Outubro 2015 | N.º 1
Ricardo Gonçalves
“Acredito muito na nossa região e nos nossos empresários” Sítio do Empreendedor
“Welcome to my Land” propõe nova abordagem ao turismo de Santarém
+ Viver o Tejo
Desenvolvimento Regional
Internacionalização
Ribatejo em Canoa
Renova vai investir 40 milhões de euros em Torres Novas
Moçambique e a província de Sofala
tem oportunidades para a região do Ribatejo
ÍNDICE
Outubro 2015 | N.º 1
DESENVOLVIMENTO REGIONAL 04 06 10 12 14 14
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Breves Empresas Produtos / Marcas: Verso Move Poder Local Entrevista a Ricardo Gonçalves, Presidente da Câmara Municipal de Santarém Centro de Inovação Empresarial de Santarém: Crivosoft
INFORMAÇÃO E APOIO 18 22 26
Portugal 2020 Plataforma PEPEX Cheque-Formação
VIVER O TEJO 24
Ribatejo em Canoa
EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO 35
28 32 35 36
Notícias Empresas inovadoras: Wattnext Empresas inovadoras: Bee Iellow Sítio do Empreendedor: Welcome to my land
INTERNACIONALIZAÇÃO 38 41 42 46
Notícias NERSANT Business Moçambique e a província de Sofala ExportRibatejo
10 FICHA TÉCNICA Diretora: Maria Salomé Rafael Conselho Redatorial: Cláudia Monteiro Sandra Pereira ribatejo.invest@nersant.pt
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Publicidade: Maria João Rodrigues maria.joao@nersant.pt Propriedade: NERSANT, AE. Várzea de Mesiões - Apartado 177 2354-909 Torres Novas Tel.: 249 839 500 | Fax: 249 839 509 www.nersant.pt
Periodicidade: Mensal Tiragem: 500 exemplares
Isento de registo na ERC ao abrigo do decreto regulamentar 8/99 de 9/6artigo 12.º, n.º 1 a)
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DESENVOLVIMENTO REGIONAL
Breves MOMSTEEL RENOVA ESTATUTO DE PME LÍDER 2015
Editorial
Ribatejo Invest
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pós vários meses de trabalho, é com satisfação que a NERSANT apresenta hoje mais um dos seus projetos. RIBATEJO INVEST é o nome desta nova publicação mensal, direcionada para a promoção da economia ribatejana e para a divulgação dos projetos desenvolvidos pelas empresas, autarquias e outros atores da região. A RIBATEJO INVEST pretende ser uma publicação especializada na área dos negócios e no desenvolvimento económico e regional e onde os agentes económicos e as empresas da região do Ribatejo, os seus serviços e produtos, terão sempre um lugar de destaque. Nesta edição, e em todas as que se seguirão, procuraremos dar especial atenção a todos os temas relacionados com o empreendedorismo, a inovação e o desenvolvimento de novos produtos, negócios e tecnologias. Esta publicação é mais uma ferramenta que a NERSANT coloca ao serviço do desenvolvimento regional e que pretende dar a conhecer a todos os investidores o ambiente de negócios que se vive no RIBATEJO. Temos, nesta região, empresas e empresários de excelência, inovadores e empreendedores. É também no Ribatejo que se produzem alguns dos melhores produtos do mundo em diversos setores. É essa excelência e ambição das nossas empresas que queremos divulgar e que será a matéria-prima deste novo projeto NERSANT.
Maria Salomé Rafael Presidente da Direção da NERSANT
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A MOMSTEELPOR, S.A. de Abrantes, acaba de ver renovado pelo IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento), o seu estatuto de PME Líder. Este estatuto destaca empresas que evidenciem competência na gestão, capacidade de execução de uma estratégia de crescimento sustentado e excelentes perfis de risco, suportados em sólidos indicadores económicos e financeiros. A MOMSTEELPOR, S.A. congratula-se com a distinção e promete continuar a trabalhar com a mesma dedicação, experiência e confiança.
ADEGA DE ALMEIRIM COM LOJA ONLINE Os vinhos da Adega de Almeirim podem agora ser comprados na internet. A adega tem agora loja online, podendo os internautas adquirir qualquer produto da adega, com possibilidade de pagamento por multibanco. Este é um novo serviço que visa facilitar a aquisição de vinhos por parte dos clientes, e a disponibilização desta nova forma de pagamento permite que todo o processo de compra seja mais fácil e rápido. Os interessados podem consultar o catálogo de vinhos e efetuar a compra dos mesmos, em www.adegaalmeirim.pt.
BAU SPECIAL SOLUTIONS CELEBROU CINCO ANOS DE ATIVIDADE EM PORTUGAL A empresa BAU Special Solutions, sedeada em Torres Novas, comemorou cinco anos de atividade em Portugal. A Bau Special Solutions é uma jovem e dinâmica empresa especializada na aplicação de materiais e sistemas de impermeabilização, reabilitação, reforço e manutenção de estruturas. A empresa foi criada inicialmente em Barcelona - Espanha, e posteriormente em Lisboa – Portugal, com o objectivo de poder oferecer uma perfeita conjugação entre Serviço e Qualidade aos nossos clientes no mercado Ibérico. Os Serviços da Bau Special Solutions, incluem fornecimento e aplicação de materiais para todo tipo de impermeabilizações (injeções de resinas hidro-expansivas de poliuretano e Gel Acrílico), reforço de estruturas (argamassas fibro-reforçadas e injeções de resinas epoxi), impermeabilizações de coberturas, muros, depósitos, piscinas, pavimentos, etc. De momento, a empresa atua no mercado nacional e ainda no mercado argelino.
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SOFALCA PATROCINA O ARQUITETURAS FILM FESTIVAL 2015
ANO RECORD PARA A ADEGA DO CARTAXO Presente no mercado há 60 anos a Adega do Cartaxo continua a surpreender. O ano de 2015 tem sido sem dúvida um ano de glória para a Adega, com a conquista dos prémios, “Cooperativa do ano 2014”, atribuído pela Revista de Vinhos; o troféu “Empresa Excelência do ano 2014” e “enólogo do ano 2014” – Pedro Gil Franco, atribuído pela Gala de Vinhos do Tejo. Para além destes grandes reconhecimentos a Adega conquistou um total de 43 medalhas em Concursos Nacionais e Internacionais, 1 medalha de grande ouro; 8 medalhas de ouro; 22 medalhas de prata; 9 medalhas de bronze e ainda 3 medalhas “commended”. Na génese destes inúmeros reconhecimentos, está uma atitude orientada para o mercado com forte aposta na qualidade e na irreverência dos seus vinhos e assente numa estratégia de diversificação de produtos e mercados. A Adega promete continuar a surpreender até ao fim do ano, com novos lançamentos e apostas.
Pelo terceiro ano consecutivo, a Sofalca, empresa de Abrantes, associa-se ao maior evento nacional de arquitectura e cinema - Arquiteturas Film Festival Lisboa. Para esta edição a empresa produtora de aglomerado de cortiça expandida forneceu elementos modulares da sua mais recente marca de revestimentos de parede - GENCORK. Estes módulos versáteis foram a base para a criação de quatro Video Stations - postos de visionamento de curtas metragens. O conceito e o desenho espacial têm a assinatura do atelier criativo DIGITALAB. Os visitantes puderam desfrutar destes clusters cinematográficos no mezanine do Fórum Lisboa, entre os dias 1 e 4 de outubro. A Sofalca continua assim a sua estratégia de apoio e divulgação de eventos sociais e atividades culturais.
RAÇÕES ZÊZERE PATROCINA PROGRAMA “A QUINTA” As Rações Zêzere estão a patrocinar o novo programa da TVI “ A Quinta”, alimentando todos os animais presentes. Desta forma, a empresa está em prime time durante 3 meses, num forte investimento de marketing e divulgação da empresa e dos produtos, cada vez mais do agrado dos portugueses.
MOBILIÁRIO E DECORAÇÃO DO RIBATEJO EM DESTAQUE NOS PRÉMIOS MOBIS 2015 Várias empresas do Ribatejo estão nomeadas para os Prémios Mobis 2015, distinções que premeiam as melhores marcas e os melhores empresários portugueses do setor do mobiliário e da decoração em diferentes categorias. O Prémio Mobis, iniciativa da Revista Mobiliário em Notícia, foi criado em 1999 com o objetivo de celebrar a qualidade e a excelência do mobiliário português. O evento, que rapidamente conquistou grande prestígio, reúne a nata dos empresários portugueses e estrangeiros ligados ao mobiliário, sendo a única circunstância em que
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se encontram os principais agentes do ramo, de montante a jusante. Dezenas de empresas estão nomeadas para os Prémios Mobis 2015. Diversas empresas da região do Ribatejo estão nomeadas. São elas: Temahome, Artimol, Grupo N&S (Neves&Santos), J.J. Louro, Lusocolchão, Lourini e Green Apple – Home Style.
INOVARCUS CONCLUI PROJETO DA CASA DA CULTURA DE RIACHOS A Inovarcus, Lda. empresa do concelho de Ourém que se dedica à execução de projetos de arquitetura e engenharia, concluiu recentemente a execução do projeto da Casa da Cultura de Riachos. Idealizado pela Câmara Municipal de Torres Novas, o projeto foi executado pela Inovarcus, que deu vida a este este espaço, que se dedica à dinamização das mais diversas atividades culturais desta localidade. A Casa da Cultura de Riachos vem também colmatar a carência de um espaço polivalente para usufruto das diferentes instituições, associações e coletividades da vila e/ou do concelho. O edifício integra no seu conjunto um Auditório (cine-teatro) para 300 pessoas, uma Sala Polivalente com capacidade para 280 pessoas sentadas e uma Escola de Música, conjugadas por um articulado de espaços que poderão funcionar em conjunto ou independente. Para além de se dedicar à execução de projectos de licenciamento e execução, a empresa acompanha também a fase de obra e licença de utilização. O âmbito de atividade é vasto, desenvolvendo programas de arquitetura e engenharia nas mais diversas utilizações. Além das habilitações de arquitetura e engenharia, a empresa desenvolve ainda a área de segurança contra incêndios em edifícios (até 4.ª categoria de risco e medidas de auto-proteção), bem como na coordenação de segurança, higiene e saúde no trabalho. Cientes da constante mutação e necessidade de adaptação aos tempos e novos mercados, os colaboradores frequentam regularmente ações de formação. A internacionalização está também consumada, principalmente em países africanos.
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DESENVOLVIMENTO REGIONAL
Produtores de milho apresentam tecnologias ecoeficientes em Coruche A Ministra da Agricultura, Assunção Cristas, visitou em setembro a Estação Experimental António Teixeira, em Coruche, para conhecer os resultados do projeto Sanimilho, no âmbito do qual a ANPROMIS está a estudar sistemas de rega ecoeficientes e outras técnicas de condução que visam melhorar o itinerário cultural do milho, produzindo mais e melhor com menos recursos. A ANPROMIS - Associação Nacional dos Produtores de Milho e Sorgo promoveu um Dia de Campo em Coruche, dando continuidade ao trabalho de dinamização da cultura do milho na Estação Experimental António Teixeira, onde instalou em 2014 diversos campos de ensaio de milho que visam aprofundar assuntos tão relevantes para esta fileira como o estudo da cefalosporiose ou a eficiência dos sistemas de rega. Este ano, além dos ensaios levados a cabo sob o pivot de rega, que contou com a participação de empresas de sementes, produtos fitofarmacêuticos e fertilizantes, está em estudo um sistema de gota-a-gota enterrada a 35 cm, numa área com cerca de 5 hectares, cujos resultados puderam ser avaliados in loco, neste dia de campo.
A ANPROMIS acredita que a utilização de sistemas de rega mais eficientes, tanto do ponto de vista da utilização da água, como da energia, é fundamental, uma vez que estes dois fatores de produção representam cerca de 20% da conta de cultura do milho. “Enquanto produtores do Sul da Europa, sabemos que a via para competir no mercado global é aumentando a eficiência das nossas explorações agrícolas. É neste contexto que surge o projeto Sanimilho e o trabalho técnico que a Anpromis está a levar a cabo na Estação Experimental António Teixeira, em conjunto com entidades públicas e privadas, cujo objetivo é melhorar a competitividade da cultura do milho, produzindo mais e melhor com menos recursos”, afirma Luís Vasconcellos
e Souza, presidente da ANPROMIS. O projeto Sanimilho resulta de um protocolo de colaboração técnico-científica, assinado em 2013, com o INIAV (Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária), pelo período de 8 anos, que tem por objetivo dinamizar estudos, atividades e projetos no âmbito da cultura do milho e do sorgo, na Estação Experimental António Teixeira. O Dia de Campo contou com a presença e intervenção da Ministra da Agricultura, Assunção Cristas, do Diretor do Gabinete de Políticas e Planeamento, Eduardo Diniz, que traçaram um panorama sobre o mercado do milho em Portugal, e ainda do Presidente da Câmara Municipal de Coruche, Francisco Silvestre de Oliveira, e do Presidente do INIAV, Nuno Canada.
Ação de comunicação da marca Cristal Durante os meses de verão, julho, agosto e setembro, a Comtemp – Companhia dos Temperos levou a cabo a nova campanha de ativação do Vinagre Cristal assente no conceito “Desde 1939, a temperar frescos como uma alface”, ficou a cargo da agência 9 The Creative Shop. A ação de comunicação decorreu nos meses de julho, agosto e setembro por todo o país e teve como objetivo aproveitar a forte sazonalidade do vinagre para saladas, peixe e afins, para voltar a colocar no top of mind do consumidor, uma marca de referência na cozinha portuguesa, desde 1939, um produto de enorme qualidade, transversal a várias gerações. Para o efeito, foram utilizados vários meios above (TV e Rádio) e below the line (grandes superfícies e no comércio tradicional – mercados e mercearias de bairro), tendo por base o conceito “Desde 1939, a temperar frescos como uma alface”, que reformula a famosa assinatura cantada – Vinagre Cristal “Plim” (som de um toque em cristal) – usada pela marca na sua origem. O conceito atesta a experiência da marca e reforça a especialização da mesma, não só como vinagre mas em vários produtos que
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temperam frescos (azeite, molhos, sumo de limão, etc.). Apesar de destacar a antiguidade, esta campanha mostra também que a Cristal está longe de ser antiquada, mostrando-se, pelo contrário, uma marca “fresca como uma alface”. Esta foi a primeira ação de comunicação da Cristal com a 9, mas já há outras ideias para serem desenvolvidas em conjunto e lançadas brevemente no mercado.
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Renova vai investir 40 milhões de euros em Torres Novas
Sumol+Compal lucra 4,2 milhões no primeiro semestre África ajudou a fabricante de refrigerantes e néctares a obter um crescimento das vendas de 42,1% nos mercados internacionais. O mercado português também melhorou. O grupo Sumol+Compal registou resultados líquidos, após interesses minoritários, de 4,2 milhões de euros no primeiro semestre de 2015, o que compara com um milhão de lucros um ano antes. Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa anunciou ainda um EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de 21,3 milhões de euros no final de Junho passado, mais 27,54% do que em igual semestre de 2014. O EBIT progrediu 42,45%, para 15,1 milhões de euros. No total, o volume de negócios melhorou 19,9%, para 170 milhões de euros, e as vendas totais evoluíram de 137,8 milhões para 166,4 milhões de euros, ou seja, mais 20,7% do que no período homólogo.No mercado português, a fabricante nascida da fusão entre a Sumol e a Compal registou um crescimento de 12,7% nas vendas no semestre, para 111,6 milhões de euros. Em comunicado, o grupo adianta ainda que “as restantes geografias continuam a mostrar um forte desempenho, especialmente no continente africano, permitindo a atividade internacional vendas de 54,8 milhões de euros, mais 42,1%. A Sumol Compal, que detém já uma unidade industrial em Moçambique, adianta que em Angola, “se ultimam os trabalhos para o arranque da operação na unidade industrial do Bom Jesus, nos arredores de Luanda”. Aguarda a gestão da companhia “que a produção industrial de Compal em Angola tenha início no terceiro trimestre deste ano”.
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A Renova anunciou que vai investir 40 milhões de euros na construção de uma nova linha de produção de papel ‘tissue’ (destinado a lenços e guardanapos, por exemplo) e na ampliação da unidade em Torres Novas. A marca de produtos de grande consumo adianta que a nova linha representará “um investimento tecnologicamente inovador que permitirá à Renova aumentar a sua capacidade de produção de papel em 50% com uma tecnologia pioneira na Europa, estando o início da produção previsto para o segundo semestre de 2016”. A Renova salienta que este investimento “dá continuidade ao plano de expansão industrial da empresa portuguesa que recentemente também anunciou a instalação de uma nova fábrica em França”. Com duas fábricas em Portugal e escritórios nos mercados português, espanhol, francês
e belga, a marca “pretende flexibilizar a sua capacidade de resposta nos mercados centro e norte da Europa e incrementar a sua presença noutros continentes, nomeadamente na América do Norte”. Para o presidente executivo, Paulo Pereira da Silva, citado em comunicado, “este investimento é consequência da forte aposta na inovação e competitividade”. A inovação tecnológica “é um fator essencial para o nosso desenvolvimento internacional”, concluiu.
Caloiros da Universidade Católica colhem batatas no Ribatejo Praxe da Universidade Católica de Lisboa resultou na colheita de 3650 kg de batata, que foram entregues no Banco Alimentar de Santarém e da Golegã. Em setembro, um grupo de 200 caloiros da Universidade Católica de Lisboa, iniciou o seu Dia Solidário, uma das atividades das praxes desta instituição, com uma ação do projeto “RESTOLHO - uma segunda colheita para que nada se perca”, uma parceria do Grupo AGROTEJO/AGROMAIS, Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares e Entrajuda. Chegados ao campo, localizado na Quinta da Labruja, os jovens, vestindo a camisola com a frase “Com Tanta Batata – já estou em Puré”, foram recebidos pelo administrador da AGROMAIS, Jorge Neves, a representante
da Sociedade Agrícola São João de Brito, S.A. que cedeu o restolho, Francisca Chaves Ramos, e a representante da Entrajuda, Marta Vinhas. A ação foi também acompanhada por um grupo de técnicos da empresa anfitriã (AGROTEJO/AGROMAIS) que ao longo da tarde foi alertando os voluntários para a qualidade dos produtos que estavam a colher.
SOBRE A AGROMAIS A Agromais nasceu em 1987, na região agrícola do Norte do Vale do Tejo. Hoje é a maior organização portuguesa de agricultores no setor da comercialização de cereais e hortícolas, com um volume de negócios anual consolidado na ordem dos 41 milhões de euros e com uma área de produção de cerca de 10.000 hectares.
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DESENVOLVIMENTO REGIONAL
Prémio Intermarché Produção Nacional Sociedade Agrícola Quinta da Lagoalva de Cima, S.A. é a vencedora na categoria vinhos A Sociedade Agrícola Quinta da Lagoalva de Cima S.A. venceu o Prémio Intermarché Produção Nacional 2015, na categoria vinhos. Os resultados foram apurados no final de setembro, com a distinção desta empresa de Alpiarça. Ciente da importância que o setor primário representa para o país, o Intermarché desde cedo apoiou e incentivou a produção nacional, criando bases para uma agricultura sustentável e de interesse nacional. Para tal quis desenvolver um projeto que não se dedicasse apenas a reconhecer o excelente trabalho dos seus produtores associados, tendo, por este motivo, realizado a 2.ª edição do Prémio Intermarché Produção Nacional, um projeto aberto a todos os produtores de Portugal. Criar um projeto de referência que promovesse ativamente e premiasse os produtores e a produção nacional, reconhecer a importância da sustentabilidade e inovação na produção portuguesa e impulsionar o reconhecimento da produção nacional de qualidade foram os objetivos do Intermarché com a organização deste concurso. O Prémio Intermarché Produção Nacional teve seis categorias a concurso: “Carnes e preparados de carne”, “Produtos da pesca / Preparados”, “Frutas e preparados de fruta”, “Legumes e preparados de legu-
mes”, “Produtos Processados” e “Produtos biológicos”. Para cada uma das categorias, foi apurado um vencedor. Na categoria “Produtos Processados”, subcategoria vinhos, a Quinta da Lagoalva saiu vencedora. Esta quinta de Alpiarça estende-se pela margem sul do rio Tejo, zona ribatejana de especial beleza, produzindo vinhos de grande qualidade que têm vindo a ser reconhecidos pelos especialistas nacionais e internacionais. Esta notoriedade é resultado de um moderno sistema de condução das vinhas constituídas por castas nacionais e internacionais escolhidas pelas suas aptidões enológicas marcantes, uma vincada personalidade resultante do microclima e “terroir”
onde estão implantadas, mas também pela modernidade da adega e filosofia de produção. Aos melhores projetos em cada uma das categorias o Intermarché assegura o escoamento dos produtos durante um ano, parte da margem que será repartida entre o Produtor e o Intermarché e colocação de placa descritiva permanente nos locais dos projetos vencedores com indicação de que os mesmos são apoiados pelo Prémio Intermarché Produção Nacional, para além de uma forte divulgação dos mesmos pelos meios de comunicação social. Esta foi a 2.ª edição do Prémio Intermarché Produção Nacional, sendo que a 1.ª edição teve lugar em 2014.
Caixa Geral de Depósitos quer potenciar investimentos no setor primário A CGD tem vários instrumentos disponíveis de apoio a curto e médio prazo para os empresários do setor primário. Dando resposta ao novo quadro comunitário, que detém fundos comunitários para o setor agricola e do mar na ordem dos quatro mil milhões de euros até 2020, a Caixa Geral de Depósitos tem à disposição das empresas deste setor, diversas ofertas ajustadas às necessidades das empresas. Este banco dispõe de um Gabinete do Agronegócio, que, para além de uma equipa especializada que proporciona aconselhamento para os projetos de agricultura e mar, cabendolhe avaliar as candidaturas de quem procura crédito para se financiar e investir no setor primário. O banco disponibiliza, desta forma, 155 milhões de euros para financiamento através
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de linhas enquadradas nos programas comunitários destinados a empresas (Portugal 2020 e PME Crescimento), soluções para problemas de financiamento, de tesouraria ou do âmbito dos serviços e seguro e ainda, para as necessidades mais imediatas de exploração de unidades produtivas, enquanto apoio à tesouraria, o “Crédito de campanha IFAP – Agricultura” e o “Crédito para antecipação de subsídios”. Os interessados devem consultar o portal desta instituição bancária através do portal da mesma, em www.cgd.pt.
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Edifício sede da Tagusgás nomeado para Prémios Construir 2015 Fio Dourado vence em 2014 Na 1.ª edição dos Prémios Intermarché Produção Nacional, também uma empresa ribatejana foi distinguida, na mesma categoria. A empresa Fio Dourado – Transformação e Comercialização de Produtos Olivícolas, Lda. dedica a sua actividade à produção, embalamento e comercialização de azeite, principalmente azeite virgem extra. Localizada a Norte de Santarém, o lagar dispõe da mais avançada tecnologia de extração de azeite, laborando azeitona de produtores de grande escala, mas também de pequenos agricultores, contribuindo para preservar um modo de produção tradicional. O sistema de gestão da Qualidade, Ambiente e Segurança Alimentar foi certificado, seguindo uma estratégia empresarial que visa potenciar a comercialização. A marca referência da Fio Dourado é o Azeite Quinta do Juncal.
O Jornal Construir, em parceria com a revista Anteprojectos, vão voltar a distinguir a iniciativa e o mérito de quem consagra e trabalha diariamente pelas boas práticas no Setor da Construção, naquela que será a oitava edição dos troféus, uma referência neste setor de atividade. A atribuição destes prémios tem como objetivo reconhecer o que de melhor é feito pelas empresas que atuam neste setor, seja na área da Arquitectura, Engenharia, Construção e Imobiliário. O edifício sede da Tagusgás, instalado no Valleypark – Parque de Negócios do Cartaxo, cuja construção esteve ao cargo de Lena Construções / Ferrindal, está nomeado para os Prémios Construir 2015, na categoria Construção e Sustentabilidade. Concorre diretamente com a empresa Costa & Carvalho, pela construção do Pólo de Conhecimento em Tecnologias da Construção Sustentável da Universidade de Coimbra.
A escolha dos vencedores é feita com base em critérios como a relevância para o mercado, criatividade, inovação, qualidade dos projetos, design, boas práticas de projeto e construção. De referir que o edifício da Tagusgás é o primeiro edifício português de escritórios com certificado ambiental BREEAM – Building Research Establishment Environmental Assessment Method, bem como com sistema de avaliação da sua sustentabilidade quer na construção quer na sua utilização. Além dos materiais terem sido escolhidos de acordo com as normas mais sustentáveis em termos ambientais e energéticos, também os isolamentos térmicos, sombreamento de janelas, lâmpadas led de baixo consumo, ar-condicionado e restantes equipamentos foram escolhidos com base nesta preocupação de sustentabilidade futura. O mesmo aconteceu para os sistemas sanitários e de águas, assim como para a rega dos espaços verdes.
Abrancongelados numa das maiores feiras de pescado congelado Com o objetivo de dar um passo rumo à internacionalização, a empresa abrantina Abrancongelados esteve presente na PESCAMAR, exposição de pescados e mariscos mais importante do México. A empresa Abrancongelados está a apostar forte na internacionalização. Sendo o mercado do México bastante atrativo para este setor, a empresa decidiu marcar presença na edição 2015 da PESCAMAR, a exposição de pescados e mariscos mais importante deste país. A atividade da Abrancongelados - Produtos Alimentares, baseiase na transformação e comercialização de pescado congelado com um sistema de distribuição próprio a nível nacional, garantindo, através do cumprimento de rigorosos padrões de qualidade, a excelência dos seus serviços. A empresa localiza-se na zona industrial de Abrantes, e pode ser contactada em geral@abrancongelados.com ou 241332296.
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Empresa pioneira na transformação de veículos automóveis
Verso Move lidera no setor dos veículos de street food Certamente já reparou num novo tipo de negócio que invadiu as zonas turísticas do nosso país e que está presente em todos os eventos e festivais de verão. Falamos de street food, comida de rua, conceito importado de outras zonas do globo mas que já está a conquistar rapidamente os portugueses. É quase impossível não reparar nas cores alegres e vibrantes daquelas “cozinhas sobre rodas”, recheadas de tecnologia e comodidades, que fazem as tradicionais roulottes de bifanas e farturas parecerem quase pré-históricas. E sabia que praticamente todos os veículos de street food que existem em Portugal são produzidos por uma empresa do Cartaxo, a Verso Move?
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Gelados Olá, Bifanas de Vendas Novas, Frua, Maria Limão, Laranja do Algarve, Brasileira, Yonest, são apenas alguns dos muitos projetos já desenvolvidos por esta empresa, através da marca KiosqueStreetFood, que surgiu em 2011 e foi pioneira neste setor. Tim Vieira, um dos tubarões do programa Shark Tank é outro dos clientes para quem a Verso Move já produziu quatro carros. Especialista na transformação de veículos automóveis, o desenvolvimento desta área de negócio surgiu após Luís Rato, Founder & Brand Manager, e especialista em street food, como também é conhecido, ter desafiado o famoso chef Chakkal a remodelar uma Piaggio APE 50, adaptada a cozinha sobre rodas, e que foi depois utilizada num programa de televisão. A visibilidade mediática conseguida com o programa deu um impulso decisivo para desenvolver o projeto e chegar a novos clientes. Hoje, a Verso Move produz cerca de oito veículos de comida por mês, todos sob encomenda, únicos e personalizados. Daqui saem também alguns tuk-tuks, os únicos em Portugal com os bancos de passageiros devidamente homologados de acordo com apertadas normas de segurança. Sérgio Aleixo, CEO da empresa, explicou à Ribatejo Invest que “muitas vezes os empreendedores vêm com uma ideia de negócio, por vezes pouco definida, e somos nós que os aconselhamos e ajudamos a trabalhar essa ideia de negócio. Se resultar, é certo que o cliente volta a trabalhar connosco, por isso é de todo o nosso inte-
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resse que esse conceito seja um sucesso. Felizmente, já temos muitos casos assim, empreendedores que começaram com um veículo e que agora já vão no terceiro”. No portfólio de clientes contam-se já empresas de vulto como a Unilever ou a Panidor.
“Fizemos 40 veículos para a Unilever (Olá) 20 para Portugal e 20 para Espanha, e já sabemos que vamos continuar com este trabalho”. Muitos clientes são também pequenos empreendedores que querem criar o seu próprio negócio. “Comparan-
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Luís Rato e Sérgio Aleixo
do com o que é necessário investir para abrir uma loja, este tipo de negócio exige um investimento muito mais baixo, e se o conceito for bem conseguido o retorno é muito rápido”. Para a KiosqueStreetFood o desafio passa por adaptar cada veículo à necessidade do cliente e criar num pequeníssimo espaço todas as condições para o negócio funcionar. “Não há dois veículos iguais, fazemos um fato à medida do cliente, e o que nos distingue é estarmos sempre a inovar, sempre a pensar no dia de amanhã e como podemos fazer diferente e melhor”. A mesma filosofia aplica-se na outra área de negócio desta empresa, os veículos de transporte de cavalos produzidos pela Verso EQ2 e comercializados pela AT.T Horse Trucks. A empresa aposta num produto premium, direcionado para o mercado europeu onde estão os principais clientes e onde existe um enorme potencial de crescimento. Todos os veículos são integralmente produzido nesta fábrica, onde cada detalhe é visto e trabalhado até ao mais ínfimo pormenor, tendo sempre como preocupação máxima a segurança e o conforto dos cavalos e dos passageiros. A qualidade oferecida pela empresa conquistou os clientes mais exigentes. Sérgio Aleixo refere como exemplo o dono da Inditex, Amancio Ortega, um dos homens mais ricos do mundo, dono da Zara e da Massimo Dutti, e que ficou surpreendido com a qualidade do veículo que lhe foi entregue. A parceria que têm com a Volkswagen alemã permite antever um forte crescimento neste setor para os próximos anos.
EXPORTAÇÃO É APOSTA PARA O FUTURO Com recurso apenas a capitais próprios, o que Sérgio Aleixo admite ser “uma maisvalia” a Verso Move estabeleceu como objetivo para os próximos anos a expansão
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para novos mercados. Apesar de já estar presente em Espanha, França, Itália, Bélgica, Alemanha, Brasil e Angola, a empresa aponta agora baterias para a América Latina (Chile, Colômbia e Argentina), onde pensa estabelecer parcerias com empresas locais, em especial no negócio dos horsetrucks. De referir que 90% dos horsetrucks aqui produzidos são para exportação. Quanto ao negócio da street food será por agora focalizado na Europa, onde existe ainda muita margem para crescer.
BUROCRACIA É O MAIOR OBSTÁCULO À ATIVIDADE EMPRESARIAL Questionado sobre as maiores dificuldades que a empresa encontra na sua
atividade, Sérgio Aleixo não hesita em apontar o dedo à burocracia. “ Na nossa atividade, quando desenvolvemos um novo produto estamos em média nove meses à espera da sua homologação. Na Bélgica, os nossos concorrentes demoram apenas um mês, o que é para nós uma desvantagem”, afirmou. A dificuldade em encontrar recursos humanos qualificados é outra das dificuldades sentidas pela empresa. Uma vez que se trata também de uma atividade específica, a empresa tem optado por contratar técnicos e depois formá-los internamente, para a função que irão exercer. Promover uma maior articulação entre os Centros de formação profissional e as empresas é uma das soluções apontadas.
BI DA EMPRESA Sedeada no centro da vila do Cartaxo, o grupo Verso Move tem 25 colaboradores e trabalha em regime de outsorcing com mais duas empresas, que empregam mais 10 pessoas. A Verso Move opera no setor da transformação de veículos automóveis, que vão desde os veículos de transporte de cavalos ao veículos de comida de rua. O grupo detém as marcas KiosqueStreetFood, ATMHorsetrucks e a Verso EQ2. A faturação em 2014 foi de 2,5 milhões de euros. A empresa presta também ao cliente um serviço na área da consultadoria, marketing e produção do veículo “Hand Crafted Passion”. Em 2014 a marca Verso Move obteve o galardão “Escolha dos Profissionais” para veículos transformados. Já em 2015, a Verso Move foi certificada pela norma ISO 9001, processo de implementação desenvolvido com a NERSANT.
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DESENVOLVIMENTO REGIONAL
Tomar - Jornadas Europeias centraram-se no património industrial do concelho O Município de Tomar participou nas Jornadas Europeias do Património, que se realizaram no final do mês de setembro, com um conjunto de atividades associado ao tema deste ano que é o Património Industrial e Técnico. A iniciativa começou dia 25 de setembro, com uma visita guiada, intitulada ‘”Património e indústria em Tomar” e que levou os participantes ao Açude da Fábrica de Fiação, Fábrica e lugar do Prado e Fábrica da Platex. Também neste dia, o recuperado espaço da Levada, que foi um autêntico coração industrial da cidade, recebe um recital com Anna Luana Tallarita Jazz Trio, que contou com as participações de Joaquim Norberto e Nuno Costa. No dia 26, foi precisamente a Levada a
receber uma visita guiada ao “Património e memórias das Fábricas Mendes Godinho”, que decorreu das 10h00 às 12h30, na central elétrica e moagens. Pelas 19h00, aconteceu novo recital, a cargo da Canto Firme, de novo no espaço multiusos. No dia 27 de setembro, além do público adulto, também as famílias foram convidadas para uma visita guiada que passou pela Fundição Tomarense, central elétrica e Moagem A Portuguesa, tudo na Levada, entre as 10h30 e as 12 horas.
Alcanena promoveu “Empreendedorismo para Tod@s” A Câmara Municipal de Alcanena, promoveu em setembro, no Auditório do edifício dos Paços do Concelho, a sessão “Empreendedorismo para Tod@s”. Destinada ao público em geral, esta sessão teve como objetivo consciencializar as pessoas sobre a criação do próprio emprego, facultar conhecimentos e ferramentas que permitam a criação do próprio emprego e motivar para a procura/criação de emprego. O programa contou com as intervenções de Rosa Carvalho, do Instituto do Emprego e Formação Profissional, que fez referência aos apoios ao empreendedorismo, Tânia Sousa, do Millennium BCP, com informações acerca do Microcrédito, Diogo Palha,
responsável pela área de empreendedorismo da NERSANT, que também abordou os apoios ao empreendedorismo, e Miguel Lourenço, Alto Comissariado para as Migrações, que falou sobre o Projeto Promoção Empreendedorismo Imigrante.
Sardoal criou Área de Reabilitação Urbana Enquadrado no panorama atual que remete para a reabilitação e requalificação dos núcleos urbanos, foi publicada em Diário da República, em 9 de julho último, a delimitação da Área de Reabilitação Urbana (ARU) de Sardoal. Este documento foi elaborado com base em estudos e análises, desenvolvidos pelo município, com o objetivo de estabelecer uma estratégia que visa melhorar a qualidade urbana da vila e impulsionar a regeneração demográfica e o investimento económico. A delimitação da ARU de Sardoal já tinha sido aprovada em Reunião de Câmara, em 22 de abril, e pela Assembleia Municipal
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em 29 de abril. A aprovação deste documento veio atribuir a essa área um conjunto significativo de efeitos, destacando-se, entre estes, a definição de benefícios fiscais associados aos impostos municipais sobre o património, assim como a atribuição aos proprietários de apoios e incentivos fiscais e financeiros relativos à reabilitação urbana.
Parque Empresarial de Sardoal com novo regulamento A Câmara Municipal de Sardoal aprovou um novo regulamento para o parque empresarial do concelho que visa criar melhores condições às empresas ali instaladas, assim como garantir uma gestão mais eficaz e rigorosa do erário público. As alterações introduzidas por este documento resultam de estudos levados a efeito pelo Município Sardoalense, assim como da auscultação das principais preocupações e anseios dos empresários, vindo dotar o Município de um instrumento de acompanhamento, mobilização, sensibilização e desbloqueamento de situações que possam dificultar o desenvolvimento do Parque Empresarial de Sardoal. Entre as várias medidas introduzidas com este novo Regulamento, encontra-se a alteração da denominação de Zona Industrial para Parque Empresarial, uma vez que o paradigma deste espaço é, hoje, mais abrangente do que era na altura da sua criação, no final da década de 1980. O referido Regulamento, já em vigor, pode ser consultado em www. cm-sardoal.pt ou no Serviço de Expediente Geral e Arquivo do Município. O parque empresarial do Sardoal conta neste momento com 16 empresas instaladas, havendo ainda alguns lotes disponíveis para a instalação de empresas.
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Rio Maior homenageia Fundador da Nobre
Empresários chineses visitaram Santarém com o objetivo de conhecer agroindústria do Ribatejo Zhang Tao, Zou Yong e Gandolf Guan, membros do Xinyu High-Tech Industrial Development Zone, um parque industrial com mais de 50.000 colaboradores, localizado em Shenzen – China, foram recebidos na Câmara Municipal de Santarém. Durante a reunião de trabalho, que durou cerca de três horas, a comitiva chinesa quis saber quais os principais produtos agroalimentares da região e do interesse de Santarém em manter relações comerciais com a China. A Vice-Presidente, Susana Pita Soares, e o Vereador Luís Farinha aproveitaram, naturalmente, a presença desta delegação para apresentar Santarém, a sua história milenar, tendo enfatizado a localização geográfica privilegiada do concelho no mapa nacional das aces-
sibilidades, o papel importante da agricultura e do desenvolvimento do setor agroalimentar. António Campos, presidente da Comissão Executiva da NERSANT, que a convite da Câmara Municipal também participou nesta reunião, demostrou o interesse da associação em vir a desenvolver relações comerciais com o parque industrial chinês - Xinyu High-Tech Industrial Development Zone. Zhang Tao, Diretor da Xinyu High-Tech Industrial Development Zone prometeu uma visita mais prolongada de empresários chineses à região de Santarém. Durante a visita da delegação chinesa a Santarém, foi ainda realizada uma visita às instalações do CIES-Centro de Inovação Empresarial de Santarém.
CIM do Médio Tejo vai gerir 48.5 milhões de euros para o desenvolvimento territorial Teve lugar em Coimbra a cerimónia de assinatura dos Pactos para o Desenvolvimento e Coesão Territorial entre a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro e as Comunidades Intermunicipais da região Centro, que abrange a CIM do Médio Tejo. A assinatura destes Pactos vem contribuir para concretizar a estratégia de desenvolvimento territorial que foi definida por cada CIM, e assim garantir uma maior autonomia na gestão dos fundos dos seus projetos. Os Pactos para o Desenvolvimento e Coesão Territorial têm uma dotação global de Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI) de 354 M€, através da contribuição do Programa Operacional Regional do Centro (CENTRO 2020), do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos (PO SEUR), do Programa Operacional da Inclusão Social e Emprego (PO ISE) e do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR2020). Deste montante, 222,75 milhões de euros são FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, 107,8 milhões de euros são FSE – Fundo Social Europeu, 4,8 milhões de euros são Fundo de Coesão
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e 19,1 milhões de euros são FEADER – Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural. Esta cerimónia contou com a com a participação do ministro-adjunto do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, e do secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Manuel Castro Almeida. Da dotação de 354 milhões de euros, no âmbito da programação financeira da União Europeia até 2020, que inclui fundos estruturais e de investimento dos programas operacionais Regional do Centro, Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos e Inclusão Social e Emprego, bem como do Programa de Desenvolvimento Rural, caberá à CIM do Médio Tejo o valor total de 48.551.937,35 €.
A cidade de Rio Maior decidiu homenagear Marcolino Nobre, industrial co-fundador das Industrias de Carnes Nobre, com um busto erigido junto à rua com o nome de sua mãe, Fausta Sequeira Nobre, próximo da Biblioteca Municipal. Numa singela cerimónia, que contou com a participação dos familiares mais próximos, procedeu-se ao descerrar do busto, da autoria do escultor alpiarcense Armando Ferreira, que passará a recordar aos vindouros a figura de um homem que em muito marcou Rio Maior, como recordou Isaura Morais, Presidente da Câmara Municipal, que lembrou ainda outras facetas da intervenção social de Marcolino Nobre, nomeadamente na imprensa e no apoio a obras sociais e humanitárias. Isaura Morais aproveitou a oportunidade para citar uma frase dos Sermões do Padre António Vieira, que nos transmite que “O efeito da memória é levar-nos aos ausentes, para que estejamos com eles, e trazê-los a eles a nós, para que estejam connosco”, lembrando que com este pequeno gesto preservaremos na nossa memória coletiva o nome de um homem cuja vida e vivências se mistura com o crescimento da cidade e do concelho ao longo dos seus 85 anos de vida. A cerimónia contou ainda com intervenções do Vice-presidente da Câmara Municipal de Rio Maior, Carlos Frazão, que evocou a memória de Marcolino Nobre, e de seu filho, Luís Nobre, que agradeceu em nome dos familiares a homenagem realizada, e terminou com a deposição de uma coroa de flores na base do monumento e um minuto de silêncio em honra do homenageado.
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ENTREVISTA
Ricardo Gonçalves, Presidente da Câmara Municipal de Santarém
“Acredito muito na nossa região e nos nossos empresários” A instalação de empresas em Santarém é a prioridade do município. A localização geográfica, a qualidade de vida, infraestruturas adequadas e uma classe empresária resiliente são os fatores diferenciadores da cidade de Santarém para albergar investimento. Porque devem as empresas escolher Santarém para investir, em detrimento de outras cidades? Santarém tem uma vantagem essencial que é a sua localização geográfica. Para além de ser uma cidade próxima de Lisboa (e do aeroporto), esta cidade é o principal nó rodoviário do país. Situa-se a uma hora de distância de Lisboa, a duas horas de distância do Porto, do Algarve e até de Espanha, o que é, evidentemente, uma grande vantagem para as empresas que podem colocar a sua mercadoria rapidamente em qualquer destes pontos do país. Em duas horas, percorremos 90 por cento
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do nosso território e ainda entramos em Espanha! Estamos a falar de uma centralidade que mais ninguém tem. Relativamente aos fundos comunitários, Santarém tem vantagens em relação a outras regiões do país. Estamos situados no Alentejo, o que significa que dispomos de mais incentivos. Temos fundos comparticipados muitas vezes até 85 por cento. Portanto, neste quadro comunitário temos a perspetiva de que haja empresas que se queiram deslocalizar ou instalar em Santarém. O nosso desejo é que aqui encontrem todas as condições de que necessitam para se desenvolverem e cres-
cerem e que fiquem sediados na cidade durante muito tempo. Isto tem que ser amplamente divulgado! Somos a capital de distrito mais próxima de Lisboa que não é vista como um dormitório. Do ponto de vista intermodal, estamos também beneficiados. Na Lezíria, Santarém e Azambuja são as duas únicas cidades onde entra mais gente para trabalhar do que sai. Por exemplo, a reforma judicial tem sido uma âncora importante para Santarém nesse sentido. O tribunal da cidade saiu bastante reforçado. Antes, tínhamos cerca de 18 juízes na nossa comarca e neste momento são
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mais de 50. Sem falar da necessidade de contratação, óbvia, de quadros para esta entidade: passaram de 40 para mais de 120! Só por causa da reforma judicial entram em Santarém mais algumas centenas de pessoas por dia! Já reunimos com o Ministério da Justiça para concretizar de forma definitiva a nossa Cidade Judiciária na EPC, o que passará por termos mais tribunais e pela reconstrução de mais um edifício que será o “terceiro Palácio da Justiça” em Santarém, assim como a construção de uma grande sala de audiências. Somos uma cidade com qualidade de vida: com excelentes condições habitacionais para aqueles que desejam cá estar, bem como com excelente oferta ao nível dos serviços, quer sejam relativos à educação (escolas e instituto politécnico), quer ao nível da saúde. Outra vantagem competitiva de Santarém é a criação de infraestruturas próprias de apoio à atividade empresarial. Temos uma atratividade natural que esperamos vir a potenciar! Não tenho dúvida de que estamos em condições de acarinhar projetos diferenciadores e que estes vão ser o princípio de um futuro excecional para Santarém. Para além disso, orgulhamo-nos de ter uma classe empresária resiliente e assertiva e que se prepara e antecipa o futuro. Concretamente, o que está a fazer o município para angariar investimento para o concelho? É fundamental que em Santarém se instalem empresas. E esta é a prioridade do atual executivo. Porque criando empresas, podemos fixar mais pessoas e tudo o resto virá por acréscimo. A atratividade de todos os concelhos tem em conta três aspetos muito importantes: viver, visitar e trabalhar. Começo pelo trabalhar. Têm-nos sido apresentados estudos que dizem que Santarém vai ser das cidades com maior crescimento nos próximos anos
Em duas horas, percorremos 90 por cento do nosso território e ainda entramos em Espanha! Estamos a falar de uma centralidade que mais ninguém tem.” www.nersant.pt
e eu acredito seriamente neste desenvolvimento. Santarém tem de criar condições para que as pessoas tenham trabalho e é nisso que temos trabalhado. Para cativar empresários, criámos o CIES – Centro de Inovação Empresarial de Santarém, em parceria com a NERSANT, e pretendemos criar um centro de inovação em tudo semelhante a este, mas na zona de Alcanede, mais vocacionado para o setor da extração de pedra, indústria forte no concelho; temos uma zona industrial à disposição das empresas; estamos a trabalhar com a Parquiscalabis na criação do parque de negócios de Santarém com 54 hectares, que está neste momento na fase de plano pormenor; perspetivamos também uma permuta com a zona industrial da IMOCOM, na quinta da Mafarra, para a instalação de empresas. Se conseguirmos criar empresas e postos de trabalho, traremos mais pessoas à nossa região. E é aqui que entram os restantes aspetos a ter em conta numa estratégia de angariação de investimento para os territórios: viver e visitar. Para atrair pessoas, para além de trabalho, é necessário que haja qualidade de vida. E quando nos referimos a qualidade de vida, referimo-nos à habitação, ao espaço público, ensino de qualidade, serviços de saúde... Relativamente ao aspeto visitar, que implica naturalmente a estratégia do município para o turismo, o município tem apostado na recuperação do patri-
mónio. A nossa Cidade tem um magnífico património classificado, que todos devem conhecer. Santarém também é atrativa para o investimento estrangeiro. Ainda recentemente a Fonte Salem investiu cerca de 8,5M€ no Concelho. Apesar do muito trabalho que já foi feito, Portugal continua a ter dois problemas que acabam por retrair o investimento internacional: a burocracia excessiva e o sistema de justiça. Somos ainda um país com excesso de burocracia em que a morosidade dos processos em tribunal pode pesar na decisão de investir em Portugal. O CIES abriu recentemente. Qual a estratégia em relação ao centro de inovação empresarial? Relativamente ao CIES, a candidatura foi apresentada pelo município e o investimento da parte não comparticipada foi da NERSANT, entidade que faz a gestão do espaço. O CIES foi pensado para criar empresas e para ajudar empresários a fixarem-se em Santarém. É um espaço jovem, de incubação, pronto a acolher os projetos empresariais de empresários e empreendedores. Para as novas empresas, a NERSANT dá suporte técnico que permite aos empreendedores saber se o seu negócio tem pernas para andar ou não. É importante que este trabalho seja feito. Nunca tivemos nada do género no nosso concelho. Com o
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ENTREVISTA Tejo, a NERSANT, o AgroCluster Ribatejo, a Universidade de Lisboa e Universidade de Évora, Escola Superior Agrária de Santarém, e o Instituto Nacional de Investigação Agrícola e Veterinária (INIAV), foi criar um centro que pudesse apoiar o setor agroindustrial, respondendo a necessidades específicas das empresas quer no desenvolvimento de novos produtos quer na implementação de novas tecnologias. O objetivo é trazer à região “massa cinzenta” que possa trazer valor acrescentado aos produtos da região, e consequentemente, ao Ribatejo. Santarém poderá ser a capital agroindustrial do país e até da Península Ibérica! Acredito muito na nossa região e nos nossos empresários.
Novas instalações do CIES estão à disposição de empreendedores e empresas que se querim instalar.
know-how que a NERSANT tem na área do empreendedorismo, penso que podemos ser diferenciadores. Acredito que o CIES será um sucesso a curto prazo. Paralelamente e de forma complementar ao centro de inovação, pretendemos criar o Centro de Empreendedorismo de Santarém, já previsto no nosso plano estratégico de desenvolvimento urbano. É algo de que nos vamos orgulhar. Neste sentido, considero que Santarém tem características que lhe permitem ser uma cidade voltada para a inovação e empreendedorismo, vocacionada para a criação de emprego. Acredito claramente que seremos dos Concelhos que mais irão crescer nos próximos anos em Portugal. No mesmo prisma, já foi protocolado o Centro de Excelência para a Agricultura e Agroindústria… Santarém tem, felizmente, uma ambiência natural para desenvolver a agroindústria, o que se deve muito aos agricultores que se conseguiram modernizar, que souberam observar novas tendências noutros mercados e aplicá-las a Portugal. Os agricultores da região têm sido pioneiros em tecnologias que nos permitem acrescentar valor aos produtos e com isso também, acrescentar valor à região. Ou seja, houve uma reconversão do setor agrícola. Temos empresários de excelência nessa área que fizeram com que se antecipasse o futuro no que diz
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respeito à agroindústria. Este é um setor com grande potencial. Não só ao nível do nosso concelho, da nossa região, mas também do país! A nível nacional, podemos verificar que o setor que mais tem contribuído para o PIB é a agricultura que tem crescido acima dos dois dígitos, o que há alguns anos atrás era olhado com desconfiança. Desta forma, a criação de um centro que pudesse acrescentar valor a este setor e à região faria todo o sentido. A Fonte Boa surgiu de forma natural, por ter sido a estação zootécnica nacional nas décadas de 60 e 70, e ser, portanto, um espaço carregado de história no que diz respeito a este setor. O que o município pensou em conjunto com vários parceiros, nomeadamente a Comunidade Intermunicipal da Lezíria do
Santarém tem características que lhe permitem ser uma cidade voltada para a inovação e empreendedorismo, vocacionada para a criação de emprego.”
Disse que o novo quadro comunitário privilegia o Alentejo, onde está Santarém. Qual a sua opinião em relação ao mesmo? Passámos por uma crise que fez a seriação do tecido empresarial. Muitas empresas, devido às duras condições recentemente vividas, acabaram por não sobreviver. Mas as que sobreviveram estão mais robustas e são hoje empresas mais sólidas e melhor preparadas para o novo quadro comunitário. As empresas têm hoje outro vigor e vão para um quadro comunitário com muito mais confiança o que terá um efeito multiplicador e acelerador na economia. Considero que este quadro comunitário está muito bem desenhado para as necessidades das empresas. Este permitirá que as empresas mais competitivas se possam desenvolver de forma clara. Tem uma particularidade em relação aos anteriores, que é a necessidade de as empresas candidatas apresentarem efetivamente resultados. Hoje em dia, os fundos exigem que os projetos sejam bem estruturados e que tragam rentabilidade. Este quadro comunitário irá claramente colocar Portugal noutro patamar. Não tenho dúvidas de que as empresas vão poder desenvolver a sua atividade e criar mais postos de trabalho. O que podem as empresas esperar do município? O município estará sempre ao lado das empresas, apoiando o seu crescimento e o crescimento de Santarém. Queremos ser um elemento colaborante e facilitador para os empresários poderem desenvolver a sua atividade e acrescentarem valor ao nosso Concelho e ao nosso país. Invista bem, invista em Santarém.
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DESENVOLVIMENTO REGIONAL
Crivosoft inaugurou CIES
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Crivosoft, que atua na área do marketing digital, foi a primeira empresa a instalar-se no CIES – Centro de Inovação Empresarial de Santarém. Vítor Lima, representante da empresa, enumerou as razões que o fizeram mudar do centro da cidade para o novo centro de inovação empresarial. A Ribatejo Invest foi conhecer o CIES – Centro de Inovação Empresarial de Santarém, que acabou de abrir portas. Falou com Vítor Lima, responsável pela empresa Crivosoft, a primeira a instalar-se neste espaço e percebeu o que o motivou a realizar a mudança do centro da cidade para o renovado espaço: “A Crivosoft é uma empresa recente e estava inicialmente instalada no centro da cidade. Tivemos conhecimento da abertura do CIES e de imediato decidimos mudar as nossas instalações para este espaço. Para além de ser perto do centro da cidade e da rodoviária, utilizada por alguns colaboradores para as deslocações diárias, o CIES apresentou-nos ainda outra vantagem que não devemos desperdiçar: o estacionamento abundante e gratuito, o que facilita a visita, por exemplo, por parte de clientes”, revelou o empresário. Vantagens relacionadas com as instalações “renovadas e adequadas, com salas
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de formação e reuniões” e, logo, “propícias para desenvolvimento de projetos partilhados ou complementares”, bem como “o ambiente de campus, calmo e motivador, foram fatores que também pesaram na hora da mudança. Sem esquecer, notou o empresário Vítor Silva, a eliminação de burocracia relacionadas com água, luz e
Para além de ser perto do centro da cidade e da rodoviária, utilizada por alguns colaboradores para as deslocações diárias, o CIES apresentou-nos ainda outra vantagem que não devemos desperdiçar: o estacionamento abundante e gratuito, o que facilita a visita, por exemplo, por parte de clientes.” Vítor Lima
internet, “o que liberta o gestor para o que é realmente importante”. A Crivosoft é uma empresa de Inbound Marketing, ou seja, que ajuda as empresas a organizarem-se de modo a retirar o máximo proveito da economia digital, usando marketing de atração em vez de marketing de intrusão. Tem ainda uma área de web services, para desenvolvimento de sites, micro sites, aplicações móveis e integração de sistemas.
O CIES Equipamentos disponíveis - Sala de formação; - Sala de reunões; - Auditório; - Espaço de Co-Working Contactos Núcleo NERSANT de Santarém Tel.: 243 321 999 E-mail: nucleo.santarem@nersant.pt
responsável pela empresa Crivosoft
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INFORMAÇÃO E APOIO
Portugal 2020 tem oportunidades para a região do Ribatejo Portugal 2020. Assim se denomina o novo quadro de apoio que vem substituir o antigo QREN e que vai permitir que Portugal receba, até 2020, 25 mil milhões de euros. As empresas do Ribatejo não devem perder esta oportunidade.
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Programa PORTUGAL 2020 surge com a espetativa de alavancar e impulsionar o crescimento da economia portuguesa. Subdivide-se em 4 domínios temáticos, são eles Competitividade e Internacionalização, Inclusão Social e Emprego, Capital Humano e Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos. Portugal vai receber 25 mil milhões de euros até 2020, distribuídos por 16 Programas Operacionais, temáticos e regionais, com grande aposta no domínio da Competitividade e Internacionalização. Os programas operacionais do Centro e Alentejo somam 3.238 mil milhões de euros. Para as empresas da região que procuram financiar os seus investimentos, interessam principalmente os sistemas de incentivos (SI) que integram a parte II do regulamento Específico do Domínio da Competitividade e Internacionaliza-
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ção, das quais se destacam três grandes linhas de incentivos são elas: Qualificação e Internacionalização das PME, Investigação & Desenvolvimento Tecnológico e Inovação Empresarial e Empreendedorismo. No âmbito do Sistema de Incentivo à Qualificação e Internacionalização das PME são elegíveis no eixo de Internacionalização das PME despesas inerentes ao conhecimento, prospeção e presença em mercados internacionais (deslocações, aluguer de stand para presença em feiras, etc.), presença na web, com reforço das empresas na economia digital, lançamento de catálogos virtuais, desenvolvimento e promoção internacional de marcas, marketing internacional, novos métodos de organização nas práticas comerciais ou relações externas e certificações específicas para os mercados externos. Já a tipologia na área da Qualificação das PME, visa a Inovação organizacional
e gestão, a economia digital e TIC, a título de exemplo, o desenvolvimento de sites e a aquisição de software. A implementação e certificação de sistemas de gestão da qualidade, bem como, a Ecoinovação (incluindo a Eficiência Energética) e a propriedade industrial, são outros dos investimentos passíveis de apoio neste eixo de investimento. O investimento mínimo a apresentar por projeto é de 25.000€, sendo o valor máximo de 500.000€ (projetos individuais). Quanto à tipologia de investimento Investigação e Desenvolvimento Tecnológico são elegíveis atividades que promovam a criação ou melhorias significativas de novos produtos, processos ou sistemas. As empresas podem apresentar uma candidatura de forma individual ou em parceria com universidades, centros de investigação e outras entidades não empresariais de investigação e inovação.
SISTEMA DE INCENTIVO
CARACTERÍSTICAS DO INVESTIMENTO
TAXA DE FINANCIAMENTO
FASES A DECORRER PARA CANDIDATURA
Qualificação e Internacionalização das PME
Investimentos em fatores imateriais de competitividade
Apoio não reembolsável de 45%
De 19.10.2015 a 15.04.2016
Investigação e Desenvolvimento Tecnológico
Aumentar o investimento empresarial em I&I, alinhado com a estratégia de especialização inteligente
Apoio não reembolsável entre 25% a 80%
De 01.10.2015 a 26.02.2016
Inovação Empresarial e Empreendedorismo
Investimentos em fatores materiais de competitividade
Apoio reembolsável de 50% a 75%
De 01.10.2015 a 31.03.2016
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Estes projetos terão de ir ao encontro dos domínios prioritários da Estratégia Nacional de I&I para uma Especialização Inteligente, os quais são se encontram mencionados nos respetivos avisos de abertura de candidaturas. Relativamente ao Sistema de Incentivo à Inovação Empresarial e Empreendedorismo, são elegíveis investimentos em bens materiais e imateriais, nomeadamente, a aquisição de equipamentos e máquinas, estudos, diagnósticos, formação, auditorias, projetos de arquitetura e engenharia, associados ao projeto de investimento. No caso concreto de alguns CAE’s podem ainda ser apoiadas despesas relacionadas com a construção e a remodelação de edifícios. De referir que o projeto deverá ter um carácter inovador, enquadrando-se nas noções de inovação de produto, inovação de processo, inovação de marketing ou inovação organizacional, conforme especificado nos avisos de abertura de candidaturas. No âmbito desta tipologia de investimento, a taxa de financiamento poderá variar entre os 50% e 75% das despesas elegíveis. O incentivo é reembolsável, sendo as condições de reembolso: financiamento sem juros, reembolso a 8 anos, com 2 anos de carência de capital (no setor do turis-
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Os programas operacionais do Centro e Alentejo somam 3.328 mil milhões de euros” mo: 10 anos, com 3 anos de carência). Os reembolsos são com periodicidade semestral, de montantes iguais e sucessivos. O projeto de investimento tem que apresentar um valor mínimo de 75.000€ (50.000€ para empresas criadas até dois anos); O máximo de despesa elegível é de 3.000.000€. Uma particularidade deste SI é que pode ser concedida a isenção de reembolso do incentivo (transformação de parte do empréstimo, em fundo perdido) até ao limite máximo de 50% (para os anos de 2015 e 2016) ou 45% (para o ano de 2017) em função do grau de superação das metas fixadas para os indicadores de resultado (VAB, volume negócios, criação emprego qualificado). Por outro lado, em caso de incumprimento das metas fixadas para os indicadores de resultado, pode haver lugar a antecipação total ou parcial do incentivo.
Os projetos a apresentar no âmbito do Portugal 2020, deverão ser sustentados por uma análise estratégica à empresa (plano de negócios e plano estratégico) por forma a enquadrar e justificar o investimento a realizar, apresentar viabilidade financeira e deverão ser orçamentados os investimentos a concretizar. Sensibilizamos para o facto de não serem elegíveis despesas com aquisição de bens em estado de uso, compra de imóveis incluindo terrenos, custos na área produtiva ou operacional, custos referentes a investimentos diretos no estrangeiro, aquisição de veículos automóveis ou despesas com fundo de maneiro. Os interessados deverão apresentar candidaturas através de formulário eletrónico, sendo necessário o registo no Balcão 2020, em https://www.portugal2020.pt/ Balcao2020.idp/RequestLoginAndPassword.aspx A NERSANT com o objetivo de esclarecer todos os seus associados, criou uma newsletter onde disponibiliza toda a informação sobre o Portugal 2020, disponível através do seu portal www.nersant.pt. Os interessados em obter mais informações têm à disposição o email – portugal2020@nersant.pt – através do qual poderão ser apresentadas todas as questões.
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OPINIÃO
Portugal 2020 A importância da Certificação para as Empresas Portuguesas Ricardo Lopes Ferro Director Executivo Bureau Veritas Portugal
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“Portugal 2020” é a melhor ajuda (não recorrente) que as empresas têm, hoje, em perspectiva para melhorar os seus níveis de competitividade e qualificação. É comum indicar-se a Gestão e a Inovação como os principais focos de melhoria para as empresas Portuguesas. A nova ISO 9001:2015 traz a oportunidade, através do seu modelo, de levar a que as empresas tenham que comunicar direccionalmente mais e melhor com as suas partes interessadas (PI) e deste diálogo é suposto obterem informação que permitirá melhorar a eficiência na produção e terem processos de vigilância, cooperação e previsão tecnológica através dos seus fornecedores e Universidades e centros tecnológicos. Permitirá igualmente, deste diálogo com as suas PI, produtos de maior valor acrescentado percepcionado pelo mercado e clientes. Através da consulta aos seus colaboradores e consultores poderão aumentar o seu nível de qualificação, bem como a adopção de processos LEAN. A nova ISO 9001 traz também o conceito de pensamento baseado no risco. Com a introdução deste conceito, a implementação desta norma permitirá que as
O programa Portugal 2020 é, assim, uma excelente oportunidade para, se apostar na qualificação e certificação, e que esta incorpore elevados níveis de inovação e eco-eficiência.” 20
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empresas assegurem uma metodologia de análise de risco, quer para a selecção de fornecedores, na compra de matériasprimas e equipamentos, como na selecção e aceitação de novos projectos. A introdução formal da análise de risco permitirá ter decisões mais ponderadas e robustas. Neste sentido, a análise do contexto que passa a obrigatório, não é alheio. Isto é, que diferenças e implicações têm para a minha empresa realizar um projecto ou vender os meus produtos para uma nova geografia: qualificação a jusante, prazos de pagamento, sistema de justiça, etc Reconhecendo que estas linhas são demasiado breves e deverão ser entendidas como um alerta, este será igualmente estendido à nova ISO 14001:2015, para além do reforço do papel da Liderança, consulta às partes interessadas e análise do contexto organizacional já presente na ISO 9001:2015. Assim, como a nova 14001,
as empresas serão “obrigadas” a serem mais eco-eficientes e hoje ao serem-no, são também economicamente mais eficientes. Com a adopção da nova ISO 14001, obterse-à naturalmente: 1 Processos eco-eficientes, com redução de consumos e desperdícios; 2. Criação de novos e melhores produtos: por exemplo seguindo regras de ecodesign; 3. Revalorização de resíduos e sub-produtos. O programa Portugal 2020 é, assim, uma excelente oportunidade para, se apostar na qualificação e certificação, e que esta incorpore elevados níveis de inovação e eco-eficiência. Se quando fizermos a avaliação do Portugal 2020, conseguirmos juntar outro 20, o do cumprimento do objectivo da competitividade da nossa economia, teremos um País renovado e com um futuro (presente) promissor.
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INFORMAÇÃO JURÍDICA
Nova ferramenta
Credores podem avaliar possibilidade de recuperação dos seus créditos através do PEPEX Sabia que, em vez de irem diretamente para tribunal para cobrar dívidas, os credores vão passar a dispor de um procedimento extrajudicial que lhes permitirá averiguar se a cobrança tem pernas para andar - isto é, se o devedor tem bens penhoráveis e, num primeiro momento, tentar recuperar os valores de forma amigável?
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PEPEX define-se como uma ferramenta que permite ao credor avaliar de forma rápida e económica a possibilidade de recuperar os seus créditos ou certificar a sua incobrabilidade. Ou seja, este sistema pretende ser uma ferramenta a utilizar previamente à interposição de uma ação executiva, sendo aqui também exigível a existência de um título executivo. Vejamos que, através da interposição de uma ação executiva, o credor tem desde logo que despender de custas judicias e ainda de honorários a solicitador de execução, para não mencionar os necessários honorários a pagar ao advogado que constitua. Tudo isto sem previamente ter conheci-
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mento se, de facto, o devedor terá bens que possam vir a suportar o pagamento da dívida, caso este não cumpra voluntariamente. O PEPEX vem permitir ao credor, obter informação acerca da possibilidade de recuperação do seu crédito, através de uma sucessão de actos praticada pelo agente de execução, que se materializam nas consultas a várias bases de dados. Neste procedimento o juiz não tem qualquer intervenção, mas também não é possível realizar penhora de bens/créditos ao devedor. Para tal, terá então que se convolar este procedimento em processo de execução, ainda assim com a grande vantagem de antemão saber que verá o seu crédito satisfeito. Mas não é apenas esta a finalidade deste
sistema. O PEPEX visa também ser uma ferramenta para certificar a incobrabilidade de uma dívida, sem que tenha que se interpor um processo judicial executivo, tornando a obtenção de tal certificação mais rápida e económica. De facto em termos fiscais é essencial para que o sujeito passivo possa deduzir imposto referente a créditos incobráveis, obter a referida certificação. Por fim de referir que este é um procedimento cuja constituição de advogado não é obrigatória. Porém, aconselha-se vivamente a que os interessados se informem junto de um advogado, sob pena de, não conhecendo a legislação inerente a um procedimento deste género, poderem não obter os resultados pretendidos.
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VIVER O TEJO
Ribatejo em Canoa
N
esta proposta de rota sugerimos a descida do Rio Tejo em canoa, nos troços que são praticáveis, entre Rio de Moinhos e Vila Nova da Barquinha. Organizada em duas etapas, numa vertente de lazer e desporto, este percurso apresenta um baixo grau de dificuldade. A canoagem é um tipo de desporto que pretende aproximar os seus praticantes à natureza, e neste caso, o cenário chama-se rio Tejo. Não admira que tenha um número crescente de praticantes. Aliada a esta prática, os agentes de animação turística dispõem de uma complementaridade de ofertas de atividades outdoor, tais como orientação, BTT, paraquedismo, paintball, entre outros. A rota que apresentamos de seguida é dinâmica, conferindo ao praticante a possibilidade de escolha. Propomos dois dias inesquecíveis em família. Venha Viver O Tejo, em canoa!
Dia 1 Descida em Canoa Manhã Início em Rio de Moinhos (Abrantes) – e fim em Constância (distância 10 Km; duração 4h e 30min) Base de apoio - Zona Ribeirinha e Centro Náutico de Constância Operadores: Aventur/ CLAC/ Glaciar SportsBar/ Ponto Aventura Almoço: Restaurante D. José Pinhão/ Remédio D´Alma em Constância Tarde Visita ao Jardim Horto de Camões Neste jardim, podemos encontrar 52 espécies botânicas referidas por Camões na sua lírica e nos “Lusíadas”. São pontos de maior interesse: o painel de azulejos elucidativo; a estátua de Camões;
o Jardim de Macau; um pequeno auditório com uma reprodução do Planetário de Ptolomeu; uma esfera armilar; um poço de traça árabe e, uma âncora do séc. XVII arrancada ao Tejo e classificada pelo Museu de Marinha. Visita ao Museu dos Rios e Artes Marítimas de Constância O museu, com espólio predominantemente relativo à etnografia fluvial, possui instrumentos de trabalho e miniaturas de embarcações tradicionais. Aqui podem observar-se objetos de uso quotidiano, fotografias, redes, etc., retratando um modo de vida que existiu quando Constância era um porto fluvial. Jantar: Restaurante D. José Pinhão/ Remédio D´Alma em Constância
Alojamento: Casa João Chagas (Constância)/ Quinta de Coalhos (Abrantes)
Dia 2 Descida em Canoa Manhã Início Constância – e fim em Vila Nova da Barquinha (distância 7Km; duração 3h e 30min.) Base de apoio - Centro Náutico de Constância Almoço: Restaurante e Petiscos Bar Ribeirinho e Restaurante Almourol em Vila Nova da Barquinha. Tarde Visita ao Castelo de Almourol Fortaleza reconstruída por Gualdim Pais, em 1171, é o ex-líbris do concelho de Vila Nova da Barquinha. À época da Reconquista integrava a chamada Linha do Tejo, constituindo um dos exemplares mais representativos da arquitetura militar da época, evocando simultaneamente os primórdios do reino de Portugal e a Ordem dos Templários.
Visita ao Parque Ribeirinho de Vila Nova da Barquinha Parque muito bem concebido e cada vez mais escolhido para tempos livres: caminhar, andar de bicicleta e jogar à bola. O parque, parte integrante do projeto Parque Almourol, recebeu o Prémio Nacional de Arquitetura Paisagista 2007, na categoria “Espaços Exteriores de Uso Público”. Visita ao Parque de Escultura Contemporânea do Almourol Enquadrado no Parque Ribeirinho da Barquinha, reúne onze esculturas de grandes dimensões criadas por artistas portugueses contemporâneos.
Gastronomia: A não perder Lombinho de fataça com açorda Sável frito com açorda de ovas Peixinhos do Rio Lombinho de Porco com migas Perdiz de escabeche
Esta rota encontra-se disponível em www.viverotejo.pt e possibilita reservas diretamente com os operadores de modo simples e rápido.
Visite-nos em
www.viverotejo.pt
INFORMAÇÃO E APOIO
Novo apoio do Governo à formação profissional
O Cheque-formação (Portaria n.º 229/2015, de 3 de agosto)
O que é o cheque-formação? Apoio financeiro concedido pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) às empresas, aos ativos empregados e aos desempregados inscritos no IEFP, que frequentem percursos de formação ajustados às necessidades das empresas e do mercado de trabalho. Quais os objetivos? • Reforçar a qualificação e empregabilidade, melhorando a produtividade e
competitividade das empresas, através da aposta na qualificação profissional dos seus trabalhadores. • Potenciar a procura de formação por parte dos ativos empregados e dos desempregados e incentivar os percursos de aprendizagem ao longo da vida. Quem são os beneficiários? • Ativos empregados (independentemente do nível de qualificação); • Desempregados inscritos no IEFP (há,
pelo menos, 90 dias consecutivos), detentores de nível 3 a 6 de qualificação (ensino secundário a licenciatura); • Entidades empregadoras, através participação dos seus ativos empregados. Qual é o apoio por trabalhador? • Limite de 50 horas no período de dois anos; • Valor hora limite de 4€; • Montante máximo de 175€; • Financiamento máximo de 90% do valor
PLANO DE FORMAÇÃO NÃO FINANCIADO 2014/2015 Área de Formação
Curso
Carga horária
Custo/ formando
Público-alvo
Língua inglesa - documentação administrativa
20
65,00 €
Activos
Língua espanhola - comunicação administrativa
20
65,00 €
Activos
341 - Comércio
Negociação e Vendas
18
60,00 €
Activos
345 - Gestão e administração
Liderança, Motivação e gestão de equipas de trabalho
14
50,00 €
Activos
347 - Enquadramento na Organização/Empresa
Nova Norma ISO 9001:2015 - Evolução prevista
12
45,00 €
Activos
Folha de Cálculo - iniciação
18
60,00 €
Activos
Folha de Cálculo - avançado
18
60,00 €
Activos
222 - Línguas
481 - Ciências informáticas 729 - Saúde 862 - Segurança e Higiene no Trabalho
Área de Formação 342 - Marketing e Publicidade 345 - Gestão e administração
Área de Formação
Primeiros socorros
12
45,00 €
Activos
Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho - política de prevenção
12
45,00 €
Activos
Segurança na Operação de Empilhadores
15
65,00 €
Activos
Curso
Carga horária
Custo/ formando
Público-alvo
Crie/Repense o seu Plano de Marketing low cost
6
35,00 €
Empreendedores
Empreendedorismo – da ideia ao plano de negócios
15
70,00 €
Empreendedores
O essencial do Controlo de Gestão
15
70,00 €
Empreendedores
Repense o seu Modelo de Gestão
15
70,00 €
Empreendedores
Curso
Carga horária
Custo/ formando
Público-alvo Activos IPSS
090 - Desenvolvimento pessoal
Plano Individual e trabalho em equipa
12
45,00 €
347 - Enquadramento na Organização/Empresa
Implementar o SGQ - Norma ISO 9001:2008 e manuais da Segurança Social
12
45,00 €
Activos IPSS
729 - Saúde
Primeiros socorros
12
45,00 €
Activos IPSS
761 - Serviço de apoio a crianças e jovens
Comportamentos disfuncionais na criança – formas de actuação
12
45,00 €
Activos IPSS
Higiene da pessoa idosa
12
45,00 €
Activos IPSS
762 - Trabalho social e orientação
Animação em lares e centros de dia
12
45,00 €
Activos IPSS
Psicologia da velhice
12
45,00 €
Activos IPSS
Locais de realização: Abrantes, Benavente, Cartaxo, Ourém, Santarém e Torres Novas ou qualquer outro local onde haja inscrições em número que o justifiquem.
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OPINIÃO Importância do Investimento no Capital Humano
Formação profissional ao longo da vida Luís Roque Departamento de Formação e Qualificação da NERSANT
total da ação de formação, comprovadamente pago. Quais são os apoios financeiros para os desempregados? • Limite de 150 horas no período de dois anos; • Apoio financeiro correspondente ao valor total da ação, até ao montante de 500€, comprovadamente pago. Quem pode apresentar candidatura ao cheque-formação? • Ativos empregados: a candidatura pode ser feita pelo próprio ou pela empresa onde trabalha; • Desempregados: a candidatura é feita pelo próprio. Demonstração (comprovativo da formação realizada) Os beneficiários da medida, ou a entidade empregadora quando candidata, devem, após o termo da formação, no período máximo de 2 meses, apresentar os comprovativos da sua frequência e conclusão, junto dos Serviços do IEFP, responsáveis pela aprovação da candidatura. Cumulação com outros apoios O Cheque-Formação não é atribuído quando a ação de formação alvo do apoio é objeto de cofinanciamento público, não podendo igualmente ser utilizado pelos beneficiários para concretizar a realização de formação exigida no âmbito de outros apoios públicos atribuídos, nomeadamente pela Medida Estímulo Emprego. Mais informações Departamento de Formação e Qualificação da NERSANT Tel.: 249 839 500 | Fax: 249 839 509 E-mail: dfq@nersant.pt www.nersant.pt
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uma economia global fortemente concorrencial, as pessoas são, cada vez mais, o fator diferenciador das organizações, estando intimamente relacionadas com a sua competitividade. Assim, as organizações competitivas e concorrenciais são aquelas que investem na valorização do seu capital humano. A conceção tradicional, segundo a qual a formação profissional se assume como um custo, não tendo retorno nem resultando num benefício, prejudica a competitividade das organizações. Atualmente, resultado da formação de qualidade ministrada nos últimos anos, as organizações vêm a formação como um investimento, pois necessitam de colaboradores com competências técnicas e comportamentais adequadas para enfrentar novos desafios que todos os dias resultam do desempenho da sua atividade profissional. Apesar desta evolução, ainda é visível através de dados estatísticos, que Portugal está na cauda da Europa em termos de formação profissional contínua, havendo acentuadas assimetrias de oportunidades no acesso à formação profissional, tendo os trabalhadores menos escolarizados, menores oportunidades, quer de aprendizagem, quer de condições de trabalho. A aprendizagem e o adquirir de novas competências requer uma significativa mudança da mentalidade dos trabalhadores e entidades empregadoras, ao nível da organização do tempo de trabalho, do investimento financeiro, da valorização dos recursos humanos e na aprendizagem ao longo da vida profissional, orientada para o desenvolvimento de competências, enquanto componente indispensável à mudança organizacional. Atualmente a competitividade é elevada, e a margem de manobra das organizações diminuta, trazendo mudanças permanentes. Este facto faz com que as organizações e os seus métodos rapidamente se tornem ultrapassados, perdendo
relevância organizacional. A formação surge como ferramenta para colmatar essa lacuna, respondendo em simultâneo às necessidades de desenvolvimento pessoal e organizacional. Em suma, os trabalhadores e organizações têm de continuar a apostar no processo de aprendizagem ao longo da vida, uma vez que é indispensável para o aumento da produtividade e reforço da competitividade das organizações. É esta a visão de diversos especialistas, pelo que é essencial o investimento em capital humano, capital conhecimento e capacidade de liderança de modo a promover as oportunidades de aprendizagem ao longo da vida, criando condições que permitam o desenvolvimento dos recursos humanos. A capacidade de aprendizagem surge assim, como uma vantagem competitiva. Atenta a esta realidade, a NERSANT tem desenvolvido formação profissional fundamentada em diagnósticos de necessidades, o que tem permitido desenvolver ações bastante adequadas à realidade das organizações, contribuindo para a melhoria da competitividade regional. Prova disso é a adesão das empresas e dos seus colaboradores aos planos de formação da NERSANT, que ao longo da última década envolveram mais de 25.000 formandos. Estamos convictos que as entidades empregadoras (empresas, entidades da economia social e outras) continuarão a dar prioridade ao investimento no capital humano, estando reunidas as condições para que este investimento resulte em mais-valias para as organizações e, por consequência, para a economia regional e nacional.
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EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO
Produtos inovadores procuram-se! Estão abertas as candidaturas, até 26 de outubro, ao Prémio Produto Inovação COTEC 2015. Esta é uma iniciativa promovida pela COTEC e pela NORS e tem como objetivo central o de premiar e divulgar publicamente produtos (bens ou serviços) inovadores ou famílias de tais produtos desenvolvidos por empresas nacionais ou estrangeiras, de qualquer dimensão, que operem em Portugal. São elegíveis produtos ou famílias de produtos desenvolvidos em Portugal, por empresas nacionais ou estrangeiras que nele operem, cuja comercialização tenha tido início no período de cinco anos que precede o fim do período de candidatu-
ras. Para além de uma ampla divulgação pública do produto vencedor, o prémio materializar-se-á na atribuição de uma peça de arte. Ao promoverem este prémio, a COTEC e a NORS cumprem o objetivo de dar a
conhecer exemplos inovadores de excelência e reconhecem referências positivas para o restante tecido empresarial nacional. As candidaturas deverão ser submetidas em www.cotec.pt/produtoinovacao até ao dia 26 de outubro de 2015.
Plataforma de inovação no desporto e saúde instalada em Rio Maior Com a instalação de uma Plataforma de Inovação no Desporto e Saúde, Rio Maior deu mais um importante passo na sua afirmação como cidade líder na gestão e inovação do fenómeno desportivo. O Secretário de Estado do Desporto e Juventude, Emídio Guerreiro e a Presidente da Câmara Municipal, Isaura Morais, entre muitos outros convidados, inauguraram em setembro, no Centro de Negócios, a sede da plataforma TICE/INSPORTHEALTH. A instalação, em Rio Maior, resulta de um protocolo entre a TICE/INSPORTHEALTH, a DESMOR, EM, S.A., o Centro de Negócios de Rio Maior e a Escola Superior de Desporto de Rio Maior – Instituto Politécnico de Santarém, que assim passa a desenvolver a sua atividade a partir do concelho de Rio Maior. A INSPORTHEALTH é uma plataforma transfronteiriça (Portugal e norte de Espanha), para a inovação no desporto e saúde que nasce da necessidade de dar uma resposta coletiva a problemas comuns devidamente identificados no seio da inovação aplicada ao desporto e saúde, implementando uma organização em rede associada a estratégias de eficiência coletiva neste setor. Reúne empresas, organizações desportivas, unidades do sistema científico e tecnológico nacional e instituições de ensino superior, com o objetivo principal de desenvolver ações que melhorem a competitividade, incentivando o desenvolvimento de produtos, processos e serviços inovadores, transferência de conhecimento, formação avan-
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çada, marketing e internacionalização. Esta inovadora plataforma foi apresentada no Centro de Estágios de Rio Maior, no âmbito da conferência “Importância Económica do Desporto”, onde foi assinado também o protocolo entre o Pólo das Tecnologias de Informação, Comunicação e Eletrónica – TICE.PT, a Fundação do Desporto e o Instituto Português do Desporto e Juventude, I.P., que foi homologado pelo Secretário de Estado de Desporto e Juventude. Esta iniciativa foi promovida pelo Instituto Português do Desporto e Juventude, I. P., no âmbito da Semana Europeia do Desporto, onde foi também apresentada a Conta Satélite do Desporto da União Europeia e de Portugal. Durante a tarde, o auditório do Centro de Estágios esteve completo, com muitos convidados, e representantes das mais importantes entidades desportivas
nacionais, onde a Presidente da Câmara Municipal de Rio Maior, Isaura Morais, na abertura da sessão, destacou “o profundo significado, por esta iniciativa se realizar em Rio Maior, e esta inovadora plataforma ficar sediada na nossa cidade, sendo um natural reconhecimento do trabalho que temos feito em prol do desporto.” O Secretário de Estado, Emídio Guerreiro, destacou a “cada vez maior centralidade do desporto na economia do país” realçando que “muito brevemente teremos uma verdadeira plataforma económica do desporto, marcando o caminho para o futuro.” A tarde terminou com um debate sobre as características e o impacto da indústria do desporto na economia portuguesa, ilustrando as medidas que na opinião dos especialistas e empresários, vão permitir desenvolver este sector sustentadamente no seio do desporto europeu e mundial.
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200 milhões para PME inovadoras
CNIRM assina protocolo internacional para a inovação O Centro de Negócios e Inovação de Rio Maior (CNIRM) marcou presença no IV Transfiere – Fórum Europeu para a Ciência, Tecnologia e Inovação, um encontro que reúne empresas de base tecnológica, startups (empresas e centros de inovação que procuram desenvolver modelos de negócios capazes da ganhar amplitude e repetíveis), bem como grupos e centros de investigação, que decorreu em Málaga, Espanha. No decorrer deste evento, o CNIRM celebrou um protocolo de colaboração com o Parque Tecnológico da Andaluzia que tem como objetivo reforçar a cooperação entre ambas as entidades, impulsionar a investigação científica, tecnológica e inovação, bem como apoiar a atividade empresarial com base na troca de conhecimentos e experiências entre as duas entidades e as empresas e universidades a elas ligadas.
O Novo Banco disponibiliza uma nova linha de crédito FEI, no valor de 200 milhões de euros, tendo por base o acordo celebrado com o Fundo Europeu de Investimento (FEI). Esta é a primeira transação celebrada em Portugal beneficiando do apoio do Fundo Europeu de Investimentos Estratégicos (FEIE) ao abrigo do Programa Horizonte 2020 da Comissão Europeia. Tem como beneficiários Micro, Pequenas e Médias Empresas (PME) assim como empresas de maior dimensão (empregando até 500 trabalhadores), com cariz inovador. Esta nova linha destina-se especificamente a empresas que pretendam financiamento para apoiar as suas atividades ou projetos de investigação, desenvolvimento e inovação, até um máximo 7,5 milhões de euros, e conta com uma cobertura de 50% do risco de crédito subjacente pelo FEI, “sendo por isso muito relevante no apoio aos projetos aprovados nos sistemas de incentivos à inovação produtiva e qualificação de PME no âmbito do Portugal 2020”, revela o Novo Banco. Este instrumento reveste-se de particular importância para o Novo Banco porque, de acordo com a instituição, “permite o acesso das PME portuguesas a condições de financiamento mais favoráveis, promovendo assim a criação de emprego e
o crescimento da economia e dando continuidade à estratégia que o Novo Banco tem vindo a seguir de permanente apoio ao tecido empresarial português”. Trata-se da segunda transação do mesmo tipo assinada entre o Novo Banco e o FEI, depois do sucesso alcançado com o lançamento, em outubro de 2013, da linha “Risk Sharing Finance Facility”, através da qual esta instituição fez chegar 160 milhões de euros de financiamento a mais de 180 empresas inovadoras suas clientes.
Candidaturas abertas para a Semana Europeia das PME 2015 Estão abertas as candidaturas, para eventos a realizar até 31 de dezembro no âmbito da Semana Europeia das PME 2015, uma iniciativa da Comissão Europeia. A Semana Europeia das PME é dinamizada no âmbito do “Small Business Act”, com o intuito de promover a divulgação de atividades que contribuam para fomentar o Empreendedorismo na Europa. É uma campanha que tem como objetivo informar sobre os instrumentos e programas nacionais e comunitários de apoio ao desenvolvimento empresarial e incentivar o Empreendedorismo e o Espírito Empresarial. O principal evento da Semana Europeia das PME é organizado todos os anos, no outono, em simultâneo com a Assembleia das PME e a cerimónia de entrega dos prémios europeus de promoção empresarial. Podem candidatar-se eventos promovidos por empresas ou entidades públicas ou privadas da envolvente empresarial, devendo a candidatura ser formalizada
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através de um Formulário em linha, com a antecedência mínima de um mês em relação à data de realização da atividade: 30 de novembro é a data limite para a inscrição de eventos. Em termos de requisitos, todas as atividades candidatas à participação na Semana devem ser enquadradas num tema principal, como por exemplo criação de empresas, Apoios, Financiamento e Incentivos PME, Inovação e Propriedade Intelectual, Fiscalidade, Internacionalização,
Cooperação e Desenvolvimento Empresarial, e podem assumir formatos diversos, como conferências, feiras, jornadas de porta aberta, ateliers, concursos, espaços de networking, brokerage, entre outros. Todas as ações com candidatura aprovada vão poder beneficiar de uma visibilidade acrescida, associada a uma atividade com grande projeção no espaço Europeu. Os interessados podem saber mais na página da Comissão Europeia – Empreendedorismo e PME.
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EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO
Projeto do EmpreEscola distinguido em concurso internacional “Intelligent Flow” premiado O IF – Intelligent Flow, um dos projetos vencedores no âmbito do EmpreEscola – Empreender no Ensino Secundário, dinamizado pela NERSANT, foi novamente distinguido, desta feita com o 2.º prémio da American Intellectual Property Law Association (AIPLA) no decorrer da Intel ISEF 2015, em Pittsburgh (Pensilvânia – EUA). A Intel ISEF (Intel International Science and Engineering Fair) é a maior competi-
ção pré-universitária de ciências do mundo, na qual participam, anualmente, cerca de 2 mil alunos do Ensino Secundário. O projeto IF – Intelligent Flow, da EPRM, foi desenvolvido pelos alunos Eusébio Almeida e João Rodrigues do Curso Profissional de Eletrónica, Automação e Instrumentação, sob orientação dos Professores Maria João Maia, Anabela Figueiredo e Cristóvão Oliveira. Este projeto já foi premiado em vários
O QUE É O IF – INTELLIGENT FLOW? O projeto IF – Intelligent Flow pretende responder a um dos graves problemas dos nossos dias, o consumo desmedido de água, bem como o seu desperdício. A quantidade de água potável disponível a nível mundial é pequena e as sucessivas campanhas, apelando à poupança de água, não têm surtido o efeito desejado. O IF permite que seja obtida água à temperatura desejada, sem que seja necessário
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desperdiçar água nem combustíveis para o fazer. Através da utilização de sondas de temperatura, que informam a temperatura a que a mesma se encontra, consegue fazerse um equilíbrio de temperaturas através da mistura de águas com diferentes temperaturas, sendo a programação do sistema intuitiva e fácil, através de um ecrã tátil onde o utilizador só define a temperatura desejada e a pressão.
eventos em Portugal, nomeadamente: - VIII Mostra de Ciência – Jovens Cienti stas e Investigadores promovida pela Fundação Portuguesa da Juventude, com o 4.º Lugar correspondente a 800€ e apuramento para representar Portugal na feira INTEL ISEF em Pittsburgh; - EmpreEscola promovido pelo NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém, com o Ideia Mais Inovadora, no valor pecuniário de 750€; - Ciência na Escola promovido pela Fundação Ilídio Pinho, no valor de 20.500€. Na perspetiva da Escola Profissional de Rio Maior, estes resultados são de capital importância, pois são o coroar do esforço permanente em prol da credibilização desta instituição de ensino e a afirmação de que o Ensino Profissional é um alternativa credível ao nível da formação de jovens, desde que levado com rigor, responsabilidade e preocupação centrada na qualidade da formação oferecida aos alunos.
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Informação Jurídica
“Programa Empreende Já” pretende estimular o empreendedorismo Foi publicado no dia 25 de setembro em Diário da República, uma portaria que cria o “Programa Empreende Já— Rede de Perceção e Gestão de Negócios”. Esta iniciativa visa estimular uma cultura empreendedora centrada na criatividade e na inovação, e apoiar a criação e o desenvolvimento de empresas e de entidades da economia social, bem como a criação de postos de trabalho, por e para jovens. Este programa do governo tem assim como objetivo impulsionar a cultura empreendedora focada na criatividade “através do apoio ao desenvolvimento de projectos que visam a constituição de empresas ou de entidades da economia social”. Além disso, este programa quer ainda apoiar a formação de empresas ou entidades “de economia social e a criação de postos de trabalho que decorrem” destes projectos. Podem candidatar-se ao “Programa Empreende Já” jovens que até “à data de candidatura” tenham entre 18 e 29 anos, residência em Portugal Continental, a escolaridade obrigatória, sejam considerados pelas regras comunitárias como NEETs – que significa que não trabalham, não estudam nem se encontram em formação -, que tenham uma situação contributiva e fiscal regularizada, que estejam inscritos no serviços de emprego, que não estejam a beneficiar de apoios concedidos “ao abrigo de outras medidas previstas no Plano Nacional de
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Implementação de uma Garantia para a Juventude”. O “Programa Empreende Já”, de acordo com a informação publicada em Diário da República, quer apoiar o desenvolvimento de projectos que levem à criação de empresas e entidades da economia social “com base em ideias próprias ou disponibilizadas através da Rede de Fomento de Negócios”. E também um apoio à “sustentabilidade de entidades e de postos de trabalho criados ao abrigo” deste programa. Os empreendedores que integrem este programa têm acesso a uma bolsa durante 180 dias, para a elaboração de projectos com vista à constituição de empresas ou de entidades da economia social, que vai corresponder a 1,65 vezes o Indexante de Apoios Sociais; seguro de acidentes pessoais, a contratar pelo Instituto Português do Desporto e Juventude, formação com a duração máxima de 250 horas e tutoria. Na portaria pode ler-se ainda que, a frequência da formação “constitui uma obrigação para os jovens empreendedores, nos termos do regime a definir em regulamento específico” e que “os jovens empreendedores têm direito a receber um montante de dez mil euros, por projecto, destinado ao arranque de empresas ou de entidades da economia social e à criação dos respetivos postos de trabalho”.
CROWFUNDING COMO FORMA DE FINANCIAMENTO A PROJETOS EMPRESARIAIS Já foi publicada, no dia 24 de agosto, a lei que veio instituir o regime jurídico do financiamento colaborativo, usualmente denominado por crowdfunding. Por financiamento colaborativo pode entenderse, sumariamente, uma forma de financiamento de atividades ou projetos realizada através de uma plataforma on line. É através desta plataforma que se procede à angariação dos fundos/ investimento, que provêm de vários investidores até chegar à quantia necessária para iniciar a atividade/projecto. A lei 102/2015, vem estabelecer várias modalidades de financiamento, a saber, o donativo, a recompensa, capital ou empréstimo, estabelecendo para cada uma das modalidades diferentes regras. Qualquer pessoa pode recorrer a este tipo de plataformas, sendo assim uma forma de alcançar fundos para as suas atividades e/ou projetos, ou por outro lado, de investir em negócios que apresentem potencial de sucesso. Sintetiza-se de seguida as regras mais importantes: – O limite máximo de angariação corresponde a 10x o valor global da atividade a financiar; – Cada oferta apenas pode ser disponibilizada numa única plataforma de financiamento; – Toda a informação deverá ser verdadeira, clara e actual. O regime jurídico prevê ainda várias regras a seguir para as entidades que pretendam aceder à actividade de intermediação de financiamento colaborativo nas modalidades de capital ou empréstimo. Aqui cumpre alertar para a necessidade do registo junto da CMVM, entidade esta que será responsável pela regulação e supervisão da atividade. Neste momento, aguarda-se que a referida entidade venha regulamentar as normas necessárias para a aplicação prática plena deste diploma.
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EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO Empresa de Vila Chã de Ourique é a representante exclusiva desta tecnologia em Portugal
Passos que produzem energia
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Wattnext, fundada há um ano é uma pequena empresa de engenharia, orientada para a implementação de soluções alternativas de produção de energia “verde”. Localiza-se em Vila Chã de Ourique, concelho do Cartaxo, e está integrada noutra empresa, a PTWide. Mauro Silva, Diretor Comercial, sócio e fundador da Wattnext deu a conhecer a empresa à Ribatejo Invest, bem como a tecnologia inovadora que comercializam e que permite converter a energia dos nossos passos em energia elétrica.
como eventos de marketing com empresas com as quais já estamos a desenvolver ideias criativas. Para além disso recebemos ainda imensos pedidos de informação quer de Portugal quer do estrangeiro (Brasil, Espanha, Itália e outros países do Leste Europeu) sem que façamos qualquer publicidade, o que demonstra a visibilidade que a Pavegen tem a nível mundial.
Que projetos tem a Wattnext para o futuro? Novos produtos, novos mercados? Representam a tecnologia Pavegen em Estamos atualmente a trabalhar em algumas oportunidades na Portugal. Como surgiu esta ligação? área do urbanismo, nomeadamenA ligação com a Pavegen está te dentro da temática das smart na génese da empresa e a ligação tem Mauro Silva, Diretor Comercial, sócio e fundador da Wattnext cities. Projetos como ciclovias uma história curiosa. Surgiu de um ecológicas, passagens de peões encontro casual numa viagem a Loninteligentes ou paragens de autocarro “verdres. Um dos co-fundadores da Wattnext (a inovação às vezes obriga a algum secredes” são alguns dos projetos que acreditasentou-se ao lado do fundador da Pavegen, tismo). Ainda assim, tivemos recentemente mos poderem ser uma realidade em 2016. Laurence Kemball-Cook, tendo descoberum projeto de ativação de marca com o Quanto aos mercados, continuaremos to nesse momento a tecnologia Pavegen. Holmes Place no Zumba Fitness Party e Nós já tínhamos a Ptwide, uma empresa a apostar no mercado nacional ainda que temos um conjunto de projetos em fase mantenhamos a nossa colaboração com a que opera nas áreas da Segurança Eletrónide decisão com empresas nacionais e Pavegen UK em projetos internacionais. estrangeiras (ex.: Brasil, Roménia, Itália, ca e Automação, mas que estava na altura Em termos de novos produtos, aguardaa dar os primeiros passos na implementaentre outros.) mos a nova versão do Pavegen que irá ção de soluções com vista ao aumento da revolucionar ainda mais as tecnologias Eficiência Energética nas empresas. Foi Quem é o público-alvo desta tecnologia em de energia verde. Adicionalmente e com Portugal? Como está a ser a recetividade nesse contexto que iniciámos os contactos o objetivo de dar um cunho nacional a com a Pavegen. Após um longo “namoro” a esta tecnologia? este produto, estamos a analisar a possifirmámos um contrato de representação O nosso modelo de negócio assenta em bilidade de desenvolver uma solução com exclusiva para o mercado nacional, tendo duas vertentes e por isso temos também revestimento em cortiça. também ficado acordada a nossa colaboradois grupos distintos de clientes-alvo: ção em mercados com os quais tenhamos Instalações permanentes onde o público O que é afinal esta nova tecnologia? uma ligação natural, como os PALOPs, alvo são os municípios e grandes empresas A tecnologia Pavegen foi desenvolvida Brasil e Espanha. com visão e disponibilidade financeira para em 2009 por um investigador britânico investir neste tipo de projetos. As autarLaurence Kemball-Cook, tendo já recebido Quer especificar alguns projetos que já quias a quem apresentámos o produto 15 prémios de inovação. Desta ideia nasceu tenham elaborado? demonstraram muito interesse em desenuma empresa, a Pavegen, que comerciaAtualmente estamos ainda numa fase volver projetos com a tecnologia Pavegen, liza este tipo de tecnologia sustentável de apresentação do produto e exploradestacando-se por exemplo uma cidade para todo o mundo, incluindo Portugal, ção de algumas oportunidades sobre as candidata a Capital Europeia Verde. onde a representação exclusiva pertence à quais não lhe posso dar muitos detalhes Instalações temporárias. Trata-se de Wattnext. Na prática, o Pavegen é um tipo aluguer do produto para eventos e ativade pavimento, em mosaico, que absorve ções de marca. O público alvo é todo o tipo a energia cinética libertada pelos nossos de empresas que de certa forma estejam passos e a converte em energia elétrica que associadas a palavras como “energia”, “suspode ser utilizada para iluminação local ou tentabilidade ambiental”, “desporto”, entre armazenada para outros fins e locais, por outras. Uma aposta para 2016 será a preexemplo em painéis publicitários, semásença em festivais de verão e eventos de foros, iluminação pública, alarmes, etc. running, como a Maratona de Lisboa, bem
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OPINIÃO
Empresas, Clientes e Informática Hugo Gonçalves Engenheiro Informático
Em marketing existem duas grandes classes de atuação para chegar aos clientes: • Push - O cliente não se encontra na procura ativamente dos produtos ou serviços mas tentamos persuadi-lo que realmente precisam de nós. • Pull - Colocamos a informação disponível e estruturada e de fácil acesso para que os clientes, na sua procura, saibam que existimos e tenham imagem positiva dos nossos produtos. Mas o que têm estas estratégias a ver com a Informática? Será a informática só necessária para servir automação de processos documentais, ou facilitação de controle industrial etc.? A NERSANT há muito tempo que tem atuado no sentido de ajudar os clientes a marcar presença na internet e dessa forma ajudar as empresas a chegar aos clientes . A Tecnologias de Informação (IT) têm uma maneira natural de propagar informação, através de páginas web, e-mail e outras formas, que estão abrangidas nas duas grandes classes de Marketing, podendo dessa forma influenciar os clientes a tomar decisões na escolha final do produto. Assim pretendemos discutir brevemente maneiras da IT providenciarem meios de acesso aos produtos e serviços providenciados pelas empresas aos clientes. Na procura dinâmica de clientes (Push), para este ser efetiva e real, temos que saber bem a que tipo de clientes quere-
mos chegar pois perdemos muito do nosso esforço em potenciais clientes que não estão efetivamente à nossa procura. Mas, apesar destas dificuldades, a dinâmica push existe e tem as suas forças, que não devemos esquecer. Os métodos são muitos, a saber: • Banner ads - Ótima forma de promover uma marca. No seio das regiões, esta forma de promoção das empresas ainda se encontra relativamente fraca. • Streaming de Vídeo - Já existem algumas empresas que providenciam streaming de conteúdos e publicidade de uma forma limitada mas com verdadeira possibilidade de crescimento. Com esta ferramenta, e dependendo do local onde está instalada, é possível atingir facilmente um grupo de clientes. • E-mail - O envio de mensagens depende muito da forma como o cliente tem perceção de e-mails: se aceita ou não e-mails não solicitados e se vai à caixa de correio verificar o spam. Contudo, é uma forma muito barata de enviar informação a futuros clientes. • Serviços tipo skype – Já se encontram vários tipos de serviços a tentar recrutar clientes por estes métodos, embora com capacidade limitar de chegar a um cliente. Por outro lado, com a procura estática (Pull) tentamos deixar pegadas digitais da nossa presença para que o cliente que nos procure consiga chegar a nós facilmente. É muito dependente dos motores de pesquisa e doutros tipos de meios de procura, e, para ser efetiva temos que garantir que haja um primeiro contacto. • Páginas da internet - Dispõem de infor-
mação da empresa, informação de produtos e possibilidade de subscrição de newsletters e comércio eletrónico. É uma forma rápida do cliente chegar à empresa para verificar os produtos e serviços Embora sejam uma das melhores formas de apresentar a empresa (e a mais comum), as páginas de internet de empresas regionais poderão ter dificuldades em apresentar-se nos motores de busca, que ainda não dispõe deste tipo de ferramentas. • Business to Business or Business to Client - Presentemente existem muitas empresas que criaram redes (sites) de contacto Empresa para Empresa ou Empresa para Cliente. Um dos exemplos é a página ClubNERSANT, onde estão representadas várias empresas e seus catálogos de produtos e serviços. • Sites de redes sociais e Blogs - São como uma pegada social na web permitindo ao cliente que procura ter uma primeira impressão da empresa. As redes sociais são um ótimo complemento à página web, e tem a vantagem de assumir uma força mais regional. • Newsletters - Após o primeiro contacto, a newsletter permite lembrar o cliente dos eventos, produtos e serviços existentes de determinada empresa.
Todas essas técnicas são fornecidas pela informática como complemento a outros métodos de propagação da Marca/Producto/Serviço, sendo presentemente uma das maneiras mais fáceis de procura. Estão, portanto, ultrapassadas as páginas amarelas e outros métodos de contacto Fornecedor/Cliente.
EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO
Mel em pacotes
A inovação também pode ser doce Os tradicionais frascos de mel já eram. À semelhança dos pacotes de açúcar utilizados para o café, já se encontra à venda no mercado mel em pacotes. O produto, que nasceu em Santarém, está, literalmente, a fazer a delícia dos consumidores.
B
ee Iellow. Este é o nome da empresa de Maria Teresa Azoia, que criou o Iellow, numa embalagem unidose de mel que está a fazer furor no mercado português. Através da inovação da embalagem, um produto tradicional como o mel, pode ser agora transportado facilmente e consumido em qualquer lugar. A embalagem distingue-se pelo seu sistema de abertura fácil uma vez que não é necessário cortar nem rasgar, mas apenas dobrar. De acordo com Maria Teresa Azoia, a empresária por detrás desta inovação, a criatividade, o planeamento e recursos são os segredos para uma inovação eficaz. “É importante inovar em algo que seja adequado às necessidades de mercado, que acrescente valor. É importante estar atento ao mundo que nos rodeia. E por vezes das coisas mais simples, surgem ideias e projetos muito válidos. No nosso caso, aliamos um produto tradicional, produzido de forma local e quase artesanal, mas embalado de forma inovadora.”
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Para a empresária, “o fator chave da inovação em qualquer organização é a atitude. As organizações, sejam empresas, instituições públicas, ou privadas dependem muito mais do que se pensa da atitude individual de cada um, que deve ser inquieta, pro-ativa, curiosa. Sem essa atitude, ainda que possam acontecer boas ideias, será muito mais difícil vê-las implementadas”. Contrária à ideia de que a inovação só é possível nas grandes empresas, por terem mais recursos disponíveis, Maria Teresa Azoia, considera que nas estruturas mais pequenas, como a gestão e o poder de decisão estão mais próximos, a flexibilidade pode ser maior e a comunicação mais direta, sendo por isso mais fácil dar corpo a uma ideia que surja na organização. Na opinião da empresária, a inovação é um dos caminhos possíveis para vencer a concorrência, a par da qualidade e seriedade. “A inovação é algo que faz parte da nossa génese. Por isso, ela deve existir no nosso pensamento em contínuo. As
Teresa Azoia dinâmicas dos mercados e dos consumos assim o exigem”, referiu. A inovação na forma de embalar o mel valeu à empresa Bee Iellow Lda. a atribuição do prémio Inovagro 2014, Inovação no Setor Alimentar, na categoria Tecnologia/ Marketing e Embalagem, atribuído pelo AgroCluster Ribatejo. Foi ainda Medalha de Ouro do Concurso Nacional de Embalagens de Mel. Neste momento, o produto está já à venda, para além de Santarém, em Lisboa, Cascais, Oeiras, Barreiro, Porto, Évora, Torres Novas e Funchal. De referir que, de forma a acompanhar a evolução dos mercados, a empresa pretende lançar em breve mais novidades, entre elas o mel monofloral de rosmaninho e de urze.
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EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO
Tuk tuks são nova opção de transporte turístico
“Welcome to my land” propõe nova abordagem ao turismo de Santarém
Eternizada pelo romance “Viagens na Minha Terra”, de Almeida Garrett, Santarém pode agora ser visitada de forma original. Tudo graças à audácia de Paulo Ferreira, que acaba de criar em Santarém um serviço que promove passeios turísticos pela cidade ao estilo tailandês, num tuk tuk.
F
oi o amor pela sua cidade e pelo Ribatejo, aliado a uma situação de desemprego inesperada, que levou Paulo Ferreira a pôr em prática a ideia de negócio que há muito idealizara. Por aconselhamento de um amigo, procurou a NERSANT – Associação Empresarial da Região de Santarém, no sentido de perceber a viabilidade do projeto. “A associação ajudou na elaboração do plano de negócios e, através do mesmo, consegui perceber que o projeto era viável financeiramente o que permitiu passar à fase seguinte”, contou o empreendedor à Ribatejo Invest. E a fase seguinte foi, justamente, a criação da um serviço turístico - “Welcome to my Land” - inspirado no romance “Viagens na Minha Terra”, de Almeida Garrett, que dá a conhecer aos visitantes, desde agosto, a cidade de Santarém através de passeios turísticos a bordo de um tuk tuk, meio de transporte tailandês. “Conjugando o amor que detemos pela nossa região, ao vasto património histórico e à cultura ribatejana, a Welcome to My
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Land pretende proporcionar momentos de excelência a todos os visitantes, de forma segura, confortável e diferente”, revelou Paulo Ferreira, que assegurou ainda que o segredo do sucesso do seu negócio é, de facto, “a diferenciação”. “Em Santarém, não existe concorrência direta”, fez saber o empresário. Neste momento, explicou, os tuk tuks já estão a percorrer Santarém, em dois roteiros distintos: “Capital do Gótico” e “Tejo à Vista”, que podem ser iniciados junto ao W Shopping ou junto ao Jardim da Liberdade. A rota “Capital do Gótico” apresenta aos viajantes a Igreja do Santíssimo Milagre, a Torre das Cabaças, a Porta de Atamarma, o Jardim das Portas do Sol, o exterior da Igreja de Santa Clara, o Convento de São Francisco, a Praça Sá da Bandeira, a Sé Catedral, a Igreja da Piedade, o Mercado Municipal e ainda a Igreja da Graça. A rota “Tejo à Vista” apresenta o exterior do Mercado Municipal, o Miradouro de São Bento, a Ribeira de Santarém, a Fonte Palhais, a Ponte do Alcorse, o Padrão de Santa Iria, o Museu Etnográfico, o Alfange (bairro da cidade) e ainda a aldeia avieira de Caneiras. Embora ainda seja um projeto recente, é já visível o sucesso deste novo serviço turístico de Santarém. “Posso adiantar que tem sido um projeto muito acarinhado
Com o objetivo de dar uma maior visibilidade ao projeto empresarial, a empresa aderiu ao Viver o Tejo, projeto da NERSANT que agrega a oferta turística de todo o Ribatejo. Este serviço está agora também representado em www.viverotejo.pt. pela população e temos recebido, também, feedbacks muito interessantes por parte dos clientes, o que nos reforça a ideia de que caminhamos no sentido certo”, contou Paulo Ferreira, visivelmente satisfeito. Para além das visitas guiadas em tuk tuk aos monumentos da cidade de San-
tarém, prevê-se, numa fase posterior, o alargamento da oferta Welcome to My Land. É objetivo de Paulo Ferreira criar novos roteiros em Santarém, dinamizar a realização de atividades ao ar livre, bem como alargar a oferta a outras cidades do Ribatejo.
SÍTIO DO EMPREENDEDOR
Reservas: Welcome to My Land Tel.: +351 91 250 91 88 E-mail.: geral@welcometomyland.com www.welcometomyland.com
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A Welcome to My Land nasceu em Santarém pela mão do empreendedor Paulo Ferreira, que recorreu aos serviços de apoio ao empreendedorismo da NERSANT para a elaboração do plano de negócios. O programa da NERSANT para apoio à criação de empresas no Ribatejo é o Sítio do Empreendedor e está disponível em http://sitiodoempreendedor. nersant.pt/.
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INTERNACIONALIZAÇÃO
Existe uma página sobre a economia portuguesa… em mandarim
Sugal termina ano com 60% da produção no exterior A empresa Sugal, fabricante de concentrado de tomate e dona da marca Guloso, situada em Benavente, vai terminar 2015 com 60% da produção fora de Portugal, apenas três anos depois de ter começado a sua internacionalização comprando fábricas no Chile e em Espanha. “Prevemos, em 2015, que o peso da produção internacional da Sugal seja reforçado pelo aumento da nossa atividade no Chile e em Espanha, passando a ter 60% da nossa atividade fora de Portugal”, disse, em comunicado, o responsável do grupo, João Ortigão Costa. Só no Chile, a Sugal processou, na campanha deste ano, um total de 550 mil toneladas de tomate, mais 38% que em 2012, ano em que a empresa comprou as duas fábricas, localizadas
Ministra da Agricultura visitou Fábrica de Tilcoco
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em Tilcoco e Talca, a sul de Santiago. É quase metade dos 1,2 milhões de toneladas de tomate processado pela empresa em 2014 nas duas fábricas em Portugal, na de Espanha e nas duas do Chile. “Perante esta evolução da campanha do tomate no Chile, a Sugal estima que as vendas deverão atingir os 115 milhões de euros em 2015 representando cerca de 46% da faturação total do grupo apenas com o tomate”, pode ler-se no referido comunicado. “Estes resultados deixam-nos muito otimistas em relação ao futuro uma vez que a aposta na internacionalização está a transformar uma empresa que, em 2010, não tinha qualquer presença fora de Portugal, numa multinacional de referência no setor a nível mundial”, fez saber João Ortigão Costa.
A Ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, esteve na fábrica de Tilcoco, para conhecer uma das plantas do grupo português e aproveitou a ocasião para elogiar esta empresa portuguesa como exemplo pela sua “capacidade de afirmação num mercado competitivo como é o chileno”. Após a campanha do tomate deste ano, em que as duas fábricas do Grupo, Talca e Tilcoco, processaram 560 mil toneladas de tomate fresco, os próximos meses no hemisfério Sul da Sugal Group servirão agora para preparar o 12.º WPTC, o mais importante congresso que discute os temas fraturantes do setor e que vai realizar-se em Santiago, Chile, em 2016.
A página online Portugal Economy Probe, que disponibiliza, gratuitamente, informação sobre a economia portuguesa, para além da sua versão em português e em inglês, pode agora ser lida em mandarim, ação que teve como objetivo “melhorar a qualidade das decisões” de investimentos, quer em Lisboa quer em Pequim. “A China está a olhar para a Europa e Portugal está a ser uma porta de entrada do investimento chinês na Europa. Esta forma de dar informação é um contributo muito importante para se poderem tomar decisões informadas, capazes, e para melhorar a qualidade das decisões”, declarou à agência Lusa o coordenador da página, Miguel Athayde Marques. A nova versão do Portugal Economy Probe, referiu o seu coordenador, “serve utilizadores chineses, mas também irá beneficiar as instituições portuguesas e as empresas portuguesas que se relacionam com a China”. A página, acrescentou Miguel Athayde Marques, “vai aumentar a notoriedade de Portugal junto dos operadores chineses”. Uma série de instituições ligadas à sociedade civil lançaram há cerca de dois anos o portal Portugal Economy Probe, que promove a imagem de Portugal no exterior ao nível da realidade económica, um projecto liderado pelo ex-presidente da Euronext Lisboa, Miguel Athayde Marques. O Portugal Economy Probe (www.peprobe. com) foi pensado para decisores económicos e políticos e tem por objetivo “prestar um serviço ao país naquilo que é a capacidade” de se transmitir a realidade da economia portuguesa, vincou Miguel Athayde Marques. A página é atualizada diariamente, disponibilizando gratuitamente informação sobre a economia portuguesa, o seu sistema financeiro e setores de atividade.
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Fametal abre fábrica em Marrocos A metalomecânica Fametal, empresa associada da NERSANT sedeada em Caxarias, Ourém, acaba de investir na abertura de uma unidade fabril em Marrocos. Com a abertura desta nova fábrica, a empresa passará a ter representação física em França e Marrocos. “A internacionalização ocupa um lugar de destaque na FAMETAL, assumindo um papel principal na empresa. Neste momento, a empresa está presente, com empresa local, em França e agora em Marrocos, embora com obras executadas na Colômbia, Argélia, Angola, Cabo Verde, Espanha, Finlândia e Congo, com um volume de exportações na ordem dos 35%”, revelou Hélder Frade, CEO
da empresa, à Revista Ribatejo Invest. Quanto à nova fábrica, o responsável justifica o investimento em Marrocos “pelo mercado, pelo proximidade e pelo parceiro local encontrado”, contou, acrescentando que a “Fim-etal”, assim se denomina a nova empresa, tem como objetivo abastecer o norte de África e fazer chegar os produtos comercializados pela empresa ao Magreb. “O potencial do mercado marroquino é enorme, bem como o de boa parte dos países mais próximos. Contamos que em 2017-2018 a nova fábrica esteja a faturar 12 milhões ao ano”, fez saber Hélder Frade. A Fametal é, desde 1964, uma das principais empresas no mercado nacional e
Hélder Frade
internacional das construções metálicas. A empresa dedica-se ao fabrico e montagem de todo o tipo de edifícios metálicos, tais como armazéns, aeroportos, recintos desportivos, retail parks, centros comerciais e edifícios administrativos. A internacionalização é uma área muito importante para a empresa, que tem vindo a fazer prospeção de negócio junto de diversos mercados internacionais. Com a NERSANT, a Fametal já participou em diversas ações de apoio à internacionalização, como missões empresariais a Moçambique e o NERSANT Business 2014 – Encontro Internacional de Negócios. A sua participação está já garantida na edição 2015 do evento.
Linha de crédito para empresas portuguesas em Angola já disponível Uma nova linha de crédito já está disponível no mercado para apoiar empresas portuguesas com processos de internacionalização em Angola. Protocolada pelo IAPMEI, PME Investimentos, Garantia Mútua e um conjunto de 15 bancos a operar em Portugal, esta linha tem 500 milhões de euros para financiar o fundo de maneio de pequenas e médias empresas nacionais que comprovem ter transações comerciais com o mercado angolano. O montante máximo de financiamento por empresa é de 1 milhão de euros, podendo ir até 1,5 milhões de euros, no caso de empresas que possuam o estatuto de PME Líder, atribuído pelo IAPMEI. O financiamento assume a forma de empréstimos de curto e médio prazo, com dois anos de amortização e 12 meses de período de carência. As taxas de juro serão negociadas entre as empresas e o banco, com um limite máximo correspondente à taxa Euribor (6 meses), acrescido de um spread que poderá variar entre 2,250% e 3,750%. As operações contarão com uma cobertura máxima de 80% do Sistema de Garantia Mútua. Para aceder a este novo produto, as empresas devem informar-se junto dos balcões dos bancos parceiros.
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INTERNACIONALIZAÇÃO
NERSANT Business 2015
Tomar é a capital internacional dos negócios
O NERSANT Business tem online um portal de apoio ao evento, onde os interessados poderão consultar mais informações relativamente à edição 2015 do evento, bem como consultar as atividades realizadas nas edições anteriores do encontro. Consulte o portal em business.nersant.pt. Entre os dias 19 e 21 de outubro, a cidade de Tomar vai ser a capital dos negócios internacionais, ao acolher a realização da edição deste ano do NERSANT Business, encontro internacional de negócios dinamizado pela NERSANT e que tem sido um marco importante para as exportações regionais. Pelo 4.º ano consecutivo, a NERSANT está a organizar o NERSANT Business, encontro internacional de negócios que pretende apoiar a internacionalização e aumentar as exportações das empresas da região do Ribatejo. Este ano, e após a dinamização do evento em Torres Novas, no primeiro ano, e Santarém, na 2.ª e 3.ª edição, a associação empresarial decidiu deslocalizar a realização do encontro para Tomar, para que
as entidades e empresários estrangeiros possam também ficar a conhecer a dinâmica empresarial do norte do distrito. A NERSANT está a trabalhar desde o início do ano no evento, tendo convidado vários países a marcar presença no evento. Desta forma, são esperadas em Tomar mais de 100 empresas oriundas de diversos países não só da Europa, mas também de África, América do Sul e América do Norte. O evento vai decorrer no Hotel dos Templários, em Tomar, onde vão realizar-se todas as atividades previstas no âmbito da organização do encontro, nomeadamente ações de networking empresarial, apresentações dos diversos mercados internacionais e seminários de apoio à envolvente de negócios.
AGENDA INTERNACIONAL
OBJETIVOS • Reforçar as relações comerciais entre os países participantes e o estabelecimento de parcerias de negócios para o futuro; • Promover a internacionalização das empresas e respetivos produtos/ serviços; • Criação de negócios entre a região e os países participantes, de maneira a incentivar o aumento das exportações regionais; • Dar a conhecer a investidores estrangeiros o potencial que toda a região encerra, as infraestruturas de acolhimento existentes, o apoio a novos investidores, favorecendo o processo de exportação e internacionalização; • Atrair investimento e levar investimento português para os países representados.
• Receção de Delegações Estrangeiras, NERSANT BUSINESS 2015 – 19 a 21 de outubro • Receção de Delegação do Gana, 23 a 25 novembro • Missão Empresarial NERSANT à Colômbia e ao Chile – 28 novembro a 05 de dezembro • Missão Empresarial NERSANT ao GANA (Acra) – 01 a 05 de fevereiro de 2016 • Missão Empresarial a Moçambique (Beira e Quelimane) + MOSTRA – 09 a 16 de abril 2016 • Missão Empresarial NERSANT ao Canadá + MOSTRA – 06 a 11 de junho de 2016
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Moçambique e a província de Sofala
Uma oportunidade para as empresas do Ribatejo MOÇAMBIQUE - A ECONOMIA Nos últimos anos Moçambique tem sido uma das economias com melhor crescimento da África subsariana. O programa de estabilização macroeconómico que tem sido implementado com o apoio do FMI irá continuar até pelo menos 2016, tendo sido assinado um novo Policy Support Instrument em junho de 2013. Os pilares do crescimento verificado foram essencialmente três: • Investimento público em infraestruturas; • Exportações de carvão, areias pesadas e produtos tradicionais; • Investimentos privados no setor do gás natural. O elevado aumento das exportações provocado pelos grandes projetos levou a um agravamento substancial da balança corrente, tendo o défice chegado aos 49,8%, mais que duplicando do valor de 2011 (23,8%). No entanto, o elevado montante de investimento direto do exterior, para valores próximo dos 40% do PIB, permitiu a acumulação de algumas reservas externas, reduzindo a dependência do financiamento externo.
SOFALA - ATIVIDADE ECONÓMICA
A PROVÍNCIA DE SOFALA Beira é capital da província de Sofala. Está localizada a cerca de 1.190 km a norte de Maputo, aproximadamente a meio da costa índica. É por natureza uma cidade portuária localizada no Canal de Moçambique. É um município com uma área de 633 km2. Está situado nas coordenadas 19° 50’ Sul e 34° 51’ Este. Está limitado a Este pelo Oceano Índico, a sul pelo distrito do Búzi e a Norte pelo distrito do Dondo A cidade está localizada numa zona pantanosa, junto ao Rio Pungué e sobre dunas de areia. A paisagem natura é caracterizada pelas terras baixas e pelas extensões de mangais no litoral. O clima da Beira é tropical húmido chuvoso de savana, registando temperaturas elevadas e altos níveis de humidade no Verão. Esta situação é agravada durante a estação das monções de verão, no período de outubro a fevereiro.
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A cidade vive do comércio e do porto, que é uma parte importante da vida da cidade. O mesmo tem um terminal de contentores e propósitos múltiplos com capacidade para manusear 100.000 contentores por ano e está equipado com 2 pórticos de 40 toneladas com capacidade de carga de 50 toneladas cada. Tem um terminal de carga geral com capacidade para manusear 2.3 milhões de toneladas por ano. Tem ainda um terminal de petróleos com capacidade para manusear 2,5 milhões de toneladas ano através de um sistema de quatro oleodutos com ligação ao Zimbabwe. Por fim tem um terminal frigorífico com capacidade de armazenamento de 150.000 m3 e capacidade para manusear 1.1 milhões de toneladas/ano. Na maré alta, o canal de navegação tem apenas 6,20 - 7,40 m de profundidade. O porto comunica, através de um sistema de rádio com
a Cidade do Cabo e, assim, indiretamente com todos os outros portos mais importantes do mundo. Os principais produtos de exportação do porto são açúcar, tabaco, milho, algodão, fibra de pita agave, cromo, minério de ferro, cobre e chumbo, carvão. A cidade está na origem de dois corredores de transporte. O corredor da Beira que liga ao Zimbabué, por via rodoviária e ferroviária e facilita o acesso do interior do continente ao litoral como, por exemplo, de Lusaka, capital da Zâmbia, país sem acesso direto ao mar. O segundo corredor liga ao Malawi e é neste momento exclusivamente rodoviário. Depois de atravessar o rio Zambeze pela Ponte Dona Ana, a linha ferroviária toma o sentido noroeste em direção Moatize para servir as minas de carvão locais. O ramal que ligava ao Malawi ainda não foi reabilitado. Todas essas ferrovias têm “bitola do Cabo” e podem carregar uma carga por eixo de 16t, e 17t no Zimbabué.
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De referir que associado ao corredor da Beira e tendo em vista o desenvolvimento da terra de cultivo ao longo deste corredor de transporte, os governos de Moçambique e da Noruega, juntamente com investidores privados e doadores tais como Alliance, CEPAGR e Yara, estão a apoiar uma iniciativa conhecida por Beira Agricultural Growth Corridor (BAGC) (Corredor de Crescimento Agrícola da Beira), destinada a estimular a revivificação agrícola em Moçambique e na região da África Austral. A iniciativa visa desenvolver uma planificação detalhada do investimento para os investidores em agricultura comercial e assegurar que os investimentos do setor público e privado na cadeia de valor agrícola sejam convenientemente coordenados. O Corredor da Beira contém também um oleoduto que liga o porto da Beira ao Zimbabué. Foi oficialmente criada em 2013 a Zona Económica Especial (ZEE) de Manga-Mungassa, localizada na cidade da Beira. Esta ZEE irá ser gerida por um operador privado de origem chinesa de seu nome Dingsheng Internacional Investimento, Lda., que prevê investir perto de 500 milhões de dólares para a operacionalização da Zona e que permitirá estreitar relações entre Moçambique e a China. A implementação daquela Zona Económica Especial compreenderá três fases, sendo que a primeira, designada Implantação logística, que consiste na construção de armazéns para mercadorias, se encontra num estágio avançado. A segunda, a de operação, consistirá na construção de um Hotel três estrelas, uma Vila, um Centro de Exibição, Áreas de Lazer e ainda Lagos artificiais. Por fim, será a Fase de Implantação da Zona Franca Industrial, onde serão instaladas unidades industriais de alta tecnologia. A Zona Económica Especial de MangaMungassa, com uma área de 217 hectares, é a segunda Zona Económica Especial a ser criada pelo Governo com vista a impulsionar o Desenvolvimento Económico e Social do país. Com a sua implantação, espera-se que sejam maximizadas as potencialidades do corredor da Beira.
SOFALA – SETORES ESTRATÉGICOS BENS DE CONSUMO As ligações históricas e culturais facilitam bastante a entrada de produtos portugueses no mercado moçambicano. As marcas portuguesas são reconhecidas e usufruem de uma imagem de produtos de
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qualidade. Isto cria uma apetência natural no consumidor moçambicano para o consumo de produtos portugueses. Os produtos que têm maior probabilidade de êxito em Moçambique são: Produtos alimentares: os produtos alimentares em geral têm alta probabilidade de êxito no mercado moçambicano, principalmente tendo em conta que se trata uma das áreas de produto menos exploradas pelas empresas portuguesas neste país; Bebidas (Vinhos): As bebidas em geral e os vinhos em particular representam uma oportunidade muito interessante no mercado moçambicano. Há apetência do mercado mas, até hoje, houve uma presença pouco efetiva de produtos portugueses; Confeções e têxtil-lar: Moçambique praticamente não tem produção deste tipo de produtos; Mobiliário: É um setor deficitário em Moçambique e no qual as empresa portuguesas podem ter vantagem competitiva.
beleza natural considerável, um sistema de reservas, parques e coutadas já implementado, as oportunidades associadas são bastantes e em várias áreas. Desde da exploração turística às indústrias e serviços associados, podem ser exploradas várias oportunidades.
EDUCAÇÃO Sendo uma das áreas de aposta e investimento do Governo, a educação representa uma oportunidade para os seguintes sectores: • Editoras de livros escolares e didáticos; • Empresas fornecedoras de material e equipamento escolar; • Empresas da área de formação;
TURISMO Moçambique tem excelentes condições para o desenvolvimento da atividade turística e é uma das áreas que se tem vindo a desenvolver nos últimos anos. Com uma extensa linha de costa, boas condições climáticas, um capital de
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Neste caso, a grande vantagem competitiva das empresas portuguesa é a língua. No caso do ensino, os métodos seguidos são muitas vezes semelhantes aos nacionais, podendo também haver um melhor aproveitamento a esse nível.
SAÚDE Apesar da evolução que o país conheceu nesta área desde o final da guerra civil, continua a ser uma área bastante carenciada. Posto isto, identificam-se oportunidades nas seguintes áreas: • Equipamentos médicos; • Produtos farmacêuticos; • Prestação de serviços; • Equipamento hospitalar; • Formação. As oportunidades nesta área são realmente importantes e abrangem todo o setor da saúde. É um dos setores em que há oportunidades em toda a fileira e em que faz sentido as empresas portuguesas trabalharem em cooperação. Por vezes, uma única empresa consegue “arrastar” uma parte da fileira setorial.
SETOR PRIMÁRIO E AGROINDÚSTRIA As oportunidades nestes setores em Moçambique concentram-se em três tipos de atividade - ver quadro em baixo:
CONSTRUÇÃO E MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
SOFALA - EIXOS DE DESENVOLVIMENTO
A política de desenvolvimento do país irá estar, nos próximos anos, muito centrada no desenvolvimento de infraestruturas, de forma a combater as grandes debilidades hoje existentes. As empresas de construção e materiais de construção têm assim grandes oportunidades, visto que as necessidades são em áreas bastante diversas e abrangem um leque extenso de infraestruturas.
Não tendo um plano de desenvolvimento específico, destacamos as áreas que estão identificadas como essenciais para a Beira. • Corredores multimodais – Concluir as ligações ferroviárias e rodoviárias implementando posto alfandegários únicos ao longo do Corredor da Beira; • Corredor de Crescimento Agrícola da Beira – Incentivar o crescimento da agricultura de forma a fomentar o agronegócio; • Infraestruturas de apoio ao setor das pescas – É essencial dinamizar a extensa linha de costa do país dotando-a de infraestruturas que permitam o setor das pescas; • Melhoria das condições médico-sanitárias – De forma a proporcionar um melhor nível de vida à população é urgente fornecer melhores cuidados de saúde; • Abastecimento de Água e Saneamento Rural – Garantir uma boa gestão da água a todos os níveis.
INFORMAÇÕES SOBRE MERCADOS EM: www.exportribatejo.com
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INTERNACIONALIZAÇÃO
www.exportribatejo.com Apoios à internacionalização à distância de um clique O apoio relativamente à internacionalização das empresas do Ribatejo surge através do projeto ExportRibatejo, materializado através de um portal com o mesmo nome: www.exportribatejo.com. Aqui, as empresas podem encontrar toda a informação que necessitam em matéria de internacionalização: desde guias para a exportação em diversos mercados, serviço para a colocação de questões diretas sobre processos de internacionalização e até acesso a bolsa de concursos públicos internacionais em curso. Tudo à distância de um clique.
AVISOS ABERTOS França – Indústria Alimentar: Produtos alimentares transformados Data Limite: 20 de novembro Espanha – Indústria Alimentar: Produtos alimentares, bebidas, tabaco Data Limite: 25 de novembro França – Equipamentos: Máquinas industriais Data Limite: 27 de novembro Alemanha – Construção: Construção de edifícios Data Limite: 03 de dezembro
INFORMAÇÃO ECONÓMICA SOBRE MERCADOS Informação sobre 13 mercados distintos, como África do Sul, Alemanha, Angola, Brasil, Cabo Verde, Espanha, França, Gabão, Guiné Equatorial, Índia, Moçambique, S. Tomé e Príncipe e Timor Leste. Para cada um dos mercados, os utilizadores terão acesso a informações genéricas sobre o país, bem como a informações de âmbito mais económico, como ambiente e oportunidades de negócios, perspetivas económicas e divulgação de grandes concursos públicos e privados. Ainda no âmbito das informações de negócios, encontram-se também descritas as relações comerciais e procedimentos de exportação para cada mercado, bem como informações sobre os setores relevantes desse país.
INTERNATIONAL BUSINESS DESK Instrumento completamente inovador que permite a resposta a questões mais práticas e específicas das empresas sobre mercados de interesse, através de um serviço de informação online permanente sobre mercados e apoio à internacionalização de PME. As perguntas e respostas serão completamente públicas (exigindo-se
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apenas um registo de acesso no portal), de modo a facilitar o acesso generalizado das empresas da região a novos mercados, uma vez que as questões de uma empresa são, na maior parte dos casos, comuns a um conjunto alargado de empresas.
Suíça – Construção: Setores especiais Data Limite: 07 de dezembro Bélgica – Construção: Engenharia civil Data Limite: 11 de dezembro
RIBATEJO MARKET INTELLIGENCE Permite que as PME tenham apoio na antecipação e no seu correto posicionamento face à evolução esperada em cada um dos mercados. Ou seja, o objetivo final da disponibilização desta informação é permitir que as empresas tenham um conhecimento mais profundo destes mercados, posicionando-se de forma mais correta, antecipando o que se espera que vá acontecer, facilitando ou consolidando o seu processo de internacionalização e, no final, permitindo o aumento das suas exportações.
CONCURSOS PÚBLICOS E OPORTUNIDADES INTERNACIONAIS Divulgação constante e sistemática, aos utilizadores registados, de concursos públicos e oportunidades de negócio internacionais.
Itália – Indústria Alimentar: Produtos à base de enchidos (queijo) Data Limite: 16 de dezembro França – Energia: Eletricidade, aquecimento, energia solar e nuclear Data Limite: 16 de dezembro Luxemburgo – Construção: Projeto de ampliação e modernização de edifício Data Limite: 04 de janeiro de 2016 Suécia – Construção: Construção de estradas e vias rápidas Data Limite: 20 de janeiro de 2016
REGISTE-SE EM: www.exportribatejo.com
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