Introdução
Tendo em vista que a caligrafia é um recurso cada vez mais utilizado em projetos de Design, foi vista a oportunida de de ajudar os alunos das turmas de cali grafia da Universidade Federal de Per nambuco do Centro Acadêmico do Agres te, e também usuários que tenham inte resse na área e queiram iniciar nesse uni verso, sendo ou não profissionais de Design. Para isso, foi criado esse projeto, que busca solucionar problemas de cunho formativo e científico, criando de um instrumento facilitador para o apren dizado das técnicas de caligrafia.
Com esse manual, você terá auxílio em questões como o detalhamento da construção da pauta de cada alfabeto, o posicionamento de cada letra dentro dessa pauta, quantas larguras de pena aquele alfabeto exige e quais os ângulos serão utilizados.
Além disso, também será disponibi lizado um breve contexto histórico sobre aquele determinado alfabeto junto a um detalhamento técnico de tudo que é necessário para a sua construção como por exemplo, a quantidade de etapas de cada letra, a ordem dos movimentos e o sentido que cada um deles deve seguir, ou seja, onde o movimento começa e onde ele acaba. Também serão disponibiliza dos- exercícios iniciais específicos para cada alfabeto, que irão contribuir para uma maior firmeza na mão antes de iniciar o alfabeto propriamente dito.
O objetivo principal do projeto é contribuir para um melhor entendimento da construção dos alfabetos, com o uso de recursos do design na construção de uma ferramenta que facilite a sua leitura e o entendimento, como por exemplo o sistema de codificação cromática que vai ajudar a fixar a sequência de construção de cada letra, e a quebra total dos movimentos, ilustrando todo o processo do início até o fim, trazendo um passo a passo que nos livros convencionais de caligrafia nem sempre se encontra muito claro.
Instrumentos
A caligrafia é uma técnica que pode ser executada com diversos tipos e modelos de instrumentos, que pos suem manuseio e resultados distintos.
A escolha das ferramentas a serem utilizadas demanda bastante cuidado e atenção, tendo em vista que algumas combinações de materiais podem favorecer, ou prejudicar o resul tado final do seu projeto .
Como dito antes, atualmente existem diversos tipos de instrumentos que possibilitam a execução da caligra fia, porém os materiais a serem mostra dos a seguir serão focados em um único tipo de escrita, que é o estilo visto em todos os alfabetos que virão posterior mente. Trata-se da caligrafia com ponta quadrada, que foi frequentemente utili zada até o século XVIII.
A caligrafia de ponta quadrada é feita com ferramentas de tamanho fixo, que quando posicionadas em ângulos diferentes geram traços com diversas espessuras. Para a execução de cada alfabeto, você terá ângulos específicos a serem seguidos para a execução dos movimentos de construção. Esse ângulo será mantido, e você vai segurar a caneta nessa mesma posição, movendo a mão sem mudar o ângulo preestabelecido.
Exemplos de movimentos feitos mantendo o ângulo constante
A seguir, deixarei algumas imagens de instrumentos que podem ser utiliza dos na construção dos tipos de escrita contidos neste manual, lembrando que o instrumento escolhido precisa ter a ponta quadrada e reta. Pontas chanfradas ou com cortes na diagonal podem dificultar a execução dos movimentos e a constân cia do ângulo necessário para a execução das letras.
Informações técnicas
Antes de começar o treino dos alfabetos, é necessário esclarecer algumas informações para facilitar o processo mais à frente. Primeiramente, todos os alfa betos possuem um ângulo a ser seguido na execução dos movimentos para cons truir as letras. Esses ângulos sempre serão indicados na parte introdutória dos alfabetos, junto à outras informações como a pauta correspondente à aquele estilo de escrita, ou alguma característica daquele tipo de letra.
Pauta
A pauta nada mais é do que o conjunto de larguras de pena necessários para a correta cons trução das letras de um alfabeto. Cada modelo de escrita pede um número de larguras de pena para cada nível, seja ele altura x, área das ascendentes ou a área das descendentes. Você obtém as larguras de pena posicionando a mesma à 90 graus em rela ção à linha de base, e puxando um pouco formando um quadradinho. Esse quadradinho formado é equi valente à uma largura da sua pena, como mostra a imagem ao lado.
A construção da pauta é algo que pode determinar se seu alfabeto vai ser executado corretamente antes mesmo de você começar os treinos, então fique atento na hora de fazer os quadradinhos, pois eles devem ficar próximos, porém sem sobrepor a largura de pena feita anteriormente, pois essa sobreposição pode deixar as letras achatadas. Outra coisa que não pode acontecer são os espaços entre as largura de pena, pois quanto mais espaços você for deixando, mais a sua pauta vai crescer e isso pode deixar as letras com um aspecto esticado e totalmen te fora de proporção. Veja os exemplos abaixo:
Pauta feita corretamente
Informações técnicas
Pauta com larguras de pena sobrepostas
Pauta com espaços entre as larguras de pena
Exercícios de ritmo
Os exercícios de ritmo nada mais são do que movimentos que vão ajudar a soltar a mão antes de irmos para os alfabetos propriamente ditos. Eles são com postos de movimentos curtos, e cada estilo de escrita possui um conjunto de exer cícios de ritmo distinto, isso pois esses exercícios também possuem movimentos que são a base para a construção de determinadas letras.
Para os exercícios de ritmo você não precisa trabalhar com a pena em algum ângulo específico. É recomenda do apenas que você mantenha o mesmo ângulo do início ao fim de todos os movi mentos, lembrando sempre de manter uma postura confortável. Deixe as ferra mentas que você irá utilizar em fácil acesso, segure o instrumento a ser utili zado (pena, caneta caligráfica ou qual quer outro de sua preferência) e fique atento à pressão exercida no instrumen to, pois ela não pode ser muito alta.
Tente manter um ritmo constante
Caso prefira, você pode trabalhar com o ângulo de 45º ao longo de todo o exercício
Procure manter a uniformidade da pressão ao longo de todo o treino. Para a pauta dos exercícios de ritmo você pode utilizar uma medida entre 1,5 e 2cm. Lem brando mais uma vez que essa pauta é apenas para os exercícios de ritmo, para o alfabeto a regra é seguir a quantidade de larguras de pena pré determinadas. Veja alguns exemplos abaixo de exercícios de ritmo executados da maneira correta.
técnicasSistema aplicado nos alfabetos
Para o sistema implementado nos alfabetos, foram utilizados elementos que tem como objetivo facilitar o entendimento e a execução de todos os movimentos necessários para a construção das letras. Esse sistema conta com uma quebra total dos movimentos de cada letra, o que proporciona que você entenda o passo a passo desde o primeiro movimento até o último de cada letra. Além disso também foi aplicada uma codificação cromática para cada movimento, ou seja, existe uma sequência lógica de cores que se repete em todos as letras. A sequên cia cromática utilizada no decorrer do manual será:
Movimento 01
Movimento 02 Movimento 03 Movimento 04 Movimento 05
Movimento 06
Movimento 07
Movimento 08
Movimento 09
Veja o sistema aplicado na prática abaixo:
Seta que indica o sentido de execução de cada movimento
Movimento 01
Movimento 02
Movimento 03
Movimento 04
Seta que indica a progressão para o próximo movimento
Além disso, as letras não serão introduzidas na ordem convencional de A a Z, como estamos acostumados. Para facilitar a assimilação do conteúdo e os treinos por base da repetição, as letras serão apresentadas por meio de conjuntos que tenham semelhanças anatômicas, ou seja, movimentos similares que ajudem na fixação do conteúdo. Veja um exemplo de conjunto abaixo:
Observe como os movimentos se repetem na estrutura das letras desse conjunto
Terminologia
Primeiramente, é importante esclarecer alguns termos e conceitos que serão vistos com frequência neste material. Leia com atenção:
ALTURA X: É o espaço que define a altura das letras minúsculas
ASCENDENTES: É o espaço dedicado às hastes das letras minúsculas que ultra passam a altura x, ocupando um espaço acima dela, como por exemplo nas letras b, d, k, l, e f.
DESCENDENTES: É o espaço que é ocupado pelas hastes das minúsculas que ultrapassam a linha de altura x para a parte inferior, como nas letras p, q, j, e g.
LINHA DAS CAPITULARES OU MAIÚSCULAS: Como o nome já diz, é a espaço ocu pado pelas letras maiúsculas. Geralmente a altura das letras maiúsculas tende a ser um pouco menor que a altura das ascendentes, por questões de proporção.
SERIFA: São os pequenos prolongamentos que aparecem no final das hastes de determinados modelos de alfabetos.
LIGATURA: Traço que faz a união de uma letra à outra.
DIAMANTE: Nome dado aos pés das letras do alfabeto textura quadrata
Largura de pena
Linha das ascendentes Serifa Linha das maiúsculas
Linha das descendentes Diamante
Ligatura
Alfabeto Fundamental
O alfabeto Foundational Hand, popularmente conhecido como “Alfabe to Fundamental” do famoso designer gráfico Edward Johnston, é um estilo de escrita que surgiu no início do século XX. É um alfabeto simples, e muito bem amarrado esteticamente falando, que tem como base um manuscrito do ano 966, o Saltério de Hamsey. Como característica principal, temos a regularidade das letras, onde os movimentos como curvas, arcos e espaços internos têm uma proporção semelhante, e isso gera uma mancha gráfica com um efeito de textura bas tante uniforme.
Diferentemente da letra feita originalmente por Johnston, o modelo abordado aqui possui serifas curvas e mais suaves, ao contrário da letra feita por ele, que possui terminações pontia gudas nas suas serifas superiores.
Para a execução desse alfabeto, é necessária uma pauta composta por quatro larguras e meia de pena para a altura X, duas larguras e meia para os espaço das ascendentes e por fim, três larguras de pena para as descenden tes, como mostra a figura ao lado.
Página do manuscrito Saltério de HamseyÉ importante reforçar a questão da uniformidade e proporção das letras construídas nesse alfabeto. Com exceção de letras como i e l por exemplo, que são constituídas apenas por uma vertical serifada, letras com combinações de verti cais com curvas como as letras o, p, b, n, a entre outras possuem a mesma propor ção. Sendo assim, o ideal é que todas essas letras tenham larguras semelhantes para assim formarem uma composição uniforme e equilibrada.
30º
O ângulo de pena utilizado para a construção das letras é em torno de 30 graus na maior parte dos movimen tos, mudando para 45 graus em alguns movimentos das letras v, w, y e x por exemplo, ou diminuindo para 0 grau como é visto na construção da letra z Pena posicionada a 30 graus em relação à pauta
Em algumas letras, em especial as que possuem curvas na sua construção, é reco mendado que as conexões entre um movi mento e outro sejam feitas o mais alinhadas possíveis, formando um eixo na diagonal como mostra a figura ao lado. Desalinhar as conexões desse eixo vai deixar a sua letra fora de proporção. Alinhar esses elementos vai deixar a construção da letra bem mais consis tente e harmônica, além de mostrar bem o contraste de espessura entre os movimentos.
Perceba que as partes das conexões ficam paralelas uma a outra, dando o efeito correto de contraste de espessura entre os traços.
Exercícios de ritmo
Veja as orientações sobre os exercícios de ritmo na página 08.
Pautas
Para pena ou Parallel pen de 3, 3.8, 4.5 ou 6mm
Construção das letras
Letras i, r, j, l, k, f
Para esse conjunto de letras, o foco principal é na construção das hastes verticais e das serifas. Atenção com o ângulo da pena, que deve ser man tido em 30 graus durante toda a construção, e muito cuidado para que as verticais não inclinem. Fique atento também para as serifas, que devem ter um formato circular, e não formar nenhuma ponta nas suas extremidades.
Ângulo utilizado 30 graus
Codificação cromática dos movimentos Etapa 01
Para executar corretamente as verti cais, a construção de linhas guias na sua pauta podem ajudar a manter a consistência nos primeiros traços feitos.
O segundo movimento da letra r começa com uma curva sutil, e também finaliza com uma leve curva, forman do uma “pontinha”.
A letra L desse alfabeto têm a característica de finalizar o movimento fazendo uma espécie de “cauda” um pouco mais longa. É comum esse movimento ser confundido com uma serifa, como acontece na finalização da maioria das verticais. Evite finalizar o movimento fazendo uma serifa, pois isso configura uma construção incorreta.
Letras i, r, j, l, k, f
O segundo movimento da letra K também possui terminação em serifa, e ela também tem a mesma configuração das demais, sendo curva. Atenção para não deixar esse movimento reto.
Para ajudar na fixação do conteúdo podem ser feitos treinos de repetição das letras do conjunto com a finalidade de reforçar a memória muscular para aqueles determinados tipos de movimentos. Logo abaixo seguem exemplos desse tipo de exercício de repetição.
Letras b, p, o, c, d, q, e
O foco desse conjunto agora é em torno da construção das letras com curvas. Atenção com o ângulo da pena, que deve ser mantido em 30 graus durante toda a construção, e cuidado para que as curvas não fiquem com um aspecto deformado.
Ângulo utilizado 30 graus
Codificação cromática dos movimentos
Etapa 01 Etapa 02 Etapa 03
Aqui se mantém a orientação da letra L, a finalização correta é em forma de cauda, e não em serifa. Finalizar o primeiro movimento em serifa descaracteriza totalmente a letra b desse alfabeto.
Atenção à questão do eixo diagonal da letra, as conexões dos movimen tos precisam ficar paralelas, caso contrário a letra ficará com o um aspecto deformado.
Cuidado ao finalizar o segundo movimento da letra c. Existe a tendência de se finalizar ele fazendo uma curva devido à letra c escrita normalmente no dia-a-dia. Atenção também com a extensão dos dois movimentos, pois eles terminam em eixos horizontais semelhantes.
Letras b, p, o, c, d, q, e
Ângulo utilizado 30 graus
Atenção com o movimento dois da letra e, ele finaliza em uma suave curva, ao contrário do que estamos acostumados a ver na letra cursiva do dia-a-dia, que finaliza em uma diagonal reta.
A partir daqui, ao invés de fazer os treinos de repetição apenas com letras isoladas, já é possível iniciar o treino de algumas palavras possibilitando uma melhor compreensão da questão da proporção e outros aspectos como o espaça mento entre as letras, e entre as palavras.
Caligrafar palavras ajuda a treinar o olhar para questões como espaçamento e proporçãoLetras a, h, n, m, t, u
Chegamos ao conjunto de letras com foco na construção dos arcos. Fique atento à proporção desse movimento e lembre-se que todos os arcos tanto os normais quantos os invertidos devem ter uma proporção semelhante.
Ângulo utilizado 30 graus
Codificação cromática dos movimentos Etapa 01 Etapa 02 Etapa 03
Atenção à altura do segundo movi mento da letra a, pois ele se inicia um pouco abaixo da metade da altura total da letra.
Mantenha a proporção do arco e lembre-se que ele se inicia de uma curva e depois desce em uma vertical. Não fazer essa transição em forma de curva deixa a letra descaracterizada.
Nas letras n e m manter a propor ção é algo importante, pois com dois arcos conectados fica mais fácil de perceber se um deles estiver muito mais largo que o outro.
Letras a, h, n, m, t, u
Ângulo utilizado 30 graus
Continue mantendo a proporção dos arcos e tendo atenção as verticais e serifas.
Agora com mais letras disponíveis, continue treinando com a construção de palavras e comece a montar pequenas frases.
Letras v, w, x, y, g, s, z
Nesse conjunto algumas letras terão movimentos em ângulos diferentes do que foi trabalhado até agora. Atenção ao ângulo correspondente à cada movimento, que estará indicado em cada etapa de construção das letras a seguir, lembrando que as letras que não possuírem legenda nos ângulos, permanecem sendo feitas inteiramente em 30 graus. 30º 45º 30º 30º
Ângulos utilizados 30, 45 e 0 grau
Codificação cromática dos movimentos
Etapa 01 Etapa 02 Etapa 03 Etapa 04
Atenção às mudanças de ângulos de movimento para movimento. Qualquer alteração dos ângulos vai resultar na mudança da espessura de todos os traços.
45º
30º 45º 45º 30º 45º
Aqui o ideal é que ambos os movi mentos diagonais finalizem em eixos verticais semelhantes, pois isso deixa a letra com uma propor ção melhor.
Atenção para o encaixe do primei ro movimento com o segundo. Não podem haver sobras ou lacunas, um movimento precisa passar por cima do outro, sobrepondo-o.
Letras v, w, x, y, g, s, z
Ângulos utilizados 30, 45 e 0 graus 30º 30º 0º
Maiúscula Fundamental
Tendo como base as imponentes maiúsculas imperiais, letras muito utili zadas nos monumentos romanos, temos o alfabeto Foundational Hand em sua versão maiúscula.
Essas letras também possuem características do alfabeto maiúsculo humanista, e caso necessário, também pode ser utilizado em combinações com alguns outros tipos de escritas além do alfabeto fundamental minúsculo, como por exemplo a minúscula humanista e a minúscula carolíngia.
O ângulo tido como ideal para a execução desde alfabeto varia entre 30 e 40 graus. Para traços maiores como verticais, diagonais e curvas o ângulo deve ser mantido em 30 graus. Já para movimentos complementares como os pés das letras por exemplo, o ângulo a ser usado é o de 40 graus, como mostra a figura abaixo.
Exemplo das letras maiúsculas imperiais
30º 40º
Ângulos utilizados na construção das letras
Altura das ascendentes das letras minúsculas
x
Observe que as maiúsculas ficam um pouco mais baixas comparadas à altura das ascendentes. Maiúscula Fundamental
Para a construção desse alfabe to é necessária uma pauta composta por seis larguras de pena no total. Lem bre-se que por ser um alfabeto maiús culo, não é preciso deixar espaços para as ascendentes ou descendentes, como na sua versão minúscula.
Exercícios de ritmo
Veja as orientações sobre os exercícios de ritmo na página 08.
3 mm
Pautas
4.5 mm
3.8 mm 6 mm
Para pena ou Parallel pen de 3, 3.8, 4.5 ou 6mm Maiúscula Fundamental
Construção das letras
Letras T, L, E, H, I, J, F
Para esse conjunto de letras, o foco principal é na construção das hastes verticais e horizontais, e a combinação delas com as serifas e movimentos complementares. Assim como sua versão minúscu la, as serifas seguem com formato circular, então fique atento para não acabar fazendo uma serifa ou terminação reta. O treino desse conjunto em específico ajudará bastante no ganho de firmeza nas mãos para os próximos conjuntos.
Letras T, L, E, H, I, J, F
Ângulos utilizados 30 e 40 graus
Atenção à largura da letra H. Tente deixar ela com uma proporção semelhante às outras letras e evite fazer ela muito estreita ou muito mais larga do que deveria.
40º 30º 40º 40º 30º 40º 40º 30º 40º 40º
40º
30º 40º 30º 40º 30º
Treine bastante a cons trução da letra I, pois a sua estrutura serve de base para a construções de várias outras letras.
A orientação aqui é para o último movimento e também relacionada à proporção. Evite fazer a curva muito longa ou curta demais.
Atenção na finalização das hastes horizontais, pois elas terminam com uma suave curva para cima, deixando o movi mento mais fluido.
Letras C, G, O, D
O foco desse conjunto agora é em torno da construção das letras com curvas. Atenção com o ângulo da pena, durante toda a construção, e cuidado para que as curvas não fiquem com um aspecto deformado.
Ângulos utilizados 30 e 40 graus
Codificação cromática dos movimentos
O treino das curvas é de extrema importância nesse grupo, pois o mesmo movimento vai se repetir na construção de todas as letras desse conjunto.
Para a letra O do alfabeto maiús culo, segue a mesma orientações da sua versão minúscula. Aten ção à proporção e ao eixo diago nal que os encaixes dos movi mentos formam.
Letras K, P, R, B, D, U
Primeiramente você trei nou linhas retas, depois treinou as curvas. Agora o conjunto da vez une esses dois elementos, retas e curvas. Caso sinta dificul dades com esse conjunto, você pode voltar e treinar os movi mentos de curvas e retas de ma
Ângulos utilizados 30 e 40 graus
Codificação cromática dos movimentos
Etapa 01 Etapa 02 Etapa 03 Etapa 04 Etapa 05
neira isolada, e quando se sentir seguro com esses movimentos, pode voltar a treinar esse conjunto, mas o ideal é já chegar aqui com os dois conjuntos anteriores bem resolvidos.
A orientação da letra K também serve para a letra R pois se trata do mesmo movimento, o último. Além dele finalizar em serifa, evite prolongar ou encurtar o movimento pois isso pode descaracte rizar a estrutura da letra.
40º 40º 30º 30º 30º 40º
30º 30º 30º
Letras K, P, R, B, D, U
Ângulos utilizados 30 e 40 graus
30º 30º 40º 30º 30º 40º 40º 40º
Para a letra U a recomendação é focada também na proporção. Além disso atenção na construção do arco invertido, pois ele não deve ter uma quebra brusca da vertical para a curva. Essa transição deve ser feita de forma suave.
30º 40º
30º 30º
Não esqueça de treinar a junção das maiúsculas com as minúsculas com a formação de pequenas palavras, isso vai ajudar nas proporções e nos possíveis ajustes caso sejam necessários.
Letras X, M, A, V, W
Codificação cromática dos movimentos
Etapa 01
30º 40º 40º 40º 40º 40º 30º 30º 30º 40º 40º 40º 30º 30º 40º Ângulos utilizados 30
Letras X, M, A, V, W
Ao contrário da letra V que tem os dois movimentos da mesma altura, na letra W os movimentos 2 e 3 são mais baixos que os demais, então fique atento à esse pequeno detalhe.
Ângulos utilizados 30 e 40 graus
40º 40º 40º 40º 40º
40º
Ambos os movimentos da letra V não possuem retas nas sua construção, eles tem a estru tura um pouco curva.
Caso prefira, você também pode fazer o treino alternando pares ou grupos de letras isoladas, para facilitar no aprendizado de um movimento específico pelo fator de repetição.
Letras N, S, Z, Y
Chegamos ao último con junto de letras. Atenção às pro porções e a todos os movimentos treinados até agora, pois alguns deles ainda irão se repetir nesse grupo de letras.
O ideal na letra N é você já ter bastante firmeza nas mãos em relação aos movimentos diagonais e verticais, pois como essa é a base da estrutura da letra, qualquer desvio do movimento na cons trução vai ficar bem mais evidente.
e
graus
Uncial
O alfabeto Uncial Romano, objeto de estudo deste capítulo, é uma escrita que surgiu em torno do segundo ou terceiro século depois de Cristo. É um alfabeto que é bastante semelhante à sua versão grega, que foi utilizada bem antes, principalmente pela sua estrutu ra predominantemente arredondada.
Como característica principal, é possível observar uma grande uniformi dade da proporção de todo o alfabeto, que tem toda a sua estrutura com movi mentos mais arredondados. Uma outra particularidade desse alfabeto é sobre as suas ascendentes e descendentes, que ocupam apenas uma largura de pena cada, dando um aspecto mais compacto às letras.
Suas serifas, se assemelham bas tante às vistas no alfabeto fundamental (página 14), tendo a mesma configura ção em formato de curva.
Página do manuscrito Saltério de Vespasiano
Para esse alfabeto, é necessária uma pauta composta por quatro larguras de pena para a altura X e uma largura de pena tanto para as ascendentes quanto para as descendentes.
O ângulo de pena utilizado para a construção das letras é em torno de 30 graus para todas as letras. Diferen temente de outros modelos com oscila ção de ângulo, esse é inteiro construído com uma única angulação da pena.
30º
É importante reforçar a questão da uniformidade e proporção das letras construídas nesse alfabeto. Com exceção de letras como i e l por exemplo, que são constituídas apenas por uma vertical serifada, letras com combinações de verti cais com curvas como as letras o, p, b, n, a entre outras possuem a mesma propor ção. Sendo assim, o ideal é que todas essas letras tenham larguras semelhantes para assim formarem uma composição uniforme e equilibrada.
Assim como no alfabeto fundamental, em algumas letras, em especial as que possuem curvas na sua construção, é recomendado que as conexões entre um movimento e outro sejam feitas o mais alinhadas possíveis, formando um eixo na diagonal como mostra a figura ao lado. Desalinhar as conexões desse eixo vai deixar a sua letra fora de proporção e com um aspecto desalinhado. Alinhar esses elementos vai deixar a construção da letra bem mais consistente e harmônica, além de mostrar bem o contraste de espessura entre cada movimento.
Perceba que as conexões ficam paralelas uma a outra, dando o efeito correto de contraste de espessura entre os traços.
Exercícios de ritmo
Veja as orientações sobre os exercícios de ritmo na página 08.
3 mm
Pautas
Para pena ou Parallel pen de 3, 3.8, 4.5 ou 6mm
3.8 mm 4.5 mm
6 mm
Construção das letras
Letras i, j, l, f, k
Para esse conjunto de letras, o foco princi pal é na construção das hastes verticais e das serifas. Atenção com o ângulo da pena, que deve ser mantido em 30 graus durante toda a constru ção. Fique atento também para as serifas, que devem ter um formato arredondado.
Ângulo utilizado 30 graus
Codificação cromática dos movimentos
Para executar corretamente as verti cais, a construção de linhas guias na sua pauta podem ajudar a manter a consistência nos primeiros traços feitos.
Observe a posição que a letra ocupa dentro da pauta, e cuidado para não comprimir a letra dentro da altura de x apenas.
A letra L desse alfabeto têm a característica de finalizar o movimento fazendo uma espécie de “cauda” um pouco mais longa. É comum esse movimento ser confundido com uma serifa, como acontece na finalização da maioria das verticais. Evite finalizar o movimento fazendo uma serifa, pois isso configura uma construção incorreta.
Caso fique mais confortável, o segundo movimento da letra K pode ser feito em duas etapas.
Etapa 01 Etapa 02 Etapa 03Letras t, c, e, g, o, q, d
O foco desse conjunto agora é em torno da construção das letras com curvas. Atenção com o ângulo da pena, que deve ser mantido em 30 graus durante toda a construção, e cuidado para que as curvas não fiquem deformadas.
Ângulo utilizado 30 graus
Codificação cromática dos movimentos
Etapa 01 Etapa 02 Etapa 03
Não prolongue demais o segundo movimento, procure deixar ele mais ou menos na mesma propor ção da primeira etapa.
O segundo movimento finaliza em uma suave serifa, fique atento à isso e evite finalizar essa etapa de outra maneira.
O segundo movimento aqui também pode ser dividido em duas etapas caso seja a opção mais confortável.
O segundo movimento precisa de atenção para que essa curva não tire o aspecto circular da letra e acabe ficando com uma aparência deformada.
Letras b, p, n, h, m
A partir daqui o nível de dificuldade aumenta um pouco com o conjunto das letras que mesclam curvas com verticais. A proporção aqui continua sendo muito importante, então tenha bastante atenção à isso.
Ângulo utilizado 30 graus
Codificação cromática dos movimentos Etapa 01 Etapa 02 Etapa 03
Note que o fim da segundo movimento não chega a tocar a haste vertical, ficando um pequeno espaço vazio.
Mantenha a proporção de todas as curvas para dar uniformidade às palavras e à mancha gráfica final.
Aqui pode acontecer uma pequena confusão devido à similaridade com a letra ante rior. Nesse caso, a haste verti cal também ocupa o espaço das ascendentes.
Letras w, u, y
Aqui o foco ainda permanece em letras que mesclam curvas e verticais, então todas as orientações do conjunto anterior sobre proporção permanecem também nesse grupo de letras.
Ângulo utilizado 30 graus
Codificação cromática dos movimentos
Etapa 01 Etapa 02 Etapa 03 Etapa 04
Para facilitar a compreensão e assimilação de um determinado movimento, você pode fazer os treinos de repetição com todas as letras do conjunto mistura das ou treinar com uma única letra repetida várias vezes.
Treino com as letras do conjunto misturadas
Treino com uma única letra repetida várias vezes
Letras a, x, v ; r, s, z
Chegamos aos últimos conjuntos de letras desse alfabeto. O primeiro grupo de letras foca na construção das letras com diagonais enquanto o segundo possui letras com movimentos mais espe cíficos na sua construção.
Ângulo utilizado 30 graus
Codificação cromática dos movimentos
Atenção à proporção dessa letra em relação às demais, para que ela não fique muito larga nem estreita demais.
O segundo movimento é uma leve curva, evite fazer ele reto ou arquear demais, pois isso pode descaracterizar a letra.
Ambos os movimentos aqui são um pouco curvados, e atenção à abertura da letra para que ela não fique fora da proporção.
O segundo movimento aqui também pode ser dividido em duas etapas caso seja a opção mais confortável.
Etapa 01 Etapa 02 Etapa 03Itálica
Descendente da escrita cursiva proveniente do alfabeto minúsculo humanista, e criada no ano de 1420 por Niccolo Niccoli, a escrita itálica é um estilo muito particular que tem como principal característica a inclinação vista em todas as suas letras.
Por ter essa inclinação como ele mento principal, algumas das formas básicas como as curvas em formato circular por exemplo tomam formas mais ovais, e é possível conectar as letras prolongando um pouco mais os traços de finalização das letras, formando ligaturas.
Outra característica desse alfa beto é que suas letras podem ter alguns movimentos unificados e feitos com um único traço, reduzindo assim o número de movimentos necessário para a cons trução das letras. Na próxima página explico melhor sobre essa unificação.
Peça produzida com o alfabeto itálico
Para essa versão do alfabeto itálico, a pauta é composta por 6 largu ras de pena dedicadas para a altura x e 4 larguras de pena destinados aos espaços das ascendentes e descenden tes. Além disso, diferentemente de todos os demais estilos de escrita que foram vistos neste manual, todas as letras desse alfabeto obedecem uma incli nação para frente de cerca de 15 graus.
Sobre a unificação de traços mencionada anteriormente, um ponto presente nesse alfabeto é que as letras devem ser caligrafadas levantando o mínimo de vezes a pena do papel, tendo longos movimentos executados com um único traço. Para essa versão da escrita itálica, alguns movimentos foram divididos para sim plificar o processo de entendimento da construção, o que não impede quem estiver caligrafando de unificar alguns movimentos e fazê-los em único traço caso prefira ou seja necessário. Veja o exemplo da letra A logo abaixo.
Letra a feita com 3 movimentos
30º
Letra a com os movimentos 1 e 3 unificados em um único traço
O ângulo de pena utilizado para a construção das letras dessa versão de alfabeto itálico é em torno de 30 graus em todos os traços principais, podendo oscilar um pouco em traços de ligação por exemplo.
Pena posicionada a 30 graus em relação à pauta
As ascendentes e descedentes desse alfabeto possuem uma característica de terem seus terminais em formato de gota. Esse movimento ainda é feito com a pena de ponta quadrada, e exige um pouco mais de treino por ser um movimento com um nível mais alto de complexidade. Veja a construção abaixo:
Inicie o movimento normalmente como se fosse finalizá-lo com o terminal em corte
Itálica
Levante a pena e apenas com a ponta prolongue o traço e faça o desenho arredondado da gota
Ainda com a ponta da pena preencha o espaço com o que restou de tinta na pena
Exercícios de ritmo
Veja as orientações sobre os exercícios de ritmo na página 08.
3 mm
Pautas
Para pena ou Parallel pen de 3 ou 3.8mm 3.8 mm 3.8 mm
Pautas
Para pena ou Parallel pen de 4.5 ou 6mm
Construção das letras
Letras i, j, r, t, l, f
Ângulos utilizados
Construção das letras: 30 graus Inclinação das letras: 15 graus para frente
O conjunto que abre esse alfabeto tem como foco as letras mais “verticais” e a construção das serifas junto às ascen dentes e descendentes em formato de gota. Além disso por ser um conjunto mais reto, ele também favorece o treino da incli nação de todas as letras.
Codificação cromática dos movimentos
Para executar corretamente as letras na inclinação correta, a construção de linhas guias na sua pauta podem ajudar a manter a consistência nos primeiros traços feitos.
Para a construção da descendente em forma de gota, veja as pági nas anteriores.
Alguns movimentos não possuem serifas em suas duas extremida des como é o caso da letra R, que possui serifa apenas na parte superior do movimento
Lembre-se que a letra T não possui ascendente como na letra cursiva que usamos diariamente. Nessa versão apenas o primeiro movimento passa um pouco da altura x, como mostra o exemplo.
Etapa 01 Etapa 02 Etapa 03 Etapa 04Letras i, j, r, t, l, f
Ângulos utilizados
Construção das letras: 30 graus Inclinação das letras: 15 graus para frente
Para a construção da ascen dente em forma de gota, veja as páginas anteriores.
Para ajudar na fixação do conteúdo podem ser feitos treinos de repetição das letras do conjunto com a finalidade de reforçar a memória muscular para aqueles determinados tipos de movimentos.
Letras c, e, o, p, b
Ângulos utilizados
Construção das letras: 30 graus Inclinação das letras: 15 graus para frente
Aqui se iniciam os conjuntos de letras com curvas, com o primeiro agrupa mento de letras que têm como base a construção da letra O. Esse conjunto merece um pouco mais de atenção pois as curvas também devem seguir a inclinação de 15 graus para frente.
Codificação cromática dos movimentos
Para a construção do terminal em forma de gota, veja as páginas anteriores.
Atenção para o segundo movimento para que ele não fique desproporcional ao corpo da letra.
Atenção à inclinação da letra, e tente manter os encaixes dos movimentos no mesmo eixo paralelo.
Etapa 01 Etapa 02 Etapa 03 Etapa 04Letras a, g, q, d
Ângulos utilizados
Construção das letras: 30 graus Inclinação das letras: 15 graus para frente
Ainda nos conjuntos com curvas, mas dessa vez nas letras com base na letra A, as orientações para construção dos mo vimentos seguem a mesma premissa do conjunto anterior. Cuidado ao construir o desenho das curvas para que ele não fique fora do eixo de inclinação.
Codificação cromática dos movimentos
Letras m, n, h, u
Ângulos utilizados
Construção das letras: 30 graus Inclinação das letras: 15 graus para frente
Chegamos ao conjunto de letras com foco na construção dos arcos. Fique atento à propor ção desse movimento e lembre-se que todos os arcos tanto os normais quantos os invertidos devem ter uma proporção semelhante.
Codificação cromática dos movimentos
Nas letras M e N, o único movi mento que possui serifa na sua finalização é o último, e as serifas superiores se concentram apenas nos primeiros movimentos.
Já na letra U, a serifa passa para o final do segundo movimento, e a parte superior fica apenas com o corte em ângulo da pena.
Letras v, w, x, y
Ângulos utilizados
Construção das letras: 30 graus Inclinação das letras: 15 graus para frente
Nesse conjunto a sua atenção preci sa ser redobrada, pois por ser um conjunto de letras com construção diagonal, isso pode dificultar um pouco a construção correta das letras no eixo de inclinação, podendo exigir um pouco mais de treino.
Codificação cromática dos movimentos
Atenção à construção das diago nais itálicas, pois elas ainda preci sam estar dentro do eixo geral de inclinação das letras.
O segundo movimento da letra X vai exigir um pouco mais de treino e firmeza na mão por ser um movimento mais extenso.
Caso não tenha segurança de fazer o segundo movimento em um único traço, você pode dividir esse movimento em dois traços.
Letras k, s, z
Ângulos utilizados Construção das letras: 30 graus Inclinação das letras: 15 graus para frente
O último agrupamento reúne letras com movimentos bem específicos na sua construção. Para fixar ainda mais, agora que já foram vistas todas as letras do alfa beto você já pode começar a construir palavras ou pequenas frases.
Codificação cromática dos movimentos
Textura Quadrata
Também conhecido como Bla ckletter, ou Old English. O alfabeto tex tura quadrata surgiu no começo do século XIII devido à modificações na escrita gótica primitiva. Diferentemente do seu antecessor, o alfabeto textura quadrata deixa o estilo cursivo para se transformar em uma letra angular, que tem como principais características as suas terminações em diamantes, as ascendentes cindidas e a sua verticali dade e sua aparência texturizada que lembra a trama de um tecido.
A proporção desse alfabeto também é muito importante quando se quer alcançar um bom efeito de textura na sua peça gráfica. Por todas as letras seguirem a mesma premissa de espa çamento tanto interno quanto de uma letra para outra, o treino dos espaços e proporção de todas as letras se torna indispensável para se ter um melhor resultado gráfico final.
Peça produzida com o alfabeto em textura
Para a textura quadrata, é necessária uma pauta composta por cinco largu ras de pena para a altura X, e as ascendentes e descendentes ficam livres de mar cações de larguras de pena. Caso você não se sinta seguro o suficiente para traba lhar sem as marcações, pode deixar em torno de duas larguras de pena para os espaço das ascendentes e descendentes, como mostra a figura abaixo.
Pauta com marcação das ascendentes e descendentes
Para alcançar o efeito de textura ideal desse alfabeto, é preciso ter atenção à métrica dos espaços. Como mostra a figura abaixo, para os espaços vazios inter nos das letras, e para os espaços entre as letras de uma palavra é indicado que eles tenham a largura semelhante ao traço da sua pena, e para cada espaço entre uma palavra e outra, o espaço é equivalente à duas larguras de pena.
x y
Para os espaçamentos internos das letras, e para o espaço entre letras ( X ), os espaços são equivalentes à uma largura de pena. Já para os espaços entre as palavras ( Y ), esse espaço aumenta para duas larguras de pena.
35º 45º
Para esse alfabeto, são utilizados dois ângulos que variam de acordo com o tipo de movimento que está sendo executado no momento. Traços feitos para hastes geralmente possuem ângulo aproximado de 35º, enquanto diamantes e movimentos de conexão são executados com o ângulo de 45º. Ângulos de 35º e 45º usados na construção das letras do alfabeto textura quadrata
ETAPA 01 ETAPA 02
Exercícios de ritmo
Veja as orientações sobre os exercícios de ritmo na página 08.
Pautas
Para pena ou Parallel pen de 3, 3.8, 4.5 ou 6mm
Construção das letras
Letras i, j, n, m
Para o conjunto inicial da textura qua drata, foram agrupadas letras que têm como foco principal a construção das verticais e
diamantes. Atenção aos espaçamen tos internos das letras e aos ângulos durante toda a construção.
Ângulos utilizados 35 e 45 graus
cromática dos movimentos
Para executar corretamente as verti cais, a construção de linhas guias verticais na sua pauta podem ajudar a manter a consistência nos primei ros traços executados.
Atenção ao finalizar o segundo movimento da letra j, ele é um movimento que começa verti cal e transiciona para uma curva no final. Existe a tendência dessa transição ficar com uma quebra muito brusca perdendo a carac terística de curva.
Letras u, v, w
A partir daqui, além da construção de verticais e diamantes, o treino dos espaços internos das letras se torna cada vez mais
presente. O treino desses movimentos é muito importante para se conseguir um bom resul tado das letras e do efeito de textura.
Ângulos utilizados 35 e 45 graus
Codificação cromática dos movimentos
Etapa 01 Etapa 02 Etapa 03 Etapa 04
Etapa 05 Etapa 06 Etapa 07 Etapa 08
Mantenha os espaços internos regulares e com aproximadamente uma largura de pena.
Inicie treinando a repetição por pares ou trios de letras, isso facilita a fixação e o também contribui para o treino dos espaçamentos e proporções.
Letras l, k, h, b
Continuando nas letras que possuem hastes cindidas, nesse conjunto você encontrará essa carac terística na parte das ascendentes das letras. Lembre -se das instruções para a construir esse movimento e não esqueça de ter atenção aos quesitos anteriores, como proporção da letra e dos espaços internos.
Ângulos utilizados 35 e 45 graus
Codificação cromática dos movimentos
Etapa 01 Etapa 02 Etapa 03
Etapa 04 Etapa 05 Etapa 06
Cuidado ao executar o movimento 2, pois existe a tendência de se estender o diamante e fazer um traço longo devido Ao L Feito na letra cursiva do dia-a-dia. Evite estender demais esse movimento.
Letras p, q, o, d
Nesse conjunto foram agrupadas letras com as descendentes cindidas, ou seja, as descendentes que possuem uma espécie de corte na sua finalização. Lembre-se que esse movimento é feito com a ponta da pena e não com a pena completamente apoiada no papel como nos demais movimentos.
Ângulos utilizados 35 e 45 graus
Codificação cromática dos movimentos
Atenção para a propor ção do movimento 3, ele nem pode ficar muito curto, nem longo demais. O ideal é que ele não ultrapasse demais a proporção total da letra.
Letras a, g,
y Ângulos utilizados 35 e 45 graus
Chegamos nos conjuntos de letras que possuem fios na sua construção. Fique atento à execução desse movimento, que assim como as partes cindidas, também são feitas com a pontinha da pena. Treine bastante esse movimento, pois ele vai se repetir ainda nos próximos conjuntos.
Codificação cromática dos movimentos
Para desenhar o fio da letra G também use a ponta da pena, lembrando de sempre manter a proporção da letra e não prolongar demais o fio. Prolongar demais esse traço vai deixar a letra totalmente fora da proporção correta.
Para desenhar o fio da letra Y, as orientações são as mesmas da letra G, utilize a ponta da pena para construir o traço. Atenção também ao movimento 5, que inicia em uma vertical e finaliza eu uma suave curva para a direita. Evite finalizar o movimento fazendo uma quebra brusca da vertical para a curva, pois isso pode descaracterizar a letra.
Letras c, e, r, t
O conjunto da vez requer uma maior atenção devido a similaridade da construção de algumas letras como C e E por exemplo. Preste atenção nas características de cada movimento das letras, e na quantidade de etapas que a construção delas requer.
Ângulos utilizados 35 e 45 graus
Codificação cromática dos movimentos
Etapa 01 Etapa 02 Etapa 03 Etapa 04
Atenção ao fio do último movimento, pois na letra C esse movimento não encosta na haste vertical. Além disso, o segundo movimento finaliza em uma leve curva, e não com o movimento totalmente reto.
Aqui a orientação sobre o fio é o inverso da letra anterior. Na letra E, o fio toca na haste vertical formando a parte vazada da letra. Fique atento a isso, pois essa característica é o que diferencia as letras C e E
O fio da letra R também não toca na haste verti cal. Esse movimento é semelhante ao fio feito na letra C.
Evite pular a primeira etapa da letra T, pois ele dá o direcionamen to da construção dos demais movimentos.
Letras f, x, s, z
Continuando nos conjuntos de letras que pos suem fios na sua construção, fique atento à execução desse movimento que assim como as partes cindidas, também são feitas com a pontinha da pena. Treine bastante esse movimento, pois como foi visto ele se repete em várias letras.
Ângulos utilizados 35 e 45 graus
Codificação cromática dos movimentos
Etapa 01 Etapa 02 Etapa 03
Etapa 04 Etapa 05 Etapa 06 Etapa 07 O terceiro movimento aqui termina em uma leve curva, deixando essa pontinha. Evite fazer esse movimento muito chapado e reto.
Maiúscula Gótica
Seguindo um ductus semelhante à sua versão minúscula (Alfabeto Textu ra Quadrata), as Maiúsculas Góticas possuem uma aparência bem mais robusta e arredondada, o que gera um contraste com as minúsculas, que por sua vez são predominantemente retas e bastante condensadas.
Apesar de ser uma letra mais ela borada, com movimentos com um nível mais elevado de complexidade, esse alfabeto mantém a posição oblíqua da pena e exige dois ângulos para a sua execução, sendo eles os mesmos da Textura Quadrata. Enquanto traços maiores como verticais e curvas são feitos em 35 graus, traços de conexão, ou os pés em forma de diamante são traçados em 45 graus como você pode ver nas figuras abaixo.
Exemplo de cartaz com maiúsculas góticas
35º 45º
Altura das ascendentes das letras minúsculas
Altura das maiúsculas
Altura x
Observe que as maiúsculas ficam um pouco mais baixas comparadas à altura das ascendentes.
Assim como na Maiúscula Fun damental, a pauta desse alfabeto também é composta por seis larguras. Lembre que por ser um alfabeto maiús culo, não é preciso deixar espaços para as ascendentes ou descententes, como nas suas versões minúsculas.
Exercícios de ritmo
Veja as orientações sobre os exercícios de ritmo na página 06.
3 mm
Pautas
Para pena ou Parallel pen de 3, 3.8, 4.5 ou 6mm
4.5 mm
3.8 mm 6 mm
Construção das letras
Letras I, M, N, U, V, W
Para esse conjunto de letras, o foco principal é na construção das hastes verticais e horizontais, e a combinação delas com os movimentos comple mentares. Aqui a maior atenção deve ser com o uso dos ângulos e com a execução correta dos traços verticais, evitando inclinar ou curvar os traços. O treino desse conjunto em específico ajudará no ganho de firmeza nas mãos para os próximos conjuntos.
Letras I, M, N, U, V, W
Ângulos utilizados 35 e 45 graus
Letras A, B, P, Y
35º 35º 45º 45º
Ângulos utilizados 35 e 45 graus 35º 35º 45º
Codificação cromática dos movimentos 35º 35º 45º
Letras H, K, F, L
Codificação
cromática dos movimentos
Letras C, E, G, T, O, Q
Ângulos utilizados 35 e 45 graus
Codificação cromática 35º
dos movimentos
Letras C, E, G, T, O, Q
Ângulos utilizados 35 e 45 graus
Além do treino por repetição individual de cada letra, não esqueça de treinar a junção das maiúsculas com as minúsculas formando pequenas palavras, isso vai ajudar nas proporções e nos possíveis ajustes caso sejam necessários.
Letras D, J, R, S, X, Z
Por último, reuni aqui as letras com movi mentos mais específicos e diferentes desse alfa beto. Cada letra aqui tem um detalhe específico na sua construção e isso vai demandar mais atenção e treino da sua parte. Fique atento à quantidade de movimentos de cada letras e também na ordem e sentido corretos de execu ção de cada um deles.
Letras D, J, R, S, X, Z
e
graus
Fraktur
Proveniente da combinação das escritas cursivas com o alfabeto textura quadrata, a Fraktur é um estilo que possui características bem peculiares, e que ao mesmo tempo traz de volta alguns elementos provenientes do alfa beto em textura, como por exemplo as letras com formato mais vertical e con densado, e os pés com estrutura que se assemelha aos diamantes vistos na Tex tura Quadrata.
Uma forte característica desse alfabeto, são as pontas afiadas que se formam na sua construção e as suas curvas, que são vistos em vários dos seus movimentos. Alguns traços em fio também estão presentes, e ao contrário do alfabeto em textura, a fraktur não possui uma rigidez com relação à largu ra dos espacejamentos entre as letras e palavras, o que possibilita a concepção de composições mais “livres”.
Peça produzida com o alfabeto Fraktur
Para esse alfabeto, é necessária uma pauta composta por cinco largu ras de pena para a altura X e duas larguras de pena tanto para as ascen dentes quanto para as descendentes.
O ângulo de pena utilizado para a construção das letras é em torno de 40 graus para todas as letras. O único mo mento em que essa regra é quebrada é nos traços em fio, que são construídos apenas com a ponta da pena ao invés de serem feitos com a pena completa mente apoiada no papel.
40º
Pena posicionada a 40 graus em relação à pauta
Várias letras desse alfabeto pos suem finalizações em fio em alguns dos seus movimentos. Para executar esse movimento corretamente, levante um dos lados da pena e faça o traço utili zando apenas a outra pontinha da pena, como mostra a figura ao lado.
Outra característica dessa alfabeto se encontra nos pés de determinadas letras, que se assemelham aos diamantes encontrados na escrita Textura Quadra ta porém finalizam deixando um fio que aponta para cima. Esse pequeno fio pode ser utilizado para fazer ligaturas entre determinados pares de letras deixando a palavra ou texto com um aspecto mais “cursivo”. Veja abaixo:
Exercícios de ritmo
Veja as orientações sobre os exercícios de ritmo na página 06.
3 mm
Pautas
3.8 mm 4.5 mm
Para pena ou Parallel pen de 3, 3.8, 4.5 ou 6mm 6 mm
Construção das letras
Letras i, j, m, n, r, x
O primeiro conjunto desse alfabe to, assim como nos outros tem o foco na construção de letras com estrutura mais vertical, além do treino dos pés que lembram os diamantes. Uma particula ridade desse movimento é que ele finali za deixando uma ponta para cima, o que diferencia ele do diamante normal.
Ângulo utilizado 40 graus
Para executar corretamente as verticais, a construção de linhas guias na sua pauta podem ajudar a manter a consistência nos primeiros traços feitos.
Letras i, j, m, n, r, x
Ângulo utilizado 40 graus
Uma boa maneira de treinar as ligaturas das letras é fazer o treino de letras mistas na mesma pauta, assim você pode ir treinando a altura e proporção do fio que vai ligar à próxima letra. Treinar as ligaturas desde o início otimiza o tempo e facilita bastante o processo de construção e adaptação desse movimento nas demais letras que o possuam.
Treino de ritmo e construção de ligaturas com as letras do conjunto misturadas na mesma pauta
Letras y, u, v, w
Ângulo utilizado 40 graus
Codificação cromática dos movimentos
Etapa 01
Letras
a, g, q, c, e Ângulo utilizado 40 graus
Agora chegamos ao conjunto de letras com ênfase nas curvas. As curvas desse conjunto em específico têm a parti cularidade de criar formas mais ovais, então atenção pra não deixar as letras com uma aparência muito arredondada.
Codificação cromática dos movimentos Etapa 01 Etapa 02 Etapa 03 Etapa 04
Lembre-se de finalizar os dois movimentos mais ou menos no mesmo eixo vertical. Evite deixar a parte de cima ou de baixo da letra muito maior do que a outra.
Aqui vale a mesma orientação da letra anterior em relação ao eixo vertical de finalização dos movimentos, além de ter aten ção ao fim do segundo movi mento, que toca no primeiro.
Letras f, l, k, h, b, p
Aqui o foco ainda permanece em letras que mesclam curvas e verticais, então todas as orientações do conjunto anterior sobre proporção permanecem também nesse grupo de letras.
Ângulo utilizado 40 graus
Codificação cromática dos movimentos
Etapa 01 Etapa 02 Etapa 03 Etapa 04
Uma característica exclu siva dessa letra, é que ela ocupa toda a altura da pauta, desde a área das ascendentes até o espaço das descendentes.
Fique atento aos pés das letras que permitem a construção das ligaturas para fazer uma correta execução dos traços. Lembre-se, as ligaturas não preci sam ficar exatamente iguais, mas preci sam ter uma aparência uniforme na sua mancha gráfica final.
Letras f, l, k, h, b, p
Ângulo utilizado 40 graus
Com bem mais letras disponíveis agora, você pode avançar para a constru ção de pequenas palavras ou frases, assim você já treina seu olhar para questões como espaçamento e composição.
Treino de ritmo e construção de ligaturas com as letras do conjunto misturadas na mesma pauta
Letras o, d, s, z, t
Para o último conjunto, foram sepa radas letras com movimentos mistos não vistos até agora. Cada letra aqui terá características específicas, então fique atento á cada uma delas.
Ângulo utilizado 40 graus
Codificação cromática dos movimentos
Etapa 01 Etapa 02 Etapa 03 Etapa 04
Tente deixar as duas etapas seme lhantes. Treine bastante esse movi mento, pois como eles são idênticos, qualquer desvio muito brusco do traço vai ficar muito visível.
A mesma orientação da letra anterior permanece nessa também. Apesar do segundo movimento começar com uma curva a mais, a sua finalização também deve seguir a forma oval do primeiro movimento.
O fio da letra z exige um pouco mais de treino que os demais fios vistos até agora. Isso pois além de ser bem mais longo, ele é uma continuidade do traço mais grosso, o que vai exigir um maior domínio da pena para a transi ção de uma etapa à outra.
Fraktur + Quadrata
De autoria própria, esse alfabeto mescla características de dois alfabe tos vistos anteriormente, o Fraktur e o Textura Quadrata. Apesar das formas mais arredondadas vistos em alguns movimentos, as ligaturas e os acaba mentos em forma de espinhos prove nientes do alfabeto Fraktur, esse alfabe to segue uma estética mais condensa da e texturizada quando formada a mancha gráfica. Assim como nas letras do Textura Quadrata, a proporção segue como ele mento muito importante para se alcan çar um bom efeito de textura na sua peça gráfica. Aqui todas as letras também seguem as mesmas regras de espaçamento tanto interno e de uma letra para outra, tornando indispensá vel o treino dos espaços e proporção de todos os conjuntos de letras.
Peça produzida com o alfabeto Fraktur / Quadrata
Para esse alfabeto assim como na letra textura quadrata, é necessária uma pauta composta por cinco larguras de pena para a altura X, e as ascendentes e descendentes ficam livres de marcações de larguras de pena. Caso você não se sinta seguro o suficiente para trabalhar sem as marcações, pode deixar em torno de duas larguras de pena para os espaço das ascendentes e descendentes, como mostra a figura abaixo.
com ascendentes e descendentes livres
com marcação das ascendentes e descendentes
PautaPara alcançar o efeito de textura ideal desse alfabeto, é preciso ter atenção à métrica dos espaços. Como mostra a figura abaixo, para os espaços vazios inter nos das letras, e para os espaços entre as letras de uma palavra é indicado que eles tenham a largura semelhante ao traço da sua pena, e para cada espaço entre uma palavra e outra, o espaço é equivalente à duas larguras de pena.
x y
Para os espaçamentos internos das letras, e para o espaço entre letras ( X ), os espaços são equivalentes à uma largura de pena. Já para os espaços entre as palavras ( Y ), esse espaço aumenta para duas larguras de pena.
35º 45º
Ângulos de 35º e 45º usados na construção das letras do alfabeto textura quadrata
Para esse alfabeto, são utilizados dois ângulos que variam de acordo com o tipo de movimento que está sendo executado no momento. Traços feitos para hastes geralmente possuem ângulo aproximado de 35º, enquanto movimentos de conexão são executa dos com o ângulo de 45º.
ETAPA 01 ETAPA 02
Exercícios de ritmo
Veja as orientações sobre os exercícios de ritmo na página 06.
3 mm
Pautas
3.8 mm 4.5 mm 99 Fraktur / Quadrata
Construção das letras
Letras i, j, f, n, m
Para o conjunto inicial desse alfabeto, foram agrupadas letras que têm como foco principal a construção dos movimentos verti
cais. Fique atento aos espaçamentos internos das letras e aos ângulos durante toda a construção.
Ângulos utilizados 35 e 45 graus
Codificação cromática dos movimentos
Para executar corretamente as verti cais, a construção de linhas guias verticais na sua pauta podem ajudar a manter a consistência nos primei ros traços executados.
Para executar esse corte com uma espécie de “falha”, levante um dos lados da pena no meio do movimen to, e continue com o lado que perma neceu em contato com o papel.
A letra F é a única letra desse alfabeto que ocupa desde a área das ascendentes, passa pela altura x e finaliza só na área destinada às descendentes.
Letras i, j, f, n, m
Ângulos utilizados 35 e 45 graus
Inicie treinando a repetição por pares ou trios de letras, isso facilita a fixação e o também contribui para o treino dos espaçamentos e proporções.
Letras u, v, w
Aqui o foco do conjunto ainda permane ce na construção das hastes verticais e no treino dos espaçamentos internos. Uma sugestão após treinar as letras desse conjun to, é fazer um treino unindo com as letras do conjunto anterior que também tem o mesmo foco. Isso vai auxiliar na fixação dos movimen tos e também reforça a questão dos espaços internos das letras.
Ângulos utilizados 35 e 45 graus
Codificação cromática dos movimentos
Letras l, h, k, b
Nesse conjunto foram agrupadas letras com as descendentes cindidas, ou seja, as descendentes que possuem um fio na sua finalização. Lembre-se que esse movimento é feito com a ponta da pena e não com a pena completamente apoiada no papel como nos demais movimentos.
Ângulos utilizados 35 e 45 graus
Codificação cromática dos movimentos
Etapa 01 Etapa 02 Etapa 03
Etapa 04 Etapa 05
O treino da letra L é de suma importância nesse conjunto, pois ele é a base para a cons trução das demais letras.
Letras o, d, g, q, p
Nesse conjunto foram agrupadas as letras que possuem uma estrutura mais “quadrada” com base nos movimentos da letra O. Além disso também são vistas as letras com o corte “falho” nas descendentes. Lembre-se de levantar uma das pontas da pena ao executar o movimento para obter esse efeito.
Ângulos utilizados 35 e 45 graus
Codificação cromática dos movimentos
Etapa 01 Etapa 02 Etapa 03
Etapa 04 Etapa 05
Lembre-se que no movimento 3 existe uma transição suave do movimento de curva para a vertical. Evite fazer uma quebra muito brusca que tire esse aspecto curvado.
Letras c, e, r, t
O conjunto da vez requer uma maior atenção devido a similaridade da construção de algumas letras como C e E por exemplo. Preste atenção nas características de cada movimento das letras, e na quantidade de etapas que a construção delas requer.
Ângulos utilizados 35 e 45 graus
Codificação cromática dos movimentos
Etapa 01 Etapa 02 Etapa 03 Etapa 04
35º 45º 45º 35º 35º 45º 45º 45º 45º 35º 45º 35º 35º 45º
Atenção ao fio do último movi mento, pois na letra C esse movimento não encosta na haste vertical. Além disso, o segundo movimento é finaliza do em uma curva.
O fio da letra R também não toca na haste vertical. Esse movimento é semelhante ao fio feito na letra C
Assim como la letra R, o fio da letra T também não toca na haste vertical. Esse movimento também é similar ao fio feito na letra anterior.
Letras a, s, x, y, z
Codificação cromática dos movimentos Etapa
01 Etapa 02 Etapa 03 Etapa 04 Etapa 05 Etapa 06
Créditos fotográficos
Páginas 01, 02, 06, 07: Imagens de autoria própria
Página 08
Cálamo: Imagem retirada do livro “Desenhando Letras” (2021)
Pincel: Amazon.com
Caneta com reservatório: Imagem de autoria própria
Caneta automática: Modulor.de/en
Pena de metal + cabo: Artistika.com.br
Marcador permanente 01: Imagem de autoria própria
Marcador hidrográfico: Amazon.com
Marcador permanente 02: molotow.co.uk
Páginas 14, 15, 27, 39, 40, 48, 61, 85 e 86: Imagens retiradas do livro “A arte da caligrafia” (2013)
Páginas 26, 38, 60, 72, 73, 84 e 96: Imagens de autoria própria