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Sótão
Subir ao sótão do prédio é uma viagem no tempo. Essencial para a funcionalidade segura do Hospital, o restauro tornou possível também o uso do local com novos objetivos. A intervenção é evidente no espaço, por meio das vigas de sustentação, do telhado e dos tijolos aparentes, recuperados no restauro. Neste espaço é possível conhecer também o mecanismo do elevador de madeira.
Agora, o sótão abriga parte da exposição do Museu da História da Medicina do Paraná, com duas coleções distintas: a primeira, referente a objetos médicos e cenários de uma enfermaria e centro cirúrgico; a segunda, uma coleção completa de todo o paramento litúrgico, ainda utilizado na celebração eucarística.
As Irmãs de São José de Chambéry são homenageadas neste local, por meio da exposição de vestimentas e fotos. O serviço prestado pelas religiosas foi de fundamental importância para o hospital, especialmente com os pacientes da unidade psiquiátrica. A devoção e o sacrifício das Irmãs tem um valor inestimável para a Santa Casa de Curitiba e, ainda hoje, é uma inspiração.
“Para a história da medicina, a arquitetura ainda conserva, escondidos sob antigas reformas, espaços, texturas e técnicas originais, recompostas com pouco esforço, como antigas enfermarias e salas cirúrgicas.”
Cláudio Maiolino, arquiteto responsável pelo processo de restauro do Hospital.
O processo de restauro do prédio histórico do Hospital da Santa Casa de Curitiba foi dividido em duas fases, a primeira começou em 2002 e a segunda em 2006. Em 2015, o trabalho foi concluído e o imóvel teve seus elementos arquitetônicos e históricos revalorizados, como o exclusivo elevador e o relógio, peças únicas em sua época.
A recuperação do sótão foi essencial para garantir a segurança do prédio, por se tratar da área de telhados e fiações não aparentes, além da usabilidade da área, que hoje detém ainda espaço destinado a uma futura reserva técnica do Museu da História da Medicina do Paraná.
O processo de restauro do prédio do Hospital da Santa Casa torna-se evidente no sótão, por meio das vigas de sustentação, do telhado e dos tijolos aparentes, recuperados na intervenção. Neste espaço é possível conhecer também o mecanismo do elevador de madeira, totalmente manual.