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Poder Local
Município de Abrantes visita loja de mobiliário e decoração S. Bartolomeu
O Presidente da Câmara Municipal de Abrantes, Manuel Jorge Valamatos, visitou, a convite do promotor, a nova loja de mobiliário e decoração S. Bartolomeu, que abriu recentemente em Abrantes. Manuel Jorge Valamatos felicitou o empresário de Macedo de Cavaleiros, mas com ligações familiares a Abrantes, pelo investimento no concelho, salientando que “é bom ver as pessoas a investir na nossa cidade”.
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Fernando Granjo, com uma experiência de 30 anos na área do mobiliário e design de interiores, é o promotor do novo espaço comercial.
“Apercebemo-nos que não havia muita oferta nesta área em Abrantes e resolvemos apostar. Fazemos móveis à medida do gosto do cliente e temos também em catálogo um conjunto vasto de mobiliário”, referiu o empresário. Com uma área de exposição de cerca de 150 metros quadrados, a loja Móveis S. Bartolomeu, situada na Avenida das Portagens, 262 A, R/C, em Barreiras do Tejo, está aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 9h às 13h e das 15h às 19h, e aos sábados, das 9h às 13h.
Tomar já tem um novo site turístico e prepara sinalética
Foi apresentado dia 15 de abril, no salão nobre do Município, o Plano de Hospitalidade Turística de Tomar.
Trata-se de uma iniciativa integrada na Rede Património da Humanidade Centro de Portugal (que integra também Coimbra, Batalha, Alcobaça e o Turismo do Centro) e que foi desenvolvida pela empresa EnZyme.
O grande objetivo foi dotar o Município de Tomar de competências para a sua afirmação enquanto polo de atração turística nacional e internacional. Assim, e na sequência da necessidade detetada pela autarquia e por vários agentes do setor, foi realizado um aprofundado trabalho de campo que incluiu a visita de clientes mistério e o contacto direto com os operadores turísticos locais, que conduziu à criação do site www.visit-tomar.com, que inclui toda a oferta turística, pública e privada, do concelho, e que passa a ser a porta avançada de Tomar para todos aqueles que, em Portugal ou em qualquer outra parte do mundo, pretendam fazer uma visita ao território.
Este site não substitui o sítio eletrónico institucional do Município, que, porém, e até por obrigações legais, está mais vocacionado para os munícipes.
O que passa a acontecer é que quem procure informações turísticas diretamente a partir de www.cm-tomar. pt será automaticamente direcionado para www.visit-tomar.com, disponível para já em português e inglês, mas preparado para futuramente ser traduzido noutras línguas.
Entre as funcionalidades disponíveis, destaque para um chat que permite ao utilizador colocar quaisquer dúvidas em tempo real, que serão respondidas pelos técnicos de turismo do Município. Outra funcionalidade interessante é o visitante poder criar, no novo site, o seu próprio roteiro de visita aos vários locais de interesse disponibilizados.
O site já está online, embora alguns operadores estejam ainda em fase de carregamento. Na ocasião foram também apresentadas as propostas da mesma empresa para a sinalização turística do concelho. O Município solicitou um estudo aprofundado de localização de sinalética, já aprovado, tendo a empresa apresentado também uma proposta concreta de execução gráfica, que será entretanto avaliada.
De referir ainda que, no âmbito deste trabalho, foi também realizada uma ação de capacitação para os agentes turísticos, onde lhes foram apresentadas sugestões de melhorias. A Divisão de Turismo e Cultura está já a trabalhar para dar continuidade a esse plano de ações.
Na apresentação da iniciativa, quer a presidente da Câmara, Anabela Freitas, quer a vereadora Filipa Fernandes, reforçaram a importância do trabalho em rede entre o setor público e os privados nesta área do turismo como essencial para a captação de novos visitantes.

O Mercado Municipal da Chamusca reabriu ao público no dia 12 de abril, após uma requalificação de fundo que modernizou o espaço e o tornou mais funcional.
Depois de vários anos com algumas vicissitudes para a conclusão da intervenção, foi possível fazer a reabertura das portas do histórico Mercado Municipal, neste primeiro dia, simbolicamente, com uma breve visita do Presidente da Câmara Municipal da Chamusca, Paulo Queimado, e da Vice-Presidente, Cláudia Moreira, sem lugar a cerimónia oficial de inauguração ou a festa, face à crise pandémica que o mundo atravessa.
O Mercado Municipal tem 15 espaços disponíveis e a primeira comerciante a tomar o seu lugar foi a D. Teresa, com uma banca de frutas e legumes. O Município da Chamusca lançou o desafio para os interessados em se instalarem nos espaços disponíveis que façam o contacto diretamente com o Município (gap@cm-chamusca.pt) ou através da Fábrica do Empreendedor (empreededorismo.chamusca@fabricadoempreendedor.pt).
“Este é um espaço que pertence à comunidade, e só com a participação de todos conseguiremos dar vida ao mercado”, destacou Paulo Queimado, presidente da Câmara da Chamusca, no dia da reabertura. O projeto de Requalificação do Mercado Municipal da Chamusca representou um investimento de 381 269,55 €. Trata-se de uma aposta do Município na modernização do equipamento e em reconverter esta importante infraestrutura num mercado de futuro, apostando em produtos tradicionais e locais, um pouco à semelhança dos mercados que estão em funcionamento nos grandes centos urbanos e também em modelos bem-sucedidos por toda a Europa.
Com o projeto de requalificação pretendeu-se, por um lado, a valorização e a potenciação das características do edifício existente, mantendo a sua história e a relação com a área envolvente mais próxima. Um dos aspetos a complementar a intervenção no edifício será a obra de nivelamento do piso nas ruas desta zona, para criar uma continuidade entre os acessos ao edifício e a área transitável por veículos e por peões.
Quanto à intervenção exterior no Mercado, esta pautou-se por uma requalificação das fachadas, com novas linhas arrojadas, mas sem colocar em causa a sua traça mais original. No interior, aconteceu a grande reformulação. Nas áreas de restauração, são propostas a criação de duas áreas simétricas para esplanada e mesas, criando uma zona de confluência entre mercado tradicional e mercado moderno. Foram mantidas duas das bancadas de mercado tradicional e foram criadas duas novas “ilhas” para restauração.
Ao nível do branding da infraestrutura, foi criada uma linha de design e de sinalética comum aos vários espaços, quer no interior, quer no exterior. Esta linha é ainda proposta para o desenvolvimento de embalagens e de utensílios (copos, pratos, guardanapos, sacos de compras, produtos de marca própria, merchandising, menus, fardas) que tenham uma imagem comum aos vários espaços e se identifiquem com a imagem de marca do Mercado.
O objetivo é uniformizar e dar identidade própria ao mercado, para que ele próprio seja em si uma marca. Para isso foi também criado um logótipo que se inspirou nas linhas do ferro forjado de um dos portões do antigo mercado. As instalações sanitárias também foram alvo de intervenção, para ser possível aceder pelo interior do mercado.
UMA PRAÇA COM HISTÓRIA CENTENÁRIA
A utilização desta praça da vila como área de mercado é já antiga. A sua delimitação como mercado aconteceu em 1903, através da construção de um gradeamento e da colocação de pavimento. No ano seguinte, em 1904, foi construída uma cobertura metálica. As obras de adaptação do espaço continuaram em 1940, quando foi feita a cobertura completa e a edificação mais parecida com aquela que conhecemos na atualidade. Em 1998, o edifício teve nova remodelação. Mais recentemente, e perante a constatação da existência de diversas lacunas de funcionamento, e também pela pouca atratividade que já apresentava para clientes e para empresários, foi decidido pelo Município avançar com um arrojado projeto de requalificação do espaço, que apostou em modernizar o edifício, não só no exterior mas principalmente no interior, dotando-o das melhores condições para empresários e para os clientes, assim como torná-lo numa referência urbanística e de vivência comunitária, integrada na estratégia global de regeneração urbana, a avançar em breve em toda a vila.


Carta Arqueológica lança novos dados relevantes sobre a História de Tomar
A confirmação da existência de dois importantes povoados pré-históricos, um deles no atual território da cidade, e de um povoado árabe também na cidade, são dois dos mais relevantes pontos do livro “As origens de Tomar – Carta arqueológica do concelho”, da autoria de Carlos Batata e com edição do Município. A obra foi lançada no âmbito do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, no Complexo Cultural da Levada, e já está disponível para aquisição no Posto Municipal de Turismo, ao preço de 15 €.
A presidente da Câmara de Tomar, Anabela Freitas, salientou a importância da sistematização da informação sobre o património arqueológico do concelho, disponível como ferramenta não só para cada cidadão conhecer melhor o nosso passado, mas também como um documento académico para quem estuda o nosso território. Hugo Cristóvão, vereador responsável pela área, referiu que este trabalho surgiu no âmbito da revisão do Plano Diretor Municipal, em que a carta arqueológica era um dos elementos necessários, peça importantíssima para conhecer a ocupação do território ao longo do tempo, sendo que o Município entendeu que era suficientemente relevante para ganhar direito a ser autonomizado em livro.
Carlos Batata, que em 1997 publicara uma primeira versão, muito menos arrojada, desta carta, sublinhou o facto de neste quarto de século a própria legislação ter alterado para melhor o panorama da arqueologia em Portugal, com a obrigatoriedade de acompanhamento de muitas obras que se refletiu profundamente no conhecimento adquirido sobre o concelho de Tomar, e em especial sobre a cidade. O arqueólogo deu conta da importância de achados como o do povoado pré-histórico da Fonte Quente, com cerca de 20 hectares, no âmbito da empreitada de construção do IC9, ou das termas públicas romanas, junto ao Pavilhão Municipal, neste caso com uma entrada já tardia dos investigadores em campo que terá levado a que se tenham perdido muitos vestígios na área do atual parque de estacionamento subterrâneo. Diferente foi o que aconteceu com as intervenções nas ruas do centro histórico e em diversas casas particulares dessa zona: por um lado encontraram-se os vestígios necessários para perceber que a cidade romana se expandia para a margem direita do rio, e que a ela se deve o traçado retilíneo que ainda hoje apresenta; por outro foram encontrados mais de duas centenas de silos no subsolo, de origem islâmica, alguns dos quais na Mata dos Sete Montes, os quais, conjugados com uma investigação aprofundada do Castelo e cotejados com informação disponível sobre outros locais, permitiram ao autor avançar com a ideia de que, não só aqui terá existido um povoado árabe de dimensão razoável, mas também a fortaleza terá sido originalmente construída pelos muçulmanos.
Toda esta informação está disponível no livro que, além de um amplo registo fotográfico, inclui ainda um mapa destacável, em tamanho de poster, com o registo de todas as inúmeras intervenções e sítios arqueológicos no concelho.
Golegã isenta empresas do pagamento de licenças de publicidade e ocupação do espaço público até ao final do ano
A Câmara Municipal da Golegã deliberou isentar as empresas do Município do pagamento das licenças de publicidade e ocupação do espaço público até 31 de dezembro, com efeito retroativo ao dia 1 de janeiro.
De acordo com o Município, esta decisão, bem como outras medidas que brevemente serão apresentadas, pretende ser mais um incentivo às empresas do concelho, numa tentativa de atenuar os impactos que a Covid-19 e os sucessivos Estados de Emergência trouxeram ao tecido empresarial.
Cartaxo: hasta pública para venda de lotes no Parque de Negócios do Casal Branco
A Câmara Municipal do Cartaxo deliberou, na reunião de dia 9 de dezembro de 2020, a abertura de procedimento para a venda, em hasta pública, de 25 lotes do Parque de Negócios do Casal Branco – Pontével –, pertencentes à autarquia. O prazo para apresentação de propostas – 23 de fevereiro de 2021 – foi suspenso em janeiro deste ano, no âmbito das medidas excecionais e temporárias de resposta à situação epidemiológica provocada pelo Covid-19. Neste momento, e face à suspensão de prazos processuais e procedimentais adotados no âmbito da desta pandemia, o prazo retomou a contagem no dia 7 de abril, pelo que as propostas puderam ser apresentadas até ao dia 4 de maio, informou o Município. Os documentos da hasta pública podem ser consultados no site da Câmara Municipal do Cartaxo. Ainda de acordo com a Câmara Municipal, está também a decorrer “a alteração do Plano de Pormenor daquela zona de atividades económicas, de forma a possibilitar a unificação das 25 parcelas disponibilizadas pela autarquia, num lote único de 62 579 m2”.
De referir que a autarquia decidiu alterar o Plano de Pormenor do Parque de Negócios do Casal Branco depois de vários contactos por parte de diversos investidores que manifestaram interesse na aquisição dos lotes como parcela única, uma vez que as áreas individuais de cada lote não eram suficientes para as suas atividades industriais.
Município mantém campanha Tomar Entrega por Si apesar da abertura dos restaurantes
O Município de Tomar, apesar da abertura dos restaurantes ao público a 19 de abril, ciente das dificuldades que o setor do turismo tem estado a atravessar, provocadas pelas restrições da pandemia Covid-19, entendeu manter em funcionamento a campanha Tomar Entrega por Si. De acordo com a Câmara Municipal, “este é um serviço gratuito de entrega de refeições e produtos comprados pelos consumidores aos restaurantes e pastelarias locais, através do serviço de táxis do concelho e das plataformas de entrega ao domicílio aderentes (e-city e Pede&Come)”.
Para além dos custos de entrega serem assumidos pela autarquia, “a grande originalidade desta medida é possibilitar as encomendas para qualquer freguesia do concelho, independentemente do local onde sejam confecionadas. Uma forma de apoiar diretamente estes vários setores de atividade, mas também de alargar o raio de ação dos diversos estabelecimentos”, comunicou ainda a Autarquia tomarense.