POR T FÓ
LI O
trabalhos
1.Mapas
-
QGIS
A melhor compreensão do espaço articula tanto a análise mais próxima (escala do pedestre, por exemplo) quanto um estudo em macroescala. Sendo que este mostra-se como fundamental para entender a dinâmica e movimentação dos eventos urbanos: por meio de um recorte mais amplo é possível visualizar atividades nas franjas de cidades, conurbação, ou eixos inteiros de desenvolvimento que explicam o rumo de crescimento de grandes centros urbanos. Desse modo, a criação - e conseguinte análise - de mapas permite tal riqueza de compreensão do espaço que em outras escalas não seria possível de se obter.
figura 1: fragmento de mapa - uso do espaรงo, Barueri, 1985 figura 2: uso do espaรงo, RMSP, 1985
figura 3: mapa sentinel- uso do solo, Itaquaquecetuba figura 4: fragmento de mapa - vegetação, Itaquaquecetuba
figura 5: fragmento de mapa - vegetação, RMSP
2.Requalificação Operação Agua Espreiada A Avenida Roberto Marinho, na zona sul de São Paulo, é via de intensa circulação e importância para a capital. Além da infraestrutura rodoviarista que a serve, vê-se também múltiplas ofertas de transporte público - fator ainda mais intensificado com a construção atual da linha ouro do metrô na região. Contudo, a escala pedonal vigente não condiz com os multiplos acessos ao metrô, monotrilho ou ônibus, uma vez que as construções superdimensionadas fecham suas fachadas para o passante, viram as costas para o público e não oferecem possibilidade de permanência. Ademais, o indivíduo que percorre tais vias e quadras se sente inseguro com a falta de infraestrutura urbana - calçadas hostis, falta de iluminação, faixas de pedestre distantes umas das outras, ausência de acessibilidade, etc. Assim, propõe-se um redesenho urbano no recorte escolhido (avenida Roberto Marinho, entre as futuras estações Água Espraiada e Vereador José Diniz, da linha ouro), substituindo a realidade problemática vigente pela implantação do alto potencial oferecido.
figura 6: planta geral
figura 7: ilustração-síntese (novos canteiros propostos, mobiliário urbano para permanência, ciclovia, largura reduzida do leito carroçável, fachada ativa)
figura 8: corte transversal da Praรงa Cidade de Amman
3.Habitação dantil -
estuButantã
Utilizou-se como base a criação de um espaço intimista mas que, simultaneamente, trouxesse também liberdade ao indivíduo passante: ora assemelhando-se a vilas, ora se portando como tecido fluido em meio à cidade, a proposta traz uma leveza no habitar por meio de elementos como peles de vidro - as quais unem o dentro ao fora; caminhos d’água próximos ao percurso do pedestre e, inclusive, coberturas verdes e ocupáveis. Além disso, as características da região influenciaram de modo claro na volumetria proposta: predominantemente residencial, com moradias médias e simples, de gabaritos não muito elevados e em meio à topografia acidentada. Essa foi a visual que estruturou um volume que, mesmo de grandes proporções, se encaixasse no terreno de grande desnível e se aproximasse do entorno.
figura 9: perspectiva fachada norte figura 10: perspectiva pรกtio interno
figura 11: corte longitudinal figura 12: perspectiva do mobiliรกrio - quarto dupla
figura 13: corte do caminho d’ågua figura 14: planta - segundo pavimento
4.Praça-museu Ve-se que não há como projetar o equipamento público proposto a seguir sem entrelaçar-se com outros fatores, em uma escala mais ampla. Sendo assim, selecionou-se espaços próximos no entorno com alto potencial para responder a falta da disponibilidade de espaços públicos no recorte selecionado. Ademais, a ideia é unir tais projetos por meio de uma identidade comum a fim de que se torne um só equipamento, contudo com uma linguagem “explodida” - união marcada pela pavimentação comum conectando tais edificações. Contudo, o vazio existente entre as duas ultimas passarelas do recorte cativaram. Desejou-se desde o início trazer uma ocupação que remetesse à antiga Praça Almeida Junior ali existente e, desse modo, criou-se uma grande pátio que pousa sobre as memórias. Através da extensão da passarela mais elevada, cria-se um local tanto de permanência quanto de passagem. Sendo com um fluxo de pessoas circulando por todos os sentidos - devido às possibilidades diversas trazidas, quanto com um café ou um gramado reclinado, permitindo um espaço para contemplação da cidade, o indivíduo dialoga e interage com a proposta em questão. Além disso, projetou-se um museu envidraçado sob tal espaço livre - proposta que representa a memória de um local que é por muitas vezes esquecida, entretanto, continua sendo a base para o que se conhece no hoje.
figura 15: corte longitudinal figura 16: corte transversal
figura 17: planta da praça figura 18: planta do mezanino
figura 19: planta tĂŠrrea
5 . I n t e r v e n ção na República A partir de levantamentos feitos da situação atual da Praça de República, é possível notar que este espaço se configura como um importante ponto de convergência de fluxos da cidade de São Paulo, mas pouco se caracteriza como um espaço de permanência e convívio entre os usuários da região. Nesse sentido, o projeto busca diversificar as ocupações do local, em busca de uma convivência entre os diferentes tipos sociais que transitam por ali, tanto em dias úteis quanto aos finais de semana, acrescentando novas dinâmicas no interior da praça e não mais restringindo os fluxos ao calçadão principal, local das feiras livres e eventos. Os projetos desenvolvidos para a Praça da República, em especial os banheiros/vestiários, foram pensados de modo a possibilitar a instalação em outras praças e largos do centro, à exemplo do Largo do Arouche, Largo do Paissandu, Praça Dom José Gaspar, Vale do Anhangabaú, entre outros.
figura 20: corte transversal do lago figura 21: módulo para salas de oficina/administração (imagem feita por: Lucas Santos) figura 22: módulo para vestiários/banheiros (imagem feita por: Lucas Santos)
figura 23: fragmento de corte transversal
figura 24: planta dos banheiros (imagem feita por: Lucas Santos)
6.VEINS - The living home O desafio se baseou no desenvolvimento de uma habitação desmontável, que possa ser transportada por um container comercial e, ainda, instalada em qualquer lugar do mundo. Como consequencia das multiplas possibilidades de implantação, utilizou-se como partido a palavra “flexibilidade” fator estampado desde as diversas opções de disponibilidade do módulo até o mobiliario criado. O funcionamento de uma moradia é complexo e dinâmico. Precisou-se pensar, pois, nos diferentes modos de utilizar o mesmo espaço, conforme correspondesse ao acoplar das necessidades do indivíduo: degraus se estendem e se tornam mesas, por exemplo. Alem disso, percorrendo a mesma linguagem, outra proposta marcante do projeto em análise é o dito “modo off-grid” de se relacionar com o ambiente trabalhado. Instalou-se sistemas de captação de água, tratamento de esgoto e energia solar para um melhor funcionamento da casa e uma independencia do abastecimento publico. Por meio do material desenvolvido pelo próprio concurso - o chamado BCORE, espaços antes vazios dentro das lajes e paredes se tornaram caixas d’água, filtros para os resíduos gerados e baterias para a distribuição elétrica.
figura 25: perspectiva externa noturna (imagem feita por: Betina de Biazzi) figura 26: perspectiva interna diurna (imagem feita por: Susan Chou)
figura 27: corte longitudinal - módulo família figura 28: corte longitudinal - módulo individual figura 29: à esquerda, planta térrea - módulo família; à direita, planta do mezanino - módulo família figura 30: planta - módulo individual (imagens feitas por: mim e Betina de Biazzi)
figura 31: possibilidades de disposição dos módulos (imagem feita por: Betina de Biazzi)
7 . H U M A N A E O Projeto Humanæ é uma coleção de retratos que revelam a beleza diversificada das cores humanas. Angélica Dass, fotógrafa nascida no Rio de Janeiro, viajou para mais de 30 países em seis continentes para promover um diálogo que desafia o modo como pensamos sobre a cor da pele e a identidade étnica.Tendo em vista que arquitetura e urbanismo dialogam incessantemente sobre o espaço e a relação do indivíduo com ele, propõe-se uma exposição colocada em meio ao Piso Caramelo, devido ao seu livre e democrático acesso sem portas, sem barreiras visuais impostas. De todos os andares da FAU há vistas diretas para o que se vive em tal pátio, potencializando a visibilidade do Projeto Humanæ e das vozes trazidas com ele. Outra razão que reafirma a decisão de situação é por se tratar do centro, âmago, do espaço acadêmico da faculdade, evidencializando a importancia de trazer para o centro do debate sobre “a cidade e arquitetura ideal” o modo como a humanidade enxerga o outro. Ademais, propõe-se utilizar o mural da empena cega frente ao Caramelo para expor vídeos acerca da temática - palestras , campanhas e divulgações audio-visuais criados por Angélica.
figura 32: mockup - livros e cartĂľes figura 33: mockup - revista
figura 34: perspectiva da exposição disposta no Salão Caramelo figura 35: elevação de painéis transversais figura 36: elevação de painéis longitudinais
figura 37: planta figura 38: corte longitudinal
8.Artes
digitais
A arquitetura não se limita à construção civil ou ao urbanismo, mas engloba e dialoga com as variadas temáticas existentes na vida do ser. Sendo transformando a condição psicológica do usurário, ou investindo na qualidade de vida deste por meio da ergonomia, vê-se uma “boa arquitetura” como algo que responde às demandas diversas da sociedade. E um desses elementos fundamentais a ser investido na arquitetura é a estética e a identidade visual. Ambos aspectos são explorados na criação de artes digitais e ilustrações, aqui representadas. Em cada imagem há um estudo de forma, harmonia, coloração e traço, que são aplicados no momento de projetar.
figura 39: mockup’s de arte digital autoral figura 40: arte digital autoral
figura 41 e 42: artes digitais autorais
figura 43 e 44: artes digitais autorais
02/2020