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Garota inventa estupro para justificar fim da virgindade O drama foi bem inventado, porém, como toda mentira tem pernas curtas, não passou de um mês a farsa do estupro de uma garota de 14 anos, no Bairro Santa Luzia. Depois de perder a virgindade em ato sexual com o namorado, a adolescente criou a história de que teria sido estuprada por dois homens encapuzados. A Delegacia da Mulher descobriu tratar-se de mentira. A garota acabou confessando. Página 03
Atirador mata jovem na cama
A Polícia Civil ainda não tem pistas do atirador que invadiu uma casa, na Rua 29, Jardim Paraíso, para matar com um tiro o ajudante geral Luiz Gustavo da Silva Moreira, de 18 anos (foto). O jovem estava dormindo no momento do disparo. A investigação não descarta a hipótese de acerto de contas. Foi o primeiro homicídio do ano em Cruzeiro. Página 03
P R O M O Ç Ã O D E M A T E R I A L E S C O L A R
De volta ao Presídio
Cruzeiro, 24 de janeiro de 2015 - Ano 1 - nº 11 - Circulação Cruzeiro e Região
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Fiore Biondi
Foragido da Penitenciária Álvaro de Carvalho, em Serra Azul (SP), desde a saída para o Dia dos Pais, em agosto do ano passado, Dalson Gerônimo dos Santos, de 31 anos (foto), na tarde de segunda-feira (19). Dalson foi condenado pela morte de uma homem, em Cruzeiro, em 2004. Página 03
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A determinação de um vencedor Quando embarcou numa longa viagem oceânica em direção ao Brasil, o jovem Fiore Biondi deixou os pais, os irmãos e a esposa grávida. No conflito de pensamentos, a dúvida entre voltar à terra natal ou ficar no novo mundo o fez ainda mais determinado. Fiore não se curvaria diante das adversidades em busca do futuro. Mandou buscar a esposa, aqui viu nascer o primeiro filho, trouxe a família, ergueu grande empresa e tornou-se notável em tudo o que fez. Página 05
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Nas estradas das montanhas Prédios do Café terão novos traços arquitetônicos
Fim de semana, momentos de aventura e de adrenalina para os apaixonados pelas bikes. Em grupos, eles seguem pelas trilhas rurais e avançam fronteiras. Página 08
Lavrinhas registra salto em investimentos
Os prédios do extinto Café Solúvel estão em fase de reforma. O projeto, assinado pela arquiteta Cristina Biondi, estabalece patrões modernos nos novos perfis. Página 08
Em entrevista ao O IMPACTO, o prefeito José Luiz da Cunha (PSDB), analisa os avanços registrados em Lavrinhas em todas as áreas. Um dos destaques é o Centro de Diagnóstico, que tornará a cidade referência regional. Página 07
Agronegócio salvará o Brasil Na coluna de orientação aos produtores rurais, Wander Bastos comenta a expectativa de boa safra agrícola em 2015, mas não descarta aumento nos preços em função da elevação dos custos de produção. Página 06
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O IMPACTO da Notícia
O IMPACTO – HISTÓRIA A História da Água (VI - final)
“O Saae é uma empresa rica”. “O Saae banca a Prefeitura”. As duas afirmações, ouvidas com insistência em Cruzeiro ao longo de vários anos, não condizem com a realidade. Traduzem apenas a fachada de uma empresa que avança pela história na corda bamba ou, como se diz na roça, na taboa da beirada. Diante da atual crise hídrica, projetos de nova adutora, de captação e de estação de tratamento deveriam estar em andamento. A escassez no final do ano passado acendeu o sinal de alerta. Sem medidas práticas, a cidade enfrentará graves problemas de abastecimento nos próximos cinco anos. A corrida é contra o tempo, mas o Saae ainda não saiu da linha de largada. Num momento em que a maioria dos municípios da bacia hidrográfica do Rio Paraíba investe ou investiu em estações de tratamento de esgoto, Cruzeiro não tem perspectivas de investimentos no setor. Por que a cidade está atrasada diante de tamanha prioridade? A resposta não poderia ser outra. O Saae não dispõe de recursos financeiros para investir em mais adução de água e no tratamento de esgoto. Nunca teve, não tem e jamais terá. O motivo está no uso político da empresa municipal ao longo de sua existência. Na realidade, o Saae não passa de bandeira política. O Saae jamais poderia ser encarado como empresa rica, capaz de bancar a Prefeitura. O sentido verdadeiro da afirmação segue
sentido contrário. A Prefeitura, sim, foi quem bancou o Saae e ainda garantiu os grandes investimentos. Por conta de tudo, a Prefeitura acumulou dívidas e empobreceu ao longo de mais de três décadas. Quando do rompimento do contrato com a Sabesp, em 1978, bom volume financeiro deixou as contas bancárias da Prefeitura para indenizar a empresa do governo estadual. Após a “expulsão” da Sabesp, a Prefeitura tratou de criar o Saae e dar a ele a estrutura necessária. O montante gasto no intervalo entre saída da Sabesp e criação do Saae não é conhecido. Os dados já se perderam na contabilidade. Sabe-se apenas que os gastos foram altos, pondo no limite o equilíbrio das contas públicas. Para a estrutura administrativa do Saae, coube à Prefeitura a desapropriação do prédio do chamado “banquinho”, na Rua 4, onde desde então funciona a administração da autarquia. Na chamada Caixa D’água, na Washington Beleza, a Prefeitura também teve que investir na estrutura operacional. A partir desses investimentos, o Saae deveria ter vida própria. Todavia, o tratamento político empregado na empresa, notadamente a tarifa única, foi fatal. Durante mais de dez anos, a Prefeitura cobriu mensalmente o rombo financeiro. Em meados da década de 1980, para a construção da Estação de Tratamento do Pontilhão e da segunda adutora do Batedor, saiu por conta da Prefeitura vo-
lumoso empréstimo bancário. O Saae não dispunha de recursos, tampouco de crédito para efetuar empréstimos bancários. Longos anos se passaram até que a Prefeitura quitasse os empréstimos. Outros gastos também pesaram nas costas da Prefeitura. Com base nas estimativas de valores do patrimônio imobiliário do Saae, a atualização dos investimentos feitos pela Prefeitura poderia chegar beirar R$ 50 milhões. Esse também é o valor aproximado das dívidas contraídas pela Prefeitura nos últimos mais de trinta anos. Somam-se nesses valores o FGTS dos servidores municipais e várias desapropriações. Dessa forma, enquanto investia no Saae, a Prefeitura deixava de pagar suas próprias contas, tornando-se cada vez mais empobrecida. Atualmente, Cruzeiro necessita de nova captação e estação de tratamento de água e de estações de esgoto. Todos os projetos estariam orçados em aproximadamente R$ 40 milhões. Consequência das dívidas do FGTS, a Prefeitura está impedida de contrair empréstimos bancários e de receber verbas federais ou estaduais para obras de infraestrutura. Por sua vez, o Saae, apesar do lucro mensal, não possuía caixa próprio para os investimentos, nem capacidade financeira para assumir empréstimos. A Prefeitura está pobre e o Saae remediado justamente no momento em que a cidade necessita de novos investimentos.
Brasileiro gosta de levar vantagem em tudo!!!! Acho que a mistura de culturas, as dificuldades da maioria da população, a desigualdade social, acabaram por dar o povo brasileiro uma criatividade e uma esperteza ímpares. Achamos soluções baratas e criativas para problemas complexos. É inegável que as dificuldades aguçaram a criatividade do brasileiro. Mas, por outro lado, a esperteza a que fomos levados ao longo dos anos, acabou descambando para a malandragem e busca de facilidades nem sempre de forma legal. A esperteza e a desonestidade caminham sobre uma mesma linha. Quer quando se pega uma muda de uma planta no jardim alheio, ou quando alguém se apropria de valores que são devolvidos a mais, por engano, ou quando se acha um aparelho celular cujo proprietário é identificável e não se devolve, , ou mesmo quando se declara despesas próprias como alheias, e muitas outras situações que envolvem dinheiro público ou privado, isso não é esperteza. Isso é desonestidade. O pior é que a maioria das pes-
Dr. Antônio Claret
soas que age assim acha que isso é esperteza e que devido ao pequeno valor da coisa, deve ser considerado irrelevante. E assim, as espertezas vão se multiplicando a tal ponto que muita gente acha até normal que nossos governantes se apropriem de valores ou obtenham vantagens de sua posição. Arvoram-se em afirmar “Se não roubar é bobo.” Ou “rouba, mas faz” ou até “o valor era pequeno”. Ora, não se fala aqui de valor
monetário, mas valor moral da conduta. E esse valor moral é o que faz que a sociedade eleve uma determinada conduta à categoria de ilícito, de crime. Ora, o que é meu é meu e o que é dos outros é dos outros. Da mesma forma, se é público, não posso dispor como se fosse particular. E não tem esperteza que mude essa regra simples. Não tem vantagem que justifique a conduta ilícita. Assim, pois, esse é um dos grandes males da corrupção. Tantas são as formas, motivos, valores, etc que a pessoa acaba achando que aquilo é normal e passa a desacreditar no princípio moral e a agir conforme o mau exemplo que recebeu. E ai, a frase BRASILEIRO GOSTA DE LEVAR VANTAGEM EM TUDO, CERTO!!!! vira uma licença para o brasileiro ser desonesto, digo “esperto”. Tá na hora de atentarmos mais para essas situações simples e agirmos conforme a regra moral correta: respeitar o que é dos outros. Só assim começaremos a mudar o rumo de nossa cidade.!!!!!
Três ações para o Planejamento Pessoal Jorge Luiz Conde
Especialistas da área de gestão apontam um fenômeno cada vez mais comum: pessoas bem-sucedidas com raiva, doentes ou tristes. Esta constatação leva ao questionamento que aumenta exponencialmente as preocupações com a Gestão de Pessoas nas organizações todos os anos: qualidade de vida no trabalho existe? Fechar esta equação não é tarefa simples, pois todos precisam trabalhar e ao mesmo tempo curtir as alegrias da vida. Equilibrar a vida pessoal com a vida profissional. Eis a questão! O princípio de tentar alcançar este padrão, praticamente inalcançável, leva a um problema de ordem emocional. Talvez uma fórmula que auxilie é planejar cuidadosamente o que se vai fazer ao longo do ano. Dividir as tarefas, definir os papéis importante para sua vida em todas as dimensões e colocar a mão na massa. Isto pode levar a um equilíbrio: Se a pessoa tomar essas decisões inconscientemente, ela tende a ficar fora de forma e ainda exausta emocionalmente e financeiramente. Mas se as decisões foram tomadas de maneira consciente, existe a possibilidade de mudar o rumo da vida. Deixo para todos três ações
J o r g e L u i z C o n d e é P ro f e s s o r Universitário e Consultor Organizacional
que podem facilitar este planejamento: 1 - O que devo focar em minha vida? A primeira decisão é escolher cuidadosamente o que focar. Isso porque a cada momento milhões de coisas competem pela sua atenção. Por isso é preciso escolher. Qual área você tende a concentrar-se mais? O que você tem ou o que está faltando na sua vida? Em vez se de concentrar no que você não tem e invejar as pessoas que estão em melhor situação financeira, você pode desenvolver o hábito
de apreciar o que já tem e criar um "novo nível de bem-estar e riqueza emocional". Outro ponto é se concentrar mais no que pode controlar ou no que não pode. Se você se concentrar no que não pode controlar o estresse será maior. Você pode influenciar muitos aspectos da sua vida, mas geralmente não pode controlá-los. 2 - O que tudo isso significa em minha vida? A qualidade de vida é controlada pelo significado que você dá as coisas. "Quando acontece alguma coisa que perturba a sua vida (um acidente de carro, uma questão de saúde, uma perda de emprego, por exemplo), você tende a pensar que este é o fim ou o começo?". Quando as pessoas mudam seu foco habitual e seus significados, não há limite para o que a vida pode se tornar. 3 - O que eu vou fazer com minha vida? As ações que você toma são fortemente moldadas pelo estado emocional em que está. Por isso, é preciso ficar consciente dos comportamentos quando você está frustrado, irritado, triste ou se sentir solitário. Você não pode mudar seus padrões se você não está ciente deles ou para onde quer levar o seu destino.
24 de janeiro de 2015
OS MELHORES COMUNICADORES ESTÃO NA RC VALE
Educação: ontem e hoje! Para os professores e funcionários que há muito tempo estão nas escolas, educando gerações, esta percepção talvez pareça bem nítida. “Os alunos de hoje não são mais como os de antigamente...” No entanto, é preciso que se diga: a sociedade de hoje não é a mesma de outrora. Em tempos de globalização da economia e internet nas mãos de cada um, os valores são questionados e transformados numa velocidade impressionante. Para pensarmos a educação, ontem e hoje, temos que nos deter, inevitavelmente, sobre a releitura dos valores estruturantes da sociedade. A viagem na linha do tempo vai nos fazer compreender, mas, não necessariamente aceitar, os porquês de tantos comportamentos “diferentes” praticados no século XXI, os quais, muitas vezes, não são facilmente digeridos pelos nascidos nas gerações do século passado. Opa! Aí, surgem os conflitos! Antes, porém, precisamos definir o que entendemos por valores e quais são os que sustentam nossa sociedade. Entender o conceito e identificá-los é o primeiro passo para que a nossa reflexão possa avançar. Entre tantas definições, vamos ficar com aquela que nos diz que “Valores são o conjunto de características de uma determinada pessoa ou organização, que determinam a forma como a pessoa ou organização se comportam e interagem com outros indivíduos e com o meio ambiente.”
Eduardo Ferreira de Castro.
Respeitar os mais velhos; respeitar as autoridades, os mestres; obedecer aos pais, aos avós... Ser solidário, ser honesto, ser responsável, ser ético... Enfim, esse conjunto de características se traduz ou traduzia em valores que norteiam ou norteavam os comportamentos humanos. Não era incomum ouvirmos expressões como “benção pai, benção mãe...” Dívidas que eram honradas mesmo que não houvesse registro delas. A palavra tinha um valor muito forte! Os professores eram respeitados como autoridades na educação. Educação, ontem... Educação hoje... O que mudou? Mudou o mundo! Mudou a sociedade! Mudaram as pessoas... Com todas estas mudanças, valores fundamentais foram se perdendo ou, no mínimo, adormecendo no interior de cada um. As pessoas, hoje, mal se cumprimentam e, quando estabelecem um diálogo, o fazem com muita dificuldade. Parece-nos que as relações humanas, entre os "humanos”, está cada vez mais complicada, mais difícil... menos possível. É óbvio que precisamos ressignificar os valores, mas não podemos abandoná-los! O respeito ao meu próximo é um valor fundamental e atemporal. Não há que se definir um contexto específico para vivenciá-lo. Em qualquer tempo e em qualquer lugar este é um valor que deverá sempre orientar nosso comportamento. A ética parece que foi abandonada ou, então, ganhou roupagem
Especialista em Educação com ênfase em Gestão Educacional. Diretor de Escola e Consultor Educacional.
nova, pois temos presenciado comportamentos em todos os segmentos da sociedade muito distantes de uma postura ética, ou balizados por uma “outra ética”, como nos ensino o filósofo Mário Sérgio Cortella. É fundamental que o diálogo entre os homens seja restabelecido. É indispensável o respeito nas relações humanas. É vital o exercício da solidariedade, se quisermos manter a existência de nossa raça neste planeta. Somos os nossos próprios algozes! Precisamos reeducar as famílias, resgatar valores fundamentais, aprender com nossos erros e não errar mais. Somos seres dotados de inteligência! Mas, infelizmente, parece que a temos esquecido no exercício da vida! Vamos pensar sobre isso...
Em que círculo você está? Um dos grandes gurus mundiais, o escritor Stephen Covey, explica metaforicamente que todos nós podemos fazer nossas escolhas e decidir em que “círculo” concentraremos nosso foco, energia e atenção. São dois círculos possíveis: O “Círculo da Preocupação” e o “Círculo da Influência”. O primeiro está voltado para as coisas que normalmente nos preocupam e nos tiram o sono. O segundo, o da Influência, é onde ficam nossas atitudes positivas, capazes de fazer as coisas acontecerem. Uma das formas de se determinar em que círculo nós concentramos nossas energias é distinguir entre o ter e o ser. O Círculo de Preocupação vive cheio de ter: ter uma casa, um carro, uma vida melhor, mais dinheiro, um diploma, mais tempo, aprovação das pessoas ao seu redor etc. Por outro lado, o Círculo de Influência está cheio de ser: ser feliz, ser mais amigo, ser mais paciente, ser mais tolerante, ser mais aberto a novas idéias, ser mais receptivo e assim por diante. No primeiro círculo, o foco dirige-se para a ambição; no segundo, para o caráter. O foco de atenção faz muita diferença na sua vida, pois quanto maior a preocupação com o ter, menor a qualidade do ser. Já pensou em quantas coisas sem
Marcelo de Elias
Marcelo de Elias é palestrante, professor e consultor especializado em gestão estratégica. É professor de MBA e coautor do livro Ser Mais em Gestão de Pessoas. www.marcelodeelias. com.br
as quais você pode viver tranquilamente? Isso é o que se pode chamar de supérfluo, coisas que entram na sua vida quando você menos pode ou precisa. Da mesma forma que o Círculo de Preocupação e o Círculo de Influência atuam na sua vida pessoal, atuam também na vida profissional; considerando que somos criaturas indissociáveis, portanto, nossa ambição e nosso caráter estão em permanente conflito. Por esse motivo a mente humana não pára e ao mesmo tempo em que recebemos um sinal de
desaprovação por um comportamento equivocado, ou um delito qualquer, recebemos outro que nos conforta temporariamente do tipo “se todo mundo faz por que eu não posso fazer?”. E assim levamos a vida imaginando que um bem posterior pode compensar o mal anterior de alguma forma. Quando o foco de atenção está concentrado basicamente no Círculo de Preocupação, o crescimento interior fica estagnado. Quando está concentrado muito mais no Círculo de Influência significa que a mente possui a maturidade necessária para agir prioritariamente com razão e discernimento diante dos dilemas, portanto, o pensamento flui e o crescimento não pára. Ter dinheiro para conseguir mais tempo de fazer algo por si mesmo. Ter uma bela casa para manter a união familiar. Ter um belo carro para fazer mais amigos. Ter um cargo de alto nível para obter o respeito do grupo. Ter vários cartões de crédito para impressionar os amigos. Sinceramente, não desejo isso a ninguém. Seria muita pobreza de espírito. O Círculo de Preocupação reflete a expectativa dos outros em relação à sua pessoa. O Círculo de Influência reflete basicamente o seu caráter. Em que círculo você se encontra nesse exato momento?
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Secretaria Municipal de Educação de Cruzeiro abre processo seletivo
A Secretaria Municipal de Educação abriu na quinta-feira (22) as inscrições para diversos cursos na área da educação, desde instrutor até professores. As inscrições poderão ser efetuadas até 01 de fevereiro no site da empresa responsável pela prova (www.globalconcursos.com). De acordo com o secretário municipal de educação, Joselito Lemes de Arruda, o número de vagas dependerá da demanda da secretaria, já que os cargos são para substituição dos
efetivados em caso de licença, afastamento ou até mesmo demissões. “nós temos que ter professores reservas para substituir os profissionais que por ventura precisem se afastar ao longo de 2015”, disse. O secretário explicou ainda não era possível realizar o processo seletivo como mais antecedência já a Administração Municipal tinha que esperar o fim do contrato com a empresa que realizou as provas em 2013, o que aconteceu no último dia 18
de dezembro, só a partir daí é que outro processo licitatório poderia ser aberto para contratação de uma nova empresa para realizar todo procedimento. “Nós tivemos que aguardar o término de contrato para que pudéssemos refazer a licitação para fazer esse processo seletivo”, explicou. As provas acontecerão no dia 08 de Fevereiro na FACIC (Faculdades de Ciências Humanas de Cruzeiro), localizada na Rua dos Andradas s/n Washington Beleza.
Procon-SP de Cruzeiro fecha 2014 com 18 mil atendimentos
A unidade do Procon-SP em Cruzeiro fechou um balanço das atividades realizadas em 2014. O órgão realizou no ano passado cerca de 18 mil atendimentos, média de 6 mil audiências por mês.
De acordo com a diretora do Procon de Cruzeiro, Maria Esther de Carvalho a empresa campeã de reclamações em Cruzeiro foi a Telefônica. “Realizamos cerca de 60 audiências por mês contra essa empresa”, disse.
A intenção do Procon é aumentar o número desses atendimentos em 2015. Para isso Esther anunciou a mudança de endereço. O órgão passará a funcionar na Avenida Jorge Tibiriçá, 498, no Centro.
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■ Areias ■ Arapeí ■ Bananal ■ Cachoeira Paulista ■ Cruzeiro ■ Lavrinhas ■ Piquete ■ Queluz ■ S. J. Barreiro ■ Silveiras
ZÉ DO PULEIRO ■ Cresce a cotação de Jumar Batista da Silva na corrida para a Prefeitura de Cruzeiro em 2016. Apesar de negar a intenção, o nome do líder sindical ganha peso nos partidos políticos. Jumar seria indicado como um nome de consenso dentro de uma provável coligação de vários partidos.
■ O ex-prefeito Paulo Scamilla não abrirá mão do Cartório de Registros Público. O nome rola nas conjecturas políticas para ano que vem, mas a candidatura não avançará os comentários.
■ O prefeito Rafic Simão (PMDB) informou que não haverá carnaval de rua neste ano. Assim como em 2014, a Prefeitura não tem dinheiro para a festa. A decisão é correta. ■ Trocar o tradicional cafezinho por chá de hortelã. Foi a recomendação do gabinete municipal depois de algumas trombadas entre assessores da Prefeitura. Por conta do carnaval, andaram se estranhando Roberto Amaral e Sérgio Valério. Por conta de móveis, trocaram espinhos Joselito Lemos e Augusto Vieira. Chazinho de hortelã resolveu os embates. ■ Depois da nomeação de Jorge Fonseca para o cargo de diretor do Teatro Capitólio (fechado há seis anos), já se fala na contratação de assessores para dirigir os prédios do frigorífico, da CCC, do Centro de Saúde, da AGEF e da Black & Decker.
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O IMPACTO da Notícia
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■ Menos de uma semana depois de afastado do cargo de prefeito de Aparecida, Márcio Siqueira voltou por decisão do Tribunal de Justiça. Ele é acusado de aplicação indevida de dinheiro público. Ao saber da decisão do Tribunal, Ana Karin se contorcer toda. Em Cruzeiro, ela entra no sétimo mês de afastamento da Prefeitura por não ter respondido a seis requerimentos de informações de um total de 388 apresentados pelos vereadores em 2013. Cada juiz tem sua sentença.
POLÍCIA Atirador invade casa e mata jovem O ajudante geral Luiz Gustavo da Silva Moreira, de 18 anos, foi morto com tiro no pescoço na madrugada de quarta-feira (21), no Jardim Paraíso. Ele estava dormindo numa casa, na Rua 29, no momento em que o assassino disparou. O primeiro homicídio do ano em Cruzeiro se enquadra na característica de acerto de contas. Luiz Gustavo não possuía antecedente criminal, segundo informou o delegado Sandro Henrique, da DIG (Delegacia de Investigações Gerais). No registro da Polícia Militar, consta que o assassinato ocorreu às 2h55. Há, até o momento, apenas a versão relatada por Elizeu José da Conceição, de 33 anos, que estava na casa. Elizeu contou ter aberto a porta porque nela um homem batia, chamando por
alguém com o apelido Goiaba. Elizeu informou que ali não morava ninguém esse apelido. Mesmo assim, o atirador entrou, foi até a cama onde dormia Luiz Gustavo. O assassino atirou depois de ter removido o lençol que cobria o
rosto da vítima. A bala atingiu o pescoço. O homem fugiu antes da chegada da polícia. Na manhã do mesmo dia, a DIG iniciou as investigações. TENTATIVAS Em menos de 24 horas, dois homens foram baleados na Rua Rodrigues Alves (Rua 1), região central. No primeiro caso, às 23 horas do dia 12 (segunda-feira) a vítima, de 42 anos, foi ferida com seis tiros, mas sobreviveu. A polícia informou que o homem possui antecedentes por furto, tráfico, assassinato . Na noite do dia 13 (terça-feira), ouro homem, de 31 anos, foi ferido na barriga, na mesma região da cidade. O ferido sobreviveu. Para a polícia, há ligação entre os dois casos, por vingança ou acerto de contas por tráfico.
A investigação da equipe da delegada Nadir May, da DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), descobriu ser uma farsa a história da garota de 14 anos, que teria sido estuprada por dois homens no Bairro Santa Luzia. Em fase final, o inquérito deverá concluir que a adolescente inventou o drama para justificar o fim da virgindade. “Fato é que ela realmente teve a primeira relação sexual, mas com o namorado. Para explicar à família, ela inventou tudo”, informou na quarta-feira (21) a delegada Nadir. A FARSA Na noite dia 14 de dezembro de 2014, um domingo, a adolescente e a irmã, de 9 anos, saíram da Igreja Metodista, na região da Santa Luzia, por volta das 21h30. As duas deveriam retornar á residência da família, na Rua Raimundo Ferreira, na Washington Beleza. No entanto, pouco depois de deixar o templo, a menina de 9 anos se distanciou para comprar pipoca. Nesse momento, a adolescente entrou num carro preto, que logo saiu em alta velocidade. Minutos após, em casa, a menina contou à mãe sobre o carro preto em que a irmã havia entrado. Preocupada, a mulher acionou
a Polícia Militar. Cerca de três horas mais tarde, no início da madrugada de segunda-feira, a adolescente apareceu. Indagada, relatou que dois homens, encapuzados, a estupraram depois de obrigá-la a entrar no carro. No Pronto Socorro da Santa Casa, o rompimento vaginal foi confirmado pela equipe médica. A INVESTIGAÇÃO N a manhã dia 17 de dezembro, quarta-fera, chamou a atenção dos policiais a chegada da suposta vítima na DDM. Com expressão de forte abalo emocional e com dificuldades para caminhar, ela se dirigiu à sala da delegada Nadir May. Parecia convicta. Dois homens, encapuzados, num carro; um deles a puxou pelos cabelos para dentro do veículo preto. Depois de circular por várias ruas do bairro, o motorista estacionou num local ermo. Com detalhes, a adolescente narrou a ação. No banco de trás, aquele que a agarrou foi o primeiro; em seguida, o motorista . Pouco depois do estupro, ela foi deixada numa rua próxima de sua casa. Após o depoimento, a adolescente chegou a percorrer o suposto trajeto do veículo. Com base na versão, a investigação da DDM tentou identificar um carro preto,
modelo sedan, através de circuitos de imagens de segurança nos estabelecimentos comerciais localizados nas vias apontadas. Nenhuma pista foi encontrada. A DESCOBERTA A mãe da adolescente, com o decorrer do tempo, passou a desconfiar da história e acabou descobrindo a farsa. Mãe e filha se desentenderam e a menor passou a residir com o pai e a madrasta, em Lavrinhas. Em depoimento na DDM, a mãe não escondeu os fortes indícios da mentira arquitetada pela filha. A madrasta também confirmou ter ouvido dela a verdadeira história. Com o cerco policial fechado, a adolescente decidiu contar a verdade. Não houve estupro. A relação sexual, a primeira, foi com o namorado porque ela também desejava. Toda a farsa porque a mãe, por considerar a filha ainda muito nova, não aceitava o namoro. Então, a garota e o namorado, também menor de idade, decidiram inventar o caso. A adolescente também confessou ter dado dinheiro à irmã para que, enquanto ela comprava pipoca, o namorado pudesse encontrá-la e os dois saírem de carro.
base em informações anônimas, a PM fez o cerco. Na tarde de segunda-feira, Dal-
son Santos foi preso no momento em que entrava num taxi, numa das ruas do Jardim Primavera. Com amigos, ele pretendia ir à cachoeira da Pedreira, na região da Capela do Jacu, em Lavrinhas. Ele não reagiu durante a abordagem. Preso na Cadeia Pública da cidade, Dalson voltou ao presídio na manhã de quarta-feira (21). O delegado Sandro Henrique, da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) informou que Dalson Santos foi condenado acusado do assassinato de um homem em 2004, na Estação Ferroviária do Rufino de Almeida, na zona rural. Ele e um comparsa foram contratados pela filha do morto. Os três foram condenados na época.
Garota inventa estupro para justificar fim da virgindade
Foragido volta à penitenciária
Foragido desde agosto do ano passado, da Penitenciária Álvaro de Carvalho, em Serra Azul (SP), Dalson Gerônimo dos Santos, de 31 anos, foi recapturado pela Polícia Militar na tarde de segunda-feira (19). Dois dias depois, ele foi conduzido ao presídio para cumprir as penas por tráfico de drogas, roubos e assassinato. Nos cerca de cinco meses em que permaneceu em Cruzeiro, Dalson figura como suspeito de dois assaltos e tráfico de drogas. A polícia informou que o condenado fugiu depois de beneficiado pela saída temporária do Dia dos Pais, em agosto de 2014. Havia fortes evidências de que Dalson estaria escondido em Cruzeiro, onde moram familiares. Com
Rapel para salvar cão Homens do Corpo de Bombeiros de Cruzeiro usaram de rapel para resgatar um cão (vira lata) de uma encosta na Rodovia Avelino Júnior (SP 52), que ligado o Vale do Paraíba ao Sul de Minas, na tarde de terça-feira (20). Há a suposição de que o animal tenha caído numa das valas da encosta a partir de uma região de pastagem pouco acima. O socorro foi solicitado por motoristas que observaram o cão na beira da vala, a cerca de 40 metros de altura. O resgate foi iniciado às 15 horas e durou uma hora e meia. Como ninguém se identificou como dono, o animal foi levado para a base do Corpo de Bombeiros.
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O IMPACTO da Notícia
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Governo implanta Ensino Integral na Humberto Turner
TRADIÇÃO DE MAIS DE VINTE ANOS O MELHOR EM LAJES TRELISSA E COMUM, BALAÚSTRES E POSTES COM QUALIDADE COMPROVADA DA EQUIPE DO PARDAL
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Centro de Lazer da categoria comerciária será um marco para Cruzeiro e atenderá toda população
O governador também informou que os professores que atuarem em escolas de tempo integral receberão acréscimo de 75% sobre salário-base em troca de oferecerem exclusividade de atuação nas respectivas instituições..
A Secretaria de Saúde de Cruzeiro deverá oficializar até o dia 29 de janeiro o projeto de inclusão de Cruzeiro no Programa Mais Médicos, do Ministério da Saúde. Após dois anos de espera, a cidade foi incluída no edital publicado na semana passada pelo governo federal. Além de Cruzeiro, outras dez cidades da região estão na lista do cronograma de expansão do Mais Médicos. A lista completa
inclui Bananal, Caraguatatuba, Cruzeiro, Guararema, Guaratinguetá, Igaratá, Lavrinhas, Monteiro Lobato, Queluz, Ubatuba e Taubaté. Os municípios terão direito a pleitear novos profissionais por meio do projeto até o dia 29 de janeiro. No mesmo prazo, os médicos interessados devem se cadastrar. Resta ao governo definir a quantidade profissionais por cidade, o que vai depender da solicitação de cada prefeitura,
do total pleiteado pelo conjunto de municípios e da lista dos profissionais interessados em participar. Os médicos brasileiros continuam tendo prioridade no processo seletivo, podendo escolher três municípios onde querem atuar. Caso todas as vagas não sejam preenchidas, o edital será aberto aos brasileiros que se formaram no exterior e, em seguida, aos profissionais estrangeiros.
CANTINHO DO ARTESANATO
mos três piscinas sendo uma semiolímpica que será utilizada para aulas de hidroginástica e natação, uma adulta e outra infantil. Também haverá uma área de arborizada para a prática de esportes de natureza como arborismo, slack-line e tirolesa. Próximo a esta área teremos ainda uma pista de bmx e motocross. Ainda nesta região um amplo pomar estará disponível aos visitantes que poderão colher frutas diretamente do pé. Ainda para a prática de esportes, o clube contará com um campo society e uma quadra poliesportiva coberta.
Dez quiosques espalhados na área de lazer atenderão os que desejam realizar churrascos e se agruparem em família e amigos. Outro prédio nesta área abrigará a lanchonete do clube, que terá anexo um salão de jogos e uma sauna feminina e masculina. Todo o clube terá paisagismo e amplo estacionamento. A expectativa é de que as obras comecem ainda no primeiro semestre de 2015 e estejam prontas em dois anos. Todos os eventos do sindicato como Primeiro de Maio, Miss Comerciária e Torneio de Futsal serão realizados no clube.
Sincomerciários de Cruzeiro prepara distribuição dos kits escolares 2015 O ano mal começou mas as contas já estão chegando. Uma destas contas que impacta as famílias é a do material escolar. Todo ano as escolas listam os materiais que serão necessários no ano letivo e o custo destes materiais se inflacionam neste período trazendo um impacto orçamentário importante nas famílias. Pensando nisso o Sincomerciários de Cruzeiro e região distribui kits escolares com todo o material básico escolar, auxiliando os pais e mães comerciárias com este custo.
instituição. Na Humberto Turner, serão beneficiados com a medida adolescentes entre 15 e 17 anos. Eles contarão com aulas de orientação vocacional, iniciação científica, música e teatro, entre outras atividades
Cidades da região são incluídas no Mais Médicos
O MELHOR SISTEMA DE PAGAMENTO DA REGIÃO
O projeto do centro de lazer dos comerciários está finalizado. Com um grande salão de festas, piscinas, campo society, quadra coberta, chalés, quiosques, sauna e grande área arborizada, o clube será o maior da região e além de atender a mais de cinco mil famílias comerciárias também estará disponível ao público que poderá, mediante a uma taxa, frequentar as dependências do clube. A expectativa é de que, contando com a privilegiada localização, o clube seja um espaço de lazer muito frequentado por toda a população. O salão de festas terá espaço para 1000 pessoas sentadas e estará disponível para locação. Anexo ao salão teremos um centro de treinamento e convenções que será utilizado para treinamentos e cursos e também poderá ser locado por empresas para palestras e treinamentos. O objetivo é incentivas as empresas da região a capacitarem os funcionários. Ainda na parte chamada de social, teremos chalés onde os comerciários poderão passar seus finais de semana contando com uma visão privilegiada. Os locatários do salão de festas também poderão se hospedar ali mesmo. Em outra área do clube, tere-
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou na terça-feira (13) a implantação do ensino integral na Escola Humberto Turner, no Itagaçaba, e em mais três escolas estaduais no Vale do Paraíba. Em Cruzeiro, o modelo de ensino foi implantado há alguns anos nas escolas Virgílio Antunes, na Vila João Batista, e Oswaldo Cruz, no centro, e os resultados são considerados positivos. Com a inclusão de mais quatro, a região passa a contar com 33 escolas com jornada ampliada em 2015. Os alunos já terão acesso ao regime de aulas estendido a partir do próximo dia 2 de fevereiro, quando o ano letivo será retomado, segundo assegurou Alckmin. As escolas terão entre oito horas e meia e nove horas diárias de aulas, conforme a decisão de cada
Para receber o kit escolar o comerciário deve preencher a ficha requisitando o material e informando o ano letivo. O sincomerciários em posse das fichas realiza a compra de todo o material e os organiza, deixando pronto para serem entregues. A entrega será realiza no início de fevereiro . As inscrições já se encerraram e mais de 1000 kits serão entregues. Você comerciário que perdeu o prazo fique atento. Acompanhe o sindicato através do informativo mensal, facebook e site.
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O IMPACTO da Notícia
24 de janeiro de 2015
Fiore Biondi - a determinação de um vencedor
Nas montanhas de Mogi das Cruzes, embrenhado na mata, o casebre é humilde, de pau a pique e coberto de sapé. A noite é longa. Num canto, a lamparina exala a querosene; no fogão, a lenha esquenta o caldeirão de macarrão e o bule de café; ao lado, sobre o colchão de capim, após exaustivo dia de trabalho, está o recém chegado, o italiano Fiore Biondi. Antes de dominado pelo sono, o jovem aventureiro divide seus pensamentos entre o futuro no Brasil e o passado deixado nas origens. A coragem de vencer o amarra à terra prometida. Ao mesmo tempo, as lembranças e a saudade da família abrem brechas na reflexão. No conflito de pensamentos, entre ficar ou voltar, Fiore corre contra o tempo. Na frente de trabalho da carvoaria, o machado caleja as mãos, o suor escorre pelo rosto; a força do trabalho enriquece a determinação de ficar e a esperança de poder trazer pai, os irmãos e a esposa Giuseppina, grávida de dois meses, que havia deixado na Itália.
No início do século XX, a Itália ainda enfrentava os reflexos dos abalos motivados pelas transformações socioeconômicas do fim do século anterior. O próprio governo aplicava programas de incentivos à emigração para países da América do Sul e Estados Unidos. Boa parte dos milhares de italianos que cruzaram fronteiras embarcou nos navios rumo ao Brasil. A primeira leva chegou a partir do fim da escravidão, na década de 1880, para trabalhar nas plantações de café. Nas cartas enviadas aos parentes na Itália, os imigrantes descreviam o Brasil como de terras férteis, vastas e de abundância, “país para se fazer a vida”. Os relatos aguçavam o interesse de empreendedores. Cada vez mais, os navios chegavam lotados de italianos aos portos do Rio de Janeiro e de Santos. Na região da Toscana, na pequena San Marcello Pistoiese, a família Biondi trabalhava no campo. Pietro Biondi e Antonina cuidavam dos nove filhos.
A trajetória
Altos impostos cobrados pelo governo e a crise econômica levavam à descrença no país num momento em que muito se falava a respeito das riquezas do outro lado do Oceano Atlântico. Nascido em 17 de março de 1902, Fiore Biondi, um dos filhos de Pietro, casou-se com Giuseppina Lenzini em julho de 1923. Em outubro do mesmo ano, Giuseppina estava no segundo mês de gestação quando ouviu de Fiore a decisão de embarcar
para o Brasil. Mesmo assim, ela e os demais da família concordaram. Fiore deixaria na Itália apenas o passado. A família ele logo trataria de buscar. Na despedida, entre abraços e lágrimas, Fiore reafirmou que todos, logo, estariam juntos no Brasil. Com 21 anos de idade, em novembro de 1923, acompanhado de um casal de tios, o jovem italiano desembarcou no Porto de Santos depois de exaustiva viagem de quase trinta dias. Povo
Em Queluz, Fiore torna-se o senhor do carvão Fiore Biondi
Na foto, Fiore e parte de sua equipe na balsa utilizadsa na travessia do Rio Paraíba, em Queluz, após a ponte ter sido demolida durante a Revolução de 1932.
Com a chegada de Giuseppina e o nascimento de Silvano, cresceu a convicção nutrida por Fiore desde sua chegada no País, a de ter seu próprio negócio. Em 1925, de Mogi das Cruzes tratou de seguir para Queluz, onde comprou parte da mata da Fazenda Marambáia e montou primeira carvoaria. A visão empreendedora de Fiore via em Queluz o ponto estratégico para baratear o custo de transporte de carvão ao Rio de Janeiro. Na época, a então capital federal consumia grande quantidade do produto, tanto nas residências como nas indústrias. No intervalo de Mogi para Queluz, enquanto incrementava a carvoaria na Marambáia, Fiore providenciou a vinda de Pietro, o pai, e dos irmãos José (Pepe), Tereza, Giovanni, Pierina, Antônio, Sestílio e Palmira. Pouco depois, no retorno a San Marcello, Pietro buscaria a esposa Antonina e completaria o plano de Fiore, o de reunir a família no Brasil. Não houve tempo. Bastante doente, Antonina faleceu pouco antes de embarcar para conhecer o neto Silvano e reencontrar os filhos. Na Itália, Pietro permaneceu, em estado de luto, por ais um ano até seguir em
definitivo para o Brasil. Para cada parente, na chegada ao País, Fiore Biondi assinava o termo de responsabilidade, de oferecer condições de vida, de emprego e de custos de viagem de retorno à Itália, como determinava a lei das imigrações. Em Queluz, a família também aumentou com o nascimento de José Biondi Sobrinho e de Maria Aparecida. Na Marambáia, Fiore tornou-se um dos maiores produtores de carvão vegetal da região. Da carvoaria, partiam tropas carregadas do produto até a estação ferroviária de Queluz, para o embarque destinado ao Rio de Janeiro. Mesmo a explosão da ponte sobre o Rio Paraíba, no centro da cidade, durante a Revolução de 1932, impediu o transporte. Fiore logo tratou de construir uma balsa para a travessia até a estação. Na expansão da produção, Fiore e os irmãos também compraram matas no Panelão, região do Alto Brejetuba, em Cruzeiro, e na Fazenda Mato Quieto, nas margens do Rio do Braço, em Queluz. Dentre as fontes produtoras, Fiore escolheu comprar também as terras da Mato Quieto. “Homens destemidos e corajo-
sos. Eu era criança, lembro do Sestílio, do Pepe e do Fiore juntos com os camaradas entrando na mata logo cedo para produzir carvão”, relatava Carlos Carvalho (hoje, falecido), morador na região do Panelão. “Eles levavam broas e bolão de fubá nos embornás e só saíam da mata quando o sol de punha”, lembrava Carlos. Em Cruzeiro, a partir de 1940, Fiore fixou residência e a administração das fazendas de carvão. Durante a Segunda Guerra Mundial, a partir de 1942, o governo brasileiro impôs a repressão aos italianos e aos japoneses. As liberdades individuais foram contidas. Nem circular dentro do País era possível sem prévia autorização. Com medo da repressão, muitos italianos produtores de carvão buscaram refúgio nas matas. Poucos mereceram consideração. Nessa lista, no topo, figurava o nome de Fiore Biondi, dada a notoriedade conquistada nos meios empresariais e políticos. De Fiore, partiu o alerta. A repressão aos italianos afetaria o abastecimento de carvão nas residências e nas indústrias. O governo não quis ouvir, porém foi obrigado, pouco tempo depois, diante da escassez, a suavizar a repressão.
No momento em que a Lua se recolhe e o Sol brota entre as montanhas, Fiore se põe a enfrentar os capões de mata e a preparar as caieiras de carvão. No final de mais um dia de lida, a luz da lamparina e as labaredas do fogão reacendem as lembranças de reencontrar a família, de ver nascer no Brasil o primeiro filho e aqui construir o futuro. Cinco meses se passam - uma eternidade diante de tamanha expectativa – até que esposa chega ao sertão trazendo no ventre a gravidez de sete meses. Giuseppina chega acompanhada de Hilário, o primeiro irmão de Fiore disposto a também fazer a vida no Brasil. Dois meses depois, o nascimento de Silvano muda a história da família. De empregado da carvoaria, Fiore Biondi decide ser patrão, deixa Mogi das Cruzes, desembarca em Queluz, avança pela Serra da Mantiqueira até a Marambáia; depois, Mato Quieto, em Lavrinhas, e Panelão, em Cruzeiro. Fiore, então, custeia a vinda do pai e dos irmãos. Com eles, incrementa a produção
de carvão em várias frentes de na produção de alumínio. As jazidas impõem mudança no perfil trabalho. Das caieiras de carvão, Fiore econômico da fazenda. faz a estabilidade financeira e Em 1974, Fiore Biondi falece, levanta patrimônio. Sem perder deixando grande legado. Aos a essência da família, possibilita filhos, transmite sua trajetória de a que cada um dos irmãos que persistência e de coragem. Na o acompanham também cons- sociedade, sua palavra tornou-se trua o seu. Da humildade e da respeitada num tempo em que solidariedade não se distancia. poucos podiam empenhar o fio Seus empregados são como de bigode. camaradas, parceiros de trabalho. Mesmo sendo o patrão, o machado continua a marcar suas mãos. Dentre as áreas de carvoarias, Fiore Biondi escolhe comprar as terras do Mato Quieto, nas montanhas de Lavrinhas, local de rara beleza e de profunda riqueza. Além do carvão, investe ainda na pecuária e torna-se um dos maiores produtores de leite da região. A extração da madeira leva à descoberta de uma pedra que Fiore chamava de podre. Ele não sabe da riqueza do minério até que a análise aponta ser bauxita, Fiore Biondi, a esposa Giuseppina, a filha Maria e os filhos Silvano (esquerda) e José empregada em larga escala Biondi (direita)
estranho a sua frente - gente de pele queimada, negra ou morena - de hábitos bem diferentes. Após passar pelo Departamento de Imigração, Fiore foi ao restaurante para experimentar a macarronada brasileira. Como bom italiano, essencial o queijo ralado. De poucas palavras em português, sequer indagou sobre o que havia dentro de um pote sobre a mesa e logo tratou de espalhar uma porção sobre o prato de macarrão. Era farinha de mandioca em vez de queijo. Mesmo assim, não se conteve. De Santos, Fiore seguiu para Mogi das Cruzes determinado a trabalhar numa carvoaria. No meio da mata, o patrão lhe cedeu um casebre de apenas dois cômodos, quarto e cozinha, erguido em pau a pique e coberto de sapé. O banheiro de madeira, do lado de fora, sobre um rego d’água e mais nada. Conforto, Fiore não aguardava, tampouco se importava. Queria, sim, trabalhar, ganhar dinheiro para cumprir a promessa feita na despedida de San Marcello.
A lida começava quando o Sol ainda dormia. No corte de lenha e nas caieiras (tipo de forno para assar lenha e produzir carvão), Fiore impressionava os parceiros, tamanha sua disposição. Quanto maior a produção, maior o ganho no começo do mês. À noite, cansado da difícil tarefa, antes de dormir, Fiore pensava na esposa, no filho que estava para nascer, no pai e nos irmãos. Desistir do Brasil, jamais. Em quatro meses, o dinheiro ele já havia economizado para as passagens da esposa e do irmão, Hilário. No desembarque em Santos, Giuseppina e Hilário esperavam reencontrar Fiore. Não, ele não pode. Além das roupas de trabalho - puídas, rasgadas e sujas – Fiore não possuía outras para ir até o porto. Seus tios, Giuseppe e Sestilha, cuidaram então de acompanhar a chegada dos parentes. De trem, a esposa e irmão seguiram até Mogi. Para completar a viagem, Giuseppina teve que suportar uma carroça, mesmo com barriga entrando no oitavo
mês de gravidez. No reencontro com o marido, Giuseppina não escondeu a expressão de repulsa. Na Itália, apesar de família humilde, a casa era boa. Na carvoaria, um barraco enfiado na mata, sem o mínimo de conforto, cama improvisada, fogão a lenha e algumas panelas e uma lamparina. Entretanto, Giuseppina sabia que o dever da esposa era o de estar ao lado do marido e com ele seguir o destino. Menos de dois meses depois, Fiore estava no capão de mata no momento em que a esposa iniciou o trabalho de parto. Sem saber falar português, Giuseppina gritava por ajuda. Esposas de outros carvoeiros a ampararam. Avisado na mata, Fiore largou o machado, correu até o casebre para encontrar a esposa com o filho nos braços. O ambiente da floresta deve ter inspirado o nome do bebê, Silvano, o primeiro Biondi nascido no Brasil. Na origem dos nomes, Silvano também significa “habitante da floresta”.
Fio de bigode garantiu canos para adutora de Cruzeiro
No começo da década de 1950, o prefeito Avelino Júnior estava numa sinuca política. Promessa de campanha eleitoral, responsável por sua grande ascensão, a construção da adutora do Rio do Braço seria construída a qualquer custo. A Prefeitura não dispunha de recursos financeiros para a obra. Então, Avelino lançou o mutirão da água e convocou seus correligionários para o trabalho voluntário. Centenas de homens e mulheres abraçaram a causa e se dispuseram a abrir valas nas montanhas entre Cruzeiro e o Rio do Braço, na região da Capela do Jacu, em Lavrinhas. Resolvido o problema da mão de obra, Avelino Júnior enfrentava outro. Sem os canos, de nada adiantaria tamanho esforço. A empresa Barbará, em Barra Mansa (RJ), única fabricante na época, exigia pagamento à vista. Para o prefeito, a última esperança seria Fiore Biondi. Um dos maiores fornecedores de carvão para a Barbará, Fiore dispunha de acentuado conceito junto aos diretores da empresa. Dessa forma, a intercessão dele nas negociações seria fundamental. Fiore jamais foi de bandeiras políticas, mas encarava o projeto de Avelino como de importância para Cruzeiro. A cidade contava cerca de 40 mil habitantes dependentes de única adutora, a da Água Limpa, construída em 1910, e havia escassez. Com esse entendimento, Fiore Biondi assegurou que aos diretores
da Barbará que vendessem os canos para pagamento parcelado. “Se a Prefeitura não pagar, eu pago”, garantiu. A empresa aceitou a proposta e Avelino pode concluir a grande obra. Além da grande contribuição ao projeto da água, Fiore Biondi
não dispensava contribuições às instituições assistenciais. Desprendido de vaidades, ele não permitia que a filantropia fosse tornada pública. No dia 18 de setembro de 1967, foi homenageado pela Câmara com o título de cidadão cruzeirense.
Fiore Biondi e família em frente a Basílica velha de Aparecida
Carvão perde força. Surge o ciclo do leite e da mineração Na década de 1960, o consumo de carvão vegetal entrou em decadência. Nas residências, o fogão a gás e o ferro elétrico ocupavam cada vez mais espaço. Nas indústrias, a energia elétrica alimentava boa parte dos fornos. Além do avanço tecnológico, a edição de leis ambientais também tentava conter o avanço do desmatamento. Nessa década, Fiore Biondi já havia diversificado a Fazenda Mato Quieto, em Lavrinhas, transformando-a em grande produtora de leite. No pico da produção, chegou ao limite de dois mil litros/dia, marca considerável para o padrão bo-
vino da época. Antes da edição das leis ambientais, Fiore Biondi havia, por sua própria conta, adotado medidas que julgava necessárias, permitindo que a mata natural, na maior parte da imensa fazenda, fosse preservada. Também adotou planos de reflorestamento. Foi nesse período que a abundância de um tipo pedra encontrada na fazenda despertou atenção. Para Fiore, tratava-se de pedra pobre, devido à fragilidade. Após análises de laboratório, Fiore se viu diante da riqueza da bauxita, matéria prima empregada em larga escala na indústria de alumínio. Em 1966,
Fiore estimulou os filhos Silvano e José e o genro Nélson Biondi a abrirem uma empresa de mineração. Na virada para a década de 1970, Fiore começou a mostrar os primeiros sinais do Mal de Alzheimer. A doença neuro-degenarativa evoluiu nos anos seguintes. Aos 72 anos de idade, Fiore Biondi faleceu no dia 3 de outubro de 1974. Não viveu o suficiente para ver os novos ciclos de desenvolvimento da Fazenda Mato Quieto, como a expansão da mineração. Seus ideais de empreendedorismo chegam à quarta geração da família.
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O IMPACTO da Notícia
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SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE CRUZEIRO 59 ANOS AO LADO DO TRABALHADOR, HISTÓRIA DE GRANDES CONQUISTAS.
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O Agronegócio salvará o Brasil em 2015 Apesar das dificuldades que marcarão o cenário econômico de 2015, o setor primário da economia terá um ano relativamente bom para as cadeias produtivas de suínos, aves e leite. Esperamos que o governo intervenha menos na economia e dê autonomia para a equipe econômica recolocar nos eixos os fundamentos macroeconômicos do País. Teremos boas safras no Brasil e nos Estados Unidos, o que assegurará o suprimento de milho, soja e farelo de soja para a transformação em proteína animal. Os custos de produção aumentarão – especialmente em face do encarecimento da energia elétrica, do diesel e de outros insumos – e as operações financeiras terão encargos mais pesados, com juros mais altos e menor oferta de crédito. O segmento de carnes viverá um bom ano com crescentes exportações de carnes bovina, suína e de aves. A eclosão de epizootias ( ex: gripe aviária ) e em alguns países continuará favorecendo o Brasil, que aproveitará os resultados da conjugação de vários fatores: qualidade reconhecida, preço competitivo potencializado pelo câmbio favorável, capacidade de produção e relativa escassez de carne no mercado mundial. Novos mercados surgirão no continente asiático; a China voltará a crescer acima de 7% e a Índia caminha para se tornar grande parceiro comercial. Apesar desse quadro de otimismo, a produção de carnes no Brasil não aumentará e a base produtiva continuará no mesmo nível. Os produtores e as indústrias atingiram um saudável
Por Wander Carvalho Bastos
WANDER BASTOS – PRESIDENTE ASSIRVAP – Ass. dos Sindicatos Rurais do Vale do Paraíba
ponto de equilíbrio, resultado da aprendizagem, depois de décadas de erros, sobre os efeitos perversos da gangorra (picos de alta e de baixa produção na proporção inversa de altos e baixos ganhos). Obstáculos à exportação continuarão sendo as nossas deficiências logísticas. De acordo com o Fórum Econômico Mundial, entre 148 países pesquisados, o Brasil está em 71º lugar em termos de infraestrutura, na educação e treinamento de mão de obra, em 72ª posição e em eficiência de mão de obra, 92º lugar. Por isso, é um fato extraordinário a agropecuária nacional exportar mais de 100 bilhões de reais por ano e, assim, literalmente salvar a balança comercial brasileira. Esse desempenho ocorre apesar da falta de incentivo, da péssima infraestrutura, dos gargalos logísticos e da restritiva legislação. O Brasil é o único País do mundo
onde a legislação ambiental exige reserva legal. É o segundo País do mundo em cobertura florestal original nativa que está em 56%, enquanto a Europa mantém apenas 0,1% de cobertura florestal. Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a safra de grãos em 2015 é estimada em cerca de 202,0 milhões de toneladas. A previsão é que haja um crescimento de 4,2% na produção, e aumento de área de 1,5%. O faturamento expresso em VBP ( valor Bruto da produção Agropecuária ) para 2015 deve ser semelhante ao desse ano e deve girar em torno de R$462,0 bilhões. Não há indicação de que os preços previstos para as principais grãos serão mais baixos do que os atuais. Além disso, o clima e as condições de outros mercados, especialmente no que se refere a expectativas de produção e as condições de demanda por produtos brasileiros, são decisivos no resultado a ser obtido. Segundo a AGE (Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura) pesquisas mostram que 90,0% do crescimento do produto agropecuário deve-se aos ganhos de produtividade e 10,0% ao aumento no uso de insumos. Mesmo com impactos climáticos fortes em algumas regiões como, por exemplo, o excesso de chuvas, secas ou geadas, a produtividade tem tido aumento contínuo no tempo, o que é essencial para garantir o crescimento do setor em prazo mais longo.
SINDICATO RURAL DE CRUZEIRO E LAVRINHAS Rua José Abílio Ferreira 328, Cruzeiro /SP - CEP:12710-21 Tel.: (12) 3144-1550 - E-mail: ruralcrz@uol.com.br
AGENDA CURSOS JANEIRO/2015 01 - Artefatos Artesanais - Datas comemorativas - 18 anos - 19 a 23/01/2015 02 - Jardineiro – Implantação do Jardim - 16 anos - 27 a 30/01/2015 FEVEREIRO/2015 01 - Turismo Rural - Sensibilização - 18 anos - 01/02/2015 as 15h00 02 - Apicultura – Implantação do apiário - 18 anos - 03 a 05/02/2015 03 - Orquídeas - 16 anos - 03 a 05/02/2015 04 - Jardineiro – manutenção e reforma - 18 anos - 27 e 28/01/2014
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• 1/2 xícara de água Calda: • Polpa de 1 maracujá • 3 colheres de sopa de adoçante culinário • 1 e 1/2 xícaras de chá de água Modo de fazer Mousse: Bata todos os ingredientes no liquidificador (exceto a água e a gelatina)
Hidrate a gelatina na 1/2 xícara de água fria Leve ao micro-ondas por 15 segundos Adicione ao creme do liquidificador, bata mais um pouco Coloque em uma refratária e leve à geladeira por cerca de 3 horas Calda: Leve tudo ao fogo, mexendo sempre até engrossar Deixe esfriar Aplique sobre a mousse já consistente e BOM APETITE BEM REFRESCANTE
AGENDA DO SANNDRYNHO DJ ■ 24/1- CERVEJARIA DO GORDO - SUNSET DO MUMU - MUMUZINHO
■ 25/1 - ALDEIA DANCE BAR (CRUZEIRO) - HUNGRIA HIP HOP
■ 24/1 - MANDALA FOLIA (ESTRADA CRUZEIRO A PASSA QUATRO MG)
■ 25/1 - AEROCLUBE (VOLTA REDONDA RJ) - PIPOS ULTRA DJ POKEMON
■ 24/1 - CELEIRO (RESENDE RJ) - MR CATRA
■ 30/1 - BAR DA ELIANA - GRITO DE CARNAVAL (CRUZEIRO) PRÓXIMO AO VIADUTO AV JÂNIO QUADROS
■ 24/1 - SHOW DE BOLA FUT BAR (PASSA QUATRO MG) PROJOTA E DJ G2 ■ 24/1 - PAGODE DA LATA (CRUZEIRO) - VILA SUELI EM FRENTE AO CAMPO DO NACIONAL - GRUPO SIMPLESMENTE NOS E TKT ■ 24/1 - ESTAÇÃO PENEDO (PENEDO RJ) - MC MANEIRINHO
■ 31/1- CELEIRO (RESENDE) NEGO DO BOREL ■ 08/2 - PARQUE DE EXPOSIÇÕES (GUARATINGUETÁ) - HENRIQUE E JULIANO ■ VEM AI! - PRIMEIRO PAGOFUSCA (CRUZEIRO) - FESTIVAL DE PAGODE
■ EM MARÇO VEM AI FERVO DOS BAILES - RODSON CLUBE (CRUZEIRO) - EQUIPE BIG SHOW AGUARDEM. ■ 07/2 - ZÉ MACACO LANCHONETE ( PIQUETE) - GRITO DE CARNAVAL ■ OBS: TODOS OS SHOWS A PARTIR DAS 23HORAS
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O IMPACTO da Notícia
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Lavrinhas registra salto em investimentos em 2014 “2014 foi mais um ano de balanço positivo para Lavrinhas e podemos garantir que o novo ano será da mesma forma”, disse o prefeito José Luiz da Cunha (PSDB) em entrevista ao O IMPACTO no começo desta semana. Enquanto quase a maioria dos municípios brasileiros enfrenta crise financeira, Lavrinhas fechou o balanço do ano passado com saldo positivo. “As contas estão equilibradas, todos os pagamentos estão em dia, mas nada foi fácil”, afirmou José Luiz ao enfatizar que “o sucesso está na receita de nunca gastar mais do que se arrecada”. Aos 58 anos de idade, José Luiz da Cunha entra no terceiro ano de seu quarto mandato de prefeito. No final de 2016, ele estará completando 16 anos no cargo, marco histórico em Lavrinhas. “Mais importante que o tempo de governança, quero entrar na história como o prefeito que modernizou Lavrinhas, que fez o município se tornar referência regional nas áreas de saneamento básico, educação, saúde, turismo e em qualidade de vida”, afirmou. A ENTREVISTA - A vitória nas eleições de 2012 teria sido o momento mais difícil de sua vida pública?
“Sim. Mais que enfrentar adversários, enfrentei a boataria motivada pelo momento jurídico. Um dos meus opositores tentou de tudo desde o início da campanha, principalmente na reta final. Até no dia do pleito, a carga de comentários foi pesada. Mesmo assim, o povo ficou do meu lado, acreditou na minha palavra e fui o vencedor”. - Dizem que prefeito reeleito sofre de síndrome de comodismo. “Não é o meu caso. Tenho hoje pique e vontade de trabalhar na mesma intensidade do primeiro mandato. Os resultados estão aí, todos vêm as conquistas
junto aos governos do Estado e federal”. - Como é esse relacionamento com os governos? “Eu consegui estreitar esse relacionamento ao longo dos anos com o governo federal. Agora, com o Geraldo Alckmin, o bom relacionamento, marcado principalmente pela fidelidade, começou no tempo em que eu ainda era vereador. É questão de amizade pessoal”. - E os deputados que obtiveram votos em Lavrinhas, estão correspondendo? “Aqueles que o meu grupo apoiou estão correspondendo. Eles foram os mais votados em
Lavrinhas nas eleições de 2014 porque nos ajudaram em tudo o que reivindicamos e continuam trabalhando. Quando a gente apóia o candidato pensando no interesse da população, o compromisso torna-se sério. Eu não apoio candidato por interesse pessoal. Por isso, todos eles sabem que precisam corresponder aos interesses da cidade”. - Sem investimentos externos seria difícil governar um município do porte de Lavrinhas? “Apenas com a arrecadação municipal, muito pouco seria feito. Dessa forma, é importante estabelecer relacionamento com os governos estadual e federal. Por isso, estou sempre com os deputados, com frequência vou a São Paulo e a Brasília”. - Quais as principais conquistas? “São várias. Assinamos ano passado o convênio e agora estamos iniciando a UBS do Vilage Campestre, entregamos 50 casas da CDHU no Recanto Tranquilo, reformamos e modernizamos escolas, conquistamos um ônibus adaptado para pessoas especiais, dois micro-ônibus para a Educação, uma Van, uma ambulância UTI, uma Doblô e um Uno para a Saúde; mais dois caminhões basculan-
tes traçados, duas retroescavadeiras e duas motoniveladoras patrol. Também entram na conta do bom relacionamento o recapeamento da estrada Pinheiros – Capela do Jacu e o Centro de Diagnósticos, que será referência regional” (leia nesta página). - E a pavimentação da estrada Capela – Retiro dos Barbosas? “Essa obra foi com recursos da própria Prefeitura. Desde 2009, fizemos economia de dinheiro e conseguimos o calçamento com bloquetes de cerca de quatro quilômetros. Queremos ainda avançar mais nessa pavimentação. - Economia, seria o segredo do saldo de 2014? “Quem gasta mais do que recebe, acumula dívidas. Sempre
Centro de Diagnóstico será referência regional
A Prefeitura de Lavrinhas deverá firmar convênio com as demais da região para exames e diagnósticos. De acordo com o prefeito José Luiz, os convênios vão elevar Lavrinhas ao posto de referência regional nas áreas de ultrassonografia, mamografia e de Raios-X. Construído no Bairro Mavisou, o prédio é disposto de estrutura adequada para receber pacientes de outras cidades. “Esse é um dos grandes investimentos através da parceria entre a Prefeitura e o Governo do Estado. Como a estrutura de funcionamento está além das necessidades de Lavrinhas, vamos procurar convênios com
Equipamentos de última geração
outras prefeituras com o intuito de beneficiar a população de toda a região”, explicou. Os primeiros entendimentos estão em andamento com a Prefeitura de Cruzeiro, “mas te-
remos condições de atender até Bananal”, acrescentou o prefeito. Os processos de convênio serão supervisionados pela Diretoria Regional de Saúde de Taubaté. Ainda no primeiro semestre, José
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Histórias hilariantes de um chaveiro A zona do meretrício, em Cruzeiro, foi uma das mais famosas do eixo Rio – São Paulo durante quase cem anos. Nela, muitas mulheres fizeram a vida enquanto muitos homens quase tudo perderam. Um dos frequentadores mais assíduos das boates da zona habituava atravessar as noites de sexta para sábado cercado de mulheres e de copos lotados de bebidas. Na manhã seguinte, seu rumo imediato era a oficina do chaveiro. Impressionante como conseguia perder as chaves do carro nas noites de orgia. Apenas
com as chaves deve ter gasto o equivalente a incontáveis programas na zona. E isso, por um bom tempo. Toda vez que o cidadão aparecia na oficina, o chaveiro já estava com a mala de ferramentas preparada para seguir até a zona. Certa manhã, eis que homem chega com as chaves nas mãos. Sem perceber, o chaveiro avisa: “espera só um pouquinho que já vamos lá fazer outra chave do seu carro”, disse o chaveiro. Então, o homem mostra o molho e diz: “as chaves estão aqui, o problema é o carro; ele sumiu”. Espantado, o chaveiro indaga:
A situação estava braba e o marido virou para a mulher e disse: - É mulher você vai ter que se virar para ajudar no orçamento de casa. A mulher pegou a “bolsinha” e saiu para a batalha. Dois dias depois ela retorna e entrega ao marido 501 dólares. O marido satisfeito pergunta só uma curiosidade, quem pagou 1 dólar?? Ao que ela responde: Todos… O Manuel foi a uma loja de sapatos, numa segunda-feira. Escolheu, escolheu e acabou se decidindo por um par de sapatos de cromo alemão. O vendedor lhe entregou os sapatos, mas foi logo advertindo-o: – Senhor, estes sapatos costumam apertar os pés nos primeiros cinco dias! – Não tem problema! Eu só vou usá-los no domingo que vem!!!
“como, roubaram?”. “Não sei, responde o homem com a voz de quem havia bebida algumas durante a noite. Com pena do cidadão, o chaveiro se dispõe ir até a zona. A procura pelo veículo pouco demorou. O carro estava ancorado no tronco, bem na beira do Rio Paraíba. Não fosse a árvore, teria afundado. Como o veículo lá foi parar? O homem não pagou a conta. Sem que ele soubesse, algumas mulheres da boate empurraram o veículo. Depois do episódio, o homem jamais retornou ao chaveiro.
Dois mineiros estavam conversando e um perguntou para o outro: – O compadre o que você acha de nudez? O outro mineiro responde: – A compadre é melhor nudez, do que no nosso!!! Mamãe quero fazer pipi – diz o garotinho – Vamos filhinho! Mamãe ajuda. – Não, prefiro a vovó. A mão dela treme…
O Bêbado entra no ônibus e senta ao lado de um padre. O padre olha para ele com aquele ar de piedade próprio dos verdadeiros santos e diz: – Você não vê que esse é o caminho pro inferno, meu filho? – Puta que pariu! Peguei ônibus errado outra vez! Por que é que você bebe? – Para afogar as mágoas! – E resolve? – Que nada! Elas aprenderam a nadar!
Luiz pretende investir na compra de sofisticado equipamento capaz de diagnosticar recém nascidos. O aparelho também será instalado no Centro de Diagnóstico.
Prédio, no Mavisou.
trabalho com essa determinação, a de economizar. A Prefeitura de Lavrinhas é uma das poucas a manter todos os pagamentos de servidores, de fornecedores e de outros absolutamente em dia. A tarefa não é simples. É necessário agir com austeridade e planejamento. - Daqui a dois anos, ao completar o quarto mandato, você estará com 60 anos de idade. Quais seriam os planos para o futuro: aguardar mais quatro anos para tentar o quinto mandato, ser candidato a deputado em 2018 ou disputaria a Prefeitura de Cruzeiro em 2016? “Prefeitura de Cruzeiro ano que vem? O futuro a Deus pertence”, respondeu José Luiz no final da entrevista.
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O IMPACTO da Notícia
24 de janeiro de 2015
S.O.S. Calor
VERÃO NO RANCHO DO ZÉ JOÃO
Por Michella Cruz
O calor tá de matar em Cruzeiro City? Aqui na selva de pedra também… Entre sucos de frutas, chás gelados e muito picolé, aqui o que tem me salvado: Vestidos, vestidos e vestidos: apesar de considerarem o verão uma estação em que as pessoas, principalmente no Brasil, se vestem de maneira informal demais, sempre dá pra incrementar e enriquecer o visual. Já disse que amo vestidos longos, mas como ir pro trabalho sem parecer hippie demais? Um cinto que marque a cintura dá caimento e deixa a silhueta mais bonita, uma sandália rasteira com brilho pra não deixar o resultado tão casual… O mesmo vale pra vestido curto. Nesse caso você pode até tro-
car a sandália rasteira por uma sapatilha bailarina mais bacana. Shorts de todos os tipos e cores: Um dos meus maiores curingas! Tenho de todos os tecidos (Couro, linho, seda, jeans, algodão) e cores … As combinações são infinitas, mas gosto de balancear uma peça formal com outra mais casual: jeans com camisa de seda, linho com camiseta antiga, couro com camisa jeans. Já fui muito de usar shorts e calças com cintura baixa, mas ultimamente short com cintura alta ganha. Além de você marcar mais o corpo na cintura, ele é naturalmente mais curto, o que acaba alongando as pernas. E de quebra dá o toque retrô que tanto amo. Acessórios até dizer chega: simplesmente porque ficamos
com a pele mais exposta que no inverno, então dá pra brincar muito! Braceletes grandes, maxi colares, brincões com o cabelo preso, lenços amarrados pra fugir do bom e velho rabo de cavalo… Não necessariamente tudo junto e misturado, claro. E você? Como tem tentado sobreviver ao calor Senegalesco?
Piscinas naturais, camping, pousada, chalés, quiosques, restaurante... tudo para você aproveitar o melhor do verão.
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Prédios do Café terão novo perfil arquitetônico
Desativados desde 2007, os galpões da extinta indústria Café Solúvel, na Rua 2, centro de Cruzeiro, deverão ganhar novos traços arquitetônicos a em 2016. O perfil futurista leva a assinatura da arquiteta Cristina Biondi. A planta separa os dois galpões principais para destinação diversa. Enquanto isso, a torre de dez andares está perto de desaparecer. De acordo com o projeto, o prédio do escritório central e o galpão anexo de três andares, com 8.500 m2, continuarão com o acesso primitivo em frente ao prédio do museu da cidade. O galpão central, de 4.900 m2, e a estação de embarque ferroviário formarão o segundo bloco. O acesso a essa divisão será pela Rua 2, bem próximo da esquina com a Rua Nelcy Rocha Pires. Os
dois blocos terão estacionamentos independentes. As instalações do extinto Café foram compradas em 2013 pela Construtora Marcondes & César, de São José dos Campos. “Em vez de única planta, como antes, os diretores do empreendimento entenderam a viabilidade da divisão em dois blocos, mas a destinação não está definida”, revelou a arquiteta Cristina Biondi. Supermercado, centro de compras, entreposto regional de produtos ou sede administrativa da
Prefeitura são comentados. No entanto, não há contrato fechado. O novo perfil arquitetônico sugere a finalidade comercial.
HISTÓRICO Parte das instalações foi edificada em meados da década de 1960, época em que a Intercontinental de Café escolheu Cruzeiro para beneficiar grãos para o mercado europeu e norte americano. A localização da cidade, entre os três principais estados brasileiros, e o traçado da Ferrovia Rio – São Paulo foram os indicadores da viabilidade. A produção era escoada por ferrovia até o Porto do Rio de Janeiro. No auge, nos anos de 70, a empresa chegou a gerar perto de trezentos postos de trabalho. A crise do início da década de 1980, porém, foi fatal.
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Ciclistas vivem aventuras nas montanhas
Respirar o ar puro das montanhas, sentir s sensação de liberdade, enfrentar acentuados aclives, derrapar no cascalho... Tudo vale no clima da aventura sobre bicicletas. A bike mania, como pode o esporte ser classificado, reúne cada vez mais adeptos em Cruzeiro. São vários os grupos que, nos finais de semana, tomam rumos diferentes nas estradas da zona rural. A preferência é por estradas montanhosas, de longos percursos, a exigir bom preparo físico. Não há um canto de roça que os ciclistas não conheçam. Os trechos mais visitados levam à base do Pico do Itaguaré, pela estrada do Rio Monteiro. Depois, pelos declives do acesso ao Brejetuba, a bifurcação oferece a
opção de retorno pelo Embaú Mirim. Pelo Quilombo, em percurso dos mais acentuados, a chance de contemplar o Cachoeirão do Jaracatiá. Opções, há muitas no município. Mais distante, os ciclistas atra-
vessam as divisas mineiras, passam pelas Terras Altas da Mantiqueira, avançam pelo Circuito das Águas e vão parar na região histórica. Claro, para esses passeios, a logística emprega veículos para o transporte das bikes até a cidade destino. Depois, é pura adrenalina. Para Rossini Fonseca, um dos apaixonados por bike, o esporte exige boas condições físicas, equipamentos de segurança, revisão constante nos veículos e, acima de tudo, disciplina e conceitos de preservação ambiental. Os roteiros são previamente definidos. A turma, pelas redes sociais ou via celular, traça os roteiros durante a semana. A partida, no sábado, no domingo ou no feriado, ocorre logo cedo. “Faz bem para a mente e o corpo”, diz Rossini. Se você é aventureiro, não importa o esporte, mande suas fotos para O IMPACTO.
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O IMPACTO da Notícia
Cruzeiro entra em 2015 com pendências históricas Dívidas do FGTS dos servidores municipais, de desapropriações, problemas de infraestrutura urbana e de reestruturação da administração pública se arrastam há várias décadas. Com certeza, 2015 será mais um ano longe da solução. Faltam recursos financeiros, planejamento e vontade política. Enquanto isso, a população aumenta, novos bairros surgem e os problemas acumulam. A máquina pública, em vez de imprimir a mesma velocidade do crescimento, encolhe a cada governo. “A Prefeitura é como um caminhão velho repleto de pessoas na carroceria. Na subida, o caminhão precisa ser empurrado porque o motor está batendo pino... na descida, precisa ser escorado porque os freios não funcionam. Pena que, na hora de empurrar ou de escorar, poucos descem da carroceria para ajudar”. A comparação entre o caminhão e a Prefeitura é de 1989, feita pelo prefeito Hamilton Vieira Mendes. Naquele ano, no início do mandato, Mendes se deparou com graves problemas administrativos, bem diferentes dos que viu em 1969, ano do início de seu primeiro mandato. “Vinte anos antes, a máquina pública era mais disposta. Hoje (1989), está viciada”, concluiu Hamilton. De 1989 a 2015, muito ocorreu. Mais cerca de vinte mil habitan-
tes entraram nas estatísticas, o mapa urbano avançou e, com isso, novos problemas também surgiram sem que a Prefeitura tivesse acompanhado. Dos mais de 2.300 servidores efetivos, perto de 30 por cento estão setor de Saúde, outros trinta na Educação, apenas 3 por cento na Limpeza Pública, sobrando boa parte nos escritórios. Além do grande efetivo, a Saúde consome 35 por cento do orçamento, índice alto comparado aos 15 da média nacional. Mesmo com tanto gasto, o resultado está abaixo do esperado pela população. A Educação mantém a média exigida de 25 por cento e os resultados são elogiáveis. O município possui uma das melhores redes de ensino da região. Com algumas dezenas de funcionários, a Limpeza Pública sofre há vários anos. O efetivo necessário seria de 10 por cento, mas é mantido em apenas 3 por cento há vários anos. Além disso, máquinas e equipamentos são obsoletos. O resultado está nas ruas e nas áreas públicas. Atualizar a máquina pública não requer investimentos financeiros. Boa parte dos servidores está em desvio de função. A reestruturação depende de pulso firme dos governantes - vontade política pública – mas esbarra justamente nos interesses políticos partidários.
A estrutura pública não acompanha o crescimento. A maior parte das ruas e avenidas centrais mantém a mesma pavimentação, com pedras, de há mais de meio século. Outras 45 ruas em bairros e vilas continuam na terra. Novas avenidas são necessárias. Para tudo isso, a Prefeitura poderia contar com recursos federais e estaduais da ordem de R$ 20 milhões. O dinheiro não chega porque a Prefeitura está inadimplente com o FGTS dos servidores municipais. Acumulada em R$ 40 milhões nas últimas quatro décadas, a dívida impede o recebimento de dinheiro estadual e federal para infraestrutura. A crise de abastecimento de água em 2014 apontou a necessidade de novas adutoras. Muito se falou quando as torneiras secaram na maior parte da cidade. As chuvas dos últimos meses recompuseram os mananciais, a falta d’água passou e a memória também foi inundada. Na próxima seca, o problema volta à tona para depois, durante o período das águas, cair no esquecimento. Sempre foi assim, desde meados da década de 1980, quando a última adutora foi construída. Em 2015, não há perspectivas. Os problemas se avolumarão. Em 2016, ocorrerem as eleições. Será o ano dos mágicos, daqueles que prometem solução pata tudo, mas serão apenas mágicos.
Junta Militar convoca jovens nascidos em 1997 para Alistamento Militar
Jovens que completam 18 anos até dezembro de 2015 devem se apresentar à Junta de Serviço Militar para realizar o alistamento militar. O período de alistamento começou nesta semana e vai até 30 de junho. O Serviço Militar consiste no exercício de atividades específicas desempenhadas pelas Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) e compreender, na mobilização, todos os encargos com a Defesa Nacional. O alistamento deve ser realizado por todo jovem brasileiro, do sexo masculino, na Junta de Serviço Militar (JSM) mais próxima de sua residência. Caso esteja residindo no Exterior, deverá procurar os Consulados ou as Embaixadas do Brasil. Os jovens nascidos em 1997
devem levar certidão de nascimento, documento de identidade, comprovante de residência e uma foto 3x4 recente. Após realizar a inscrição, o jovem receberá o certificado de alistamento militar, com a indicação de uma data para participar da se-
leção geral, com data agendada por cada Junta Militar. Em Cruzeiro a Junta Militar está localizado nas dependências da Prefeitura, no Piso Térreo, e o horário de atendimento é das 12 ás 17 horas de segunda a sexta-feira.
Programe-se
Cruzeiro terá 11 feriados prolongados no ano 2015 promete para quem gosta de feriadão de final de semana. Dos 10 feriados nacionais, apenas um cai no domingo, o da Proclamação da República, 15 de novembro. Sobram 9. Somados aos dois municipais, aniversário da cidade e padroeira, o cruzeirense terá 11 feriados prolongados. Os feriados com dias fixos de 2015 ocorrem, na maioria, nas segundas ou nas sextas-feiras. Os demais feriados de Tiradentes e de Corpus Christi caem em terças ou quintas-feiras. Os dois municipais caem na sexta-
-feira e na terça. Considerando essas datas, serão três dias enforcados, sem levar em conta a segunda-feira de carnaval, e outros 9 dias sem trabalho com paradas prolongadas ao longo do ano. Os feriados são ótimos para os trabalhadores e para a indústria do turismo, mas os comerciantes reclamam. ■ 17 de Fevereiro – Carnaval (terça-feira) ■ 3 de Abril – Sexta-feira Santa (sexta-feira) ■ 21 de Abril – Tiradentes (terça-feira)
■ 1° de Maio – Dia do Trabalho (sexta-feira) ■ 4 de Junho – Corpus Christi (quinta-feira) ■ 7 de Setembro – Independência do Brasil (segunda-feira) ■ 2 de Outubro - Aniversário da idade (sexta-feira) ■ 12 de Outubro – Dia de Nossa Senhora de Aparecida (segunda-feira) ■ 2 de Novembro – Finados (segunda-feira) ■ 8 de Dezembro - Dia da Padroeira da cidade (terça-feira) ■ 25 de Dezembro – Natal (sexta-feira)
24 de janeiro de 2015