Impacto 13

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N.A. ROCHA – Lar e Construção

Assaltante esfaqueia mulher

ESQUENTA PROMOÇÃO PARA DERRUBAR O CALOR

Além de roubar dinheiro e cigarros, Jhony Pereira, de 23 anos, também é acusado de esfaquear uma mulher durante assalto na Rua dos Carteiros, na Vila Paulista. Horas após, o suspeito pela polícia e reconhecido pela vítima. A polícia registrou o caso como tentativa de latrocínio. No centro, na Rua 07, dois homens brigaram e um deles foi esfaqueado. Página 03

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Caso Inês

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Justiça nega prisão de suspeito

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O Poder Judiciário não considerou como evidentes as suposições da Polícia Civil contra um jovem, de 19 anos, acusado de atirar na cabeça de Inês Carneiro, no final de janeiro. Sem o embasamento, a prisão preventiva foi negada. O jovem poderá responder ao processo em liberdade. Página 03

TUDO EM ATÉ 12 VEZES

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Na Seleção

Cruzeiro, 21 de fevereiro de 2015 - Ano 1 - nº 13 - Circulação Cruzeiro e Região

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A cruzeirense Victória Eduarda é a mais nova integrante da Seleção Brasileira de Natação. Com apenas 13 anos, ela acumula invejável quadro de medalhas. Página 03

As imagens do Carnaval M

A R Ç O

D A S

Cruzeiro FC

Lavrinhas

Sindmetal

Página 08

Chuvas e SAAE tornam ruas “campo de guerra”

Jazz no CD

O grupo Júlio Bittencourt Jaz Trio agendou três datas para o lançamento de novo CD com clássicos nacionais e internacionais. Uma das apresentações será em Cruzeiro. Página 07

Todo ano, a foto é a mesma. Chuvas e o SAAE são aliados na transformação do perfil das vias públicas de Cruzeiro. Buracos, crateras e valas geram reclamações. Cones e cavaletes permanecem por muito tempo como sinais de advertência a pedestres e motoristas até a demorada solução. Página 03

Gisela, a sacoleira que criou marcas

Em HISTÓRIA DE FAMÍLIA, a trajetória de Gisela Babboni, a sacoleira que fez da persistência e do talento o caminho para criar a maior rede local de lojas de roupas, de calçados e de brinquedos da cidade. Página 07

M Guarda Civil prende ladrão de U mercado L H E R PROMOÇÕES IMPERDÍVEIS E M E D R A S U G A Em janeiro, fora do flagrante, Marcos Roberto Gonçalves, de 20 anos (foto), escapou da cadeia mesmo tendo sido reconhecido por câmera de segurança quando assaltou lojas no Mercado Novo. Dessa vez, no Mercado Velho, ele foi flagrado por guardas civis e acabou preso. Página 03.


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O IMPACTO da Notícia

O IMPACTO – HISTÓRIA Cruzeiro, a Moscouzinha Brasileira (II) Paulo Antônio de Carvalho

Após implantar em Cruzeiro o primeiro núcleo comunista brasileiro em 1917 e de ter atuante participação na fundação do Partido Comunista do Brasil, no Rio de Janeiro, em 1922, Hermogênio Silva tornou-se alvo do preconceito social e de retaliações da polícia, notadamente durante a ditadura de Vargas. Cruzeiro também figurava nas espionagens militares devido ao forte contingente comunista. Do Rio de Janeiro, onde nascei em 1887, Hermogênio da Silva Fernandes veio para Cruzeiro em 1913 para trabalhar na companhia de energia elétrica. O comunista deu aos filhos nomes sugeridos por seus ideais. Dentre eles, Liberta fazia referência da Tiradentes; Socialina, por causa do socialismo; Vera Natura significava natureza verdadeira; Paz, por ter nascido no final da primeira guerra; Idealina, por seus ideais; todos com nomes diferentes dos habituais da época. Ao todo, onze filhos. Ateu, contrário ás pregações da Igreja Católica, Hermogênio na permitiu o batismo dos filhos, tampouco a primeira comunhão ou que frequentassem igrejas. Isso rendeu às crianças forte preconceito, principalmente na escola, em festas da igreja, de aniversários e em outros eventos de predominância católica. Hermogênio mostrou suas mangas comunistas logo que chegou a Cruzeiro. Havia forte insatisfação dos operários da estrada de ferro, sem salários havia oito meses. Funcionário da Light, Hermogênio Fernandes nada tinha a ver com essa situação. No entanto, seu espírito socialista o fez organizar a greve dos ferroviários. A paralisação desencadeou outros movimentos em defesa dos trabalhadores, fazendo com que empregados de outras empresas também se organizassem. A primeira organização sin-

dical foi fundada em 1917 com o nome União 1º de Maio. Na pauta de reivindicações, a jornada diária de 8 horas em vez de 10. Poucos anos após, em 1922, o grupo sindical fundou a Associação 23 de Agosto. Além da defesa trabalhista, a associação não camuflava ideais socialistas. Organizada, com sede na Rua 2, em frente ao portão principal da Rede Mineira de Viação, a associação contava com biblioteca socialista e sediava assembléias e eventos culturais. Dela, em todo primeiro de maio, saiam em passeata os simpatizantes do comunismo. O vermelho predominava nas roupas e nas bandeiras pelas ruas do centro da cidade. Além de Hermogênio, também figuravam na lista das lideranças comunistas na cidade os nomes de José Mendes, Crisóstomo de Oliveira, Astrogildo Pereira. Sebastião Monteiro, Sebastião Pereira, Antonio Luiz, José de Barros, Joaquim de Barros, Joaquim César, o argentino Pisão e Juca Leal. Por conta dos ideais, todos eles chegaram a ser presos várias vezes. Numa delas, em princípio de 1932, um grupo de militantes estava numa cela no quartel de Lorena quando um coronel anunciou que Hermogênio seria solto sob a condição de restabelecer o fornecimento de energia elétrica em Cruzeiro e em Cachoeira Paulista. As duas estavam às escuras havia quase dois dias por um problema na linha de transmissão. Funcionário da companhia de energia, Hermogênio era o único capaz de acabar com o problema. Ele não deixou a cela sem antes exigir que seus companheiros também fossem soltos. Dias depois, alguém confidenciou que a esposa dele e alguns amigos foram os causadores do blecaute. Em 1933, no dia 26 de março, foi oficialmente fundado em Cru-

zeiro o Sindicato dos Ferroviários da Estrada de Ferro Sul Minas, extensão do sindicato do Rio de Janeiro. Pouco antes da fundação, o jornalista Durval Pereira lançou, no dia 22 de janeiro, o Jornal O Momento, com foco na defesa dos trabalhadores e na pregação socialista. De existência efêmera, o jornal estava na 47º edição quando foi fechado por força da opressão getulista. Durval passou, então, a figurar na lista da “vanguarda do comunismo na região”, como rotulavam as forças de Getúlio Vargas todos os ligados ao comunismo. Centro de movimentos comunistas, de combates sangrentos durante a Revolução de 1932 e de localização estratégica, Cruzeiro estava no mapa do comunismo e no alvo da perseguição militar. No final de 32, de passagem de trem por Cruzeiro, o presidente Getúlio Vargas ouviu de um de seus maiores seguidores, Oswaldo Aranha, a citação: “Essa é Cruzeiro, a Moscouzinha Brasileira”. O rótulo tinha fundamento. Durante a Revolução de 32, os comunistas foram obrigados a se refugiar fora da cidade. Hermogênio, naquele momento, estava em São Sebastião, no Litoral Norte, a serviço da companhia de energia. A esposa e os filhos buscaram abrigo na Serra da Bocaina, em Silveiras. Em outubro, com o fim da guerra, todos voltaram. Cruzeiro estava à deriva. Os comunistas chegaram inclusive a planejar a tomada da Prefeitura. Antes, porém, o médico Diogo Bastos foi nomeado interventor por Vargas. Os comunistas, então, abortaram a idéia diante de um nome que contava com grande admiração. Em 1935, Cruzeiro figura na rota da Aliança Nacional Libertadora. Em 1950, a greve dos ferroviários surge como tema central de livro. São os enfoques do capítulo final de Cruzeiro, a Moscouzinha Brasileira.

Projeto de Vida dos alunos que a escola organiza suas ações pedagógicas E como isto acontece na prática? Para que a proposta pedagógica deste novo modelo de escola se transforme em realidade, os professores que atuam nestas escolas, ingressam numa nova carreira, que exige a dedicação pela e integral para as atividades escolares, distribuídas numa jornada de 40 horas semanais e composta por aulas regulares e atividades multidisciplinares. Esta dedicação plena e integral garante aos profissionais uma gratificação de 75% em seu salário-base. Entre as atividades multidisciplinares, uma merece destaque por se constituir num diferencial significativo no processo de aprendizagem dos alunos: a TUTORIA. A ação tutora, que pode ser realizada por professores e equipe gestora, permite um acompanhamento muito próximo do estudante e, assim, a oportunidade de intervenções mais imediatas nas correções de rumos em seu processo de aprendizagem. Os Tutores são escolhidos pelos alunos e isso faz com que eles tenham a possibilidade de contar com o apoio próximo de um professor/gestor com o qual mais se identificam. Importante destacar um outro diferencial deste novo modelo de

Eduardo Ferreira de Castro.

escola: a completa inexistência das “famosas aulas vagas”. Neste novo contexto educacional, 100% das aulas e demais atividades escolares são rigorosamente cumpridas. Este novo cenário somado a qualidade das aulas ministradas vai consolidando a tão desejada qualidade de ensino preconizada no artigo 206 da constituição federal, em seu inciso VII: “O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: garantia de padrão de qualidade.” Em Cruzeiro, aderiram ao Programa Ensino Integral, por decisão dos Conselhos Escolares, as escolas “Prof. Virgílio Antunes”, na Vila Dr. João Batista, em 2013; “Oswaldo Cruz”, localizada no centro da cidade, em 2014; e “Humberto Turner”, no bairro do Itagaçaba, neste ano. Na região de Guaratinguetá, outras três escolas também fazem parte deste novo momento educacional paulista: “Comendador Oliveira Gomes”, em Cachoeira Paulista; “Prof. Joaquim Ferreira Pedro” e “Profª Miquelina Cartolano”, em Lorena. A educação integral e a jornada ampliada para os alunos brasileiros é uma diretriz explicitada na Lei Federal 9.394/1996 (LDB).

Especialista em Educação com ênfase em Gestão Educacional. Diretor de Escola e Consultor Educacional.

Esta é uma tendência mundial, seguindo parâmetros internacionais de educação. Países com altos índices de desempenho dos estudantes adotam o regime integral de estudos. No Brasil, esta realidade ainda é recente. Ainda precisamos consolidar esta nova cultura escolar, na qual os alunos e os educadores vivenciam experiências educativas enriquecedoras durante todo o tempo em que estão na escola. Uma certeza: este é o caminho. Não dá pra voltar atrás!

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21 de fevereiro de 2015

Escola de Samba Motivação A Paixão pelo Ziriguidum Colocar na rua, de forma organizada e bela, até cinco mil pessoas que formam uma harmonia com enredo, dança, música e canto proporcionando uma visão fantástica de conjunto, ao mesmo tempo em que cada componente transborda de felicidade e entusiasmo, é um fenômeno ambicionado por muitas empresas. Ou seja, combinando um coletivo que produz resultados dignos de um bom empreendimento e ao mesmo tempo viabiliza a realização individual. É isto que consegue a Escola de Samba quando entra na avenida. Porém, todo espetáculo começa por volta de um ano antes, quando um tema se transforma em enredo, samba, fantasias e carros alegóricos na cabeça do carnavalesco e nas mãos da comunidade. O que faz tudo isso se transformar em realidade? A resposta parece simples: Motivação (ou será Paixão?). A Escola de Samba é basicamente uma atividade voluntária (algo de que muito precisamos em nosso País); com raras exceções não se ganha nada. Aqueles que podem, pagam para desfilar. O ganho não é o dinheiro, mas a vontade de fazer algo novo, mostrar que pode superar desafios, realizar sonhos. Outro exemplo interessante é que as pessoas têm liberdade para sambar como sabem; há pouca estruturação nessa tarefa, porém existe a oportunidade para todos de mostrarem sua habilidade, enfatizando a importância da criatividade.

Marcelo de Elias

Marcelo de Elias é palestrante, professor e consultor especializado em gestão estratégica. É professor de MBA e coautor do livro Ser Mais em Gestão de Pessoas. www.marcelodeelias. com.br

Quando aparece um problema com a fantasia, logo surge uma senhora costureira, com alguns alfinetes, demonstrando que a grande motivação é para a cooperação e não para competição e que a tecnologia precisa sempre de um "jeitinho". O mesmo carpinteiro que trabalha na grande empresa de móveis e que não vê o momento do relógio apontar a hora de ir embora, também vira a noite no barracão da escola, montando alegorias, sem pressa em relação à hora do trabalho terminar. Se um resfriado o acomete na empresa, possivelmente se afastará do trabalho armado de um atestado médico, mas, se sua febre chega a quarenta graus

enquanto modela uma escultura do carro Abre-alas, nem mesmo a chuva que cai naquela noite o faz parar. Haja paixão! Essa é a motivação dos vencedores. De quem sabe trabalhar em equipe e percebe que não está sambando sozinho. Daquele que supera obstáculos com disciplina, determinação e suor. De quem respeita a hierarquia, recebendo e aceitando ordens de pessoas desconhecidas, sem questionar sua capacidade para tal. Pessoas que não desanimam mesmo quando o resultado não é o esperado. Iludem-se os que imaginam que toda aquela alegria é puro produto da espontaneidade do espírito carnavalesco. Nenhuma abertura de Jogos Olímpicos, Campeonato Mundial de futebol e outras modalidades de entretenimento ou diversão mundial consegue a mobilização popular que a Escola de Samba obtém. As pessoas estão em busca de alguém que incentive a realização "do sonho", não no sentido de procurar uma liderança, mas sim na busca de companheiros para a mudança. Possivelmente uma das maiores lições que podemos depreender da estrutura e resultado que a Escola de Samba consegue é de que trabalho não é incompatível com o desfrute. Quebra a visão dualista que norteia a gestão de muitas organizações demonstrando que podemos equilibrar estrutura com criatividade e inovação, rentabilidade com satisfação, produtividade com alegria, sucesso com felicidade e dever com prazer.

A Câmara inconsequente

Definitivamente, nossa Câmara Municipal não sabe o que faz. Vota projetos a toque de caixa e sequer analisa ou se importa com a consequência de sua inconsequência. Apenas vota sem nem saber o que está fazendo. De longe, com raras exceções, é a pior Câmara que Cruzeiro já teve. Talvez só perca para aquela da época do Prefeito Fábio Guimarães. Vota leis que se destinam apenas à rádio comunitária: uma para abri-la e outra para fechá-la. Arquiva CEI cuja abertura já apontava um resultado desfavorável ao investigado. Aprova uma lei que cria a maior bagunça no município e deixa muitas ruas sem pontos de luz, sem ter a quem reclamar, sem nem analisar as consequências. Um horror!!!! Seu atual presidente emite um ATO DA PRESIDÊNCIA para liberar o uso de carro oficial por quem nem faz parte da câmara, para, como ele diz, participar de solenidades em São Paulo. Emite leis que chovem no molhado, como aquela que “torna obrigatória a coleta de lixo”, da

Dr. Antônio Claret

autoria do Gabriel , sem qualquer punição. Uma lei que é feita apenas para a torcida, pois não tem nenhum efeito prático. Esse mesmo aspirante à prefeitura alardeia que arrumou uma verba federal para a Santa Casa. Na verdade é apenas uma indicação de verba de um deputado que sequer foi reeleito. Ou seja: é só oba oba. O outro quer mobilizar a população para reabrir sua rádio, na marra e ao arrepio da lei. O outro superfatura, pasmem,

R$ 4,80 e afirma que isso é irrisório. Ora, como disseram na rede social em porteira que passa um bezerrinho (de R$ 4,80), passa um monte de bezerros e até uma boiada. O outro afirma que ouviu a confirmação do Vereador, mas silencia, não denuncia. O outro afirmou categoricamente ser uma “bosta”. Outros são apagadões que ficam em cima do muro e tem medo de ter opinião própria. Na minha opinião só dois podem ser tidos como vereadores: o Bactéria, que faz aquela atuação típica, um feijão com arroz, como o saudoso Pedrinho Buzatto: leva os pleitos da população ao poder executivo e obtém respostas positivas. Outro é o Marco Aurélio que tem se revelado um bom legislador, ponderado e independente em algumas votações. Infelizmente teremos que aturar essa câmara por mais dois anos, mas espero que, salvo as exceções que citei, a população não os reconduza a cargo algum. Mas, infelizmente, muita gente acha que política é igual a futebol......

A difícil arte de cortar custos Jorge Luiz Conde

Os anos 90 foram pródigos em investimentos. A chamada Nova Economia foi marcada por dinheiro farto girando no mercado, estratégias mirabolantes, os custos tiveram sua importância minimizada e com isto muita empresa fechou suas portas com a mesma velocidade com que os executivos tentavam novas fórmulas. Atualmente a situação é bem diferente. Tivemos aqui no Brasil um cenário interessante: taxa de juros altíssimas (mais de 20 por cento ao ano), inflação que tolhe a economia, carga tributária exorbitante, o governo claudicante, dúvidas no mundo empresarial. É uma cenário sombrio por enquanto. Assim, manter os custos controlados tornou-se palavra de ordem. A sobrevivência está realmente no controle de custos. Mas como contê-los? Como segurar as pontas? Basicamente vemos duas vertentes no mercado, ao conversarmos com nossos amigos economistas: A primeira vertente é a burra. Os seus adeptos só pensam em mandar gente embora, fechar fábricas, cortar publicidade, não desenvolver novos produtos e por aí vai. São os chamados “racionais”, daqueles que vivem

J o r g e L u i z C o n d e é P ro f e s s o r Universitário e Consultor Organizacional

alardeando que o importante é “deixar o coração em casa” e coisas do tipo. Os resultados são bons a curto prazo, mas perecíveis quando colocados num prisma mais longo. Demissões são inevitáveis, mas não pode ser estratégia máxima. No livro “Quem disse que os elefantes não dançam?”, de Louis Gerstner, ele fala sobre os desafios da gigante IBM e sua caminhada rumo ao equilíbrio fiscal/financeiro. Ele recomenda que devemos focar em geração de receita e crescimento. Só cortar não vai adiantar muito.

A vertente inteligente tem uma máxima importante: não deixar o investimento de lado, pois pode comprometer o futuro. Os sistemas de gestão de custos devem se diferenciar de acordo com as estratégias das empresas. É necessário entender o que faz, como faz. Custos devem ser acompanhados diariamente, com indicadores que possibilitem ter uma radiografia da situação e onde atacar. Com esta otimização constante dos custos não temos espaço para o paternalismo ou incompetência na gestão. Os desafios corporativos na parte financeira são difíceis e, às vezes, não tão óbvios. O importante é ter em mente o que os especialistas recomendam: Cortar custos é importante, mas o investimento tem que existir, pois senão seu empreendimento vai para o buraco. Nestes tempos de racionamento de recursos, economia bicuda, inflação voltando a assombrar como antigamente e cenário esquisito nos mercados mundiais saber onde cortar, o que cortar, como cortar, quando cortar e quando cortar é o segredo. E buscar equilíbrio neste cenário de hoje é um grande desafio. Desafio diário e que pelo andar da carruagem, vai persistir por um longo tempo.

EXPEDIENTE Empresa Paulo Antônio de Carvalho CNPJ 28.813.130/0001-50 • Editor Responsável – Paulo Antônio de Carvalho • Comercial – Silvana Carvalho • Fotos – Daniella Cruz e Manoel Felipe Rua José Florindo Coelho, 409 - Cruzeiro | SP - Cep.- 7712620 - Telefone – (12) 31 452709


Chuvas e SAAE tornam “campo de guerra” ruas da cidade

Solo fraco, pavimento antigo e obsoletas redes de água e de esgoto combinam com a temporada de chuvas na criação de cenário de “campo de guerra” em várias ruas de Cruzeiro. Soma-se ao péssimo aspecto o descaso do SAAE, o serviço de água do município. Buracos, crateras e valas são incontáveis. Pior, não há solução nem mesmo em médio prazo. Quem deve gostar da buracada, os mecânicos, sempre na lida com suspensões e canos de escapamento. Os motoristas, evidente, reclamam. As chuvas da época causaram estragos ou agravaram antigos problemas. É comum, no centro ou nos bairros, cavaletes e cones permanecerem no entorno dos buracos por longo tempo até

Inundação na esquina do INSS

sejam tomadas as providências. Na Rua 7 de Setembro, no acesso ao Jardim América, uma

Rua afetada pelas chuvas no Itagaçaba

rachadura exige atenção dos motoristas. No Itagaçaba, uma rua de acentuado aclive ficou intransitável após as chuvas do começo da semana. São dois dos muitos exemplos de danos por todos os lados. Além dos efeitos da natureza, o descaso do SAAE agrava a situação. São raros os locais em que as equipes da autarquia municipal não deixam marcas. Sem compactação, o piso cede em pouco tempo. Há lugares onde o SAAE deixa por mais de mês restos de materiais utilizados na manutenção, como o ocorrido recentemente na Avenida Luiz Bittencourt. A responsabilidade da recomposição do piso – de asfalto, de pedras ou de bloquetes – é entendida como atribuição da Secretaria de Obras, mesmo aqueles causados pelo SAAE. Não seria dessa forma se a direção do SAAE não tratasse os problemas com indiferença. Por sua conta, a Secretaria de Obras não possui estrutura para a grande demanda. No popular, a Secretaria de Obras estará, como sempre, correndo atrás dos problemas. Sem meios para resolvê-los, se manterá distante do que espera a população.

CAGED mostra evolução do emprego em Cruzeiro em onze anos

Em onze anos, a partir de 2003, desde que o Ministério do Trabalho iniciou a divulgação oficial da balança de empregos nos municípios brasileiros, Cruzeiro registrou saldo de 6.520 postos de trabalho abertos em todos os setores econômicos. No período, 7.977 trabalhadores foram admitidos e 1.457 demitidos. Os dados são apurados mensalmente pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Todos os meses, as empresas são obrigadas a informar ao órgão o total de admitidos e de demitidos. A equação do Caged é um dos indicadores de crescimento dos municípios. O acumulado registrado em Cruzeiro é considerado um dos melhores da região, considerando as estatísticas anuais. Dos onze balanços, apenas três apontaram saldos negativos, o maior deles em 2014, período

em que foram fechados 732 postos de trabalho. O melhor desempenho ocorreu em 2003. Nesse ano, a cidade registrou 1.692 novos postos, a primeira do ranking regional. Tanto em 2003 como em 2014, as estatísticas da geração de empregos foram influenciadas pelo setor metalúrgico. Num período em que as vendas de automóveis no País e no exterior registraram grande impulso, a Maxion abriu mais de mil novas vagas e influenciou no desempenho positivo de outros setores, elevando para 1.692 os postos abertos em 2003. A mesma influência, porém, no sentido oposto, ocorreu em 2014. Por culpa da retração no setor automotivo, a Maxion demitiu cerca de 600 operários. A baixa pesou no saldo negativo de 732. O QUADRO 2014 - (-) 732

2013 - (+)973 2012 – (-) 235 2011 – (+)380 2010 – (+)1885 2009 - (-) 490 2008 - (+)29 2007 – (+)1089 2006 – (+)86 2005 – (+)991 2004 – (+)852 2003 – (+)1692 MAXION O corte de 400 postos de trabalho na Maxion, na semana passada, deverá comprometer a balança de empregos da cidade em 2015. Segundo a empresa, as demissões foram motivadas pelo excedente de operários ante a atual demanda do mercado automotivo. As montadoras de veículos amargam baixas nas vendas pelo terceiro ano consecutivo. Com cerca de cinco mil funcionários, a Maxion é a maior empresa da região.

POLÍCIA Guarda Civil detém acusado de arrombar mercados

Bandido esfaqueia mulher durante assalto

liberada horas depois. Durante as diligências, o suspeito foi detido na Rua Engenheiro Antônio Penido (Rua 2),

Obra no campo da João Batista tem prazo até junho A Prefeitura de Cruzeiro tem pouco mais de três meses para contratar empresa para a reforma e investimentos estruturais no campo de futebol da Vila João Batista. A informação foi dada no começo da semana pela ex-secretária de Obras, Cristina Biondi. Segundo ela, o projeto de modernização está pronto, o governo federal disponibilizou verbas e a obra depende agora da contratação de empresa pela Prefeitura. O contrato com a Caixa Econômica Federal foi assinado no dia 27 de dezembro de 2013 pela prefeita Ana Karin (PR) e o superintendente regional, Júlio César Volpp, em São José dos Campos. Pelo acordo de cooperação, a Caixa investirá R$ 243.750,00 e a Prefeitura outros R$ 6.250,00 como contrapartida. Nesta semana, Ana Karin comentou na rede social Facebook a importância da obra. “O campo deverá ser totalmente revitalizado, com obras estruturais que, certamente, irão incentivar o crescimento do esporte na região da João Batista”, disse. No entanto, caso o prefeito em exercício, Rafic Simão (PMDB), não adote as medidas

Ana Karin e Júlio Volpp durante assinatura do convênio

necessárias, há riscos de a Caixa cancelar os investimentos. Há a necessidade de abertura de licitação para a contratação de empresa de construção civil. Esse processo leva cerca de dois meses para a conclusão. O prazo do convênio expira em 24 de junho e prevê obras de recomposição do gramado, iluminação, arquibancada e vestiários. Em julho de 2014, antes de ser afastada do cargo, Ana Karin também disponibilizou

no centro. No plantão policial, o homem foi reconhecido pela mulher e preso em flagrante. CASO INÊS Continuam foragidos os dois jovens suspeitos de ter atirado na cabeça de Inês Carneiro, de 53 anos. A tentativa de latrocínio ocorreu no dia 28 de janeiro, no Jardim Primavera, no momento em que Inês caminhava. Com base nas evidências levantadas, a Polícia Civil pediu a prisão preventiva de um dos acusados, de 19 anos. No entanto, a Justiça negou o pedido. Com a decisão, mesmo localizado pela polícia, o bandido deverá responder ao processo em liberdade. O outro envolvido é menor de idade. Na terça-feira (17), a família informou que Inês Carneiro está em fase final de recuperação.

equipamentos para academia ao ar livre na área anexa ao campo de futebol. Os equipamentos estariam estocados na antiga fábrica de bloquetes, no Itagaçaba. SAÚDE Ainda através do Facebook, Ana Karin informou da liberação de R$ 500 mil reais para investimentos na saúde local. O montante foi liberado através de emenda parlamentar do deputado Protógenes apresentada em 2014.

Victória na Seleção Brasileira A cruzeirense Victória Eduarda, de 13 anos, foi convocada para a Seleção Brasileira de Natação. Com mais de 60 medalhas de ouro conquistadas em várias competições pelo País, a atleta é apontada entra na lista das grandes promessas do esporte para o futuro. Outra cruzeirense, Paula Jardim, também integra a seleção. Na galeria de medalhas, Victória soma 65 de ouro. Dentre elas, sete em competições nacionais, três na região Sudeste e vinte em campeonatos paulistas. Ela também é campeã brasileira no estilo 100 metros/livre. Victória integra a equipe do Itaguará Country Club, de Guaratinguetá. Conquistar medalhas olímpicas é o grande sonho, mas, não será nos Jogos Olímpicos do Brasil, em 2016, no Rio de Janeiro devido à idade da nadadora.

ZÉ DO PULEIRO ■ Empolgado com a repercussão regional de seu governo, o prefeito de Silveiras, Edson Mota (PR), está inclinado a disputar as eleições de 2016 em Cachoeira Paulista. Há forte tendência partidária nesse sentido. Com o desgaste de João Luiz aumentando cada vez mais, Edson Mota faz crescer sua cotação em Cachoeira.

João Luiz

■ O prefeito de Cachoeira Paulista, João Luiz (PT), entra em 2015 com forte desgaste. A baixa é causada pelos atrasos de pagamento dos salários dos servidores. O clima é de intranquilidade no serviço público. Os servidores protestam e ameaçam paralisar a Prefeitura caso novo atraso ocorra em março.

■ Chova ou faça sol, o ex-prefeito Celso Lage não nega o desejo de tentar o retorno ao comando da cidade. Outro em plena campanha é Fábio Guimarães.

Diego Miranda

Edson Mota

■ Outro que poderá mudar de domicílio eleitoral é José Luiz (PSDB). Apesar do suspense causado, o prefeito de Lavrinhas é incentivado a disputar a cadeira de prefeito de Cruzeiro ano que vem. Os rumores causam preocupações nos bastidores da política cruzeirense.

■ Se o cavalo passar arreado... Diego Miranda (PSDB), presidente da Câmara, não perderá a chance de disputar a Prefeitura em 2016. A aposta está nos indicadores de renovação da política. Diego tem na pauta de atuação a abertura da Câmara para debates, audiências públicas e transparência nos gastos. Além do programa de atuação e da habilidade política que demonstra ter, o vereador ainda conta com o desejo do PSDB estadual de lançar candidatura própria em Cruzeiro.

A Guarda Civil Municipal flagrou na noite de segunda-feira (16) Marcos Roberto Gonçalves, de 20 anos, (foto) acusado de arrombamento de lojas nos dois mercados públicos da cidade. O acusado foi detido no momento em que tentava sair pela porta lateral do Mercado Velho, no Centro, com produtos furtados. O flagrante ocorreu durante patrulhamento dos inspetores Sebastião Silva e Norberto Curvelo. Segundo os relatos, Marcos Gonçalves arrombou o cadeado do portão de serviço do prédio e tentava fugir carregando bebidas e alimentos num saco preto. Detido, o acusado foi encaminhado ao Plantão da Seccional de Polícia. Os comerciantes, vítimas da ação, também compareceram. Após depoimentos, Marcos Gonçalves foi. O acusado é o mesmo que aparece nas imagens de circuito de segurança de uma loja localizada no Mercado Novo, na Vila Canevari, há cerca de vinte dias. Na época, o assaltante se livrou da prisão porque a abordagem policial ocorreu fora do período de prisão em flagrante.

A Polícia Militar prendeu na noite de sexta-feira (13) Jhony Rodrigues Pereira, de 23 anos, acusado de esfaquear uma mulher – de nome e idades não revelados – durante assalto na Rua dos Carteiros (Rua 6), na Vila Paulista. Preso na cadeia da cidade, o homem foi indiciado por tentativa de latrocínio, roubo seguido de morte. O caso, registrado às 22h30, ocorreu na região da Escola Major Hermógenes. A vítima relatou que Jhony Pereira a atacou pelas costas, com a faca espetando o abdome, exigiu que ela entregasse dinheiro (R$ 45) e ainda lhe tomou a carteira de cigarros. Antes de fugir, o bandido ainda feriu a vítima com a arma, provocando corte na barriga. Socorrida ao PS da Santa Casa, a vítima foi

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O IMPACTO da Notícia

21 de fevereiro de 2015

■ Muito criticada a decisão do prefeito Rafic Simão (PMDB) de ter gastos R$ 1,4 milhão na compra de tabletes para professoras da rede municipal de ensino. O desgaste é causado porque o dinheiro poderia ser mais bem aproveitado na reforma de escolas. A do Pontilhão, por exemplo, está em péssimas condições. Outro fator. No momento de gastança com tabletes, o prefeito manda fechar uma escola na Vila João Batista. A compra dos aparelhos deverá ser investigada pela Câmara.


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O IMPACTO da Notícia

TRADIÇÃO DE MAIS DE VINTE ANOS O MELHOR EM LAJES TRELISSA E COMUM, BALAÚSTRES E POSTES COM QUALIDADE COMPROVADA DA EQUIPE DO PARDAL

O MELHOR SISTEMA DE PAGAMENTO DA REGIÃO

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21 de fevereiro de 2015

Mulher cai em buraco na Afonso Pena Moradora na Rua Afonso Pena, Angélica Nascimento (foto), resultou ferida após cair num buraco na via, perto de onde mora. O caso foi registrado na terça-feira (17), às 16 horas. Nas redes sociais, Angélica narrou que o buraco abriu no momento em que ela caminhava. Ao portal Mixvale. com, a vítima contou que ainda foi debochada por um servidor municipal. “Teve um rapaz da Prefeitura que debochou da minha cara, dizendo que se eu não tinha visto o buraco”, relatou Angélica. Vendedora de perfumes, a mulher informou que irá acionar a Prefeitura no Poder Judiciário. “Sacanagem, um homem e uma mulher tirar sarro da minha cara, eu pisei e a rua cedeu, agora a estou prejudicada e querem debochar da minha situação”, lamenta moradora. O acidente ocorreu na esquina da Rua Afonso Pena com a Avenida Jorge Tibiriçá, no centro, local onde passa uma galeria de águas pluviais e de esgoto residencial. No trecho, os moradores reclamam dos constantes riscos de afundamento do piso da rua.

Cruzeiro carrega pendências históricas

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE CRUZEIRO DEMONSTRATIVO DE FLUXO BANCÁRIO (BRADESCO S/A 14/02/2015)

Valor Principal (R$) Novembro

60.862,21

Valor Bruto (R$)

Renda Bruta (R$)

Valor Líquido (R$)

60.910,94

48,73

60.900,04

Imposto de Renda (R$): 10,90 Valor Principal (R$) Dezembro

59.384,46

IOF** (R$): 0,00 Valor Bruto (R$)

Renda Bruta (R$)

Valor Líquido (R$)

59.450,74

66,28

59.435,92

Imposto de Renda (R$): 14,82

IOF** (R$): 0,00

Valor Principal (R$)

Valor Bruto (R$)

Renda Bruta (R$)

Valor Líquido (R$)

61.474,19

61.535,04

60,85

61.521,44

Janeiro

Imposto de Renda (R$): 13,60

IOF** (R$): 0,00

(SANTADER 18/02/2015) Produtos

Valor Aplicado

Saldo Bruto

Saldo Líquido

CDB DI

32.609,32

35.202,36

34.710,34

Total CDB Saldo Total

32.609,32 32.609,32

35.202,36 35.202,36

34.710,34 34.710,34

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TRADIÇÃO, QUALIDADE E OS MENORES PREÇOS COM DESCONTOS ESPECIAIS

Dívidas do FGTS dos servidores municipais, de desapropriações, problemas de infraestrutura urbana e de reestruturação da administração pública se arrastam há várias décadas. Com certeza, 2015 será mais um ano longe da solução. Faltam recursos financeiros, planejamento e vontade política. Enquanto isso, a população aumenta, novos bairros surgem e os problemas acumulam. A máquina pública, em vez de imprimir a mesma velocidade do crescimento, encolhe a cada governo. “A Prefeitura é como um caminhão velho repleto de pessoas na carroceria. Na subida, o caminhão precisa ser empurrado porque o motor está batendo pino... na descida, precisa ser escorado porque os freios não funcionam. Pena que, na hora de empurrar ou de escorar, poucos descem da carroceria para ajudar”. A comparação entre o caminhão e a Prefeitura é de 1989, feita pelo prefeito Hamilton Vieira Mendes. Naquele ano, no início do mandato, Mendes se deparou com graves problemas administrativos, bem diferentes dos que viu em 1969, ano do início de seu primeiro mandato. “Vinte anos antes, a máquina pública era mais disposta. Hoje (1989), está viciada”, concluiu Hamilton. De 1989 a 2015, muito ocorreu. Mais cerca de vinte mil habitantes entraram nas estatísticas, o mapa urbano avançou e, com isso, novos problemas também

surgiram sem que a Prefeitura tivesse acompanhado. Dos mais de 2.300 servidores efetivos, perto de 30 por cento estão setor de Saúde, outros trinta na Educação, apenas 3 por cento na Limpeza Pública, sobrando boa parte nos escritórios. Além do grande efetivo, a Saúde consome 35 por cento do orçamento, índice alto comparado aos 15 da média nacional. Mesmo com tanto gasto, o resultado está abaixo do esperado pela população. A Educação mantém a média exigida de 25 por cento e os resultados são elogiáveis. O município possui uma das melhores redes de ensino da região. Com algumas dezenas de funcionários, a Limpeza Pública sofre há vários anos. O efetivo necessário seria de 10 por cento, mas é mantido em apenas 3 por cento há vários anos. Além disso, máquinas e equipamentos são obsoletos. O resultado está nas ruas e nas áreas públicas. Atualizar a máquina pública não requer investimentos financeiros. Boa parte dos servidores está em desvio de função. A reestruturação depende de pulso firme dos governantes - vontade política pública – mas esbarra justamente nos interesses políticos partidários. A estrutura pública não acompanha o crescimento. A maior parte das ruas e avenidas centrais mantém a mesma pavimentação, com pedras, de há mais de meio século. Outras 45 ruas

em bairros e vilas continuam na terra. Novas avenidas são necessárias. Para tudo isso, a Prefeitura poderia contar com recursos federais e estaduais da ordem de R$ 20 milhões. O dinheiro não chega porque a Prefeitura está inadimplente com o FGTS dos servidores municipais. Acumulada em R$ 40 milhões nas últimas quatro décadas, a dívida impede o recebimento de dinheiro estadual e federal para infraestrutura. A crise de abastecimento de água em 2014 apontou a necessidade de novas adutoras. Muito se falou quando as torneiras secaram na maior parte da cidade. As chuvas dos últimos meses recompuseram os mananciais, a falta d’água passou e a memória também foi inundada. Na próxima seca, em breve, o problema volta à tona para depois, durante o período das águas, cair no esquecimento. Sempre foi assim, desde meados da década de 1980, quando a última adutora foi construída. Não há boas perspectivas para o abastecimento de água. Inoperante, o Saae está distante da solução em médio prazo. Baixo faturamento por conta de tarifa aquém da realidade, ausência de projetos, inércia e gastos desnecessários com terceirizações duvidosas atrofiam Saae. Dessa forma, a cada ano, o serviço de água da cidade está cada vez mais fora da realidade das necessidades da população.

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A Agropecuária e a crise hídrica Longe de ser a vilã na questão da água, a agropecuária é perfeitamente sustentável do ponto de vista hídrico. Praticamente todas as análises e especulações colocam a agricultura como uma das grandes responsáveis pela crise hídrica, já que é apontada como a mais voraz “consumidora” de água da sociedade. A abordagem da questão da água demonstra ignorância sobre o ciclo hidrológico – como ele funciona em um ambiente natural e em um ambiente que sofre interferência humana. Um dos efeitos da introdução de culturas agrícolas, pastagens ou mesmo florestas é o aumento do deflúvio superficial e a redução do volume dos lençóis freáticos. Para isso, são necessárias técnicas de conservação, como plantio direto, curvas de nível, rotação de culturas, entre várias outras. Essa perda hídrica já existe no Nordeste, no Sudeste e no Sul do Brasil, notadamente na faixa litorânea, há quase 500 anos. São cinco séculos de retirada de água, sem a reposição equivalente, em face das modificações provocadas pelo desmatamento. Nessas condições, qualquer cultura acaba provocando reflexos na “produção” de água das bacias. Trata-se, portanto, de um problema de manejo agroflorestal. Os reflorestamentos, por seu turno, acabam por diminuir a quantidade de água de deflúvio, o que leva a concluir que a importância das florestas não está nos fluxos imediatos de água, porém, no controle do armazenamento de água no solo. De qualquer modo é fundamental, ao se pretender estabelecer uma cultura agrícola qualquer, mesmo as florestais com finalidades ambientais, levar em consideração o “balanço hídrico”, para que não se venha a ter problemas de escassez de água em função da relação entre o requerimento associado às altas produtividades inerentes a essas culturas, e o nível de precipitação anual médio do local. A fórmula básica do ciclo relaciona a evapotranspiração, ou seja, a água que sai evaporada do solo e mais a que a planta utiliza e transpira e devolvida para a atmosfera e que é maior parte do processo, com os outros destinos da água no solo. A água “disponível” para utilização, fora a evapotranspiração, é de aproximadamente 10% da precipitação local, e ela é liberada no prazo de alguns dias. Assim, afirmar, que sem a agropecuária, a produção de água seria igual à precipitação, deve ser considerado como uma desonestidade intelectual. A menos que toda água precipitada ocorresse sobre uma imensa laje de concreto ou asfalto.

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O IMPACTO da Notícia

21 de fevereiro de 2015

Por Wander Carvalho Bastos

WANDER BASTOS – PRESIDENTE ASSIRVAP – Ass. dos Sindicatos Rurais do Vale do Paraíba

Retomando, o consumo de água pelas plantas é igual à evapotranspiração e varia de espécie para espécie vegetal, assim como a quantidade de água necessária para produzir determinada quantidade do produto que se queira analisar. Note-se que a evapotranspiração é responsável por 60-70%, em média, da quantidade total do destino da água que cai pelas precipitações. É essa água que erroneamente é considerada como “consumo” das culturas agrícolas. E aquilo que se chama de “água aproveitável” (escorrimento superficial) é de cerca de 1%, sendo de fato muito pouco. Mas afinal, porque existe falta d’água na região metropolitana de São Paulo? Porque há um consumo maior do que a quantidade disponibilizada pelas chuvas nas bacias que fornecem água para a região, além de, como é óbvio, não se conseguir aproveitar toda a água que não é evapotranspirada e infiltrada, para abastecer a demanda. Com a urbanização, a distribuição do consumo não acompanhou a distribuição física das precipitações, e a água que cai sobre o Estado não consegue ser aproveitada em todo seu potencial. Mas, na agropecuária, isso se inverte, e cerca de 9% da precipitação, que é detida na superfície do solo, gera muita água, que acaba “sobrando” para outros usos, como abastecimento urbano, geração de energia e uso industrial. Tudo que é irrigado tem um consumo de água muito grande. O que não é irrigado possui um consumo relativamente baixo de água. Isso, entretanto, não quer dizer que essa água “fique” no produto. Toda planta precisa de água, como os humanos, porém, essa água é utilizada e volta para o ciclo. Assim, a água não “desaparece” na agricultura ou pecuária.

A soja não é “regada”, a água da chuva “passa” pela planta, onde 18% dela fica retida nos grãos na hora da colheita. O restante retorna ao ciclo novamente. Assim, apenas cerca de 640 litros ficam embutidos na produção anual de soja, ou 0,00005%. O mesmo se passa com o gado. A pecuária bovina em São Paulo é a atividade que mais produz água para a população paulista. Para produzir um quilograma de carne, são consumidos cerca de 8 mil litros de água, que, entretanto, é continuamente reciclada. Não fosse assim, o boi teria no abate cerca de 2 mil toneladas. Mas, como nas terras paulistas se produzem, em média, 120 quilogramas de carne (com 70% de água) bovina por hectare por ano, a pecuária acaba sendo a atividade de menor extração de água da agropecuária paulista. Portanto, para se verificar a disponibilidade de água, tem-se que usar o consumo de água por hectare/ano das culturas multiplicado pela área que cada uma delas ocupa, levando em conta as precipitações locais. Dez por cento desse montante é a “oferta” de água do estado, que deve ser confrontada com o consumo: urbano, industrial, doméstico, energético. A precipitação média no Estado de São Paulo gira ao redor de 1.200/1.300 mm, ou seja, 12 a 13 milhões de litros de água por hectare por ano. As diversas culturas, umas mais, outras menos, “produzem” por hectare e por ano os milhões de litros de água que vão para outros usos. Destes totais, cerca de 10% vão diretamente para os cursos d’água e o restante é liberado paulatinamente para alimentação dos lençóis freáticos, e depois para os usos correntes. Grosso modo, o escorrimento superficial no Estado de São Paulo é de cerca de 3 bilhões de metros cúbicos por ano, suficientes para abastecer uma população de 45 milhões de pessoas com um consumo médio de 200 litros por dia (a ONU propõe um consumo diário de 110 litros por pessoa). Note-se que esses 3 bilhões de litros são apenas 10% da água que é infiltrada (oferta de água) e que será disponibilizada para consumo ao longo do ano. Verifica-se, portanto, que, longe de ser a vilã na questão da água, a agropecuária é perfeitamente sustentável do ponto de vista hídrico, e é a grande produtora de água para outros usos sociais, não sendo, de modo algum, fator de escassez de água É um verdadeiro “aquonegócio”, pelo qual não existe nenhuma remuneração! * Resumo do artigo de Eduardo Pires Castanho Filho, do Instituto de Economia Agrícola.

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A tal da maquiagem de bonita … Por Michella Cruz Algumas amigas me perguntam o que os maquiadores querem dizer com o termo make de bonita… Afinal maquiagem é pra ser bonita, quem usa quer ficar ainda mais bonita. Vamos lá: o termo quer dizer maquiagem leve, natural. É a maquiagem que quase não aparece mas que está lá, cobrindo as imperfeições e realçando os seus traços. Mas afinal, o que compõe a tal maquiagem? Depende de cada rosto e tipo de pele, mas se resume aos seguintes básicos: ■ Corretivo: Ninguém pode viver sem, mas tem que ser bem usado, 1 tom abaixo da sua base, no máximo. Pra quem não tem muita olheira meio tom é suficiente. Porque ninguém quer sair por aí parecendo um ursinho panda! ■ Base: A mais leve possível, do tom exato da sua pele, daquelas que você passa e desaparece. Eu gosto de passar com uma esponja bem macia e úmida pra textura ficar bem suave. Massa corrida no rosto, nem em dia de festa. ■ Blush: Um rosa queimado ou

terracota leve são mais naturais do que um coral, pink ou bronzer marcante, começando nas maçãs do rosto e puxando até as têmporas. Eu prefiro o blush cremoso por ter uma textura mais parecida com a da nossa pele do que o blush em pó. ■ Lápis: Um truque pra realçar os olhos sem carregar é substituir o clássico lápis preto pelo marrom. Pode passar nos cílios inferiores, dar uma puxada de leve no canto externo em direção à sobrancelha e dali ou dar apenas uma esfumadinha com o dedo, ou contornar os cílios superiores. Te juro, o resultado é natural e lindo! ■ Rímel até dizer chega! Porque dispensa comentários, levanta qualquer olhar.

Se quiser elevar quase nada o grau do seu make de bonita é só escovar as sobrancelhas com rímel transparente e usar um pouquinho de pó ou lápis iluminador entre o final da sobrancelha e as têmporas. Tcharam! Não acharam nenhuma novidade aqui? Então… Não é preciso exagerar. É só pra mostrar o que você tem de melhor, meu amor !

MERCEARIA YAMASAKI O MELHOR DAS HORTAS DA REGIÃO TODOS OS DIAS EM SUA MESA

QUALIDADE E TRADIÇÃO EM HORTIFRUTIGRANJEIROS Avenida Theodoro Quartim Barbosa, 1221 – Segundo Retiro - Cruzeiro /SP

Busco em meu dia a dia a alquimia da culinária para ajudar na saúde do corpo e no prazer do paladar receitas para facilitar o dia a dia de quem quer ficar e precisar viver sem açúcar, mas com o prazer de ver e comer bem, com o mesmo gostinho do doce prazer do açúcar.

Bolo de abacaxi diet INGREDIENTES • 8 ovos separados claras e gemas • 125 g de adoçante forno e fogão • 1 xíc. de chá de farinha de trigo • 1 colher de sopa de fermento em pó • 2 copos de leite em pó • 1 colher de sopa de margarina light sem sal • 1 copo de água quente • 1 copo de leite • 1 col de sopa de amido de milho • 1 caixinha de creme de leite light • 1/2 abacaxi pérola bem maduro • 1 colher de café de essência de abacaxi • 40 gotas de adoçante • 1 caixinha de chantilly diet • Papel manteiga • Margarina para untar a forma MODO DE PREPARO Bolo: Batas as 8 claras em neve em

ponto de picos, depois adicione as gemas, uma a uma Junte o adoçante e bata mais um pouco Fora da batedeira adicione a farinha e o fermento peneirados, misture bem Coloque em uma forma média, untada com manteiga e forrada com papel manteiga Leve ao forno médio, pré-aquecido, por cerca de 40 minutos, ou até que fique dourado por cima Recheio: Corte o abacaxi em pedaços pequenos e cozinhe em fogo baixo até que fiquem macios Depois separe o abacaxi da água que ele soltou e reserve os dois (se o abacaxi não estiver muito maduro, adicione 1 xícara de chá de água e 1 colher de sopa de adoçante ao cozimento Coloque no liquidificador a manteiga, o leite em pó, a água quen-

te e bata por 3 minutos Adicione o leite, as 2 gemas que sobraram e o amido de milho Bata por mais uns minutos até que estejam bem homogêneos Leve esta mistura para uma panela e cozinhe em fogo baixo, mexendo sempre, até que forme um creme Deixe esfriar um pouco e adicione o creme de leite, as 40 gotas de adoçante, a essência de abacaxi e os pedaços de abacaxi Montagem: Corte o bolo em 2 discos ou partes, com a água do cozimento do abacaxi, regue o primeiro disco, coloque o recheio de creme de abacaxi e cubra com o outro disco Regue com o restante da água do abacaxi Bata o chantilly como manda a embalagem e cubra o bolo, decore com fatias de abacaxi Se possível, fazer de véspera e servir bem gelado BOM APETITE.....

O melhor Self Service da cidade. Av. Major Hermógenes, 240 - Centro - (Esq. do Calçadão) Cruzeiro /SP- Tel.: (12) 3144-2736

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O IMPACTO da Notícia

Carnametal dos 60 anos

No Clube de Campo do Passa Vinte, o Carnametal abiu as comemorações dos 60 anos do Sinmdicato dos Metalúrgicos de Cruzeiro. O presidente Jumar Batista e diretores também entraram no clima, vestindo os personagens do seriado de Kiko

21 de fevereiro de 2015

OS MELHORES COMUNICADORES ESTÃO NA RC VALE

Por onde anda essa gente? Na edição anterior, O IMPACTO indagou por onde anda essa gente numa referência ao Grupo Xodó, de Cruzeiro. Pois bem, a resposta chegou com a ajuda do internauta Júlio Flávio Quintanilha. Geraldo Magela, o Dinho, um dos fundadores do Xodó, respondeu: "Essa gente anda por aí, fazendo som, pois a música faz parte da nossa vida,depois de Grupo Xodó,fomos e somos Fruto da Terra. Hoje tocamos com o Agnaldo Rayol, eu, o

Carnaval abriu calendário de feriados prolongados

A partir do período de folga durante o carnaval, 2015 promete para quem gosta de feriadão de final de semana. Dos 10 feriados nacionais, apenas um cai no domingo, o da Proclamação da República, 15 de novembro. Sobram nove. Somados aos dois municipais – do aniversário da cidade e do Dia da Padroeira - o cruzeirense terá 11 feriados prolongados. Os feriados com dias fixos de 2015 ocorrem, na maioria, nas segundas ou nas sextas-feiras. Os demais feriados de Tiraden-

Um menino chegou e falou para sua mãe: – Mãe na escola todo mundo me chama de mentiroso! E a mãe responde: – Cala boca seu mentiroso, você nem vai na escola!

O amigo chega no cumprade e diz assim : - Rapaz, me diz uma coisa que ocê num gosta de jeito nenhum? Ele reponde: - Minha SOGRA .. O amigo ri, mas insiste: - Não! Algo que você num gosta de come de jeito nenhum .. Ele reponde : - A FILHA DELA!!

tes e de Corpus Christi caem em terças ou quintas-feiras. Os dois municipais caem na sexta-feira e na terça. Considerando essas datas, serão três dias enforcados, sem levar em conta a segunda-feira de carnaval, e outros nove dias sem trabalho com paradas prolongadas ao longo do ano. O CALENDÁRIO ■ 3 de Abril – Sexta-feira Santa (sexta-feira) ■ 21 de Abril – Tiradentes (terça-feira) ■ 1° de Maio – Dia do Trabalho

Um homem viu uma moça bonita, elegante descendo o ônibus, só que tinha um problema: ela estava com o seio de fora. Ele se perguntou: Será que eu devo avisá-la que esqueceu de tampar o seio? Não. mas é falta de educação… – disse ele – tenho que avisá-la! Então foi lá avisar a moça. Ele falou: – Senhora, a senhora esta com o seio de fora!!! Então ela falou: – Meu Pai!!!! Esqueci o bebê no onibus…. Num julgamento, o promotor interroga o assaltante: – E na hora de abrir o cofre, o senhor não sentiu medo? – Senti sim senhor! – respondeu o acusado. – Senti muito medo de que ele estivesse vazio.

(sexta-feira) ■ 4 de Junho – Corpus Christi (quinta-feira) ■ 7 de Setembro – Independência do Brasil (segunda-feira) ■ 2 de Outubro - aniversário da cidade (sexta-feira) ■ 12 de Outubro – Dia de Nossa Senhora de Aparecida (segunda-feira) ■ 2 de Novembro – Finados (segunda-feira) ■ 8 de Dezembro - Dia da Padroeira da cidade (terça-feira) ■ 25 de Dezembro – Natal (sexta-feira)

O filho mais novo chegou para o pai e perguntou: -Papai, coração tem pernas? E o pai: -Claro que não meu filho, de onde você tirou esta besteira? E o filho: -É que eu passei em frente ao quarto da minha irmã e ouvi o namorado dela dizendo: - Abra as pernas coração. O político estava no meio do comício e fala: - vou empregar o Zezinho vou empregar a Maria vou empregar o bento. – e o assessor dele falou despistado. - fala no plural dá mais votos. – e o político falou. - vou empregar o plural vou empregar o primo do plural vou empregar o pai do plural vou empregar o tio do plural…

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João, Nando e o André. O Beto trabalha com teatro infantil, o Toninho (carrapato ) está em outra dimensão, e o Adelmo mora em Serra Negra e tem um depósito de material para construção. Es-

tamos aí pelo mundo. Grande abraço a todos. Palavras de Geraldo Majela de Paula, o popular DINHO, satisfazendo a curiosidade carinhosa dos cruzeirenses.

Professores da Rede Municipal de Ensino recebem netbooks

Os professores das escolas municipais Marcinio Pereira de Castro, Dalila Filgueiras Pinto e Maria Leonor Costa, foram os primeiros da rede municipal de ensino contemplados com net books repassados pelo Governo.O objetivo com a entrega dos equipamentos, que alcançarão todos os professores , é aprimorar a atividade pedagógica dos professores, melhorando a qualidade do ensino. O repasse dos equipamentos é coordenado pela Secretaria de Educação

“Os netbooks serão instrumentos para auxiliar os professores na preparação de suas aulas, durante processos de pesquisa e de interação com o público discente além de realizarem seu diário de classe, frequência de alunos entre outros trabalhos”, disse o Secretário de Educação, Professor Joselito Lemes, ao destacar que a entrega dos equipamentos faz parte de uma política maior de valorização do ensino, definida pelo prefeito Rafic Zake Simão. O investimento na aquisição dos equipamentos foi na ordem

de R$ 1,4 milhões. Benefício Para o prefeito Rafic Zake Simão os tablets contribuirão para que as aulas se tornem mais dinâmicas. “Acredito que será um grande avanço, contribuindo de forma significativa com a atividade dos professores. Os netbooks virão para somar ao que já é realizado em prol dos alunos. Este é um dos primeiros passos de investimento na área de Educação”, disse o Simão. (texto emitido pela Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Cruzeiro.


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JB Trio lança mais um CD

O grupo Julio Bittencourt Jazz Trio irá lançar mais um CD entre final de fevereiro e começo de março. Serão três shows em São Paulo, dia 22, no Sesc Vila Mariana; em Penedo, no dia 28, no Jazz Village Bistrô, e em Cruzeiro, dia 7 de março, no Espaço Luckys. O compacto foi gravado em junho de 2014, em Penedo, com a participação especial de Andrea Brandão. O trio apresenta as clássicas, como Trem das Onze, Come Together, Smile, O Guarani, Billie Jean, dentre outras.

Placas atentam para preservação ambiental Por Silvana Carvalho

Quem passar pela Estrada municipal Antonio de Carvalho, que faz ligação entre os bairros Passa Vinte e Rio Monteiro, poderá visualizar placas de orientação, advertência e incentivo pela preservação do meio ambiente. Essa importante iniciativa é de uma família que possui propriedade nesse local, na qual, tiramos nosso chapéu. Evidentemente, a educação ambiental é vital na prevenção de grandes catástrofes, como por exemplo, enchentes que acarretam destruição e risco de disseminação de doenças. O depósito irregular de lixo e de entulhos em terrenos públicos, particulares ou nas ruas e calçadas representa um enorme problema para toda a comunidade, além de ser crime ambiental, de acordo com a Lei n.º 9.605/98. Quando ocorre o período de chuvas intensas, esse acúmulo indevido de detritos pode agravar ainda mais o problema das enchentes e trazer consequências desastrosas para a saúde pública. O lixo e o entulho jogados nas ruas entopem os bueiros e bocas-de-lobo, causando ala-

gamentos que expulsam ratos, baratas e escorpiões das suas tocas, obrigando-os a invadir quintais e residências. Os roedores, por exemplo, são hospedeiros de graves doenças como a peste bubônica e a leptospirose (doença infecciosa aguda generalizada, febril, causada por uma bactéria que, dependendo de sua gravidade, pode levar a morte). As enchentes podem causar também doenças como a hepatite, febre tifóide e cólera. As latas, garrafas, pneus, plásticos, misturados ao lixo, acumulam água das chuvas formando um ambiente causador de muitos desastres ecológicos entre outras doenças graves. No caso desse lugar, onde estão as placas, compostos de rios e córregos, o lixo provoca a poluição das águas e leva acúmulos de sedimentos nos leitos desses ecossistemas. Com isso,

aumenta a temperatura da água (que deve ser mantida sempre fresca), provocando a diminuição da quantidade de oxigênio dissolvido nela. E, quando o lixo é jogado no chão a céu aberto? Torna-se uma série ameaçada ao meio ambiente, porque provoca alterações nas características do solo e grandes danos são causados, entupindo as vias de escoamento e provocando desmoronamento. Nos centros urbanos, a maior preocupação é a quantidade do lixo produzido pela população. Colocar o lixo em locais apropriados e no dia de sua coleta é fundamental para manter a cidade limpa e evitar todas essas doenças. A sustentabilidade do meio ambiente, aliada a um desenvolvimento planejado, ajudará a humanidade a conter a degradação do meio ambiente!

AGENDA DO SANNDRYNHO DJ ■ 21/02 - CERVEJARIA DO GORDO (LORENA) RESSACA DE CARNAVAL , SORRISO MAROTO ■ 21/02 - CELEIRO (RESENDE) MC DUDUZINHO

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O IMPACTO da Notícia

21 de fevereiro de 2015

E ADRIANO ■ 22/02 - CENTRO DE EVENTOS DE LORENA - RESSACA DE CARNAVAL TEKATE

■ 21/02 - SHOW DE BOLA FUT BAR (PASSA 4 MG ) NEY E EDSON

■ 28/02 - ALDEIA DANCE BAR (CRUZEIRO SP) BAILAO DA PORTEIRA ABERTA - NEY E EDSON , GIULIANO CASTRO , E HENRIQUE E JULIANO .

ANDREZINHO SHOCK

■ 20/02 - RANCHO STA FE (APARECIDA SP ) ALEXANDRE

■ 07/03 - ESPAÇO SHOW DE BOLA (CRUZEIRO SP ) MC

E VEM AI BI SHOW 2015 - BALADA TEEN !!!!! AGUARDEM

HISTÓRIAS DE FAMÍLIA

Gisela, a sacoleira que criou marcas no comércio

Inverno de 1973. Quarta-feira de julho. Noite gelada, perto de virar madrugada, torna ainda mais desertas as ruas da pequena Cruzeiro. A maior parte da população se recolhe após assistir Tarcísio Meira e Glória Menezes nos últimos capítulos de Cavalo de Aço, novela das 20 horas, da Globo. Alguns poucos ainda bebericam no Bar do Mané, na Major Novaes. Os boêmios buscam o calor nas quase extintas boates da zona de prostituição. No Cine Palácio, muitos acabam de ver Mazzaropi. Na Rodoviária da Pássaro Marron, na esquina da Santa Cecília, é horário dos últimos desembarques. Descem viajantes, vendedores e os apressados alunos do Delta, de Cachoeira. Num canto da rodoviária, José Cândido da Silva encosta a bicicleta. Entre um cigarro e outro, José estica a conversa com o bilheteiro do guichê enquanto aguarda a esposa Gisela. Ela viaja no ônibus da última hora do dia, procedente da capital. Para o casal, as primeiras horas da madrugada encerram mais um dia de muito trabalho e os põe perto do começo de outro assim que o sol nascer. Geralmente, na quarta-feira, enquanto José da Silva trabalha na bicicletaria da família, Gisela embarca para a capital, ainda de madrugada. Sabe que o dia será exaustivo, exigirá muito esforço, quase sem tempo para se alimentar, mas Gisela não se cansa de percorrer as ruas de comércio popular e as pequenas fábricas de roupas ou de estatuetas de gesso. Aos 29 anos, as pernas demoraram a exaurir; o tino comercial lhe faz atentar para preço e qualidade. No início da noite, Gisela enche de sacolas, de sacos e de caixas o bagageiro do ônibus, de volta a Cruzeiro. Na Rodoviária da Santa Cecília, o esposo José a aguarda com ansiedade. Quando Gisela chega, José está preparado para transportar, em sua bicicleta, todas as embalagens. São várias as idas e vindas. Nos intervalos entre uma e outra, Gisela permanece na Rodoviária até a última viagem. Cansada, Gisela chega sabendo que, na manhã seguinte, além dos afazeres do lar, sua missão será outra longa caminhada, de porta em porta, como sacoleira. As estatuetas de gesso, ela mesma se encarrega de pintar antes de ofertá-las. Gisela nasceu para o comér-

cio, nutre a essência do fino trato com seus clientes, sabe especular na comprar e como convencer nas vendas. Em pouco tempo, a sacoleira vê em seu entorno grande demanda de clientes, entre os que pagam a vista e os do crediário da caderneta. Logo, Gisela idealiza a abertura de loja de confecções e de calçados. O grande sonho chega em 1977 quando Gisela ergue as portas do Magazine Babboni, na Rua 7, perto da Praça Nova. Na loja, Gisela consegue manter a fidelidade das antigas clientes e vê chegar novas em número cada vez maior. A loja emplaca. Como a referência é Gisela, o nome da loja muda; o local também. Em 1982, na Rua 4, surge Gisela Calçados. A marca não é única. A ex-sacoleira vai longe, abre outras lojas, divide a administração com os três filhos e constitui a maior rede local de lojas de calçados, de confecções, de esportes e de brinquedos. Será que Gisela para por aí? Ela nunca para. E o José da Silva, o esposo? Bom. Esse prefere cuidar do sítio da família, sem abrir mão do Fusquinha, o primeiro carro do casal. A mãe, sempre presente; a comerciante que inovou Apesar da correria do cotidiano, Gisela Babboni da Silva não desliga a atenção da família. Mãe de quatros filhos, uma adotiva, a matriarca nutre as raízes herdadas da mãe, dona Benedita, portuguesa casada com o italiano Virgílio Babboni. O casal de imigrantes chegou na década de 1930. Gisela nasceu em 1944. A infância e a adolescência, ela passou ao lado da mãe, preenchendo suas horas nas tarefas domésticas. Aos 23 anos, quando se casou com José Cândido da Silva, Gisela sabia o quão importante a dedicação materna.

Os filhos cresceram, porém sem se distanciar do berço; cada um tem sua independência, mas sempre ligados aos conselhos da mãe. “Digo sempre aos meus filhos que precisamos, primeiramente, respeitar o próximo, ser honestos e confiar em Deus. Sem ele, nada somos. Prezo muito meus clientes, com muito respeito, porque sem eles não chegaria até aqui. Com orgulho, reafirmou: meu patrão são meus clientes”, afirma Gisela. Em 1977, ano da abertura da primeira loja da rede, o comércio de Cruzeiro enfrentava crise de relacionamento entre patrões e empregados. Excesso de horas trabalhadas sem pagamento de extras e salários abaixo do piso tornavam distante a possibilidade de consenso num momento de duro radicalismo. Também se debatia a implantação da Semana Inglesa. Nesse contexto, Gisela foi um dos marcos da inovação na relação com suas funcionárias, tradição que faz questão de manter. A proximidade com sua equipe gera clima de camaradagem. Dessa forma, Gisela conhece melhor suas funcionárias; da mesma forma, no sentido contrário. Assim, mantém vivo o sentimento de equipe. Nas festas de confraternização, Gisela faz questão da presença de todos e ainda de seus familiares diretos. Por outro lado, muitos clientes fecham as compras sem saber que a vendedora é a dona da loja. Interagir com funcionárias e clientes também é um dos segredos do sucesso. Dizem, quando Gisela atende, dificilmente o cliente sai da loja sem levar algo. A capacidade de persuasão está no estilo de abordagem do cliente, sempre solícita e sintonizada com as tendências da moda.


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O IMPACTO da Notícia

CARNAFOLIA É RECORD DE PÚBLICO

O Carnaval de rua do município de Lavrinhas foi um sucesso total, pura animação, com a participação em massa da população da cidade e de toda Região Metropolitana do Vale Paraibana, Vale Histórico e Sul fluminense. O Carnafolia na cidade teve início no dia 13 de fevereiro, com a coroação da corte carnavalesca 2015. No último dia de folia teve trio elétrico passando pelos bairros e desfile do tradicional Bloco das Bonecas no centro do município. A atração deste ano foi a Banda Pancadão do Axé com a cantora Vanessa Martins que fez uma festa linda com os foliões de Lavrinhas e região. O prefeito José Luiz da Cunha

muito contente com o carnaval realizado este ano, pois bateu recorde de público já no primeiro dia, promete estar cada vez mais engajado na realização de even-

tos como este para todos os lavrinhenses e munícipes vizinhos. Nos cinco dias de festa e mais dois de matinê passaram pela cidade cerca de 15 mil foliões.

21 de fevereiro de 2015

VERÃO NO RANCHO DO ZÉ JOÃO Piscinas naturais, camping, pousada, chalés, quiosques, restaurante... tudo para você aproveitar o melhor do verão. Todos os dias, a partir das 8 horas. O maior centro de lazer da região com tudo o que a natureza pode lhe oferecer.

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No centenário, Cruzeiro FC reviveu marchinhas e sambas de enredo

Grandes nomes dos sambas de enredos de escolas de samba e as tradicionais marchinhas marcaram o Carnaval do Centenário no Cruzeiro FC nas quatro noites. O clube ainda fez questão de levar os blocos para as ruas em seu entorno, principalmente no calçadão da Rua 5. Niu Niterói, da São Clemente do Rio; Teleu da Velha Guarda, da Vai Vai paulistana, bateria da Acadêmicos de Guaratinguetá e Juca Teles, das tradicionais marchinhas de São Luiz do Paraitinga, garantiram a animação. Os personagens Pepa Pig, Galinha Pintadinha, Chaves e Kiko deram cores e empolgaram as matinês. “Foi um carnaval digno da família, com muita segurança e estrutura que o clube ofereceu nas áreas de alimentação, de estacionamento e no próprio salão. Os desfiles pelas ruas também deram o clima de carnaval. Correu tudo dentro da nossa expectativa”, afirmou o presidente Leonel Oliveira.


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