Revista Ribatejo Invest / Junho 2017

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EDIÇÃO ESPECIAL

Junho 2017 | Ano || | Edição Especial FERSANT 2017

Indústria 4.0

João Vasconcelos

Jorge Marques dos Santos

Luís Mira Amaral

Secretário de Estado da Indústria

Presidente do Conselho Diretivo do IAPMEI

Administrador da SPI

Desafios e Oportunidades da Indústria 4.0

A transformação digital no suporte às estratégias empresariais de sucesso

A reindustrialização e a Indústria 4.0



ÍNDICE

07

Junho 2017 | Ano || | Edição Especial FERSANT 2017

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ABERTURA 04 05

Editorial: Maria Salomé Rafael, Presidente da Direção da NERSANT Nota de Abertura: João Vasconcelos, Secretário de Estado da Indústria

ENQUADRAMENTO 22

07 09 10

A Indústria 4.0: O que é?

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Plano de ação para a região do Ribatejo: A estratégia da NERSANT para a Indústria 4.0 Plano de ação para a região do Ribatejo: Debate sobre “Os Desafios e a Aplicação da Indústria 4.0” Plano de ação para a região do Ribatejo: Novos Encontros Empresariais agendados

18 26

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Iniciativa Portugal i4.0: Estratégia Nacional para a Digitalização da Economia Iniciativa Portugal i4.0: Os 6 eixos de atuação prioritários

EMPRESAS

28

22

Mitsubishi Fuso Truck Europe pioneira na aplicação da Medida Indústria 4.0

26

Trim NW considera Indústria 4.0 essencial para a competitividade das empresas no mercado global

28 30 34

A MOMSTEEL tem em curso um projeto de inovação produtiva Smart Factory LEAN 4.0 Estratégia de desenvolvimento da Fravizel tem alicerces comuns à Indústria 4.0 A CAIMA e a Indústria 4.0

OPINIÃO

30

36 38 40

Jorge Marques dos Santos, Presidente do Conselho Diretivo do IAPMEI Luís Mira Amaral, Administrador da SPI Álvaro Beleza, Diretor de Unidade de Negócio Grupo CH

CADERNO FERSANT 46 48 50

Apresentação Planta Listagem de Empresas

45 FICHA TÉCNICA Diretora: Maria Salomé Rafael Conselho Redatorial: Cláudia Monteiro Sandra Pereira ribatejo.invest@nersant.pt FERSANT 2017

Publicidade: Maria João Rodrigues maria.joao@nersant.pt Propriedade: NERSANT, AE. Várzea de Mesiões - Apartado 177 2354-909 Torres Novas Tel.: 249 839 500 | Fax: 249 839 509 www.nersant.pt

Periodicidade: Mensal Tiragem: 1000 exemplares

Isento de registo na ERC ao abrigo do decreto regulamentar 8/99 de 9/6 artigo 12.º, n.º 1 a)

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EDITORIAL

FERSANT elo 28.º ano, a NERSANT promove

P

acrescentado. Felizmente, temos já no nosso país,

a sua Feira Empresarial da Região

e muito particularmente no distrito de Santarém,

de Santarém - FERSANT cujo

inúmeros casos de empresas que são já um

objetivo é dar a conhecer ao público

exemplo nesta matéria e que procuram de forma

em geral a excelência do tecido

contínua a melhoria dos seus processos e dos

empresarial do Ribatejo. Tendo por base o êxito

seus produtos.

das edições anteriores, onde estiveram mais de

Para a implementação da estratégia Indústria

200 mil visitantes provenientes de todo o país,

4.0 em Portugal serão mobilizados Fundos

acreditamos que a edição deste ano será de

Europeus Estruturais e de Investimento até

novo um sucesso, uma oportunidade imperdível

2,26 mil milhões de euros de incentivos,

para as empresas promoverem a sua atividade,

através do Portugal 2020. O governo anunciou

estabelecerem contatos e potenciarem novos

ainda um vasto conjunto de medidas a serem

negócios.

concretizadas até 2020 e que pretendem catalisar

Para tema de capa da revista FERSANT

a transformação digital da indústria portuguesa.

escolhemos a temática da Indústria 4.0, que

Sendo este um desafio que nos deve mobilizar

procurámos aprofundar com o contributo dos

nos próximos anos, a NERSANT continuará

mais reputados especialistas portugueses e

a sensibilizar e a apoiar as empresas neste

responsáveis políticos.

processo de mudança.

A Indústria 4.0 é um desafio e uma oportunidade para todas as empresas portuguesas se

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modernizarem e inovarem numa economia cada

Maria Salomé Rafael

vez mais global, criando produtos de maior valor

Presidente da Direção da NERSANT

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NOTA DE ABERTURA

Desafios e Oportunidades da Indústria 4.0 João Vasconcelos Secretário de Estado da Indústria

A

digitalização da economia é uma megatendência que regista uma implantação crescente e fundadora de uma nova economia, à escala mundial. Nela se enquadra a 4ª Revolução Industrial que é fundamentalmente fruto da fusão dos métodos de produção com os meios de informação e comunicação e que é conhecida por indústria 4.0. Num mercado cada vez mais global e competitivo a sustentabilidade e a viabilidade duradoura das empresas depende da sua capacidade de inovação. A inovação na indústria é hoje fortemente marcada pela introdução das novas tecnologias da i 4.0 e da qualificação dos seus recursos. O desenvolvimento de sistemas ciberfísicos, o desenvolvimento de algoritmos, o Big Data a cloud - computing, a robótica avançada, a realidade aumentada, a visão artificial, a impressão 3D, o comércio eletrónico, entre outras, estão a “bombardear” a velha economia e a reconstruir novas configurações produtivas. O grande desafio para as empresas portuguesas é estarem na linha da frente na apropriação e desenvolvimento desta realidade. O estado de arte da tecnologia, a introdução de novos serviços na cadeia de valor, a abordagem do mercado e os modelos de negócio, em todos os sectores estão em forte transformação.

“As tecnologias que formatam a quarta revolução industrial revestemse de um grande potencial de produtividade e de reconfiguração do seu modus operandi. A relação das posições concorrenciais vão alterar-se, beneficiando aqueles que mais rapidamente as adotarem.”

O estado atual e as posições relativas dos países e das empresas em termos de competitividade vão alterar-se. As tecnologias que formatam a quarta revolução industrial revestem-se de um grande potencial de produtividade e de reconfiguração dos seus modus operandi. A relação das posições concorrenciais vão alterar-se, beneficiando aqueles que mais rapidamente as adotarem. Esta revolução, apesar de mais exigente e mais letal que qualquer outra, em termos de riscos, devido a mais inovações disruptivas do mercado, abre também muitas oportunidades, nomeadamente: − A Introdução de novas tecnologias mais produtivas, e a melhoria da posição competitiva em relação aos concorrentes. − Requalificação profissional do nosso capital humano para maiores níveis de conhecimento e de remuneração. − Um contexto propício ao reforço da cooperação entre empresas, Centros Tecnológicos, Politécnicos e Universidades para potenciar a inovação. − Com o alargamento do campo da inovação abrem-se mais oportunidades à gestação de Stuart-Ups. − Forte desenvolvimento da conectividade

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com os stakeholderes para aumentar a eficiência e reduzir os tempos de resposta. − Subida na cadeia de valor, pela integração de mais tecnologia, mais conhecimento e maiores funcionalidades. − Forte desenvolvimento da customização, o que implicará uma maior diversidade, menor volume por cada referência e tempos de resposta mais rápidos. Mas se podemos ser tomadores das novas tecnologias e dos novos processos com vantagens competitivas, também podemos e devemos ser fazedores e exportadores de tecnologias para o mercado da indústria digital. Globalmente pode afirmar-se que as empresas podem ganhar amplitude e velocidade no progresso, nomeadamente em produtividade e eficiência com a aplicação das novas tecnologias. Este progresso pode ser alavancado pelo Portugal 2020 que tem fundos consignados à indústria 4.0. Um bom exemplo em indústria 4.0 na região de Santarém é a fábrica da Renova, que integra vários e inovadores processos com grande intensidade tecnológica. Uma fábrica inspiradora para a região e para o país. Vamos, pois, agarrar as oportunidades e Renovar Santarém.

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ENQUADRAMENTO | 4.0

A Indústria 4.0 O que é? A Indústria 4.0 ou a 4.ª Revolução Industrial caracteriza-se pela digitalização da indústria nos processos de produção. Resulta da combinação das potencialidades de diferentes tecnologias, como a automação, o big data, a internet das coisas (IoT – Internet of Things), a cloud, os dispositivos móveis, as redes sem fios ou os sistemas cibernéticos. uma nova vaga de integração digital que cria “fábricas inteligentes”, nas quais máquinas e produtos estão ligados em rede através das TIC. A I4.0 representa assim, a entrada definitiva e inevitável das TI no chão de fábrica, com implicações a todos os níveis do sistema de produção. Este modelo industrial corresponde no fundo à introdução em pleno das tecnologias digitais nas empresas, em que os meios de produção estão ligados digitalmente,

É

as cadeias de abastecimento estão integradas e os canais de distribuição são digitalizados. A 4.ª Revolução Industrial está, como facilmente se percebe, a provocar mudanças disruptivas nos modelos de produção e negócio. É importante entender esse processo de transformação como uma evolução necessária, dirigida para um modelo de produção mais flexível, económica, rápida e eficiente. A crescente digitalização, fará repensar as profissões atuais no setor industrial e

IDC

fará surgir novas profissões, assentes em novas competências-chave. A adaptabilidade dos recursos é a chave para o sucesso desta nova revolução industrial.

INTERNET DAS COISAS

A Internet das Coisas (IdC), do inglês “Internet of Things” (IoT)

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ENQUADRAMENTO | 4.0

Iniciativa Portugal i4.0

Estratégia Nacional para a Digitalização da Economia No âmbito desta nova tendência mundial, o Governo de Portugal lançou o plano i4.0, através da concretização do financiamento, enquadrado nos planos de digitalização e modernização da economia nacional e o investimento em soluções tecnológicas e de negócios. O documento foi elaborado no âmbito da Iniciativa Portugal i4.0, de definição da Estratégia Nacional para a Digitalização da Economia, com o objetivo de apresentar um plano de medidas iniciais de valorização, promoção e investimento na digitalização da economia portuguesa. O Ministério da Economia, pretendendo gerar as condições para o desenvolvimento da indústria e serviços nacionais na era digital, decidiu lançar esta iniciativa para identificar as necessidades do tecido industrial português e orientar medidas (públicas e privadas) com vista a atingir três objetivos centrais:

Neste sentido, as medidas contidas neste plano resultam do trabalho desenvolvido ao longo dos últimos meses em entrevistas, workshops e audições com os principais stakeholders de diferentes setores da economia portuguesa, das quais resultou um conjunto de necessidades e recomendações para a definição da estratégia a adotar a curto e médio prazo. A Iniciativa Portugal i4.0 - Estratégia Nacional para a Digitalização da Economia materializa-se num pacote de recomendações para o desenvolvimento de medidas organizadas por seis eixos de atuação prioritária, que focam desde o desenvolvimento do capital humano nacional à adaptação legal e normativa de suporte ao processo de digitalização da economia.

• Acelerar a adoção das tecnologias e conceitos da Indústria 4.0 no tecido empresarial português;

Adequar os conteúdos formativos do sistema de ensino nacional às novas tecnologias e promover medidas de requalificação e formação de profissionais.

CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS

• Promover empresas tecnológicas portuguesas a nível internacional;

ECOSSISTEMA DE COOPERAÇÃO

• Tornar Portugal um polo atrativo para o investimento no contexto Indústria 4.0.

Promover a cooperação para o desenvolvimento e subsequente implementação de

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soluções e tecnologias inovadoras no quadro da 4ª revolução industrial.

STARTUP I4.0 Reconhecer o papel das startups na inovação tecnológica e desenvolver um conjunto de medidas direcionadas à Industria 4.0 em linha com a Estratégia Nacional para o Empreendedorismo da Startup Portugal.

FINANCIAMENTO / APOIO AO INVESTIMENTO Desenvolver um conjunto de mecanismos de financiamento destinados a projetos de âmbito Indústria 4.0 de forma a acelerar os investimentos e incentivar a adoção por parte do tecido empresarial português.

INTERNACIONALIZAÇÃO Promover a tecnologia portuguesa para o mercado externo, incentivando assim a internacionalização das empresas e a atração de investimento no país.

ADAPTAÇÃO LEGAL E NORMATIVA Garantir adaptabilidade legal e normalização técnica face aos desafios da nova revolução industrial, criando um ambiente propício ao desenvolvimento e investimento tecnológico.

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ENQUADRAMENTO | 4.0

Os 6 eixos de atuação prioritários Formação e capacitação de Recursos Humanos A nova revolução industrial provocará alterações no quadro de competências dos recursos do mercado de trabalho, sendo crítica a adaptação do formato e conteúdo de algumas componentes do ensino e formação profissional em Portugal. As medidas apresentadas vão ao encontro dos gaps identificados no Digital Economy & Society Index (DESI) no que respeita à oferta formativa em tecnologias de informação e comunicação (TIC).

MEDIDAS INICIAIS: • Valorização e expansão do projeto “Ciência na Escola” • Garantia de competências digitais • Literacia digital e competências digitais • Movimento Código Portugal • Reedição do projeto “Pense Indústria Nova Geração” • Cursos técnicos i4.0 • Criação de oferta formativa em i4.0 nos Institutos e Escolas Superiores Politécnicas • Programas de “Robôs Demonstradores” nas escolas e institutos politécnicos • Criação de oferta formativa em i4.0 nas Universidades • Criação de um Consórcio de Escolas de Engenharia de Língua Portuguesa (CEELP) • Política de vistos dirigida aos trabalhadores mais qualificados • Criação de uma Cátedra i4.0 • Investigação em i4.0

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OBJETIVOS: Ensino Básico, Secundário e Profissional

Estímulo e cativação das novas gerações para as TIC, digitalização e automação, sensibilizando-as para os atuais fatores chave da economia global.

Ensino Superior e Politécnico

Adaptação do ensino superior e politécnico, reforçando o peso dos temas associados às TIC e inovação nos conteúdos e atividades, preparando os alunos para os atuais desafios do mercado de trabalho.

Requalificação da população ativa

Promoção de iniciativas, transversais a todas as gerações, de democratização e reconversão de competências na área das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) para toda a população ativa.

Atratividade da Indústria

Elevação da atratividade de setor industrial nacional para as novas gerações, apostando na sensibilização dos empreendedores e decisores do tecido empresarial nacional para a inovação no quadro da Indústria 4.0

• Academia Siemens 4.0 • Conversão de engenheiros para as áreas de Software e Engenharia de Sistemas de Informação • Requalificação e integração profissional • Promoção de Learning Factories • Ações de formação para profissionais • Atelier Digital • Programa de Competências Digitais • Programas Ação-Indústria • Tourism Digital Academy

Cooperação Tecnológica A cooperação entre empresas, universidades, centros tecnológicos, associações empresariais, organismos públicos e outros stakeholders é essencial para a concretização da transformação i4.0 em Portugal. Nesse sentido, foi identificado um conjunto de medidas de promoção da cooperação para o desenvolvimento e implementação de soluções e tecnologias inovadoras no quadro da quarta revolução industrial.

OBJETIVOS: • Promover ambiente de cooperação entre stakeholders da economia nacional para preparação ao novo paradigma industrial. • Promover a partilha de experiência, conhecimento e desenvolvimento de parcerias.

MEDIDAS INICIAIS: • Bosch Digital • ADIRA Industry 4.0 • Projeto Footure 4.0

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ENQUADRAMENTO | 4.0 • Criação de um programa de Open Days i4.0 • Reedição do evento

Sobre a Medida “Avisos Específicos i4.0”

• Hey! Hackathon

BREVE DESCRIÇÃO:

• Criação de uma matriz de avaliação de maturidade i4.0

Lançamento de avisos específicos para a Indústria 4.0, com uma mobilização de até 2,26 mil milhões de euros de incentivos, através do Portugal 2020, para os seguintes instrumentos:

• Ciência Aberta e Inovação Aberta

Vale i4.0 para Micro e Pequenas e Médias Empresas: Criação de um mecanismo específico para incentivo ao investimento a projetos i4.0, cujo formato seja semelhante aos Vales já existentes no âmbito do Portugal 2020. No caso do Vale i4.0 será um apoio destinado a promover o investimento de micro empresas e PME em projetos no âmbito do desenvolvimento de comércio eletrónico e marketing digital. O vale terá uma dotação global de 12 M€ e irá abranger 1500 empresas, sendo cada vale de valor unitário de 7.500€;

• Programa de inovação 5G • Balcões do Conhecimento • Born from Knowledge • Promoção e valorização do papel das autarquias em iniciativas i4.0 • Promoção da partilha de experiências e conhecimento no âmbito da i4.0 • Criação de Rede de Digital Champions Nacional

Qualificação de PME: para criar condições da implementação de medidas de adesão à i4.0 (estudos, informatização), designadamente no âmbito da gestão e do marketing digitais e do comércio eletrónico; Inovação Produtiva: para implementação de soluções produtivas inovadoras utilizando processos digitais de controle digital;

• CTT E-commerce in a box

Programas Mobilizadores de “Investigação e Desenvolvimento Tecnológico”: Promoção e criação de incentivos para o desenvolvimento de tecnologias e modelos i4.0 de aplicabilidade transversal e duradoura, com impacto crítico na competitividade do tecido empresarial português.

• Roadshow Robótica

Responsáveis: Compete 2020 | Portugal Ventures

• Exposição 560 • Desenvolvimento de estudo sobre cibesegurança no contexto i4.0

OBJETIVOS:

• Consórcio PSA Mangualde

• Promover Portugal enquanto HUB atrativo para Startups e investidores, criando as condições necessárias a esse desígnio.

• Balcão Único Digital de interação entre as empresas do setor do Turismo e o Estado

• Criar condições para partilha de competências e soluções entre o mundo empresarial e o ecossistema de inovação.

• Plataforma integradora de dados de interesse para empresas de turismo

MEDIDAS INICIAIS:

• Prémios ACEPI Navegantes XXI

• Digital Tourism Fórum • Huawei Portugal Innovation & Experience Center • IoT Smart Agriculture

• Aceleradora, Incubadora e Centro de Prototipagem para a Indústria 4.0 – “4AC-Industry 4.0 ” • Promoção de estratégias de inovação no tecido empresarial nacional • Centro de inovação e desenvolvimento turístico • Digital Tourism Hackathon

i4.0, de forma a acelerar os investimentos e a adesão por parte do tecido empresarial nacional. Neste sentido, definiu-se um conjunto de medidas que visam a concretização dos financiamentos e do apoio ao investimento.

OBJETIVOS:

Financiamento / Apoio ao Investimento As políticas públicas de financiamento a empresas estão focadas em desenvolver um conjunto de mecanismos de financiamento destinados a projetos de âmbito

Startup i4.0

• Desenvolvimento das condições de incentivo ao investimento em soluções tecnológicas e negócios no plano da Indústria 4.0

MEDIDAS INICIAIS:

Em linha com a StartUP Portugal - Estratégia nacional para o empreendedorismo, são incluídas na iniciativa Portugal i4.0 medidas a implementar a curto-médio prazo que visam apoiar e reforçar o papel das Startups no ambiente de negócios nacional como agentes de promoção da inovação e atualização dos modelos de negócio.

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• Concretização do financiamento enquadrado nos planos de digitalização e modernização da economia nacional.

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• Avisos específicos i4.0 • Linha de crédito de apoio às exportações i4.0 • Reforço do papel dos Centros Tecnológicos • Acelerador para concurso de incentivos à digitalização no turismo

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Internacionalização As medidas inscritas neste eixo estratégico de atuação destinam-se a promover o posicionamento e notoriedade internacionais da indústria portuguesa e a apoiar as empresas no processo de internacionalização, no sentido de adaptação à realidade da economia global. Adicionalmente, e de forma a puxar pela internacionalização das pequenas e médias empresas, deve-se apostar na exploração de free zones.

OBJETIVOS • Inbound: Atrair capital, pessoas e financimento para a economia, realçando a

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atratividade da indústria nacional; • Outbound: Apoio da divulgação internacional da indústria Portuguesa e do investimento no tema da Indústria 4.0

• Reforço da Digitalização na Estratégia de Diplomacia Económica do Governo

MEDIDAS INICIAIS:

• Uniformização da comunicação do destino Portugal em plataformas digitais públicas

• Criação de showcases internacionais – “Portugal 4.0 Day”

• Organização da Reunião de Digital Champions

• Participação nas principais feiras tecnológicas • Missões empresariais

• Promoção internacional das melhores práticas e iniciativas portuguesas no fórum Digital Champions

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ENQUADRAMENTO | 4.0 Adaptação Legal e Normativa O desenvolvimento e implementação de enablers tecnológicos requer certas garantias legais de modo a proporcionar segurança jurídica e um quadro regulamentar que incentive tanto a oferta como a adoção da tecnologia. Para tal é necessário garantir que existe adaptabilidade legal e normativa que permita

endereçar os desafios da nova revolução industrial. Com este objetivo, selecionouse um conjunto de medidas a enquadrar na iniciativa i4.0.

mativo nacional, de forma a cobrir as necessidades da quarta revolução industrial.

MEDIDAS INICIAIS:

OBJETIVOS:

• Participação portuguesa em normalização base para indústria 4.0

• Fomentar a participação dos stakeholders nas atividades da normalização.

• Desenvolvimento e implementação de normas de dados e troca de dados

• Desenvolver o quadro legal e acervo nor-

• Diagnóstico Normalização

Plataforma i4.0 À semelhança das melhores práticas europeias, o desenvolvimento das iniciativas é suportado por uma plataforma que servirá de “HUB” de desenvolvimento contínuo e de dinamizador da cooperação entre as diferentes entidades envolvidas, assegurando assim a continuidade dos esforços desenvolvidos e a obtenção dos objetivos propostos.

DESCRIÇÃO DA PLATAFORMA I4.0 Âmbito e Objetivos O âmbito da Plataforma Portugal i4.0 encontra-se assente em três tipos de objetivos, que sustentam o seu papel enquanto fórum privilegiado de discussão e criação de medidas e ferramentas associadas aos novos desafios da digitalização da Indústria e Serviços.

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Modelo de Governo – Constituição Cada uma das estruturas do modelo de governo deverá ter um modelo de funcionamento interno e um conjunto de responsabilidades associadas, de acordo com as quais orientará a sua atuação. O modelo deverá garantir a articulação e integração de esforços e resiliência face a ciclos políticos.

Plataforma Digital Tourism Devido à sua natureza distinta e à massa crítica de conhecimento já gerado durante a 1ª fase do programa “Portugal i4.0”, pretende-se incorporar a iniciativa de desenvolvimento de uma plataforma dedicada ao setor do Turismo como grupo de trabalho da Plataforma Portugal i4.0.

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ENQUADRAMENTO | 4.0

Plano de ação para a região do Ribatejo

A estratégia da NERSANT para a Indústria 4.0

A

I4.0 representa, a entrada definitiva e

INOVPME – Promoção de novos ou melhorados produtos

inevitável das TI no chão de fábrica, com

ou serviços das empresas da região por via da aplicação

implicações a todos os níveis do sistema de

de ferramentas de Desenvolvimento de Novos Produtos

produção. Este modelo industrial corres-

e Serviços (DNP/DNS), em processos de inovação aberta,

ponde no fundo à introdução em pleno das tecnologias

prevê realizar um conjunto de atividades que apoiem

digitais nas empresas, em que os meios de produção

as pequenas e médias empresas a aplicar este conceito,

estão ligados digitalmente, as cadeias de abastecimento

que pode ser, à partida, difícil de entender. De facto a

estão integradas e os canais de distribuição são

associação já iniciou este caminho, no

digitalizados. Com o objetivo de dina-

passado dia 04 de maio, com a

mizar a estratégia de atuação à

realização do primeiro

Indústria 4.0. a NERSANT

debate deste ciclo

através do seu projeto

de atividades.

INDÚSTRIA

4.0 16

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ENQUADRAMENTO | 4.0

Debate sobre “Os Desafios e a Aplicação da Indústria 4.0”

Mira Amaral: “As PME vão entrar nesta Revolução da Indústria 4.0. Não se trata de um Big Bang, é um processo evolutivo e natural” Esta iniciativa da NERSANT, que decorreu na Startup Santarém no dia 4 de maio, teve como principal objetivo informar sobre as aplicações concretas deste novo conceito nas empresas, bem como discutir alguns dos desafios que atualmente lhe estão associados.

O

Encontro Temático, que contou com a presença e contributo do Engenheiro Mira Amaral, traduziu-se numa reunião aberta, no qual foram discutidos problemas e constrangimentos comuns, quanto ao novo paradigma industrial - Indústria 4.0. Mira Amaral foi o orador convidado para este primeiro encontro temático e tentou descomplicar o conceito. “Corresponde à crescente digitalização da economia e das nossas empresas, em toda a cadeia de valor, trata-se de um processo evolutivo”. Numa altura em que os serviços ligados à indústria são praticamente tão importantes quanto a manufatura, a inovação é chave. Por isso mesmo, Mira Amaral defende a importância da inovação aberta que “é pôr a empresa em contacto com todos os stakeholders e através da troca de conhecimento, gerar inovação. O modelo que inclui as plataformas digitais, esta indústria 4.0, contribui muito para o aumento da inovação aberta”. Em relação à importância desta Quarta Revolução nas PME, o antigo ministro garante que “uma PME tem de estar sempre a inovar, aliás as que sobrevivem é porque inovam, mesmo que não tenham consciência disso. Por isso, as PME naturalmente vão entrar nesta Revolução da Indústria 4.0. Mas não se trata de um ‘Big Bang’, é um processo evolutivo e natural”. O orador destacou ainda a importância de aliar investigação às empresas e garante que “na investigação gastamos dinheiro para criar conhecimento, já a inovação empresarial pega no dinheiro que se investiu na investigação e aplica-o nas empresas para inovar. É uma transferência de conhecimento. Porque são as empresas que trazem dinheiro para a economia”. Acrescenta ainda uma pequena crítica, “no tempo do meu amigo Mariano Gago (ministro da Ciência e Tecnologia), esqueceu-se a parte de investir o dinheiro

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nas empresas, desta forma o conhecimento perde-se”. Num ambiente descontraído, Mira Amaral fez ainda uma declaração que arrancou sorrisos ao auditório: “foi para evoluir sempre que entrei na Economia, depois entrei na política, mas arrependime a tempo e voltei à economia. Estava a ficar tecnologicamente obsoleto!”. Esta quarta Revolução industrial será um processo em curso. Para o Engenheiro Mira Amaral, a principal diferença da Indústria 4.0 é que envolve as Ciências da Vida: “estamos na quarta Revolução Industrial, a revolução da convergência entre o mundo físico, as tecnologias digitais, os sistemas biológicos e as ciências da vida. Esta é a minha tese, não se trata só de digitalização, passa para o âmbito das ciências da vida, se virmos bem é isso que está a acontecer na indústria agroalimentar”. Em relação aos constrangimentos e ao impacto social desta Revolução, Mira Amaral destaca as previsões de que “10% a 15%

dos atuais empregos no setor industrial irão desaparecer nos próximos 10 anos”, mas descansa o auditório, “serão criados tantos outros”. Num debate animado, pautado por muitas questões dos cerca de 50 empresários presentes, o antigo ministro destacou a importância de apresentar, falar e discutir a Indústria 4.0 “de forma simples, sem grandes chavões nem palavras caras para não assustar as PME. Já que as PME já estão habituadas a inovar, esta quarta revolução é seguir o processo natural da digitalização”. No final da sessão, as empresas foram convidadas a integrar os Grupos Temáticos de Inovação Partilhada, no âmbito dos quais será realizado um Diagnóstico Individualizado na empresa, com informação estruturada sobre a situação atual e potencial de implementação dos principais conceitos associados à Indústria 4.0. Uma sessão ao abrigo do projeto InovPME, cofinanciado pelo Alentejo 2020.

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Novos Encontros Empresariais agendados sobre a Indústria 4.0 Ao nível da dinamização da estratégia de atuação à Indústria 4.0, serão realizados mais três encontros empresariais. Nos encontros serão abordados de forma concreta os desafios que se colocam às empresas e que podem ser respondidos de forma colaborativa, numa lógica de Inovação Aberta. Cada um destes encontros terá temas transversais e comuns a serem endereçados em sessões temáticas plenárias e reuniões de trabalho paralelas dedicadas a cada um dos Grupos TIP. Pretende-se que a criação dos Grupos TIP tragam vantagens efetivas para as empresas que neles participem e a criação de sinergias entre os setores empresariais.

1.º Encontro Temático – Constituição dos GTIP No seguimento do 1.º Encontro Temático dedicado ao tema “Os Desafios e a Aplicação da Indústria 4.0”, às empresas que manifestaram interesse em integrar os Grupos Temáticos de Inovação Partilhada (GTIP) foi realizado um Diagnóstico Individualizado nas empresas, com informação estruturada sobre a situação atual e potencial de implementação dos principais conceitos associados à Indústria 4.0. Ou seja, a caracterização de problemas e constrangimentos, com a definição de um plano de ação a cada uma das empresas participantes. Do conjunto de visitas será produzido um breve relatório intitulado “Relatório de constrangimentos comuns”, destinado a complementar a informação da sessão aberta.

2.º Encontro Temático – Identificação de Desafios Comuns / Discussão de respostas Uma nova reunião dos GTIP, integrada no 2.º Encontro, foi organizada e promovida. Nesta sessão o diagnóstico previamente elaborado, em ambas as suas componentes, foi apresentado em sessões paralelas referentes a cada grupo TIP. De seguida, com base nesse diagnóstico foram colocados à consideração dos empresários presentes um conjunto de desafios e o correspondente plano de ação a abordar em reuniões subsequentes.

3.º Encontro Temático – Construção de Soluções em Grupo De acordo com o plano de ação previamente definido, serão realizadas duas reuniões adicionais dos Grupos TIP, onde

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ENQUADRAMENTO | 4.0 haverá lugar a sessões de geração de ideias e aplicação de ferramentas de DNP/DNS tendo em vista o desenvolvimento de produtos ou serviço. Cada grupo será apoiado metodologicamente pela equipa da SPI e NERSANT. Os Encontros incluirão também a oportunidade de encontrar potenciais parceiros nas respetivas áreas de colaboração. Serão organizadas sessões de apresentação B2B estruturas e preparadas de forma prévia ao evento, nomeadamente através da distribuição antecipada de inquérito. Esta preparação tem objetivo de organizar interesse comuns e melhor definir duplas de intervenientes nas sessões B2B. Estas sessões compreendem apresentações breve e muito estruturadas por parte de empresas com interesse no desenvolvimento de soluções para os desafios encontrados.

4.º Encontro Temático – Avaliação e Apresentação de Resultados A realização dos trabalhos dos Grupos TIP e dos Encontros Temáticos será acompanhada com relatórios periódicos por parte da equipa técnica cujo propósito é o de avaliar o estado dos trabalhos face

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à programação inicial de atividades. A intenção é desenvolver informação importante para a continuação do trabalho das equipas dos Grupos, para além do período de vigência do projeto. Em suma, no final dos trabalhos dos grupos será produzido um relatório final, com informação estruturada sobre os conceitos da I4.0, nomeadamente:

Apresentação dos resultados obtidos, a disponibilizar no website do projeto; Avaliação dos resultados obtidos, incluindo a discriminação dos projetos com potencial de continuidade; Identificação de áreas de colaboração potencial, mas inexplorada no âmbito dos grupos.

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EMPRESAS | 4.0

Mitsubishi Fuso Truck Europe pioneira na aplicação da Medida Indústria 4.0 A Mitsubishi Fuso Truck Europe, situada no Tramagal, concelho de Abrantes, é uma das empresas pioneiras na aplicação da Medida Indústria 4.0, lançada recentemente pelo Governo de Portugal.

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e acordo com Jorge Rosa, CEO da MFTE, “a digitalização das empresas é uma inevitabilidade a nível global. Se as empresas portuguesas não acompanharem esta tendência, ficarão numa clara situação de desvantagem”. Por isso, esclareceu ainda o responsável da Mitsubishi, “o país deve apostar fortemente na divulgação e adoção de políticas públicas que facilitem este movimento”. O que está de facto a acontecer, tendo a empresa, como não poderia deixar de ser, integrado o referido movimento. “A nossa empresa está a trabalhar de forma estruturada e entusiasmada na abordagem nesta temática da Indústria 4.0. Temos levado a cabo estudos e definições de estratégias de curto / médio prazo, como forma de consolidação e aprofundamento desta tendência”, fez saber Jorge Rosa, CEO da MFTE. A Mitsubishi é de facto uma das 81 empresas, num total de 108 entidades envolvidas, na estratégia da Indústria 4.0. No plano elaborado pelo Governo, a Mitsubishi é uma das empresas responsáveis pela aplicação de algumas medidas referidas nesta estratégia do Governo. Entre elas está a reedição do Hey! Hackathon, evento colaborativo onde se reúnem criativos de diversas áreas visando o desenvolvimento de software e aplicações de ideias inovadoras e utilizáveis numa temática específica. Os participantes desenvolvem soluções baseadas em desafios nas áreas de produção, logística e Engenharia Industrial. Adicionalmente, têm ainda lugar várias atividades paralelas, indutoras de um ambiente dinâmico e descontraído, propício ao desenvolvimento de ideias inovadoras. A reedição do Hey! Hackathon foi já levada a cabo pelo Mitsubishi nos dias 28 e 29 de abril, em parceria com o CEiiA. Esta edição do evento teve como tema central “Be Connected” - a conectividade no âmbito da transformação digital e da Indústria 4.0 e realizou-se num ambiente de laboratório colaborativo disponibili-

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zado pela Mitsubishi Fuso e teve como objetivo promover o aparecimento de soluções inovadoras para projetos sustentáveis da área da conectividade. Contou com a participação de 120 jovens, quase o dobro do ano passado. “Foi com enorme satisfação que assistimos a este envolvimento por parte dos estabelecimentos de ensino superior, o que prova que as parcerias entre as empresas e as universidades começam a fazer parte do contexto de criação tecnológica em Portugal”, realçou Jorge Rosa, CEO da MTFE. “As empresas em geral, e a nossa em particular, não se podem fechar sob si próprias e a ligação com as escolas é fundamental para potenciar o crescimento do país. Esta geração, que está hoje nas universidades, será a geração que liderará a 4.ª Revolução Industrial, a designada Indústria 4.0. Enquanto empresa, queremos estar na linha da frente e, por isso, contamos com estes jovens”, referiu Jorge Rosa, CEO da MFTE. Para José Rui Felizardo, CEO do CEiiA “a realização deste género de iniciativas são um excelente instrumento de aproximação entre o ensino superior e a

indústria, em torno de desafios concretos que obrigam a grandes inovações e contribuem para o crescimento da indústria e são também um espaço de identificação de talentos e de posicionamento do ensino que é realizado no nosso ensino superior”. Os projetos de cada uma das equipas foram avaliados por um júri, tendo sido posteriormente premiados os 3 melhores. Esta foi a 2.ª edição do Hey! Hackathon em Portugal, sendo que em 2016 as equipas participantes desenvolveram projetos nas áreas da Logística Interna, Qualidade, Produção e Engenharia Industrial.

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1.º lugar: Faculdade de Engenharia do Porto e do Minho

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2.º lugar: Instituto Superior de Engenharia do Porto

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3.º lugar: Instituto Superior Técnico

Maratona tecnológica Hey! Hackathon resulta na criação de plataforma de deteção de avarias Uma plataforma inovadora que usa dados recolhidos à distância para detetar avarias em fase inicial e agendar reparações rápidas, vai ser validada pela Mitsubishi Fuso Truck Europe depois de ter vencido a edição de 2017 do Hey! Hackathon. A conCANTER foi idealizada por uma equipa de alunos das faculdades de Engenharia do Porto e do Minho. Em segundo lugar ficou outra equipa do Porto, desta vez do Instituto Superior de Engenharia, e em terceiro uma equipa do Instituto Superior Técnico. “O balanço foi muito positivo. Os objetivos estão, de facto, cumpridos e estamos muito satisfeitos. Esta abertura à comunidade estudantil resultou em pleno. Tivemos excelentes ideias e uma lufada de ar fresco na empresa. O Hey! Hackathon pode evoluir para a internacionalização, muito provavelmente já em 2018”, assinalou Jorge Rosa, CEO da MFTE. O Ministro da Ciência e Ensino Superior, Manuel Heitor, esteve presente no arranque desta maratona tecnológica e salientou que a iniciativa entre a MFTE e o CEiiA “é um exemplo nacional e que fará com que esta geração possa ser mais empreendedora”. “Aprender é um esforço que vale a

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pena. Uma noite a trabalhar numa fábrica, como é o vosso caso, é particularmente desafiante”, acrescentou o ministro. O Hey! Hackathon desafiou 120 jovens a desenvolver novas soluções em 3 áreas: “Connected Product”, “Connected Process” e “Connected People”, e contaram com a adesão de 10 instituições de ensino superior, de norte a sul, entre as quais as Universidades do Minho, Porto, Aveiro, Beira Interior, Coimbra, Lisboa e Évora, e os Politécnicos do Porto, Leiria e Tomar.

“Este ano a empresa trouxe mais ambição à atividade, aumentando a quantidade de jovens e de escolas e politécnicos representados. É muito bom para os jovens, mas também é muito interessante para os quadros da fábrica poderem contactar com estes jovens. A MFTE passou a ser uma referência em Portugal, para todas as fábricas que pretendem fazer algo semelhante”, realçou João Vasconcelos, Secretário de Estado da Indústria, que também se juntou à iniciativa.

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Mitsubishi integra outras medidas no âmbito da estratégia Indústria 4.0

CEiiA–Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto Centro de Engenharia e Inovação orientado para o desenvolvimento de produtos e sistemas nas indústrias da mobilidade, aeronáutica e offshore. Está presente em 6 países e conta com unidades de I&D em Portugal e no Brasil. O CEiiA é, hoje, líder e entidade de referência nas principais iniciativas e fóruns europeus de mobilidade inteligente, sendo também internacionalmente reconhecido pelas suas competências aeronáuticas. O CEiiA tem a visão de posicionar Portugal como referência nas indústrias da mobilidade, no desenvolvimento de tecnologias e de novos produtos e sistemas, concebidos, industrializados e operados a partir de Portugal.

Para além da realização da maratona tecnológica Hey! Hackathon, a MFTE integra outras medidas previstas na estratégia do Governo para a Indústria 4.0, nomeadamente:

Criação de um programa de Open Days i4.0 Medida que pretende a criação de um programa de open days em fábricas em Portugal com tecnologia i4.0 que visa partilhar e disseminar o modus operandi de fábricas tecnologicamente avançadas que operam em vários segmentos relevantes em Portugal. O programa prevê uma tour pela fábrica num formato interativo (sempre que possível) com a apresentação das suas tecnologias mais inovadoras (preferencialmente em funcionamento), exposição de produtos finais com possibilidade de interação, atividades educativas e hands-on relacionadas com a fileira e ainda fóruns de dis-

cussão entre participantes e colaboradores.

Promoção da partilha de experiências e conhecimento no âmbito da i4.0 Promoção e divulgação de eventos de iniciativa pública ou privada para a partilha de experiências e conhecimento, capacitação de recursos humanos, desenvolvimento de parcerias e atração de experiência, sobre os temas de inovação tecnológica, digitalização e automação, no âmbito da i4.0.

Promoção de estratégias de inovação no tecido empresarial nacional Promoção de estratégias de inovação no tecido empresarial nacional para aproximação aos agentes focados em tecnologias e modelos de negócio disruptivos, nomeadamente startups, materializados através de da criação de estruturas internas, independentes ou partilhadas entre empresas.

Mitsubishi Fuso Truck Europe A Mitsubishi Fuso Truck Europe é um fabricante europeu de veículos comerciais (Fuso Canter), localizado no Tramagal, concelho de Abrantes. Tem a sua Casa-Mãe no Japão, Mitsubishi Fuso Truck & Bus Corporation (MFTBC) e faz parte integrante do Grupo

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Daimler – um dos maiores produtores mundiais da indústria automóvel, onde figuram as marcas Mercedes, Smart, Fuso, Maybach, entre outras. Exporta para mais de 30 países na Europa, além de Marrocos, Israel e Irão. O ano de 2017 marca o arranque da

produção da nova Fuso eCanter, veículo da terceira geração do Fuso Canter E-Cell, já desenvolvido nesta unidade fabril. Camião 100% elétrico, na linha das novas estratégias de mobilidade e que tem no fator ambiental um pilar decisivo.

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Trim NW considera Indústria 4.0 essencial para a competitividade das empresas no mercado global A Trim NW, Lda. é um produtor de não-tecidos industriais e componentes para a mobilidade. Situada em Santarém, a empresa está atenta a esta nova tendência que é a Indústria 4.0 e considera que a mesma é uma oportunidade para as empresas portuguesas se modernizarem numa economia cada vez mais global.

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ui Lopes, Diretor Geral da Trim NW, falou com a nossa revista sobre este tema e reconheceu ter tomado conhecimento da estratégia nacional preparada pelo Governo neste sentido. “Esta é uma evolução sem retrocesso”, pelo que esta estratégia do Governo para a digitalização da economia “é importantíssima e deverá ser apoiada ao máximo pelas entidades oficiais, para permitir que as empresas portuguesas estejam sempre na vanguarda da indústria europeia.” Em primeiro lugar, descreveu Rui Lopes, este conjunto de medidas lançadas pelo Governo, “permitirá alertar as empresas para este caminho que obrigatoriamente têm, inevitavelmente, de percorrer”. A digitalização das empresas, continuou, “é fundamental para as tornar mais competitivas, mais eficazes e mais rápidas na resposta aos seus clientes. A partir da digitalização, toda a fábrica estará ligada entre si, desde a produção até ao sistema de logística, área de vendas, marketing, qualidade e os próprios clientes. A resposta da empresa às necessidades dos clientes será muito mais rápida e eficaz e com custos mais baixos”. Por este motivo, “a Indústria 4.0 irá aumentar significativamente a produtividade do país, tornando as empresas mais competitivas no mercado global”, disse o empresário, e continuou:

Rui Lopes, Diretor Geral da Trim NW “a Indústria 4.0 é uma estratégia importantíssima nos tempos atuais e que deverá ser apoiada ao máximo pelas entidades oficiais para permitir que as empresas portuguesas estejam sempre na vanguarda da indústria europeia. Se nos mantivermos no pelotão da frente também nesta evolução, iremos potenciar o aumento das exportações dos produtos fabricados em Portugal”. “A indústria 4.0 irá aumentar significativamente a produtividade do país, tornando as empresas mais competitivas no mercado global”, concluiu ainda o

empresário Rui Lopes. Questionado quanto à preparação das empresas para enfrentar este novo desafio, o Diretor Geral da Trim NW afirma que os processos de mudança nunca são fáceis e que as empresas terão de se preparar progressivamente. “A mudança é grande e requer uma adaptação profunda das empresas para esta nova realidade. Não é uma mudança que se faz em poucos anos”, desabafou o empresário, deixando ainda o alerta para a necessidade de “mais informação e formação disponível para as empresas, para que estas se adaptem melhor e com menos custos a esta nova tendência”. Para se preparar para esta nova “revolução industrial”, o empresário confessa que a empresa tem participado em sessões de apresentação sobre a Indústria 4.0. “As empresas e os seus recursos humanos devem deverão cada vez mais apostar na formação e na busca de conhecimento, para compreender e adaptarse a este novo momento de evolução de trabalho. É necessário compreender esta mudança e trata-la como mais um desafio na carreira de cada um, não como um entrave ou apenas mais uma imposição”, concluiu Rui Lopes. Quanto à aplicação desta nova tendência à realidade da empresa, a Trim NW

A Indústria 4.0 irá aumentar significativamente a produtividade do país, tornando as empresas mais competitivas no mercado global.”

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tem sido bem sucedida. Não obstante os desafios, que são “tremendos e próprios de processos de mudança profundos”, como a mobilidade, a descentralização, a conetividade, a resposta em tempo real e a orientação para um serviço de excelência, “no nosso caso particular a aplicação é total pois somos uma empresa bastante mecanizada e automatizada”. A Trim NW, explicou Rui Lopes, enquanto fornecedora das principais multinacionais na área automóvel, “já está a implementar um novo software de gestão de produção que irá permitir controlar em tempo real todo o processo produtivo. É um primeiro passo num longo caminho de modernização da empresa e que progressivamente visa uma gestão mais eficiente e competitiva”, revelou, referindo ainda os impactos para os recursos humanos da empresa, como a redução de funções repetitivas e mais manuais, o papel mais estratégico do profissional, com conhecimento mais técnico e especializado e o trabalho terá de ser mais flexível, uma vez que as pessoas terão de interagir com máquinas e sistemas inteligentes. “O chão de fábrica como o conhecemos hoje vai mudar”, completo o Diretor Geral da Trim NW.

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A Trim NW, no que à sua área de NãoTecido Industrial, possui já um laboratório habilitado para realizar ensaios segundo diversas normativas nacionais e internacionais. O controlo de qualidade rigoroso dos seus produtos permite à empresa uma garantia de qualidade reconhecida pelos clientes. A investigação de matérias-primas e o desenvolvimento de novos produtos é, assim, prática constante num quotidiano cada vez mais competitivo e em constante mutação. No âmbito dos componentes para a mobilidade, a Trim NW, quer em colaboração com o cliente, quer com a total responsabilidade do projeto, tem-se revelado um ator decisivo no processo de desenvolvimento de produto. Um dos fatores de sucesso e de amplo reconhecimento é a aplicação de materiais têxteis nos acabamentos de superfície.

De forma a complementar as suas capacidades de desenvolvimento, a Trim NW colabora com um centro de engenharia, o CEIIA, que possui todas as valências necessárias para o desenvolvimento de um projeto de raiz, nomeadamente Design, Realidade Virtual, CAE, Engenharia Inversa e Prototipagem. Esta complementaridade de experiências é a garantia de um produto final de acordo com padrões de excelência. A Trim NW possui as tecnologias adequadas à execução dos produtos, tais como: termoformação, compressão, moldagem por injeção de ar, sistemas robotizados, corte a laser e a jato de água garantindo sempre elevados padrões de qualidade e competitividade. De referir que a CEIIA é uma das entidades que integram a estratégia nacional do Governo para a Indústria 4.0.

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EMPRESAS | 4.0

Filipe Marques, Administrador da MOMSTEELPOR, S.A.

“A MOMSTEEL tem em curso um projeto de inovação produtiva Smart Factory LEAN 4.0” A MOMSTEELPOR S.A., sediada em Abrantes, é uma empresa de referência na conceção e execução de soluções metálicas para a construção sustentável de edifícios. Deu o seu testemunho sobre a Indústria 4.0 e revelou que tem em prática um projeto que se coaduna com os princípios desta tendência. Quais os desafios e aplicações da Indústria 4.0? O principal desafio da Indústria 4.0 na metalomecânica será a implementação do sistema de automação e robótica colaborativa integrada online nos processos que darão ao cliente a capacidade de produzir o que quer, quando quer, sem falhas e sem surpresas, controlando à distância todos os processos, com prazos de entrega muito mais reduzidos. Qual o impacto desta estratégia nacional no setor empresarial? No nosso caso o impacto foi reduzido, na medida em que o principal impulsionador da digitalização foi o próprio mercado. Surgiram novos produtos, equipamentos e soluções que prometiam aumentar a produtividade e isso confirmou-se. Lamentavelmente, o sistema de ensino superior, em muitos casos, foi reativo e não proativo, atrasando a implementação de novas soluções. Qual o efeito da Indústria 4.0 na produtividade do país? Este fenómeno dinamizado pela indústria alemã está a ser aproveitado por toda

“O principal desafio da Indústria 4.0 na metalomecânica será a implementação do sistema de automação e robótica colaborativa integrada online nos processos que darão ao cliente a capacidade de produzir o que quer.” 28

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Filipe Marques, Administrador da MOMSTEELPOR, S.A. a Europa e, nesse sentido, o aumento de produtividade potencial no setor da metalomecânica pode ser absorvido pela deslocalização da produção de Portugal para outros países, onde estão os nossos clientes. As vantagens competitivas resultantes dos custos do trabalho em Portugal podem atenuar-se e, por outro lado, os custos de contexto com a energia e transportes, por exemplo poderão agravar-se.

objetivo integração online dos nossos processos com os do cliente e de alguns fornecedores, permitindo ao cliente ter a informação, em tempo real, do estado

Como está a sua empresa a aplicar a Indústria 4.0? A MOMSTEEL tem em curso um projeto de inovação produtiva Smart Factory LEAN 4.0 que tem como principal

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No caso da indústria metalomecânica, as empresas estão minimamente preparadas para continuar o processo de digitalização, alinhadas com as exigências dos respetivos mercados.” de desenvolvimento de cada projeto. Que passos já foram dados no âmbito desta nova tendência? Temos implementado e testado várias soluções de CAM, BIN, PLM, LEAN em simultâneo com telemetria para conseguirmos integrar online todos os processos a montante e a jusante da MOMSTEEL. Apesar de já termos um longo caminho percorrido, estamos certos que ainda nos espera um importante percurso de melhoria até estabilizarmos todos os processos. Qual o impacto da Indústria 4.0 na âmbito dos recursos humanos da empresa? Julgo que o principal impacto será de mudança de cultura, reforço do trabalho de equipa dentro das organizações que se tem de adaptar a um novo conceito de customização em série. Temos de produzir projetos únicos como se de produção em série se tratasse. Tudo tem de ser desenvolvido e entregue muito mais rapidamente e, para isso, as equipas têm de estar completamente alinhadas com os objetivos do cliente e da organização. As empresas estão preparadas para a digitalização da economia? Como sucede com todas as mudanças, existem sempre empresas e indústrias mais aderentes às novas tecnologias do que outras. No caso da indústria metalomecânica julgo que, de uma forma geral, as empresas estão minimamente preparadas para continuar o processo de digitalização, alinhadas com as exigências dos respetivos mercados. Em que medida é fundamental a digitalização das empresas portuguesas? Não conhecendo aprofundadamente a realidade dos outros setores, em relação

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ao setor da metalomecânica, a digitalização já se iniciou há mais de 10 anos de forma generalizada e foi fundamental para o setor reagir à crise, com o aumento generalizado das exportações, gerando mais competitividade e reduzindo as barreiras à comunicação entre países.

Com a digitalização da economia, como está a ser encarada e trabalhada a cybersegurança na sua empresa? Contamos com os nossos parceiros que nos ajudam nesses domínios informandonos dos riscos e ajudando a encontrar soluções para os mitigar.

Slefty: spin-off da MOMSTEEL responde às exigências da Indústria 4.0 A Slefty é resultado das novas exigências da quarta revolução industrial. A spin-off de consultoria de engenharia e inovação que nasceu na estrutura da MOMSTEEL, alavanca as capacidades técnicas das empresas e reforça a sua aposta na eficiência e inovação, introduzindo ainda práticas disruptivas no tradicional trabalho de engenharia para a construção e a indústria. Na génese desta spin-off, está a necessidade encontrada pela MOMSTEEL de valorizar a inovação, a eficiência e a aposta em I&D para melhorar os seus resultados no mercado global. Os outputs

da criação desta plataforma de nearshoring são muito positivos: o nível de faturação da Slefty e da MOMSTEEL cresceu de forma sustentada e a presença em diferentes geografias europeias já permitiu alcançar os sete milhões de euros em 2015.

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EMPRESAS | 4.0

Estratégia de desenvolvimento da Fravizel tem alicerces comuns à Indústria 4.0 Com mais de 30 anos, a Fravizel, empresa situada em Pé da Pedreira, Alcanede, concelho de Santarém, tem acompanhado com atenção a estratégia do Governo no que à Indústria 4.0 diz respeito. Considera que este caminho de “sensibilização” do tecido empresarial é o certo e diz que a mudança não assusta a empresa, uma vez que a inovação tem estado, desde sempre, na ordem do dia.

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m que medida é fundamental a digitalização das empresas?, perguntou a nossa revista a Eliseu Frazão, CEO da Fravizel. “Cremos que é um fator muito importante para as empresas que querem continuar a ser competitivas no panorama mundial. A digitalização permite rapidez no acesso à informação e hoje em dia isso representa agilidade. A agilidade mexe com recursos essenciais à competitividade, capital humano, capital financeiro e tempo”. Para além disso, continuou o responsável, “a estratégia do Governo no âmbito da Indústria 4.0 terá impacto organizacional e processual. As estruturas das organizações terão que ser mais dinâmicas e adaptáveis às redes em que estão inseridas”, disse, alertando ainda para o facto de a indústria 4.0 não ser uma meta, mas sim um processo no qual as empresas terão que participar obrigatoriamente, em prol da sua competitividade e sobrevivência. De acordo com Eliseu Frazão, a sensibilização do tecido empresarial para a indústria 4.0 tem sido eficaz. Por um lado, revelou, “existiu uma consciencialização da necessidade de modernização tecnológica e formação pela União Europeia, pelo Governo português, pelas universidades, pelos politécnicos, pelas associações, escolas e centros tecnológicos, entre outros”. Por outro, “a comunicação da iniciativa está a ser muito eficaz e transparente. Está acessível e apetecível a todos. A primeira parte foi bem conseguida, agora vamos à ação!”, fez saber Eliseu Frazão, que reconhece ainda que este processo

A digitalização permite rapidez no acesso à informação e hoje em dia isso representa agilidade.” 30

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Eliseu Frazão, Inês Frazão e Jorge Frazão de digitalização tem alguns desafios associados, nomeadamente a capacidade de investimento – tempo e dinheiro. Quanto a ações e iniciativas propriamente ditas, a responsável da Fravizel reconhece que para a empresa, a adaptação a esta nova realidade tem sido fácil. “Na verdade, a estratégia da empresa tem

A Fravizel faz parte do Cluster dos Recursos Minerais (consórcio de empresas de pedra natural, empresas de equipamentos e entidades do Sistema Científico e Tecnológico), que dinamiza vários Projetos Mobilizadores, tal como o Inovstone apoiado pelo COMPETE no âmbito do Sistema de Incentivos ao I&DT – Projetos Mobilizadores, que decorreu entre 2010 e 2013. Encerrado e apresentado publicamen-

alicerces comuns aos da Indústria 4.0. A Fravizel há mais de 30 anos que se rege pela customização e flexibilidade perante o cliente. Os colaboradores da empresa sempre tiveram oportunidade de desenvolvimento, nomeadamente formação, tendo sido adaptadas a várias funções. Atualmente, para otimizar a produção,

te no ano de 2014, o projeto Inovstone teve como objetivo o desenvolvimento de Novas Tecnologias para a Competitividade da Pedra Natural, respondendo às necessidades do Eixo para a Competitividade do Cluster da Pedra Natural através da Inovação Tecnológica e Produtiva. A Fravizel foi uma das empresas que desenvolveu várias tecnologias para o aumento significativo da competitividade do setor da Rocha Natural.

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Pretendemos desenvolver formas de trabalho tecnologicamente avançadas e atrativas para o aumento da produtividade dos nossos clientes.” investimos na digitalização da produção”, revelou, acrescentando que para a Fravizel estão a ser explorados vários enablers, como cloud computing, mobile, smart products, advanced analytics, entre outros, pra aplicar externa e internamente. A pouco e pouco, a empresa tem dado passos no âmbito desta nova medida lançada pelo Governo. Para além de medidas ao nível da gestão da empresa, a Fravizel está a “levar muito a sério” esta tendência para os nossos produtos e modernização tecnológica. “O nosso foco é inserir tecnologia nos nossos setores-alvo e para isso

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temos que aplicar os tais enablers para a Indústria 4.0. Pretendemos desenvolver formas de trabalho tecnologicamente avançadas e atrativas para o aumento da produtividade dos nossos clientes. Para isso é preciso engrenar estes três fatores: as pessoas, o software e a máquina.” E são de facto as pessoas – os colaboradores da empresa – um dos ativos mais importantes em todo este processo de digitalização da economia. “As pessoas são um

ativo que devemos desenvolver em todas as esferas. No âmbito da Indústria 4.0 é importante conjugar a sabedoria dos mais experientes com a inexperiência dos mais novos. Só com aprendizagem intergeracional se produz novo conhecimento. Na nossa empresa, existe uma cultura de inovação implementada. Agora pretendemos criar um plano de desenvolvimento de competências digitais e pessoas para acompanhar o que aí vem”, concluiu o CEO da Fravizel.

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EMPRESAS | 4.0 A Fravizel pertence à rede PME Inovação promovida pela COTEC PORTUGAL - Associação Empresarial para Inovação desde 2011. O departamento de Investigação & Desenvolvimento reúne esforços diários para continuar a resolver os problemas dos seus clientes e desenvolver os setores onde a empresa está inserida. A Fravizel é uma empresa com forte consciência sobre a importância do conhecimento para inovar, de forma a poder questionar o que faz e como, preparar-se para a mudança, levando desta forma a que consiga antecipar oportunidades de melhoria e/ou desenvolvimento de novas tecnologias, que constituem a sua carteira de produtos. A empresa pertence ao setor da Metalomecânica, que acumula características muito particulares, uma vez que grande parte das atividades que o compõem produzem bens de suporte à produção dos demais setores (Rocha Natural, Florestal, Construção, Portos Marítimos, Minas, Indústria em Geral). Por exemplo a inovação no Setor da Pedra Natural (novos produtos, novos processos, maior rapidez, mais produtividade e competitividade) está muito dependente da capacidade e evolução das tecnologias a montante. Pela sua natureza, a Fravizel, atualmente ocupa uma posição central no crescimento eco-

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nómico das empresas de extração de Pedra Natural, dado o seu papel no desenvolvimento e difusão de novas tecnologias. Hoje as questões ambientais, de segurança, de ergonomia e de velocidade da produção dominam as preocupações centrais das empresas. Hoje, também, o ciclo de vida de uma inovação tecnológica é cada vez menor e o timing para colocação no mercado cada vez mais curto e a concorrência, principalmente internacional, é cada vez maior. Estes fatores colocam à Fravizel, uma

empresa com características inovadoras, a preocupação de acompanhar sistematicamente as empresas dos mercados que serve e de responder aos seus principais desafios (fazer mais, melhor, com menos e com mais segurança). Esta resposta só pode ser dada através da inovação. “Toda esta inovação só é possível graças à aposta dos nossos clientes, fornecedores, cluster, associações do setor e Sistema Cientifico e Tecnológico. É devido às parcerias que conseguimos inovar”, concluiu Eliseu Frazão.

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EMPRESAS | 4.0

A CAIMA e a Indústria 4.0 Gualter Vasco Mill Manager da Caima Indústria de Celulose S.A.

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Caima é uma empresa que opera no mercado global e cuja produção se destina integralmente à exportação. Todas as suas operações são suportadas por sistemas informáticos que permitem online e em tempo real, acompanhar e controlar a forma como as mesmas se executam. Esta é, há vários anos, a nossa realidade, desde a cadeia de abastecimento até à chegada do produto final aos clientes. Nas fábricas todo o processo é controlado através de sistemas de controlo distribuído, que incluem estratégicas de controlo com vista ao aumento da eficiência e com mecanismos analíticos que permitem antecipar desvios e problemas no funcionamento das instalações. Fazemos parte de um grupo industrial onde todas as unidades de negócio partilham o mesmo ERP. Tudo isto só se torna possível porque os conceitos subjacentes à Indústria 4.0 foram há muito adotados e implementados. As nossas operações estão integralmente

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desmaterializadas e colocamos ao dispor dos nossos parceiros ferramentas digitais, para otimizar as várias dimensões da sua relação com a Caima; um exemplo desta realidade são os mecanismos de autofaturação ou as plataformas de acesso a documentação relacionada com processos de compra ou de prestação de serviços. De uma forma genérica dir-se-á que a revolução associada à Industria 4.0 terá impacto positivo na produtividade da indústria nacional. Vejamos: • A monitorização das operações em tempo real permitirá um melhor acompanhamento dos processos produtivos, facilitando a tomada de decisões igualmente em tempo real e de forma mais eficiente; • O acesso massificado à informação sobre o funcionamento dos equipamentos ou das instalações - na prática a adoção do conceito de “fábrica inteligente” – facilitará a rastreabilidade e a monitorização da condição dos equipamentos, permitindo, por exemplo, a execução de tarefas remotamente. Permitirá ainda o desenvolvimento de infraestruturas inteligentes que integrem toda a cadeia, dos fornecedores aos clientes, otimizando e

tornando mais eficientes as operações que estão subjacentes. • A descentralização dos mecanismos de disponibilização de informação tornará mais sólidos e informados os processos de tomada de decisão; a antecipação de falhas tornará o diagnóstico mais célere e diminuirá as perdas de produção devido a indisponibilidade ou devido a perdas de qualidade. Por outro lado, a implementação de sistemas orientados para o suporte proporcionará o acesso a serviços de assistência remota e possibilitará a realização de operações de manutenção mais focadas nas reais necessidades dos equipamentos. As questões relacionadas com a cybersegurança assumem um papel preponderante, devendo as empresas reforçar as suas competências neste domínio, sob pena de comprometer todas as vantagens competitivas que a mudança em si acarreta. Ainda assim, julgo ser no domínio dos recursos humanos que reside o maior desafio: as empresas não conseguirão potenciar a sua atividade se não conseguirem acesso à expertise adequada, e isto não será possível se o sistema de ensino não adequar a sua oferta às necessidades que se antecipam.

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OPINIÃO | 4.0

Indústria 4.0: a transformação digital no suporte às estratégias empresariais de sucesso Jorge Marques dos Santos Presidente do Conselho Diretivo do IAPMEI

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odemos hoje afirmar que a economia portuguesa está a emergir de um duro processo de ajustamento embora viva ainda num contexto de rigorosa consolidação orçamental. Se é verdade que no plano interno, os dados recentes confirmam esta evolução, já no plano da envolvente internacional permanecem as elevadas incertezas que condicionam uma dinâmica mais acelerada da nossa economia. Contudo, permanece válida a perceção de que consolidar e acelerar o crescimento, continua a ser o maior desafio que economia portuguesa vai enfrentar nos mais próximos. Sem prejuízo da notável demonstração de resiliência e capacidade de superação das dificuldades dos últimos anos, parece agora muito claro que precisamos de expandir a nossa eficiência produtiva. Entre nós, tal como nas economias dos nossos principais parceiros de negócios, o crescimento económico vai depender cada vez mais das melhorias obtidas na produtividade e, estas afiguram-se de projeção incerta e cada vez mais difíceis de obter. No IAPMEI acreditamos que, num quadro de evidentes e profundas transformações nos mercados e nos modelos de produção, esta aceleração do crescimento deve ser suportada num tecido empre-

Hoje em dia, é cada vez mais consensual reconhecer a mudança que se está a operar nas fábricas de todo o mundo, assim como as oportunidades e desafios que esta transformação representa.”

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sarial mais diversificado, mais robusto e mais competitivo, com capacidade de melhor inserção nos mercados globais. Neste contexto, impõe-se reconhecer e antecipar os impactos dos novos paradigmas de uma acelerada transformação digital na competitividade, na inovação e, em consequência, no suporte às estratégias empresariais de sucesso. Hoje em dia, é cada vez mais consensual reconhecer a mudança que se está a operar nas fábricas de todo o mundo, assim como as oportunidades e desafios que esta transformação representa. A este grande movimento de transformação convencionou-se chamar “quarta revolução industrial”- depois das três anteriores: a da mecanização, a da eletrificação e a da automatização. O essencial das transformações a que assistimos traduz sobretudo as alterações associadas à inovação nos diversos domínios da tecnologia digital, repercutem-se em todos os aspetos da sociedade e da economia e, todos acreditamos que se trata de uma tendência abrangente e sem retorno, que se reforçará no futuro próximo. Partilhamos da perspetiva que reconhe-

ce este como um processo caracterizado pela introdução de um conjunto de tecnologias digitais nos processos de produção, na relação entre os vários intervenientes na cadeia de valor, na relação com o cliente ou, mesmo, no modelo de negócio. Também frequentemente designada por “Indústria 4.0” trata-se, como tem sido amplamente referenciado, de uma tendência de acelerada automatização e partilha de dados nas tecnologias industriais que, incorporam domínios como os denominados sistemas cyber-físicos, a Internet das Coisas e a computação em nuvem. Entre nós, o Governo preparou e lançou uma Estratégia para a Indústria 4.0, anunciando um conjunto de 60 Medidas de Iniciativa Pública e Privada que deverão ter impacto sobre mais de 50 000 empresas a operar em Portugal e que, numa fase inicial, permitirão requalificar e formar mais de 20 000 trabalhadores em competências digitais. A Estratégia para a Indústria 4.0 prevê a mobilização dos FEEI - Fundos Europeus Estruturais e de Investimento, até 2,26 mil milhões de euros de incentivos, através

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do Portugal 2020, para a consciencialização, adoção e massificação de tecnologias associadas ao conceito de Indústria 4.0, nos próximos 4 anos. No âmbito destas 60 Medidas, está previsto serem injetados na economia até 4,5 mil milhões de euros de investimento em recursos relevantes para a transformação digital da economia através de financiamentos seguindo critérios específicos de elegibilidade. Importa também sublinhar que a grande maioria das medidas que compõem a Estratégia para a Indústria 4.0 visam a capacitação dos recursos humanos com uma forte aposta na formação desde tenra idade e ao longo de toda a vida, sendo tratada como prioritária a reconversão dos trabalhadores e a criação de novos empregos. Mas é, igualmente, importante disponibilizar mecanismos de apoio a investimentos alinhados com esta estratégia. Neste momento e, no âmbito do PT2020, estão disponíveis vários avisos para concursos aos Sistemas de Incentivos, com uma dotação próxima dos 400 milhões de euros, que atribuem prioridade a projetos que integrem investimentos orientados para a i4.0. Temos consciência da exigência dos

desafios que se nos colocam mas, sabemos que este é um momento particularmente estimulante, que oferece condições ímpares e convergentes com o objetivo de acelerar e ampliar o processo de transformação estrutural da economia portuguesa. No IAPMEI e, em sintonia com o Governo, trabalhamos para que a nossa atividade contribua de forma positiva e inequívoca para tornar este caminho mais rápido, mais seguro e mais acessível às empresas. É um caminho que apela a um maior protagonismo das empresas e uma

maior dinâmica de geração de start-ups, cada vez mais qualificadas, mas que exige também um conjunto de políticas públicas adequadas, flexíveis e persistentes. As empresas, em particular as de menor dimensão, sabem que podem contar connosco e, com a toda uma ampla rede de parceiros e entidades da envolvente associadas, para a definição e operacionalização das suas estratégias de sucesso. Continuamos muito empenhados em corresponder às suas elevadas mas legítimas expetativas.


OPINIÃO | 4.0

Indústria 4.0 A reindustrialização e a Indústria 4.0

Luís Mira Amaral Engenheiro (IST) e Economista (MSc NOVASBE) Administrador da SPI – Consultoria Empresarial e Fomento da Inovação, S.A.

O

Ocidente começa de novo a pensar na indústria pois há uma ligação entre produção industrial, desenvolvimento tecnológico, inovação, serviços e emprego qualificados. Os EUA tinham assistido à liquidação de uma parte da sua base industrial tradicional, tendo-se transformado numa base de serviços avançados e respetiva indústria e serviços de suporte, assentes no conhecimento e inovação. Os EUA sofreram um processo de desindustrialização, ficando apenas com as fábricas de produção de conhecimento que lhes permitiam conceber e fazer a engenharia de desenvolvimento de novos produtos, mas deslocando a produção manufatureira para os países emergentes como o México e a China. Os EUA querem voltar a produzir de novo no seu território e desenvolveram programas como o da “manufatura aditiva”, da qual o exemplo mais evidente é o da impressão 3D. Ela difere da manufatura tradicional que funciona através do corte ou da perfuração de materiais para obter o produto final. Na manufatura aditiva criam-se objetos pela adição sucessiva de “layers” de materiais, indo dos plásticos, ao metal e à cerâmica. A Alemanha, que não teve um processo de desindustrialização, desenvolveu o conceito de Indústria 4.0 quer para fazer

Os sectores da indústria chamados tradicionais são tão passíveis de modernização tecnológica como os outros considerados mais avançados.”

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EDIÇÃO ESPECIAL

o “up-grading” dos sectores industriais que já eram muito competitivos à escala mundial quer para desenvolver e oferecer à escala mundial um conjunto de tecnologias digitais que suportam o desenvolvimento da Indústria 4.0. Os meios de produção estarão ligados digitalmente, as cadeias de abastecimento estarão integradas e os canais de distribuição serão digitalizados. Teremos a integração entre o mundo físico e o mundo digital, através dos chamados sistemas de produção ciberfísicos (CPS – cyber phisical systems), repousando numa digitalização dos processos de produção com troca de dados, durante o processo de fabricação, entre produtos e máquinas por um lado e entre diferentes atores das cadeias de produção e das cadeias de valor por outro lado. Teremos assim: ao nível da fábrica, integração vertical e sistemas de produção digitalmente integrados; integração digital ao longo de todos os segmentos da cadeia de valor da empresa (“end-toend engineering”); colaboração digital entre as empresas, através da integração horizontal entre redes de valor A implantação da Indústria 4.0 é um

processo multianual, e mais aplicações se desenvolverão à medida que as tecnologias se forem tornando maduras. A convergência entre o mundo físico, as tecnologias digitais, os sistemas biológicos e as ciências da vida dá origem à 4ª revolução Industrial A política Industrial portuguesa tem obviamente que apoiar as empresas na introdução do modelo da Industria 4.0 mas não se pode reduzir a isso! Com efeito ainda temos um conjunto de fragilidades que os alemães já resolveram! Em certos casos, como diriam os franceses, já não será mau agarrarmos a Industria 3.0!

As tecnologias da Indústria 4.0 A Indústria 4.0 é um mosaico tecnológico de: “Big Data” e “Advanced Data Analytics”; Robotização Autónoma; Nanotecnologias e Fotónica; Simulação 3D de produtos, materiais ou processos ao longo da cadeia de produção; Sistemas digitais de integração horizontal (entre empresas) e vertical (interempresa); Internet das coisas (IOT); Cybersegurança; Cloud; Manufatura Aditiva e Impressoras 3D; Sistemas Cyber-Físicos (Cyber-physical

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systems – CPS); Inteligência Artificial e Máquinas Cognitivas; Realidade Virtual e Aumentada; Interfaces inteligentes com os utilizadores através da Telemetria da Psicometria. A manufatura aditiva está a ser combinada hoje em dia com métodos de produção tradicional, os quais por sua vez são melhorados através das tecnologias digitais. As impressoras 3D estão a ter mais aplicação porque os “tinteiros” estão a aperfeiçoar-se graças aos avanços nas ciências dos materiais. A impressão 3D cria disrupção nas cadeias de valor globais. A manufatura do futuro poderá consistir duma rede global de impressoras 3D junto aos clientes. Nesse contexto, a logística entregará ficheiros com desenhos digitais e não partes ou componentes para serem assemblados! A estratégia chave da Indústria 4.0 é a inovação nos “smart systems” em que se incluem os produtos, os sistemas logísticos e as redes, tudo baseado na integração através da internet (internet das coisas) com software de controlo para assegurar a sustentabilidade física e ambiental. A Indústria 4.0 levará a uma integração

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crescente de dados ao longo do ciclo de vida do produto, do planeamento do produto e engenharia de desenvolvimento até à manufatura e às vendas. Desde há anos que as empresas mais avançadas estão a tentar usar sistemas de gestão do ciclo de vida dos produtos (PLM – product life cycle management), ou seja um conjunto de soluções que permitem o uso consistente dos dados de definição do produto desde a sua conceção até ao seu uso final. Os sectores da indústria chamados tradicionais são tão passíveis de moder-

nização tecnológica como os outros considerados mais avançados. Os sectores do têxtil e confeção, calçado, cerâmica, vidro, mobiliário, metalomecânica são bons exemplos. Como Ministro da Industria e Energia (1987-95), eu defendia que não havia sectores obsoletos. Há em todos os sectores empresas que se modernizam e outras que não o fazem e desaparecem. Sector tradicional significa apenas que faz parte da nossa tradição industrial o que é comprovado pelo sucesso de empresas portuguesas desses sectores no mercado externo.

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OPINIÃO | 4.0

A revolução digital As mudanças decorrentes da revolução digital no processo de produção e criação de valor são radicais e representam um verdadeiro desafio para as empresas. Para não passar ao lado desta revolução, as empresas precisam de oportunamente desenvolver estratégias para explorar as novas possibilidades de digitalização, melhorar os processos estabelecidos e desenvolver novos modelos de negócios. Aquelas que persistentemente ficarem para trás, correm o risco de morte prematura. Álvaro Beleza Diretor de Unidade de Negócio Grupo CH

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ndústria 4.0 é um termo para a revolução digital na produção industrial que emerge da rede abrangente e da informatização de todas as áreas de produção. O equipamento, a maquinaria, os materiais e os produtos finais apreendem as condições ambientais e o estado de processamento através de sensores, comunicam-se uns com os outros através de software incorporado e assim otimizam o processo de produção de forma inédita. Isto permite às empresas, não só organizar o seu processo de produção de forma mais eficiente, mas também, por exemplo, fabricar produtos personalizados dentro do quadro e ao mesmo custo que o fabrico automatizado. Desta forma também podem emergir modelos de negócio inteiramente novos, nomeadamente com base na avaliação e utilização de massas de dados provenientes, por exemplo, da prestação de serviços de manutenção otimizados. As mudanças decorrentes da revolução digital no processo de produção e criação de valor são radicais e representam

A indústria 4.0 deve ser encarada como um mote para pensarmos numa maneira diferente de “fazer negócio”, de forma mais eficaz e flexível, que possa ir de encontro às necessidades do mercado tirando partido das tecnologias e digitalização existentes.”

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um verdadeiro desafio para as empresas. Para não passar ao lado desta revolução, as empresas precisam de oportunamente desenvolver estratégias para explorar as novas possibilidades de digitalização, melhorar os processos estabelecidos e desenvolver novos modelos de negócios. Aquelas que persistentemente ficarem para trás, correm o risco de morte prematura. É, portanto, crucial que as empresas adquiram conhecimento sobre essas dinâmicas e adaptem a sua estratégia empresarial.

Indústria 4.0 Embora muitas grandes empresas já estejam a tentar antecipar o potencial e os riscos da digitalização para seus respetivos modelos de negócios e tenham introduzido processos de inovação, as pequenas e médias empresas, que representam a nossa principal teia empresarial, encaram este processo como algo difícil alcançar,

continuando a acreditar que “ é só para as grandes”. As razões para que tal aconteça são múltiplas e devem-se muitas vezes a fatores internos e à falta de esclarecimento do que é a Industria 4.0. Acontece também em muitos casos não ser claro para o nosso tecido empresarial a forma como a indústria 4.0 pode e deve ser aplicada nos diferentes setores, independentemente do tamanho ou do estado de evolução em que se encontrem. Só com a clarificação destes pontos, poderemos dar os passos no sentido de melhorar o uso da digitalização e integração da informação nas nossas empresas. É nesta altura que eu digo que a indústria 4.0 deve ser encarada como um mote para pensarmos numa maneira diferente de “fazer negócio”, de forma mais eficaz e flexível, que possa ir de encontro às necessidades do mercado tirando partido das tecnologias e digitalização existentes. Qualquer evolução industrial acarreta

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OPINIÃO | 4.0

impactos nas empresas, no mundo dos negócios e na sociedade, sendo que esta última, estando em constante transformação, dá origem à criação de novas necessidades e mercados, pondo em causa a atual forma das empresas operarem.

Os desafios… Nesse sentido, este movimento traz-nos desafios de várias ordens, onde começo pela necessidade de repensar o modelo de negócio atual e a respetiva estratégia para a empresa, adaptando-a a estas novas oportunidades e desafios. A nova realidade de digitalização envolve novos modelos de negócios e de parcerias, migrando do processo em massa para a individualização, automatização e decisões “online”, acompanhando de imediato as necessidades dos clientes. O cliente poderá escolher seu fornecedor, não apenas com base no custo e qualidade, mas tendo presente outros aspetos indiretos, tais como sustentabilidade, capacidade de resposta, personalização, proteção do meio ambiente, cumprimento das regulamentações, preocupação e envolvimento social, etc. Assim, teremos de passar a usar métodos colaborativos para potenciar a inovação, o que permitirá inovações disruptivas em tempo mais reduzido, bem como reorganizar todos os processos e modelos de trabalho, tornando-os mais eficientes e com melhor capacidade de resposta em tempo real. Será ainda fundamental a criação de especialistas e produtos que se adaptem a estas novas realidades e desafios e a stardardização dos sistemas, quer dentro quer fora das organizações, não descurando a realização de investimento em proteção e segurança, para que uma rede entre diferentes empresas possa ser ligada e integrada. Tal vai fazer com que a informação saia de servidores locais para a “Clowd” e tam-

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bém promover a integração de diferentes sistemas como ERP (Enterprise Resource Planning), MES (Manufacturing Execution System), SCM (Supply Chain Management), CRM (Customer Relationship Management), e outras plataformas, para comunicar entre si e proporcionar informação tratada em tempo real, que nos vai aumentar drasticamente a nossa capacidade de decisão. Deste modo, o impacto na comunicação da cadeia de fornecimento será enorme, pois apesar do nível de informatização existente, a informação que hoje leva muito tempo para processar, passará a estar disponível em tempo real, otimizando e melhorando o uso de todos os recursos. Em suma, vencer estes desafios significa ter a sustentabilidade necessária para a sobrevivência dos negócios de hoje e de amanhã.

…e as oportunidades Mas, a Industria 4.0 não são só desafios, ela também nos traz novas oportunidades. Começo pelo aparecimento de novos modelos de negócios digitais, que passam por empresas de otimização dos processos

As mudanças decorrentes da revolução digital no processo de produção e criação de valor são radicais e representam um verdadeiro desafio para as empresas.”

digitais e de performance, ou negócios relacionados com a utilização e gestão de plataformas, segurança informática, bem como análise e tratamento de “big data”. Registe-se também a oportunidade inestimável de melhorar a produtividade e a rentabilidade das empresas, logo os seus resultados, por via quer da integração vertical, que passa pela fabrica cada vez mais digital, automações, MES (softwares de controlo e monitorização de equipamentos de forma integrada com o ERP) e gestão de ativos; bem como através da integração horizontal, que cobre toda a cadeia de valor, sistemas de fornecimento assentes em plataforma digitais e gestão digital da logística, de forma integrada com o planeamento e fornecimento. Uma vez que as nossas empresas também precisam de processos suporte, a digitalização vai também melhorar e integrar outros setores, desde a manutenção inteligente, à partilha de conhecimento, digitalização dos RH e do CRM, bem como o comércio multicanal, com pagamentos virtuais e serviços personalizados de Marketing e vendas. Por outro lado, o aumento da modelização e simulações para desenvolvimento vai permitir a construção de cenários, que servirão de suporte a melhores opções estratégicas. Por fim, mas não menos importante todo o sistema de controlo e gestão financeira, será muito beneficiado por todo o sistema tecnológico integrado. Termino dizendo que se o nosso tecido empresarial não encarar de frente este movimento, corre o risco de no médio prazo ficar completamente desenquadrado das realidades do mercado e sem opções de crescimento, pondo em risco a sua sustentabilidade no contexto nacional e internacional.

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EDIÇÃO ESPECIAL


FERSANT

FERSANT A montra de negócios do Ribatejo A FERSANT – Feira Empresarial da Região de Santarém, é uma das mais importantes atividades da NERSANT, realizando-se anualmente desde 1990. O certame tem vindo a evoluir ao longo dos anos, sendo hoje o principal certame empresarial da região do Ribatejo.

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oi logo após a fundação da associação enquanto delegação da AIP, em 1988, que a NERSANT adquiriu autonomia jurídica, passando a denominar-se NERSANT – Associação Empresarial da Região de Santarém, situando-se inicialmente em Santarém, tendo passado logo de seguida a sua sede para Torres Novas. Graças à forte capacidade empreendedora dos seus corpos sociais e colaboradores, que se muniram de projetos e atividades em prol do tecido empresarial regional, que a associação logo se afirmou como líder inquestionável do envolvente empresarial do distrito de Santarém, afirmando-se como a principal associação empresarial desta região e uma das mais dinâmicas do país. Prova deste dinamismo foi a realização da 1.ª edição da Feira Empresarial da Região de Santarém – FERSANT, logo em 1990, apenas um ano após a sua constitui-

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EDIÇÃO ESPECIAL

ção formal, nas instalações da Metalúrgica Costa Nery, S.A., em Torres Novas. Devido ao sucesso desta primeira edição da feira, o NERSANT decidiu inaugurar um espaço para este efeito, tendo começado a construir, em setembro de 1991, o seu pavilhão de exposições, que viria a ser inaugurado a 23 de setembro de 1992. Este mesmo pavilhão de exposições, na altura também sede administrativa da NERSANT, acolheu a realização da FERSANT até 2009, na altura com uma parte lúdica importante, através da organização de concertos com diversos artistas de renome nacional e que levaram o nome da NERSANT a toda a região e até ao país. Pela FERSANT passaram ao longo dos anos inúmeras comitivas governamentais, oficiais e institucionais. Ao longo dos anos, este certame primou sempre pela realização de atividades paralelas à mostra empresarial, como a realização de seminários e conferências, entre outros.

A necessidade de adaptação aos novos tempos, e sempre com o objetivo de promover de forma mais eficaz os negócios que no certame se apresentavam, a FERSANT sofreu um ponto de viragem em 2010, ano do seu 20.º aniversário, passando a ser realizada a partir desse ano, no CNEMA – Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas, em Santarém, a par da Feira Nacional da Agricultura, onde o certame adquiriu maior visibilidade e, logo, maior probabilidade de negócio para as suas empresas. Desde 2010, o certame tem vindo a assumir cada vez mais importância para o tecido empresarial da região e para as empresas que nele participam. O certame tem aumentado anualmente o seu número de visitantes, tem tido cada vez maior visibilidade, assumindo-se, portanto, como um espaço privilegiado para o encontro entre empresas e realização de negócios na região do Ribatejo.

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LISTAGEM DE EMPRESAS + PLANTA EXPOSITOR

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STAND N.º

A.M.C. Cunha

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Abranfogo

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Acerplás

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Afinomaq

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Agrocluster Ribatejo

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Agrogarante – Sociedade de Garantia Mútua, S.A.

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Agroturella

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Alexandre Venero / Ismaello Rolando

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Atdm Atelier d’Masion

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Beirante & Santos, Soluções de Caixilharia

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Bonita e Radical

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Carlos Varandas

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Casa Viva Obras

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Cerapiel

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César Castelão e Filhos

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CH Business Consulting

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Cidália Correia

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Cimetal

7

Coverpool International

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CTIC

60

Diamantino Coelho e Filho

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Digital Solution

2

Ecoveg

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Empreender+Alentejo

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Equitejo

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Escrito Antigo

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Fábio Aníbal - Ruhas

6

Fonteval

8

Garval - Soc. Garantia Mútua

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Gina Botequim

5

Grupo Dosch

10

Grupo Filipe Faria (Primetool)

4

Iberbaterias

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Iberscal

70

Instituto Politécnico de Tomar

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J.M Cordeiro

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Jortejo - Jornal O Ribatejo

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Kartódromo de Almeirim

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Luís Murta / Borner Ibérica

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Macrofal

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MaiorLux Renováveis

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Manhãs Alegres / Lottus Grill

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Marilia Teresa Duarte Reguinga

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Micromineiro

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Naturaloe

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NERSANT

3

Nextgreen

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Petmaxi

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Pinta Sorrisos – by Lígia Sousa

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Ponto Aventura

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Regra Principal

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Remax Vantagem

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Renova

1

Resitejo

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Ribatubos

28

Risa - Consulting

61

Royal Soft

71

Securitas Direct

65

Sem Ir

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SetCereal

14

Sud Euro Ski

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SunEnergy / Sol Traquina

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Tagusgás

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Tagusvalley

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Temos Talento

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Tepsol

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Trigénius

10

Triumtérmica

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Valedotejo Comunicação Social

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Vidroluz

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Virtualvent

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LISTAGEM DE EMPRESAS

A.M.C. Cunha

AgroCluster Ribatejo

A A.M.C. Cunha foi fundada em 1986 tendo como objeto a importação, exportação, comercialização e distribuição de produtos de drogaria, higiene e limpeza. No setor de atividade em que atua tem vindo a consolidar uma posição de liderança no mercado nacional e uma presença crescente no mercado externo. Embala e vende por grosso centenas de produtos do ramo da drogaria doméstica. Enquanto operador no mercado de abastecimento deste setor a A.M.C. Cunha visa a satisfação e segurança das famílias, através da qualidade e diversidade dos seus produtos e respetivas embalagens. No mercado nacional a marca “PRODUTOS SODACASA” é líder no setor específico. Contactos A.M.C Cunha, Lda. Estrada dos Almocreves, 653 a 659 2120-060 Salvaterra de Magos 263 851 446 * geral@amccunha.pt

O Agrocluster Ribatejo é uma associação sem fins lucrativos, constituída por 114 associados, dos quais 30 são fundadores. O cluster é constituído por empresas, entidades do Sistema Científico e Tecnológico Nacional (SCTN), Instituições de Ensino Superior, Associações Empresariais e Entidades Públicas da região do Ribatejo, que de alguma forma se relacionam com o setor agroindustrial. Tem como missão desenvolver o grau de colaboração e cooperação entre empresas e entidades relacionadas com o setor agroindustrial, que permita encorajar a reestruturação competitiva do setor, assegurando dessa forma uma ampla participação das empresas diretamente relacionadas com o setor nos circuitos comerciais, nacionais e internacionais. Contactos AgroCluster Ribatejo CIES – Centro de Inovação Empresarial de Santarém Largo Infante Santo 2005-246 Santarém 249 839 500 * geral@agrocluster.com

Abranfogo, Lda.

Agrogarante – Sociedade de Garantia Mútua, S.A.

A Abranfogo, é uma empresa familiar, criada em 2000, vocacionada especialmente para o comércio e instalação de sistemas de climatização a lenha pellets, e ar condicionado. Sedeada em Abrantes, a empresa tem duas lojas físicas. Contactos Abranfogo, Lda. Avenida das Forças Armadas, 435 A 2200-300 Abrantes 241 366 353 * geral@abranfogo.com

A Agrogarante é uma das quatro Sociedades de Garantia Mútua (SGM) existentes no país, participada pelo Estado Português através do IFAP, bem como pelos principais grupos bancários nacionais, atuando junto das PME’s através da prestação de Garantias para os setores da Agricultura, Agroindústria e Florestas. O acesso ao financiamento das PME’s em condições mais vantajosas é, portanto, objetivo da Agrogarante. Contactos Agrogarante – Sociedade de Garantia Mútua, S.A Rua João Machado, 86 3000-226 Coimbra 239 854 310 * agrogarante@agrogarante.pt

Acerplás, Lda. A empresa tem uma experiência consolidada no setor de extrusão de plásticos, no qual está ativa há mais de 25 anos. O início da atividade teve lugar em 1985 através de J. Batáguas, empresa em nome individual instalada no Feijó. Em 1989 foi construída a Acerplás, que funcionou no mesmo local até maio de 1998, altura em que passou toda a sua atividade para as novas instalações em Torres Novas. Contactos Acerplás – Tubos e Perfis Técnicos, Lda. Rua Fábrica Papel do Almonda Zona Industrial Torres Novas 2350-483 Torres Novas 249 836 755 * geral@acerplas.pt

AFINOMAQ A AFINOMAQ é uma empresa Portuguesa sediada em S. Julião do Tojal, que desenvolve e constrói máquinas e equipamentos, destinados a diferentes setores de atividade. Em conjunto com diversos parceiros de negócio, a AFINOMAQ surge hoje no mercado, não como um construtor de equipamentos, como em 1992, ano da sua constituição, mas como uma empresa que presta serviços personalizados no desenvolvimento de soluções personalizadas. A AFINOMAQ conta com uma equipa de excelência e com alto padrão de exigência no fabrico dos equipamentos comercializados. Contactos AFINOMAQ - Sociedade Técnica de Manutenção de Máquinas e Equipamentos Lda. Praceta Cidade de Roma, Nº1, Parque Industrial do Arneiro 2660-456 S. Julião do Tojal 219 737 360 * 939 737 360 afinomaq@afinomaq.pt

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EDIÇÃO ESPECIAL

Agroturella A Agroturella apresenta-se com uma nova divisão dedicada ao aquecimento a biomassa para os setores terciário e industrial. Este departamento vem assim complementar o trabalho já desenvolvido pela empresa no setor agrícola ao longo dos últimos anos, abrangendo agora o mercado dos hotéis, lares de idosos, escolas, complexos industriais, entre outros. A par de uma vasta gama de caldeiras e geradores de calor altamente tecnológicos, a nova divisão destaca-se no mercado pelo know-how da sua equipa técnico-comercial, já com largos anos de experiência no setor do aquecimento a Biomassa. Do seu portfólio de produtos fazem parte caldeiras a biomassa para produção de água quente, com potências que vão desde os 30kW até aos 4000kW, geradores de ar quente a biomassa, que variam entre os 40Kw e os 1500kW de potência, caldeiras a vapor e ainda sistemas de ventilação eficientes para a movimentação de ar.Tanto as caldeiras como os geradores de ar quente podem ser alimentados a estilha, serrim, cascas de pinhão e pinha, pellets, entre outras fontes de energia renovável. Contactos Agroturella Rua São João Bosco, nº 371 4100-531 Porto 914652151 * info@agroturella.pt

Alexandre Venero/Ismaello Rolando Ismaello Rolando apresenta um espaço de “criatividade na cozinha”, onde dará a conhecer aos visitantes a arte que é trabalhar a comida. Contactos Ismaello Rolando Rua dos Cingeleiros, N.º 44 2350-354 Riachos 965 654 175 * ismaello@sapo.pt

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LISTAGEM DE EMPRESAS

Atdm-Atelier d’Maison, Unipessoal Lda.

Cerapiel

A Atdm-Atelier d’Maison, Unipessoal Lda. está inserida no setor da Construção Civil e tem como conceito trabalhar com eficiência, de uma forma organizada e planeada, cumprido prazos, independente da dimensão dos trabalhos a realizar. Contactos Atdm-Atelier d’Maison, Unipessoal Lda. Rua Casal novo N.º 41 2005-003 Várzea - Santarém 912997932 * odemakiphe@sapo.pt

A Cerapiel comercializa cera de abelha natural para aplicar em todo o tipo de peles, couros, madeiras, sintéticos e alumínios. Impermeabiliza, nutre, restaura e protege. O produto tem como ingredientes a cera de abelha, lanolina e óleo para hidratar, recuperar e impermeabilizar todos os artigos de pele, couro e cabedal. O balsamo de nome Cerapiel tem origem espanhola e é uma fórmula bastante antiga. A cera faz amaciar o cabedal, deixando-o hidratado. Permite recuperar a 100% todas as partes ruças da pele (cotovelos dos casacos, sofás de pele). Por ser um artigo incolor poderá ser aplicado em peles de todas as cores com resultados fantásticos. Após a aplicação, os artigos ficam impermeáveis. Contactos Cerapiel 917 562 766 * cerapiel@live.com

Beirante & Santos, Soluções de Caixilharia A empresa Beirante, Soluções de Caixilharia Lda. tem como principal atividade a serralharia civil para a área da construção. A filosofia da Beirante, Soluções de Caixilharia Lda. assenta na constante modernização na escolha de produtos de reconhecida qualidade, como o material Hydro Domal na caixilharia de alumínio e Kommerling na caixilharia pvc. O fator preço também é uma preocupação constante pois é determinante no mercado. Contactos Beirante & Santos , Soluções de Caixilharia Casais Maria Delfina-Tremês 2005-076 Romeira – Santarem 243 469 626 * comercial@beiranteesantos.pt

Bonita e Radical A empresa Bonita e Radical Unipessoal Lda. nasceu em 2015 com o objetivo de proporcionar aos seus clientes uma alternativa eficiente e económica, aos tradicionais produtos de higiene pessoal, doméstica e industrial. O principal propósito é desenvolver, fabricar ou comercializar produtos que sejam seguros para as pessoas (sem símbolos de perigo na sua etiquetagem), amigos do ambiente (biodegradáveis) e fabricados o mais possível à base de produtos naturais. A empresa começou com um produto fantástico, Pierre d’Argent, 100% natural e certificado pela Ecocert como ecodetergente. Em breve a empresa apresentará novos produtos que se enquadrem nestes objetivos. Contactos Bonita e Radical Unipessoal Lda. Rua Nossa Senhora de Fátima, 363 2395-103 Minde 968631710 * geral@bonitaeradical.pt

Casa Viva Obras Mediação de obras e projetos entre o dono de obras e empresas na área da construção civil; conceção, consultoria e análise de projetos de arquitetura e especialidades; revisão e análise de propostas; gestão e fiscalização de obras; trabalhos e serviços de engenharia civil; demolições de edifícios e outras construções; remoção de resíduos; reabilitação, conservação, remodelação de edifícios; transformação de imóveis, execução de empreitadas por conta de outrem. Contactos Casa Viva Obras Avenida dom Afonso Henriques, N.º 27 2250-220 Montalvo – Constância nuno.cristovao@casaviva.pt

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EDIÇÃO ESPECIAL

César Castelão e Filhos, Lda. A Persistente atua em cinco grandes áreas: Design, Pré-impressão, Impressão, Acabamento e Multimédia. Apresenta produtos no âmbito das Artes Gráficas: Folhetos pequeno, médio e grande formato; Impressão em quadricomia até 500gr em 70x100; Livros com e sem capa dura; Revistas; Flexografia - Papel de embrulho em bobine; Cartazes pequeno, médio e grande formato; Desdobráveis; Brindes; Logótipos e linhas gráficas; Flyers; Catálogos promocionais ou de produto; Rótulos; Posters; Envelopes; Trabalhos comerciais; Arquivos; entre outros. Contactos César Castelão e Filhos, Lda. Quinta do Nicho 2140-120 Chamusca 249 760 263/436 * geral@apersistente.pt

CH Business Consulting O Grupo CH é o mais importante grupo de Consultoria português, com operações à escala mundial e uma oferta global de serviços integrados, multissetoriais e altamente especializados, operando desde o segmento das PME aos mais importantes grupos económicos nacionais e companhias multinacionais. É constituído por cinco empresas que trabalham no sentido de oferecer aos clientes soluções integradas. Dele fazem parte a CH Business Consulting, especialistas na Gestão de Pessoas e Organizações; a CH Academy focalizada nas áreas da Formação e Desenvolvimento Pessoal; KWL, empresa direcionada para a implementação de Sistemas de Gestão; Monstros & Companhia, Agência de Comunicação; e Burocratik, especializada em Design e Branding. Tem como Missão resolver problemas partilhando as melhores práticas de gestão, levar entusiasmo e paixão às organizações e ser um exemplo positivo para a Sociedade. Contactos Grupo CH Edifício Taurus Campo Pequeno, 48 – 4º Esquerdo 1000–081 Lisboa 213 866 226 * info@grupoch.pt

Cidália Correia Joias desenhadas e registadas como únicas por Cidália Correia. Trabalhadas como uma verdadeira obra de arte onde estão depositadas as suas emoções como a liberdade, a coragem e a natureza. Contactos idalia_correia_13@hotmail.com

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Cimetal, Lda.

CTIC

A Cimetal - José Arsénio Mota & Cª, Lda. é uma empresa fundada em 1978 com sede em Torres Novas e com as seguintes áreas de negócio. Comercializa e instala soluções para vedação de propriedades rurais, industriais e cercas para animais, soluções para estruturas de condução e protecção de pomares (Fruticultura, Viticultura e Olivicultura) e comercializa e manutenção de máquinas e alfaias agrícolas com diversas soluções e representações. Contactos 249 835 321 * geral@cimetal.pt

O CTIC – Centro Tecnológico das Indústrias do Couro, é uma infra-estrutura tecnológica, promotora e catalisadora da valorização e inovação tecnológica da indústria de curtumes nacional, visando a competitividade do setor. Contactos CTIC - Centro Tecnológico das Indústrias do Couro Apartado 158 - São Pedro 2384-909 Alcanena 249 889190 * www.ctic.pt

Diamantino Coelho & Filho, S.A. Coverpool A Coverpool International é uma marca portuguesa, fabricante de um variado leque de soluções para coberturas de piscinas. Coberturas altas, baixas, fixas ou telescópicas. Todas as coberturas são feitas por medida e poderão ser adaptadas a qualquer espaço, não havendo modelos pré-fabricados. A Coverpool International tem a sua unidade industrial sediada em Loures, tendo já instalado milhares de coberturas quer em Portugal, quer além-fronteiras. Contactos Coverpool International Rua Cidade de Beja, N.º 28 2660 – 019 Frielas Loures 219 376 110 * 219 370 106 geral@coverpoolinternational.pt

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A Diamantino Coelho & Filho, SA é uma empresa certificada pela norma ISO 9001 dedicada ao fabrico de alimentos compostos para animais e ao comércio agropecuário. Pioneira na elaboração de misturas alimentares em Portugal, a DCF inaugurou em 2015 uma unidade de desidratação e peletização de forragens, tendo iniciado recentemente o fabrico de granulados de forragem certificados para o modo de produção biológico. Contactos Diamantino Coelho & Filho, SA Parque Empresarial de Tomar, rua C, lote 20 2305 - 127, Madalena – Tomar 249380050/8 * diam@diaco.pt

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Digital Solution – Soluções Digitais, Lda. A Digital Solution comercializa e presta assistência técnica a equipamentos de impressão e soluções informáticas. Contactos Digital Solution, Lda. Avenida Madre Andaluz, nº 6 A 2000-210 Santarém 243 326 807 * dsolution@digitalsolution.pt

Fábio Aníbal Neves Pereira A Ruhas® é uma empresa especialista no desenho, construção e instalação de janelas pvc e jardins de inverno em pvc. Garante o melhor aproveitamento do seu espaço através do uso dos materiais mais seguros e mais eficazes. Está situada a cerca de 30 minutos de Lisboa, mais precisamente em Marinhais (concelho de Salvaterra de Magos), com exposições abertas ao público, e faz obras em todo o Portugal continental, Açores e Madeira. Contactos Fábio Aníbal Neves Pereira Estrada Nacional 367 N.º 468 2125-121 Marinhais 263 079 512 * comercial@ruhas.pt

ECOVEG, S.A. Nascida no ano 2000, a ECOVEG, S.A. é uma empresa familiar especializada na importação e distribuição de produtos para utilização agrícola. Oferece uma gama própria, que passa por produtos fertilizantes sólidos granulados, fertilizantes solúveis, fertilizantes organominerais, fertilizantes peletizados, corretores de carências, aminoácidos, estimulantes e bio estimulantes, trufas e substratos, plásticos agrícolas e tabuleiros. Contactos ECOVEG, S.A. Zona Industrial de Almeirim, Lote 80, Apt. 26 2081-901 Almeirim 243 570 040 * geral@ecoveg.pt

Empreender+Alentejo O projeto EMPREENDER + ALENTEJO apoia, sem quaisquer custos, todos quantos, por necessidade ou oportunidade, pretendam e estejam interessados em criar uma empresa ou iniciar uma atividade num dos concelhos pertencentes às zonas do Alentejo e Lezíria do Tejo.

Equitejo, S.A. Baseada na experiência de dezanove anos, a empresa encontra-se altamente especializada em equipamentos conetados, tendo já conquistado uma posição de referência neste sector de atividade. A sua principal estratégia é, através da Konica Minolta Portugal Print, a busca contínua de novos produtos e soluções de alta qualidade, de forma a podermos satisfazer as necessidades do mercado assim como a evolução do mesmo. Contactos Equitejo – Sociedade Comercial de Equipamentos de Escritório, S.A. Rua Dr. Virgílio Arruda, 6 Cave / Loja 2000-217 Santarém 243 309 200 * geral@equitejo.pt

Escrito Antigo O Escrito Antigo é um espaço que se dedica à compra e venda de peças antigas e nasceu do fascínio que o proprietário, Nelson Marques, foi ganhando por peças raras e antiguidades. Natural de Canal, aldeia próxima de Amiais de Baixo, foi em Alcanena que encontrou um espaço amplo e agradável para expor todos os objetos que tem disponíveis para venda. Contactos Escrito Antigo Rua da Capela – Peral 2380-180 Alcanena, Santarém 249 891 198 * escritoantigo@sapo.pt

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Fonteval – Sistema de Filtragem de Água, Lda. A Fonteval dedica-se à comercialização e assistência técnica de sistemas de filtragem e tratamento de água. Está integrada no mercado nacional com equipamentos e métodos (descalcificação, osmose inversa, filtragem, desferrização, desinfeção e esterilização) que fornecem água de qualidade à habitação e à indústria, envolvendo a colaboração indispensável de laboratórios externos devidamente certificados. Contactos Fonteval – Sistema de Filtragem de Água, Lda. Rua Principal, 7 - Cabeça Veada 2480-203 Mendiga - Porto de Mós 244 450 298 * geral@fonteval.com

Garval – Sociedade de Garantia Mútua, S.A. A Garval tem como objetivo facilitar às PME o acesso à Garantia Mútua, um sistema sólido e fiável que visa impulsionar o crescimento das empresas, prestando-lhes todo o tipo de garantias necessárias para a concretização dos seus projetos e facilitando o acesso ao crédito. Apresenta serviços de apoio à Linha de adiantamento de Incentivos – Portugal 2020; à Linha de Crédito Capitalizar; à Linha de Crédito com Garantia Mútua IFD 2016-2020; à Linha de Crédito para as empresas portuguesas com processo de internacionalização em Angola; à Linha de apoio ao Empreendedorismo e Criação do Próprio Emprego; e a todo o tipo de Garantias Financeiras e Bancárias. Contactos Garval – Sociedade de Garantia Mútua, S.A. Praceta João Caetano Brás nº 10 2005-517 Santarém 243 240 080 * garval@garval.pt

Gina Botequim - Atelier de Decoração Bem-estar e prazer de usufruir o interior de sua casa, são a razão do trabalho do atelier de decoração Gina Botequim. O sucesso desta empresa assenta numa filosofia baseada no dinamismo, profissionalismo e experiência, obtendo como maior gratificação do seu trabalho, o momento mágico em que a sua criação supera as expectativas dos seus clientes. Atua no setor do mobiliário, decoração e venda a retalho, elaborando projetos de decoração personalizada. Contactos Gina Botequim – Atelier de Decoração Rua D. Nuno Álvares Pereira, 2 - r/c Esq. São Domingos 2005-163 Santarém 243 370 585 * geral@ginabotequim.com

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Grupo Dosch / TRM Lda.

Instituto Politécnico de Tomar

A TRM - Tratamento e Revestimento Metais, Lda. desenvolve a sua atividade no âmbito do tratamento e revestimento de metais, dedicando-se especificamente à produção de travões. A empresa de Abrantes integra o Grupo Dosch (Domingos Chambel). Contactos TRM - Tratamento e Revestimento Metais, Lda. Rua José Régio (Poeta) - Parque Industrial Zona Norte 2200-480 Abrantes 241 372 906 * geral@dosch.pt

O Instituto Politécnico de Tomar (IPT) é uma Instituição de referência no Ensino Superior. A sua oferta formativa abrange várias áreas do conhecimento que permite a escolha de percursos de formação variados e especializados desde o nível 5 profissional ao grau de mestre. Para o efeito integra a rede de Formação Tecnológica do Médio Tejo (RFTMT) que facilita o acesso e a continuação dos estudos de alunos que deem primazia a percursos profissionalizante. A entrada no mercado de trabalho é assegurada por uma rede de estágios abrangente protocolados com empresas, autarquias e demais instituições de referência que integram a Rede de Formação Dual e de Estágios. O IPT possui um campus em Tomar que acolhe os alunos da Escola Superior de Gestão de Tomar (ESGT) e da Escola Superior de Tecnologia de Tomar (ESTT) e, em Abrantes a (ESTA) Escola Superior de Tecnologia de Abrantes. As Escolas possuem um corpo docente empenhado, infraestruturas laboratoriais bem equipadas e serviços direcionados para uma formação profissionalizante e de integração no mercado de trabalho que, a partir dos programas europeus que o IPT subscreve, permite que os alunos obtenham formação e estágios em vários países, nomeadamente da Europa. O campus oferece ainda um conjunto de infraestruturas que complementam a tua formação. Estudar é um desígnio que deves prosseguir na construção do teu futuro. As possibilidades de apoio aos teus interesses são inúmeras, nomeadamente através dos Serviços de Ação Social. Para mais informação consulta em www.ipt.pt os percursos de formação e vantagens que te são oferecidas. Contactos: Instituto Politécnico de Tomar Quinta do Contador – Estrada da Serra 2300 – 313 Tomar 249328100 * gab.com@ipt.pt

Grupo Filipe i FFaria i A FILIPE FARIA nasceu em 1982, numas instalações precárias no centro da cidade de Torres Novas, tendo por objetivo inicial desenvolver a atividade/negócio da execução e instalação de reclamos luminosos dos mais diversos tipos e distintos materiais. No início de 1990 centralizou os serviços administrativos e a produção em novas instalações na Zona Industrial de Torres Novas. Devido às constantes exigências do mercado e dos seus clientes, a FILIPE FARIA sentiu a necessidade de se expandir, tendo vindo a ampliar a sua unidade fabril ao longo do anos dispondo presentemente de 5300 m2 de área produtiva, passando a dispor de instalações modernas e funcionais. As melhores condições de trabalho permitiram-nos uma rápida e sustentada ascensão, no mercado dos elementos de comunicação visual. Em 2010 a FILIPE FARIA entrou no mercado transformada num grupo de empresas, para uma melhor abordagem do mercado com o objetivo da internacionalização do grupo, estratégia essa que após algum percalço no arranque nos últimos anos veio a revelar-se uma aposta certa consolidada do grupo uma vez que o grupo tem vindo a crescer. A FILIPE FARIA presentemente está a desenvolver projetos que envolvem novas tecnologias com o objetivo de estar sempre na linha da frente na natural evolução do mercado. Contactos Polo FILIPE FARIA Praça da Cerrada Zona Industrial da Cerrada Grande 2350-483 Torres Novas 249824323 * www.filipefaria.pt

J. M. Cordeiro, Lda. A J. M. Cordeiro, Lda. é uma empresa que opera no mercado há mais de 30 anos, dedicando-se ao comércio de combustíveis líquidos e gasosos. Contactos J.M. Cordeiro, Lda. Zona Industrial de Santarém, Lote 38 2005-001 Várzea 967 127 070 * 243 351 263 geral@jmcordeiro.pt

Iberbaterias A Iberbaterias dedica-se ao comércio e assistência a baterias e carregadores industriais. Vocacionada sobretudo para as baterias de tração, as nossas gamas de produto abrangem baterias estacionárias, solares, arranque, carregadores de baterias e acessórios. Tendo em vista a melhoria contínua da qualidade dos seus produtos e serviços, a empresa é certificada pela norma NP EN ISO 9001:2015. Contactos Iberbaterias, Sociedade de Representações, Lda. Estrada Nacional 3 - Gaio de Cima 2070-214 Cartaxo 243 799 241 * geral@iberbaterias.pt

Jortejo, Lda. A Jortejo é especializada em Artes Gráficas, reunindo todas as condições para prestar os mais variados serviços. Oferece uma solução completa ao nível do Design Gráfico e Impressão. Cria, renova e aconselha as melhores opções. Contactos Jortejo, Lda. CNEMA - Qt.ª das Cegonhas - Loja 9B 2000-471 Santarém 243 309 600 * info@oribatejo.pt www.oribatejo.pt

Iberscal A Iberscal iniciou a sua atividade em 1997, tendo nascido vocacionada para a elaboração de projetos de investimento e elaboração de candidaturas a fundos comunitários. No entanto, rapidamente a empresa alargou o âmbito de atividade na área da consultoria económico-financeira, passando a apoiar também as empresas a desenvolver as suas competências de Gestão, concebendo e desenvolvendo Sistemas de Informação e de Controlo de Gestão, prestando também apoio em Desenvolvimento Organizacional, atividades que ainda desenvolve. Contactos Iberscal Av. General Marquês Sá da Bandeira, nº4-C, 2º-O 2000-024 Santarém 243 357 625 * consult@iberscal.pt

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Kartódromo de Almeirim O Kartódromo de Almeirim organiza eventos de karting, desde o transporte para chegar ao kartódromo, inscrições, prova e restauração. Contactos Kartódromo de Almeirim Quinta da Conceição 2080-501 Almeirim 910 257 399 * geral@kartalmeirim.com

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Marília Reguinga – Pintura em tecido e Ajour Luís Murta / Borner Ibérica Porta Cabides e Cabides para organizar e poupar espaço no roupeiro. Contactos Borner Ibérica Rua Andrade Corvo, N.º 11 r/c

Criação personalizada de pinturas em tecido, recortes em panos e toalhas, ajour, rendas, bordados, ponto cruz, criação completa de peças com ajour e pintura em tecido, escolha personalizada de tecidos. Revenda e venda ao público. Contactos Marília Reguinga – Pintura em tecido e Ajour Rua Coronel António Manuel Baptista, nº38 2080-537 Fazendas de Almeirim 243 599 770 * geral@pinturaemtecidoeajour.com

Macrofal, Lda. Apresentando-se no mercado como armazenista, distribuidor autorizado dos sistemas Knauf, a Macrofal é atualmente uma referência no seu setor, disponibilizando toda a gama da sua representada, e outros materiais especializados, num total de cerca de 2000 referências. Genericamente a Macrofal insere-se no setor da construção civil, mas são os sistemas de construção em seco, baseados nas placas de gesso cartonado e nas lãs minerais, a sua principal atividade. A par com a atividade comercial, a Macrofal colabora com arquitetos e engenheiros, fornecendo prescrições, fichas técnicas, amostras e soluções construtivas, permitindo ao dono de obra a obtenção da respetiva certificação. Contactos Macrofal - Comércio de Gessos e Materiais para Construção, Lda. Rua António P. Canavarro, Lote 17 A Zona Industrial de Santarém 2005-002 Várzea - Santarém 243 351 770 info.macrofal@gmail.com

Fundada em outubro de 1990, a empresa centra a sua atividade no fornecimento, manutenção e assistência técnica a equipamentos informáticos e na prestação de serviços na área de networking e comunicações. Como representantes do Software de gestão empresarial PHC e Sage, a empresa tem na informatização de empresas o objeto principal da sua atividade, através da implementação de sistemas integrados de faturação, contabilidade, gestão de pessoal, manufacturing, gestão de clínicas, gestão de lojas e restauração, etc. Contactos Micromineiro – Informática e Comunicações, Lda. Av. Madre Andaluz, N.º 1 2000-210 Santarém 243 305 120 * geral@micromineiro.pt

MaiorLux Renováveis Unipessoal, Lda.

Naturaloe - Produtos Naturais

A MaiorLux Renováveis Unipessoal, Lda. realiza inúmeros trabalhos ligadas à indústria agropecuária, avicultura, bem como em locais públicos e ainda em habitações particular, ao nível da montagem, remodelação e/ou reparação de instalações elétricas, canalizações, sistemas de aquecimento e painéis fotovoltáicos. Desde a sua constituição, a empresa encontra-se muito ligada à indústria avícola, onde elabora todo o sistema de controlo ambiental (aquecimento, refrigeração, etc.), bem como toda a instalação de linhas de alimentação e todos os acertos, montagens e reparações necessárias a um correto funcionamento. Recentemente a empresa celebrou um contrato de prestação e execução de trabalhos com a Alferpac, uma empresa subcontratada pela EDPC, com a qual realiza manutenção e assistência de solares térmicos, bem como a instalação de painéis fotovoltaicos em locais públicos e em habitações particulares. Contactos MaiorLux Renováveis Unipessoal, Lda. Estrada Nacional 1, Nº 10, Arrouquelas 2040-032 Rio Maior 916745232 * 914846360 * 243010274 geral@maiorlux.pt * www.maiorlux.pt

Produtos Naturais com Aloe Vera para tratamentos faciais e corporais, do couro cabeludo e ainda tratamentos dietéticos e de prevenção. Contactos Naturaloe – Produtos Naturais Rua Almirante Cândido dos Reis, N.º 64, 1.º Andar – Loja 29 2500-125 Caldas da Rainha 262 835 524 * isildarainhoaloevera@hotmail.com

Manhãs Alegres - LotusGrill A LotusGrill Internacional foi criada em 2010 a partir da renovação da empresa Lotus durante o desenvolvimento mundial da patente LotusGrill e é desde então considerada como uma empresa independente num constante crescimento e desenvolvimento de produtos de churrasco. A empresa-mãe Lotus tem-se especializado nas últimas quatro décadas na produção de produtos de utilidades domésticas, artigos de cozinha, panelas e utilitários de churrasco. Contactos LotusGrill - Centro Empresarial Sintra Estoril VIII Armazém M 1.º Andar Linhó 2710-335 Sintra 219 364 295 * geral@lotus-grill.pt

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Micromineiro, Lda.

EDIÇÃO ESPECIAL

NERSANT, A.E. Fundada em julho de 1988 como delegação da Associação Industrial Portuguesa, a NERSANT adquire autonomia jurídica em 1989 passando a denominar-se NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém. A forte capacidade empreendedora dos seus corpos sociais e colaboradores, permitiu a dinamização da Associação e a realização de iniciativas concretas no sentido de promover a capacidade empresarial do distrito e de se afirmar como a principal associação empresarial do distrito. Todas as grandes empresas do distrito fazem parte da sua estrutura associativa e estão representadas nos corpos sociais. Contactos NERSANT – Associação Empresarial da Região de Santarém Várzea de Mesiões Apartado 177 2354-909 Torres Novas 249 839 500 * geral@nersant.pt

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Nextgreen

Ponto Aventura

Estudos e projetos de rega, sistemas de rega, sistemas de bombagem, sistemas de filtragem, sistemas de fertirega, gestão e telegestão de sistemas de rega, condução de água, armazenamento de água, estudos e análises do uso eficiente da água e da energia na Agricultura. Contactos Nextgreen Unipessoal Lda. Rua General Humberto Baptista Martins, Lote 18, Edifício C Zona Industrial de Santarém 2005-002 Santarém 243 302 538 * infogeral@nextgreen.pt

A Ponto Aventura é uma empresa de Animação Turística, que se dedica à organização de atividades de Desporto de Natureza e Aventura. É especializada na adaptação do desporto de aventura para fins pedagógicos e formativos, focada nas necessidades dos clientes, valorizando a personalização dos seus programas, que são seguros, contribuindo para a preservação da natureza e sustentabilidade. Realiza eventos baseados em experiências únicas na água, no ar e na terra que fazem pessoas felizes. Contactos Ponto Aventura Rua Cabral Moncada, n.º10 2250-040 Constância 960338359 * carlos.pontoaventura@gmail.com

Petmaxi Fábrica Portuguesa, com capacidade para produção de alimentos premium e superpremium para cães e gatos a preços muito competitivos. Com 5.500m2 de área coberta, deriva de um investimento de cerca de 8.000 000€, inserido no âmbito do apoio à inovação, concedido pelo QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional). De momento apresenta marcas como happyOne MEDITERRANEUM, happyOne, Domus, Campeão e Rufia. O happyOne MEDITERRANEUM estará em destaque: iInspirado na dieta mediterrânica, contém 70% de carne, 30% de vegetais e 0% cereais. Apresenta uma inovação europeia: a utilização do ovo fresco. Carne fresca de aves, azeite e sardinha são outros dos ingredientes deste super premium para cães e gatos. Durante o evento será feito o lançamento da loja online da Petmaxi. Contactos Rua General Humberto Delgado, 470 Gravulha - Águas Belas 2240-037 Ferreira do Zêzere 249 360 320 * geral@petmaxi.pt www.petmaxi.pt * www.happyOne.pt * www.mediterraneum.pt loja.petmaxi.pt

Regra Principal A “REGRAPRINCIPAL Revestimentos” iniciou a sua atividade em 2007 no ramo dos revestimentos e isolamentos, sendo uma empresa especializada na execução dos sistemas de isolamento térmico. Este sistema é aplicável em quase todo o tipo de projetos de construção, quer sejam novos ou de reabilitação, construção nova ou antiga, industria, residencial ou comercial. Os suportes nos edifícios poderão ser em betão, alvenaria, pré-fabricados, estruturas metálicas ou madeira. Contactos Contactos Regra Principal Apartado 13, Sever do Vouga 934892209 * sergiorpr@iol.pt

Remax Pinta Sorrisos – by Lígia Sousa A Pinta Sorrisos – by Lígia Sousa é a marca que representa todos os produtos estampados com os desenhos criados e pintados a aguarela por Lígia Sousa. A marca foi criada em 2015 pela própria , e pretende oferecer aos clientes uma gama de produtos originais, de qualidade , que podem ser personalizados pelo próprio cliente através da frase inscrita no desenhos. Esta é uma marca que se propõe a oferecer aos clientes novidades constantes, através de novos desenhos , novos temas e novos produtos. Ajustando os seus temas a datas especiais como o “Dia da Criança”, “Dia da Mãe”, “Dia do Pai”, “Dia dos Avós” … Através dos seus desenhos, Lígia Sousa pretende que estes levem consigo muita alegria, boa disposição e, acima de tudo muito carinho, o que podemos comprovar pela paleta de cores utilizada e pelas figuras ternurentas criadas pela própria. A par desta missão, a autora pretende passar algum ensinamento , através dos temas e das frases escolhidas, nomeadamente temas relacionadas com a nossa cultura e as nossas tradições. A marca trabalha os segmentos Bebé (03-24 meses), Menino e Menina (2-12 anos), Adulto (XSXXXL), decoração e artigos escolares. Contactos www.pintasorrisos.pt https://www.facebook.com/Pinta-Sorrisos-By-L%C3%ADgia-Sousa-1576537045910828/ 917 664 028 * pintasorrisosbyligiasousa@gmail.com

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EDIÇÃO ESPECIAL

Com 10 anos de atividade, o Grupo Remax é o maior grupo imobiliário em Portugal e na Europa, com 11 agências, mais de 450 consultores e uma equipa de apoio experiente no mercado. Em 2016 cresceu mais de 50%, tendo alcançado em 2017 um número médio de 13 transações diárias. Contactos Lisboa: BELOURA OFFICE PARK Edíficio 3, Piso 1 - Escritório 5 Quinta Beloura 2710 - 693 Sintra 210 041 141 * info@remax.pt

Renova S.A. A Renova é uma marca europeia de produtos de grande consumo no segmento de papel tissue. Desde sempre marca líder no nosso país, está presente nos cinco continentes desenvolvendo uma estratégia de inovação constante e lançamento de novas soluções. A Renova ambiciona ser cada vez mais uma marca do quotidiano, capaz de oferecer propostas exclusivas e diferenciadoras, disponíveis em todo o mundo. Contactos RENOVA S.A. 2354-001 Torres Novas Portugal 249 830 200 * www.myrenova.com

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Resitejo

RISA, Lda.

A Resitejo é o sistema de gestão e tratamento dos resíduos urbanos de 10 concelhos - Alcanena, Chamusca, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Golegã, Santarém, Tomar, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha. O seu complexo sedeado na Carregueira-Chamusca é constituído pelas seguintes infraestruturas estratégicas: Aterro Sanitário e Unidade de Produção de Energia Elétrica (Biogás); Estação de Triagem; Unidade de Tratamento Mecânico; Oficinas e outras unidades de apoio; Malha de Ecocentros e de Unidades de Transferência. Cada munícipe produz cerca de 1 kg de RU por dia que tem de ser valorizado e/ou tratado. Mais de 260 funcionários garantem o seu devido processamento em cumprimento com o quadro legal vigente. Contactos Resitejo - Associação de Gestão e Tratamentos dos Lixo do Médio Tejo Rua do Ferro de Engomar – Eco Parque do Relvão 2140-271 Carregueira – Chamusca 249 749 010 * geral@resitejo.pt

RISA Consulting, Lda. é uma empresa de consultoria com mais de 38 anos de experiencia que actua no âmbito das candidaturas a Fundos Comunitários - Portugal 2020, PDR 2020, SI2E, turismo, Incentivos Fiscais, elaboração de Business Plan e Fund Raising. Contactos Risa Consulting, Lda. Edificio RISA – Rua 24 Junho –Apartado 63 2384-908 Vila Moreira 249 889 120 * risa@risa.pt

Royal Soft, Lda. Ribatubos, Lda. A empresa Ribatubos – Tubagens e Acessórios, Lda, é uma empresa familiar que iniciou a sua atividade em 1997, depois do seu fundador e a sua filha terem ficado desempregados. Assim, e depois de ter trabalhado 29 anos numa empresa da mesma área, na qual iniciou a comercialização de material PVC para a construção e jardinagem e fazendo uso dos seus conhecimentos tanto a nível de fornecedores como de clientes, decide, em conjunto com os seus dois filhos apostar no mercado e criar a sua própria empresa. A empresa tem vindo a consolidar-se ao longo dos anos, começando apenas com 4 colaboradores, empregando atualmente 11. Inicialmente a Ribatubos tinha apenas uma loja na cidade de Santarém mas em 2008 abriu um armazém também com venda ao público na zona Industrial de Santarém. Contactos Ribatubos, Lda. Prolongamento da Praceta Jaime Cortesão Lote 4, c/v Esq.Santarém2000-228 Santarém 243 391 533 * geral@ribatubos.pt

FERSANT 2017

A Royal Soft é uma empresa com sede em Abrantes, que presta serviços de programação e desenvolvimento de software por medida. Contactos Royal Soft, Lda Rua Vasco Santana, nº 138 SVB C/v 2200-085 Abrantes 241 372 857 *royalsoft3@gmail.com

EDICAO ESPECIAL

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LISTAGEM DE EMPRESAS

Securitas Direct

Tagusgás, S.A.

A Securitas Direct nasceu em 1988 como parte do grupo Sueco Securitas AB. Tornou-se depois uma empresa independente. A empresa está presente em 14 países: Suécia, Noruega, Finlândia, Dinamarca, Bélgica, Espanha, Holanda, França, Portugal, Itália, Brasil, Chile, Perú e Reino Unido. Na Europa, conta com mais de 2.2 milhões de clientes e mais de 6.500 empregados. Ao longo de mais de 20 anos de história, a Securitas Direct tornou-se N.º 1 em sistemas de alarmes. Mais de um milhão e oitocentas mil pessoas em todo o Mundo confiam à empresa a sua proteção. Contactos Securitas Direct Praceta Professor Alfredo de Sousa, N.º 3 1495-241 Algés 210 921 125 * www.securitasdirect.pt

A Tagusgás – Empresa de Gás do Vale do Tejo, S.A., é a empresa distribuidora de gás combustível canalizado da área de concessão correspondente aos distritos de Santarém e Portalegre. Tem como missão acelerar o crescimento do mercado de distribuição de Gás Natural nos distritos de Santarém e Portalegre, garantindo de forma eficiente, segura e competitiva a exploração, manutenção e desenvolvimento da rede de distribuição. Contactos Tagusgás – Empresa de Gás do Vale do Tejo, S.A. Parque de Negócios do Cartaxo EN 114-2 - Lote 26 a 29 Apartado 191 2070-046 Cartaxo 243 350 300 * ltabreu@tagusgas.pt

Sem Ir Lda. A Sem Ir Lda., é uma empresa de Engenharia e Manutenção Industrial e Residencial com sede em Santarém e formada por profissionais qualificados e de elevada experiência, conhecimento e formação. Está vocacionada para a prestação de serviços aos seus clientes com elevada qualidade e grande sentido de responsabilidade. Contactos Sem Ir Lda. Largo de Santa Catarina, Romeira 2005-076 Santarém 243 469 199 * geral@semir.pt

Setcereal Empresa situada no ramo do pet food, distribuindo atualmente as marcas Proplan e Friskies. A empresa é ainda representante oficial da marca nº1 na Alemanha, Happy Dog e Happy Cat. Contactos Setcereal Sede: Palmela – Setúbal 212139400 * www.setcereal.pt

TAGUSVALLEY - Tecnopolo do Vale do Tejo O TAGUSVALLEY - Tecnopolo do Vale do Tejo é um Parque de Ciência e Tecnologia, localizado em Alferrarede, Abrantes, desde 7 de novembro de 2003. Este Parque resulta da aposta da Câmara Municipal de Abrantes (em 2000) em estimular o empreendedorismo e a competitividade na Região, tendo por base a Inovação e a Tecnologia. Teve como parceiros fundamentais para o arranque deste projeto, de promoção do Vale do Tejo, a Associação Empresarial da Região de Santarém (NERSANT) e o Instituto Politécnico de Tomar (IPT). A estratégia do TAGUSVALLEY - Tecnopolo do Vale do Tejo assenta nos setores das Tecnologias da Informação e Comunicação, Energia, Metalomecânica e Agroalimentar, áreas onde se procura identificar as oportunidades e as sinergias junto dos atores regionais, com vista à criação de um sistema potenciador de inovação e de empreendedorismo, a par de uma política de atração e estímulo à fixação de recursos humanos qualificados. Contactos Tagusvalley - Tecnopolo do Vale do Tejo Rua José Dias Simão 2200-062 Abrantes 241 330 330 * geral@tagusvalley.pt

TEMOS TALENTOS, Unip Lda. Sud Euro Ski, Lda. Contactos SunEnergy, Lda. Rua José Augusto Frutuoso, nº 6 Relvinha Coimbra 239 700 750 * info@sunenergy.pt

A empresa fornece tendas para eventos, insufláveis para desporto e recreio, bandeiras personalizadas, balcões e roll-ups entre outros artigos para publicidade em vários formatos e dimensões. Representa marcas conceituadas de equipamentos desportivos e fornece todo o tipo de vestuário personalizado, fabricado de origem para várias modalidades. Contactos TEMOS TALENTOS, Unipessoal Lda. Rua Jacinto dos Mártires Falcão, 294 2090-090 Alpiarça 963142956 * geral@temostalentos.pt

SunEnergy, Lda. / Sol Traquina A SunEnergy é uma marca especializada na oferta a particulares e empresas de soluções baseadas em energias renováveis com vários anos de experiência. A SunEnergy é composta por um conjunto alargado de delegações espalhadas pela Península Ibérica e suportados por uma rede de profissionais com um grande know-how adquirido e comprometidos com a satisfação dos seus clientes. A empresa projeta e instala sistemas de produção de eletricidade e calor adaptadas às necessidades de cada cliente. Contactos Delegação Santarém Atendimento clientes: CIES - Startup Santarém (Antiga Escola Prática Cavalaria) Armazém: Calçadinha - Casal Rego dos Mansos, 2000-472 Santarém 243371832 * 927502698 * santarem@sunenergy.pt

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EDIÇÃO ESPECIAL

FERSANT 2017


Trigénius Tepsol, Lda. Procurando estar em sintonia com a exigência do mercado atual, a Tepsol apresenta uma nova logomarca. Fundada em 1993, enquanto empresa de técnicas de proteção solar, a Tepsol adotou o símbolo de um sol escondido entre várias linhas representativas das técnicas de proteção criadas. Partindo deste património e considerando todo o desenvolvimento técnico alcançado e o atual leque de produtos que disponibilizamos no campo da segurança e proteção solar, a nossa marca passa a ser representada por um sol composto por diversas peças alusivas à diversidade de soluções inovadoras que disponibilizamos num movimento de crescimento contínuo criando um sistema moderno, simples, flexível, dinâmico e adaptável, que acompanha o ritmo de mudança deste setor, que procura soluções técnicas e sistemas cada vez mais eficientes, adaptáveis à arquitetura de qualquer edificação. Nesta nova imagem preservaram-se as cores base azul e laranja, lhe deram a identidade. Contactos Tepsol, Lda. Rua Cidade de Santarém – Zona Industrial de Santarém 2005-002 Santarém 243 309 770 * geral@tepsol.pt

A TRIGÉNIUS nasceu em 1998 com 3 sócios que se mantêm até hoje na empresa, tendo uma relação muito próxima com os parceiros. Dedica-se ao fornecimento e implementação de Sistemas de Informação adaptados às necessidades específicas de cada negócio. Ao longo dos 18 anos de atividade criou parcerias com os principais produtores de Hardware e Software. Nas marcas que comercializa, incorpora serviços, no sentido de tornar as soluções adaptadas às necessidades dos seus clientes. O seu principal objetivo reside na constante melhoria da qualidade nos serviços que presta. Com filiais, em Lisboa e Santarém, a empresa conta com uma equipa coesa de 53 elementos. A forte aposta que a empresa tem feito no recrutamento e seleção dos seus colaboradores, aliada à sua formação contínua, permitem à empresa prestar serviços mais eficientes. Contactos Trigénius Rua Anjo de Portugal 65 F 2495-415 Fátima 249 530 800 * geral@trigenius.pt

Triumtérmica Soluções de Frio e Climatização doméstico, comercial e industrial. Contactos Triumtérmica, Soluções de Frio e Climatização, Lda. Rua Alexandre Herculano, 185 2005-181 Santarém 911924660 * 911924775 * 249 094 659 geral@triumtermica.pt

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EDICAO ESPECIAL

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LISTAGEM DE EMPRESAS

Valedotejo Comunicação Social, Lda. - O MIRANTE

Virtualvent

A empresa Valedotejo Comunicação Social, Lda. dedica-se à atividade de edição. É a empresa detentora do jornal regional O Mirante, situado em Santarém. Contacto Valedotejo Comunicação Social, Lda. O MIRANTE 243 305 080 * dcomercial@omirante.pt

A Virtualvent é perita em animações. Com uma dúzia de anos no mercado a percorrer Portugal de Norte a Sul do País, trabalha com uma grande variedade de insufláveis. Além disso, tem animadores que percorrem as festas infantis fazendo pinturas faciais e esculturas em balão. Disponibiliza matraquilhos humanos, saltitões, andas e monociclos. A VirtualVent trabalha com particulares e também com empresas que habitualmente organizam atividades para os seus funcionários, tais como desportos radicais, escalada, rappel, slide e paint ball. Contactos Virtualvent Rua Nova dos Pinhais, N.º 35 2005-085 Póvoa da Isenta 965 228 114 * virtualventeventos@sapo.pt

Vidroluz Vidroluz, uma empresa com mais de 30 anos, especialista no fabrico de vidros duplos e temperados apresenta seu novo segmento em serviços de corte. Trata-se da tecnologia de corte a jato d´agua Hidrocut. A sua capacidade de execução com corte a jato de água abrange a grande diversidade de materiais que esta técnica possibilita. Qualquer que seja o seu material, estamos preparados para fazer a execução. O serviço HIDROCUT permite que qualquer um, seja cliente final ou empresa, possa ver o seu projeto realidade. Contactos Vidroluz Rua dos Sobreiros - Fonte Grada 2560-249 Torres Vedras 261 331 405 * 261 321 414 * geral@vidroluz.pt

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EDIÇÃO ESPECIAL

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