Revista Ribatejo Invest / setembro 2016

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Setembro 2016 | N.º 12

NERSANT ganha prémios nacionais de empreendedorismo e internacionalização

+ NERSANT Business 2016

Presença de Câmaras do Comércio e Embaixadas são novidade desta edição Internacionalização

Momsteel cresce no mercado francês

Pedro Ferreira, Presidente da Câmara Municipal de Torres Novas “Torres Novas é a porta norte de Lisboa”

Leia esta edição com o QR Code

ÍNDICE

08 Setembro 2016 | N.º 12

DESENVOLVIMENTO REGIONAL 04 06 08 10 12 20

Breves Notícias das empresas Empresas: Cascata Poder Local Entrevista a Pedro Ferreira, Presidente da Câmara Municipal de Torres Novas

INFORMAÇÃO E APOIO 18 20 22

Portugal 2020 As empresas e a formação obrigatória Portugal Inovação Social

VIVER O TEJO 24

Castelos do Ribatejo

INFORMAÇÃO E APOIO 40

26 28 32

Como dar mais visibilidade ao seu website Soluções de Manutenção para Postos de Transformação de Cliente Controlo de riscos

EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO 34 36 40

NERSANT distinguida com prémios nacionais Notícias Empresas: Madeca

INTERNACIONALIZAÇÃO 42 44 46

Notícias Empresas: MOMSteel NERSANT BUSINESS 2016

44 FICHA TÉCNICA Diretora: Maria Salomé Rafael Conselho Redatorial: Cláudia Monteiro Sandra Pereira ribatejo.invest@nersant.pt

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Publicidade: Maria João Rodrigues maria.joao@nersant.pt Propriedade: NERSANT, AE. Várzea de Mesiões - Apartado 177 2354-909 Torres Novas Tel.: 249 839 500 | Fax: 249 839 509 www.nersant.pt

Periodicidade: Mensal Tiragem: 250 exemplares

Isento de registo na ERC ao abrigo do decreto regulamentar 8/99 de 9/6 artigo 12.º, n.º 1 a)

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DESENVOLVIMENTO REGIONAL GARRIDO ARTES GRÁFICAS COMEMOROU 29 ANOS…

Editorial

Ribatejo Invest

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a Ribatejo INVEST deste mês elegemos para tema de capa os dois prémios ganhos pela NERSANT nas áreas do empreendedorismo e apoio à internacionalização das empresas, prémios atribuídos pelo IAPMEI no âmbito do concurso nacional dos Prémios Europeus de Promoção Empresarial.

Sempre estivemos confiantes no impacto positivo do nosso trabalho para o desenvolvimento económico da região, expresso no número de empreendedores apoiados, nos postos de trabalho criados e no aumento do volume de exportações por parte das empresas que participaram com a NERSANT nas missões empresariais. O reconhecimento externo que mais uma vez nos chega, apenas nos estimula a querer fazer cada vez mais e melhor, na certeza que estamos no caminho certo.

Uma palavra especial para todos os empreendedores que confiaram na equipa NERSANT para os ajudar a erguer e materializar o seu projeto (que representa muitas vezes o sonho de uma vida) assim como para as empresas que encontraram nesta associação o parceiro certo para as apoiar no processo de internacionalização e na procura de novos mercados.

No horizonte temos já novos desafios. O NERSANT Business, o maior Encontro Internacional de Negócios do país, agendado para os dias 24, 25 e 26 de outubro em Tomar, continua a crescer e vai alcançar este ano um número recorde de participação por parte de delegações estrangeiras.

Temos procurado melhorar a cada ano que passa e não temos dúvidas que esta vai ser a melhor edição de sempre. À semelhança das edições anteriores, o NERSANT Business irá possibilitar novos contactos de negócios e novas parcerias comerciais, tão necessárias para as nossas empresas.

Maria Salomé Rafael Presidente da Direção da NERSANT

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A empresa Garrido Artes Gráficas, situada em Alpiarça, acaba de comemorar 29 anos. A empresa iniciou a sua atividade em 1 de agosto de 1987 com o advento da qualidade e inovação que garantisse aos clientes uma gama de produtos de elevado valor utilitário.

A forte expansão das vendas levou a empresa, em 1999, a mudar-se para a Zona Industrial de Alpiarça e a adquirir novos equipamentos profissionais que garantissem a qualidade do serviço prestado.

De acordo com o responsável da empresa, Joaquim Garrido, a Garrido Artes Gráficas tem como missão “apoiar os profissionais e as suas empresas, oferecendo um serviço de qualidade de imagem e boa apresentação para os suportes de divulgação dos seus trabalhos. A nossa equipa de técnicos muito experientes e qualificados, aliados à inovação das nossas soluções, garantem a qualidade e a rapidez de execução dos nossos serviços, em todas as áreas desde as publicitárias às editoriais (livros, jornais e revistas) de pequenas, médias e grandes tiragens e também de pequenos, médios e grandes formatos.”

A empresa disponibiliza ainda um leque de soluções que vão desde a conceção, impressão, encadernação e acabamentos, entre outros.

Paralelamente ao seu 29.º aniversário, a empresa tem dois portais novos: www.garridopublicidade.pt e www.garridoartesgraficas.pt, onde pode ser conhecida toda a oferta de produtos e serviços disponibilizados pela mesma.

…A RAÇÕES ZÊZERE CELEBROU 35…

Um pouco mais antiga, é a empresa Rações Zêzere, que comemorou o 35.º aniversário no dia 3 de agosto. A Rações Zêzere nasceu em 1981 sob a denominação UPEZEL-União Pecuária do Zêzere, Lda. e resultou de investimentos realizados por 6 sócios que desenvolviam a sua atividade no setor da pecuária. Desde cedo a vontade de crescimento aliada a uma gestão rigorosa tem caracterizado aquele que é atualmente um dos maiores grupos empresariais de capital 100% nacional, na área agroalimentar, com predominância no setor das rações e dos ovos (sendo líder do setor em Portugal).

A empresa é certificada desde o ano 1998, sendo, atualmente, certificada pela norma NP EN ISO 9001:2008, pela norma NP EN ISO 22000 de Segurança Alimentar, e pela norma NP EN ISO 14001 de Responsabilidade Ambiental. Os seus investimentos mais significativos foram centrados na qualidade, segurança alimentar e tecnologia inovadora nas suas duas unidades fabris, capazes de darem uma resposta eficaz a um stock de cerca de 200 referências diferentes, com vista a uma melhor interação com clientes e fornecedores.

O aumento da quota de mercado tem vindo a registar-se, nos últimos anos, através da penetração em novas áreas de negócios e de um esforço de crescimento da rede de vendas, aliado a um alargamento e expansão territorial, tendo também a internacionalização como uma das suas prioridades. A empresa situada em Ferreira do Zêzere apresenta um crescimento contínuo desde a sua fundação e está em constante expansão, sendo atualmente, um dos principais empregadores deste concelho.

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… E O RESTAURANTE ALMOUROL FESTEJOU 25.º ANIVERSÁRIO Também em agosto, dia 8, foi comemorado o aniversário do restaurante “Almourol”, que assinalou, nesta data, 25 anos de existência.

Para assinalar a efeméride, o restaurante organizou um evento onde participaram cerca de 150 convidados, entre fornecedores, ex-fornecedores, colaboradores e ex-colaboradores, amigos e clientes.

O acolhimento e receção de boas vindas foi na esplanada, às 18h, onde se degustaram vinhos brancos e rosés e alguns canapés ao som de musica instrumental.

Já no salão, seguiu-se, e de uma forma mais formal, o habitual discurso, em que se destacou o reconhecimento de algumas pessoas, nomeadamente colaboradores, e os testemu-

nhos / mensagens de reconhecido (e merecido) rigor, profissionalismo, gastronomia regional e amizade. Seguiu-se a degustação de outros pratos com a harmonização de vinhos tintos. Ouviram-se poemas. E não faltaram também os vinhos do Tejo.

TÁBUAS GRADIRRIPAS NO PESTANA CR7 DO FUNCHAL… O mais recente hotel de luxo em Portugal, inaugurado recentemente na cidade do Funchal, conta com tábuas Gradirripas na hora de servir refeições leves aos seus clientes. Numa parceria com o grupo hoteleiro Pestana, o melhor jogador do mundo, Cristiano Ronaldo, natural da ilha da Madeira, brindou a cidade com um hotel boutique onde bom gosto e conforto são palavras de ordem: o Pestana CR7.

E é neste espaço de bem-estar e de exaltação dos sentidos que as tábuas da empresa familiar Gradirripas, com sede em Pernes, concelho de Santarém, conferem um toque ainda mais especial às refeições dos hóspedes do hotel, assinado pelo capitão da Seleção Nacional.

ENOPORT LANÇA SITE EXCLUSIVO DA MARCA DE VINHOS CABEÇA DE TOIRO A empresa de Rio Maior Enoport, proprietária da marca de vinhos Cabeça de Toiro, acaba de lançar um portal dedicado exclusivamente à marca de vinhos Cabeça de Toiro, onde os visitantes podem agora descobrir tudo sobre este vinho, nomeadamente as suas origens, gama, novidades e ainda falar com os seus enólogos.

O nome “Cabeça de Toiro” deve a sua origem ao touro bravo, tradição na região do Ribatejo (Tejo), terra de planícies com sol nas margens do rio Tejo e um “terroir” de vinhos de qualidade há mais de 2000 anos.

O vinho tem origem na Quinta de S. João Batista, em Rio Maior, que foi adquirida em 1987 pelas Caves Dom Teodósio (empresa que mais tarde viria a integrar o Grupo Enoport United Wines) e desde aí, tem-se

…E SINALÉTICA BINDOPOR NO PESTANA CR7 EM LISBOA investido bastante na reestruturação de vinha substituindo vinhas velhas de clones pouco interessantes para as exigências do mercado atual e de difícil adaptação à mecanização, por castas com provas dadas na região.

O novo portal pode já ser visitado em www.cabeca-toiro.com.

PRÉMIOS REABILITAÇÃO NA CONSTRUÇÃO 2016 A conservação do património edificado constitui uma preocupação crescente da sociedade portuguesa, sendo identificada como uma prioridade e componente indispensável da política de desenvolvimento económico sustentável de Portugal.

Desta forma, o Jornal Construir e a revista Anteprojectos, propriedade da editora Área Associativa, promovem a segunda edição dos Prémios Reabilitação, evento que procura reconhecer a excelência das intervenções de Reabilitação que tenham sido concluídas entre 1 Janeiro de 2015 e 1 de Junho de 2016 (no Continente e Regiões Autónomas), assim como distinguir empresas que tenham estado envolvidas nesses processos.

Os Prémios Reabilitação são dirigidos a promotores, ateliers de arquitetura, gabinetes de engenharia, construtoras, empresas de materiais, equipamentos e produtos dedicados à Reabilitação.

Será atribuído um prémio por categoria, existindo este ano 10 categorias a concurso.

O prémio é constituído por um troféu que será entregue por ocasião da gala dos Prémios Reabilitação, a realizar no dia 21 de outubro.

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A segunda unidade Pestana CR7 foi inaugurada em agosto, que junta num conceito inovador, Dionísio Pestana e Cristiano Ronaldo, dois “self made man” com percursos de enorme sucesso. A Bindopor, empresa sediada em Ourém, orgulha-se de participar no projeto, tendo a unidade inaugurada em Lisboa contado com Sinalética, Artwork e Iluminação de design da empresa.

VINOMATOS PLANTOU MAIS DE 420.000 ÁRVORES SÓ ESTE ANO A empresa Vinomatos continua a destacar-se como maior prestador de serviços do país, no que se refere à plantação mecanizada de olivais, vinhas e pomares. É em Caxarias, Ourém, que se fabricam máquinas de plantar únicas no mundo e que se distinguem das restantes por permitirem colocar a planta, o tutor e regarem simultaneamente, aquando do processo de plantação guiado por GPS. Estas sofisticadas máquinas plantam milhares de árvores num só dia e podem ser vendidas a grandes explorações que necessitem de plantação ou a prestadores de serviços deste setor.

Para além da comercialização da maquinaria, a empresa é prestadora de serviços de plantação e plantou até ao momento em Portugal, só este ano, cerca de 300 hectares de oliveiras, pereiras, videiras, amendoeiras, pessegueiros, entre muitas outras espécies, totalizando cerca de 420.000 árvores.

As regiões com maior implantação dos serviços são Almeirim, Bombarral, Caldas da Rainha, Beja, Ponte de Sor, Santarém e Fundão.

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DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Confeitaria Nacional instala toda a sua produção em Muge A conceituada Confeitaria Nacional, a mais antiga confeitaria da baixa lisboeta, fundada em 1829 e pertença da mesma família volvidas 5 gerações, prepara-se para instalar toda a sua produção no concelho de Salvaterra de Magos, na Zona Industrial de Muge.

Esta marca icónica da doçaria portuguesa, reconhecida pelos seus extraordinários pastéis de nata e também pelo seu bolo-rei de excelência, dará muito em breve início à transferência de toda a sua produção da baixa da capital para Muge, num investimento que ronda os 2 milhões de euros.

A captação deste prestigiante e avultado investimento para o concelho foi garantida no final de 2014, por ação do então recémcriado Gabinete de Apoio ao Empreendedorismo da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, fruto de um trabalho de acompanhamento, de valorização e de potencialização territorial e de várias sinergias concelhias, que permitiram obter a preferência dos responsáveis da Confeitaria Nacional por este território, em detrimento de outras localizações.

Com a sua candidatura ao Portugal 2020 já aprovada para esta operação, Muge passará a ser o centro de toda a atividade produtiva da empresa, saindo da nova fábrica todos os bolos e preciosidades da pastelaria da marca, quer para as lojas nacionais quer para o arrojado projeto de exportação da empresa, já presente em vários países do mundo.

Esta instalação para além da criação de postos de trabalho diretos, vai conferir prestígio ao concelho de Salvaterra de Magos por contar com uma marca desta dimensão a instalar-se e a produzir neste território.

O início dos trabalhos de instalação deste investimento em Muge iniciarão em breve, prevendo-se que a Confeitaria Nacional comece a laborar, a partir de Muge, nos primeiros meses do próximo ano.

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Governo cria Estrutura de Missão para a Capitalização de Empresas Com o objetivo de relançar a economia portuguesa e promover a criação de emprego, bem como de reduzir o elevado nível de endividamento e a melhoria de condições para o investimento das empresas, o Governo acaba de criar a Estrutura de Missão para a Capitalização de Empresas – EMCE – que tem agora como missão conceber e propor novas medidas de apoio à capitalização das empresas.

Com acesso limitado aos mercados de capitais, as micro, pequenas e médias empresas veem-se privadas da principal fonte de financiamento, o que tem vindo a comprometer seriamente a retoma do investimento empresarial e, por conseguinte, o relançamento da economia portuguesa e o crescimento económico.

Foi por este motivo que o programa do XXI Governo Constitucional assumiu, entre os seus objetivos essenciais, para o relançamento da economia portuguesa e para a criação de emprego, a redução do elevado nível de endividamento e a melhoria de condições para o investimento das empresas, nomeadamente através da eliminação ou mitigação dos constrangimentos com que estas atualmente se deparam no acesso ao financiamento por capitais próprios ou alheios. A definição destes objetivos tem subjacente o pressuposto de que o investimento empresarial deve assumir um papel preponderante para assegurar uma recuperação forte e sustentada do crescimento económico.

Neste sentido, a estratégia do Governo passa pela adoção de medidas que, por um lado, agilizem o acesso das micro, pequenas e médias empresas e do segmento de empresas designado mid cap ao financiamento e, por outro lado, promovam a sua capitalização, bem como a maior solidez e equilíbrio

das respetivas estruturas financeiras.

O Governo considera, igualmente, prioritário criar condições que contribuam para a sobrevivência de empresas consideradas economicamente viáveis, impulsionando movimentos de reorganização e regeneração das mesmas, incluindo numa fase precoce de identificação de desequilíbrios financeiros e revendo os instrumentos atualmente existentes para a recuperação e reestruturação, judicial e extrajudicial, daquelas empresas. Neste contexto, assume-se como relevante a criação de condições que permitam a preservação do valor económico dos ativos empresariais produtivos e o seu reaproveitamento atempado, com vista à regeneração e recapitalização do tecido empresarial.

De forma a mobilizar todos os parceiros sociais e agentes económicos para a construção de uma estratégia que dê cumprimento aos desígnios constantes do seu programa, o Governo criou, através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 100/2015, de 23 de dezembro, a Estrutura de Missão para a Capitalização de Empresas – EMCE – integrando personalidades de reconhecido mérito e competência nas áreas da respetiva intervenção, com a missão de propor o desenvolvimento das linhas orientadoras fixadas pelo Governo e a identificação das iniciativas a prosseguir.

A EMCE prossegue o objetivo de promover uma maior capitalização das empresas portuguesas, mediante reforço dos capitais próprios e da consequente redução do seu nível de endividamento. Em concreto, entre outras competências, cabe à EMCE conceber e propor novas medidas de apoio à capitalização das empresas.

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“Portugal Sou Eu” reforça posição com a entrada da CCP, CONFAGRI, APED, AHRESP, AICEP e Turismo de Portugal O Modelo de Governação da Fase II do “Portugal Sou Eu” alargou o perímetro de influência e o âmbito de intervenção do programa com a entrada de seis novas entidades: CCP, CONFAGRI, APED, AHRESP, AICEP e Turismo de Portugal.

Para o Conselho Estratégico entram como novos membros efetivos a CONFAGRI, do lado das confederações, com especial enfoque junto do setor cooperativo, e o Turismo de Portugal e a AICEP, do lado das entidades públicas, que vêm reforçar áreas de intervenção relevantes para a economia nacional, tornando assim o programa ainda mais inclusivo e reforçando o papel consultivo e orientador do Conselho Estratégico.

No Órgão Operacional, responsável pela gestão do “Portugal Sou Eu”, a entrada das novas entidades promotoras, a CCP, a APED e a AHRESP, vem dar um novo impulso ao programa, permitindo alargar com eficácia o âmbito de atuação aos setores da grande distribuição, do comércio a retalho e por grosso, os serviços, a restauração, hotelaria e serviços afins.

Nesta II Fase, o Órgão Operacional é gerido e formado pela Associação Empresarial de Portugal (AEP), Associação Industrial Portuguesa-Câmara de Comércio e Indústria (AIP-CCI), Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal

(AHRESP) e pelo IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação, IP, a quem compete coordenar este mesmo órgão.

O plano de ação do “Portugal Sou Eu” visa a articulação entre três eixos de atuação complementares dirigidos aos Consumidores (promover e informar acerca da origem dos produtos e serviços e para a valorização da produção nacional); às Empresas (aumentar a visibilidade da oferta de produtos e serviços do universo das PME e da sua comercialização) e à Administração Pública (sensibilizar para reforçar a aproximação às PME).

Com o objetivo de envolver a sociedade civil, em particular o movimento associativo, o Conselho Estratégico é composto por três tipos de entidades: confederações, associações e entidades públicas, privilegiando as diferentes competências e experiências. O membro do Governo com a tutela do programa “Portugal Sou Eu” (Secretário de Estado Adjunto e do Comércio) preside ao Conselho Estratégico.

Assim, o Conselho Estratégico do “Portugal Sou Eu” passa integrar como membros efetivos, do lado das confederações, a CIP, a CAP, a CTP, a CCP e a CONFAGRI, do lado das associações, a AEP, a AIP, a APED, a AHRESP e a ANMP, e do lado das entidades públicas o IAPMEI, a DGAE, a DGC, o IPQ, o GPP, o TP e a AICEP.

SOBRE O “PORTUGAL SOU EU” O programa “Portugal Sou Eu” foi lança-

do em dezembro de 2012 pelo Governo de Portugal para melhorar a competitividade das empresas portuguesas, promover o equilíbrio da balança comercial, combater o desemprego e contribuir para o crescimento sustentado da economia.

No portal www.portugalsoueu.pt estão registadas mais de 1.400 empresas nacionais, cujos produtos ou serviços estão em processo de qualificação.

Para reforçar a divulgação, o programa lançou a APP “Portugal Sou Eu”, uma aplicação disponível no facebook, iOS, Android e Windows Phone, que permite identificar mais de 3 mil pontos de venda com produtos com o Selo do programa.

São já várias as figuras públicas de diversos quadrantes da sociedade portuguesa que aceitaram o convite do Ministério da Economia para serem Embaixadoras do projeto. Através dos seus testemunhos e da presença em eventos, os 16 Embaixadores do “Portugal Sou Eu” (Carlos Coelho, Carolina Piteira, Cláudia Vieira, Cristina Ferreira, Cuca Roseta, Fátima Lopes, Fernanda Freitas, Fernando Gomes, Henrique Sá Pessoa, Júlio Isidro, Júlio Magalhães, Justa Nobre, Luís Buchinho, Luís Onofre, Rosa Mota e Vítor Sobral) têm contribuído, através da participação em ações diversas, para sensibilizar e divulgar a iniciativa por todo o país.

TiAntónio classificada como melhor produção de 2015 A TiAntónio, empresa localizada no Ribatejo, na povoação do Carreiro da Areia, concelho de Torres Novas, foi premiada com um Porco D´Ouro 2015 na 1ª Gala do Porco D´Ouro realizada em Portugal.

Com a presença do Ministro da Agricultura e perante um Júri Internacional a empresa foi classificada como a melhor produção 2015.

De acordo com a empresa, este prémio “é o reconhecimento de um trabalho de décadas e que assenta em dois fatores principais: o Bem-estar Animal e a obtenção de um produto único e inédito para o consumidor. É com grande satisfação que constatamos que existe hoje reconhecimento praticamente generalizado de que

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TiAntónio é sinónimo de ótima carne”.

Na gala Porco D’Ouro, realizada no âmbito do 35.º aniversário da FPAS – Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores, foram distinguidas 11 explorações suinícolas que se destacaram pela produtividade numérica, taxa de partos e leitões desmamados.

A exploração António Lopes Gameiro, da empresa TiAntónio, venceu o Prémio Produtividade Numérica na 2ª categoria, de 351 a 600 porcas. Os prémios foram atribuídos pelo Ministro da Agricultura, Capoulas Santos.

De referir que a empresa TiAntónio possui uma herdade com uma área total de 100 hectares onde se insere uma explora-

ção pecuária com cerca de 5.500 suínos e uma engorda de 300 bovinos em regime extensivo. Possui ainda um talho e uma unidade industrial de desmancha, preparação, transformação e acondicionamento de carnes refrigeradas e congeladas. A empresa definiu como sua missão produzir, preparar e transformar carnes de qualidade da sua própria produção e com todo o sabor tradicional português.

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DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Cascata, um “caudal” de bons sabores O Grupo Cascata Indústrias Hoteleiras, Lda. nasceu em 1983 com a abertura do Restaurante Típico Cascata, que constituiu o ponto de partida para a grande aventura que é criar e manter uma marca que representa o melhor da tradição gastronómica portuguesa, a nível regional e nacional, com base na dedicação, qualidade e eficiência. Todo o sucesso e esforço, incomparável, resultou no enorme crescimento do grupo até aos dias de hoje, mas também na distinção do mesmo no tão famoso Guia Michelin.

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oi com o Achigã com Migas, receita tradicional de Abrantes, região de grandes lagos e rios, que o casal Fernanda e José Maria Martins levou o Restaurante Típico Cascata à ribalta da boa comida regional portuguesa, ao conquistarem um 1.º Prémio no Concurso Nacional de Gastronomia, no ano nacional do Turismo (1998). Nascida e criada na região, Fernanda Martins soube recuperar as receitas que herdou da mãe e ajudou Abrantes, que bebe influências da Beira Baixa, Ribatejo e Alentejo, a tornar-se uma referência séria na boa gastronomia nacional. Bucho e maranhos, pratos típicos da Beira Baixa, tornaramse referência nas margens do Tejo por influência desta senhora que insiste em

Cabrito assado no forno, maranhos à Beira Baixa, sável frito com açorda de ovas e bucho recheado são algumas das especialidades. ” 8

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apresentar o seu restaurante como “um caudal de bons sabores”.

O restaurante prima pela excelência da gastronomia e do serviço. Apresenta aos seus clientes iguarias únicas e do mais requintado bom gosto, num ambiente envolvente e acolhedor, onde um conjunto de profissionais altamente qualificados o servem com a postura e afabilidade que merece. Das especialidades destacam-se cabrito assado no forno com arroz de miúdos, os maranhos à beira

baixa, sável frito com açorda de ovas, o bucho recheado e o achigã grelhado com migas de couve e broa - Prato Vencedor, do primeiro prémio, a nível Nacional do Concurso de Gastronomia Património Nacional, ano nacional de turismo 1997/98.

De forma a garantir soluções práticas, flexíveis e de alta qualidade surgiu, com o passar do tempo, o Cascata Catering.

Esta vertente tem como objetivo levar mais longe e a mais pessoas o rigor, a criatividade e o empenho de toda a equipa

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O Jardim da Cascata Eventos é um espaço com requinte, originalidades e bom gosto.” de profissionais e, sobretudo, abrir mais uma porta às mais diversas expetativas e eventos oferecendo soluções à medida.

Direciona-se para eventos particulares ou empresariais, por todo o território continental. Dá resposta a casamentos e batizados, receções, congressos, portos d’honra, inaugurações, palestras, aniversários, exposições e ações de formação.

Com o passar dos anos, o Grupo Cascata, foi ganhando mais sabedoria, mais experiência, mais prémios e cada vez mais clientes cujas solicitações foram crescendo. Havia, por isso, chegado o momento de partilhar, com todos, as alegrias, os sucessos e os novos desafios. Neste contexto, enveredaram por um novo desafio

e em simultâneo pela concretização de um sonho da família, dos colaboradores e de toda a equipa do Grupo Cascata, com o espaço Jardim da Cascata Eventos. O espaço apresenta uma decoração marcadamente contemporânea, com requinte, originalidade e bom gosto. Dotado das maiores e melhores infraestruturas e serviços, todo o espaço é amplo, com paisagens verdes, interrompidos por uma parede que abraça a água que cai por entre os vidros de uma sublime cascata. Toda a comida, essencialmente caseira é, uma harmoniosa fusão de paladares, aromas, formas e cores. Como complemento possuem, ainda, parceiros especializados em decoração, animação de eventos, e outros serviços úteis.

Recentemente o grupo decidiu “dar” ao centro da cidade de Abrantes o espaço de restauração merecido, com a abertura de um novo restaurante, Os Sabores da Cascata, onde se pode usufruir de uma vista privilegiada, mantendo a tradição gastronómica do grupo. “Porque temos uma larga experiência, sabemos que ao apresentarmos estes espaços multifun-

PRÉMIOS A qualidade e o bom gosto das iguarias do grupo Cascata têm sido, por várias vezes, reconhecidos ao mais alto nível, nas diversas competições gastronómicas em que participou, sendo hoje uma referência no que à boa cozinha ribatejana diz respeito.

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2011: Candidatura aos Prémios Turismo de Portugal 2008: Diploma Seleção Boa Cama, Boa Mesa – Expresso 2006: Declaração de Interesse Turístico – Direção Geral de Turismo 2005: Estrela Azul – programa Seleção Qualidade, higiene e segurança 2004: Membro da Seleção 2004 – AHRESP e ANRET 2002: 2.º classificado no Concurso Nacional de Gastronomia, categoria de carnes 1997/1998: 1.º prémio no Concurso Gastronomia Património Nacional, categoria de peixes 1997: Menção honrosa no Festival de Gastronomia de Santarém

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cionais, estamos a abrir as portas às mais diversas expetativas e eventos. Desta forma, alargámos o nosso leque de valências e disponibilizamos uma resposta a nível turístico que inclui acompanhamento dos nossos clientes/visitantes na descoberta da bela cidade de Abrantes”, contaram os proprietários à Ribatejo Invest.

O mais recente desafio nasce de um coletivo de ideias aliando a restauração ao turismo e à cultura, num ambiente intimista, moderno e acolhedor. A Cascata Rosa Chá proporciona ao cliente uma experiência de conforto e qualidade. Coloca à sua disposição uma grande variedade de produtos regionais e tradicionais, com marcas de grande prestígio, transformando qualquer ocasião num momento único e especial. E porque a vida merece ser celebrada todos os dias, não há como não saborear os scones e doces caseiros acompanhados pelos chás gourmet. Todos os espaços do Grupo Cascata Indústrias Hoteleiras, Lda., foram pensados para dar resposta a uma série de solicitações que foram crescendo e a que não poderiam deixar de dar resposta.

O serviço é diferenciado para cada cliente e as soluções apresentadas são sempre à medida. A elegância, classe e conforto são características constantes em cada um desses espaços. Vale a pena visitar, experimentar e confirmar esta recomendação do Guia Michelin.

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DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Abrantes lança plataforma online de compra e venda de produtos agrícolas

Golegã requalifica Lagoa da Alverca

Foi apresentada no dia 29 de julho no Tecnopolo do Vale do Tejo, a Prodfarmer, plataforma de comércio eletrónico, disponibilizando aos produtores do concelho de Abrantes um instrumento que permite a compra e venda de produtos agrícolas online, bem como a sua certificação como “Produto Regional de Abrantes”, fazendo de Abrantes município pioneiro na valorização e certificação de produtos regionais.

Existem duas categorias para a certificação dos produtos: Selo Produto Regional de Abrantes e Selo Produto Regional de Abrantes Premium. Desde que seja produzido ou transformado no concelho de Abrantes o produto recebe a certificação automática de Selo Produto Regional de Abrantes. Para ser Premium, o processo é mais complexo. Terá de existir já uma certificação desse produto/produtor (DOP, IGP, Biológico, Artesanal ou DOP) ou ter sido premiado a nível nacional e/ou internacional nos últimos 5 anos.

Integrada no projeto municipal “Abrantes, Cidade Inteligente”, o projeto é da Câmara Municipal de Abrantes, em parceria com a Associação de Agricultores dos Concelhos de Abrantes, Constância, Sardoal e Mação; o Centro de Transferência de Tecnologia Alimentar do Tagusvalley e a TAGUS - Associação para o Desenvolvi-

A obra de Reabilitação das Margens da Lagoa da Alverca, submetida pela Câmara Municipal da Golegã no âmbito da candidatura ao Plano de Ação para a Regeneração Urbana (PARU) foi aprovada pela CCDR do Alentejo.

Este investimento de 1.170.356.11€ agora aprovado, contemplará a requalificação do Parque Urbano do Equuspolis já existente e um conjunto de novas funcionalidades há muito ambicionadas. No âmbito deste investimento, será dada sequência à necessidade de atravessamento da Lagoa da Alverca do Campo através de uma ponte flutuante que permitirá, na margem esquerda, usufruir de um parque de merendas, de um parque infantil e de alguns aparelhos de manutenção física.

A área contígua ao Parque Radical e até à lagoa será requalificada com um circuito de manutenção, um campo de jogos e zonas verdes que fecharão esta malha urbana. A zona envolvente ao atual anfiteatro, que será também intervencionado, terá um novo edifício de apoio, campos de petanca e uma plataforma de lazer coberta com telas tensionadas.

Os taludes de ambas as margens serão estabilizados e desenvolver-se-ão passadiços em madeira com zonas destacadas para a dinamização de pesca desportiva.

Estes passadiços permitirão um percurso pedonal próximo da água, contemplativo da própria lagoa, tendo ao longo do seu percurso pontos de pausa e descanso cobertos.

A Assinatura do Plano de Ação de Regeneração Urbana (PARU) do concelho da Golegã decorreu em Vila Nova de Mil Fontes, em cerimónia presidida pelo Ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques.

Para além da Remodelação das Margens da Lagoa da Alverca, obra já aprovada e financiada, com um investimento de 1.170.356.11€, o Plano de Ação agora aprovado, cujo valor global ultrapassa os 3 milhões de euros, integra ainda operações de remodelação do Cineteatro Gil Vicente, criação do Espaço Jovem (ninho de empresas), reabilitação dos equipamentos de apoio às atividades equestres.

mento Integrado do Ribatejo Interior, que fará a sua gestão, divulgação e dará todo o apoio técnico aos produtores.

A solução tecnológica é da COMPTA. Foi desenvolvida no Tecnopolo do Vale do Tejo com o envolvimento de alunos da ESTA – Escola Superior de Tecnologia de Abrantes. A plataforma tem uma secção especial para produtos biológicos, produtos regionais e produção gourmet.

Os ganhos são evidentes: os produtores têm acesso facilitado aos serviços de certificação dos seus produtos e, ao mesmo tempo, é um canal de venda e procura de novos mercados, gratuito, com escala e qualidade, sem despesas operacionais que lhes garante maior visibilidade e valorização, sistema seguro de compra e pagamento, para além do escoamento de produtos.

Depois de Abrantes, este projeto-piloto pretende ser alargado a toda a região do Médio Tejo.

Município de Santarém visitou Biogoma e Hortomelão O Presidente da Câmara Municipal de Santarém, Ricardo Gonçalves, visitou durante o mês de agosto, duas empresas fortes do seu concelho: a Biogoma e a Hortomelão.

A Biogoma, uma das 3 unidades do país na área da reciclagem de pneus já entrevistada pela Ribatejo Invest, foi uma das empresas visitadas. Trata-se de uma empresa em franco crescimento que recicla os pneus usados de Lisboa até Castelo Branco, estando já a crescer para outros distritos e que recicla cerca de 1 milhão de pneus por ano, 1.000 toneladas de pneus por mês e produz 50% da energia que consome através de energias renováveis.

O autarca visitou ainda a Hortomelão,

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situada no Verdelho. Esta empresa é um dos maiores empregadores do concelho e o maior produtor nacional de melão, melancia e meloa, produzindo também abóbora e brócolos. Neste momento, a empresa tem já projetos de expansão das suas atuais instalações.

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ENTREVISTA

Pedro Ferreira, Presidente da Câmara Municipal de Torres Novas

“Torres Novas é a porta norte de Lisboa” A economia do concelho de Torres Novas tem sabido reinventar-se, muito graças à centralidade e excelentes acessibilidades que a cidade apresenta. Hoje, Torres Novas é uma das capitais da logística a nível nacional e a partir dela são distribuídos bens para todo o país. Por forma a tirar partido desta centralidade, a Câmara Municipal de Torres Novas está a trabalhar numa estratégia de desenvolvimento económico em cooperação com os Municípios vizinhos.

Torres Novas é um dos concelhos mais dinâmicos do Ribatejo. Como explica isto?

Há uma justificação clara para isso, que tem a ver com localização e acessibilidades da cidade. Não há nenhum Município do país com a centralidade de Torres Novas! Costumamos dizer que estamos no quilómetro 0 para Espanha e até para a Europa, estamos a uma hora de Lisboa e a duas do Porto. Torres Novas teve até aos anos 80 um tecido empresarial muito interessante composto por empresas como a Fiação e Tecidos, a Casa Nery e a Renova, que continua ainda a ser um grande emblema do nosso concelho. De um momento para o outro a nossa economia descaracterizou-se.

O nosso país entrou em crise e as fiações a nível nacional, partiram para outras localizações. A nossa empresa de fiações faliu, deixando dezenas de pessoas desempregadas. No entanto, houve uma recuperação económica muito interessante devido a implantação no concelho de importantes centros logísticos o que veio colmatar as dificuldades passadas pelo concelho.

Parece-nos que as acessibilidades foram determinantes para a vinda deste tipo de empresas para o concelho de Torres Novas.

Torres Novas é, de facto, uma das capitais da logística, temos no nosso território muitas das bases de logística das grandes superfícies de abastecimento a nível nacional, precisamente pela localização que temos. E ainda poderão vir mais…

Torres Novas é uma das capitais da logística do nosso país.”

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Hélder Manuel Esménio, Presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos

Pedro Ferreira, Presidente da Câmara Municipal de Torres Novas Confirma a vinda de novas lojas e ou bases logísticas para o concelho?

Torres Novas tem sabido tirar partido da sua centralidade para atrair empresas para o concelho. Mais uma grande superfície comercial de referência nacional deverá instalar-se em Torres Novas. Já fomos contactados e estamos seguros de que a vinda desta loja será uma realidade.

Paralelamente, poderá também instalar-se em Torres Novas a Decathlon. De facto, de todas as zonas industriais que possuímos, o único polo que não está lotado é o de Riachos, pelo que urge completarmos as infraestruturas em falta. Somos invulgares nesse campo. Torres Novas tem beneficiado da aposta das empresas na criação de empregos. E quando falo em Torres Novas, não me posso esquecer de Alcanena, Entroncamento e Vila Nova da Barquinha. Sem desprezo para os restantes Municípios, fazemos uma equipa perfeita, independentemente de cores políticas e os predicados de cada um.

A cooperação com os Municípios vizinhos é um fator de sucesso?

Torres Novas, Alcanena, Entroncamento e Vila Nova da Barquinha têm uma familiaridade diferente. Estamos mesmo encostados e há uma história em comum. Alcanena e Entroncamento, este na sua origem com outra denominação, já fizeram parte do concelho de Torres Novas. Até uma ponta do concelho de Vila Nova da Barquinha já esteve integrada no concelho de Torres Novas! Em determinada altura, há alguns anos, houve até alguém que governamentalmente definiu a criação de um eixo estratégico Torres Novas-Entroncamento, que chegou a sair em Diário da República. Não podia estar mais de acordo. Torres Novas tem uma área razoável, 300km2, o Entroncamento, embora mais pequeno, tem um rendimento per capita muito bom. A Torres Novas e Entroncamento, acrescentava Alcanena e Vila Nova da Barquinha! Diria que com estes concelhos temos uma grande urbe,

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Estamos a trabalhar em parceria para criar uma das melhores zonas industriais, a de Videla/Alcanena.” com um potencial de desenvolvimento económico comum. Juntos podemos tirar o melhor partido das acessibilidades com que fomos abençoados. Somos a Porta Norte de Lisboa! Estamos a 45 minutos da capital do país! Tem que haver uma fusão de esforços muito grande para que se realizem intercâmbios com empreendedores e startups de Lisboa e que aqui se queiram instalar. Estamos já a trabalhar neste domínio. Queremos que Torres Novas continue economicamente a ter um papel importante a nível nacional! É necessária uma visão regional. É esta a visão que temos para desenvolver Torres Novas que, parece-nos, tem vindo a dar frutos. Quando há um desempregado há um drama. De acordo com os últimos dados, temos cerca de 1200 desempregados para uma população de 37 mil habitantes. Em comparação com os números a nível nacional, sendo um drama é no entanto inferior.

No âmbito desta cooperação, que trabalho está a ser feito para operacionalizar esta estratégia comum?

Queremos aprofundar ainda mais os laços que nos unem. Um dos objetivos que temos é tirar partido dos fundos comunitários, que defendem as parcerias comuns com projectos regionais.

No âmbito da cooperação, temo-nos unido essencialmente na resolução de problemas comuns como o da saúde. O centro hospitalar do Médio Tejo é o problema que existe mas que obriga a uma atenção muito especial de qualquer Município. Embora esteja em Torres Novas, a realidade é que serve utentes não só do concelho, mas também e principalmente de Alcanena, Entroncamento, Vila Nova da Barquinha e Ourém. Temos trabalhado em conjunto neste domínio.

Depois temos outro desafio, muito ligado às empresas, e que tem a ver com as zonas industriais. Estamos a propor às Infraestruturas de Portugal que reconheçam a importância de uma ligação mais direta entre a zona industrial do Entroncamento e a zona industrial de Riachos, que estão

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praticamente encostadas mas que possuem péssimos e até perigosos acessos!

Para além disso, é necessário alternativas de acesso desde a saída da A1 entre Torres Novas e a zona industrial de Riachos.

Temos essas alternativas estudadas: criar uma via com quatro faixas de rodagem ou criar um percurso alternativo, ambas soluções que iriam aliviar imenso o tráfego.

Esta necessidade chegou a ser reconhecida em tempos como uma das 23 prioridades nacionais mas, para minha surpresa, quando as mesmas foram divulgadas, remetia para 2018 este investimento e com uma verba insuficiente. Foi o mesmo que dizer que não se faz agora nem nos próximos tempos.

Ainda no âmbito das zonas industriais e daquilo a que chamamos a Porta Norte de Lisboa, temos um desafio enorme que só com grandes apoios comunitários é que conseguirá ser feito. Queremos, e estamos a trabalhar em parceria para isso, criar aquela que consideramos que será uma das melhores zonas industriais da região, a zona industrial da Videla/Alcanena. Temos aquela área reconhecida em PDM como zona industrial, mas, de facto, os terrenos pertencem a privados. Tem dezenas de proprietários! Ao longo dos anos temos tentado sensibilizar os proprietários para porem um preço acessível porque acabavam por ganhar indiretamente no futuro com a implantação das empresas, mas pedem muito dinheiro pelos terrenos e nem todas as empresas têm capacidade financeira para os comprar.

Se pretendem uma nova zona industrial, é porque existe manifestação de interesse por parte de empresas… correto? É verdade. Temos muitos contactos de empresas. Uma já está instalada há cerca de 1 ano, a Lusocolchão, do grupo J.J.

Louro. Depois temos também o desenvolvimento da Renova, com a ampliação da nova fábrica, super inovadora…. A nova loja Intermarché em novo local– vai ser um hipermercado com vários pisos – e vai passar para terrenos junto à NERSANT, na Várzea de Mesiões. Há a possibilidade de também a Decathlon aqui se instalar em Torres Novas….

Depois temos mais uma unidade de colchões que já alugou o espaço em Torres Novas, um hospital veterinário, há um grande projeto que entrou no Município que é o nascimento de um aquaparque perto do colégio Andrade Corvo, a caminho da Brogueira.

Recebi recentemente um casal de empresários suíços que querem instalar eventualmente nas instalações da Fiações e Tecidos, uma empresa de Bioquímica, única em Portugal. Eles trabalham com a Roche, com a Bayer, tudo à base de produtos biológicos, que é o grande mercado que está a acontecer. Para nós era brilhante porque era uma empresa diferente, cientificamente desejável e que traria à cidade técnicos com outro tipo de qualificações.

Nos últimos tempos, foi com agradável surpresa que registei o crescimento do turismo rural. Não era uma característica de Torres Novas e agora temos turismo rural com muita qualidade. A hotelaria é um calcanhar de Aquiles que este tipo de infraestrutura veio dissipar um pouco.

Parece-me que ao longo dos tempos, o fecho de algumas empresas em Torres Novas foi compensado com a abertura de outras…

Sim. Para além das empresas na área da logística, o drama do fecho de algumas empresas importantes até à data foi rapidamente ultrapassado com a abertura de outras, como por exemplo, da fábrica das

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ENTREVISTA

carnes Monte Bravo ou da PTN. O Município teve também grande importância neste domínio, porque percebeu que não há dinâmica empresarial sem qualidade de vida. Foram feitas obras que marcaram a diferença, como o palácio dos desportos, a biblioteca, as piscinas….

Há inúmeras ofertas no que diz respeito à educação e muitas respostas na rede social. Quando não existem determinado tipo de infraestruturas, é sempre mais difícil a captação de empresas e nós temos sabido fazê-lo.

Há pouco falou que o Município está a trabalhar no empreendedorismo. De que forma?

Criámos em mandatos anteriores um gabinete de empresas, que ainda se mantem, e que serve como atendimento e esclarecimento aos empresários que aqui se queiram instalar. No âmbito deste gabinete, muito ligado ao Gabinete do Presidente, todos os projetos de investimento são tratados com celeridade, fazemos esforço no sentido de beneficiarem de taxas de urbanismo, fazemos cedência de terrenos em casos especiais… Neste mandato transformámos o gabinete de empresas

Neste mandato transformámos o gabinete de empresas num setor chamado Torres Novas +. Tudo o que é empresas passa por aqui. ” 14

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num setor chamado Torres Novas +. Tudo o que é empresas passa por aqui.

Vamos também criar uma incubadora de empresas. Como temos 8000m2 para ocupar no Convento do Carmo, disponibilizámos uma parte para a instalação da incubadora, na zona lateral, de frente para a esplanada do Açude Real. No rés-do-chão vai nascer uma Loja do Cidadão e no 1.º andar será a incubadora de empresas, que terá cerca de 500m2. Estamos neste momento a preparar questões protocolares, que nos vão permitir trabalhar em parceria com quem é entendido na matéria, como é o caso da NERSANT que será vital para o sucesso da STARTUP. Para quando vai a incubadora de empresas ser uma realidade?

A partir de 30 de setembro, data em que vamos formalizar os protocolos de parcerias. Mas embora a incubadora esteja pronta a arrancar a partir desta data, já com luz, internet e mobiliário, apenas iremos inaugurar o Convento do Carmo em meados de novembro. Aliás, à semelhança do que foi feito no Convento do Carmo, a recuperação do centro histórico da cidade é também um dos grandes desafios da Câmara Municipal.

No âmbito da Reabilitação Urbana, o que está para já previsto?

O ajardinamento em redor do parque de estacionamento subterrâneo e uma ligação à rua Alexandre Herculano. Depois vamos reparar a central do Caldeirão, vamos e somos obrigados por imposição dos PEDU’s aprovados, fazer uma ciclovia na zona baixa da cidade e temos também uma verba reservada aos privados que se queiram candidatar para a recuperação de casas no centro histórico.

O quartel dos bombeiros vai ter também uma ampliação significativa, é quase um quartel novo, assim como toda a envolvente vai ser trabalhada. Também as margens do rio vão ser alvo de uma intervenção.

O jardim, o que começa junto à Ponte do Raro, está envelhecido, e se há alguns anos havia a filosofia de defender as pessoas do rio, neste momento pensa-se exatamente o contrário. Queremos devolver o rio às pessoas e é nesse sentido que vamos trabalhar. A malha urbana degradada da cidade, no seu centro, irá beneficiar de uma grande reabilitação.

O que falta fazer nesta cidade para atrair o investimento de privados?

Falta o Parque Urbano da cidade, que temos em projeto, mas que infelizmente o quadro comunitário não contempla, que deverá nascer entre a Várzea de Mesiões, onde a NERSANT está instalada, e o condomínio Beira Rio. Está previsto para esta zona um grande investimento numa mata municipal com árvores de grande porte, com pistas de pedestrianismo e circuitos de manutenção, e onde deverão ainda nascer umas novas piscinas. Terá, para além disso, uma zona de bolsa de terras, com espaço para cerca de 100 pequenas hortas.

O projeto para o Parque Urbano chegou a ser aprovado e quase que adjudicado, mas foi numa fase crítica, financeira do país e da Câmara e na altura não o conseguimos concretizar. É um projeto considerado de excelência pelo Ministério do Ambiente e não vamos desistir dele. Acho que é isto que falta a Torres Novas. Recuperado o rio Almonda, definir-se-ão e aproveitarse-ão alguns trechos para usufruto com potencial para tipo praias fluviais.

No campo desportivo, faltava-nos um

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campo sintético, que vamos concretizar já a partir de setembro, com o arranque das obras. Fomos também desafiados a criar aqui em Torres Novas, um centro de alta competição para cadetes, no âmbito do Judo, projeto que também vamos concretizar.

Torres Novas é uma cidade em crescimento?

Sim. Nos censos de 2011, não perdemos população! Quero acreditar que por tudo o que foi dito até ao momento, que vai haver crescimento em Torres Novas, um crescimento inevitável e desejável arrisco-me a dizer, apesar dos dados nacionais ao nível geral o contradizerem.

Qual a importância desta associação estar sediada no seu território?

A importância é brutal, é essencial! A NERSANT é um dos grandes emblemas de Torres Novas. A colaboração entre Município e NERSANT tem sido excelente ao longo dos anos, com a assinatura de vários protocolos muito ricos. A NERSANT nasceu aqui e tem com a Câmara um desafio enorme que é o revitalizar o pavilhão de exposições, pavilhão este que já foi uma grande referência regional e até nacional.

As feiras que aqui se desenvolviam passaram, compreensivamente, para Santarém.

Iremos reunir no sentido de perceber de que forma podemos utilizar o pavilhão de exposições.

Tenho conhecimento que a ideia da NERSANT era colocar neste espaço também uma incubadora de empresas. Também direi… porque não? Pode-se aproveitar aquele espaço para isso. Não sendo esta a solução, penso que aquele espaço, muito ligado ao seu auditório, pode continuara receber diversos eventos. Temos de nos sentar e analisar qual a melhor solução.

Há algum outro investimento por parte do Município, com impacte no desenvolvimento económico do concelho?

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Existem investimentos. Vou começar por alguns fora da cidade, na vila de Riachos.

A vila de Riachos tem um projeto incompleto, que é o seu pavilhão desportivo, propriedade da Câmara, e que ficou desde sempre incompleto. Falta-lhe o ginásio.

Queremos ainda neste mandato fazer esse ginásio e estamos já a preparar o caderno de encargos para a obra. Temos também intenções de comprar o mercado de Riachos para depois, em parceria com a Junta de Freguesia, desenvolvermos atividades culturais e não só.

Gostaria ainda de referir uma grande aposta que Torres Novas fez, que foi a adesão à Águas do Ribatejo. A Águas do Ribatejo funcionaria mal sem Torres Novas e Torres Novas funcionaria mal sem a Águas do Ribatejo. A nível do concelho, estávamos de facto um pouco frágeis em termos de saneamento básico. Neste momento, já houve um investimento de 17 milhões de euros, mais de metade do investimento previsto para o concelho. Não sendo um investimento direto da Câmara, esta foi uma grande aposta nossa, uma vez que detemos 25% do capital.

Temos também um grave problema em Torres Novas que tem que ser resolvido em prol da qualidade de vida da cidade, que é a poluição do rio Almonda….

Qual o seu comentário em relação a isso?

Existem empresas incumpridoras da legislação que estão a utilizar “canos

Temos um grave problema em Torres Novas que tem que ser resolvido, que é a poluição do rio Almonda.”

ladrões” para descarregar em lagoas e ribeiras, que por sua vez vão dar ao rio Almonda, componentes tóxicos que se refletem em cheiros nauseabundos para a cidade.

O comentário que eu faço sobre isso é que é injusto pensar-se que o problema está na falta de dinamismo da Câmara em resolver o assunto. É injusto porque a Câmara não pode agir sem a autorização de, pelo menos, mais três instituições: a APA, a ARH e a Secretaria de Estado do Ambiente, por sua vez tutelada pelo Ministério do Ambiente. Podemos e temos colaborado sempre com estas entidades, temos feito pressão para que este problema seja resolvido o quanto antes. Neste momento posso dizer que ficou combinado com o Secretário de Estado uma vinda a Torres Novas, que deverá estar para acontecer, onde este anuncie medidas efetivas para as fábricas que estão a causar este problema.

Falta-nos também, infelizmente, arrumar de vez com este problema que há tantos anos nos incomoda.

O que podem as empresas e os empresários esperar do Município de Torres Novas? É uma pergunta que, parecendo fácil, não o é efetivamente. O reconhecimento, pela atribuição da declaração de utilidade pública sempre que for necessário e imprescindível, a celeridade em todos os processos para que os investimentos se concretizem o mais rapidamente possível, rever sempre que possível as taxas que têm que pagar…. A nível de derrama, temo-la isentado, por exemplo. Que não seja pelo fator taxas que não se realizam grandes obras e grandes negócios em Torres Novas!

Sempre que entendamos importante para Torres Novas uma empresa instalarse, damos o nosso melhor em todas as vertentes para que se instalem. Porque sem empresas não há emprego e sem emprego não há qualidade de vida.

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INFORMAÇÃO E APOIO

Incentivos à exploração agrícola e transformação e comercialização de produtos agrícolas abrem em novembro Enquadrados na medida 3 – Valorização da Produção Agrícola do PDR 2020 encontram-se os incentivos ao investimento na produção agrícola (ação 3.2) e incentivos à transformação e comercialização de produtos agrícolas (ação 3.3).

S

ão enquadráveis nestas ações os projetos inseridos em setores que integrem a seguinte lista de CAE ´s. (ver quadro)

AÇÃO 3.2. INVESTIMENTOS NA EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA Objetivo: apoiar a realização de investimentos na exploração agrícola destinados a melhorar o desempenho e a viabilidade da exploração, aumentar a produção, criar valor, melhorar a qualidade dos produtos, introduzir métodos e produtos inovadores e garantir a sustentabilidade ambiental da exploração.

Valor investimento: o investimento mínimo é de 25.000 euros.

Para investimentos inferiores a 25.000 euros, o seu projeto poderá ter enquadra-

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mento na operação 3.2.2. Pequenos Investimentos nas Explorações Agrícolas.

Financiamento: • Subsídio não reembolsável até um limite de montante de apoio de 2 milhões € (na parte que exceder esse montante o subsídio é reembolsável); • A taxa base é de 30%, não podendo ultrapassar os 40% (50% nas regiões menos desenvolvidas).

Despesas elegíveis: Construção e melhoramento de terrenos, edifícios e outras construções; plantações plurianuais, sistemas de rega e pastagens; compra ou locação de máquinas e equipamentos novos (incluindo equipamentos informáticos e de movimentação de cargas);

investimentos em ativos intangíveis, designadamente no domínio da eficiência energética e energias renováveis, software aplicacional, propriedade industrial, diagnósticos, estudos, auditorias, entre outros.

AÇÃO 3.3. INVESTIMENTOS NA TRANSFORMAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS AGRÍCOLAS Objetivo: apoiar a realização de investimentos na transformação e comercialização de produtos agrícolas destinados a melhorar o desempenho competitivo das unidades industriais, através do aumento da produção, da criação de valor baseada no conhecimento, em processos e produtos inovadores, na melhoria da qualidade dos produtos, numa gestão eficiente dos recur-

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sos e no uso de energias renováveis.

Valor investimento: o investimento mínimo é de 200.000 euros e máximo de 4.000.000 euros. O investimento inferior

a 200.000 euros poderá ter enquadramento na operação 3.3.2. Pequenos Investimentos na Transformação e Comercialização de Produtos Agrícolas.

QUADRO DESIGNAÇÃO (1)

CAE (REV. 3)

(1) (2)

(3)

(4) (5)

10110

Abate de gado (produção de carne).

10120

Abate de aves.

10130

Fabricação de produtos à base de carne.

10310

Preparação e conservação de batatas.

10320

Fabricação de sumos de frutos e de produtos hortícolas (2).

10391

Congelação de frutos e produtos hortícolas.

10392

Secagem e desidratação de frutos e produtos hortícolas.

10393

Fabricação de doces, compotas, geleias e marmelada.

10394

Descasque e transformação de frutos de casca rija comestíveis.

10395

Preparação e conservação de frutos e produtos hortícolas por outros processos.

10412

Produção de azeite.

10510

Indústrias do leite e derivados.

10612

Descasque, branqueamento e outros tratamentos do arroz.

10810

Indústria do açúcar.

10822

Fabricação de produtos de confeitaria (3).

10830

Indústria do café e do chá (só a torrefação da raiz da chicória).

10840

Fabricação de condimentos e temperos (4).

10893

Fabricação de outros produtos alimentares diversos, N.E. (5).

11021

Produção de vinhos comuns e licorosos.

11022

Produção de vinhos espumantes e espumosos.

11030

Fabricação de cidra e de outras bebidas fermentadas de frutos.

11040

Fabricação de vermutes e de outras bebidas fermentadas não destiladas.

13105

Preparação e fiação de linho e outras fibras têxteis (só a preparação de linho até à fiação).

Inclui a comercialização por grosso.

Apenas a 1.ª transformação (polpas ou pomes, concentrados e sumos naturais obtidos diretamente da fruta e produtos hortícolas) ou transformações ulteriores quando integradas com a 1.ª transformação.

Apenas 1.ª transformação de frutos em frutos confitados (caldeados, cobertos ou cristalizados) (posição N.C. 20.06) ou resultantes de transformações ulteriores quando integradas com a 1.ª transformação.

Apenas vinagres de origem vínica quando integradas com a 1.ª transformação.

Só o tratamento, liofilização e conservação de ovos e ovoprodutos.

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Financiamento: • Subsídio não reembolsável até um limite de montante de apoio de 3 milhões € (na parte que exceder esse montante o subsídio é reembolsável); • A taxa base é de 35% nas regiões menos desenvolvidas e de 25% nas outras regiões, podendo ser majorado em: 10 p.p. - Projetos promovidos por Organizações ou Agrupamento de Produtores; 20 p.p. - Investimentos a realizar pelas Organizações ou Agrupamentos de Produtores no âmbito de uma fusão; 10 p.p. - Operações no âmbito da PEI (Parceria Europeia para a Inovação).

Despesas elegíveis: Construção, aquisição, requalificação de bens imóveis; compra ou locação de máquinas e equipamentos novos (incluindo equipamentos informáticos e de movimentação de cargas); investimentos em ativos intangíveis, designadamente no domínio da eficiência energética e energias renováveis, software aplicacional, propriedade industrial, diagnósticos, estudos, auditorias, entre outros.

MAIS INFORMAÇÕES: Departamento de Apoio Técnico, Inovação e Competitividade E-mail: portugal2020@nersant.pt Tel.: 249 839 500

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INFORMAÇÃO E APOIO

As empresas e a formação obrigatória Sabia que, segundo a Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro, que aprova o Código do Trabalho, todas as empresas, independentemente do número de funcionários, são obrigadas a proporcionar formação contínua aos seus funcionários?

O que é formação contínua?

Por formação contínua entende-se o processo de aquisição de conhecimentos, desenvolvido após a formação profissional inicial. Tem como finalidades a adaptação do trabalhador às transformações tecnológicas, técnicas e organizacionais, melhorar a sua empregabilidade e aumentar a competitividade e a produtividade da empresa. A responsabilidade pela formação contínua está atribuída por lei ao empregador.

Qual a obrigação da empresa em matéria de formação contínua?

A empresa tem a obrigação de proporcionar 35 horas de formação contínua a cada trabalhador, que podem ser antecipadas ou diferidas por dois anos, de acordo com o plano plurianual de formação elaborado pelo empregador.

O empregador tem de assegurar em cada ano formação a todos os trabalhadores da empresa?

Não. O empregador deve assegurar, em cada ano, formação contínua a, pelo menos, 10% dos trabalhadores da empresa. Isso não impede que deva elaborar o

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plano de formação plurianual, de forma a garantir a totalidade dos direitos dos trabalhadores (35 horas anuais) ou a permitir e conceder crédito de horas para que o trabalhador frequente ações de formação da sua iniciativa.

O trabalhador contratado a termo tem direito a formação contínua?

Sim, se for contratado a termo por período igual ou superior a três meses, caso em que terá direito a um número de horas de formação contínua proporcional à duração do contrato nesse ano.

O trabalhador temporário tem direito a formação contínua?

Sim, a empresa de trabalho temporário deve assegurar a formação profissional de trabalhador temporário contratado a termo sempre que a duração do contrato, incluindo renovações, ou a soma de contratos de trabalho temporário sucessivos num ano civil seja superior a três meses, caso em que a duração mínima da formação contínua é de oito horas. A empresa utilizadora pode assegurar a formação contínua de trabalhador temporário ao seu serviço.

O trabalhador a tempo parcial tem direito a formação contínua?

Sim. Nos termos legais, o trabalhador a tempo parcial não pode ter tratamento menos favorável do que o trabalhador a tempo completo em situação comparável, a menos que um tratamento diferente seja justificado pelo empregador por razões objetivas.

A formação contínua tem que decorrer obrigatoriamente em horário de trabalho? E as horas de formação que decorram depois do horário de trabalho, são pagas?

De que modo?

Não, a formação contínua não tem que decorrer necessariamente durante o horário de trabalho. Todavia, se ocorrer para além do período normal de trabalho, se não exceder as duas horas diárias, não será, até este limite, considerado trabalho suplementar e, por isso, tais horas devem ser pagas em singelo. Depois desse limite, todas as horas serão consideradas como trabalho suplementar, devendo ser remuneradas como tal.

Qual é o conteúdo da formação contínua?

A área da formação contínua é deter-

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minada por acordo ou, na falta deste, pelo empregador, caso em que deve coincidir ou ser afim com a atividade prestada pelo trabalhador.

A formação contínua deve ainda ser organizada de forma a cobrir alguns domínios que a lei considera fundamentais desde logo, as exigências da função a exercer pelo trabalhador, ponderando-se a qualificação que o mesmo detenha, o desenvolvimento das qualificações dos trabalhadores, equacionadas a partir das necessidades de incremento da produtividade e da competitividade da empresa, as competências consideradas transversais no âmbito das tecnologias de informação e comunicação ou língua estrangeira e a segurança e saúde no trabalho.

Se o empregador assegurar a formação em segurança e saúde no trabalho, esta conta para o cômputo das 35 horas de formação contínua?

Sim, desde que tenha em atenção o posto de trabalho e o exercício de atividades de risco elevado, nos termos do artigo 20.º da Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro (Lei que aprova o regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho), alterada pela Lei n.º 42/2012, de 28 de agosto e pela Lei n.º 3/2014, de 28 de janeiro e preencha os requisitos previstos no n.º 3 do artigo 131.º do Código do Trabalho.

O empregador atribuiu novas funções ao trabalhador. O trabalhador tem que ter formação sobre as mesmas?

Sim. Sempre que o exercício de funções

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acessórias às habitualmente desempenhadas exigir especial qualificação do trabalhador, o mesmo tem direito a formação profissional não inferior a 10 horas anuais.

Existe alguma obrigatoriedade de elaboração pelo empregador de diagnóstico de levantamento de necessidades formativas e plano de formação anual ou plurianual ou de registo da formação?

Sim. O empregador deve elaborar o plano de formação, anual ou plurianual, com base no diagnóstico das necessidades de qualificação dos trabalhadores.

O plano de formação deve especificar, entre outros, os objetivos, as entidades formadoras, as ações de formação, o local e o horário de realização das mesmas.

O empregador deve dar conhecimento do diagnóstico das necessidades de qualificação e do projeto de plano de formação a cada trabalhador, na parte que lhe respeita, bem como à comissão de trabalhadores ou, na sua falta, à comissão intersindical, à comissão sindical ou aos delegados sindicais.

As microempresas, isto é, as que empregam menos de dez trabalhadores, não estão abrangidas por esta obrigação.

O empregador deve incluir os elementos sobre a formação contínua assegurada em cada ano no quadro da informação sobre a atividade social da empresa, atualmente constante do “anexo C” do Relatório Único, aprovado pela Portaria nº 55/2010, de 21 de Janeiro.

quando utiliza o crédito de horas, é paga pelo empregador ou é custeada por si?

A formação contínua de um mínimo de 35 horas anuais é um custo do empregador.

Contudo, neste caso, determina o Código do Trabalho que por instrumento de regulamentação coletiva de trabalho ou por acordo individual, pode ser estabelecido um subsídio para pagamento do custo da formação, até ao valor da retribuição do período de crédito de horas utilizado.

Que diplomas legais posso consultar em caso de dúvidas?

Nesta matéria é fundamental a consulta do Decreto-Lei n.º 396/2007, de 31 de dezembro, diploma que estabelece o regime jurídico do Sistema Nacional de Qualificações, a Portaria n.º 474/2010, de 8 de julho, diploma que estabelece o modelo de certificado de formação profissional e ainda a Portaria n.º 475/2010, de 8 de julho, diploma que aprova o modelo da caderneta individual de competências, para além claro está dos artigos 130.º a 133.º do Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro e ainda os artigos 13.º a 15.º da Lei n.º 105/2009, de 14 de setembro, diploma que Regulamenta o Código do Trabalho, todos disponíveis em www.dre.pt.

Fonte: ACT

MAIS INFORMAÇÕES: Departamento de Formação e Qualificação E-mail: dfq@nersant.pt Tel.: 249 839 500

A formação que o trabalhador escolha

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INFORMAÇÃO E APOIO

Candidaturas abertas ao Instrumento de Financiamento a Títulos de Impacto Social

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stão abertas até 15 de novembro as candidaturas ao Instrumento de Financiamento a Títulos de Impacto Social (TIS) da Portugal Inovação Social, com financiamento do Programa Operacional Inclusão Social e Emprego (POISE) do Portugal 2020.

Trata-se do primeiro aviso para financiamento de TIS com Fundo Social Europeu (FSE), correspondendo à fase de abertura formal de candidaturas, que sucede à fase preparatória de Manifestações de Interesse e Sessões Técnicas de apoio ao instrumento de financiamento (a não participação na fase preparatória de Manifestação de Interesse não condiciona a participação na fase de candidatura).

Os TIS têm por objetivo financiar Iniciativas de Inovação e Empreendedorismo Social (IIES) através de um mecanismo de pagamento por resultados, em áreas da competência da política pública. Devem apresentar-se em parceria, com pelo menos um investidor social, uma entidade pública e uma entidade implementadora. Destinamse a projetos de maior dimensão e com duração até cinco anos.

O Aviso POISE-39-2016-07 e respetivo Formulário de Candidatura estão disponíveis no Balcão 2020. São disponibilizados em Títulos de Impacto Social da Portugal InovaçãoSocial os templates dos restantes elementos necessários à submissão de candidatura a TIS. O seu preenchimento integral é de natureza obrigatória. Note-se que a submissão da candidatura deverá ser precedida do registo online de todas as entidades participantes da parceria TIS no Balcão2020.

Convidam-se potenciais beneficiários a submeter Iniciativas inovadoras em áreas temáticas específicas, como sejam empregabilidade, saúde, justiça e proteção social.

As intervenções previstas nas Iniciativas deverão incidir sobre as regiões do Norte, o Centro e o Alentejo, regiões de implementação do primeiro aviso de Títulos de Impacto Social no PO ISE.

ENTIDADES BENEFICIÁRIAS Nos termos do previsto no artigo 240.º do Regulamento Específico são beneficiários elegíveis no âmbito dos Títulos de Impacto Social as parcerias compostas por um ou mais investidores sociais, uma ou mais entidades do setor público com competência de política pública na área temática da IIES e

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uma ou mais entidades implementadoras da IIES. Por entidades beneficiárias entendem-se todas as entidades pertencentes à parceria envolvida na contratualização com a Autoridade de Gestão de operações relativas a Títulos de Impacto Social, sejam entidades coordenadoras ou entidades parcerias.

Nos termos do artigo 2º do Regulamento Específico, investidores sociais são definidos como entidades privadas, públicas ou da economia social, com objetivos filantrópicos ou comerciais, que contribuem com recursos financeiros para o desenvolvimento de uma iniciativa de inovação social e empreendedorismo social, com o objetivo de obtenção de impacto social.

No modelo TIS, e nos termos previstos no artigo 239º do regulamento específico, os investidores sociais garantem o financiamento e contribuem para o sucesso da intervenção, estando dispostos a adiantar o investimento inicial necessário para a sua implementação e a suportar o risco associado ao não cumprimento dos resultados previstos.

Dado que o modelo TIS visa o envolvimento de entidades da economia social e outras entidades privadas em áreas de política pública, os órgãos, serviços e fundos autónomos da administração central, regional ou local não poderão assumir o papel de investidor social.

Nos termos do artigo 239º do Regulamento Específico as entidades do sector público são entidades com a competência de política pública na área temática da IIES interessadas em testar um modelo de intervenção inovador e que se disponibilizem a

facilitar a implementação da intervenção, mediante a emissão do Parecer da Entidade Pública, nos termos do template indicado para o efeito e submetido obrigatoriamente em anexo à candidatura. No modelo TIS, estas entidades públicas não terão fluxos financeiros associados à candidatura.

Nos termos do artigo 240º do Regulamento Específico, a IIES é implementada por uma ou mais organizações da economia social ou outras entidades privadas.

No modelo TIS, estas entidades deverão ter capacidade para realizar a intervenção inovadora geradora de ganhos sociais e têm garantido à partida o compromisso de financiamento por parte dos investidores sociais para a cobertura dos custos decorrentes da realização da intervenção.

O(s) investidor(es) social(is) ou consórcio(s) especificamente constituídos pelo conjunto dos investidores sociais, agregados numa única entidade que financia a prossecução de Títulos de Impacto Social, não podem ser simultaneamente entidades implementadoras da IIES e não pode existir uma relação de controlo destes sob as entidades responsáveis pela implementação da IIES. Relativamente ao processo contratual, em conformidade com o artigo 242.º do Regulamento Específico e, com o objetivo de simplificar e reduzir os custos de contexto, a coordenação da parceria deverá ser assumida por um dos investidores sociais ou consórcio especificamente constituído para a prossecução do Título de Impacto Social, e que assegura a relação contratual com a Autoridade de Gestão.

As relações contratuais entre os elementos da parceria – entidade(s) pública(s), investidor(es) social(is) e entidade(s) responsável(is) pela implementação da IIES – são autónomas e da responsabilidade da própria parceria, formalizada através de um Memorando de Entendimento da parceria, que se constitui como documento obrigatório na apresentação da candidatura São elegíveis, no âmbito do presente aviso e em conformidade com a alínea a) do n.º 1 do artigo 225.º do Regulamento Específico as operações realizadas nas Regiões: Norte; Centro; Alentejo.

As candidaturas devem ser apresentadas por região e a elegibilidade geográfica é determinada pelo local de realização dos projetos, em conformidade com o disposto no n.º 2 do artigo 225.º do Regulamento Específico.

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VIVER O TEJO

Castelos do Ribatejo sta rota insere-se num produto emergente designado “turismo militar”. Este tipo de turismo, com um crescente número de interessados, consiste na visita a diversas instalações militares, ativas ou não, que demonstram um forte potencial de exploração turística, quer pelo seu significado histórico-cultural, quer pela possibilidade de construção na temática, de propostas integradas de experiências turísticas diferenciadas e características, permitindo o acesso a novos segmentos de mercado e perfis de consumo.

O desígnio é o de desenvolver propostas de caráter educativo e formativo que valorizem o conhecimento da História de Portugal. A rota visa apresentar e interpretar os Castelos do Ribatejo na estratégia militar da linha de defesa do Tejo no quadro da conquista do território.

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Dia 1 Manhã

Castelo de Torres Novas Fortaleza árabe do século XII, foi conquistado em 1190 por D. Sancho I e constitui um símbolo da importância política de Torres Novas na época medieval. Circundado por uma muralha de onze torres e pela casa do alcaide (séc. XIV), o castelo possui no interior do recinto amuralhado, um aprazível e bem cuidado jardim.

Almoço • Restaurante do Hotel Torres Novas ou • Restaurante Almourol Tarde

Castelo de Almourol Fortaleza reconstruída por Gualdim Pais, em 1171, é o ex-líbris do concelho de Vila Nova da Barquinha. À época da Reconquista integrava a chamada Linha do Tejo, constituindo um dos

exemplares mais representativos da arquitetura militar da época, evocando simultaneamente os primórdios do reino de Portugal e a Ordem dos Templários.

Jantar • Restaurante O Sabor da Pedra Alverangel Alojamento • Parque Campismo Alverangel ou • Casa do Patriarca

Dia 2 Manhã

Convento de Cristo e Castelo Templário de Tomar Conjunto monumental reconhecido pela UNESCO como Património da Humanidade, desde 1983. É representativo de seis séculos da história e da arquitetura portuguesas e considerado fundamental para a aprendizagem da nossa história, desde a conquista do território e as Cruzadas, até aos Descobrimentos.

Almoço • Taverna Antíqua Tomar ou • Restaurante do Hotel Segredos do Vale Manso ou • Restaurante O Ramiro Tarde

Castelo de Abrantes O castelo de Abrantes proporciona ao visitante, a possibilidade de desfrutar de uma vista magnífica sobre a cidade. A sua construção iniciou-se no século XII, tendo sido doado posteriormente por D. Afonso Henriques à Ordem de Santiago.

Dois dias de atividades em família!

Venha connosco Viver O Tejo!

Informações e reservas www.viverotejo.pt

INFORMAÇÃO E APOIO

Como dar mais visibilidade ao seu website os dias de hoje a internet é um fator cada vez mais importante para o mundo empresarial: algo que todos podemos concordar é que ter um website para a sua empresa acaba por não só ser uma mais-valia mas também uma necessidade. Mas será que após o desenvolvimento do website temos o trabalho concluído? Definitivamente não. O desenvolvimento de um website é apenas a primeira fase de construção do mesmo pois é necessário mantê-lo ativo e dinâmico (nomeadamente através da possibilidade de alterar os conteúdos do seu portal).

Um website ativo e dinâmico é bastante importante não só para atrair novos visitantes ao seu site mas, principalmente,

N

não for lida. É, por isso, importante manter a informação sucinta e focada naquilo que é essencial.

As imagens são por vezes um fator bastante desvalorizado quando se escolhem os conteúdos para um website. Na realidade, estas são bastante importante, uma vez que são estas que dão vida ao seu portal e que causam o primeiro impacto junto do visitante. Por vezes, algo tão simples como a mudança de uma imagem é suficiente para passar a mensagem aos visitantes do que o seu website está em constante atualização, o que motiva, naturalmente, novas visitas.

Outra forma de conseguir que os seus visitantes voltem regularmente é a atualização de conteúdos. Falamos por exem-

que tem diariamente para manter o seu website atualizado.

para fazer com que esses visitantes voltem a visitar o seu portal. Mas como conseguimos atingir este objetivo? Bom, como quase tudo na vida, não existe uma resposta standard aplicável a todos os casos.

Embora exista um conjunto de boas práticas que podemos aplicar na maior parte dos casos, devemos ter sempre em conta a nossa área de negócio e o público-alvo a que nos dirigimos.

plo de notícias (quando são atualizadas regularmente), promoções de produtos (caso se trate de um website de comércio eletrónico) e outros conteúdos que estimulam o interesse do visitante.

seu website e quando essas palavras são pesquisadas no Google, o seu portal irá aparecer como anúncio, ganhando assim mais destaque em relação aos restantes resultados da pesquisa efetuada.

Seja qual for a forma que escolha para fazer a divulgação do seu site, o mais importante é que essa divulgação tenha como objetivo captar o público-alvo ao qual o mesmo se dirige.

PROCURE MANTER OS CONTEÚDOS DO SEU WEBSITE ATUALIZADOS E FRESCOS Este é sem dúvida um dos pontos mais importantes de um website e que tem maior impacte na opinião dos visitantes.

Por conteúdos devemos entender toda a informação que coloca no seu portal, quer sejam imagens, vídeos ou qualquer texto.

No que aos textos diz respeito, estes devem ser mostrados de uma forma visualmente agradável para facilitar a leitura e não devem sobrecarregar os visitantes com demasiada informação. De nada lhe serve ter muita informação se a mesma

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BOM RANKING DE PESQUISAS NO GOOGLE OU OUTROS MOTORES DE BUSCA Quando procuramos algo no Google ou em outro qualquer motor de busca, por vezes existe a tendência para visitarmos apenas os websites que aparecem em primeiro, sendo por isso importante que o seu portal apareça nesses primeiros resultados. Mas como podemos garantir isso?

Os algoritmos por detrás dos rankings de pesquisa são algoritmos complexos e em constante atualização, pelo que o que hoje é verdade, amanhã poderá não ser, sendo até em alguns casos desconhecidos quais os fatores que são tidos em conta para o ranking das pesquisas. Deve, neste sentido, encarar com a situação com naturalidade e ter sempre presente que muitos dos fatores que vão acabar por influenciar esse ranking são obtidos com o trabalho

DIVULGUE O SEU WEBSITE Se não divulgar o seu website, é como se ele não existisse. Se o seu website for tratado como se não existisse, obviamente que não terá visitantes. É por isso que se torna extremamente importante divulgálo. Essa divulgação pode ser feita através das redes sociais ou até colocando o endereço do mesmo na assinatura dos e-mails que envia. Existem também outras formas mais complexas, como por exemplo através de publicidade nos motores de busca.

O Google AdWords é um destes exemplos.

Trata-se de uma publicidade paga em que associa um conjunto de palavras-chave ao

TENHA UM WEBSITE QUE ACOMPANHE A EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA À medida que a tecnologia vai evoluindo, é importante que o seu website acompanhe essa evolução. Um exemplo perfeito para este ponto são os telemóveis.

Há uns bons anos não era uma prática muito comum visualizar páginas web através do telemóvel. Porém, nos tempos que correm, é algo que se tornou bastante comum. Por isso um website que se adapte à visualização no telemóvel é uma grande mais-valia, pois é uma forma de atrair visitantes que normalmente utilizam o telemóvel para navegar na internet.

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INFORMAÇÃO E APOIO

Soluções de Manutenção para Postos de Transformação de Cliente ÂMBITO A manutenção tem vindo cada vez mais a desempenhar um papel relevante no contexto empresarial, quer pela otimização e prolongamento da vida útil dos ativos permitindo dessa forma deferir investimentos, quer pela promoção da melhoria sustentada da Qualidade de Serviço Técnica.

Estes considerandos assumem tão mais importância quando relativos a Redes Elétricas e Postos de Transformação (PT) já que, estando todos ligados à “mesma rede”, todos são, em maior ou menor grau, afetados pelos incidentes causados por alguns.

A EDP Distribuição, como ORD (Operador da Rede de Distribuição), sendo responsável pela Manutenção de um parque de quase 68 mil Postos de Transformação Públicos detém um capital de experiência acumulada de 40 anos que pode ser aplicado aos Postos de Transformação de Cliente sob a forma de recomendações, trazendo ao conhecimento do leitor, empresário e\ou Técnico Responsável, um conjunto de soluções de manutenção que, combinadas ou isoladamente, têm dado provas de eficácia e eficiência.

POR ONDE COMEÇAR! Tal como estipulado legalmente, os Postos de Transformação “deverão ser inspecionados com a frequência exigida pelas características de exploração, no mínimo duas vezes por ano (…)”. Estas inspeções são tidas como o ponto de partida para uma estratégia de manutenção otimizada e deverão ser suportadas em “cheklists” robustas e suficientemente exaustivas por forma a contemplarem todas as componentes do PT, aéreo ou de cabina.

Pode assim estabelecer-se um modelo simples para a estratégia global manutenção:

SOLUÇÕES À MEDIDA A abordagem do pacote de soluções apresentadas pode ser feita por vários ângulos. Numa primeira fase vamos dividi-las em soluções de curto\médio e de longo prazo.

assim o surgimento de caminhos condutores, provocados pela sujidade depositada, e consequentes descargas parciais.

Reabilitação das Infraestruturas elétricas A reabilitação parcial das infraestruturas elétricas, pela substituição de alguns componentes identificados como inoperacionais ou potencialmente em disrupção, confere ao PT uma melhoria na sua performance. A principal vantagem desta abordagem é, numa paragem mais curta, obviar a substituição global do equipamento e dar alguma folga para uma intervenção mais estruturada e coordenada.

Regulação da área de ventilação É sabido que nos PT tipo Cabina a área de ventilação é calculada considerando o transformador de maior potência aplicável e a sua carga nominal no período de Verão. Ora, em grande parte dos casos, não é essa a situação típica: nem o transformador é o de maior potência aplicável naquela cabina nem o regime de carga do transformador está sequer próximo do nominal.

Do referido resulta que a área de ventilação, contrariando o disposto na regulamentação como dado adquirido, é excessiva.

Esta situação implica a perda do calor gerado pelo transformador no interior da cabina, que de outra forma poderia contribuir para o aumento de temperatura e consequentemente para o abaixamento da humidade relativa.

Esta é claramente uma solução tipo “ovo de colombo” de fácil e barata implementação e com resultados muito interessantes.

Basta recalcular a área de ventilação ajustada ao regime de carga do transformador e obturar a área existente parcialmente, com placa de acrílico ou outro material considerado adequado para o efeito.

Aplicação de verniz Anti-Flash G142 e G144 Após devidamente limpos, os isoladores do equipamento elétrico são “pintados” (ver figura 1) com verniz anti-flash reforçandose de uma forma expedita as suas capacidades isolantes. Esta é uma solução de baixo custo e com resultados imediatos em situações, em que pela envolvente ou pelo estado de degradação ou obsolescência dos isoladores, já se registam de forma continua descargas parciais.

Soluções de curto\médio prazo Estas soluções caracterizam-se pelo seu baixo custo permitindo resolver de forma expedita problemas cuja solução definitiva pode ser diferida possibilitando uma análise ponderada.

Limpeza em Tensão (TET) A limpeza em tensão é um método clássico de limpeza dos isoladores sem necessidade de interrupção do serviço. Pelas suas características esta técnica é dirigida para indústrias que pelas suas características, quer de processo quer de custos de paragem, impliquem a continuidade do fornecimento de energia elétrica.

Refira-se ainda que ambientes industriais cuja envolvente seja especialmente salina, química ou poeirenta podem exigir uma maior frequência no recurso à limpeza dos isoladores obviando

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Figura 1 – Aplicação de verniz anti-flash em isoladores seccionador MT

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Soluções de longo prazo Este pacote de soluções permite obter resultados duradouros e melhorias consideráveis na performance do equipamento, contudo acarretam custos mais elevados e intervenções mais estruturais e invasivas nos ativos.

Reabilitação do edifício A reabilitação do edifício (cabina de alvenaria ou pré-fabricada) pode visar apenas mitigar falhas simples como infiltrações de água, ou ser mais profunda dependendo do grau de deterioração do mesmo (por exemplo, problemas estruturais). As intervenções podem passar apenas por impermeabilizar os tetos e pintura interior e exterior, no entanto o investimento em causa deverá ser sempre ponderado em função dos resultados esperados e de outras opções que se apresentem como alternativas.

Alteração do tipo construtivo Ainda no seguimento do referido no ponto anterior uma das opções que pode ser tida em consideração é exatamente alterar o tipo construtivo do PT, i.e., passar do tipo cabina para o tipo aéreo. Não havendo constrangimentos ao nível da potência requerida, o PT tipo aéreo (limitado a 250 kVA) apresenta (uma maior fiabilidade por ser uma instalação mais simples, como menor número de equipamentos elétricos e sem os problemas habituais de humidade já que os seus componentes estão preparados para operar à intempérie – no exterior.

Aplicação de RTV Silicone A aplicação de RTV é, grosso modo, semelhante à aplicação do verniz anti-flash. As principais diferenças estão no custo do material e nos procedimentos específicos para a sua aplicação.

O processo de aplicação de RTV, como o nome indica, tratase de uma vulcanização à temperatura ambiente, que graças às características de hidrofobicidade do material, confere aos equipamentos revestidos uma maior imunidade aos problemas relacionados com o estabelecimento de caminhos condutores e consequentemente ao aparecimento de descargas parciais.

As características da aplicação contam ainda com um trunfo extra que consiste no facto de o RTV Silicone ter capacidade para recobrir os agentes contaminantes e dessa forma recuperar a hidrofobicidade original (ver figura 3).

Figura 3 – Recobrimento de agentes contaminantes e recuperação da hidrofobicidade (SCL Silicones Inc.)

Após a aplicação do RTV, deixam-se de se verificar descargas parciais e o típico cheiro a ozono e a própria degradação do equipamento é interrompida. O resultado final assemelha-se a uma “pintura” com silicone (ver figura 4).

Upgrade tecnológico O estado de degradação do equipamento elétrico, nomeadamente, isoladores de travessia, isoladores de suporte, seccionadores, seccionadores-interruptores, …, pode conduzir à opção por um upgrade tecnológico do mesmo. O especial enfoque está no equipamento de corte em Média Tensão, cuja substituição por celas compactas em SF6 com isolamento integral (ver figura 2 – todas as partes ativas do equipamento estão isoladas em gás SF6) se traduz em ganhos consideráveis em termos de espaço, manobrabilidade e sobretudo de imunidade aos efeitos ambientais envolventes.

Figura 4 – Resultado final da aplicação RTV (SI-COAT)

QUADRO COMPARATIVO DO CONJUNTO DE SOLUÇÕES APRESENTADAS Solução

Custo

Tempo de Aplicação

Durabilidade

Eficácia

Limpeza em tensão

Baixo

Baixo

Baixa

Média

Reabilitação das infraestruturas elétricas

Baixo

Baixo

Média

Média

Regulação da área de ventilação

Baixo

Baixo

Alta

Média

Verniz anti-flash

Baixo

Baixo

Baixa

Média

Reabilitação do edifício

Média

Médio

Alto

Alta

Alteração do tipo construtivo

Alto

Médio

Alta

Alta

Upgrade tecnológico

Alto

Médio

Alta

Alta

Médio

Baixo

Alta

Alta

RTV (SI-COAT)

A definição da melhor estratégia e a intervenção requerem pessoal qualificado e a coordenação de um técnico responsável.

TÉCNICO RESPONSÁVEL PELA EXPLORAÇÃO

Figura 2 – Celas de isolamento integral (chegada + proteção do transformador)

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O exercício da atividade do técnico responsável pela exploração de instalações elétricas de serviço particular está regulamentado no DR 31/83, de 18 de abril, juntamente com as alterações introduzidas com o DL 229/2006, de 24 de novembro, sob a denominação de “Estatuto do Técnico Responsável por Instalações Elétricas de Serviço Particular”.

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INFORMAÇÃO E APOIO

A razão da existência do técnico responsável prende-se com o facto de muitas entidades, proprietários e/ou exploradoras das instalações elétricas, não estarem vocacionadas para assegurar a correta condição técnica dos equipamentos e matérias elétricos que constituem as instalações elétricas.

Dessa forma, o técnico responsável é um elemento essencial para garantir o adequado estado de conservação das instalações eléctricas por forma a salvaguardar a segurança dos bens e das pessoas.

Tendo em conta o estabelecido no DL 517/80, de 31 de outubro, todas as instalações de estabelecimentos industriais (e em particular todas as instalações com ligação à rede de distribuição em média tensão, ou seja, todas as instalações constituídas por um posto de transformação MT/BT particular), devem possuir um técnico responsável pela exploração das mesmas.

A atividade de técnico responsável pode ser desempenhada por engenheiros eletrotécnicos, engenheiros técnicos da especialidade de eletrotecnia, ou eletricistas que provem ter competência para o efeito e possuam habilitação considerada apropriada.

Anualmente, os técnicos responsáveis devem realizar pelo menos duas vistorias às instalações eléctricas (uma no verão e outra no inverno), e elaborar o respetivo relatório do qual devem dar conta à respetiva Direção Regional do Ministério da Economia.

ISENÇÃO DO CUSTO ASSOCIADO AO SERVIÇO DE CORTE E RELIGAÇÃO DE PT PARA EFEITOS DE MANUTENÇÃO Tendo em conta o impacto que as avarias em postos de transformação (PT) particulares têm apresentado na rede de distribuição de média tensão ao nível da qualidade do serviço (interrupções de fornecimento) e da onda de tensão (cavas de tensão), a

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administração da EDP Distribuição decidiu dar um contributo às empresas isentando-as do custo relativo ao serviço de interrupção e restabelecimento de PT para efeitos de manutenção preventiva (dias úteis, horário normal: 193,50 euros – outros: 448,70 euros).

A referida isenção é cedida nos seguintes termos: 1. corte e religação programada para dias úteis, em horário normal de trabalho; 2. um corte por ano civil e por instalação (PT).

Fora dos referidos termos, o cliente paga um valor correspondente ao sobrecusto do trabalho extraordinário no valor, atual, de 255,20 euros.

NOTA: Quando a interrupção e restabelecimento for realizada por telecomando (normalmente clientes inseridos em rede subterrânea explorada em anel e telecomandada) não é imputado o custo do serviço.

Os pedidos de corte e religação de PT para efeitos de manutenção devem ser realizados com uma antecedência mínima de 7 dias. Os canais disponíveis para o efeito são os gestores de clientes e em alternativa os canais disponíveis no site da internet da EDP Distribuição. Os pedidos de corte devem indicar de forma inequívoca a(s) instalação(ões) (a melhor forma é através do código do ponto de entrega (CPE) que consta na fatura de cada instalação), o dia e período da interrupção, a natureza da intervenção, e o nome e número de telemóvel do responsável de trabalhos.

EDP Distribuição - Energia, SA

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INFORMAÇÃO E APOIO

Controlo de riscos Na coluna anterior fez-se uma abordagem mais específica ao controlo dos riscos. Um dos temas abordados foi a lei 102/2009 de 10 de setembro, onde se salientou os 15 princípios gerais de prevenção como obrigatoriedade do empregador.

A

ntes de iniciarmos com o tema descaraterização de acidentes de trabalho, fazemos um resumo das contraordenações muito graves em caso de não cumprimento desses princípios enunciados na lei.

• Não integrar a avaliação de riscos para a segurança e saúde do trabalhador no conjunto das atividades da empresa.

• Não combater os riscos na origem, de forma a eliminar ou reduzir a exposição e aumentar os níveis de proteção.

• Não assegurar que a exposição aos agentes químicos, físicos, biológicos e aos fatores de risco psicossociais não constitui risco para a segurança e saúde do trabalhador.

• Não substituir o que é perigoso pelo que é isento de perigo ou menos perigoso.

• Não priorizar as medidas de proteção coletiva em relação às medidas de proteção individual.

• Não elaborar e divulgar instruções compreensíveis e adequadas à atividade desenvolvida pelo trabalhador.

• Não adotar medidas nem dar instruções que permitam ao trabalhador, em caso de perigo grave e iminente, cessar a sua atividade ou afastar-se imediatamente do local de trabalho.

• Não estabelecer as medidas que devem ser adotadas em matéria de primeiros socorros, de combate a incêndios e de evacuação. Não identificar os trabalhadores responsáveis pela sua aplicação.

• Não assegurar os contactos necessários com as entidades externas competentes para realizar aquelas operações e as de emergência médica.

• Não assegurar a vigilância da saúde dos trabalhadores em função dos riscos a que estiverem potencialmente expostos no local de trabalho.

• Não organizar, na aplicação das medidas de prevenção, os serviços adequados, internos ou externos à empresa.

• Não mobilizar os meios necessários,

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SETEMBRO 2016

nomeadamente nos domínios das atividades técnicas de prevenção, da formação e da informação e dos equipamentos de proteção.

algumas das atividades de segurança no trabalho, que não possuam formação adequada e que não disponham do tempo e dos meios necessários.

• Não suportar os encargos com a organização e funcionamento do serviço de segurança e de saúde no trabalho e demais medidas de prevenção, incluindo exames, avaliações de exposições, testes e outras ações dos riscos profissionais e vigilância da saúde, e impor esses encargos financeiros aos trabalhadores.

• Não instituir um serviço interno quando: O estabelecimento tenha pelo menos 400 trabalhadores; O conjunto de estabelecimentos distanciados até 50 km daquele que ocupa maior número de trabalhadores e que, com este, tenham pelo menos 400 trabalhadores; Pelo menos 30 trabalhadores estiverem expostos a atividades de risco elevado.

• Não consultar por escrito e, pelo menos, duas vezes por ano, os representantes dos trabalhadores para a segurança e saúde ou, na sua falta, os próprios trabalhadores relativamente aos pontos abordados no nº 1, Art.18º da Lei nº 102/2009, de 10 de Setembro.

• Não dispor de informação atualizada sobre: Os riscos para a segurança e saúde, As medidas de proteção e de prevenção e a forma como se aplicam; As medidas e as instruções a adotar em caso de perigo grave e iminente; As medidas de primeiros socorros, de combate a incêndios e de evacuação dos trabalhadores em caso de sinistro, bem como os trabalhadores ou serviços encarregados de as pôr em prática.

• Não disponibilizar as informações anteriormente referidas ao trabalhador aquando: Da admissão na empresa; Da mudança de posto de trabalho ou de funções; Da introdução de novos equipamentos de trabalho ou alteração dos existentes; Da adoção de novas tecnologias; Da execução de atividades que envolvam trabalhadores de diversas empresas.

• O exercício, pelo próprio empregador, das atividades de segurança no trabalho, sem possuir formação adequada e que não permaneça habitualmente nos estabelecimentos.

• A designação de um ou mais trabalhadores, para se ocuparem de todas ou

• As entidades seguintes não assegurarem a segurança e a saúde de todos os trabalhadores que exercem funções no mesmo local: A empresa utilizadora, no caso de trabalhadores em regime de trabalho temporário; A empresa cessionária, no caso de trabalhadores em regime de cedência ocasional; A empresa em cujas instalações, outros trabalhadores prestam serviço ao abrigo de contratos de prestação de serviços; Nos restantes casos, a empresa adjudicatária da obra ou do serviço.

Em conclusão, o não cumprimento do quadro apresentado na última coluna desta revista, para além de poder descaraterizar um sinistro de acidentes de trabalho, é motivo de contraordenação muito grave.

Mais informações: NERSANT Seguros, S.A. Telef.: 249 839 500 geral@nersantseguros.pt www.nersant.pt

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EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO

A Presidente da Direção da NERSANT, Salomé Rafael, recebeu os dois prémios atribuídos à associação

NERSANT distinguida com prémios nacionais nas áreas do empreendedorismo e apoio à internacionalização A NERSANT foi distinguida pelo IAPMEI pelas suas intervenções nas áreas do empreendedorismo e apoio à internacionalização.

O

s resultados do concurso nacional dos Prémios Europeus de Promoção Empresarial 2016 foram divulgados no passado dia 8 de Setembro, numa cerimónia que decorreu no Museu do Oriente, em Lisboa e onde estiveram presentes o Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, o Secretário de Estado da Indústria, João Vasconcelos e o Presidente do IAPMEI, Miguel Cruz.

Maria Salomé Rafael, presidente da Direção da NERSANT, esteve presente na cerimónia e recebeu os prémios atri-

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buídos à NERSANT. De entre os mais de 50 projetos a concurso, o júri, constituído por especialistas e reconhecidas personalidades do mundo empresarial português, distinguiu o trabalho que tem vindo a ser realizado pela NERSANT nas categorias de “Investimento nas Competências Empreendedoras”, através do Sítio de Empreendedor e na área de “Apoio à internacionalização das empresas”, pelo projeto ExportRibatejo.

De realçar que os Prémios Europeus de Promoção Empresarial (European Enterprise Promotion Awards – EEPA) são um

projeto da Comissão Europeia, que tem como objetivo potenciar a divulgação de atividades reconhecidas como boas práticas no âmbito da promoção da iniciativa empresarial na Europa.

Com base num concurso lançado anualmente, são identificados em várias áreas, os melhores projetos pela especificidade do seu contributo no desenvolvimento económico e do emprego das regiões. Os prémios reconhecem as iniciativas a nível local, regional ou nacional, que melhorem as competências de empreendedorismo e de gestão.

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Sítio do Empreendedor é um dos melhores projetos nacionais O trabalho que a NERSANT tem vindo a desenvolver no apoio ao Empreendedorismo foi também considerado pelo IAPMEI como um dos melhores projetos nacionais nesta área.

O Sítio do Empreendedor incorpora quatro metodologias complementares e integradas, cada uma focada e adequada ao seu público-alvo, nomeadamente os projetos EMPCRIANÇA (para alunos do primeiro ciclo), o EMPREENDERJOVEM (alunos dos

2º e 3º ciclos), o EMPREESCOLA (alunos do ensino secundário e profissional) e a metodologia de CAPACITAÇÃO, aplicada aos empreendedores que pretendem maturar o seu projeto com vista à criação de uma nova atividade empresarial.

A implementação deste projeto tem tido impacto imediato na economia regional na medida em que ao longo destes anos ajudou a capacitar, com mais competências empreendedoras, muitas centenas

de potenciais empreendedores, tendo isso resultado na criação de mais de 277 novas atividades empresariais que representaram mais de 4,3 milhões de euros e investimento inicial e a criação de mais 413 postos de trabalho.

ExportRibatejo distinguido pelo júri O ExportRibatejo foi um dos dois projetos da NERSANT premiados pelo IAPMEI. Desde 2008 que esta associação empresarial está a dinamizar este projeto que visa apoiar as empresas nos seus processos de internacionalização e exportação, principalmente num período em que as mesmas procuram novos mercados mas que, sem o apoio correto e necessário, dificilmente o conseguiriam.

Fomentar o aumento das exportações das PME da Região e aumentar o grau de abertura ao exterior mediante a dis-

ponibilização de informação e de ferramentas de apoio que facilite o processo de internacionalização e exportação das empresas da Região são os objetivos pretendidos.

No âmbito deste projeto foram organizadas mais de 100 ações de apoio à internacionalização (31 missões empresariais, 53 receções de delegações estrangeiras e 24 presenças em feiras/eventos internacionais), nas quais participaram mais de 600 empresas da região. Estas ações contribuíram para o aumento das

exportações regionais acima da média nacional no período 2010-2013 (o crescimento das exportações neste período foi de 41,83%) e para o aumento, entre 2013 e 2014, em mais de 30% do número de empresas exportadoras.

O Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, marcou presença na cerimónia

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EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO

Escola Profissional de Salvaterra com projeto de eletrónica premiado A Escola Profissional de Salvaterra de Magos (EPSM) viu dia 12 de julho, em Oliveira do Bairro, ser galardoado com o Prémio “Melhor Ideia Inovadora”, um dos três projetos de eletrónica apresentados ao Concurso de Protótipos Técnológicos AptiPro 2016: trata-se da E-Tox Box. O E-Tox-Box é um protótipo de um caixote de lixo hospitalar, totalmente inovador. É um equipamento com um kit eletrónico incorporado que, com o aproximar do técnico de saúde, abre a tampa e, após a colocação de lixo no mesmo, fechase e há uma desinfeção na ante câmara.

Após esta funcionalidade, abrem-se umas pás e os resíduos passam para o saco do lixo. Este equipamento reduz o contato com o lixo hospitalar, desinfeta-o e cria um ambiente hospitalar mais higiénico, protegendo a saúde.

“Este é o resultado do ótimo trabalho desenvolvido pelos nossos alunos e professores”, referiu o diretor da Escola Profissional de Salvaterra de Magos. Duarte

Bernardo garantiu também que a EPSM vai continuar a apostar neste tipo de concurso a nível nacional e internacional.

Estes eventos estimulam nos alunos “a

motivação, a iniciativa, a criatividade, a qualidade da aprendizagem, a capacidade de concretizar projetos e o brio pessoal e profissional”, lembrou o responsável.

Há 3 milhões de euros para ideias que melhorem Portugal Numa iniciativa que se apresenta como sendo inédita a nível mundial, o governo português vai lançar, ainda este ano, uma plataforma de orçamento participativo (OP) através da qual qualquer cidadão português poderá propor ideias e projetos para o país. Há 3 milhões de euros para executar as iniciativas escolhidas (por voto online) pela população.

“A democracia participativa estimula ainda os cidadãos a identificarem problemas e a proporem soluções para os resolver”, disse a Ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques, na cerimónia de apresentado do projeto, em Lisboa.

As áreas temáticas neste primeiro OP Portugal 2017 são a cultura, a agricultura, a ciência, a educação e formação de adultos. “São áreas de política pública com elevado potencial para o surgimento de propostas integradoras de territórios e temas”, diz o documento oficial do OP. O texto de apresentação incentiva à apresentação de “projetos que liguem indústria com design, produção e consumo de bens agroindustriais, investigação científica com formação de adultos e tantos outros projetos que podem ligar o interior com o litoral, os centros urbanos

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com zonas rurais, zonas industriais com zonas urbanas”.

Para a primeira edição do OP Portugal está destinada uma verba global de 3 milhões de euros do OE de 2017. Esta verba global é dividida pelos vários grupos de projetos (territoriais e o nacional) de forma igual. Ou seja, cada território terá, sempre, a garantia de ter propostas e projetos na sua área territorial e todos os cidadãos têm a garantia de que existirão projetos de vocação nacional.

Segundo o documento oficial apresentado pelo governo, esta é uma iniciativa inédita a nível mundial “embora existam

muitos projetos de Orçamento Participativo em grandes cidades, como Nova Iorque ou Paris, e em Regiões e Estados Federados de dimensões semelhantes a Portugal, como é o caso do Estado do Rio Grande do Sul no Brasil”.

A fase de apresentação dos projetos deverá decorrer entre setembro e dezembro de 2016, através de uma plataforma online (participa.gov) ainda em desenvolvimento. Em junho, julho e agosto de 2017 será a fase de votação pelos cidadãos das propostas colocadas na plataforma. Em setembro de 2017 será feita a apresentação pública dos projetos vencedores.

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EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO

Estudo global da Sage analisou as motivações e perfis dos empreendedores da geração Millennial Os jovens empresários são motivados pelo desejo de independência, pela crença no bem social e pelo compromisso em manter os seus colaboradores felizes. Estas são algumas das conclusões do estudo Walk with Me da Sage, que analisou as principais características, atitudes e comportamentos dos empreendedores da geração Millennial em todo o mundo.

Também em Portugal, quando inquiridos sobre o motivo que os levou a criar um negócio, os jovens empresários são principalmente orientados pela vontade de obter independência (40%) e de tornar uma ideia de negócio em realidade (25%). Deixar um legado de que as pessoas se lembrem (70%) e fazer o bem (69%) são duas grandes motivações destes empresários.

Apesar das variações existentes nos comportamentos desta geração entre os vários países, o estudo mostra que estes líderes de negócio têm determinadas características que os classificam em cinco tipos de personalidades no local de trabalho: • Os Planificadores – extremamente metódicos na sua abordagem de trabalho, gostam de planear o sucesso de forma cautelosa. Numa perspetiva ambiciosa, nunca acreditam que as coisas são o que parecem e fazem sempre muitas perguntas.

• Os Tecnológicos – adoram o que fazem e não suportam a ideia de estarem sentados de braços cruzados, acreditam no poder e eficiência da tecnologia inovadora para se manterem um passo à frente da concorrência. Acreditam fortemente nas suas capacidades para rastrear com precisão os seus clientes atuais e os futuros.

• Os Exploradores – ousados, adoram o desconhecido, bem como descobrir territórios inexplorados. Confiam nos seus instintos e mantém-se fiéis às suas armas. Para eles, uma imagem moderna é de extrema importância, porque deixa um legado que todos irão recordar.

• Os Realistas – criativos, mas confiam na tecnologia com vista ao sucesso. Quanto à sua abordagem ao trabalho e à tomada de decisões, tendem em alternar entre o instinto e abordagens mais metódicas.

• Os Aventureiros – aborrecem-se facilmente e estão sempre em busca do próximo desafio, não se preocupam nada com as aparências. Trabalham melhor

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entre outros e acreditam que o impacto social é sobrevalorizado.

Outras conclusões do estudo mostram que os inquiridos na Suíça (24%), Austrália (20%) e França (19%) dizem que a felicidade dos seus colaboradores é o que os faz levantar da cama pela manhã – quanto a Portugal, o principal motivo é o sucesso do seu negócio (35%), seguido do gosto pelo seu trabalho (20%) e pela satisfação dos colaboradores (14%). Já a vontade de fazer muito dinheiro e reformar-se cedo (10%) surge apenas como quarto motivo.

Quanto ao equilíbrio entre a vida pessoal e a vida profissional, 75% dos jovens empreendedores portugueses valoriza a vida pessoal em vez do trabalho. Também em Espanha (79%), Singapura (73%) e Brasil (71%) reduzir o tempo de horas no trabalho e sair cedo é um fator indispensável.

59% dos portugueses acredita que irá iniciar mais do que um negócio no decorrer da sua vida – sendo o principal motivo terem muitas ideias para pôr em prática (50%). Quanto ao entusiasmo pelo negócio, 93% afirma sentir a mesma satisfação de quando começou – dos 7% que afirmam estar desmotivados, culpam principalmente os processos burocráticos.

Quando questionados sobre os principais

fatores que influenciam o bom desempenho do negócio, as opiniões dividem-se, enquanto 32% diz ser a tecnologia utilizada, simples e fiável, 28% admite serem as pessoas inseridas numa equipa de confiança.

Maria Antónia Costa, Country Manager da Sage, comenta “Os jovens empresários da geração Millennial estão a agitar o mercado económico e empresarial. Estão a rejeitar os padrões de trabalho estabelecidos e têm tornado a tecnologia útil e indispensável ao seu negócio. Estes jovens olham para os negócios através de uma nova perspetiva e estão dispostos a trabalhar arduamente para o sucesso. Mas, ao mesmo tempo, procuram ter flexibilidade para decidir como, quando e com quem fazem negócio.”

“Os empresários Millennials desempenham um papel importantíssimo na economia start-up e estão a moldar os locais de trabalho atuais a um grande ritmo,” explica Stephen Kelly, CEO da Sage. “Mas não podem ser agrupados juntos como um estereótipo homogéneo. A nossa pesquisa mostra que eles se focam em campos com esperanças, receios e preocupações e formas de trabalhar específicas. Estes jovens serão a nossa próxima geração de criadores de negócios, os heróis da economia, e perceber o que os move agora colocanos numa boa posição para o futuro. Isto aplica-se essencialmente às pessoas que querem fazer negócio com eles, adquirir algo deles, contratá-los ou criar políticas que os ajudem a crescer.”

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EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO

João Verdasca é o Presidente do Conselho de Administração da Madeca

Madeca A aliança perfeita entre tradição e inovação É já centenária a história da Madeca, que deriva da dedicação familiar dos parentes de João Verdasca ao negócio da madeira do pinho. A empresa, que foi formalmente constituída em 1952 como uma serração de madeira, não mais parou de crescer. Com um volume de negócios de 13 milhões e 700 mil euros e com um crescimento de 12% no último ano, a empresa está orgulhosa do seu percurso.

O segredo do sucesso do negócio, confidenciou-nos João Verdasca, Presidente do Conselho de Administração da Madeca, é aliar a tradição secular da empresa com a inovação.

J

oão Verdasca trabalha na empresa há 30 anos, juntamente com três irmãos. Nos últimos 10 ocupa também o cargo de Presidente do Conselho de Administração da Madeca.

Confrontada com este negócio secular – “a Madeca foi fundada em 1952 quando o meu avô comprou estas instalações para a serração de madeira, mas a verdade é que o negócio já existia há muitos anos” - a Ribatejo Invest tentou perceber como uma empresa tão antiga conseguiu sobreviver até aos dias de hoje. A resposta de João Verdasca foi simples: “empresas que não crescem são empresas que tendencialmente acabam”, pelo que foi necessário ir conferindo à empresa,

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ao longo dos tempos, algum empreendedorismo e produtos diferenciados que sustentassem o seu crescimento.

Foi exatamente o que aconteceu na década de 60. “A partir de determinada altura foi necessário acrescentar valor à produção das serrações e começámos a fazer, em 1960, caixas para a apanha de frutas e tomate. Posteriormente, talvez em 1967 ou 1968, fomos pioneiros na produção de paletes, negócio que tem vindo a crescer até aos dias de hoje”, contou o empresário.

Apoiada num crescimento sustentado, a empresa Madeca foi fabricando cada vez mais paletes, ao mesmo tempo que ia também automatizando os processos, alcançando um grande volume de negócios de

paletes montadas para Portugal e Espanha.

Com uma produção de 6.000 paletes por dia, este é, ainda hoje, o principal negócio da empresa. “A seguir à energia elétrica e ao gasóleo, as paletes são o terceiro produto mais importante para a indústria”, disse o empresário, acrescentando que este negócio tem vindo “sempre a crescer”,

A Madeca exporta cerca de 40% da sua produção.” www.nersant.pt

A Madeca consome entre 85.000 e 100.000 toneladas de madeira por ano e produz 6.000 paletes por dia.”

fruto de uma diminuição da importação deste tipo de bens, à renovação do parque de paletes, bem como ao desenvolvimento de alguns negócios, como a agricultura, que utilizam muito este tipo de produto.

Quanto ao principal fator de distinção do trabalho da empresa, João Verdasca é muito claro, afirmando que o sucesso da empresa tem a ver com larga experiência no mercado, mas também por procurar e descobrir de forma incessante aquilo que há de novo. “Num negócio é preciso ter uma direção para ir, ser dinâmico e ir acompanhando as oportunidades, os conhecimentos e a visão futura de mercado”.

MADECA É O PRINCIPAL FORNECEDOR DE CASCA PARA A PRODUÇÃO DE ORQUÍDEAS NA HOLANDA Esta necessidade de inovação resultou na conquista de um novo nicho de mercado, no ano 2000. “Nesta data, fomos contatados por uma empresa holandesa interessada em transformar a casca para utilizar como solo na produção de orquídeas. Começámos a trabalhar e fomos sempre melhorando o processo de fabrico”, relatou João Verdasca, acrescentando que este produto é utilizado não só por viveiristas de plantas decorativas, mas também nas centrais de tratamento de detritos como biofiltros, como até para compostos utilizados nas rações animais para melhorar a digestão dos mesmos.

No entanto, no âmbito do combate ao nemátodo do pinho, a dada altura a empresa foi impedida de continuar a exportar a casca para a União Europeia. “Por conhecimento e experiência, sabíamos que o tratamento teria que ser feito pelo calor.

Unimos esforços com a Autoridade Fitossanitária Nacional, com o Laboratório de Energia e Geologia, com a Universidade de Coimbra. Criámos um ACE – Agrupamento Complementar de Empresas e conjuntamente com os nossos fornecedores de equipamentos e os nossos colaboradores, criámos uma fábrica que dá resposta a esta problemática”, revelou, acrescentando que a mesma é “totalmente inovadora

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a nível de processo, e foi projetada e executada com tecnologia e construção exclusivamente portuguesas. Neste momento, graças ao tratamento por vapor, o problema fitossanitário que impedia a livre circulação de casca na União Europeia está resolvido”, fez saber, orgulhoso. Foi de tal maneira que “a Comissão Europeia desenvolveu diretivas comunitárias com base em estudos sobre como estávamos a resolver o problema da casca do pinho”.

A produção de casca de pinho “é um produto totalmente inovador e que está a ter grande sucesso. Atualmente somos o maior fornecedor de casca para a produção de orquídeas na Holanda”, contou o empresário.

De facto, explicou João Verdasca, “a forma como estamos a orientar os nossos investimentos tem sido sempre no sentido de valorizar ao máximo todos os produtos e subprodutos resultantes da exploração das serrações e, desta forma, acrescentar valor ao pinho que entra nas nossas fábricas”, fez saber. A valorização da casca de pinho é apenas o início.

INVESTIMENTO DE 10 MILHÕES DE EUROS EM NOVA FÁBRICA A casca não é o único subproduto da madeira de pinho. Existem outros, como a estilha e a serradura, que serão, também, em breve, aproveitados pela Madeca, que tem um projeto de investimento de 10 milhões de euros para a construção de uma nova fábrica que trabalhe exclusiva-

A Madeca possui 6 locais de produção distintos: 3 fábricas de pregagem de paletes, duas serrações e uma fábrica de tratamento de casca, onde laboram cerca de 120 trabalhadores.

Em breve deverá ser inaugurada uma nova fábrica, dedicada ao aproveitamento de dois subprodutos, a estilha e a serradura, que deverá criar entre 20 e 30 postos de trabalho.

mente com estes subprodutos. “O negócio das paletes está consolidado, temos uma fábrica dedicada à produção de casca do pinho e agora falta-nos aproveitar os restantes subprodutos. Para isso, vamos construir uma fábrica totalmente inovadora que acrescente valor à estilha e à serradura”, revelou o empresário, deixando ainda algumas críticas à administração central pela burocracia criada no âmbito dos licenciamentos industriais.

Esta fábrica, espera o empresário, deverá localizar-se no concelho de Ourém. Mas como o segredo é a alma do negócio, João Verdasca não quis adiantar que produto vai ser produzido, ficando apenas a garantia de que será algo “bastante inovador”. A Ribatejo Invest estará cá para ver, aplaudir e noticiar.

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INTERNACIONALIZAÇÃO

Alugreen inicia obra em Paris A presença da Alugreen em França não é uma estreia desta empresa sediada em Santarém. Às diversas obras já realizadas neste país, juntar-se-á uma nova que arrancará em breve, na capital francesa.

Desta vez, a empresa é responsável pela realização de uma segunda fachada interior de 4800 m2 de um edifício, em aço galvanizado.

A Alugreen possui um conjunto de soluções no domínio da fabricação e da aplicação de caixilharias em Alumínio, PVC e Madeira mas também produtos em aço

e ferro. A empresa nasceu da vontade de vários profissionais do ramo, de colocar em prática as suas competências e meios ao serviço de uma estrutura com performance, inovação e reatividade, onde a experiência de cada um se entrelaçou e permitiu oferecer soluções de alta qualidade.

A procura permanente de novas parcerias e produtos, bem como o acompanhamento atento da evolução do mercado, tem permitido à empresa oferecer aos seus clientes as melhores soluções, onde a relação qualidade/preço é otimizada ao máximo.

Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento rural trabalha novos mercados Colômbia é “um mercado de oportunidades” e empresas portuguesas estão “muito bem posicionadas” O Ministro da Economia afirmou, no final de uma visita de três dias à Colômbia, que o país sul-americano é “um mercado de oportunidades” e fez um balanço “muito positivo” da viagem. A Colômbia “está a fazer um forte investimento nas infraestruturas e as empresas portuguesas estão muito bem posicionadas com a experiência que têm”, disse Manuel Caldeira Cabral, referindo que existirão muitas oportunidades na área da construção.

“O balanço que faço da visita é muito positivo. Conseguimos transmitir uma mensagem importante de reforço do que é a qualidade das empresas portuguesas, do que é a capacidade que têm em vários setores, em particular na construção”, acrescentou o Ministro, referindo que teve reuniões com a ministra da Indústria, Comércio e Turismo, com o vice-ministro das Relações Exteriores e com o vice-presidente.

A Colômbia está a lançar um programa de obras públicas para o melhoramento de estradas, redes de fibra ótica e na área de energia e Caldeira Cabral reforçou a confiança que “o Governo de Portugal tem nas empresas construtoras nacionais e nas empresas de materiais de construção”.

FEIRA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Portugal foi um dos países convidados para a Expo Camacol, a maior feira de mate-

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riais de construção da Colômbia. “Penso que este reconhecimento de Portugal ser o país convidado desta que é a maior feita anual que têm de material de construção é muito importante, e é por isso que quis estar aqui para dar ainda mais visibilidade às empresas portuguesas”, disse o Ministro.

Caldeira Cabral acrescentou que a presença no evento “é muito importante para reforçar as exportações destes produtos de construção, para abrir expetativas e perspetivas de novos negócios na área de adjudicação de obras públicas”.

MERCADO COLOMBIANO O Ministro da Economia destacou também os negócios que as empresas portuguesas têm no mercado colombiano. “Sentimos uma energia positiva, não só pelos que já existem e estão a correr bem, mas pela perspetiva de poderem concluir e fechar uma série de novos negócios importantes em áreas muito diversificadas”, afirmou.

Um dos exemplos dados foi a Jerónimo Martins, e a parceria que tem com a rede de supermercados Ara. “Está a expandir muito a sua rede de distribuição”, disse, referindo ainda o facto de a Mota-Engil ter vencido recentemente um concurso para a construção de centenas de escolas por todo o país, num contrato de 280 milhões de euros.

O Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural recebeu o Embaixador do Irão para abordar a abertura do mercado daquele país à produção nacional. No centro das negociações está um acordo bilateral de reconhecimento mútuo das autoridades sanitárias dos dois países, um acordo que permitirá a abertura do mercado iraniano à exportação de animais com origem em Portugal.

Para Luís Capoulas Santos, “este é um importante passo, porque as expetativas são elevadas”. O Ministro acrescentou que “em causa está sobretudo o mercado de bovinos, havendo muito interesse daquela região na produção de Portugal”.

“Trata-se do resultado do reconhecimento internacional da qualidade da carne portuguesa e também do reconhecimento da capacidade dos produtores do nosso País”, referiu.

Este encontro vem impulsionar o fecho do acordo, que deverá ser selado com uma visita do Ministro da Agricultura do Irão a Portugal.

Capoulas Santos já formalizou o convite ao seu homólogo.

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Portugal e França assinam protocolo para evitar a dupla tributação O Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Fernando Rocha Andrade, e o seu homólogo francês, Christian Eckert, assinaram um protocolo para evitar a dupla tributação entre Portugal e França.

A cerimónia decorreu no Ministério das Finanças, em Lisboa.

Do documento destacam-se a revisão do regime de troca de informações em matéria fiscal e a criação de um regime bilateral de auxílio na cobrança de créditos fiscais. A legislação nesta matéria datava de 1971 e carecia de atualização face às atuais recomendações da OCDE em matéria de fiscalidade internacional.

O protocolo ressalva ainda as questões que vinham sendo suscitadas quanto à dupla tributação dos professores franceses em Portugal. Sublinhando a importância da troca automática de informações em matéria fiscal entre Portugal e França - tanto a nível europeu, como global -, os Secretários de Estado destacaram a importância deste documento no combate à fraude e evasão fiscais.

Foram também realizadas reuniões de trabalho, quer com o Ministro das Finanças, Mário Centeno, quer com a Secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Margarida Marques, relativas ao relacionamento

fiscal entre Portugal e França, e às perspetivas para a zona euro. Foi ainda abordada a necessidade de defender um modelo de governação da união económica e monetária que promova o crescimento, o emprego e a competitividade, para além da convergência entre os Estados-membros.

Mendes Gonçalves conseguiu duplicar a faturação em apenas 5 anos Já a Paladin cresce 300% em vendas em 4 anos Se há exemplos de sucesso que podem e devem ser sublinhados em Portugal, um deles é, sem dúvida, o da Mendes Gonçalves, empresa que produz na Golegã centenas referências de temperos, vinagres e molhos para Portugal e para o Mundo.

Em perfeito contra-ciclo, esta empresa da Golegã, que inaugurou este ano uma fábrica em Angola (também em contra-ciclo), cresceu dos 14,5 milhões de euros em volume de negócios, para os 30 milhões de euros. Este crescimento foi acompanhado pela geração de mais de 150 postos de trabalho (são no total 250), grande parte deles qualificados.

Uma parte deste sucesso deve-se à PALADIN, uma marca que a Mendes Gonçalves lançou em 2013 para concorrer com as multinacionais no mercado nacional e internacional.

Carlos Gonçalves, Administrador, salienta que “desde o lançamento, a PALADIN cresceu 300% em vendas, dos quais 1/3 fruto da internacionalização.

Estamos em mais de 30 países e queremos continuar a crescer e a levar o gosto

português às cinco partes do mundo.”

O espírito da PALADIN é irreverente e tem a ambição de vir a incomodar as grandes multinacionais que dominam o mercado. Por isso, a aposta em I&D. “Desenvolvemos, por ano, em laboratório, cerca de meia centena de novos produtos, que possam resultar em experiências gastronómicas diversificadas, para consumidores exigentes”, refere Carlos Gonçalves.

E que dá como exemplo desta aposta em I&D o vinagre em spray ou os piri-piri com fruta da Sacana, que foram distinguidos com o segundo lugar nos Gulfood Awards – Dubai e a atribuição de “Highly Reco-

mended” na categoria “Melhor gama inovadora”, são dois exemplos que ajudaram a marca a reforçar a sua notoriedade nos mercados do Médio Oriente e do Dubai e contribuir para alcançar os objetivos de internacionalização para a PALADIN. Um outro exemplo de inovação é o Ketchup à Portuguesa. Lançado em 2015, este produto 100% nacional foi concebido com o objetivo de enobrecer o tomate nacional, uma matéria-prima de excelência que o nosso país tem, que é reconhecida mundialmente pelo seu sabor e doçura.

Os resultados chegaram depressa. O Ketchup à Portuguesa foi distinguido com o “Óscar” da alimentação na ANUGA 2015 “Taste 15”, a maior feira de alimentos e bebidas do mundo, que se realizou precisamente na Alemanha. Já em 2016, o Ketchup à Portuguesa foi distinguido com o prémio mundial de inovação na GulFood Dubai, e, entre portas, foi distinguido como Produto do Ano pela AHRESP e com o prémio “Masters da Distribuição 2016”, atribuído pela revista Distribuição Hoje.

Fravizel em feiras do Brasil e Itália No âmbito da sua estratégia de internacionalização, a Fravizel - Equipamentos Metalomecânicos, esteve na Cachoeiro Stone Fair, no Brasil, de 23 a 26 de agosto, feira de negócios dirigida a empresários e profissionais do setor da pedra.

Acabada de chegar do Brasil, a empresa vai agora partir para Itália, onde vai também participar numa feira direcionada a

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este setor: a Marmomacc 2016, onde vai estar presente com as suas máquinas de perfuração, fio e equipamentos de escavação para pedreiras.

A Fravizel, empresa localizada em Pé da Pedreira, Alcanede, tem por missão desenvolver, produzir e comercializar produtos e serviços destinados aos setores da Rocha Natural, Construção Civil e

Obras Públicas, Florestal, Minas, Portos Marítimos e Indústria em geral.

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INTERNACIONALIZAÇÃO

MOMSteel cresce no mercado francês A MOMSteelPor S.A. iniciou o seu processo de internacionalização em 2008 com a abertura de uma filial em França. Desde então, a empresa não mais parou, realizando de forma consistente e permanente, mais de 40 projetos por ano naquele país. Recentemente foi inaugurada a maior cobertura industrial fotovoltaica de França – uma entre as 300 produzidas nos últimos seis anos - uma obra com projeto, produção, montagem e revestimentos da estrutura desenvolvidos pela empresa sediada em Abrantes.

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ascida em 2001 como spin-off da empresa Manuel O. Marques Lda., o grande objetivo da criação da empresa foi de facto a internacionalização do negócio. “O nascimento da MOMSteel teve sempre como objetivo a exportação de componentes metálicos para a construção de edifícios. É imprescindível para qualquer empresa do nosso setor equacionar à partida no seu plano de negócios o investimento na internacionalização como forma de alavancar as exportações e crescer sustentadamente, sobretudo porque o aumento da oferta e da capacidade instalada do setor metalomecânico provocou uma descida de preços no mercado nacional, o que só poderá ser colmatado com a expansão para outros mercados”, começou por explicar Luís Filipe Marques, responsável da empresa, à Ribatejo Invest. Por este motivo, continuou, “desde que entrou em laboração que a MOMSteel procurou mercados onde os seus produtos pudessem ser competitivos, bem como os canais de distribuição economicamente viáveis”, fez saber o empresário, que explicou ainda

França e Marrocos são o destino das exportações da MOMSTeel, embora o mercado francês continue a ser o principal cliente da empresa.

A MOMSteel realiza de forma consistente e permanente mais de 40 projetos por ano em França e produziu nos últimos seis anos, mais de 300 coberturas industriais fotovoltaicas para este país.”

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Luís Filipe Marques, responsável pela MOMSteelPor, S.A.

que “todo este processo deu a conhecer à empresa um engenheiro francês que nos apresentou um plano para o seu mercado que nos entusiasmou desde logo e nos conduziu à abertura da sucursal em França, em 2008”, complementou.

O primeiro passo para a internacionalização da MOMSteel estava dado e continuou, por inerência, rumo a Marrocos. “A nossa empresa focou-se estrategicamente nos mercados francófonos e qualificou-se para dar resposta às exigências técnicas e regulamentares por eles impostas. Neste momento, a MOMSteel usufrui já de uma certa notoriedade naqueles mercados para além de que não estamos impedidos de exportar via Portugal ou via França para outros países, como vem sucedendo nos últimos três anos”, fez saber Luís Filipe Marques.

A internacionalização da MOMSteel tem sido de tal forma importante, que o empresário não hesita em afirmar que a

empresa “dificilmente teria resistido à crise económica e financeira se não estivesse apoiada nos mercados externos, em particular no mercado francês. Para nós o processo de internacionalização tem sido ao longo dos últimos seis anos um motor de inovação e melhoria com impacte na qualidade dos produtos que exportamos”, confessou, acrescentando que nestes últimos seis anos, a empresa exporta anualmente mais de 70% da sua produção.

Uma equipa motivada, que domine a língua e a cultura do país, bem como o negócio, são alguns dos segredos do sucesso de uma internacionalização bem sucedida. É necessário também, adverte o empresário, “ser paciente e estar preparado para investir dois a três anos sem retorno significativo. E por último, mas não menos importante, só vender produtos que não oferecem qualquer dúvida em matéria de exigência de qualidade. Se o mercado nacional é exigente, os mercados externos

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Se o mercado nacional é exigente, os mercados externos elevam essa expetativa e não perdoam falhas em matéria de qualidade.” elevam essa expetativa e não perdoam falhas nessa matéria”, advertiu.

MAIOR COBERTURA INDUSTRIAL FOTOVOLTAICA DE FRANÇA DESENVOLVIDA PELA MOMSTEEL A MOMSteel realiza de forma consistente e permanente mais de 40 projetos por ano em França e produziu nos últimos seis anos, mais de 300 coberturas industriais fotovoltaicas para este país, o que colocou a empresa numa posição de referência em França. Recentemente, foi inaugurada a maior cobertura industrial fotovoltaica de França, uma obra com projeto, produção, montagem e revestimentos da estrutura desenvolvidos pela MOMSteel. O projeto Capvert/Mediturbe, contou-nos Luís Filipe Marques, “foi de facto um grande desafio para a MOMSteel, só possível de concretizar por termos uma equipa de excelência nas áreas da Engenharia, Gestão de Projetos, Logística, Metalomecânica e Construções Metálicas. A cobertura industrial fotovoltaica tem a dimensão equivalente a sete campos de futebol e produz 6,7MW de energia, o suficiente para 7.500 habitan-

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tes. Teve como desafio principal o prazo de execução do projeto, da construção e montagem que foi inferior a 12 meses. Um desafio que foi superado e que qualifica o nosso portefólio de obras.”

Para além desta cobertura industrial fotovoltaica, a MOMSteel tem outros projetos na manga para França. “Neste momento continuamos a trabalhar em vários projetos industriais fotovoltaicos, alguns com características especiais como é o caso de um parque de estacionamento fotovoltaico que será dos maiores do país. Destaco ainda naquele mercado a construção de estruturas para transporte dos maiores aerogeradores eólicos para offshore, o desenvolvimento, construção e montagem do maior centro logístico de equipamentos para répteis, a construção de plataformas das salas de pintura da Airbus e o desenvolvimento e construção de uma unidade industrial de produção de cloro”, revela, orgulhoso, o empresário.

EMPRESA CRIA SPIN-OFF PARA MELHORAR RESULTADOS NO MERCADO GLOBAL A MOMSteel criou uma spin-off, a Slefty, que mais não é que o resultado das novas exigências da quarta revolução industrial e da necessidade da MOMSteel valorizar a inovação, a eficiência e a aposta em I&D para melhorar os seus resultados no mercado global. Os outputs da criação desta plataforma de nearshoring são muito positivos: o nível de faturação da Slefty e da MOMSteel cresceu de forma sustentada e a presença em diferentes geografias europeias já permitiu alcançar os sete milhões de euros em 2015.

A empresa A MOMSteel opera no setor das estruturas metálicas, alcançando atualmente, através da excelência dos seus serviços e produtos, uma posição de referência na conceção e execução de soluções metálicas para a construção sustentável de edifícios.

Tem três grandes áreas de negócio: a Engenharia e Projetos, a Produção Metalomecânica e as Construções Metálicas. Com uma rede com mais de uma dezena de agentes presentes em três continentes, a MOMSteel é hoje uma empresa sólida e com uma capacidade produtiva capaz de responder às mais altas exigências do mercado.

A aposta contínua na Inovação, Qualidade e Sustentabilidade das suas soluções, assim como um portfólio de obras e clientes nos mercados mais exigentes, permitiram à MOMSteel adquirir o conhecimento e os meios capazes de dar resposta ao mercado à escala global, oferecendo soluções desde a conceção do projeto até à montagem e entrega do edifício.

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INTERNACIONALIZAÇÃO

NERSANT BUSINESS 2016

Presença de Câmaras do Comércio e Embaixadas são novidade desta edição O NERSANT Business 2016 regressa ao Ribatejo já em outubro, entre os dias 24 e 26. Este ano o evento quis chegar ainda mais longe e convidou Câmaras do Comércio e Embaixadas de diversos países a marcar presença no evento, com um espaço próprio para o esclarecimento de dúvidas por parte dos empresários presentes.

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organização do NERSANT Business tem conferido alguma experiência à NERSANT – Associação Empresarial da Região de Santarém, no que diz respeito à organização de encontros internacionais de negócios. Tendo em conta esta realidade, a associação tem vindo a aperceberse da necessidade de esclarecimentos técnicos complementares às dezenas de reuniões B2B que ocorrem no evento, e que só podem ser prestados por quem está próximo dos diversos mercados.

Neste sentido, e para que a concretização de negócios seja ainda mais facilitada, a NERSANT convidou diversas Câmaras do Comércio e Embaixadas a marcar presença nesta edição do evento. O espaço para acolher as instituições presentes será contíguo ao espaço das reuniões de negócios, sendo que cada uma das entidades terá um stand para a realização de atendimento personalizado aos empresários presentes.

Neste momento, está já confirmada a presença da Embaixada da Hungria, da

22 delegações estrangeiras inscritas Letónia, Bulgária, India, Hungria e Gana. Estes são apenas alguns dos países estreantes no NERSANT Business 2016 e que integram o leque de 22 países inscritos nesta edição do evento. De facto, o crescimento do Encontro Internacional de Negócios do Ribatejo tem sido uma constante desde a primeira edição, graças ao sucesso e oportunidade ímpar que o evento tem representado para as empresas nacionais e estrangeiras. Na sua primeira edição, o evento contou com seis delegações, um feito notável à data, uma vez que nenhum outro evento do género tinha sido organizado na região. Hoje, volvidos 4 anos, o evento alcança, a apenas dois meses da sua realização, 22 países inscritos, superando assim o número de delegações presentes na edição de 2015.

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SETEMBRO 2016

Este ano, à semelhança do ano passado, o Encontro vai realizar-se em outubro em Tomar, onde as empresas terão um espaço privilegiado para a realização de reuniões B2B. O evento conta também, nesta edição, com algumas novidades que podem alavancar a realização de negócios entre as empresas presentes. Uma delas é a possibilidade de as empresas nacionais inscritas remeterem à NERSANT a indicação de duas empresas estrangeiras que gostariam de convidar a estar presente no evento, dando-se assim continuidade a contactos estabelecidos anteriormente; e outro é a presença, em espaço contíguo ao evento, de stands de Embaixadas e Câmaras do Comércio que podem esclarecer algumas questões pertinentes durante a realização das reuniões.

Embaixada de Cuba, da Câmara Comércio Portugal e Holanda, da Embaixada da Polónia, da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Chinesa, da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Colombiana, do CADREL - Centro de Apoio ao Desenvolvimento das Relações Luso-Peruanas, da Câmara Brasil Portugal no Ceará e Embaixada de Angola, no total de 9 entidades confirmadas.

Para além destas, aguarda-se ainda um conjunto de respostas, entre as quais da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Mexicana, da Câmara de Comércio Portugal – Atlântico Sul, do Consulado da Namíbia em Portugal, da Câmara de Comércio Chile Portugal e da Câmara de Comércio e Indústria Árabe-Portuguesa.

A dois meses de realização do evento, o NERSANT Business 2016 já superou o número de delegações estrangeiras da edição anterior, estando neste momento com 18 países inscritos. Com a deslocação de tão importantes entidades para o bom relacionamento económico dos países no evento, a NERSANT está confiante de que esta edição do evento superará todas as expetativas, não só em número de delegações estrangeiras presentes, mas também no que diz respeito à concretização de negócios.

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