Impacto 23

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Polícia Federal apreende documentos na Prefeitura de Cruzeiro

OBA! QUE LEGAL

A S C R I A N Ç A S N Ã O P O D E M P E R D E R

Cidade está no centro de mais um escândalo Na manhã de segunda-feira (13) agentes da Polícia Federal apreenderam documentos relacionados à aplicação das verbas do Fundeb na Educação de Base. Uma quadrilha ramificada em ao menos três estados teria atuado em Cruzeiro e em Guaratinguetá. Os primeiros levantamentos apontam desvios de quase R$ 60 milhões. Página 04

Lavrinhas prevê recorde no Torneio Leiteiro

José Luiz, prefeito

Saindo do Papel

Até a noite de domingo, milhares de pessoas são aguardadas no 42º Torneio Leiteiro da Capela do Jacu. A programação de shows e a alta linhagem bovina devem superar recordes dos anos anteriores. Página 05

A MRS Logística lançou o início das obras do CRAS, voltado para ações sociais na região do Parque Primavera. Autor da reivindicação, o vereador Sérgio Antônio (PDT) afirma que a população carente é o foco principal do centro. Página 04

N.A. ROCHA Cruzeiro, 16 de Julho de 2015 - Ano 1 - nº 23 - Circulação Cruzeiro e Região

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Ciclismo, Caminhada e Maria Fumaça movimentam o feriado da Revolução de 32

TEMPORADA DE CALDOS

IMPERDÍVEL

CALÇADÃO CRUZEIRO /SP

A Maria Fumaça atravessou o Grande Túnel da Mantiqueira, mais de 200 ciclistas seguiram por estradas rurais e dezenas percorreram trecho do Caminho do Ouro. Os eventos mostraram o potencial turístico de Cruzeiro. “Com boa vontade e criatividade, o turismo poderá ser importante fonte de renda”, opina Wander Bastos, presidente do Sindicato Rural. Página 08

DEC valoriza “pratas da casa” nos Regionais A delegação de Cruzeiro nos Jogos Regionais do Vale do Paraíba, em Taubaté, foi uma das poucas compostas apenas por atletas locais, os chamados “pratas da casa”. Na avaliação do DEC (Departamento de Esportes e Cultura), o desempenho foi expressivo. Página 05

Cruzeiro terá que devolver No Luck’s, o talento verba do Complexo Ferroviário de Aline Nascimento Após o Gospel, foi no Jazz que a cruzeirense Aline Nascimento se redescobriu. Ela tem show agendado para sábado (25), no Espaço Luk’s. Página 06

Além do cancelamento de verba de R$ 1,6 milhão destinada à restauração do patrimônio ferroviário, a Prefeitura de Cruzeiro foi condenada a devolver os cerca de R$ 700 mil gastos na fase inicial do projeto. Página 03

A esperança da retomada do poder

Diego pede mais ao governo Afastada do cargo de prefeita há exato um ano, Ana Karin (PR) continua lutando para voltar, “mesmo que no último dia do governo”, afirma. Página 03

Em Brasília, o presidente da Câmara, Diego Miranda (PSDB) reivindicou verbas para a Santa Casa e apresentou sugestões a deputados. Página 03

Falta aval para prédio do Café

Bancos recusam aval para a Prefeitura alugar prédio do Café Solúvel. Conheça os detalhes nas colunas do Zé do Poleiro e do Zé do Cordão. Páginas 03 e 04

Michael – 10 anos na tela da Record

O jornalista Michael Keller comemora 10 anos na Rede Record. O cruzeirense é um dos notáveis do jornalismo da emissora. A carreira na Página 07


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O IMPACTO da Notícia

O IMPACTO – HISTÓRIA História tentou sepultar nome de Fortunata (Parte III)

16 de Julho de 2015

SINDICATO RURAL DE CRUZEIRO E LAVRINHAS Rua José Abílio Ferreira 328, Cruzeiro /SP - CEP:12710-21 Tel.: (12) 3144-1550 - E-mail: ruralcrz@uol.com.br

Paulo Antônio de Carvalho

Não há como narrar a história de Cruzeiro sem que nela seja inserido o nome de Fortunata Joaquina do Nascimento. Mas, por razões que geram a suposição, vários pesquisadores trataram de ocultá-la. Na maioria das escritas, Fortunata aparece em letras miúdas como uma da esposas de Manoel de Freitas Novaes, o Major Novaes. Sem fotos e registros mais detalhados, a história de Fortunata sempre foi tratada como seus restos mortais o são, esquecidos debaixo dos escombros da capela da Fazenda Boa Vista. Devemos abrir exceção para alguns historiadores, dentre eles Carlos Borromeu de Andrade e Vicente Vale. Em seu livro “Os Pioneiros da História de Cruzeiro”, Borromeu dedica algumas páginas àquela que ele classificou como “a Matriarca Cruzeirense”. Mais recente, do nosso tempo, Vicente Vale teve o cuidado de aprofundar-se nas pesquisas sobre Fortunata. Nascida no Embaú, no dia 11 de maio de 1800, filha de fazendeiros, Fortunata casou-se, aos 15 anos, com o Capitão Joaquim Ferreira da Silva. Naquela época, comum as mulheres contraírem matrimônio ainda na adolescência. Joaquim deveria ter mais de 50 anos. Sobre ele, não há citações sobre casamentos anteriores. Bem provável, sim. O casamento perdurou por 22 anos, até a morte de Joaquim Silva em 1837. Cerca de três anos depois, em 1840, Fortunata voltou ao altar para o casamento com o Capitão Antônio Dias Telles de Castro, de idade desconhecida. O segundo casamento se estendeu por cerca de 13 anos. Viúva pela segunda vez, Fortunata casou em 1865 com Manoel Novaes. Três casamentos, três fases distintas para Fortunata. A primeira fase da história de Fortunata é a referência sobre o surgimento da Fazenda Boa Vista. Seu primeiro marido, o Coronel Joaquim Ferreira da Silva foi quem constituiu as terras e as batizou de Boa Vista, devido à ampla visão dos mais belos contornos da Serra da Mantiqueira. No final do século

VXIII (18), Joaquim comprou fazendas e sítios vizinhos e os incorporou numa mesma escritura, formando vasta área de plantio de café. Fato pouco explorado na história, a morte de Joaquim Ferreira da Silva talvez não tenha sido esclarecida. Nos registros levantados pelo pesquisador Vicente Vale consta que o rico fazendeiro de café foi morto a facadas por um negro vindo de Campanha (MG). O escravo teria emboscado Joaquim nas proximidades do Rio Paraíba. Por que um homem sairia de Campanha para cometer assassinato em Cruzeiro? A investigação classificou o caso como crime encomendado. Mas, por quem? Joaquim não aparentava possuir inimigos e já avançava mais de 70 anos de idade. Um fato, pouco depois, despertou a investigação policial. Com a morte do marido, Fortunata nomeou o Capitão Antônio Dias Telles de Castro como seu inventariante. Foi com o mesmo homem que ela casou-se cerca de três anos depois. Coincidência ou não, Fortunata e Telles de Castro chegaram a figurar no processo como suspeitos do assassinato de Joaquim. Detalhe interessante: o processo correu na Comarca de Pouso Alegre (MG), em vez de em Lorena, onde ficava a Comarca da região. Nas pesquisas, Vicente Vale não obteve respostas. Bem lá atrás, uma tempestade teria inundado os arquivos do Fórum mineiro e destruído justamente a parte final do processo. Como não há citações contrárias, podemos deduzir que os dois foram inocentados. Com Telles de Castro, veio a nova a fase da Boa Vista. Foi ele quem mandou construir o casarão, hoje museu da cidade, e comprou mais terras para a ampliação dos limites da fazenda, uma imensidão. Der acordo com os registros, a Boa Vista se estendia das proximidades do Pico da Gomeira, pela margem direita do Rio Água Limpa, depois Rio do Lopes até o Rio Paraíba. Seguindo pela margem esquerda do Paraíba, as divisas se alongavam até o Rio Embaú;

de lá pela margem esquerda do Rio Passa Vinte até a região da Gomeira. Em extensão territorial, uma das maiores fazendas da região. A terceira fase da Boa Vista e da vida de Fortunata tiveram início a partir da morte de Antônio Theles de Castro em 1853. Analfabeta, sem filhos nos dois casamentos e habituada apenas aos afazeres domésticos do casarão, Fortunata passou a enfrentar grave crise financeira. Os negócios do café da Boa Vista entraram em decadência. Até lançar mão da venda de escravos Fortunata se viu obrigada. Tudo durante cerca de nove anos de viuvez entre o segundo e o terceiro casamento. Em 1865, portanto aos 65 anos de idade, Fortunata acumulava doenças e não reuniu as mínimas condições para continuar administrando a Boa Vista. Viúva rica, idosa e sem herdeiros. Quem não a desejaria? Nesse período, entrou na história da Boa Vista o jovem Manoel de Freitas Novaes, de 34 anos. Homem destemido, prepotente, ao mesmo tempo dinâmico, Novaes ostentava riqueza, fruto de suas tropas de muares e das fazendas da família que se avizinhavam desde Queluz, passando por Pinheiros até a margem esquerda do Rio do Lopes (atual Vila João Batista), justamente na divisa com a Fazenda Boa Vista. Fortunata precisava de herdeiro, alguém que soubesse recuperar as finanças da fazenda e de reconduzi-la ao status de uma das melhores da região. Muitos pretendentes surgiram, mas Manoel Novaes foi o escolhido. Fortunata mantinha estreitos laços de amizade com dona Eva, a mãe do petendente, não sendo difícil a aproximação. Assim, aos 34 anos, Manoel Novaes casou-se com a rica fazendeira, de 65 anos. O enlace, sem muito alarde, gerou comentários do tipo “golpe do baú”. Nove anos após, aos 74 anos, Fortunata faleceu, deixando todo seu patrimônio para o terceiro marido. Na próxima edição. A dedicação aos escravos e o apagar da imagem de Fortunata.

Relógio de Sol Você já percebeu como funciona o Relógio de Sol? De acordo com a posição que o Astro-Rei se encontra, ele projetará uma sobra que indicará as horas. Porém, o Relógio de Sol só é capaz de apontar as horas do dia, ou seja, os momentos claros e iluminados. Devemos ser como os Relógios de Sol: Apontarmos as horas felizes e iluminadas. Existem pessoas que fazem questão de mostrarem o sofrimento que estão passando. Outras só falam de desgraças. Muitos chegam a se esquecer dos momentos felizes para valorizarem o erro, a discórdia e a tristeza. Isso tem nos mostrado um histórico de pessoas desanimadas e desmotivadas. Você já leu, ou pelo menos conhece, o livro Pollyana? Neste conto, a personagem sempre

Marcelo de Elias

buscava nas situações o que era belo e valorizável. Via belas formas esculpidas nas nuvens cinzentas. Olhava com alegria para

as flores cheias de vida em meio aos dias chuvosos. Entristecia-se com os erros dos outros mas alegrava-se com as verdadeiras intenções destes. É difícil, mas devemos buscar um olhar Pollyana. Precisamos valorizar o que temos e enxergarmos a felicidade ao nosso redor, em pequenas coisas. Para alguns, a reclamação é quase um vício. E são esses que só enxergam o escuro, as trevas, as dificuldades, o medo. Passemos a ver mais as intenções das pessoas e julguemos menos. Vamos aprender com os erros e com as dificuldades. Procuremos olhar ao nosso redor e buscar coisas positivas. Relembremos os momentos felizes e de sucesso. Assim, como o Relógio de Sol, vamos receber a luz e a projetaremos em nossas vidas sob forma de momentos felizes.

seguras para nossa eterna mediocridade! Nossos inimigos na atualidade são tão sem charme ou graça. Por isto digo àqueles que adoram bajular as autoridades do “plantão”, cuidado, nada é para sempre. Pior ninguém é tão indiscutível para um grupinho de desocupados não descobrirem uma forma para destruí-lo! Se Carlos Chagas foi inviabili-

zado, imagine um “Zé Ninguém” qualquer de Cruzeiro! Sabe vou contar um segredo. Tempos atrás um personagem de Cruzeiro me ameaçou no facebook! Chamou-me para briga, por eu supostamente “atacar” o político que conduzia nossos destinos à época. Coitadinho... Deve estar em algum buraco... E o político já foi embora! Assim é a vida! Viu como dá para destilar veneno em poucas linhas? Não há a necessidade de muito. Basta um pouco de papel... Um pouco de inteligência e... Pronto! Qualquer um pode ser atingido. Foi assim que na única vez que o Brasil teria algo duradouro para comemorar, perdeu. E ainda tem gente achando que nossa maior derrota foi o 7 x 1 para Alemanha... Ah, santa protetora dos ignorantes e imbecis, como ela trabalha neste país. Também, com o povo e os políticos que temos!

Marcelo de Elias é palestrante, escritor e consultor especializado em comportamento, estratégia e gestão de pessoas.

Coluna do Dr. Werneck

Carlos Chagas deveria ser reverenciado como herói nacional. A maioria nem imagina o que ele fez... Fez muito pode ter certeza! Em um tempo de Brasil muito ignorante ele quase nos deu um prêmio Nobel de Medicina! E olhe, ele foi formalmente indicado a este prêmio duas vezes... Em 1921 era barbada. Apostar era dinheiro certo nesta questão, mas... Sempre existe o “mas”. Não é que os próprios brasileiros trabalharam contra! A coisa ficou tão esquisita que a Comissão do Nobel em 1921, simplesmente não outorgou o prêmio ninguém. Era ele (Carlos Chagas) ou nada. Ficou o nada. Ah, a inveja humana... Ah, os sentimentos negativos e ruins... Pensam que o capeta habita tão somente a nossa cidade? Qual nada? Ele é democrático... E atemporal... Paciência. Por isto gosto tanto de história. Aprecio o passado porque lá encontro respostas

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Empresa Paulo Antônio de Carvalho CNPJ 20.813.130/0001-50 • Editor Responsável – Paulo Antônio de Carvalho • Comercial – Silvana Carvalho • Fotos – Daniella Cruz Rua José Florindo Coelho, 409 - Cruzeiro | SP - Cep.- 7712620 - Telefone – (12) 3145-2709

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A Garganta do Embaú Dr. Antônio Claret

Nessa última quinta feira e no sábado, duas turmas fizeram a trilha do REGE, conheceram as trincheiras de 1932, o Túnel e o caminho do outro antigo. Tiveram aula de história, alguma lição de meio ambiente, conviveram harmoniosamente e, no final, almoçamos juntos. No início, a apreensão acerca da incógnita da recepção que a trilha teria. Não sabíamos se aquela paisagem, aquele caminho e as atrações que tanto amamos seriam do agrado das pessoas, afinal, é de uma beleza simples, sem sofisticação, mais voltada ao convívio, à presevação histórica e do meio ambiente, a uma prática saudável e à criação de uma mentalidade voltada para a valorização das pessoas. Com monitores para tornar o passeio uma atividade prazerosa e segura, uma recepção no Núcleo “Mirante das Águas”, a receptividade foi muito boa: as pessoas gostaram do passeio, do convívio e do formato da atividade, criado especialmente para o REGE.

Ao final, um farto almoço, troca de idéias e despedida. No domingo, estive no Pier, para recepcionar os ciclistas, entre eles meu sobrinho, João Pedro. Estávamos minha irmã, Cris, e minhas sobrinhas, Sarah e Daniela, num ambiente igualmente descontraído, familiar e saudável. Na minha visão esse é o caminho para a geração de riquezas para nossa cidade que ficou muitos anos esquecido. Na sexta tivemos a travessia

do trem, no Túnel da divisa, sinal de que estamos no caminho certo. Nossa Serra da Mantiqueira é, não só nossa moldura, mas nossa tábua de salvação, capaz não só de matar nossa sede, mas de nos proporcionar um desenvolvimento sustentável, nos aproximar mais do meio ambiente e de nossas raízes. Iniciativas como estas são os primeiros passos para a criação de uma nova mentalidade e uma nova cultura desenvolvimentista. Estamos eqüidistantes das Terras Altas, do Vale Histórico e do Parque Nacional de Itatiaia, além da Canção Nova, de Aparecida e de Guaratinguetá.. Devemos nos aproveitar disso, para sermos a base turística, a partir da qual os turistas poderão conhecer todos esses lugares. Precisamos criar uma estrutura tal que nos permita ser o centro turístico de tudo isso e assim criarmos mais serviços, atrairmos mais turistas, empreendimentos em hotelaria, restaurantes, museus, etc. Cruzeiro tem potencial e merece.!!!!!!

Em tempos de inflação... Não faz tanto tempo assim, esta palavra – INFLAÇÃO – atormentava o cotidiano de todos nós, brasileiros. Eram tempos difíceis em que os preços praticados pela manhã já não eram os mesmos praticados no final do dia, pois a desvalorização da moeda era instantânea. Antes do Plano Real, foram muitos os Planos Econômicos que tentaram controlar o “monstro” da inflação no Brasil. Desde o Plano Cruzado, lançado em 28 de fevereiro de 1986, no governo do então Presidente José Sarney (PMDB), até a chegada do Plano Real, no governo Itamar Franco (PMDB), em 1994, foram longos oito anos de tentativas, frustrações e sofrimentos, especialmente, para as classes sociais menos favorecidas economicamente. Vamos, então, voltar um pouco na história recente de nosso país e relembrar, brevemente, as agruras de tempos de inflação e as tentativas malogradas dos inúmeros planos econômicos. Em 1986, o Plano Cruzado congelou os preços dos alimentos, combustíveis, produtos de limpeza, serviços e até o dólar teve os preços tabelados pelo governo. A moeda também mudou: abandonou-se o cruzeiro e adotou-se o cruzado (1.000 cruzeiros = 1 cruzado). O congelamento seria um dos instrumentos para quebrar a lógica inflacionária que reajustava os preços para tentar recompor a inflação passada. Acabou sendo o único. Sem redução dos gastos do governo, a demanda cresceu e o consumo explodiu. Em pouco tempo, passou a faltar produtos nos supermercados e o governo lançou mão até da "desapropriação" de bois no pasto para tentar atender o consumidor. Enfim, o Plano expirou no 2º semestre do mesmo ano. Ainda em 1986, no mês de novembro, o governo anuncia ajustes no Plano Cruzado. A principal marca do Cruzado 2 foi a tentativa de controlar o consumo e o déficit público, com o aumento de tarifas e de impostos. Automóveis foram reajustados em 80%, o combustível, em 60% e a energia elétrica, em 35%. Os demais preços continuariam congelados, mas a população já pagava ágio para comprar alguns itens que haviam sumido do mer-

Eduardo Ferreira de Castro.

Especialista em Educação com ênfase em Gestão Educacional. Diretor de Escola e Consultor Educacional.

cado, como carne. A tentativa de ajuste não duraria muito tempo. Em junho de 1987, o Plano Bresser faz novo congelamento de preços, dessa vez com validade de três meses. O pacote previa ainda um corte no déficit público, que representava redução de despesas, que não foi adiante. Sem respaldo, o então ministro Luiz Carlos Bresser Pereira deixa o Ministério da Fazenda em dezembro, com a inflação em 363%. Entra em cena o Plano Verão, o quarto no governo José Sarney. É anunciado o terceiro congelamento de preços e trocada a moeda para o cruzado novo (1.000 cruzados = 1 cruzado novo). Eleva-se a taxa de juros e são propostos cortes de gastos do governo. Aos poucos, os preços são descongelados e a inflação alcança 1.972% ao fim do ano. Em 1990, Fernando Collor de Mello assume a presidência da república com a responsabilidade de derrotar a inflação como tarefa primeira de seu governo. Assim, em 16 de março lança o Plano Collor 1, limitando bruscamente os recursos em circulação na economia. Preços são congelados, salários passam a ser corrigidos pela previsão de inflação do mês seguinte. A moeda troca de nome e volta a se chamar cruzeiro, dessa vez sem corte de zeros. A principal marca do plano foi o "confisco" das poupanças, contas correntes e outros ativos financeiros. A tentativa não resistiu um ano. Em 31 de janeiro de 1991, o governo anuncia congelamento de preços e contenção de salá-

rios. É o Plano Collor 2. Menos de um mês depois, empresários e trabalhadores já demonstram insatisfação. Sem apoio político, o governo não consegue levar adiante o plano e a inflação chega ao fim do ano em 472%, com a economia em rota de recessão. Somente no ano de 1994, com o lançamento do PLANO REAL pelo então Presidente Itamar Franco (PMDB), em 28 de fevereiro, a erva daninha da inflação começa a ser debelada. Feito em etapas, o plano começou com o lançamento da URV (Unidade Real de Valor), uma transição até a completa adoção de uma nova moeda, o real, que começaria a circular em 1º de julho, valendo 2.750 cruzeiros reais. Na primeira etapa, todos os preços da economia passaram a ser fixados em URVs, que era corrigida diariamente. Depois, migraram para o real. O alinhamento dos preços evitou o movimento de recomposição de perdas e derrubou a inflação já no primeiro mês. O consumo foi contido com políticas de restrição ao crédito e, com a economia já mais aberta, importados supriram parte do mercado. Sem congelamento ou choque, o plano foi considerado exitoso à época e levou à eleição, no primeiro turno, do então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Ocorre que depois de quase 20 anos, a tão desejada estabilidade vivenciada desde a implantação do Plano Real começou a ruir pelas políticas econômicas equivocadas conduzidas pelo Ministério da Fazenda do governo da Presidente Dilma Rousseff. Tal situação tem oportunizado a todos nós e, pela primeira vez aos mais novos, a convivência com a tão indesejada inflação, que corrói o poder de compra da população e afeta com ênfase as classes sociais de menor poder econômico. Os nascidos nos anos 1990 e 2000 ainda não tinham tido a infeliz oportunidade de conhecer a tal da inflação! Mas... nestes últimos anos... Sim, ela está de volta, fruto, destacadamente, da má condução da política econômica. Em tempos de inflação e recessão – outra vez – como está sua consciência após o voto na última eleição?


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O IMPACTO da Notícia

16 de Julho de 2015

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Um ano após o afastamento, Ana Karin mantém esperança de voltar

“Acredito na justiça e jamais perdi a esperança de retomar o cargo que conquistei e que de mim foi tirado através de golpe”, afirmou Ana Karin (PR) em entrevista ao O IMPACTO há uma semana. Há exato um ano, desde o afastamento do cargo em meados de julho de 2014, Ana Karin tenta várias medidas no Poder Judiciário, sem êxito. “A justiça será feita. É inconcebível aceitar ficar fora do cargo por não ter respondido a 6 requerimentos de um total de 388 apresentados pela Câmara em apenas um ano”, afirmou a prefeita afastada. Com residência em Cruzeiro, mas na maior parte de seu tempo em São Paulo, Karin passou o último final de semana na cidade. Desde que perdeu o cargo no dia 17 de julho do ano passado, a entrevista ao O IMPACTO foi a primeira. “Com o meu afastamento, Cruzeiro melhorou ou piorou?”, pergunta Ana Karin ao mesmo tempo em que responde. “O povo sabe que piorou, os servidores públicos nunca foram tão mal tratados como agora e todos os investimentos públicos são resultados do nosso trabalho”, argumentou. “No final do ano passado, foram inaugurados 200 novos apartamentos, a reforma e ampliação das casas da Nova Olaria e o início das obras da indústria Quality Steel. Agora, dentro de pouco tempo, será inaugurado o Campus da Fatec, todas essas obras conquistadas por nós”, afirmou Ana Karin. PAUSA Radialistas e jornalistas da cidade sabem que entrevistar

Ana Karin é tarefa difícil. Quando começa a falar, ela consegue sequenciar vários temas sem brechas para perguntas. Foi numa das poucas brechas que a reportagem pode citar o nome de Rafic Simão. Nesse momento da entrevista, num rápido intervalo, Ana respirou fundo, não escondeu olhos lacrimejantes e afirmou que “Deus e o povo de Cruzeiro sabem do que ele fez comigo”. - Você muda seu perfil quando o nome do vice-prefeito é citado – perguntou o repórter. “A minha permanência fora da Prefeitura é dolorida, mas a postura dele dó mais intensamente. Meu retorno a justiça vai decidir. Agora, o comportamento dele jamais será apagado”, respondeu Ana Karin. “No dia da decisão da Câmara, esse homem estava no meu gabinete, como vice-prefeito e secretário de Finanças. Poucas horas depois, ao ser empossado, ele discursou como se fosse da oposição”, lembrou Ana Karin antes de levantar outra pergunta e embalar na resposta. “Quem era ele antes que eu o colocasse no meu colo? Dei a ele os melhores cargos na Prefeitura e no Saae e o escolhi para vice-prefeito por uma questão de confiança, pela amizade que ele mantinha com a minha família há mais de trinta anos. Eu tinha

Vereador Diego Miranda leva pleitos de Cruzeiro à capital federal

vários nomes para escolher para vice, mas foi por minha decisão e com o apoio da minha família que ele foi o escolhido”, afirmou. “Dói ainda mais saber que desde 2013 esse homem já vinha falando com gente poderosa para tirar-me do cargo”, frisou Ana Karin. - Você notou alguma mudança naqueles que a cercavam enquanto prefeita? - indagou o repórter. “Nas ruas, não. Agora, entre todos os que eu nomeie para as assessorias e secretarias, percebo que vários que continuam em seus cargos se afastaram, não ligam, sequer mandam mensagens, mas eu não guardo rancores. O tempo é a melhor resposta”, disse Ana Karin. - E sobre o processo na justiça? – finalizou o repórter. “Nossos advogados estão trabalhando. Jamais perderei a confiança na justiça e retornarei mesmo que no último dia do mandato”, encerrou Ana Karin.

Cruzeiro terá que devolver R$ 700 mil do Complexo Ferroviário

O TCU (Tribunal de Contas da União) condenou a Prefeitura de Cruzeiro a ressarcir aos cofres do governo federal montante aproximado de R$ 700 mil gastos nas obras de reforma do Complexo Turístico e Ferroviário. O prefeito Rafic Simão (PMDB) teria sido comunicado da decisão, mas, segundo sua assessoria, nada comentou. Além da devolução exigida pelo TCU, a Caixa Econômica Federal também devolveu à União R$ 1,6 milhão (um milhão e seiscentos mil) que estava a disposição da Prefeitura na aplicação no mesmo projeto. Os valores correspondem a cerca de R$ 2,3 milhões liberados pelo Ministério do Turismo em 2007 para a restauração do patrimônio ferroviário da cidade. Pelo acordo, o dinheiro ficaria em conta especial na Caixa Econômica Federal e seria liberado conforme o andamento das obras, todas de responsabilidade da Prefeitura. Iniciado no mesmo ano, o cronograma foi paralisado em meados de 2009. Nesse período, foram gastos pouco mais de R$ 500 mil na limpeza de trecho de seis quilômetros da Ferrovia

The Minas And Rio, na Praça do Cinquentenário, na Estação do Rufino de Almeida e na recomposição do telhado do prédio do Almoxarifado Central. De acordo com as informações, houve falha na estrutura do telhado do Almoxarifado. Durante a obra, foram instaladas 13 travessas de sustentação no lugar das 15 previstas no projeto. Apesar do erro, a obra teve o aval da engenharia da Prefeitura. Pouco tempo depois, a viga central cedeu. Para evitar o desabamento, as telhas e parte do madeiramento foram retiradas. Responsável pela execução

do projeto, a Prefeitura teria que recompor o telhado. No final de maio, depois de cinco anos de espera, a Caixa Federal devolveu à União R$ 1,6 milhão. Esse montante deveria ser empregado na restauração da Estação Central e na recomposição do trecho ferroviário até a Estação do Rufino de Almeida. Agora, por não ter cumprido as cláusulas do convênio assinado em 2007, a Prefeitura foi condenada ao ressarcimento de aproximadamente R$ 700 mil, correspondente ao valor inicial de R$ 500 mil, mais a correção, gastos na primeira fase das obras.

No dia 3 de julho (sexta-feira), o presidente da Câmara Municipal de Cruzeiro-SP, Diego Miranda (PSDB), e seu assessor parlamentar, Ricardo Ribeiro Guimarães, foram recebidos nos gabinetes do deputado federal Vanderlei Macris (PSDB-SP) e do senador José Serra (PSDB-SP), em Brasília-DF. No gabinete de Macris, foi garantida uma emenda parlamentar de R$ 100 mil para a Santa Casa de Cruzeiro, destinados à aquisição de equipamentos. O valor já foi liberado, e a instituição tem até o próximo dia 16 para apresentar à DRS (Diretoria Regional de Saúde) plano de trabalho para utilização dos recursos. Foi firmado ainda o compromisso de desarquivamento do Projeto de Lei que transforma Cruzeiro na Capital Nacional da Revolução Constitucionalista de 1932. O projeto original, do então deputado federal Francisco Rossi, tinha sido arquivado em 2009. Em 2008, Cruzeiro recebeu por lei estadual o título de capital da Revolução de 32, mas uma lei federal poderia dar o devido reconhecimento à importância dos

Ricardo Ribeiro Guimaraes, Felipe Salto, assessor do senador Jose Serra - PSDBSP, e o vereador Diego Miranda - PSDB

episódios ocorridos no município durante o período. Diego também apresentou uma proposta de lei visando a regulamentação da venda de chips de celular de forma avulsa. A ideia é desestimular o interesse nos furtos e roubos de aparelhos, criando critérios e regras para a aquisição do chip. Felipe Salto, assessor do senador José Serra, recebeu os pedidos de que sejam empregados

esforços no sentido de envio de verbas de custeio para a Santa Casa de Cruzeiro, e também para a instalação de unidades do restaurante Bom Prato e do PoupaTempo no município. Para Diego Miranda, foram visitas muito proveitosas, já que os pleitos apresentados tiveram grande receptividade por parte dos gabinetes do deputado federal e do senador, e podem trazer bons frutos para Cruzeiro.

ZÉ DO PULEIRO

■ O vereador Sérgio Antônio dos Santos (PDT) está tentando convencer o prefeito Rafic Simão (PMDB) a desistir da desapropriação do Brasil FC. Para o vereador, melhor seria a Prefeitura investir na desapropriação da área do extinto Frigorífico Cruzeiro. O vereador defende a destinação do imóvel à geração de empregos, apontando três caminhos: shopping Center, universidade ou indústria. “O referido imóvel não deve permanecer como está”, disse Sérgio Antônio na indicação enviada ao prefeito. ■ Em menos de dez dias, o vereador Marciano (PDT) mandou ver em ao menos quatro novas denúncias contra agentes do governo Rafic Simão. O vereador diz ter provas documentadas e gravadas em áudio. Caso tudo seja confirmado, poderemos daqui a algum tempo estampar a manchete: “Cruzeiro é tomada de assalto”. Marciano disse em seu programa que não basta apenas falar; o essencial é provar com documentos. As denúncias sugerem grandes escândalos financeiros na saúde e na educação. O bicho deve pegar. ■ Rachaduras no secretariado de Rafic Simão são cada vez mais evidentes. Alguns secretários já não passam mais na mesma pinguela. Os mais próximos defendem cortes de algumas cabeças. Rafic, no entanto, não estaria disposto. “Ele ouve, diz que tomará providências, mas não reage”, disse um secretário.

■ A Prefeitura está mais distante de concretizar o aluguel do prédio principal do Café Solúvel. O valor da locação seria de R$ 75 mil. Os proprietários exigem aval bancário para garantir o pagamento. Nenhuma agência bancária estaria disposta a assumir o risco sabendo que a Prefeitura é inadimplente.

■ Os prédios do Café Solúvel estão em fase de reforma. Além da Prefeitura, duas redes de supermercados e de atacadistas estariam interessadas na locação. Nesse caso, a destinação comercial geraria no mínimo novos 200 postos de trabalho. Os vereados Carlinhos Stock-car e Marco Aurélio Rocha defendem que Rafic Simão deveria desistir da idéia para que as instalações do Café Solúvel voltem a gerar empregos. ■ Por outro lado, Carlinhos afirmou em bom tom que não se envolverá nas polêmicas políticas geradas pelo confronto de interesses de grupos. “Essas polêmicas apenas servem para prejudicar a cidade”, disse o vereador. “Prefiro fazer o meu trabalho porque sei que estou ajudando a construir e não a destruir”, ressaltou Carlinhos. ■ Os mais próximos também recomendam que Rafic convoque a imprensa aliada – aquela que recebe verbas de publicidade e empregos – para sair abertamente em defesa do governo, focando principalmente os ataques e denúncias de Marciano. Para os conselheiros políticos, caso a imprensa aliada se mantenha calada e Rafic não promova mudanças no secretariado, o governo estará cada vez mais fragilizado.

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O IMPACTO da Notícia

A Travessia da Maria Fumaça

Na tarde de sexta-feira (09), a ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária) promoveu a travessia da Maria Fumaça pelo Grande Túnel, na divisa entre Cruzeiro e Passa Quatro (MG), em homenagem à Revolução de 1932. O passeio foi um dos momentos marcantes das comemorações. Dezenas de pessoas aguardavam com expectativa e se emocionaram no momento em que a locomotiva deixava o túnel, no lado paulista. “Será que eu vou viver o suficiente para ver a Maria Fumaça partindo da Estação de Cruzeiro?”, comentou Sérgio Henrique Campos, de 72 anos. Mineiro de Itamonte, ele reside em Cruzeiro desde 1970. “Vim com meus pais para Cruzeiro na Maria Fumaça e agora só de ouvir o apito fico emocionado”, acrescentou. “Esse trecho de serra em Cruzeiro é fascinante e a cidade não poder continuar perdendo de explorar o turismo com a Maria

Fumaça”, afirmou a paulistana Dolores de Almeida, de 62 anos. “Eu e meu marido já fizemos esse trajeto a uns vinte anos. É lamentável tudo estar se perdendo”, acrescentou. Bruno Sanches, diretor da ABPF Regional Cruzeiro, informou estar em estudo a travessia do túnel nos passeios a partir de Passa Quatro, onde a Maria Fumaça circula nos fins de semana. Segundo ele, a locomotiva poderá avançar cerca de 500

metros além do Grande Túnel, no trecho paulista. Mais que isso é impossível devido ao estado de conservação da ferrovia. A travessia somente poderá ser feita com o emprego de locomotiva a diesel, devido à extensão do túnel. São quase mil metros e não é recomendado o uso de máquina a vapor porque a fumaça pode causar intoxicação. A extensão do trajeto a partir de Minas deverá ser implantada até o início de 2016.

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POLÍCIA Polícia Federal apreende documentos na Prefeitura de Cruzeiro Cidade pode estar no centro de esquema de corrupção

Agente da Polícia Federal de Cruzeiro desencadearam na segunda-feira (13) a fase regional da Operação Águia de Haia, que apura desvios financeiros na área da Educação em três estados. Com mandados judiciais, os policiais apreenderam documentos na Secretaria Municipal de Educação, relacionados às verbas liberadas através do Fundeb (Fundo de Manutenção da Educação Básica). De acordo com a investigação, há indícios de envolvimento da Prefeitura de Cruzeiro em esquema de corrupção comandado por uma empresa localizada na Bahia. Segundo a PF, a quadrilha desviou ao menos R$ 57 milhões de recursos do Fundeb no estado de origem e ainda em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. O grupo é acusado de forjar licitações e desviar esses recursos federais com apoio de agentes públicos, que recebiam propina. A investigação verificou a ação da organização em 20 municípios, no período de 2010 a 2014. De acordo com a Polícia Federal, os integrantes da quadrilha atuam desde 2009 e iniciaram as atividades em São Paulo, depois migraram para Minas Gerais e, em 2010, estabeleceram a base principal de atuação na Bahia. Os responsáveis pelas fraudes serão indiciados por crimes licitatórios, corrupção ativa e passiva e formação de quadrilha. Notícia veiculada no Jornal O Vale, edição de quarta-feira (15)

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Sérgio Antônio concretiza acordo para construção do CRAS

Na quarta-feira (08), a MRS Logística lançou oficialmente a pedra fundamental para a construção do prédio da unidade do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) no Parque Primavera. Concessionária do transporte ferroviário entre Rio e São Paulo, a MRS incluiu Cruzeiro no projeto de investimento social a pedido do vereador Sérgio Antônio (PDT). O CRAS é resultado de convênio entre a Prefeitura e o governo federal através do programa de Polícia Nacional de Assistência Social (PNAS). O centro atua como a principal porta de entrada do Sistema Único de Assistência Social (Suas), dada sua capilaridade nos territórios e é responsável pela organização e oferta de serviços da Proteção Social Básica nas áreas de vulnerabilidade e risco social. Sérgio Antônio iniciou as tratativas com a MRS no início de 2014. Na época, também a pedido do vereador, a prefeita Ana Karin (PR) assinou o convênio de cooperação com a empresa ferroviária e fez a cessão da área, ao lado da Fundação Car-

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verba do Fundeb. O serviço não era realizado ou era parcialmente oferecido. Em alguns casos, a empresa fornecia apenas um programa de informática que seria utilizado pelos alunos. No entanto, esse software no mercado custa R$ 3.000, sendo que o valor da licitação variava entre R$ 120 mil e R$ 460 mil por mês. Os documentos apreendidos em Cruzeiro serão analisados pela Polícia Federal e Justiça Federal poderão confirmar os indícios de desvios e apontar os responsáveis. A investigação envolve as secretarias municipais de Finanças e de Educação. Em Guaratinguetá, também na segunda-feira, ocorreu a apreensão de documentos na Secretaria de Educação.

los Marcelo Caetano, no Parque Primavera. A conclusão da obra está prevista para meados de 2016. Após o encerramento do cronograma, o prédio será incorporado ao patrimônio da Prefeitura. Centenas de famílias de baixa renda na região da Nona Olaria, Vila Romana, Jardim Paraíso, Parque Primavera e Bionde serão beneficiadas. A unidade será a segunda em Cruzeiro. A primeira foi instalada em 2012, na região da Vila Paulista, em prédio alugado pela Prefeitura.

Ilustração da fachada do CRAS

“Creio ser essa uma das maiores conquistas para Cruzeiro na área social nos últimos tempos. Quando mantivemos os primeiros contatos com diretores da MRS, vislumbramos essa possibilidade, estreitamos o relacionamento, buscamos o apoio da Ana Karin e hoje constatamos que mais uma semente do bem está germinando”, ressaltou Sérgio Antônio no momento em que agradeceu a MRS Logística. “Não podemos jamais esquecer o sentimento de gratidão da população de Cruzeiro em relação ao emprenho da MRS, que viu essa necessidade em nossa Cruzeiro e está atendendo ao nosso pleito. E, mais uma vez, estamos coroando de êxito o nosso compromisso com a população porque também sabemos que as ações sociais são fundamentais na estruturação das famílias, na qualidade de vida e na preparação do cidadão para o presente e o futuro”, destacou Sérgio Antônio.

Zé do Cordão ■ Sempre em defesa do nosso grande e estimado prefeito Rafic Simão, aqui estou mais uma vez para condenar os críticos de plantão. E o prefeito não precisa me oferecer emprego de assessor, nem me oferecer verbas de imprensa. Estarei sempre ao lado dele, em todos os momentos. ■ Tá certo que não pegou bem para o prefeito servir marmitex aos convidados para a solenidade em comemoração ao 9 de julho. Tá certo que a Rotunda não foi o melhor lugar. Lá, estavam todos, o comandante do Exército, o comandante do Corpo de Bombeiros, o comandante da PM, o delegado regional, o deputado, os viajantes da Revolução, prefeitos da região, o padre e o pastor se servindo das quentinhas. Tá certo que pegou mal a tal recepção.

revela que operação, liderada pela superintendência da Polícia Federal na Bahia, visou cumprir 96 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva nos três estados, além do Distrito Federal. Dois homens presos na Bahia tinham ligações com empresas. Os outros dois suspeitos não foram localizados e são considerados foragidos. Cerca de 450 policiais federais participam da operação. Segundo a PF, a quadrilha oferecia 10% do valor da licitação para gestores públicos e 3% para os intermediadores. O crime consistia em fraudar licitações, oferecendo serviço de criação de um Portal de Educação, um programa de gestão acadêmica e um programa de informática, que eram pagos com

O vereador Sérgio Antônio ladeado de engenheiros da MRS

■ Mas, vejam bem. Com as quentinhas, a Prefeitura economizou. Analisem o lado bom da moeda. O dinheiro economizado poderá ser utilizado pelos assessores em suas viagens de grande interesse do município. Entre tratar bem as visitas ou oferecer aos assessores almoços e jantares em bons restaurantes, claro que a segunda opção é a mais correta. Nossos assessores são trabalhadores que se dedicam com amor ao município. Eles, sim, merecem o melhor tratamento. Quanto aos visitantes, quentinha tá de bom tamanho. Eles que saíssem de casa já de barriga cheia. O Rafic tá certo.

■ Nem mesmo nas férias de julho, vereadores dão sossego ao nosso querido prefeito. O Sérgio Antônio quer que Rafic desista da desapropriação do Brasil FC e faça a desapropriação do prédio do Frigorífico. Agora, eu indago. O que é melhor para a cidade, desapropriar o BFC ou o Frigorífico? Claro, qualquer cidadão inteligente vai apoiar o Rafic na decisão de desapropriar o Brasil. A coisa é lógica. Desapropriando o Frigorífico, o prefeito poderá destiná-lo a instalação de fábrica, de shopping ou de universidade. Oras! pra que isso vai servir? Cruzeiro não precisa de nada disso. Agora, se o Rafic mantiver a decisão de desapropriar o BFC, a cidade terá mais um espaço para festas e shows. Entre ter mais empregos ou festas, o povo vai querer festas. E, mais uma vez, o Rafic tá certo. ■ Parabéns ao Éwerson Moura, da Banca de Jornais da Praça. Tá difícil pra Rafic conseguir aval dos bancos para garantir o aluguel do prédio do Café Solúvel. Como já defendi aqui, o amado prefeito quer levar a Prefeitura pra lá, mas o dono do prédio quer um banco como avalista. Até agora, nenhum aceitou só porque a Prefeitura está endividada. Os bancos deveriam saber que a crise na Prefeitura de Cruzeiro é momentânea, que vai durar apenas mais uns vinte anos. Mas, não há problema. Se os bancos não aceitam, o Éwerson Moura já garantiu. Em último caso, ele põe seu famoso banco como avalista. O dono do prédio senta no banco do Éwerson enquanto aguarda o Rafic pagar o aluguel. Tá resolvida a parada.

■ E lá vem o vereador Thales Gabriel com a mania de ser candidato a prefeito. Tá igual a cachorro louco, andando por tudo que é lado. O Thales não se enxerga. O vereador precisa entender que o povo quer o Rafic mais uns vinte anos por tudo de bom que ele vem fazendo pelo desenvolvimento da cidade. Você não você que Cruzeiro é a cidade que mais cresce no País? O Thales vai acabar atrapalhando o Rafic e isso não vai ser bom para a cidade. Thales,vá ajudar seu tio a vender caixão que você ganha mais. Da cidade, deixa que o Rafic sabe cuidar.

■ Com isso, Éwerson Moura acaba de entrar para seleta lista dos maiores defensores do retumbante prefeito Rafic. ■ E Cantem comigo: Salve Rafic, amado prefeito da minha cidade. Seu nome ostenta o emblema sagrado da dignidade. És de bons tratos, homem gentil... Prefeito honesto e varonil (tchan, tchan, tchan)

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Cruzeiro tem participação expressiva nos Jogos Regionais 2015

A 59ª edição dos Jogos Regionais realizada em Taubaté terminou neste ultimo domingo, (12) e a participação da delegação cruzeirense foi considerada expressiva pela Diretoria de Esportes da cidade, principalmente levando-se em consideração que o município levou apenas atletas da casa, não fazendo nenhuma contratação em nenhuma modalidade, valorizando cada vez mais os praticantes de esportes do município. “O saldo foi bastante positivo nesses dez dias de competições, fizemos 89 pontos e dentre as 32 cidades ficamos em 11º. Nós dobramos nossa pontuação em comparação com o ano passado. E tudo isso dando valor os ‘pratas da casa’”, disse o diretor do DEC (Departamento de Esportes de Cruzeiro), Ricardo Teófilo. Ele destacou ainda que a cidade conseguiu esse ano bater um recorde de modalidades, participando em 15 atividades

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O IMPACTO da Notícia

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E tivemos também uma equipe forte de judô com 15 participantes, e ainda um grupo bom de taekwondo, através da parceria com o Instituto Kidokkyo, do nosso amigo e professor Carlos Guedes”, destacou. Resgate – A ideia do DEC é que a cidade continue valorizando os jogadores da cidade, principalmente em modalidades coletivas. A intenção é resgatar esportes tradicionais como handebol e futsal feminino.

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OPINIÃO É melhor deixar nas mãos da iniciativa privada (Paulo Antônio de Carvalho - jornalista profissional)

Havia bom tempo, Cruzeiro não sediava eventos capazes de atrair grande fluxo no setor de turismo. No feriado da Revolução de 32, ao menos três despertaram atenções para as belezas naturais nas cercanias do município. A Maria Fumaça fez a travessia do Grande Túnel, no sentido Passa Quatro (MG) – Cruzeiro. No mesmo instante, a caminhada pelas altitudes da serra fez muitos pisarem no esquecido Caminho do Ouro. Para encerrar o feriado, mais de duzentos ciclistas percorreram estradas rurais durante o Pedal Vale do Gigante. Os três eventos foram promovidos por grupos apaixonados por esportes, pela natureza e história, sem nenhuma intervenção do poder público. Resultado: centenas de pessoas, muitas de outras cidades, levaram as melhores impressões da organização dos eventos e encantados com as riquezas naturais do município. Por outro lado, erro imperdoável cometeu a Prefeitura na organização de seus eventos. Por força de lei estadual, Cruzeiro é a Capital da Revolução de 1932. Por tal razão, na data de 9 de Julho, a cidade recebe

caminhantes de outras regiões, além de autoridades civis e militares. No Cemitério Santa Cruz, durante evento em homenagem aos combatentes, erros primários na organização. Esse não foi o maior erro. Constrangedor ocorreu pouco depois de o prefeito Rafic Simão ter lançado o convite para que todos o acompanhassem num almoço na Rotunda. O almoço, servido em marmitex, causou espanto até do prefeito. Houve correria para providenciar talheres e refrigerantes enquanto os convidados aguardavam na fila com suas “quentinhas”. Nada contra os marmitex, mas, convenhamos, totalmente descabidos num evento de tamanha grandeza. O aspecto da Rotunda também contribuiu com o vexame. O Centro Cultural ainda apresenta vários vidros quebrados e os buracos nas vidraças tapados com plásticos. Nunca se viu coisa parecida em nenhuma das comemorações anteriores. Imaginem os comandantes regionais da Polícia Militar, os caminhantes da Revolução que de longe vieram, mais as autoridades civis e eclesiásticas, todos segu-

rando as “quentinhas” enquanto aguardavam os talhares. Mais um detalhe. Não havia mesas e cadeiras para todos os convidados. Por favor. Da próxima, poupem Cruzeiro do vexame!!! Qual a diferença entre um e outro? A evidência prova que os eventos organizados por quem é do ramo e gosta do que faz apresentam resultados elogiáveis. A travessia do Grande Túnel, a Caminhada pela Trilha do Ouro e o ciclismo salvaram a “lavoura”. Também ressaltaram que o Poder Público deve cumprir seu papel de fomentador, sempre deixando para a iniciativa privada a organização dos eventos. A ABPF (Associação Brasileira de Proteção Ferroviária), o Sindicato Rural de Cruzeiro e a REGE (Região Ecoparque Garganta do Embaú) merecem todos os elogios. Quem desses eventos participou deixou a cidade com ótima impressão. Lamentavelmente, o mesmo não se pode dizer dos eventos organizados pela Prefeitura.


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O IMPACTO da Notícia

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www.institutowerneck.com.br No Espaço Luck’s, o talento de Aline Nascimento

Quem ouve se encanta com o timbre e a interpretação da cantora cruzeirense Aline Nascimento. Não há exagero, tampouco bairrismo na afirmação. Basta indagar aos turistas de várias partes do país que, recentemente, lotaram uma casa de shows e restaurante em Penedo, na região Sul Fluminense. Acompanhada do grupo Júlio Bittencourt Jazz Trio, Aline esbanjou talento. “As pessoas estavam conversando, havia barulho comum onde há muita gente. Quando Aline soltou a voz foi um impacto e, no final, aplausos entusiasmados acompanhados de perguntas sobre quem é essa cantora e de onde veio?”. A observação é de José Bittencourt, corretor de imóveis, apaixonado por eventos culturais e por boa música. “Todos ficaram impressionados”, ressaltou Bittencourt. Aline Nascimento não é desconhecida de muitos cruzeirenses, mas há algum tempo não é ouvida na cidade. A chance será no dia 25, sábado, no Espaço

Aline canta com Julio Bittencourt Jazz Trio

Luck’s, casa de Jazz localizada na Praça do Santo Cruzeiro. Aline sobe ao palco do Luck’s como convidada especial do JBT. A apresentação está prevista para 21 horas e os convites custam R$ 30. O PERFIL De 36 anos, Aline Nascimento canta desde os 13. No início, a predileção por canções Gospel. Depois de anos de intervalo na carreira, a cruzeirense retomou os ensaios em 2013 e conheceu o Jazz há pouco mais de um ano no Instituto Municipal Bittencourt. “No IMB tive o prazer de conhecer BJ Bentes e aprofundar a técnica vocal como aluna de Ainoã Batista. A partir daquele momento, me apaixonei pelo Jazz. Desde então, fui convidada a me apresentar em shows do Júlio Bittencourt Trio”, disse Aline Nascimento ao O IMPACTO. “Para mim, tem sido uma experiência incrível poder dividir o palco com músicos de alto

desempenho e amigos queridos. Minha gratidão sempre ao Julio Bittencourt Trio pelo apoio; Ainoã Batista, minha preparadora e Técnica Vocal e, em especial ao Sr. José Bittencourt, que acredita no meu trabalho”, acrescentou. O SHOW No Luck’s, no sábado, Aline interpretará as lendárias do Jazz Crooners das décadas de 30, 40 e de 50, de Ella Fitzgerald, de Billie Holiday, de Bessie Smith e de Sarah Vaughn, incluindo temas de grandes e inesquecíveis filmes. Um repertório que poucas transitam, pois exige uma extensão vocal e interpretações audaciosas. Uma sessão de classe e bom gosto destilando a voz feminina em todo seu potencial. Local – Espaço Luck’s Data – Sábado, 25, a partir das 21 horas Convite – R$ 30 Informações – (12) 31443420 ou 31441163

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Retratos do Abandono

Verdadeira célula máter do novo núcleo urbano de Cruzeiro, a Estação Central é um dos retratos mais cruéis do descaso público. O prédio entrou em processo de ruínas desde que o governo federal desativou o transporte de passageiros entre Rio, São Paulo e Minas, cerca de vinte anos atrás. Para agravar ainda mais o quadro de abandono, o descuido da Prefeitura motivou o cancelamento de verbas públicas destinadas à restauração. Sem luz no fim do túnel, a Estação Central é disposta ao risco de figurar apenas nas fotos e na história da ferrovia brasileira. Abril de 1881. Cerca de quatro mil operários da Companhia The Minas And Rio iniciam a abertura da ferrovia interligando a Rio – São Paulo ao Sul de Minas. Na junção das duas estradas de ferro, é construída a Estação Central. No entorno dela, surge pequeno povoado que, não muito distante daquele tempo, se tornaria referência nacional de desenvolvimento. A rápida expansão faz o povoado se tornar cidade, a Cruzeiro dos nossos tempos. A história do surgimento de Cruzeiro é marcada por duas fases. No Embaú, a cidade foi

fundada em 6 de março de 1871. Povoado rural do município de Lorena, o Embaú se desenvolveu a partir do forte fluxo de tropas de muares entre os três estados. Por conta, o governo da Província de São Paulo decidiu desmembrar o Embaú de Lorena e fundar o município de Nossa Senhora da Conceição do Cruzeiro. A partir da inauguração da Ferrovia The Minas And Rio e da construção da Estação Central, surgiu o Povoado da Estação do Cruzeiro. A ferrovia aniquilou o transporte em lombos de mulas e burros, causando dessa forma intenso movimento na Estação Central. O fluxo de passageiros e

de cargas influenciou o surgimento do povoado. Em apenas trinta anos, o mesmo povoado tornou-se mais importante que a cidade localizada no Embaú. Por tal razão, o governo estadual decidiu transferir a sede administrativa para o Povoado da Estação. Assim, os papéis foram invertidos. Antes cidade, o Embaú tornou-se bairro rural. O Povoado da Estação, antes bairro rural, tornou-se cidade. A transferência deu-se em 2 de outubro de 1901. Não há como negar o 6 de março de 1871 como a verdadeira data de fundação de Cruzeiro, pois em 1901 ocorreu apenas a transferência da cidade. Alguns historiadores chegaram a atribuir ao casarão da Fazenda Boa Vista o rótulo de célula máter de Cruzeiro. Puro equívoco ou nada mais que bajulação à família Novaes. Dependesse da Boa Vista, Cruzeiro não teria surgido. Como a nova cidade ergueu-se após a construção da Estação Central, esse sim é o verdadeiro rótulo de célula máter. Lamentável constatar, passados pouco mais de cem anos, que a filha (Cruzeiro) vê a mãe (Estação Central) sucumbir, vítima do descaso público.


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Qual o jeans que te veste? Por Michella Cruz

Uma das peças mais básicas e essenciais do nosso guarda roupa dispensa apresentações. Não me lembro quando ganhei a primeira calça jeans, mas me lembro como se fosse ontem do meu primeiro jeans com lycra. Com 11 anos, e magra que só, era o primeiro jeans ajustado ao meu corpo, sem precisar de cinto pra segurar no lugar. De lá pra cá vimos muitos estilos chegarem: boca de sino, cintura baixa, justa, super justa, boyfriend, cintura alta, capri, barra dobrada, além dos vários de tipos de jeans e acabamentos. Mas o que ficou? Entre tantas opções, aqui vão as que não saem do meu armário: Flare ou Boca de Sino: Clássica dos anos 70, ela já foi e voltou inúmeras vezes. A única diferença veio no tamanho da boca, literalmente um pedaço de pizza para uma versão mais

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light hoje em dia. Ótima para usar com saltos plataforma, que alongam a perna em quilômetros, e com botas, já que não marcam. Skinny cintura alta: Marilyn Monroe sempre teve razão. Ela é maravilhosa pra modelar o corpo. Delineia as pernas e marca a cintura, não deixando nada fora do lugar. Um clássico revisitado depois de anos de calça justa e cintura baixa, uma combinação que pode cair no vulgar num piscar de olhos. Boyfriend: Um novo clássico. Despojado, confortável e até rasgado não querem dizer desleixo. Dobrar a barra e abusar de escarpins, camisetas com paletós ou camisas bacanas são o meu truque para tirar proveito desse básico de uma maneira mais chique. Sapatilhas de bailarina ou um tênis bacana com acessórios bem colocados podem deixar a produção descontraída e estilosa.

Um funcionário do IBGE visita uma residencia e colhe alguns dados com um sujeito: - Nome? - Adão. - E o da sua esposa? - Eva. - Que coincidência, você se chama Adão e a sua mulher Eva! E a serpente, será que vive aqui também? - Ah, vive sim! Só um instante... sogrinha, tão te chamando! Após o nascimento do neto, a sogra diz a nora; - Eu não quero ser incoviniente, mas o menino não parece nada com meu filho. A nora diz: Eu tambem não quero ser incoviniente; mas eu tenho uma vagina. e não uma maquina de tirar xerox

Dentro e fora dessa pequena seleção existem vários modelos pra experimentar, o segredo é não ter medo e se desfazer de velhos preconceitos em relação ao jeans e a si mesma: Eu odiava calça de cintura alta porque achava que me emagrecia. Achava que calça boyfriend encurtava as minhas pernas e assim por diante. Mas nosso corpo, assim como o bom e velho jeans, acham sempre mil e uma maneiras de nos surpreender.

CORRIGINDO PROVÉRBIOS 01 – É dando que se... engravida 02 – Quem ri por último... é retardado 03 – Alegria de pobre... é impossível. 04 – Quem com ferro fere... não sabe como dói. 05 – Quem tem boca... fala. Quem tem grana é que vai a Roma. 06 – Gato escaldado... morre. 07 – Quem espera... fica de saco cheio. 08 – Quando um não quer... o outro insiste. 09 – Os últimos serão... os desclassificados. 10 – Há males que vem, para acabar de fuder tudo. 11 – Se Maomé não vai a montanha... é porque ele foi a praia. 12 – Quem dá aos pobres... cria filho sozinha. 13 – Depois da tempestade vem a... gripe. 14 – Devagar... é que demora pra chegar. 15 – Em terra de cego, quem tem um olho é... caolho. 16 – Quem cedo madruga... fica com sono o diainteiro. 17 – Pau que nasce torto... mija fora do vaso.

FRASE DO MÊS QUANDO EU ERA CRIANÇA, MORRIA DE MEDO DE BEBADO............ MAS HOJE SEI QUE A GENTE NÃO FAZ MAL A NINGUEM....

As crianças estavam assistindo a televisão em casa, quando alguém bateu na porta e elas foram ver quem era. Era um gago: — É aqui-qui-aqui-aqui... quiquiqui mora o có-có-có-có-córo... có... có... cócórocócó... — Mãe! Tem um homem aqui na porta botando um ovo!

Michael Keller chega aos 10 anos na tela da Record

“Foram tantos entrevistados, tantos novos amigos, tantas aventuras!”. A afirmação é do jornalista Michael Keller no momento em que comemora 10 anos na Rede Record. Entre uma emissora e outra, desde que iniciou a carreira em 1989, Michael faz seu estilo próprio o colocar como um dos repórteres mais populares e respeitados da tela brasileira. Pode até parecer recente a lembrança da voz ainda trêmula lendo notas do futebol amador na Rádio Mantiqueira, mas se vão 26 anos de trajetória espetacular. Os dez anos na Record sucedem a outros dez em emissoras da Rede Globo e mais seis em rádios regionais. Formado em comunicação social na Universidade de Taubaté (UNITAU), Michael deixou Cruzeiro em 1994 para trabalhar na Rádio Difusora, em Taubaté. Dois anos depois, estava na TV Globo Minas. Na rede global, Keller rodou por Resende (RJ), São José do Rio Preto (SO), São José dos Campos (SP), Rio de Janeiro e São Paulo. Na Globo paulista,

tornou-se conhecido no Mais Você. Foram cinco anos ao lado de Ana Maria Braga. Em meados de 2015, Michael foi contratado pela Record. Na conta das grandes reportagens no País e no exterior, são 530 no Domingo Espetacular e dezenas no Câmera Record, dois dos programas de maior audiência da emissora. Keller poderia destacar várias matérias de destaque. A série dos Gêmeos da Pesada

e a cobertura da prisão do médico Abdelmassih, no Paraguai, estão nas principais pautas do jornalista. “Sou grato pelas oportunidades e principalmente pelos amigos que fiz durante esse tempo! Comemorar 10 anos em uma emissora é um privilégio. Honrar minha profissão com ética e dedicação me deixa ainda mais feliz pelas conquistas realizadas!”, ressalta Michael Keller.

Histórias hilariantes de um chaveiro (histórias verídicas)

A maior parte do tempo de um profissional do setor é ocupada por chamadas de emergência. O cadáver ainda está quente, mas os herdeiros querem logo abrir o cofre. No motel, a amante joga a chave do carro no vaso sanitário após discussão do casal. Alguém, no mesmo instante, perde as chaves do caro ou da casa. O homem faz viagem demorada e a esposa sente-se incomodada com o cinto de castidade. São nesses momentos que o chaveiro tem que se virar em mil para atender a tantos pedidos de socorro. Nesse universo, há clientes desesperados, mal humorados, também os apressados, os anônimos e as estrelas. Quando menos o Chaveiro espera ou possa imaginar, lá está ele a prestar serviços ás celebridades em apuros. Certa vez, cerca de vinte anos atrás, o Chaveiro foi acionado para trocar o segredo da porta de entrada da Rádio Man-

tiqueira, no prédio da Rua 4 com a João Novaes. Era amanhecer. Enquanto trabalhava, observou dois jovens dormindo no carro estacionado em frente. Deviam estar retornando da balada e, de ressaca, dormiram ali mesmo. Resolvido o problema da fechadura, os dois desconhecidos saíram do veículo e logo trataram de ofertar ao Chaveiro um disco de vinil. Seria mais uma dupla sertaneja rodando pelas emissoras de rádio do interior para divulgar suas músicas. O Chaveiro sequer dispôs rodar o disco em sua vitrola. Num canto do armário, o disco ficou esquecido por bom tempo até o estouro da dupla nas paradas de sucesso. Eram Zé de Camargo e Luciano e aquele disco o primeiro lançado pela dupla. Em Passa Quatro, o Chaveiro é chamado para emergência. Uma hóspede havia perdido as chaves do carro e tinha pressa em viajar ao Rio de Janeiro. Feito o trabalho, o recepcionista dom hotel pediu ao Chaveiro

que aguardasse a hóspede para efetuar o pagamento. Pouco depois, surgiu a atriz Ana Paula Arósio, a dona do veículo, esbanjando simpatia. O cheque da artista foi como um autógrafo. Bem antes, há cerca de 35 anos, o Chaveiro foi acionado para abrir um conversível diante de um hotel na Rua 2. Enquanto lidava com a tranca, o Chaveiro ouviu voz do segundo andar do hotel: “Menino, cuidado para não arranhar meu carro”. Sem olhar para cima, ele respondeu: “Fica tranqüilo, já to terminando”. Instantes depois, surgiu o ator Tarcísio Meira. “E aí, menino, está tudo OK?”, indagou sorridente o ator. “Pronto, tranqüilo”, respondeu o assustado Chaveiro. Pudera. Além de estar diante do maior galã da Rede Globo, era dele o carro consertado. Valeu boa gorjeta. Tarcísio Meira gravava em Cruzeiro cenas de uma novela global


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O IMPACTO da Notícia

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Tel.: (12) 3145-2709

Festival de Turismo Rural – Esportes de Aventura

Trekking no Caminho do Ouro e 1º Pedal Vale do Gigante marcaram o final de semana radica em Cruzeiro. Em comemoração ao feriado de 9 de Julho, dia da Revolução de 1932, o Sindicato Rural de Cruzeiro e Lavrinhas e a REGEReserva Ecoparque Garganta do Embaú realizaram um passeio monitorado, nos dias 9 e 11 de Julho, até o Túnel no alto da Serra da Mantiqueira. No palco das batalhas da Revolução de 32, os participantes da caminhada tiveram a oportunidade de percorrer trilhas na Garganta do Embaú guiados por monitores, proporcionando um turismo ecológico de segurança, além do contato com os fragmentos da história junto à natureza. Após a caminhada, ocorreu o plantio de mudas de Araucárias, em comemoração aos 30 anos da APA Mantiqueira – Área de Preservação Ambiental da Mantiqueira, finalizando o passeio com um delicioso almoço servindo o prato tradicional de Cruzeiro, Arroz Vermelho com Suã. Desenvolver o turismo sustentável, envolvendo a sociedade civil e valorizando a natureza que cerca a cidade de Cruzeiro, são os principais objetivos da Reserva Ecoparque Garganta do Embaú, composta por técnicos e amantes da Serra da Mantiqueira que buscam o fomento do turismo ecológico na cidade. Pedal Vale do Gigante Cerca de 230 ciclistas participaram do 1º Pedal Vale do Gigante, no domingo (12/07), no Pier Adventure, promovido pela Equipe Bacon em parceria com o Sindicato Rural de Cruzeiro. Cercados pelas belezas naturais da Serra da Mantiqueira, os participantes vindos do Vale, do Sul de Minas e do Sul Fluminense percorreram

32 km, passando pela Várzea Alegre, Passa Vinte, Rio Monteiro, Brejetuba, Embaú Mirim e Embaú. A interação e a descontração dos participantes do passeio foi o ponto forte do evento. O trajeto, de nível intermediário, contou com três pontos de apoio onde foram servidas frutas, refrigerante e água para hidratação. Sem nenhuma ocorrência grave, todos pedalaram com tranquilidade e segurança, podendo sentir de perto o ar puro da natureza, as belezas da serra em um dia de inverno com sol forte, que contribuiu ainda mais com o sucesso do evento. Após a conclusão do percurso, que durou em média 3 horas, houve confraternização em família, no Pier Adventure, com sorteio de brindes e uma suculenta macarronada. A festa ficou por conta da Banda do Boca durante toda a tarde. A interação entre amigos, a descontração e a confraternização marcaram o 1º Pedal Vale do Gigante. Os participantes e adeptos do ciclismo já aguardam a segunda edição e parabenizaram a Equipe Bacon, ao Sindicato Rural e Pier Adventure por proporcionarem momentos especiais de atividades físicas em um dos

trechos mais bonitos da Serra da Mantiqueira, no Vale do Paraíba, em Cruzeiro. A intenção do Sindicato Rural era mostrar e divulgar o potencial turístico do município para nossa região. Nos últimos anos, vimos cidades vizinhas desenvolverem programas de fomento ao turismo, seja religioso, gastronômico e esportivo e Cruzeiro assistindo esse desenvolvimento, sem programa e política direcionada, apenas nas promessas de campanha e discursos oportunos. Mostramos que somos capazes e temos potencial, e iremos seguir com o nosso propósito, pois além do trekking e do pedal, temos áreas para montanhismo, escalada, corridas de aventuras, enduros de motos, passeios a cavalos, cachoeiras, balneários e gastronomia, tudo isso na área rural, que necessita muito de investimento em infraestrutura, mas estamos superando tudo isso. Agradeço a todos os parceiros e patrocinadores que acreditaram na proposta e principalmente aos participantes e a todos que prestigiaram com sua presença.

Trekking no Caminho do Ouro

Texto : Wander Bastos Fotos : Manoel Felipe Martins e Gabriel Bastos Wander Bastos e Toninho Gonçalves

12 3144-4904 Rua Dom Bosco, 717 Centro | Cruzeiro /SP Correção Visual, Laboratório Óculos, Estética, Conforto e Fabricação Própria

1º Pedal Vale do Gigante

POUSADA E SALÃO DE FESTAS VALE DAS ORQUÍDEAS CAPELA DO JACU, EM LAVRINHAS, EM PLENA NATUREZA CHALÉS, CASA PARA GRUPOS, CAMPING, LAGO, PISCINA E SALÃO DE FESTAS PARA CASAMENTOS, ANIVERSÁRIOS E CONVENÇÕES.

Reservas : (12) 3146-2181 – 99629-6767 ou 99777-4441


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