Projeto gráfico do Programa do Espetáculo "A História do Soldado" - Balé Teatro Castro Alves 2019

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BTCA OSBA BALÉ TEATRO CASTRO ALVES DIREÇÃO

ARTÍSTICA

WANDERLEY

MEIRA

ORQUESTRA SINFÔNICA DA BAHIA DIREÇÃO CARLOS

ARTÍSTICA PRAZERES




SECULT

Desde a sua publicização em 2017, a Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA) tem cada vez mais fôlego para ousar em projetos que a aproxima de outras linguagens artísticas, criam novos públicos e perspectivas. A Sinfônica segue aliada ao Governo do Estado e à Secretaria de Cultura do Estado. Por sua vez, o Balé Teatro Castro Alves (BTCA) também vive um tempo promissor, após espetáculos de proeminência nacional e internacional, ganhou em 2019 uma nova direção que tem trabalhado para elevar ainda mais o seu alcance. O encontro destes corpos artísticos coroa o grande momento de ambos. Nossas políticas têm buscado incentivar estas trocas e a ocupação de nossos espaços, fortalecendo a música, a dança, a arte e a Cultura. Arany Santana

Secretária de Cultura do Estado da Bahia

Renata Dias

Diretora Geral da Fundação Cultural do Estado da Bahia

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FUNCEB

Unir o Balé Teatro Castro Alves à Orquestra Sinfônica da Bahia no Teatro Castro Alves é fortalecer estes dois corpos artísticos que dizem do alcance estadual da política pública desenvolvida pela Fundação Cultural do Estado. É a Música e a Dança unidas em trocas formativas entre músicos e bailarinos, em uma adaptação contemporânea da composição russa de Stravinsky. Nesta união, a Funceb materializa as diretrizes preconizadas nos marcos legais da Cultura e fortalece a transversalidade das linguagens artísticas. “A História do Soldado” mostra a potência cultural baiana, a partir de sua história, na qual o soldado-artista segue superando desafios para manter e ampliar o alcance de sua Arte.


TCA

Patrimônio da Bahia, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o Teatro Castro Alves (TCA), com seus mais de 50 anos de história, é o mais importante equipamento cultural da Bahia, com reconhecimento internacional. É deste lugar de magnitude que se opera a manutenção dos dois corpos artísticos estáveis do Estado: o Balé Teatro Castro Alves (BTCA), fundado em 1981, e a Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA), fundada em 1982. Temos trabalhado com afinco, com resultados palpáveis e a olhos vistos, para qualificar seus modelos de gestão e significado para a sociedade. São companhias públicas, que devem contribuir para o desenvolvimento dos setores artísticos. Reunir suas forças é mais uma via para a inovação nos conceitos de criação artística, a formulação de novos projetos e a expansão dos campos de atuação para os dois grupos. “A História do Soldado” é mais uma entrega que oferecemos ao público através deste investimento contínuo. Sua estreia celebra toda a potência do nosso Complexo, comemorando um ano da entrega da Nova Sala do Coro do TCA e evidenciando a fundamental existência do nosso Centro Técnico, onde toda produção cênica foi concebida. Moacyr Gramacho Diretor do Teatro Castro Alves

O Balé Teatro Castro Alves (BTCA) e a Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA) apresentam, para o mundo, a dança e a música orquestral feita na Bahia, com papel crucial em ações de formação, produção, difusão, pesquisa e memória destas linguagens. Com um repertório extenso de realizações conectadas com o contexto contemporâneo de criação em arte, cada um vem se reinventando incessantemente, surpreendendo cada vez mais pessoas que se descobrem apaixonadas por dança e por música clássica. Com “A História do Soldado”, outra vez as companhias nos dão acesso a uma obra histórica e internacionalmente valiosa. Um trabalho centenário, que aqui se atualiza à nossa realidade, com nossos artistas, dando nosso recado. Consolidar esta produção é exibir à sociedade a capacidade realizadora dos nossos corpos artísticos, assim como do Centro Técnico, onde são produzidos o cenário e os figurinos, expressando a integração do Complexo Teatro Castro Alves. Viva o BTCA, viva a OSBA, viva a Sala do Coro! Rose Lima Diretora Artística do Teatro Castro Alves

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É com muito prazer e alegria que reencontramos o Balé Teatro Castro Alves (BTCA) para juntos apresentarmos uma versão ousada e atual desta obra do mestre Igor Stravinsky. Ao mergulharmos nesta nova empreitada, resgatamos a semente plantada com “Pedro e o Lobo”, obra de outro mestre, Serguei Prokofiev, realizada em conjunto com o BTCA há oito anos e que obteve absoluto sucesso. A possibilidade de caminhar novamente de mãos dadas com este corpo artístico irmão fortalece o sentimento de que estamos na trilha certa, reafirmando nosso compromisso em representar a Bahia de forma única e de atuar na vanguarda do cenário orquestral brasileiro. Dialogar com outras linguagens artísticas, revisitar e atualizar clássicos, amadurecer a nossa identidade musical e construir novos públicos são bons exemplos dos desafios e conquistas desta caminhada. Celebramos, portanto, o nascimento deste projeto com a certeza de que este é apenas o começo de voos artísticos muito maiores. #VIVAOSBA #VIVABTCA

DIRETOR ARTÍSTICO DA ORQUESTRA SINFÔNICA DA BAHIA (OSBA)

WANDERLEY MEIRA

DIRETOR ARTÍSTICO DO BALÉ TEATRO CASTRO ALVES(BTCA)

CARLOS PRAZERES

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É um desafio muito inspirador chegar ao Balé Teatro Castro Alves na produção de um espetáculo em parceria com a Orquestra Sinfônica da Bahia, num trabalho que coloca a arte no seu lugar de espelho de nós mesmos – nossos soldados e diabos nos tornando sempre mais humanos. Este trabalho metalinguístico, ao mesmo tempo em que convida o público a um passeio poético e bem humorado pelos sabores e dissabores do fazer artístico, nos questiona enquanto artistas e nos provoca a reflexões sobre o nosso fazer individual, mas, sobretudo, sobre o nosso lugar enquanto companhia oficial do Estado, no front, mantendo estrategicamente a nossa marcha em progresso para a difusão da dança produzida na Bahia, sem perder nossa relação com a política cultural do nosso Estado e com os demais artistas baianos da dança que se alinham à nossa mesma trincheira. Na história do nosso soldado, a marcha é contínua. Avante!


Depois de oito anos, o Balé Teatro Castro Alves (BTCA) e a Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA) voltam a realizar uma grande criação conjunta: “A História do Soldado”, da composição do russo Igor Stravinsky (18821971) a partir de texto do escritor suíço Charles-Ferdinand Ramuz (18781947), renasce em 2019 do trabalho coletivo dos dois corpos artísticos da Bahia, numa releitura dramatúrgica que estreia em celebração ao primeiro aniversário da Nova Sala do Coro do Teatro Castro Alves (TCA). Com texto e direção de Wanderley Meira, coreografia de Jorge Silva e regência de Eduardo Torres, a adaptação mantém intacta a versão original da composição musical, mas faz a história do soldado que vende seu violino ao diabo ganhar uma discussão contemporânea sobre o lugar do artista e da arte na atualidade. A montagem dialoga com a ideia de soldados-artistas que podem ser diabos das suas próprias trajetórias, seja nos conflitos existenciais ou nas íntimas negociações pessoais: trata-se de uma reflexão existencialista sobre a autoria em nossas escolhas e as consequências decorrentes delas. A peça foi composta nos meses que antecederam a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e foi pensada para ser narrada e dançada com um efetivo instrumental menor, justamente para permitir a realização de apresentações simples, com poucos recursos, dado o contexto de extrema escassez do período. A obra estreou no ano de 1918, na cidade suíça de Lausanne, com uma formação de apenas sete instrumentistas, número que se mantém na versão baiana. A composição explora uma enorme diversidade rítmica, extrapolando características das obras do chamado “período russo” e contemplando o material popular nacional, desde a 7 marcha militar até danças populares.


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FICHA TÉCNICA DO ESPETÁCULO

PROGRAMA: I. STRAVINSKY – A História do Soldado (65’) Direção geral e texto: Wanderley Meira Regente: Eduardo Torres Solistas: Francisco Roa (violino), Heinz Schwebel (trompete), Jean Marques (fagote), Jessica Albuquerque (contrabaixo), Michele Girardi (trombone), Paulo Zorzetto (percussão), Pedro Robatto (clarineta) Coreografia: Jorge Silva Condução de Movimento: Cristian Rebouças Assistentes de Coreografia: Anna Paula Drehmer e Ticiana Garrido Dançarinos: Ângela Bandeira, Agnaldo Fonsêca, Evandro Macedo, Lícia Morais, Lila Martins, Luís Molina, Luiza Meireles, Marcela Brasil, Maria Ângela Tochilovsky, Mônica Nascimento, Paullo Fonseca, Renivaldo Nascimento da Silva (Flexa II), Taís Alves Atores convidados: Daniel Farias e Fernanda Silva Direção de movimento dos atores: Mônica Nascimento Cenário, Figurino e Maquiagem: Zuarte Júnior Costureiras: Guida Maria, Letícia Santos, Gil Nascimento, Saraí Reis e Dora Moreira Confecção de Cenário: Guilherme Hunder Iluminação: João Sanches Criação de base eletrônica sonora: Leonardo Bittencourt Assessoria Técnica Geral: Leonard Henrique Projeto gráfico, Ilustração e diagramação: Nila Carneiro Fotos de divulgação: Aline Valadares e Diney Araújo


BALÉ TEATRO CASTRO ALVES

Direção Artística: Wanderley Meira | Assistentes de Coreografia: Anna Paula Drehmer e Ticiana Garrido | Assessoria Executiva: Magali Amâncio | Administrativo: Bárbara Tavares | Assessoria de Produção: Maíra São Bernardo | Assessoria Técnica: Leonard Henrique | Sonoplastia: Gilberto Baía e José Antonio Sampaio (China) | Núcleo de Pesquisa: Agnaldo Fonseca, Evandro Macedo, Lícia Morais e Paullo Fonseca | Núcleo de Ações Extensionistas: Gilberto Baía, Leonard Henrique e Sylvan Barbosa | Professores: Anna Paula Drehmer, Agnaldo Fonseca, Gilmar Sampaio e Ticiana Garrido | Dançarinos: Adriana Bamberg, Agnaldo Fonseca, Ajax Vianna, Ângela Bandeira, Anna Paula Drehmer, Dina Tourinho, Evandro Macedo, Fátima Berenguer, Gilberto Baía, Gilmar Sampaio, José Antônio Sampaio (China), Konstanze Melo, Leonard Henrique, Lícia Morais, Lila Martins, Lílian Pereira, Luís Molina, Luíza Meireles, Marcos Napoleão, Marcela Brasil, Maria Ângela Tochilovsky, Mônica Nascimento, Paullo Fonseca, Renivaldo Nascimento (Flexa II), Rosa Barreto, Solange Lucatelli, Sylvan Barbosa, Taís Alves, Ticiana Garrido

ORQUESTRA SINFÔNICA DA BAHIA

Direção Executiva: Fabiana Pimentel | Direção Artística: Carlos Prazeres | Assessoria de Desenvolvimento Institucional: Rodrigo Figueiredo | Coordenação Artística: Annibal Porto | Assessoria de Comunicação: Gabriel Camões | Assistente de Comunicação: Aline Valadares | Designer: Isabel Abreu | Arquivista de Partituras: Ruthe Pocebon | Assistente de Arquivo: André Fidelis | Inspetora de Orquestra: Fabiola Mora | Coordenação de Produção: Raquel Rosa | Assistente de Produção: Danielle Jacó e Tainana Andrade | Produtor Técnico: Emerson Pereira | Montadores: Eduardo Lopes e Felipe Sousa | Direção Administrativa/ Financeira: Juliana Cruz | Assistente Administrativa: Aline Castro, Bianca Muniz, Verônica Dourado | Secretária: Priscila Ventura | Estagiários: Gabriel Vieira - Arquivo | Marina Carrera – Produção | Leandro Costa – Artístico | Victoria Zacconi - Design _REGENTE PRINCIPAL Carlos Prazeres _SPALLA Priscila Plata Rato _VIOLINOS Francisco Roa (ch. naipe) | José Fernandes Pereira Neto (ch. naipe) | André Dos Santos Silva | Arthur Lauton | Dâmaris dos Santos | Eduardo Salazar | Filipe Vital | Helena Luiza Ibarra | Ivan Quintana | João Campos | Jonas Alves | Karina Petry | Lírida Lima | Lucas Ávila | Mariana Krewer | Mário Gonçalves | Mário Soares de Britto | Raul Bermudez Gallardo | Rogério Laborda Fernandes | Uibitu Smetak _VIOLAS Serghei Iurcik (ch. naipe) | Ícaro Smetak | Laercio Souza | Laís Guimarães | Laura Jordão | Marcos Maciel | Paco Garcés | Thiago Neres | Margareta Cichilova _VIOLONCELOS Thomaz Rodrigues (ch. naipe) | Christian Knopp | Djalma do Nascimento | Guilherme Venturato Custódio | Ítalo Nogueira | Luiz Daniel Sales | Maurício Kowalski | Tatiana Crilova | Ygor Ghensev _CONTRABAIXOS Gabriel Couto Paulo (ch. naipe) | Antônio Abdon Sarquis | Jéssica Albuquerque | Luiz Almiro Possídio Santos | Orley Francisco de Souza _FLAUTAS Lucas Robatto (ch. naipe) | André Becker _FLAUTAS E FLAUTIM Antônio Carlos Portela (assist.) | Andréa Bandeira _OBOÉ Gabriel Paes Marcaccini (ch. naipe) | Gustavo Seal (licença) _CLARINETA Pedro Robatto (ch. naipe) _CLARINETA E REQUINTA Solamy Oliveira _FAGOTE Jean Marques (ch. naipe) _FAGOTE E CONTRAFAGOTE Ilza Cruz _TROMPAS Johann Pereira (ch. naipe) | Josely Saldanha (assist.) | Adelson Lemos | Davi Brito _Trompetes Heinz Schwebel (ch. naipe) | Joatan Nascimento (assist.) | Emerson Araújo | _TROMBONES Michele Girardi (ch. naipe) | Gerson Barbosa (assist.) _TROMBONE BAIXO Leví Góes _TUBA Renato Costa Pinto (ch. naipe) _PIANO Eduardo Torres (ch. naipe) _TÍMPANOS Paulo Zorzetto (ch. naipe) _PERCUSSÃO Oscar Mauchle (ch. naipe) | Jorge Sacramento (assist.) | Gilberto Gil Santiago | Humberto Monteiro Fernandez | Paulo Carneiro

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GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA Rui Costa SECRETARIA DE CULTURA DO ESTADO DA BAHIA Arany Santana FUNDAÇÃO CULTURAL DO ESTADO DA BAHIA Renata Dias

TEATRO CASTRO ALVES Diretor: Moacyr Gramacho Direção Artística: Rose Lima Balé Teatro Castro Alves: Wanderley Meira Orquestra Sinfônica da Bahia: Carlos Prazeres* Gerência Técnica: Cláudia Salomão Gerência Administrativa e Financeira: Thiago Reis Coordenação Centro Técnico: Eliane Gomes Assessoria de Planejamento: Karim Harfush Assessoria da Direção: Dirlene Oliveira Assessoria do Novo TCA: Patrícia Salviano Assessoria de Comunicação: Paula Berbert Administração Sala Principal: Valnei Cunha Administração Sala do Coro: Rosalba Lopes Administração Concha Acústica: Mauricio Serra Subgerência de Arrecadação: Beatriz Albuquerque Subgerência Administrativa: Lavínia George Subgerência Financeira: Ubiracira Figueiredo Núcleo de Produção de Extensão: Dário Silva Ouvidoria TCA: Martha Cardoso, Fátima Sandes Contratos Artísticos: Gabriel Santana Oliveira, Cristiane Oliveira Contratos Administrativos: Graziele Gonçalves Chefia de Palco: Pedro Paulo Rodrigues Pesquisa e Documentação: João Batista Secretaria: Larissa Oliveira, Lúcia de Fátima Silva, Lucile Veloso, Luzinete Machado *Gestão publicizada Associação Amigos do Teatro Castro Alves (ATCA)

ASSOCIAÇÃO AMIGOS DO TEATRO CASTRO ALVES Presidente do Conselho Deliberativo João Américo Bezerra A Associação Amigos do Teatro Castro Alves – ATCA é uma organização social sem fins lucrativos composta por cidadãos que atuam propondo idéias, desenvolvendo projetos e articulando forças com o propósito de contribuir com o desenvolvimento do Complexo Teatro Castro Alves. A ATCA acredita na importância de um espaço de diálogo e participação que articule sociedade civil e poder público em prol de políticas públicas para a cultura no estado da Bahia. Desde abril de 2017, a ATCA é também a responsável pela gestão da Orquestra Sinfônica da Bahia, corpo estável sediado há 36 anos no Teatro Castro Alves. Seja amigo do Teatro Castro Alves! Seja um amigo da OSBA! Entre em contato e saiba como se associar: associacaoamigostca@gmail.com


www.tca.ba.gov.br Teatro Castro Alves EQ teatrocastroalvesoficial Balé Teatro Castro Alves E btca.tca Orquestra Sinfônica da Bahia E OSBA.TCA Q orquestrasinfonicadabahia



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