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Março 2018 | Ano III | N.º 30
55 empresas do distrito de Santarém são PME Excelência 2017
Santarém
Get Innovation
Font Salem anuncia investimento de 40 milhões
A Indústria 4.0 visa transformar o mundo
Iki Mobile
Exportação
Produção de telemóveis já arrancou na fábrica de Coruche
As oportunidades para as empresas do Ribatejo no Canadá
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ÍNDICE
16 Março 2018 | Ano ||| | N.º 30
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DESENVOLVIMENTO REGIONAL 04 14 16 17 18 20
Notícias Especial Cerimónia PME Excelência 2017 Novos investimentos: Font Salem Marcas: Paladin Novos investimentos: Momsteel Industry Empresas: Pastelaria Martinica
INFORMAÇÃO E APOIO
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Estratégia europeia para os plásticos Get Innovation: A Indústria 4.0 visa transformar o mundo Opinião: A revitalização empresarial Opinião: Você gere o seu tempo na empresa ou é a empresa que o gere a si? Dieta Mediterrânica é Saúde e Sustentabilidade Resíduos são Receitas Extraordinárias Direito Europeu da Defesa do Consumidor: Redes Sociais Estatuto do Mediador de Recuperação de Empresas Comissão Europeia: novas regras do IVA
EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO 36
Notícias
VIVER O TEJO 40
Rota da Lampreia
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EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO 42 44 46
Empresas: Gotik Gin Empresas: CoolFarm Associação: Montepio Nossa Senhora da Nazaré
INTERNACIONALIZAÇÃO
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48 50 52 54 56
Notícias Produtos com Potencial de Exportação: Canadá Novos investimentos: Iki Mobile Empresas: Install Expert AgriExport: Como exportar para o Panamá?
54 FICHA TÉCNICA Diretora: Maria Salomé Rafael Conselho Redatorial: Cláudia Monteiro Sandra Pereira ribatejo.invest@nersant.pt
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Publicidade: Maria João Rodrigues maria.joao@nersant.pt Propriedade: NERSANT, AE. Várzea de Mesiões - Apartado 177 2354-909 Torres Novas Tel.: 249 839 500 | Fax: 249 839 509 www.nersant.pt
Periodicidade: Mensal Tiragem: 250 exemplares
Isento de registo na ERC ao abrigo do decreto regulamentar 8/99 de 9/6 artigo 12.º, n.º 1 a)
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DESENVOLVIMENTO REGIONAL
AGROMAIS PROMOVEU XVI ENCONTRO DE AGRICULTORES
Editorial
Ribatejo Invest
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sustentabilidade e a valorização dos recursos endógenos são uma das prioridades definidas pelo governo para servir de base à preparação da estratégia de desenvolvimento de Portugal para o período 2030. A Economia Circular, conceito que emergiu nos últimos anos como alternativa à economia linear, está hoje na agenda política e será uma das prioridades para a próxima década. A máxima de Lavoisier, segundo o qual “na Natureza, nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”, serve de fundamento a este novo paradigma. Para as empresas, urge fazer esta transição, colocando a inovação e as novas TI ao serviço de processos mais sustentáveis e eficientes de produção, aprovisionamento, comercialização e reaproveitamento das matérias primas utilizadas, que deverão ser totalmente reintegradas num novo processo produtivo. A NERSANT tem estado muito atenta a esta questão, com vários projetos nesta área, procurando criar uma rede de inovação aberta e plataformas de partilha que envolvam diversos parceiros. O projeto EPR.Colab, desenvolvido em parceria com a Associação Eco-Parque de Relvão é um destes exemplos. Este projeto pretende dinamizar atividades de eficiência coletiva e de simbiose industrial entre as empresas instaladas no Ecoparque e empresas da região. Esta cooperação pode ser sumariamente definida como a colaboração entre empresas no desenvolvimento de soluções que possibilitem a substituição de uma matéria-prima por um resíduo, o aproveitamento de um excedente energético ou mesmo a partilha de um serviço com vista à poupança ou salvaguarda de recursos comuns. Na região temos vários exemplos de empresas que estão a trabalhar muito bem nesta matéria, de uma forma muito inovadora e interessante. Algumas já foram tema de destaque da Ribatejo Invest em edições anteriores, outras sê-lo-ão futuramente, compromisso que renovamos todos os meses.
Maria Salomé Rafael Presidente da Direção da NERSANT
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O XVI Encontro de Agricultores, promovido pela Agromais Plus, teve lugar no dia 28 de fevereiro, pelas 17h00, nas instalações da Hortejo, no Pinheiro Grande, onde estiveram mais de 300 agricultores. Neste encontro, além da divulgação das mais recentes novidades do setor, a Agromais encerrou as comemorações dos seu 30 anos, ao lançar o livro de “três décadas”, da autoria de José Veiga Maltez. Segundo Luís Vasconcellos e Souza “A Agromais chegou aos 30 anos, como uma organização forte, profissionalizada e com atividade à escala nacional. Somos os maiores produtores nacionais de cereais, de cebola, de pipocas, etc… e vendemos anualmente mais de 200.000 toneladas de matérias-primas agrícolas produzidas pelos nossos agricultores. Os próximos 30 anos serão seguramente mais desafiantes num contexto diferente. Agora, a nossa missão é crescer nesse novo mundo”, sublinhou. Nesta sessão, foram atribuídos os prémios nas categorias de “Jovem Agricultor” e de “Melhor produtor do ano” nas culturas de milho, de tomate, de cebola e de batata. Foi também atribuído o Prémio de “Agricultor Solidário” ao produtor que mais se envolveu no Programa Restolho (www.restolho.org) e pela primeira vez, foi atribuído um prémio na categoria “Voluntário+”, destinado a premiar a entidade que no ano de 2017, mais se envolveu e contribuiu para a divulgação do projeto.
RENOVA MAGIC DISTINGUIDO EM FRANÇA E PORTUGAL A gama de papel higiénico Renova Magic foi distinguida, simultaneamente, em França e Portugal com os prémios Produto do Ano - Elu Produit de l’Année e Produto Cinco Estrelas 2018. A Renova Magic é a primeira gama produzida com uma tecnologia NTT, pioneira na Europa, que garante um papel estruturado e com elevado grau de maciez e resistência. A gama está à venda desde maio de 2017 nas principais cadeias de distribuição em Portugal, Espanha, França, Bélgica e Reino Unido. Esta gama integra a estratégia futura da Renova, após o arranque da Máquina 7 na fábrica de Torres Novas, a primeira a operar na Europa com tecnologia NTT, e o reforço da sua capacidade produtiva em França, na primeira unidade industrial da empresa fora de Portugal. Durante 2018, a Renova continuará a trabalhar no desenvolvimento de novos produtos com tecnologia NTT, prevendo reforçar a sua oferta nos mercados onde opera com lançamento de novas referências.
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MADEISMART MUDA DE INSTALAÇÕES
DOM GONÇALO HOTEL TEM NOVO WEBSITE O Dom Gonçalo Hotel & Spa, unidade hoteleira situada em Fátima, lançou recentemente um novo website, com o objetivo de fornecer aos clientes e parceiros uma forma mais fácil de conhecer as suas instalações e serviços. No site, a empresa dá a conhecer o hotel, nomeadamente os quartos, o restaurante, a piscina e o spa, bem como o leque alargado de serviços que tem disponíveis para os seus clientes. Há também uma área de promoções para consulta das ofertas exclusivas em vigor. De acordo com o Dom Gonçalo Hotel & Spa, o site está a ser permanentemente atualizado, e em breve vai ser traduzido noutros idiomas, para comunicar apropriadamente com os clientes internacionais. O novo portal do hotel pode ser consultado em https://www.hoteldg.com/pt/.
BONDUELLE AUMENTA FATURAÇÃO EM 38,5% O Grupo Bonduelle faturou 1.420 milhões de euros no primeiro semestre do seu exercício, encerrado em 31 de dezembro de 2017. Esse valor representa um aumento de 38,5% em relação ao mesmo período do ano anterior (1.026 milhões de euros), graças à integração da Ready Pac Foods. Numa base comparável, o crescimento foi de 1,6%. Este aumento foi impulsionado pelo negócio na área extra-europeia, que duplicou os seus dados de vendas, para 787 milhões de euros. Por sua vez, a atividade da empresa na Europa totalizou 633,3 milhões de euros, praticamente igualando os números do ano passado (+ 0,2%). Por segmentos, os produtos frescos faturaram 581,5 milhões de euros no primeiro semestre fiscal, 187,4% mais, enquanto a divisão enlatada cresceu 3,6%, para 522,4 milhões euros. Por outro lado, os produtos congelados geraram 316,4 milhões de euros, 0,8% menos. De referir que o Grupo tem uma unidade fabril em solo ribatejano, nomeadamente em Santarém.
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A Madeismart - Ferragens, Madeiras e Derivados Lda., fundada em dezembro de 2014, acaba de mudar de instalações. A empresa, que anteriormente estava localizada em Abrantes, acabou de mudar de instalações para a zona industrial de Montalvo, concelho de Constância, estando situada na Rua da Indústria nº 11. De referir que a Madeismart comercializa madeiras e seus derivados (portas, chão flutuante, forro para teto) e ferragens. É represen-
tante das marcas Compincar Lda, Emprimade S.A., GLOBALDIS S.A. Têm também venda ao público.
LEOPOLDINA REIS SIMÕES ASSINA PROTOCOLO COM ASVDS ASSOCIAÇÃO VERTENTES E DESAFIOS DA SEGURANÇA Na manhã de 24 de fevereiro a ASVDS Associação Vertentes e Desafios da Segurança, sediada em Leiria, e LeopolDina Reis Simões - Assessoria de Comunicação, assinaram um protocolo de colaboração com vista à cooperação recíproca entre as duas entidades. Caberá a LeopolDina Reis Simões a prestação de serviços de comunicação, assessoria de imprensa e relações públicas com o propósito da divulgação e promoção de duas iniciativas principais da ASVDS: o Simpósio Ibérico de Riscos Psicossociais (SIRPS), evento com terceira edição agendada para o próximo mês
de abril, nos dias 19 e 20, na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra, e o Congresso Internacional Vertentes e Desafios da Segurança (VDS), iniciativa que terá a oitava edição a 25, 26 e 27 de outubro deste ano, em Leiria. A assinatura do protocolo decorreu nos escritórios da LeopolDina Reis Simões - Assessoria de Comunicação, na Cova da Iria, Fátima. Assinaram Miguel Corticeiro Neves e Mónica Alexandra Camarada, respetivamente o presidente e a vice-presidente da ASVDS, e LeopolDina Reis Simões.
NERSANT SEGUROS APRESENTA NOVA SOLUÇÃO DE SEGUROS DE CRÉDITOS A nova oferta do portefólio de produtos vem enriquecer a empresa, proporcionando aos seus associados e às empresas da região, um acompanhamento próximo e exclusivamente dedicado a esta ferramenta de gestão. Os Seguros de Crédito são o mecanismo indicado para a transferência de risco e prevenção na eventualidade de ocorrência de um incobrável na carteira de clientes. Numa mesma solução estão incluídas a informação comercial, o seguro e a cobrança de valores em dívida. O Seguro Caução, produto equivalente às garantias bancárias, permite à empresa cumprir com requisitos legais ou contratuais,
exigíveis por terceiros quer na participação de concursos públicos, procedimentos aduaneiros e outros. As soluções lideradas através da NERSANT Seguros beneficiam de uma cotação diferenciada e de um acompanhamento mais próximo e personalizado. Para mais informações sobre este assunto, os interessados podem contactar a NERSANT Seguros através dos contactos geral@nersantseguros.pt ou 249 839 508.
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DESENVOLVIMENTO REGIONAL
Hubel Verde inaugurou instalações requalificadas de Alpiarça Quinta da Alorna apresenta dois tintos do Tejo A Quinta da Alorna, produtor ribatejano com sede em Almeirim, acaba de colocar no mercado dois novos tintos provenientes da sua propriedade à beira Tejo - o Quinta da Alorna Reserva Touriga Nacional & Cabernet Sauvignon 2014 e o Quinta da Alorna Tinto 2015. Com a chegada do novo ano, a Quinta da Alorna apresenta duas novidades: o Reserva Touriga Nacional & Cabernet Sauvignon 2014 e o Tinto 2015. “A história e o ‘savoir-faire’ de um século de tradição vínica sentem-se nas mais recentes criações da propriedade à beira Tejo, que prometem ser sucessores de alguns dos seus mais premiados vinhos”, referiu a empresa em comunicado. Compondo um blend púrpura com uvas provenientes de vinhas com 30 anos de idade, a enóloga Martta Reis Simões combina a Touriga Nacional e a Cabernet Sauvignon, castas que estagiaram separadamente durante 12 meses em barricas novas e usadas de carvalho francês e americano. As violetas e a groselha madura da Touriga, bem como as especiarias próprias da Cabernet e a complexidade atribuída pelo estágio em madeira compõem um aroma intenso. O corpo é equilibrado e redondo, sendo que, na boca, confirmam-se as sensações florais e frutos pretos maduros. Os grandes clássicos de caça, cabrito, borrego e outras carnes condimentadas assumem-se como a sugestão ideal para acompanhar com o Quinta da Alorna Reserva Touriga Nacional & Cabernet Sauvignon 2014. De uma combinação de castas vindimadas separadamente – Syrah, Castelão, Tinta Roriz e Alicante Bouschet –, nasce o Quinta da Alorna Tinto 2015, a opção para pratos de risotto, carnes brancas e charcutaria. Com uma cor rubi carregada e aveludada, o aroma sugere fruta vermelha madura, notas de chocolate e um ligeiro toque a especiarias. Na boca, o sabor denso e com taninos redondos, é rico em fruta.
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A Hubel Verde inaugurou, a 26 de janeiro, as instalações requalificadas da sua filial de Alpiarça, numa cerimónia onde estiveram presentes cerca de 200 convidados, entre os quais a Diretora Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo e o Presidente da Câmara Municipal de Alpiarça. João Caço, diretor executivo da Hubel Verde, posicionou a estratégia da empresa para os próximos anos, que passa pela “aposta em ferramentas biotecnológicas e de nanotecnologia para uma gestão integrada dos nutrientes necessários ao reforço do rendimento das culturas, mas com menor impacto para o ambiente”. A reintrodução de micro-organismos benéficos, como trichodermas e micorrizas, a utilização de auxiliares que ajudem a proteger as plantas sem introduzir químicos no ambiente e a proteção dos solos agrícolas são prioridades para a Hubel Verde. A assessoria agronómica certificada, que visa a maximização da produção e redução do risco dos agricultores, é outra área onde a Hubel Verde está a reforçar a sua atuação. Entre os serviços de apoio à decisão, prestados pelos 18 técnicos comerciais da empresa em todo o país, destacam-se as análises de seiva no campo, que informam do estado nutricional das plantas e alertam para eventuais correções, e as soluções de monitorização e controlo da rega (monitorização a várias profundidades e em contínuo da humidade do solo), entre outros serviços. O investimento implicou um reforço da capacidade de armazenamento de adubos líquidos (totalizando 560 m3), a criação de um armazém auto-
rizado para venda de fitossanitários (400 m2), um armazém de adubos sólidos e outros consumíveis (800 m2) e um armazém para complementos de nutrição vegetal (400 m2). “Em 2017, a Hubel Verde comercializou perto de 20.000 toneladas de adubos líquidos, e cerca de 7.000 toneladas de adubos sólidos, com base numa estratégia de crescimento sustentável e com objetivos bem definidos”, revelou a administradora do Grupo Hubel, Isabel Gonçalves, que apresentou também as restantes empresas do grupo. A Hubel Positive Lightning é a mais recente empresa do grupo Hubel, ligada à agricultura digital. Entre as ferramentas criadas e comercializadas por esta nova companhia encontra-se a plataforma e App FulgurIT, que disponibiliza informação integrada online, como sejam resultados e históricos de análises realizadas, onde se incluem as análises de seiva, ou informação recebida de sensores instalados nas parcelas agrícolas, e também permite monitorizar em tempo real a fertirrega e a programação das regas. A requalificação das instalações em Alpiarça, aliada a um serviço logístico de proximidade, permite à Hubel Verde aumentar a capacidade de resposta aos agricultores do Ribatejo, do Oeste e do Alto Alentejo.
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Regiões de baixa densidade têm recebido maior percentagem dos fundos do Portugal 2020 As regiões com menor densidade populacional têm recebido fundos de apoio ao investimento privado do Portugal 2020 “bem acima do peso da população e do emprego”, afirmou o Ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, na Assembleia da República. Na intervenção inicial na audição na Comissão Parlamentar de Economia, o Ministro disse que “sem esperar pela reprogramação do Portugal 2020” tem havido uma forte prioridade no “interior e na baixa densidade”, ou seja na coesão territorial. Pedro Marques referiu também que no último concurso de fundos, de mil milhões de euros, “quase 300 milhões foram realizados na baixa densidade, cerca de 30%”. O Ministro deu como exemplos que na Área Metropolitana de Lisboa, “onde se soma 30% do emprego nacional”, o peso dos fundos europeus é de “apenas 6%”, enquanto para o Norte foram 41% dos fundos e para o Centro 29%.
1,5 MIL MILHÕES PARA TERRITÓRIOS DE BAIXA DENSIDADE O programa de fundos comunitários Portugal 2020 proporcionou um investimento global de 1,5 mil milhões de euros nos territórios de baixa densidade em 2016 e 2017, disse o Secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão, Nelson de Souza à Lusa.
O Secretário de Estado acrescentou que “a quota deste apoio às regiões de baixa densidade é de 23%, neste momento, quando o peso destas regiões de baixa densidade no total do emprego assegurado a nível nacional anda à volta dos 20%”. “Temos aqui um elemento de discriminação positiva das regiões de baixa densidade que queremos, naturalmente, alargar e aumentar com estes instrumentos e com concursos que vamos continuar a abrir exclusivamente dedicados a projetos de investimento”, referiu.
O investimento global de 1,5 mil milhões de euros nos territórios de baixa densidade foi aplicado em 1830 projetos aprovados, destacando-se a criação de postos de trabalho qualificados. Os territórios de baixa densidade afetados pelos incêndios de 2017 vão dispor de 12,5 milhões de euros para apoiar a criação de micro e pequenas empresas, através do novo concurso do Sistema de Incentivos ao Empreendedorismo e ao Emprego, com 10 milhões para a região Centro e 2,5 milhões para o Norte, já com avisos abertos.
Portugal 2020 vai reforçar apoios às empresas até 800 milhões de euros O Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, afirmou que a reprogramação dos fundos comunitários do Portugal 2020 contempla o reforço dos apoios às empresas até 800 milhões de euros, elevando o investimento global para cinco mil milhões de euros. Em Lisboa, no final da reunião do Conselho de Concertação Territorial, o Ministro referiu que este sistema de incentivos até 800 milhões de euros vai ser possível através de um “instrumento financeiro inovador e de um sistema de incentivo adicional”. Esta reprogramação vai fazer com que os fundos europeus ajudem a dinamizar
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o investimento privado das empresas, disse Pedro Marques. O Ministro afirmou também que o apoio às qualificações profissionais, o reforço do investimento nos sistemas de transportes urbanos pesados e os investimentos locais em escolas, em centros de saúde e na recuperação do património, são outras prioridades da reprogramação do Portugal 2020. O Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, o Ministro Adjunto, Pedro Siza Vieira, o Secretário de Estado do Tesouro, Álvaro Novo, e o Secretário de Estado do Desenvolvimento e da Coesão, Nelson de Souza, também estiveram presentes na reunião.
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Simpósio Nacional de Culturas Agroindustriais em Santarém O CNEMA - Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas, acolheu no dia 2 de fevereiro, o 2º Simpósio Nacional de Culturas Agroindustriais. O evento, de âmbito nacional, teve como principal objetivo constituir um amplo fórum de debate e de troca de experiências, com todos os agentes da fileira agroindustrial. Na sessão de abertura, José Eduardo Oliveira, presidente da CAP - Confederação dos Agricultores de Portugal, deixou à plateia as suas preocupações em relação à saída do Reino Unido da União Europeia. Falou ainda do grave problema da seca que Portugal atravessa. Pedro Queiroz, Diretor Geral da Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares (FIPA), proferiu a conferência inaugural do evento, abordando o tema “O setor agroindustrial em Portugal e na Europa”. Modelos preditivos para os inimigos chave da couve-brócolo no âmbito do projeto Safebrócolo; Amendoim Nacional - oportunidades e desafios; NEC CropScope: Solução tecnológica para otimização da produção de Tomate-Indústria; Novos
Desafios na Proteção Fitossanitária; A Certificação Global G.A.P. em culturas agroindustriais; Certificação nas agroindústrias: tendências e desafios; A Segurança dos alimentos em Portugal; As exigências dos mercados face aos consumidores; O que está a mudar na mesa portuguesa?; Pedir o produto pelo nome... uma marca que fica, um valor que soma; e Financiamento do investimento agroindustrial: situação atual e expetativas, foram as temáticas abordadas e discutidas ao longo do evento, onde também foram apresentados casos
de sucesso de empresas e produtos, nomeadamente o All-Grip, biofertilizante solubilizador de fósforo da AsfertGlobal, e a Syngenta, nova solução inseticida. De referir que o Simpósio foi organizado pela Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal (SCAP), a Associação Portuguesa de Horticultura (APH), bem como pelas entidades associadas ao evento, nomeadamente FNOP (Federação Nacional das Organizações de Produtores de Frutos e Hortícolas) e COTHN (Centro Operativo e Tecnológico Hortofrutícola Nacional).
IAPMEI lança série em vídeo sobre boas práticas Portugal 2020
Para facilitar o acesso à informação mais relevante para evitar incidentes na execução dos projetos apoiados pelo Por-
tugal 2020, o IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação, está a desenvolver uma série de vídeos tutoriais de boas práticas a adotar para que se evitem esses mesmos incidentes. Para já estão disponíveis uma introdução ao tema e dois episódios que detalham a forma como deve estar organizado o dossier de projeto e como deverão ser feitas as aquisições para os projetos de
investimento, por forma a que as despesas sejam elegíveis. A série “Boas Práticas na Execução de Projetos do Portugal 2020” só ficará completa com o lançamento do décimo episódio, e focará temas como a correta instrução dos pedidos de pagamento, a importância do cumprimento de prazos, como deve ser feita a publicitação dos apoios, entre outros.
Crescimento económico subiu para 2,7% em 2017 O Produto Interno Bruto cresceu 2,7% em 2017, mais 1,2 pontos percentuais do que em 2016, segundo números divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística. Este crescimento da economia reflete uma significativa aceleração da atividade económica, entre a qual se destaca o crescimento do investimento, refere o Gabinete do Ministro das Finanças em comunicado. O Governo sublinha também que este crescimento económico é socialmente mais equitativo, assente na criação de emprego e numa gestão
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criteriosa das contas públicas. O crescimento robusto do PIB acompanha uma evolução sólida do mercado de trabalho: com mais 161 mil empregos e menos 121 mil desempregados do que em 2016, a taxa de desemprego caiu para os 8,1%. No último trimestre de 2017, a economia portuguesa cresceu pelo décimo quinto trimestre consecutivo, mas agora num contexto de maior equilíbrio das contas públicas e das contas externas. O crescimento económico, face ao trimestre anterior, foi de 0,7%, uma acele-
ração de 0,2 p.p., marcado por um contributo vigoroso das exportações de bens e serviços. Este crescimento económico está ligeiramente acima do previsto pelo Governo no Orçamento do Estado de 2018, corroborando a solidez dos cenários macroeconómicos subjacentes às projeções orçamentais.
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PO SEUR atribui 24 milhões de euros a projetos na Lezíria do Tejo Santarém e Chamusca são os concelhos que até ao momento mais beneficiaram dos apoios comunitários atribuídos através deste fundo de coesão da União Europeia (UE). O Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (PO SEUR) vai atribuir 24 milhões de euros a projetos nos municípios da Lezíria do Tejo. Os projetos aprovados pelo PO SEUR abrangem nove áreas de intervenção deste programa, como a produção de energia através de fontes renováveis (biomassa) e a melhoria da eficiência energética e o reforço e melhoria da qualidade dos sistemas ambientais. Estas áreas contam um financiamento de 13,1 milhões de euros. Parte destes projetos inserem-se também na prevenção e gestão de riscos, com investimentos em meios de emergência e ações estruturais para evitar acidentes graves e catástrofes e têm um orçamento de 4,4 milhões de euros. Já os projetos que dizem respeito a intervenções para prevenção e gestão de riscos de cheias e
inundações, contam com um total de 3,9 milhões de euros. O restante montante foi atribuído a investimentos que visam reforçar a adaptação às alterações climáticas, a redução de incêndios florestais, o apoio a instrumentos de planeamento, monitorização e comunicação e ações inovadoras para a prevenção e gestão de riscos. Santarém vai beneficiar de apoios
comunitários no valor de 6,3 milhões de euros, enquanto a Chamusca vai receber 5,9 milhões de euros do Fundo de Coesão. Seguem-se os concelhos do Cartaxo com 3,8 milhões, Benavente com 2,3 milhões, Almeirim (1,9 milhões), Golegã (1,3 milhões), Salvaterra de Magos (1 milhão), Rio Maior (388 mil), Azambuja (307 mil), Alpiarça (243 mil) e Coruche (200 mil).
CIP propõe uma nova política industrial para Portugal António Saraiva, Presidente da CIP Confederação Empresarial de Portugal, e Luís Mira Amaral, Presidente do Conselho da Indústria Portuguesa da CIP, apresentaram no dia 6 de fevereiro, em conferência de imprensa, o documento “O Conceito de Reindustrialização, Indústria 4.0 e política Industrial para o século XXI - O Caso Português”. Com este documento a CIP defende a necessidade de uma nova política industrial em Portugal, uma Política Industrial 2.0, focada nos bens e serviços transacionáveis, capaz de criar um ambiente
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microeconómico favorável à reindustrialização e à competitividade das empresas nacionais. O crescimento da Economia portuguesa só será possível através do investimento em unidades produtivas de bens transacionáveis, o que pressupõe o acompanhamento, pelo nosso país, do processo europeu de reindustrialização - um novo paradigma de produção industrial, assente no conhecimento e na transformação digital das empresas de acordo com o modelo da Indústria 4.0, com incorporação de serviços de valor acrescentado, inovação, tec-
nologia e recursos humanos qualificados. De acordo com Luís Mira Amaral, “precisamos de um verdadeiro Compromisso Nacional para a Reindustrialização e Competitividade, única forma de criar riqueza e empregos de qualidade, sustentáveis no tempo, que reforce e diversifique a nossa oferta de bens e serviços transacionáveis”. A CIP propõe por isso um Novo Programa de Desenvolvimento da Indústria e dos Bens Transacionáveis, a ser financiado pelo Portugal 2020, Programas Europeus Horizonte 2020, Cosme e Connecting Europe Facility (CEF).
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DESENVOLVIMENTO REGIONAL
Coruche quer candidatar tiragem da cortiça a Património Cultural Imaterial Nacional O Município de Coruche, enquanto entidade líder da Estratégia de Eficiência Coletiva PROVERE Montado de Sobro e Cortiça, identificou que uma das ações mais marcantes e distintas praticadas neste ecossistema único no mundo é a tiragem da cortiça, uma prática singular e de elevada rusticidade. Considerando as suas características únicas no mundo, e a constatação que é um Património Cultural em risco, o Município de Coruche, Capital Mundial da Cortiça, lidera o processo de candidatura da tiragem de cortiça a Património Cultural Imaterial Nacional, uma proposta no âmbito do projeto âncora “Estrutura de coordenação e gestão da parceria da EEC PROVERE O Montado de Sobro e Cortiça 2014-2020”. Além da promoção e valorização cultural desta prática, este processo pretende salvaguardar e dar a conhecer a arte da tiragem da cortiça, do tirador e toda a
envolvência relacionada com a atividade. Esta candidatura cria a oportunidade da realização de um plano de salvaguarda, de forma a preservar e instituir medidas para que esta atividade tão particular não
se perca, assente num modelo participativo. No âmbito deste modelo, os agentes da fileira já apresentaram contributos e propostas no workshop que se realizou no dia 5 de fevereiro, no Observatório do Sobreiro e da Cortiça.
Observatório do Sobreiro e da Cortiça acolheu debate sobre Desenvolvimento Sustentável nas Comunidades Rurais Com o objetivo de divulgar o projeto RUSDELA e estimular o interesse sobre sustentabilidade, inovação social e economia verde junto dos intervenientes das comunidades, a Sociedade Portuguesa de Inovação em colaboração com a Câmara Municipal de Coruche, apresentou recentemente no Observatório do Sobreiro e da Cortiça, o workshop “RUSDELA - Desenvolvimento Sustentável nas Comunidades Rurais”. Este projeto cofinanciado pela Comissão Europeia expresso num consórcio internacional de sete entidades e seis países da Europa (Hungria, Bulgária, Itália, Grécia, Espanha e Portugal), pretende criar uma nova metodologia e base de conhecimento sobre sustentabilidade e desenvolvimento rural para os decisores e figuras-chave de pequenas comunidades rurais na Europa. É neste enquadramento que este projeto está a desenvolver um Toolkit que apresenta um conjunto de ferramentas e metodologias de forma a atender aos desafios práticos que as comunidades rurais enfrentam no seu
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trabalho diário e, com isso, aumentar o seu bem-estar. Estes quatro temas - desenvolvimento rural sustentável, agroecologia, transportes/mobilidade sustentável e resiliência/mudanças nas comunidades (que são comuns a todas as comunidades rurais dos países do consórcio) irão servir de base para o desenvolvimento deste Toolkit. Trata-se de um dossier de conteúdos e casos práticos que irá ser disponibilizado gratuitamente na plataforma online www.rusdelaproject.eu, para servir de base de discussão à comunidade, com o objetivo de promover uma aprendiza-
gem acessível e uma consulta pública facilitada. O workshop contou também com a participação de Frederico Lucas, Diretor Executivo da Associação Portuguesa de Marketing Rural e Agronegócio e Coordenador do Programa Novos Povoadores que realizou uma apresentação sobre o desenvolvimento sustentável em comunidades rurais. Estes workshops tipo já foram igualmente apresentados em países parceiros do consórcio como a Itália, Hungria e Grécia. Coruche foi um dos locais escolhidos pelas características e identidade do seu território.
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Município de Torres Novas reforça geminação com Cabo Verde O Presidente da Câmara Municipal de Torres Novas, Pedro Ferreira, acompanhado do vereador da educação, Joaquim Cabral, esteve recentemente em Cabo Verde, no âmbito da geminação com o Município da Ribeira Grande - Santo Antão, a convite desta edilidade. O principal objetivo da visita foi o reforço da parceria e da cooperação entre os dois municípios, para o desenvolvimento de projetos em comum. Do programa fizeram parte diversas reuniões com o executivo da Ribeira Grande, dirigentes associativos e visitas a aldeias do concelho para levantamento das principais necessidades. Nesse sentido, procurar-se-á no futuro desenvolver iniciativas para promover a recolha e envio de material didático e material para a prática desportiva e de livros infantis, juvenis e técnicos. Equipamentos de Proteção Civil e de qualificação do Hospital da Ribeira Grande e viaturas de média dimensão para reforço dos transportes escolares constituem igualmente uma prioridade. Desta visita ficou ainda o compromisso de uma
maior abertura à admissão de alunos na Escola Profissional de Torres Novas bem como o reforço dos laços já existentes com associações e empresários de Torres Novas, nomeadamente nos setores cultural, social e económico de ambos os concelhos. De destacar que a delegação torrejana participou ainda na sessão solene do Dia do Município da Ribeira Grande e em diversas inaugurações por todo o concelho, tendo sido referenciado em todos os discursos e
aos meios de comunicação social a importância desta geminação e as mais-valias que pode gerar ao nível do tecido social e empresarial do concelho torrejano. Nesta ocasião, houve ainda oportunidade para uma reunião com o presidente da Assembleia Nacional de Cabo Verde, Jorge Santos, ex-presidente da Câmara da Ribeira Grande, e que esteve na base da formalização da geminação entre Torres Novas e aquele município cabo-verdiano.
Zona industrial de Ourém procura empresas
Aprovada candidatura para Valorização das Grutas de Lapas A candidatura apresentada pelo Município de Torres Novas no âmbito do projeto de valorização das Grutas de Lapas foi aprovada pela estrutura de gestão do Programa de Desenvolvimento Rural 2014-2020. Recorde-se que a intervenção em curso inclui as obras de melhoria nos acessos àquele elemento patrimonial, os trabalhos arqueológicos associados, a implementação de um centro de interpretação e de um percurso de visita na aldeia, assim como a produção de novos instrumentos de comunicação.
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Para a candidatura referida, apresentada pelo Município de Torres Novas ao aviso da operação Renovação de Aldeias, foi considerado um montante elegível de 97.059,10€ e concedido um financiamento de 50%, num total de 48.529,55€. Apesar da complexidade dos trabalhos, associada à intervenção subterrânea, articulação de conteúdos entre fontes existentes, trabalhos arqueológicos e recolha de novas informações, a reabertura ao público está prevista ainda para o primeiro trimestre do ano.
A Zona Industrial de Ourém está disponível para as empresas que queiram investir no concelho, divulgou o Município em comunicado. “Existem lotes disponíveis na Zona Industrial de Casal dos Frades, situada no concelho de Ourém e já com cerca de 40 empresas instaladas”, começou por avançar a nota, esclarecendo posteriormente que a zona industrial em questão se caracteriza “por estar numa área de fáceis acessos, estando a cerca de 5 minutos do IC9 e a 20 minutos da A1”. Os interessados que pretendam investir ou conhecer a zona industrial de Ourém podem contactar o Município através do e-mail nelson.pereira@cm.ourem.pt.
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Cerimónia PME Excelência 2017
55 empresas do distrito de Santarém são PME Excelência 2017 O selo de reputação do IAPMEI associado a solidez e desempenho económicofinanceiro - PME Excelência - foi atribuído, em 2017 a 1947 empresas do país. No distrito de Santarém, foram 55 as empresas “carimbadas”. À semelhança do ano passado, Ourém voltou a ser o concelho que mais distinções PME Excelência obteve.
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IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação realizou no dia 20 de fevereiro, em Gondomar, a Cerimónia PME Excelência 2017, onde distinguiu as 1947 empresas a quem atribuiu o Estatuto PME Excelência 2017, por se destacarem
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pelos indicadores de solidez financeira e desempenho económico e financeiro. Na região de Santarém, há 55 empresas distinguidas com o estatuto PME Excelência 2017, voltando o concelho de Ourém, à semelhança do ano passado, a ser o que mais se destaca no âmbito destas distinções. Este concelho foi o que mais estatutos PME Excelência recebeu, com 13 empresas a acolher esta distinção. No ranking regional, seguem-se o concelho de Tomar, Santarém e Torres Novas, com seis empresas “carimbadas” cada um. Logo a seguir, surge o concelho de Abrantes, com quatro empresas galardoadas. Almeirim, Rio Maior, Benavente, Tomar e Ferreira do Zêzere arrecadaram três PME Excelência cada concelho, seguindo-se os concelhos de Cartaxo, Entroncamento e Coruche, com duas empresas distinguidas. Os concelhos de Sardoal e Constância tiveram uma PME Excelência em cada território. De fora do ranking ficaram os restantes 7 concelhos do distrito de Santarém (Alcanena, Alpiarça,
Chamusca, Golegã, Mação, Salvaterra de Magos e Vila Nova da Barquinha). No distrito de Santarém, a maioria das empresas a quem foi atribuído o Estatuto PME Excelência 2017 são do setor da Indústria (18), seguindo-se o Comércio (16) e os Serviços e o Turismo (6 empresas “carimbadas” em cada setor). Os Transportes obtiveram 4 empresas galardoadas, seguindo-se o setor da Agricultura e Pescas, com 3, e por fim, a Construção e Imobiliário, com duas empresas. Quanto ao ranking por distrito, o distrito de Santarém encontra-se a meio da tabela. São distritos campeões no que à atribuição de estatutos PME Excelência diz respeito, o Porto (415), Lisboa (369), Braga (217), Aveiro (208), Leiria (167), Faro (148), Setúbal (71), Coimbra (61), Viseu e Santarém (55 cada distrito), Viana do Castelo e Região Autónoma dos Açores (35 cada região), Região Autónoma da Madeira (30), Vila Real (18), Castelo Branco (15), Guarda (14), Évora (13), Beja e Bragança (8 cada distrito) e, por fim, Portalegre (5).
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PME EXCELÊNCIA 2017 SETOR
CONCELHO
Almouroltec - Serviços de Informática e Internet, Lda.
EMPRESA
Serviços
Constância
André Mesquita - Automóveis, Sociedade Unipessoal, Lda.
Comércio
Almeirim
Bielco - Equipamentos para Veículos Industriais, Lda. Caniço & Companhia - Transportes de Mercadorias, Lda.
Indústria
Rio Maior
Transportes
Benavente
Chot - Centro Nefrológico Ourém - Tomar, Lda.
Serviços
Tomar
Comet - Construções Metálicas, Lda.
Indústria
Santarém
Construções Francisco & Marco, Lda.
Construção e imobiliário
Ferreira do Zêzere
Costa & Pimpão - Produtos Lácteos, Lda.
Comércio
Tomar
D. F. J. Vinhos, S.A.
Comércio
Cartaxo
Electro-Marques - Reparações Eléctricas Auto, Lda.
Comércio
Ourém
Eurohuman - Empresa de Trabalho Temporário, Lda.
Serviços
Ourém
Europisol - Empresa de Trabalho Temporário, Lda.
Serviços
Ourém
Farmácia Almeida Gonçalves, Lda.
Comércio
Entroncamento
Farmajaneiro, Unipessoal, Lda .
Comércio
Coruche
Ferplay - Fábrica de Portões, Lda.
Indústria
Santarém
Frusel - Frutos Seleccionados, Lda.
Indústria
Torres Novas
Gomel - Metalúrgica Gonçalves & Mendes, Lda.
Indústria
Ourém
GSP, Unipessoal, Lda.
Indústria
Sardoal
Agricultura e pescas
Torres Novas
Hortícolas Casal da Avó, Lda. Hotel Aleluia - Investimentos Turísticos, Lda.
Turismo
Ourém
Hotel Estrela de Fátima, Lda.
Turismo
Ourém
Irmade - Indústrias de Revestimento de Madeiras, S.A.
Indústria
Ourém
Irricampo - Sistemas de Rega, Lda.
Comércio
Santarém
Isuvol - Importação e Comércio de Peças e Acessórios Auto, Lda.
Comércio
Cartaxo
Transportes
Ferreira do Zêzere
Justino Louro Fernandes & Filhos, Lda.
Indústria
Tomar
Laverde - Produtos Naturais de Cosmética, Lda.
Indústria
Coruche
Luís Augusto Fernandes da Silva - Sociedade Unipessoal, Lda.
Turismo
Ourém
Construção e imobiliário
Ourém
Manuel Carlos Silva Pereira & Filhos, Lda.
Indústria
Abrantes
Maria D’Assunção T.R. Sousa e Silva, Unipessoal, Lda.
Comércio
Almeirim
Maria Isaura da Silva Mendes Galveia, Lda.
Comércio
Benavente
Maxicopia - Sociedade Equipamentos de Escritório, Lda.
Comércio
Tomar
Metometal - Metalização Tomarense, Lda.
Indústria
Tomar
Mónica & Filhos - Exploração Florestal, Lda.
Agricultura e pescas
Ferreira do Zêzere
MTIL - Empresa de Trabalho Temporário, S.A.
Serviços
Abrantes
Nuvens de Fantasia, Lda.
Comércio
Abrantes
Oleotorres, Lda.
Indústria
Torres Novas
Otar - Tecnologia Avançada de Recuperação, Lda.
Indústria
Torres Novas
Panificadora Marques Filipe - Indústria de Panificação, Lda.
Indústria
Torres Novas
Pereira e Guerra, Lda.
Turismo
Ourém
Agricultura e pescas
Rio Maior
Joaquim Mónica - Transportes, Lda.
Luvifal Sociedade de Construções, Lda
Planicieverde - Sociedade Agrícola, Lda. Prosaúde, S.A.
Comércio
Almeirim
Ribatubos - Tubagens e Acessórios, Lda.
Comércio
Santarém
Segurança 24, Lda.
Serviços
Entroncamento
Sociedade Panificadora Costa & Ferreira, Lda.
Indústria
Rio Maior
ST - Serviços de Restauração, Lda.
Turismo
Santarém
Tacofrota - Comércio de Tacógrafos, Lda.
Comércio
Benavente
Telmo Duarte - Comércio de Pedras
Indústria
Ourém
Transportes Roda Rosa, Unipessoal, Lda.
Transportes
Ourém
Transportes Vieira Vacas, Lda.
Transportes
Santarém
Tymrest - Restaurante Rápido Unipessoal, Lda
Turismo
Tomar
Vieira Alves - Metalomecânica, S.A.
Indústria
Abrantes
Vilas Nunes e Branco, Lda.
Comércio
Torres Novas
Vipremi - Fabricação de Produtos em Betão, Lda.
Indústria
Ourém
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PME Excelência é uma marca registada do IAPMEI O Estatuto PME Excelência é atribuído pelo IAPMEI e pelo Turismo de Portugal (no caso das empresas do Turismo), em parceria com 9 Bancos a operar em Portugal. Trata-se de um selo de reputação que permite às empresas distinguidas relacionarem-se com a sua envolvente - fornecedores, clientes, sistema financeiro e autoridades nacionais e regionais - numa base de confiança facilitadora do desenvolvimento dos seus negócios. Para empresas exportadoras e com ambição internacional, o estatuto PME Excelência é particularmente relevante, constituindo um fator de diferenciação e uma garantia da solidez e idoneidade das empresas. Estas empresas são selecionadas pelo IAPMEI e pelo Turismo de Portugal a partir do universo das PME Líder, obtendo assim o estatuto PME Excelência que tem como objetivo conferir notoriedade às PME, num justo reconhecimento do seu mérito e do seu contributo para os resultados da economia. O estatuto PME Excelência tem a validade de um ano.
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DESENVOLVIMENTO REGIONAL
Font Salem anuncia investimento de 40 milhões em Santarém A Font Salem, líder ibérico em marcas de distribuição e co-packing especializado em cerveja, refrigerantes com gás e sem gás, águas minerais e outros tipos de bebidas, vai investir 40 milhões de euros na ampliação da sua fábrica de Santarém. O anúncio foi feito na própria fábrica, numa cerimónia que contou com a presença de dezenas de convidados, entre eles o Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral.
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ntoni Folguera, Administrador e Diretor-Geral da Font Salem, revelou que este investimento irá traduzir-se na criação de 40 novos postos de trabalho e deverá permitir duplicar a produção de cervejas e refrigerantes para um total de 4 milhões de hectolitros anuais. Este investimento será feito sobretudo em equipamento, nomeadamente através da duplicação da capacidade de produção da sala de fabrico de cerveja, com mais caldeiras e depósitos de fermentação, e com uma nova linha de enchimento de vidro. De acordo com o administrador da Font Salem, “atingimos o máximo da nossa capacidade. Todas as nossas fábricas, incluindo esta em Portugal, ultrapassaram 90% da sua capacidade, o que significa que para cobrir o crescimento previsto para os próximos anos precisamos de maior capacidade. Podíamos ter feito este investimento em Espanha, mas a maior parte do nosso investimento e crescimento vai ser feito cá em Portugal”. Sublinhando a localização da unidade de Santarém, uma plataforma “excecional para os mercados internacionais”, Antoni Folguera afirmou que as apostas se mantêm no fabrico para marcas da distribuição e ’co-packing’ (embalamento para outras marcas), como acontece com produtos da Unicer desde o encerramento das unidades
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que esta tinha na cidade. “Também trabalhamos para marcas líderes que acreditaram em nós para fabricar alguns dos formatos, alguns dos produtos que eles têm e também para os clientes internacionais”, disse, adiantando que mais de 65% da produção se destina a mercados internacionais, sobretudo Espanha, complementando as unidades que se situam em Valência. “Logisticamente é mais conveniente fornecer alguns clientes espanhóis desde aqui – um exemplo, Sevilha, fica mais perto de Santarém do que de Valência”, tornando a empresa “ainda mais competitiva para essa parte oeste da Península Ibérica”. A fábrica Font Salem, de Santarém, é hoje uma das mais modernas do país, estando preparada para fabricar todo o tipo de cervejas e refrigerantes para o mercado nacional e internacional. Com uma área de aproximadamente 290.000 m2, a fábrica dispõe de área dedicada à receção de matérias-primas, sala de malte, brassagem, fermentação, guarda, xaroperia, armazém e 6 linhas de enchimento, mais uma em projeto. Com uma equipa de 200 pessoas (trabalho direto) formada e preparada para responder às solicitações dos clientes em todas as fases da cadeia de produção, a unidade recebeu nos últimos seis anos um investimento superior a 60 milhões de euros. Até 2020 o investimento total
ultrapassará os 100 milhões de euros, o que irá permitir uma capacidade produtiva até 4 milhões de hectolitros e a criação de 40 novos postos de trabalho. Atualmente a unidade de Santarém é uma das mais modernas do país e produz mais de 300 referências para 70 países. A Font Salem nasceu em Salem, Valência, há quase três décadas, e pertence hoje integralmente à Damm, empresa líder no setor da alimentação e bebidas nacionais e internacionais. A Fábrica de Santarém é a terceira fábrica do grupo, mas a primeira unidade industrial Font Salem fora de Espanha.
Norteada pela capacidade e flexibilidade para se adaptar às necessidades do cliente, sem nunca descurar a segurança alimentar e a melhoria da qualidade do produto, a fábrica Font Salem em Santarém está preparada para fabricar todo o tipo de cervejas e refrigerantes para o mercado nacional e internacional. No ano de 2017 a empresa contribuiu para o saldo positivo da balança comercial portuguesa, ao dedicar mais de 65% da sua produção ao mercado externo.
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DESENVOLVIMENTO REGIONAL
A marca apoia iniciativa Missão 100% Português
Paladin orgulha-se do que é português Reforçando a sua estratégia de apoio à produção nacional, a Paladin decidiu investir no novo programa da RTP, “Missão 100% Português”, que desafia a família do humorista António Raminhos a viver durante seis meses apenas com produtos portugueses.
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om esta parceria que vem valorizar a portugalidade e os produtos de origem nacional, a Paladin vem reforçar o seu posicionamento estratégico e defender o conceito “à portuguesa” junto dos seus consumidores. Com uma estratégia de crescimento assente na produção e no talento nacional, a Paladin continua a investir na inovação e no desenvolvimento de novos produtos que façam a diferença no mercado. O seu Departamento de Investigação e Desenvolvimento e Inovação conta atualmente com uma equipa de dez engenheiros portugueses especializados, que contribuem diariamente para a descoberta de novos sabores originais e assumidamente nacionais, de forma a enriquecer o portfólio Paladin em Portugal e no mundo. Presente em mais de 30 países, desde o Reino Unido à Coreia do Sul, a Paladin tem seguido uma estratégia de internacionalização que passa por levar Portugal aos quatro cantos do mundo, adaptando alguns produtos aos gostos locais, mas mantendo a essência da marca e destacando o que é nacional. “Orgulhamo-nos em ser uma marca 100% portuguesa e queremos levar Portugal a todo o mundo. Acreditamos que em Portugal temos os recursos, as pessoas e o talento para que possamos fazer da Paladin uma marca global”, refere Carlos Gonçalves, administrador da Mendes Gonçalves. A Paladin é detida pela empresa Mendes Gonçalves, tendo sido relançada em 2013 em Portugal e para todo o mundo, estando já presente em mais de 30 países, com mais de 60 referências, algumas
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adaptadas aos países aonde está presente. A Paladin, criada a partir do forte investimento em investigação e desenvolvimento, procura inovar, conceber novas receitas e levar o “nosso gosto, criatividade e inovação” às cinco partes do mundo. A aposta em produtos portugueses, de sabor português e feitos em Portugal, tornou a Paladin na primeira marca certificada com o selo Portugal Sou Eu.
A Mendes Gonçalves é uma empresa familiar, sediada na Golegã desde 1982, que se dedica à produção de temperos, vinagres e molhos. Com a motivação de ir sempre para além do óbvio, a empresa, que emprega mais de 250 pessoas, rege-se pelo respeito, inovação e orgulho de ser português, cuja especialidade é a criação, produção e comercialização de temperos de excelência.
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DESENVOLVIMENTO REGIONAL
Momsteel Industry duplicou capacidade de produção e cria nova linha de produção prioritária A Momsteel Industry (MomsteelPor S.A.) levou a efeito recentemente a ampliação da sua fábrica de Abrantes, o que lhe permitiu aumentar a produção metalomecânica mensal para mil toneladas.
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linhada com a estratégia de crescimento e satisfação dos clientes, a Momsteel Industry investiu na capacidade de fabrico industrial através da criação de novas linhas de produção, controlo e monitorização dos processos de fabrico.
A Via Express está disponível para a produção de pilares e vigas metálicas, com garantia de execução num prazo máximo de 10 dias, incluindo o aprovisionamento e produção.” 18
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Com uma área de 24.000m2, dos quais 8.700m2 cobertos, a fábrica é hoje uma unidade de referência com capacidade instalada de 1000 ton/mês, com certificação ISO9001, marcação CE EN1090, obedecendo aos mais rigorosos critérios de produção de estruturas metálicas. Esta unidade metalomecânica dispõe de serviços de otimização estrutural, através de uma gestão integrada do ciclo do produto, de forma a disponibilizar em tempo real o estado de cada projeto e uma componente de engenharia de detalhe e de produção que permite a modelação 3D das várias fases do projeto em simultâneo, para uma redução do ciclo de preparação. Numa área de 8.700m 2 , produz 24 horas por dia. As linhas de CNC dispõem de uma capacidade de corte superior a 50 ton/dia e as sete células de produção independentes, totalmente equipadas, são compostas por três a quatro postos de armação e soldadura, totalizando uma capacidade de produção mensal de 150
toneladas por célula. Na componente de tratamento de superfícies, dispõe de uma linha de decapagem e pintura com 2.000m2, com área de controlo final de acordo com a EN1090 e com capacidade de tratamento de peças até 18 x 1.5 x 0.5 metros. Paralelamente, os serviços comerciais da empresa foram reestruturados com o objetivo de melhorar a capacidade de resposta às especificações dos pedidos e requisitos dos clientes. “A Momsteel Industry inicia o ano de 2018 confiante. Investimos na tecnologia, na estrutura e nas competências. Introduzimos novas linhas de produção, controlo e monitorização. Reforçámos a comunicação e a estrutura de apoio ao cliente. Consideramos estes os investimentos fundamentais para cumprir a nossa estratégia - a satisfação dos nossos clientes. Queremos oferecer as melhores soluções. Queremos estar mais perto dos nossos clientes”, anunciou Luís Filipe Marques, administrador da empresa.
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VIA EXPRESS: NOVA LINHA DE PRODUÇÃO PRIORITÁRIA DA MOMSTEEL INDUSTRY Com o aumento da capacidade instalada da unidade metalomecânica da Momsteel e a crescente procura pela oferta de serviços com características específicas que permitem uma rapidez acentuada de execução, surgiu o novo serviço de produção rápida – a Via Express. Este serviço oferece um atendimento prioritário a projetos de rápida execução, através de uma linha de produção dedicada e exclusiva, atendendo às especificidades deste tipo de fabrico.
A Momsteel Industry inicia o ano de 2018 confiante. Investimos na tecnologia, na estrutura e nas competências. Introduzimos novas linhas de produção, controlo e monitorização. Reforçámos a comunicação e a estrutura de apoio ao cliente. Consideramos estes os investimentos fundamentais para cumprir a nossa estratégia - a satisfação dos nossos clientes.”
A Via Express está disponível para a produção de pilares e vigas metálicas, com garantia de execução num prazo máximo de 10 dias, incluindo o aprovisionamento e produção. Recorrendo a trabalho suplementar extraordinário, a funcionar na unidade industrial em paralelo com projetos de maior e mais complexa dimensão, a Via Express pretende garantir a projetos com requisitos específicos, uma execução prioritária e eficiente. Os requisitos para produção Via Express são: projeto e preparação
previamente aprovados; produção de pilares e vigas laminadas em S275JR; dimensão até 12 m; e nível de execução EXC1 e EXC2. O serviço é válido para 150Ton/mês, não estando o transporte das matérias-primas e materiais, bem como a pintura, incluídos. O serviço Via Express da Momsteel Industry tem um custo adicional de execução.
Ampliação de unidade industrial em Crolles, França Mas não foi só na fábrica de Abrantes que a Momsteel levou a efeito obras de ampliação. A empresa com sede em Abrantes ampliou também a sua unidade industrial da STMicroeletronics, em Crolles, França. É já valioso o know-how acumulado ao longo dos anos pela Momsteel na execução de projetos de unidades industriais em território internacional. São projetos complexos que requerem o envolvimento de meios e capacidade técnica de elevado nível, assim como uma rápida e profissional gestão operacional. Com um prazo de execução de 35 dias, a ampliação da unidade industrial da STMicroeletronics, em Crolles, França, envolveu os meios e a capacidade técnica capaz de produzir e colocar em obra as cerca de 800 Ton exigidas. A obra incluiu dimensionamento e preparação das estruturas, fabrico e entrega na unidade industrial em menos de dois meses. A expansão deste espaço
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industrial, preparado para investimentos em tecnologia avançada, permitiu mais uma vez alcançar elevados níveis de exigência, bem como agregar valor e know-how às equipas de trabalho da Momsteel em todas as áreas de execução do projeto. Sediada em Abrantes, a Momsteel iniciou a sua atividade em 2001 no setor das estruturas metálicas, alcançando atualmente, através da excelência dos seus serviços e produtos, uma posição
de referência na conceção e execução de soluções metálicas para a construção sustentável de edifícios. Com três grandes áreas de negócio, a Gestão de Projetos, a Produção Metalomecânica e as Construções Metálicas, e uma rede com mais de uma dezena de agentes presentes em três continentes, a Momsteel é hoje uma empresa sólida, e com uma capacidade produtiva capaz de responder às mais altas exigências do mercado.
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DESENVOLVIMENTO REGIONAL
Empresa do Cartaxo quer ser mais competitiva
Pastelaria Martinica aposta em formação para a gestão com o Melhor Turismo 2020 Luís Gonçalves é sócio-gerente da empresa Sevefer, que detém a pastelaria Martinica, no Cartaxo. O empresário está a participar no projeto de formação-ação Melhor Turismo 2020, que o tem ajudado a responder a algumas necessidades próprias deste setor de atividade. A Ribatejo Invest quis conhecer as mais-valias deste projeto e que melhorias estão a ser implementadas na empresa.
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a realidade, esta já não é a primeira vez que o empresário participa num projeto de formação-ação. Antes de aderir ao Melhor Turismo 2020, direcionado especificamente para este setor de atividade, Luís Gonçalves já tinha participado numa edição anterior do Move PME, projeto com a mesma génese, mas de cariz mais generalista em termos de setores de atividade. Certo de que um projeto do mesmo género, mas direcionado exclusivamente para o setor do turismo, seria uma mais-valia para a empresa, o empresário decidiu aderir. “Tínhamos necessidade de apoio na organização e controlo da produção, quer na área de pastelaria, quer na área de panificação. Por outro lado,
Luís Gonçalves. sócio-gerente da Sevefer
Na formação regular, os conteúdos são mais genéricos e podem ou não aplicar-se à nossa empresa. Aqui, mesmo na formação em sala, os conteúdos são adaptados aos empresários e aos desafios com que o mesmo é confrontado no seu diaa-dia. Há verdadeiramente uma formação para a gestão, que toca em temas como o controlo de gestão, a liderança e a gestão do tempo, por exemplo.” 20
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um dos elementos da família, mais jovem, iniciou o seu percurso profissional dentro da empresa, o que fez com que fosse necessária a aquisição de conhecimentos na área de “gestão de negócio”, começou por contar o empresário à Ribatejo Invest, justificando assim a participação da empresa no Melhor Turismo 2020. Mas como? O Melhor Turismo 2020, enquanto projeto de formação-ação, tem um método formativo inovador, que prevê, para além da formação teórica em sala, a presença de um consultor na empresa que faz um diagnóstico das necessidades da mesma e delineia um plano de ação a ser implementado pelo empresário, com o seu acompanhamento, durante o projeto. Foi isto que aconteceu no caso da Sevefer e da sua Pastelaria Martinica, que ao longo de vários meses tem trabalhado na implementação de um plano de ação regado de
ações em prol da sua competitividade. Luís Gonçalves confidenciou à nossa revista que o projeto de formação-ação lhe permite organizar o processo e controlos de produção e qualidade - “a qualidade é a nossa grande aposta”, referiu mesmo - bem como implementar novas metodologias de trabalho que têm como objetivo aumentar a rentabilidade da empresa. “A consultoria é «à medida» das nossas necessidades e de acordo com os recursos que temos disponíveis. Por outro lado, também não obriga o empresário a deslocações”, referiu Luís Gonçalves, enumerando algumas das vantagens de participar num projeto de formação desta natureza. E continuou: “Este projeto tem a vertente de formação em sala e de consultoria. A consultoria permitiu-nos por em prática as melhorias necessárias na nossa empresa”, fez saber.
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Uma das necessidades identificadas no âmbito da consultoria, e que estão a ser trabalhadas ao longo da participação da empresa no projeto Melhor Turismo 2020, foi a construção de um site para a empresa, nomeadamente para a Pastelaria Martinica e que estará em breve disponibilizado em http://sevefer.viverotejo.pt/. Mas, não é só na consultoria que está o ganho da empresa. O empresário Luís Gonçalves também admite vantagens na formação em sala, juntamente com o grupo de empresas que integrou o projeto na
sua área de atuação. “Na formação regular, os conteúdos são mais genéricos e podem ou não aplicar-se à nossa empresa. Aqui, mesmo na formação em sala, os conteúdos são adaptados aos empresários e aos desafios com que o mesmo é confrontado no seu dia-a-dia. Há verdadeiramente uma formação para a gestão, que toca em temas como o controlo de gestão, a liderança e a gestão do tempo, por exemplo”, começou por dizer, acrescentando que “a troca de experiências entre as diversas empresas participantes na formação em sala e, con-
sequentemente, as parcerias futuras que daqui podem surgir, são também uma vantagem da participação no Melhor Turismo 2020”. O balanço do projeto, conta, é, por isso, positivo. E Luís Gonçalves termina com um agradecimento à NERSANT “pelo papel importante que desempenha na divulgação junto das empresas e pelo facto de proporcionar a oportunidade de participação neste tipo de projetos, que “ainda por cima, são financiados a 90%”. Do que está à espera?
sas, Atividades das bibliotecas, arquivos, museus e outras atividades culturais e ainda Atividades desportivas, de diversão e recreativas. O projeto Melhor Turismo 2020 é um programa de formação-ação (formação e consultoria) desenvolvido pela NERSANT em parceria com a CTP - Confederação do Turismo Português, que tem como objetivos aumentar a capacidade de gestão das empresas participantes, promover a reorganização, a inovação e a mudança e promover a qualificação dos seus recursos
humanos em domínios relevantes. Tudo em prol da modernização dos modelos de negócio, da organização e das práticas de gestão, com a premissa de contribuir para a afirmação de Portugal como destino turístico de referência. O projeto é financiado a 90% e as candidaturas estão abertas em contínuo. Para mais informações, os interessados deverão contactar o Departamento de Formação e Qualificação da NERSANT, através dos contactos dfq@nersant.pt ou 249 839 500.
Conheça o projeto Para além da restauração e similares, onde a Sevefer e a Pastelaria Martinica se incluem, a projeto Melhor Turismo está disponível para empresas do setor do turismo, sendo consideradas as CAE’s (código de Atividade Económica) do Alojamento, das Atividades de Aluguer de veículos e outros meios de transporte diretamente relacionados com a atividade turística, Agências de viagem, operadores turísticos, outros serviços de reservas e atividades relacionadas, Atividades de serviços administrativos e de apoio prestados às empre-
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INFORMAÇÃO E APOIO
Resíduos de materiais plásticos
Uma estratégia europeia para proteger o planeta, defender os nossos cidadãos e capacitar as nossas indústrias A primeira estratégia europeia para os plásticos jamais concebida, adotada a 16 de janeiro, integra-se no processo de transição para uma economia mais circular.
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sta estratégia protegerá o ambiente da poluição pelo plástico, fomentando, simultaneamente, o crescimento e a inovação, e transformando um desafio numa agenda positiva para o Futuro da Europa. Há uma razão económica de peso para se alterar a forma de conceção, produção, utilização e reciclagem dos bens fabricados na UE; colocando-nos na vanguarda desta transição, criaremos novas oportunidades de investimento e novos postos de trabalho. De acordo com os novos planos, até 2030, todas as embalagens de plástico no mercado da UE serão recicláveis, o consumo de objetos de plástico descartáveis será reduzido e a utilização intencional de microplásticos será restringida. Frans Timmermans, primeiro vice-presidente da Comissão e responsável pelo desenvolvimento sustentável, declarou: “Se não mudarmos a forma como produzimos e utilizamos os objetos de plástico, em 2050 haverá mais plástico do que peixes nos nossos oceanos. Temos de impedir que o plástico continue a insinuar-se nos nossos corpos através da água e dos alimentos que consumimos. A única solução a longo prazo é diminuir a quantidade de resíduos de plástico, reciclando e reutilizando mais. Trata-se de um repto a que cidadãos, indústria e governos devem responder conjuntamente. Com a sua Estratégia para os Plásticos, a UE está a promover um modelo económico novo, mais circular. Temos de investir em tecnologias novas, inovadoras, que preservem os cidadãos e o ambiente, e, simultaneamente, mantenham a competitividade da nossa indústria.” Por sua vez, o vice-presidente Jyrki Katainen, responsável pelo emprego, crescimento, investimento e competitividade, afirmou: “Com a nossa estratégia para os plásticos, estamos a lançar os alicerces de uma nova economia para este material, uma economia circular, e a fomentar investimentos nesse sentido. Esta estratégia ajudará a reduzir o lixo de
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plástico em terra, no mar e no ar, e criará, ao mesmo tempo, novas oportunidades para a inovação, a competitividade e o emprego de elevada qualidade. Esta é uma grande oportunidade para que a indústria europeia consolide, ao nível mundial, a sua posição de vanguarda em novas tecnologias e materiais. Os consumidores são habilitados a fazer escolhas conscientes a favor do ambiente. Trata-se de uma mudança que só traz benefícios.” Os europeus geram, anualmente, 25 milhões de toneladas de resíduos de plástico, das quais menos de 30% são recolhidas para reciclagem. Os plásticos constituem 85% do lixo encontrado nas praias de todo o mundo. Os plásticos chegam, inclusivamente, aos pulmões e à mesa de jantar dos cidadãos, sob a forma de microplásticos, que pairam no ar e se encontram na água e nos alimentos, sendo desconhecidas as suas implicações para a saúde. Com a nova estratégia europeia para os plásticos, baseada no trabalho anteriormente desenvolvido pela Comissão, este problema será enfrentado resolutamente. A estratégia para os plásticos alterará o modo de conceção, produção, utilização e reciclagem dos bens fabricados na UE. Demasiado frequentemente, devido ao atual modo de produção, utilização e descarte dos objetos de plástico, perdem-se os
benefícios económicos de uma abordagem mais circular. As práticas atuais são nocivas para o ambiente. Pretende-se proteger o ambiente lançando-se, simultaneamente os alicerces de uma nova economia do plástico, em que conceção e produção respeitem plenamente as necessidades de reutilização, reparação e reciclagem, e em que se criem materiais mais sustentáveis. A Europa encontra-se na melhor posição para encabeçar esta transição. A nova abordagem trará consigo novas oportunidades para a inovação, a competitividade e a criação de emprego. Juntamente com a Estratégia para os Plásticos, a Comissão adotou o Quadro de Monitorização, composto de dez indicadores essenciais, que cobrem todas as fases do ciclo e darão a medida do progresso na transição para uma economia circular aos níveis da UE e nacional. Mediante a aplicação da nova estratégia, a União Europeia: • Tornará a reciclagem rendível para as empresas: Serão elaboradas novas normas sobre embalagens, no intuito de se aumentar a reciclabilidade dos plásticos utilizados no mercado e a procura de teor de plástico reciclado. Uma vez que será maior a quantidade de plásticos recolhida, terão de ser aperfeiçoadas e ampliadas as instalações de reciclagem,
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assim como terá de ser criado um sistema melhor, normalizado, para a recolha seletiva e a triagem de resíduos em toda a UE. Com estas medidas poupar-se-ão cerca de cem euros por cada tonelada de resíduos recolhida. Além disso, será maior o valor acrescentado para uma indústria dos plásticos mais competitiva e resiliente. • Diminuirá os resíduos plásticos: A legislação europeia já induziu uma redução significativa na utilização de sacos de plástico em vários Estados-Membros. Os novos planos visarão outros objetos de plástico descartáveis, em particular as artes de pesca, prevendo apoios a campanhas nacionais de sensibilização e a determinação do âmbito das novas normas europeias, a propor em 2018, baseadas nas respostas à consulta das partes interessadas e em elementos de prova. A Comissão tomará igualmente medidas para restringir a utilização de microplásticos nos produtos e fixará rótulos para os plásticos biodegradáveis e compostáveis. • Proibirá a deposição de lixo no mar: as novas normas em matéria de meios portuários de receção combaterão o lixo marinho com medidas destinadas a garantir que os resíduos gerados nos navios ou recolhidos no mar não são deixados para trás, mas devolvidos a terra e aqui adequadamente geridos. Estão também previstas medidas para reduzir os encargos administrativos dos portos, navios e autoridades competentes. • Fomentará o investimento e a inovação: as autoridades nacionais e as empresas europeias receberão orientações da Comissão sobre a forma de minimizar os resíduos de plástico na fonte. O apoio à inovação será reforçado com o montante adicional de 100 milhões de EUR,
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destinado ao financiamento da criação de materiais plásticos mais inteligentes e mais recicláveis, ao aumento da eficiência do processo de reciclagem, e ao rastreio e à eliminação de substâncias perigosas e contaminantes provenientes de plásticos reciclados. • Estimulará a mudança em todo o mundo: ao fazer o trabalho que lhe compete, a União Europeia colaborará também com parceiros de todo o mundo na busca de soluções globais e na elaboração de normas internacionais. Continuaremos, igualmente, a apoiar os outros, como fizemos com o saneamento do rio Ganges, na Índia.
PRÓXIMAS ETAPAS A nova diretiva relativa aos meios portuários de receção de resíduos, hoje proposta, será apresentada seguidamente ao Parlamento Europeu e ao Conselho para adoção. Cumprindo os requisitos «Legislar Melhor», a Comissão apresentará no decurso de 2018 uma proposta relativa aos plásticos descartáveis. As partes interessadas poderão contribuir para a consulta pública em curso até 12 de fevereiro de 2018. A Comissão encetará os trabalhos de revisão da Diretiva «Embalagens e Resíduos de Embalagens» e preparará as orientações sobre a recolha seletiva e a triagem de resíduos, a emitir em 2019. A lista completa das medidas, com os respetivos prazos, consta do anexo da Estratégia para os Plásticos, que pode ser consultado aqui.
CONTEXTO Mantendo o espírito do conjunto de medidas «Economia Circular» de 2015, a Estratégia para os Plásticos foi elaborada pela equipa nuclear do projeto, constitu-
ída pelo primeiro vice-presidente Frans Timmermans, pelo vice-presidente Jyrki Katainen e pelos comissários Karmenu Vella e Elżbieta Bieńkowska. Muitos outros Comissários participaram igualmente na sua elaboração, ajudando a identificar os instrumentos mais eficazes para cobrir uma vasta gama de domínios de intervenção. As iniciativas adotadas pelo Colégio assumem a forma de: • Comunicação sobre a Estratégia Europeia para os Plásticos na Economia Circular; • Comunicação sobre a Interface entre as Substâncias Químicas, os Produtos e os Resíduos; • Quadro de Monitorização da Economia Circular; • Nova diretiva relativa aos meios portuários de receção de resíduos. Estes documentos são complementados pelo Relatório sobre Matérias-Primas Essenciais e pelo Relatório sobre Oxoplásticos. Em 2 de dezembro de 2015, a Comissão Europeia adotou um ambicioso conjunto de medidas sobre economia circular, do qual as medidas hoje adotadas são parte integrante. Esta estratégia contribuirá também, de forma tangível, para a consecução dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para 2030 e dos objetivos do Acordo de Paris sobre as alterações climáticas. A UE já adotou algumas medidas importantes ao impor aos Estados-Membros a adoção de medidas destinadas a reduzir o consumo de sacos de plástico, e a controlar e reduzir o lixo marinho. A longo prazo, abrem-se também perspetivas significativas para o desenvolvimento de uma inovadora indústria circular dos plásticos ao nível mundial.
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INFORMAÇÃO E APOIO
Workshop de Capacitação de Empresários e Fórum Inovação Get Innovation
A Indústria 4.0 visa transformar o mundo Está a iniciar-se uma nova fase de avanço tecnológico, a “Indústria 4.0”, também conhecida pela “quarta revolução industrial”, onde se vão diluindo as fronteias entre o mundo real e o virtual.
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NERSANT, em copromoção com o Instituto Politécnica de Santarém, está a dinamizar o projeto “Get Innovation – A Caminho da Indústria 4.0”, cofinanciado pelo Alentejo 2020, que visa a preparação do tecido empresarial da região da Lezíria do Tejo, para a integração dos princípios da Indústria 4.0 nos seus sistemas organizacionais e produtivos, em linha com as orientações das melhores práticas de inovação e produtividade, assim como incentivar o desenvolvimento de soluções tecnológicas inovadoras. Corresponde a um avanço tecnológico associado ao conceito de “fábricas inteligentes” que permitirá integrar os sistemas virtuais e os processos produtivos em tempo real, e que se traduz em ganhos de produtividade. Esta evolução contribuirá ainda para incentivar as empresas tecnológicas fornecedoras de produtos e/ ou soluções inovadoras para a indústria, a desenvolver soluções tecnológicas inovadoras, em cooperação com as entidades do sistema cientifico e tecnológico.
OBJETIVOS DO PROJETO • Conhecer o estado da arte no domínio da Indústria 4.0, em setores representativos da região, como o agroalimentar e metalomecânico; • Promover o debate e a reflexão sobre os resultados encontrados e definir linhas de orientação conducentes à estratégia de implementação dos princípios da Indústria 4.0; • Identificação e disseminar as melhores práticas na implementação da indústria 4.0 a nível nacional e internacional, com potencial demonstrador; • Capacitar os empresários da região e responsáveis pela área produtiva/ inovação para a necessidade de definirem trajetos de inovação nas suas empresas, provocando mudanças disruptivas nos modelos de produção e de negócio;
• Estimular e promover a capacitação de empresas inovadoras, tecnológicas, designadamente startups, com o objetivo de desenvolverem ferramentas e plataformas compatíveis e adequadas às necessidades das empresas da região; • Promover a transferência do conhecimento entre as empresas de diferentes realidades, através da partilha de experiências vividas no desenvolvimento e implementação dos sistemas da Indústria 4.0
Programa de Capacitação de Empresários para o Um dos grandes desafios que se colocam às empresas na introdução da Indústria 4.0 prende-se com a necessidade de elevarem o seu nível de conhecimento e de apostarem no aumento de competências dos recursos humanos, de forma a garantir uma maior eficácia no processo de introdução de modelos industriais inovadores e de alta intensidade tecnológica. 1 | ROBÓTICA E LOGÍSTICA DIGITAL
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essas tecnologias associadas à produção e ao processo logístico.
PROGRAMA 1. Robótica - Logística de Instalação 2. Estudo de Casos de implementação de Robótica 3. Armazéns Inteligentes - Soluções Inovadoras 2 | IOT (INTERNET OF THINGS) E SEGURANÇA DE DADOS
Local: Santarém Data: 21 de março
Local: Santarém Data: 03 de maio
Enquadramento: As empresas industriais procuram, cada vez mais, reduzir custos e aumentar o valor dos seus produtos, maximizando a eficiência operacional e criando novas oportunidades de receita, onde as tecnologias disruptivas assumem um papel de destaque. Neste workshop, serão abordadas
Enquadramento: O avanço tecnológico da IoT gera grandes desafios legislativos, principalmente no que diz respeito à privacidade e proteção de dados, já que a interação entre os dispositivos é baseada na recolha e tratamento constante de um grande volume de informação. No caso da indústria,
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temos máquinas que identificam defeitos, que acionam pedidos de assistência técnica sem intervenção humana, ou mesmo ajustarão a produção, em tempo real, dependendo do nível de pedidos apresentados diretamente às lojas. Como proteger esse fluxo de informação?
PROGRAMA 1. IoT na Indústria 2. Segurança de Dados 3 | SUPLY CHAIN 4.0
Local: Santarém Data: 29 de maio Enquadramento: O mundo da logística já beneficia da chamada “Inteligência Artificial”. Realidade Aumentada, Smart Glasses, Pick-by-Vision, simuladores nos processos de armazenagem (what-if scenarios), sen-
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“Armazéns Inteligentes”
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s “armazéns inteligentes” são cada vez mais usuais no mundo empresarial; com o crescimento da atividade económica mundial, o processo de reabastecimento dos armazéns das empresas, sejam elas comerciais ou produtivas, tem vindo a ser automatizado, não só por questões de aumento da produtividade, mas também por questões de espaço. Com a implementação destes sistemas consegue-se que o espaço disponível para armazenagem, tenha uma taxa de ocupação altamente elevada. Assim e quando falamos em “armazém inteligente”, falamos de uma solução automática que é suportada num software customizado que, de acordo com as necessidades das empresas, lhe traz aumentos de produtividade e a possibilidade de executar automaticamente as atividades indiferenciadas dentro do seu processo de armazenagem. Por via de uma série de parametrizações e configurações que nos irão permitir gerir o espaço, os movimentos e os timings operativos, por via de uma série de algoritmos desenvolvidos, que irão possibilitar ao sistema, que este selecione a melhor solução em cada um dos momentos que tem para executar determinada ordem. São várias as vantagens que as empresas conseguem retirar do uso desta tecnologia, por exemplo poder desenvolver uma
operação de reorganização do armazém durante um fim-de-semana, à noite, ou noutro momento de menor movimento na organização, recorrendo apenas a 1 ou dois colaboradores. A necessidade humana existe apenas nas situações que é necessária uma visão crítica de um acontecimento. Existem duas formas de colocar este sistema nas organizações: ou por carris (o mais usual) ou por via de equipamentos que circulem suspensos. Este último permite retirar mais algumas vantagens como a utilização do nível de solo por debaixo dos equipamentos por pessoas. Com estes sistemas podemos atingir valores de aproveitamento do espaço de armazenagem de aproximadamente 95% da área total de um armazém. Nestes sistemas podemos ainda controlar a velocidade da produtividade dos sistemas aumentando ainda mais o nível de eficiência produtiva dentro da organização
Em regra, estes sistemas assentam em três sistemas de gestão integrados e hierarquizados. Existe um Sistema para a Gestão de Armazém vai dando as instruções sobre os lugares nas estantes e respetivas prateleiras que os produtos devem ocupar. Existe ainda um Gestor de Fluxos que determina a forma e os meios com que o produto irá chegar ao respetivo lugar. E por último temos o Sistema de Reconhecimento que desenha (por Fotocélulas) o trajeto do produto dentro do armazém, desde o seu ponto de origem até ao seu destino. Engane-se, se acha que estes sistemas irão aumentar a sua despesa em energia, eles possuem mecanismos de gestão e recuperação de energia que permitem obter uma maior eficiência energética, para além de que, estes robots de transporte não necessitam de iluminação para o desenvolvimento das suas atividades. CH Academy
desafio da transformação digital da indústria sores inteligentes, inventários efetuados por drones, gestão dinâmica de rotas, etc. Existem assim, várias áreas da supply chain, em que a inteligência artificial agrega diferentes tipos de dados para suportar de forma mais eficaz, o processo de tomada de decisão. Demand management, alimentado por um melhor conhecimento dos padrões de procura, permitindo otimizar stocks (minimizar os mesmos e as ruturas), manutenção, alimentado por um melhor conhecimento da performance e dos comportamentos de falha dos equipamentos
PROGRAMA 1. Parceiros 4.0 – Exemplos práticos 2. Colaboradores 4.0 – Realidade do mercado a. Visão das Associações b. Visão das empresas
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4 | SMART FACTORIES E ESTADO DE ARTE
Fórum Inovação Get Innovation Local: Santarém Data: 12 de junho Enquadramento: Ao longo do projeto Get Innovation vão ser desenvolvidos diferentes estudos, que muito contribuem para a reflexão sobre a temática da Indústria 4.0, bem como, para a apresentação de propostas de plano de ação para que as empresas possam acompanhar esta nova revolução industrial. Neste Fórum, serão apresentados os resultados dos estudos realizados, bem como exemplos de boas práticas na implementação destes conceitos. A completa digitalização e interconexão dos processos de produção industrial, desde o controle de matériasprimas até a logística de distribuição dos produtos, é o que se ambiciona com as Fábricas
Inteligentes. A realidade atual da Indústria Nacional, em comparação com a realidade de países como a Espanha, a França e a Alemanha, será apresentado através de um estudo realizado pela NERSANT sobre esta matéria.
PROGRAMA 1. Estado da Arte em Portugal: apresentação de resultados 2. Smart Factories: o que de melhor se faz lá fora 3. Benchmarking Internacional: apresentação de resultados 4. Estudo “Novas Profissões”, requisitos e exigências: apresentação de conclusões
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A revitalização empresarial
A importância da reestruturação dos negócios como fator crítico de sucesso para a criação de valor
Rui Ferreira Managing Partner BIZ4U, Corporate Advisory / Consultor da NERSANT – Programa MOVE/ Professor Convidado ISCTE de Finanças
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oje em dia muitas empresas, em particular as de média e pequena dimensão, enfrentam perspetivas de crescimento reduzidas ou limitadas pelo efeito, isolado ou conjugado, de diversos fatores, destacando-se em grande parte dos casos limitações em termos de capacidade de gestão ou de definição estratégica, muitas vezes problemas de governação associados a estruturas acionistas de base familiar ou fragmentadas e mesmo situações de escassez de capitais próprios e capacidade de auto financiamento e logo dificuldades de acesso ao crédito (por via de exigência de garantias e elevado risco) e custos do financiamento mais elevados. São estas situações que normalmente determinam a necessidade de desencadear um processo de reestruturação empresarial, para evitar a entrada num denominado ciclo vicioso de “não inovação” e “ não financiamento”, muitas vezes associado à falta de tempo dos empresários, que passam os seus dias focalizados na “árvore” e não na “floresta”. Esta concentração excessiva de atenção no dia-a-dia, conjugada com eventuais problemas de governação empresarial e relacionamento entre sócios, aliados a pressões nas vendas e procura externa não diretamente controláveis pelos empresários, acaba por determinar a inviabilidade económica das organizações por quebra de receitas e/ou aumento de gastos operacionais. Esta situação acaba por aumentar o risco de endividamento, condicionando o poder negocial junto de credores financeiros, fornecedores e pagamento ao estado. Em resumo, afeta a liquidez da empresa, acabando por desencadear estratégias de gestão de tesouraria
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“arriscadas”, muito concentradas na gestão de prazos de pagamento junto de fornecedores e pouca margem para gerir prazos médios de recebimento dos seus clientes mais alargados. Esta falta de liquidez torna-se dramática com a chegada dos dias 10 ou 15 (IVA), 20 (segurança social e IRS) e 30 (salários), não lhes dando espaço para pensar a médio/ longo prazo. É nesta circunstância que assumem particular importância as estratégias de revitalização/reestruturação empresarial, que normalmente contemplam uma, ou várias, de três linhas de atuação: • Reestruturação de governança, que envolvem operações de reorganização societária, entre sócios, reorganização de grupos empresariais, criação de holding, cisões de negócio, fusões ou aquisições, destacando-se neste campo particular o caso das empresas familiares; • Reestruturação estratégica ou operacional, envolvendo desenho de estratégias de inovação empresarial (busca de novos mercados e lançamento ou abandono de produtos e serviços) e programas de eficiência de custos operacionais e downsizing de estruturas e alienação de ativos; • Reestruturação financeira, envolvendo a renegociação de dívidas para com terceiros (banca, fornecedores e estado) e o seu ajustamento à capacidade futura da empresa gerar cash-flows. Um dos fatores críticos de sucesso destas tipologias de reestruturação empresarial, passa pelo diagnóstico atempado de “sinais de alerta”, que podem ser internos ou externos à empresa. Alguns exemplos de sinais internos de alerta mais comuns, passam pelo ineficiente controlo financeiro e estrutura de custos inadequada ao nível de receitas, pela pouca eficiência nas diversas áreas funcionais da organização, inércia na tomada de decisões, levando muitas vezes a situações de inadaptabilidade, erosão da competitividade, insuficiência de recursos e pela existência de estruturas de capitais desadequadas, pois se o custo com a divida for superior à capacidade da empresa remunerar o seu ativo, então não conseguirá libertar exce-
dente financeiro suficiente para pagar o custo e o reembolso do seu financiamento. Esta situação pode conduzir ao abandono de projetos e de novos investimentos, o que pode acelerar o declínio do desempenho operacional, prejudicando a posição competitiva e aumentando o desequilíbrio financeiro da empresa que levará à ampliação do problema do excesso de dívida; Quanto aos sinais externos de alerta, para além do impacto direto de crises económicas, calamidades naturais, desenvolvimentos tecnológicos, mudanças de natureza politica, diminuição da procura, ações não previstas da concorrência na atividade normal das empresas, deveremos estar atentos a comportamentos governamentais adversos por via de regulamentação excessiva ou por vezes a ausência da mesma, excesso de controlo por parte de entidades públicas, condições de mercado desfavoráveis, matérias-primas insuficientes ou excessivamente caras e por último a exposição a variáveis não controláveis como taxas de juro, taxas de câmbio, taxas de inflação. A existência de sinais de alerta internos e externos, deve em tempo útil, permitir aos empresários desencadearem processos de reestruturação mais ou menos complexos e onde a variável tempo é crucial. Ou seja, confrontados com esses sinais, mesmo que ainda ténues, a capacidade de resposta rápida por parte do empresário acaba por se tornar como o fator crítico de sucesso em processos de reestruturação empresarial. Muitas das vezes devido à de vontade em “atacar o mal pela raiz” os sinais de alerta degradam-se rapidamente e acaba por ser muito tarde para implementar um processo de reestruturação bem-sucedido. Exemplos de medidas a tomar no âmbito de um processo desta natureza: • Medidas concretas para incremento de receitas e racionalização de custos de exploração, suportados em propostas de valor inovadoras (oportunidades de mercado, aliadas a modelos de negócios robustos e a recursos (técnicos e humanos) eficazes e flexíveis; • Plano de reembolso de dívidas ao estado, banca e fornecedores consentâneo com expectativa credível de geração de cashflows operacionais;
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Você gere o seu tempo na empresa ou é a empresa que o gere a si?
Paulo Sousa Marques CEO Advisory Board / CEO Shark Tank Portugal / Professor Convidado ISCTE
E • Identificação realista de necessidades de capital a curto e a médio prazo (investimento em fundo de maneio necessário e em activos fixos); • Implementação de medidas de melhoria da governação societária; • Identificação de fontes de financiamento adicionais, envolvendo banca (se aplicável), outras fontes de financiamento (via investidores) e alienação de ativos, e eventual recurso a mecanismos de apoio estatais previstos no Programa Capitalizar, como o RER ou o PER. Para que seja possível concretizar com sucesso este tipo de medidas, será fundamental proceder a bom diagnóstico de sinais de alerta e desenhar um plano eficaz de reestruturação, implementável e adaptável ao grau de exigência de cada situação. Para auxiliar os empresários nesta tarefa, irá ser lançada em breve a Revitalizadora, que agregará apoio em processos desta natureza. Se estiver em algumas destas circunstâncias, não hesite em contactar os serviços da NERSANT para que seja efetuado um rápido diagnóstico à sua situação e avaliar possibilidades para apoiá-lo no desenho e implementação de um processo de reestruturação empresarial.
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m 1965, Gordon Moore, cofundador da Intel afirmou que os componentes de um circuito integrado iriam duplicar em quantidade a cada ano que passava. Isto porque a tecnologia iria permitir construir transístores cada vez mais pequenos. Os processadores de um computador tornar-se-iam assim duas vezes mais rápidos a cada ano. Hoje a Intel declara que a velocidade de duplicação passou para “apenas”(!) a cada dois anos e meio. Mas, com os computadores, toda a vida empresarial foi acelerada. Temos de tomar cada vez mais decisões em cada vez menos tempo. E isso causa um dos grandes problemas da gestão empresarial dos dias de hoje – perdemos tanto tempo com os problemas do diaa-dia que não temos tempo de pensar no futuro das empresas a longo prazo. Queremos mas falta-nos disponibilidade mental para tomar decisões estratégicas e muito menos para as implementar. Pior do que isto é a crua realidade das PME’s onde em mais de 40% das empresas as decisões do negócio dependem de
uma só pessoa. E não é fácil gerir um negócio sozinho! Quando um gerente tem em cima dos seus ombros toda a responsabilidade de um negócio, a sua vida não é um mar de rosas. Não ter outros gestores com quem dividir o peso das decisões ou tão-somente a partilha de ideias sobre o negócio aumenta muito a complexidade do processo de gestão. E aumenta sobretudo o risco de falhar. As empresas com negócios de grande dimensão recorrem frequentemente a gestores especializados para os ajudarem nas decisões mais complexas. Mas os custos normalmente associados a essa ajuda são frequentemente incomportáveis para a maioria das empresas. Para colmatar este problema e para ajudar na tomada de decisões dos gerentes das PME’s a NERSANT vai lançar um novo programa de apoio à gestão em parceria com a Advisory Board®, com um processo inovador e registado. O fundamento é simples. Juntar um grupo de donos de PME’s (não concorrentes) à mesma mesa de reuniões e, com a ajuda de consultores com mais de 30 anos de experiência empresarial, debater os problemas de gestão que cada um enfrenta nas suas empresas. Desta forma, os gerentes não só se apoiam entre si como podem seguir as recomendações de gestores experientes no sentido de poder compartilhar as responsabilidades que, de outro modo, estariam apenas em cima dos ombros de uma pessoa. Neste processo de partilha de Know How, os custos envolvidos são consideravelmente inferiores para cada empresa mas os benefícios estão sempre presentes.
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Dieta Mediterrânica é Saúde e Sustentabilidade A Dieta Mediterrânica teve a sua origem nos países banhados pelo Mar Mediterrâneo ou que por ele são influenciados.
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Dieta Mediterrânica incentiva um estilo alimentar mais equilibrado e saudável, com grandes repercussões positivas no ambiente. O redireccionamento dos vegetais e cereais para o consumo humano associado à menor ingestão de produtos de origem animal tem um grande impacto em termos de recursos naturais. Esta alimentação, mais natural e simples, era característica da região mediterrânica, partilhada na sua essência pelos povos banhados pelo mar mediterrâneo. Com os fenómenos de globalização foi-se perdendo, aos poucos, sendo agora reavivada devido ao novo despertar para a saúde e para os problemas ecológicos.
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10 PRINCÍPIOS DA DIETA MEDITERRÂNICA: 1. Frugalidade e cozinha simples que tem na sua base preparados que protegem os nutrientes, como as sopas, os cozidos, os ensopados e as caldeiradas; 2. Elevado consumo de produtos vegetais em detrimento do consumo de alimentos de origem animal, nomeadamente de produtos hortícolas, fruta, pão de qualidade e cereais pouco refinados, leguminosas secas e frescas, frutos secos e oleaginosas; 3. Consumo de produtos vegetais produzidos localmente, frescos e da época; 4. Consumo de azeite como principal fonte de gordura; 5. Consumo moderado de laticínios; 6. Utilização de ervas aromáticas para temperar em detrimento do sal; 7. Consumo frequente de pescado e baixo de carnes vermelhas; 8. Consumo baixo a moderado de vinho e apenas nas refeições principais; 9. Água como principal bebida ao longo do dia; 10. Convivialidade à volta da mesa.
Diversos estudos científicos sugerem que esta dieta se associa a uma maior longevidade e diminuição de risco de desenvolvimento de diversas doenças, sendo considerada uma das dietas mais saudáveis do mundo. Em 2013, a Dieta Mediterrânica foi reconhecida como Património Cultural Imaterial da Humanidade, em Portugal pela UNESCO, reforçando juntamente com a evidência científica já existente, que se trata de um modelo cultural, histórico e de saúde. Este padrão alimentar é visto como um dos mais saudáveis e sustentáveis no mundo sendo fundamental no campo da saúde pública e nutrição de forma global, mas em especial na zona mediterrânica. Esta herança cultural deve ser preservada e promovida em diferentes áreas: cultura e turismo, saúde pública, agricultura, política e desenvolvimento económico.
DIETA MEDITERRÂNICA E PRODUTIVIDADE EMPRESARIAL Torna-se crucial reunir esforços para melhorar os hábitos alimentares no local de
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Resíduos são Receitas Extraordinárias trabalho, modificando seleção de alimentos, padrões alimentares, a frequência das refeições assim como a oferta alimentar durante o trabalho. Neste sentido, a implementação de programas de promoção da saúde nas empresas, visa a estimular e oferecer oportunidades aos trabalhadores de adotarem uma alimentação saudável.
NUTRIMEIO Nutrimeio, é uma jovem empresa que nasceu de um sonho, o de sensibilizar para um futuro mais sustentado, com muitas ambições e projetos que gostaria de desenvolver na área da Alimentação e Nutrição Sustentável. Somos um projeto pioneiro em Portugal, que une o Ambiente e a Nutrição em benefício de um Desenvolvimento Sustentável, na área da consultoria e da formação, com uma equipa técnica multidisciplinar.
EVENTO NOSTRA CORPORATE SANTARÉM A Startup Santarém já acolheu a realização do evento NOSTRA CORPORATE Santarém. Neste evento foram apresentadas às empresas temáticas sobre ambiente e nutrição sustentável, as quais são impactantes na produtividade das empresas, na imagem empresarial ao nível de responsabilidade social e sustentabilidade. Um evento dirigido a diretivos e/ou responsáveis das áreas de recursos humanos, marketing, responsabilidade social e sustentabilidade, sendo uma oportunidade para a Nutrimeio e os seus parceiros estratégicos apresentarem os seus serviços e produtos que têm como objetivo proporcionar mais saúde e sustentabilidade para os seus colabores e suas entidades. Temas abordados: − Impactos da Educação para a Sustentabilidade no ambiente corporativo; − Alimentação Mediterrânica como sistema alimentar sustentável; − Alimentação e impactos na produtividade empresaria; − Responsabilidade Social, Saúde e BemEstar nas empresas.
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operação dos negócios agroalimentares (entre outros) requer uma concentração de esforços significativa nas suas múltiplas componentes - desde a produção à comercialização - para se manterem competitivos. No meio da azáfama do dia-a-dia, é natural que os resíduos de produção sejam vistos pelas empresas como um mal necessário e que hoje são um problema totalmente resolvido através da contração de serviços de gestão de resíduos, não sendo necessário dispender mais atenção da gestão de topo ao assunto. Contudo, e num contexto de necessidade de gerar fluxos de caixa (para fazer face ao serviço da dívida ou para financiar novos projecto), não se pode ignorar iniciativas empresariais que transformam o custo com gestão de resíduos de produção em receitas extraordinárias para as empresas e que ainda melhoram o desempenho sócio-ambiental das mesmas.
RESÍDUOS ALIMENTARES SÃO ALIMENTOS Uma das actividades da Baldor Foods é fornecer hóteis e restaurantes com frutas e vegetais pré-preparados (lavados e cortados) para confecção. No processo de corte, são gerados resíduos de fruta e vetegal sobre forma de aparas e cascas. A Baldor conseguiu transformar o custo de deposição destes resíduos orgânicos numa receita resultante da sua venda para uma empresa (MisFit) que produz sumos naturais à base de fruta feia. Ao pensar que aparas e cascas ainda são alimentos, a Baldor procurou um destinatário que valorizasse este tipo de alimentos. Contas feitas, a Baldor conseguiu transformar um custo de 100$/ ton-160$/ton de deposição de resíduos numa receita de 300-600$/ton. A Morning Star, maior produtora mundial de produtos à base de tomate, encontrou uma forma de aproveitar o resíduo que resulta do processamento industrial do tomate. O pomace (ou repiso) é mistura de sementes e pele de tomate, a que Morning Star aplica um processamento complementar para separar a sementes da pele e que per-
mite comercializar as sementes para ração animal. No Reino Unido, a panificação é uma das indústrias que gera maior desperdício alimentar, através das quebras que são geradas nos múltiplos pontos. A Toast Ale aproveitou esta situção para incorporar resíduos de pão na produção de cerveja artesanal em substituição da utilização de malte até cerca de um terço. Esta solução permitiu à panificação reduzir custos com a gestão de resíduos de pão e aumentar a margem bruta da cerveja produzida, através da substituição da compra de matéria-prima virgem.
QUESTÕES PARA REFLEXÃO • Quais são os seus resíduos de produção? • Que características / vantagens lhes estão subjacentes? • Que valor lhes foi acrescentado por ter passado no seu processo produtivo? • Qual é o custo actual com deposição dos mesmos? • Que indústrias poderiam valorizar os seus resíduos? • Qual seria o impacto económico de valorizar os seus resíduos a 1€/ton, 10€/ton e 100€/ton?
Artigo por Rácios Múltiplos e Bridges Advisors
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INFORMAÇÃO E APOIO
Redes sociais devem envidar mais esforços para cumprirem plenamente o direito europeu de defesa do consumidor As empresas proprietárias de redes sociais devem esforçar-se mais para satisfazerem as exigências da Comissão Europeia e das autoridades de defesa do consumidor dos Estados-Membros, formuladas em março do ano passado, no sentido de cumprirem o direito europeu de defesa do consumidor.
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s alterações feitas neste sentido pelo Facebook, Twitter e Google+ às condições de utilização dos seus serviços foram publicadas dia 15 de fevereiro e beneficiarão os mais de 250 milhões de consumidores europeus que utilizam as redes sociais. Os consumidores não serão obrigados a renunciar a direitos imperativos, como o de cancelar uma compra em linha, e poderão apresentar as suas queixas na Europa, não tendo de o fazer na Califórnia. Além disso, as plataformas assumirão as devidas responsabilidades para com os consumidores da UE, à semelhança dos prestadores de serviços fora de linha. Porém, as alterações introduzidas só parcialmente cumprem os requisitos da legislação europeia em matéria de direitos do consumidor. Věra Jourová, Comissária Europeia da Justiça, Consumidores e Igualdade de Género, declarou: “Visto que são utilizadas como plataformas de publicidade e de comércio, as redes sociais têm de respeitar as normas de defesa do consumidor. Congratulo-me com o facto de as medidas coercivas tomadas pelas autoridades nacionais estarem a dar resultado. Com efeito, certas empresas estão a tornar as suas plataformas mais seguras para os consumidores, mas é inaceitável que esse processo de adaptação ainda não se encontre concluído e seja tão demorado. Esta morosidade confirma a necessidade de um novo acordo para os consumidores: as normas europeias de defesa do consumidor devem ser cumpridas e as empresas que as infrinjam devem ser sancionadas.” Se as mais recentes propostas da Google aparentam corresponder às exigências das autoridades de defesa do consumidor, o Facebook e, mais significativamente, o Twitter, só parcialmente resolveram questões importantes sobre a sua responsabilidade e a informação dos utilizadores sobre eventuais supressões de conteúdo ou rescisões de contrato. No que toca ao “procedimento de notificação e ação” utilizado pelas autoridades de proteção do consumidor para denun-
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ciarem conteúdos ilegais e exigirem a sua supressão, as alterações efetuadas por algumas destas empresas não são suficientes. Enquanto o Google+ estabeleceu um protocolo que fixa prazos para o tratamento dos pedidos, o Facebook e o Twitter limitaram-se a disponibilizar às autoridades nacionais um endereço eletrónico para a denúncia de infrações, sem se comprometerem a tratar essas denúncias dentro de prazos específicos. No seguimento de múltiplas queixas de consumidores que tinham sido vítimas de fraude ou de burla ao utilizarem esses sítios web, ou sujeitos a condições de serviço contrárias ao direito europeu de defesa do consumidor, foram tomadas medidas coercivas, em novembro de 2016. Nessa altura, os operadores das redes sociais comprometeram-se a corrigir, concretamente: • As condições de utilização que limitam ou excluem totalmente a responsabilidade das redes sociais referente à prestação do serviço; • A exigência de que os consumidores da UE renunciem a direitos imperativos, como o de cancelamento de compras em linha;
• As condições que privam os consumidores do direito de recorrerem aos tribunais do Estado-Membro em que residem, e que estipulam a aplicação da lei da Califórnia; • As condições que dispensam a plataforma do cumprimento da obrigação de identificar comunicações comerciais e conteúdo patrocinado. As empresas comprometeram-se a alterar as suas condições, em todas as versões linguísticas, no primeiro trimestre de 2018.
PRÓXIMAS ETAPAS Como referido na sua comunicação “Combater os conteúdos ilegais em linha”, publicada em setembro de 2017, a Comissão espera que, rápida e proativamente, as plataformas em linha detetem, suprimam e previnam o reaparecimento de conteúdo ilegal em linha. A Comissão está a conceber medidas para dar seguimento a esta comunicação. As autoridades nacionais de defesa do consumidor e a Comissão acompanharão a implementação das alterações prometidas e farão uso ativo do procedimento de “notificação e ação” disponibilizado pelas empresas, concentrando-se sobretudo no conteúdo comercial ilegal relativo a assinaturas indesejadas e outras burlas. Acresce que as autoridades
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poderão agir sempre que necessário, aplicando, inclusivamente, medidas coercivas. Em abril, a Comissão apresentará o “Novo Acordo para os Consumidores”, uma proposta que visa modernizar o atual direito de defesa do consumidor e assegurar a sua aplicação efetiva.
CONTEXTO Em 16 de março de 2017, as autoridades europeias de defesa do consumidor e a Comissão Europeia reuniram-se com as empresas para ouvirem e discutirem as soluções apresentadas. No seguimento desta reunião, as empresas efetuaram certas alterações às suas condições. Contudo, a Comissão e as autoridades de defesa do consumidor entendem ser necessário introduzirem-se urgentemente novas alterações. Em novembro de 2016, as autoridades responsáveis pela cooperação no domínio da defesa do consumidor, lideradas pela Direção Geral da Política de Concorrência, Consumo e Controlo da Fraude (DGCCRF) francesa, enviaram uma posição comum ao Facebook, ao Twitter e ao Google+, na qual pedem a alteração de vários termos contratuais e a criação de um sistema de combate ao conteúdo comercial ilegal mediante notificação [1]. O Regulamento “Cooperação na Defesa do Consumidor” (CDC) da UE congrega as autoridades nacionais competentes através de uma rede de fiscalização pan-europeia. Graças a este quadro, uma autoridade nacional de um país da UE pode pedir a uma congénere de outro Estado-Membro que intervenha em casos de infração transnacional às normas europeias de defesa do consumidor. A cooperação efetua-se no âmbito de vários atos legislativos nesta matéria, como a Diretiva “Práticas Comerciais Desleais”, a Diretiva “Comércio Eletrónico”, a Diretiva “Direitos do Consumidor” e a Diretiva “Cláusulas Contratuais Abusivas”. No âmbito do CDC, as autoridades analisam regularmente questões de interesse comum para a proteção do consumidor no mercado único e coordenam as suas ações de fiscalização do mercado e potenciais medidas coercivas. A Comissão facilita o intercâmbio de informações entre as autoridades e a sua coordenação. As plataformas em linha têm de assumir uma maior responsabilidade na gestão dos conteúdos. A Comissão disponibiliza ferramentas comuns que permitem detetar, suprimir e prevenir, rápida e proativamente, o reaparecimento de conteúdos ilegais em linha.
Estatuto do Mediador de Recuperação de Empresas
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oi publicada a Lei n.º 6/2018, de 22 de fevereiro, na qual se estabelece o Estatuto do Mediador de Recuperação de Empresas, a quem competirá prestar assistência a uma empresa devedora em situação económica difícil ou de insolvência, nos termos consignados no Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas, e que se encontre em negociações extrajudiciais com os seus credores para celebração de um acordo de reestruturação que vise a respetiva recuperação. A lei estabelece os requisitos e as condições para o acesso à atividade, sendo as listas oficiais dos mediadores publicadas pelo IAPMEI - Agência para a Competitividade e Inovação, I.P., organismo responsável pelo acompanhamento e fiscalização do exercício da atividade. Essencialmente, caberá ao mediador avaliar a situação económicofinanceira do devedor, escalpelizando o sucesso na sua viabilidade, colaborando no estabelecimento das negociações com os credores e participando na elaboração de uma proposta de acordo de reestruturação. A criação desta figura serve o propósito de dotar as empresas de auxílio técnico e qualificado, no domínio da respetiva recuperação extrajudicial, regulada pelo Regime Extrajudicial de Recuperação de Empresas, também aprovado em Assembleia da República, em 15 de dezembro de 2017. MAIS INFORMAÇÕES
[1]
Nota: As apreciações feitas no âmbito desta posição não prejudicam quaisquer apreciações futuras da conformidade dos termos contratuais, quer pelas autoridades CDC, quer em processos judiciais.
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INFORMAÇÃO E APOIO
IVA Maior flexibilidade no respeitante às taxas de IVA, menos burocracia para as pequenas empresas Comissão Europeia propôs novas regras com vista a proporcionar aos Estados-Membros uma maior flexibilidade na fixação das taxas do imposto sobre o valor acrescentado (IVA), criando assim um melhor contexto fiscal para que as PME possam prosperar.
A
s propostas são as últimas etapas da revisão pela Comissão das regras do IVA, com a criação de um espaço único do IVA na UE por forma a reduzir drasticamente a perda por fraude ao IVA na UE todos os anos, correspondente a 50 mil milhões de EUR, apoiando simultaneamente as empresas e assegurando as receitas públicas. As regras comuns do IVA da UE, acordadas por todos os Estados-Membros em 1992, estão desatualizadas e são excessivamente restritivas. Só permitem que os EstadosMembros apliquem taxas reduzidas de IVA a alguns setores e produtos. Ao mesmo tempo, os países da UE consideram que as taxas de IVA constituem um instrumento útil para a prossecução de alguns dos seus objetivos estratégicos. A Comissão está atualmente a concretizar a sua promessa de conceder aos Estados-Membros mais autonomia em matéria de taxas. Os países passarão a estar num pé de maior igualdade relativamente a algumas das atuais exceções às regras, as denominadas derrogações do IVA. A Comissão está igualmente a abordar o problema das empresas mais pequenas, que sofrem de custos de conformidade desproporcionados em matéria de IVA. As empresas com atividades transfronteiras enfrentam custos de conformidade 11 % mais elevados do que as empresas cujas atividades são exclusivamente nacionais, sendo as empresas mais pequenas as mais gravemente atingidas. Esta situação temse revelado um verdadeiro obstáculo ao crescimento, dado que 98 % das empresas da UE são pequenas empresas. Propomos, portanto, permitir a um maior número de empresas beneficiar das vantagens de regras mais simples do IVA, atualmente disponíveis apenas para as empresas de dimensão muito reduzida. Os custos totais de conformidade em matéria de IVA poderão vir a ser reduzidos em 18 % por ano.
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De acordo com Valdis Dombrovskis, VicePresidente responsável pelo Euro e pelo Diálogo Social: “Há três meses, a Comissão propôs proceder a uma revisão das regras da UE em matéria de IVA, rumo a um regime definitivo do IVA. Isso implica a introdução do princípio de cobrança do IVA no país de destino. As propostas hoje apresentadas em relação às taxas de IVA deverão entrar em vigor logo que o regime definitivo comece a ser aplicado.” O Comissário responsável pelos Assuntos Económicos e Financeiros, Fiscalidade e União Aduaneira, Pierre Moscovici, afirmou: “Hoje demos mais um passo no sentido da criação de um espaço único do IVA na Europa, com regras mais simples para os nossos Estados-Membros e empresas. Estas propostas concederão aos países da UE uma maior liberdade para aplicarem taxas reduzidas de IVA a determinados produtos ou serviços. Ao mesmo tempo, reduzirão a burocracia para as pequenas empresas que operam além-fronteiras, ajudando-as a crescer e a criar emprego. Resumindo, adoção de regras comuns, sempre que for necessário para o funcionamento do mercado interno; e uma maior flexibilidade para que os governos possam traduzir as suas opções estratégicas nas taxas de IVA que aplicam.”
MAIOR FLEXIBILIDADE Os Estados-Membros podem atualmente aplicar uma taxa reduzida de 5% a duas categorias distintas de produtos no seu país. Vários Estados-Membros aplicam também derrogações específicas, prevendo taxas ainda mais reduzidas. Para além de uma taxa normal mínima de IVA de 15 %, os Estados-Membros poderão passar a aplicar: • Duas taxas reduzidas distintas situadas entre 5 % e a taxa normal do IVA escolhida pelo Estado-Membro; • Isenção de IVA (ou «taxa zero»); • Uma taxa reduzida fixada entre 0 % e as taxas reduzidas. A atual lista complexa de bens e serviços aos quais podem ser aplicadas taxas reduzidas será suprimida e substituída por uma nova lista de produtos (tais como armas, bebidas alcoólicas, jogo a dinheiro e tabaco) aos quais deve ser sempre aplicada a taxa normal de 15 % ou uma taxa superior. Para salvaguardar as receitas públicas, os
Estados-Membros terão também de assegurar que a taxa média ponderada de IVA utilizada é, pelo menos, de 12 %. O novo regime significa igualmente que todas as mercadorias que beneficiam atualmente de taxas diferentes da taxa normal podem continuar a beneficiar dessa situação.
REDUZIR OS CUSTOS DO IVA PARA AS PME Segundo as regras em vigor, os EstadosMembros podem isentar de IVA as vendas das pequenas empresas desde que não excedam um determinado volume de negócios anual, que varia de um país para o outro. As PME em crescimento perdem o seu acesso a medidas de simplificação a partir do momento em que o limiar de isenção for ultrapassado. Além disso, estas isenções apenas estão à disposição dos agentes económicos nacionais. Tal significa que não existem condições de concorrência equitativas para as empresas que operam a nível da UE. Embora os atuais limiares de isenção se mantenham, as propostas apresentadas introduzirão: • Um limiar de receitas de 2 milhões de EUR a nível da UE, abaixo do qual as pequenas empresas beneficiarão de medidas de simplificação, independentemente de terem ou não sido isentas de IVA; • A possibilidade de os Estados-Membros libertarem todas as pequenas empresas elegíveis para isenção do IVA das obrigações relacionadas com a identificação, faturação, contabilização ou devoluções; • Um limiar de volume de negócios de 100 000 EUR, que permitirá às empresas que operam em mais de um Estado-Membro beneficiar da isenção de IVA. Estas propostas legislativas serão apresentadas ao Parlamento Europeu e ao Comité Económico e Social Europeu para consulta, e ao Conselho para adoção. As alterações só entrarão em vigor com a entrada em aplicação efetiva do regime definitivo.
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EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO
IFD seleciona 29 entidades para linha de 18,5 ME destinada a “business angels” A Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD), ou Banco de Fomento, como é vulgarmente conhecido, anunciou no dia 23 de fevereiro a seleção de 29 entidades candidatas à linha de financiamento de 18,5 milhões de euros no âmbito da segunda fase do concurso para ‘business angels’. Em comunicado, a IFD adianta terem concorrido a esta segunda fase do concurso 74 candidatos, apontando o relatório preliminar “para a atribuição da totalidade da verba solicitada por cada candidato (750.000 euros) a 23 entidades e para a atribuição parcial a seis entidades”. “Os interessados no concurso dispõem agora de cinco dias úteis de prazo para audiência prévia, findo o qual o júri do
concurso apreciará eventuais comentários antes de produzir o relatório final que será submetido ao Conselho de Administração da IFD para aprovação da lista final de atribuição de verbas”, esclarece. No âmbito da primeira fase da linha de financiamento a ‘business angels’ a IFD tinha já contratualizado 35 acordos com entidades veículo no montante global de 18,1 milhões de euros. Até à data, o Fundo de Capital e Quase Capital gerido pela IFD -- e financiado, através da Agência da Coesão, pelos programas operacionais Compete, Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve, além do IAPMEI - aprovou um total de 77 operações de coinvestimen-
to com aquelas entidades, totalizando investimentos em empresas em início de atividade no montante global de 10,5 milhões de euros. Citado no comunicado, o administrador executivo da IFD, Henrique Cruz, salientou que os projetos selecionados pelos ‘business angels’ “têm revelado participação de capitais privados muito superiores ao mínimo exigido para enquadramento das operações, o que revela que aqueles operadores privados preferem deter uma maior fatia de interesse nos projetos, facto indiciador das suas potencialidades”.
Prémios Europeus de Promoção Empresarial tem candidaturas abertas
Candidaturas abertas aos Prémios RegioStars 2018 A Comissão Europeia lançou a 11ª. edição dos “ Prémios RegioStars”, iniciativa que tem como objetivo identificar boas práticas em matéria de desenvolvimento regional e evidenciar projetos originais e inovadores, suscetíveis de inspirar outras regiões. As categorias contempladas nos “RegioStars” são: Investimento no Património Cultural (tema do ano 2018); Apoio à transição para a industria inteligente; Alcançar a sustentabilidade através da redução das emissões de carbono; Criar melhores acessos aos serviços públicos; e Enfrentar os desafios das migrações. As candidaturas estão abertas até 15 de abril. Os vencedores serão conhecidos a 9 de outubro durante a EWRC 2018 - Semana Europeia das Regiões e Cidades.
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Está a decorrer até ao dia 9 de abril o prazo para submissão de candidaturas à fase nacional da 12.ª edição dos Prémios Europeus de Promoção Empresarial (European Enterprise Promotion Awards - EEPA), uma iniciativa do IAPMEI, em parceria com a Comissão Europeia. O objetivo da competição é reconhecer e dar visibilidade a projetos e boas práticas de sucesso que apoiem e estimulem a iniciativa empresarial, dando particular ênfase ao papel do setor público a nível local, regional e nacional, na criação de condições que estimulem projetos indutores de mais desenvolvimento empresarial, de mais empreendedorismo. Aos EEPA 2018 podem candidatar-se projetos ou outras iniciativas em curso há pelo menos dois anos, ou recentemente concluídas, desenvolvidas por entidade pública ou por entidade privada com envolvimento de uma entidade pública. Podem candidatar-se projetos financiados por fundos comunitários ou fundos estruturais. Este ano, as categorias a concurso são Promoção do espírito de empreendedorismo; Investimento nas competências de empreendedorismo; Desenvolvimento do ambiente empresarial; Apoio à internacionalização das empresas; Apoiar o desenvolvimento de mercados ecológicos e a eficiência dos recursos; e Empre-
endedorismo responsável e inclusivo. As candidaturas devem ser formalizadas por via eletrónica junto do IAPMEI dentro do prazo indicado, através de formulário próprio, que pode ser descarregado no portal da agência, devidamente preenchido e assinado. Para qualquer esclarecimento adicional, os interessados podem contactar o IAPMEI através do endereço de correio eletrónico premioseuropeus@iapmei.pt. De referir que Portugal encontra-se no conjunto dos 31 países participantes com mais galardões recebidos da Comissão Europeia, uma posição que revela o papel que as entidades públicas e privadas têm vindo a desempenhar no crescimento da riqueza económica e social, não só para os promotores das iniciativas distinguidas, mas também para as respetivas comunidades envolventes.
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Trisca lança jogos tradicionais com materiais amigos do ambiente… Com o foco na inovação, qualidade e segurança, a Trisca acaba de colocar no mercado um conjunto de jogos compostos por materiais maioritariamente reciclados e amigos do ambiente. Nesta lógica, a Trisca volta às suas origens e refaz o conceito de Jogos Tradicionais, apresentando um Kit com 14 jogos diferentes, utilizando como matéria-prima principal o aglomerado de cortiça (extraído a partir de rolhas e aparas de cortiça). São também utilizados materiais como o algodão, aço inoxidável e a madeira em pinho natural, destacando-se a vertente reciclável das matérias que compõem estes jogos. Pensando no relacionamento intergeracional, foram escolhidos jogos praticáveis por todas as idades, focando a importância do relacionamento entre gerações. Além dos 14 jogos, o Kit também é acompanhado por um livro de instruções em papel reciclado. A sua utilização é, porém, recomendada em interior ou em pisos não acidentados por forma a manter todos os materiais em bom funcionamento e com boa durabilidade.
… E COLEÇÃO DE PUZZLES 3D EM CORTIÇA Para além do kit de Jogos Tradicionais, em 2018 a Trisca apostou ainda num novo segmento de mercado com o lançamento de puzzles 3D em cortiça. A coleção é composta por 12 veículos diversificados, desde o elétrico ao helicóptero. Através do corte por laser de placas de A4 em cartão revestido a cortiça, são concebidos diversos brinquedos que, depois de montados, assumem a sua forma tridimensional, podendo voltar a ser desmontados, servindo de brinquedo lúdico ou brinquedo de coleção. Com 21 anos de existência a Trisca é uma empresa industrial especializada no fabrico de mobiliário em espuma destinado, essencialmente, ao mercado escolar
e infantil, bem como a bibliotecas, ludotecas e espaços de lazer para crianças. Neste momento a Trisca responde também às necessidades dos seus clientes nas áreas de fisioterapia, motricidade, parques infantis de interior, salas multissensoriais (salas SNOEZELEN) e desporto. É já a principal referência nacional na produção de materiais em espuma para o mercado escolar, área que desenvolve intensamente com constante procura de qualidade e inovação. Com uma sólida rede de distribuidores em todo o país, a empresa está também presente no mercado ibérico e europeu, exportando já mais de 50% da sua produção. A empresa tem sede no Entroncamento.
Mistura de Aves da Rações Zêzere obteve certificação internacional A Rações Zêzere, empresa de Ferreira do Zêzere que fabrica e comercializa cereais, misturas e alimentos compostos para animais de criação, tem agora a sua Mistura de Aves certificada pela Eurofins, grupo internacional líder de laboratórios. De acordo com a empresa, a Mistura de Aves “está melhor que nunca”, tendo agora o reco-
nhecimento de qualidade atribuído pela entidade certificadora internacional “Eurofins”. Esta certificação, acrescenta ainda a Rações Zêzere, assegura que este produto respeita altos padrões de qualidade e é sujeito a um rigoroso controlo de segurança alimentar, com o propósito de que os animais possam beneficiar das suas excelentes propriedades.
Qualidade atestada na Margarido & Margarido A empresa Margarido & Margarido Lda., situada em Alferrarede, Abrantes, recertificou o seu sistema de gestão da qualidade, já ao abrigo da ISO 9001:2015. A auditoria de recertificação foi levada a efeito pela entidade auditora Bureau Veritas, sendo o âmbito da certificação o abate de suínos, a produção, embalagem e distribuição
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de produtos à base de suíno, frescos, congelados e transformados e ainda a comercialização de carnes e produtos cárneos. De referir que a Margarido & Margarido, Lda. é uma empresa familiar que se dedica ao abate e à transformação de carne de suíno há três gerações. Situa-se no parque industrial de Alferrarede, em Abrantes.
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EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO
Primeiro-Ministro no lançamento do Roteiro Inovação Portugal tem de assumir “a inovação como o grande motor do desenvolvimento”, para tornar “sustentável e duradoura” a viragem que a economia portuguesa teve este ano, afirmou o Primeiro-Ministro António Costa. Na apresentação e primeira sessão do Roteiro Inovação, o Primeiro-Ministro afirmou que “interrompemos a convergência com a União Europeia no ano 2000, retomámo-la este ano e queremos que este ano seja o primeiro de uma década de convergência sustentada da União Europeia e, por isso, na estratégia que temos definida para Portugal pós-2020 fixámos três metas muito ambiciosas, centradas na inovação”. Estes três objetivos são “condições absolutamente essenciais” para que a inovação seja “o centro da vida” e “seja efetivamente o motor” da estratégia de desenvolvimento de Portugal. António Costa referiu que 2017 “foi o ano onde saímos do procedimento de défice excessivo, onde começámos a reduzir a nossa dívida pública, onde tivemos o maior crescimento económico desde o princípio do século, onde fomos foi o terceiro país da UE que mais criou emprego”.
TRÊS OBJETIVOS Para continuar este caminho até 2030, o Primeiro-Ministro apontou três objetivos: aumentar as competências digitais da sociedade portuguesa, a intensidade de investimento na inovação e desenvolvimento e a qualificação dos recursos humanos. António Costa afirmou que “aumentar
as competências digitais na sociedade portuguesa e ter em 2030 nove em cada dez portugueses a serem utilizadores da internet”, é uma das metas. Aumentar a intensidade de investimento na inovação e desenvolvimento é outra, para que, até 2030, Portugal invista “3% do Produto Interno Bruto em investigação e desenvolvimento, um terço com fundos públicos e dois terços com mobilização de investimento privado”. A terceira é a qualificação dos recursos humanos, para que o País chegue a 2030 com os 60% de jovens de 20 anos no Ensino Superior, uma percentagem que hoje é de cerca de 40%. O Primeiro-Ministro insistiu novamente que este é “o maior défice que o País tem» e que o Governo tem de «continuar a tra-
balhar para reduzir”. Na sessão, após o Conselho de Ministros dedicado à Inovação, foram assinados vários protocolos entre o Estado e um conjunto de entidades estrangeiras para criar parcerias internacionais que impulsionem ainda mais as práticas de inovação em Portugal. Foram assinados protocolos entre a Fundação para a Ciência e a Tecnologia e a Universidade de Carnegie Mellon (EUA), o Instituto de Tecnologia do Massachussetts (EUA), a Universidade do Texas em Austin (EUA), a Sociedade Fraunhofer (Alemanha), a Global Space Ventures (EUA), a Fundação La Caixa (Espanha), a Associação Finlandesa de Politécnicos (Finlãndia), a Design Factory da Frísia (Holanda) e a organização internacional para a inovação, Demola.
Programa Interface com mil milhões de euros de investimento previsto em 2018 O Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, afirmou que o programa Interface vai aprovar mil milhões de euros em investimento em 2018, depois de ter totalizado 586 milhões de euros em 2017. Em Oeiras, na cerimónia que assinalou o primeiro aniversário do programa, o Ministro referiu que “a execução está a acelerar” e que “muitos projetos que foram aprovados ao longo de 2017 estão agora a ganhar ritmo”. Manuel Caldeira Cabral realçou que o programa de colaboração entre empresas e instituições de ensino superior tem três desafios principais: a eficiência energética, a economia circular e a digitalização da indústria.
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Para acompanhar a concretização dos projetos, o Ministro disse que vão ser lançados dois financiamentos no primeiro trimestre de 2018: um base de 80 milhões de euros para os próximos seis anos e uma linha de 70 milhões de euros para reforço do equipamento de infraestruturas tecnológicas. Para o segundo trimestre, estão agendados os lançamentos dos Vales Economia e Inovação, de uma linha de financiamento para eficiência energética de 60 milhões de euros e de uma outra de 40 milhões para economia circular. Em 2017, os 28 centros Interface colaboraram com 17 mil empresas “em projetos de inovação, de melhoria da qualidade, de certificação dos seus produtos” para
entrar em novos mercados ou colaborar com multinacionais e apresentar novos materiais. O programa tem como objetivo reforçar as ligações entre empresas, universidades, politécnicos e centros tecnológicos, permitindo uma maior ligação entre o conhecimento científico e a inovação empresarial.
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Afirmar Portugal na Europa através do conhecimento e inovação O Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, afirmou que o Governo pretende “estimular a criação e valorização de empregos qualificados” para que Portugal possa reforçar o modelo de crescimento e a sua afirmação na Europa através do conhecimento e da inovação. Em Matosinhos, na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros dedicado à inovação, o Ministro referiu a importância de “formar mais com mais conhecimento”, sendo igualmente necessário diversificar e alargar a atividade científica não só nas universidades e politécnicos mas também no setor empresarial e na Administração Pública. O conjunto de iniciativas legislativas e programáticas aprovadas no Conselho de Ministros “vem dar resposta às recomendações do relatório da OCDE apresentado a 9 de fevereiro, reforçando as orientações adotadas durante os últimos anos nos domínios do ensino superior, ciência e inovação”, refere o comunicado do Conselho de Ministros. As recomendações da OCDE visam o reforço da capacidade de investigação e desenvolvimento e de inovação, o estímulo da diversificação do sistema de ensino superior, juntamente com a diversificação das atividades de investigação e desenvolvimento, o reforço das condições de emprego científico e do desenvolvimento das carreiras académicas e científicas e ainda a continuação do estímulo da internacionalização.
CONVERGÊNCIA COM EUROPA ATÉ 2030 Manuel Heitor disse que a convergência de Portugal com a Europa até 2030 deve ser garantida através do aumento da competitividade da economia nacional, baseada na investigação, desenvolvimento e inovação, bem como nas condições de emprego qualificado em Portugal no contexto internacional, juntamente com o aumento do investimento público e privado em investigação e desenvolvimento. O Ministro realçou alguns dos objetivos principais desta estratégia: «alargar a base de jovens com vinte anos que participam no Ensino Superior dos atuais quatro em cada dez para seis em cada dez, atingir os 3% do PIB em investigação e desenvolvimento e fazer com que o peso das
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exportações no PIB atinja os 50%». Manuel Heitor destacou a aprovação do financiamento base dos primeiros seis Laboratórios Colaborativos, num modelo de articulação entre financiamento privado e público, que vão reunir instituições científicas e académicas com o setor produtivo. Os Laboratórios Colaborativos vão agir nas áreas dos fogos e floresta, nas interações atlânticas, na transformação digital na indústria, na inovação de montanha, na vinha e vinho do Douro, e na valorização de algas no Algarve. O Ministro referiu ainda o conhecimento no sistema de saúde, com o estabelecimento de um regime jurídico para centros académicos clínicos «que vêm garantir o funcionamento e a avaliação de arranjos colaborativos entre hospitais, unidades de saúde, escolas médicas e tecnologias de saúde». A criação da Agência de Investigação e Inovação Biomédica contempla financiamento partilhado entre o Estado e o setor privado de modo a atingir cerca de 15 milhões de euros até 2023.
APOSTA NAS TECNOLOGIAS DO ESPAÇO O Ministro sublinhou ainda a importância das novas tecnologias do espaço e o papel que desempenham para impulsionar «emprego qualificado numa gama muito diversificada de setores, que vão desde a agricultura à pesca, passando pelo desenvolvimento urbano». «As tecnologias espaciais são usadas para facilitar emprego qualificado e Portugal quer ser um país do Espaço, pelo que foi aprovada uma lei que vai possibilitar a atração de muito mais investimento estrangeiro e privado para a criação de emprego qualificado», acrescentou.
MELHORIA DA CAPACIDADE DE INVESTIGAÇÃO A modernização do regime jurídico de graus e diplomas do Ensino Superior pretende potenciar um reforço da capacidade
de investigação, sendo que os doutoramentos passam a poder ser atribuídos «apenas por aquelas instituições que têm unidades e centros de investigação e desenvolvimento com nota mínima de muito bom». O Governo quer também estimular o recrutamento de estudantes para Portugal ao criar um novo estatuto de estudante internacional. «Para isso, a modernização do regime legal dos graus e diplomas de Ensino Superior é um passo importante para o processo de aproximação europeia», afirmou Manuel Heitor.
PRIORIDADE DAS COMPETÊNCIAS DIGITAIS A aposta nas qualificações adequadas aos recursos humanos em Portugal permite criar mais emprego mas «só é possível com mais competências digitais», o que torna ainda mais prioritário o reforço da Iniciativa Nacional de Competências Digitais (INcoDE2030). A iniciativa é «inédita no tratamento da inclusão do digital e no desenvolvimento de comunidades até ao estabelecimento da supercomputação», referiu Manuel Heitor. O Ministro sublinhou ainda a relevância de uma nova fase de programas de parcerias estratégicas, como o programa GoPortugal, que inclui o apoio a novos acordos de colaboração entre Portugal, instituições de ensino nos EUA – Universidade Carnegie-Mellon, Instituto de Tecnologia do Massachusetts (MIT) e a Universidade do Texas em Austin - e a Sociedade Fraunhofer da Alemanha. O objetivo derradeiro é, reiterou o Ministro, fazer com que Portugal recupere «o processo de convergência europeia sempre em grande interação internacional, trabalhando com os melhores mas dando possibilidade a todos para colaborar». A conferência de imprensa do Conselho de Ministros foi seguida pela apresentação do Roteiro Inovação, em que intervieram o Primeiro-Ministro António Costa e o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor.
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VIVER VIVER OO TEJO TEJO
Rota da Lampreia Anualmente, de fevereiro a abril, a CP - Comboios de Portugal promove uma das suas rotas gastronómicas: a Rota da Lampreia do Tejo, um programa de lazer que combina as viagens de comboio, o almoço num dos restaurantes famosos pela confeção da lampreia e a visita a alguns dos principais monumentos da região do Ribatejo, Beira Baixa e Alto Alentejo.
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as viagens de ida e volta, os participantes podem utilizar os comboios regionais ou intercidades, (com paragem nas estações de Tancos, Belver e Barragem de Belver, durante a duração do programa), e almoçar num dos restaurantes à sua escolha: “Almourol” (Tancos), “A Lena” (Barragem de Belver), “O Castelo” (Belver), “Sabores
de Guidintesta” (Belver) e “Estalagem Portas de Ródão” (Ródão). O preço do almoço varia de acordo com a escolha do prato e inclui, em alguns casos, propostas culturais variadas, como um passeio de barco no Tejo para visita ao Monumento Natural das Portas de Ródão, visitas guiadas ao Museu Lagar de Varas, Museu do Sabão ou núcleo museológico de Tapeçarias e Mantas.
Junte um grupo animado de amigos e marque a sua viagem de comboio até à belíssima região de Vila Nova da Barquinha, Belver e Ródão, acrescente uma gastronomia rica em pratos típicos de lampreia e sirva a gosto.
Mais informações: www.cp.pt
EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO
Gotik Gin
Gin ribatejano é o melhor português na categoria dos London Dry Gin O Gotik, primeiro gin produzido no Ribatejo, foi distinguido recentemente como o melhor gin português na categoria dos London Dry Gin pelo World Gin Awards 2018. Esta distinção, feita pela Gin Magazine, sucede à conquista das medalhas de prata e bronze no ”International Wine & Spirits Competition”, em 2017, os primeiros prémios de destaque desta marca produzida nos arredores de Santarém. A Ribatejo Invest esteve à conversa com Gonçalo Pereira, gerente da MVP Gin, que fez o balanço da atividade da empresa. Quase 1 ano depois do lançamento deste projeto, qual o balanço que fazem? Este foi um projeto que começou por um desafi o entre amigos. Jantar após jantar a ideia foi maturando e hoje olhamos para trás com muita satisfação pelos resultados alcançados. Na região já conquistámos muitos consumidores, fora dela já demos felizes passos e levámos o nome até alguns mercados externos. Tendo em conta que é um projeto partilhado resultado do empenho de todos, e que esta não é a nossa atividade principal, só temos a dizer bem deste primeiro ano, que foi excelente! E sentimos que o público também reconhece o Gotik como um produto de excelência na região. Que quantidade de garrafas foram produzidas e vendidas neste primeiro ano? Tendo em conta que se trata de uma estrutura não efetiva a tempo inteiro, os números de vendas excederam as nossas expetativas para um primeiro ano de vendas. Hoje produzimos e vendemos cerca de 5.000 garrafas. Praticamente
“Submeter o Gotik à prova por um painel de júris internacionais com forte notoriedade comprova que o nosso Gin tem qualidade e que o seu perfil se enquadra naquilo que o mercado procura.” 42
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A percentagem que se destina à exportação ainda é baixa, até porque a prioridade neste primeiro ano de projeto foi promover a marca junto do mercado nacional, dar a conhecer o produto primeiro cá dentro e só mais tarde partir para um investimento em mercados externos em força. De qualquer forma, também neste primeiro ano, e até porque muitos dos que trabalham neste projeto têm ligações com o exterior, já conseguimos implementar a marca em alguns mercados. Hoje os mercados externos valem 30 % da nossa faturação.
tudo que é produzido é vendido, pois não temos stocks elevados de produto acabado. Teremos futuramente, com os Gins e outras bebidas, nas quais iremos investir em termos de estágio. Para além dos bares e estabelecimentos de diversão noturna, onde se pode encontrar à venda o vosso gin? Para além desses pontos de venda, o nosso Gin é muito procurado para o take home. Ou seja, muitos consumidores também o procuram nas garrafeiras, nas lojas típicas de bairro, as chamadas mercearias que viraram lojas de conveniência, que abastecem muitos centros urbanos. Para além disso, está também presente em diversos distribuidores regionais que têm venda direta ao público. Que percentagem da vossa produção é que se destinou a exportação?
Quais os mercados para onde já estão a exportar? Neste momento estamos a exportar para Angola, Holanda e Inglaterra. Estes dois últimos mercados têm sido importantes para nós e temos tido crescimentos bastante satisfatórios, pela facilidade de relacionamento e proximidade com os mesmos. Manter uma relação mais próxima no mercado é sempre uma vantagem, nomeadamente mercados onde o consumo do Gin já está consolidado e onde nos permitem apresentar novos projetos da destilaria e conseguir um alargamento da gama. Neste primeiro ano de atividade já conquistaram alguns prémios, o último dos quais o prémio de melhor gin português na categoria dos London Dry Gin pelo World Gin Awards 2018. Qual a importância destes prémios na vossa estratégia de crescimento? Não vamos esconder que enchemos o peito de orgulho com os prémios que temos obtido em tão pouco tempo de atividade e, digamos, sem grandes recursos, mas com muito trabalho. Enviar o nosso Gin a concurso sempre foi um desafio
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Os mercados externos valem 30 % da nossa faturação.” que poderia ter corrido mal, mas ao mesmo tempo decidimos arriscar com confiança. Submeter o Gotik à prova por um painel de júris internacionais com forte notoriedade comprova que o nosso Gin tem qualidade e que o seu perfil se enquadra naquilo que o mercado procura. Mas para além disso, é reconfortante para toda a equipa esta distinção como Melhor Gin Português pelo concurso levado a cabo pela Gin Magazine, porque para nós é também um reconhecimento do esforço, dedicação e paixão que temos a este projeto. É a prova de que tudo valeu a pena para chegarmos até aqui. Estrategicamente é uma mais-valia para nos apresentarmos em novos mercados. Certamente novas portas se abrirão neste ano de 2018 e certamente se concretizarão em novos negócios. Esse é o objetivo final de um prémio: gerar vendas. O ano passado anunciaram como objetivo para 2018 a duplicação da produção (para 10 mil unidades) e duas novas edições, um gin tipo Cask Aged e um outro destilado, para juntar ao atual London Dry. Em que ponto estão estes projetos? Vão avançar ainda este ano? A estratégia passa por consolidar a marca Gotik durante o ano de 2018, mas em simultâneo apresentarmos ao mercado novidades. Ainda no final do ano de 2017, conseguimos lançar o Gotik Cask Aged, conforme planeado. Esta foi a novidade que apresentámos para o Natal e agradecemos a todos os clientes que
aguardaram pela sua chegada. Felizmente conseguimos presentear muitos portugueses com esta nova edição, uma versão do Gotik com estágio de 3 meses em barrica de carvalho francês, uma de mais edições dentro deste conceito a lançar durante o corrente ano. Outro grande lançamento, e agora em primeira mão, será uma nova marca de Gin, com um outro perfil para um target mais de mass market que nos permita entrar em novas cadeias de distribuição. Um perfil mais comercial mas sempre com o conceito da nossa origem, o Ribatejo, região de origens de todos os envolvidos neste projeto. Este crescimento da MVP Gin, já vos “obrigou” a fazer alguma alteração na estrutura da empresa? É preciso irmos analisando o ciclo de vida do negócio. Onde queremos estar, para onde queremos ir e com que recursos e com que investimento. Uma análise que nem sempre é fácil mas que na MVP Gin temos conseguido concretizar com a ajuda de todos os que com ela colaboram.
“Enchemos o peito de orgulho com os prémios que temos obtido em tão pouco tempo de atividade.” E talvez tenha sido esta análise fria, com os pés assentes na terra, que nos tem conseguido fazer chegar até aqui. Hoje em dia é preciso fazermos constantemente essa análise. De facto, desde a abertura até agora, já tivemos de tomar várias decisões, entre elas remodelar o armazém, investir na produção, adquirir novos conhecimentos, encontrar parceiros para algumas áreas mais técnicas, apostar em recursos humanos e na sua especialização. Tudo isso com o cuidado de assegurar que estamos a pisar terreno seguro e sem grandes investimentos dentro daquilo que nos é possível.
Amigos de longa data, António Martins, João Paixão, Nuno Duarte e Valter Tainha, embarcaram na aventura de produzir o primeiro gin ribatejano, acedendo ao desafio que lhes foi lançado por Gonçalo Pereira. Este último, gerente na VGT Portugal, sediada em Alpiarça e empresa do setor agroalimentar, sentiu necessidade de encontrar uma solução para as várias toneladas de produtos agrícolas que não eram comercializadas para exportação, por não se enquadrarem nos calibres exigidos para venda ao público, surgindo-lhe então a ideia de produzir etanol, de forma a reutilizar e criar valor para estes excedentes agrícolas. Nasce assim a MVP Gin, em 2015, tendo o lançamento da primeira edição comercial do Gotik Gin sido realizado no ano de 2017.
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EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO
CoolFarm arrecada 4.º prémio do K-Startup Grand Challenge A CoolFarm in/store foi escolhida entre mais de 1.500 produtos inovadores de todo o mundo para participar no K-Startup Grand Challenge 2017, em Seul, na Coreia do Sul, programa deste Governo que teve como objetivo selecionar 25 empresas para apoiar o desenvolvimento dos seus negócios no país. A empresa, que tem instalações em Torres Novas, foi a 4.ª classificada no programa e está a ser apoiada pelo Governo coreano na comercialização do seu in/store.
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CoolFarm ganhou recentemente o 4.º prémio do K-Startup Grand Challenge, programa de aceleração suportado pelo Governo sul coreano em Seul. O programa contou com a participação de 50 startups tecnológicas de primeira linha de todo o mundo, e atribuiu aos primeiros 25 classificados apoio financeiro total para o desenvolvimento dos seus negócios na Ásia durante o ano de 2018. O produto selecionado foi o CoolFarm in/store, sistema automático fechado e vertical, com um ambiente limpo e climatizado no interior, perfeito para o crescimento de vegetais de qualidade superior como alfaces, agriões, beterrabas, folhas verdes, ervas ou flores, e para a germinação de plantas. Esta nova solução de cultivo usa 90% menos água do que a agricultura tradicional e não necessita de pesticidas nem herbicidas. O equipamento é personalizável e composto por módulos que começam nos 100 metros quadrados de área de produção, mas que podem ser facilmente aumentados tanto vertical como horizontalmente, proporcionando um rápido retorno do investimento. O sistema tem duas colunas de tabuleiros móveis de cultivo hidropónico, um elevador central, um sistema de fertir-
O in/store é uma sala limpa certificada com uma antecâmara que protege toda a zona de produção das plantas, minimizando por isso o risco de contaminação. Permite assim um ambiente perfeito para as plantas e um produto premium para o consumidor final. Usa filtros de ar absolutos e pressão positiva para evitar a entrada de poluentes e partículas finas. Existe ainda cuidado máximo com a temperatura e humidade. Os tabuleiros vão ao encontro do operador quando solicitados e através de elevadores, havendo sempre o mínimo contacto humano com a zona de produção.
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rigação, sensores de qualidade superior para medir todas as variáveis relativas às plantas, luzes de crescimento LED, um sistema HVAC, o sistema de controlo in/control e uma antecâmara que isola a área de cultivo do ambiente externo para evitar contaminações. O sistema é inteligente e altamente intuitivo; os tabuleiros vêm ao encontro do operador através de elevadores quando solicitados. É ideal para agricultores, distribuidores de alimentos, supermercados, restaurantes, hotéis, cruzeiros, comunidades, centros médicos e centros de pesquisa. O in/store fornece transparência absoluta sobre os alimentos e minimiza o seu desperdício. De acordo com João Igor, co-fundador e Presidente da CoolFarm South Korea, “o K-Startup Grand Challenge é uma grande oportunidade para a CoolFarm porque a Ásia consome 75% de todos os vegetais a nível mundial, sendo necessário, por isso, utilizar formas mais eficientes e sustentáveis de fazer crescer alimentos no interior, evitando pesticidas, herbicidas, a poluição do ar, da água e dos solos”, fez saber a empresa. “É também um facto que hoje em dia
os coreanos enfrentam “foodphobia”, sendo que os alimentos orgânicos ou eco-quintas não têm gerado a confiança necessária por parte dos consumidores deste país. Os coreanos realmente querem saber o que estão a comer e se esses alimentos são efetivamente seguros. Casos recentes como a contaminação de ovos com fipronil e as várias contaminações “ECO-Friendly Farms”, têm aumentado as preocupações no âmbito da segurança alimentar, rastreabilidade e transparência na Coreia. Foi por isso que alcançámos um aumento de 422% nas vendas de legumes frescos (Emart, Lotte Mart) em relação ao ano passado. Hoje, mais do que nunca, os coreanos exigem alimentos frescos e saudáveis, rastreabilidade completa e produtos ecológicos e sustentáveis”, comunicou ainda a empresa. Neste momento, a CoolFarm já está a negociar com grandes empresas na Coreia, como a Samsung Welstory e a Pizza Alvolo (que detém, neste mercado, mais de 300 restaurantes). De referir que a empresa, com sede em Coimbra, detêm instalações no Ribatejo, mais concretamente em Torres Novas.
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EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO
Montepio Nossa Senhora da Nazaré certifica Sistema de Gestão da Qualidade A Associação de Socorros Mútuos Montepio Nossa Senhora da Nazaré de Torres Novas, certificou o seu sistema de gestão da qualidade pela ISO 9001:2015 com o apoio da NERSANT. A Ribatejo Invest falou com a responsável da qualidade e vogal da direção, Fernanda Relvão, que nos deu a conhecer o caminho da Associação Mutualista até chegar à certificação.
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o centro da cidade de Torres Novas encontramos o Montepio Nossa Senhora da Nazaré. Paredes meias com o Teatro Virgínia, esta Instituição equiparada a IPSS - Instituição Particular de Solidariedade Social nasce nos idos 1862. Surge quando ainda não existia Segurança Social e não havia quem trouxesse benefícios para os trabalhadores para além do salário. A instituição tinha, nos seus moldes, o apoio à doença através de um médico, apoio nos medicamentos, no tratamento do funeral em caso de óbito, àqueles que se tornavam sócios e que pagavam uma quota à instituição. No cerne da sua existência, o Montepio Nossa Senhora da Nazaré, está o princípio da solidariedade, que se mantém até hoje. “Em 1866 o Montepio toma posse da parte do Edifício do Paço onde se encontra o teatro arruinado, edificando-o à sua custa através das quotizações dos seus associados e algumas doações. Em 1877 inaugura-
No âmbito da certificação, a instituição focou-se na área da Gestão na Prestação de Serviços Médicos, efetuando as alterações exigidas sob o ponto de vista administrativo, onde se inclui “a avaliação de fornecedores e dos profissionais, sistematização de formação em relação aos funcionários, em relação à calibragem de material e de equipamento, e ainda ao nível da segurança.” 46
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Fernanda Relvão e Ana Cristina Pereira se o Teatro Torrejano que posteriormente vai dar origem ao Teatro Virgínia”, conta a enfermeira Fernanda Relvão. A partir dessa altura foi possível tirar dividendos que se converteram em investimentos. O Teatro é comprado pelo Município em 2001 e com o valor da venda “inaugurou-se em 2007 este edifício direcionado para cuidados de saúde, no tempo, de consultas médicas”. A saúde é, de facto, o cerne da instituição. “A nossa atividade é a prestação de serviços de saúde, de enfermagem, de clínica geral e de outras especialidades”, referiu Fernanda Relvão, acrescentando que neste momento a instituição dispõe de consultas “em quase todas as especialidades, só nos faltando neste momento uma, de acordo com a procura dos nossos associados”. O Montepio Nossa Senhora da Nazaré conta com 31 colaboradores, na área clínica, e quatro funcionárias do quadro da instituição, que fazem todo o apoio aos diversos profissionais.
Nos dias de hoje e com uma concorrência acérrima, os benefícios do Montepio Nossa Senhora da Nazaré ainda se justificam. “Sabia que o número de utentes sem médico de família ainda é razoável no concelho? À volta de 5200 pessoas não têm médico de família e as consultas aqui, para associados, custam apenas 8 euros para consultas de clínica geral”, justifica
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Com o sistema de gestão da qualidade implementado, a instituição zela pelo seu bom nome, enraizado na cidade de Torres Novas há mais de 150 anos.”
a enfermeira Fernanda. Já nas especialidades, mesmo com os valores a variarem de médico para médico, é possível “uma percentagem de desconto entre os 15% e os 25%. Depende”. Um novo serviço do Montepio são os exames de gastroenterologia. “Fizemos um grande investimento em relação às instalações para que estejam de acordo com aquilo que é preconizado a nível das indicações da Direção Geral de Saúde, o que inclui a sala de exames, a sala de recobro, o vestiário, o WC, e a zona de sujos e limpeza de material”, contou, “o que garante melhores condições aos utentes”, concluiu. Surge, ainda no exercício da direção anterior, liderada pelo Dr. Trincão Marques, a visão da importância da certificação da qualidade por parte da instituição. A razão justifica-se com a necessidade de melhoria contínua, e que assume especial importância na área da saúde. “A qualidade é muito dinâmica”, referiu Fernanda Relvão, que complementa ainda que a instituição decidiu avançar para a certificação para imprimir “mais e melhores serviços, mas também uma normalização dos procedimentos”. No âmbito da certificação, a instituição focou-se na área da Gestão na Prestação de Serviços Médicos, efetuando as alterações exigidas sob o ponto de vista administrativo, onde se inclui “a avaliação de fornecedores e dos profissionais, sistematização
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de formação em relação aos funcionários, em relação à calibragem de material e de equipamento, e ainda ao nível da segurança. Com a qualidade, por exemplo, realizamos um simulacro de incêndio, bem como calendarizamos todas as vistorias e manutenções necessárias ao edifício. O plano de higienização do espaço também não foi esquecido”, fez saber. Para além disso, foi enumerando pela vogal Fernanda Relvão, que a instituição passou a realizar um questionário “de avaliação do grau de satisfação dos associados/ clientes, onde vemos os pontos fracos e onde há necessidade de melhorar. Com este feedback das pessoas conseguimos identificar melhor os pontos de melhoria”. No que toca à adesão a esta nova dinâmica por parte dos integrantes da instituição “da parte da direção, toda a gente estava interessada em que ela se realizasse. A obtenção da certificação foi um verdadeiro trabalho de equipa”. A par da mudança “também houve formação relacionada com a qualidade, tendo o envolvimento e dedicação das funcionárias sido fundamental
para o sucesso da implementação”. Faltou apenas esclarecer que o projeto para a implementação do sistema de gestão da qualidade surgiu através da NERSANT, e mesmo tendo a instituição uma proposta de outra entidade de Lisboa, a instituição decidiu-se - “e bem” - , como referiu a enfermeira, pela associação empresarial. No final da implementação de todos os procedimentos e documentos necessários, foi hora de pedir a auditoria de certificação à entidade auditora, que atribuiu a certificação no passado dia 15 de janeiro. Os elogios ao programa de implementação são muitos e as vantagens também. “Desde a forma de trabalhar à forma de gerir… gerimos a instituição de forma totalmente diferente da que fazíamos”. Existe ainda outra mais-valia que sobressai no âmbito da certificação agora obtida pelo Montepio: a Gestão de Riscos e consequente ambiente de melhorias. Com o sistema de gestão da qualidade implementado, a instituição zela pelo seu bom nome, enraizado na cidade de Torres Novas há mais de 150 anos.
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INTERNACIONALIZAÇÃO
Vinomatos expõe nos Estados Unidos da América… A Vinomatos, empresa sediada no concelho de Ourém, líder mundial de plantação mecanizada, esteve entre os dias 13 e 15 de fevereiro na World Ag Expo, Tulare, Califórnia, o encontro mundial de maquinaria agrícola no qual estão em destaque e são apresentadas as últimas novidades deste setor. De acordo com a empresa, a sua participação no certame teve como objetivo a divulgação da sua maquinaria de plantação e o estabelecimento de novas parcerias, num evento cuja dimensão pode ser medida pelos números de edições anteriores: no último ano, por exemplo, estiveram representadas 1500 empresas de 50 países e visitaram a feira mais de 100.000 pessoas.
…E EM ESPANHA Para além da participação na feira americana, a Vinomatos aposta também na presença em certames espanhóis, mercado onde também atua. De 20 a 24 de fevereiro, a empresa esteve na FIMA (Feira Interna-
cional de Maquinaria Agrícola) em Saragoça, o maior certame de Espanha, em termos de número de expositores e de superfície de exposição, sendo também um dos quatro maiores a nível europeu, dentro deste setor. A presença da Vinomatos no certame fez, por isso, todo o sentido, tendo a empresa aproveitado estrategicamente a sua participação para divulgar a máquina de plantar “Oliva”, guiada por satélite, os serviços de plantação mecanizada e a sua gama de tutores de bambu. Também em Espanha, a empresa marcou presença na Agroexpo 2018, realizada em Don Benito, Badajoz de 24 a 27 de janeiro. De acordo com a empresa, este evento finalizou com um balanço muito positivo, uma vez que o stand da empresa foi sempre muito visitado por profissionais do setor em busca das melhores soluções de plantação. “A nossa empresa acabou por consolidar presença no mercado espanhol e curiosamente também no mercado português, com
Startup Visa vai captar empresas inovadoras de origem estrangeira O Startup Visa é um programa para atribuição de vistos de residência temporária a estrangeiros que pretendam desenvolver um projeto de empreendedorismo e ou inovação em Portugal, facilitando a concessão de vistos de residência ou autorização de residência. O objetivo do programa é dar impulso à captação de investimento direto estrangeiro, sobretudo de cariz inovador. O programa destina-se a pessoas que não tenham residência permanente no Espaço Schengen, tenham a situação contributiva regularizada perante a administração fiscal e Segurança Social (quando aplicável), não possuam antecedentes criminais, tenham mais de 18 anos e possuam meios financeiros próprios e de subsistência. Estes empreendedores têm de provar que pertencem a empresa em fase de arranque criada há menos de quatro anos, no país de origem, que desenvolverão atividade em território nacional.
CRIAR CINCO EMPREGOS Têm ainda de provar que têm potencial para criar pelo menos cinco postos de trabalho (excluindo os próprios empreendedores) no prazo de 24 meses, e que as contas oficiais da empresa do ano fiscal anterior ao
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da candidatura apresentam uma situação líquida positiva. Os candidatos têm ainda de demonstrar que pretendem desenvolver atividades de produção de bens e serviços internacionalizáveis e que os seus projetos se focam em tecnologia e conhecimento. Outros dos requisitos é a demonstração de interesse por uma ou mais incubadoras certificadas, em incubar fisicamente o projeto, que deve ter potencial para a criação de emprego qualificado, além dos empreendedores. É também requisito que provem que têm capacidade para atingir, até cinco anos após início da vigência do contrato de incubação, um volume de negócios, ou um valor de ativos superior a 325 mil euros. Caberá ao IAPMEI fiscalizar o processo, proferindo uma decisão num prazo de 30 dias úteis. Neste momento, o prazo para certificação de incubadoras já terminou, sendo a Startup Santarém uma das incubadoras acreditadas. Para saber mais sobre o programa StartUP Visa e sobre o processo de Certificação de Incubadoras, os interessados devem consultar a página da iniciativa ou contactar o IAPMEI através do info@iapmei.pt ou do telefone 213 836 237.
a presença, em Don Benito, de muitos clientes da Vinomatos e diversos pedidos de proposta para novos trabalhos em Portugal”, divulgou a empresa em nota no seu portal. De referir que a empresa Vinomatos, situada no concelho de Ourém, se destaca essencialmente pelo fabrico de maquinaria adequada à plantação de vinhas, olivais e pomares, com recurso ao satélite, oferecendo também uma gama diversificada de máquinas agrícolas e canas de bambu de elevada qualidade e diversas medidas.
Empresas exportadoras podem obter Certificados de Origem na AIP Com desconto até 60% para associados e se solicitado até às 13h00, a AIP – Associação Industrial Portuguesa, na qualidade de Câmara de Comércio e Indústria, disponibiliza às empresas exportadoras certificados de origem no próprio dia. De referir que o certificado de origem é um documento que comprova a origem nacional da mercadoria e permite ao exportador e ao importador isenção ou redução de impostos, conforme o acordo comercial vigente. O mesmo é fornecido após apresentação de cópia da fatura comercial e preenchimento de formulário. Os interessados em obter os certificados podem solicitar o pedido do mesmo para certificados.origem@aip.pt.
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INTERNACIONALIZAÇÃO
Portugal regista crescimento de exportações superior a 16% em frutas e legumes O Secretário de Estado da Agricultura e Alimentação, Luís Medeiros Vieira, destacou o crescimento das exportações portuguesas de frutas e hortícolas registado nos primeiros 11 meses de 2017 face a 2016, que atingiram um aumento de 16,3%, estimando-se que tenham representado o montante de 1500 milhões de euros no final do ano. “Trata-se de um aumento muito superior à média dos 9% verificada na última década e que permitirá atingir a meta dos dois mil milhões de euros em exportações em 2020, um objetivo definido pelo setor e partilhado pelo Governo”, disse o Secretário de Estado no final da visita à Fruit Logistica, em Berlim. A edição deste ano contou com a participação de 25 empresas nacionais e de seis associações do setor, um número que tem vindo a aumentar sob a marca Portugal Fresh. Luís Medeiros Vieira considerou que “a presença de um número crescente de empresas nacionais é a expressão da forte dinâmica exportadora do setor, que está a reforçar o seu posicionamento nos vários de países de destino e a apostar em
novas geografias”. O Secretário de Estado sublinhou ainda a abertura de 43 novos mercados em países terceiros para 140 produtos, dos quais 34 são de origem vegetal, “o que representa um investimento sem precedentes na internacionalização por parte do Governo”. Em curso está a abertura de novos mercados na África do Sul, Costa Rica, Estados Unidos, India, Brasil e Colômbia. “Tratase de uma área em que o Governo está especialmente empenhado e o setor tem levado a cabo um trabalho muito profissional, correspondendo a esta dinâmica”, afirmou. Neste domínio, o Secretário de Estado referiu também o contributo do PDR 2020, através do qual foram contratados 3200 projetos, envolvendo 760 milhões de euros de investimento total e 280 milhões de euros de apoios públicos. Luís Medeiros Vieira visitou ainda, a convite da cadeia de supermercados Lidl, uma das lojas situadas na capital alemã. Trata-se de um grupo económico com o qual o setor das frutas e hortícolas estabeleceu uma parceria que permitiu atingir, em 2017, as oito mil toneladas de exportações de pera rocha. O Lidl tem sido igualmente um parceiro importante de Portugal na compra de castanha, couve coração e vinho. Só no último ano foram transacionadas 10 milhões de garrafas de vinho com esta cadeia de supermercados. A Fruit Logistica é a maior feira de frutas e hortícolas a nível mundial e a edição deste ano terminou a 9 de fevereiro.
Agromais marcou presença no certame A Agromais, a maior organização de produtores de cereais e hortícolas de Portugal, com sede em Riachos (Torres Novas), foi uma das entidades nacionais a marcar presença na Fruit Logistica, em Berlim, onde expôs alho, abóbora, cebola e batata-doce para o mercado de fresco. De acordo com a Agromais, o aumento das exportações e a diversificação de mercados de destino de alguns dos seus produtos, tem motivado a empresa a apostar cada vez mais na promoção dos produtos dos seus associados, o que motivou a empresa a participar no certame, nesta que já foi a 3.ª presença da empresa nesta feira.
Renova abre loja de fábrica em França O CEO da Renova, Paulo Pereira da Silva, inaugurou uma loja na fábrica da empresa em Saint-Yorre, França. Paulo Pereira da Silva, CEO da Renova, aproveitou a visita de diversos representantes políticos da região de Vichy, para inaugurar, à semelhança do já acontecido em Torres Novas, uma loja na sua fábrica de Saint-Yorre, Departamento de Allier, França, que estará aberta ao público às quartas e sextas-feiras das 12h às 16h30. Localizada no parque de estacionamento da fábrica, este local de venda direta
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oferece todos os produtos fabricados pela Renova em Portugal e Saint-Yorre, incluindo o famoso papel higiénico colorido. Na ocasião, Paulo Pereira da Silva anunciou o lançamento de um papel higiénico chamado Yorrissime, que será fabricado nesta unidade fabril. Para celebrar o acontecido e afirmar a marca Renova neste mercado, a Renova lançou uma série de 20 guardanapos com desenhos que representam lugares simbólicos de Auvergne, região administrativa onde se situa esta unidade fabril.
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INTERNACIONALIZAÇÃO
Material de Transporte, bebidas e construções metálicas são oportunidade para empresas do Ribatejo no Canadá No âmbito dos estudos que a NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém, está a levar a efeito sobre diversos mercados, a associação empresarial concluiu que para o Canadá, os produtos com maior potencial de exportação dizem respeito ao setor dos materiais de transporte.
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e acordo com o documento, que vai agora ser difundido pelas empresas da região, a secção que apresenta maior potencial de incremento das exportações é a XVII, que diz respeito a “Material de Transporte”, sendo que a região não apresenta qualquer exportação deste tipo de produtos para este país. Este segmento de mercado permitiu identificar sete produtos com potencial de exportação, com um valor global de mercado potencial de 4.760 milhões de euros. No entanto, 85% deste valor concentra-se em 4 referências, sendo elas: veículos automóveis para transporte de mercadorias, com motor de pistão de ignição por compressão (diesel ou semidiesel), de peso bruto (peso em carga máxima) entre 5 e 20 toneladas (duas referências), travões e servo-freios e suas partes, para tratores, autocarros, automóveis de passageiros, veículos automóveis para transporte de mercadorias e veículos automóveis para usos especiais e radiadores e suas partes para tratores, autocarros, automóveis de passageiros, veículos automóveis para transporte de mercadorias e veículos automóveis para usos especiais. Destaque também para as secções IV,
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referente a produtos das indústrias alimentares bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres tabaco e seus sucedâneos manufaturados, onde foram identificados nove produtos que representam um mercado potencial de 2,7 mil milhões de euros. Destes destacamse o vinho com um mercado potencial de 1,3 mil milhões de euros, cervejas com 476 milhões de euros e as outras bebidas com 408 milhões de euros. De realçar o facto de haver já um volume considerável de exportações de vinho para o Canadá provenientes da região de Santarém. Outro dos setores em destaque é “Metais comuns e suas obras”, cujos sete produtos selecionados representam uma oportunidade de mercado de 1,1 mil milhões de euros, com destaque para as construções e suas partes com um mercado potencial de 614 milhões de euros. Também os “Plástico e suas obras, borracha e suas obras”, tem direito a referência, com oito produtos identificados e um mercado potencial de quase mil milhões de euros, com destaque para os sacos de polímeros de etileno com 365 milhões de euros de mercado potencial e os serviços de mesa com 320 milhões. De referir que o estudo sobre os produtos ribatejanos com potencial de expor-
tação para o Canadá é apenas um dos documentos de apoio para este país que a NERSANT tem ao dispor das empresas da região, uma vez que está também disponível documentação complementar sobre o país, relações económicas com Portugal, comércio externo e caráter fiscal, bem como informações importantes sobre o processo de exportação. De notar que o acordo CETA (Acordo Económico e Comercial Global), que oferece novas oportunidades para que as empresas da UE de todas as dimensões exportem para o Canadá, está já aplicado provisoriamente desde 21 de setembro de 2017, devendo entrar em vigor de forma definitiva e completa quando todos os Estados-Membros da UE o tiverem ratificado. Para além do estudo sobre o potencial de exportação para o Canadá, estão ainda disponíveis documentos de apoio à exportação para outros países como Moçambique, Austrália, Chile, Colômbia, Gana, Marrocos, México, Polónia e Turquia, realizados ao abrigo do projeto Exportintelligence. As empresas interessadas em conhecer na íntegra estes estudos, devem solicitar os mesmos à NERSANT, através dos contactos datic@nersant.pt ou 249 839 500.
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INTERNACIONALIZAÇÃO
Iki Mobile arranca produção de telemóveis em Coruche
Smartphones “Made in Ribatejo” à conquista do mundo Já abriu em Coruche a primeira fábrica de telemóveis da empresa portuguesa Iki Mobile, conhecida por recorrer à utilização da cortiça no revestimento dos seus smartphones. Na cerimónia de inauguração da fábrica, que contou com a presença do Ministro da Economia, a Iki Mobile concretizou mais uma etapa de um ambicioso projeto que prevê exportar para os quatro cantos do mundo os primeiros telemóveis e smartphones de produção nacional.
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nova fábrica, instalada na zona industrial do Monte da Barca, representou um investimento de 1,6 milhões de euros em capitais próprios. A empresa apresentou duas candidaturas ao Portugal 2020, mas como não obteve ainda resposta, decidiu avançar com o projeto. A Iki Mobile está presente no mercado desde 2015 mas a sua produção estava, até agora, centrada na China. Tito Cardoso, CEO da Iki Mobile, acredita que a decisão de trazer parte da produção para Portugal é vantajosa para a empresa, uma vez que permite uma redução de custo e contribui para a valorização do produto, que passa a ser de produção europeia. Tito Cardoso explicou ainda que a escolha de Coruche para instalação da sua primeira fábrica em território português
A Iki Mobile é uma empresa portuguesa que se afirma há já alguns anos e que agora confirma a produção de telemóveis em Portugal que se diferenciam quer pelo design, quer pela forma como são construídos, assim como pela integração de novos materiais cuja identidade portuguesa está patente.” Manuel Caldeira Cabral Ministro da Economia
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foi uma escolha natural, tendo em conta que esta localidade é a Capital Mundial da Cortiça. Paralelamente, Coruche apresentou como mais-valia a proximidade geográfica relativamente às operadoras europeias, assim como boas acessibilidades rodoviárias que permitem um rápido acesso ao aeroporto e às autoestradas. Para já, e porque o know-how da empresa estava na China, a empresa trouxe de lá vários técnicos que estão em Coruche a trabalhar e a formar os técnicos portugueses. Ali serão produzidas as capas exteriores dos telemóveis através de um processo de injeção de plástico, sendo ainda feita a montagem dos diversos componentes, bem como o desenvolvimento do software do dispositivo, encriptação e frequência. Há ainda máquinas que testam a resistência do aparelho. A Iki Mobile prevê fabricar entre 34 e 36 mil dispositivos mensalmente nos primeiros meses. “Em velocidade cruzeiro temos capacidade de produzir 100 mil telemóveis por mês”,
referiu o presidente executivo da empresa, Tito Cardoso. Contudo, será o mercado “a ditar” o ritmo de produção. Nesta fase inicial foram já criados 36 postos de trabalho, número que poderá vir a aumentar em cerca de 15 trabalhadores até ao final do segundo trimestre de 2018. De Coruche, sairão telemóveis para “a Europa, África, América do Norte e alguns países da América do Sul, como por exemplo o México”. O mercado árabe também será destino dos produtos produzidos em Portugal. Para já, o foco estará na produção de linha branca, algo que até agora não era possível à Iki Mobile. “Vamos produzir mais linha branca: vamos alocar 20% da produção à Iki Mobile e 80% à linha branca”, explicou Tito Cardoso. “Marcas europeias e, sobretudo africanas, que se deslocavam à China para produzir produtos de linha branca, podem fazê-lo aqui”, adianta. “Temos alguns acordos fechados
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Neste momento, a empresa tem uma exportação de 95% dos equipamentos, sendo uma das marcas mais vendidas em Angola e Timor-Leste.” com empresas nigerianas que querem passar à prática, operadores, marcas de grande retalho, já temos muitas intenções de compra assinadas.” Recentemente, a Iki Mobile celebrou vários acordos de distribuição e entrou no grande retalho através da presença nos espaços Telecor do El Corte Inglès, nas lojas BOX da Auchan e na Worten, onde está a ser vendido o topo de gama KF5 Bless Cork Edition. Neste momento, a empresa tem uma exportação de 95% dos equipamentos, sendo uma das marcas mais vendidas em Angola e TimorLeste. Em 2017, a Iki Mobile vendeu cerca de 400 mil telemóveis. Apesar de querer apostar na produção e numa imagem nacional, a empresa assume que “não vai ter nunca um produto 100% português, isso não é possível”, dada a necessidade de importar alguns componentes. No entanto, Tito Cardoso quer comprar em Portugal tudo o que for possível, como a cortiça que é usada na parte de trás do smartphone. A cortiça funciona como símbolo de um produto português, mas também traz vantagens face aos outros materiais, argumenta o presidente da Iki Mobile. “A cortiça pode ser o nosso melhor componente tecnológico: diminui o número de bactérias, é anti-alérgica, o speaker (coluna) tem menos vibração, o aquecimento é mais estável e a temperatura é mais uniforme.” É a aposta neste material que faz com que a fábrica da empresa
seja em Coruche: o concelho do distrito de Santarém chama a si próprio a “capital mundial da cortiça” e produz diariamente cerca de cinco milhões de rolhas, 13% do total do país.
MINISTRO DA ECONOMIA NA INAUGURAÇÃO A inauguração da fábrica da Iki Mobile contou com a presença do Ministro da Economia, do Presidente da Câmara
Iki fecha acordo com a Google A IKI Mobile firmou um acordo com a Google que irá permitir passar a disponibilizar em todos os equipamentos da nova gama o sistema operativo Android 8.0 Oreo. De acordo com a marca, o Android 8.0 vai chegar a todos os novos equipamentos da sua gama, que foram anunciados recentemente aquando da apresentação da fábrica de telemóveis localizada no Ribatejo, em Coruche. O novo topo de gama da marca chama-se Bless Plus.
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Municipal de Coruche e da Presidente da Direção da NERSANT, entre vários outros convidados. “A Iki Mobile é uma empresa portuguesa que se afirma há já alguns anos e que agora confirma a produção de telemóveis em Portugal que se diferenciam quer pelo design, quer pela forma como são construídos, assim como pela integração de novos materiais cuja identidade portuguesa está patente”, afirmou Manuel Caldeira Cabral durante a visita. “As empresas nacionais estão com mais confiança, estão a investir, a crescer e a criar empregos.” O CEO da Iki Mobile realçou o facto de a marca, lançada em novembro de 2015, ter conseguido antecipar a produção em Portugal de 2019, como inicialmente previsto, para o início de 2018, permitindo que os primeiros telemóveis produzidos possam ser apresentados no Mobile World Congress, em Barcelona como a “primeira marca europeia com equipamentos ‘made in’ Portugal”.
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INTERNACIONALIZAÇÃO Install Expert aplica fachadas ventiladas exclusivamente nos mercados internacionais
A empresa de Torres Novas que transforma projetos de construção… em obras de arte Tem quatro clientes em quatro mercados internacionais do norte da Europa. Não aceita mais do que um cliente por país e projetos com menos de 500 m2. Trata-se da Install Expert, empresa com sede em Torres Novas, que se dedica à aplicação de fachada ventilada exclusivamente nos mercados internacionais. A Ribatejo Invest convida-o a conhecer este negócio.
S
ílvia Caetano é o rosto desta empresa. A agora empresária trabalhou largos anos por conta de outrem no setor da construção civil, mas acabou por deixar a profissão, já com largos anos de experiência. Depois de ter passado pela área do vestuário, a empreendedora decidiu voltar às origens e inaugurou, em 2016, a Install Expert. Mas não seria arriscado, em 2016, apostar na criação de uma empresa ligada à construção civil, um dos setores mais afetados pela recente crise económica mundial?, poderia perguntar o caro leitor. O comum dos mortais diria que sim, mas Sílvia Caetano não partilha da mesma opinião. “Devido à minha experiência neste setor de atividade, alguns clientes estrangeiros com os quais tinha trabalhado anteriormente, ligavam-me a perguntar quando voltava ao mundo da construção. Sabia que havia mercado nesta área de negócio! Estes contactos que fui recebendo ao longo dos tempos motivaram-me a dar o passo em frente. Nunca tive medo. Sabia que ia correr bem”, começou por contar Sílvia Caetano. Lançados os alicerces para a fundação de uma nova empresa na área da construção, eis que nasce, em janeiro de 2016, a Install Expert, sediada em Torres Novas, fruto do investimento com capitais próprios levado a cabo pela própria
A Install Expert aceita apenas um cliente por mercado. Neste momento trabalha com a ilha de Guernsey (Canal da Mancha), Finlândia, Bélgica e França.” 54
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Sílvia Caetano inaugurou a Install Expert em 2016 sócia-fundadora. “Não precisei de muito investimento graças aos acordos que fiz com esses clientes que me contactaram enquanto estive ausente do mercado”, recordou a empresária. Antes de avançarmos, convém esclarecer o que faz efetivamente a Install Expert. Trata-se de uma empresa que atua exclusivamente no mercado internacional, e que está estrategicamente orientada para o fornecimento de mãode-obra, na área da construção civil. Sílvia esclareceu-nos: “a Install Expert prepara equipas especializadas para a instalação de sistemas de fachadas ventiladas e revestimentos exteriores, garantindo a sua boa execução em diversos sistemas e tipos de materiais”, disse. “Não vende produtos, nem fornece as fachadas ventiladas. O cliente aborda-nos, apresenta-nos o projeto com a identificação de todos os materiais e produtos, e nós apenas
avançamos com a mão-de-obra especializada”, fez saber, acrescentando que é a própria que prepara as equipas, visita os mercados e cria a estrutura para os colaboradores poderem trabalhar alémfronteiras. “É a qualidade do serviço que faz a diferença na hora da adjudicação. Não somos baratos, nem pretendemos sê-lo”, referiu a profissional. E porquê exclusivamente o mercado internacional? A resposta é fácil. “Já há, efetivamente, mercado em Portugal para a fachada ventilada. Em 2011/2012 houve uma grande quebra no mercado da construção, que está, neste momento, já em crescimento. Temos quase diariamente pedidos de orçamento para novas obras em fachada ventilada em Portugal mas… não estou interessada”, referiu, perentória, explicando logo de seguida as razões que a movem. “A experiência que tenho anteriormente no mercado nacional, faz
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Temos crescido com muita sustentabilidade. No nosso primeiro ano de atividade, o volume de faturação foi de 100 mil euros e, em 2017, subiu praticamente para 400 mil euros. Este ano de 2018, pretendemos duplicar este volume de faturação”.
com que eu não queira apostar nele. As condições de pagamento são péssimas. No estrangeiro recebo pelo serviço em 15 ou 30 dias, enquanto que no nosso país pode levar até 90 dias a receber. Trabalho com serviços, com mão-de-obra, tenho de pagar ao pessoal no final do mês. Gosto de cumprir. Enquanto a mentalidade não mudar, não penso operar em Portugal”, esclareceu a empresária. Por outro lado, continuou, também a questão do preço tem sido impeditiva do investimento no país. “Embora os custos sejam bastante similares em Portugal e no estrangeiro, a verdade é que Portugal paga muito pior do que os mercados externos. Os custos de trabalhar no estrangeiro não são assim tão superiores aos de trabalhar no mercado nacional”, contou ainda. “Continua a ser mais rentável trabalhar com o estrangeiro. Há um melhor equilíbrio”, confessou Sílvia Caetano. No entanto, será um erro pensarmos que a empresa, que acaba de comemorar dois anos de atividade, tem dezenas de clientes por todo o mundo. A empresa, isso sim, “está focada num crescimento fundamentado e contínuo. De facto, têmnos aparecido projetos fantásticos, mas, às vezes, é preciso saber dizer não”, advertiu a empresária. Neste momento, contou, a empresa, que está apostada em trabalhar nos mercados do norte da Europa, tem quatro clientes – sim, quatro! – um por cada mercado com que trabalha: a ilha de Guernsey, no Canal da Mancha, que foi o primeiro mercado e continua a ser o principal cliente da empresa, a Finlândia, a Bélgica e, mais recentemente, França. “Tenho quatro clientes, e não vou ter muitos mais. Aceito
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Fachada ventilada e revestimentos exteriores A Install Expert é espacializada na instalação de sistemas de fachada ventilada, sistema de revestimento exterior, que pode ser fixo mecanicamente ou através de uma estrutura oculta. A fachada ventilada apresenta a vantagem de poder ser aplicada numa construção nova ou numa remodelação de fachada já existente, tendo ainda as seguintes vantagens: isolamento acústico, isolamento térmico, poupança de energia, proteção contra chuva e intempéries e, por fim, uma ventilação natural. Para além da aplicação de fachadas
apenas um cliente por país, para a concorrência não ser desleal. Temos esse tipo de parceria com os nossos clientes”, afirmou, acrescentando que, naturalmente, “não é aceite qualquer cliente. Não trabalhamos com particulares e fazemos unicamente projetos de grande dimensão. O mínimo de metros quadrados que aceito para me deslocar são 500m2, caso contrário não há rentabilidade”, elucidou a empresária Sílvia Caetano. Ainda em 2016, e para abrir a empresa a novos mercados, a empresa submeteu ao Portugal 2020 um projeto na área de internacionalização, que acabou por vir aprovado e que está neste momento em execução. Através do mesmo, a Install Expert tem participado em diversas feiras internacionais fora da Europa, atividade que até à data não exercia. “Tem sido
ventiladas, a empresa dedica-se ainda à aplicação de outros revestimentos exteriores, tais como pedra natural, fachada de cerâmica e painéis fenólicos. No seu portfólio contam-se aplicações em escolas, apartamentos, escritórios, tribunais, lojas, centros hospitalares, entre outros. Atualmente, a empresa conta com 10 colaboradores, 3 deles a laborar no escritório em Torres Novas. A concretizar-se o crescimento da empresa para o ano de 2018, este número deverá aumentar.
um apoio importante, para uma estrutura pequenina, como a nossa. Tivemos o financiamento necessário para ir ver, procurar e entender outros mercados”, relatou Sílvia Caetano, que referiu que a empresa já participou em feiras no Dubai e em Hong Kong e Macau. “Por incrível que pareça, foi através da feira no Dubai que conseguimos angariar o nosso cliente francês”, contou a empresária. Questionada quantos a projetos futuros em carteira, a empresária Sílvia Caetano é cautelosa, deixando escapar apenas o seguinte: “temos crescido com muita sustentabilidade. No nosso primeiro ano de atividade, o volume de faturação foi de 100 mil euros e, em 2017, subiu praticamente para 400 mil euros. Este ano de 2018, pretendemos duplicar este volume de faturação”.
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PANAMÁ K Őƌŝ džƉŽƌƚ Ġ ƵŵĂ ŝŶŝĐŝĂƟǀĂ ĚĞ ƉƌŽŵŽĕĆŽ ŝŶƚĞƌŶĂĐŝŽŶĂů Ğ ĚĞ ĐĂƉĂĐŝƚĂĕĆŽ ĚĂƐ WD ĚŽ ƐĞƚŽƌ ĂŐƌŽŝŶĚƵƐƚƌŝĂů͕ ƉƌŽŵŽǀŝĚĂ ƉĞůĂ E/D &KZhD Ğ /EKs >h^d Z ĐŽŵ Ž ŽďũĞƟǀŽ ĚĞ ƉƌŽŵŽǀĞƌ Ž ĂƵŵĞŶƚŽ ĚĂƐ ĞdžƉŽƌƚĂĕƁĞƐ Ğ Ă ǀŝƐŝďŝůŝĚĂĚĞ internacional de Portugal. A elaboração do estudo e a abordagem metodológica assenta no levantamento das principais condicionantes de ĞŶƚƌĂĚĂ ĚĞ ƉƌŽĚƵƚŽƐ ĂůŝŵĞŶƚĂƌĞƐ ĚĂƐ ĮůĞŝƌĂƐ ŵĂŝƐ ƌĞƉƌĞƐĞŶƚĂƟǀĂƐ ĚĂƐ ƌĞŐŝƁĞƐ ; ůĞŶƚĞũŽ Ğ ĞŶƚƌŽͿ ŶŽ ŵĞƌĐĂĚŽ do Panamá, nomeadamente: azeite; molhos e
ĐŽŶĚŝŵĞŶƚŽƐ͖ ƋƵĞŝũŽƐ͖ ĐĂƌŶĞƐ ;ǀĞƌĚĞƐ͕ ƚƌĂŶƐĨŽƌŵĂĚŽƐ Ğ ĐŚĂƌĐƵƚĂƌŝĂͿ͖ ƉĞƚͲĨŽŽĚ͖ ĂƌƌŽnj Ğ ĨĂƌŝŶŚĂƐ͖ ǀĞŐĞƚĂŝƐ ;ĨƌĞƐĐŽƐ Ğ ƵůƚƌĂĐŽŶŐĞůĂĚŽƐͿ͖ ĚŽĐĞƐ͕ ĐŽŵƉŽƚĂƐ Ğ ƐƵŵŽƐ ĚĞ ĨƌƵƚĂƐ͖ ƌĞĨĞŝĕƁĞƐ ƉƌŽŶƚĂƐ Ğ ƐŽďƌĞŵĞƐĂƐ ;ƵůƚƌĂĐŽŶŐĞůĂĚĂƐͿ͘
PANAMÁ - CARACTERÍSTICAS RÍS S GERAIS: G A República do Panamá é o país mais meridional da América érica Central. Está situado tua o no istmo que ta R ômb bia, a sudeste; liga as Américas do Norte e do Sul e faz fronteira com a Costa Rica, a oeste; Colômbia, Caribe, a norte, e com o Oceano Pacífico a sul. A capital é a Cidade Panamá tem dade ade do Panamá Panamá. O Pa P er a economia que mais ma s cresce cr a segunda maior economia da América Central, além de ser eo maior consumidor per capita da região.
População: 3,71 milhões (julho 2016) Densidade populacional: 52 hab./km²
COMO EXPORTAR PARA O PANAMÁ? Abordagem ao Mercado Antes de realizar negócios no Panamá, é importante: ͻ ŽŶŚĞĐĞƌ ŽƐ ĐŽƐƚƵŵĞƐ ůŽĐĂŝƐ͖ ͻ dĞƌ ƉƌĞƐĞŶƚĞ ƋƵĞ Ž WĂŶĂŵĄ Ġ Ƶŵ ƉĂşƐ ƋƵĞ Ġ ŐŽǀĞƌŶĂĚŽ ƉĞůŽ ƉƌŝŶĐşƉŝŽ ĚĂ ůĞŐĂůŝĚĂĚĞ͕ ƐĞŶĚŽ ĞƐƚĞ Ƶŵ ƌĞƋƵŝƐŝƚŽ ƐŝŶĞ ƋƵĂ ŶŽŶ ƉĂƌĂ ĨĂnjĞƌ ŶĞŐſĐŝŽƐ ŶŽ ƉĂşƐ͕ ƉĞůŽ ƋƵĞ ƐĞ ĂĐŽŶƐĞůŚĂ ĂƉŽŝŽ ĂŽ ŶşǀĞů ũƵƌşĚŝĐŽ͖ • Aproveitar a localização estratégica do Panamá para o negócio – Ă ůŝŐĂĕĆŽ ĐŽŵ Ă ŵĠƌŝĐĂ ĞŶƚƌĂů Ğ ĚŽ ^Ƶů͕ Ă ŵĠƌŝĐĂ ĚŽ EŽƌƚĞ Ğ Ž ĂƌŝďĞ͕ ďĞŵ ĐŽŵŽ Ă ƉĂƐƐĂŐĞŵ ĚĞ ŝŵƉŽƌƚĂŶƚĞƐ ƌŽƚĂƐ ĐŽŵĞƌĐŝĂŝƐ ŵĂƌşƟŵĂƐ͕ ƉĞƌŵŝƚĞŵ Ž ƵƐŽ ĚŽ WĂŶĂŵĄ ĐŽŵŽ ĐĞŶƚƌŽ ĚĞ ŶĞŐſĐŝŽƐ͖ ͻ dĞƌ Ğŵ ĐŽŶƐŝĚĞƌĂĕĆŽ ƋƵĞ ĂƐ ĞŵƉƌĞƐĂƐ ůŽĐĂŝƐ ƐĆŽ ƌĞůĂƟǀĂŵĞŶƚĞ pequenas, logo os volumes de contratação são também eles reduzidos; • O preço prevalece sobre a marca, o que pode ser comprovado ƉĞůĂ ǀĂƌŝĞĚĂĚĞ ĚĞ ƉƌŽĚƵƚŽƐ ĂƐŝĄƟĐŽƐ ŶŽ ŵĞƌĐĂĚŽ ƉĂŶĂŵĞŶŚŽ͖ ͻ dĞƌ ƉƌĞƐĞŶƚĞ ƋƵĞ Ž WĂŶĂŵĄ ƚĞŵ Ƶŵ ĐůŝŵĂ ƚƌŽƉŝĐĂů ŚƷŵŝĚŽ͕ Ž ƋƵĞ ƉŽĚĞƌĄ ĂĨĞƚĂƌ Ž ĂŐĞŶĚĂŵĞŶƚŽ ĚĞ ĂƟǀŝĚĂĚĞƐͬƌĞƵŶŝƁĞƐ ;Ă
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ĞƐƚĂĕĆŽ ĐŚƵǀŽƐĂ ŶŽ WĂŶĂŵĄ Ġ ĚĞ Ăďƌŝů Ă ŝŶşĐŝŽ ĚĞ ĚĞnjĞŵďƌŽͿ͖ ͻ ĨŽƌŵĂ ĚĞ ƐĂƵĚĂĕĆŽ Ġ Ž ĂƉĞƌƚŽ ĚĞ ŵĆŽ ƐĞŐƵŝĚŽ ĚĂ expressão "Bom dia", "Boa noite" ou simplesmente Η ŽĂƐΗ͘ ĞdžƉƌĞƐƐĆŽ ΗKůĄΗ Ġ ĐŽŶƐŝĚĞƌĂĚĂ ŝŶĨŽƌŵĂů ŶƵŵ ĐŽŶƚĞdžƚŽ ĐŽŵĞƌĐŝĂů͘ ĞǀĞ ƐĞƌ ƵƟůŝnjĂĚŽ Ž ƚĞƌŵŽ ΗǀŽĐġ͕͟ ƐĞŶĚŽ ƋƵĞ ƐĞ ƉŽĚĞƌĄ ƵƟůŝnjĂƌ Ž ƚĞƌŵŽ ΗƚƵΗ ŽƵ ŶŽŵĞƐ próprios, se solicitada pelo cidadão do Panamá; ͻ ƉŽŶƚƵĂůŝĚĂĚĞ ŶĂƐ ƌĞƵŶŝƁĞƐ ŶĆŽ Ġ ƵŵĂ ƉƌĄƟĐĂ ŐĞŶĞƌĂůŝnjĂĚĂ͘ hŵ ĂƚƌĂƐŽ ĚĞ ĂƚĠ ŵĞŝĂ ŚŽƌĂ Ġ ĐŽŶƐŝĚĞƌĂĚŽ normal, pelo que não se deverá mostrar estranheza ou ŝŶƐĂƟƐĨĂĕĆŽ͖ ͻ ƌĞĨĞŝĕĆŽ ĚĞ ŶĞŐſĐŝŽƐ ŵĂŝƐ ĐŽŵƵŵ Ġ Ă ĚŽ ĂůŵŽĕŽ͕ ƌĞĂůŝnjĂŶĚŽͲƐĞ͕ ŚĂďŝƚƵĂůŵĞŶƚĞ͕ Ă ƉĂƌƟƌ ĚĂƐ ϭϮ͗ϬϬ ŚŽƌĂƐ͘ K ũĂŶƚĂƌ Ġ ăƐ ϮϬ͗ϬϬ ŚŽƌĂƐ͘ ŵďŽƐ͕ ŐĞƌĂůŵĞŶƚĞ ƚĞƌŵŝŶĂŵ com uma mesa e uma bebida no mesmo restaurante ŽŶĚĞ ĨŽŝ ƌĞĂůŝnjĂĚĂ Ă ƌĞƵŶŝĆŽ͘ ŵ ĂŵďŝĞŶƚĞƐ ĚĞ ŶĞŐſĐŝŽƐ ĨŽƌŵĂŝƐ Ž ĞdžƉŽƌƚĂĚŽƌ ĚĞǀĞ ǀĞƐƟƌͲƐĞ ĐŽŵ ĨĂƚŽ Ğ ŐƌĂǀĂƚĂ͘
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&/ , ^ WZK hdK CARNE Z ^dZ/ O ^ ^W 1&/ ^
Os alimentos embalados, como é o caso da charcutaria e enchidos, devem ser registados ũƵŶƚŽ ĚĂ ƵƚŽƌŝĚĂĚ WĂŶĂŵĞŹĂ ĚĞ ^ĞŐƵƌŝĚĂĚ ĚĞ ůŝŵĞŶƚŽƐ ; hW^ Ϳ ĂŶƚĞƐ ĚĂ ĞdžƉŽƌƚĂĕĆŽ para o Panamá. As carnes ǀĞƌĚĞƐ ƋƵĞ ŶĆŽ ĞƐƚĆŽ ĞŵďĂůĂͲ das e prontas para venda ao ƉƷďůŝĐŽ͕ ĞƐƚĆŽ ĞdžĐůƵşĚĂƐ ĚĞƐƚĞ processo.
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Embalagem: ĂƌŶĞ ǀĞƌĚĞ: As embalagens devem ser seladas em material que não contamine o produto. K ŵĂƚĞƌŝĂů ŵĂŝƐ ƵƟůŝnjĂĚŽ ƉĂƌĂ Ž ĞŵďĂůĂŵĞŶƚŽ Ġ ƉůĄƐƟĐŽ ă prova d'água. ŚĂƌĐƵƚĂƌŝĂ Ğ ĞŶĐŚŝĚŽƐ: A embalagem deve proteger o ƉƌŽĚƵƚŽ ĚĞ ĨŽƌŵĂ ĂĚĞƋƵĂĚĂ Ğ ĞĮĐŝĞŶƚĞ ĚƵƌĂŶƚĞ Ž ĂƌŵĂnjĞŶĂͲ mento, transporte e venda, com selagem que evite a contaminação e adulteração do produto.
A importação de carne é ĐŽŶƚƌŽůĂĚĂ ƉĞůŽ DŝŶŝƐƚĞƌŝŽ ĚĞ Desarrollo Agropecuario;D/ Ϳ. ƐƚĞ ŽƌŐĂŶŝƐŵŽ ĚŝƐƉƁĞ ĚĞ ƵŵĂ ƉƌĠͲůŝƐƚĂŐĞŵ Ğ ĚĞ ŵĞĐĂŶŝƐŵŽƐ de licenciamento para evitar a entrada de pragas ou de doenças no Panamá. Deve ser ŽďƟĚĂ ƵŵĂ ůŝĐĞŶĕĂ ĚĞ ŝŵƉŽƌƚĂͲ ĕĆŽ ĚĂ EĂĐŝŽŶĂů ĚĞ ^ĂŶŝĚĂĚ sĞŐĞƚĂů ; E^sͿ ƉĂƌĂ Ă ĞdžƉŽƌƚĂͲ ção de carne para o Panamá. ĐĂƌŶĞ ƵƟůŝnjĂĚĂ ŶĂ ƉƌŽĚƵĕĆŽ de salsichas deve ser ƉƌŽǀĞŶŝĞŶƚĞ ĚĞ ĂŶŝŵĂŝƐ ƐĂƵĚĄͲ ǀĞŝƐ͕ ĂďĂƟĚŽƐ Ğŵ ŵĂƚĂĚŽƵƌŽƐ ou incubadoras aprovados e ƐƵũĞŝƚŽƐ Ă ŝŶƐƉĞĕĆŽ ĚĞ ƐĂƷĚĞ pré e pos mortem.
O exportador deverá solicitar ũƵŶƚŽ ĚĂ ŝƌĞĕĆŽͲ'ĞƌĂů ĚĞ ůŝŵĞŶƚĂĕĆŽ Ğ sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ Ƶŵ ĞƌƟĮĐĂĚŽ ^ĂŶŝƚĄͲ ƌŝŽ ŶŽ ƋƵĂů ƐĞ ĐĞƌƟĮĐĂ ƋƵĞ Ž ƉƌŽĚƵƚŽ Ġ ĂĚĞƋƵĂĚŽ ƉĂƌĂ ĐŽŶͲ sumo humano e está em ĐŽŶĨŽƌŵŝĚĂĚĞ ĐŽŵ ŽƐ ƌĞŐƵůĂͲ mentos sanitários. É exigida também uma Declaração por ƉĂƌƚĞ ĚŽ ĨĂďƌŝĐĂŶƚĞ͕ ŽŶĚĞ ĐŽŶƐͲ te, igualmente, que o produto é adequado para consumo humano. WĂƌĂ Ă ƵƚŽƌŝĚĂĚ WĂŶĂŵĞŹĂ ĚĞ ^ĞŐƵƌŝĚĂĚ ĚĞ ůŝŵĞŶƚŽƐ; hW^ Ϳ ĐŽƌƌŽďŽƌĂƌ ĂƐ ŝŶĨŽƌŵĂĕƁĞƐ ĂĐŝͲ ma, é necessário enviar a cópia ĚŝŐŝƚĂůŝnjĂĚĂ ůĞŐşǀĞů ĚŽ ƌſƚƵůŽ ĚĂ
ŝƌĞĕĆŽ 'ĞƌĂů ĚĞ ŐƌŝĐƵůƚƵƌĂ Ğ sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ĚŐĂǀ͘ƉƚͿ DŝŶŝƐƚĞƌŝŽ ĚĞ ^ĂůƵĚ ĚĞ ůĂ ZĞƉƷďůŝĐĂ ĚĞ WĂŶĂŵĄ ;D/E^ Ϳ ;ǁǁǁ͘ŵŝŶƐĂ͘ŐŽď͘ƉĂͿ ƵƚŽƌŝĚĂĚ WĂŶĂŵĞŹĂ ĚĞ ^ĞŐƵƌŝĚĂĚ ĚĞ ůŝŵĞŶƚŽƐ ; hW^ Ϳ ;ŚƩƉ͗ͬͬǁǁǁ͘ĂƵƉƐĂ͘ŐŽď͘ƉĂͿ
Rotulagem: K ƌſƚƵůŽ Ğŵ ŝŶŐůġƐ ŽƵ Ğŵ espanhol; Nome do produto; ĞƐĐƌŝĕĆŽ͖ /ŶŐƌĞĚŝĞŶƚĞƐ͖ WĂşƐ de origem; Nome, morada do ĨĂďƌŝĐĂŶƚĞ͕ ĞŵďĂůĂĚŽƌ ŽƵ distribuidor do produto; /ĚĞŶƟĮĐĂĕĆŽ ĚŽ >ŽƚĞ͖ sĂůŝĚĂĚĞ ĚŽ ƉƌŽĚƵƚŽ͗ ͞ ŽŶƐƵŵŝƌ ĂŶƚĞƐ de..." ZŽƚƵůĂŐĞŵ ĞƐƉĞĐşĮĐĂ: ĂƌŶĞ sĞƌĚĞ No rótulo deve constar o modo de conservação do produto: Ͳ ŽŶƐĞƌǀĂƌ Ž ƉƌŽĚƵƚŽ ŶŽ
ĨƌŝŐŽƌşĮĐŽ ĞŶƚƌĞ ŽƐ Ϭ Ğ ŽƐ ϳ ŐƌĂƵƐ͕ ŶƵŵ ƉĞƌşŽĚŽ ŵĄdžŝŵŽ ĚĞ ϭϬ ĚŝĂƐ͖ Ͳ ŽŶƐĞƌǀĂƌ Ž ƉƌŽĚƵƚŽ ŶŽ ĐŽŶŐĞůĂĚŽƌ ĞŶƚƌĞ ŽƐ Ϭ Ğ ŽƐ Ͳϭϴ ŐƌĂƵƐ͕ ŶƵŵ ƉĞƌşĚŽ ŵĄdžŝŵŽ ĚĞ ϭ ano. ŚĂƌĐƵƚĂƌŝĂ Ͳ KƐ ĮĂŵďƌĞƐ ĐŽŵ ŚƵŵŝĚĂĚĞ ƐƵƉĞƌŝŽƌ Ă ϳϳй ĚĞǀĞŵ ĚĞĐůĂƌĂƌ na embalagem “água adicionaͲ ĚĂ͟ Ğŵ ůŽĐĂů ǀŝƐşǀĞů͘
carne. Os originais devem ser apresentados no registo da hW^ ͕ ŶŽ ƉƌĂnjŽ ĚĞ ϯϬ ĚŝĂƐ ƷƚĞŝƐ͘ K /ŵƉŽƌƚĂĚŽƌ ĚĞǀĞ ŝŶĨŽƌŵĂƌ Ă hW^ ĞůĞƚƌŽŶŝĐĂŵĞŶƚĞ͕ ŶŽ ŵşͲ ŶŝŵŽ ϰϴ ŚŽƌĂƐ ĂŶƚĞƐ ĚĂ ĐŚĞŐĂĚĂ do produto ao ponto de entrada, Ğ ŶĆŽ ŵĂŝƐ ĚĞ ϲϬ ĚŝĂƐ ĂŶƚĞƐ ĚĂ chegada.
Enchidos Ͳ EƷŵĞƌŽ ĚĞ ƌĞŐŝƐƚŽ ƐĂŶŝƚĄƌŝŽ͖ Incluir a indicação: "deve ŵĂŶƚĞƌͲƐĞ ĐŽŶŐĞůĂĚŽ ŽƵ ƌĞĨƌŝŐĞƌĂĚŽΗ͖ YƵĂŶĚŽ ĂƐ ĐĂƌŶĞƐ representam a maior percentaͲ ŐĞŵ ;ŵĂŝƐ ĚĞ ϱϬйͿ ĚŽ ĐŽŶƚĞƷͲ do do enchido, este deve ĚĞŶŽŵŝŶĂƌͲƐĞ ĐŽŵŽ ĞŶĐŚŝĚŽ ă base de determinada carne, por exemplo: mortadela de aves, salsichas de porco.
AZEITE Z ^dZ/ O ^ ^W 1&/ ^
Azeite virgem͗ EĆŽ ƐĆŽ ƉĞƌŵŝƟͲ ĚŽƐ ĂĚŝƟǀŽƐ͖ njĞŝƚĞ ƌĞĮŶĂĚŽ: a concentração ĚĞ ĂůĨĂͲƚŽĐŽĨĞƌŽů ŶŽ ƉƌŽĚƵƚŽ ĮŶĂů ŶĆŽ ĚĞǀĞ ĞdžĐĞĚĞƌ ϮϬϬ ŵŐͬŬŐ͘ ĂƌĂĐƚĞƌşƐƟĐĂƐ İƐŝĐĂƐ Ğ ƋƵşŵŝͲ cas do azeite: ͲDĄdžŝŵŽ ĚĞ Ϭ͕ϭй ĚĞ ŚƵŵŝĚĂĚĞ͖ ͲDĄdžŝŵŽ ĚĞ Ϭ͕ϱй ĚĞ ĂĐŝĚĞnj͘
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Embalagem: A embalagem deverá ser de um ŵĂƚĞƌŝĂů ƌĞƐŝƐƚĞŶƚĞ ă ĂĕĆŽ ĚŽ ƉƌŽĚƵƚŽ Ğ ŶĆŽ ĂůƚĞƌĂƌ ĂƐ ĐĂƌĂĐͲ ƚĞƌşƐƟĐĂƐ ŽƌŐĂŶŽůĠƟĐĂƐ ĚŽ ŵĞƐŵŽ͘ ĞǀĞ ĂƐƐĞŐƵƌĂƌ Ă ƉƌŽͲ teção e conservação do azeite, ƋƵĂŶƚŽ ă ŚƵŵŝĚĂĚĞ Ğ ĐŽŶƚĂŵŝͲ ŶĂĕĆŽ͘ ŐĂƌƌĂĨĂ ĚĞǀĞƌĄ ƐĞƌ ƐĞůĂĚĂ ŚĞƌŵĞƟĐĂŵĞŶƚĞ͘
O azeite deverá cumprir com as ƐĞŐƵŝŶƚĞƐ ĐĂƌĂĐƚĞƌşƐƟĐĂƐ ŽƌŐĂͲ ŶŽůĠƟĐĂƐ͗ Ͳ ĞǀĞ ƚĞƌ Ƶŵ ĂƐƉĞƚŽ ůşŵƉŝĚŽ͖ Ͳ ĐŽƌ Ğ ƐĂďŽƌ ĚĞǀĞƌĆŽ ƐĞƌ ĐĂƌĂĐƚĞƌşƐƟĐŽƐ ĚĂ ĂnjĞŝƚŽŶĂ͘
É necessário um documento ŽĮĐŝĂů ;ĐŽŵ ĂŶƚĞĐĞĚġŶĐŝĂ ŵşŶŝŵĂ ĚĞ ĚŽŝƐ ĚŝĂƐ ƷƚĞŝƐͿ͕ ĞŵŝƟĚŽ ƉĞůĂ ŝƌĞĕĆŽͲ'ĞƌĂů ĚĞ ůŝŵĞŶƚĂĕĆŽ Ğ sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ Ğŵ WŽƌƚƵŐĂů ƋƵĞ ƐĞ ĚĞƐƟŶĂ Ă ĂĐŽŵƉĂŶŚĂƌ Ă ĞdžƉŽƌͲ tação do azeite para o Panamá Ğ ƵŵĂ ƵŵĂ ůŝĐĞŶĕĂ ĚĞ ŝŵƉŽƌƚĂͲ ĕĆŽ ĮƚŽƐƐĂŶŝƚĄƌŝĂ͕ ƋƵĞ ĚĞǀĞƌĄ ser solicitada pelo importador ŶĂ ŝƌĞĐĐŝſŶ ũĞĐƵƟǀĂ ĚĞ ƵĂͲ rentena Agropecuaria, sob o DŝŶŝƐƚĞƌŝŽ ĚĞ ĞƐĂƌƌŽůůŽ ŐƌŽͲ ƉĞĐƵĂƌŝŽ ;D/ Ϳ͘ ƐƚĂ ůŝĐĞŶĕĂ ƚĞŵ Ƶŵ ƉĞƌşŽĚŽ ĚĞ ǀĂůŝĚĂĚĞ ĚĞ ϵϬ ĚŝĂƐ͘ Deve ser ainda apresentada a ĨĂƚƵƌĂ ĐŽŵĞƌĐŝĂů ŽƌŝŐŝŶĂů Ğ Ž documento de embarque. Os produtos a exportar devem ƐĞƌ ƌĞŐŝƐƚĂĚŽƐ ŶŽ ǁĞďƐŝƚĞ ĚĂ ƵƚŽƌŝĚĂĚ WĂŶĂŵĞŹĂ ĚĞ ^ĞŐƵƌŝͲ ĚĂĚ ĚĞ ůŝŵĞŶƚŽƐ ; hW^ Ϳ͘
ŝƌĞĕĆŽ 'ĞƌĂů ĚĞ ŐƌŝĐƵůƚƵƌĂ Ğ sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ĚŐĂǀ͘ƉƚͿ DŝŶŝƐƚĞƌŝŽ ĚĞ ĞƐĂƌƌŽůůŽ ŐƌŽƉĞĐƵĂƌŝŽ ;D/ Ϳ ;ǁǁǁ͘ŵŝĚĂ͘ŐŽď͘ƉĂͬͿ ƵƚŽƌŝĚĂĚ WĂŶĂŵĞŹĂ ĚĞ ^ĞŐƵƌŝĚĂĚ ĚĞ ůŝŵĞŶƚŽƐ ; hW^ Ϳ ;ŚƩƉ͗ͬͬǁǁǁ͘ĂƵƉƐĂ͘ŐŽď͘ƉĂͿ
Rotulagem: K ƌſƚƵůŽ ƉŽĚĞ ƐĞƌ Ğŵ ŝŶŐůġƐ ŽƵ Ğŵ ĞƐƉĂŶŚŽů͖ EŽŵĞ ĚŽ ƉƌŽĚƵͲ to; Descrição do produto: ͞ ĐĞŝƚĞ͕͟ ũƵŶƚĂŵĞŶƚĞ ĐŽŵ Ă ƚĞƌŵŝŶŽůŽŐŝĂ ͞ǀĞŐĞƚĂů͕͟ Ğ ĐŽŵ Ž ƚĞƌŵŽ ͞ŚŝĚƌŽŐĞŶĂĚŽ͟ ŽƵ ͞ƉĂƌͲ ĐŝĂůŵĞŶƚĞ ŚŝĚƌŽŐĞŶĂĚŽ͕͟ ĐŽŶƐŽͲ ĂŶƚĞ Ž ĐĂƐŽ͖ WĂşƐ ĚĞ ŽƌŝŐĞŵ͖ EŽŵĞ͕ ŵŽƌĂĚĂ ĚŽ ĨĂďƌŝĐĂŶƚĞ͕ embalador ou distribuidor do produto; Data de validade: ͞ ŽŶƐƵŵŝƌ ƉƌĞĨĞƌĞŶƚĞŵĞŶƚĞ ĂŶƚĞƐ ĚĞů͕͘͘͘͟ ƋƵĂŶĚŽ ƐĞ ŝŶĚŝĐĂ Ž
www.nersant.pt
ĚŝĂ ŽƵ ͞ ŽŶƐƵŵŝƌ ƉƌĞĨĞƌĞŶƚĞͲ ŵĞŶƚĞ ĂŶƚĞƐ ĚĞů ĮŶĂů ĚĞ͘͘͘͟ ŶŽƐ ƌĞƐƚĂŶƚĞƐ ĐĂƐŽƐ͖ >ŝƐƚĂ ĚĞ ŝŶŐƌĞĚŝĞŶƚĞƐ͖ EƷŵĞƌŽ ĚŽ >ŽƚĞ ŐƌĂǀĂĚŽ Ğŵ ĐĂĚĂ ŐĂƌƌĂĨĂ͖ EƷŵĞƌŽ ĚĞ ZĞŐŝƐƚŽ ^ĂŶŝƚĄƌŝŽ͖ ŽŶƚĞƷĚŽ ůşƋƵŝĚŽ͘
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INTERNACIONALIZAÇÃO
QUEIJO RESTRIÇÕES ESPECÍFICAS Z ^dZ/ O ^ ^W 1&/ ^
K ůĞŝƚĞ ƵƟůŝnjĂĚŽ ŶŽ ĨĂďƌŝĐŽ ĚŽƐ ƋƵĞŝũŽƐ ĚĞǀĞ ĐƵŵƉƌŝƌ ŽƐ EşǀĞŝƐ DĄdžŝŵŽƐ ĚĞ ĐŽŶƚĂŵŝŶĂŶƚĞƐ Ğ ƚŽdžŝŶĂƐ ĞƐƉĞĐŝĮĐĂĚŽƐ ƉĂƌĂ Ž ůĞŝƚĞ ƉĞůĂ EŽƌŵĂ 'ĞƌĂů ƉĂƌĂ ŽŶƚĂŵŝŶĂŶƚĞƐ Ğ dŽdžŝŶĂƐ Ğŵ ůŝŵĞŶƚŽƐ ; K y ^d E ϭϵϯͲ ϭϵϵϱͿ Ğ ĐŽŵ Ž ƌĞƐşĚƵŽ ŵĄdžŝŵŽ ůŝŵŝƚĞ͕ ƉĂƌĂ ƌĞƐşĚƵŽƐ ĚĞ ŵĞĚŝĐĂͲ ŵĞŶƚŽƐ ǀĞƚĞƌŝŶĄƌŝŽƐ Ğ ƉĞƐƟĐŝͲ das estabelecidos para o leite.
Z Yh/^/dK^ D > ' D
REQUISITOS DE EMBALAGEM E ^ 'hZ E
CERTIFICAÇÕES E VISTORIAS Zd/&/ O ^ s/^dKZ/ ^
ENTIDADES RESPONSÁVEIS PELO Ed/ ^ Z ^WKE^ s /^ W >K
ZKdh> ' D
ROTULAGEM >/D Ed Z
NECESSÁRIAS E ^^ Z/ ^
REGISTO/LICENCIAMENTOS Z '/^dKͬ>/ E / D EdK^
Embalagem Ɛ ĞŵďĂůĂŐĞŶƐ ĚĞ ƋƵĞŝũŽ ĚĞǀĞŵ ŐĂƌĂŶƟƌ Ă ƉƌŽƚĞĕĆŽ ĚŽ ƉƌŽĚƵƚŽ Ğ ŵĂŶƚĞƌ ĂƐ ĐĂƌĂĐƚĞƌşƐƟĐĂƐ ŽƌŐĂŶŽͲ ůĠƉƟĐĂƐ͕ İƐŝĐŽͲƋƵşŵŝĐĂ Ğ ŵŝĐƌŽͲ biológica.
O leite para elaboração dos ǀĄƌŝŽƐ ƟƉŽƐ ĚĞ ƋƵĞŝũŽ ĚĞǀĞ ƐĞƌ ĚĞ ďŽĂ ƋƵĂůŝĚĂĚĞ͕ ƐĞŵ ĐŽŶƐĞƌͲ vantes, livre de impurezas e odores. K ƋƵĞŝũŽ ĚĞǀĞ ƐĞƌ ŵĂŶŝƉƵůĂĚŽ ĚĞ ĂĐŽƌĚŽ ĐŽŵ ĂƐ ƐĞĐĕƁĞƐ ĂƉƌŽƉƌŝĂĚĂƐ ĚŽƐ WƌŝŶĐşƉŝŽƐ 'ĞͲ ƌĂŝƐ ĚĞ ,ŝŐŝĞŶĞ ůŝŵĞŶƚĂƌ ; ͬ Z W ϭͲϭϵϲϵͿ Ğ ĐŽŵ Ž ſĚŝŐŽ ĚĞ WƌĄƟĐĂƐ ĚĞ ,ŝŐŝĞŶĞ ƉĂƌĂ >ĞŝƚĞ Ğ WƌŽĚƵƚŽƐ >ĄĐƚĞŽƐ ; ͬ Z W ϱϳͲϮϬϬϰͿ͘ KƐ ƋƵĞŝũŽƐ ĚĞǀĞŵ ĐƵŵƉƌŝƌ ŽƐ ĐƌŝƚĠƌŝŽƐ ŵŝĐƌŽďŝŽůſŐŝĐŽƐ ĞƐƚĂͲ belecidos de acordo com os WƌŝŶĐşƉŝŽƐ Ğ ŝƌĞƚƌŝnjĞƐ ƉĂƌĂ Ž Estabelecimento e Aplicação de ƌŝƚĠƌŝŽƐ DŝĐƌŽďŝŽůſŐŝĐŽƐ ĚŽƐ ůŝŵĞŶƚŽƐ Ͳ ͬ '> ϮϭͲϭϵϵϳ͘
É necessário apresentar um ĐĞƌƟĮĐĂĚŽ ƐĂŶŝƚĄƌŝŽ Ğ Ƶŵ ĐĞƌƟͲ ĮĐĂĚŽ ĚĞ ŽƌŝŐĞŵ ĞŵŝƟĚŽ ƉĞůĂ ŝƌĞĕĆŽͲ'ĞƌĂů ĚĞ ůŝŵĞŶƚĂĕĆŽ Ğ sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ; ' sͿ em Portugal. Antes da exportação para o Panamá, os produtos a exportar ĚĞǀĞŵ ƐĞƌ ƌĞŐŝƐƚĂĚŽƐ ŶĂ ƵƚŽƌŝͲ ĚĂĚ WĂŶĂŵĞŹĂ ĚĞ ^ĞŐƵƌŝĚĂĚ ĚĞ ůŝŵĞŶƚŽƐ ; hW^ Ϳ͘ ƐƚĞ ƌĞŐŝƐƚŽ Ġ ĞĨĞƚƵĂĚŽ ƉĞůŽ ŝŵƉŽƌƚĂĚŽƌ͘ KƐ ŝŵƉŽƌƚĂĚŽƌĞƐ ƐĆŽ ĂŝŶĚĂ ŽďƌŝŐĂͲ ĚŽƐ Ă ŝŶĨŽƌŵĂƌ Ă hW^ ĂƚƌĂǀĠƐ ĚĞ ŶŽƟĮĐĂĕĆŽ ĞůĞƚƌſŶŝĐĂ ĐŽŵ ϰϴ ŚŽƌĂƐ ĚĞ ĂŶƚĞĐĞĚġŶĐŝĂ͕ ĚĂ chegada do produto no ponto de entrada.
ŝƌĞĕĆŽ 'ĞƌĂů ĚĞ ŐƌŝĐƵůƚƵƌĂ Ğ sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ĚŐĂǀ͘ƉƚͿ ƵƚŽƌŝĚĂĚ WĂŶĂŵĞŹĂ ĚĞ ^ĞŐƵƌŝĚĂĚ ĚĞ ůŝŵĞŶƚŽƐ ; hW^ Ϳ ;ŚƩƉ͗ͬͬǁǁǁ͘ĂƵƉƐĂ͘ŐŽď͘ƉĂͿ
REQUISITOS DE CERTIFICAÇÃO
Rotulagem O rótulo das embalagens de YƵĞŝũŽ ĚĞǀĞ ƐĞƌͬŵĞŶĐŝŽŶĂƌ͗ K ƌſƚƵůŽ ƉŽĚĞ ƐĞƌ Ğŵ ŝŶŐůġƐ ŽƵ Ğŵ espanhol; Nome do produto; ĞƐĐƌŝĕĆŽ ĚŽ ƉƌŽĚƵƚŽ͖ WĂşƐ ĚĞ origem; Nome, morada do ĨĂďƌŝĐĂŶƚĞ͕ ĞŵďĂůĂĚŽƌ ŽƵ ĚŝƐƚƌŝͲ buidor do produto; Data de ǀĂůŝĚĂĚĞ͗ ͞ ŽŶƐƵŵŝƌ ƉƌĞĨĞƌĞŶƚĞͲ ŵĞŶƚĞ ĂŶƚĞƐ ĚĞů͕͘͘͘͟ ƋƵĂŶĚŽ ƐĞ ŝŶĚŝĐĂ Ž ĚŝĂ ŽƵ ͞ ŽŶƐƵŵŝƌ ƉƌĞĨĞͲ ƌĞŶƚĞŵĞŶƚĞ ĂŶƚĞƐ ĚĞů ĮŶĂů ĚĞ͘͘͘͟ ŶŽƐ ƌĞƐƚĂŶƚĞƐ ĐĂƐŽƐ͖ >ŝƐƚĂ ĚĞ ingredientes; Indicação do teor de ŐŽƌĚƵƌĂ ĚŽ ůĞŝƚĞ ƵƟůŝnjĂĚŽ͖ EƷŵĞͲ ƌŽ ĚŽ >ŽƚĞ͖ EƷŵĞƌŽ ĚĞ ZĞŐŝƐƚŽ ^ĂŶŝƚĄƌŝŽ͖ ŽŶƚĞƷĚŽ ůşƋƵŝĚŽ͘
PET FOOD RESTRIÇÕES ESPECÍFICAS Z ^dZ/ O ^ ^W 1&/ ^
KƐ ƉƌŽĚƵƚŽƐ ĚĞǀĞŵ ƐĞƌ ƌŽƚƵůĂͲ dos corretamente, incluindo o ŶŽŵĞ ĚŽ ƉƌŽĚƵƚŽ͕ ŶƷŵĞƌŽ ĚŽ lote, peso e data de embalamento. YƵĂůƋƵĞƌ ŝŶĐƵŵƉƌŝŵĞŶƚŽ ĚŽƐ requisitos do Panamá resultará ŶƵŵĂ ƌĞũĞŝĕĆŽ ĚŽ ƉƌŽĚƵƚŽ ŶĂ ĞŶƚƌĂĚĂ ŶĞƐƐĞ ƉĂşƐ͘
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Z Yh/^/dK^ D > ' D
REQUISITOS DE EMBALAGEM E ^ 'hZ E
CERTIFICAÇÕES E VISTORIAS Zd/&/ O ^ s/^dKZ/ ^
ENTIDADES RESPONSÁVEIS PELO Ed/ ^ Z ^WKE^ s /^ W >K
ZKdh> ' D
ROTULAGEM >/D Ed Z
NECESSÁRIAS E ^^ Z/ ^
REGISTO/LICENCIAMENTOS Z '/^dKͬ>/ E / D EdK^
Embalagem: Ɛ ĞŵďĂůĂŐĞŶƐ ĚĞǀĞŵ ƐĞƌ ĨĞŝƚĂƐ de materiais impermeáveis, ŚĞƌŵĠƟĐŽƐ Ğ ĨŽƌƚĞƐ͕ ƋƵĞ ƉƌŽƚĞͲ ũĂŵ Ž ƉƌŽĚƵƚŽ ĚĂ ĐŽŶƚĂŵŝŶĂĕĆŽ ambiental.
Os produtos devem ser manuseados e embalados de ĨŽƌŵĂ ŚŝŐŝĠŶŝĐĂ͕ Ğŵ ƌĞĐŝƉŝĞŶƚĞƐ ůŝŵƉŽƐ͕ ĨĞŝƚŽƐ ĚĞ ŵĂƚĞƌŝĂŝƐ ŝŵƉĞƌŵĞĄǀĞŝƐ͕ ŚĞƌŵĠƟĐŽƐ Ğ ĨŽƌͲ ƚĞƐ͕ ƋƵĞ ƉƌŽƚĞũĂŵ Ž ƉƌŽĚƵƚŽ ĚĂ contaminação ambiental. Os alimentos enlatados, deverão ƐĞƌ ƐƵďŵĞƟĚŽƐ Ă Ƶŵ ƚƌĂƚĂŵĞŶƚŽ ƚĠƌŵŝĐŽ ĐŽŵ ǀĂůŽƌ &Ϭ ĚĞ ϯ͕Ϭ ŽƵ ŵĂŝƐ͕ Ğŵ ƌĞĐŝƉŝĞŶƚĞ ŚĞƌŵĞƟĐĂͲ ŵĞŶƚĞ ĨĞĐŚĂĚŽ͘ ƵƚŽƌŝĚĂĚ WĂŶĂŵĞŹĂ ĚĞ ^ĞŐƵͲ ƌŝĚĂĚ ĚĞ ůŝŵĞŶƚŽƐ ; hW^ Ϳ Ġ responsável por recolher as amostras necessárias para ĂŶĄůŝƐĞ͗ ĐĂƌĂĐƚĞƌşƐƟĐĂƐ ŵŝĐƌŽďŝŽͲ ůſŐŝĐĂƐ͕ ŽƌŐĂŶŽůĠƟĐĂƐ͕ ĚĞƚĞƌŵŝͲ ŶĂĕĆŽ ĚĞ ĂĚŝƟǀŽƐ Ğ ƌĞƐşĚƵŽƐ tóxicos dos alimentos. O custo ĚĂ ĂŶĄůŝƐĞ ĚĞƚĞƌŵŝŶĂĚĂ Ġ ƐƵƉŽƌͲ tado pelo importador.
ŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽ Ƶŵ ĐĞƌƟĮĐĂĚŽ ĚĞ ŽƌŝŐĞŵ Ğ ĐĞƌƟĮĐĂĚŽ ƐĂŶŝƚĄƌŝŽ ĞŵŝƟĚŽ ƉĞůĂ ŝƌĞĕĆŽͲ'ĞƌĂů ĚĞ ůŝŵĞŶƚĂĕĆŽ Ğ sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ; ' sͿ em Portugal. Antes da exportação para o Panamá, os produtos a exportar devem ser registados na ƵƚŽƌŝĚĂĚ WĂŶĂŵĞŹĂ ĚĞ ^ĞŐƵƌŝͲ ĚĂĚ ĚĞ ůŝŵĞŶƚŽƐ ; hW^ Ϳ͘ ƐƚĞ ƌĞŐŝƐƚŽ Ġ ĞĨĞƚƵĂĚŽ ƉĞůŽ importador. Os importadores são ĂŝŶĚĂ ŽďƌŝŐĂĚŽƐ Ă ŝŶĨŽƌŵĂƌ Ă hW^ ĂƚƌĂǀĠƐ ĚĞ ŶŽƟĮĐĂĕĆŽ ĞůĞƚƌſŶŝĐĂ ĐŽŵ ϰϴ ŚŽƌĂƐ ĚĞ ĂŶƚĞĐĞĚġŶĐŝĂ͕ ĚĂ ĐŚĞŐĂĚĂ ĚŽ produto no ponto de entrada.
ŝƌĞĕĆŽ 'ĞƌĂů ĚĞ ŐƌŝĐƵůƚƵƌĂ Ğ sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ĚŐĂǀ͘ƉƚͿ DŝŶŝƐƚĞƌŝŽ ĚĞ ^ĂůƵĚ ĚĞ ůĂ ZĞƉƷďůŝĐĂ ĚĞ WĂŶĂŵĄ ;D/E^ Ϳ ;ǁǁǁ͘ŵŝŶƐĂ͘ŐŽď͘ƉĂͿ ƵƚŽƌŝĚĂĚ WĂŶĂŵĞŹĂ ĚĞ ^ĞŐƵƌŝĚĂĚ ĚĞ ůŝŵĞŶƚŽƐ ; hW^ Ϳ ;ŚƩƉ͗ͬͬǁǁǁ͘ĂƵƉƐĂ͘ŐŽď͘ƉĂͿ
REQUISITOS DE CERTIFICAÇÃO
Rotulagem: O rótulo das embalagens de Pet &ŽŽĚ ĚĞǀĞ ƐĞƌͬŵĞŶĐŝŽŶĂƌ͗ K ƌſƚƵůŽ ƉŽĚĞ ƐĞƌ Ğŵ ŝŶŐůġƐ ŽƵ Ğŵ ĞƐƉĂŶŚŽů͖ EŽŵĞ ĚŽ ƉƌŽĚƵͲ ƚŽ͖ ĞƐĐƌŝĕĆŽ ĚŽ ƉƌŽĚƵƚŽ͖ WĂşƐ de origem; Nome, morada do ĨĂďƌŝĐĂŶƚĞ͕ ĞŵďĂůĂĚŽƌ ŽƵ ĚŝƐƚƌŝͲ buidor do produto; Data de validade; Ingredientes do ƉƌŽĚƵƚŽ ;Ğŵ ŽƌĚĞŵ ĚĞĐƌĞƐĐĞŶͲ ƚĞ ƉŽƌ ƉĞƐŽͿ͖ EƷŵĞƌŽ ĚŽ >ŽƚĞ͘
www.nersant.pt
MOLHOS E CONDIMENTOS RESTRIÇÕES ESPECÍFICAS Z ^dZ/ O ^ ^W 1&/ ^
O sal para consumo humano deve ĐŽŶƚĞƌ ŇƷŽƌ͕ ĚĞ ĂĐŽƌĚŽ ĐŽŵ Ž ĞĐƌĞƚŽ džĞĐƵƟǀŽ ŶǑ ϭϮϳ ĚĞ ϯϭ ĚĞ ĂŐŽƐƚŽ ĚĞ ϭϵϵϴ͘
Z Yh/^/dK^ D > ' D
REQUISITOS DE EMBALAGEM E ^ 'hZ E
CERTIFICAÇÕES E VISTORIAS Zd/&/ O ^ s/^dKZ/ ^
ENTIDADES RESPONSÁVEIS PELO Ed/ ^ Z ^WKE^ s /^ W >K
ZKdh> ' D
ROTULAGEM >/D Ed Z
NECESSÁRIAS E ^^ Z/ ^
REGISTO/LICENCIAMENTOS Z '/^dKͬ>/ E / D EdK^
Embalagem: No Panamá as embalagens de ŵŽůŚŽƐ Ğ ĐŽŶĚŝŵĞŶƚŽƐ ƐĆŽ ĂƉƌĞͲ sentadas em vários tamanhos. EĂƐ ƉƌĂƚĞůĞŝƌĂƐ ĚŽƐ ƐƵƉĞƌŵĞƌĐĂͲ dos há geralmente molhos em ĞŵďĂůĂŐĞŶƐ ƉůĄƐƟĐĂƐ W d ĚĞ͗ ϭϮϬŵů͖ ϭϲϬŵů͖ ϯϭϬŵů͖ ϰϳϬŵů͖ ϳϭϬŵů Ğ ϵϱϬŵů͘ džŝƐƚĞŵ ƚĂŵďĠŵ ƌĞĐŝƉŝĞŶƚĞƐ ĚĞ ƉůĄƐƟĐŽ ĚĞ ƉŽůŝĞƟͲ ůĞŶŽ ĐŽŵ ĐĂƉĂĐŝĚĂĚĞ ĚĞ ϯ͕ϳϵů͘ ŵ relação aos molhos, maionese, ŵŽƐƚĂƌĚĂ Ğ ŬĞƚĐŚƵƉ ĞdžŝƐƚĞŵ ƉĂͲ cotes económicos de consumo ĐŽŵ ϭϬϬ Ğ ϰϬϬ ŐƌĂŵĂƐ͘
ƵƚŽƌŝĚĂĚ WĂŶĂŵĞŹĂ ĚĞ ^ĞŐƵƌŝĚĂĚ ĚĞ ůŝŵĞŶƚŽƐ; hW^ Ϳ Ġ ƌĞƐƉŽŶƐĄǀĞů ƉŽƌ ĨĂnjĞƌ ĂƐ ĂŵŽƐƚƌĂƐ ŶĞĐĞƐƐĄƌŝĂƐ ƉĂƌĂ ĂŶĄͲ ůŝƐĞ͗ ĐĂƌĂĐƚĞƌşƐƟĐĂƐ ŵŝĐƌŽďŝŽůſͲ ŐŝĐĂƐ͕ ŽƌŐĂŶŽůĠƟĐĂƐ͕ ĚĞƚĞƌŵŝŶĂͲ ĕĆŽ ĚĞ ĂĚŝƟǀŽƐ Ğ ƌĞƐşĚƵŽƐ ƚſdžŝͲ cos dos alimentos. O custo da ĂŶĄůŝƐĞ ĚĞƚĞƌŵŝŶĂĚĂ Ġ ƐƵƉŽƌƚĂͲ do pelo importador.
Para a exportação de molhos e condimentos é necessário um ƌĞŐŝƐƚŽ ƐĂŶŝƚĄƌŝŽ͕ ĨĞŝƚŽ ĂŶƚĞƐ ĚĂ ĞdžƉŽƌƚĂĕĆŽ͕ ŶĂ ƵƚŽƌŝĚĂĚ WĂŶĂͲ ŵĞŹĂ ĚĞ ^ĞŐƵƌŝĚĂĚ ĚĞ ůŝŵĞŶͲ ƚŽƐ ; hW^ Ϳ͘ ƐƚĞ ƉƌŽĐĞĚŝŵĞŶͲ ƚŽ Ġ ĨĞŝƚŽ͕ ƉŽƌ ŶŽƌŵĂ͕ ƉĞůŽ ŝŵƉŽƌƚĂĚŽƌ ŽƵ ĞŵƉƌĞƐĂ ƉĂŶͲ ĂŵĞŶŚĂ ;ĂŶƚĞƌŝŽƌŵĞŶƚĞ ƌĞŐŝƐͲ ƚĂĚŽƐ ŶŽ hW^ Ϳ͘ ĂƉƌŽǀĂĕĆŽ Ġ ĐŽŶĐĞĚŝĚĂ ŶƵŵ ƉĞƌşŽĚŽ ŝŐƵĂů ŽƵ ŝŶĨĞƌŝŽƌ Ă ϭϱ ĚŝĂƐ͘ Os importadores são ainda ŽďƌŝŐĂĚŽƐ Ă ŝŶĨŽƌŵĂƌ Ă hW^ ĂƚƌĂǀĠƐ ĚĞ ŶŽƟĮĐĂĕĆŽ ĞůĞƚƌſŶŝͲ ĐĂ ĐŽŵ ϰϴ ŚŽƌĂƐ ĚĞ ĂŶƚĞĐĞĚġŶͲ cia, da chegada do produto no ponto de entrada.
ŝƌĞĕĆŽ 'ĞƌĂů ĚĞ ŐƌŝĐƵůƚƵƌĂ Ğ sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ĚŐĂǀ͘ƉƚͿ ƵƚŽƌŝĚĂĚ WĂŶĂŵĞŹĂ ĚĞ ^ĞŐƵƌŝĚĂĚ ĚĞ ůŝŵĞŶƚŽƐ ; hW^ Ϳ ;ŚƩƉ͗ͬͬǁǁǁ͘ĂƵƉƐĂ͘ŐŽď͘ƉĂͿ
REQUISITOS DE CERTIFICAÇÃO
Rotulagem: K ƌſƚƵůŽ ƉŽĚĞ ƐĞƌ Ğŵ ŝŶŐůġƐ ŽƵ em espanhol; Nome do produto; ĞƐĐƌŝĕĆŽ ĚŽ ƉƌŽĚƵƚŽ͖ WĂşƐ ĚĞ ŽƌŝŐĞŵ͖ EŽŵĞ͕ ŵŽƌĂĚĂ ĚŽ ĨĂďƌŝͲ cante, embalador ou distribuidor do produto; Data de validade: ͞ ŽŶƐƵŵŝƌ ƉƌĞĨĞƌĞŶƚĞŵĞŶƚĞ ĂŶͲ ƚĞƐ ĚĞů͕͘͘͘͟ ƋƵĂŶĚŽ ƐĞ ŝŶĚŝĐĂ Ž ĚŝĂ ŽƵ ͞ ŽŶƐƵŵŝƌ ƉƌĞĨĞƌĞŶƚĞŵĞŶƚĞ ĂŶƚĞƐ ĚĞů ĮŶĂů ĚĞ͘͘͘͟ ŶŽƐ ƌĞƐƚĂŶƚĞƐ ĐĂƐŽƐ͖ >ŝƐƚĂ ĚĞ ŝŶŐƌĞĚŝĞŶƚĞƐ͖ ŽŶͲ ƚĞƷĚŽ ůşƋƵŝĚŽ͘
ARROZ E FARINHA RESTRIÇÕES ESPECÍFICAS Z ^dZ/ O ^ ^W 1&/ ^
&ĂƌŝŶŚĂ: ͲdŽĚĂƐ ĂƐ &ĂƌŝŶŚĂƐ ĚĞ dƌŝŐŽ ĚĞǀĞŵ ƐĞƌ ĨŽƌƚĂůĞĐŝĚĂƐ͘ ͲK WĂŶĂŵĄ ƉƌŽşďĞ Ă ĂĚŝĕĆŽ ĚĞ ƌŽŵĂƚŽ ĚĞ WŽƚĄƐƐŝŽ ă ĨĂƌŝŶŚĂ ĚĞ ƚƌŝŐŽ͕ ĂĚŽƚĂŶĚŽ Ž WĂĚƌĆŽ K y ϭϱϮͲϭϵϴϱͲϵϭ͘ Arroz: Ͳ ƵƚŽƌŝĚĂĚ ĚĞ WƌŽƚĞĐĐŝſŶ Ăů ŽŶƐƵŵŝĚŽƌ LJ ĞĨĞŶƐĂ ĚĞ ůĂ ŽŵͲ ƉĞƚĞŶĐŝĂ ; K KͿ ŝŶƐƉĞĐŝŽŶĂ ƌŽƟŶĞŝƌĂŵĞŶƚĞ ƐƵƉĞƌŵĞƌĐĂĚŽƐ Ğ ƉĞƋƵĞŶĂƐ ůŽũĂƐ ŶŽ WĂŶĂŵĄ͕ ƉŽƌ ĨŽƌŵĂ Ă ǀĞƌŝĮĐĂƌ Ă ĚĂƚĂ ĚĞ ǀĂůŝĚĂͲ ĚĞ Ğ Ž ƉĂşƐ ĚĞ ŽƌŝŐĞŵ ĚŽƐ produtos, principalmente no caso do arroz. Ͳ ĞdžƉŽƌƚĂĕĆŽ ĚĞ ĂƌƌŽnj ƉĂƌĂ Ž Panamá tem taxas agravadas.
www.nersant.pt
Z Yh/^/dK^ D > ' D
REQUISITOS DE EMBALAGEM E ^ 'hZ E
CERTIFICAÇÕES E VISTORIAS Zd/&/ O ^ s/^dKZ/ ^
ENTIDADES RESPONSÁVEIS PELO Ed/ ^ Z ^WKE^ s /^ W >K
ZKdh> ' D
ROTULAGEM >/D Ed Z
NECESSÁRIAS E ^^ Z/ ^
REGISTO/LICENCIAMENTOS Z '/^dKͬ>/ E / D EdK^
Embalagem: &ĂƌŝŶŚĂ: A embalagem deve ser ĨĞŝƚĂ ĚĞ ŵĂƚĞƌŝĂů ŝŶſĐƵŽ Ğ adequado para o uso a que se ĚĞƐƟŶĂ͕ ŶĞƐƚĞ ĐĂƐŽ ^ĂĐŽƐ ĚĞ WĂƉĞů ;ǀĞŶĚĂ ĂŽ ƉƷďůŝĐŽͿ Ğ ^ĂĐŽƐ ĚĞ dĞĐŝĚŽ ĚĞ WŽůŝƵƌĞƚĂŶŽ ĐŽŵ ƵŵĂ ĐĂƉĂĐŝĚĂĚĞ ĚĞ ϭϭ͕ϯϲŬŐ͖ ϮϮ͕ϳϮŬŐ Ğ ϰϱ͕ϰϱŬŐ ƉĂƌĂ ǀĞŶĚĂ Ă WĂƐƚĞůĂƌŝĂƐ Ğ WĂŶŝĮĐĂĚŽƌĂƐ͘ Arroz: O arroz com casca poderá ĞŵƉĂĐŽƚĂƌͲƐĞ Ğŵ ƐĂĐŽƐ ĚĞ ƉŽůŝƉƌŽƉŝůĞŶŽ͘ Ž ƵƟůŝnjĂƌ ŽƵƚƌŽ ŵĂƚĞƌŝĂů͕ ĞƐƚĞ ĚĞǀĞ ƐĞƌ ĂƉƌŽƉƌŝĂͲ ĚŽ Ğ ƉĞƌŵŝƟƌ Ă ƐƵĂ ĂŵŽƐƚƌĂŐĞŵ Ğ inspeção sem ocasionar perdas do produto.
&ĂƌŝŶŚĂ: KƐ ŝŶŐƌĞĚŝĞŶƚĞƐ ĂĚŝĐŝŽŶĂĚŽƐ ă ĨĂƌŝŶŚĂ ĚĞǀĞŵ ƐĞƌ ƐĞŐƵƌŽƐ Ğ ĂĚĞƋƵĂĚŽƐ ƉĂƌĂ ĐŽŶƐƵŵŽ ŚƵŵĂͲ ŶŽ͘ ĨĂƌŝŶŚĂ ĚĞ ƚƌŝŐŽ ŶĆŽ ĚĞǀĞ ĐŽŶƚĞƌ ŝŵƉƵƌĞnjĂƐ ĚĞ ŽƌŝŐĞŵ ĂŶŝͲ mal e deve estar livres de odores e sabores anormais. Arroz: É necessária uma declaração do ƉĂşƐ ĚĞ ŽƌŝŐĞŵ ƋƵĞ ĂƚĞƐƚĞ͗ Ͳ K ĂƌƌŽnj ƉĂƐƐŽƵ ƉŽƌ Ƶŵ ƉƌŽĐĞƐƐŽ de inspeção e amostragem, e ĚƵƌĂŶƚĞ Ž ƉĞƌşŽĚŽ ĚĞ ĂƌŵĂnjĞŶĂͲ ŵĞŶƚŽ͕ ŽƐ ŐƌĆŽƐ ŶĆŽ ĨŽƌĂŵ ĞdžƉŽƐͲ ƚŽƐ ĂŽ ƌŝƐĐŽ ĚĞ ŝŶĨĞƐƚĂĕĆŽ ĚĞ ƉƌĂŐĂƐ͕ ŝŶĨĞĕĆŽ ŽƵ ƉŽůƵĞŶƚĞƐ͖
ŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽ Ƶŵ ĐĞƌƟĮĐĂĚŽ ĚĞ ŽƌŝŐĞŵ Ğ ĐĞƌƟĮĐĂĚŽ ƐĂŶŝƚĄƌŝŽ ĞŵŝƟĚŽ ƉĞůĂ ŝƌĞĕĆŽͲ'ĞƌĂů ĚĞ ůŝŵĞŶƚĂĕĆŽ Ğ sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ em Portugal. Antes da exportação para o Panamá, os produtos a exportar devem ser registados na ƵƚŽƌŝĚĂĚ WĂŶĂŵĞŹĂ ĚĞ ^ĞŐƵƌŝĚĂĚ ĚĞ ůŝŵĞŶƚŽƐ ; hW^ Ϳ͘ ƐƚĞ ƌĞŐŝƐƚŽ Ġ ĞĨĞƚƵĂĚŽ ƉĞůŽ importador.
ŝƌĞĕĆŽ 'ĞƌĂů ĚĞ ŐƌŝĐƵůƚƵƌĂ Ğ sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ĚŐĂǀ͘ƉƚͿ ƵƚŽƌŝĚĂĚ WĂŶĂŵĞŹĂ ĚĞ ^ĞŐƵƌŝĚĂĚ ĚĞ ůŝŵĞŶƚŽƐ ; hW^ Ϳ ;ŚƩƉ͗ͬͬǁǁǁ͘ĂƵƉƐĂ͘ŐŽď͘ƉĂͿ Autoridad de Protección al ŽŶƐƵŵŝĚŽƌ LJ ĞĨĞŶƐĂ ĚĞ ůĂ ŽŵƉĞƚĞŶĐŝĂ ; K KͿ ;ŚƩƉ͗ͬͬǁǁǁ͘ĂĐŽĚĞĐŽ͘ŐŽď͘ƉĂͬͿ
REQUISITOS DE CERTIFICAÇÃO
Rotulagem: K ƌſƚƵůŽ ƉŽĚĞ ƐĞƌ Ğŵ ŝŶŐůġƐ ŽƵ em espanhol; Nome do produto; ĞƐĐƌŝĕĆŽ ĚŽ ƉƌŽĚƵƚŽ͖ WĂşƐ ĚĞ ŽƌŝŐĞŵ͖ EŽŵĞ͕ ŵŽƌĂĚĂ ĚŽ ĨĂďƌŝͲ cante, embalador ou distribuidor do produto; Data de validade; >ŝƐƚĂ ĚĞ ŝŶŐƌĞĚŝĞŶƚĞƐ͖ ŽŶƚĞƷĚŽ ůşƋƵŝĚŽ͖ EƷŵĞƌŽ ĚŽ >ŽƚĞ͖ ZĞŐŝƐƚŽ ƐĂŶŝƚĄƌŝŽ ŶĂĐŝŽŶĂů͖ /ŶƐƚƌƵĕƁĞƐ ĚĞ ŽŶƐĞƌǀĂĕĆŽ ĚĞǀĞŵ ĐŽŶƐƚĂƌ ŵĞͲ ĚŝĂŶƚĞ ƵŵĂ ůĞŐĞŶĚĂ͗ ͞DĂŶƚĞƌ Ğŵ ƐşƟŽ ƐĞĐŽ Ğ ĨƌĞƐĐŽ͘͟
ZŽƚƵůĂŐĞŵ ĞƐƉĞĐşĮĐĂ: &ĂƌŝŶŚĂ: • No rótulo deve constar a ĚĞŶŽŵŝŶĂĕĆŽ ͞&ĂƌŝŶŚĂ ĚĞ dƌŝŐŽ͕͟ ƐĞŐƵŝĚĂ ĚĂ ƐƵĂ ĐůĂƐƐŝĮĐĂĕĆŽ comercial; ͻ EĂ &ĂƌŝŶŚĂ ĚĞ dƌŝŐŽ ŶƌŝƋƵĞĐŝĚĂ ĚĞǀĞŵ ĞƐƚĂƌ ĞƐƉĞĐŝĮĐĂĚĂƐ ĂƐ vitaminas adicionadas; • É obrigatória a declaração dos ĂĚŝƟǀŽƐ ĂĚŝĐŝŽŶĂĚŽƐ͘ Arroz: • Designação do produto, por ĞdžĞŵƉůŽ ͞ ƌƌŽnj ĐŽŵ ĐĂƐĐĂ͘͟
Ͳ K ĂƌƌŽnj Ġ ůŝǀƌĞ ĚĞ ŝŶƐĞƚŽƐ ǀŝǀŽƐ ĚĞ ƋƵĂůƋƵĞƌ ƟƉŽ͕ ďĞŵ ĐŽŵŽ ŽƵƚƌŽƐ ƉƌŽĚƵƚŽƐ ďŝŽůſŐŝĐŽƐ͕ ƋƵşŵŝĐŽƐ Ğ ĐŽŶƚĂŵŝŶĂŶƚĞƐ İƐŝĐŽƐ͕ ŝŶĐůƵŝŶĚŽ os solos; Ͳ K ĐĞƌƟĮĐĂĚŽ ĚĞ ĞdžƉŽƌƚĂĕĆŽ deve incluir uma declaração ĂĚŝĐŝŽŶĂů Ă ĐĞƌƟĮĐĂƌ ƋƵĞ Ž ĂƌƌŽnj Ġ ůŝǀƌĞ ĚĞ dƌŽŐŽĚĞƌŵĂ ŐƌĂŶĂƌŝƵŵ ;ŝŶƐĞƚŽ ĚŽ ĂƌƌŽnjͿ͘
MARÇO 2018
59
INTERNACIONALIZAÇÃO
DOCES, COMPOTAS E SUMOS DE FRUTAS RESTRIÇÕES ESPECÍFICAS Z ^dZ/ O ^ ^W 1&/ ^
Ğ ĂĐŽƌĚŽ ĐŽŵ Ă ŶŽƌŵĂ K y ^d E ϮϵϲͲϮϬϬϵ͕ Ă ŐĞŶĞƌĂůŝĚĂĚĞ dos doces e compotas devem ƐĞƌ ĐŽŶƐƟƚƵşĚŽƐ ƉŽƌ ĨƌƵƚĂ ŶƵŵ ŵşŶŝŵŽ ĚĞ ϰϱй͘ EĆŽ ƉŽĚĞŵ ƐĞƌ ĂĚŝĐŽŶĂĚŽƐ ĐŽƌĂŶƚĞƐ ĂƌƟĮĐĂŝƐ͘ ZĞůĂƟǀĂŵĞŶƚĞ ĂŽƐ ƐƵŵŽƐ ĚĞ ĨƌƵƚĂ͕ Ă ƐƵĂ ĐŽŵƉŽƐŝĕĆŽ ĚĞǀĞ ĐŽŶƚĞƌ Ƶŵ ŵşŶŝŵŽ ĚĞ Ϯϱй ĚĞ ĨƌƵƚĂ ƐĞŐƵŶĚŽ Ž ƌĞŐƵůĂŵĞŶƚŽ ƚĠĐŶŝĐŽ ĚĂ ŝƌĞĐĐŝŽŶ 'ĞŶĞƌĂů ĚĞ EŽƌŵĂƐ LJ dĞĐŶŽůŽŐŝĂ /ŶĚƵƐƚƌŝĂů 'Ed/Ͳ KW E/d ϯϭͲϱϯͲϵϵ͘
Z Yh/^/dK^ D > ' D
REQUISITOS DE EMBALAGEM E ^ 'hZ E
CERTIFICAÇÕES E VISTORIAS Zd/&/ O ^ s/^dKZ/ ^
ENTIDADES RESPONSÁVEIS PELO Ed/ ^ Z ^WKE^ s /^ W >K
ZKdh> ' D
ROTULAGEM >/D Ed Z
NECESSÁRIAS E ^^ Z/ ^
REGISTO/LICENCIAMENTOS Z '/^dKͬ>/ E / D EdK^
Embalagem: KƐ ƐƵŵŽƐ ĚĞ ĨƌƵƚĂ Ğ ŶĠĐƚĂƌĞƐ ƐĆŽ comercializados em embalagens de ǀŝĚƌŽ͕ ŵĞƚĄůŝĐĂƐ ;ĐŽŵ Ž ƌĞǀĞƐƟŵĞŶͲ ƚŽ ƉƌſƉƌŝŽͿ ƚĞƚƌĂƉĂĐŬ͕ ƉůĄƐƟĐŽ ŽƵ outros devidamente autorizados ƉĞůŽ DŝŶŝƐƚĞƌŝŽ ĚĞ ^ĂůƵĚ ĚĞ ůĂ ZĞƉƷďůŝĐĂ ĚĞ WĂŶĂŵĄ͘ Nas compotas as embalagens mais ƵƟůŝnjĂĚĂƐ ƐĆŽ ĂƐ ĞŵďĂůĂŐĞŶƐ ĚĞ ǀŝĚƌŽ ;ϮϱϬ Őƌ͕ ϰϭϬ Őƌ Ğ ϰϱϬ ŐƌͿ͘
Ɛ ĐŽŵƉŽƚĂƐ Ğ ƐƵŵŽƐ ĚĞ ĨƌƵƚĂ deverão cumprir com as seguintes ĐĂƌĂĐƚĞƌşƐƟĐĂƐ͗ Ͳ ƐƚĂƌĞŵ ĚĞƐƉƌŽǀŝĚŽƐ ĚĞ ƐĞŵĞŶƚĞƐ e pedaços grosseiros de casca ou ƉĞůĞ ĚĂ ĨƌƵƚĂ͖ ͲWŽƐƐƵŝƌ ĂƐ ĐĂƌĂĐƚĞƌşƐƟĐĂƐ ŽƌŐĂŶŽůĠͲ ƟĐĂƐ ĚĂƐ ĨƌƵƚĂƐ͖ Ͳ>ŝǀƌĞƐ ĚĞ ƐƵďƐƚąŶĐŝĂƐ ĞƐƚƌĂŶŚĂƐ͖ Ͳ>ŝǀƌĞƐ ĚĞ ƌĞƐşĚƵŽƐ Ğ ƉĞƐƟĐŝĚĂƐ ƉƌĞũƵĚŝĐŝĂŝƐ ă ƐĂƷĚĞ ŚƵŵĂŶĂ͘
ŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽ Ƶŵ ĐĞƌƟĮĐĂĚŽ ĚĞ ŽƌŝͲ ŐĞŵ Ğ ĐĞƌƟĮĐĂĚŽ ƐĂŶŝƚĄƌŝŽ ĞŵŝƟĚŽ ƉĞůĂ ŝƌĞĕĆŽͲ'ĞƌĂů ĚĞ ůŝŵĞŶƚĂĕĆŽ Ğ sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ Ğŵ WŽƌƚƵŐĂů͘ ĞƐĚĞ ĂŐŽƐƚŽ ĚĞ ϮϬϭϱ ƋƵĞ ŽƐ produtos a exportar devem ser ƌĞŐŝƐƚĂĚŽƐ ŶŽ ǁĞďƐŝƚĞ ĚĂ ƵƚŽƌŝĚĂĚ WĂŶĂŵĞŹĂ ĚĞ ^ĞŐƵƌŝĚĂĚ ĚĞ ůŝŵĞŶƚŽƐ ; hW^ Ϳ͘ ƐƚĞ ƌĞŐŝƐƚŽ Ġ ĞĨĞƚƵĂĚŽ ƉĞůŽ ŝŵƉŽƌƚĂĚŽƌ͘ KƐ importadores são ainda obrigados a ŝŶĨŽƌŵĂƌ Ă hW^ ĂƚƌĂǀĠƐ ĚĞ ŶŽƟĮͲ ĐĂĕĆŽ ĞůĞƚƌſŶŝĐĂ ĐŽŵ ϰϴ ŚŽƌĂƐ ĚĞ ĂŶƚĞĐĞĚġŶĐŝĂ͕ ĚĂ ĐŚĞŐĂĚĂ ĚŽ produto no ponto de entrada.
ŝƌĞĕĆŽ 'ĞƌĂů ĚĞ ŐƌŝĐƵůƚƵƌĂ Ğ sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ĚŐĂǀ͘ƉƚͿ ƵƚŽƌŝĚĂĚ WĂŶĂŵĞŹĂ ĚĞ ^ĞŐƵƌŝĚĂĚ ĚĞ ůŝŵĞŶƚŽƐ ; hW^ Ϳ ;ŚƩƉ͗ͬͬǁǁǁ͘ĂƵƉƐĂ͘ŐŽď͘ƉĂͿ Autoridad de Protección al ŽŶƐƵŵŝĚŽƌ LJ ĞĨĞŶƐĂ ĚĞ ůĂ ŽŵƉĞƚĞŶĐŝĂ ; K KͿ ;ŚƩƉ͗ͬͬǁǁǁ͘ĂĐŽĚĞĐŽ͘ŐŽď͘ƉĂͬͿ
REQUISITOS DE CERTIFICAÇÃO
Rotulagem: K ƌſƚƵůŽ ƉŽĚĞ ƐĞƌ Ğŵ ŝŶŐůġƐ ŽƵ Ğŵ espanhol; Nome do produto; ĞƐĐƌŝĕĆŽ ĚŽ ƉƌŽĚƵƚŽ͖ WĂşƐ ĚĞ ŽƌŝŐĞŵ͖ EŽŵĞ͕ ŵŽƌĂĚĂ ĚŽ ĨĂďƌŝĐĂŶͲ te, embalador ou distribuidor do produto; Data de embalamento; ĂƚĂ ĚĞ ǀĂůŝĚĂĚĞ͗ ͞ ŽŶƐƵŵŝƌ ƉƌĞĨĞͲ ƌĞŶƚĞŵĞŶƚĞ ĂŶƚĞƐ ĚĞů͕͘͘͘͟ ƋƵĂŶĚŽ ƐĞ ŝŶĚŝĐĂ Ž ĚŝĂ ŽƵ ͞ ŽŶƐƵŵŝƌ ƉƌĞĨĞƌĞŶͲ ƚĞŵĞŶƚĞ ĂŶƚĞƐ ĚĞů ĮŶĂů ĚĞ͘͘͘͟ ŶŽƐ ƌĞƐƚĂŶƚĞƐ ĐĂƐŽƐ͖ >ŝƐƚĂ ĚĞ ŝŶŐƌĞĚŝĞŶͲ ƚĞƐ͖ EƷŵĞƌŽ ĚŽ >ŽƚĞ͖ ŽŶƚĞƷĚŽ ůşƋƵŝĚŽ ĚŽ ƉƌŽĚƵƚŽ͘ ZŽƚƵůĂŐĞŵ ĞƐƉĞĐşĮĐĂ: ŽŵƉŽƚĂƐ EŽŵĞ ĚŽ ƉƌŽĚƵƚŽ ʹ ZĞĨĞƌŝŶĚŽ ĂƐ ƉĂůĂǀƌĂƐ ŽĐĞ͕ ŽŵƉŽƚĂ ŽƵ 'ĞůĞŝĂ͘ Em caso de compotas de várias ĨƌƵƚĂƐ͕ ĚĞǀĞ ĚĞƐŝŐŶĂƌͲƐĞ ĚĞ ĂĐŽƌĚŽ ĐŽŵ Ă ƉƌŽƉŽƌĕĆŽ ĚĞ ĨƌƵƚĂ Ğŵ
ordem descendente; O nome deve ĐŽŶƚĞƌ Ž ƟƉŽ ĚĞ ĨƌƵƚĂ͕ ĂĐƌĞƐĐĞŶƚĂĚŽ ĚĞ Ƶŵ ĂĚũĞƟǀŽ ĚĞƐĐƌŝƟǀŽ͖ ĞǀĞ ĞƐĐƌĞǀĞƌͲƐĞ Ğŵ ůŽĐĂů ǀŝƐşǀĞů Ă ƐĞŐƵŝŶƚĞ ĨƌĂƐĞ͗ ͞WƌĞƉĂƌĂĚŽ ĐŽŵ y Ő ĚĞ ĨƌƵƚĂ ƉŽƌ ϭϬϬŐ͟ Ğ ͞dĞŽƌ ƚŽƚĂů ĚĞ ĂĕƷĐĂƌ y Ő ƉŽƌ ϭϬϬŐ͘͟ ^ƵŵŽƐ ĚĞ ĨƌƵƚĂ ŵ ĐĂƐŽ ĚĞ ƐƵŵŽƐ ĚĞ ǀĄƌŝĂƐ ĨƌƵƚĂƐ͕ ĚĞǀĞ ĚĞƐŝŐŶĂƌͲƐĞ ĚĞ ĂĐŽƌĚŽ ĐŽŵ Ă ƉƌŽƉŽƌĕĆŽ ĚĞ ĨƌƵƚĂ Ğŵ ŽƌĚĞŵ ĚĞƐĐĞŶĚĞŶƚĞ͖ ĞǀĞ ĞƐĐƌĞǀĞƌͲƐĞ Ğŵ ůŽĐĂů ǀŝƐşǀĞů Ğ ƐĞŐƵŝŶƚĞ ĨƌĂƐĞ͗ ͞ ŽŶƚĞŶĚŽ ŵşŶŝŵŽ ĚĞ ĨƌƵƚĂ y ƉŽƌ ĐĞŶƚŽ͖͟ WĂƌĂ ƐĞƌ ĚĞĐůĂƌĂĚŽ ŶŽ ƌſƚƵůŽ ͞&ŽƌƚĂůĞĐŝĚŽ ŽƵ ŶƌŝƋƵĞĐŝĚŽ͙͕͟ ĂƐ vitaminas, minerais ou outros ŶƵƚƌŝĞŶƚĞƐ ƉĞƌŵŝƟĚŽƐ ĚĞǀĞŵ ĐŽŵƉŽƌƚĂƌ ϴϬй ĚĂ ŽƐĞ ŝĄƌŝĂ ZĞĐŽŵĞŶĚĂĚĂ͖ /ŶƐƚƌƵĕƁĞƐ ĚĞ conservação.
REFEIÇÕES PRONTAS E SOBREMESAS RESTRIÇÕES ESPECÍFICAS Z ^dZ/ O ^ ^W 1&/ ^
EĆŽ ĞƐƉĞĐŝĮĐĂĚŽ͘
60
MARÇO 2018
Z Yh/^/dK^ D > ' D
REQUISITOS DE EMBALAGEM E ^ 'hZ E
CERTIFICAÇÕES E VISTORIAS Zd/&/ O ^ s/^dKZ/ ^
ENTIDADES RESPONSÁVEIS PELO Ed/ ^ Z ^WKE^ s /^ W >K
ZKdh> ' D
ROTULAGEM >/D Ed Z
NECESSÁRIAS E ^^ Z/ ^
REGISTO/LICENCIAMENTOS Z '/^dKͬ>/ E / D EdK^
Rotulagem: O rótulo das embalagens de ƌĞĨĞŝĕƁĞƐ ƉƌŽŶƚĂƐ Ğ ƐŽďƌĞŵĞƐĂƐ ĚĞǀĞ ƐĞƌͬŵĞŶĐŝŽŶĂƌ͗ K ƌſƚƵůŽ ƉŽĚĞ ƐĞƌ Ğŵ ŝŶŐůġƐ ŽƵ Ğŵ espanhol; Nome do produto; ĞƐĐƌŝĕĆŽ ĚŽ ƉƌŽĚƵƚŽ͖ WĂşƐ ĚĞ origem; Nome, morada do ĨĂďƌŝĐĂŶƚĞ͕ ĞŵďĂůĂĚŽƌ ŽƵ ĚŝƐƚƌŝͲ buidor do produto; Data de ǀĂůŝĚĂĚĞ͗ ͞ ŽŶƐƵŵŝƌ ƉƌĞĨĞƌĞŶƚĞͲ ŵĞŶƚĞ ĂŶƚĞƐ ĚĞů͕͘͘͘͟ ƋƵĂŶĚŽ ƐĞ ŝŶĚŝĐĂ Ž ĚŝĂ ŽƵ ͞ ŽŶƐƵŵŝƌ ƉƌĞĨĞͲ ƌĞŶƚĞŵĞŶƚĞ ĂŶƚĞƐ ĚĞů ĮŶĂů ĚĞ͘͘͘͟ ŶŽƐ ƌĞƐƚĂŶƚĞƐ ĐĂƐŽƐ͖ >ŝƐƚĂ ĚĞ ŝŶŐƌĞĚŝĞŶƚĞƐ͖ EƷŵĞƌŽ ĚŽ >ŽƚĞ͖ ŽŶƚĞƷĚŽ ůşƋƵŝĚŽ Ğ ƉĞƐŽ ĞƐĐŽƌƌŝĚŽ͖ ŽŶƐĞƌǀĂĕĆŽ͖ /ŶƐƚƌƵͲ ĕƁĞƐ ƉĂƌĂ ĐŽŶĨĞĕĆŽ ĚŽ ƉƌŽĚƵƚŽ ;ƐĞ ĂƉůŝĐĄǀĞůͿ͘
ƵƚŽƌŝĚĂĚ WĂŶĂŵĞŹĂ ĚĞ ^ĞŐƵƌŝĚĂĚ ĚĞ ůŝŵĞŶƚŽƐ ; hW^ Ϳ Ġ ƌĞƐƉŽŶƐĄǀĞů ƉŽƌ ĨĂnjĞƌ ĂƐ ĂŵŽƐƚƌĂƐ ŶĞĐĞƐƐĄƌŝĂƐ ƉĂƌĂ ĂŶĄůŝͲ ƐĞ͗ ĐĂƌĂĐƚĞƌşƐƟĐĂƐ ŵŝĐƌŽďŝŽůſŐŝͲ ĐĂƐ͕ ŽƌŐĂŶŽůĠƟĐĂƐ͕ ĚĞƚĞƌŵŝŶĂĕĆŽ ĚĞ ĂĚŝƟǀŽƐ Ğ ƌĞƐşĚƵŽƐ ƚſdžŝĐŽƐ ĚŽƐ alimentos. O custo da análise determinada é suportado pelo importador.
ŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽ Ƶŵ ĐĞƌƟĮĐĂĚŽ ĚĞ ŽƌŝŐĞŵ Ğ ĐĞƌƟĮĐĂĚŽ ƐĂŶŝƚĄƌŝŽ ĞŵŝƟĚŽ ƉĞůĂ ŝƌĞĕĆŽͲ'ĞƌĂů ĚĞ ůŝŵĞŶƚĂĕĆŽ Ğ sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ; ' sͿ em Portugal. Antes da exportação para o Panamá, os produtos a exportar ĚĞǀĞŵ ƐĞƌ ƌĞŐŝƐƚĂĚŽƐ ŶĂ ƵƚŽƌŝͲ ĚĂĚ WĂŶĂŵĞŹĂ ĚĞ ^ĞŐƵƌŝĚĂĚ ĚĞ ůŝŵĞŶƚŽƐ ; hW^ Ϳ͘ ƐƚĞ ƌĞŐŝƐƚŽ Ġ ĞĨĞƚƵĂĚŽ ƉĞůŽ ŝŵƉŽƌƚĂĚŽƌ͘ KƐ ŝŵƉŽƌƚĂĚŽƌĞƐ ƐĆŽ ĂŝŶĚĂ ŽďƌŝŐĂͲ ĚŽƐ Ă ŝŶĨŽƌŵĂƌ Ă hW^ ĂƚƌĂǀĠƐ ĚĞ ŶŽƟĮĐĂĕĆŽ ĞůĞƚƌſŶŝĐĂ ĐŽŵ ϰϴ ŚŽƌĂƐ ĚĞ ĂŶƚĞĐĞĚġŶĐŝĂ͕ ĚĂ chegada do produto no ponto de entrada.
ŝƌĞĕĆŽ 'ĞƌĂů ĚĞ ŐƌŝĐƵůƚƵƌĂ Ğ sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ĚŐĂǀ͘ƉƚͿ ƵƚŽƌŝĚĂĚ WĂŶĂŵĞŹĂ ĚĞ ^ĞŐƵƌŝĚĂĚ ĚĞ ůŝŵĞŶƚŽƐ ; hW^ Ϳ ;ŚƩƉ͗ͬͬǁǁǁ͘ĂƵƉƐĂ͘ŐŽď͘ƉĂͿ
REQUISITOS DE CERTIFICAÇÃO
www.nersant.pt
INTERNACIONALIZAÇÃO
VEGETAIS RESTRIÇÕES ESPECÍFICAS Z ^dZ/ O ^ ^W 1&/ ^ ^ ^W ^ ^W W W
De acordo com as normas do K y >/D Ed Z/h^͕ ŽƐ ŶşǀĞŝƐ ĚĞ ƌĞƐşĚƵŽƐ ĚĞ ƉĞƐƟĐŝĚĂƐ͕ nos vegetais, não devem exceder os limites máximos exigidos internacionalmente.
Z Yh/^/dK^ D > ' D
REQUISITOS DE EMBALAGEM E ^ 'hZ E
CERTIFICAÇÕES E VISTORIAS Zd/&/ O ^ s/^dKZ/ ^ O ^ s/^
ENTIDADES RESPONSÁ VEIS PELO Ed/ ^ Z ^WKE^ s /^ W >K Z ^WKE E^ s
ZKdh> ' D
ROTULAGEM >/D Ed Z
NECESSÁRIAS E ^^ Z/ ^ ^^ Z Z/ ^
REGISTO/LICENCIAMENTOS Z '/^dKͬ>/ E / D EdK^ ͬ>/ E / D
Embalagem: Os vegetais, nomeadamente ďĂƚĂƚĂƐ͕ ĐĞďŽůĂƐ͕ ĐĞŶŽƵƌĂƐ͕ ĚĞͲ vem ser apresentadas em embalagens novas, limpas, de material adequado para a boa conservação e transporte do produto. As embalagens devem ĞƐƚĂƌ ƐĞůĂĚĂƐ ŽƵ ĐŽnjŝĚĂƐ ŵĞĐĂͲ nicamente. As embalagens mais usadas no WĂŶĂŵĄ͗ Ϯ͕Ϯϴ ŬŐ͖ ϭ͕ϴϭ ŬŐ͖ ϭ͕ϯϲ ŬŐ͖ ϵϬϬ Őƌ͖ ϰϱϬ Őƌ͘
K WĂŶĂŵĄ ĨĂnj ĂŶĄůŝƐĞ ĚĞ ƌŝƐĐŽ ĚĞ ƉƌĂŐĂƐ ;WZ Ϳ Ğŵ ǀĂƌŝĞĚĂĚĞƐ ĚĞ ƉůĂŶƚĂƐ ƌĞĐĠŵͲŝŵƉŽƌƚĂĚĂƐ͘ Esta análise é realizada nos produtos vegetais de acordo ĐŽŵ Ž ƌĞŐƵůĂŵĞŶƚĂĚŽ ƉĞůĂ KƌͲ ganização Nacional de Proteção ĚĞ WůĂŶƚĂƐ ;KEW&Ϳ ŶĂ ^ĞĐĐŝſŶ ĚĞ ŶĄůŝƐŝƐ ĚĞ ZŝĞƐŐŽ ĚĞ WůĂŐĂƐ LJ ZĞƋƵŝƐŝƚŽƐ &ŝƚŽƐĂŶŝƚĂƌŝŽƐ͕ ŝͲ ƌĞĐĐŝſŶ EĂĐŝŽŶĂů ĚĞ ^ĂŶŝĚĂĚ sĞŐĞƚĂů ; E^sͿ ƐŽď Ž DŝŶŝƐƚĞͲ rio de Desarrollo Agropecuario ;D/ Ϳ͘
ŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽ Ƶŵ ĐĞƌƟĮĐĂĚŽ ĮƚŽƐƐĂŶŝƚĄƌŝŽ͕ ĞŵŝƟĚŽ ƉĞůĂ ŝƌĞĕĆŽͲ'ĞƌĂů ĚĞ ůŝŵĞŶƚĂĕĆŽ Ğ sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ; ' sͿ Ğŵ WŽƌƚƵŐĂů e uma licença de importação ĮƚŽƐƐĂŶŝƚĄƌŝĂ͕ ƋƵĞ ĚĞǀĞƌĄ ƐĞƌ solicitada pelo importador na ŝƌĞĐĐŝſŶ ũĞĐƵƟǀĂ ĚĞ ƵĂƌĞŶͲ tena Agropecuaria, sob o DŝŶŝƐƚĞƌŝŽ ĚĞ ĞƐĂƌƌŽůůŽ ŐƌŽͲ ƉĞĐƵĂƌŝŽ ;D/ Ϳ͘ WĂƌĂ ŽƐ ƉƌŽĚƵƚŽƐ ĂŐƌşĐŽůĂƐ ĚĞǀĞ ƐĞƌ ĂŝŶĚĂ ĂƉƌĞƐĞŶƚĂĚĂ͗ &ĂƚƵƌĂ comercial; Declaração de ĞdžƉŽƌƚĂĕĆŽ͖ ĞƌƟĮĐĂĚŽ ĚĞ KƌŝŐĞŵ͖ WĞƌŵŝƐƐĆŽ ĚĞ ĞdžƉŽƌƚĂͲ ção para produtos vegetais e ĚĞƌŝǀĂĚŽƐ͖ ŽŶĚŝĕƁĞƐ 'ĞƌĂŝƐ ĚĞ sĞŶĚĂ Η >sΗ ĚĞ WŽƌƚƵŐĂů͖ ĞƐĐƌŝĕĆŽ ĚŽ ŵĠƚŽĚŽ ĚĞ ĨĂďƌŝͲ ĐĂĕĆŽ ĚŽ ƉƌŽĚƵƚŽ͖ dŝƉŽ Ğ ŵĂƚĞƌŝĂů ĚĞ ĞŵďĂůĂŐĞŵ͖ /ŶĨŽƌͲ ŵĂĕƁĞƐ ƌĞůĂƟǀĂƐ ă ŽŶƐĞƌǀĂĕĆŽ Ğ ƐƚĂďŝůŝĚĂĚĞ ŝŽůſŐŝĐĂ ĚŽ WƌŽͲ duto; Data de produção, de ǀĂůŝĚĂĚĞ Ğ ůŽƚĞ͖ ſƉŝĂ ĚĞ ƋƵĂƚƌŽ ƌſƚƵůŽ ĚŽ ƉƌŽĚƵƚŽ͖ hŵĂ ŝůƵƐƚƌĂͲ ĕĆŽ ŐƌĄĮĐĂ ĚĂ ĞŵďĂůĂŐĞŵ͘
ŝƌĞĕĆŽ 'ĞƌĂů ĚĞ ŐƌŝĐƵůƚƵƌĂ Ğ sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ĚŐĂǀ͘ƉƚͿ DŝŶŝƐƚĞƌŝŽ ĚĞ ĞƐĂƌƌŽůůŽ ŐƌŽƉĞĐƵĂƌŝŽ ;D/ Ϳ ;ǁǁǁ͘ŵŝĚĂ͘ŐŽď͘ƉĂͬͿ ƵƚŽƌŝĚĂĚ WĂŶĂŵĞŹĂ ĚĞ ^ĞŐƵƌŝĚĂĚ ĚĞ ůŝŵĞŶƚŽƐ ; hW^ Ϳ ;ŚƩƉ͗ͬͬǁǁǁ͘ĂƵƉƐĂ͘ŐŽď͘ƉĂͿ
REQUISITOS DE CERTIFICAÇÃO
Rotulagem: K ƌſƚƵůŽ ƉŽĚĞ ƐĞƌ Ğŵ ŝŶŐůġƐ ŽƵ Ğŵ ĞƐƉĂŶŚŽů͖ EŽŵĞ ĚŽ ƉƌŽĚƵͲ ƚŽ͖ ĞƐĐƌŝĕĆŽ ĚŽ ƉƌŽĚƵƚŽ͖ WĂşƐ de origem; Nome, morada do ĨĂďƌŝĐĂŶƚĞ͕ ĞŵďĂůĂĚŽƌ ŽƵ ĚŝƐƚƌŝͲ buidor do produto; Data de ĞŵďĂůĂŵĞŶƚŽ͖ ĂƚĂ ĚĞ ǀĂůŝĚĂͲ ĚĞ͗ ͞ ŽŶƐƵŵŝƌ ƉƌĞĨĞƌĞŶƚĞŵĞŶͲ ƚĞ ĂŶƚĞƐ ĚĞů͕͘͘͘͟ ƋƵĂŶĚŽ ƐĞ ŝŶĚŝĐĂ Ž ĚŝĂ ŽƵ ͞ ŽŶƐƵŵŝƌ ƉƌĞĨĞƌĞŶƚĞŵĞŶƚĞ ĂŶƚĞƐ ĚĞů ĮŶĂů ĚĞ͘͘͘͟ ŶŽƐ ƌĞƐƚĂŶƚĞƐ ĐĂƐŽƐ͖ >ŝƐƚĂ de indredientes. ZŽƚƵůĂŐĞŵ ĞƐƉĞĐşĮĐĂ: sĞŐĞƚĂŝƐ ĨƌĞƐĐŽƐ ĂƚĞŐŽƌŝĂ͕ ƚĂŵĂŶŚŽ Ğŵ ŵŵ ;ĐĂůŝďƌĞͿ Ğ ƉĞƐŽ ůşƋƵŝĚŽ ;ŬŐ Ğ ůďƐͿ͘ sĞŐĞƚĂŝƐ ĐŽŶŐĞůĂĚŽƐ /ŶƐƚƌƵĕƁĞƐ ƉĂƌĂ ĐŽŶĨĞĕĆŽ ĚŽ ƉƌŽĚƵƚŽ ;ƐĞ ĂƉůŝĐĄǀĞůͿ͖ ŽŶĚŝĕƁĞƐ ĚĞ ĐŽŶŐĞůĂĕĆŽ͖ EĞͲ ĐĞƐƐĄƌŝŽ Ă ŝŶĚŝĐĂĕĆŽ ĚĞ ͞ƉƌŽĚƵͲ ƚŽ ĐŽŶŐĞůĂĚŽ͖͟ >ŝƐƚĂ ĚĞ ŝŶŐƌĞͲ ĚŝĞŶƚĞƐ Ğ ĂĚŝƟǀŽƐ͘
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MARÇO 2018
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