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Notícias
Uniovo renova certificação IFS Food...
A Uniovo, empresa produtora de ovos do grupo empresarial Globalfer, com sede em Ferreira de Zêzere, acaba de comunicar a recertificação do sistema IFS Food, que garante a segurança e a qualidade de produtos e processos alimentares.
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“Todos os dias trabalhamos para garantir que lhe entregamos um produto seguro e de qualidade. Sabemos que estamos a fazer um bom trabalho e que vocês podem contar connosco”, referiu a Uniovo, acrescentando que a empresa foi classificada “com 98,79% na certificação IFS Food”.
“Continuamos preparados para lhe fazer chegar os melhores ovos, os melhores lanches e os melhores momentos. Conte connosco!”, reforçou a empresa.
De referir que o International Featured Standard (IFS) Food é um referencial reconhecido pela Global Food Safety Initiative (GFSI) para certificar a segurança e a qualidade de produtos e processos alimentares.
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… e investe em energia solar
Na sua página da rede social Linkedin, a empresa ferreirense Uniovo informou estar a investir em painéis solares fotovoltaicos, com o objetivo de reduzir a pegada de carbono, tornando-se mais amiga do ambiente.
“As emissões anuais de CO2 continuam a aumentar a um ritmo constante. Na Uniovo, criámos metas de redução da nossa pegada de emissão de CO2 que começámos agora a pôr em prática”, começou por referir a empresa, acrescentando que “contámos com a ajuda da TemplarLUZ nesta missão. Recentemente instalámos um sistema solar de 180kw, que permitirá uma produção de 322MWh de energia e uma redução de emissões de CO2 em 151 toneladas por ano”.
“Vamos continuar a contribuir para um planeta mais verde e sustentável”, concluiu ainda a empresa produtora de ovos.
Renova instala painéis fotovoltaicos
A empresa de Torres Novas, Renova - Fábrica de Papel do Almonda, S.A., acaba de investir na instalação de painéis fotovoltaicos.
A empresa, dedicada à produção e comercialização de produtos de papel tissue, como guardanapos, rolos de cozinha, papel higiénico, entre outros, “acaba de instalar 10.000 painéis fotovoltaicos”, “que vão evitar a produção de 1,5 milhões de toneladas de CO2 e produzir 5000 MWh de eletricidade por ano”, anunciou a mesma através da sua página da rede social LinkedIn.
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Filstone oferece propinas a melhores alunos de Engenharia de Minas
A empresa de Fátima Filstone, dedicada à exploração de pedreiras e calcários portugueses, informou que vai atribuir prémios de mérito a estudantes que venham a entrar na licenciatura em Engenharia de Minas e Recursos Energéticos no Instituto Superior Técnico (Lisboa).
O “Prémio Filstone em Engenharia de Minas e Recursos Energéticos”, fez saber a empresa, “contemplará um prémio monetário, equivalente ao valor total das propinas durante os três anos do 1.º ciclo. Serão selecionados até cinco estudantes com nota de candidatura mais elevada, desde que com média superior ou igual a 16 valores”.
Com esta iniciativa, a Filstone e o Instituto Superior Técnico pretendem fomentar e promover a formação nesta área científica, assim como valorizar o desempenho académico dos estudantes.
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17.ª Edição Regional do Concurso Poliempreende no Politécnico de Tomar
Aconteceu no campus do Instituto Politécnico de Tomar, a 17ª Edição Regional do Poliempreende, um concurso de planos de negócio, inserido no projeto Link Me Up.
Este ano, foram a concurso oito ideias de negócio vocacionadas para as áreas da domótica, cultura, saúde, sustentabilidade ambiental e inovação social.
O primeiro prémio foi atribuído ao projeto” TWINKLE IN YOUR WRINKLE” de vocação empresarial na área da inovação social, cuja equipa é constituída pelos estudantes do Instituto Politécnico de Tomar (IPT), António Valério, Beatriz Rodrigues, Alexandre Nogueira, Cátia Martins, Ana Rita Martins e por uma estudante internacional, Kaya Bukovec e pela Professora Cristina Costa. Este projeto representará o IPT no Concurso Poliempreende Nacional, que decorre em setembro no Instituto Politécnico de Santarém.
O segundo prémio foi ganho por dois estudantes do mestrado de Engenharia Electrotécnica, do IPT, Ricardo Abrantes e Eduardo Soares, que apresentaram o projeto denominado “RIABRA - LOGIC TREND DOMUS”, na área da domótica.
O terceiro prémio foi atribuído ao projeto “MY OWN CHEF”, apresentado por Rui Rocha, aluno de Engenharia Informática do IPT, que visa promover a alimentação saudável e o desperdício alimentar. Este projeto é coordenado pelas Professoras Dina Mateus e Olinda Sequeira.
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Politécnico de Tomar promove Mesa Redonda “Capacitar a criatividade das raparigas por meio do uso de tecnologias digitais”
O Laboratório de Inovação Pedagógica e Educação à Distância (LIED) do Instituto Politécnico de Tomar é o promotor do projeto SparkDigiGirls, financiado pelo programa Eramus+, em Portugal, no âmbito do qual promoveu recentemente “uma mesa redonda com especialistas nacionais, para discutir os principais fatores que impedem as jovens raparigas de explorar percursos de carreira em informática e tecnologia e as perspetivas de abordagem do problema”.
De referir que o projeto internacional SparkDigiGirls tem como objetivo potenciar a criatividade das raparigas através da utilização de Tecnologias Digitais, envolvendo instituições de ensino superior e associações ligadas à promoção de competências digitais da Eslovênia, Lituânia, Grécia e Portugal, com atividades previstas até 2023.
UE investe 122 milhões de euros em projetos inovadores para descarbonizar a economia
Pela primeira vez desde a criação do Fundo de Inovação, a União Europeia investe 118 milhões de euros em 32 pequenos projetos inovadores em 14 Estados-Membros da UE, na Islândia e na Noruega. As subvenções apoiarão projetos destinados a introduzir tecnologias hipocarbónicas em setores com utilização intensiva de energia e nos setores do hidrogénio, do armazenamento de energia e das energias renováveis. Para além destas subvenções, 15 projetos em 10 Estados-Membros da UE e na Noruega beneficiarão de uma ajuda ao desenvolvimento de projetos no valor máximo de 4,4 milhões de euros, cujo objetivo é contribuir para a sua maturação.
O vice-presidente executivo Frans Timmermans declarou: “Graças a este investimento, a UE está a dar um apoio concreto a projetos de tecnologias limpas em toda a Europa, a fim de intensificar o recurso a soluções tecnológicas que possam ajudar a alcançar a neutralidade climática até 2050. O aumento do Fundo de Inovação proposto no pacote «Objetivo 55» permitirá à UE, no futuro, apoiar ainda mais projetos, acelerar o seu desenvolvimento e colocá-los no mercado o mais rapidamente possível.”
Os 32 projetos selecionados para financiamento foram avaliados por peritos independentes quanto à sua capacidade para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa em comparação com as tecnologias convencionais e para inovar ao nível mais avançado, em simultâneo com uma maturidade suficiente para poderem ser rapidamente implantados. Outros critérios incluíam o potencial dos projetos em termos de escalabilidade e rentabilidade. Os projetos selecionados abrangem uma vasta gama de setores relevantes com vista à descarbonização de diferentes partes dos setores industrial e energético da Europa. A taxa de sucesso das propostas elegíveis para este convite à apresentação de propostas é de 18%.
Os 15 projetos que podem beneficiar de ajuda ao desenvolvimento foram considerados suficientemente inovadores e promissores em termos da sua capacidade para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, mas ainda não suficientemente maduros para poderem beneficiar de uma subvenção. O apoio, que será prestado pelo Banco Europeu de Investimento sob a forma de assistência técnica adaptada, visa promover a maturidade financeira ou técnica dos projetos, para que estes possam eventualmente voltar a candidatar-se no âmbito de novos convites à apresentação de propostas do Fundo de Inovação. PRÓXIMAS ETAPAS
Os projetos selecionados no âmbito do convite à apresentação de propostas para projetos de pequena escala estão a começar a preparar convenções de subvenção individuais, que deverão estar concluídas no quarto trimestre de 2021, o que permitirá à Comissão adotar as decisões de concessão da subvenção correspondente e proceder ao pagamento das subvenções. Os projetos dispõem de até quatro anos para atingir o encerramento financeiro.
O Banco Europeu de Investimento entrará em contacto com os responsáveis pelos projetos aos quais foi oferecida ajuda ao desenvolvimento no âmbito do convite à apresentação de projetos de grande escala, a fim de celebrar acordos individuais e permitir que o serviço tenha início no quarto trimestre de 2021.
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Despesa total em investigação científica atinge máximo histórico em Portugal
A despesa total em investigação e desenvolvimento (I&D) em Portugal, informou o Governo de Portugal, atingiu um novo máximo histórico de 3.203 milhões de euros em 2020, representando agora 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB), superior ao valor de 2 992 milhões de euros atingido em 2019. Estes dados revelam um aumento pelo quinto ano consecutivo, num total acumulado de 969 milhões de euros face a 2015 (quando era de 2.234 milhões de euros).
O crescimento da despesa em I&D é particularmente expressivo no setor das empresas, crescendo 15% em 2020 (241 milhões de euros) e cerca de 75% desde 2015 (quando era 1.037 milhões de euros). Este crescimento está associado a uma despesa em I&D pelas empresas, que representa agora 0,89% do PIB (enquanto era 0,58% em 2015).
A despesa em I&D das empresas passa a representar 57% da despesa total em I&D (era 46% em 2015 e cerca de 44% em 2009), superando a despesa pública pelo quarto ano consecutivo. Mais de 4.300 empresas registaram atividades de I&D, representando mais 541 empresas do que em 2019 (aumento de 14%).
Os dados reforçam a tendência de crescimento verificada desde 2016, confirmando o processo de convergência com a Europa. O valor da despesa total em I&D corresponde a um aumento de 7% face a 2019 e de 43% desde 2015, quando representava cerca 1,2% do PIB.
A despesa em I&D no ensino superior reduz de cerca 4% face a 2019 (cerca de 45 milhões de euros), em associação com o impacto causado pela pandemia de Covid-19 e a diminuição da maioria das atividades presenciais das instituições de Ensino Superior e, consequentemente, a redução das suas despesas de funcionamento, incluindo deslocações.
Pelo contrário, o aumento da despeLaboratório de investigação (foto: Luísa Ferreira)
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sa em I&D pelas empresas e instituições privadas reflete o crescimento do emprego qualificado e o esforço do setor privado em acompanhar o desenvolvimento científico e a capacidade tecnológica instalada em Portugal.
INVESTIGADORES
O número de investigadores na população ativa cresce para um máximo também histórico de cerca de 10,2 investigadores por mil ativos em 2020 (quando medidos em tempo integral), enquanto era 9,6‰ em 2019 e 7,4 ‰ em 2015.
Foram registados 52.535 investigadores em equivalente a tempo integral (ETI), mais cerca de 2.369 do que em 2019 (crescimento global de 5%), mostrando um crescimento de 13.863 investigadores ETI desde 2015, ou seja, um aumento de 36% nos últimos 5 anos. O Ensino Superior inclui 28.732 investigadores em ETI (eram 25.043 em 2015), representando cerca de 55% do total, enquanto as empresas incluem 21.389 investigadores em ETI (eram 11.785 em 2015), representando agora 41% do total.
O número de investigadores nas empresas aumenta em 2.169 ETI, representado um aumento de 11% em 2020 e de 81% desde 2015 (quando eram 11.785 ETI). O número de investigadores no Estado continua a representar cerca de 3% do total, com 1.601 ETI em 2020 (eram 1.351 investigadores ETI em 2015, incluindo sobretudo os Laboratórios do Estado). O total de recursos humanos em atividades de I&D (total de investigadores, técnicos e outros profissionais) atinge 12,7 pessoas (ETI) por cada mil habitantes ativos, atingindo 65.356 ETI em 2020 (enquanto eram 47.999 ETI em 2015). O total de recursos humanos em atividades de I&D nas empresas também aumenta, totalizando 30.206 ETI em 2020, ou seja, mais de 3.400 do que em 2019 (crescimento de 13%).
Estes valores são revelados pelos dados provisórios do Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional (IPCTN) referente a 2020, publicados pela Direção Geral de Estatísticas de Educação e Ciência (DGEEC), com base nas metodologias harmonizadas internacionalmente pelo Eurostat e a OCDE.
O Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional (IPCTN) é uma operação censitária de periodicidade anual desde 2007 (era bienal desde 1982), que constitui a base de informação estatística oficial sobre recursos humanos e financeiros afetos a atividades de I&D em Portugal. Os dados definitivos serão oportunamente divulgados pela DGEEC após validação final de todos os resultados desta operação estatística.
Candidaturas a incentivos fiscais à I&D empresarial batem novo recorde
O Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação & Desenvolvimento Empresarial (SIFIDE) recebeu 3.283 candidaturas relativas ao ano de 2020, tendo as empresas declarado investimentos em investigação e desenvolvimento (I&D) de 1.558 milhões de euros (mais 27% do que em 2019) e solicitaram crédito fiscal relativo a esse investimento de 745 milhões de euros (mais 36% do que em 2019).
As 3.283 candidaturas correspondem a 8.010 projetos de I&D, mais 24% do que em 2019, quando foram registados 6.467 projetos. Em 2020, identificaram-se 680 empresas com atividades de I&D que não tinham submetido candidatura ao SIFIDE em 2019. Desde 2017 que se verifica um crescimento significativo do investimento em I&D pelas empresas, reflexo do desenvolvimento de novos produtos ou processos tecnológicos, bem como do surgimento de fundos de capital de risco em I&D.
Em 2020, a região Norte apresentou 41% das candidaturas ao SIFIDE (1.343), seguida da Área Metropolitana de Lisboa (28%) e do Centro (23%). No investimento declarado, o Norte representou 38% do total, com 595 milhões de euros, seguido pela Área Metropolitana de Lisboa (37%), com 576 milhões. Estes valores mantêm as tendências observadas desde 2015.
Os setores com maior volume de candidaturas e de investimento declarado em I&D entre 2015 e 2020 foram a informação e comunicação, a consultoria técnica, científica e serviços de apoio e o comércio por grosso e a retalho, nos serviços. Nas indústrias transformadoras, foram os produtos e preparações farmacêuticas, o equipamento informático, elétrico, eletrónico e de ótica, a alimentação e bebidas e o material de transporte.
Os dados do SIFIDE mostram que em 2020 houve 470 empresas com 1.180 doutorados a realizar investigação e desenvolvimento, quando em 2014, estes valores eram de 188 empresas e 417 doutorados, representando um aumento de 182% em recursos humanos altamente qualificados. A despesa associada a um doutorado apresentada ao SIFIDE permite à empresa que a apresenta recuperar entre 0,39€ e 0,99€ por cada euro do seu salário.
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