TEMPORADA DE CALDOS
IMPERDÍVEL
Mulher divulga na Internet fotos de nudez de suposta amante do marido
Após descobrir as fotos de nudez da suposta amante do marido, uma mulher decidiu escandalizar e postou tudo num canal de comunicação eletrônico. As imagens foram retiradas do aparelho celular do homem.
Esse é mais um caso de fotos íntimas que “caem na net”, como costumam dizer os internautas. Na maioria das postagens, jovens e adolescentes se deixam fotografar apenas para se exibir, mas há casos graves.
Consultado pelo O IMPACTO, o advogado Antônio Claret adverte que, “sem a autorização da pessoa fotografada, as imagens tornadas públicas podem resultar em pesadas condenações na justiça”. Página 04
Preso homem com remédios contrabandeados
CALÇADÃO - CRUZEIRO /SP
P A R A E L A E P A R A E L E
A Polícia Rodoviária Federal prendeu na manhã de quarta-feira (27) um homem que transportava mais de 800 comprimidos de estimulantes sexuais e de abortivos. O contrabando estava no carro do acusado e seria vendido na região de Volta Redonda, no Sul Fluminense. O homem foi ouvido e liberado. Página 04
Cruzeiro, 30 de Maio de 2015 - Ano 1 - nº 20 - Circulação Cruzeiro e Região
Advogado Ricardo Bolos morre em acidente no Sul de Minas
Aos 75 anos, morreu na manhã de sábado (23) o advogado Ricardo Bolos, um dos criminalistas mais atuantes da região. De acordo com testemunhas, Bolos perdeu o controle de sua moto ao tentar ultrapassar um caminhão num dos trechos mais perigosos da rodovia que liga Itanhandu a Itamonte, no Sul de Minas.
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Na Justiça
O advogado compunha grupo de motoqueiros que participaria de encontro da categoria em São Lourenço (MG). Na ultrapassagem, Ricardo bateu com o guidão na carroceria do caminhão e caiu debaixo dele. “Um sábado, que esperávamos de muita alegria, terminou com profunda tristeza”, afirmou o amigo. Página 04
Rafic pede em Brasília a volta do trem Depois de seminário na semana passada, o prefeito Rafic Simão (PMDB) esteve em Brasília na quarta-feira (27) para reivindicar no Ministério dos Transportes a retomada do projeto de reativação do Trem de Turismo entre Cruzeiro e Passa Quatro (MG). O vereador Sérgio Antônio (PDT) e o secretário de Obras e Planejamento, José Mendonça, acompanharam o prefeito. Página 03
Gilmar de Abreu comanda assembléia emfrente o prédio da Prefeitura
O índice de reajuste dos servidores da Prefeitura de Cruzeiro deverá ser definido pela Justiça do Trabalho. A Prefeitura propôs 7,4 e o sindicato da categoria quer 11 por cento. No começo da semana, parte dos servidores paralisou as atividades. Página 05
O Crescimento Planejado Perto de completar 40 anos no setor imobiliário, José Bittencourt é o entrevistado de O IMPACTO. Bittencourt traça a evolução urbana de Cruzeiro e defende planejamento capaz de levar a cidade em direção à Presidente Dutra e o desenvolvimento de projetos nas áreas de turismo e comércio. Página 05
Desemprego atinge índices históricos no Vale A Estréia
O professor e doutor Eduardo Werneck estréia sua coluna nesta edição. Werneck passa a integrar a lista top dos colunistas de O IMPACTO. Página 02
As ações de Preservação da Mantiqueira
O presidente do Sindicato Rural, Wander Carvalho Bastos, foi destaque em revista especializada sobre as ações de preservação da Serra da Mantiqueira na região de Cruzeiro. Página 08
Dados divulgados pelo CAGED, órgão do Ministério do Trabalho, são preocupantes. Nas maiores cidades do Vale do Paraíba, os índices de desemprego são os mais altos da história. São José, Taubaté e Cruzeiro estão no topo do ranking dos saldos negativos. Página 07 A indústria Carron é um dos retratos da crise no setor automotivo. A empresa demitiu ais cerca de trinta funcionários e propôs parcelar as indenizações, inclusive o FGTS não recolhido regularmente há mais de ano.
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O IMPACTO da Notícia
Coluna do Dr. Werneck
Synésio Passos é eternizado no Fórum de Cruzeiro
A Comarca de Cruzeiro realizou no dia 15 de maio de 2015 cerimônia em homenagem ao Dia do Patrono, Synésio Passos. A solenidade foi presidida pelo juiz diretor, Dr. Antonio Carlos Lombardi de Souza Pinto, e contou com a presença das seguintes autoridades: Dr. Daniel Calafate Brito - juiz de Direito, Dr. Celso Augusto Wernek de Rezende e Dra. Mariana Veshibada Cruz Gouveia - promotores da comarca, os prefeitos de Cruzeiro, Rafic Zake Simão, e o de Lavrinhas, José Luiz da Cunha. A OAB foi representada pelo Presidente 47ª Subsessão, Dr. Alexandre Louzada, além de professores, autoridades civis e militares do município e dos servidores da justiça. A família do homenageado foi representada pelas netas Teresa Maria Passos Costa, Ângela Maria Passos de Abreu e pela bisneta Mariane Martins Sobrosa Passos de Abreu. Fizeram uso da palavra, o juiz diretor do fórum, o presidente da OAB, o prefeito de Cruzeiro e a bisneta, que agradeceu em nome da família. Na oportunidade, foi promovido o descerramento da placa e do retrato do Patrono do Fórum da Comarca de Cruzeiro, Synésio
Passos. A homenagem foi mais que justa, pois Synésio foi um dos nomes mais importantes do mundo jurídico da cidade de Cruzeiro. Viveu na cidade por mais de quatro décadas. Natural de Jeremoabo, no sertão na Bahia, sua trajetória foi de muito sucesso. Estudou por dois anos na cidade de Aracaju - SE, onde frequentou a Escola de Medicina e Farmácia, em seguida transferiu-se para Outro Preto - MG concluindo o curso de Medicina e Farmácia. Era um homem eclético, além da área de saúde, sua paixão, dedicou-se também ao jornalismo, a poesia e ao Direito. Em Cruzeiro, foi o nome mais notório na área das Ciências Jurídicas.
parentes de Synésio Passos e o juiz Antônio Lombardi de Souza.
Tanto que era um provisionado do Tribunal para advogar. Exerceu a nobre profissão de advogado por muitos anos. O maior testemunhal foi proferido pelo cruzeirense, que exerceu o cargo de vereador em Cruzeiro, um dos advogados mais conceituados do País e ex-ministro da Justiça, o saudoso Dr. Márcio Tomas Bastos que sabiamente afirmou: “aprendi em três anos com ele mais que nos cinco anos da Faculdade de Direito no Largo de São Francisco em São Paulo”, disse. O juiz Antonio Carlos Lombardi de Souza, Direito e Diretor do Fórum da Comarca de Cruzeiro, também comentou a respeito da importância a homenagem para a cidade e os familiares: “Esta homenagem de hoje é com intuito de resgatar a história, e nós não faremos um presente ou futuro melhor se nós não conhecemos a nossa própria história”, disse Lombardi de Souza. Durante a solenidade, o juiz também citou a pesquisa elaborada pelo Jornal O IMPACTO sobre a trajetória de Synésio Passos. (Mauro Rocha)
Muita calma nessa hora... Jorge Luiz Conde
Frase padrão adotada no jargão do cotidiano nacional, ela é o título da coluna da semana. Em tempos bicudos com a crise metendo o pé na porta do cenário econômico a tendência da população brasileira de sair da euforia a uma crise de depressão aguda em dez segundos retornou com força total. Não são poucos dizendo que o estamos vivendo no pior país do mundo. Calma, muita calma nessa hora! Nosso Brasil varonil já passou por muitos momentos turbulentos em sua história e estamos vivendo apenas mais um. E pode ter certeza que muitos ainda virão... Estamos num momento complicado, entretanto, achar que soluções para resolver esta situação virão com mudanças paliativas ou pirotécnicas é “prosopeia flácida para acalentar bovinos” mais conhecida popularmente como “conversa mole para boi dormir”. Para quem é micro e pequeno empresário neste momento problemático sugiro que analise tudo e mantenha a casa em ordem. Normalmente que tem menos poderio financeiro e estrutural sofre mais com a crise econômica. Deixo aqui dicas, principalmente para você que está reconstruindo seu empreendimento de forma responsável, num momento onde a irresponsabilidade governamental contribuiu e muito para este cenário. Caso esteja em processo de reestruturação, mantenha seu
J o r g e L u i z C o n d e é P ro f e s s o r Universitário e Consultor Organizacional
foco e não caia no “canto da sereia” de que tudo se resolve com uma única bala. Isto é pura balela! Administrar sem dinheiro é complicado, porém, o pior é não ter a paciência necessária para recuperar o fluxo de caixa, esta variável financeira que muitas vezes não é compreendida, e em muitos casos, negligenciada. O momento de reconstrução empresarial é lento, gradual e doloroso. Não existe fórmula mágica que consiga colocar tudo em ordem com apenas uma única intervenção. Tome cuidado também com os bajuladores de plantão. Os elogios na fase de recuperação são danosos se superarem a racionalidade necessária para momentos de crise aguda. Triste e perigosa ilusão acreditar em palavras e desprezar o trabalho duro e extremamente
chato de conter despesas, pagar contas há muito vencidas, limpar a casa, recuperar a credibilidade e a imagem institucional. Todo mundo gosta de uma casa confortável, panelas cheias de boas comidas, geladeira abarrotada, inclusive de saborosas bebidas, tudo limpinho, brilhante, sem pó e sem lixo nos cantos. Melhor ainda com um carrão bonito na garagem. Ah, isso é uma beleza! Poucos, entretanto, veem e valorizam o trabalho feito para a casa estar daquele jeito. E o carro, bom, se ele não estiver pago, estará consumindo preciosos recursos do dia a dia. Digamos, então, permanecendo nessa analogia, que a sua empresa está em processo de limpeza. Até há dinheiro para abastecer a geladeira, mas ainda há coisas mais urgentes a serem pagas, essenciais para a sobrevivência e para um futuro mais risonho. Mas não há dinheiro para um carrão zero, todo equipado. O carro, por ora, tem que ser apenas bom e confiável o bastante para não deixar seus ocupantes no meio da rua a caminho do trabalho. O mais comum é todo o investimento, ou melhor, toda a despesa, todo o gasto feito trazer uma única consequência: o brutal aumento do endividamento. E, com isso, o futuro fica mais e mais comprometido. Paciência e persistência são importantes neste momento. Muita calma nessa hora! Esta é a dica. Este é o caminho!
A Política baixa Dr. Antônio Claret
A corrida eleitoral começou. São abaixo-assinados, audiências públicas sem fundamento, distribuição de favores tais como limpeza de rua, recolhimento de lixo, marcação de consultas, etc. Os serviços públicos estão de mal a pior, o que facilita ainda mais esse tipo de “favorzinho”. O executivo continua gastando errado, dilapidando nosso patrimônio com doações sem cláusula de reversão, alugando imóvel desnecessariamente, comprando coisas supérfluas, fazendo aparições dramáticas. O funcionalismo efetivo continua desprestigiado, sendo tratado sem isonomia: para uns um grande aumento e para outros o aumento possível. A Prefeitura, no entanto, está abarrotada de comissionados, com atuação nas redes tão contundente quanto os comissionados da ex prefeita. O museu fechado. O Teatro fechado. A Maxion demitindo. Os ônibus circulares velhos. Nesse quadro todo, os oportu-
nistas. Um levantando a bandeira do trem, mais como um político em campanha do que idealista, transformando uma audiência pública em um palanque eleitoral. Outro coletando assinaturas e dados pessoais das pessoas sob o pálio de trazer um programa para Cruzeiro que, sabidamente, só atende a cidades acima de 300.000 habitantes. Outro, fazendo leva e traz para a prefeitura, de necessidades básicas que seria obrigação da municipalidade oferecer.
30 de Maio de 2015
A taxa de iluminação que não está trazendo resultados práticos. A ESC que cada vez mais se fecha em seus problemas. Nesse quadro todo, de problemas, de politicagens, de favorzinhos, tapinhas nas costas, ações oportunistas de outros, apenas o cidadão é esquecido. Não esquecido em suas necessidades, pois estas todos sabem. Mas, esquecidos em sua honra. Pretendem seduzir os eleitores com isso e, assim, perpetuarem-se no poder. Acreditam que o eleitor não percebe essa manobra. Mas, acredito, as pessoas de hoje percebem mais essas coisas do que antigamente, principalmente por estarem sentindo na pele a incompetência de nossos governantes e políticos. Acho que uma grande mudança nos espera em 2016. Acho, desejo e espero que isso ocorra. Senão, vai valer aquela máxima: todo povo tem o governo que merece.
O jornalista Paulo Antônio me fez um gentil convite para escrever em seu jornal a cada quinze dias. “Fale sobre o que você quiser”, arrematou! Fico-lhe agradecido (muito mesmo). Nesta primeira participação darei o mote para todas as outras. Não falarei sobre política, pois deixo a comédia e a pantomina a quem de direito. Depois lugar de palhaço é no circo, não é mesmo? Aliás, vou começar a me esconder... Fingir de morto... Estamos em ano (pré) eleitoral! Hora dos comichões... Gente que começa a me elogiar. “Babação” de ovo inútil e falsa. O que querem mesmo é que eu abra a carteira! É até engraçado. Quando vejo a maioria que aparece em meu consultório solicitando meus “préstimos”, sempre me lembro dos cães à frente dos açougues... Vocês já constataram algum vira-lata voltar ao açougue para agradecer o osso recebido? Claro que não. Saem correndo
raivosamente latindo, tudo por causa de um belo osso... Por isto desta vez, e para sempre vou-me embora para Pasárgada, afinal lá sou amigo do rei! Depois, de política todo brasileiro está exausto. É muito dinheiro e tempo perdido. Vai que alguém começa com aquela conversa (inspirada...) de formar um grupão em Cruzeiro
(tem o capeta, o coisa ruim, o tranqueira... Deus me livre) para ficar tudo exatamente como sempre esteve... E que este “alguém” venha com aquela conversa de que “dias melhores virão” e o povo (tolo de sempre) coloque alguém assim no cargo (para “reconstruir Cruzeiro”)... Minha nossa! Assim, não falarei de política... Deixarei a palhaçada para os palhaços de sempre! Então, dedicarei este espaço para escrever um pouco sobre cultura. Se alguém ler e se interessar, quem sabe dá um samba? Cruzeiro está precisando copiar o que é bom, e apagar o que não presta, mas calma não procure fazer isto com muito vigor, senão, não vai sobrar nada! O Paulo Antônio disse-me ainda “escreva uma lauda”... É... Parece que vou ter que ouvi-lo e cumprir o combinado, pois mais que isto cansa... Nem tenho tanto a escrever assim. Pelo sim ou pelo não, se tudo der certo estarei daqui a 15 dias quando falarei sobre o outono.. Duvida?
Protagonismo Juvenil: Contextualizando... Qual o grande desafio da educação no século XXI? Segundo Ítalo Gastaldi, o grande desafio da educação nos dias de hoje reside na questão dos valores, ou seja, na capacidade de as gerações adultas possibilitarem aos jovens identificar, incorporar e realizar os valores positivos construídos ao longo da evolução da história humana... Ocorre que em nosso tempo esta tarefa tornou-se imensamente desafiadora e complexa, pois estamos vivendo num mundo marcado por uma série de dinamismos, que, tomados em conjunto, configuram o ingresso da humanidade numa nova etapa do processo civilizatório. E que dinamismos são esses? No plano econômico, a globalização dos mercados. No plano tecnológico, o ingresso na era pós-industrial e, no plano sociocultural, a chamada pós-chamada. Ressalte-se que tais transformações trazem consequências bastante diversificadas para o cotidiano social dos jovens. A globalização dos mercados, por exemplo, exige que cada país, para inserir-se de forma competitiva na economia internacional, eleve dramaticamente seus níveis de produtividade e qualidade na produção de bens e serviços. Isto, frequentemente, se faz por meio de ajustes estruturais na economia. Estes ajustes, pelo menos num primeiro momento, têm acarretado um elevado custo social, que é pago, principalmente, pelos mais pobres. As novas tecnologias substituem boa parte do esforço cerebral humano, fazendo nascer um novo mundo do trabalho, marcado pela robótica, a telemática, a informática, os novos materiais e a biotecnologia. Possibilitam o
Eduardo Ferreira de Castro.
Especialista em Educação com ênfase em Gestão Educacional. Diretor de Escola e Consultor Educacional.
aumento crescente da produção sem aumento ou até mesmo com crescente redução dos empregos. Assim, produção e emprego, daqui para frente, estarão definitivamente desvinculados um do outro. Neste cenário, a educação está desafiada a encarar e vencer esses novos desafios. Ela já não pode mais reduzir-se apenas à transmissão de conhecimentos, habilidades e destrezas. Mais do que nunca - como diz Paulo Freire - é preciso que a pedagogia seja entendida como a teoria que implique os fins e os meios da ação educativa. Então, diante desta nova configuração social, devemos nos perguntar sobre o tipo de homem que queremos formar e que tipo de sociedade para cuja construção queremos contribuir com nosso trabalho educativo? E para ter a clareza do tipo de homem que queremos formar, temos que retomar o tipo de homem que temos hoje. Lembramos, então, que o mundo capitalista pautou-se por um ideal de homem muito autônomo, porém, pouco solidário. Enquanto que os países socialistas cultivaram um
homem compulsoriamente solidário e muito pouco autônomo. O desafio de construir um novo horizonte antropológico para a educação tem levado muitos educadores a se voltarem para a formação do homem autônomo e solidário, aproveitando, assim, o melhor dos dois mundos. Os ideais de liberdade do Ocidente e os ideais de solidariedade, que inspiraram o mundo socialista. Perceba, meu caro leitor, que este novo homem exige uma sociedade livre, justa e solidária, na qual não haja discriminação e as desigualdades sociais e regionais sejam drasticamente reduzidas. E como conseguir isso? O caminho é a educação! Se quisermos transmitir valores às novas gerações, não deveremos nos limitar à dimensão dos conteúdos intelectuais, transmitidas através da docência, devemos ir além. Os valores, mais do que transmitidos, devem ser vividos. A inteligência não é a única via de acesso e expressão dos valores, uma vez que eles se manifestam quando sentimos, escolhemos, decidimos ou agimos nesta ou naquela direção. Logo, educar nesta visão é criar espaços para que o educando possa empreender ele próprio a construção do seu ser, ou seja, a realização de suas potencialidades em termos pessoais e sociais, passando a ser visto, não como recipiente, mas como fonte autêntica de iniciativa, compromisso e liberdade. Começamos, assim, a moldar o conceito de Protagonismo Juvenil, que pressupõe a formação de um jovem autônomo solidário e competente. Na próxima edição, trataremos do perfil deste jovem protagonista... Aguardem!
O poder do pensamento Você sabe o que é um placebo? Placebo é uma preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição de um medicamento, com a finalidade de controlar as reações, geralmente de natureza psicológica. É como se fosse um remédio sem efeito algum, que não causaria nenhum tipo de reação. A palavra “placebo” é de origem latina e significa agradar. Existe também o efeito “Nocebo”, que consiste no fato de o paciente, ao tomar um placebo, sentir os efeitos colaterais que um remédio causaria. É isso mesmo. Muitas pessoas doentes curaram-se com o auxílio de um suposto remédio que não tinha nenhum efeito. Muitos deles até sentiram os efeitos colaterais atrelados à fórmula que pensaram que consumiram. Como tal fenômeno pode acontecer? Isso se dá através da vontade criadora presente em nossa mente. Quando pensamos que algo pode nos ajudar, criamos a capacidade de sentir-se melhor. Tudo pelo poder da mente. Não quero dizer que todas as doenças são de origens psicológicas, mas concordo que a
Marcelo de Elias
Marcelo de Elias é palestrante, escritor e consultor especializado em comportamento, estratégia e gestão de pessoas.
cura de muitas delas está sim na mente, especialmente quando se tratar de doenças psicossomáticas, ou seja, sentidas no corpo e originadas no pensamento. Lembro-me de uma experiência ocorrida nos Estados Unidos com um preso condenado à morte: Cortaram superficialmente um de seus pulsos e mostraram o sangue a jorrar. Vendaram seus olhos e amarraram seus braços
colocando uma pequena vasilha de metal abaixo do punho. Sem que ele tivesse condições de ver o que acontecia, fizeram com que água pingasse pouco à pouco na vasilha, emitindo aquele tradicional som de gotejamento. Seu pulso logo parou de sangrar, mas disseram a ele que o som que ouvia era do sangue que pingava. Minutos depois cessaram lentamente o ruído da água e o homem morreu de parada cardíaca. Podemos assim concluir que o pensamento é extremamente poderoso. Quantas pessoas convivem muitos anos com uma doença grave sem saber sua existência e depois que descobrem morrem? Quantas outras ficaram doentes após fortes emoções? Nosso cérebro e coração não param. Na verdade trabalham juntos de forma colaborativa e por causa disso somos capazes de criar e sentir o tempo todo. Sendo assim, saiba que você é a pessoa capaz de comandar sua vida e decidir se vai ser feliz ou triste, vencedor ou perdedor, doente ou são. O segredo é acreditar e usar a vontade criativa a seu favor. Lembre-se: Mente sã, corpo são.
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Prefeito reedita em Brasília pedido para reativação do trem de turismo
Em Brasília, na quarta-feira (27), o prefeito Rafic Simão (PMDB) reivindicou no Ministério dos Transportes a retomada do projeto de reativação do trem de turismo entre Cruzeiro e Passa Quatro (MG). O ministro Antônio Carlos Rodrigues prometeu encaminhar a reivindicações ao Denit (Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre). No encontro, o prefeito foi acompanhado do vereador Sérgio Antônio dos Santos (PDT) e do secretário de Obras, José Mendonça. A viagem a Brasília foi acertada durante o seminário promovido pelo vereador Sérgio Antônio na sexta-feira (22), no museu da cidade. (confira reportagem nesta página). “Foi uma audiência produtiva. Fomos recebidos com marcante cordialidade pelo ministro Antônio Carlos e seus assessores e vamos acompanhar de perto toda a tramitação. Agora é pra valer. Também vou solicitar uma reunião com o presidente da ABPF, Jorge Sanches, para que todos os setores se envolvam nessa luta pela reativação da ferrovia”, disse Rafic Simão. Esta é a terceira tentativa visando a retomada do chamado Trem da Serra, no percurso entre a Estação Central e o Grande Tú-
nel, na divisa com Passa Quatro (MG). O projeto teve início em 1989, no governo de Hamilton Mendes, culminando com a volta da Maria Fumaça em 1997, no governo de Fábio Guimarães. Na época, foi firmado convênio entre a Prefeitura e a ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária). Com repasse mensal de R$ 7 mil pela Prefeitura, a ABPF mantinha parte dos custos de manutenção da ferrovia e de operação do trecho. No entanto, em 2001, o prefeito Celso Lage decidiu romper o convênio, pondo fim ao Trem da Serra. Em 2007, projeto elaborado por Vicente Vale, aprovado pelo governo federal, implantou o Complexo Turístico Ferroviário de Cruzeiro. De acordo com
a proposta, o governo federal bancaria todas as obras de restauração do patrimônio ferroviário antes de a ABPF retomar o Trem da Serra. Em 2010, o projeto foi paralisado depois do desabamento do telhado do Almoxarifado Central. O restabelecimento da cobertura foi atribuído à Prefeitura. A obra ainda não foi realizada. Além do desabamento do telhado, o secretário de Obras e Planejamento, José Mendonça, explica que boa parte do projeto terá que ser refeita. Segundo ele, não há mais verbas depositadas porque erros do passado obrigam a Prefeitura a recomeçar todo o projeto. Foi esse o motivo da audiência em Brasília na quarta-feira.
Técnicos dizem que seminário da Maria Fumaça caiu na mesmice
OPINIÃO Por que não ferrovia e avenida? (Paulo Antônio de Carvalho - jornalista profissional)
Seminário realizado na sexta-feira (22), no museu da cidade, retomou a discussão sobre a importância da reativação da Ferrovia Cruzeiro – Sul de Minas. Consistente ou não, o encontro pode resultar em dividendos práticos ao mesmo tempo em que corre o risco de servir apenas como bandeira política. Reativar a ferrovia é um sonho. Para ser concretizado, depende ainda de várias providências, todas elas atreladas às questões financeiras. Por isso, entre discurso e a prática, prefiro seguir os parâmetros argumentados pela ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária). Disposto a por a Maria Fumaça nos trilhos, Jorge Sanches, presidente da ABPF, é realista. Sem recursos federais, estaduais e municipais, o projeto de reativação continuará estagnado. Nesse contexto, também entram na planilha os gastos com a recuperação do ramal e os custos de manutenção. Jorge Sanches quer estas questões colocadas com clareza para evitar o ocorrido em 2001 quando, por descaso da Prefeitura, o Trem da Serra foi desativado. Enquanto o projeto do trem volta à fase embrionária, devemos incluir no debate o antigo projeto do prefeito Hamilton Vieira Mendes, de 1990. Pretendia Hamilton aproveitar as laterais da ferrovia para a extensão da Avenida João Silvano de Mesquita até o Bairro do Pontilhão e a implantação da segunda faixa no mesmo percurso, ficando a ferrovia como canteiro central. De acordo com o projeto, a nova avenida começaria em frente à Rotunda, passaria sob o Viaduto do Trabalhador (Maxion), seguiria margeando a ferrovia até a Rua 2 e, posteriormente, até o Bairro do Pontilhão, na junção com a Rodovia Cruzeiro – Sul de
assunto precisa ser tratado com mais técnica e menos política”. Para o historiador Vicente Vale, o encontro foi de “demagogia política”. Jorge Sanches e Vicente Vale pretendiam expor o atual retrato da ferrovia, como estado de conservação, obras necessárias e planilha de custos de investimentos. Vicente Vale chegou a elaborar uma coletânea de projetos já aprovados há cerca de dez anos e pretendia explicar os entraves que impediram a sequências das obras paralisadas há cinco anos. “Quando percebi a linguagem política, decide me ausentar porque a retomada do trem depende da sequência dos projetos já elaborados”. Por sua vez, Jorge Sanches declarou que a ABPF tem grande interesse pela reativação do trem de turismo. Na região do Sul de Minas, a entidade é quem administra as viagens turísticas e a manutenção dos ramais São Lourenço – Soledade e Passa Quatro – Grande Túnel. Antes da implantação do trem, os ramais
foram recuperados pela própria ABPF com apoio financeiro governamental. Retomadas as viagens, a ABPF tratou de assumir a responsabilidade pela manutenção dos trilhos, das máquinas e dos vagões. Os resultados estão além das expectativas. O cenário em Cruzeiro é bem diferente do sul mineiro. Os trajetos na região de São Lourenço e Passa Quatro não passam de dez quilômetros em terreno pouco acidentado. Em Cruzeiro, são 24 quilômetros entre a Estação Central e o Grande Túnel, com longos trechos de acentuados aclives e de curvas acentuadas. O custo de recuperação do ramal é considerado elevado, embora não estimado oficialmente. Além das obras no leito ferroviário, a manutenção das viagens também apresenta custos elevados. “Não basta achar que é pegar uma Maria Fumaça e subir a serra. Tudo tem que ser posto no papel, as obras e os custos para podermos, a partir daí, buscar os recursos financeiros necessários”, explicou Sanches.
TRADIÇÃO DE MAIS DE VINTE ANOS
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Minas. Estando ou não na pauta de discussões, o projeto de Hamilton terá um dia que sair do papel. Entre 2013 e 2014, na condição de secretário de Governo da Prefeitura, promovemos o aterro das laterais da ferrovia, no trecho da Rua 7 até pátio da Estação Central. Enfrentei dificuldades e resistências para tornar urbanizada essa faixa da ferrovia. No local, implantamos o maior estacionamento público da região sem a necessidade de retirada dos trilhos. Ainda hoje, os mais resistentes insistem em criticar o estacionamento. Bom esclarecer que nada foi feito na base do “chutômetro”. Em 2013, Cruzeiro enfrentou alto índice de infestação da dengue. Vários dos focos foram localizados nas poças d’água e no lixo jogado nesse trecho da ferrovia. Além da água estagnada, dos detritos e do matagal, os dormentes apodrecidos favoreciam a proliferação de escorpiões. Pessoas de boa memória se recordam das constantes reclamações a respeito dos aspectos deploráveis da ferrovia. Para por fim a todos esses problemas, decidimos promover o aterro das laterais dos trilhos e aplicar raspa de asfalto como cobertura. Conhecendo de perto o projeto de Hamilton Mendes, tomamos a cuidado de usar terra de boa qualidade para não comprometer a compactação. O material é o mesmo utilizado na compactação das obras da Terceira Ponte. Por que tomamos esse cuidado? Justamente para garantir a base para a duplicação da Avenida Mesquita. Por isso, nosso trabalho não foi na base do “chutômetro”, pensando apenas no fim dos problemas que o trecho ferroviário causava. Nada melhor que buscar na experiência dos grandes homens
■ Não duvidem. Aos íntimos, a empresária Edna Abdalla não esconde o desejo de ser prefeita de Cruzeiro. Afastada da política local nos últimos cinco anos, Edna volta s ser cogitada. Em 2000 e em 2004, a empresária atuou fortemente nas vitórias de Celso Lage. Em 2008, seu nome chegou a compor a lista dos prováveis candidatos, mas ela própria descartou a possibilidade. Agora, a disposição parece outra.
■ O juiz Claudionor Contri Júnior, para não ter que deixar Cruzeiro, abriu mão de boas chances de promoção no Poder Judiciário. Aqui, o implacável juiz fincou raízes já há quase vinte anos. Nos corredores da política, as projeções não descartam Claudionor como candidato a prefeito em 2020. Até lá, estará aposentado e livre para ingressar na política. O medo de muitos é que ele use na Prefeitura a mesma caneta que emprega na condenação de bandidos.
■ Em Lavrinhas, a ex-vereadora Elvira Fonseca surge como provável candidata a prefeita. Há quem aposte na indicação dela pelo prefeito José Luiz da Cunha. Elvira usaria da experiência pública como seu trunfo.
■ O vereador Carlinhos Stock-car conseguiu da CCR Nova Dutra mais cerca de 400 metros cúbicos de raspa de asfalto para uso da Prefeitura de Cruzeiro. Carlinhos quer que o material seja aplicado em ruas não pavimentadas como forma de melhorar o fluxo. Bem aplicada, a raspa pode conter a mesma aderência do asfalto. Parabéns ao vereador pelo empenho.
■ Não está fora da pauta eleitoral de 2016 o nome do cruzeirense Marcos Penido. Acumulando importantes cargos na esfera do governo do Estado, Penido pode aparecer como candidato indicado por Geraldo Alckmin. Há indicadores nesse sentido.
■ José Ponciano, provedor da Santa Casa, mostra-se disposto a maquiar a grave situação financeira do hospital. Durante uma entrevista, ele e o secretário de Saúde, André da Silva, rasgaram cedas com trocas de elogios. A dívida da Santa Casa está aumentando a cada mês e os repasses da Prefeitura estão atrasados. O hospital e o Pronto Socorro estão próximos do colapso financeiro. No entanto, para Ponciano, “está tudo bem”. A dívida saltou para R$ 14 milhões e os repasses da Prefeitura não são feitos com regularidade já há três meses. O Pronto Socorro teria virado um cabide de empregos.
■ O advogado Antônio Claret deverá ingressar na Justiça com ação popular contra aprovação de projeto de doação de área à Indústria Carron. Instalada no Distrito Industrial há seis anos, a empresa possuía a concessão da área. Para convencer os vereadores a votarem a doação em definitivo, a empresa prometeu ampliar as instalações e gerar mais empregos. Uma semana depois da aprovação, a Carron demitiu quase todos os funcionários e não pagou as indenizações. Antônio Claret alega que o projeto de doação contém erros graves. Aliás, durante a votação, o vereador Marco Aurélio já havia advertido sobre os supostos erros.
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do passado a base para a solução de muitos problemas que Cruzeiro ainda enfrenta. Convivemos com Hamilton. Com ele, aprendemos que todas as obras devem ser voltadas para o futuro. Quando fizemos o aterro das laterais da ferrovia e implantamos o estacionamento público, nosso pensamento também estava voltado para a Cruzeiro de amanhã. Não fosse o estacionamento, com capacidade para cerca de dois mil veículos, não haveria alternativa para o complicado centro comercial. Promovendo, ao mesmo tempo, aterro de boa qualidade, deixamos o local pronto para a futura avenida. No projeto de Hamilton Mendes, também há a previsão de correção do eixo da ferrovia. De acordo com o projeto, os trilhos terão que ser instalados mais à esquerda, desde a Rua 2 até a Rua 11. Nessa posição, os trilhos abrirão mais espaço para a duplicação da João Mesquita, ficando os mesmos na posição de canteiro central. Agora, num momento em que a cidade retoma a discussão sobre a volta do trem de turismo, devemos considerar o projeto de Hamilton Mendes. O uso do leito ferroviário precisa ser racional, pois há espaço para os trilhos e para a duplicação da avenida. Para o futuro da cidade, o anel viário de Hamilton representa a mesma importância que a reativação da ferrovia. Esse é o nosso pensamento. Em tempo. Torcemos para que o seminário acerca da volta da Maria Fumaça não seja apenas uma bandeira política para as eleições de 2016.
ZÉ DO PULEIRO
Prefeiura terá que recompor telhado do Almoxarifado Central para desbloquear verba para restauração de Estação Central
O seminário realizado na sexta-feira (22), no museu da cidade, foi marcado apenas por discursos sobre a reativação do trem de turismo entre Cruzeiro e Passa Quatro (MG). Tecnicamente, nenhum dado foi apresentado. Para o vereador Sérgio Antônio, organizador do evento, a luta começa dessa forma e deve ganhar corpo nos próximos meses. Na terça-feira (26), o vereador e o prefeito Rafic Simão estiveram no Ministério dos Transportes para reivindicar recursos para as obras de recuperação da ferrovia. Durante o seminário, no momento da composição da mesa de autoridades, o protocolo esqueceu-se de convidar o empresário Jorge Sanches, presidente da ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária), regional de Cruzeiro. Chamado apenas após a execução dos hinos nacional e municipal, Sanches preferiu manter distância. “Não me importo se chamado ou não para compor mesa de trabalho. Apenas lamento que esse
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■ Areias ■ Arapeí ■ Bananal ■ Cachoeira Paulista ■ Cruzeiro ■ Lavrinhas ■ Piquete ■ Queluz ■ S. J. Barreiro ■ Silveiras
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O IMPACTO da Notícia
“Ronda Maria da Penha” é aprovada na Câmara de Cruzeiro
A Câmara dos Vereadores do município de Cruzeiro-SP aprovou, na sessão ordinária realizada em 18 de maio, o Projeto de Lei nº 474/2015, de autoria do presidente da Câmara, Diego Henrique Rodrigues Miranda (PSDB), que prevê a criação da “Ronda Maria da Penha” no município. O vereador Diego se inspirou em um projeto da vereadora do município de São Paulo Edir Salles (PSD), que foi aprovado na Câmara da capital em março deste ano e sancionado em abril pelo prefeito Fernando Haddad (PT). A proposta é de que a Guarda Civil Municipal atue junto às
polícias Civil e Militar na proteção a mulheres que sofrem violência doméstica, com fornecimento de “botão de pânico” para que estas mulheres possam solicitar ajuda de maneira rápida. Ao defender a aprovação desta ronda especial, o vereador lembrou que na semana anterior a câmara havia aprovado a “Ronda Escolar” no município, enfatizando que o novo projeto se enquadra na preocupação dos vereadores em aumentar a segurança em Cruzeiro. Diego finalizou sua defesa do Projeto de Lei afirmando que “esperamos contribuir para uma maior segurança dessas mulheres, e que
prada em Foz do Iguaçu (PR). Ele pretendia vender os medicamentos na região do Sul Fluminense, informou a polícia. Apesar do volume (800 comprimidos), a carga pouco espaço ocupava no veículo. Parte dela estava nos bolsos da calça do contrabandista e outra entre os bancos do motorista e do carona. Segundo a PRF, o homem não
social normal. Mas, ninguém está livre do vazamento das imagens. Dentre os motivos justificados para a exposição do nu estão a vontade própria ou a vingança. Fotos registradas por namorados podem cair na net após o rompimento. O caso da manchete dessa matéria é outro motivo. Esposas revoltadas com as imagens extraídas dos celulares dos maridos lançam nas redes sociais com a clara intenção de desmoralizar a suposta amante. O resultado é a desmoralização de todos os envolvidos, mesmo dos que promovem as postagens. AS CONSEQUÊNCIAS O Jornal O IMPACTO consultou o advogado Antônio Claret sobre os efeitos jurídicos. “Qualquer imagem íntima, fotos ou
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resistiu ao cerco policial. Os comprimidos são classificados como estimulantes sexuais ou abortivos. Do total, 675 foram identificados como Pramil, 100 como Digran e outros 100 como Cytotec. Os medicamentos teriam sido produzidos no Paraguai. O acusado poderá ser condenado a cinco anos de prisão.
Mulher divulga fotos de nudez de suposta amante do marido
Após descobrir fotos nuas da suposta amante do marido, uma mulher divulgou as imagens nas redes sociais da Internet, em Cachoeira Paulista. As fotos teriam sido extraídas do aparelho celular do marido e acabaram “caindo na net”, expressão usada por internautas toda vez que a intimidade das pessoas torna-se publica no WhatsApp, no Facebook ou em outros meios eletrônicos. As imagens da suposta amante também teriam sido impressas e distribuídas entre amigos e amigas. Nas fotos, segundo relatos, a suposta amante aparece totalmente nua, evidenciando partes íntimas. Ela seria casada. Não há informações sobre se as imagens foram registradas por ela ou pelo amante. Conhecidos comentam que, apesar da exibição, os casais não se separaram. As postagens deverão ser investigadas pela polícia. Nos últimos anos, postagens íntimas nas redes sociais eletrônicas tornaram-se freqüentes. A moda agora é o WhatsApp, um aplicativo de mensagens que permite a troca de mensagens, compartilhamentos de imagens ou vídeos pela celular sem nenhum custo financeiro. Na maioria dos casos, o custo é moral. Por vontade própria, mulheres e homens – notadamente jovens – se mostram em poses nuas, com pouca roupa ou no formato
CANTINHO DO ARTESANATO
sejam abordadas por esta Casa mais políticas públicas em defesa da mulher, que são extremamente importantes para o convívio saudável em sociedade”. O projeto agora depende de sanção do prefeito do município, Rafic Zake Simão (PMDB) e, como enfatizou o vereador Sérgio Antônio dos Santos (PDT), que atua há 14 anos na Delegacia da Mulher e votou a favor do projeto, pode exigir também uma capacitação específica da Guarda Civil Municipal para ser colocado em prática.
POLÍCIA Homem é preso com carga de estimulantes e abortivos
Durante cerco na Rodovia Presidente Dutra, trecho de Lavrinhas, na manhã de quarta-feira (27), homem de 48 anos foi flagrado pela Polícia Rodoviária Federal com mais de 800 comprimidos de medicamentos proibidos no Brasil. Residente em Volta Redonda (RJ), o acusado confirmou em depoimento na Polícia Federal de Cruzeiro que a carga foi com-
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vídeos, não pode ser divulgada nos meios de comunicação sem autorização. Há exceções para os casos em que a pessoa não é identificada – sombreamento, tarjas - ou que no ambiente do registro da imagem não tenha instrumentos que possam identificá-la”, explicou Claret. O primeiro passo é fazer Boletim de Ocorrência Policial para dar início a uma investigação criminal, pois isso é crime. Crime de duas formas, na primeira o responsável responderá por divulgar indevidamente suas imagens, na segunda o réu responderá por invasão de dispositivo eletrônico, caso tenha invadido seu celular, tablet ou computador. O autor da divulgação indevida responderá por difamação (imputar fato ofensivo à reputação) ou injúria (ofender a dignidade ou decoro). Quando a vítima for criança ou adolescente, o caso é definido como crime grave. Se a pessoa invadir um dispositivo eletrônico responderá nos termos da lei que criminaliza a invasão de dispositivo de informática alheio para obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização do proprietário. A lei foi apelidada de “Carolina Dieckmann”, pois a atriz teve seu computador hackeado e suas fotos íntimas divulgadas. Esta matéria do Jornal O IMPACTO tem o objetivo exclusivo de alertar homens e mulheres sobre os riscos da superexposição de imagens.
FONE: (12) 31 432097 Rua Afonso Pena, 172 - Centro - Cruzeiro /SP Ricardo Bolos morre em acidente no Sul de Minas
Morreu na manhã de sábado (23), aos 75 anos, o advogado criminalista Ricardo Bolos (foto), vítima de acidente na Rodovia Itanhandu – Itamonte. Bolos pilotava motocicleta, perdeu controle durante uma ultrapassagem e caiu debaixo de um caminhão. O corpo foi encaminhado ao IML de São Lourenço (SP) antes de ser liberado para sepultamento em Cruzeiro no dia seguinte. Apontado como um dos advogados mais atuantes da região, Ricardo Bolos deixou esposa Sônia e três filhas. “O Bolos era um colecionador de amigos. Possuía carisma extraordinário. Por isso, conquistou muitas amizades e sua atuação como advogado sempre foi marcante nos tribunais”, comentou o advogado Frederico Pereira durante o velório. Nas redes sociais, várias
manifestações compartilharam o perfil do advogado. “Que notícia triste. Tive a honra de dividir uma defesa no plenário do júri com o Dr. Ricardo Bolos, impossível não admirar sua postura profissional, seu vasto conhecimento jurídico, sua eloquência. Com ele aprendi que todos os réus merecem uma boa defesa técnica. Vou me lembrar com saudades de nossas conversas e de seus conselhos sobre a vida jurídica”, salientou a advogada Sandra Fonseca. O ACIDENTE Ricardo Bolos seguia com um grupo de motoqueiros para participar de encontro da categoria em São Lourenço, distante cerca de 80 km de Cruzeiro, na região do Circuito das Águas do Sul de Minas. Segundo a Polícia Rodoviária, o acidente ocorreu cerca de um quilômetro após o trevo de Itanhandu, sentido de Itamonte. O trecho é de curvas, a pista de
rolamento é estreita e não há acostamentos (foto). O grupo de motoqueiros seguia atrás de um caminhão no momento em que Ricardo Bolos decidiu tentar a ultrapassagem. Testemunhas narraram que, antes de concluir a manobra, o advogado teria se assustado com outro caminhão no sentido contrário. Ao frear a moto, Ricardo bateu com o guidão na lateral da carroceria do caminhão que tentava ultrapassar, perdeu o controle, caiu do veículo e morreu atropelado. “Foi tudo muito rápido. Ocorre que naquele local, sem acostamentos, mesmo que os motoristas dos dois caminhões quisessem abrir espaço para a ultrapassagem, não conseguiriam porque de um lado há um barranco e do outro uma ribanceira. Foi uma fatalidade. Um sábado, que esperávamos de muita alegria, terminou em profunda tristeza”, disse um motoqueiro.
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Futuro de Cruzeiro depende do turismo e da expansão urbana até a Dutra Década de 1970. O Brasil vive a euforia da conquista do terceiro título mundial de futebol. O governo da ditadura militar lança obras faraônicas, acelera as obras da Hidrelétrica de Itaipu, da Transamazônica e fala em integração nacional num país de opressão e de censura. “Pra Frente Brasil”, frase ditada pela estratégia do governo, impulsiona a perspectiva de crescimento. Surge o chamado Milagre Econômico como rótulo para um Brasil que avançaria ao lado das maiores potências mundiais. Nesse clima de forte expectativa, Cruzeiro dá um salto em investimentos. “Caminhando a passos de gigante”, frase de efeito lançada pelo prefeito Hamilton Mendes, retrata a instalação de novas indústrias, de crescimento comercial, de instalação de faculdades e de expansão urbana. Cruzeiro sai da estagnação e se projeta no cenário regional como cidade em franco desenvolvimento. Surge, então, novo ciclo econômico e político. Mais que testemunha desse tempo, o corretor de imóveis, José Bittencourt, desempenhou importante papel na expansão urbana a partir da fundação da J. Bittencourt Imóveis em 1975. Na época, a maioria dos negócios de locações de imóveis ainda era tratada entre locador e locatário. A intermediação de compra, de venda, troca ou de aluguéis teria que evoluir. Para Bittencourt, tratar apenas de locações seria como manter a mesmice. Caberia à imobiliária a busca de novos investimentos. Nesse sentido, a nova empresa exerceu preponderante papel. Em quatro décadas, a marca Bittencourt tratou de incontáveis negócios, motivou a abertura de novos loteamentos, de conjuntos habitacionais e da expansão urbana. A visão futurista de José Bittencourt o fez participar do projeto daquele que seria o primeiro shopping da cidade, na segunda metade da década de 1970. Centros de comércio eram privilégios de grandes cidades. Para Cruzeiro, uma ousadia. Bittencourt apostava no potencial regional tendo Cruzeiro como pólo de atração. Todavia, uma alteração no projeto levou Bittencourt e divergir dos investidores. Após a saída dele, o projeto sucumbiu. Na entrevista concedida ao O IMPÁCTO, José Bittencourt traça um perfil da evolução de Cruzeiro. Na volta ao passado ou com o olhar no futuro, o empresário destaca que Cruzeiro perde ao não desenvolver políticas públicas de crescimento comercial, da exploração do turismo e de avanço urbano em direção a Rodovia Presidente Dutra. Nas mais de quatro décadas de atuação no mercado, José Bittencourt testemunhou mudanças no perfil urbano de Cruzeiro. Essas mudanças foram as que José Bittencourt esperava para a cidade? Quanto às mudanças verificadas a partir de 1970 foram várias. Foram ampliados os loteamentos urbanos o que ocasionou a criação de bairros mais distantes do centro e que hoje possuem , em alguns casos , vida própria , contando com postos de saúde,
escolas e comércio em geral. Todo este desenvolvimento teve um grande impulso a partir da década de 1970 , devido , em grande parte, ao dinamismo de Hamilton Vieira Mendes. Em sua opinião, haveria outro formato de desenvolvimento urbano? Qual? O desenvolvimento urbano sustentável é um imperativo nos dias atuais. Cruzeiro possui uma topografia que não facilita a implantação de indústrias. Por estar situada em uma região montanhosa, distante da Rodovia Presidente Dutra e além do mais, a sua área territorial é relativamente pequena em relação às demais cidades do Vale do Paraíba. As Indústrias tendem mais a ficarem próximas aos grandes centros como Rio e São Paulo e nós ficamos bem no meio da distância entre elas referente à via Dutra. O desenvolvimento de nossa cidade parece estar mais voltado para as áreas comercial e turística. O momento atual político que vivemos não tem favorecido esta expansão, mas vamos acreditar que em algum momento isto será revertido e veremos Cruzeiro desabrochar. O retrato urbano de Cruzeiro ganhou nos últimos anos as imagens de prédios de apartamentos. A verticalização seria alternativa viável ou os projetos para o futuro deveriam manter a tradição das plantas baixas? Não há mais como conter a verticalização nas cidades e Cruzeiro não poderia fugir a esta regra, principalmente devido à falta de espaços apropriados para a implantação de loteamentos para a construção de residências horizontais, que implicam em investimentos maiores em terraplenagem. Além do mais, a questão da segurança também conduz a preferência das pessoas por prédios de apartamentos, que supostamente seriam mais seguros. Eu particularmente não sou a favor deste tipo de moradia, me parece sufocante diminuindo a qualidade de vida, pois acresce muito o numero de pessoas vivendo em uma área cada vez menor. É um tipo de construção que deve ser bem orientada. Desculpe insistir, mas Cruzeiro necessita de uma propaganda positiva nos meios de divulgação, pois quem sabe se transformará numa cidade realmente comercial e turística, onde hotéis e pousadas surgirão, aproveitando dessa linda serra que muita gente vê mas não enxerga Nos últimos anos, a cidade foi contemplada com o surgimento de quatro conjuntos residenciais, modelos verticais, motivados por programas sociais do tipo Minha Casa, Minha Vida. Como José Bittencourt analisa esses aglomerados humanos? Quanto a núcleos de “Minha Casa Minha Vida”, tem muitas vantagens, pois trouxe moradia a uma camada que até então não tinha acesso a ela. Porém, é claro que tem seus problemas e precisaria passar por uma reestruturação. Em meados da década de 1970, José Bittencourt esteve envolvido num projeto de
José Bittencourt, a esposa Sônia e os filhosda Banda Júlio Bittencourt Jazz Trio
cia a partir de seu casamento, no dia 6 julho de 1968, com Sônia Regina Pinto, filha do cantor Sebastião Pinto. Na loja do sogro, trabalhou enquanto cursava Direito na Unitau (Universidade de Taubaté). Ainda no final década de 1960, José Bittencourt inaugurou o Simone’s Bar. Em sete anos, o Simone’s tornou-se referência regional e marca ainda hoje lembrada. Na mesma época, Bittencourt lançou Júlio’s Drinks, hoje Espaço Lucky’s, no entorno
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Reajuste dos funcionários da Prefeitura será definido na justiça construção de shopping na região central. Por que o projeto não vingou? Seria agora o momento de um centro de compras? No caso do Shopping, em finais da década de 70, aconteceu o seguinte. Um Empresário teve essa idéia e me mostrou uma planta que, na realidade, hoje chamaríamos de Centro Comercial. Era uma ótima idéia, inclusive fiquei com uma das lojas, mas outra Imobiliária entrou no negócio com um projeto diferente, com muito mais lojas e uma sofisticação ainda não cabível para nossa cidade. Como não aprovei, sai do lançamento. Daí em diante, não tive mais relações comerciais com o grupo. Continuei com os lançamentos dos meus loteamentos e depois fiquei sabendo que tinham resolvido rescindir a sociedade. Lembro-me bem que o projeto era muito bonito, porém bem diferente do que eu havia imaginado para a cidade e região na época. Hoje para se falar sobre qualquer lançamento de nível alto na cidade, é perigoso pois o Brasil passa por momentos difíceis. A exuberante Serra da Mantiqueira oferta a Cruzeiro a possibilidade de desenvolvimento do turismo. Por que essa importante fonte de renda ainda permanece estática? Por desinteresse do ramo imobiliário, por culpa da ausência de políticas públicas de fomento ou por desinteresse dos proprietários de terras na zona rural? Eu procuraria o lado comercial atraindo mais comércio ao ponto de chegarmos a ter casas especializadas em diversos ramos e ao mesmo tempo procurar desenvolver o turismo. Cruzeiro precisa de um slogan, mas positivo como a “cidade do gigante adormecido” ou coisa parecida. Cruzeiro tem ultimamente aparecido negativamente nas T Vs e jornais.. Quanto ao desinteresse dos políticos sobre aproveitar o Turismo, devido a essa linda Serra, até hoje não entendi. Essa cidade necessita urgentemente de alguém que mostre o que Cruzeiro pode oferecer e que não está sendo explorado. E quanto ao futuro urbano da cidade? Quanto ao futuro de Cruzeiro, deve se estender para o lado da Via Dutra, explorando a estrada Hamilton Vieira Mendes. Cruzeiro necessita de uma propaganda positiva.
O perfil de José Bittencourt
De Piquete, nascido em 12 de junho de 1937, José Bittencourt contava 14 anos quando ingressou na IMBEL, nos setores de laboratório e de química industrial. Anos depois, decidiu exercer a profissão de químico em São Paulo e em Mogi Guaçu. De volta a Piquete, trabalhou na IMBEL outra temporada. Depois de quinze anos como funcionário federal, Bittencourt pediu demissão. Em Cruzeiro, fixou residên-
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do Santo Cruzeiro, onde promove média anual de cinco shows musicais nivelados aos das melhores casas noturnas da capital. Também é incentivador da Banda Júlio Bittencourt Jazz Trio, composta pelos filhos. Em 19 de novembro de 1975, o empresário inaugurou a J. Bittencourt Imóveis. Perto dos 40 anos, a marca é consolidada como uma das mais tradicionais e respeitadas no eixo São Paulo – Rio.
O reajuste anual de salários dos funcionários municipais de Cruzeiro deverá ser decidido pela Justiça do Trabalho depois do impasse gerado nas negociações entre o sindicato da categoria e a Prefeitura. Nesta semana, parte da categoria realizou greve de três dias para protestar contra o índice de 7,3 por cento proposto pelo prefeito Rafic Simão ao mesmo tempo em que o presidente do sindicato, Gilmar de Abreu, mantém a reivindicação de 11 por cento, mesmo índice aplicado
no reajuste dos servidores da Câmara. O prefeito Rafic alega que a estrutura financeira da Prefeitura não comporta índice acima do proposto. Também justificou riscos de avançar o limite de 54 por cento do orçamento, índice limitado pela Lei de Responsabilidade Fiscal sobre os gastos com a folha de pagamento dos servidores. Para Gilmar de Abreu, os funcionários públicos não podem ser penalizados pela crise financeira.
Na avaliação do sindicato, cerca de 600 funcionários aderiram à greve. Nas contas da Prefeitura, foram pouco mais de 100. A Assessoria de Imprensa informou que o movimento não afetou os serviços essenciais. Sem acordo, o índice será definido pela Justiça do Trabalho. Ainda não há data prevista. Na próxima semana, o pagamento dos salários será com base nos meses anteriores. Após a definição do índice, a Prefeitura deverá emitir folha suplementar.
Na terça-feira (26), os vereadores Thales Gabriel Fonseca (PCdoB) e Mário Roberto Notharangeli (PT) estiveram em Brasília, pleiteando junto ao ministro da Saúde, Arthur Chioro, o apoio do governo federal à construção de um Hospital Regional em Cruzeiro. Os vereadores entregaram ao ministro cópia do ofício aprovado pela Câmara de Cruzeiro em que foram elencadas para a presidente Dilma Rousseff (PT) as razões do pedido. Além da Santa Casa de Cruzeiro ter uma crescente demanda e não possuir algumas especialidades médicas, a posição geográfica e condição socioeconômica do município fazem dele uma referência para diversas
cidades da região. Sendo assim, uma nova unidade hospitalar aqui poderia garantir assistência a pacientes do SUS de toda a região e oferecer serviços de qualidade aos munícipes, além de ampliar os atendimentos de média complexidade. Foi discutido também um possível aumento de recursos para a Santa Casa de Cruzeiro. O ministro Chioro sinalizou positivamente para ambos os pleitos, e nos próximos meses haverá a visita de um representante do Ministério da Saúde ao município. Os vereadores também se reuniram com o deputado federal Orlando Silva (PCdoB), para solicitar apoio à reivindicação de mais recursos para a Saúde em
Cruzeiro, com o chefe da assessoria do Ministério da Educação, Leandro de Borja Reis Cerqueira, para tratar de incrementos para o plano municipal de educação, e com a chefe da assessoria do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Andrea Barbosa, com quem conversaram sobre projetos para implementação de Telecentros na cidade. Segundo o vereador Thales Gabriel, “foi uma viagem muito proveitosa, e que reverterá benefícios relevantes para a cidade, principalmente na área da saúde”.
Vereadores pleiteiam em Brasília o Hospital Regional para Cruzeiro
Ana Laura Azevedo Coordenadora de Comunicação Social - Câmara Municipal de Cruzeiro-SP
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O IMPACTO – HISTÓRIA Interesses latifundiários e políticos puseram Cruzeiro fora do eixo da Dutra Paulo Antônio de Carvalho
Março de 1964. O caldeirão político brasileiro borbulha. O Exército depõe o presidente João Goulart e toma o poder. Está implantada a Ditadura Militar. Cruzeiro, com cerca de 40 mil habitantes, figura no mapa econômico do eixo São Paulo – Rio de Janeiro como das cidades mais promissoras. Não há desemprego. As duas principais empresas – Frigorífico e FNV – impulsionam a chegada de mais migrantes, notadamente os do Sul de Minas. O comando político, dividido entre Avelino Júnior e Diogo Bastos – credencia a investida militar, apostando ser ela capaz de evitar a inclusão do vermelho comunista nas cores nacionais. Nesse contexto de expectativa motivada pelo novo regime, os políticos da cidade ignoram as pranchetas dos engenheiros do DNER (Departamento Nacional de Estadas de Rodagem) num momento em que surgem os primeiros traços do projeto de duplicação da Rodovia Presidente Dutra. Na exceção, apenas Hamilton Vieira Mendes se dispõe a liderar uma luta de poucos para a inclusão de Cruzeiro no novo traçado da rodovia. Para Hamilton Mendes, a manutenção de Cruzeiro no mapa econômico regional estaria diretamente ligada ao traçado da Presidente Dutra. Distante da rodovia, o ritmo de crescimento jamais seria o mesmo. Ainda naquele ano (1964) Mendes argumentava que as próximas gerações concordariam com sua tese. Hoje, passados 50 anos, não há como divergir. A visão futurista de Hamilton está nos reflexos do atual modelo econômico cruzeirense. Inaugurada em 1951, a Presidente Dutra contava com apenas uma faixa de rolamento. Na região de Cruzeiro, o projeto optou por um considerável trecho de acentuados aclives e declives sinuosos nas montanhas entre Lavrinhas e Cachoeira Paulista. O trajeto contrastava com a idéia de uma rodovia de longas retas capazes de encurtar distâncias e evitar lentidões no fluxo. Melhor opção, segundo engenheiros, seria a Dutra atravessar Lavrinhas, passar por Cruzeiro e, em linha reta, alcançar a região de Lorena. Apesar de a topografia favorecer a segunda opção, o DNER escolheu ou teve que engolir o traçado que conhecemos. Não há documentos nas citações sobre supostas influências de grandes pecuaristas no projeto da rodovia. Na década de 1940, quando a Dutra foi iniciada, os fazendeiros exerciam pesada influência. Donos de grandes extensões de terra, de alta produção leiteira e de gordas contas bancárias, os fazendeiros orquestravam o ritmo da economia e da política. O momento, então, justifica a versão. Fazer o novo caminho Rio – São Paulo atravessar Lavrinhas e Cruzeiro implicaria na ocupação de terras de abastados famílias da pecuária. Em Lavrinhas, terras do Horta; em Cruzeiro, do Rubez. Na rota ainda estariam terras da Igreja Católica.
Três fortes aliados que também podiam contar com apoio de Diogo Bastos e de Hermógenes de Azevedo, dois dos políticos mais influentes na época. Talvez essa a explicação pelo traçado definido pelo DNER. A TERCEIRA FRENTE Avelino Júnior, Diogo Bastos e Nesralla Rubez comandavam Cruzeiro em meados da década de 1960 quando Hamilton Vieira Mendes, mineiro de Passa Quatro, chegou disposto a criar a terceira frente política. Ousado, Hamilton reuniu pequeno grupo e lançou-se candidato a prefeito. Consciente da pouca chance, o passaquatrense lançaria o embrião do novo pensamento político numa cidade dominada há décadas por dois grupos. O momento era de puro radicalismo, impondo uma espécie de apartado social. Avelinistas e bastistas mais ardentes evitavam frequentar lugares comuns. Havia bares para avelinistas onde bastistas não entravam, em vice-versa. Da mesma forma, clubes e escolas. Mesmo os casamentos entre pessoas de alas diferentes eram recomendados. Hamilton Mendes proporia por fim a tudo ao disparate para iniciar novo ciclo político e social. A DUPLICAÇÃO Mesmo derrotado nas municipais de 1963, Hamilton Mendes manteve a disposição de buscar alternativas para o futuro da cidade. No início do ano seguinte, ao saber do projeto de duplicação da Dutra, ele se reuniu com engenheiros do DNER para argumentar a segunda pista no trajeto de Cruzeiro. Apesar de os levantamentos aéreos fotogramétricos, apresentados por Hamilton, comprovarem a viabilidade, os projetistas desconsideraram. Inconformado com a reação, Hamilton Mendes buscou o apoio do engenheiro José Guilherme Túrner, o Dr. Billy. Além de homem de peso da FNV, Billy era sobrinho do influente político José Guilherme Túrner. Foi por esse caminho que Hamilton conseguiu agendar audiência com o presidente da República, Marechal Castello Branco. O DESITERESSE Confirmado o encontro em Brasília, Hamilton tratou de mobilizar as forças políticas da cidade. Independente de divergências políticas, desejava Hamilton estar na capital federal ao lado do prefeito Velico e dos líderes Diogo, Avelino e Nesralla. Nenhum se dispôs. Em Brasília, no dia 17 de junho de 1965, Mendes desembarcou em companhia do advogado Jaime Ribeiro da Silva, do radialista Luiz Pinheiro, do engenheiro Billy e de José Guilherme. Ao presidente, a pequena comitiva apresentou os argumentos em favor da inclusão de Cruzeiro no trajeto da segunda pista da Dutra. Castelo Branco apenas se comprometeu analisar a alternativa. A resposta não retornou. O traçado, mantido paralelo à pista primitiva, talvez pelos mesmos interesses de quinze anos antes, das intocáveis fazendas e terras da igreja.
No Jornal Correio do Povo, edição de 22 de julho de 1965, o jornalista José Campos eternizou a luta de Hamilton Mendes e o descaso das grandes forças políticas locais. Num trecho do comentário, Campos salientou: “o povo ficou conhecendo aqueles que, acima da política, são capazes de lutar pelo progresso de Cruzeiro. Dentro de trinta ou quarenta anos, a futura geração cruzeirense encontrará nesse registro, que fazemos para a história do município, os elementos da prova contra aqueles cujo desinteresse pela causa pública tornaram possível um clima contra Cruzeiro”. Por conta do traçado das duas pistas, o acesso a Cruzeiro se dava por uma sinuosa estrada entre o Itagaçaba e a Dutra. O trevo, dos mais perigosos, no meio de dois acentuados declives, motivou vários acidentes com vítimas fatais. De resto, Cruzeiro se obrigava a figurar no mapa rodoviário regional como se fosse fundo de quintal de Lavrinhas, de Cachoeira Paulista e de Canas. A PERSISTÊNCIA Do embrião plantado em 1963, Hamilton Mendes colheu a vitória nas eleições de 1968. Dessa vez, com o apoio de Diogo Bastos e de Nesralla Rubez. “Se a Dutra não veio até Cruzeiro, então faremos Cruzeiro ir até a Dutra”, garantia Hamilton. Em 69, logo após a posse, Hamilton atribuiu aos assessores Ailton Portugal, o Bigi, e Iguatemy Santos de Carvalho a tarefa de abrir uma estrada rural ligando o Itagaçaba até a divisa com Cachoeira Paulista, nas proximidades do trevo da Dutra de acesso a Silveiras. Seria o traçado da futura Rodovia Cruzeiro – Dutra, idealizada por Hamilton. Em março de 1973, ele deixou a Prefeitura sem ter conseguido tornar rodovia estadual e estreita estrada municipal, porém a semente ficou. Em 2008, de volta ao comando da cidade, Hamilton Mendes retomou o projeto, uniu a classe política até convencer o governo do Estado a dar a Cruzeiro acesso digno à Presidente Dutra. Em meados de 1991, Hamilton Mendes morreu antes de ver a rodovia concluída. Em homenagem à luta travada durante quase meio século, a rodovia leva o nome de Hamilton Vieira Mendes. A CONCLUSÃO Até o início da década de 1960, Taubaté, Guaratinguetá e Cruzeiro apareciam no mapa econômico do Vale do Paraíba como de grandes projeções econômicas. A partir da duplicação da Presidente Dutra, o progresso foi impulsionado em outras cidades, como São José dos Campos, Jacareí, Pindamonhangaba, Lorena e Caçapava. Das três anteriores, apenas Cruzeiro não evoluiu com a mesma velocidade. Agora, nos planos do governador Geraldo Alckmin, está a extensão da Rodovia Carvalho Pinto até Cruzeiro. Que, dessa vez, prevaleça o interesse da cidade e não dos latifundiários herdeiros do passado.
Dois índios escalam uma montanha. O índio velho vai na frente, seguido pelo índio jovem. De repente, o índio velho pisa em falso e derruba uma pedra enorme, bem na cara do índio jovem. O velho pergunta: — Machucou, filho do vento? — Machucou, filho da puta!
Quatro baianos assaltam um banco e param o carro uns quilômetros à frente. Um deles pergunta ao chefe da quadrilha: — E aí, meu rei: Vamos contar o dinheiro? — E pra que esse trabalhão? Vamos esperar o noticiário da TV.
Dois loucos estão sentados na rua, quando um olha pro céu e diz: - Olha lá o avião do presidente. O outro questiona: - Esse não é o avião do presidente. Se fosse, teria uma moto na frente e outra atrás.
Concurso para locutor de rádio, chega um cara para se inscrever: — Como é o nome do senhor? — A-a-a-anto-tônio da Si-silva. — Desculpe meu amigo, mas não aceitamos inscrições de gagos. — Gago coisa nenhuma. Gago era meu pai e burro era o seu Manuel do cartório que me registrou com esse nome!
Moço, o trem das cinco e quinze já passou? — Já, sim senhora. — E o das cinco e meia? — Já, sim senhora. — E o expresso mineiro, que hora vai passar? — Daqui a meia hora. — E o rápido paulista? — Por que a senhora não diz logo qual é o trem que quer pegar e eu lhe digo quando ele passa? — Eu não quero pegar trem nenhum, não, moço. Eu quero é atravessar a linha.
OS MELHORES COMUNICADORES ESTÃO NA RC VALE
Lavrinhas ganha convênio com o FEHIDRO O Prefeito de Lavrinhas, José Luiz da Cunha, assinou em São Paulo o convênio para elaboração do Plano Diretor de Macrodrenagem Urbana do município. A solenidade, no Palácio dos Bandeirantes em São Paulo, contou com a presença do governador Geraldo Alckmin e do secretário de Saneamento e Recursos Hídricos, Benedito Braga. Foram assinados 296 contratos com municípios, órgãos estaduais e entidades da sociedade civil para liberação de recursos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FEHIDRO). O FEHIDRO é um fundo estadual que apoia iniciativas de conservação dos recursos hídricos, como desenvolvimento racional de irrigação, prevenção e defesa contra inundações, erosão e assoreamento, e recuperação da qualidade dos recursos hídricos, entre outras. Julieli Fonseca - imprensa Prefeitura de Lavrinhas
Bolo Rustico de Maçã com Canela Diet Ingredientes Massa • 5 maçãs grandes descascadas • ½ maçã extra para decoração cascas das 4 maçãs • 1 xícara chá de óleo • 5 ovos • 4 colheres sopa de adoçante culinário • 4 xícaras chá rasas de farinha de trigo • 1½ colher sopa de canela em pó • 1½ colher sopa de fermento
em pó Calda: suco coado de 3 limões 4 colheres sopa de adoçante culinário. Modo de Fazer No liquidificador, junte os ovos, as cascas das maçãs, o óleo e 2 colheres (sopa) de adoçante culinário.Bata bem para homogeneizar e desmanchar bem as cascas da maçã. Reserve. Corte as maçãs em quadradinhos e coloque numa bacia grande polvilhe 2 colheres sopa de adoçante e a canela.Peneire a farinha de trigo e o fermento em pó, sobre as maçãs picadas e misture delicadamente. Junte ás maçãs picadas misturadas com a farinha de trigo com o creme do liquidificador e misture bem. Vai estar uma massa seca e dura, difícil de misturar, mas é assim mesmo.Coloque ajeitando bem com auxílio de uma espátula em uma fôrma bem untada com margarina light e farinha de trigo. Leve para assar em forno pré aquecido a 200°C.Em um recipiente junte o adoçante culinário e o suco dos limões e leve para ferver rapidamente. Regue o bolo já ainda quente . E Bom Apetite...
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O IMPACTO da Notícia
30 de Maio de 2015
SINDICATO RURAL DE CRUZEIRO E LAVRINHAS Rua José Abílio Ferreira 328, Cruzeiro /SP - CEP:12710-21 Tel.: (12) 3144-1550 - E-mail: ruralcrz@uol.com.br
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Realização: SENAR/SP e Sindicato Rural de Cruzeiro e Lavrinhas
Zé do Cordão ■ Nesta coluna, de maneira voluntária, meu dever é o defender o nosso majestoso prefeito Rafic e os bons costumes. É o dever da minha consciência, sem interesses em ganhar cargo de confiança, verbas ou outras benesses do poder. Então, vamos lá. ■ Dias atrás, eu ouvi na RC Vale o jornalista Paulo Antônio dizendo que os prefeitos do futuro terão que ler a cartilha do João Bastos, que não roubava e não deixava roubar. Esse João Bastos foi um grandessíssimo trocha. Se tivesse feito o pé de meia, não teria morrido pobre. Que cartilha do João, que nada. Tem mais é que se dar bem na política.
uns 50 assessores até final de junho. O Rafic parece estar louco. Onde já se viu demitir assessores? Tinha mais é que manter todos eles e melhorar os salários. São todos trabalhadores, qualificados, que se empenham dia e noite em favor do povo. Sem esses assessores, a Prefeitura vai parar. O Rafic não vê isso. Eu queria apenas elogiar nosso querido e heróico prefeito, mas dessa vez eu tenho que criticar. Que absurdo demitir os abnegados assessores!!! Perdoai-me querido mandatário supremo da coisa pública municipal.
■ E os funcionários municipais ainda estão na briga por aumento de salário. Querem mais do que o prefeito Rafic está oferecendo. Essa turma perdeu o juízo. Onde já se viu querer ganhar mais. Será que eles não pensam no futuro? Ganhando mais, eles vão comer mais, vão engordar mais e, obesos, vão produzir menos. Além disso, ganhando mais, vão comprar mais, vão gerar mais lixo, o planeta ficará mais sujo e vai acabar morto. Então, de que adianta querer ganhar mais. O Rafic tá certo. E como disse o assessor Nícolas Vieira: “vão para a praça ouvir forró”.
■ O SAAE inaugurou o reservatório de um milhão de litros no Rio do Braço. Segundo o diretor Paulo Barbosa, o tanque vai assegurar água aos milhares de moradores das vilas Batista, Romana, Paraíso, Comerciários, Parque Primavera, Biondi e Maria. O SAAE GARANTE: se faltar água no Rio do Braço, o novo reservatório vai suprir as necessidades do povo. Aí, aparece o ex-diretor, Manoel Amorim, dizendo que esse reservatório se esgotará em apenas três horas. E quem é Manoel Amorim para falar de água? Ele só tem 40 anos de experiência no setor e vem falar coisa dessa. Sabe nada, inocente. Se a água do reservatório só dá para três horas, o povo que se vire, que gaste menos.
■ O prefeito mandou anunciar que está demitindo assessores. Em uma semana, quase trinta perderam suas boquinhas. E dizem que tem mais uma leva na mira do corte. O facão deve pegar
■ A Carron ganhou terreno da Prefeitura, o mesmo que ela já ocupa há seis anos. O que antes era concessão, agora virou posse definitiva. Quer dizer que a empresa pode fazer o que
bem entender com o terreno. Ao ser agraciada, a Carron deu um presentão para a cidade, demitiu trinta funcionários e propôs parcelar as indenizações, inclusive o FGTS não recolhido há mais de ano. Belo presente. A finalidade das doações de área é a de gerar empregos. No caso da Carron, houve redução. Mas ninguém pode reclamar ou ficar de choromelas. A CPI também ocupa prédio da Prefeitura e não gera empregos. A CCC ocupa prédio federal e abandona tudo. E vocês ainda acham que isso não é normal. Em Cruzeiro é assim mesmo. Quem pode, pode. Quem não pode que se lasque. ■ E pra que gerar mais empregos? Aí vem gente de fora, surge favela e a criminalidade aumenta. Quem foi demitido da Maxion, da Carron e do comércio que vá buscar emprego fora daqui. É bom sair da cidade mesmo. Quanto menos gente, menos carros infernizando o trânsito, menos gente consumindo água, menos gente na porta da Prefeitura para reclamar de buracos e de mato, menos gente na fila das lotéricas e dos bancos, menos gente pedindo cesta básica, bolsa família, vale gás, etc. Até a saúde vai distribuir menos camisinhas. Já pensaram nisso, de como o desemprego faz bem para a cidade? Então, não tem do que reclamar. Reclamar por quê? ■ Eu volto na próxima edição se a direção de O IMPACTO deixar. Viva o Rafic, nosso heróico e retumbante prefeito.
Desemprego aumenta nas principais cidades da região
Cruzeiro amarga o pior saldo da história Consequência de uma das maiores crises econômicas do País, as onze principais cidades no eixo Jacareí (SP) – Resende (RJ) registraram acentuada queda na geração de empregos nos quatro primeiros meses de 2014. Entre admitidos e demitidos, o saldo é negativo de 5.285. Somente em abril, foram fechados mais 2.609 postos de trabalho. O levantamento do Jornal O IMPÁCTO é baseado nos dados divulgados na sexta-feira (22) pelo CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), órgão do Ministério do Trabalho. Dentre os onze municípios, apenas Guaratinguetá e Aparecida ainda mantêm saldos positivos. Em abril, Aparecida abriu mais 65 novos postos de trabalho, com acumulado de 115 nos quatro primeiros meses do ano. Guaratinguetá acumula, no mesmo período, saldo positivo de 22, somando os 33 abertos em abril. Mesmo assim, os saldos das duas cidades são considerados baixos. Taubaté e São José dos Cam-
pos apresentam os maiores índices de decadência no emprego. No saldo do ano, entre janeiro e abril, Taubaté registra acumulado negativo de 1.504 e São José dos Campos outros 1.021. Campeã na geração de empregos na região Sul Fluminense até 2013, Resende (a 60 km de Cruzeiro), também amarga resultados negativos. Em abril, Resende fechou mais 469 postos, acumulando saldo negativo de 914 entre janeiro e abril. Em Cruzeiro, a balança de
empregos registra o pior saldo da história. Em abril, a cidade somou negativo de 424. Nos quatro primeiros meses do ano, já foram fechados 889 postos. De acordo com os dados do CAGED, o setor industrial fechou mais 417 postos de trabalho em abril, aumentando para 681 o saldo negativo nos quatro meses deste ano. O setor industrial da cidade foi influenciado pela crise nacional no comércio de veículos automotores. Confira o baixo desempenho:
EVOLUÇÃO DO EMPREGO POR SETOR DE ATIVIDADE ECONÔMICA ESTADO: SAO PAULO - MUNICÍPIO: CRUZEIRO (FONTE – CAGED) ABRIL/2015 SETORES
TOTAL TOTAL ADMIS. DESLIG. SALDO
NO ANO ** VARIAC. EMPR % *
TOTAL ADMIS.
TOTAL VARIAC. DESLIG. SALDO EMPR %
Extrativa Mineral
0
0
0
0,00
0
0
0
0,00
Indústria de Transformação
38
455
-417
-5,68
258
939
-681
-8,96
Serv. Indust. de Util. Pública
0
0
0
0,00
1
2
-1
-2,27
Construção Civil
7
25
-18
-1,79
80
223
-143
-13,16
Comércio
94
109
-15
-0,41
424
594
-170
-4,53
Serviços
84
75
9
0,24
432
361
71
1,91
Administração Pública
23
7
16
6,56
108
67
41
17,01
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O IMPACTO da Notícia
30 de Maio de 2015
05 DE JUNHO – DIA MUNDIAL MEIO AMBIENTE SUSTENTABILIDADE Por Wander Carvalho Bastos
Iniciativas de produtores rurais preservam Serra da Mantiqueira
Após uma desastrosa proposta de criação de um Parque Nacional na Serra da Mantiqueira em 2010, através do Governo Federal, por não ter ocorrido uma consulta e nem diálogo com os produtores e proprietários da região, em sua elaboração, e por não haver recursos disponíveis e empenhados para desapropriação, dentre outros, os Produtores Rurais, com apoio de entidades como FAESP, políticos da região, técnicos envolvidos no assunto, se organizaram em frentes políticas e técnicas, e enfrentaram as audiências públicas, participando com presença maciça de produtores e proprietários rurais, e essa união, fez com que o ICMBio (Instituto Chico Mendes da Biodiversidade), recuasse na sua proposta, que atingiria os Municípios Paulistas de Campos do Jordão, São Bento do Sapucaí, Pindamonhangaba, Guaratinguetá, Piquete, Cruzeiro, Lavrinhas e Queluz. A partir desse momento, aproveitando a união que se criou entre os Produtores, eles se organizaram, capacitando os Proprietários Rurais da importância da sustentabilidade na região, pois a Serra da Mantiqueira além de uma beleza exuberante, é composta por grandes fragmentos da Mata Atlântica, florestas de Araucárias e muitas nascentes de água, como o próprio nome, de origem indígena, significa, ¨Serra que chora¨. A capacitação dos proprietários e produtores, sempre tendo os Sindicatos Rurais à frente, contou com seminários, palestras, reuniões em bairros rurais, sobre a Lei do SNUC (Sistema Nacional de Unidades de Conservação), explicando o que é, quais os tipos e o porque das Unidades de Conservação (UC), inclusive dando ênfase em qual UC se encaixaria em cada região, acompanhamos de perto a discussão do Novo Código Florestal, e uma iniciativa muito importante, os produtores através de seus Sindicatos começaram a participar dos Conselhos e comitês em toda região. O primeiro que entramos foi o CONAPAM, Conselho da APA da Serra da Mantiqueira, pois essa mesma região que havia a proposta do Parque, já é uma APA, Área de Proteção Ambiental, desde 1985, e havia um conselho formado por representantes da sociedade civil e pública desde 2005, onde os produtores não se faziam representados. Começamos a participar em uma hora bem oportuna, pois apesar de ter sido criada em 1985, ainda não possuía Plano de manejo, isto é, não havia regras para se produzir e preservar, e então começamos a montar esse plano, já havia um levantamento de Fauna e Flora, e organizamos então a 2ª etapa, levantamento social, econômico e cultural da região, nesse caso nossa presença se fez valer, pois essa APA está presente em 30 municípios de SP, MG e RJ,
e a equipe do ICMBio queria fazer apenas 8 reuniões, e nós exigimos que fizesse em toda a área, então conseguimos que fosse realizadas 50 reuniões nas comunidades rurais, abrangendo assim todos os municípios, fazendo com que os moradores e produtores de toda a região fossem ouvidos e envolvidos no trabalho de levantamento, onde tiveram a oportunidade de tomar conhecimento do fato, esclarecer as dúvidas, bem diferente daquela proposta do Parque Nacional. Foram realizadas também 8 oficinas, com representantes da comunidades, escolhidos nas reuniões, para se fechar o diagnóstico dos bairros, reuniões com as Prefeituras e também com pesquisadores, universidades, unidades de conservação e moradores. O Trabalho foi coordenado por uma empresa contratada pelo ICMBio com um bom resultado, atendendo bem a realidade da região. Estamos agora na última fase, que será o SIG (Sistema de Informação Geográfica), será feito o levantamento da área total da APA, e outros dados necessários, completando assim as etapas e podendo então finalizar o Plano de Manejo e ai sim, dar inicio a uma política sustentável na região. Paralelo a tudo isso, o resultado da nossa capacitação foi dando frutos, Produtores e Proprietários Rurais do Município de Cruzeiro, sob a coordenação do Sindicato Rural de Cruzeiro e a Associação Jaguamimbaba de Desenvolvimento Sustentável e o apoio da Prefeitura, criaram o Monumento Natural Municipal do Pico do Itaguaré, uma área de 3,3 mil há, abrangendo os Picos do Itaguaré e parte do Pico dos Marins, chegando até a garganta do Embaú, região de importância histórica, pois serviu de passagem para a exploração do estado de Minas Gerais e para os tropeiros com o ouro, preservando matas e nascentes de 5 rios que são afluentes do Paraíba do Sul, sendo que um deles é responsável por uma grande parte do abastecimento da cidade de Cruzeiro. Esse MONA, veio pouco tempo após a criação do Monumento Natural Estadual da Pedra do Baú, na cidade de São Bento do Sapucaí, também numa ação conjunta dos Produtores e Proprietários Rurais e Fundação Florestal, da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. No município de Queluz, uma ação de grande impacto foi a criação da Reserva Particular do Patrimônio Natural, RPPN Pedra da Mina, pela Família Monteiro, numa propriedade particular, onde os proprietários da Fazenda Jaboticabal, decidiram criar uma Unidade de Conservação de 632,82 hectares no entorno da montanha de 2.798 metros de altitude — uma das três maiores reservas particulares localizadas no bioma Mata Atlântica, protegendo o Pico mais
WANDER BASTOS – Presidente do Sindicato Rural de Cruzeiro e da ASSIRVAP
alto do Estado de São Paulo, a Pedra da Mina, sendo o primeiro dos grandes picos brasileiros a ficar fora de um parque nacional e ser preservado pela iniciativa privada, e nascentes de rios importantes da região, como a nascente do Rio Claro, que fica a 2.500 metros de altitude, e diversas espécies de fauna e flora da nossa região. Segundo o filho dos proprietários, o advogado José Sávio Monteiro, a proposta de criação da RPPN deu início no ano de 2001, junto ao Governo Federal, bem antes da proposta do Parque Nacional Altos da Mantiqueira, tendo sido uma luta até chegar à concretização do sonho da família, no ano de 2013, por meio do Governo Estadual, quando ocorreu o Decreto de Criação da RPPN, cujo título de reconhecimento pela Fundação Florestal, foi recebido pela Família Monteiro, em uma cerimônia realizada na propriedade rural, com a honra de contar com a presença do Secretário de Meio Ambiente Bruno Covas e diversas autoridades do governo e da região, além de dezenas de proprietários de fazendas na região da Serra da Mantiqueira, com a proposta de criar um novo mosaico de unidades de conservação ambiental. Com a consolidação da RPPN Pedra da Mina, a já existente RPPN Bela Aurora em Cruzeiro, consolidada desde 2004, hoje temos em torno de 10 RPPNs em formação na região, recentemente foi criada a RPPN Travessia, no município de Lavrinhas, uma importante área de 250 hectares e a RPPN Serrinha, no município de Queluz, com área de 245 hectares, também no topo da Serra da Mantiqueira, na região da Serra Fina, divisa com MG. Também no lado mineiro há inúmeras RPPNs já constituídas e em formação, transformando a região em um mosaico de Unidades de Conservação. Algumas Prefeituras por sua vez, também fizeram sua parte, o Município de Guaratinguetá aprovou a Lei de Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA) e criou o Programa Produtor de Águas, dando condições através de projetos técnicos com assistência e fornecimento de materiais para o produtor se adequar ao programa, recuperando e protegendo as nascentes, recuperando solos degradados com técnicas corretas, como curva de nível, plantio direto entre outras, e com remuneração anual para os produtores, portanto além dos ganhos indiretos como assistência, materiais, correção dos solos, fazendo que a produtividade fosse elevada, recebem pagamentos anuais, sempre no mês de novembro, de acordo com o trabalho desenvolvido por cada produtor, esse programa já está entrando no 4º ano, portanto com 3 pagamentos efetuados, com apoio
da iniciativa privada. E também, a cidade de Pindamonhangaba acaba de aprovar a Lei do PSA e estão formatando o projeto, e os produtores e proprietários locais, estão se organizando para a criação de UCs no município e estão com um projeto que está fortalecendo muito a educação ambiental em todo município, tendo início na área rural denominada Ribeirão Grande, comunidade que desenvolve trabalho importante na região. Logo, os produtores cada vez mais organizados, estão ocupando lugares e se fazendo representados nos municípios, participamos de Conselhos municipais rurais e principalmente de Conselhos de defesa do meio ambiente, onde o intuito e não deixar que criem políticas públicas que venham a prejudicar os produtores. Nesse período também fomos ocupando nossos assentos, em fevereiro fomos reeleitos no Comitê de bacias hidrográficas, no nosso caso o CBH-PS, do rio Paraíba do Sul, bacia muito importante, pois inúmeras cidades de São Paulo, Minas Gerais e principalmente o Rio de Janeiro, municípios e a capital, são abastecidas por ele, no caso do Rio de Janeiro é a única fonte de abastecimento, e agora irá ser usado uma parte para a grande São Paulo também, e recentemen-
te pleiteamos assento no Conselho Mosaico Mantiqueira, um fórum de discussões das representações de Unidades de Conservação (UCs), públicas (Federal, estadual e municipal) e particulares(RPPNs). Nesse ano de 2014, fomos surpreendidos por mais uma proposta absurda, proposta essa feita pelos mesmos que atuaram por trás da proposta do parque, ou seja, de Tombamento da porção paulista da Serra da Mantiqueira, e mais uma vez lutamos com apoios políticos, apoio técnico, nos dois casos com uma ajuda enorme da FAESP, e conseguimos com que fosse paralisado e encaminhado para a Secretaria do Meio Ambiente, onde ainda sob o comando do Secretário Rubens Rizek, foi criado um Grupo de Trabalho para fazer estudo e elaborar propostas de criação de Unidades de Conservação da Serra da Mantiqueira, buscando a formatação de um mosaico, onde diferente das outras
propostas, estamos fazendo parte desse grupo, pois através de um trabalho feito pela FAESP e pela FREPESP (Federação das Reservas Particulares) conseguimos um assento no Grupo de Trabalho para as duas entidades, fato muito relevante, pois esses GTs são formados apenas por funcionários e técnicos da SMA, mas o Governo Paulista dando um belo exemplo democrático, abrindo espaço para a participação da sociedade civil, reconhecendo o trabalho dos Produtores e Proprietários Rurais, na preservação do meio ambiente, nada mais justo, pois os principais interessados e impactados somos nós, que buscamos o desenvolvimento sustentável, com a conciliação da produção e preservação de nossa região. Todas essas ações, vem consolidar o trabalho do Sindicato Rural, que é transformar as obrigações ambientais em mais uma atividade produtiva da propriedade rural.
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3146-1357 3146-5411 Estrada Pinheiros - Capela do Jacu, s/n | Lavrinhas /SP
12 3144-4904 Rua Dom Bosco, 717 Centro | Cruzeiro /SP Correção Visual, Laboratório Óculos, Estética, Conforto e Fabricação Própria
POUSADA E SALÃO DE FESTAS VALE DAS ORQUÍDEAS CAPELA DO JACU, EM LAVRINHAS, EM PLENA NATUREZA CHALÉS, CASA PARA GRUPOS, CAMPING, LAGO, PISCINA E SALÃO DE FESTAS PARA CASAMENTOS, ANIVERSÁRIOS E CONVENÇÕES.
Reservas : (12) 3146-2181 – 99629-6767 ou 99777-4441
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