Guia de imoveis ed05 by NewAge Comunicação

Um produto Guia Fácil

Revista Guia de Imóveis – Ed.5

Dez/Jan/Fev. 2015

Editorial

Bons negócios à vista O ano 2014 gerou dúvidas por conta das eleições e da Copa do Mundo. O desempenho da economia ficou aquém do esperado, de fato, mas essa instabilidade acaba favorecendo quem trabalha com segmentos confiáveis, como a construção civil. E quando essas empresas investem em gestão e inovação, a crise passa longe. Nesta quinta edição da revista Guia de Imóveis, descubra o potencial do Balneário Piçarras, praia do Litoral Norte que está despontando no Estado de Santa Catarina com imóveis de alto valor agregado. Fique por dentro também das possibilidades e vantagens da técnica construtiva que alia o steel frame ao drywall. O resultado é mais rapidez na obra, durabilidade maior e ganhos ao meio ambiente. Para quem prefere fugir das praias no Verão, vale conferir o roteiro do pedal que sugere passeios bucólicos pelas belezas do Médio Vale do Itajaí. Na seção ‘Talento’, conheça um pouco mais sobre o artista catarinense Telomar Florêncio, figura peculiar que cativa pela simplicidade do olhar e particularidade das obras. E além de muitas ofertas de imóveis na versão impressa e na plataforma digital, através do endereço www.guiadeimoveis.com, a revista Guia de Imóveis traz novidades, como sempre. Aprenda a fazer uma bela bandeja para suas plantas na seção ‘Faça Você Mesmo’. O Natal está aí, essa pode ser uma bela sugestão de presente. Aliás, aproveitamos para desejar a todos um Feliz Natal e próspero Ano Novo, recheado de saúde, realizações e bons negócios! Até 2015!

Expediente

Editores responsáveis Gelson Lima de Souza Romário Luiz de Oliveira Zenilda Deschamps Diretor Executivo Marcos Aurélio Deschamps Conselho Editorial Clayde Cavalheiro Bastos Karina Klitzke Produção Edição Danielle Fuchs | Fuchs Comunicação Estratégica Textos Liliani Bento, Josiane Caitano e Nane Pereira New Age Comunicação Capa Foto Elinton Geremias. Manipulação Milo Moskorz Diagramação Andréia Silva Gráfica Prol Gráfica Tiragem 8.000 Circulação Blumenau e região Periodicidade Trimestral Atendimento 47 | 2102.1010 / 0800 726 1919 sac@guiafacil.com

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Um produto

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Sumário

Mercado

Balneário Piçarras valoriza a região

Inovação

Técnica alia steel frame e drywall

Sustentabilidade

Blumenau ganha parque ecológico

Iluminação que valoriza

Imponência na Nemetz & Kuhnen

Decoração

Projeto Comercial

Crie um bandeja com plantas

Descubra Telomar Florêncio

Faça Você Mesmo

Talento

A cozinha ideal para o seu espaço

Pedal em meio à natureza

Reforma

Roteiro

Charme natural no jardim vertical

Encontre o o imóvel dos seus sonhos

Paisagismo

Classiﬁcados

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Vitrine - Especial

Praticidade e requinte O Jogo de seis Panelas Firenze dá um show à parte quando o assunto é cozinhar com qualidade e design. As peças, fabricadas na Europa, possuem a tecnologia TripleDisc com fundo triplo que permite a utilização das panelas em todas as fontes de calor. Uma vez aquecida, as panelas Firenze não esfriam tão rapidamente quanto as panelas convencionais. Outro diferencial é a frigideira, seu acabamento antiaderente possui três camadas e é reforçado com cerâmica para melhorar a resistência. Um verdadeiro convite à arte de cozinhar.

Cor e diversão Personagens divertidos fazem a alegria do dia! A mesa ganha novas cores, o ambiente novos ares e a vida fica ainda mais divertida. Para o lançamento desta coleção, a Copa&Cia buscou inspiração na beleza e simplicidade do campo para deixar a cozinha ainda mais alegre, prática e cheia de estilo.

Uma porção generosa de bom gosto O Requinte em sua melhor forma Da matéria-prima aos cuidados com o acabamento, tudo deve estar perfeito. É assim, com esmero e detalhismo, que a linha Royal Bone China é produzida, creditando às peças refinamento e qualidade superior.

Os talheres Oslo, fabricados e inspirados no Design Europeu, possuem acabamento em Titânio, conferindo proteção extra contra riscos e corrosão. Apresentado nas cores Preta, Chocolate, Ouro Matte e Cobre, as peças permitem ter uma mesa mais atrativa e colorida. Os faqueiros possuem as opções 24 e 53 peças.

Encontre tudo isso e muito mais em: www.copaecia.com.br/lojavirtual Ou no Mega Bazar de Fábrica Copa&Cia, de 21/11/14 à 23/12/14. 10

Fotos: Banco de Imagem

Decoração

Iluminação que valoriza U

m bom projeto de decoração está ligado a um plano adequado de luminotécnica. E, para que atenda às necessidades dos moradores, é necessário que seja desenvolvido de acordo com o layout de cada cômodo. De acordo com a designer de interiores Cidia Nara Queluz Oriques, somente assim é possível definir os pontos essenciais de iluminação para deixar o ambiente funcional e bonito. “A iluminação certa deixa qualquer ambiente mais agradável, além de complementar a decoração”, afirma. Com o avanço tecnológico e a variedade de lâmpadas pendentes disponíveis no mercado, a designer diz que a criatividade e o orçamento são os limites. “Muita coisa pode ser feito nessa área, inclusive automatização, possibilitando que as

lâmpadas acendam quando alguém chega em casa”, explica. Atualmente, a maioria dos projetos de iluminação é composta por lâmpadas LEDs, que são ecologicamente corretas e possuem maior durabilidade. O preço, um pouco superior aos demais, é compensado pela longa duração. Na relação custo/benefício vale a pena, sem contar que permite diversos tipos de uso. Para as cozinhas e os banheiros, Cidia recomenda as lâmpadas brancas. Para os demais ambientes da casa, o indicado são as intituladas de ‘luz do dia’, que reproduzem a claridade natural. A escolha da lâmpada mais adequada para cada uso e ambiente influencia diretamente no conforto visual.

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Quatro tipos de lâmpadas são as mais usadas em áreas residenciais: incandescentes comuns (que até 2017 serão tiradas do mercado), incandescentes halógenas, fluorescentes e de LED. Além de conhecer as vantagens e desvantagens de cada tipo, é importante levar em conta a temperatura de cor da lâmpada. Medida em graus Kelvin (K), tal temperatura exprime a aparência da luz que em uma escala simplificada pode ir de um espectro amarelado (menor Kelvin) a uma luz brancoazulada (maior Kelvin). Esses cálculos não são fáceis de fazer e o mais indicado é contar com o projeto luminotécnico ou de um designer de interiores. Para locais de relaxamento, por exemplo, são indicadas as lâmpadas amareladas, enquanto os espaços de trabalho precisam de luz neutra ou azulada. “No entanto, é sempre bom cuidar para o ambiente não ficar escuro ou ter excesso de iluminação e prejudicar a visibilidade.”

Com o avanço tecnológico, muita coisa pode ser feita nessa área, inclusive automatização, possibilitando que as lâmpadas acendam quando alguém chega em casa

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Ambiente múltiplo Em alguns ambientes é possível usar vários tipos de iluminação. Um deles é a sala de estar. Por se tratar de um espaço múltiplo, visto que serve como área de convívio familiar, sala de TV e local para recepcionar visitas, pode ter pontos diferentes de iluminação. Para atender às diferentes demandas, é recomendável criar cenas por meio de circuitos luminotécnicos independentes, acionados por interruptores comuns na parede ou por automação, que disponibilizam ou não o controle da intensidade dos fachos por meio de dimmer. Por exemplo, para assistir a um filme, a cena mais adequada é a criada por luminárias de luz indireta e efeito amarelado, que proporcionam um clima aconchegante. Para atender a função social, porém, uma iluminação geral que distribua a luz uniformemente é essencial. E, ainda para esse tipo de cômodo, pode haver a necessidade de criar áreas com iluminação específica para determinada tarefa, como ler, que exige luz focada e direta. Já para as salas de jantar a iluminação tem que permitir enxergar o que está sendo servido e visualizar os que estão sentados. Por isso, de modo geral, sempre há uma luminária sobre a mesa de jantar. No entanto, é importante estar atento ao tamanho da peça, à distância entre o pendente ou lustre e a

mesa e ao tipo de tampo. Cidia explica que em uma mesa com tampo de vidro, por exemplo, deve-se usar uma luminária com uma proteção de vidro. Caso contrário, a luz da lâmpada vai refletir no vidro e isso faz mal para os olhos. Pode-se também utilizar luminárias que emitam a luz para cima (refletida/ difusa). Se a mesa for de madeira, não precisa de proteção, visto que este material absorve a iluminação. No entanto, é importante estar atento ao tamanho da peça, à distância entre o pendente ou lustre e a mesa e ao tipo de tampo. Sobre a altura, a distância mínima entre a base inferior da luminária e o tampo da mesa é de 90cm, para não atrapalhar a visão de quem está sentado. Para completar a boa iluminação para a sala de jantar, informe-se sobre dois fatores: o IRC (índice de reprodução de cor) e a temperatura de cor (K) da lâmpada. O IRC mede a capacidade de reprodução fiel das cores, desta forma, escolha um modelo com IRC igual a 100, o que significa que a cor dos alimentos não será alterada. E para que o local fique aconchegante e agradável, use uma luz amarelada (o indicado é de 2.700 K a 3.000 K). De posse dessas informações, é só usar a criatividade para ter um projeto que deixe a casa iluminadae aconchegante.

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Faça Você Mesmo

Bandeja estilo rústico-chic para vasos de plantas om criatividade e um pouco de tempo é possível criar peças únicas para decorara a sua casa. A dica desta edição vai para quem gosta de plantas. Você tem vários vasinhos de suculentas dentro de casa, mas a sala não tem iluminação adequada para as plantas crescerem fortes? Então temos uma solução prática para resolver esse problema. Basta colocar os vasinhos em uma bandeja para, assim, levar todos os vasinhos para tomar sol e depois trazê-los para dentro de casa de uma só vez. Para tanto, reaproveitaremos um pequeno caixote de madeira, colocaremos puxadores dourados e decoraremos com tinta metálica na cor ouro velho. Vamos lá!

Fotos: Divulgação | Madame Criativa

Material: • Caixote de madeira • Lixa número 60 ou 80 • Lixadeira (opcional) • Tinta branca (tinta PVA ou esmalte) • Pincel chato • 2 puxadores cor ouro velho • Tinta da cor ouro velho • Carimbo ou pincel fino

Passo a Passo: 01| Lixe o caixote para remover farpas e rebarbas de madeira. 02| Retire toda a poeira do caixote, pinte com tinta branca e espere secar. 03| Carimbe como desejar.

04| Se não tiver carimbo pode pintar um desenho. Neste caso, fizemos as duas coisas. Primeiro usamos o carimbo e nas partes onde o carimbo ficou fraco retocamos com o pincel. 05| Passe tinta dourada nas quinas do caixote para dar acabamento. 06| Fure as laterais com furadeira ou com retífica. 07| Parafuse os puxadores.

Fonte: www.madamecriativa.com.br www.guiadeimoveis.com

Fotos: Banco de Imagens

Reforma

Tudo em ordem na cozinha A

lgumas pessoas tremem ao ouvir a palavra reforma. Por outro lado, há quem vibre com o simples fato de fazer uma mudança em casa. A tarefa não é fácil, tem muita poeira, pedreiros e marceneiros circulando. Mas a sensação de entrar no cômodo renovado é indescritível. Um dos espaços que de tempos em tempos merece uma boa repaginada é a cozinha. E o ambiente rende inúmeras possibilidades de mudanças. A única coisa que deve ser levada em conta é o espaço disponível para colocar a criatividade em ordem. De acordo com a designer Josyane Pamella Miranda Dietrich, as cozinhas planejadas são ótimas para o aproveitamento de espaço. Isso definido, é a hora da escolha dos eletrodomésticos, da louça e da decoração. “É necessário levar em conta todos os elementos determinantes existentes no espaço e o estilo de

vida do usuário”, explica. Independente do tamanho, a designer diz que é moderno utilizar a mistura de madeira e vidro, além de investir em louças diferenciadas que fiquem em exposição. O layout da cozinha pode ser feito, de acordo com o espaço disponível, de cinco maneiras e todas elas podem ficar charmosas: linear, paralela, em formato de U, em forma de L e a composição de uma ilha. Porém, de acordo com Josyane, antes de escolher o modelo é preciso avaliar que composição vai ficar melhor. “A cozinha em formato de U é muito linda, mas demanda mais espaço físico: pelo menos 2,40 metros de largura entre uma parede e a outra. O paralelo é outro formato que exige um pouco mais de área, por isso não é recomendado para apartamentos pequenos, assim como a ilha. Para espaços menores, as recomendadas são a linear e a paralela.”

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Tipos de cozinha: Linear – Para ter uma cozinha linear é preciso ter uma parede de, pelo menos, 3m; este modelo é utilizado em cozinhas estreitas e longas. Nestes casos, o ideal é que a pia fique centralizada (entre o fogão e a geladeira). Nessa distribuição é possível incorporar uma península para inserir uma cuba ou fogão. Paralela – Essa distribuição permite duas filas de armários e/ou bancadas, o que significa ganho de espaço. Nessa situação, o ideal é deixar pia e fogão do mesmo lado. No lado oposto, ficam a geladeira e a torre de eletrodomésticos. Nesse modelo, os armários podem ter até 65 cm de profundidade e a circulação deve manter o mínimo de 1,20 metros. Em forma de ‘U’ – Oferecem a melhor maneira de distribuição, pois são cozinhas que exigem um espaço maior e possibilitam muitos armários e gavetas. Um cuidado especial na hora do projeto é deixar a localização bem definida, para que os eletrodomésticos não percam a praticidade. Cozinha em forma de ‘L’ – Este modelo permite a distribuição das tarefas no triângulo e o uso de uma mesa para refeições, fazendo do ambiente copa e cozinha. São cozinhas perfeitas para um bom aproveitamento dos cantos. Ilha – A ilha é um módulo usado no meio da cozinha, normalmente com os mesmos acabamentos dos armários. É um acessório prático, onde podemos inserir fogão, forno e/ou pia. E ao alongar a profundidade dessas bancadas, é possível fazer uso para alimentações. É importante ter um mínimo de 1,20 metros de espaço livre ao seu redor.

A cozinha mais cara é a que vem em formato de U, devido à maior quantidade de armários, gavetas e a disponibilidade de colocar mais eletrodomésticos. Porém, se for considerado o valor dos acabamentos e revestimentos escolhidos, uma cozinha maior pode ter um preço mais acessível que uma menor em função dos acabamentos. “Um bom projeto de cozinha pode ser barato desde que se opte por design e acabamentos básicos e seja valorizada a funcionalidade, os acessórios e a circulação”, avalia.

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Banco de Imagens

Sustentabilidade

Bianchini Business Park investe em parque ecológico D

entro de pouco tempo a comunidade poderá contar com mais uma área de lazer em Blumenau. Trata-se de um parque ecológico com 105 mil metros lineares de extensão que será gerido pelo Instituto Flora e Fauna Bianchini, o braço ambiental do Bianchini Business Park. A previsão, segundo o diretor de Marketing do grupo e presidente do Instituto, Anderson Pancera de Abreu, é que em aproximadamente dois anos o local esteja aberto para visitação. Mas, o projeto é complexo e deverá estar 100% pronto entre 5 e 7 anos. “Pesquisamos muitos parques em diversas cidades do País para chegar a esse projeto. E, além de ser um local de lazer, nosso principal objetivo é o de preservar a flora e a fauna da região, que são riquíssimas”, enfatiza.

O espaço vai contar com um centro de pesquisa, observatório, planetário, clínica veterinária, espaço cultural, área para acampamento e para piquenique, para caminhar, passear com cachorros e andar de bicicleta. Além disso, terá salas de aula para que os professores possam realizar aulas teóricas e práticas e pesquisas ‘in loco’ com os alunos. Neste momento, os esforços estão concentrados na catalogação dos animais que existem na mata e das árvores e flores existentes. Já foram identificados alguns animais, como o bugio e, por isso, será feito um convênio com o Projeto Bugio. “A catalogação é necessária para sabermos o que existe aqui e também para ajudar os professores nas aulas de Ciências. Eles poderão unir a teoria à prática, mostrando as espécies para os alunos”, explica.

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Divulgação

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De acordo com Abreu, esta área, na Itoupava Central, pertence a um corredor ecológico com mais de dois milhões de metros de flora e fauna, rica em espécies e, por isso, a necessidade de preservação. “Seria muito interessante que outras empresas vizinhas ao projeto também trabalhassem pela conservação”, diz. Entre as novidades, está a participação do publicitário Luiz Cé, conhecido por dar vida aos famosos Vovô e Vovó Chopão. Ele está desenvolvendo uma revistinha com personagens que cuidam do meio ambiente e que será distribuída aos alunos que visitarem o parque. “A intenção é de que os jovens pratiquem em casa o que aprenderam no parque. Por isso, teremos também uma pequena horta no local”, explica. Na clínica veterinária, onde serão tratados os animais doentes ou feridos, haverá também um centro de triagem para avaliar os bichos e a sua destinação. Como, por exemplo, as cobras, que serão enviadas ao Instituto Butantã. Outra preocupação é quanto à alimentação das espécies. Atualmente, os animais comem o que encontram na mata, contudo o veterinário do parque estará atento para o caso de precisar complementar a alimentação.

Sustentabilidade O parque também será sustentável. O lago, por exemplo, terá a função também de uma cisterna. Os banheiros serão ecológicos, com sistema de reaproveitamento da água da chuva. Um fato que chama a atenção é a árvore petrificada, com mais de 300 anos, existente no parque. Ainda estão sendo feitos estudos, mas tudo indica que essa seja a primeira árvore petrificada da região. A petrificação pode ser resultado de lava vulcânica e, com isso, cogita-se a possiblidade da região ter sido vulcânica há milhões de anos. As empresas que estiverem instaladas no Bianchini Business Park, ao apoiarem o projeto por meio do Instituto, poderão desfrutar de benefícios fiscais. A previsão é de que o empreendimento esteja funcionando em três anos com algumas empresas parceiras, mas é um projeto para 10 anos. Além do investimento no parque ecológico, o Bianchini Business Park será a escolha certa para empresas que respeitam o meio ambiente. O empreendimento é membro do Green Building Council Brasil, que certifica instalações sustentáveis no mundo inteiro. Além disso, todo o projeto atende às especificações do Leadership in Energy and Environmental Design (LEED). Utilizado em mais de 130 países, ele leva em consideração questões como eficiência energética, uso racional da água, espaços sustentáveis e qualidade ambiental interna. 23

Instituto Flora e Fauna

CEI

Espaço Cultural

Escoteiros

Clínica Veterinária

Banheiros

Capela

Administração

Planetário

Lanchonete

Observatório

Detalhes do parque: • Projeto estará 100% pronto num período entre 5 e 7 anos; • Estará aberto para a comunidade em cerca de dois anos; • Localizado no Bairro Itoupava Central, região norte, nos fundos do Bianchini Business Park; Contará com: • Espaço para aulas e pesquisas – atendendo escolas públicas e privadas, além de universidades; • Espaço para piqueniques e acampamento; • Espaço cultural para apresentações de artistas que tenham envolvimento com o meio ambiente;

Divulgação

Legenda

• Clínica veterinária para atender os animais do parque e fazer triagem; • Capela multiétnica com púlpitos para diversas religiões; • Planetário com acesso a vídeos; • Observatório para ver as estrelas; • Parque para caminhadas, passear com os animais e andar de bicicleta; • Haverá, inclusive, saquinhos para coleta dos dejetos; • Lago sustentável; • Animais soltos na mata para que os estudantes possam observá-los no seu habitat natural; • Todas as atividades contarão com o apoio de um guia.

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Paisagismo

Natureza vertical O

s jardins verticais têm conquistado espaço no paisagismo brasileiro. Eles foram criados para amenizar a falta de áreas verdes nos centros urbanos e também para modificar a paisagem de locais com espaços pequenos. Trata-se de uma ótima solução para deixar a natureza entrar na casa em uma época em que os espaços horizontais estão cada vez menores. Eles podem ser aplicados tanto em paredes internas quanto em muros externos. Dependendo da área, o sistema de irrigação pode ser automatizado, por gotejamento ou de forma manual. De acordo com a paisagista da Flora Recanto Verde, de Gaspar, Sayonara Vânia Pereira, os jardins verticais estão começando a ganhar vida na região, visto que ainda há muitas casas com áreas extensas. Porém, nos grandes centros, como São Paulo, eles já não são novidades. “Os jardins verticais estão sendo cada vez mais requisitados, visto que as paredes verdes têm como função trazer equilíbrio térmico, amenizando a temperatura interna do ambiente, filtram o ar, integram a naturezas as residências, dando, assim, qualidade de vida para quem frequenta o espaço e valorizando o imóvel”, explica. Por ser vertical, nem todas as plantas se adaptam a ele, por isso é necessária a consultoria de um profissional para obter um belo jardim e com plantas que durem de acordo a luz solar que recebem. O ideal é escolher espécies com necessidades bem parecidas em termos de luz solar, clima, solo, rega, entre outras. Espaço e iluminação Em primeiro lugar, é necessário saber que o jardim vertical não comporta plantas com grandes raízes ou com raízes agressivas. Elas não terão espaço para crescer e ainda podem acabar danificando a estrutura do suporte. Outro motivo para evitar grandes raízes, incluindo árvores e arbustos, é o peso demasiado da planta e do substrato correspondente sobre a estrutura. Outro fator a ser levado em conta é a incidência de ventos e luz solar direta. Em jardins verticais localizados em fachadas de prédios, por exemplo, o sol e o vento intensos podem ser impeditivos para muitas espécies. Assim, devem-se evitar plantas com grande necessidade de água, como também plantas com folhagem macia e delicada. No entanto, quando eles estão em locais protegidos ou semi-sombreados poderão ter outros tipos de folhagens. 26

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Hortas verticais Já que em um jardim vertical de plantas e flora as plantas devem ser perenes, na horta é necessária manutenção periódica. E não pode esquecer que as plantas devem estar ao alcance da mão. Sayonara indica para a horta vertical as ervas como salsa, cebolinha, coentro, manjericão, alecrim, sálvia e orégano. Já as verduras que se adaptam ao vertical são alface, almeirão, rúcula, espinafre e tomate cereja. “O local escolhido deve ser bem iluminado (no mínimo por seis horas) e ela deve estar em uma área externa com ventilação adequada.”

Irrigação A irrigação do jardim vertical pode ser manual, automatizada ou por gotejamento. A escolha do sistema utilizado depende do tamanho do painel que irá compor o jardim. A automatizada e a por gotejamento geralmente são utilizadas em painéis extensos e altos. Em qualquer uma das opções listadas devese tomar alguns cuidados especiais na manutenção. A irrigação e a drenagem são os pontos altos para que ele esteja sempre bonito e verdejante. Quando tiver dúvidas, coloque o dedo nos vãos para verificar se o solo está muito seco ou encharcado. A adubação deve ser frequente.

Fotos: Banco de Imagens

As plantas também devem ser preferencialmente perenes. Do contrário, o jardim demandará manutenção constante, o que contraria o princípio da sustentabilidade que anda junto com os jardins verticais. Para obter um jardim vertical bem denso e fechado, de forma que a estrutura não apareça, devem-se escolher plantas pendentes e semi-pendentes ou com folhagem prostrada à arqueada. De forma geral, é bom escolher plantas epífitas ou rupícolas para jardins verticais. Essas plantas normalmente adaptam-se bem às condições de pouco substrato, ventos e outras adversidades. Outras opções interessantes são as forrações rústicas, que muitas vezes são úteis em acrescentar um colorido diferente ao jardim.

Conheça as plantas indicadas Para locais com sol pleno: • Aptenia cordifolia (rosinha de sol); • Fuchsia hybrida (brinco de princesa); • Russelia equisetiformis (russélia). Para locais com meia sombra: • Plectranthus coleoides (planta vela); • Plectranthus nummularius (hera sueca); • Aspargus densiflorus (aspargo pendente); • Peperomia obtusifolia (peperômia); • Pilea nummulariifolia (dinheiro em penca); • Scindapsus pictus (potos-cetim); • Aechmea chantinii(bromélia-zebra); • Guzmania blassi (bromélia); • Rhipsalis baccifera (ripsális); • Gibasis schiedeana (véu de noiva); • Senecio macroglossus (hera de cabo); • Platycerium bifurcatum (chifre de veado). Para locais com pleno sol e meia sombra: • Epipremnum pinnatun (jiboia); • Philodendron hederaceum (filodendro-brasil); • Hedera helix (hera); • Aechmea blanchetiana (bromélia); • Tradescantia pallida (trapoeraba-roxa); • Sedum morganianum (dedinho de moça); • Liriope muscari (barba de serpente).

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Fotos: Angelo Borba

Projeto Comercial

Elegância e praticidade no dia a dia F

uncionalidade e privacidade são aspectos importantes e fazem a diferença em um ambiente. Especialmente quando se trata de um escritório da área de Direito. O projeto da Nemetz & Kuhnen Advocacia, assinado pela arquiteta Ana Claudia Guerra e pela decoradora Rosane Mary Machado, segue essa linha. Marcado pela contemporaneidade, ele ganhou espaços bem setorizados e valorizados pelos projetos luminotécnicos e acústicos, desenvolvidos especialmente para cada ambiente. “Optamos por materiais naturais, além de sofisticados e atemporais, como a madeira de freijó, utilizada nas divisórias e móveis, a seda, nas cortinas, e a camurça e o couro, no revestimento dos estofados e cadeiras. Poucas peças foram utilizadas na decoração, mas as escolhidas têm grande valor estético, são algumas obras de arte, tapetes persas em tons mais quentes, além do carpete que reveste todo o piso.

A proposta de linguagem dinâmica evidencia uma arquitetura limpa e serena, transmitindo o conceito do escritório: seriedade, compromisso e confiança”, esclarecem. As profissionais trabalharam o layout de forma prática, valorizando especialmente a privacidade. Seguindo esse conceito e as necessidades do escritório, foram criadas salas para atendimento individual, além de dois espaços de reuniões com capacidade para 20 e 10 pessoas, um setor operacional e um auditório com 30 lugares. “Levamos em consideração o respeito e a tradição que o escritório construiu ao longo dos anos, traduzindo para o projeto: equilíbrio, sofisticação e personalidade marcantes. Foram utilizados tons sóbrios e neutros, evidenciando um ar mais intimista”, acrescentam elas, dizendo que a elegância de cada detalhe é o ponto de destaque.

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A proposta de linguagem dinâmica evidencia uma arquitetura limpa e serena, transmitindo o conceito do escritório: seriedade, compromisso e confiança

Design padrão A Nemetz & Kuhnen Advocacia possui duas unidades, uma em Blumenau e outra em Florianópolis (que segue o mesmo modelo arquitetônico). O advogado Luiz Carlos Nemetz, que até junho de 2014 era sócio-gestor da empresa, conta que a madeira foi escolhida como revestimento da unidade blumenauense. Ele explica que os acabamentos foram feitos com todo o cuidado, desde a escolha dos tecidos e materiais de forração até o design dos móveis. Nemetz revela que a discrição foi elemento fundamental no layout do local, de modo que os clientes possam ser recebidos sem serem percebidos por mais ninguém, além do profissional que os atende. “Um escritório de advocacia precisa passar conceitos e princípios. Como conceitos, precisamos

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ser percebidos como sóbrios, íntegros e integrados. E nossa estrutura física buscou esses requisitos, já que fomos uns dos primeiros do Estado a adotar a integração da equipe de modo a trabalhar num ambiente praticamente sem divisórias, com um corte clássico nos acabamentos”, conta. O advogado destaca que um dos grandes focos táticos da atividade da empresa é exatamente o aprimoramento daquilo que chamam de processos internos de gestão do fluxo de trabalho. “Um escritório como o nosso tem a necessidade de ter a funcionalidade como aliada, servindo de ferramenta não só para a fluidez das comunicações internas, como também para permitir que nossos clientes sejam prontamente atendidos”, explica.

Leitura perfeita A assessoria de uma arquiteta e uma decoradora, desde a concepção do projeto, foi fundamental nesta empreitada, pois conseguiram efetuar a leitura dos anseios e das necessidades do escritório, nos mínimos detalhes. De acordo com o advogado, a arquitetura ajuda diariamente a manter um ambiente saudável, agradável e envolvente. “Nossa estrutura e bem complexa, temos bibliotecas em ambientes diferentes, um auditório para treinamentos, infraestrutura moderna de TI. E temos um projeto de expansão que prevê sala de lazer e jogos, bem como um maternal para os filhos de nossas colegas que são mamães. Para harmonizar tudo isso é preciso contar com o auxílio de profissionais”. Uma das várias alternativas da dupla para o escritório foi o uso de arquivos deslizantes com componentes internos para documentos, uma opção equilibrada entre design e praticidade para organizar materiais impressos. “Cada detalhe faz a diferença por aqui”, reforça Nemetz.

Nemetz & Kuhnen Advocacia 47 3321.6529 | www.nkadvocacia.com.br

Espaço ideal Dois ambientes da empresa são destacados por Nemetz no que diz respeito ao projeto. “O primeiro é aquele que nós denominamos de usina de trabalho, onde todos os profissionais que atuam na linha de produção estão integrados e convivendo no mesmo ambiente. Essa foi uma decisão difícil e inovadora, mas ao mesmo tempo mostrou-se muito acertada”. Ele diz que, desta forma, toda a equipe está integrada, de modo a permitir que todos possam sentir de perto a importância do trabalho sinérgico. O outro ambiente é a sala grande de reuniões. “Nela, realizamos nossas reuniões semanais das segundas-feiras, nosso planejamento estratégico, as discussões do núcleo e os treinamentos mais importantes. É quase um local sagrado, pois sabemos que quando estamos neste espaço, impera um comportamento mais formal, que diversas vezes é indispensável na advocacia”. O layout destes dois ambientes ficou perfeito, segundo o advogado, atendendo às necessidades de cada espaço. www.guiadeimoveis.com

Fotos: Divulgação

Inovação

Unserheim aposta na inovação do steel frame U

m sistema construtivo que já está sendo bastante utilizado nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia está começando a se tornar uma excelente alternativa no Brasil para quem tem pressa, quer qualidade e se preocupa com o meio ambiente. Trata-se do steel frame aliado ao drywall que, juntos, formam uma das melhores técnicas construtivas. “As vantagens são muitas e os preços, na maioria dos casos, ficam abaixo dos de uma construção tradicional”, explica o diretor da Construtora Unserheim, James Tiedt. A empresa já está preparada para construções com essa nova técnica em Santa Catarina. A técnica steel frame não utiliza tijolos e concreto, ao contrário da tradicional alvenaria estrutural. A construção baseia-se em estruturas de aço galvanizado, mais leves, revestidos com placas que podem ser de madeira OSB (painel estrutural de grande resistência mecânica, ecologicamente correto, durável e versátil), cimentício (resistente à ação do vento e da chuva) ou drywall (parede seca de gesso mais leve e com espessura menor que as paredes de alvenaria), prontas para receber pintura e revestimentos. De acordo com o diretor da Unserheim, Edson de Paula, esse sistema já é utilizado nos Estados Unidos desde o Século 19 e nove entre 10 obras americanas são construídas dessa 34

forma. Por ser um material formado a frio e com capacidade para suportar altas cargas, também está sendo bastante utilizado no Japão e até no Chile, locais com muitas intempéries ambientais. “Isso só mostra como a técnica é segura. A edificação pode até balançar, mas não cai”, avalia. A técnica está sendo bastante difundida para construção de prédios comerciais, como shoppings, indústrias e também residências. Ao serem utilizados materiais leves, muitos podem duvidar da resistência deste tipo de construção. No entanto, alguns aspectos dessas estruturas garantem que elas tenham elevada resistência sísmica: o aço garante grande parte da resistência, assim como em construções de alvenaria nas quais as varas de ferro são embutidas em pilares e vigas de concreto. Só que, neste caso, há a vantagem de não haver o peso do cimento e do tijolo e, como não são necessárias vigas ou colunas isoladas de apoio, todas as paredes exteriores ajudam a repartir o peso das placas e andares. “Eliminam-se também pontos frágeis de ruptura, visto que não são empregues pontos de soldadura, já que toda a obra é feita por encaixe”, explica Edson. Desta forma, uma casa, sem o fundamento, pode pesar até 70% menos do que as tradicionais. Em estruturas multiandares o peso pode ser até 50% menor que em uma de laje e concreto. www.guiadeimoveis.com

Técnica favorece o meio ambiente A técnica steel frame, além de ser considerada ecologicamente correta, visto que praticamente não utiliza água, gera pouquíssimo resíduo e menos barulho, é uma excelente alternativa para quem precisa de isolamento térmico e acústico. A inserção de lãs minerais e gesso acartonado nas cavidades das paredes garante o isolamento térmico e acústico e a regulação da umidade no ambiente. “Isso significa que a temperatura estará sempre agradável dentro da casa, independente do frio ou do calor que estiver fazendo fora. Boa parte dos barulhos externos também é eliminada com essa técnica”, avalia James. O steel frame pode ser utilizado para construções de todos os moldes. Tem ampla utilização e pode ser empregada em até 100% da construção de uma casa, projeto comercial ou industrial, inclusive com divisórias em drywall que, por tornarem as paredes mais finas, acaba-se ganhando entre 4% e 5% de espaço interno. Esta técnica está sendo empregada até mesmo em construções populares como, por exemplo, do Vila Dignidade, programa que promove a construção de moradias em pequenas vilas, voltado aos idosos, realizado pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU). Mas, também faz grande sucesso em empreendimentos de maior valor agregado.

Vantagens do steel frame: • Mais rapidez na obra; • A casa pode pesar até 70% menos do que uma construída na técnica tradicional (sem o fundamento); • Facilidade na passagem e manutenção de instalações elétricas, hidrossanitárias, gás e ar condicionado; • Com paredes de drywall se ganha entre 4% e 5% no espaço interno; • A durabilidade pode chegar a 300 anos; • Baixa manutenção, visto que quando precisar fazer alguma reforma, trocam-se somente as placas. A estrutura permanece a mesma; • Flexibilidade para alterar as divisões de paredes e tamanho dos cômodos mesmo após a entrega da obra; • Construção a seco, o que reduz o uso de água potável; • Isolamento térmico e acústico; • Uma casa nessa técnica pode ser construída em até 25% do tempo para construção de uma no método tradicional; • Pode ir toda montada para o local onde ficará; • Os perfis podem ser montados inclusive quando está chovendo, visto que são feitos em cima de uma mesa; • Precisão no orçamento. É possível dar um orçamento correto, até com a quantidade de material que será

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utilizada, ao contrário de uma obra no método tradicional, que sempre custa mais do que está no projeto; • Redução no número de operários na obra; • Pouca sujeira e barulho durante a obra; • Uma casa construída nesta técnica nunca fica torta, o que acontece com bastante frequência nas construídas em técnicas tradicionais. A obra fica 100% no esquadro e no prumo, por conta do uso de ferramentas de aferição a laser, o que possibilita o perfeito encaixe de móveis no leito interno da edificação; • Tratamento anti-umidade; • Resistência a intempéries climáticas; • No caso de enchente, não precisa mexer na estrutura. Trocam-se apenas as placas afetadas e a umidade é eliminada. Na técnica tradicional, uma parede de alvenaria afetada pela enchente pode ficar úmida por vários anos; • Não propaga fogo. Basta fechar a porta de um quarto que o fogo se dissipa sem passar para outro cômodo e nem sequer altera a temperatura da parede; • Não há necessidade de espaço para abertura de porta, uma vez que ela pode correr por dentro da parede, possibilitando a instalação de móveis nas duas faces da parede.

Fotos: Divulgação Prefeitura de Balneário Piçarras

Mercado

Litoral Norte cresce com Balneário Piçarras

epois do ‘boom’ de crescimento em Balneário Camboriú, na Brava e em Itapema, nos últimos 10 anos, agora é a vez do Litoral Norte. Balneário Piçarras, Penha e Barra Velha – praias mais procuradas nos últimos anos –, têm a seu favor a proximidade com a BR-101, fácil acesso e muito potencial para crescer, sem falar que o valor do metro quadrado está em patamares interessantes para os investidores. Balneário Piçarras é a praia que mais tem apresentado resultados positivos. Desde o último censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2010, a população cresceu 13,18% e registrou o terceiro maior índice da região da Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí (Amfri). Com pouco menos de 20 mil habitantes, os números oficiais e as perspectivas imobiliárias apontam para um

crescimento contínuo da cidade conhecida como ‘Namorada do Atlântico’. Para que isso ocorra sem prejuízo para a qualidade de vida dos que moram no município, a administração municipal tem feito contínuos investimentos em infraestrutura. O mais novo investimento é em um reservatório com capacidade para guardar até 500 mil litros de água. De acordo com a diretora de Planejamento da Prefeitura do Balneário Piçarras, Carolina Ferreira da Silva, a cidade raramente sofre com falta de água na temporada. Mas, além de estar aumentando constantemente a população fixa, também há incremento no número de turistas durante a temporada, por isso o investimento. “Não vamos esperar faltar água para pensar no problema”, assegura.

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A maioria dos imóveis era do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, mas hoje eles têm maior valor agregado, voltados para as classes média e alta Imóveis ganham em valor agregado A diretora conta que nos últimos anos aumentou o número de pedidos de aprovação para projetos comerciais e edifícios residenciais. Além disso, também houve uma mudança no padrão dos imóveis. “Há alguns anos, a maioria dos pedidos era para imóveis que fazem parte do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’. Atualmente, os pedidos são para imóveis com maior valor agregado, voltados para as classes média e alta”, revela. Mesmo com o preço do metro quadrado dentro de padrões interessantes, eles já aumentaram mais de 100% em 5 anos. Em 2009, terrenos no Bairro Itacolomi eram comercializados por R$ 40 mil. Hoje não são vendidos por menos de R$ 80 mil. De acordo com o proprietário da Via Praia Imóveis, Joelson de Souza, atualmente o metro quadrado do imóvel para locação está custando entre R$ 30,00 e R$ 40,00, e cerca de R$ 3 mil para compra. O metro quadrado dos terrenos comerciais está entre R$ 1.000,00 e R$ 1.200,00. E o metro quadrado

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residencial está entre R$ 300,00 e R$ 400,00. “Os valores ainda são aceitáveis, mas já subiram bastante. E a perspectiva é de que aumentem algo entre 300% e 400% nos próximos 5 anos”, avalia. Até bem pouco tempo não se encontravam imóveis para locação anual no município. Os poucos imóveis disponíveis eram para a temporada ou casas de veraneio que ficavam fechadas. A realidade mudou e já há oferta de imóveis para locação anual. “A cidade está atraindo investidores tanto para imóveis para locar quanto para salas comerciais”, conta Souza. Quem lida com o mercado imobiliário ou mora no Balneário Piçarras diz que as outras praias estão saturadas e por isso está havendo maior interesse pelo município. Mas há outros aspectos a serem considerados. Entre eles, constam: acesso fácil à BR-101, instalação de grandes empresas no entorno da cidade, como a BMW, uma das melhores balneabilidades de Santa Catarina, e qualidade de vida.

Conheça o Residencial Key West O apartamento

quadrados de área de lazer. Serão 44 apartamentos em uma torre de 19 andares. A empresa já conta com um banco de terrenos na cidade para investimentos futuros. Para o diretor de Turismo, Emerson Artner, a grande virada da cidade ocorreu depois que a Prefeitura realizou investimentos para recuperar a orla. Em 2012, o avanço do mar acabou com a faixa de areia e a temporada foi prejudicada. Porém, com a reconstrução da praia, investimentos em infraestrutura, qualidade de vida e segurança, além da divulgação do seu potencial, fizeram com que o Balneário desse a volta por cima e se tornasse a ‘queridinha’ da Região Norte. “Visitamos muitas feiras com o objetivo de mostrar ao Brasil que a cidade estava recuperada e tinha potencial turístico”, conta. Normalmente, na temporada a cidade recebia em torno de 60 mil turistas. No ano passado, bateu recorde com cerca de 100 mil pessoas na temporada.

Divulgação

Construtora de fora investe na cidade Fatores com estes levaram a Vetter Empreendimentos, de Blumenau, a investir no Balneário Piçarras. De acordo com o diretor Comercial, Maicon Oliveira, há dois anos começaram a fazer pesquisas no Litoral para identificar qual seria o melhor município para investimento. Chegou-se à conclusão de que o Balneário Piçarras é um dos que mais apresenta potencial de crescimento aliado a altos investimentos do Poder Público em infraestrutura. “Esse é um fator muito importante, visto que não adianta a cidade crescer sem avanço na infraestrutura, o que favorece a qualidade de vida da população”, avalia. O primeiro investimento da Vetter na cidade é o Residencial Key West, que será lançado em 11 de dezembro, no Bairro Itacolomi. A construção começa no primeiro semestre de 2015 e a previsão é de que seja totalmente entregue até agosto de 2018. Trata-se de um condomínio de alto padrão, com três suítes, 125 metros quadrados de área privativa e 650 metros

• Duas ou três suítes com lavabo • Tubulação para ar condicionado Split • Tubulação para água quente • Teto rebaixado em gesso • Piso porcelanato na área social e laminado na área íntima • Vaga para dois carros • Box de praia privativo • Acabamento com massa corrida • Living com parede em pele de vidro e vista panorâmica da orla • Sacada gourmet com churrasqueira a carvão • Aptos de 3 suítes, frente para o mar • Aptos de 2 suítes, frente norte com vista panorâmica e permanente do mar

O condomínio • Entrada exclusiva para banhistas • Elevador exclusivo para banhistas com gerador de energia • Dois elevadores sociais • Hall de entrada com pé direito duplo • Fachada com pele de vidro • Área de lazer com mais de 650m2 • Pet place • Piscina adulto e infantil com borda infinita e vista para o mar • Vestiários • Cinema • Sala de jogos • Poker room • Brinquedoteca • Espaço fitness • Spa com Ofurô e Sauna • Espaço gourmet • Salão de festas • Playground • Sollarium • Hidromassagem • Deck molhado • Churrasqueira integrada à área de piscina • Fraldário.

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Fotos: Mariana Florêncio

Talento

Colecionador de luz e sombras D

esenhista, ilustrador e publicitário. Inquieto, excêntrico e referência. Artista plástico surrealista e retocador de rótulos na década de 1970. Avô, pai, marido e amigo. Colecionador de poemas. O artista catarinense Telomar Florêncio (Télo, como é conhecido) cativa pela simplicidade do olhar e faz história pela particularidade da sua obra. Desde menino, já mostrava habilidades com as artes. Lápis de cor, caneta e papel faziam a ponte da criança contemplativa com o mundo real. “Eu desenhava o dia inteiro. Os meus amigos da escola achavam que eu tinha inventado o gibi, de tanto que eu desenhava e fazia quadrinhos”, diz o artista. O garoto de mãos habilidosas nasceu em 26 de outubro de 1957, em Blumenau. Iniciou os trabalhos com publicidade e ilustrações aos 13 anos de idade, desde então criou logomarcas, cartazes, rótulos, embalagens, capas de listas telefônicas e

peças para as campanhas publicitárias da Oktoberfest, além de muita arte em eucatex. Com 44 anos de carreira, o artista já participou de várias exposições, salões e concursos, entre eles o 1º e 5º Salão Elke Hering – Mostra de Arte Contemporânea – em setembro de 2001, com a instigante obra “Cadeira”, idealizada pela filha Mariana. No mesmo ano, expôs no espaço Belas Artes com Cao Hering em o “Reencontro - 20 anos Depois”, e em seguida, no Espaço Cultural Angeloni. Em 2002, fez uma exposição individual no Shopping Bremen Zenter. No ano de 2004, o artista ganhou a primeira colocação no concurso da Fundação Alice Sales (alusivo aos 80 anos da Electro Aço Altona) e, dali em diante, não parou mais de criar. Telomar raramente aparece nas próprias exposições. As filhas, Mariana Florêncio e Juliana Florêncio Nunes, o representam.

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Grandes paixões, hábitos simples

O dia a dia do artista é de vida modesta. As paixões do homem de hábitos simples são a esposa, as duas filhas, os dois netos, dois genros, luz, tinta, cores, sombras e os amigos, claro. Esses aparecem a todo instante na casa/atelier para dar um abraço no amigo das antigas, ou para apenas receber um sorriso do ‘velho Télo’. Aliás, é no sorriso despretensioso que Telomar encanta, meia hora de conversa e o homem inquieto por natureza sossega. Lembra e fala em alto e bom tom algumas frases de Fernando Pessoa, em seguida diz que o mundo precisa conhecer a maravilha que é a obra de Bach. “Pelamor de Deus! As pessoas precisam ouvir Johann Sebastian Bach!”, diz enquanto procura no ar as palavras que lhe faltam. “Bach é incrível, o melhor!”. A nobre alma do artista carrega o amor do mundo. A humanidade. Sente compaixão por tudo. O ser humano lhe comove. Os filmes antigos também e se sente livre ao falar deles. De contar de forma detalhada sobre as cenas dos favoritos, como O Homem Bicentenário, filme norteamericano de 1999; e Você Não Conhece Jack, com atuação de Al Pacino como o Doutor Morte, de 2010. Quando se fala nos artistas que lhe são referência, Telomar é enfático: “Salvador Dali e Juarez Machado”. Segundo a filha e fotógrafa Mariana Florêncio, o pai “vive com duas bermudas, três camisetas, e um par de crocs. Está sempre inventando coisas, que às vezes saem do papel, mas nunca lhe renderam nenhum centavo. Sobrevive da arte, de seus quadros em eucatex e reproduz a luz como ninguém”. Aliás, a história de colocar os quadros para vender na rua foi ideia de uma vizinha, numa conversa despretensiosa com o artista a senhora disse: “por que você não coloca esses quadros para vender na rua?”. Telomar Florêncio acatou a ideia. Há 20 anos, os quadros de eucatex estão à venda na curva do Anel Viário Norte, na rua República Argentina, no bairro Ponta Aguda, onde mora, em Blumenau.

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“Meu pai está sempre inventando coisas, que às vezes saem do papel, mas nunca lhe renderam nenhum centavo. Sobrevive da arte, de seus quadros em eucatex e reproduz a luz como ninguém” Mariana Florêncio, filha do artista.

A inspiração para as obras vem da música. “Faço um layout aqui, um rabisco ali, mas a música é muito importante”, diz o artista. Uma das obras favoritas para ouvir enquanto trabalha é Brandenburg Concertos de 1 a 6, de Johann Sebastian Bach. O artista catarinense se considera uma pessoa privilegiada, pela família que tem e por fazer o que gosta. Despede-se da entrevista com um sorriso de quem encontrou o que muitos buscam: a sabedoria de viver bem com o que se tem. “Fazer o que se gosta e estar com quem se gosta, essa é a melhor receita para a felicidade”, afirma com propriedade.

Fotos: Banco de Imagens

Informe publicitário

Saiba o que o Guia Fácil pode fazer pela sua empresa na Internet O

Guia Fácil é a única empresa de Santa Catarina que tem o selo de Parceiro Premium do Google AdWords, com equipe capacitada para dar um atendimento personalizado no desenvolvimento e acompanhamento de campanha online para empresas de pequeno e médio porte. Atualmente, muitas empresas já perceberam a necessidade de estar na internet para aproveitar as oportunidades que esse meio oferece para gerar negócios. Entretanto, além de estar presente no ambiente online, é importante também divulgar seus produtos e serviços para alcançar potenciais clientes. O Google Adwords, ferramenta de publicidade online do Google, traz resultados tangíveis para quem está investindo, pois tem a capacidade de gerar negócios para empresas de todos os tamanhos de forma rápida, trazendo clientes que estão buscando ativamente por produtos e serviços e oferecendo ferramentas para medir os resultados. Entre os vários recursos disponíveis, é possível segmentar campanhas geograficamente, desenvolver anúncios com mensagens específicas, escolher palavras-chaves buscadas no Google relacionadas ao produto ou serviço da empresa e também definir o dia e hora de exibição dos anúncios. Por isso, o Google AdWords é uma potente ferramenta que proporciona à empresa ser encontrada na internet e 42

comunicar sua mensagem aos usuários qualificados que estão buscando no Google, aumentando a chance de convertê-los em novos clientes. No entanto, gerenciar uma campanha do Google AdWords requer conhecimento da ferramenta e dedicação para acompanhar os resultados e otimizar as campanhas sempre que necessário. Para aproveitar o potencial da internet e conseguir o melhor retorno sobre o investimento, um bom caminho pode ser contratar o serviço de uma assessoria especializada. Há um ano, o Guia Fácil é a única empresa em Santa Catarina que integra o Programa de Parceria Premium do Google AdWords, e possui uma equipe treinada diretamente pelo Google para atender empresas de pequeno e médio porte. “Por termos uma equipe certificada e treinada pelo próprio Google, na Guia Fácil nós cuidamos das campanhas de forma personalizada, planejando a melhor forma de obter resultados e avaliando quanto realmente se deve investir”, explica Mariano Rodriguez, gestor do Guia Fácil. “O programa Parceiro Premium do Google AdWords para PME é uma ótima forma de as pequenas empresas conectaremse com parceiros que possam ajudá-las a obter o máximo de sua publicidade online”, afirma Gonzalo Pascual, diretor de canais de vendas no Google. www.guiadeimoveis.com

O Google Adwords é uma potente ferramenta que proporciona à empresa ser encontrada na internet “Orientadas pelo conhecimento de nossos parceiros certificados, como a Guia Fácil, as pequenas e médias empresas podem maximizar o valor investido e o desempenho de suas campanhas”, complementa. Entre os diversos serviços prestados pela Guia Fácil Comunicação estão à criação e configuração completa das campanhas de acordo com os objetivos e necessidades do cliente, o envio mensal de relatórios de desempenho, que demonstram os custos, impressões e cliques gerados para o anunciante e o serviço de otimização constante das campanhas com o objetivo de gerar o melhor retorno possível sobre o investimento do anunciante. Apesar de este ser um mercado de grande potencial, muitas empresas têm receio de investir em publicidade online. Algumas não acreditam na eficiência das ferramentas ou não têm conhecimento de como funciona, por isso, preferem não arriscar. “É aqui que entra a assessoria de uma empresa especializada, com 17 anos de mercado, que pode demonstrar ao cliente tudo que é possível fazer e quais resultados podem ser obtidos”, explica Mariano.

Conheça um pouco do mercado online: • O brasileiro passa em média 30 horas mensais online; • 83,4% de todos os usuários de internet visitaram um site de varejo em setembro de 2013; • 52% dos consumidores pesquisam online sobre produto ou serviço antes de adquiri-lo; • O número de usuários na internet no Brasil já passa de 100 milhões de pessoas; • O comércio eletrônico brasileiro faturou R$ 16,06 bilhões no primeiro semestre de 2014; superando o mesmo período do ano passado, quando atingiu R$ 12,74 bilhões, um crescimento nominal de 26% do setor; • O número de pedidos neste período foi de 48,17 milhões, sendo 36% maior em relação ao primeiro semestre de 2013. O tíquete médio ficou em R$ 333,40. Neste caso, menor que o anterior que foi de R$ 359,48; • A previsão é de que o faturamento do comércio eletrônico em 2014 chegue a R$ 35 bilhões. O valor representa um crescimento nominal de 21% se comparado ao ano passado; • O e-commerce ganhou 5,06 milhões de novos consumidores nos primeiros seis meses de 2014; • No fim de 2014 o número de e-consumidores deve chegar a 63 milhões. No final de 2013, eram 51,3 milhões; • O faturamento das transações realizadas por dispositivos móveis no Brasil mais que dobrou em comparação com o mesmo período de 2013, apresentando R$ 1,13 bilhão – diante de R$ 560 milhões do ano passado, uma variação de 102%. Fontes: Guia Fácil, Google e ebit

Serviços prestados pela Guia Fácil: • Criação e administração da conta de Google AdWords; • Criação dos anúncios que aparecerão na rede de pesquisa do Google; • Seleção das palavras-chave que ativarão os anúncios na rede de pesquisa do Google; • Acompanhamento, análise e otimização da conta, alterando o texto dos anúncios ou a configuração da campanha com o objetivo de obter um resultado melhor. Envio mensal de relatório com os seguintes números: • Número de cliques recebidos pelas campanhas (total, por região) • Número de visualizações dos anúncios; • CTR (Taxa de cliques) geral da conta; • Custo por clique médio da conta; • Valor investido no Google.

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Roteiro

Pedal, um estilo de vida

Jollvani Bueno

Conheรงa o primeiro roteiro no Brasil planejado especialmente para ser percorrido de bicicleta. Traรงado para fugir das estradas de asfaltos, priorizando estradinhas de terra mais bonitas e tranquilas

Mapa completo do roteiro

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Jorge Blanquer

os poucos e, cada vez mais, elas se fazem presentes. Nas cidades, no campo, como transporte ou lazer. O pedal é democrático. Não diferencia jovens de velhos, homens de mulheres, ricos de pobres ou magros de gordos. Pedalando, todos são iguais e há muita solidariedade entre os adeptos desse esporte. A bicicleta representa isso: misto de dedicação, exercício, saúde, liberdade, aventura e amizade. Para quem já tem um pouco mais de experiência, visto que exige bastante esforço, um dos percursos mais bonitos do Brasil ou até do mundo está no Vale Europeu, em Santa Catarina. Nesse trajeto de natureza exuberante acontece o passeio cicloturístico mais famoso e prestigiado do País, que passa por nove municípios de fortes influências alemãs e italianas. Idealizado pelo Clube de Cicloturismo do Brasil, em parceria com o Consórcio Intermunicipal do Médio Vale do Itajaí – Gestor Turismo, o circuito de 300 quilômetros é feito quase exclusivamente em estradas de terra secundárias e trilhas. Trata-se do primeiro roteiro no Brasil planejado especialmente para ser percorrido de bicicleta. O trajeto foi traçado de forma a fugir das estradas de asfalto. Desta forma, foram priorizadas as estradinhas de terra mais bonitas e tranquilas. “Todas as distâncias, relevos, atrativos culturais e ecológicos foram pensados de forma que o cicloturista tire o máximo proveito dos encantos da região”, comenta o diretor do Consórcio, Ademir Winkelhaus. Segundo o diretor, no ano passado mais de 1,3 mil cicloturistas percorreram o circuito e há contatos todos os dias de pessoas que querem informações sobre o trajeto. “O roteiro é muito importante para o turismo na região e, por isso, estamos sempre pensando em melhorias”, conta.

Timbó é ponto de partida e chegada O passeio tem início e termina na cidade de Timbó. De acordo com o ciclista e morador de Timbó, diretor do Restaurante Thapyoka, Dimas Luiz Felippi, esse roteiro é o primeiro idealizado especificamente para Montain Bike no Brasil e tem atraído cada vez mais interessados em virtude da organização. O circuito é todo sinalizado com setas amarelas e placas. No início do passeio, o cicloturista recebe um livreto com os mapas e informações sobre os trechos diários. “Há muitas subidas, pequenos vilarejos, trechos sem habitantes e locais onde a natureza pode ser contemplada, ouvindo o canto dos pássaros e o barulho de outros animais, como, por exemplo, o bugio. Chegar ao fim do percurso dá uma sensação de conquista muito boa”, revela. A diretora da Manitur Turismo, Cintia Kaestner Kopsch, pedala desde outubro de 2008 e já esteve na Alemanha, Áustria, Suíça e Itália. Ela diz que a paisagem no Vale Europeu é uma das mais lindas. Mas acredita que ainda há coisas para serem melhoradas. A região onde passa o Circuito possui belíssimas paisagens e uma natureza bem preservada, com muitas áreas de Mata Atlântica intocada. Nas partes mais altas há também imponentes araucárias, típicas do Sul do Brasil. A presença da água é um dos destaques desse roteiro, além de ser uma das áreas com maior concentração de nascentes do País, com inúmeras cachoeiras, rios e riachos pelo caminho. Outro aspecto interessante do Circuito é a marca da cultura europeia que se manifesta fortemente nos hábitos e tradições da população. A imigração, inicialmente alemã, seguida da italiana, é visível em muitos aspectos como a arquitetura, gastronomia, música e esportes. 45

Dimas Felippi

Conheça o roteiro Timbó/Pomerode: Este primeiro dia de pedalada dá uma boa referência de como vai ser o circuito, tanto em termos de beleza quanto de dificuldade: a estradinha de terra que sai de Timbó cruza a cidade de Rio dos Cedros, atravessa um morro, passando pela localidade de Rio Ada para finalmente chegar a Pomerode. A subida desse morro, antes de chegar ao Rio Ada, é o maior desafio físico do dia, mas o visual que se alcança lá de cima e a Mata Atlântica que cobre o percurso compensam o esforço. Distância: 45km Pomerode/Indaial: Neste dia, o caminho escapa do asfalto serpenteando pelos bairros de Wunderwald (no município de Pomerode) e da Mulde (no município de Timbó). O percurso é bem povoado, com muitas casinhas de belos e bem cuidados jardins. Na medida em que a estrada sobe o morro, ficam para trás as casinhas e aparecem os riachos, passarinhos e muitas árvores. São duas subidas longas no dia. Passa próximo ao Morro Azul e vale uma visita. Distância: 40,1 km Indaial/Rodeio: Trecho essencialmente plano. A estrada segue margeando Rio Itajaí-Açu, numa paisagem bastante diferente de todo o restante do circuito. O destaque neste trecho são as pontes, começando pela charmosa ponte dos arcos, ainda em Indaial. Uma vez na estrada, cruza-se uma ponte coberta por telhado, prática comum trazida com os primeiros imigrantes, para proteger o madeiramento. Há também uma ponte pênsil, estreita o suficiente para a passagem de um carro de cada vez. Distância: 26,9 km Rodeio/Doutor Pedrinho: Aqui se inicia a subida para a parte alta do circuito, destinada a quem tem mais preparo físico e espírito aventureiro. Esse é o trecho com a mais longa subida de todo o circuito, são 8 km logo no início do dia. Boa parte dessa subida é sombreada pela mata. No meio da subida, há uma parada estratégica para descanso, contemplar o caminho dos anjos e observar o Cristo e alguns quilômetros mais adiante está à entrada para a famosa Cachoeira do Zinco, com mais de 70 metros de queda. Distância: 41,1 km Alto Cedros/Palmeira: Neste dia o caminho contorna as duas represas passando por uma das regiões mais belas de todo o circuito. É também um trecho bastante isolado e com poucas sombras. À medida que a estrada se afasta um pouco da represa, começa a subir bastante, surgindo uma paisagem maravilhosa, de um extenso tapete verde de mata atlântica e alguns paredões de rocha. Faltando alguns quilômetros para o final do percurso avista-se a segunda represa. Distância: 41 km Palmeiras/Timbó: No último dia, o percurso já volta a passar por locais mais habitados, mas ainda atravessa muitas matas, com riachos de águas cristalinas. Muitas descidas íngremes e suaves são a recompensa pelos dias anteriores serra acima. Mas há uma última subida longa e bem forte (talvez a mais forte de todo o Circuito), na localidade de Rio Cunha, após a localidade de Cedro Alto. Depois de atravessar a cidade de Benedito Novo, a estrada acompanha o belo rio, também com mesmo nome, até alcançar o asfalto que liga Rodeio a Timbó, já a poucos quilômetros do ponto final do circuito. Distância: 53 km

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Revista Guia de Imóveis – Ed.5

Dez/Jan/Fev. 2015