Distribuído no
ANO 2 | Nr.22 MENSAL | 6 DE FEVEREIRO | Director: Pedro Santos Pereira | Preço: 0.01€
As escolas de Loures
Espaço verde inaugurado
Sporting em Loures
Uma avaliação aos resultados das escolas do Município no ranking anual. As subidas e descidas, os principais destaques, em função dos resultados dos exames de 4º, 6º, 9º e 12º ano. Págs. 4 e 5
A Quinta dos Remédios na Bobadela abriu ao público no dia 9 de Janeiro. Um novo espaço verde que vem aumentar a qualidade de vida dos moradores do Concelho, em especial os da zona oriental. Pág. 6
Bernardino Soares e Bruno de Carvalho estabeleceram um acordo que vai permitir, a cerca de 80 crianças, a prática de futsal de forma gratuita, com uma das maiores potências da modalidade. Pág. 23
CARNAVAL DE LOURES
À ESPERA
DE 100 MIL
É este o número estimado de visitantes do Carnaval de Loures que, ano após ano, se vai afirmando neste género de festividade no Concelho e nos municípios vizinhos. Pág. 3
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EDITORIAL Crónicas Saloias
«O pessimista vê dificuldades em cada oportunidade; o optimista vê oportunidades em cada dificuldade» Winston Churchill Pedro Santos Pereira Director
Ficha Técnica
É desta forma que começo a minha crónica porque, por vezes, damos connosco agarrados ao destino. Acomodamo-nos ao que vai sucedendo e arranjamos forma de o justificar e, por norma, as causas são externas. Desta forma podemos dormir descansados, cientes que o insucesso pessoal ou colectivo é responsabilidade de outros. Sem dúvida que é mais fácil, o problema não fica resolvido, mas demitimo-nos de o solucionar. Até acredito e sei que em certos casos poderá ser mais ou menos assim, que a nossa dose de responsabilidade pode ser menor, mas isso não significa que não exista. E como
nunca é no todo, ou seja, há uma responsabilidade individual, por mais curta que seja, naquilo que nos sucede, é nessa pequena, às vezes grande, franja que nos devemos agarrar para inverter o que nos incomoda ou desagrada. Porque, continuando numa onda de citações, nos dizia Che Guevara «o importante não é justificar o erro, mas impedir que ele se repita». Digo isto porque sinto que a nossa classe política vive neste marasmo. Não todos, como é óbvio, pois ainda acredito que uma parte dessa classe faça actos de contrição, de outra forma é que isto não andava
mesmo. Mas uma boa parte. Se perdem é porque o povo não sabe escolher, se ganham entendem que têm toda a legitimidade para fazer o que lhes aprouver, independentemente de algumas dessas medidas não terem sido escrutinadas nos seus programas. Até assisto a péssimos exemplos de fair play, em contraponto com aquilo que ensinamos e aprendemos desde crianças, do tipo “cumprimentar os vencedores” ou “respeitar os vencidos”, coisas básicas e simples. Até há partidos que nunca perdem! E não vivemos em ditadura, felizmente. Quantas vezes nos recordamos de quem está no Poder
Director: Pedro Santos Pereira Gestão de Marketing e Publicidade Patrícia Carretas Colaborações: Anabela Pereira, André Julião, Florbela Estêvão, Francisco Rocha, Gonçalo Oliveira, João Alexandre, José Reis Santos, Patrícia Duarte e Silva, Pedro Cabeça, Ricardo Andrade, Rui Pinheiro Fotografia: João Pedro Domingos, Miguel Esteves, Nuno Luz Direcção Comercial: geral@ficcoesmedia.pt Ilustrações: Bruno Bengala Criatividade e Imagem: Nuno Luz Impressão: Grafedisport - Impressão e Artes Gráficas, SA - Estrada Consiglieri Pedroso - 2745 Barcarena Tiragem: 15 000 Exemplares Periodicidade Mensal Proprietário: Filipe Esménio CO: 202 206 700 Sede Social, de Redacção e Edição: Rua Júlio Dinis n.º 6, 1.º Dto. 2685-215 Portela LRS Tel: 21 945 65 14 E-mail: noticiasdeloures@ficcoesmedia.pt Nr. de Registo ERC: 126 489 Depósito Legal nº 378575/14
assumir um erro? Quantas vezes nos recordamos de quem está na Oposição elogiar uma medida de quem está no Poder? Quantas vezes nos recordamos de quem está no Poder pegar numa medida da Oposição (sem ser obrigado ou negociado)? Quantas vezes nos recordamos de quem está na Oposição criticar certas medidas e quando chega ao Poder não as alterar e mantê -las? - aqui acredito que imensas vezes. Quantas vezes ouvimos que há um distanciamento entre a classe política e a população? E o que é que foi feito para alterar isso? Nada, porque quanto menos aproximação houver,
mais irresponsáveis podemos ser. É assim que vivemos no dia-a-dia? O problema é que, provavelmente é. Daí termos a representar-nos aqueles que nos são semelhantes. Como diria Churchill, última citação, prometo, «um apaziguador é alguém que alimenta um crocodilo na esperança de ser o último a ser devorado». Queremos continuar a ser apaziguadores ou devemos ser mais exigentes? Se queremos ser mais exigentes, então devemos começar por nós próprios, que dessa forma se reflectirá nos outros.
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Notícias de Loures
LAZER
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Carnaval de Loures quer bater meta dos 100 mil visitantes 100 mil visitantes é o grande objectivo para um Carnaval que, cada vez mais, se vai impondo no nosso Concelho e em concelhos limítrofes. As expectativas são altas, mas possíveis.
50 voluntários trabalharam noite e dia para por a festa de pé
os grupos aumentaram o número de figurantes, também em parte devido ao aumento do subsídio concedido a cada figurante», adianta Carlos Baptista. Além disso, a associação contou com mais de 50 voluntários, que trabalharam de noite e de dia para fazer do Carnaval de Loures um dos mais animados do país. «Mantemos as características dos nossos antepassados, claro que com actualizações inerentes aos tempos actuais», revela Carlos Baptista. Mas o segredo do Carnaval de Loures é mesmo «ser diferente e nunca mencionar assuntos polémicos, como política ou religião», acrescenta o responsável. Este é já o 16º desfile consecutivo organizado pela Associação do Carnaval de Loures, entidade constituída em 2000. Para Carlos Baptista, o maior prémio e reconhecimento é «de ano para ano, podermos contar com mais figurantes e mais visitantes». No entanto, a associação necessita de «mais apoios das entidades locais e do comércio», alerta Carlos Baptista. Para o vice-presidente da Associação do Carnaval de Loures, a festa, «na globalidade, vale o esforço, pois, caso contrário, como somos todos voluntários, já teríamos deixado este sacrifício e dor de cabeça de meses».
«É de salientar que, este ano, todos
André Julião
O Carnaval está à porta e Loures prepara-se para mais uma enchente de foliões, que prometem brincar, dançar e festejar pelas ruas da cidade até ao final da festa. O tema deste ano são as «Lendas e Mistérios», uma temática que visa «despertar a curiosidade dos visitantes», explica Carlos Baptista, vice -presidente da Associação do Carnaval de Loures, entidade organizadora das festividades. A edição de 2016 conta com 14 carros alegóricos, um novo grupo a desfilar e mais de 1200 figurantes, contando ainda com DJs famosos a animar as noites de 6, 7 e 8 de Fevereiro. O objectivo para esta edição é chegar aos 100 mil visitantes, superando a marca de 80 mil registada em 2015. A Associação do Carnaval de Loures gostaria que o Carnaval fosse feriado, para poder «contar com muitos mais visitantes», mas ainda guarda a esperança de que seja concedida tolerância de ponto na terça-feira de Carnaval, «quer no sector público, quer no privado». No entanto, o que realmente conta é que quem gosta de Carnaval não deixa de aparecer.
Carnaval da Bemposta O concelho de Loures é uma terra de alegria e folia e, como é tradição, também o Grupo Musical e Recreativo da Bemposta organiza o seu festival, que começou a 30 de Janeiro e se prolonga até ao dia 8 de Fevereiro. O Carnaval da Bemposta é um Carnaval cheio de Tradição, este ano com Cegadas, Pulhas e Bailes. PROGRAMA 31 de Janeiro, Domingo, todo o dia, CEGADAS do ENTRUDO pelas Localidades da Região. 10:30 – Vila Nova (Junto à Coletividade) 12:00 – Bucelas (Pego, junto ao café Arado) 14:30 – A-do-Mourão (junto à Coletividade) 16:00 – Chamboeira (junto à Coletividade) 17:30 – Bemposta (na Coletividade)
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5 de Fevereiro, Sexta, 21:30 PULHAS, Moinho Calão. STAND
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6 de Fevereiro, Sábado, 22:00, BAILE – Banda Prestige. 7 de Fevereiro, Domingo, 16:00, MATINÉ – Banda Prestige. 8 de Fevereiro, Segunda, BAILE – Banda Prestige
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4
EDUCAÇÃO
Escolas de Loures melhoram no ranking As escolas do Concelho, públicas e privadas, melhoraram na generalidade no ranking anual de 2015. As subidas tiveram efeito não só nos lugares, mas também na média de notas obtida. Em todos os níveis de ensino a liderança é exercida por uma escola privada.
1º Ciclo Das 62 escolas que fazem parte do concelho de Loures, publicamos aqui as primeiras 35. Tal como no resto do País, também no Município os primeiros lugares são ocupados por escolas privadas. O estabelecimento de ensino mais bem cotado é o Colégio Cesário Verde, que subiu 281 lugares no ranking nacional, de 316º para 55º e dois lugares na tabela concelhia, de terceiro para primeiro. Suplantou desta forma o Colégio Bartolomeu Dias, que era líder concelhio e passou para segundo, mas que a nível nacional subiu de 228º para 64º. A média de notas foi muito próxima, 4.11 e 4.10, mas no Colégio Bartolomeu Dias foram classificadas 84 provas, mais 40 que no Cesário Verde. A fechar o pódio o Externato Florbela Espanca, que teve uma ascensão meteórica, de 2764º para 272º, com uma média de 3.83 em 18 provas e sendo a instituição que mais melhorou na média (0.89), de 2.94 para 3.83. Quem abandonou o pódio foi o Colégio Integrado de Monte Maior, que desceu 32 lugares a nível nacional e dois a nível local, tendo sido o estabelecimento de ensino concelhio com provas efectuadas, 254. De qualquer forma subiu a média de 3.70 para 3.80, num total de 254 provas. Na quinta posição aparece a primeira escola pública, a Escola Básica da Portela, que em 132 provas teve média de 3.57, mais 0.18 que no ano anterior (3.39). De realçar também, que das 35 escolas melhores classificadas, 32 tiveram média positiva e 23 melhoram o seu posicionamento nacional. De referir ainda, que apenas cinco, destas 35, desceram a média. A descida mais vertiginosa foi obtida pela Escola Básica de A-dos-Cãos, que baixou 1329 lugares, de 1677º para 3006º, tendo diminuído a média em 0.20 nas 18 provas efectuadas.
Ranking das Escolas do 1º Ciclo (Exames do 4º ano) Estabelecimento de Ensino
2015
2014
Concelho
Escola
Localidade
Estatuto
Nacional
Diferença
Nota
Diferença
Provas
Lugar
Nota
1
Colégio Cesário Verde
Moscavide
Privado
55
261
4,11
0,42
44
316
3,69
2
Colégio Bartolomeu Dias
Santa Iria de Azóia
Privado
64
164
4,10
0,32
84
228
3,78
3
Externato Florbela Espanca
São João da Talha
Privado
272
2492
3,83
0,89
18
2764
2,94
4
Colégio Integrado de Monte Maior
Loures
Privado
334
-32
3,80
0,10
254
302
3,70
5
Escola Básica da Portela
Portela
Público
821
112
3,57
0,18
132
933
3,39
6
Externato da Quintinha
Santo António dos Cavaleiros
Privado
905
-145
3,54
0,06
56
760
3,48
7
Escola Básica de Sacavém
Sacavém
Público
978
978
3,50
-
50
8
Escola Básica da Bemposta
Bucelas
Público
1048
466
3,50
0,25
10
1514
3,25
9
Escola Básica de Bela Vista
Santa Iria de Azóia
Público
1297
1671
3,42
0,66
38
2968
2,76
10
Escola Básica da Quinta da Alegria
Moscavide
Público
1428
410
3,39
0,24
88
1838
3,15
11
Escola Básica nº 4 de Camarate
Camarate
Público
1677
1572
3,33
0,53
6
3249
2,80 3,16
12
Escola Básica do Bairro da Covina
Santa Iria de Azóia
Público
1920
-71
3,26
0,10
34
1849
13
Escola Básica do Fanqueiro
Loures
Público
2029
188
3,24
0,16
98
2217
3,08
14
Escola Básica de São Julião do Tojal
São Julião do Tojal
Público
2038
1474
3,24
0,56
54
3512
2,68
15
Escola Básica do Alto da Eira
Santa Iria de Azóia
Público
2070
1788
3,23
0,71
100
3858
2,52
16
Escola Básica do Infantado
Loures
Público
2074
-70
3,23
0,12
176
2004
3,11
17
Escola Básica nº2 de Camarate
Camarate
Público
2121
1098
3,22
0,42
32
3219
2,80
18
Escola Básica de Lousa
Lousa
Público
2239
722
3,19
0,36
32
2961
2,83 2,60
19
Escola Básica de Santo António dos Cavaleiros
Santo António dos Cavaleiros
Público
2302
1336
3,17
0,57
158
3638
20
Escola Básica da Fonte Santa
Loures
Público
2364
272
3,16
0,21
98
2636
2,95
21
Escola Básica de Fanhões
Fanhões
Público
2376
-3
3,16
0,13
38
2373
3,03
22
Escola Básica nº2 de Loures
Loures
Público
2397
-528
3,15
0,06
66
1869
3,09
23
Escola Básica da Bobadela
Bobadela
Público
2504
349
3,13
0,44
100
2853
2,69
3748
2,61
24
Escola Básica de Bucelas
Bucelas
Público
2509
1239
3,13
0,52
64
25
Escola Básica do Prior Velho
Prior Velho
Público
2561
2561
3,12
-
86
26
Escola Básica nº4 de São João da Talha
São João da Talha
Público
2574
447
3,11
0,26
124
3021
2,85
27
Escola Básica Fernando de Bulhões
Santo António dos Cavaleiros
Público
2742
-1327
3,08
-0,19
120
1415
3,27 2,50
28
Escola Básica da Murteira
Loures
Público
2796
1152
3,06
0,56
16
3948
29
Escola Básica da Flamenga
Loures
Público
2834
-650
3,05
-0,02
94
2184
3,07
30
Escola Básica da Quinta do Conventinho
Santo António dos Cavaleiros
Público
2883
1423
3,04
0,88
76
4306
2,16
31
Escola Básica de A-dos-Cãos
Loures
Público
3006
-1329
3,00
-0,20
18
1677
3,20
32
Escola Básica de Montemor
Loures
Público
3025
-1068
3,00
-0,13
14
1957
3,13
33
Escola Básica de Vale de Figueira
São João da Talha
Público
3118
65
2,98
0,23
60
3183
2,75
34
Escola Básica Dr. Catela Gomes
Moscavide
Público
3143
-95
2,97
0,12
115
3048
2,85
35
Escola Básica da Via Rara
Santa Iria de Azóia
Público
3229
-1313
2,94
-0,20
34
1916
3,14
EDUCAÇÃO
5
2º Ciclo Nas 16 escolas do 2º Ciclo Ranking das Escolas do 2º Ciclo (Exames do 6º ano) a história não foi muito difeEstabelecimento de Ensino 2015 2014 rente, com, uma vez mais, o Concelho Escola Localidade Estatuto Nacional Diferença Nota Diferença Provas Lugar Nota privado a suplantar o público. 1 Colégio Integrado de Monte Maior Loures Privado 98 -43 3,66 -0,06 300 55 3,72 No topo manteve-se o Colégio 2 Colégio Cesário Verde Moscavide Privado 121 71 3,56 0,33 90 192 3,23 Integrado de Monte Maior, que 3 Colégio Bartolomeu Dias Santa Iria de Azóia Privado 150 -30 3,41 0,00 44 120 3,41 se mantém no top-100 nacio4 Escola Básica João Villaret São Julião do Tojal Público 503 -127 3,00 0,00 305 376 3,00 nal, apesar de ter descido 43 lugares a nível nacional e bai5 Escola Básica de Gaspar Correia Portela Público 553 -80 2,96 0,01 399 473 2,95 xado a média em 0.06, de 3.72 6 Escola Básica Maria Veleda Santo António dos Cavaleiros Público 636 -239 2,91 -0,09 274 397 3,00 em 2014 para 3.66 em 2015. 7 Escola Básica de Bucelas Bucelas Público 706 119 2,85 0,13 68 825 2,72 Na segunda posição ficou o 8 Escola Básica de Santa Iria de Azóia Santa Iria de Azóia Público 752 12 2,82 0,06 344 764 2,76 Colégio Cesário Verde, que tro9 Escola Básica da Bobadela Bobadela Público 812 40 2,78 0,08 218 852 2,70 cou com o Colégio Bartolomeu 10 Escola Básica de São João da Talha São João da Talha Público 891 122 2,72 0,17 226 1013 2,55 Dias, tendo tido a maior subida 11 Escola Básica Bartolomeu Dias Sacavém Público 946 76 2,67 0,12 239 1022 2,55 de média a nível concelhio, 12 Escola Básica Luís de Sttau Monteiro Loures Público 973 -154 2,64 -0,08 444 819 2,72 passando de 3.23 para 3.56 nas 90 provas efectuadas. A 13 Escola Básica General Humberto Delgado Santo António dos Cavaleiros Público 1080 47 2,48 0,12 192 1127 2,36 primeira escola pública classi14 Escola Básica Mário Sá Carneiro Camarate Público 1132 -6 2,34 -0,02 323 1126 2,36 ficada foi a Escola Básica João 15 Escola Básica do Catujal Unhos Público 1137 -38 2,29 -0,14 168 1099 2,43 Villaret, em S. Julião do Tojal, 16 Escola Básica da Apelação Apelação Público 1175 -10 1,90 -0,04 59 1165 1,94 que manteve a média nas 305 provas feitas, mas que desceu 127 lugares no ranking nacional. Ao contrário do 1º Ciclo, neste foram mais as escolas que desceram posições (9 em 16) do que as que subiram (sete). A maior descida foi a da Escola Básica Maria Veleda, que baixou 239 lugares, enquanto a maior subida pertenceu à Escola Básica de S. João da Talha, que ascendeu 122 lugares. A Escola Básica Luís de Sttau Monteiro foi aquela que mais provas realizou (444) e a maior descida na média foi da Escola Básica do Catujal, de 2.43 para 2.29.
3º Ciclo Ranking das Escolas do 3º Ciclo (Exames do 9º ano) Mais uma vez o panorama a manter-se, com os três primeiEstabelecimento de Ensino 2015 2014 ros classificados a serem priConcelho Escola Localidade Estatuto Nacional Diferença Nota Diferença Provas Lugar Nota vados e os suspeitos do costu1 Colégio Integrado de Monte Maior Loures Privado 32 56 3,97 0,44 140 88 3,53 me, os Colégios Integrado de 2 Colégio Bartolomeu Dias Santa Iria de Azóia Privado 114 72 3,45 0,18 74 186 3,27 Monte Maior, Cesário Verde 3 Colégio Cesário Verde Moscavide Privado 124 191 3,41 0,32 44 315 3,09 e Bartolomeu Dias, por esta 4 Escola Básica Maria Veleda Santo António dos Cavaleiros Público 320 243 3,05 0,16 136 563 2,89 ordem, a liderarem os rankings 5 Escola Básica de Santa Iria de Azóia Santa Iria de Azóia Público 481 81 2,92 0,03 220 562 2,89 concelhios. Destaque para o primeiro, que subiu 58 lugares, 6 Escola Básica de Gaspar Correia Portela Público 489 417 2,92 0,22 124 906 2,70 ocupando agora a 32ª posi7 Escola Secundária Arco-Íris Portela Público 507 -43 2,91 -0,05 310 464 2,96 ção nacional, tendo efectuado 8 Escola Secundária Dr. António Carvalho Figueiredo Loures Público 640 56 2,81 -0,02 257 696 2,83 140 provas e subido a média 9 Escola Básica João Villaret São Julião do Tojal Público 708 -336 2,77 -0,26 220 372 3,03 em 0.44, a maior melhoria do 10 Escola Básica do Catujal Unhos Público 742 411 2,75 0,28 146 1153 2,47 Concelho. A melhor escola 11 Escola Secundária de S. João da Talha São João da Talha Público 873 -127 2,65 -0,14 134 746 2,79 pública foi a Escola Básica 12 Escola Básica General Humberto Delgado Santo António dos Cavaleiros Público 937 59 2,60 -0,03 143 996 2,63 Maria Veleda, em Santo 13 Escola Básica da Bobadela Bobadela Público 945 -425 2,59 -0,33 160 520 2,92 António dos Cavaleiros, que subiu 243 lugares e melho14 Escola Básica Mário Sá Carneiro Camarate Público 958 -541 2,58 -0,41 163 417 2,99 rou a média em 0.32, nas 44 15 Escola Básica de Bucelas Bucelas Público 992 -663 2,55 -0,52 64 329 3,07 provas feitas. No entanto a 16 Escola Básica de São João da Talha São João da Talha Público 1029 -283 2,50 -0,29 125 746 2,79 maior subida no ranking nacio17 Escola Básica Luís de Sttau Monteiro Loures Público 1088 -151 2,43 -0,24 233 937 2,67 nal pertenceu à Escola Básica 18 Escola Secundária de Sacavém Sacavém Público 1109 96 2,41 0,04 98 1205 2,37 de Gaspar Correia, que ascen19 Escola Básica da Apelação Apelação Público 1195 55 2,25 0,19 16 1250 2,06 deu 417 posições, passando 20 Escola Secundária de Camarate Camarate Público 1212 36 2,16 0,06 122 1248 2,10 de 906º para 489º. A maior 21 Escola Secundária José Cardoso Pires Santo António dos Cavaleiros Público 1226 -96 2,07 -0,43 107 1130 2,50 descida foi protagonizada pela Escola Básica de Bucelas, que vertiginosamente caiu 663 lugares, fruto da queda de 0.52 na média. Das 21 escolas, 12 subiram e 9 desceram posições, mas apenas 10 melhoraram a média, contra as 11 que baixaram. Apenas quatro escolas tiveram média positiva.
Secundário Ranking das Escolas Secundárias (Exames do 12º ano) Dos nove estabelecimentos de ensino que fazem parte do 2015 2014 Estabelecimento de Ensino Concelho, dois deles estão no Concelho Escola Localidade Estatuto Nacional Diferença Nota Diferença Provas Lugar Nota top-100 nacional. É o caso 1 Colégio Bartolomeu Dias Santa Iria de Azóia Privado 40 28 12,64 0,93 249 68 11,71 do líder, o Colégio Bartolomeu 2 Escola Secundária Arco-Íris Portela Público 84 -1 11,85 0,33 479 83 11,52 Dias que, nas 249 provas rea3 Colégio Integrado de Monte Maior Loures Privado 148 -70 11,30 -0,26 22 78 11,56 lizadas, melhorou a média em 4 Escola Secundária Dr. António Carvalho Figueiredo Loures Público 161 -95 11,23 -0,50 600 66 11,73 0.93 (de 11.71 para 12.64), 5 Escola Secundária de Camarate Camarate Público 376 53 10,27 0,52 92 429 9,75 o que lhe valeu uma subida 6 Escola Secundária José Cardoso Pires Santo António dos Cavaleiros Público 384 154 10,25 1,33 158 538 8,92 de 28 lugares, de 68º para 40º. Na segunda posição local 7 Escola Secundária de S. João da Talha São João da Talha Público 435 3 9,99 0,29 361 438 9,70 aparece uma escola pública, 8 Escola Secundária de Sacavém Sacavém Público 459 139 9,81 1,56 72 598 8,25 a Escola Secundária Arco-Íris, 9 Escola Secundária de José Afonso Loures Público 554 -104 9,08 -0,50 483 450 9,58 na Portela, que apesar de ter perdido uma posição a nível nacional (de 83º para 84º), melhorou a média em 0.33, nas 479 provas feitas. A nível concelhio ultrapassou o Colégio Integrado de Monte Maior. Destaque ainda para as 600 provas realizadas pela Escola Secundária Dr. António Carvalho Figueiredo, em Loures, para a subida de 154 lugares da Escola Secundária José Cardoso Pires, em Santo António dos Cavaleiros e, finalmente, para a brilhante melhoria na média (1.56) da Escola Secundária de Sacavém, que passou de 8.25 para 9.81. Destas nove escolas, seis (dois terços) têm média positiva e apenas três baixaram a sua média.
Pe d r o Sa n t o s Pe r e i r a
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AMBIENTE
Quinta dos Remédios Um pulmão na zona oriental
Em pleno centro da Bobadela, nasceu em Janeiro o novo «pulmão» da zona oriental do Concelho. Numa parceria entre a autarquia, o IST e o BPI, a Quinta dos Remédios visa atrair a população para o exercício físico, o lazer e a partilha de conhecimento científico e tecnológico. Ricardo Andrade Comissário de Bordo
Hoje algo diferente! Começo estas linhas de uma forma diferente. Inicio esta coluna com um pedido de desculpas aos leitores que se habituaram aos conteúdos de cariz mais político e interventivo da minha parte. Hoje não é de nada disso que falarei e nem é por muitos que escreverei. Hoje quando passar os olhos por estas linhas lerá algo de diferente disso. Quis a sorte que comemorasse os meus 40 anos já com a alegria de ter visto nascer, estou certo, o melhor que há em mim. Decidiu o destino que o meu filho já estivesse no seio da nossa família para que pudesse olhar para o seu rosto e para que lhe pudesse dedicar as primeiras linhas neste espaço onde, mês após mês, o seu pai vai partilhando pensamentos e sentimentos com todos os leitores. Por isso aqui vão para ele, que mudou para sempre a minha vida, algumas das muitas palavras escritas que lhe dedicarei ao longo da sua: “ Querido JP, passaram mais de 3 semanas do dia em que decidiste juntar-te a mim e à mamã para encheres as nossas vidas de alegria. Voaram, sem sabermos como, dias e dias em que o centro das atenções deixou de ser o mundo de todos, para passar a ser o nosso mundo que és tu. Sucederam-se, à velocidade de mil luzes e sons, os momentos inimagináveis em que preenches todos os campos possíveis e impensáveis das nossas vidas. Durante anos escutara muitos amigos relatarem as suas experiências de nascimentos de filhos sem entender muito bem os sentimentos que descreviam pois, a mais comum descrição era, que não seria possível descrever o sentimento de ver uma extensão de si mesmos a chegar a este mundo. Agora entendo muito do que me explicavam. Agora compreendo bastante do que não me conseguiam contar. Agora faço parte desse grupo de incapazes de descrever o momento extraordinário, que é a vinda ao mundo de quem guarda em si todos os sonhos do nosso mundo. Neste e em todos os momentos estás lá tu, meu pequenino, sempre presente na forma como, a partir do dia em que nasceste, olho e vejo o mundo. De dois passámos a três, mas de duas as preocupações passaram a uma, que é a que está directamente ligada a tudo o que te diga respeito. Muito ainda te direi e te escreverei mas, por enquanto, e porque não posso gastar um jornal inteiro de uma só vez com tudo o que te quero dizer, fica apenas o meu enorme desejo de que sejas tudo quanto sempre quiseres ser, sempre com esta tua família ao teu redor. Até já meu eternamente pequenino príncipe”.
Foi com «pompa e circunstância», incluindo uma banda filarmónica e muitos transeuntes, que a Câmara Municipal de Loures inaugurou formalmente, no passado dia 9 de Janeiro, a Quinta dos Remédios, o novo parque verde da zona oriental do Concelho. Numa parceria com o Instituto Superior Técnico (IST), proprietário do terreno e com o Banco BPI, que financiou o investimento efectuado no local, a Quinta dos Remédios conta com mais de quatro hectares para lazer e exercício. Além de uma cafetaria com esplanada, o espaço inclui um circuito de manutenção, diversos equipamentos para fazer ginástica ao ar livre, uma rede tridimensional para as crianças e uma zona de merendas, com mesas, bancos, papeleiras e um bebedouro. Está ainda programada, em breve, a instalação de um centro de ciência e tecnologia no Palácio dos Condes de Mendia, que será reabilitado. Esse centro será utilizado para actividades pedagógicas e científicas e estará aberto ao público, como forma de cativar a população. IST: uma parceria duradoura Na ocasião, Arlindo de Oliveira, presidente do IST, desvendou que aquela instituição de ensino superior sempre julgou por bem «abrir o espaço à população, algo que agora foi finalmente tornado possível». Para o responsável, o objectivo é que a Quinta dos Remédios seja «um espaço de lazer e onde os jovens tenham contacto directo com a ciência e a tecnologia». Nesse sentido, Arlindo de Oliveira prometeu fazer tudo para «criar condições para que haja esse contacto, nomeadamente com a colocação neste espaço de geradores eólicos, turbinas e outros equipamentos». O presidente do IST defendeu ainda o papel do reactor nuclear localizado naquela área, destacando o «papel da tecnologia nuclear no tratamento do cancro, entre outras aplicações de destaque na saúde». Arlindo de Oliveira revelou ainda que foi a parceria com entida-
des como o BPI que «tornou possível levar avante estes investimentos». O responsável pediu igualmente que «este espaço seja usado por todos, porque é muito bonito», prometendo, uma vez mais, «dinamizar aqui eventos, com os nossos 12 mil alunos, nomeadamente experiências, jornadas científicas e tecnológicas». Uma parceria improvável Fernando Ulrich, presidente do BPI, revelou por seu turno, ter «uma parceria com o IST que permite ao banco estar perto dos engenheiros do Técnico há 19 anos». O banqueiro disse ainda que «as universidades e as câmaras municipais têm um papel indispensável na melhoria das condições de vida da população». Famoso pelas suas declarações polémicas, Ulrich dirigiu posteriormente elogios à autarquia, numa «simbiose» bastante improvável: «Ao longo dos últimos anos, o risco do crédito municipal tem sido credível, respeitável e estável e a Câmara Municipal de Loures é um
parceiro ímpar, sendo que temos toda a confiança na forma como é gerida». Terminada a intervenção do especialista da alta finança, foi a vez de Bernardino Soares subir ao palanque. O edil defendeu ser um «dia muito importante para todos, população, Câmara e IST». Bernardino Soares defendeu ainda que «este parque é muito importante para a zona oriental do concelho, sobretudo para a população da Bobadela e São João da Talha». Os quatro pilares verdes do concelho O autarca mostrou-se convencido de que o «parque urbano será muito usado pela população», prometendo desenvolver «várias actividades para que isso aconteça». Entre elas, desvendou, «no equinócio da Primavera, vamos realizar uma grande actividade para dar vida ao parque», não revelando, por ora, o seu teor. Em jeito de balanço, Bernardino Soares sustentou tratar-se já do quarto parque existente no conce-
lho, a par com o Parque da Cidade, em Loures, Cabeço de Montachique e Santa Iria de Azóia. Quatro cenários ideais para algo cada vez mais importante nos dias que correm, defendeu o autarca: «Hoje, é cada vez mais importante fazer caminhadas com os amigos, praticar exercício físico e estar com a família. Por outro lado, é importante que a comunidade científica seja divulgada». O líder da autarquia revelou ainda estarem em curso outros protocolos com o Instituto Superior Técnico, nomeadamente para apoio à economia local, ao urbanismo e ao planeamento. Bernardino Soares teve uma última palavra para os trabalhadores do município, que, na opinião do edil, «foram os obreiros do parque e serão responsáveis pela sua manutenção». Para o autarca, os trabalhadores «empenharam-se profundamente, muito para além das suas obrigações, pelo que este é também o seu parque». André Julião
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ACTUAL
Câmara contra aumento da Água Rui Pinheiro Sociólogo
Fora do Carreiro
A missão Não tratamos aqui de um novo filme do 007, nem de uma viagem espacial, muito menos de uma qualquer acção militar. Tudo indica ser tempo de se (re)convocar o princípio basilar do funcionamento do Estado, ao nível Central e Local, porque há muitos indícios e uma forte suspeita de que anda arredado do quotidiano e, pior, dele anda alheada a perspectiva de muitos políticos e dos demais agentes da administração pública, funcionários e chefias. E que princípio nuclear, elementar e óbvio é esse? Simplesmente, o de que as organizações do Estado, trabalham para as pessoas, para os cidadãos, antes de mais nada e para além de outras considerações, quaisquer que elas sejam. Não abordaremos, por ora, a kafkiana administração tributária e outros inenarráveis organismos da administração central do Estado. Focamo-nos nas autarquias locais e, especialmente, nas do Município de Loures, não apenas pela razão óbvia de um conhecimento mais directo mas, sobretudo, porque desejamos vivamente que não se sigam aqui os piores exemplos que por aí existem. E por isso mesmo, não pode deixar-se de olhar com preocupação uma herança, bem presente, de uma organização municipal – nalguns casos, mimetada pelas juntas de freguesia - que se voltou, por um longo período, para si própria, que aprendeu e desenvolveu competências a esquivar-se ao contacto directo com os munícipes, com os problemas e com as soluções que lhe cabe estudar, implementar, desenvolver, resolver. Estamos mesmo em crer que, muitos dos actuais funcionários dos serviços municipais, ficarão perplexos quando lhes for explicado que não estão ali para fazer funcionar a organização, mas antes que ali estão para servir as pessoas, os munícipes, embora de modo profissional e organizado. Não se ignora que muitos outros sabem, conhecem bem, o princípio que justifica a existência do seu posto de trabalho na organização municipal e do salário que recebem, sendo que alguns destes, infelizmente, se deixaram “anestesiar” ou mesmo alienar, por exemplos de desresponsabilização, intriga palaciana, disputas de interesses particulares ou partidários, lógicas de grupo, oportunismos vários e comodismos confortáveis. Accionando a névoa burocrática e “protegidos” dos cidadãos – por muros organizativos, funcionais, hierárquicos, regulamentares, legais e outras tretas para pôr os indesejáveis ao largo, há gente que não percebeu, não percebe ou não quer mesmo perceber a sua missão, a essência, nobreza e responsabilidade dessa missão. Mal estaremos se os eleitos não lerem os sinais, não perceberem o que está instalado e, sobretudo, se não agirem determinada e inteligentemente quanto a este problema. É uma teia que cerca, manieta e devora. Amanhã será tarde de mais, para também cumprirem a sua missão.
O presidente da Câmara Municipal de Loures, Bernardino Soares, enviou a João Pedro Matos Fernandes, ministro do Ambiente, uma carta em que considera urgente a suspensão dos tarifários para o fornecimento de água e tratamento das águas residuais, que estão a ser aplicados pela empresa Águas de Lisboa e Vale do Tejo (AdLVT) desde o início deste ano, já que o Governo anunciou publicamente a
intenção de reverter os processos de fusão no sector das águas. No documento, Bernardino Soares repudia o DecretoLei n.º 94/2015, que criou o Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e de Saneamento de Lisboa e Vale do Tejo, e que aprovado contra a vontade dos municípios que integram o atual sistema implicou no imediato ajustamentos nos tarifários que em todos os casos (fornecimento de
água e tratamento de águas residuais) se reflectem num agravamento significativo das tarifas pagas pelos consumidores. De sublinhar que o novo Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e de Saneamento de Lisboa e Vale do Tejo estabelece, até 2020, um aumento de 19% no preço do fornecimento de água e o agravamento de 12% nas taxas de tratamento de águas residuais para os municípios que consti-
Bombeiros utilizam Star Wars Os Bombeiros Voluntários de Camarate colocaram em marcha uma nova campanha de recrutamento. Inspirado no filme Star Wars, o grupo de Comunicação e imagem desta instituição desenvolveu um vídeo intitulado “Junta-te a Esta Força”, que visa angariar jovens para as fileiras do seu corpo de bombeiros, bem como, demonstrar a importância do seu trabalho em prol do socorro do seu semelhante. Para todos os interessados: se têm entre 17 a 45 anos, escolaridade mínima obrigatória, robustez física e psíquica, vontade de ajudar a sua comunidade e trabalhar em equipa inscreva-se no Quartel dos Bombeiros Voluntários de Camarate. Eles esperam por si! De alguns anos a esta parte, o corpo de Bombeiros Voluntários de Camarate através do seu gabinete de comunicação e imagem, tem elaborado uma série de iniciativas que visam, sobretudo, valorizar o voluntariado e a sua instituição humanitária. Pode assistir ao vídeo em: www.youtube.com/watch?v=4wziXgfDD2o
tuem a ex-SIMTEJO. Na carta enviada ao ministro do Ambiente, Bernardino Soares refere que, por via da aplicação do referido Decreto-Lei e pela consequente criação da AdLVT, os Serviços Intermunicipalizados de Loures e Odivelas (SIMAR) verão acrescida a sua fatura na ordem dos 2,3 milhões de euros/ano, onde se incluem também os aumentos da tarifa de tratamento de resíduos sólidos impostos pela Valorsul. Perante este cenário, o Município de Loures entendeu actualizar os tarifários que aplica aos utentes do SIMAR no valor de 1,2%, correspondente à inflacção prevista para 2016. O Município entendeu, assim, não imputar aos utentes os asfixiantes aumentos impostos pela AdLVT, por considerar que isso levaria a um aumento significativo do valor das facturas, prejudicando ainda mais os orçamentos familiares.
Nova Associação a nascer Loures continua a ser um concelho de forte movimento associativo. Prova disso é a iniciativa de um conjunto de Professores e Músicos, que está a tentar criar uma Associação Cultural de apoio a Jovens e Idosos em Loures. No que respeita aos jovens, pretendem ter Academia de Música, Explicações e Apoio ao Estudo, Coro Infantil, Grupo de Percussão Tradicional, Sala de Ensaio para Bandas, etc. No que concerne aos mais idosos, pretendem ter Grupos Corais, Grupo de Cavaquinhos, Academia de Música, etc. Tudo isto a preços acessíveis. Para ajudar nesta missão, foi lançada uma Campanha de Crowndfunding para angariar 2500€, que permitirão criar a Associação, tratar de todas as questões legais e arrendar um espaço no centro da Cidade, que lhes permita realizar todas estas actividades.
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ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS
Marcelo faz pleno em Loures Apesar de não ter conseguido passar dos 50% no Concelho, Marcelo Rebelo de Sousa venceu em todas as freguesias, tendo em apenas duas, Moscavide e Portela e Lousa, alcançado a maioria. Uma vitória da “Direita”, num Município de “Esquerda”. Também em Loures Marcelo Rebelo de Sousa venceu. Num Concelho que tem demonstrado, ao longo dos anos e das inúmeras votações, que é de “Esquerda”. Uma vitória clara nos resultados globais do Município, mas também nas 10 freguesias que o constituem. Destaque ainda para a abstenção, numas Presidenciais onde mais de metade da população não votou (51.3%), mas que em Loures esse número não foi
repercutido, pois a taxa foi de 45.2%. Apenas duas freguesias, Camarate, Unhos e Apelação e Santo António dos Cavaleiros e Frielas, estiveram acima dos 50%. Loures e o resto do País De qualquer forma, uma vitória que, se considerássemos só a nossa edilidade, o obrigaria a uma segunda volta. No Concelho teve menos 8% que nos totais
Camarate Candidatos
Bucelas
Unhos
Fanhões
dessa queda seria Sampaio da Nóvoa (obteve melhores resultados em todas as freguesias que os totais do País), que iria buscar quatro pontos percentuais, Edgar Silva, com uma melhoria de 2.6% e Maria de Belém (que também teve melhores votações em todas as freguesias que na média do País), com mais 2%. Também Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans desceria a sua votação em quase 1%. Outra das figuras destas
nacionais e nas freguesias, apesar de ter vencido em todas, só conseguiria ter maioria em duas, Moscavide e Portela (51.4%) e Lousa (51%), mesmo assim abaixo da média nacional. Nas restantes não chegou aos 50%, tendo sido Bucelas o seu pior resultado, com 38.3%, que juntamente com Santa Iria de Azóia, S. João da Talha e Bobadela (39.3%) foram as únicas freguesias onde não passou dos 40%. Quem beneficiaria directamente
Loures
Moscavide
Sacavém
Sta. Iria Azóia
Santo Antão
Santo António
e
e
S. João Talha
e
dos Cavaleiros
de
Portela
Prior Velho
e Bobadela
S. Julião do Tojal
e Frielas
Loures
Lousa
e Apelação
Presidenciais foi Marisa Matias, que em Loures teve mais meio ponto percentual. No que concerne à abstenção, quase todas as freguesias estiveram abaixo da média nacional, apenas Camarate, Unhos e Apelação esteve acima (52.1%) e só esta e Santo António dos Cavaleiros e Frielas (50.9%) estiveram acima dos 50%. A freguesia que mais votou foi Moscavide e Portela, onde a taxa de não votantes foi de 39.5%.
Concelho Portugal
Marcelo Rebelo de Sousa
38,3
-13,7
41,8
-10,2
44,9
-7,1
47,1
-4,9
51,0
-1,0
51,4
-0,6
41,9
-10,1
39,3
-12,7
40,1
-11,9
45,8
-6,2
43,8
-8,2
52,0
Sampaio da Nóvoa
28,3
5,4
25,9
3,0
23,9
1,0
24,2
1,3
23,8
0,9
27,6
4,7
29,9
7,0
28,9
6,0
25,5
2,6
26,2
3,3
27,1
4,2
22,9
Marisa Matias
12,0
1,9
12,3
2,2
8,8
-1,3
10,3
0,2
10,1
0,0
7,2
-2,9
9,9
-0,2
11,1
1,0
10,7
0,6
12,2
2,1
10,6
0,5
10,1
Maria de Belém Roseira
6,9
2,7
6,4
2,2
8,6
4,4
6,9
2,7
4,5
0,3
4,7
0,5
5,9
1,7
6,6
2,4
7,1
2,9
5,2
1,0
6,1
1,9
4,2
Edgar Silva
7,8
3,8
7,9
3,9
8,2
4,2
4,9
0,9
5,1
1,1
3,9
-0,1
7,1
3,1
8,3
4,3
10,8
6,8
4,5
0,5
6,6
2,6
4,0
Vitorino Silva
3,3
0,0
2,8
-0,5
1,8
-1,5
2,8
-0,5
3,3
0,0
1,4
-1,9
2,2
-1,1
2,7
-0,6
3,3
0,0
2,7
-0,6
2,5
-0,8
3,3
Paulo de Morais
1,9
-0,3
1,6
-0,6
2,7
0,5
2,4
0,2
1,4
-0,8
2,3
0,1
1,9
-0,3
1,9
-0,3
1,5
-0,7
2,5
0,3
2,0
-0,2
2,2
Henrique Neto
0,9
0,1
0,6
-0,2
0,7
-0,1
1,0
0,2
0,5
-0,3
1,2
0,4
0,7
-0,1
0,6
-0,2
0,7
-0,1
0,7
-0,1
0,8
0,0
0,8
Jorge Sequeira
0,4
0,1
0,3
0,0
0,2
-0,1
0,3
0,0
0,5
0,2
0,2
-0,1
0,3
0,0
0,3
0,0
0,2
-0,1
0,2
-0,1
0,3
0,0
0,3
Cândido Ferreira
0,2
0,0
0,3
0,1
0,2
0,0
0,2
0,0
0,0
-0,2
0,1
-0,1
0,2
0,0
0,3
0,1
0,2
0,0
0,1
-0,1
0,2
0,0
0,2
Abstenção
45,3
-6,0
52,1
0,8
43,1
-8,2
44,0
-7,3
48,4
-2,9
39,5
-11,8
44,5
-6,8
40,8
-10,5
44,3
-7,0
50,9
-0,4
45,2
-6,1
51,3
Marcelo Rebelo de Sousa Conforme já foi escrito, Marcelo venceu em todas as freguesias e no total do Concelho, mas os resultados obtidos foram inferiores aos alcançados nos totais nacionais. O melhor resultado foi em Moscavide e Portela com 51.4% e em Lousa também conseguiu maioria com 51%. Nas restantes freguesias não obteve mais que 47.1% em Loures, tendo tido 38.3% em Bucelas e 39.3% em Santa Iria de Azóia, S. João da Talha e Bobadela, as únicas freguesias em que não passou dos 40%. Nos totais do Concelho teve 43.8%, menos 8.2% que no País. Sampaio da Nóvoa Ao contrário de Marcelo, Sampaio da Nóvoa melhorou as suas votações, em todas as freguesias e no Município, em comparação com as médias nacionais. A melhor prestação foi em Sacavém e Prior Velho, onde alcançou os 29.9%, enquanto
em Lousa teve o pior resultado com 23.8%. Apesar da melhoria no escrutínio, em nenhuma freguesia alcançou os 30%, apesar de ter estado muito próximo em Sacavém e Prior Velho (29.9%) e Santa Iria de Azóia, S. João da Talha e Bobadela (28.9%) e Bucelas (28.3%). No Concelho teve mais 4.2% que nos totais nacionais, com 27.1%. Marisa Matias Foi uma das boas votações da noite e o concelho de Loures contribuiu para isso. A candidata apoiada pelo Bloco de Esquerda alcançou no nosso Município uma votação ao nível do País, com meio ponto percentual. Nas freguesias esteve acima da sua votação nacional em seis delas, com especial destaque para Santo António dos Cavaleiros e Frielas (12.2%) e Bucelas (12%). Em Lousa manteve o nível do País e foi em Moscavide e Portela que obteve o pior resultado, com 7.2%.
Maria de Belém Roseira Não foi pelo concelho de Loures que Maria de Belém esteve mais longe dos objectivos. Apesar de ser a quinta mais votada, sendo ultrapassada por Edgar Silva, no nosso Município subiu 1.9% em relação ao País. Como prova disso estão os resultados, onde melhorou em todas as freguesias os resultados nacionais, com especial destaque para Fanhões onde alcançou 8.6%. A freguesia onde obteve menor percentagem foi Lousa com 4.5%, mesmo assim 0.3% acima do total do País. Edgar Silva A exemplo de Maria de Belém, também Edgar Silva, candidato apoiado pelo Partido Comunista Português, teve melhores resultados no concelho de Loures, tendo inclusivamente sido o quarto candidato mais votado. A melhor prestação foi conseguida em Santo Antão e S. Julião do Tojal, onde foi o terceiro mais
votado com 10.8%. Pela negativa esteve em Moscavide e Portela, a única freguesia do Concelho onde teve uma votação inferior à do País (3.9%), mesmo assim idêntica aos totais nacionais (4.0%). Vitorino Silva Mais conhecido por Tino de Rans, Vitorino Silva em Loures não foi muito feliz, tendo tido menos 0.8% que na média nacional. Para isso muito contribuiu não ter alcançado em nenhuma freguesia um resultado melhor que no País, o melhor que conseguiu foi igualar, casos de Bucelas, Lousa e Santo Antão e S. Julião do Tojal. Como pior registo fica Moscavide e Portela onde apenas teve 1.4%. Paulo de Morais O homem da luta contra a corrupção não foi além dos 2%, menos 0.2% que no total nacional. A melhor prestação foi em Fanhões, com 2.7% e a pior em
Lousa com 1.4%. Henrique Neto Resultados em tudo semelhantes aos do país, com a mesma percentagem, 0.8%. Melhor votação em Moscavide e Portela (1.2%) e pior em Camarate, Unhos e Apelação e Santa Iria de Azóia, S. João da Talha e Bobadela com 0.6%. Jorge Sequeira Os resultados obtidos por Jorge Sequeira foram em tudo similares aos do País, tendo tido os mesmos 0.3%. Lousa foi onde alcançou melhor percentagem, com 0.5%. Cândido Ferreira Mais um candidato que em Loures esteve igual ao resto do País, 0.2%. De destacar que na freguesia de Lousa não obteve qualquer voto.
Pedro Santos Pereira
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Cerca concel
A loja IKEA Loures surgiu há cerca de 5 anos. Que balanço faz? Quando inaugurámos a nossa loja em Loures, no dia 25 de Maio de 2010, sabíamos que tínhamos um grande potencial. Já na altura recebemos cerca de 24 mil candidaturas. Em quase 6 anos, temos vindo a crescer, a recrutar, a ter um maior reconhecimento dos nossos clientes e de todos os nossos parceiros no concelho de Loures. Temos tido um espírito de equipa incrível, de uma partilha de valores que prima pela informalidade, pela simplicidade e por uma forma de trabalhar diferente e criativa. Ao longo destes anos, acredito que já conseguimos concretizar muitas coisas, ao nível do desenvolvimento do negócio e das vendas, ao nível do desenvolvimento das pessoas e das suas competências, e ao nível ambiental, já que todos os dias trabalhamos para ter um impacto positivo no planeta e na comunidade em que nos inserimos.
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Nome: Laura Cerqueira Cargo: Diretora de Loja IKEA Loures Idade: 40 anos Percurso profissional: Responsável de Apoio ao Cliente na IKEA Alfragide; Responsável de Vendas na IKEA Alfragide, e Diretora da loja IKEA Loures há 3 anos e meio. • Há quantos anos na IKEA: 12 anos • A IKEA em três palavras: Inspiração; Design e Cliente • Área da loja: 38.500m2 • Valor de investimento inicial (2010): Cerca de 70 milhões de euros • Faturação 2015: As vendas em Portugal seguem a tendência da IKEA a nível global. (Os resultados líquidos do Grupo IKEA a nível global ascenderam a 3,5 mil milhões de euros no ano fiscal de 2015. As vendas totais, convertidas em euros, aumentaram 11,2%, em relação ao ano passado, atingindo os 31,9 mil milhões de euros.) • Postos de trabalho existentes em Loures: Cerca de 420 colaboradores diretos na loja IKEA Loures, dos quais cerca de 350 são residentes no concelho. • Clientes: Cerca de 50% dos nossos milhares de visitantes, são provenientes do concelho de Loures.
Quais são as perspetivas de crescimento para esta loja? A loja de Loures é, até à data, a maior loja IKEA no país, com 38.500m2, distribuídos por dois pisos, e com uma oferta de 10 mil artigos de decoração e design para a casa da maioria das pessoas. Assim sendo, podemos falar do nosso crescimento a dois níveis: por um lado, ao nível dos nossos colaboradores, que queremos que sejam cada vez focados no cliente, disponíveis e conhecedores da gama de produtos que vendemos; por outro lado, ao nível da inovação e da sustentabilidade: fomos a primeira loja IKEA em Portugal a ter 235 tubos solares na cobertura e nos armazéns - que nos permite poupar cerca de 20.000€/ ano - e estamos agora focados em ter outras inovações que nos permitem crescer e melhorar o nosso negócio, como os painéis solares. Lisboa tem capacidade de absorver mais lojas IKEA? Lisboa é um mercado com um grande potencial e ao qual estamos muito atentos. Não nos podemos esquecer, no entanto, que o nosso plano de expansão é ter 10 lojas IKEA no país, até 2025, pelo que vários mercados e cidades estão a ser considerados e estudados. Temos muita sorte porque, normalmente, as pessoas querem ter uma loja IKEA muito perto de si!
LOURES INVESTIMENTO
de 350 dos nossos colaboradores são do lho de Loures.
O que tem Loures a ganhar com a presença da IKEA neste concelho? Gostamos de acreditar que temos um impacto positivo nas comunidades que nos recebem – e Loures não é exceção! Seja através dos postos de trabalho que criamos, cerca de 420 diretos em Loures, os postos de trabalho indiretos que também geramos, as instituições e associações que apoiamos, os workshops que desenvolvemos nas nossas lojas, etc. Somos uma marca muito forte, muito acarinhada, o que nos responsabiliza ainda mais para fazermos o que nos parece correto. A nossa forma de estar sueca, aliada aos nossos valores, ajuda-nos a ser diferentes. Não é qualquer empresa que, ao chegar a Loures, faz uma parceria com a ETAR, sua vizinha, para reutilizar a água nas suas operações, de um ponto de vista sustentável, certo? E sabia que reciclamos cerca de 98% dos nossos resíduos? Algumas destas conquistas deixam-nos muito orgulhosos! A crise afetou muito as vendas em Portugal? De que maneira? Quais as estratégias para
atravessar a crise? Vão reduzir os preços e apostar em promoções? Na IKEA costumamos dizer que trabalhamos para criar um melhor dia-a-dia para a maioria das pessoas. Isto significa, entre muitas outras coisas, que os nossos preços são para a maioria: são acessíveis. Oferecemos design e decoração a preços acessíveis: daí o “design democrático”! As épocas economicamente mais desafiantes, como esta mais recente, fazem com que sejamos mais criativos, mais relevantes e com uma ainda melhor relação oferta/qualidade para os nossos clientes. Temos que trabalhar ainda mais – com soluções, inspiração, dicas e sugestões, workshops – para que os nossos clientes em Loures sintam que nós correspondemos às suas expectativas. Pelo menos até hoje, acreditamos que o estamos a fazer da melhor forma! Há muitos que ainda têm a dúvida: a IKEA ou o IKEA? IKEA é um acrónimo e portanto a palavra pode ser lida como preferirem, desde que seja feminina, por ser uma loja, uma marca. A título de curiosidade, IKEA é uma
palavra composta pelas iniciais do nosso fundador, a quinta onde nasceu e a sua terra natal, no sul da suécia: Ingvar Kamprad, Elmtaryd e Agunnaryd. A IKEA Loures privilegia quem reside no concelho? Cerca de 350 dos nossos colaboradores são do concelho de Loures. Por um lado, é uma forma de estarmos próximos da comunidade local, e por outro é uma forma de tentarmos garantir um bom balanço entre vida pessoal e profissional. Dois bons exemplos de como privilegiamos a comunidade local de Loures é a existência do nosso autocarro – para que a loja se torne ainda mais acessível – e o facto do nosso recrutamento, aquando da inauguração, ter acontecido na IP Trans, em Loures. O que diferencia a IKEA das outras empresas, em ambiente profissional? Tudo! Na IKEA oferecemos um ambiente de trabalho que prima pela simplicidade, com oportunidades iguais para todos os colaboradores e de desenvolvimento pessoal e profissional. Existem inúmeras oportunidades
de aprendizagem e de carreira, a nível local e global. Queremos oferecer aos nossos colaboradores experiência, desenvolvimento e apoio durante o seu percurso. Alguns dos nossos benefícios são desconto para colaboradores, uma cantina com preços reduzidos, serviço de médico nas lojas, seguro de saúde e de vida para os colaboradores, entre muitos outros benefícios que acreditamos serem relevantes. De que forma o espírito sueco IKEA é incutido nos funcionários? É interessante perguntar isso, já que nas últimas semanas recebemos mais um colega sueco aqui na loja de Loures. Na IKEA procuramos sempre pessoas que se identifiquem com os nossos valores. A partilha destes valores ajuda-nos a desenvolver as nossas capacidades e a contribuir para a nossa visão comum: criar um melhor dia-a-dia para a maioria das pessoas, ou seja clientes e colaboradores. O espírito sueco é incutido na forma de trabalhar diária e na partilha de valores somo a simplicidade, o ousar ser diferente, a vontade de aceitar e delegar
responsabilidades, a consciência de custos, entre outros. Os portugueses, hoje, já estão rendidos a este sistema: procure, transporte e monte você mesmo? O conceito de negócio da IKEA apoia a nossa visão e baseia-se na oferta de uma ampla gama de produtos para casa, funcionais, com design e a preços tão baixos que a maioria das pessoas pode comprá-los. As embalagens planas foram uma revolução da IKEA à qual os portugueses rapidamente se adaptaram, já que sentem que poupam dinheiro ao transportar e montar os seus próprios móveis. Nesse sentido, a IKEA foi muito bem recebida em Portugal! Os nomes dos produtos IKEA são facilitadores ou complicam o cliente? Os nomes dos nossos artigos são mais um exemplo da nossa identidade sueca. Hoje em dia já temos uma grande maioria de pessoas que pergunta (e brinca) sobre o nome dos nossos roupeiros (PAX), as nossas cómodas (MALM) ou as nossas estantes (BILLY)!
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ARTISTAS DA QUINTA DO MOCHO
NARK Biografia do autor Nark, Hugo Pinhão, nasceu em Lisboa no ano de 1979, tendo crescido com a realidade dos bairros degradados de Lisboa. A nível profissional sempre se interessou por artes, tendo realizado um curso profissional de Conservação e Restauro de estuques decorativos. Mais tarde realizou o mestrado da mesma área. Nark iniciou-se no graffiti em 1998, tendo participado em diversos concursos e eventos do género. Mais tarde aproveitou para profissionalizar-se na área e começou a realizar trabalhos remunerados. Profissão essa que conciliou com a sua nova vertente, tatuagem, tendo inclusive aberto um estúdio e galeria onde pode explorar essas duas vertentes mais criativas.
Biografia da Obra “Brincadeira de crianças” é uma peça que pretende demonstrar o facto da Europa não estar preparada para arranjar uma solução justa e célere para os refugiados, mesmo sabendo que esta é uma situação bem real.
ARTE
Mais Arte na rede eléctrica de Loures Mais um posto de transformação da EDP Distribuição foi alvo de intervenção artística, no âmbito do entendimento estabelecido, em finais de Agosto de 2015, entre a eléctrica e a Câmara Municipal de Loures. A sorte coube, desta vez, a um PT situado na zona central da cidade, perto da Câmara Municipal, na Rua Olivença, local também conhecido como “Campo da Maluca”*. Os artistas convidados a fazer esta intervenção foram Miguel Brum e Nuno Barbedo (CAVER) que, como se pode ver nas fotos, induziram uma notável transformação no posto... de transformação! *O nome "Campo da Maluca" tem uma história que remontará a meados do século passado: a rapaziada jogava à bola neste local, na altura um campo descoberto. Mais tarde ou mais cedo, durante o jogo, o esférico acabava por ir parar ao quintal de uma senhora que, obviamente e dadas as circunstâncias não se mostrava nada simpática e… ficava com a bola! Com a bola e com a alcunha de “maluca”, que era como os miúdos a ela se referiam…
COMUNIDADES
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De Espanha, bons ventos, estudantes e até casamentos Vizinhos seculares, os espanhóis são uma das maiores comunidades de estrangeiros a viver em Portugal. Não se sabe ao certo quantos são, mas deverão andar entre os 10 e os 12 mil, em números redondos. A verdade é que o fluxo migratório abrandou, mas nunca deixou de fluir, nem nos anos da crise económica. «Existem duas estatísticas, uma do Governo espanhol e outra do Governo português, que não coincidem por uma razão simples: as estatísticas do Governo espanhol baseiam-se apenas nos registos do consulado e nem todos se registam, ou porque não sabem ou não precisam, ou porque nem sequer têm tempo», explica Guillermo de Llera, presidente da Casa de España. Por outro lado, os espanhóis a viver em Portugal beneficiam de um cartão de residente que tem várias vantagens e muitos, mesmo quando regressam, não dão baixa do documento, o que aumenta, por excesso as estatísticas do Governo português. «Penso que, se falarmos num número entre 10 e 12 mil, não
estaremos muito longe», revela o responsável. Entre estes largos milhares, a maioria são altos quadros de empresas, quase todos licenciados. Existe ainda uma segunda comunidade, que deriva dos casamentos, em que um dos cônjuges é português e até mesmo uma terceira, desvenda Guillermo de Llera: «Essa nem deve constar nos números, porque são os descendentes de antigos imigrantes, em particular galegos. A maioria já são portugueses assumidos, embora sejam de origem galega». Existe igualmente uma comunidade estudantil, mais residual, que frequenta o programa Erasmus, de intercâmbio estudantil, mas que não deve ultrapassar os 1500. Independentemente da exactidão, tratam-se de números consideráveis. Mas que até já foram superiores. «Quando falei nesta vaga de quadros empresariais, estava a falar de uma onda a que vocês chamaram aqui nos jornais de “invasão espanhola” e que teve lugar nos anos 90», recorda Guillermo
de Llera. «Tipicamente, são pessoas que vêm, estão aqui quatro, cinco ou seis anos e regressam a Espanha», acrescenta. Um vai-e-vem com séculos de existência Com a crise económica em ambos os países, o fluxo migratório não tem aumentado, mas também não tem diminuído, mantendo-se constante e baseandose na substituição de quadros qualificados. «A única novidade têm sido mesmo os estudantes que ficam por cá a viver, arranjam um emprego e fazem a vida por aqui», conta o presidente da Casa de España. «Esta poderá ser a nova imigração, mas a maioria dos estudantes, provavelmente, vai para outros países, como a Alemanha, onde há mais emprego», defende. Os que ficam estão, no entanto, bem representados, nas diversas e substanciais estruturas que o Estado espanhol mantém em Portugal. «Há uma adida da cultura que organiza uma série de
actividades muito significativas aqui em Portugal, por isso, há um leque muito grande de iniciativas promovidas pelo Estado espanhol, sobretudo na área cultural», afirma Guillermo de Llera. «Na Casa de España, por exemplo, fazemos, todos os meses, um almoço com espanhóis para trocar experiências a nível empresarial, cultural e outras», revela. «Como a imigração espanhola está ligada às empresas, o que fazemos fundamentalmente é criar networking empresarial, reunindo para nos ajudarmos uns aos outros, descobrindo oportunidades de negócio, partilhando experiências, tudo num âmbito mais empresarial», adianta. No entanto, a cultura, especialmente a compra e venda de serviços e os patrocínios culturais e mecenatos são outras das actividades a que a Casa de España dá especial atenção. «Fundamentalmente, funcionamos muito através de comunicação e de reuniões regionais, que podem ter lugar no Alentejo, no Ribatejo ou noutro local qualquer», afirma o presidente.
«Vamos iniciar agora uma série de almoços empresariais e temos uma comunicação muito fluída, quer ao nível de boletins em papel, quer através do nosso website, do e-mail ou das nossas newsletters, que replicam, por via electrónica, não só as nossas iniciativas, como também as de entidades amigas, espanholas ou não», sublinha. Nesse âmbito, a Casa de España apoia ainda os poucos latino-americanos que residem em Portugal, nomeadamente os argentinos, bolivianos e colombianos, com os quais mantém uma relação salutar. Quanto à conjuntura portuguesa, Guillermo de Llera é da opinião que, «Portugal, à imagem do que aconteceu em 1974, adiantou-se a Espanha» e que o destino dos dois países parece andar quase sempre de «mãos dadas». Para o presidente da Casa de España, «de novo, Espanha vai seguir o modelo português». André Julião
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HISTÓRIA
Paisagens e Patrimónios
Sacavém e a inauguração do transporte ferroviário em Portugal Florbela Estêvão Arqueóloga e museóloga
Hoje, para qualquer residente de Sacavém a presença do comboio é habitual, mas o seu aparecimento em 1856 com a abertura da Linha do Leste, representou uma inovação e um incremento significativo ao nível da modernização dos transportes portugueses. Já nessa época o comboio era entendido como um dos vectores do desenvolvimento económico e, de certo modo, símbolo indissociável da revolução industrial. O aparecimento da máquina a vapor e a necessidade de transportar cada vez mais carga e pessoas levaram à expansão, na Europa, do sistema
ferroviário. Em Portugal também se considerou que a sua introdução deveria ser célere, mas vários foram os projectos, como esse, que tardaram a concretizarse devido à instabilidade política resultante dos conflitos entre liberais e absolutistas. Se é certo que o crescimento industrial do Portugal de Oitocentos não pode ser comparado com o que se verificava, na mesma época, noutros países da Europa, isso não significa que não começasse a existir na cidade de Lisboa, e nas áreas vizinhas, alguma concentração da actividade industrial. A abertura
desta linha ferroviária, na medida em passou a ser um eixo estruturante do território, concorreu para a reconfiguração da zona a oriente da cidade de Lisboa. Antigas quintas com as suas terras de semeadura, palácios pertencentes à velha aristocracia e ou à nova burguesia, muitos deles transformaram-se progressivamente em núcleos fabris, disseminados sobretudo junto à faixa ribeirinha. O crescimento populacional que se verificou nesta altura e a migração de pessoas para as cidades, implicaram a remodelação da malha urbana; surgiram novos espaços habitacionais para os operários das fábricas, as denominadas vilas, algumas das quais nasciam do reajuste de antigas casas apalaçadas. Voltando aos caminhos-de-ferro, em Outubro de 1845 são publicadas em Portugal as bases legais para a sua construção, todavia essas disposições não teriam qualquer consequência prática. Só alguns anos mais tarde, em 1851, com a Regeneração, se assiste à concretização desta aspiração, pelo menos na primeira fase da dita Regeneração, quando se verificou um esforço para dotar o País de uma rede de estradas, a par de vias férreas, essenciais para o desenvolvimento industrial e comercial. Tudo isso se enquadrou no projecto político do governo regenerador, com o ministro Fontes Pereira de Melo a concretizar as obras da Linha do Leste, a qual garantia a ligação ferroviária entre Lisboa e o Carregado. Começaram em 1853 essas obras, a cargo da Companhia Central e Peninsular dos Caminhos-de-Ferro em Portugal, sob a supervisão de uma companhia inglesa. Os trabalhos foram demorados e, somente três anos depois, a 24 de Outubro de 1856, se realizou a viagem inaugural, envolvida em grandes festejos que tal acontecimento merecia. Mas aquele dia acabaria por ser ensombrado por um incidente: uma avaria numa das locomotivas! Logo pela manhã, as cerimónias começaram com foguetório lançado do Castelo de São Jorge e,
na Estação de Santa Apolónia, as locomotivas aguardavam a bênção do Cardeal Patriarca. Assistiram ao evento o Rei D. Pedro V, alguns membros da família real, o governo, diplomatas e outras personalidades ilustres da sociedade portuguesa de oitocentos. Primeiro, partiu o comboio real puxado por duas locomotivas e transportando 14 carruagens. Seguiu-se um segundo comboio, composto por uma locomotiva e nove carruagens. Esta primeira viagem de Lisboa ao Carregado terá demorado cerca de 40 minutos, atingindo uma velocidade média de quase 60 km/hora, rapidez que alguns consideravam ser um perigo para a saúde. Pelo caminho, as várias povoações localizadas ao longo da linha esperavam o comboio e, nalguns pontos como Alhandra, com banda de música e manifestações de grande contentamento. Diz-nos um viajante dessa altura: “Era de um efeito surpreendente ver como as populações suburbanas vestidas com os seus trajos de festas, se aglomeravam pelas alturas que dominavam o caminho, se estendiam pelas planícies que a via férrea avista e manifestavam a sua admiração e o prazer que sentiam por tal obra se levar a cabo. Havia sítios onde era pitoresco, quanto possível, a vista que as populações assim apresentavam. (…) As estações estavam por toda a linha também graciosamente embandeiradas”. No Carregado, um opíparo banquete volante aguardava os viajantes e uma estação, ainda provisória, encontrava-se ali armada, feita com pano de chita e ramadas, dentro da qual tocavam alternadamente duas bandas de música! Na viagem de regresso, o comboio real ao chegar à estação de Sacavém avariou, devido a uma falha mecânica numa das locomotivas, o que implicou a difícil decisão de abandonar algumas das carruagens (onde iam importantes figuras da sociedade da época) paradas na linha. Esse insólito acontecimento foi narrado por muitos que participaram
nesta viagem. Um deles, um jornalista do “Comércio do Porto”, escreveu o seguinte: “Eram 4 horas e meia quando partiu do Carregado o comboy real, e chegando a Sacavém pararam as locomotivas, ignorando-se ao princípio o motivo. (…) Então uma das locomotivas partiu com metade das carruagens para Santa Apolónia e depois veio buscar o resto a Sacavém. Eram dez horas da noute quando chegou a Lisboa o segundo comboy que conduzia os convidados”. Sobre este dia inesquecível existem vários testemunhos. Um deles são as memórias da Marquesa de Rio Maior, dama da rainha Dª. Maria Pia, que assim escreveu: «Vou narrar o que me lembra do solene dia da inauguração que, enfim, chegou. Minha mãe não quis ir ao banquete do Carregado. Mas foi comigo para um cerro fronteiro à estação de Alhandra ver a passagem do comboio (…). Finalmente, avistámos ao longe um fumozinho branco, na frente de uma fita escura que lembrava uma serpente a avançar devagarinho. Era o comboio? Quando se aproximou, vimos que trazia menos carruagens do que supúnhamos. Vinha festivamente embandeirado o vagão em que viajava D. Pedro V. O comboio parou um momento na estação, de onde se ergueram girândolas estrondosas de foguetes (…). Só no dia seguinte ouvimos meu pai contar as várias peripécias dessa jornada de inauguração. A máquina (…) não tinha força para puxar todas as carruagens que lhe atrelaram; e fora-as largando pelo caminho.” Da estação de Sacavém dessa altura pouco ou nada resta, pois sofreu ao longo dos anos várias reformulações e apenas se conservaram as letras - com o nome da estação - do primitivo edifício. Mas, desde essa altura que a linha férrea é uma infra-estrutura que indubitavelmente concorreu para o desenvolvimento - e em particular o industrial - que tanto marcou a vivência dos habitantes da localidade.
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MÚSICA
Ninho de Cucos
Animal Collective
“Painting with”, 10º trabalho de originais João Alexandre Músico e Autor
Gravado nos Eastwest Studios em Los Angeles, onde os Beach Boys, Frank Sinatra ou Michael Jackson gravaram alguns dos seus principais sucessos, o 10º álbum da carreira dos Animal Collective. É um regresso em boa forma, quatro anos após “Centipede Hz”, álbum posterior ao mais aclamado e popular da carreira dos Animal Collective “Merriweather post pavilion”. Formados em Baltimore no ano de 1999, pelos amigos de longa data David Portner (Avey Tare), Noah Lennox (Panda Bear), Josh Dibb (Deakin) e Brian Weitz (Geologist), cedo surgiram as pri-
meiras comparações com The Residents ou Flaming Lips, fundamentadas pela especial apetência do colectivo no experimentalismo em estúdio e pela sonoridade pop psicadélica de vanguarda. A estreia em disco aconteceu em 2000 com “Spirit they’re gone, spirit they’ve vanished” e, no ano seguinte, “Danse manatee” completam um par de trabalhos digno, fresco e capaz de captar atenções pela forma como é cruzado o folk, com noise rock, psicadelismo e ambiente electrónico. A primeira década do século XXI
demonstra quão prolífico é o colectivo com um álbum editado por ano até 2007. Destaque para o 5º álbum “Sung Tongs”, que abre em definitivo as portas da Europa, para um triunfo que se consuma numa série de tournées por todo o mundo. Em paralelo com a actividade dos Animal Collective, cada um dos seus membros segue actividade a solo, com os alter egos atrás assinalados entre parêntesis. No caso referimo-nos, em especial, a Noah Lennox ou Panda Bear, que vive em Lisboa desde 2004 após ter conhecido a mulher, a estilista Fernanda Pereira e se
ter apaixonado pelo estilo calmo e vagaroso (diz ele) da cidade de Lisboa. Noah, ele próprio se considera assim e, por isso, se mudou de Nova Iorque para o bom feeling que lhe transmitiu desde sempre a cidade de Lisboa. Com os Panda Bear deu inclusive para escrever uma canção que se chama “Benfica”, incluída no álbum “Tomboy”. Benfica, de quem Noah é hoje fervoroso adepto. As actividades fora dos Animal Collective não se ficam pela carreira a solo e Noah colaborou com êxito com os Daft Punk, no álbum “Random Access
Memories”, sendo o compositor do tema “Doin’it right” o que lhe valeu um Grammy em 2014. Os Panda Bear contam já com quatro álbuns e mais alguns EP’s. É a propósito do lançamento de “Painting with”, agendado para dia 19 do corrente mês de Fevereiro, que se faz este texto procurando descodificar as ideias chave que lhe presidem. Confirmados para o Primavera Sound em Barcelona desconhece-se, à data, se regressarão a Portugal este ano, mas que contam com fãs suficientes para com eles pintarem um belo quadro, isso é certo!
DANÇA
Natural é Dançar! Natural é Dançar" foi o título do espectáculo que homenageou a Dança como uma manifestação instintiva e universal, no dia 9 de Janeiro, no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra. Este espectáculo reuniu mais de 800 bailarinos das Academias Ai!aDança de Sintra I, II, Loures I, II, Santa Iria I, II, Pontinha e convidados, que com a "raça" de grandes profissionais apresentaram diferentes técnicas: Ballet Clássico, Dança Espanhola, Dança Contemporânea, Dança Oriental, Hip Hop, Kizomba e Ritmos Latinos. "Natural é Dançar" tratou-se de mais um espectáculo realizado pela estrutura de produção e criação artística Ai!aDança, que tem como filosofia a democratização e a massificação da arte em geral e da dança em particular. Segundo a produção, «na Pré-história dançava-se pela vida, pela sobrevivência; no Egipto, dançava-se para os deuses; na Antiguidade Clássica, acreditava-se no seu poder mágico; hoje consideramos que a Dança é uma expressão artística, capaz de transmitir todo o tipo de emoções através de simples movimentos e linhas corporais».
Fotos: João Luís Carvalho
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TEATRO
O prometido é devido!
No mês passado passeámos pelas arcas e baús do Teatro Independente de Loures, não a desenterrar o passado numa perspectiva saudosista, mas sim porque sem conhecermos e entendermos a História, dificilmente saberíamos como viver o presente e, com toda a certeza, o futuro seria uma impossibilidade. Assim o TIL prepara para este ano a estreia da sua mais recente produção que será "Árvores, Verdes Árvores" de Jaime Salazar Sampaio. Jaime Salazar Sampaio (Lisboa, 5 de Maio de 1925 – 13 de Abril de 2010) foi um conhecido poeta, ficcionista e autor dramático português e foi transversal a toda a vida do TIL (Teatro Independente de Loures). Foi como autor dramático que Jaime Salazar Sampaio se consagrou, sendo autor de uma vasta obra, múltiplas vezes premiada e representada na sua quase totalidade, frequentemente por grupos de teatro de amadores e independentes, mas também no Teatro Nacional D. Maria II. Recebeu em 1997 o Grande Prémio de Teatro da APE/ Ministério da Cultura por “Um homem dividido” e, em 1998, o Prémio de Consagração de Carreira da Sociedade Portuguesa de Autores. "Árvores, Verdes Árvores" é um texto que nos fala sobre a defesa dos espaços verdes em meio urbano. Como nos diz Luís Paniágua, “algo que infelizmente se mantém actual...” e continua “será a quarta vez que o Grupo volta a este texto depois de o ter estreado mundialmente em 79, no Parque do Monteiro Mor, tendo sido filmado e transmitido pela RTP2, poucos dias depois,
a 21 de Março. Fez novamente o texto quando voltou à actividade em 86 (tendo ganho alguns prémios com esta encenação), tendo estado em cena dois anos. Nesta altura, a escritora Alice Vieira, depois de assistir a uma actuação na Gulbenkian, escreveu num artigo que a peça, naquela encenação, deveria passar por todas as escolas primárias do País. Em 2007, por desafio do autor, o TIL voltou com uma nova encenação que esteve em cena um ano. Mas em todas estas montagens realizou 33 actuações... Agora, por proposta do Município de Loures, o Grupo vai voltar, carinhosamente, ao texto, que contém um certo simbolismo: o autor foi o mais representado pelo TIL, que estreou muitas das suas peças, ao longo de quase 40 anos de colaboração, mantendo viva a chama da sua dramaturgia, aqui numa das suas incursões pelo teatro que não do absurdo. A encenação vai manter a base da criada pelo Mestre Carlos Paniágua Féteiro, que está a fazer 70 Anos de Teatro e deixou escritas todas as indicações. A iluminação também terá por base a que foi pensada pelo Luís Filipe Cruz em 2007, elemento fundador desaparecido recentemente. Esta quarta montagem estará pronta em Março, estando para já previstas quatro actuações até ao fim do primeiro semestre do ano. Mas o TIL é uma companhia de teatro de reportório, ou seja, afirma-se no panorama teatral Amador e Profissional, como, na minha opinião, seria de esperar que o Teatro Nacional também o fosse e fizesse. Exactamente por esse motivo o TIL prevê a realização de diversas actuações
com peças já estreadas e que continuam em carteira, num total não inferior a 12 espectáculos, durante o ano. Ainda segundo Luís Paniágua, em 2015 realizou 33 actuações de sete produções diferentes (mais três encomendas), tendo actuado em sete Festivais de Norte ao Centro/Sul do País, o que comprova a sua matriz de grupo itinerante. Para já continua a apresentar a montagem "Histórias para serem contadas" pela freguesia de Loures, estando previstas três actuações até ao início de Março: 23 de Janeiro em Ponte de Lousa, 27 de Fevereiro e 5 de Março passará pelo Fanqueiro e Pinheiro de Loures. Entretanto também voltará ao IKEA de Loures em duas datas que estão a ser conversadas até final deste primeiro semestre. Pretende ainda conseguir ter elenco para fazer quatro actuações de uma das suas produções para a infância, para as escolas do 1º Ciclo da freguesia de Loures. Portanto,
um primeiro semestre bastante atarefado. Os trabalhos que tem em carteira são quatro montagens para o público infanto/juvenil e duas para o público adulto, alguns desde 2009 e já com umas dezenas de representações feitas. Mas o TIL não se fica apenas pela simples apresentação dos seus espectáculos. Pretende ainda promover a realização de dois a três intercâmbios com outras entidades teatrais, incluindo a participação do Grupo em outras iniciativas promovidas por outras entidades no Concelho e fora do Concelho, afirma Luís Paniágua. Nesta altura está a tentar reunir as condições para, em Co-organização com a FPTA Federação Portuguesa de Teatro, do qual é associado, levar a cabo em Loures uma edição do Fórum Permanente de Teatro, certame bi-anual de nível nacional, cujo objectivo principal é a formação teatral e o intercâmbio de expe-
riências entre os elementos dos grupos associados, que se esperam sejam cerca de 200 participantes. Uma iniciativa em que se vive e respira teatro por todos os poros durante um fim-de-semana. Actualmente, o grupo funciona no Antigo Cine-Teatro dos Bombeiros Voluntários de Loures (onde, afinal, tudo começou em 68 como TAB), por cedência do Município de Loures e tem activos 16 elementos, entre os 15 e os 71 anos, mas juntando elementos que continuam a voltar para actuar nas produções em que entraram, este número pode crescer facilmente para cerca de 25. O Teatro Independente de Loures está vivo e recomendase. O sonho de Carlos Paniágua Féteiro mantem-se de muito boa saúde. O concelho de Loures pode e deve continuar a orgulharse do seu TIL. Gonçalo Oliveira
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SAÚDE
Escabiose (Sarna) O que é a Escabiose (Sarna)? A escabiose é a infecção da pele pelo Sarcoptes scabei. Esta é uma infecção comum, encontrada em todo o mundo e afecta pessoas de todas as etnias e classes sociais. A escabiose é muito contagiosa. Espalha-se rapidamente em espaços sobrelotados, especialmente onde existe contacto de pele entre pessoas, nomeadamente em hospitais, instituições, escolas, creches e lares. Como é que uma pessoa apanha sarna? A escabiose é transmitida pelo contacto directo e prolongado da pele com uma pessoa já infectada. Um aperto de mão ou um abraço geralmente não são o suficiente para transmitir a infecção. Pessoas que partilham a mesma casa ou parceiros sexuais têm muito mais probabilidade de vir a ser infectadas. A infecção pode também passar através de roupas usadas, toalhas e lençóis. Cuidadores e pessoas que trabalham em instituições onde os residentes estão infectados também estão em risco. Como começa a infecção? A infecção começa quando um Sarcoptes scabei fêmea escava um túnel debaixo da pele para depois desovar. Depois de um período de 3 a 10 dias os ovos dão lugar a pequenos parasitas imaturos que se desenvolvem debaixo da pele. Quais são os sinais e sintomas da escabiose? Os parasitas da escabiose não são visíveis. As pessoas infectadas têm borbulhas irritativas, pequenos túneis e a pele vermelha. Os túneis são mais facilmente encontrados nas mãos, pulsos e cotovelos, onde a pele tende a ser fina. Outras localizações comuns são o pénis, as mamas e a região das omoplatas. A pele avermelhada pode ou não corresponder aos locais de infecção. O prurido (comichão) é intenso, principalmente durante a noite. As pessoas com escabiose acabam por desenvolver feridas na pele de tanto se coçarem, feridas essas que podem infectar com outros microrganismos. Nos idosos as lesões de escabiose podem não inflamar e assim passar despercebidas aos seus cuidadores. Quando se começam a desenvolver os sintomas? As pessoas que nunca tiveram sarna começam a ter sintomas 4 a 6 semanas depois do contacto. Nas que já tiveram a infecção os sintomas iniciam poucos dias depois. Devido ao intervalo entre contacto e início de sintomas, a pessoa infectada pode contagiar outras durante um mês, antes dos primeiros sintomas. Isto significa
que os familiares podem já estar infectados apesar de não terem sintomas. Quanto tempo vivem os parasitas? Fora do corpo humano os parasitas apenas sobrevivem 48 a 72 horas, mas numa pessoa podem viver até um mês. Como se diagnostica a escabiose? A escabiose deve ser diagnosticada por um médico através das lesões observadas. Em casos de dúvida pode ser realizada uma raspagem de pele para procurar parasitas, ovos ou fezes dos parasitas para confirmar o diagnóstico. Mesmo com uma raspagem de pele ou biópsia negativa é possível que a pessoa esteja infectada. Tipicamente existem menos de 10 parasitas no corpo inteiro de uma pessoa infectada. Isto faz com que uma infecção possa passar facilmente despercebida. Quando deve uma pessoa procurar conselho médico? Vá ter com o seu médico se tiver sintomas e sinais que possam indicar uma escabiose. Várias doenças da pele se podem manifestar com borbulhas e prurido como dermatites e eczemas. O seu médico é capaz de diferenciar as várias doenças e prescrever-lhe o tratamento apropriado. Banhos, produtos de venda livre e remédios caseiros não conseguem eliminar a infecção. Posso apanhar sarna do meu animal de estimação? Não. Os animais de estimação podem infectar-se com parasitas específicos de escabiose, que podem morder os humanos e provocar prurido durante vários dias. Contudo estes parasitas específicos dos animais não se conseguem reproduzir nas pessoas e morrem sem precisar de tratamento médico. Que precauções se podem tomar para evitar que outras pessoas na mesma casa/instituição fiquem infectadas? O contacto próximo com as pessoas infectadas deve ser evitado. Se não for possível os cuidadores, familiares próximos e ou coabitantes devem também ser tratados. Todas as roupas, lençóis e toalhas usados pela pessoa infectada, nos 3 dias antes do início do tratamento, devem ser lavados em água quente (acima de 60º centígrados) e secos na máquina de secar a roupa ou passados a ferro quente. Os cuidadores das pessoas infectadas devem usar luvas e mangas longas, para prevenir os parasitas de penetrar nas mãos e braços. Todos os objectos que não podem ser lavados na máquina, como edredons, peluches , almofadas, devem ser
mantidos em sacos de plástico escuros bem fechados durante 14 dias, de forma a eliminar os ácaros parasitas presentes. A sarna pode ser tratada? Sim. Existem vários cremes e loções que podem ser prescritos. Os doentes devem sempre seguir as indicações e prescrições dos seus médicos. Aplique o creme no corpo limpo desde o pescoço até aos dedos dos pés. Depois de deixar a medicação no corpo pelo tempo recomendado, tome um banho para retirar o creme ou loção. Vista roupas limpas. Um segundo tratamento do corpo com o mesmo creme ou loção
pode ser necessário. Grávidas e crianças são geralmente tratadas com cremes diferentes. Quem deve ser tratado? Todas pessoas diagnosticadas com escabiose devem ser tratadas, assim como os seus parceiros sexuais e contactos prolongados e próximos (por exemplo familiares próximos/coabitantes). As crianças infectadas podem ir à escola? Apesar de não ser uma doença de evicção escolar, de modo a podermos cortar o mais rápido possível a cadeia de transmissão, todas as crianças infectadas com escabiose devem ficar em casa durante o período de tratamento, que são dois dias.
Quando passam os sintomas? O prurido pode prolongar-se por duas a três semanas, mas isso não significa que a infecção continua ativa. Se o prurido for grave o seu médico pode prescrever-lhe medicação adicional, para aliviar a sintomatologia. Dr. André Garrido Dr. João de Barros Dr.ª Rita Jorge Dr.ª Vanessa Artilheiro Médicos Internos do Ano Comum Dr.ª Elvira Martins Delegada de Saúde Coordenadora USP Loures - Odivelas
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SAÚDE
Alimentos que combatem a osteoporose Pedro Cabeça Advogado
A Máscara engraçadinha Podíamos optar por escrever neste mês sobre uma máscara, debaixo de uma máscara dizemos e fazemos tanto, mas opto por não colocar a máscara e, como sempre, falo do que vou sentido, assim mesmo. E o que sinto? Um cansaço cada vez maior de um Concelho cada vez mais afastado do futuro, imobilizado no passado. Os grandes acontecimentos do ano são as micro-revisões de macro, o anunciado regresso do Carnaval infantil, depois de um ano em que ainda esperamos esclarecimentos sobre o que aconteceu. Pois mas isto são “picuinhices” de quem é eleito e solicita esclarecimentos afinal, como dizem alguns, isto de ser eleito na Assembleia Municipal não tem importância nenhuma. Afinal das críticas do passado à actuação do presente não vai assim tanto, mantemos pois as máscaras e entramos na folia. Quanto a bandeiras do futuro? Isso é para o futuro! Quanto a solicitações de reuniões com assembleias municipais para conversarmos sobre o futuro de uma linha férrea estamos na mesma. Parece que só o pedido de reuniões de temas em que quem governa se revê, se despacha. O que sinto? Desalento. O que espero do Futuro? Desalento. Mas para já afinal venha de lá a Máscara e brinquemos ao carnaval com a homenagem merecida à Associação de Carnaval, às emblemáticas Mastronças do Moulin Rouge, bem como ao célebre enterro do carnaval e a leitura do seu testamento corrosivo e intestinal. Porque estando isto tão monocromático nada melhor que Folia com Gente assim mais engraçadinha, portanto, enfim… Em que fosse fácil, com um discurso ajeitadamente populista, que aumente o número de sorrisos que bem necessitamos. Venha pois a Glória do Carnaval com e sem Máscara. E um pouco de Álvaro de Campos (ele próprio uma máscara): “É Carnaval, e estão as ruas cheias De gente que conserva a sensação, Tenho intenções, pensamento, ideias, Mas não posso ter máscara nem pão.”
Anabela Pereira Nutricionista
A osteoporose é uma doença óssea metabólica caracterizada por perda de densidade e qualidade dos ossos, tornando-os mais frágeis e susceptíveis a fracturas. É uma doença silenciosa, não causando quaisquer sintomas ate à ocorrência de fractura óssea. Em Portugal, estima-se que esta doença afecte cerca de 800 mil pessoas. É mais frequente nas mulheres pós-menopáusicas e em indivíduos idosos. Entre os vários factores que se consideram determinantes do desenvolvimento e manutenção da massa óssea, a alimentação é apontada como uma importante influência modificável.
Como muitas doenças, a osteoporose é mais fácil prevenir do que tratar. A prevenção da osteoporose deve começar na infância, com hábitos de vida saudáveis para adquirir um pico de massa óssea adequada. Na idade adulta, devem ser tomadas medidas para prevenir a desaceleração da diminuição da massa óssea, sendo particularmente importante nas mulheres após a menopausa. Alguns alimentos podem ajudar a fortalecer os ossos: Leite e derivados: este é um dos principais alimentos para prevenir a osteoporose. Se não gosta
de leite, ou é intolerante à lactose, o iogurte e o queijo são uma boa opção. Possuem quase a mesma quantidade de cálcio, elemento essencial para o normal metabolismo dos ossos e existem versões isentas de lactose. Soja: é riquíssima numa substância chamada isoflavona, que possui uma estrutura semelhante à hormona feminina estrogénio, que ajuda os ossos a absorverem o cálcio. A sua ingestão é muito recomendada a mulheres que entraram na menopausa e que já reduziram a sua produção de estrogénios. Legumes de folha verde: aconselha-se o consumo de brócolos, couves e agrião, são ricos em cálcio
e vitamina D. A Vitamina D é essencial para a prevenção da osteoporose porque o cálcio só é absorvido na sua presença. Sardinha: contém altas doses de cálcio e vitamina D. Um prato com três sardinhas é tão ou mais benéfico para os ossos do que um copo de leite ou iogurte. Frutos secos: riquíssimos em cálcio e ómega-3, fortalecedores dos ossos. Uma alimentação saudável, rica em cálcio, vitamina D e ómega-3, aliada a 20 minutos de exposição solar diária e à prática de exercício físico com impacto, como caminhadas, são a chave para combater a osteoporose.
DESPORTO E LAZER IV Trail Bucelas Aventura O Grupo Bucelas Aventura, em conjunto com os Bombeiros Voluntários de Bucelas, organiza o IV Trail de Bucelas, no dia 7 de Fevereiro, a ter início às 9 horas. A prova irá ser cronometrada e terá medalhas para os 5 primeiros classificados (femininos e masculinos) da geral, sendo composta por um trail de 21 km e uma
caminhada de 12 km. Esta iniciativa tem como lema “Ajude-nos a ajudar os Bombeiros”, uma vez que, os lucros deste evento reverterão na íntegra para a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Bucelas, o que traz a esta prova um carácter humanitário e solidário. Também se perfila como uma boa oportunidade para os participantes, de saborearem a bela paisagem da freguesia de Bucelas.
FC Prior Velho de parabéns O FC Prior Velho comemorou, no passado dia 30 de Janeiro, 59 anos de vida. Num evento que decorreu durante todo o dia, começando às 10 horas com um jogo de futsal, seguido de jogos tradicionais, teve o seu apogeu às 15 horas, com o início da Sessão de Abertura, a cargo do seu presidente, Nuno Eloy. Seguiram-se demonstra-
ções de diversas modalidades que o clube dispõe, Zumba Fitness, Karaté e Capoeira, culminando o dia com um lanche comemorativo com todos os presentes. A Direcção já veio «agradecer a todos os que dispensaram um pouco do seu tempo para estarem presentes na comemoração do 59º Aniversário do nosso Clube. Foi mais um momento memorável com o qual pudemos contar com o Vosso apoio! O nosso Muito Obrigado!».
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PSICOLOGIA
“Porque é que os pais já não gostam um do outro?” Patrícia Duarte e Silva Psicóloga Clínica
A separação de um casal é sempre um processo difícil, que acarreta alterações no quotidiano de toda a família. Cada criança reage ao divórcio dos pais de uma maneira diferente, com base nas suas características pessoais e maneira de ser, daí a importância de falar sobre o que sentem e validar o sofrimento, fazendo-os perceber que não estão sozinhos e que os pais continuam a seu lado. É, por isso, essencial que as crianças possam exprimir os seus pensamentos, medos e inseguranças de maneira a prevenir o seu equilíbrio futuro e a sua saúde mental. Como dar esta notícia? Combinem o que vão dizer, o
que querem transmitir ao vosso filho e façam-no de preferência a dois, pai e mãe. O ideal é que a conversa ocorra com todos os membros da família presentes, caso não seja possível, tentem que a informação que passa seja idêntica e coerente. Com crianças mais pequenas, uma alternativa é contar a situação através de uma história, de maneira a que a criança compreenda o que vai acontecer. Principalmente em crianças pequenas, onde a segurança e a confiança nos progenitores são factores-chave, o facto de saberem que vão continuar a acompanhá-las nesta nova rotina familiar e nos momentos importantes, é crucial.
Respondam a todas as perguntas as vezes que acharem necessárias. É tempo de fazerem perguntas, por isso, quando não souberem a resposta, digam ao vosso filho que ainda não falaram sobre esse aspecto ou que não sabem, mas que, assim que tiverem uma resposta, dir-lhe-ão. Antecipem as dúvidas que possam surgir e tentem nunca mentir! Estejam atentos ao comportamento do vosso filho após a notícia. Em crianças mais pequenas, comportamentos como birras, dores de barriga, atitudes regressivas (chichi na cama, querer voltar a dormir na cama dos pais), aumento dos comportamentos agressivos e de oposição, são alguns sinais a que devem estar
alerta. Em crianças em idade escolar, sinais como a diminuição do rendimento escolar ou sentimentos de tristeza são comuns. No caso de adolescentes, estes tentam por vezes proteger o pai/ mãe que consideram estar mais frágil ou apresentam dificuldade na relação com os pais, por não saberem a qual ser leal, o que pode originar sentimentos de revolta. Alguns conselhos na hora de falar de divórcio com os filhos: • Falem com o vosso filho - explique-lhe que já não vão morar juntos, mas que continuarão a protegê-lo e a amá-lo; • Expliquem claramente que o divórcio é definitivo - não existe,
caso seja o caso, a possibilidade de voltar atrás; • Relembrem que nada do que está a acontecer é culpa dele; • Comuniquem à escola a situação - é importante que possam estar atentos e ajudem o seu filho nesta fase de transição; • Tenham um discurso positivo não denigra a imagem do outro progenitor, lembre-se de que a criança é filha de ambos; • Estabeleçam regras e rotinas coerentes - de preferência idênticas em ambas as casas. E, finalmente, lembrem-se de que o importante é o bem-estar da criança e que se estão a separar enquanto casal e não enquanto pais!
EXPOSIÇÕES Paulo Canilhas em Loures Não é a primeira vez que Paulo Canilhas expõe em Loures. Em 2011, apresentou-nos, na Galeria Municipal do Castelo de Pirescouxe, a exposição SOLIDUS #2, onde, pela primeira vez, contactámos com as técnicas de construção/desconstrução, de constante questionamento e procura, de um registo do imprevisto ou de um traço-ruído desenhado sobre alumínio, tão próprias do pintor. Desta vez, em all-around, o artista traz-nos algo mais. Além das impressões sobre alumínio,
da frieza do metal, apresenta também os seus desenhos, que tocam a delicadeza de ‘outra pele’, que são o resultado das muitas vivências – sempre presentes e a influenciar – que tocam e marcam a vida de Paulo Canilhas. “Navego ao sabor do imprevisto. Imprevisto que me marca e deixa a marca”, assim se define o artista. Na inauguração da exposição, Paulo Canilhas agradeceu à Câmara Municipal de Loures a cedência deste espaço: “Dada a natureza desta Galeria, decidi focar-me não apenas no alumínio, mas também utilizar outro tipo de expressividade, proporcionando novos campos de visão
a quem visita a exposição que fala sobre tudo e sobre nada”. O artista acrescentou, ainda, que este trabalho “reflete momentos que vou vivendo e experienciando, refletindo a vivência em que estamos envolvidos”. A exposição encontra-se patente na Galeria Municipal Vieira da Silva, em Loures, até 12 de Março de 2016.
Exposição Aldeia da Roupa Branca A Câmara Municipal de Loures inaugurou no dia 14 de Janeiro, pelas 18 horas, a exposição
de fotografia “Aldeia da Roupa Branca – A antestreia” de Chianca de Garcia, no Edifício 4 de Outubro. Trata-se de uma exposição de fotografias de momentos da estória do filme Aldeia da Roupa Branca, na qual é retratada a realidade de uma época e as vivências de uma ruralidade perdida, com ilustrações da vida e dos costumes de uma pequena comunidade saloia às portas da cidade de Lisboa. O filme, rodado em tempo record, entre Agosto e Outubro de 1938, numa aldeia cenográfica construída junto aos estúdios da Tóbis, em Lisboa, teve a sua estreia no Teatro Tivoli a 2 de
Janeiro de 1939. Contudo, foi a 31 de Dezembro de 1938, na Sociedade Filarmónica União Pinheirense, que, pela primeira vez, foi publicamente visionado com a presença da sua protagonista, Beatriz Costa e de outros actores, bem como dos figurantes que nele participaram, na sua grande maioria provenientes do Pinheiro de Loures. A exposição “Aldeia da Roupa Branca” ficará patente até ao dia 12 de Março. HORÁRIO segunda I 14 - 18 horas terça a sexta I 09 -18 horas sábado I 09 -14 horas Encerra domingos e feriados
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DESPORTO
Município e Sporting celebram acordo A Câmara Municipal de Loures e o Sporting Clube de Portugal assinaram no dia 28 de Janeiro, às 17 horas nos Paços do Concelho, um acordo de colaboração no sentido de potenciar o desenvolvimento do futsal em Loures e a extensão da sua prática à comunidade juvenil. A sessão contou com as presenças de Bernardino Soares e Bruno de Carvalho, presidentes da autarquia e do clube. Segundo o Edil de Loures, «este é um acto importante para a Câmara Municipal de Loures. Fizemos alguns acertos através do balanço que fizemos nos últimos meses e celebrámos este acordo. As duas entidades tiveram vantagens e vêem assim reconhecido o seu trabalho», além de em dois polos (Loures, Pavilhão Paz e Amizade e S. João da Talha, Pavilhão José Gouveia) 80 crianças, de ambos os sexos e dos 5 aos 14 anos, poderem ter qualidade de formação gratuita no Município. Além da formação, dada por técnicos do
Sporting, ficou estabelecido também a realização de dois workshops, por época, destinado a técnicos de futsal. Como contrapartida, a Câmara Municipal de Loures irá ceder as instalações do pavilhão José Gouveia, em S. João da Talha, para a realização de jogos dos juniores do Sporting (categorias A, B e C) e para os da equipa sénior feminina. O Presidente do Sporting assinalou o papel do clube no «desenvolvimento do desporto com regras, valores e sã convivência», algo que está a «faltar nas sociedades». Ainda acrescentou que «é um orgulho estar aqui após dez anos de parceria entre o Sporting e o Município de Loures. O Sporting é um clube culturalmente eclético, que tem na sua génese as modalidades, mas também uma responsabilidade social no seu entendimento. Loures tem sido uma segunda casa para nós. O Sporting é um clube nacional que quer assumir cada vez mais a sua responsabilidade social».
GMR da Bemposta comemora 65 anos No dia 21 de Janeiro o Grupo Musical e Recreativo da Bemposta comemorou 65 anos de existência. Uma data assinalável de um Grupo que muito tem dinamizado a Cultura no Concelho, com especial incidência na freguesia de Bucelas. Largas dezenas de associados e amigos da colectividade estiveram presentes na sessão solene comemorativa. Estiveram também presentes os representantes do Movimento Associativo da Freguesia de Bucelas. As intervenções foram feitas pelo Presidente da Direcção do G.M.R. Bemposta, Francisco Martins, pelo Presidente da freguesia de Bucelas, Élio Matias e pelo Presidente da Câmara Municipal de Loures, Bernadino Soares. Foram também homenageados os Sócio Fundadores presentes, Jorge Quintão, Augusto Roque e António Roque. Entretanto o Grupo Musical e Recreativo da Bemposta também já tem Direção para o ano de 2016. A lista dos Corpos Sociais foi aprovada por unanimidade na 1ª sessão da assembleia-geral, realizada no dia 8 de Janeiro de 2016.
MESA DA ASSEMBLEIA Presidente: Elisabete Barbosa 1ª Secretária: Rute Costa 2º Secretário: António M. Carvalho CONSELHO FISCAL Presidente: Raul Silva Secretário: Nélson Carvalho Relator: Miguel Salgueiro DIREÇÃO Presidente: Francisco Martins Vice-Presidente: António M. Ricardo Tesoureiro: Francisco Roque 1º Secretário: Hugo Martins 2º Secretário: Leonel Roque Vogais: Joana Ricardo; Joaquim Catarino; Jorge Ezequiel; José Vitorino; Raul Andrade; Vânia Rocha; Victor Barbosa
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\ 092160007
99.000 €
LOURES, SANTO ANTÓNIO CAVALEIROS Apartamento 3 assoalhadas, junto a escolas, transportes e comércio. Oportunidade. Cert. Energético – Classe D
\ 092160006
50.000 €
LOURES, BAIRRO DO TAZIM Terreno para construção de uma moradia uni familiar no Bairro do Tazim com uma área de construção de 200 m2.
\ 092150305
50.000 €