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[New] Exportações portuguesas já representam quase metade do Produto Interno Bruto
“No primeiro semestre de 2022 tivemos, mais uma vez, mais empresas a entrar em Portugal do que as que tínhamos tido nos anos anteriores”, afirmou o Primeiro-Ministro António Costa na Conferência da AICEP "Exportações e Investimento 2022", em Viseu.
OPrimeiro-Ministro lembrou que o investimento estrangeiro tem crescido todos os anos, referindo que “no ano passado, quando ainda estávamos na pandemia, voltámos a bater o recorde de investimento contratualizado, recorde que tinha sido estabelecido em 2019, quando tínhamos batido o recorde estabelecido em 2018”.
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"Ao mesmo tempo que tivemos um aumento sistemático do investimento direto estrangeiro, tivemos uma evolução extraordinária do aumento da capacidade exportadora do País. Há 15 anos, o peso das exportações no PIB era de 31%; em 2021, foi de 42%; este ano, já estamos próximos dos 50% que xámos como meta para meados de década» atual, disse, acrescentando que ainda “temos uma outra meta: 53% de exportações no PIB em 2030".
CAPACIDADEDEADAPTAÇÃODASEMPRESAS
António Costa armou que "esta trajetória mostra que estes objetivos não são nem otimistas, nem extraordinariamente ambiciosos. Com muita probabilidade, alcançaremos a meta de 2025 antes de lá chegar, e, provavelmente, atingiremos a meta de 2030 antes dessa data".
Isto "deve-se ao trabalho da AICEP", mas, "essencialmente, à capacidade das empresas portuguesas para rapidamente de adaptarem a novos contextos de mercado e reorientarem as suas exportações".
O Primeiro-Ministro armou que “a capacidade e resiliências das nossas empresas é o que nos deve dar maior conança perante os desaos que temos pela frente", acrescentando que “a nossa atitude perante a era da incerteza é identicar bem os aspetos fundamentais nos quais temos de xar e sobre os quais contruir a nossa estratégia de futuro".
Modelodedesenvolvimento
“O nosso modelo de desenvolvimento numa economia global tem de assentar nas qualicações e na inovação, ou seja, no talento". O País “não pode deixar de investir para continuar a ter os frutos" deste investimento, que são "atrair cada vez mais empresas que geram maior valor acrescentado” e, "nas empresas que temos, termos cada vez mais produtos de maior valor acrescentado", "porque isso é o que nos permite continuar a crescer de modo sustentado”.
Referindo que Portugal tem a terceira maior taxa de licenciados em engenharia, e, na geração dos 20 anos uma taxa de 47% de frequência do ensino superior, superior à média da União Europeia, que é 42%, disse que isto signica que "nos próximos 10 anos vamos ter maior capital humano para sustentar esta atratividade de investimento e para potenciarmos a capacidade das nossas empresas".
António Costa apontou os "dois grandes desaos que a economia da Europa atravessa na próxima década e que foram identicados no NovaGeraçãoUE (Next-
GnenerationEU): a transição energética e a transição digital".
Energiaedigital
"Segundo a Comissão Europeia, Portugal é o país que está em melhores condições para alcançar a neutralidade carbónica em 2050" – 59% da eletricidade que consumimos já tem origem nas renováveis", disse.
Quanto à transição digital "esta é a primeira revolução industrial na qual Portugal não parte em desvantagem, ou por falta de recursos naturais, ou por uma posição geográca excêntrica, ou por falta de capital. Desta vez, temos o talento e a posição geográca é central" – referiu os vários cabos amarrados recentemente amarrados em Portugal.
Portugal é, assim, “uma localização de excelência para todas as atividades relacionadas com uma matéria-prima fundamental que é os dados – tudo o que é datacenters tem uma Portugal uma ótima localização".
"Um outro fator fundamental é a segurança. Portugal é um dos países mais seguros do mundo o que hoje é um valor da maior importância", e precisa de "ter estabilidade em decisões fundamentais para o futuro do País", como o acordo sobre a metodologia da decisão do local do novo aeroporto de Lisboa, e o acordo de médio prazo.
Assim, "podemos olhar para o futuro e dizer que tudo o que aconteceu nestes 15 anos pode acontecer, elevado à potência, nos próximos 15 anos, e é nisto que temos de investir e é sobre isto que temos de construir o nosso futuro", armou ainda n
ARibatejo Invest foi conhecer a MI BO , uma empresa criada ao abrigo do Startup
Visa e que encontrou, em Santarém, uma casa para crescer. “A medicina moderna aumentou a expetativa de vida, mas isso não foi necessariamente acompanhado por um aumento equivalente na expetativa de vida saudável”, começou por explicar Aseem Gupta, o cientista e fundador da MI BO , à Ribatejo Invest. O empreendedor, de origem indiana, continuou, referindo que “as pessoas vivem mais, mas muitos desses anos são sobrecarregados por doenças crónicas e sofrimento desnecessário” “Cada vez mais os humanos não conseguem atingir todo o potencial das suas vidas devido aos desaos do estilo de vida que podem levar à morte prematura”, declarou.
MI.BO., explicou o empresário, é “uma plataforma de saúde digital hiperpersonalizada que permite que as pessoas vivam mais, de forma mais saudável, acessível e sustentável, prevenindo doenças crónicas decorrentes do estilo de vida, que tiram 21 milhões de vidas prematuramente todos os anos”. Em termos simples, concretizou, “MI.BO é um sistema de saúde preventivo holístico que primeiro diagnostica o estado de saúde de um indivíduo e, em seguida, fornece soluções personalizadas que visam reverter e prevenir o aparecimento de doenças crónicas decorrentes do estilo de vida, como obesidade, diabetes e doenças cardíacas”. “Fornecemos diagnósticos de saúde rápidos, assessoria e intervenção. MI.BO é o primeiro inuenciador de bemestar pessoal digital do mundo; uma plataforma holística de saúde e tness que oferece saúde para todos, suportada por um ecossistema conectado”, concluiu Aseem Gupta, que informou ainda que a MI.BO “foi selecionada para participar nesta edição da Web Summit em três momentos distintos, entre eles uma competição que apresenta os 20 produtos mais interessantes criados por startups”.
Um dos diversos produtos propostos pela empresa é a estação de saúde móvel, que, ligada à aplicação para smartphone, permite efetuar diagnósticos de saúde de alta abilidade através da uma sele e que prevê, em apenas 1 minuto, os principais riscos de saúde com uma precisão de 95%. Esta ferramenta permite, assim, “criar um relacionamento de consultor conável para informar, habilitar, inuenciar e
Sabia que a MI.BO. é uma plataforma digital que utiliza a inteligência artificial para desenvolver produtos inovadores ligados à saúde e bem-estar? E que um destes produtos permite efetuar diagnósticos de saúde de alta fiabilidade através de uma selfie e que prevê, em apenas 1 minuto, os principais riscos à saúde com 95% de precisão? A empresa é fruto de investimento estrangeiro e pretende entrar no mercado europeu.
A NERSANT dinamizou uma sessão de lançamento da empresa no dia 8 de novembro, com a presença de diversas entidades convidadas e comunicação social. Na sessão de apresentação da MI BO , marcaram presença o Presidente da Direção da NERSANT, que mencionou ser um orgulho para a associação e para a região ter empresas como a MI.BO.. Domingos Chambel assegurou ainda continuar a trabalhar para que hajam condições para mais empresas na área tecnológica escolham a região para dinamizar os seus negócios “A Startup Santarém nasceu em parceria com a Câmara Municipal de Santarém que nos cedeu estas instalações para a criação de uma incubadora e centro de inovação empresarial Neste momento, a capacidade do espaço está esgotada, com 73 negócios instalados, entre eles 22 projetos resultantes de investimento estrangeiro no âmbito do programa Startup Visa. Lançamos o desao ao Município de Santarém para podermos continuar a crescer e a oferecer soluções aos investidores e empreendedores que nos procuram”, desa-
Empresa com sede na Startup Santarém é fruto de investimento estrangeiro