais, com o objetivo de promover os seus produtos junto daquele mercado asiático.

A empresa Telmo Duarte - Comércio de Pedras Naturais S.A., fundada em 2003 está sediada na zona centro de Portugal (Fátima, concelho de Ourém) onde, por excelência, predominam os calcários. A sua atividade consiste na exploração de várias pedreiras próprias, transformação e comércio de rochas ornamentais não só de origem nacional como internacional.

As parcerias estratégicas estabelecidas permitem à empresa apresentar uma vasta qualidade e variedade de produtos.

Um dos objetivos estratégicos da Telmo Duarte é a internacionalização, pelo que a participação em feiras internacionais de rochas ornamentais têm sido uma

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aposta da empresa de forma a publicitar e apresentar os seus produtos, assim como conhecer e analisar as tendências do mercado, permitindo-lhe ir ao encontro das melhores soluções para os projetos dos seus clientes.

De referir que esta empresa foi premiada com o Galardão Empresa do Ano 2016, prémio atribuído anualmente pela NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém, e pelo jornal O Mirante.

A EntoGreen, empresa com sede em Santarém, vai beneficiar de um programa de reuniões à medida que têm como objetivo conhecer o mercado britânico e estabelecer contactos com especialistas e incubadoras de startups.

Este programa é oferecido pelo Departamento de Comércio Internacional (DIT-UK) da Embaixada Britânica em Lisboa e pela Inovisa, que formaram uma parceria no âmbito do programa cropUP para apoiar startups nacionais com projetos inovadores na área da tecnologia aplicada ao setor agrícola.

Para além da EntoGreen, mais quatro startups nacionais integraram o programa cropUP - Agri Marketplace, Faarm, Wisecrop e Farmcloud. As grandes vencedoras foram a EntoGreen e a Wisecrop.

Empresa venceu INvertebrateIT A marca portuguesa EntoGreen foi uma das três vencedoras do concurso realizado no âmbito do projeto INvertebrateIT, que teve como objetivo selecionar e apoiar as três propostas de projeto com as soluções mais inovadoras, que contribuam para a produção de invertebrados para as rações de peixe, para uma aquacultura mais competitiva, e para a gestão de resíduos.

A EntoGreen pretende contribuir para o desenvolvimento de uma alimentação sustentável, centrando-se no desenvolvimento de tecnologias de base biológica que possibilitem reutilizar os desperdícios nutricionais que ocorrem no setor agroalimentar, reintroduzindo-os na cadeia alimentar. A empresa inova, assim, pela criação de um sistema de valorização que se baseia na utilização de insetos, os quais fazem a bioconversão dos desperdícios alimentares, transformando-os em alternativas às fontes nutricionais atualmente utilizadas na alimentação animal e em fertilizantes orgânicos para os solos.

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INTERNACIONALIZAÇÃO

Técnicos da Hubel Verde em Espanha Os técnicos da Hubel Verde Francisco Barradas, Jorge Grilo, Margarida Mota, Rocío Gómez, Bruno Jordão, Pedro Rosa, João Silva, João Paulo Freitas, João de Oliveira Chorão e Marcos Cunha, visitaram durante 3 dias, juntamente com alguns técnicos nacionais, a fábrica da Symborg em Múrcia e alguns campos agrícolas, onde ouviram vários testemunhos de produtores que aplicam nas suas culturas as várias soluções de biotecnologia da Symborg, nomeadamente as que contêm o organismo formador de micorrizas, Glomus iranicum var. tenuihypharm.

A Symborg tem-se revelado um parceiro de referência da empresa Hubel Verde, pela inovação que veio trazer às suas soluções biotecnológicas e que, consequentemente, têm sido implementadas na agricultura nacional com resultados bastante positivos.

De referir que a Hubel Verde é a empresa do Grupo Hubel especializada na prestação e venda de serviços e produtos de engenharia e tecnologia agronómica, tendo

o objetivo de aumentar a rentabilidade do negócio dos seus clientes. A empresa tem instalações na zona industrial de Alpiarça.

AICEP e Universidade Nova criam laboratório para apoiar internacionalização das empresas A AICEP e a NOVA Information Management School, da Universidade Nova de Lisboa, vão criar um laboratório para desenvolver produtos de informação de maior valor acrescentado para as empresas com vista à sua internacionalização. Com esta parceria, a AICEP pretende incorporar soluções inovadoras em termos científicotecnológicos e geradoras de valor acrescentado nos seus processos de negócio, sendo o pivô na ligação entre as Universidades e as empresas.

O protocolo de parceria com a Universidade Nova foi assinado no início do mês de março, pelo que está já oficialmente criado o laboratório “Knowledge Management and Diffusion”, que tem agora como missão aproximar o mundo académico ao mundo empresarial, permitindo uma garantia de

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continuidade dos conhecimentos adquiridos na Universidade e a sua imediata aplicação à realidade das empresas, através da AICEP. O projeto faz parte do processo de transformação digital que a AICEP está a desenvolver com o objetivo de prestar um serviço de maior valor acrescentado às empresas nacionais que se pretendem internacionalizar e aos potenciais investidores estrangeiros.

O “Knowledge Management and Diffusion” pretende desenvolver os recursos informacionais da AICEP, recorrendo a ferramentas de Inteligência Artificial, Data Mining e Business Intelligence, para reforçar a oferta da AICEP com produtos de informação adaptados às necessidades das empresas, nomeadamente no apoio à sua internacionalização.

Bindopor distinguida pela revista “Signs of the Times” A empresa oureense Bindopor foi distinguida pela revista “Signs of the Times” com o 3.º lugar na categoria “Best Electric Monument Freestanding Sign of 2018”. A empresa concorreu com o seu projeto Six Senses, que mais do que um reclamo, é verdadeiramente uma escultura, uma peça artística.

A “Signs of the Times” é uma revista norte americana editada pelo grupo ST Media e é uma publicação de referência mundial na área da Sinalética De referir que a Bindopor desenvolve, projeta e fabrica, desde 1985, soluções únicas e integradas de sinalética, artwork e iluminação decorativa. A empresa dirige a sua oferta essencialmente aos setores da Hotelaria & Turismo; Lazer e Entretenimento; e Cuidados de Saúde.

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INTERNACIONALIZAÇÃO

Associações unidas pela internacionalização das empresas A NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém, integra uma candidatura conjunta de oito associações, com o objetivo promover a internacionalização dos negócios de mais de 550 empresas nacionais. Até 2019, a candidatura, submetida ao Portugal 2020, deverá apoiar a realização de 15 ações ao exterior.

O projeto conjunto, liderado pela AIP vai envolver cerca de 550 pequenas e médias empresas, sendo a primeira vez que as associações empresariais se propõem executar em co-promoção uma candidatura de apoio à internacionalização.

O envolvimento da AIP e das sete associações empresariais (que têm ao longo dos anos desenvolvido as suas próprias ações), num mesmo projeto e pela primeira vez, vai proporcionar às empresas o acesso a um muito mais abrangente leque de oferta de mercados e de oportunidades e aos co-promotores maiores sinergias, ganhos de escala e uma maior eficiência na resposta às necessidades de internacionalização das PME. A candidatura apresentada prevê que, até dezembro de 2019, sejam concretizadas missões empresariais aos mercados de Argélia, Cabo Verde, Canadá,

Colômbia, Costa do Marfim, Emirados Árabes Unidos, Gana, Guiné Bissau, Japão, Marrocos, Moçambique e Vietname. Os mercados europeus (Alemanha, França e Reino Unido) decorrem da participação em feiras do cluster da aeronáutica, espaço e defesa, “setores cujo nível de inovação e sofisticação justificam a presença em eventos de excelência para a concretização de parcerias e de oportunidades para reforçar o reconhecimento das empresas portuguesas, enquanto produtoras de bens e serviços de elevada qualidade e diferenciação”. Paralela-

mente, está ainda prevista a realização de missões inversas, ou seja, a receção de delações de importadores em Portugal.

Para além da AIP e da NERSANT, integram ainda esta candidatura conjunta mais seis associações, a saber: Associação Empresarial da Beira Baixa (AEBB), Associação Empresarial da Região do Algarve (NERA), Associação Empresarial do Baixo Alentejo e Litoral (NERBE/AEBAL), Associação Empresarial da Região de Coimbra (NERC), Núcleo Empresarial da Região de Évora (NERE), e Núcleo Empresarial da Região de Portalegre (NERPOR).

Elisabete Reis é embaixadora da marca holandesa Elisabietta A empresária portuguesa Elisabete Reis, com raízes no concelho de Ourém, é a embaixadora internacional da marca holandesa Elisabietta. “Este projeto assenta-me perfeitamente porque me revejo no estilo, alegre e ao mesmo tempo confortável, e, curiosamente, até pelo nome da marca, que é muito semelhante ao meu, por ser também idêntico ao da criadora e designer, Elsbeth ”, refere Elisabete Reis, a residir no Qatar e a partir de onde desenvolve o projeto Glam Your Image.

A marca Elisabietta nasceu em 2017 quando a holandesa Elsbeth BlekkenhorstTammes decidiu transformar a sua paixão por sabrinas e calçado de dança numa ideia de negócio e promete não ficar por aqui. O seu amor por este tipo de calçado começou quando foi viver para Londres, em 1998, e sentiu necessidade de se calçar de forma mais prática e confortável. A marca junta a estas duas características o ar jovem, colorido e, simultaneamente, elegante.

Elisabietta apresenta uma coleção

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de sete diferentes modelos de sabrinas, dos tamanhos 36 ao 43. As encomendas podem ser efetuadas on line, em https:// elisabietta.com. Em breve, Elisabietta integrará outros artigos nas suas coleções, como acessórios.

GLAM YOUR IMAGE O projeto Glam your Image teve início em 2008 no Qatar, onde Elisabete Reis reside com a família desde 2006, e é a partir deste país que se afirma internacionalmente. As áreas favoritas de trabalho da equipa de Elisabete Reis são o Coaching, Etiqueta e Protocolo.

A Glam your Image expande-se nos últimos anos para áreas corelacionadas, como a representação de marcas de roupa, assessórios, makeup e outros produtos e na produção de eventos de moda/sociais, alguns realizados em cidades como Doha, Tóquio, Kyoto, Florença e Nova Iorque, onde participou com a Debaj Collection, uma das marcas que representa. Um dos seus últimos trabalhos foi desenvolvido

para o canal de televisão Qatar TV, onde Elisabete Reis foi a mentora nas áreas do coaching, protocolo e imagem dos jovens concorrentes do programa/concurso Stars of Science.

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Produtos com potencial de exportação apresentados em estudo da NERSANT

Ribatejo pode potenciar exportações para o Chile De acordo com um estudo realizado pela NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém, existem diversos produtos da região com potencial de exportação para o Chile.

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NERSANT pretende com estes estudos, realizados não só para o Chile, mas para outros mercados como Canadá, Moçambique, Austrália, Colômbia, Gana, Marrocos, México, Polónia e Turquia, proporcionar às empresas da região a possibilidade de atingir novos mercados, tentando aumentar a probabilidade de sucesso nos mesmos, identificando quais as complementaridades entre a oferta da região e os mercados de destino.

No caso do Chile, o estudo permite apurar 69 produtos da região com potencial para aumentar as vendas das empresas ribatejanas no mercado chileno, o que representa um valor de mercado potencial de 2.925 milhões de euros.

Existem, no documento, diversas secções em destaque, que apresentam, cada uma, valores de mercado potencial acima dos 150 milhões de euros. São elas Produtos das indústrias alimentares, bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres, tabaco e seus sucedâneos manufaturados, onde foram

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selecionados quatro produtos com um potencial de mercado de 334 milhões de euros, com especial destaque para os açúcares em estado sólido e nas cervejas de malte com um mercado potencial de 143 e 131 milhões de euros, respetivamente, e Produtos das indústrias químicas ou das indústrias conexas, onde foram identificados sete produtos com um potencial de exportação de 220 milhões de euros, com destaque para as preparações tensoativas com 78 milhões de euros e os inseticidas com 58 milhões de euros.

Com mercado potencial acima de 150 milhões, estão ainda os Plástico e suas obras borracha e suas obras, onde foram identificados cinco produtos com um mercado potencial de 175 milhões de euros, com evidência para os sacos de polímeros de etileno e os serviços de mesa e outros utensílios de mesa com 61 e 52 milhões de euros respetivamente e ainda Metais comuns e suas obras, onde foram identificados sete produtos com um mercado potencial de 196 milhões de euros. Destes destacam-

se as construções e suas partes, de ferro fundido, com um mercado potencial de 136 milhões de euros. Também as Máquinas e aparelhos, material elétrico, e suas partes aparelhos de gravação ou de reprodução de som, aparelhos de gravação ou de reprodução de imagens e de som em televisão, e suas partes e acessórios têm um potencial de mercado superior a 150 milhões de euros. Nesta secção foram selecionados sete produtos com um potencial de mercado de 220 milhões de euros. Destaque para as partes de máquinas e aparelhos para trabalhar minerais sólidos com um potencial de mercado de 144 milhões de euros.

Referência ainda para a secção Matérias têxteis e suas obras, com 10 produtos e um mercado potencial de 260 milhões de euros, bem como para a secção referente a Material de transporte, o setor chileno que mais importa (com 1,1 mil milhões de euros).

Para além da informação sobre os produtos com potencial de exportação para o Chile, a NERSANT dispõe ainda de informação complementar sobre “Como exportar para o Chile”, onde dá a conhecer as relações económicas e comércio internacional do país, o seu caráter fiscal e procedimentos para a exportação.

De referir que os estudos de mercado de apoio à exportação que a NERSANT está a distribuir gratuitamente pelas empresas da região, são uma iniciativa da associação ao abrigo do projeto de apoio à internacionalização Exportintelligence, financiado pelo Compete 2020.

Os interessados em adquirir estes estudos de mercado, deverão contactar a NERSANT através dos contactos datic@nersant. pt ou 249 839 500.

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Mármores Rosal, uma empresa a exportar qualidade e inovação Na maior zona de exploração de calcários de Portugal, a Mármores Rosal, às portas de fazer 25 anos de existência, exporta 98% da sua produção.

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a ventosa zona industrial de Valverde, Alcanede, paredes meias com outras empresas do mesmo setor, encontramos a Mármores Rosal. Tem uma vista desafogada envolta num fino manto branco, característico das pedreiras, em contraste com o verde intenso da vegetação. A empresa está situada no maciço Calcário Estremenho, a maior zona de exploração de calcários de Portugal.

Nascida em 1993, a Mármores Rosal tem na sua génese outra empresa do mesmo ramo, a Mármores Almeidas Antunes Alves, Lda.. Foi constituída por três sócios que se mantiveram até 2010, altura em que a empresa passou a ser gerida apenas por Vítor Manuel de Jesus Almeida e José Manuel Rosa Alves.

A Ribatejo Invest foi falar com Vítor Almeida, gerente da empresa, para conhecer o percurso e projetos da firma. Ficou a saber que a empresa, quase a completar um quarto de século, se apresenta salutar e a dar cartas no mercado. “A Mármores Rosal completa 25 anos em junho. Obviamente que passou por altos e baixos, mas tem um caminho do qual se pode orgulhar. Neste momento tem um conjunto de projetos que quer implementar”, começou por afirmar Vítor Almeida.

Mas, antes de avançarmos para os projetos futuros, quisemos conhecer melhor este negócio. Até 2013, contou-nos entusiasmado o gerente da Mármores Rosal,

A Mármores Rosal está certificada segundo a Norma ISO 9001:2015, procurando, dessa forma, fazer com qualidade todos os produtos e poder abranger mais clientes.”

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Vítor Almeida, gerente da Mármores Rosal a empresa tinha como base do negócio a extração de pedra, fornecendo esta matéria-prima sobretudo para serrações. A partir desse mesmo ano, decidiu imprimir outro rumo à empresa, apresentando-se a partir daí não só como uma empresa extratora, mas também transformadora.

“Enquanto empresa meramente extratora tínhamos 17 colaboradores, como empresa transformadora e vendedora de produto acabado, temos 42”, anunciou Vítor Almeida. “Para além da fábrica, em Pé da Pedreira, Alcanede, a empresa tem a pedreira de Pias Novas e a pedreira da Relvinha”, explicou o gerente. A área de extração da empresa ronda os 300 mil metros quadrados nas duas pedreiras em funcionamento, fornecendo a fábrica para a produção.

Com um volume de negócios a rondar, em 2017, os 3 milhões e meio de euros – mais 1 milhão e 100 mil euros do que ano anterior – a empresa está, de facto, em fase de crescimento, muito devido ao aumento das solicitações por parte do estrangeiro. A expansão da Mármores

Rosal passa não só por acrescentar uma pedreira às duas já existentes – a da Batalha, que está em fase de licenciamento –, mas também pela construção de um pavilhão para área fabril e exposição e pela aquisição de mais maquinaria, que

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A Mármores Rosal tem especial atenção à formação dos seus colaboradores, pelo que está a ponderar a criação de um fundo ou reserva, que servirá para a formação dos trabalhadores e dos seus familiares, mantendo a prioridade no desenvolvimento de competências e capacidades.” vai colmatar as necessidades da área comercial.

Para o efeito, a empresa fez um investimento total de 1 milhão e 429 mil euros, sendo que parte foi candidatado aos fundos do Portugal 2020. “Não fazia sentido adquirirmos algumas máquinas através do financiamento e não adquirimos outras que vão complementar o trabalho.

A indústria ficaria deficiente. Fizemos um esforço e investimentos, na totalidade 1 milhão e 429 mil euros”, fez saber o empresário, acrescentando que, no que diz respeito ao pavilhão “a obra já está adjudicada e tem como data limite da execução o dia 30 de junho, com máquinas montadas e em funcionamento”.

A necessidade deste investimento prendeu-se, essencialmente, com a necessidade de dar resposta aos mercados internacionais, que abrangem 98% da produção da empresa. “Temos uma área comercial muito dinâmica, focada

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nos mercados externos, e que procura sucessivamente clientes nos diversos mercados internacionais”, referiu Vítor Almeida, enumerando algumas viagens de prospeção realizadas recentemente pela equipa a mercados como o de Marrocos, o do Brasil, o dos Estados Unidos e o da China.

“Não procuramos o mercado nacional por circunstâncias várias mas estamos sempre de portas abertas para todos os mercados. O mercado nacional é muito casuístico, muito específico e com peculiaridades com as quais, digamos, nós não nos damos grandemente, tais como dificuldades nos prazos de pagamento e nos critérios de seleção”, explana, acrescentando que, em contrapartida, “no mercado internacional o que se vende está garantido ou por seguro de crédito ou por carta de crédito. É um mercado mais seguro”, esclareceu.

A Mármores Rosal, divulgou orgulhoso, está presente nos cinco continentes.

Entre os muitos países que enquadram o painel da internacionalização da Mármo-

res Rosal estão os Estados Unidos, Canadá, México, Colômbia, Brasil, Inglaterra, Espanha, Alemanha, Polónia, Marrocos, Vietname e a Nova Zelândia. O México e os Estados Unidos da América, reconheceu Vítor Almeida, são, para já, os melhores mercados internacionais.

Mas, que tipo de produtos exporta a Mármores Rosal? O produto que sai da empresa tem como finalidade a aplicação na construção, quer seja na forma de chapa ou ladrilho. A chapa, explicou cuidadosamente Vítor Almeida, é vendida ao país importador para nele ser acabada, podendo servir para fazer ladrilho ou outras peças. O ladrilho, referiu ainda, segue para os mercados completamente acabado, tratado, calibrado, polido ou amaciado e com arestas tratadas, ou seja, pronto a ser aplicado.

Vítor Almeida referiu ainda que a empresa gera ainda um outro tipo de produto, o chamado produto sobrante, que não é de primeira escolha. Este tipo de produto, de qualidade um pouco inferior, é também uma oportunidade

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de negócio nos mercados internacionais para a Mármores Rosal. Vítor Almeida explicou que a empresa tem em agenda a contratação de mais um comercial, a fim de procurar clientes para este produto, sobretudo em mercados como o Equador, a Venezuela e a Colômbia. “Trata-se de um produto mais económico, pelo que se enquadra neste tipo de países”, fez saber o empresário.

Efetivamente, a área dos aproveitamentos é uma oportunidade de negócio e não está a ser esquecida, de forma alguma pela empresa. Para além do escoamento deste produto sobrante para mercados que dele necessitam, a empresa tenciona ainda, em 2019, intensificar este nicho de mercado. “Para o próximo ano, temos outro projeto em mente – um investimento na ordem dos 4 milhões de

euros, entre maquinaria, resinadoras e até robots – que pretende continuar a alargar a área fabril com a aquisição de nova maquinaria para abarcarmos outros produtos, designadamente, os aproveitamentos”, expôs Vítor Almeida à Ribatejo Invest. Com esta nova área de produto, continuou, “será possível aproveitar as pedras quase na totalidade, evitando o desperdício, sejam elas pedras recusadas por terem alguma irregularidade ou os 30% da pedra que não é aproveitada na produção”.

Esta nova maquinaria vai assim permitir que o produto sobrante e o desperdício

de pedra sejam cortados em pedaços de 10x10, sendo depois conjugados e aplicados numa rede com cola. O produto final, disse ainda, será vendido ao m2, e terá um propósito decorativo. “De igual modo, também vai ser possível fazer rodapés e peças de mobiliário com estes produtos… e é até possível fazer imitação de cortinados!”, contou, acrescentando que, desta forma, vai ser possível fazer a utilização total da matéria-prima, e paralelamente, ampliar a carteira de clientes e atingir novos mercados. Como a Ásia, por exemplo, que está já na mira da Mármores Rosal.

A falta de mão-de-obra qualificada, nomeadamente engenheiros, é um dos problemas apontados pela empresa neste setor de atividade.”

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