Portfolio 2021

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ORTFOLI

natalia mendes de araujo almada



Historico Escolar 2017-hoje: graduaçao jan-nov/2021: intercambio 2014-2016: ensino medio jan-fev/2015: intercambio

FAU - USP ENSA Paris-Belleville, França Colégio Poliedro Vancouver English Center, Canada

Experiencia Academica

Natalia Mendes de Araujo Almada cidade de origem: Sao Jose dos Campos, SP telefone: 12 99161.0205 email: nataliamendes@usp.br

Linguas

portugues espanhol frances ingles

Softwares

photoshop illustrator sketch-up indesign autocad v-ray revit qgis

Monitoria 2018: _assistente do professor Fabio Mariz Gonçalves na disciplina “Arquitetura da Paisagem” Concurso 2018: _”A0”, proposto pelo Instituto Creme, sobre o tema da exposiçao “Experimentando Le Corbusier - Interpretaçoes contemporaneas do modernismo” 2019: _”skycity challenge: the future of housing”, international, sobre a durabilidade, a flexibilidade e outros aspectos da concepçao _”Praça da Republica”, proposto pelo escritorio Gustavo Pena, a fim de estimular os participantes a repensar o espaço publico 2020: _”Senegal Elementary School”, international, criaçao de uma escola primaria em Marsassoum, Senegal, utilisando materiais locais Pesquisa 2018-2019: _no Laboratorio QUAPA FAUUSP, sobre o tema “Os sistemas de espaço livre na transformaçao da paisagem: estudos em regioes metropolitanas e eixos de forte urbanizaçao” orientador: prof. Eugenio Fernandes Queiroga 2019: _no Laboratorio QUAPA FAUUSP, sobre o tema “Parques nas zonas perifericas e franjas da regiao metropolitana de Sao Paulo” orientadora: profa. Francine Gramacho Sakata

Experiencia Profissional

set-nov/2021: _estagio no escritorio “Atelier Jours”, responsavel por projetos paisagisticos e espaços publicos; um dos quatro selecionados pela prefeitura de Paris para nova praça da Igreja de Notre Dame nov-jan/2020: _responsavel pela criaçao dos mapas usados no doutorado do professor Sérgio Sandler, sobre os espaços remanescentes das franjas urbanas


rojeto




MAPAS

A melhor compreensão do espaço articula tanto a análise mais próxima (escala do pedestre, por exemplo) quanto um estudo em macroescala. Sendo que este mostra-se como fundamental para entender a dinâmica e movimentação dos eventos urbanos: por meio de um recorte mais amplo é possível visualizar atividades nas franjas de cidades, conurbação, ou eixos inteiros de desenvolvimento que explicam o rumo de crescimento de grandes centros urbanos. Desse modo, a criação - e conseguinte análise - de mapas permite tal riqueza de compreensão do espaço que em outras escalas não seria possível de se obter.


imagem 1: Mapa de Barueri, 1985


imagem 2: Uso do espaço, Regiao Metropolitana de Sao Paulo, 1985


imagem 3: Vegetaçao, Regiao Met


tropolitana de Sao Paulo, 2019



ESENHO URBAN

A Avenida Roberto Marinho, na zona sul de São Paulo, é via de intensa circulação e importância para a capital. Além da infraestrutura rodoviarista que a serve, vê-se também múltiplas ofertas de transporte público - fator ainda mais intensificado com a construção atual da linha ouro do metrô na região. Contudo, a escala pedonal vigente não condiz com os multiplos acessos ao metrô, monotrilho ou ônibus, uma vez que as construções superdimensionadas fecham suas fachadas para o passante, viram as costas para o público e não oferecem possibilidade de permanência. Ademais, o indivíduo que percorre tais vias e quadras se sente inseguro com a falta de infraestrutura urbana - calçadas hostis, falta de iluminação, faixas de pedestre distantes umas das outras, ausência de acessibilidade, etc. Assim, propõe-se um redesenho urbano no recorte escolhido (avenida Roberto Marinho, entre as futuras estações Água Espraiada e Vereador José Diniz, da linha ouro), substituindo a realidade problemática vigente pela implantação do alto potencial oferecido.


imagem 4: ilustraçao-sintese (novos canteiros propostos, mobiliario urbano para area de permanencia, pista ciclavel, leito carroçavel reduzido, façada ativa)


imagem 5: planta geral


imagem 6: planta da n


nova praça prosposta



abitaça

Utilizou-se como base a criação de um espaço intimista mas que, simultaneamente, trouxesse também liberdade ao indivíduo passante: ora assemelhando-se a vilas, ora se portando como tecido fluido em meio à cidade, a proposta traz uma leveza no habitar por meio de elementos como peles de vidro - as quais unem o dentro ao fora; caminhos d’água próximos ao percurso do pedestre e, inclusive, coberturas verdes e ocupáveis. Além disso, as características da região influenciaram de modo claro na volumetria proposta: predominantemente residencial, com moradias médias e simples, de gabaritos não muito elevados e em meio à topografia acidentada. Essa foi a visual que estruturou um volume que, mesmo de grandes proporções, se encaixasse no terreno de grande desnível e se aproximasse do entorno.


imagem 7: planta geral


distanciamento de 50cm entre passagem pedonal e caminho d’agua

acumulo de residuos ao longo do percurso

imagem 8: detalhamento - espelho d’agua


imagem 9: corte longitudinal


imagem 10: estudo de espaço - unidade de habitaçao


imagem 11: perspectiva - entrada sul


imagem 12: perspectiva - pátio interno



habitaçao

A proposta parte da ideia de viver como em uma casa: a vida não se compõe apenas pela própria casa, mas é também na rua, na calçada, no passeio, no caminho que liga a cidade à privacidade de casa. Portanto, o tráfego externo foi destacado, a fim de alinhar os diferentes blocos e funcionar como um pequeno bairro, uma pequena cidade dentro de uma mesma parcela. As escadas vermelhas destacam-se como a espinha dorsal do projeto. O térreo toma um lugar próprio, com espaço de permanencia, uma grande “rua” no centro do terreno, ligando a Avenue de France e a Promenade Claude Lévi-Strauss, e seus pequenos comércios. Ja os passeios, varandas e os terraços presentes no edifício usufruem das ricas vistas disponíveis pela localização dada e a diferença de níveis entre os 2 blocos residenciais criados.


imagem 13: planta - implantaçao


imagem 14: pavimento tipo


imagem 15: corte longitudinal


imagem 16: corte transversal


imagem 17: elevaçao sul


imagem 18: perspectiva - entrada pela Avenida de France



raça-muse

Ve-se que não há como projetar o equipamento público proposto a seguir sem entrelaçar-se com outros fatores, em uma escala mais ampla. Sendo assim, selecionou-se espaços próximos no entorno com alto potencial para responder a falta da disponibilidade de espaços públicos no recorte selecionado. Ademais, a ideia é unir tais projetos por meio de uma identidade comum a fim de que se torne um só equipamento, contudo com uma linguagem “explodida” - união marcada pela pavimentação comum conectando tais edificações. Contudo, o vazio existente entre as duas ultimas passarelas do recorte cativaram. Desejou-se desde o início trazer uma ocupação que remetesse à antiga Praça Almeida Junior ali existente e, desse modo, criou-se uma grande pátio que pousa sobre as memórias. Através da extensão da passarela mais elevada, cria-se um local tanto de permanência quanto de passagem. Sendo com um fluxo de pessoas circulando por todos os sentidos - devido às possibilidades diversas trazidas, quanto com um café ou um gramado reclinado, permitindo um espaço para contemplação da cidade, o indivíduo dialoga e interage com a proposta em questão. Além disso, projetou-se um museu envidraçado sob tal espaço livre - proposta que representa a memória de um local que é por muitas vezes esquecida, entretanto, continua sendo a base para o que se conhece no hoje.


imagem 19: corte longitudinal


imagem 20: corte transversal


imagem 21: planta - praça


imagem 22: planta - mezanino


imagem 23: p


planta - térreo



praça

A partir de levantamentos feitos da situação atual da Praça de República, é possível notar que este espaço se configura como um importante ponto de convergência de fluxos da cidade de São Paulo, mas pouco se caracteriza como um espaço de permanência e convívio entre os usuários da região. Nesse sentido, o projeto busca diversificar as ocupações do local, em busca de uma convivência entre os diferentes tipos sociais que transitam por ali, tanto em dias úteis quanto aos finais de semana, acrescentando novas dinâmicas no interior da praça e não mais restringindo os fluxos ao calçadão principal, local das feiras livres e eventos. Os projetos desenvolvidos para a Praça da República, em especial os banheiros/vestiários, foram pensados de modo a possibilitar a instalação em outras praças e largos do centro, à exemplo do Largo do Arouche, Largo do Paissandu, Praça Dom José Gaspar, Vale do Anhangabaú, entre outros.


imagem 24: módulo para salas de oficina/administração


imagem 25: módulo para vestiários/banheiros


imagem 26: planta - horta


imagem 27: planta - modulos de banheiros


imagem 28: corte t


transversal do lago



modulos

O desafio se baseou no desenvolvimento de uma habitação desmontável, que possa ser transportada por um container comercial e, ainda, instalada em qualquer lugar do mundo. Como consequencia das multiplas possibilidades de implantação, utilizou-se como partido a palavra“flexibilidade”- fator estampado desde as diversas opções de disponibilidade do módulo até o mobiliario criado. O funcionamento de uma moradia é complexo e dinâmico. Precisou-se pensar, pois, nos diferentes modos de utilizar o mesmo espaço, conforme correspondesse ao acoplar das necessidades do indivíduo: degraus se estendem e se tornam mesas, por exemplo. Alem disso, percorrendo a mesma linguagem, outra proposta marcante do projeto em análise é o dito “modo off-grid” de se relacionar com o ambiente trabalhado. Instalou-se sistemas de captação de água, tratamento de esgoto e energia solar para um melhor funcionamento da casa e uma independencia do abastecimento publico. Por meio do material desenvolvido pelo próprio concurso - o chamado BCORE, espaços antes vazios dentro das lajes e paredes se tornaram caixas d’água, filtros para os resíduos gerados e baterias para a distribuição elétrica.


imagem 29: perscpectiva interna


imagem 30: perspectiva externa


imagem 31: planta e corte de modulo individual


imagem 32: montagem do modulo



SCOLA PRIMARI

Para trazer a dignidade do direito humano à educação e estabelecer a esperança de um futuro melhor, nossa proposta para Senegal Elementary School possibilita, por meio da racionalização construtiva, o uso de materiais e orçamentos disponíveis. O projeto consiste principalmente em dois sistemas distintos, a cobertura e o edifício sendo este dois blocos de dois pavimentos. Seu térreo em adobe abriga as salas de aula, enquanto o segundo pavimento em bambu possui um grande pátio elevado e seus três ambientes flexíveis e adaptáveis: a biblioteca; uma área de permanência para funcionários e a sala do diretor, junto à um espaço para as reuniões administrativas. Ja a cobertura estruturada em bambu desce para duas cisternas no pátio interno; neste, ve-se uma área de permanência junto à árvore, área para plantio, um recipiente construído para queima controlada de resíduos e ainda três sanitários; cada qual com duas fossas de fermentação de uso alternado e um recipiente para armazenamento de urina, descartados no solo, em vala de infiltração, de forma sustentável e salubre.


imagem 33: perspesctiva - patio interno


imagem 34: perspectiva - patio interno


imagem 35: corte longitudinal


imagem 36: corte transversal


imagem 37: planta - terreo


imagem 38: planta - primeiro andar


rte digita




inguagem visua

O Projeto Humanæ é uma coleção de retratos que revelam a beleza diversificada das cores humanas. Angélica Dass, fotógrafa nascida no Rio de Janeiro, viajou para mais de 30 países em seis continentes para promover um diálogo que desafia o modo como pensamos sobre a cor da pele e a identidade étnica.Tendo em vista que arquitetura e urbanismo dialogam incessantemente sobre o espaço e a relação do indivíduo com ele, propõe-se uma exposição colocada em meio ao Piso Caramelo, devido ao seu livre e democrático acesso sem portas, sem barreiras visuais impostas. De todos os andares da FAU há vistas diretas para o que se vive em tal pátio, potencializando a visibilidade do Projeto Humanæ e das vozes trazidas com ele. Outra razão que reafirma a decisão de situação é por se tratar do centro, âmago, do espaço acadêmico da faculdade, evidencializando a importancia de trazer para o centro do debate sobre “a cidade e arquitetura ideal” o modo como a humanidade enxerga o outro. Ademais, propõe-se utilizar o mural da empena cega frente ao Caramelo para expor vídeos acerca da temática - palestras , campanhas e divulgações audio-visuais criados por Angélica.


imagem 39: mock up - produtos da exposiçao


imagem 40: mock up - revista da exposiçao


imagem 41: planta - terreo


imagem 42: corte longitudinal


imagem 43: implanta


açao de projeto visual



prints

A arquitetura não se limita à construção civil ou ao urbanismo, mas engloba e dialoga com as variadas temáticas existentes na vida do ser. Sendo transformando a condição psicológica do usurário, ou investindo na qualidade de vida deste por meio da ergonomia, vê-se uma “boa arquitetura” como algo que responde às demandas diversas da sociedade. E um desses elementos fundamentais a ser investido na arquitetura é a estética e a identidade visual. Ambos aspectos são explorados na criação de artes digitais e ilustrações, aqui representadas. Em cada imagem há um estudo de forma, harmonia, coloração e traço, que são aplicados no momento de projetar.


imagem 44: ilustraçao para perfil de poemas “Verso Ambar”


imagem 45: ilustraçao para nutricionista norte-americana Nora Shank imagem 46: colagem digital para grupo universitario “Dunamis Pockets”


imagem 47: prints criados para loja “Terra Jambu”


imagem 48: prints criados para loja “Terra Jambu”



fotografia

Arquitetura não é apenas uma compilação de técnicas, mas entrelaça o saber fazer e a sensibilidade do profissional. A maneira como o indivíduo olha espaço, luz e sombra, proporção, as diferentes visões de um mesmo objeto, determinam como essa pessoa concebe a cidade. A fotografia é responsável por desenvolver cada um desses aspectos - motivo que explica a relação íntima que existe entre câmera e arquiteto, como seu instrumento para pensar o espaço.






02/2021


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