PRESO BANDO ACUSADO DE FURTAR GADO EM FAZENDAS
A Polícia Civil está perto de desmantelar o maior bando da região especializado em furtos de bovinos. Quatro foram presos em Cruzeiro, Lorena e em Cachoeira Paulista. Os animais eram furtados, abatidos e a carne vendida em açougues. Novas prisões deverão ocorrer nos próximos dias. Página 04
Motorista morre na Estrada dos Macacos
Sonho Olímpico
Pane no sistema de freios do caminhão é a hipótese investigada pela perícia como a causa do acidente que matou o motorista Fábio Paes, o “Kaê”, de 32 anos, na segunda-feira (02), na Estrada dos Macacos. Página 04
Parque Tecnológico ganha força em Cruzeiro
Bi-campeã panamericana, primeira no ranking brasileiro de maratonistas, a cruzeirense Adriana Aparecida da Silva inicia fase de treinos específicos para os Jogos Olímpicos, em agosto, no Rio de Janeiro. Página 02
TEMPORADA DE CALDOS Av. Jorge Tibiriçá, 1099 - (Rua 3) Cruzeiro-SP
DAS MONTANHAS DA MANTIQUEIRA, O VINHO SERRA DO GIGANTE
Na manhã de quinta-feira (05), a prefeita Ana Karin (PRB) promoveu encontro de diretores da FATEC e do Parque Tecnológico de São José dos Campos, para fortalecer o projeto de implantação de unidade em Cruzeiro. Página 03
Cruzeiro, 07 de Maio de 2016 - Ano 2 - nº 43 - Circulação Cruzeiro e Região
Altitude, clima e vinhedo com alto padrão de qualidade. Os fatores são fundamentais no projeto dos empresários Luiz Roberto da Cruz e Rita Gaspar na produção de espumante e vinho. É das montanhas do Itaguaré que surge o Vinho Serra do Gigante. Página 08
Sessão Solene da Câmara homenageou Mulheres Cidadãs do município de Cruzeiro Página 04
Marciano promete abrir “caixa preta” da Santa Casa
Numa investigação sem precedentes, o vereador Antônio Carlos Marciano deverá anunciar nas próximas semanas os escândalos que afundaram as finanças da Santa Casa. O vereador promete revelar valores, contratos, altos salários e desmandos da “caixa preta”. Leia PANORAMA. Página 03
The Minas And Rio
No segundo capítulo da história da Ferrovia Cruzeiro – Três Corações, O IMPACTO HISTÓRIA conta detalhes das visitas de Dom Pedro II e as influências da estrada de ferro no surgimento da nova cidade de Cruzeiro. Página 07
Todos os dias, a partir das 18 horas. CALÇADÃO | CRUZEIRO /SP
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O IMPACTO da Notícia
SINDICATO RURAL DE CRUZEIRO E LAVRINHAS Rua José Abílio Ferreira 328, Cruzeiro /SP - CEP:12710-21 Tel.: (12) 3144-1550 - E-mail: ruralcrz@uol.com.br
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Em busca do sonho olímpico
Primeira colocada no Ranking Nacional, a maratonista cruzeirense Adriana Aparecida da Silva, do Clube Pinheiros (SP), inicia em maio a fase de treinamentos para as Olimpíadas 2016 em agosto, no Rio de Janeiro. BI-campeã Panamericana (2014, no México; 2015, no Canadá), Adriana Silva foca a corrida de rua na capital fluminense com fases de treinamento no Brasil e provavelmente na Colômbia. Aos 35 anos de idade, a maratonista garantiu vaga na seleção brasileira em 2015, durante competição no Japão. No Rio de Janeiro, será a segunda participação de Adriana em Olimpíadas. A primeira, há quatro anos, em Londres, apesar do bom desempenho, ela não conseguiu medalha. No começo da semana passada, em Cruzeiro, Adriana Aparecida aproveitou a folga para visitar a família, amigos e fez questão de conceder entrevista ao jornalista Paulo Antônio de Carvalho, no programa Bom Dia Vale, da RC Vale. “Toda vez que venho ao programa, me recordo de quanto tinha 12 anos quando fui entrevista por Paulo Antônio pela primeira vez. Toda vez que me sobra um tempinho, faço questão de estar aqui na RC Vale para agradecer o carinho da população de Cruzeiro”, afirmou Adriana. Relembrando Londres em 2012, a atleta disse estar mais madura hoje que há quatro anos. “Foram várias competições nes-
se intervalo e creio ter amadurecido e conquistado experiência em busca do sonho olímpico”. Para ela, a fase de preparação se arrasta desde o fim dos jogos em Londres. “Em cada competi-
ção, a gente ganha experiência. No México e no Canadá as duas conquistas do Panamericano me fizeram evoluir muito. Com certeza, dessa vez, estarei mais próxima do pódio”, afirmou.
PERFIL Nome: Adriana Aparecida da Silva Modalidade: Atletismo Prova: Maratona Local de Nascimento: Cruzeiro (SP) Data de Nascimento: 22/07/1981 Altura: 1,68 m Peso: 50 kg
Money que é good, nós não have! Jorge Luiz Conde A brincadeira acima misturando o inglês com nossa Língua Portuguesa é antiga, mas ainda hoje demonstra o quando é importante saber administrar seu dinheiro. Não importa se você está em um Departamento Financeiro de uma grande corporação, no Banco Central ou mesmo cuidando do orçamento doméstico, que é onde tudo começa. Cuidar bem do fluxo de caixa, empresarial ou pessoal, tornou-se hoje matéria de faculdade. Muitas pessoas não sabem administrar seu orçamento e vivem em dificuldades. É o velho e manjado ditado popular: “Quanto mais ganhamos, mais gastamos”. Isto é um paradigma velho e desgastado. Portanto, vamos prestar atenção e aprender a investir de maneira segura e racional. O dinheiro tem uma linguagem muito clara – um idioma mesmo. Conhecendo sua estrutura, é possível aperfeiçoar a fluência e até ensinar, como acontece com o ensino-aprendizagem de português, inglês, espanhol ou qualquer outro idioma. A forma como uma pessoa lida com o dinheiro está expressa no corpo: se é preocupada e ansiosa, se é desligada do assunto dinheiro, se é compradora compulsiva e assim por diante. A estrutura básica da linguagem do dinheiro está apoiada em cinco verbos que sinalizam ação: ■ Fazer dinheiro: colocar-se no mundo do - To make Money; ■ Negociar: vender e comprar; ■ Lucrar: gerar lucros em alta velocidade; ■ Sonhar: aplicar para realizar a felicidade futura; ■ Investir: arriscar sempre sem perder o patrimônio. O dólar americano é a única moeda que circula livremente sem qualquer dificuldade por praticamente todo o planeta. Essa mesma moeda serve de padrão ou referência monetários tanto para transações comerciais ou financeiras quanto para medida de riqueza. Por que será que não é a libra esterlina, nem o franco suíço, nem o marco alemão, nem
o iene japonês e muito menos o bom e estimado euro da Comunidade Europeia? Vou demonstrar, através de um hábito bem brasileiro, com um exemplo típico, o quanto dinheiro é questão cultural e está no inconsciente coletivo e pessoal. Em uma recente conferência sobre administração financeira, o palestrante perguntou a plateia se alguém tinha em sua carteira uma nota de um dólar. Três pessoas acenaram afirmativamente, inclusive mostrando a cédula para que todos os presentes a vissem. O palestrante indagou: "Por que vocês estão com o dólar na carteira?" E a resposta foi: "Para dar sorte!" Ou seja, uma atitude vencedora, de ganhar mais dinheiro, sem ter de fazer nada. Apenas guardá-lo, olhar para ele e torcer para se multiplicar. A magia brasileira, do “esperar a sorte chegar”. Claro, nunca se sabe quando a sorte vai bater à porta. O palestrante, aproveitando a deixa, contou um fato interessante que ilustra a diferença cultural entre brasileiros e americanos quando o assunto é dinheiro. O americano típico é educado desde a infância a guardar uma cédula de US$1, 10 ou 50, que é a sua moeda local, em um lugar especial da carteira (ou outro bolso), para nunca se "sentir" sem dinheiro. E aquele um dólar é um sinal de que chegou na reserva. Precisa colocar mais dinheiro na carteira para não ficar sem nenhum dinheiro. Muito semelhante ao marcador de combustível do veículo quando acende o indicador que chegou na reserva. Esse dinheiro é um indicador ativo – "você precisa fazer mais dinheiro". E, dessa forma, não passa pelo seu sentimento, nem pela sua cabeça, o "estou duro" ou sem dinheiro. O dólar estimula o americano à atividade, ao “To make Money". No Brasil, nós perguntamos: Quanto você ganha?: Os americanos perguntam: Quanto dinheiro você faz? Percebe a
07 de Maio de 2016
Os Limites do Trabalho em Equipe Marcelo de Elias
Ninguém tem dúvidas dos resultados que o trabalho em equipe pode proporcionar. Em equipe conseguimos mais inovação, aprendizado e comprometimento coletivo. Mas nem sempre é assim. É muito comum observarmos que algumas equipes, mesmo sendo composta por pessoas talentosas, não conseguem demonstrar uma boa performance e consequentemente não alcançam bons resultados. Nessas equipes é muito comum faltar sinergia, ter baixo comprometimento e relacionamento difícil. Já sabemos que, para termos uma equipe de alto desempenho, alguns ingredientes são necessários. Confiança é um deles. Confiar no outro é primordial para um relacionamento sem barreiras ou excesso de autoproteção. Respeito e compromisso também são essenciais para o sucesso de um time. Não podemos esquecer ainda de que equipes eficazes precisam de um grande senso de propósito, com objetivos claros, definidos e alinhados com os maiores interesses da organização. Mas, mesmo nas melhores equipes, alguns cuidados precisam ser tomados. Chamo-os de limites do trabalho em equipe. Não é porque as pessoas trabalham juntas e buscam resultados comuns que tudo é permitido. Existem limites que precisam ser respeitados, sem, é claro, perder a flexibilidade. Bom senso, nesse caso, também passa a ser um componente vital. Veja quais são alguns dos pontos que devem ser observados: Entenda que cada pessoa tem sua velocidade – As pessoas têm ritmos diferentes e isso precisa ser considerado. Alguns levam mais tempo para executar uma tarefa enquanto outros podem ser mais ágeis, mas ambos agregam valor. Também existem diferenças perceptíveis quanto à velocidade do aprendizado. Cada um aprende por caminhos e métodos diferentes e isso certamente fará com que o ritmo varie bastante. Estilo pessoal x característica da equipe – Mesmo em equipes com características predominantes não podemos esquecer que os membros têm suas particularidades. A individualidade deve
ser vista como positiva e essas diferenças proporcionam uma visão mais ampla da realidade, dos problemas e das soluções. Em um time é comum termos pessoas muito diferentes. Alguns são mais criativos enquanto outros são mais racionais. Tem os que se arriscam e os que planejam cuidadosamente cada etapa do processo. Muitos se comunicam muito bem e tem aqueles que são reservados. Alguns confiam na intuição e outros em dados e números. Precisamos entender que a riqueza de uma equipe se faz pela diferença e não pelas semelhanças, daí o fruto principal dessa diversidade: a sinergia. Divergências ajudam na inovação, mas saiba discordar – As melhores ideias normalmente aparecem a partir de pessoas com opiniões diferentes. Como disse o escritor Nelson Rodrigues “toda unanimidade é burra”. Pensamentos divergentes resultam em inovações mais amplas ou soluções mais completas. Mas, isso só gera frutos se houver compreensão mútua e objetivos em comum. Mas isso só não basta. Precisamos ter e demostrar respeito e uma habilidade que deve ser praticada é a comunicação assertiva, ou seja, honesta e cuidadosa. Não é porque certa pessoa é um velho colega de equipe que podemos descuidar da comunicação. Polidez e cortesia são necessárias sempre. Se uma ideia pareceu incompleta ou imprecisa não deixe de dar sua opinião, mas saiba discordar com coragem e consideração. Cada um no seu quadrado – Em um time as pessoas podem ter papéis diferentes. Tomando o cuidado para não “engessar” a equipe, isso é uma forma interessante de se organizar para evitar a sobreposição de ações ou esforços em duplicidade. Em times autogerenciáveis, por exemplo, esses papéis podem se alternar periodicamente. As equipes podem ter, em projetos específicos, líderes que assumem esse papel mesmo não tendo cargos de chefia. Outros podem assumir papéis diferentes, mas tão importante quanto estes. Mas para cada papel existe um conjunto de responsabilidades e objetivos que devem ser compreendidos
Marcelo de Elias é executivo de RH e consultor especializado em gestão estratégica. É professor de MBA e coautor do livro Ser Mais em Gestão de Pessoas.
por todos. O momento de cada pessoa – Existem momentos em que as pessoas, mesmo sem motivo aparente, têm variações de comportamento. É natural ter mudanças no humor e temperamento. Alguém que de manhã está com a cara amarrada à tarde pode estar sorridente. Fadiga, estresse, ansiedade e preocupações também provocam alterações que devem ser compreendidas antes de se fazer qualquer julgamento em relação ao outro. Vida pessoal e vida profissional – Atualmente todos já entenderam que é praticamente impossível separar o pessoal do profissional, como tantos pregam. O ser humano é único e indivisível. Mas, em equipe, é necessário respeitar as escolhas que cada um faz em sua vida particular. Às vezes esse limite não é respeitado e muitos problemas de relacionamento acontecem. Interessar-se em demasia pela vida pessoal do outro, principalmente para sanar a curiosidade em relação aos seus problemas domésticos, tem como consequências, quase que naturais, a fofoca e o mal-entendido. Da mesma forma, as pessoas de uma equipe devem respeitar a diversidade cultural e as preferências de cada um. Em resumo, a regra de ouro para o bom trabalho em equipe é a prática contínua do respeito, compreensão e tolerância. Somente com esses valores as equipes conseguem ganhar com a diversidade, aproveitando o que cada um tem de melhor a oferecer. E cabe aos bons líderes identificarem as oportunidades e despertarem esses potenciais. Vamos compreender os limites de cada um e celebrar as diferenças!
A Escola dos Nossos Sonhos!
J o r g e L u i z C o n d e é P ro f e s s o r Universitário e Consultor Organizacional
diferença? Eu ganho tantos reais por mês. Eu “faço” tantos dólares por mês. Certamente a diferença entre as moedas dólar e real é clara e concreta. Sem dúvida, a mais rica nação do planeta utiliza uma moeda muito mais forte do que a nossa apesar de todos os problemas de conjuntura econômica enfrentados pelos EUA após a crise de 2008. Claro que com este exemplo, não estou pretendendo fazer apologia dos americanos. Apenas demonstrar o quando é importante ter uma visão empresarial para o dinheiro. Apesar de estar escasso, o fluxo da moeda é mais ordenado para quem sabe administrá-lo eficazmente. Vivemos reclamando da falta de dinheiro, mas mesmo quando o temos não sabemos valorizá-lo. Quantas histórias você conhece de pessoas que tiveram a chance de ter muito dinheiro em suas mãos e acabou sem nada? Várias, não é mesmo? E de empresas que viveram momentos áureos e depois acabaram no vermelho ou encerraram suas atividades? Aprenda a valorizar e cuidar bem do seu dinheiro, e do dinheiro de sua empresa. Basta não esquecer a regra básica ensinada pelos nossos pais: “ Não gaste mais do que ganha”. É um bom começo para que o money não falte.
EXPEDIENTE Empresa Paulo Antônio de Carvalho CNPJ 20.813.130/0001-50 • Editor Responsável – Paulo Antônio de Carvalho • Comercial – Silvana Carvalho • Fotos – Daniella Cruz Rua José Florindo Coelho, 409 - Cruzeiro | SP - Cep.- 7712620 - Telefone – (12) 3145-2709
Como seria a escola dos nossos sonhos? Mesmo antes de termos a resposta para esta pergunta, adiantamos que a escola dos nossos sonhos só poderia existir num país dos nossos sonhos. Então, vamos antes falar sobre o país dos nossos sonhos... No país dos nossos sonhos não há espaço para a hipocrisia. Não há espaço para as deslavadas mentiras a que somos submetidos todos os dias. Não há espaço para o descaramento e cinismo políticos. Não há espaço para a corrupção e para a falta de ética nas relações sociais. No país dos nossos sonhos, as pessoas se respeitam em cada uma de suas diferenças. O preconceito é combatido por todos ao ponto de ser definitivamente banido do mapa. A mesquinhez não ocupa espaço entre homens e mulheres, crianças, jovens ou adultos. O egoísmo não sobrevive e a desfaçatez sucumbe. No país dos nossos sonhos, a solidariedade impera e a alegria é viva. Neste país, o bom humor contagia todas as pessoas, que fazem das relações interpessoais uma autêntica aquarela com muitas cores. No país dos nossos sonhos, a responsabilidade e a honestidade são comportamentos e valores inegociáveis. Constituem o “dna” de todos os seus habitantes. É neste país que nós começamos a imaginar a Escola dos
Eduardo Ferreira de Castro.
Especialista em Educação com ênfase em Gestão Educacional. Diretor de Escola e Consultor Educacional.
Nossos Sonhos. Uma escola acolhedora na qual pais, alunos e mestres convivem harmoniosamente. Uma escola em que os profissionais não disputam espaços, porque têm a consciência da importância do trabalho de equipe. A Escola dos Nossos Sonhos deveria ser aberta, sem muros ou grades. As salas de aula seriam ambientes de aprendizagem que contariam com a presença de um professor ou de alguns professores, atuando como mediadores do conhecimento a ser construído pelas crianças e jovens. Estes ambientes seriam dotados de infraestrutura tecnológica adequada para fomentar a pesquisa e a busca do conheci-
mento. Livros seriam doces nas mãos das crianças. Alunos interessados e desejosos de conhecimento. Curiosos e inquietos em sua busca pelo novo, pelo desconhecido seriam os alunos da Escola dos Nossos Sonhos. Na Escola dos Nossos Sonhos, os agrupamentos seriam espontâneos e não obrigatoriamente por faixa etária. Alunos de diferentes idades poderiam construir seu conhecimento pessoal num mesmo agrupamento. Nesta escola, os pais seriam parceiros fundamentais no processo educativo, participando ativamente deste momento de formação de seus filhos. Pais envolvidos e comprometidos com a educação de seus pupilos. Pais parceiros. Pais que respeitam os mestres de seus filhos. A livre e intensa circulação pelos muitos espaços de aprendizagem da Escola dos Nossos Sonhos representaria o prazer pela busca do saber, seja nos livros, seja no convívio com as pessoas, seja por meio dos recursos tecnológicos... A Escola dos Nossos Sonhos é menos burocrática e mais humana. As escolas dos nossos sonhos são autênticos Centros de Saber, nos quais o conhecimento se constrói pela participação coletiva e espontânea de todos os atores educacionais. Um dia, a Escola dos Nossos Sonhos não será mais “dos nossos sonhos”. Ela será real!
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O IMPACTO da Notícia
07 de Maio de 2016
Aberta vacinação contra a Gripe H1N1 Av. Jorge Tibiriçá, 1099 (Rua 3) | Cruzeiro /SP
Implantação de Parque Tecnológico ganha força
O superintendente do Parque Tecnológico de São José dos Campos, Marco Antônio Raupp defendeu a implantação de pólo de incubadoras empresariais em Cruzeiro. Na quinta-feira (05), ele se encontrou com a prefeita Ana Karin (PFB), com a diretora da FATEC, Irene Hering, e um grupo de empresários. As incubadoras representariam a primeira etapa da extensão do Parque Tecnológico na cidade. Na Prefeitura, durante a manhã, Marco Antônio Raupp se reuniu com Ana Karin e os secretários municipais. No encontro, o superintendente foi informado do perfil econômico de Cruzeiro e das projeções de desenvolvimento nos setores da indústria, do comércio e da prestação de serviços. “Cruzeiro possui a vantagem de localização privilegiada, bem no centro dos três principais estados do País. Esse projeto defendido pela nossa amiga Ana Karin poderá fazer da cidade um grande pólo de tecnologia”, observou. No início da tarde, Raupp conheceu as instalações da FATEC, onde também pode conversar com um grupo de empresários. Segundo explicou, o Parque Tecnológico deverá passar pela implantação do pólo de incubadoras. Nesse estágio, é essencial a parceria da Prefeitura com a iniciativa privada e o apoio dos governos estadual e federal.
A primeira etapa da campanha contra a Gripe H1N1 em Cruzeiro imunizou cerca de dez mil pessoas, segundo estimativas feitas na quinta-feira (05). Apenas no sábado (30/04), Dia Nacional de Vacinação, foram mais de seis mil doses, cerca de 40 por cento do público alvo. De acordo com o Ministério da Saúde, a população alvo da campanha é dividida em grupos. Na primeira fase, são vacinados
idosos, grávidas a partir de 12 semanas, mães até 45 dias após o parto, crianças de seis meses a cinco anos, trabalhadores da saúde e pessoas com doenças crônicas não transmissíveis. Esse ano, a Secretaria de Estado da Saúde orientou as prefeituras que realizassem a campanha em duas etapas. A Vigilância Epidemiológica explica que o Ministério da Saúde define a quantidade de doses
por município baseando-se nos dados populacionais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Durante a semana, o estoque de vacinas em Cruzeiro chegou a seis mil. A Campanha de Vacinação segue até o próximo dia 20. A segunda etapa começa neste sábado (09) para pessoas com comorbidades comprovadas através de receita médica ou receitas de medicação e uso contínuo.
PA N O R A M A ■ A SERRAMAR – Cooperativa de Laticínios deverá inaugurar loja em Cruzeiro nas próximas semanas. Prevista para a Rua Dr. Celestino (Rua 7), na região do Brasil FC, a loja irá comercializar produtos agrícolas e divulgar as marcas de derivados de leite produzidos nas fábricas de Guaratinguetá e de Caraguatatuba.
Eddie Van Toburg, presidente da Associação das Indústrias de Cruzeiro; prefita Ana Karin, Marco Raupp e Irene Heringer.
Após o dois encontros, a prefeita Ana Karin ressaltou que Marco Raupp tem oferecido todo o respaldo necessário para o Parque Tecnológico possa ser implantado na cidade. “Estou muita grata ao ministro Raupp por seu interesse e esforço em relação ao projeto que estamos propondo na parceria com a FATEC e os empresários”, disse Ana Karin. INCUBADORA O projeto é desenvolvido a partir da cessão de espaço físico para que microempresas funcionem num mesmo local durante a fase de implantação. A incubadora é o caminho encontrado pelo Poder Público e empresas como forma de estímulo principalmente a jovens empreendedores, com ênfase no desenvolvimento de projetos
ou de programas de avanços tecnológicos. Na maioria das vezes, na fase inicial do negócio, o empreendedor não dispõe de base financeira para bancar custos de aluguel, de energia e outros. Na incubadora, todo apoio é ofertado. A partir do momento em que estiver consolidada, a empresa deixa o local e cede espaço para outro novo empreendedor. RAUPP Marco Antônio Raupp está no comando do Parque Tecnológico de São José dos Campos pela segunda vez. Em 2008, ele atuou na implantação do parque e o dirigiu até 2011. Nesse ano, foi nomeado ministro de Ciência e Tecnologia. Em setembro de 2014, Raupp retornou ao comando do parque joseense.
■ Genuinamente cruzeirense, o Centro Automotivo Milenium prepara abertura de nova loja na Rua Engenheiro Antônio Penido (Rua2), em frente ao extinto Café Solúvel. Além de pneus de acessórios, a marca também deverá intensificar a concorrência no segmento de auto-peças. O prédio está em fase de acabamento. A visibilidade da nova loja é estratégica. Do outro lado da rua, em fase de acabamento as obras de transformação da indústria do café em centro empresarial. ■ A empresa de eletricidade Alupar, responsável pelas usinas hidrelétricas de Lavrinhas e de Queluz, planeja ampliar a central de controle de geração de energia em Cruzeiro. Atualmente na Rua 2, a empresa negocia com a Prefeitura outro imóvel, prevendo a ampliação dos serviços. A central de Cruzeiro, além das geradoras em Lavrinhas e em Queluz, também controla o funcionamento de outras hidrelétricas no Sul e no Centro Oeste.
■ O empresário Anderson Babboni deverá promover a abertura da filial Brasileira Papelaria, no centro. O ponto está em fase de adaptação. A nova loja deverá ser inaugurada em duas semanas. A matriz do segmento de material escolar e de escritório, de informática e de brinquedos permanecerá na Avenida Theodoro Quartim Barbosa, na Vila Paulo Romeu.
■ A prefeita Ana Karin assumiu a coordenadoria estadual do PRB Mulher. A aprovação do nome da cruzeirense foi por unanimidade da direção do partido em São Paulo e em Brasília. Segundo fontes ligadas ao PRB, Ana Karin teria vaga garantida para disputar a vaga de deputada federal em 2018. Por outro lado, também estaria cotada para assumir importante pasta no governo de Geraldo Alckmin a partir de 2017.
■ Conforme adiantou O IMPACTO, na edição anterior, o empresário Rodolfo Scamilla deverá estar nos palanques eleitorais deste ano. Seriam três as variantes comentadas nos bastidores políticos. A primeira cita o empresário como candidato a prefeito. A segunda cita Rodolfo numa composição com Thales Gabriel. Pesquisas eleitorais definiriam as posições de prefeito e de vice. ■ Rodolfo Scamilla é filiado ao PSDB. Na sigla, está em curso a pré-candidatura de Diego Miranda. A questão partidária poderá aniquilar a composição com Gabriel. Assim, não está descartada a possibilidade de Rodolfo e Miranda formarem a chamada chapa “puro sangue”. Para Diego Miranda, o nome de Rodolfo seria bem aceito como candidato a vice.
■ O vereador Antônio Carlos Marciano, pré-candidato a prefeito, está pondo o dedo numa ferida que ninguém ainda teve a coragem de mexer. Marciano, após algumas revelações sobre gastos inexplicáveis da Santa Casa ao longo de anos, está intensificando as investigações. Ao abrir a caixa preta das contas do hospital, Marciano certamente promoverá a descoberta de escândalos inimagináveis. Tem gente com a pulga atrás da orelha.
SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE CRUZEIRO 59 ANOS AO LADO DO TRABALHADOR, HISTÓRIA DE GRANDES CONQUISTAS.
Tel.: (12) 3144-1893
www.sindmetalcz.com.br
Rua dos Carteiros, 284 – Cruzeiro /SP
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O IMPACTO da Notícia
Sessão Solene da Câmara homenageou Mulheres Cidadãs do município de Cruzeiro
Em 30 de março, a Câmara Municipal de Cruzeiro-SP realizou Sessão Solene em que foi entregue o Diploma Mulher Cidadã, em homenagem a cinco mulheres que se destacaram junto à comunidade cruzeirense, por meio de sua participação profissional, ações voluntárias e cidadania e serviços prestados. A cerimônia foi conduzida pela Coordenadora de Comunicação Social da Câmara, Ana Laura Azevedo, e presidida pelo presidente da Casa, Diego Miranda (PSDB). Também compuseram a mesa da solenidade o professor Antônio Carlos de Oliveira, representando a Comissão de Seleção do Diploma, a secretária de Desenvolvimento Social Cláudia Silva Pascoal, que representou a prefeita Ana Karin de Almeida (PRB), a presidente do Rotary Clube Cruzeiro Mantiqueira, Anita Elizei, e a presidente estadual do PMB-Mulher, ex-deputada Patrícia Lima. O Legislativo também foi representado pelo primeiro-secretário Thales Gabriel Fonseca (SD), segundo-secretário Antonio Tavares (PMB) e vereadores Antonio Carlos Marciano (PROS), Carlos Alberto Ribeiro (DEM), Charles Fernandes (PR), Juarez Juvêncio dos Santos (PSB), Marco Aurélio Siqueira da Rocha (DEM), Mário Notharangeli (SD) e Sergio Antonio dos Santos (PRB). Além do professor Antonio Carlos de Oliveira, a Comissão que selecionou as homenageadas, a partir de indicações dos vereadores, foi composta pelo senhor José Roberto da Costa, pela senhora Maria Divina Guimarães, que recebeu este mesmo diploma em 2011, e pela senhora Dayse Giuponni Mendes. Ao iniciar a sessão, o presidente Diego Miranda pediu ao vereador Carlos Alberto Ribeiro que realizasse a leitura do Decreto que originou o diploma. HOMENAGEADAS Em seguida, iniciaram-se as entregas do Diploma, começando pela senhora Martha Moreira da Silva, vice-presidente e coordenadora do bazar do Asilo São Vicente de Paulo, que também é voluntária no Lar das Crianças São Vicente de Paulo, participando ainda de dois Conselhos da Sociedade de São Vicente de Paulo em Cruzeiro, além do Conselho Fiscal do Educandário São Vicente de Paulo. O vereador Marco Aurelio Siqueira da Rocha homenageou dona Martha em nome da Câmara, lembrando sua trajetória, desde o nascimento em Itamonte-MG em 1935, chegando ao trabalho desenvolvido há 40 anos em prol do Asilo São Vicente de Paulo, instituição sem fins lucrativos que oferece abrigo a idosos carentes. Em seus agradecimentos, Martha Moreira agradeceu aos vereadores, e a todos os que colaboraram para que ela estivesse recebendo esta homenagem, além da Sociedade São Vicente de Paulo. O Diploma seguinte foi entregue à pastora Sandra Pinto, nascida na cidade de Itatiaia-RJ,
e que vive desde os 17 anos de idade em Cruzeiro, onde atuou profissionalmente como vendedora, bancária, e secretária, e atualmente exerce o cargo de evangelista da Igreja Batista Renovada Monte Gerizim e de presidente da Associação Nacional de Esposas de Ministros do Estado de São Paulo (ANEM-SP), além de ser proprietária de uma livraria. Quem homenageou a pastora Sandra em nome da Casa de Leis foi o vereador Sergio Antonio dos Santos, que fez referência ao poema Bíblico do Livro de Provérbios, atribuindo à pastora Sandra as qualidades da mulher ideal preconizada no texto, como esforço, não indolência, força, respeito, generosidade, e acima de tudo temor a Deus. Sergio Antonio finalizou parabenizando a pastora, a quem se referiu como “anjo bom de Cruzeiro”. Também remetendo à Bíblia, a pastora Sandra citou o Livro de Colossenses, em uma passagem que recomenda que “tudo o que vier às suas mãos para fazer, faça de todo o seu coração, como para o Senhor”. Para a pastora, é importante ter toda a dedicação em tudo o que se faças, mesmo que nem sempre o reconhecimento virá dos homens, pois “a recompensa será eterna”. A homenagem seguinte foi feita à senhora Marina Coelho, professora aposentada nascida em 1929, que atuou como voluntária no Educandário São Vicente de Paulo, entidade que também presidiu. O vereador Thales Gabriel Fonseca homenageou dona Marina em nome da Câmara Municipal, remetendo à história de dedicação à educação e alfabetização de crianças e adultos, além de suas ações sociais no Educandário, e lembrando também a bela família que ela construiu juntamente com seu marido, o radialista Antonio Carlos Coelho (falecido em 2014): três filhos, nove netos e cinco bisnetos. Com muita emoção, dona Marina expressou sua gratidão por ser homenageada, e remeteu também à memória de seu marido, Carlos Coelho. Em seguida, passou a palavra para uma de suas netas, Carla Marina, que definiu como extremamente fácil e gloriosa a tarefa de representar a avó, dizendo que ela é o verdadeiro apoio da família toda, e falando da fortaleza que se esconde atrás da aparência frágil e singela de dona Marina, uma verdadeira referência de bondade, caridade e amor. O Diploma Mulher Cidadã 2016 também foi entregue à professora de Educação Física Jessiane Leite Rosa, conhecida como Milú, que realiza um trabalho voluntário de treinamento de hóquei com crianças do município. Charles Fernandes foi o vereador que representou a Casa na homenagem à professora Milú, contando como se iniciou o contato dela com o hóquei e relatando o trabalho iniciado em 2012 em bairros de Cruzeiro, e que se fortaleceu em 2015 em instituições e escolas do município. Jessiane se expressou muito
feliz e agradeceu a indicação e escolha de seu nome, falando também do carinho que tem pelas crianças com as quais desenvolve o trabalho de hóquei sobre grama, e agradecendo o apoio que tem da Confederação da modalidade e de parceiros na cidade. Milú enfatizou ainda o quanto o esporte pode ser transformador na vida dos atletas. E a última a receber o Diploma Mulher Cidadã 2016 foi a Delegada Seccional de Cruzeiro, dra. Sandra Maria Pinto Vergal. O presidente Diego Miranda fez a homenagem à dra. Sandra, em nome da Câmara, descrevendo a trajetória desta cachoeirense, que foi a primeira delegada de polícia do Vale do Paraíba, e desde 1983 atuou em Silveiras, São José do Barreiro, Piquete, Lorena, Guaratinguetá, Taubaté e Cruzeiro. O vereador colocou também a Casa Legislativa à disposição para colaborar na expansão dos trabalhos em relação à segurança no município. Após cumprimentar e agradecer aos membros da mesa e vereadores, a dra. Sandra remeteu a homenagem recebida ao trabalho dos policiais civis valorosos da cidade de Cruzeiro, agradecendo pelo trabalho de todos os seus colegas e dedicando a eles o Diploma recebido. Dra. Sandra exemplificou a eficiência da Polícia Civil cruzeirense com a informação que, em reunião realizada com o delegado-geral em São José dos Campos, apresentou um delegado de Cruzeiro como o que teve o maior índice de esclarecimento de homicídios neste ano. FALAS DAS COMPONENTES DA MESA A presidente estadual do PMB-Mulher, ex-deputada Patrícia Lima, expressou que se sentiu emocionada com as histórias das homenageadas, e remeteu ao “mês das mulheres”, relembrando a árdua jornada das mulheres que são mães, filhas, irmãs, com missões que incluem a organização da casa, além do trabalho diário em suas profissões. A ex-deputada falou também da importância da ampliação da participação política e social das mulheres, sem desmerecimento aos homens. Representando a prefeita Ana Karin Dias de Almeida, a secretária de Desenvolvimento Social Cláudia Silva Pascoal também remeteu à jornada diária das mulheres, enfatizando que quem se dispõe pode fazer a diferença, independente da idade. Cláudia cumprimentou ainda todas as homenageadas, deixando um abraço a todas, em especial à dona Marina Coelho, pela importância que a prefeita Ana Karin remete ao seu falecido marido, o radialista Carlos Coelho. Encerrado a Sessão, o presidente Diego Miranda agradeceu novamente a presença de todos e o trabalho dos funcionários e assessores da Câmara, além de elogiar a atuação de Cláudia Pascoal à frente da Secretaria de Desenvolvimento Social e agradecer o trabalho da Comissão que selecionou as homenageadas.
07 de Maio de 2016
NO BALCÃO DE QUEIXAS DA POLÍCIA Português conquista simpatia da elite para aplicar golpe
Novembro de 1980. Cerca de 10 mil pessoas de toda a região lotariam o Estádio Virgílio Antunes para o anunciado “show do ano” com o cantor Fábio Júnior. Fato que todos desconheciam é que nem mesmo o artista sabia da apresentação. No centro da confusão, um português, a esposa e filha. Da noite para o dia, os três desapareceram da cidade, levando na bagagem milhares de cruzeiros. Para o trio, a arquitetura do golpe foi fácil. Homem de aproximadamente 1,80, aparentando uns 60 anos de idade e de boas falas; ao lado, pouco mais baixa, esbanjando simpatia, a esposa. Para completar, uma linda jovem, ou melhor, escultural morena tonalidade jambo, sensual até no jeito de falar. Todos com o carregado sotaque lisboeta. Hospedados num hotel, no centro, os três não demoraram mais que duas semanas para ganhar acesso aos corredores da Prefeitura, da Câmara, das salas de empresários, de diretores de clubes sociais e das redações da imprensa. Estaria a família disposta a fixar residência na cidade “e promover shows em toda a região”. Logo, o português e a esposa estavam a promover jantares dançantes no salão nobre do Cruzeiro, um verdadeiro desfile de damas da alta sociedade com seus vestidos longos e de cabelos moldados a laquê, acompanhadas dos engravatados maridos. Faltava apenas a TV Tupi. O jantar dançante era cópia do programa Almoço Com As Estrelas, dos apresentadores Aerton Perlingeiro, no Rio, e Airton Rodrigues, em São Paulo.
A partir do sucesso do jantar dançante, o trio deu mais um passo. Em cartaz, o Troféu Melhores do Ano. No Teatro Capitólio, lotado, todos os segmentos empresariais, políticos, imprensa, presidentes de clubes e de associações subiram ao palco para receber a homenagem. Ao final, de lambuja, show com Jessé. O cantor havia conquistado, pouco tempo antes, o prêmio Festival MPB Shell, da TV Globo, com a música Porto Solidão. Capitólio lotado à espera do cantor. Mas, havia um problema. A bilheteria, segundo o português, não bancaria o cachê. Jessé, hospedado no Itamaraty, não subiria ao palco sem antes receber. Português, então, tratou de convencer dois respeitados empresários a bancar o espetáculo. Outro sucesso. Mas, qual a receita para tamanho sucesso? O trio sabia. Bastava conquistar a elite que os demais seguiriam o rastro. Jantares dançantes, troféus e meia dúzia de boa conversa. Para conquistar patrocínio de empresários, o português tinha a filha como trunfo. Pai, mãe e filha estavam sempre na primeira reunião. Caso o negócio não fosse fechado naquele momento, o português agendava apenas a filha para o segundo encontro. Método infalível. Se o português tinha boa conversa, a filha esbanjava outros atributos. As vestes da bela morena dispunham a sensualidade do decote e das bem torneadas coxas. Certo que a postura sugeria algo mais que o patrocínio. Astuta, a jovem também sabia como lidar e escapar dos desejos libidinosos dos
clientes. A parte mais profunda do negócio ficava sempre para depois. Português, a esposa e a filha estavam consolidados na cidade. Na Câmara, o tradicional voto de aplauso. Nas festas, jantares e solenidades tornaram-se indispensáveis, recebidos com toda pompa. Tudo num período de pouco mais de um mês. A vez do grande golpe. Propagandas em rádios e cartazes anunciavam Fábio Júnior no Estádio Virgílio Antunes. Ao menos 10 mil ingressos, com venda antecipada em postos instalados em quase todas as cidades da região. No auge do sucesso, o cantor atrairia grande multidão. Ingressos esgotados. Ao preço atual, algo perto de R$ 50. No tarde do dia anterior, os três recolheram o dinheiro nos pontos de venda. À noite, ainda foram vistos jantando no Rancho L. Na manhã do dia show, “cadê o português?”. Deu no pé com a esposa, muita grana e a filha morena jambo. Enraivecidas com o golpe, algumas vítimas ainda tentaram localizá-los nas estradas regionais. Acionada, a polícia também fez investidas, porém, sem nenhum êxito. Português, esposa e filha jamais foram vistos. Talvez tenha sido o maior golpe de todos os tempos em Cruzeiro. Ah! E teve gente que sequer conseguiu “pegar” a bela moça. Lembra da citação da segunda reunião para convencer o empresário patrocinador? Com jeitinho, ela dava de escapar das “cantadas”, sem jamais dizer não, apenas deixava para depois, depois... E ninguém chegou a sentir o gosto do jambo.
POLÍCIA Polícia prende bando acusado de furtar bois em fazendas da região
A prisão de cinco homens deverá levar a Polícia Civil da região a desmantelar a maior quadrilha de furto de gado da região com ramificações no Sul de Minas. O bando atuava na captura, no abate dos animais e na comercialização em ao menos dois açougues em Cruzeiro e em Lorena. “Há, com certeza, mais bandidos envolvidos nesse esquema e a investigação segue agora levantando pistas visando à identificação de todo mo bando”, comentou um policial. As investigações foram iniciadas em meados do ano passado durante a crescente onda de invasões de fazendas. Depois de mapear as áreas de pastagens, a polícia suspeitou que a comercializados dos animais ocorria na própria região. Com base em informantes, a polícia fez cerco no dia 27 de fevereiro deste ano nos arredores de Lorena. A ação No dia 19 de abril, outra carga
foi apreendida em Piquete. O caminhão transportava 25 cabeças. No dia 24 de março, animais de fazendas da região entre Piquete e Lorena foram localizados. O bando também teria ramificação em Passa Quatro (MG), onde outros 35 animais foram localizados. A venda dos animais em pé ou abatidos teria rendido mais de R$ 2 milhões. Fechando a primeira fase da investigação, policiais descobriram abate clandestino em Cachoeira Paulista. No local, foram apreendidos revólver 32 e duas espingardas de calibres 38 e 28, além de munições. O abate funcionava como distribuidora de carne para açougues em Lorena e em Cruzeiro. A AÇÃO As características das invasões de fazendas são parecidas em todos os casos registrados. Primeiro, um olheiro verificava as áreas de pastagem e definia os
melhores acessos. O bando agia sempre à noite, sabendo onde o gado se concentrava. Longe dos currais, os animais têm o hábito de se agrupar à noite no entorno de cochos de sal ou de água, facilitando o embarque. Em alguns casos, os bandidos rendiam funcionários de fazendas e os obrigavam a ajudar no embarque. Os nomes dos acusados não foram divulgados porque a investigação segue sob sigilo. A polícia entra agora na segunda fase da operação acreditando no envolvimento de número maior de criminosos. “Foram presos dois donos de açougues, um no abate e outro na estrada. Ora, um esquema tão grande como esse não envolveria apenas quatro ou cinco pessoas. Há vários outros e vamos chegar até eles através de novas pistas e evidências”, comentou um policial.
Motorista de Cruzeiro morre em acidente na estrada dos Macacos
Pane no sistema de frenagem do caminhão teria sido a causa do acidente que motivou a morte do motorista Fábio Paes, o Kaê, de 32 anos, de Cruzeiro, no início da tarde de segunda-feira (02), na zona rural de Silveiras, no Vale Histórico. A suposição depende de confirmação das avaliações periciais no veículo. Fábio Paes chegou a ser socorrido, mas não resistiu. Outro homem, de nome não revelado, sofreu escoriações leves. O caminhão dirigido por Fábio é da empresa GR – Produtos Químicos, de Cruzeiro. Por vol-
ta das 13 horas, num trecho de descida em curva da estrada municipal entre os bairros Bom Jesus e Macacos, o motorista perdeu o controle de direção. O veículo tombou numa vala ao lado da pista. De acordo com as informações, Fábio resultou com ferimentos graves no crânio e no tórax. No socorro, a polícia empregou um helicóptero modelo Águia, na tentativa de apressar a chegada ao hospital. A Estrada Municipal dos Macacos é asfaltada, estreita, sinuosa e com vários aclives. Numa das descidas, o motorista não conse-
guiu controlar o caminhão depois de supostamente ter ocorrido pane no sistema de frenagem.
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O IMPACTO da Notícia
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Lançamento de livro em São Paulo conta com a presença de autor cruzeirense
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Cerca de 500 convidados prestigiaram o lançamento do livro “Planejamento Estratégico para a Vida” da Editora Ser Mais. O Professor e Consultor Organizacional, Jorge Luiz Conde, um dos autores do livro participou do evento realizado na Livraria Cultura no Shopping Iguatemi na capital paulista. Jorge esteve presente para a apresentação da obra e para a sessão de autógrafos. O projeto editorial reúne alguns dos maiores especialistas brasileiros da área de estratégia pessoal e Coaching. Com a coordenação editorial de Maurício Sita e Marcos Wunderlich a obra traz artigos selecionados dos autores abordando o planejamento estratégico pessoal e é um dos maiores lançamentos do ano da Editora especializada em Gestão e Carreira. O artigo selecionado do Professor e
Jorge e a esposa Val Conde
Consultor Organizacional é “Os Cinco Passos para uma Vida Estratégica” onde são abordados conteúdos importantes para o desenvolvimento de uma vida alinhada com objetivos e metas profissionais e pessoais. O livro traz uma visão dos especialistas sobre o planejamento para a vida. “É uma noite memorável. A realização de um sonho. Agora é preparar os próximos lançamentos” comentou Jorge que tem contrato para mais quatro obras com a Editora Ser Mais, com um livro solo entre os projetos. A Editora Ser Mais vai passar por uma reestruturação organizacional para a entrada no mercado editorial internacional. Em 2017 várias obras do portifólio da editora serão lançadas em Portugal. Pelas informações um dos livros será exatamente a obra que conta com a partici-
pação do Consultor e Professor de Cruzeiro. Após o lançamento do livro na capital paulista, haverá uma série de eventos para a divulgação da obra em Cruzeiro e região, de acordo com as informações passadas pelo autor cruzeirense. “O lançamento em Cruzeiro ocorrerá durante a Semana da Indústria realizada pela Associação das Indústrias e Serviços de Cruzeiro e Região que acontecerá em maio na Faculdade de Ciências Humanas de Cruzeiro, no dia 24 de maio. Depois, teremos eventos em outras cidades da região e na FGV Taubaté e São José onde atuo como professor”. Nestes eventos será apresentada a palestra “Planejamento Estratégico Pessoal” que traz como uma das bases o material do livro. Ainda em 2016, Jorge lançará um ebook sobre Comunicação.
Festa do dia do trabalho reúne comerciários em Cruzeiro O Sincomerciários de Cruzeiro realizou no dia 01 de Maio a quinta edição da festa em homenagem ao dia do trabalho. Este ano a festa foi realizada no Centro Cultural Rotunda e contou com a participação de mais de 1500 pessoas que tiveram música e diversão comemorando este dia marcado por históricas batalhas em lutas por melhores condições de trabalho e renda. As famílias comerciárias compareceram em grande número na festa que teve brinquedos, cachorro-quente, picolé, pipoca, algodão-doce, refrigerante e muita música. Em contraponto à crise econômica o Sincomerciários de Cruzeiro fez ajustes financeiros necessários para manter a tradicional comemoração e oferecer aos trabalhadores da cidade um dia de lazer e confraternização. O presidente Charles Fernandes destacou a importância da data e ações que o Sinco-
merciários irá promover para combater a crise na região: "Estamos trabalhando parcerias para cursos, ações de estímulo ao consumo e em conjunto com outras instituições sindicais medidas de proteção ao trabalhador. O dia do trabalho é um marco histórico para todos mas traba-
lhamos diariamente em defesa dos trabalhadores". A comerciária Marilene Santiago Tavares, da Lojas Cem, foi a grande vencedora da festa levando pra casa uma moto 0km. Além da moto dezenas de outros prêmios também foram sorteados.
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Apenas três cidades do Vale mantêm saldos positivos na geração de empregos
Dos onze maiores municípios do Vale do Paraíba, no eixo Jacareí (SP) – Resende (RJ), apenas Pindamonhangaba, Aparecida e Cruzeiro registraram saldos positivos na geração de empregos no primeiro trimestre de 2016. Os dados foram divulgados pelo CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), órgão do Ministério do Trabalho. Na maioria das cidades, a queda acentuada no desempenho industrial puxou para baixo a geração de empregos. No ranking regional, Pindamonhangaba lidera a geração de empregos. Entre janeiro, fevereiro e março, o município abriu mais 590 postos de trabalho. Aparecida ficou em segundo lugar, com saldo positivo de 66. Em terceiro, timidamente ficou Cruzeiro, com saldo positivo de 9. No lado de baixo do ranking, São José dos Campos, a último colocado, registrou saldo negativo de 2.256. No trimestre, Pinda registrou saldos positivos na maioria dos setores econômicos. O setor industrial foi o responsável pela abertura de mais 485 postos de trabalho. A construção civil gerou outros 160 postos e a prestação de serviços mais 108. Em queda, o comércio de Pindamonhangaba influenciou negativamente. No setor , foram perdidos 161 postos de trabalho. Mesmo assim, o positivo de 590 demonstra a evolução econômica do município. No mesmo período, em Apa-
Muitos aguardam na fila a oportunidade de emprego
recida, o saldo positivo de 66 foi motivado por contratações feitas pela Prefeitura (117) e pela construção civil (15). Não fosse o saldo negativo no comércio (70) e na prestação de serviços (10), o desempenho de Aparecida teria sido melhor. Na terceira posição, o saldo de 9 novos postos de trabalho em Cruzeiro no primeiro trimestre apresentou a evolução positiva no setor industrial, descompensada pela queda no comércio e na construção civil. Entre janeiro e março, o setor industrial de Cruzeiro obteve saldo positivo de 168 novos postos. As indústrias locais contrataram 290 e demitiram 122 trabalhadores. Apesar da reação industrial, o saldo de Cruzeiro sofreu a influência do comércio e da construção civil. No comércio, foram admitidos 207 e demitidos 331, totalizando a per-
da de 124 postos de trabalho. Na construção civil, houve a admissão de 50 e a demissão de 152, com negativo de 102. A prestação de serviços obteve saldo positivo de 5.
comércio de Aparecida registrou, no mesmo período, negativo de 70. Em Resende (RJ), o comércio perdeu 453 postos de trabalho. No primeiro trimestre, o comércio de Cruzeiro perdeu 124 vagas. “O quadro em Cruzeiro não é diferente das demais cidades. Numa região de predominância industrial, quando esse setor entra em queda, o efeito é dominó. Todos os outros setores sentem os reflexos negativos”, observa o empresário Anderon Babboni, presidente do Sindicato do Comércio Varejista. O empresário sinaliza, por outro
lado, que há luz no fim do túnel. “Percebemos que o setor industrial de Cruzeiro vem reagindo em relação à crise do ano passado. Caso esse setor continue evoluindo na geração de empregos, claro haverá injeção de ânimo nos demais setores. Creio que as perspectivas são de melhora para o comércio local, mesmo que num ritmo tímido”, revelou Babboni. Consultado pelo Jornal O IMPACTO, o presidente da Associação das Indústrias de Cruzeiro, Eddie Van Tilburg, não se manifestou.
O RANKING
Primeiro trimestre de 2016
Pinda
590
Aparecida
66
Cruzeiro
09
Cachoeira
(-) 88
Guaratinguetá
(-) 176
Jacareí
(-) 221
Lorena
(-) 278
Caçapava
(-) 285
Taubaté
(-) 827
Resende (RJ)
(-) 978
São José
(-) 2.256
Comércio opera em baixa em todas as cidades da região
O balanço divulgado pelo Ministério do Trabalho aponta queda na atividade comercial nas maiores cidades do eixo Jacareí (SP) – Resende (RJ). Centros comerciais de ruas e de Shoppings sentem o baque provocado pela crise econômica nacional. As lojas passam a maior parte do expediente praticamente à espera de clientes. Nos Shoppings, movimento apenas nas áreas de alimentação e nas salas de cinema. A cada mês, aumenta o número de placas de aluga-se nos prédios comerciais. A retração no setor é considerada a pior de todos os tempos. Maior centro comercial da região, São José dos Campos registrou no setor saldo negativo de 709 nos três primeiros meses de 2016. Outro grande centro comercial, Taubaté perdeu 638 postos de trabalho. Guaratinguetá registrou negativo de 243 e Lorena 152. Primeira colocada na geração de empregos na região, Pindamonhangaba também sofreu queda na atividade comercial entre janeiro e março. Na cidade foram fechados 161 postos de trabalho. Apesar do forte fluxo de turistas, o
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O IMPACTO da Notícia
AGENDA DO SANNDRYNHO DJ P ■ 07/05 - 08/05 - Prefeitura Municipal de Cruzeiro - Semana das Mães - Praça 09 de Julho (música, artesanato, café caipira e o tradicional arroz vermelho) 8 h da manhã ■ 07/05 - Cervejaria do Gordo - Nando Reis e os Infernais (Lorena) 23 h ■ 07/05 - Pousada Flor da Serra - Banda Viva a Noite (Pânico na TV) Cruzeiro 23 h Festa do Peão de Boiadeiro
de Lavrinhas • 07/05 - Uriel e Banda - 22 h • 08/05 - Zé Silveira - 22h ■ 07/05 - Mutley Music Bar - Banda Arizona (Taubaté) 23 h ■ 07/05 - Aldeia Country - Giuliano Castro - (Cruzeiro) 23 h ■ 07/05 - Guará Miau - Pedro Couto - 20 h (Guaratinguetá) ■ 13/05 - Rancho Santa Fé - Fiduma e Jeca - 23 h ■ 14/05 - Aero Clube - Caravana Encontro de Gigantes - 5 MCs (Volta Redonda /RJ) 23 h
Ministros da Agricultura do G 7, discutem no Japão segurança alimentar Por Wander Carvalho Bastos
Na reunião, os ministros da agricultura das 7 maiores economias do mundo, concordaram que a Inovação é o investimento necessário para a Segurança Alimentar. Para eles os agricultores enfrentam o duplo desafio de uma força de trabalho envelhecida e condições meteorológicas extremas num momento em que cresce a demanda global de alimentos. "Agricultores motivados, qualificados e empreendedores são essenciais para o crescimento do setor agrícola", disseram os ministros em um comunicado conjunto após dois dias de reuniões voltadas para a segurança alimentar na Prefeitura de Niigata, norte do Japão. "Vamos ajudar os agricultores a melhorar a sua capacidade e habilidades", facilitando o acesso às tecnologias de informação e comunicação, agricultura de precisão e inovações agrícolas, disseram. O Secretário de Agricultura dos Estados Unidos, Tom Vilsack tem advertido que o verificado envelhecimento dos agricultores poderia ameaçar a capacidade de produzir os alimentos que o
mundo precisa. A idade média dos produtores nos países desenvolvidos é agora cerca de 60, de acordo com as Nações Unidas. O ministro da Agricultura do Japão Hiroshi Moriyama, considerando que a idade média dos agricultores japoneses chega a 67, esboçou na reunião, sua ideia de substituir os produtores, que se aposentam, por robôs e tratores autônomos desenvolvidos pelos japoneses. "Nós temos muito mais em comum do que temos em diferenças", Vilsack disse em uma conferência de imprensa conjunta no domingo. "Neste encontro em particular, estamos realmente focado nas coisas que temos em comum". Os ministros também concordaram em: • Aumentar as oportunidades para mulheres e jovens no setor agrícola para estimular o desenvolvimento • Expandir a participação dos agricultores nas cadeias de valor dos alimentos e incentivá-los a participar no processamento de alimentos, distribuição e setores de serviços para aumentar a renda
WANDER BASTOS – Presidente do Sindicato Rural de Cruzeiro e Lavrinhas.
• Luta contra pragas e doenças de plantas, e as ameaças biológicas • Estabelecer um quadro de cooperação para compartilhar informações técnicas entre autoridades veterinárias, a fim de enfrentar os desafios comuns globais em saúde pública e animal * Reduzir a perda de alimentos e aproveitamento dos resíduos * Apoio à cooperação científica internacional para as mudanças climáticas.
Aconchego obtém as melhores avaliações no segmento de presentes e decorações Com novos formatos de crediário, de exposição de produtos e de lançamentos de produtos, a loja Aconchego alcançou em duas semanas as melhores avaliações nas redes sociais e nas consultas de satisfação de clientes. Esse é o resultado da combinação qualidade, preços e planos de pagamento. Para a empresária Graziela Patrícia Alves, da rede Brasileira, estar atento aos novos lançamentos é a melhor maneira de manter o pioneirismo da Aconchego no setor de presentes e decorações para o lar, com ênfase na tradicional lista de presentes para casamentos. A loja foi a primeira da região a oferecer essa comodidade aos clientes. Na avaliação, muitos casais salientam o atendimento, as opções e o formato das listas. De volta à loja para renovar a decoração de sua casa, Berenice Andrade, de 45 anos, do Jardim Primavera, lembrou dos presentes de seu casamento, realizado há quinze anos. “Naquela época, ainda não era comum esse modelo de prestação de serviço pelas lojas. Eu resolvi arriscar. No convite, anexei um cartão informando que a lista de presentes estava disponível na Aconchego. Foi o maior sucesso. Até os convidados comentaram. Facilitou pra eles, para mim
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O casal sentado no sofa, o marido concentrado na leitura do jornal, a mulher inicia uma conversa: – Se eu morresse amanhã, você se casava outra vez? – Claro que não, meu amor! – Não? Não, por quê? Não gosta de estar casado? – Claro que gosto, minha querida – Então, por que é que não se casava de novo? – Está bem, casava… – Casava? (com a voz magoada) – Casava. Só porque foi bom com você, meu bem… – E dormiria com ela na nossa cama? – Onde é que você queria que nós dormíssemos? – E substituiria as minhas fotografias por fotografias dela, na casa toda? – Não seria natural que fosse assim, meu anjo? – E ela iria usar o meu carro? – Não! Ela não dirige… Silêncio total… marido em pensamento iiii fudeu
Locutor: – Quem fala? Ouvinte: – É Marcela. Locutor: – De onde, Marcela? Ouvinte: – Do centro! Locutor: – Olha aí, Marcela do centro! Valendo o kit com camiseta e CD da sua dupla sertaneja preferida... Qual é o país que tem duas sílabas e se pode comer uma delas? Prestou atenção? 10 segundos para responder. Ouvinte: – CUBA! Locutor: (mudo por alguns segundos e risadas no fundo) –Tá certo, Marcela! Vai levar o prêmio pela criatividade. Mas aqui na ficha estava escrito JAPÃO... Chefe, eu queria que o senhor me liberasse amanhã de manhã. É por causa da minha mulher. Ela quer que eu vá buscar a mãe dela pra passar o fim de semana lá em casa. — Olha, tem muita coisa pra fazer aqui no escritório e eu não vou poder liberar você amanhã. — Obrigado, chefe. Eu sabia que podia contar com o senhor
Um dia, a bicha chegou com o seu tio e disse: O meu amigo tá aniversariando hoje, o que eu dou pra ele tio? Dá uma camisa bicha! Mais ele é chique! Só usa blazer, só coisa chique tio: Dá uma máquina de escrever bicha: mais ele é chique só usa computador tio. Então da o c pra ele bicha! A tio presente repetido não vale! Duas mulheres muito gostosas, verdadeiros aviões, resolveram sacanear um velhinho com mais de 80 anos. Aproximaram-se dele e uma delas pergunta: — Oi, velhinho simpático, tudo bem? O que você faria com duas mulheres tão gostosas quanto nós duas? E o velhinho: — Com vocês duas, nada. Mas com quatro ou cinco, abriria um puteiro.
Histórias hilariantes de um chaveiro (histórias verídicas)
Filho andava metendo a mão no cofre do pai
também foi bom porque padronizei a decoração da casa, dos utensílios e não tive aquele trabalho chato de ter que trocar presentes repetidos”, comentou Nice. Outra cliente, Rosângela Pierre Alcântara, de Resende (RJ) observou que “casa decorada com quadros e objetos de qualidade tem outro clima. Eu sempre compro na Aconchego. Estou gostando mais ainda agora com os lançamentos atuais, os formatos, o designer. Se já era boa, a loja agora está melhor ainda”, opinou Rosângela. “Algo que me chamou a atenção é o formato de pagamento. Com prazo maior, nesse
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momento de aperto financeiro que o País enfrenta, fica bem mais facilitado para gente na hora de comprar presentes para casamentos”, disse Claudia de Carvalho, moradora no Jardim América. Em maio começa a temporada de casamentos. Para atender a demanda, os empresários Anderson Babboni e Graziela Alves investiram no estoque e na diversificação dos presentes e decoração, “mantendo a tradição de oferecer qualidade aos clientes”, afirmou Babboni. Outro ponto forte da Aconchego é o formato de pagamento, com o mesmo sistema de crediário das demais lojas da rede Brasileira.
Negócios tocados em sociedade pai e filho geralmente alcançam sucesso. Há vários casos de empresários que optam pela criação do filho junto a ele, nos negócios da família. Um dia, o pai se vai e ao filho compete a tarefa de dar sequência ao empreendimento. Há casos de filhos que, tratados na base do “tudo quer, tudo tem”, que acabam com tudo quando o pai falece. Não são poucas as histórias do efeito “o avô construiu, o filho usufruiu e o neto destruiu”. Esse é o exemplo de filhos que pouca importância dão ao esforço de seus antepassados para consolidar a marca da empresa. Também não se põe longe da realidade o caso de filhos que, por descuido do pai, enfiam os dez dedos no caixa da empresa. O fato ocorreu há anos em um supermercado. E o Chaveiro ficou surpreso com o desenrolar da história. Chamado para mudar o se-
gredo do cofre do supermercado, o Chaveiro dedicou boa parte de uma tarde para atender ao cliente enquanto pai e filho, atentos, observavam. Postados ao lado, os dois não arredavam pé nem por segundo. O pai parecia estar numa situação desconfortável. Ao menos foi o que o Chaveiro pode compreender, mas ficou na dele. Havia algo estranho no ar. Em dado momento, o pai recomendou ao filho que fosse à agência bancária tratar de assuntos da loja, principalmente do extrato. Naquele tempo não havia online. Todo assunto, apenas diante da mesa do gerente ou do caixa. O pai parecia querer remover o filho do local antes de o Chaveiro encerrar o trabalho. Apesar da insistência do pai, nada de o filho sair. “Calma, daqui a pouco eu vou”, respondia. Ao final da mudança do segredo, o Chaveiro anotou os números e os entregou ao filho. Pouco tempo depois de chegar à sua oficina, o Chaveiro foi novamente
chamado ao supermercado. “Venha aqui, houve um problema no cofre e preciso que você dê um jeito”, disse o dono. “O que houve? Será que anotei sequência errada? Acabei de sair daí, deixei o novo segredo com seu filho”, observou o Chaveiro. “O problema é justamente esse. Quero aproveitar que ele foi ao banco pra você vir aqui mudar o segredo novamente”, informou o dono do supermercado. “Meu filho não pode saber do segredo porque é ele quem anda abrindo o cofre e me roubando”, acrescentou o pai. Outra vez, voltou o Chaveiro ao supermercado. Pelo visto, de nada adiantou a alteração nos números. Se não no cofre, o filho roubava diretamente no caixa. O tempo passou, o pai morreu e o supermercado acabou na falência. E o filho também cuidou de torrar o que restou da herança.
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O IMPACTO da Notícia
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O IMPACTO – HISTÓRIA Paulo Antônio de Carvalho
The Minas And Rio – Documentário (II)
Definido o traçado, montados os principais canteiros de obras, a equipe do engenheiro Herbert Hunt iniciou no dia 21 de abril de 1881 a construção dos 170 quilômetros da Ferrovia The Minas And Rio, entre Cruzeiro e Três Corações (MG). Num tempo de parcos recursos tecnológicos, os cerca de quatro mil trabalhadores contratados pela inglesa Waring Brothers empunharam picaretas, pás e enxadas, empregaram explosivos e tropas de muares para vencer os desafios de uma das maiores obras de engenharia do ciclo Imperial brasileiro. A importância da The Minas And Rio como estratégia do Império no plano de integração das principais regiões do País é retratada nas duas visitas da comitiva de Dom Pedro II, a primeira em 24 de junho de 1882 e a segunda em 22 de junho de 1884. Definitivamente, a região da Garganta do Embaú entrava no mapa brasileiro como o mais importante elo entre os três principais estados. Do Rio de Janeiro, a capital federal, e de São Paulo partiam vagões lotados de mercadorias para suprir as necessidades de Minas Gerais. No sentido oposto, desciam a Serra da Mantiqueira as riquezas mineiras. A ferrovia gerou negócios, impulsionou o surgimento e o desenvolvimento de novas cidades ao longo dos 170 quilômetros de trilhos, promovendo ainda o intercâmbio cultural e econômico entre mineiros, paulistas e fluminenses.
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As visitas da Comitiva de Pedro II
Dos 24 quilômetros do trecho paulista da ferrovia, 19 estavam concluídos no dia 24 de junho de 1882 quando Dom Pedro II e sua numerosa comitiva desembarcaram na Estação do Cruzeiro para a visita de inspeção. O relato completo da primeira estada imperial está nas páginas do Jornal do Commércio, do Rio de Janeiro, o mais importante diário carioca da época. A publicação foi encontrada pelo historiador Vicente Vale durante pesquisas sobre a Ferrovia Rio Verde e suas verdadeiras influências na história de Cruzeiro e região. A PRIMEIRA VISITA VIAGEM - De acordo com o Jornal do Commércio, o trem especial de Dom Pedro II partiu da Corte (Rio de Janeiro) às 11 horas do dia 24. Após duas paradas, em Barra do Piraí (RJ) e em Barra Mansa (RJ), as autoridades chegaram à Estação do Cruzeiro às 17h30, “ao som de vivas aclamações, subindo ao ar muitas girândolas de foguetes. Ali, os esperavam os representantes e engenheiros da Estrada de Ferro Rio Verde”, informou o jornal. HOSPEDAGEM – Em outro trecho da reportagem, o jornal salienta que “Suas Majestades e Altezas seguiram, em carros, para as residências que haviam sido preparadas pela Companhia The Minas And Rio Railway no alto da mata, situada em frente à estação”. A referência desse trecho é a residência de Hebert Hunt, no chamado Morro dos Ingleses, além de outras no entorno onde morava a equipe do engenheiro-chefe. O JANTAR – Às 19 horas, foi servido o jantar. “Em uma mesa, tomaram assento SS.MM e Altezas e as pessoas que tiveram a honra de ser para ela convidadas. Em outra se sentaram as demais pessoas da comitiva. A MISSA – Na manhã seguinte (25/06/82), às 7 horas, a comitiva e convidados assistiram missa na Capela de Santa Fortunata, na entrada
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da Fazenda Boa Vista. A VISITA – Pouco depois da missa, todos embarcaram na Estação do Cruzeiro rumo ao Grande Túnel, na divisa com Minas Gerais. De trem, o grupo chegou ao Km 19, ponto terminal dos trilhos até então assentados. A partir desse local, parte seguiu a cavalo e outra a pé por cerca de quatro quilômetros até o canteiro de obras do Grande Túnel. Segundo a reportagem, apenas a Imperatriz Teresa Cristina e sua dama de honra foram em carro puxado por burros. Nesse dia, o túnel ainda estava em fase de escavação. Durante a visita de inspeção às obras, os convidados almoçaram no próprio canteiro de obras, ao ar livre, em mesas que o engenheiro Hunt mandou preparar. Após o almoço, a caravana foi a Passa Quatro, por cerca de vinte minutos, “tempo suficiente para se conhecer a boa água”. De volta à Estação do Cruzeiro, perto das 18 horas, a Comitiva Imperial jantou na casa de Herbert Hunt antes da viagem de retorno ao Rio de Janeiro. A INAUGURAÇÃO Informou o Jornal do Commércio que , no dia 15 de junho de 1884, domingo, partiu de Três Corações a locomotiva Maria Fumaça em direção a Cruzeiro, na última inspeção técnica antes da inauguração. Liberada ao trânsito, a estrada de ferro aguardaria o ato inaugural. Uma semana após, no dia 22 de junho, também domingo, Pedro II e comitiva partiram da Corte às 6 horas. Exatamente ao meio dia, ocorreu o desembarque na Estação do Cruzeiro. Pedro II estava acompanhado de Conde D’Eu, do ministro dos Estrangeiros, João da Matta Machado, e do ministro da Agricultura e Obras Públicas, Antônio Carneiro da Rocha, além de outras autoridades. Na Estação do Cruzeiro, durante o desembarque, uma menina, filha do engenheiro Fenn, entregou à Imperatriz Teresa Cristina um ramo de flores artificiais. A solenidade de inauguração da ferrovia foi aberta com o canto do Hino Nacional, discursos de Pedro II e de outras autoridades
Comitiva de Pedro II pernoitou na casa de Herbert Hunt
Ao contrário dos relatos de alguns historiadores locais, o Jornal do Commércio publicou que a Comitiva Imperial de Pedro II ficou hospedada no dia 24 de junho de 1882 na residência do engenheiro Herbert Hunt e não no casarão da Fazenda Boa Vista. Durante décadas, historiadores insistiram com a versão mentirosa. Foi a única vez em que a figura maior do Império e seus convidados dormiram na região da Estação do Cruzeiro. A Comitiva Imperial jamais pernoitaria na Fazenda Boa Vista porque o casarão (atual museu) não dispunha de instalações sanitárias internas. Tomava-se banho em bacia nos quartos e, para as demais necessidades, usava-se pinico. Habituada ao luxo, a comitiva não se disporia a tal precariedade higiênica. Por outro lado, a residência do inglês Herbert Hunt despontava como a mais moderna da região, contava com toda estrutura necessária, água aquecida em serpentina de fogão a lenha, sanitário, banheira e rede de esgotos. Lá, Pedro e seus convidados passaram a noite de 24 para 25 de junho de 1882, antes de seguir viagem até o alto da serra. A residência de Herbert Hunt foi preservada e incorporada ao patrimônio público municipal em 1985, no governo de Paulo Scamilla. Atualmente, no local, funciona a entidade religiosa Casa de Nazaré.
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e “entusiásticas aclamações do povo”, relatou o jornal. Às 12h30, comitiva e convidados embarcaram rumo a Três Corações. Incluindo paradas em algumas estações, foram cerca de seis horas de viagem. Nas estações ao longo dos 170 quilômetros, todas elas enfeitadas, populares saudaram o Imperador. Em Três Corações, a Comitiva de Pedro II permaneceu até a manhã de 24 de junho. Dois dias foram suficientes para as autoridades do governo conhecerem algumas localidades no entorno da cidade mineira. No dia 24, às 5h30, houve missa na estação tricordiana. Pouco depois das 6 horas, o embarque de volta à Estação do Cruzeiro. Ao meio dia, todos embarcaram para o retorno ao Rio de Janeiro. O desembarque na Corte ocorreu por volta das 18 horas. Estava inaugurada oficialmente a The Minas And Rio, também conhecida com Ferrovia Rio Verde.
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O grande marco da engenharia inglesa
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As lentes de Marc Ferrez eternizaram a ferrovia
Entre avançar pelas encostas íngremes da Mantiqueira na divisa com Minas Gerais ou enfrentar o desafio de construir um túnel, os engenheiros da equipe de Herbert Hunt optaram pela escavação mesmo sabendo que o desafio não seria fácil. Considerada uma das grandes obras do Império, o Grande Túnel surgiu como considerável proeza de um tempo de ínfimos recursos técnicos. Não havia máquinas. Tudo estava nas mãos de centenas de trabalhadores, de pás, picaretas e de explosivos trazidos da Inglaterra. Não há citações em livros ou registros oficiais sobre os cinco operários que teriam morrido durante o trabalho. São apenas versões. A precisão da obra, do ponto de vista da engenharia, ainda hoje é apontada como um relógio inglês. Na rocha, os 996 metros foram abertos em aclive e curva milimetricamente calculados. Erros não seriam tolerados. Em solo mineiro, o túnel teria que desembocar no lugar e ângulo exatos para não afetar o eixo projetado da ferrovia. Hoje, com a tecnologia disponível, a tarefa não seria tão difícil. Naquele tempo, sim. Por tal razão, o Grande Túnel entrou para o rol das grandes obras dos tempos de Dom Pedro II. Iniciado no começo de 1882, o túnel foi concluído em 5 der março de 1884, três meses antes da inauguração da The Minas And Rio.
Ferrovia fez surgir a nova cidade
A The Minas And Rio ainda não estava concluída em 1883, no momento em que o engenheiro Herbert Hunt projetou o arruamento da futura cidade que certamente surgiria nos arredores da Estação Central. O formato urbano não deveria fugir aos padrões ingleses na concepção de Hunt e do líder republicano, o Coronel José Joaquim Ferreira, primeiro prefeito do município de Nossa Senhora da Conceição do Cruzeiro. Segundo relatos do comendador Joaquim Amélio Ferreira, irmão do Coronel Ferreira, o engenheiro inglês elaborou o projeto a partir da ampla visão que a varanda de sua casa, no Morro dos Ingleses, proporcionava sobre a grande planície nas abas do Paraíba. “Durante a fase do projeto, foi da varanda da Casa que ele fez o desenho da cidade”, observou em relatos de família o Comendador Joaquim Amélio Ferreira. Hunt teve o cuidado de projetar a nova cidade com ruas largas para os padrões da época, quarteirões bem definidos de modo a oferecer perfeita incidência de raios solares sobre as futuras casas e ainda a circulação de ar entre as vias. Hunt também teve o cuidado de dispor a planta urbana no ângulo correto para ampla visão da Serra da Mantiqueira. Pela vontade do engenheiro, as ruas e avenidas seriam identificadas por números, sem o uso de nomes, bem a estilo inglês. Agrimensor, o Comendador Joaquim foi incumbido do trabalho de campo, ou seja, de demarcação da planta urbana da futura Cruzeiro. Versões dão conta de que a Rua 2 deveria seguir paralela à Ferrovia Rio – São Paulo em toda a sua extensão. No entanto, por desejo de Herbert Hunt e do Coronel José Joaquim Ferreira, a via deveria passar rente ao prédio do casarão da Fazenda Boa Vista, bem ao lado do quarto do Major Novaes. Os rumores são baseados no fato de Novaes ter tentado atrasar o cronograma da obra da Ferrovia The Minas And Rio. Inconformado com o valor pago pela companhia durante a desapropriação de faixas de terras da Boa Vista para a abertura da estrada de ferro, Novaes tornou-se inimigo de Herbert Hunt. Defensor da Monarquia, Novaes também era inimigo político do Coronel José Ferreira, líder republicano na região. Assim, Hunt e Ferreira decidiram que a Rua 2 teria que ladear o casarão. No entanto, com a morte de Novaes em 1898, o traçado da Rua 2 foi modificado, o que explica a curva antes do casarão. A NOVA CIDADE – Em 1884, a sede administrativa do município de Nossa Senhora da Conceição do Cruzeiro ficava no Embaú. Com a inauguração da ferrovia, pequeno povoado surgiu no entorno da Estação Central. O local passou a ser chamado de Povoado da Prédio da Estação Central, inaugurado em 27 de setembro de Estação do Cruzeiro, uma vila 1884, três meses depois de aberta rural do Embaú. a The Minas And Rio. Influenciado pelo transporte ferroviário, o Povoado da Estação cresceu rapidamente, chegando a suplantar o Embaú, onde ficava a cidade. Por conta, o Povoado da Estação passou a ser a nova cidade (sede administrativa). O fato ocorreu em 2 de outubro de 1901, cerca de trinta anos depois da fundação do município, em 6 de março de 1871.
Na próxima edição ■ As influências da ferrovia no desenvolvimento de Cruzeiro ■ Os movimentos sindicais ■ A “Moscouzinha Brasileira” ■ O cemitério de prédios e de equipamentos da ferrovia
Marc Ferrez, o mais notável fotógrafo do Império, contava 39 anos em junho de 1882 quando convidado por Pedro II para registrar as obras da The Minas And Rio. Suas lentes eternizaram detalhes preciosos da ferrovia. A coleção, com mais de cem fotos, está nos principais arquivos da história brasileira. O fotógrafo também registrou outros momentos importantes entre a Monarquia e República. De acordo com o Instituto Moreira Salles, no Rio de Janeiro, são mais de 5.500 imagens. Marc Ferrez nasceu no Rio de Janeiro em 7 de dezembro de 1843. Aos 79 anos, faleceu no dia 12 de janeiro de 1923.
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Marc Ferrez e sua magnífica câmara fotográfica
A argila de alta qualidade
Em 2006, técnico do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) chegaram perto do local de onde operários retiravam argila para a produção de tijolos e telhas para as obras da The Minas And Rio. O objetivo era o de empregar a mesma argila na restauração dos prédios do Almoxarifado, da Estação Central e de outros edifícios históricos da ferrovia. Com a única informação de que a olaria fora montada na região do KM 4 da ferrovia, os técnicos do Iphan partiram da suposição de que a matéria prima não deveria estar longe. Apesar das investidas no entorno da olaria, as pesquisas malograram. Fossem pouco mais além - a cerca de três quilômetros do local da olaria - na região do Rufino de Almeida, os pesquisadores teriam encontrado a jazida e os escombros da área de extração. Foi nesse local que a equipe de Herbert Hunt retirou a argila de alta qualidade para a produção de tijolos e de telhas. Sem registros da exata localização, a jazida permaneceu esquecida por quase cem anos. Em 1979, o fazendeiro Benedito Gonçalves Pereira, o “Dito do Elpídio”, descobriu o local por acaso. Segundo relatos de familiares, a ponta de uma viga de madeira (da espécie Pinho de Riga), enterrada em solo argiloso, aguçou a curiosidade de “Dito”. Por que estaria ali uma madeira de origem européia? O próprio “Dito do Elpídio” trataria de dar a resposta. Então, ele chamou o amigo, o também fazendeiro Antônio Miguel Lobo, o “Pica Fumo”. Durante a escavação, os dois encontram escombros de um rancho e a Maromba, equipamento utilizado para bater a argila antes de ser levada para a olaria. A Maromba teria sido retirada por uma pá-carregadeira da Prefeitura e levada para a fazenda de “Pica Fumo”. Caso o feito de “Dito” e de “Pica Fumo” tivesse sido alardeado na época, provavelmente os técnicos do Iphan encontrariam o local exato da extração da argila que Hunt empregou na olaria da ferrovia. A história dos dois fazendeiros é noticiada agora com exclusividade pelo O IMPACTO e será objeto de reportagem especial. Do local de extração, a argila era transportada em carroções de bois até a olaria do Km 4.
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O IMPACTO da Notícia
07 de Maio de 2016
Estrada Pinheiros Capela do Jacu, s/n Lavrinhas /SP
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3146-1357 3146-5411 www.ranchodozejoao.com.br Das montanhas da Mantiqueira, o vinho Serra do Gigante
Ar de montanha, topografia e água cristalina de ribeirão que serpenteia as escarpas da Serra da Mantiqueira. Todos os fatores levaram o casal Rita Gaspar e Luiz Roberto da Cruz, o Gentil, a apostar no cultivo de uvas e na produção de vinhos e de espumante num dos recantos mais belos da Serra da Mantiqueira, em Cruzeiro. A bebida dos deuses, como o vinho era qualificado na antiga Grécia, é agora um dos atrativos da Pousada Serra do Gigante. Distante cerca de 10 km do centro de Cruzeiro, na região do Alto Brejetuba, a pousada está na lista das mais atraentes da região. O formato dos chalés compõe o equilíbrio perfeito com as características naturais das montanhas. Mais acima, bem próxima, a imponência dos picos dos Marins e do Itaguaré. Abaixo, a privilegiada visão das planícies do Paraíba e da Serra da Bocaina do outro lado. Gentil é de Itápolis e de Cruzeiro é a esposa Rita Gaspar. Em 1999, o casal planejava construir pousada num local de natureza exuberante, preferencialmente na Serra da Mantiqueira. Dentre as ofertas disponíveis, Rita e Gentil se apaixonaram pelo sítio de 23
fotos: Daniella Cruz
alqueires na região entre o Alto Brejetuba e o Rio Monteiro. Três anos depois, toda a estrutura da pousada estava concluída. De origem ítalo-portuguesa, Gentil cresceu nas terras da família, em Itápolis, de forte variedade de cultivo. Quase tudo que se consumia brotava nos canteiros da fazenda dos pais. Com essa mentalidade, Gentil aposta na diversidade. Mais que pousada, a Serra do Gigante entra na vertente dos vinhos, do espumante e do cultivo de cogumelo Shitake, em fase experimental.
O VINHO Dentre as variedades pesquisadas, Gentil e Rita optaram pela uva Bordô, de características apropriadas ao clima serrano. A Bordô é de alta resistência a pragas e de tonalidade violácea intensa, comum nos melhores cultivares do nordeste do Rio Grande do Sul. O vinhedo da Serra do Gigante está na quarta safra e expande-se a cada ano. Dele, Gentil extrai as melhores frutas para a produção de vinho dos tipos tinto e rosé, além do espumante. Todo o processo é desenvolvido na própria pousada. “Estamos na fase de aprimoramento. Cada passo é cauteloso para que possamos avançar cada vez mais”, afirma Gentil. Nessa fase, o Vinho Serra do Gigante é comercializado exclusivamente na pousada. COMO CHEGAR – Estando no Bairro Brejetuba, seguir por estrada de terra à direita após a Capela de São Sebastião. Na bifurcação seguinte, novamente à direita em trecho íngreme por cerca de 2 Km. Outra opção pela estrada Passa Vinte – Rio Monteiro. O percurso é de cerca de 9 km. Mais informações pelos fones (12) 997980056 e 991912991, com Gentil.
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Futuro do meio rural está ligado à diversificação
Ouvido pelo O IMPACTO, o presidente do Sindicato Rural e secretário de Desenvolvimento Econômico, Wander bastos, citou a Pousada Serra do Gigante como exemplo de modelo de diversificação. “Estamos entrando em uma nova era, mostrando que, em pequenos espaços, o produtor pode implantar sistemas de agroecologia, agroflorestas, motivando a atividade Turismo Rural e Turismo Ambiental em atividades rentáveis nas propriedades rurais”, afirma Wander. Incentivador da diversificação da propriedade rural, Wander Bastos observao que potencial
turístico de Cruzeiro “é enorme, seja para o esporte de aventura, para descanso, relaxar e desligar das cidades, contato com a natureza, observação de animais silvestres entre muitos outros”. Para o sindicalista, o modelo de produção da agropecuária em Cruzeiro vem sofrendo mudanças. “Muitas propriedades estão se transformando, seja devido a sucessão familiar onde as grandes fazendas se tornam sítios, seja pela dificuldade de manter o homem no campo, sendo necessária a busca de alternativas capazes de aumentar a rentabilidade”. Na entrevista, Wander sa-
lientou que a produção de leite continuará sendo o carro chefe do meio rural, mas é necessário que, junto com a pecuária, as fazendas, sítios e chácaras busquem no turismo sustentável novas fontes de renda. “Os empresários proprietários da Pousada Serra do Gigante enxergaram esse nicho de mercado anos atrás e, com investimento em sua propriedade, fizeram um local belíssimo para todos os tipos ou gostos do turista, com chalés reunindo rusticidade, conforto e qualidade, somando a isso a beleza, a riqueza natural do local e a grande hospitalidade da família”, concluiu Wander Bastos.
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