NL 17

Page 1

Loures Notícias de

ANO 2 | Nr.17 MENSAL | 5 SETEMBRO 2015 | Director: Pedro Santos Pereira | Preço: 0.01€

EGF – a luta ainda não acabou Apesar de a privatização se ter consumado, as autarquias ainda não se conformam e o Tribunal da Concorrência admite providência cautelar administrativa requerida pelos municípios de Loures, Amadora, Odivelas e Vila Franca de Xira. Pág. 3

Escola Básica de Camarate será uma realidade Concurso público já foi lançado e realização da obra estará terminada em 2016, com um custo de 2,6 milhões de euros. Pág. 5

Mais médicos de família O ACES Loures/Odivelas irá receber este mês de Setembro mais nove médicos para os Centros de Saúde. Pág. 5

© GesLoures

Comunidade angolana em Loures Jerónimo David justifica-nos o decréscimo de angolanos em Portugal e em Loures. Pág. 9

pub

CARLOS MOTA

O TREINADOR DOS CAMPEÕES

É o treinador que há mais anos faz parte da Gesloures, na qual tem tido um desempenho notável na formação de campeões de natação adaptada. Págs. 12 e 13


Loures Notícias de

2

EDITORIAL

Crónicas saloias

O que eu queria Pedro Santos Pereira Director

Ficha Técnica

A eleições legislativas vão ocupar, de sobremaneira, o mês de Setembro. Os partidos estarão focados, única e exclusivamente, no sufrágio de 4 de Outubro. Um mês de pouca, ou nenhuma, produção ao nível da Assembleia da República. Em contrapartida os eleitores irão ficar saturados de tricas e mais tricas que surgirão, muitas delas de relevância política nula. Infelizmente pouco muda sempre que há Legislativas. Os da governação tentam fazer passar a ideia da perfeição, que sem eles é o caos e que ninguém teria feito melhor. Os da oposição, principalmente aqueles que têm possibilidades de poder vir

a vencer, fazem críticas, muitas das vezes, pouco substanciais e promessas, na maioria, desmedidas. Os outros oposicionistas, aqueles que poucas ou nenhumas possibilidades têm de vencer, agarram-se a dogmas políticos com décadas de existência e pouco atractivos para quem vota. Portanto a minha expectativa é curta, mas nem isso me vai, como sempre, fazer deixar de votar. Seja no partido A, B, C, D ou em branco o meu dever vou cumpri-lo. Tentando ser o mais consciente possível, mas certo que aquilo que se diz, durante este mês, dificilmente será real. Uns mascaram, outros prome-

tem e outros não se adequam à realidade, mantendo sempre um discurso igual, quer estejamos melhor ou pior. Outra situação anómala, difícil de compreender, é que todos realçam a importância que estas eleições irão ter, mas depois uns quantos partidos e personagens fazem questão de dividir as atenções, misturando as eleições presidenciais com as legislativas. Uma mistura que dá jeito para quem não tem grandes ideias, mas precisa de estar nas bocas do mundo. Os partidos aproveitam-se porque discutem demasiadas coisas, mas poucas em profundidade. Com esta mescla parece que temos de escolher

Director: Pedro Santos Pereira Redacção: Constança Lameiras Colaborações: Ana Rodrigues, Anabela Pereira, André Julião, Filipe Amaral, Florbela Estêvão, Francisco Rocha, Gonçalo Oliveira, João Alexandre, José Reis Santos, Joyce Mendonça, Lucília Bahleixo, Martim Santos, Patrícia Duarte e Silva, Pedro Cabeça, Ricardo Andrade, Rui Pinheiro, Fotografia: Cátia Isaías, João Pedro Domingos, Miguel Esteves, Nuno Luz Direcção Comercial: geral@ficcoesmedia.pt Ilustrações: Bruno Bengala Criatividade e Imagem: Nuno Luz Impressão: Grafedisport - Impressão e Artes Gráficas, SA - Estrada Consiglieri Pedroso - 2745 Barcarena Tiragem: 15 000 Exemplares Periodicidade Mensal Proprietário: Filipe Esménio CO: 202 206 700 Sede Social, de Redacção e Edição: Rua Júlio Dinis n.º 6, 1.º Dto. 2685-215 Portela LRS Tel: 21 945 65 14 E-mail: noticiasdeloures@ficcoesmedia.pt Nr. de Registo ERC - 126 489 Depósito Legal nº 378575/14

já uma dupla, o Primeiro Ministro e o Presidente da República! A minha grande esperança, que sei que não se concretizará, era aparecer alguém “tipo Papa Francisco”. Que chega numa altura em que a Igreja se está a afastar da população, era uma frase feita da altura, e que, desde o primeiro dia, mostrou que vinha para fazer a diferença, para agregar. Em pouco tempo quebrou mais dogmas, acolheu mais pessoas descriminadas que qualquer concílio. De uma forma simpática e credível, sem ser brusco, pelo menos para o exterior, foi mudando paradigmas. Seguramente que criou inimigos,

sobretudo internos, aqueles que foram aguentando uma quantidade de descriminações ao longo de séculos. Era alguém assim que eu queria, alguém que está a reformar a Igreja de uma forma pacífica, pelo menos aparentemente, pois tal foi a força que adquiriu, pelo seu desempenho, que a sua oposição só conseguirá travá-lo de forma criminal. Era alguém assim que eu pretendia mas, infelizmente, não serei bem sucedido, mas não deixarei de ir votar.

Contactos

Geral 219 456 514 | noticiasdeloures@ficcoesmedia.pt Editorial pedro_pereira@ficcoesmedia.pt Comercial filipe_esmenio@ficcoesmedia.pt

Notícias de Loures


Loures Notícias de

ACTUAL

3

EGF Tribunal da Concorrência admite providência cautelar Filipe Esménio Comunição

Mel de Cicuta As festas do Povo Estive em Campo Maior, nas festas do Povo ou festa das flores como lhe quiserem chamar. As festas acontecem quando o povo quer e como dizia o vocalista da banda que actua com a lindíssima pronúncia alentejana, «e é assim que é bonito». O Povo esse gostava da democracia e na década de 70, em 75, no primeiro acto eleitoral (constituinte) absteve-se em 8.3%, em 76 em cerca de 16%, nas últimas legislativas, em 2011, em cerca de 41% e nas últimas presidenciais em mais de 50%. O voto deixou de ser uma festa do povo apenas em 41 anos. É pena. O futebol, as festas populares, as manifestações cívicas continuam a contar com massas populares, que simplesmente deixaram de votar. A questão tem sido muito debatida mas, a montanha vai parindo ratos. Mais e novos partidos não resolvem o problema, a procura de independentes nas listas partidárias não resolve o problema e campanhas eleitorais e discursos presidenciais não resolvem o problema. Talvez banqueiros e ex-primeiros ministros presos ajudem a resolver, parcialmente, mas não estruturalmente esta questão. Esta ausência de envolvência do povo traz por detrás outro problema mais grave. Os políticos ficam menos legitimados, logo mais frágeis e tornam-se alvos fáceis dos grupos de poder instalados. Passamos a ter dois problemas. Uma morte anunciada de um modelo democrático em que as pessoas não se revêem e dificuldade dos agentes políticos em agir. A maioria das organizações estão fragilizadas, os partidos manietados por estruturas internas de poder, os sindicatos subjugados a partidos e todos percebem que o palco muda de sítio, que as plateias estão a ficar vazias, que o que sai nos jornais já não é o essencial mas o acessório, mas todos os actores políticos continuam a bater palmas de pé ao invés de «patear» ou vaiar. O rei vai nú. Mas o que é que isso interessa?! Os comentadores comentam, os administradores administram. Ninguém quer perder o seu status. Ninguém quer ver o óbvio que, na verdade, não interessa assim, em especial, a ninguém. Mas a mim interessa. E eu vou votar. Vou votar de forma livre não pelo meu interesse económico, não nas promessas vãs de sete virgens no paraíso. Mas por mim, pelos meus filhos e por Portugal.

O Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão admitiu o requerimento de providência cautelar administrativa, interposto pelos municípios de Loures, Amadora, Odivelas e Vila Franca de Xira, no seguimento da decisão da Autoridade da Concorrência (AdC) sobre a concentração SUMA/EGF. Esta acção tinha sido entregue no dia 10 de Agosto, depois dos municípios terem tomado conhecimento da decisão da AdC, que consideram ilegal, já que assegura como válida e sem condicionantes uma concentração, que cria um monopólio na área da gestão de resíduos urbanos e não urbanos. Os municípios alegam que a decisão não teve em linha de conta os argumentos e factos expostos pelas autarquias e que, por essa razão, os exclui e aos seus interesses, sobre uma matéria onde estes têm responsabilidades e competências – que foram ignoradas não só pela AdC, mas também pelo Governo em todo o processo de privatização da Empresa Geral de Fomento (EGF). Esta medida foi tomada em função da AdC não se ter oposto à venda da EGF à empresa SUMA - Serviços Urbanos e Meio Ambiente, controlada pela Mota-Engil, a vencedora da privatização da gestora de resíduos urbanos. A AdC tinha decidido avançar com uma investigação aprofundada, a 17 de Março, "por considerar que, à luz dos elementos até então recolhidos, a operação em causa suscitava sérias dúvidas quanto à susceptibilidade de criar entraves significativos à concorrência efectiva nos mercados identificados", segundo o comunicado divulgado na altura. Posteriormente, a 28 de Julho, a AdC entendeu que não havia razão para travar a privatização, justificando que "da investigação aprofundada resultaram elementos que permitiram afastar as dúvidas suscitadas na primeira fase da investigação, nomeadamente no que respeita à integração, num mesmo grupo empresarial, de actividades no sector da recolha e do tratamento de resíduos urbanos". Além disso, o "contexto regulatório impossibilita a imputação de custos dos serviços de recolha e transporte de resíduos de responsabilidade municipal às actividades de tratamento de resíduos efectuadas pelos sistemas multimunicipais, reforçado pela monitorização dos municípios enquanto accionistas das entidades concessionárias". A privatização de 95% da EGF

foi lançada pelo Governo e ganha pela Mota-Engil, que apresentou a melhor de quatro propostas e ofereceu 149,9 milhões de euros pela sub-'holding' detida em 51% pela Águas de Portugal. O processo, contudo, não foi alheio a polémicas, já que 49% da EGF é detida pelos municípios, que se opõem à venda, tendo avançado com várias acções em tribunal para travar a privatização, sendo esta providência cautelar a última. Pedro Santos Pereira


Loures Notícias de

4

LOCAL

Agosto Adiado, Setembro de desafio Pedro Cabeça Advogado

No quente mês de Agosto, tudo parece adiado, e este ano, mesmo com os pequenos episódios resultantes de uma précampanha eleitoral, que caminha pelo inverno do esclarecimento sobre o Futuro, cumprimos a tradição. Os dois Partidos que hoje governam o país, escondem-se atrás de histórias míticas de Homens do saco, Lobos maus, que viviam noutros tempos, como se não tivessem figuras terríveis na história que escreveram, tentando fazer crer que estas personagens são um produto ideológico/partidário e não um produto de bom ou mau carácter. Para além disso Coelho e Portas trazem a debate uma adaptação livre da política chinesa (não, não vou aproveitar para ironizar

sobre coligações locais), só que em vez de um país dois sistemas, trazem a versão, um Governo dois Sistemas e exigem dois líderes nos debates. Porque devem querer falar sobre o sistema que cada um defende e vai praticar. Confuso? Eu também ainda não consigo entender. Certo é que, com estes faits divers de Verão, lá se vai assobiando para o lado sobre o que queremos verdadeiramente para Portugal. Mas a oposição também ainda não ganhou embalagem e não consegue passar a sua própria mensagem. Veja-se, desculpem a repetição, o estranho caso dos casos que aparecem sempre que o maior partido da oposição apresenta uma proposta, ou o secretário geral do PS é entrevistado (candidaturas apresentadas

Loures irá receber 5,3 milhões de financiamento comunitário O município de Loures irá receber 5,3 milhões de euros, no âmbito do Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial (PDCT) da Área Metropolitana de Lisboa, os quais utilizará para requalificar alguns edifícios históricos, anunciou a autarquia a 31 de Agosto. A construção de um edifício evocativo da Implantação da República e a recuperação do Palácio de Valflores, em Santa Iria da Azóia, são alguns dos projectos previstos para o município, disse à agência Lusa o vereador com o pelouro do Desenvolvimento Económico, António Pombinho. O município de Loures vai receber do PDCT 5,3 milhões de euros para a concretização de alguns projetos, cujo valor total é de 89,3 milhões de euros, contratualizado para os 18 concelhos da Área Metropolitana de Lisboa, no âmbito do programa comunitário Portugal 2020. "Tratam-se de projectos que serão muito importantes para Loures e que irão contribuir para a salvaguarda do património natural e cultural,

para a inovação social e para a criação de emprego", realçou. António Pombinho referiu que o investimento total dos projectos será de 10,6 milhões de euros, sendo metade desse valor (5,3 milhões) financiado pelo PDCT. "O próximo passo é apresentar a lista de projectos à CCDR-LVT (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo), que fará a avaliação de cada um", explicou. O apoio global para projectos na AML será assegurado através de 51 milhões do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), 37 milhões do Fundo Social Europeu (FSE) e 1,3 milhões do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência na Utilização dos Recursos (POSEUR). O contrato foi assinado a 14 de Agosto, na sede da AML, que integra os municípios de Alcochete, Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Sintra e Vila Franca de Xira.

em sintonia com entrevistas de fundo, processos judiciais que ganham almas em dias precisos, etc, etc.). Mas a verdade é que o António Costa de garra e capaz de mobilizar, andou, durante o quente mês de Agosto, um pouco escondido. E os eleitores ainda não conseguiram entender que o PS tem propostas e qual o seu alcance. Outros partidos com assento parlamentar correm contra tudo e todos, num discurso dogmático, tentando, em primeiro lugar, impedir que o maior partido da oposição tenha mais votos e ganhe as eleições, porque só assim podem sobreviver (e nem falo de novos fenómenos, como o Marinho e Pinto - PDR unipessoal, porque me assusta que dizendo uma coisa e o seu con-

trário num mesmo discurso, conquistem alguns cidadãos incautos e desiludidos). Mas, enquanto continuam os jogos florais das legislativas, urge olhar para Loures, porque as legislativas não podem deixar em banho maria o Concelho. No olhar sobre Loures para o próximo mês de Setembro, desafio todos os autarcas para que, sem pensarem em estratégias meramente partidárias, eleitoralistas ou territoriais, se unam, verdadeira e determinadamente, para exigir que Loures possa ser servida por uma linha ferroviária (prolongando a Linha do Oeste). Reforçando a centralidade de Loures. Ao travar esta Luta em conjunto com todos os partidos e concelhos envolvidos (são muitos eleitores) podería-

mos, literalmente, ver finalmente uma luz ao fundo do Túnel, mesmo que apontando a meta para longo prazo. Basta de exigências esporádicas, ou sorrisos de ocasião. Precisamos de visão, só um mau autarca (de mentalidade dogmática e reconhecimento de incompetência) pode fugir a esta luta com a desculpa, que só se preocupa com esta realidade quem a conhece. Vamos à acção!! Vamos juntar todos os órgãos autárquicos dos municípios servidos, e a servir, pela linha do oeste e vamos ajudar a construir o Futuro. Pode ser um longo caminho, mas para o fazer vamos ter que dar o primeiro passo já. (Dada a limitação de caracteres – este tema continua no próximo número já com resultados sobre as propostas de acção).

CDU decide avanço de Centro de Saúde de Santa Iria de Azóia A pressão exercida pela oposição (PS) e pelo parceiro de acordo (PSD) têm sido fortes para que o executivo, liderado pela CDU, avance para a construção do novo Centro de Saúde de Santa Iria de Azóia. Em Reunião de Câmara, realizada a 19 de Agosto, o tema voltou à baila, com Fernando Costa a desvendar as suas manobras para desbloquear este impasse, tendo a convicção que se o Município contribuir com

15% para a construção deste equipamento, o Governo, através do Ministério da Saúde cederá. Também o PS, através de Ricardo Leão, foi bastante inquisidor, tentando perceber a razão pela qual esta questão ainda não foi desbloqueada. Pelo lado da CDU, Bernardino Soares fez questão de salientar que a Câmara, ainda este ano, cedeu graciosamente umas instalações ao Ministério da Saúde, o Centro de Saúde de Moscavide

e que isso deve ser levado em conta. Outra das questões que tem obstado a que o executivo avance para a comparticipação, é que esta é uma obra de responsabilidade estatal e, como tal, deveria ser o Governo a comparticipá-la na totalidade. Questões políticas e financeiras que, para já, ainda não desbloquearam o problema que os milhares de habitantes de Santa Iria de Azóia sofrem diariamente.


Loures Notícias de

ACTUAL

2,6 milhões para a Escola Básica de Camarate A Câmara de Loures vai investir 2,6 milhões de euros nos trabalhos de construção do novo edifício da Escola Básica de Camarate, uma das prioridades do actual executivo. O investimento, para o qual a autarquia já lançou concurso público, implica a demolição do existente e construção de novo edifício, que inclui também a valência de Jardim de Infância. A nova escola básica de Camarate estará concluída em 2016, substituindo a actual, onde há seis anos cerca de uma centena de alunos estuda em contentores. Desde 2009 que 95 alunos do 1.º ciclo e do pré-escolar têm aulas em contentores-monoblocos, uma situação apontada pelo anterior executivo camarário como provisória.

Science4you muda de instalações A fábrica da portuguesa Science4you, que produz brinquedos educativos e científicos em parceria com a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, vai mudar de instalações para o Mercado Abastecedor da Região de Lisboa (MARL). A mudança vai implicar um investimento de 3 milhões de euros. A mudança vai ser feita nos próximos três anos: a nova fábrica vai ter cerca de 8 mil m2 e tem como objectivo responder às necessidades de produção da empresa, cuja facturação deverá

chegar aos 12 milhões de euros no final de 2015. "As nossas instalações no Prior Velho deixaram de conseguir dar resposta ao elevado número de encomendas nacionais e internacionais. E com a nossa previsão de que, no final de 2015, teremos produzido, no total, cerca de um milhão de brinquedos, foi necessário encontrar um novo espaço com capacidade para dar resposta a este crescimento", indicou Miguel Pina Martins, fundador e CEO da Science4you ao sítio “Dinheiro Vivo”.

ACES de Loures/Odivelas com mais nove médicos A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) anunciou, no dia 18 de Agosto, a contratação de 88 clínicos para os centros de saúde. O reforço vai garantir que mais 167 200 utentes da região passem a dispor de um médico de família, segundo a entidade. Para o ACES de Loures/Odivelas estão destinados nove médicos, que entrarão em funções no início de Setembro. O objectivo destas contratações é “reforçar a assistência a utentes de zonas carenciadas”. Os restantes 79 clínicos foram distribuídos por ACES da zona de Lisboa e Vale do Tejo, com destaque para Sintra (13) e Almada /Seixal (9).

5


EXTRATO Certifico para efeitos de publicação que por escritura lavrada neste Cartório em onze de Agosto de dois mil e quinze, exarada a folhas dezassete e seguintes, do Livro de Notas para Escrituras Diversas número Cento e Noventa e Um, se encontra uma escritura de Justificação Notarial na qual, “FREGUESIA DE LOUSA”, também designada por “JUNTA FREGUESIA DE LOUSA”, organismo de administração pública, com sede na Rua Major Rosa Bastos, número 20-A, no lugar e freguesia de Lousa, concelho de Loures, pessoa colectiva de direito público número 507 084 233, se declara com exclusão de outrem, dona e legítima, possuidora dos seguintes imóveis:__________________________________ UM – Prédio rústico, denominado “VAIS”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de seis mil novecentos e sessenta metros quadrados, composto por pastagem ou pasto, que confronta do norte com ribeiro, sul e nascente com caminho e do poente termina em bico, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 50 da secção A, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 4,70 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 92,40 euros, o mesmo que lhe atribui;__________________________ DOIS – Prédio rústico, denominado “FREIXEIRA”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de seis mil e quarenta metros quadrados, composto por culturas arvenses de sequeiro, que confronta do norte com Estrada Nacional, do sul com Luís António, do nascente com caminho e do poente termina em bico, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 59 da secção A, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 40,70 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 604,35 euros, o mesmo que lhe atribui;_____________________________________________ TRÊS – Prédio rústico, denominado “FREIXEIRA”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de mil duzentos e oitenta metros quadrados, composto por culturas arvenses de sequeiro, que confronta do norte com Luís António, do sul com caminho, do nascente com Junta de Freguesia de Lousa e outro, e do poente termina em bico, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 61 da secção A, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 6,56 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 127,77 euros, o mesmo que lhe atribui;________________________ QUATRO – Prédio rústico, denominado “CASAIS DO FORNO” e “CONTANA”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de mil setecentos e vinte metros quadrados, composto por culturas arvenses de sequeiro, que confronta do norte com Luís Manuel Carvalho e Luciano Augusto Tomé Berrelha, do sul com Vítor Manuel Pereira Santos e José Francisco Pereira dos Santos, do nascente com Luís Manuel Carvalho e outro e do poente com Luciano Augusto Tomás Berrelha, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 20 da secção B, da freguesia de Lousa, com valor patrimonial de 7,42 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 145,45 euros, o mesmo que lhe atribui;_________________________________________________________________ CINCO – Prédio rústico, denominado “CASAL DO FORNO” ou “Casais do Forno”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com área de quatro mil oitocentos e quarenta metros quadrados, composto por culturas arvenses de sequeiro, que confronta do norte com João Pedro Ramos Mestre Gomes, do sul com Lídio Augusto Paulino, do nascente termina em bico e do poente com José Lopes Casquilho, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 44 da secção B, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 4,33 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/ IS de 84,00 euros, o mesmo que lhe atribui;___________________________________________________ SEIS – Prédio rústico, denominado “AÇUDES”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de duzentos metros quadrados, composto por pastagem, que confronta do norte, do sul, do nascente e do poente com João Filipe Vera, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 56 da secção B, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 0,25 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 4,42 euros, o mesmo que lhe atribui;___________________________ SETE – Prédio rústico, denominado “CASAL DO FORNO” ou “Casais do Forno”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com área de mil metros quadrados, composto por pastagem, que confronta do norte com Junta de Freguesia de Lousa, do sul com António dos Santos Casquilho e Lídio Augusto Paulino, do nascente com Junta de Freguesia de Lousa e António dos Santos Casquilho e Lídio Augusto Paulino e do poente com Alfredo Carreira e José Lopes Casquilho, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 84 da secção B, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 0,74 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 13,26 euros, o mesmo que lhe atribui;_______________________________________________________________________ OITO – Prédio rústico, denominado “CONTANA”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de dois mil cento e sessenta metros quadrados, composto por pastagem ou pasto, que confronta do norte com Estrada Nacional Trezentos e Setenta e Quatro, do sul com José Galrão, do nascente com José António Cordeiro Rodrigues e do poente com Manuel Filipe Afonso Júnior e outros, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 85 da secção B, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 1,61 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 30,95 euros, o mesmo que lhe atribui;___________________________________________________ NOVE – Prédio rústico, denominado “AÇUDES”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de mil e seiscentos metros quadrados, composto por terreno estéril, que confronta do nascente e poente com caminho, terminando em bico do norte e do sul, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 86 da secção B, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 0,99 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos IMT/IS de 17,68 euros, o mesmo que lhe atribui;___________________ DEZ – Prédio rústico, denominado “AÇUDES” ou “Açude”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de mil oitocentos e quarenta metros quadrados, composto por pastagem artificial permanente, que confronta do norte com João Filipe Vera, do sul com Maria Constança Pedro, do nascente com Luís Manuel Vieira Pires e do poente com Manuel Simões e Maria Constança Pedro, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 4 da secção C, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 1,36 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 26,53 euros, o mesmo que lhe atribui;__________________ ONZE – Prédio rústico, denominado “OUTEIRO DAS PEGAS”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de quatro mil cento e vinte metros quadrados, composto por pastagem ou pasto, que confronta do norte com Álvaro Machado Vera, do sul com Sabino Amaro Simões Cortez, do nascente com Álvaro Santos Duarte e do poente com Manuel Duarte, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 18 da secção C, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 2,97 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 57,47 euros, o mesmo que lhe atribui;_______________ DOZE – Prédio rústico, denominado “CARRASQUEIRA”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de cinco mil oitocentos e quarenta metros quadrados, composto por pastagem ou pasto, que confronta do norte com António Lourenço Farinha, do sul e do poente com Libertina Valério Malhão Pereira e do nascente com Manuel Cardoso Lemos Duarte, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 113 da secção C, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 35,50 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 701,17 euros, o mesmo que lhe atribui;_________________________________________________________________ TREZE – Prédio rústico, denominado “CURRAL VELHO”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de novecentos e sessenta metros quadrados, composto por pastagem ou pasto, que confronta do norte e do nascente com Carlos Duarte Dias de Matos e do sul e do poente com Emanuel Pedro Caldinhas, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 172 da secção C, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 0,74 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 13,26 euros, o mesmo que lhe atribui;_____________________________ CATORZE – Prédio rústico, denominado “CASAL”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de mil trezentos e sessenta metros quadrados, composto por pastagem ou mato, que confronta do norte com Herdeiros de Manuel da Mata, do sul com Manuel da Rocha Ferreira, do nascente com Alice Lima Vila Verde Botto e do poente com Maria

José Ferreira Antunes Cardoso e Alice de Lima Vila Verde Botto, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 217 da secção C, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 0,99 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 17,68 euros, o mesmo que lhe atribui;_____________________________ QUINZE – Prédio rústico, denominado “CARRIÇOS”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de doze mil quatrocentos e oitenta metros quadrados, composto por pinhal, mato e terreno estéril, que confronta do norte com Hermínio Rodrigues, do sul com Olegário Jorge, do nascente com Hermínio Manuel Lopes Rodrigues e do poente com José Alves Carneiro, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 13 da secção D, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 9,16 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 180,82 euros, o mesmo que lhe atribui;_______________________________________________________________________ DEZASSEIS – Prédio rústico, denominado “CASAL DO BARRIL”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de dois mil e oitocentos metros quadrados, composto por pastagem e cultura arvense de sequeiro ou pasto, que confronta do norte e do nascente com Olegário Augusto Bainha de Sousa Pimentel Botto, do sul com Etelvina Pinto Ribeiro e do poente com Gregório Augusto Bainha de Sousa Pimentel Botto, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 38 da secção D, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 111,83 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 105,66 euros, o mesmo que lhe atribui;__________________________________ DEZASSETE – Prédio rústico, denominado “COVA DA LOBA”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com área de quinze mil seiscentos e oitenta metros quadrados, composto por pinhal, mato e terreno estéril, que confronta do norte com Aureliano Rodrigues Lourenço e C. Novais (Irmãos) Lda, do sul com caminho, do nascente com Aureliano Rodrigues Lourenço e José Luís Ribeiro Martins e do poente com Humberto Pedrosa Novais e Fernando Batista e outros, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 46 da secção D, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 19,67 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 388,16 euros, o mesmo que lhe atribui;_________________________________________________________________ DEZOITO – Prédio rústico, denominado “CARRASCAL”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de dois mil e oitenta metros quadrados, composto por pastagem, que confronta do norte com caminho, do sul com Aníbal Augusto Vicente, do nascente com Emília Silva Neves e Aníbal Augusto Vicente e do poente com ribeiro, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 80 da secção D, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 1,61 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 30,95 euros, o mesmo que lhe atribui;___________________________________ DEZANOVE – Prédio rústico, denominado “ARROTEIA”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de mil e oitenta metros quadrados, composto por pastagem ou pasto, que confronta do norte e do nascente com Cândido dos Santos Jorge, do sul com Domingos Silva Inácio e Cândido dos Santos Jorge e do poente com Estrada Nacional Oito, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 98 da secção D, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 8,04 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 158,71 euros, o mesmo que lhe atribui;________________ VINTE – Prédio rústico, denominado “ARROTEIA”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com área de dois mil quinhentos e sessenta metros quadrados, composto por pastagem, que confronta do norte com Júlio de Silva Gomes e Junta de Freguesia de Lousa, do sul termina em bico, do nascente com Herdeiros de João Marques, José Manuel Carvalho Sebastião e Luís Jorge Abrantes Caetano e do poente com Henrique Rosa da Costa e José Luís Ribeiro Martins, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 107 da secção D, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 5,20 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 101,24 euros, o mesmo que lhe atribui;_________________________________________________________________ VINTE E UM – Prédio rústico, denominado “VAIS”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com área de oito mil e oitocentos metros quadrados, composto por pastagem, horta e culturas arvenses ou pasto, que confronta do norte com Olegário Jorge e Avelino Jorge, do sul com Carlos Duarte Araújo, do nascente com Turistur – Empreendimentos Turísticos e Urbanos, Lda e do poente com Nazaré Maria e Junta de Freguesia de Lousa, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 5 da secção E, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 32,29 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 639,72 euros, o mesmo que lhe atribui;______ VINTE E DOIS – Prédio rústico, denominado “VAIS”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de onze mil e quatrocentos e oitenta metros quadrados, composto por pastagem, terreno estéril e culturas arvenses ou pasto, que confronta do norte com Cerâmica da Freixeira Lda, do sul e do poente com Manuel da Silva Inácio e outros, e do nascente com Gracinda da Conceição Bento Ferreira, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 11 da secção E, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 19,92 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 392,58 euros, o mesmo que lhe atribui;__________________________________ VINTE E TRÊS – Prédio rústico, denominado “CABEÇA GRANDE”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de dez mil trezentos e dezasseis metros quadrados, composto por vinha, pastagem, pinhal e culturas arvenses de sequeiro ou pasto, que confronta do norte com António Matias Penteado e outro, do sul com Celestino Gomes e Isabel Mário Inácio Lopes, do nascente com Maria da Luz Gertrudes António, Deolinda de Jesus Rodrigues Simões e Junta de Freguesia de Lousa e do poente com Turistur – Empreendimentos Turísticos e Urbanos, Lda, Virgílio Jorge dos Santos, Carlos Alberto Marques Janicas e Herdeiros de José Francisco Custódio, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 59 da secção E, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 110,22 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 2.183,09 euros, o mesmo que lhe atribui;___________________________________________________ VINTE E QUATRO – Prédio rústico, denominado “VAIS”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de mil trezentos e vinte metros quadrados, composto por pastagem, que confronta do norte com Felismina Guilhermina, do sul com Junta de Freguesia de Lousa e Deolinda de Jesus Rodrigues Simões, do nascente com Felismina Guilhermina e João Graciano e do poente com Junta de Freguesia de Lousa, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 65 da secção E, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 0,99 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 17,68 euros, o mesmo que lhe atribui;___________________________________ VINTE E CINCO – Prédio rústico, denominado “FONTAINHAS”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de mil e duzentos metros quadrados, composto por mato, que confronta do norte e nascente com Joaquim Simões Ferreira, do sul com caminho, e do poente com Emília Maria, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 67 da secção E, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 0,50 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 8,84 euros, o mesmo que lhe atribui;____________________________________________________________________ VINTE E SEIS – Prédio rústico, denominado “BICA”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de dois mil e duzentos metros quadrados, composto de mato e terreno estéril, que confronta do norte com António Alves, do sul e do poente com Isabel Maria Inácio Lopes e do nascente com Ângela Maria Inácio Lopes Marques Janicas, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 40 da secção F, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 3,34 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 66,32 euros, o mesmo que lhe atribui;_____________________________ VINTE E SETE – Prédio rústico, denominado “MONTE GORDO”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de duzentos e oitenta metros quadrados, composto por terreno estéril, que confronta do norte e do nascente com Armando Fernandes, do sul e do poente com caminho, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 48 da secção F, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 0,00 euros e sem valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS, ao qual atribui o valor de 1,00 euros;_____________________________________________ ___________________________


VINTE E OITO – Prédio rústico, denominado “PONTE DE FERRO”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de vinte e dois mil e oitenta metros quadrados, composto por mato, pinhal, pastagem e terreno estéril, que confronta do norte com Francisco Silvestre Lopes, do sul e do nascente com José Manuel Lopes Silva e do poente com Carlos Alberto Mendes Sanches, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 72 da secção F, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 26,97 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 533,61 euros, o mesmo que lhe atribui;_________________________________________________________________ VINTE E NOVE – Prédio rústico, denominado “DEBRILHA”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de três mil seiscentos e oitenta metros quadrados, composto por mato, pinhal e terreno estéril, que confronta do norte com João Lourenço Fernandes, Lucília Conceição Duarte Silva e outros, Humberto Pedrosa Novais, do sul com Alzira Rodrigues Caetano de Freiras Lopes e Joana Gomes Valentim Araújo, do nascente com António Francisco Ferreira Machado e caminho e do poente com Maria Alice Bento e Lucília Conceição Duarte Silva, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 104 da secção F, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 3,59 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 70,74 euros, o mesmo que lhe atribui; _________________________ TRINTA – Prédio rústico, denominado “BRILHA”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de duzentos metros quadrados, composto por culturas arvenses de sequeiro, que confronta do norte com C. Novais (Irmãos), Lda, do sul com Maria da Conceição Venâncio dos Santos e caminho, do nascente com caminho e do poente com Herdeiros de Domingos Marques Barreira e Joaquim de Sousa Coutinho, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 115 da secção F, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 0,74 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 13,26 euros, o mesmo que lhe atribui;____________________________________________ TRINTA E UM – Prédio rústico, denominado “PENARTEIA”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de mil quatrocentos e quarenta metros quadrados, composto por cultura arvense de sequeiro, que confronta do norte com Manuel Maria Miguel, do sul com Maria da Conceição Venâncio dos Santos, do nascente com Manuel Maria Miguel e Junta de Freguesia de Lousa e do poente com Herdeiros de Domingos Marques Correia, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 119 da secção F, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 75,34 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 1.490,76 euros, o mesmo que lhe atribui;_______________ TRINTA E DOIS – Prédio rústico, denominado “MONTE GORDO”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de três mil e oitenta metros quadrados, composto por pastagem e terreno estéril, que confronta do norte com Miguel Pedo Amaro e Manuel Firmino Amaro, do sul e do poente com caminho e do nascente com Manuel Esteves, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 150 da secção F, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 1,12 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 22,11 euros, o mesmo que lhe atribui;________ TRINTA E TRÊS – Prédio rústico, denominado “MONTE GORDO”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de mil quinhentos e vinte metros quadrados, composto por culturas arvenses de sequeiro, que confronta do norte e do nascente com caminho, do sul com José Fernando Santos Fernandes e do poente com Luís Pedroso Marques, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 151 da secção F, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 3,59 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 70,74 euros, o mesmo que lhe atribui;_______ TRINTA E QUATRO – Prédio rústico, denominado “O BRILHA”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de novecentos metros quadrados, composto por pastagem, que confronta do norte com Manuel Maria Miguel, do sul e do nascente com caminho, e do poente com Domingos Manuel Marques Correia, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 154 da secção F, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 1,12 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 22,11 euros, o mesmo que lhe atribui;_________________________________________________________________ TRINTA E CINCO – Prédio rústico, denominado “LAPAS”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de dois mil quatrocentos e oitenta metros quadrados, composto por pinhal, que confronta do norte e do poente com caminho, do sul termina em bico, e do nascente com António Teixeira, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 6 da secção G, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 1,86 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 35,37 euros, o mesmo que lhe atribui;___________________________________________________ TRINTA E SEIS – Prédio rústico, denominado “FONTAINHAS”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de três mil novecentos e sessenta metros quadrados, composto por horta e pastagem que confronta do norte com Francelina G. Rocha, do sul com Casimiro Custódio da Silva, do Nascente com António Duarte Bizarro, Rui Gonçalo Rosa Lopes Afonso e Cristina Maria Santos Ciríaco e do Poente com Manuel Maria Miguel, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 31 da secção G, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 28,58 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 564,56 euros, o mesmo que lhe atribui;________________________ TRINTA E SETE – Prédio rústico, denominado “LAPAS”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de quatrocentos e quarenta metros quadrados, composto por cultura arvense de sequeiro, pinhal e dependência agrícola, que confronta do norte com caminho, do sul com Manuel Pedroso Afonso, do nascente com Virgílio da Luz Marques e do poente com Luz Inácio, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 34 da secção G, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 1,12 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 22,11 euros, o mesmo que lhe atribui;___________________________________________________ TRINTA E OITO – Prédio rústico, denominado “REGUEIRO AO TORNEIRO”, ou “Regueira ao Torneiro”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de três mil cento e sessenta metros quadrados, composto por pastagem, que confronta do norte com caminho e Alfredo Portela de Sousa Botto, do sul e nascente com Carlos Fernando Pedrosa Fernandes e António Lourenço Farinha e do poente com José Maria dos Santos e caminho, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 93 da secção G, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 2,23 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 44,21 euros, o mesmo que lhe atribui;_________________ TRINTA E NOVE – Prédio rústico, denominado “PEDRA LIRA”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de quatro mil novecentos e sessenta metros quadrados, composto por mato, que confronta do norte com Carlos Charais Ruiz, do sul com João Fiúza, do nascente com Emília Afonso Vera, Alice Lima de Vila Verde Portela Botto e Sabino Lopes Afonso e do poente com António Lourenço Farinha, António José Moreira, José Pires, José Fernandes Gouveia Neves, Adelino Sousa Fernandes e Teresa Rosa Marques, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 219 da secção G, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 1,86 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 35,37 euros, o mesmo que lhe atribui;_________________ QUARENTA – Prédio rústico, denominado “CAVADAS”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de mil novecentos e sessenta metros quadrados, composto por mato, que confronta do norte com Manuel da Rocha Ferreira, do sul com Joaquim de Sousa Coutinho e Leonel Ribeiro Martins, do nascente com Leonel Ribeiro Martins e do poente com Armando Rodrigues, Manuel da Rocha Rodrigues e Joaquim de Sousa Coutinho, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 236 da secção G, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 0.99 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 17,68 euros, o mesmo que lhe atribui;_________________ QUARENTA E UM – Prédio rústico, denominado “BREJO”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de mil quatrocentos e quarenta metros quadrados, composto por mato, que confronta do norte com Pedro Tiago Caeiro Santos, do sul com Adelino Manuel Ferreira, do nascente com António Lourenço Farinha e Herança de Joaquim Mota Valério e do poente com Carlos Alberto Valente Teixeira, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 237 da secção G, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 0,74 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 13,26 euros, o mesmo que lhe atribui;____________________________________________ QUARENTA E DOIS – Prédio rústico, denominado “PISSARREIRA”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, conce-

lho de Loures, com a área de três mil e seiscentos metros quadrados, composto por mato, que confronta do norte com Herdeiros de João Marques, do sul e poente com Manuel Maria Miguel e do nascente com Alfredo da Silva Bernardino e Viviana Alexandra Duarte Anjos Correia, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 238 da secção G, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 1,36 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 26,53 euros, o mesmo que lhe atribui;_________________________________________________________________ QUARENTA E TRÊS – Prédio rústico, denominado “RIBEIRA”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de trinta e dois metros quadrados, composto por pastagem, que confronta do norte com Telmo Pedroso Valério, do sul com Mário Pereira, do nascente com estrada e do poente com Firmino Domingos Rodrigues e Telmo Pedroso Valério, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 23 da secção I, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 0,25 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 4,42 euros, o mesmo que lhe atribui;_________ QUARENTA E QUATRO – Prédio rústico, denominado “CASA VELHA”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de seiscentos metros quadrados, composto por mato, que confronta do norte com Maria da Conceição Simões Baeta Oliveira, do sul, nascente e poente com Emília Rosa, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 91 da secção I, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 0,25 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 4,42 euros, o mesmo que lhe atribui;____________________________________________________________________ QUARENTA E CINCO – Prédio rústico, denominado “COSTA”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de catorze mil e quatrocentos metros quadrados, composto por mato, que confronta do norte e nascente com Maria Elisa Portela de Sousa Botto Santos Oliveira, do sul com Herdeiros de Manuel Moreira Cal de Campos e Maria Elisa Portela de Sousa Botto Santos Oliveira e do poente com Herdeiros de Joaquim Pedro e Anselmo da Mata Lapa, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 130 da secção I, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 5,45 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 105,66 euros, o mesmo que lhe atribui;______ QUARENTA E SEIS – Prédio rústico, denominado “CARCAVELOS”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de quatrocentos metros quadrados, composto por pastagem, que confronta do norte com José Simões Amaro, do sul com estrada, do nascente com José Filipe Pinheiro Chagas Verde e do poente com Vitorino Florêncio, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 9 da secção J, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 0,50 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 8,84 euros, o mesmo que lhe atribui;______________________________ QUARENTA E SETE – Prédio rústico, denominado “VEREGEIRA”, ou “Varegeira”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de dois mil cento e sessenta metros quadrados, composto por pastagem, que confronta do norte com Artur Esteves e outra, Maria Fernanda P. Costa Simões e Carlos Esteves Duarte, do sul com Vítor Manuel Ferreira Barbosa Thendim, do nascente com Herdeiros de António Marcelino Guerra e do poente com Carlos Esteves Duarte, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 36 da secção J, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 1,61 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 30,95 euros, o mesmo que lhe atribui;________________________________ QUARENTA E OITO – Prédio rústico, denominado “FONTE DO LOBO”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de dois mil seiscentos e quarenta metros quadrados, composto por pastagem, que confronta do norte com Jaime Francisco Lourenço, do sul termina em bico, do nascente com Santos Ferreira e Silva, Lda, Herdeiros de Francisco Gomes e Elias Morais Bernardino e do poente com Augusto Silvestre Lourenço e João Jorge Duarte, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 152 da secção J, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 1,86 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 35,37 euros, o mesmo que lhe atribui;_________________ QUARENTA E NOVE – Prédio rústico, denominado “CARCAVELOS”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com área de treze mil metros quadrados, composto por pastagem, que confronta do norte com Marcelino Esteves, do sul com caminho, do nascente com Luís Artur Pedro Valentim, Luís da Conceição Alves e Belarmino Silvestre Cabriz e do poente com Luís Artur Pedro Valentim e Rui Eduardo Horta Ribeiro e Herdeiros de Francisco Gomes, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 153 da secção J, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 2,10 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 39,79 euros, o mesmo que lhe atribui;_______ CINQUENTA – Prédio rústico, denominado “ESPOJEIRO”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de seis mil setecentos e vinte metros quadrados, composto por pastagem, que confronta do norte com Joaquim Simões Patameiro, do sul e poente com Luís Artur Pedro Valentim e do nascente com Deolinda Maria Pedro Quintas, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 4 da secção K, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 4,70 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 92,40 euros, o mesmo que lhe atribui;_________________ CINQUENTA E UM – Prédio rústico, denominado “FONTELAS”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de dezanove mil setecentos e sessenta metros quadrados, composto por pastagem, que confronta do norte com Francisco Baeta, do sul com Alda Fragateiro da Silva e Francisco Baeta, do nascente com Francisco Baeta, Alda Fragateiro da Silva, Maria de Lurdes Alves Martins Agraga e do poente com Armindo do Carmo Rodrigues, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 61 da secção K, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 13,36 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 264,82 euros, o mesmo que lhe atribui;________________ CINQUENTA E DOIS – Prédio rústico, denominado “ATRAVESSADOS”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de sete mil setecentos e vinte metros quadrados, composto por pastagem, que confronta do norte com Gracinda Maria Novais Mateus, do sul e poente com Herdeiros de José Carreira e do nascente com caminho, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 13 da secção L, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 5,45 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 105,66 euros, o mesmo que lhe atribui;____________________________ CINQUENTA E TRÊS – Prédio rústico, denominado “A REGADEIRA”, sito no lugar do mesmo nome, freguesia de Lousa, concelho de Loures, com a área de novecentos e sessenta metros quadrados, composto por pastagem, que confronta do norte com caminho, do sul e nascente com Mota Engil, Engenharia e Construções, S.A. e do poente com Celeste Domingas Cardoso, inscrito na respectiva matriz, cadastral, em nome da justificante sob o artigo 16 da secção M, da freguesia de Lousa, com o valor patrimonial de 0,74 euros e o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT/IS de 13, 26 euros, o mesmo que lhe atribui._________________________ Que os imóveis supra identificados não se encontram registados na Conservatória do Registo Predial, competente. Que a propriedade dos identificados imóveis veio à posse da justificante, por volta do ano de mil novecentos, e desde tempos imemoriais que lhe pertencem, por acto nunca formalizado, gozando desde então de todas as utilidades por eles proporcionadas, pagando os respectivos impostos, se a eles houve lugar, com ânimo de quem exercita direito próprio, sendo reconhecida como sua dona por toda a gente, fazendo-o de boa fé, por ignorar lesar direitos alheios, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente à vista e com o conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém, e tudo isto por um lapso de tempo superior a oitenta anos.__________________________________________________________ Que dadas as enunciadas características de tal posse, adquiriu os referidos imóveis por usucapião, título este que, por natureza, não é susceptível de ser comprovado pelos meios extrajudiciais normais._____________________ Conferido está conforme não havendo nada que restrinja, omita, amplie, modifique ou condicione o que foi certificado.

Mafra, Cartório Notarial, aos onze de Agosto de dois mil e quinze. A Notária,

Factura/Recibo o nº 2169/001/2015

Cartório Notarial de Mafra Rua Moreira, nº 4 r/c

-

2640-507 Mafra

-

Tel. +351 261 854 072

-

Tlm. 919 869 252

-

962 095 533

-

cartoriomafra@sapo.pt

-

NIF 203 813 529


Loures Notícias de

8

ACTUAL

Alimentação e estilos de vida saudáveis animam fins de semana no LoureShopping Ricardo Andrade Comissário de Bordo

Compromisso Tenho, desde há algum tempo, trocado várias impressões com os leitores acerca de diversos assuntos e as minhas opiniões políticas não têm, naturalmente, estado fora desta partilha mensal. E é no seguimento de vários desses momentos de partilha, também política, que aproveito hoje para anunciar que serei candidato a deputado pela Coligação “Portugal À Frente” (composta pelo PPD/PSD e pelo CDS-PP), nas Eleições Legislativas de dia 4 de Outubro. Divulgo esta informação porque julgo que a honestidade e a frontalidade são valores fundamentais para quem se candidata a cargos públicos. Partilho esta informação porque acredito que, apenas assumindo compromissos perante os eleitores, faz sentido que nos candidatemos a funções de representação dos mesmos. Informo todos porque acredito que é fundamental que os cidadãos de Loures saibam, em primeira mão, quem se candidata para os defender não apenas nos órgãos locais mas também no Parlamento. Tenho vindo a defender que Loures merece ter um representante do PSD na Assembleia da República. O PSD Loures tem lutado por uma melhor representação do nosso Concelho na lista de Deputados pelo Círculo Eleitoral de Lisboa. O trabalho desenvolvido fora e dentro do Concelho de Loures pela equipa do PSD local merecia mais esta prova de confiança nos lourenses. Por isso não podia deixar de aproveitar este espaço para assumir o compromisso de, sendo eleito para a Assembleia da República Portuguesa, defender sempre os melhores interesses do nosso Concelho transmitindo e pugnando pelos anseios e vontades dos Lourenses para a melhoria das nossas condições de vida. E confesso que acredito com toda a convicção que, na conjuntura actual, para defender os interesses de todos os Lourenses a única opção válida em Portugal, no Distrito de Lisboa e no Concelho de Loures é a Coligação “Portugal À Frente” e o PPD/PSD. Acredito não por uma qualquer motivação partidária, mas porque julgo que Portugal não pode voltar ao passado apostando numa fórmula de governação socialista já esgotada e com resultados imensamente ruinosos. Julgo que o nosso País e o nosso Concelho não aguentam mais governos do PS marcados pela ilusão, pelo engano e pela irresponsabilidade. Creio convictamente que Portugal pode e merece mais do que voltar ao passado. Confio que apenas com gente sincera, dedicada e abnegada, como aqueles que fazem parte da Lista da Coligação “Portugal À Frente”, candidata à Assembleia da Republica pelo Circulo Eleitoral de Lisboa, será possível dar mais um passo na consolidação de um projecto com visão de futuro para Portugal e para os portugueses, em geral e para os Lourenses, em particular. Por tudo isto e com a coragem de quem confia no melhor para o País termino com o reiterar do compromisso de defender sempre os Lourenses, onde quer que esteja.

Inspirado na série televisiva Nutri Ventures®, nos seus personagens Teo, Lena, Ben e Nina e Guga Púrpura e, na odisseia destes Heróis para salvar os 7 Reinos da Nutrição, o LoureShopping irá dinamizar nos fins de semana de Setembro (dias 19, 20, 26 e 27) e de Outubro (dias 3, 4, 10 e 11), um conjunto de actividades lúdico didácticas inspiradas na prática da alimentação e estilos de vida saudáveis que, pela sua originalidade, conceito e criatividade, irão conquistar a atenção e interesse dos mais pequenos e das suas famílias. As actividades, nas quais poderão participar gratuitamente todas as crianças com idades compreendidas entre os 4 e 10 anos, irão decorrer aos sábados e domingos, entre as 15 e as 19 horas, junto à Ilha Infantil no Piso 1. Paralelamente, o LoureShopping irá disponibilizar no “Espaço Família”, localizado junto a esta área, um conjunto de actividades extra que se complementam entre si e que irão proporcionar fins de semana plenos de diversão e aprendizagem, em família. O objectivo destas atividades é, através de uma dinâmica divertida, proporcionar aos mais pequenos um conjunto de momentos lúdico pedagógicos com os quais se pretende promover a adoção de estilos de vida saudáveis e a prática de uma alimentação variada e equilibrada, dando a conhecer os 7 Reinos da Nutrição da Nutri Ventures e respectivos grupos alimentares e alimentos, com os quais as crianças estejam menos familiarizadas. Irão ser abordadas ainda, algumas temáticas complementares como, por exemplo, a poluição dos oceanos e o desperdício de água potável. Cada uma das actividades terá por base a história da Nutri Ventures® e a odisseia que envolve os seus Heróis para salvar os 7 Reinos da Nutrição, estando ligadas entre si por uma dinâmica de storytelling: cada criança, na sua primeira participação, recebe um mapa que servirá de guia e que

lhe dirá qual a sua missão em cada fim-de-semana. Todas as crianças ganham um brinde (autocolante) e o mapa carimbado no final da actividade, que guardarão como testemunho da sua presença em cada momento.

Sobre a Nutri Ventures A Nutri Ventures é a primeira marca de entretenimento infantil no mundo a promover a alimentação saudável. Criada em 2010, a empresa 100% portuguesa, dedica-se ao desenvolvimento de conteúdos de entretenimento que promovem uma alimentação saudável, tendo já desenvolvido uma série de animação infantil, uma plataforma digital e conteúdos musicais. Em Portugal, a Nutri Ventures juntou-se à Associação Portuguesa de Nutricionistas para garantir que as mensagens nutricionais que passa são as mais indicadas e tem estabelecido parcerias, com o Ministério da Educação e com o Ministério da Saúde, para fazer chegar a causa da alimentação saudável ao maior número possível de crianças. A Nutri Ventures está actualmente presente em 32 países.


Loures Notícias de

COMUNIDADES

9

A «Quinta» angolana de Loures É uma das maiores comunidades imigrantes em Portugal, mas dos 40 mil existentes em 2013, restam «apenas» 25 mil. A comunidade angolana de Loures é a segunda maior do país e também uma das mais ouvidas e respeitadas a nível nacional. Já vieram em massa para Portugal à procura de melhores dias, mas hoje fazem o percurso inverso. A comunidade angolana em Portugal tem diminuído e está hoje mais estável, instruída e preparada. Embora Angola seja o destino desejado, muitos optam por ficar em Portugal, onde já têm as raízes bem inseridas no solo. Actualmente, é uma comunidade muito variada, que conta com cerca de 25 mil pessoas, duas mil das quais residentes no concelho de Loures. «Em 2013, fiz um inquérito e descobri que havia 25 mil angolanos em Portugal», conta Jerónimo David, presidente da Federação de Associações Angolanas em Portugal (FAAP). «Já fomos 40 mil, mas hoje estamos mais reduzidos, embora muitos angolanos vão para Angola e deixem cá os filhos a estudar ou a trabalhar», refere. Loures está bem representado no que toca à comunidade angolana, sendo o segundo concelho com maior presença de angolanos a nível nacional, logo a seguir a Sintra. São quase 2.500 angolanos que já têm a sua vida organizada em Portugal. Mas se, anteriormente, vinham em massa, os viajantes angolanos

para Portugal, hoje, são de outra origem, sobretudo, homens de negócios, estudantes e turistas. «Hoje, já não vem gente para trabalhar, passa-se o contrário», revela o presidente da FAAP. «Temos um fluxo diário, no consulado de Angola em Lisboa, de cerca de 500 portugueses que querem ir trabalhar para Angola e solicitam o visto», revela. Uma comunidade instruída e com forte aposta na formação No que toca a características intrínsecas, a comunidade angolana em Loures, como no resto do País, é bastante estável ao nível das habilitações literárias. «Há um estudo do ACIDI – Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural -, que mostra que a comunidade angolana é uma das que tem maior índice de formação de ensino superior, ao nível dos PALOP», realça Jerónimo David. «O concelho de Loures é um dos mais emblemáticos», acrescenta. «Fizemos um projecto, em parceria com a Câmara Municipal de Loures, onde encontrámos um grupo de jovens com uma média de 23 anos, todos com mais que o 9º ano», refere o responsável. «A

maioria estava a concluir o 12º ano, o que mostra que, mesmo num bairro de risco, existe pouca gente com insucesso escolar, porque têm a noção de que a ida para Angola exige formação e aplicação no sistema de ensino», diz ainda Jerónimo David. A comunidade é essencialmente jovem, maioritariamente com idades inferiores a 30 anos, sendo que essa média desce para os 25 no que toca ao concelho de Loures. São jovens da quarta geração da comunidade imigrante, muitos deles já enraizados na cultura portuguesa. «Falam português, por isso, normalmente vão trabalhar para Angola e depois voltam para fazer mestrados ou doutoramentos», conta Jerónimo David. Já no que se refere à religião, a comunidade angolana de Loures é essencialmente cristã e muito praticante, como explica Jerónimo David: «Na área metropolitana de Lisboa, a FAAP conta com 45 associações, das 85 que existem a nível nacional. Dessas 45 que existem em Lisboa, 17 são eclesiásticas e cristãs, com uma identidade angolana muito forte. Existe, no concelho de Loures, uma igreja de inclinação angolana muito significativa, que fica na Apelação e há também algumas igrejas evangélicas angolanas no País». Crise económica «troca» sentidos dos fluxos migratórios A crise económica e financeira que assolou Portugal e também passou por Angola «trocou as voltas» aos fluxos migratórios tradicionalmente estabeleci-

dos entre os dois países. «Esta crise financeira afectou, primeiro Portugal, e agora está a atingir algumas franjas em Angola, no entanto, tem prejudicado mais Portugal do que Angola», defende Jerónimo David. «Foi tomada uma medida, que obriga a que só se importem produtos que não se produzam em Angola, uma medida que tem afectado as empresas portuguesas exportadoras», adiciona. Para manter e acelerar as trocas de experiências entre os dois países, as várias associações que compõem a FAAP apostam na área cultural, social e desportiva, com um grande enfoque na dança, na gastronomia e na moda, não esquecendo a vertente de apoio a quem mais precisa. «Em termos sociais é feito um trabalho de prevenção de risco, em que as associações trabalham com as autarquias para dirimir processos relacionados com jovens em risco, famílias em situações de pobreza e exclusão social», revela o presidente. E Loures tem sido um dos exemplos de maior sucesso, sobretudo no bairro da Quinta do Mocho. Da Quinta do Mocho ao Meo Arena «Em Abril do ano passado, o embaixador de Angola foi visitar o bairro da Quinta do Mocho, numa visita guiada que incluiu um encontro com a comunidade no centro cultural», acrescenta. Nessa visita, um grupo de jovens músicos da Quinta do Mocho, denominado Quinta dos Talentos, chamou a atenção do embaixador, ao ponto de ter aco-

lhido a preferência do responsável, que prometeu financiar o seu primeiro disco. O lançamento do disco contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Loures e do presidente da Junta de Freguesia de Sacavém. «A partir daí, o trabalho associativo em Loures virou de página», defende Jerónimo David. «O grupo deu uma entrevista à RTP e nós entendemos levar também a vereadora, o que fazia sentido, pois a Câmara teve um papel importante neste processo, cedendo as instalações para a gravação do disco e trabalhando em parceria connosco e com a embaixada de Angola», conta o responsável máximo da FAAP. «Um pouco mais tarde, esses miúdos propuseram à Câmara fazer um espectáculo de recolha de donativos para as populações do bairro da Quinta do Mocho, espectáculo esse teve lugar em Dezembro do ano passado e foi um enorme sucesso», desvenda. A entrada estava condicionada à entrega de um bem alimentar, tendo sido possível apoiar cerca de 60 famílias. «É assim que se cria uma mais-valia ao nível da intervenção em comunidades locais», defende Jerónimo David. A Quinta dos Talentos foi ganhando dimensão e, com ela, o respeito do bairro, contando no currículo com uma actuação no Meo Arena. São hoje líderes e figuras públicas escutados por todos. «Esta é uma parte importante do nosso trabalho associativo», afirma o presidente da FAAP. André Julião


Loures Notícias de

10

ASSOCIAÇÃO

O Infantado Futebol Clube O Infantado Futebol Clube, situado na Urbanização da Quinta do Infantado, no Concelho de Loures, é uma colectividade dedicada ao desporto e lazer dos habitantes em geral e das crianças e jovens em particular. mascote, sempre com a formação em mente. Assim o autor do primeiro símbolo, um dos fundadores, Gustavo Antunes, deitou mãos à obra, modernizando-o. Procurou manter uma ligação ao símbolo original, mas torná-lo mais funcional. Enquadramento Infantado F.C.

Histórico

do

O clube teve a sua origem no início dos anos 90, sendo inicialmente constituído por um grupo de amigos que se juntava para jogar aos fins-de-semana. O Sr. Otto Ekk, de origem Brasileira e nacionalidade Americana, ajudou este grupo de amigos a organizarem-se, tendo formalizado legalmente a sua fundação no dia 22 de Fevereiro de 1995. Surgiu então o primeiro símbolo do clube, onde se misturavam vários pormenores representativos do grupo. As influências anglo-saxónicas, o símbolo da Urbanização do Infantado, o mar, as águias e os leões representativos das preferências clubistas do grupo. Inicialmente o clube desenvolveu a sua actividade com o intuito de participar nas competições oficiais de futsal no escalão Sénior, mas mais tarde veio a ser criada uma equipa de competição feminina, que por dificuldades de mobilização acabou por não se conseguir manter activa. Alguns anos depois e após o desaparecimento da equipa sénior, foi idealizado um projecto que assentava no desenvolvimento das camadas de formação de futsal, que para além de proporcionar a prática desportiva aos jovens, viesse mais tarde a produzir equipas competitivas em todos os escalões. Nesta altura resolveram renovar o símbolo, adaptando-o à nova realidade do clube e criar uma

Símbolo actual do Infantado Futebol Clube

Em 2004, aproveitando a dinâmica criada pela inauguração do circuito de manutenção na Urbanização, o Clube iniciou a Prática do Atletismo e em 2005 o clube decidiu apostar noutras modalidades e arrancou com a prática da ginástica e do BTT. Estas modalidades não se conseguiram fixar, ou por falta de disponibilidade humana, ou por falta de espaços para a sua prá-

Mascote do Infantado Futebol Clube

tica e foram sendo desactivadas. O Infantado Futebol Clube, iniciou em 2004 a realização de um Torneio de Futsal apenas para escalões de formação, considerado como uma referência na modalidade e chegando a trazer ao concelho equipas do Norte do País assim como de Espanha. Criou também, em 2005, a prova de atletismo, LÉGUA DO INFANTADO, que no ano de 2007 foi considerada a melhor prova do Troféu de Loures. Também estas duas organizações tiveram de ser desactivadas, devido a faltas de apoios que permitissem dar-lhes continuidade e acrescentar qualidade. O Infantado Futebol Clube orgulha-se ainda de ser um dos clubes que mais atletas inscreve na modalidade de Futsal no distrito de Lisboa. Ao longo da sua existência o clube tem sido alvo de inúmeras solicitações, no intuito de se tornar mais eclético e este desafio tem vindo a ser trabalhado pro-

curando fazer face aos anseios da população. O Presente A Direcção do Infantado Futebol Clube, liderada por Américo Almeida, tem realizado todos os esforços no sentido de alargar a oferta desportiva e cultural, tornando assim o clube no local preferido para o lazer e cultura dos seus associados, simpatizantes e moradores da urbanização, projectando o nome do Infantado Futebol Clube como uma referência associativa do Concelho. Neste ano em que se celebram os 20 anos de existência do Infantado Futebol Clube, iniciouse, em Maio, uma nova modalidade denominada de Running. Com vertente de caminhada e corrida abrange vários escalões etários, assim como variadas aptidões físicas. Esta actividade tem vindo a ter uma forte adesão por parte dos moradores da urbanização, mas também de moradores de outras zonas do Concelho. Como lema criou-se o slogan “Dê mais km’s à sua vida” apelando à prática desportiva numa vertente lúdica e, ao mesmo tempo, para melhorar a aptidão física do praticante. Relativamente à parte cultural e de lazer do clube foram vários os eventos que o Infantado Futebol Clube organizou, nomeadamente acções de angariação de fundos, para ajudar a suportar as despesas inerentes a cada época desportiva. Tem procurado juntar à mesma

mesa, directores, treinadores, sócios, atletas, pais e simpatizantes na celebração da festa natalícia, desenvolvendo a comunhão de valores e espírito de grupo tão importante para as equipas como para o clube. Na festa de verão, realizada anualmente no final da época desportiva, premeia os seus atletas, treinadores e dirigentes pelo esforço e dedicação na representação do clube. Tem estado presente também nos eventos organizados pelas várias entidades da Urbanização do Infantado, com quem colabora durante todo o ano, como por exemplo o “In Festa 2015”. Neste momento, o clube dispõe de duas carrinhas, que servem para transportar os atletas do clube para os treinos e competições, mas que se começam a revelar insuficientes para as constantes solicitações, assim como começam a acusar a utilização intensa a que têm sido sujeitas. O clube já possui um sítio na Internet que tem vindo a ser dinamizado, tornando-o não só uma fonte de informação actualizada do clube, mas também mais um ponto de encontro de todos os que sentem e vivem o Infantado Futebol Clube. http://www.infantadofc.pt/ Futsal – Formação O Futsal é actualmente praticado de acordo com as infra-estruturas que a Câmara disponibiliza,

utilizando para o efeito o recinto da Escola Básica do Infantado, o Pavilhão António Feliciano Bastos (Loures) e o Pavilhão José Cardoso Pires, em Santo António dos Cavaleiros. Na época 2015/2016 o Clube, inscrito na Associação de Futebol de Lisboa sob o nº 3.548, irá dispor de cinco equipas a disputar as respetivas competições, nomeadamente: - Benjamins: 20 atletas inscritos - Infantis: 19 atletas inscritos - Iniciados: 19 atletas inscritos - Juvenis: 15 atletas inscritos - Juniores: 16 atletas inscritos Para além dos atletas inscritos na A. F. Lisboa, o Infantado Futebol Clube faz formação na área do Futsal a 60 atletas com idades compreendidas entre os 5 e os 8 anos, servindo como alternativa à ocupação dos jovens após o período escolar. Petizes (5/6 anos), aproximadamente 30 inscrições e Traquinas (7/8 anos), aproximadamente 20 inscrições. O Clube tem tido uma política de crescimento coerente e sustentado, mas como na maior parte das diversas colectividades, existem fortes limitações, quer financeiras quer logísticas, que só conseguem ser superadas graças ao enorme esforço de voluntariado de algumas pessoas, que se duplicam em esforços para dar as melhores condições possíveis a todos os que fazem parte das actividades proporcionadas pelo clube.


Loures Notícias de

ASSOCIAÇÃO

O Futuro Este crescimento coloca a direção do clube num ponto em que se sente impossibilitada de dar resposta à crescente e constante solicitação de inscrições para os escalões mais jovens (Petizes e Traquinas), assim como o elevado número de atletas que transitam para o escalão de benjamins por falta de espaços para poder introduzir mais horários de treino. O ringue da escola básica do Infantado já não tem condições para os níveis de exigência e de qualidade dos treinos, quer pelo tipo de piso como pelas instalações disponíveis, com balneários insuficientes, que também funcionam de escritório, assim como armários para os diversos escalões. Além disso não pode ser utilizado para dar treinos ou efectuar jogos de diversos escalões. Os pavilhões que permitem um aumento da qualida-

de das unidades de treino, quer a nível técnico quer táctico, infelizmente não têm o número de horas disponíveis necessárias, o que acaba por limitar muito as hipóteses de desenvolvimento e crescimento, quer do clube quer dos atletas, em especial dos escalões de Formação. A criação de actividades desportivas no exterior tem sido uma das soluções para diversificar a sua área de intervenção, mas que não evita a sensação de impotência perante as solicitações. Esta direcção está a trabalhar num projecto de desenvolvimento e de oferta desportiva inexistente no Concelho, para o qual já conseguiu alguns investidores e que futuramente irá apresentar à Câmara de Loures. Pretendem transportar o Infantado Futebol Clube para um patamar superior ao que se encontra, sem colocar em causa a sua sustentação e a sua existência.

11


Loures Notícias de

12

ENTREVISTA

CARLOS MOTA O «MOURINHO» DA NATAÇÃO ADAPTADA Carlos Mota já levou várias «fornadas» de nadadores com deficiência a resultados excepcionais em mundiais, europeus e outras competições internacionais de renome. Galardoado pela autarquia, o professor quer agora estar no Rio de Janeiro e trazer a melhor classificação de sempre. Tenho, actualmente, este último. Há um quarto curso ainda, mas não é ministrado em Portugal. Academicamente, tenho o 12º ano e depois tenho o curso de alto rendimento da Federação Portuguesa de Natação (FPN). Há quanto tempo está efectivamente na Gesloures? Estou na Gesloures há 23 anos, desde a sua fundação. Sou um dos funcionários mais antigos da Gesloures. Tenho 46 anos e não há ninguém mais antigo que eu na Gesloures. Quando e como começou a abraçar este projecto da natação de competição para pessoas com deficiência? Havia na Gesloures um director técnico, que saiu há alguns anos - o professor António Raposo com quem estou desde os nove anos e que me convidou para ocupar o lugar vago de treinador de natação adaptada. Trabalho nesta área desde Janeiro de 2000.

Já foi Treinador do Ano e recebeu, em Julho, o prémio de serviços distintos da Câmara Municipal de Loures. Carlos Mota ganha a vida como treinador de natação de atletas de alta competição portadores de deficiência e tem tido resultados excepcionais. Para o ano, quer estar nos Jogos Paralímpicos do Brasil com dois dos seus melhores nadadores – que já conseguiram os mínimos – e daqui por mais cinco, quer fazer figura com nadadores da Gesloures no Japão. Carlos Mota é hoje um profissional extremamente realizado e amplamente reconhecido no concelho de Loures. O professor contou ao

NL como tem sido o seu percurso nesta aventura na Gesloures. Qual é a sua formação de base? Costumo dizer que, na Gesloures, somos todos técnicos de natação de formação. Alguns de nós, são treinadores de natação, como é o meu caso. Sou treinador de natação há 15 anos. A minha área de formação é técnica. Em Portugal, há três cursos técnicos de natação: o curso de primeiro nível, para aprender a dar aulas, o de segundo nível, de treinador de base e ainda o curso de terceiro nível, que é o curso de treinador de alto rendimento.

Quais as diferenças base para o treino de natação pura? Nalguns aspectos, é mais fácil, porque, normalmente, os atletas que enveredam por esta área e que são portadores de deficiência querem provar a eles próprios e ao mundo que são tão capazes quanto os outros. Eu diria que o nível de empenho deles é máximo. Há sempre necessidade, em alguns momentos, de puxar pelos atletas, mas eles estão sempre disponíveis para dar o seu máximo em todas as sessões. Não faltam aos treinos e dão sempre o seu máximo, pelo que, nesse aspecto é mais fácil. Como é evidente, no plano técnico, há atletas com paralisia cerebral ou com deficiências degenerativas, em que é preciso investigar, ler um pouco e, com a experiência, ir ganhando «calo» para sabermos adaptarmo-nos às suas realidades. Em termos de prescrição de treino, eu diria que é um pouco mais difícil, porque temos de melhorar a ciência do treino, a ciência da fisiologia, da biomecânica, do planeamento

"

No que toca a resultados, há uma variável que não controlamos, que são os outros atletas, por isso, não podemos prometer mais nada que não muito trabalho para tentar obter o melhor resultado possível. do treino desportivo, da resistência e depois adaptá-la a cada um dos atletas e às suas especificidades. E aí torna-se um pouco mais difícil. Um atleta sem um braço precisa de fazer compensações biomecânicas dentro de água, um atleta com uma doença degenerativa leva mais tempo a recuperar de cargas de esforço, tendo, em termos fisiológicos, que ter um modelo de treino diferente. Para essas individualidades, temos que adaptar os princípios fundamentais do treino a cada um desses atletas. Por isso, dá um pouco mais de trabalho. Os treinos são individuais ou em conjunto? Eles treinam todos ao mesmo tempo, mas faço prescrição de treino individualmente, porque ter um atleta com uma doença severa não é a mesma coisa que ter um atleta com uma deficiência numa mão, por exemplo. Tenho de planear, de forma diferente, o treino de cada um deles, sendo que trabalho com todos ao mesmo tempo. O planeamento faz-se fora das horas normais de trabalho, sobretudo em casa e quando chegamos à piscina, temos de ler o que escrevemos para aquela sessão de treino e debitar para cada um deles. Quais os melhores resultados desportivos que já conseguiu até agora? Felizmente, foram muitos e bons. Em 2000, estivemos com três nadadoras em Sidnei, na Austrália e houve uma meda-

lha de prata e uma de bronze. Em 2001, no campeonato europeu, também tivemos várias medalhas, na Suécia. Além disso, tivemos uma nadadora que fez recorde do mundo nos 100 metros bruços, em piscina curta. Em 2002, no campeonato do mundo, na África do Sul, houve também vários atletas da Gesloures com várias medalhas. Em 2004, em Atenas, tivemos duas medalhas de bronze. Em 2008, colocámos três nadadores nas finais do campeonato do mundo, em Pequim, na China. No ano seguinte, no campeonato europeu, na Islândia, tivemos um nadador que que foi vice-campeão europeu dos 400 metros livres e medalha de bronze nos 100 metros livres. Em 2010, no campeonato do mundo, na Holanda, tivemos vários nadadores nas finais e obtivemos um quarto lugar, mesmo à beira da medalha. Um ano mais tarde, no europeu, na Alemanha, tivemos também um quarto lugar. Nos Jogos Paralímpicos de 2012, tivemos também um finalista. Em 2013, no Canadá, tivemos finalistas no campeonato o mundo e um quarto lugar, a 15 centésimos da medalha de bronze. Há cerca de dois meses, no campeonato do mundo, em Glasgow, Escócia, tivemos uma medalha de bronze nos 400 metros livres. Para o ano, realizam-se os Jogos Paralímpicos no Rio de Janeiro e, neste momento, temos dois nadadores com mínimos. Ainda não é garantido que estejam presentes mas, neste momento, são os dois nadadores que estão mais próximos. Quando fazemos mínimos para os Jogos Paralímpicos, abrimos vagas para o respectivo País. Essas vagas são depois distribuídas pelos atletas que estão em melhores condições de obter um melhor resultado. Dos nossos dois nadadores, um foi medalha de bronze e o outro esteve em duas finais neste campeonato do mundo, por isso, estão muito bem colocados para estarem presentes nos Jogos do Rio de Janeiro do ano que vem.


Loures Notícias de

ENTREVISTA

Quais os seus próximos objectivos neste campo, a curto e médio prazo? A curto prazo são, muito claramente, tentar colocar estes dois nadadores nos Jogos Paralímpicos. Temos, inclusive, planeado o encerramento da carreira desportiva de um deles e queremos que obtenha o melhor resultado de sempre em competições internacionais. É a promessa de muito trabalho que temos pela frente até Setembro do próximo ano. No que toca a resultados, há uma variável que não controlamos, que são os outros atletas, por isso, não podemos prometer mais nada que não muito trabalho para tentar obter o melhor resultado possível. Daqui a cinco anos, vão realizar-se os Jogos Paralímpicos do Japão e temos dois nadadores muito jovens que são uma grande esperança para esses jogos. Estão ainda na sua fase inicial de integração no meio do treino e vamos ver o que o futuro nos reserva para os próximos cinco anos. Esta experiência, a nível pessoal, é mais compensadora? Não sei se é mais compensadora. Antes de dar treino a atletas com deficiência, estive ligado ao treino com atletas ditos normais. Foi essa experiência que me deu capacidade, conhecimento e competência para integrar este grupo de trabalho. Quer num grupo, quer no outro, quando temos objectivos e procuramos alcançá-los é sempre desafiante. O treino de competição é sempre muito desafiante, estejamos nós a falar nos Jogos Olímpicos ou Paralímpicos ou no campeonato nacional e regional. Eu diria que me realizo, quer numa área, quer noutra, de igual forma. Os atletas com deficiência podem ser uma lição de vida para os outros? Podem e são. De facto, vivemos numa

sociedade que não está perfeitamente adaptada a tudo o que é diferente. Quando nos referimos a pessoas com deficiência e que achamos que, à partida, estão em desvantagem perante os outros na realização dos seus sonhos, quando esta gente é capaz de treinar ao mais alto nível, estar em evidência em grandes palcos desportivos – e os Jogos Paralímpicos são o segundo palco desportivo mais importante do mundo – isso é uma lição de vida para quem os rodeia. Tenho atletas que se formaram em medicina e em arquitectura e que são pessoas de plena integração na sociedade civil. A nossa equipa de natação adaptada é também uma referência junto dos outros todos, em termos de postura de vida e de exemplos do que deve ser a postura de um indivíduo enquanto cidadão, atleta e enquanto pessoa participante na nossa sociedade. Sente-se suficientemente reconhecido pelo seu trabalho? Sinto. Por vezes, gostamos muito de nos queixar por tudo e por nada, de que não nos ouvem, não nos veem,

13

não nos recompensam financeiramente e em termos de reconhecimento público. Isso acontece, muitas vezes, por culpa nossa, porque não somos suficientemente competentes para mostrarmos o que sabemos fazer. Na minha área e na Gesloures sou amplamente reconhecido e sinto isso muito honestamente. O trabalho que desenvolvo na Gesloures é um trabalho de equipa, que nunca seria possível sem o contributo de todos aqueles que me rodeiam: a administração, os outros treinadores, o pessoal administrativo, o pessoal da manutenção e muitos outros. Sinto-me, por isso, completamente reconhecido por aquilo que faço. Ainda agora, recentemente, a Câmara Municipal de Loures teve a amabilidade e a generosidade de me distinguir com o prémio de Serviços Prestados à Comunidade, portanto, não poderia desejar mais. Nem nunca sonhei ter tanto reconhecimento na minha área de intervenção.

André Julião

COMARCA DE LISBOA NORTE Loures- Inst. Central – Secção Criminal – J6 Processo: 1109/11.0PHLRS Processo Comum (Tribunal Coletivo) N/Referência 124547597 ANÚNCIO

O Mmº Juiz de Direito Dr. Pedro Roberto Fernandes Nunes, de Loures – Inst. Central – Secção Criminal – J6 – Comarca de Lisboa Norte: Faz saber que no Processo Comum (Tribunal Coletivo), nº 1109/11.0PHLRS, pendente neste Tribunal contra o arguido, Mikhail Ivan da Veiga Rompão, filho de Bernardo Rompão Santos e de Domingas da Veiga Cabral, natural de São Tomé e Príncipe; nacional de Portugal, nascido em 31-03-1989, Cartão Cidadão – 159883245ZY3, domicílio: Praceta José Fontana, nº3- 4º Dt., Bairro Quinta da Fonte, 2680-304 Apelação, por se encontrar acusado da prática dos crimes: – 1 crime de Homicídio qualificado na forma tentada, p. e p. pelas disposições conjugadas dos artºs 23º, 73º, 131.º e 132.º n.ºs 1 e 2, al. e), (motivo torpe ou fútil), do C. Penal, praticado em 17-11-2011; – 1 crime de Detenção de arma proibida, p. e p. pelo art.º 86º, nº1, al. c) e nº3, da Lei nº5/2006, de 23/02, da Lei 5/2006, de 23 de Fevereiro, praticados em 1711-2011; foi o mesmo declarado contumaz, em 29-06-2015, nos termos do art.º 335º do C. P. Penal. A declaração de contumácia, que caducará com a apresentação do arguido em juízo ou com a sua detenção, tem os seguintes efeitos: a) Suspensão dos termos ulteriores do processo até à apresentação ou detenção do arguido, sem prejuízo da realização de actos urgentes nos termos do art.º 320.º do C. P. Penal; b) Anulabilidade dos negócios jurídicos de natureza patrimonial celebrados pelo arguido, após esta declaração; c) Proibição de obter quaisquer documentos, certidões ou registos junto de autoridades públicas. Loures, 13-07-2015. O Juiz de Direito, Dr. Pedro Roberto Fernandes Nunes O Escrivão Adjunto, Daniel Xavier Notícias de Loures, 5/09/2015, 2.ª Pub.

Rui Pinheiro Sociólogo

Fora do Carreiro Eleições Legislativas e Comunidades Locais Sempre que eleições têm lugar, podem convocar-se um feixe de razões para relevar a sua importância. As próximas eleições legislativas, por tudo o que se passou nos últimos anos, têm o significado próprio de determinarem uma opção marcante para o futuro próximo do país: Preservar o regime democrático, uma sociedade solidária e constitucionalmente progressiva ou continuar no actual caminho de radicalismo de direita, austeritário, de implosão social e dedicado a transferir para o factor capital, tudo o que puder do factor trabalho. É usual ouvir considerar-se que eleições nacionais não têm a ver com as comunidades locais. Que as eleições legislativas destinam-se a escolher quem vai tratar dos magnos problemas do país, sem qualquer correlação com o que se passa em cada aldeia, vila ou cidade. Permitase-me rejeitar tais opiniões e alertar para o facto de o governo que se escolher, condiciona decisivamente o que se irá passar em todos e cada um dos lugares do país. Se há empregos ou não, se a agricultura se desenvolve ou definha, se há escolas para os filhos ou elas fecham, se se tem acesso a médico de família ou nem por isso, são, entre muitos outros aspectos, decorrentes das políticas do parlamento e do governo que se escolher pelo voto. Mas as nossas escolhas “nacionais” determinam também outros aspectos (mais comesinhos?), que há quem pense (por indução de nomes e informação deficiente e enganosa) ser responsabilidade exclusiva das autarquias locais. Falo do preço da água e da taxa de esgotos e resíduos sólidos, do valor do IMI, do custo do imposto sobre veículos, desde logo. Falo também da disponibilidade económico-financeira das autarquias para prestarem os serviços com que contamos, como o acesso às redes de água e esgotos, a recolha dos resíduos sólidos, um atendimento diligente e competente nos serviços municipais, um tratamento digno dos animais recolhidos na via pública, a eficiência e rapidez na reparação de rupturas, a qualidade e consistência da iluminação pública, a preservação de jardins e parques públicos. As políticas “centrais” são também decisivas para os investimentos públicos locais, como as vias rodoviárias, passeios, passadeiras, paragens de transportes públicos e semáforos, para a construção e manutenção de escolas, parques desportivos, equipamentos culturais, apoios às associações, aos bombeiros e ao comércio local e para tantas outras matérias, cuja enumeração exigiria várias páginas deste jornal. Atente-se que nos últimos anos e, em especial, com a actual maioria governamental, às autarquias tem sido retirada a autonomia, a capacidade económica e a possibilidade de dinamizarem mais e melhor a vida das respectivas comunidades. Do nosso voto nas Legislativas, dependerão as dinâmicas locais nos próximos anos. A responsabilidade é de cada um e não adianta reclamar depois com outros.


Loures Notícias de

14

CULTURA

Ninho de Cucos

As capas provocantes de singles e álbuns dos The Smiths João Alexandre Músico e Autor

Que a música dos Smiths, a banda inglesa de Manchester formada em 1982, se tornou fundamental nessa década e decisiva em muitos dos caminhos e bandas seguintes do pop rock alternativo, não é propriamente novidade. A banda de Morrissey, Johnny Marr, Andy Rourke e Mike Joyce deixou um legado riquíssimo de canções, letras, melodias de guitarra em dedilhados e elegantes linhas de baixo, que influenciaram e continuam a influenciar inúmeros artistas em todo o mundo. Menos conhecido e explorado será o contexto artístico de cada uma, das mais de duas dúzias de capas de singles e álbuns da discografia dos Smiths. Cada uma das capas revela provocação, subversão e mensagem desafiadora de Morrissey, que alguns críticos consideram tão interessante quanto a própria música. Analisemos algumas dessas marcantes capas num momento em que o vinil parece ganhar cada vez mais espaço, reconquistando quota de mercado e entrando nas grandes superfícies (pelo menos no Reino Unido).

homossexual. Os pais do baixista Andy Rourke, não muito satisfeitos com a capa, questionaram o filho sobre a razão de tal imagem, mas não obtiveram resposta.

(mais precisamente do insinuante par de calças de ganga).

… Ernie Wise, o que o “levou aos arames” e a exclamar “Dear god!”

“Meat is murder”

“Bigmouth strikes again”

O documentário pró-vietnamita sobre a guerra do Vietname, “In the year of the pig”, escandalizou muitos espectadores. Morrissey aproveitou a imagem icónica do marine Michael Wynn com uma diferença. No capacete de Wynn a inscrição original era “make war not love”, no disco dos Smiths foi adaptada para servir de título ao seu segundo álbum.

James Dean conduzindo uma mota e fotografado em 1948. A imagem de James Dean voltou a ser utilizada pelos Smiths noutras ocasiões, um dos maiores ídolos de sempre para Morrissey.

“This charming man”

Ao longo da carreira foi-se tornando usual a não utilização de imagens próprias nas capas dos seus discos. Neste caso a imagem é do actor Jean Marais, num plano do filme “Orpheus”, de Jean Cocteau. “The Smiths”

“The Queen is Dead”

“The boy with the torn in his side” “Hand in Glove”

O primeiro single dos Smiths exibe um controverso nu masculino, do actor George O'Mara, que apela ao tema do erotismo

No homónimo álbum estreia dos Smiths, a banda utilizou uma imagem do actor e sex symbol Joe Dallessandro, um protegido de Andy Warhol. Curiosamente é também de Joe Dallesandro a imagem da capa do álbum “Sticky fingers” dos Rolling Stones

Na capa figura o escritor Truman Capote. Quando Morrissey escolheu esta imagem para capa de single, um dos colegas da banda perguntou a Morrissey se não era

Alain Delon autorizou Morrissey e os Smiths a usar a sua imagem retirada do filme negro “The unvanquished”, realizado em 1964. Ao que parece os pais do actor não terão gostado de ver a imagem do filho associada a um disco com o nome “The Queen is dead”, aquele que é para muitos considerado a obra prima da banda.


Loures Notícias de

CULTURA

15

Bemposta em festa O Grupo Musical e Recreativo da Bemposta (Bucelas – Loures), no seguimento do seu trabalho cultural, realiza, hoje, dia 5 de Setembro a 48ª Festa de Folclore e da Cultura Popular do Rancho de Folclore e Etnografia "Os Ceifeiros da Bemposta".

Gonçalo Oliveira Actor

Pla caneta afora… Iniciar a escrita de uma crónica é como estar nos segundos antecedentes da entrada em cena. É como a estreia de um espectáculo! A angústia invade-nos! A angústia perante a página em branco. A tal dita angústia do guarda-redes antes do penálti! A bola vai para esquerda ou direita? O texto é de direita ou de esquerda? O actor entra pela esquerda baixa e sai pela direita alta ou o contrário? Cá está! Um outro problema: esquerda ou direita? Se um actor ideologicamente for de esquerda, será correcto mandá-lo entrar em cena pela direita? E o centro traz-nos também alguns problemas: se a bola entrar pelo centro (e por baixo das pernas!), é um “frango”; se entrar por cima, um “chapéu”. Em qualquer um dos casos o guarda-redes fica mal na fotografia. Se o actor “tomar” o centro de cena, é uma vedeta! Todo este início vos pode parecer um tanto ou quanto absurdo, aliás como a mim próprio. Passo a explicar: “Cena” e “Actor” são palavras, inequivocamente, que nos remetem para a área da representação teatral. Quer dizer, assim pensava eu! Porque hoje já existe a cena nacional onde se movem os actores políticos! Também já se ouve falar na Arte do Futebol ou na Arte Culinária; quanto à Arte da Guerra, essa já é bastante mais antiga, mesmo mais antiga que a própria Arte de Talma, havendo mesmo um livro escrito em 513 ac, por Sun Tzu, um conhecido estratega. Ou A Arte de Bem Cavalgar a Toda a Cela, deixado incompleto por D. Duarte I de Portugal, por sua morte em 1438. Portanto ou tudo passou a ser Arte, ou a Arte nunca chegou sequer a existir e tudo não passou de uma invenção de um qualquer malévolo e lunático malfeitor! Hoje todos somos artistas, a bem dizer! Há artistas por todo o lado e em todas áreas. A Arte de Roubar está na moda e no topo do Top! Um ladrão é um “artista”! Manipular deixou de ser Arte de Marionetistas! As marionetas deixaram de ser os Artistas e passámos a ser nós! Os manipuladores deixaram de dar voz e vida ao Pinóquio e passaram a ser banqueiros e políticos de profissão e os narizes crescem muito mais que à criação de Gepetto e deitaram fora o Grilo Falante. E Carlo Collodi não tem culpa nenhuma, meus amigos! E assim chegámos, praticamente, aos 2.000 caracteres e sem inflação! As (más) acções, as acções da TAP e dos CTT na bolsa de valores, ficam para quem as pratica e estão em baixa! E não necessitamos que as privatizem! Cá se fazem, cá se pagam, sempre ouvi dizer! Até prá semana!

Programa 19h00 Jantar Convívio 21h00 Entrega de Lembranças

21h00 Demonstrações Etnográficas: - Rancho de Folclore e Etnografia “Os Ceifeiros da Bemposta" - Grupo Etnográfico “Os Esparteiros” de Mouriscas (Abrantes) - Grupo Coral Etnográfico “Cantares de Évora” - Rancho Folclórico da Ribeira de Celavisa


Loures Notícias de

16

ARTISTAS DA QUINTA DO MOCHO

Pol Corona

Biografia do autor França (Perpignan) 1987 Writer e muralista. Começou a dar os primeiros passos no mundo do Graffiti em 2001, Madrid (Espanha). Em 2004, com a idade de 16 anos mudou-se para a Argentina (BsAs) com a sua família. Foi na Argentina que descobriu que há outra maneira de se mover e interagir na rua. Autodidata. Nos últimos 10 anos fez mais de 100 pinturas murais e intervenções nas ruas de Buenos Aires, Bolívia, Peru e Espanha. Tem murais nas províncias de San Juan, Santa Fé, Jujuy e Buenos Aires. Participou no III Congresso Argentino de Cultura em San Juan (2010). Foi convidado em 2012 e 2014 para participar no Festival Internacional de Arte Pública "American Heartbeat", realizada em Lima (Peru). Fez a sua primeira exposição individual "Solo Show" em Madrid (2012). Actualmente é curador do projeto Sullair Cultura . Pode ver o seu trabalho: www.flickr.com/polcorona

Biografia da obra Quinto entrevistados Enquanto estive trabalhando uma composição em relação ao habitat e o plano de migração desde o início, este trabalho, “Quinto entrevistados”, fala sobre um ideal de harmonia perdida no movimento migratório. Estrutura de como a origem das pessoas, de acordo com suas migrações, no mural pode ser lido de baixo para cima. Como existem várias casas que estão em harmonia com os seus campos, a casa representa a sabedoria do povo e a transmissão de família para família. Os dois seres representam ainda um momento de quietude e de pensamento, olhando para o horizonte e olhando para trás, obter através do pensamento e da história e reconstruir acima do ideal de comunidade, que foi saqueada por guerras coloniais e problemas sócio-económicos, que não tinham nada a ver com eles. Acho interessante como se pode perder e/ou recuperar a identidade como o movimento físico do corpo. Os pontos, gotas e pastilhas representam as pessoas que trabalham, o stress ou a tristeza. O facto de haver muita cor representa as diferentes origens desses povos, de cor e alegria. “Quinto entrevistados” ainda tem e sente uma forte identidade africana, mudanças de cultura e mudanças, mas não perdidas, com pedaços de memória que podem ser reconstruídos.


Loures Notícias de

ACTUAL

17

Paisagens & Patrimónios A importância da várzea no mundo romano Florbela Estêvão Arqueóloga e museóloga

Continuando o tema da crónica anterior sobre o valor patrimonial que representa a várzea de Loures (zona baixa, irrigada, com solos férteis), evidente marco identitário desta região, venho propor uma “viagem” a uma várzea povoada por gentes de outrora, desta vez focada no mundo romano. Nessa época, a várzea de Loures pertencia a um vasto território sujeito à cidade de Lisboa (Olissipo), que compreendia uma ampla área que genericamente se estendia a norte, até Torres Vedras e a oriente, até Alenquer. Da cidade de Lisboa partia uma rede viária que ligava esta relevante urbe a outros pontos importantes da Península e do vasto império romano. Duas dessas vias cruzavam precisamente a várzea de Loures, o que certamente promoveu a instalação, na mesma, de unidades de produção rurais, conhecidas como vilas. Evidentemente, este sistema viário terrestre seria complementado pela rede hidrográfica e, mais uma vez, tanto o rio Tejo, como o rio Trancão e alguns dos seus afluentes, seriam vias fluviais significativas para o transporte de mercadorias e de pessoas. Da cidade de Lisboa partia uma estrada que a ligava à cidade de Santarém (Scallabis), bem como à cidade de Braga (Bracara Augusta) e que tinha duas variantes: uma mais interior, que cruzava a várzea de Loures por Ponte de Frielas; e uma outra, mais perto do Tejo, que seguia junto à margem do rio, transpondo o Trancão em Sacavém. A segunda variante partia da área da posterior Casa dos Bicos, em Lisboa, passando por Xabregas, Portela de Sacavém e seguindo por Sacavém, transpondo o rio Trancão e prosseguindo em direcção à Quinta da Parreirinha, Bobadela e São João da Talha até Santa Iria de Azóia, ladeando

Vista parcial da Vila romana de Frielas

a margem do rio Tejo. Relativo à antiga ponte romana de Sacavém existe um desenho de Francisco de Holanda - importante figura do renascimento em Portugal - que, no século XVI, assinala que tal ponte teria sido constituída por quinze arcos e tabuleiro horizontal. Também em Sacavém foi encontrado um capitel romano proveniente do núcleo antigo dessa cidade, que se encontra agora em exposição nas reservas visitáveis do Museu Municipal de Loures, na Quinta do Conventinho. Há também referências acerca de uma inscrição, actualmente desaparecida, que permite a alguns historiadores colocar a hipótese de ter existido em Sacavém um vicus, ou seja, um pequeno aglomerado urbano. Relativamente à primeira variante a que aludi, ela partiria de Lisboa, pela Calçada de Carriche, descendo até à várzea e passando pela Póvoa de Santo Adrião, continuando até Ponte de Frielas, Loures e depois seguindo aproximadamente o traçado da actual estrada nacional, ou seja,

atravessando Loures, Quinta do Sacouto, São Roque, Santo Antão do Tojal e subindo para São Julião do Tojal onde cruzaria o rio Trancão, para entroncar em Alverca com a segunda variante. Ou seja, esta importante estrada contornaria toda a várzea de Loures. Não é pois de admirar que tenham sido encontrados vários marcos miliários, um junto a Frielas e dois em Loures (vila das Almoínhas), que certificam a existência desta estrada, pois a função de tais marcos, como o seu próprio nome indica, era a de marcar a distância em milhas, de determinado ponto, em relação ao início da estrada. Os marcos recolhidos em Loures são provenientes da investigação arqueológica realizada no sítio romano das Almoínhas, uma importante vila romana, ou mesmo um vicus, dada a dimensão e importância dos vestígios encontrados, os quais podem ser contemplados pelos leitores interessados, bastando fazer uma visita às reservas visitáveis do Museu Municipal de Loures. Sendo a várzea uma zona fértil,

com rios navegáveis e atravessada por estradas importantes, não é de estranhar a implantação de unidades rurais nesta região, as vilas a que já me referi, e que mais não eram do que quintas, ou explorações agrícolas. Estas vilas caracterizavam-se por possuírem duas zonas distintas: a designada vila rústica, área destinada ao alojamento dos servos, que agregava também a frumentária, ou seja, a zona do celeiro, lagar e estábulos; e a vila urbana, que correspondia à residência senhorial. Precisamente nesta zona da várzea já foram identificadas duas importantes vilas romanas: a vila das Almoínhas em Loures (com uma ocupação datada entre os séculos II e IV d.C.) e a vila de Frielas (com uma ocupação mais recuada, entre os séculos I/II e IV d.C.). Mais recentemente, junto à povoação de Unhos, foi encontrado um sítio com vestígios romanos, composto por uma zona destinada a enterramentos e um conjunto de tanques, vestígios possivelmente também pertencentes a uma vila, o que vem aumentar o conhecimento sobre a rede de povoamento deste território durante o período romano. A vila romana de Frielas, integrada na zona antiga da actual povoação, junto à igreja matriz, é um local com uma excelente visibilidade para a zona da cidade de Loures (onde, por sua vez, estaria implantada a vila das Almoínhas). Encontrando-se junto à ribeira da Póvoa, que deveria ser à época navegável, estaria em estreita articulação com a várzea e seria servida por uma estrada secundária, que ligava este ponto à via que passava por Ponte de Frielas, conforme já foi mencionado. Os trabalhos arqueológicos ainda em curso, promovidos pelo município de Loures desde 1997, permitiram escavar a zona residencial destinada ao

proprietário. A vila terá sido ocupada durante vários séculos e ao longo desse período foi sujeita a reformas e reconfigurações. Actualmente o visitante poderá observar os vestígios de uma casa de planta em U, que possuiria um amplo pátio de colunas (designado peristilo) de planta quadrangular, um espaço aberto, sem telhado, como é característico da casa romana (pólo de toda a vida doméstica), o qual possivelmente seria ajardinado. É de notar que esse espaço permitiria um alcance visual de amplo horizonte, sobre a várzea, com a ribeira a correr um pouco mais abaixo. Esse espaço central de peristilo daria acesso aos outros compartimentos da residência: os quartos; a grande sala (em latim, oecus), que se encontraria entre o átrio e o pátio; a sala de jantar formal, ou triclinium. Os senhores romanos tinham o hábito de comer recostados numa espécie de sofá, reclinados em almofadas, enquanto escravos traziam os alimentos da cozinha; outros, decerto em momentos especiais, podiam entreter os proprietários e seus convivas com música e dança. Portanto, estes espaços eram naturalmente os mais requintados do conjunto habitacional. Acrescente-se que nesta vila de Frielas são observáveis vestígios de estuque pintado que revestiria as paredes, restos de mármores e também pavimentos em mosaicos que cobrem parte do chão; estes últimos foram claramente afectados por tremores de terra, que lhes abriram fissuras e por fossas detríticas posteriores, que romperam tais pavimentos. Mas, mesmo assim, é digno de ser visto este conjunto, sobretudo quando os arqueólogos voltam a animá-lo, nos dias de hoje, com as suas cuidadosas pesquisas.


Loures Notícias de

18

BREVES

Volta a Portugal passou pelo Concelho Integrando-se no percurso da 77ª Volta a Portugal em bicicleta, as freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela, Sacavém e Prior Velho e Moscavide e Portela acolheram a passagem da 10ª e última etapa disputada entre Vila Franca de Xira e Lisboa, traduzindo-se num momento em que os amantes da modalidade puderam contactar de perto com o grande evento velocipédico nacional. A passagem da Volta pelo Concelho foi uma forma da Organização desta prova homenagear Francisco Araújo, natural de Sacavém, mecânico histórico do ciclismo que sempre acompanhou Joaquim Agostinho.

Casa do Gaiato vende máquinas de carpintaria A Casa do Gaiato de Lisboa possui várias máquinas de carpintaria, que face à sua inutilização, pretende vender. Caso surja alguém interessado, solicito que entre em contacto com a Direcção da Casa (os contactos estão na página do facebook da Casa https:// www.facebook.com/groups/ CasaGaiatoLisboa/) e serão dadas mais informações e/ou agendamento de visitas para ver as máquinas.

estrada que ficou condicionada e obrigou ao corte de uma estrada municipal. As chamas estiveram muito perto de habitações e destruíram um anexo e um armazém. Segundo contou o 2º Comandante dos bombeiros de Loures à TVI, quatro bombeiros ficaram feridos no combate às chamas, dois por exaustão, um por inalação de fumos e outro durante o manuseamento de uma mangueira. Três civis também foram assistidos pelo INEM, mas sem ferimentos a registar.

Luís Estrela assume seniores da AM Portela

Fanhões – O Filme em exibição

Luís Estrela é o treinador dos seniores da AM Portela para época 2015-16. Uma aposta num jogador que encerrou a carreira na época que findou e que foi um dos mais reconhecidos jogadores formados na AMP. Chegou a internacional, representou a AM Portela (formação e seniores), o Sporting (formação), Benfica (seniores) e SL Olivais (seniores). Será coadjuvado por Luís Bendada, mais conhecido por Inglês nos meios futsalísticos, ele que também é um jogador de referência no clube.

Repavimentações O parque de estacionamento do Centro de Saúde de Santo António dos Cavaleiros já está asfaltado. No dia 10 de Agosto foi a vez de se dar início aos trabalhos de repavimentação das avenidas Manuel Carlos de Andrade, Francisco Pinto Pacheco e António Galvão de Andrade, também na mesma freguesia. Esta repavimentação, que representa um investimento superior a 120 mil euros, contemplará trabalhos de beneficiação dos pavimentos rodoviários e da sinalização, tendo um prazo de execução previsto de 60 dias.

Incêndio na Murteira colocou em perigo habitantes Mais de 163 operacionais, apoiados por 50 veículos, combateram um incêndio que destruiu cerca de 100 hectares de mato na localidade de Murteira e obrigou à evacuação de um canil privado. Os animais foram retirados, mas cinco acabaram por morrer devido às altas temperaturas. O incêndio, que teve duas frentes activas, atravessou a CREL,

Nos dias 4, 5 e 6 de Setembro, o Salão Nobre da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Fanhões vai ser palco da apresentação de um trabalho amador, “Fanhões – O Filme”, pioneiro na forma e fortemente conseguido pela participação e disponibilidade de inúmeras pessoas, nos mais diversos papéis, o que lhe dá grande valor pela originalidade. A TV Fanhões, responsável pela produção e realização, através de Mário Guimarães, irá entregar 50% da receita da bilheteira a duas instituições de Fanhões, de forma equitativa: A.H.B.V.Fanhões e Centro de Dia de Fanhões. E conta também conseguir verba para pagar as despesas deste trabalho e adquirir material técnico para futuros trabalhos. Sendo sempre a sua filosofia a entrega de 50% da exibição para instituições e cau-

sas sociais. A obra é uma comédia romântica, passada nos anos 60 e inspirada num passado com história presente e que ficará para o futuro de Fanhões.

Triumph põe em causa emprego de mais de 500 pessoas A laborar no concelho desde 1961, a Triumph Internacional de Sacavém tem 530 trabalhadores que veem os seus postos de trabalho em risco, devido ao facto desta transação de venda não garantir que a produção existente venha a manter-se com o novo proprietário. O presidente da Câmara Municipal de Loures, Bernardino Soares, dirigiu uma carta ao ministro da Economia, alertando para a necessidade de se intervir na salvaguarda da empresa Triumph Internacional de Sacavém.

Projecto "Desfazemos Nós, Criando Laços" A Associação Luiz Pereira da Motta vai iniciar um novo projecto, que se destina a promover uma maior qualidade de vida aos idosos/deficientes que se encontrem em situação de isolamento social. Precisamos de voluntários que possam ir visitar os idosos no seu domicílio, pelo menos uma vez por semana. Se tem disponibilidade para oferecer o seu tempo e o seu sorri-

so, siga o seu impulso solidário e INSCREVA-SE! Se tiver mais de 16 anos inscrevase nos Serviços Administrativos da ALPM ou para o e-mail: projectos@alpm-loures.com ou lilianagoncalves@alpm-loures. com

Santo António dos Cavaleiros e S. João da Talha de parabéns As duas localidades festejaram, nos passados dias 25 e 26 de Agosto, o seu aniversário. Se Santo António dos Cavaleiros comemorou 26 anos, já São João da Talha celebrou 12 anos desde que foi elevada a Vila. Com um motivo tão forte, não foi pois de estranhar, que as festas tivessem tomado conta das ruas, contando com diversos artistas para as animar.

Jov’Arte em exposição até 12 de Setembro O Edifício 4 de Outubro, em Loures, acolhe, até dia 12 de Setembro, a exposição Jov’arte 1992-2001, dando a conhecer as primeiras seis edições do projecto. Entre 1992 e 2001, o Município de Loures revelou a arte produzida por novos talentos, com valores nas áreas da Arquitectura, Banda Desenhada, Cerâmica, Desenho, Design Industrial, Escultura, Fotografia, Ourivesaria e Pintura – que ainda hoje veem o seu nome consagrado nos mercados nacionais e internacionais.

O relançamento da Jov’arte Bienal Jovem 2015, cuja inauguração está marcada para o dia 21 de Novembro, permitiu que a Autarquia retomasse o projecto, revisitando algumas das obras vencedoras das seis edições anteriores. A exposição encontra-se patente ao público até dia 12 de Setembro, e pode ser visitada às segundas, das 12.00 às 13.15 e das 13.45 às 18.00, de terça a sexta, das 9.00 às 18.00, e sábados, das 9.00 às 12.30 e das 13.00 às 14.00. Encerra aos domingos e feriados.

Sacavém - Festa em Honra de N. Sra. da Saúde Desde o dia 31 de Agosto que decorre esta festa, que só terminará no próximo dia 7 de Setembro. Uma romaria com muita tradição e cuja Comissão das Festas pede aos moradores das ruas, por onde passa a Procissão, que ornamentem as suas varandas e janelas, dando assim maior solenidade a esta grande manifestação de Fé.

Sunset Moscavide Pelo segundo ano consecutivo a Junta de Freguesia de Moscavide e Portela irá organizar o Sunset Moscavide, que contará com o apoio da Câmara Municipal de Loures. O evento realizar-se-á no dia 12 de Setembro das 16 horas à uma da manhã de dia 13. As expectativas são altas, dada a adesão popular do ano passado.



Loures Notícias de

20

SAÚDE

As 10 medidas que precisa de conhecer para educar o paladar do seu bebé Anabela Pereira Nutricionista

A diversificação alimentar, ou seja, a oferta de novos alimentos para além do leite, representa para os pais uma etapa importante no desenvolvimento do seu bebé. Para uns é um período extremamente gratificante e motivo de muito entusiasmo; no entanto, para outros, pode ser motivo de angústias, frustrações e preocupações. Esta fase é uma oportunidade para iniciar a educação do paladar do seu bebé. Os alimentos que o bebé ingere nesta etapa e as experiências que tem influenciam as suas preferências e hábitos alimentares durante a infância e, até mesmo mais tarde, na vida adulta. O cumprimento rigoroso do plano de introdução gradual dos alimentos, em cada etapa do desenvolvimento do bebé, é essencial para facilitar o diagnóstico de algumas alergias alimentares e outros problemas de saúde. Os pais devem estar atentos às instruções que recebem dos profissionais de saúde que acompanham o seu filho. Para isso, conheça as 10 medidas que podem contribuir bastante para que esta etapa decorra bem e para que o seu bebé se transforme num verdadeiro apreciador de uma alimentação saudável:

1 - Iniciar a diversificação alimentar o mais próximo possível dos 6 meses e nunca antes dos 4 meses É por volta dos 6 meses de vida que o organismo do bebé está mais maduro e preparado para a diversificação alimentar. O bebé já é capaz de se sentar, manter a cabeça erguida, levar os alimentos com as mãos à boca e, acima de tudo, já consegue engolir os alimentos semisólidos. Iniciar a diversificação alimentar antes do tempo pode ter consequências para a saúde da criança. É o caso da obesidade, que é mais comum em crianças que iniciaram a diversificação alimentar antes dos 4 meses. O facto de ainda não estar preparado para receber outros alimentos pode fazer com que o bebé rejeite energicamente a alimentação à colher. Esta rejeição repetida cria um sentimento de ansiedade e frustração da parte dos pais e do próprio bebé, podendo ter consequências negativas na formação dos hábitos alimentares da criança.

ferência pelo paladar doce, devemos contrariar esta opção e não incentivá-la. Um dos erros mais comuns durante a diversificação alimentar é a oferta de sumos, mesmo que naturais e sem açúcar, levam o bebé a rejeitar a água. Com o passar do tempo é de esperar que estas crianças tenham preferência por sumos e bebidas açucaradas, cujo consumo excessivo contribui para a obesidade infantil. A água deve ser a bebida de eleição para satisfazer a sede.

comum as crianças manifestarem a chamada “neofobia”, que é a aversão a novos alimentos. Os pais devem procurar familiarizar o bebé, com uma grande variedade de alimentos saudáveis, antes que esta situação se manifeste. Desta forma será mais fácil que a criança continue a ter uma alimentação saudável e variada na altura em que também pode começar a partilhar da alimentação da família.

3 - Não utilizar sal nem açúcar durante o primeiro ano de vida

Por vezes é preciso oferecer um alimento 10 ou mais vezes, em momentos diferentes, para que a criança passe a aceitá-lo. O paladar educa-se e é comum que as crianças necessitem provar um alimento, várias vezes, antes de o aceitar. Cuspir os alimentos e fazer caretas é natural durante as primeiras refeições em que a criança ainda está a aprender a comer à colher e, nem sempre, é sinal de que o bebé não gosta do alimento. Os pais, que muitas vezes se deixam influenciar por estas situações ou pelas suas próprias preferências e aversões, acabam por desistir de oferecer ao bebé determinados alimentos, principalmente alguns vegetais. Se deixarem passar esta oportunidade, mais tarde será muito mais difícil essa aceitação. Também é comum que alguns alimentos sejam rejeitados pela criança quando estão doentes, ou mesmo após uma doença. Pode ser necessário habituar o bebé a estes alimentos novamente.

Os bebés já apreciam naturalmente o paladar doce e o salgado. Não utilizar sal e açúcar durante o primeiro ano de vida incentiva o bebé a saborear o paladar natural dos alimentos. O açúcar favorece o excesso de peso e o aparecimento de cáries dentárias. A utilização de sal na alimentação, durante o primeiro ano de vida, tem sido associada à pressão arterial elevada na vida adulta.

2 - Evitar dar sumos ou bebidas adocicadas

4 - Apresentar uma grande variedade de alimentos saudáveis até aos 12 meses

Os bebés já nascem com a pre-

Entre os 12 e os 15 meses, é

como bolachas e outros alimentos mais desejados, é uma estratégia que só funciona naquele momento. Na verdade, este tipo de atitude aumenta a rejeição da criança pelo alimento que foi pressionada a comer e aumenta o desejo pelo alimento que recebeu em troca, normalmente menos saudável. 8 - Reconhecer e respeitar os sinais de fome e saciedade do bebé.

5 – Ser persistente

6 - Deixar o bebé ver, cheirar e tocar nos alimentos A preferência por determinados alimentos não é apenas uma questão de gosto. O bebé é também influenciado por aquilo que vê e pelo cheiro e textura que sente. Permitir ao bebé que veja, cheire e toque nos alimentos e participe de uma forma mais activa nas refeições, com a sua própria colher, vai ajudá-lo a apreciar os alimentos e as refeições e a sentir-se mais auto-confiante. 7 - Incentivar o bebé a provar os alimentos mas nunca pressioná-lo a comer Pressionar o bebé a comer determinados alimentos, seja com distracções, seja com raspanetes, ou oferecendo algo em troca,

Os bebés nascem com capacidade de regular aquilo que devem consumir de acordo com as suas necessidades. Ao pressionar os bebés para que comam mais um pouco os pais e outros cuidadores estão a perturbar esta capacidade de auto-regulação. 9 - Fazer das refeições momentos organizados e agradáveis de convívio. Os bebés devem ser habituados a comer à hora das refeições. Os pais devem estar sentados de preferência de frente para o bebé, para poderem conversar com o bebé e perceber os seus sinais, num ambiente tranquilo, sem distrações como brinquedos e a televisão. 10 - Não oferecer alimentos como gratificação por bom comportamento, para confortar o bebé, ou para conseguir que o bebé faça algo em troca Os alimentos estão culturalmente ligados ao afecto. Alimentar a criança para que ela cresça forte e saudável é uma das maiores missões dos pais. No entanto, diante do grande aumento do número de casos de obesidade, é necessário ter o cuidado para que a criança não aprenda, desde muito pequenina, a comer por diversos motivos que não a fome. Os alimentos, recebidos como gratificação por bom comportamento ou como conforto em momentos de dor, tristeza ou irritação são normalmente guloseimas e ganham um valor especial e tornam-se, muitas vezes, os preferidos da criança. Este tipo de atitude pode contribuir para que a criança se habitue a comer por motivos emocionais. Não se esqueça que o que os pais fazem os filhos imitam. Seja um bom modelo para incentivar hábitos saudáveis.


Loures Notícias de

SAÚDE

A Gravidez na Adolescência A adolescência é uma etapa do ciclo de vida rico e complexo entre a infância e o ser adulto, composto por fortes e rápidas mudanças a nível físico, emocional, social e cultural. É um período de passagem e de instabilidade e importa ser cuidado como tal, para que se possa traduzir numa passagem de enriquecimento e não conduza a danos que irão acompanhar a vida a nível físico, sexual, social e familiar. A gravidez na adolescência é quase sempre indesejada, se exceptuarmos algumas etnias. Esta pode ocorrer: • Numa vivência sexual integrada. • Numa relação afectiva que está em maturação. • Ocasionalmente, num momento de descoberta não acautelado, ou num momento de imposição externa em que a incapacidade de dizer “não”, associada a relações sexuais não protegidas, podem resultar não somente numa gravidez indesejada, como também na transmissão de doenças sexualmente transmissíveis. Nesta envolvente de afectos é difícil, para qualquer pessoa, aceitar que alguém por quem se está apaixonado possa trazer algo que não seja somente felicidade, mas na verdade isso pode acontecer, como referem Cláudio e Mateus (2000)1. Na relação amorosa há tendência para a subvalorização do comportamento de risco. Os mesmos autores defendem que descobrir a sexualidade deve implicar, também, ter de descobrir a adopção de comportamentos sexuais seguros. Devemos olhar para a gravidez na adolescência também como acontecimento que pode ser desejado, quer pelo contexto étnico e cultural, no qual a adolescente está integrada, quer numa procura de respostas a necessidades afectivas, “maior aproximação ao namorado” ou “afecto a um bebé, que corte a solidão e a falta de relações afectivas”. Mesmo numa vivência sexual integrada, a gravidez na adolescência pode ocorrer porque o método contraceptivo foi mal utilizado ou foi inexistente. Na verdade, é importante fornecer a informação necessária, mas é importante que esta se traduza em formação, entendida como mudança de comportamento de risco e que os afectos sejam trabalhados, para que os actos possam ser justificados e as suas consequências medidas. É fundamental que existam oportunidades de educação e de formação, que permitam aos adolescentes crescer de modo saudável e consciente dos riscos e dos comportamentos seguros. É importante que a vida e a sexualidade sejam assumidas com responsabilidade e respeito pelo outro, mas também pelo próprio.

sexuais, cancro e infertilidade futuras; 2. Risco psicológico, relacionado com marcas deixadas pela irreversibilidade da gravidez na história de vida, independentemente da opção de prosseguir a gravidez (ficar com o bebé ou dar para adopção ou abortar) a culpa, a tristeza e a mágoa surgem; 3. Risco social - relacionado com abandono escolar, a exclusão do grupo de amigos; 4. Risco cultural inerente ao desinvestimento da formação. Desmontar as crenças que induzem determinados comportamentos é, de facto, um desafio complexo para quem procura educar para hábitos de saúde. Na verdade a solução para esta problemática é muito mais complexa do que a simples partilha de informação. Como refere Diniz, 20042: “O homem é um animal social que, raramente, crê sozinho. Um traço fundamental das crenças é que elas se transmitem, que as opiniões são recebidas, veiculadas, difundidas. Elas acabam por constituir conjuntos – provérbios, mitos, lendas, ideologias, visões do mundo, opiniões públicas – que parecem obedecer à sua lógica própria” ocorrendo por isso uma construção da realidade social. Neste processo as crenças (re)constroem-se à medida que se faz a História e são a voz do que é valorizado pelas pessoas, exprimindo o “ar do tempo” partilhado pela comunidade que os integra, sendo fenómenos individuais, mas também colectivos. Pensamos que são importantes acções que procurem formar, mas é preciso que primeiro se desmontem as bases em que estão assentes as crenças. Para os nossos adolescentes as crenças e mitos vêm do meio social em que estão inseridos (bairro, família, pares), dos media e da internet, que traz respostas rápidas, mas infelizmente nem sempre acertadas. Perceber como funciona o corpo humano, como se engravida, como funciona a pílula, o dispositivo subcutâneo e o preservativo são requisitos imprescindíveis para que a informação seja transformada em formação e os nossos adolescentes possam crescer em saúde e plenitude. Conhecer os riscos inerentes à gravidez na adolescência para o casal, para a mãe e para o bebé, são dados imprescindíveis para juntar aos conhecimentos sobre o corpo e a sexualidade e, com toda esta informação, tomar as decisões responsáveis. Beatriz Morgado da Cunha Mestre em Medicina – Interna do Ano Comum (FM-UL) Mestre em Ciências da Educação – Educação Intercultural (FPCE – UL) Licenciada em Enfermagem (ESEFG) Elvira Martins - Médica de Saude Pública - Coordenadora da USP

Na gravidez na adolescência, existem riscos para a Mãe, nomeadamente: 1Cláudio,

1. Risco físico – relacionado com a imaturidade do corpo, com o risco de doenças

V. e Mateus, M. (2000). Sida- eu e os outros (1ª ed.). Lisboa: Climepsi Editores 2Diniz, A. (2004). Sobre essas coisas a que chamamos crenças (1ª ed). Lisboa: Climepsi Editores

21


Loures Notícias de

22

PSICOLOGIA

Pai, mãe, quero ir de férias com os meus amigos! Patrícia Duarte e Silva Psicóloga Clínica

Já foi confrontado com esta questão? Se sim, sabe de que falamos; se não, é uma boa altura para se questionar sobre a sua atitude futura face a esta situação e se preparar para a resolver. O que significa a palavra férias para um adolescente? Amigos, praia, sair à noite, viajar… Com a chegada da adolescência, os jovens começam a querer ser independentes dos pais, querem usufruir de uma liberdade diferente da até ali experienciada. É nas férias que os adolescentes se libertam da rotina escolar e da familiar, sempre tão recheada de horários, de tarefas escolares e de actividades extra-curriculares. As férias, especialmente as de verão, são essenciais para o seu desenvolvimento físico e psicológico, ganhando energias para encarar um novo ano lectivo. É também, nas férias de verão, que os adolescentes começam a querer passar férias com amigos em vez das habituais férias com

os pais. Quando confrontados com essa possibilidade, a primeira reacção dos pais poderá ser dizer que não. Ou porque não conhecem suficientemente bem os amigos do filho, ou porque o consideram ainda imaturo para assumir essa responsabilidade, ou porque simplesmente têm medo de que algo possa acontecer na sua ausência. Se for o primeiro caso, esse trabalho deve começar desde muito cedo. É crucial conhecer os amigos dos nossos filhos, fazê-los partilhar da nossa casa, conhecermos se possível os seus pais e arranjar ocasiões que proporcionem o convívio. Caso seja a imaturidade que o preocupa, se ainda não sente que seja a altura certa para o seu filho passar férias sozinho com os amigos, negoceie, pense em outras alternativas que também possam ir ao encontro das

expectativas dele. Alguns exemplos: leve um ou dois amigos do seu filho nas vossas férias familiares e combine com outros pais o mesmo; ou inscreva-o numa colónia de férias com outros amigos, onde também irá conviver com outros jovens; deixe-o usufruir da vossa casa de férias, caso a tenha, pois é uma maneira de assegurar que ele está num ambiente seguro, com vizinhos à volta que o conhecem e ainda, caso seja do agrado do seu filho, realizar um intercâmbio, que lhe permita ir para fora aprender outra língua e conhecer outras culturas. Se, por fim, um dos motivos for o medo de deixar o seu filho “voar”, a palavra-chave é balancear. Balanceie um período de férias com os pais e outro com os amigos. Neste último caso, tente perceber quais são os planos, com quem vai, se vai algum adulto,

como tencionam ocupar aquela semana. Crescer implica correr riscos, daí a importância de alertar o seu filho para os perigos e muni-lo com estratégias de prevenção. O proibir de nada serve, pois existirá sempre uma maneira de o contornar. Acima de tudo, é preciso que o adolescente seja assertivo, que saiba dizer a palavra “não” a situações que em nada vão contribuir para a sua segurança e bem-estar. Há todo um trabalho prévio que deverá encetar como pai para o preparar para esta fase tão importante, a da adolescência. É importante dar gradualmente alguma autonomia e responsabilidade ao seu filho, perceber como ele reage em determinadas situações, alertá-lo para certos comportamentos/atitudes menos correctos, levá-lo a cumprir horários, a gerir a mesada, a seleccionar o tipo de amizades para que,

no final, tenha confiança nele e nas suas tomadas de decisão. Por fim, na hora de deixar o seu filho ir de férias com os amigos, lembre-se de: • combinar contactos diários, sejam eles por telemóvel, skype ou por outra qualquer tecnologia de comunicação; • ficar com um contacto telef nico de algum amigo que vá com ele, para poder recorrer caso não consiga contactá-lo; • ter também um contacto telefónico de um ou dois dos pais, caso não os conheça, e dar o seu também; • pedir para lhe enviarem fotos ao longo da viagem. Poderá assim também ver os locais que estão a visitar e o seu estado de espírito; • lhe dar a conhecer que está atento e disponível a qualquer hora; • lhe dizer que se divirta. E, sobretudo, não se esqueça, de que são os pais que fazem as regras.


Loures Notícias de

ACTUAL

Feira de Emprego e Empreendedorismo em Lousa O Gabinete de Inserção Profissional (GIP) da Junta de Freguesia de Lousa está a organizar a I Feira de Emprego e Empreendedorismo da freguesia, com o tema “Redirecionar para acertar”. Esta Feira, a decorrer no próximo dia 23 de Setembro entre as 9 e 30 e as 17 horas na sede do Grupo Desportivo de Lousa, tem como objectivo divulgar informação sobre emprego e formação, traba-

lhar a competitividade dos desempregados com vista à entrada/regresso ao mercado de trabalho e apoiar o empreendedorismo. Poderá encontrar nesta Feira oportunidades de formação que vão de encontro às suas necessidades de adquirir ou reciclar conhecimentos, com a presença de entidades formadoras. Estarão também diversas empresas da região que poderá ficar a conhecer, bem

como candidatar-se às suas oportunidades de emprego. Decorrerão ainda alguns ateliers e painéis para abordar o tema da Feira e dotar os presentes de ferramentas para uma procura de emprego mais eficaz, ou esclarecer sobre oportunidades de criar o próprio emprego. A participação é gratuita e aberta a todos, não sendo necessária inscrição prévia.

23


WE Loures HÁ 13 ANOS QUE FAZEMOS O QUE SABEMOS E GOSTAMOS DE FAZER: SER UMA MÁQUINA A JUNTAR AS PESSOAS CERTAS COM AS CASAS CERTAS, AQUI EM LOURES, NA MELHOR TERRA PARA SE VIVER ;) PARABÉNS! E OBRIGADO A TODOS POR ESTE CAMINHO DE PARTILHA E CONFIANÇA. ERA LOURES 13º ANIVERSÁRIO


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.