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FEIRA DE SÃO MATEUS NA CORRIDA AO PRÉMIO IBÉRICO DE “MELHOR FESTIVIDADE”
Semanário Independente e Regionalista / Director e Fundador: Fernando de Abreu ANO XLIV - Nº 2177 - Quinta-feira, 13 de dezembro de 2018 - Preço: 0,60 Eur. - IVA incluído
CURSOS DE CRISTANDADE, CHEIOS DE FÉ, EM CRISTO, SÃO ÚNICOS, EM GRANDEZA, NA DIOCESE DE VISEU
Guardiã das Feiras Populares do país é uma das nomeadas na nova categoria dos “Iberian Festival Awards”. Votações abertas até janeiro.
Orçamento natalício Estamos oficialmente na época do Natal, uma quadra festiva, que facilmente pode arruinar o orçamento familiar. O período natalício é na realidade uma oportunidade para as empresas incitarem junto dos consumidores o consumo descontrolado. O consumidor é “bombardeado” com publicidade que leva a comportamentos de compra impulsivos e que podem mais tarde vir a criar grandes dificuldades económicas. É portanto necessário que o consumidor esteja mais atento e que saiba fazer compras conscientes e planeadas.
Viseu mobiliza-se para levar as crianças e jovens do CAT à Disneyland Paris Viseu Xmas Run 2018 decorre no próximo dia 16 de dezembro e espera a adesão de milhares de pessoas. Corrida e caminhada solidárias pretendem concretizar o sonho de crianças e jovens
ENTREVISTA A MARA PEDRO Quero deixar a mensagem de que é possível sermos o provável e o improvável ao mesmo tempo, a vida são probabilidades matemáticas e temos infinitas combinações para experimentar, se não ficarmos satisfeitos, experimentamos outra chave e outra chave e novamente outra, até nos sentirmos realizados. Desde que o nosso corpo e mente aguentem, podemos ser ou fazer o que quisermos.
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2 Opinião
13 dezembro 2018 Quinta-feira Registo DGCS 102220 Depósito Legal 182.842/02 Semanário - sai às 5ªs feiras SEDE e REDAÇÃO: Complexo Conventurispress Av. do Convento, nº 1 3510-674 Viseu Norte Tlm:968072909 email: geral@noticiasdeviseu.com http://noticiasdeviseu.com/ estatuto-editorial/ DIRETOR/EDITOR: Fernando de Abreu Av. do Convento, nº 1 3510-674 Viseu Norte Publicidade publicidade@noticiasdeviseu.com PROPRIEDADE Nodigráfica - Informação e Artes Gráficas, Lda. Empresa Jornalística nº 223518 Contribuinte: 501 511 784 Nº Registo Conservatória: 1299 Capital Social: 75.000,00 Euros SÓCIOS Fernando Mateus Rodrigues de Abreu - Administrador Graça Maria Lourenço de Abreu Anabela L. de Abreu - Gerentes COLABORADORES Isabel Marques Nogueira Acácio Pinto Laurinda Ribeiro Celso Neto Armindo Amaral Serafim Marques Maria Helena Marques Francisco da Paixão Humberto Pinho da Silva Gabriel Bocorny Guidotti Vitor Santos DELEGAÇÕES Lisboa - Pais da Rosa S. Paulo - Adriano Costa Filho Ourense - Sílvia Pardo Pau (França) - Laurinda Ribeiro Gabande (Esp.) - Enric Ribera TIPOGRAFIA: Exemplo - Artes Gráficas Lda. Castanheiro do Ouro 3610-119 Tarouca TIRAGEM Mês de novembro 30.000 ex Dec. Lei 645/76 de 30/7 ÍNDICE DESTA EDIÇÃO Opinião ....................................... 2 Viseu........................................... 3/4/5 O Escriba.................................... 5 Diversos..................................... 6 Saúde.......................................... 7 Ultima....................................... 1 8
Quinta-feira 13/12/2018
“Crónicas de Lisboa”
"O Pai Natal Vai Fazer Greve" A figura do Pai Natal, que todas as crianças, enquanto genuínas e puras, porque depois, infelizmente, não se sabe que caminhos seguirão nas suas vidas de adultos ou mesmo já de adolescentes violentos, é uma das muitas manipulações das sociedades consumistas em que uma parte do mundo “rico” se converteu, sim, porque há milhões e milhões de crianças onde “o Pai Natal não existe”, tal é o estado de pobreza dessa gente deserdada do desenvolvimento dos países ricos. Manipulamos e enternecemos-mos com a pureza e ingenuidade do sonho dessas crianças, mas basta lembrarmo-nos que todos os “homens maus” ou os mais facínoras da história da humanidade, também foram crianças e, muitas delas, bem-amadas e acarinhadas pelos seus progenitores. Quem gosta de crianças, não pode deixar de pensar, muitas vezes, que aqueles corpinhos frágeis e carinhas de anjos, capazes de nos “derreterem a alma”, poderão vir um dia a ser capazes das maiores atrocidades sobre os outros humanos. No passado, nas festas natalícias essa figura não era tão relevante, embora a lenda de São Nicolau (traduzido para Pai Natal), acabou por servir às mil maravilhas para que a economia de consumo o adotasse para o “Santo do Consumo”, sim porque o Pai Natal não traz apenas prendas para os mais novos. Depende do orçamento “destinado a cada família”, ele acaba por “distribuir” bens e graças por todos, mesmo por aqueles que não as mereceriam, violando, assim, o lema do Pai Natal em que este trará prendas para todas as crianças que se portarem bem durante o ano. Essa é a mensagem e chantagem que os “educadores” incutem nas crianças. Conta-se que foi desde muito cedo que Nicolau se mostrou generoso e sendo ele filho dum comerciante rico, distribuía bens pelos mais necessita-
dos e acabou mesmo por ser convertido em Santo pela igreja católica e é, atualmente, um dos santos mais populares entre os cristãos, principalmente no período que antecede o Natal, festa comemorativa do nascimento de Jesus Cristo, que, cada vez começa mais cedo, porque os negócios necessitam dum tempo mais longo. Hoje começa bem cedo, com todos os enfeites que fazem apelo ao período de festa que tem o seu ponto mais alto no dia 24 de dezembro. A imagem que as crianças têm do Pai Natal é a de um homem ve-lhinho e simpático, de aspeto gorducho, barba branca e vestido de vermelho, que conduz um trenó puxado por renas, que vem carregado de prendas e voa, através dos céus, na véspera de Natal, para distribuir as prendas de natal, entrando pela chaminé e depositando os presentes nas árvores de Natal ou meias penduradas na lareira, por cada uma das casas de todas as crianças bem-comportadas durante o ano… A “encenação” é mais ou menos perfeita, seja nos locais de consumo, seja mesmo nos lares em que um membro da família “desempenha esse papel”, levando as crianças a acreditarem no verdadeiro Pai Natal. Atualmente, há quem atribuía à época de Natal um significado meramente consumista e outros veem o Pai Natal como o espírito da bondade, da oferta, da partilha, da entreajuda, etc, e os cristãos
associam-no à lenda do antigo santo, representando a generosidade para com os outros. Mas, infelizmente, nem tudo são rosas, bem pelo contrário, porque o mundo em pleno século XXI, revela desigualdades gritantes entre nações e dentro destas entre classes e pessoas. Os exemplos que nos chegam, de várias partes do globo, são aterradores e revoltantes e transmitindo-nos a sensação de impotência. Os tipos de conflitos, gerando guerras, destruição e mortes de milhares de inocentes, muitas delas crianças como as nossas que acreditam e esperam pela chegada do Pai Natal e das respetivas prendas, deixando-nos incrédulos e levam-nos a questionarmo-nos como é possível tanta desigualdade, tanta dor e ao mesmo tempo tanto egoísmo individual e corporativista? Às vezes e hipocritamente, os beligerantes concedem entre si tréguas natalícias. A imprensa, ela própria com um papel duplo (“agente manipulador e vítima”) de muitas coisas “ruins” que vão sendo fomentadas pelos homens, por esse mundo, que também já foram crianças e acreditaram na bondade do Pai Natal, já difundiu a notícia de que este ano também o Pai Natal vai fazer greve. Fundamenta ele que que saindo do seu reino na Lapónia corre muitos riscos de vida e das suas renas e, para não “desagradar a uns e agradar a outros”, não vai dar a volta ao mundo, porque em vários pontos ele correria riscos.
Por exemplo, em França ele poderia ser barrado no seu percurso pelos “coletes amarelos” e assaltado pelos vândalos misturados na manifestação e ficar sem as prendas para distribuir. Em Portugal, ele correria riscos de ser apanhado no meio das muitas greves que ocorrem sistematicamente. Diz ele ainda que o que mais lhe dói na alma é saber que há crianças doentes vítimas dalgumas classes de grevistas e que, por isso mesmo, não poderiam estar nas suas casas na noite da sua passagem. Como “herdeiro do santo que é, diz ainda que reza por elas e por todos aqueles humanos para quem não há Natal. Pede perdão por tomar esta decisão tão drástica, mas promete que voltará. Quando compreendem os homens, que foram criancinhas maravilhosas, que o Natal deveria ser todos os dias e não apenas em dezembro e que há valores pelos quais se deveriam bater, sem ganância, sem egoísmo, sem vingança e que a paz e o amor reinassem entre os homens e as desigualdades diminuíssem no mundo. Na ação política, acaba por ser sempre preciso trair ou o país ou os eleitores. Eu prefiro trair os eleitores” Charles de Gaulle (1890-1970), estadista francês duma nação à deriva e que suscita tantos motivos de alerta e reflexão. Quem escapa agora ao contágio do que aconteceu em França? Quando se perde o controlo dos acontecimentos e não se sabe como recuperá-lo, o pior é, infelizmente, sempre possível. Eis também uma lição para nós, portugueses, nestes tempos de greves e reivindicações em cadeia. Até para o ano Pai Natal e reza por todos nós, porque nos governantes ninguém confia. Culpa deles apenas ou também de cada um de nós e dos nossos egoísmos e corporativismos e fechados no nosso próprio umbigo sem olharmos em redor?
Serafim Marques Economista
Bombeiros Portugueses em protesto A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) reitera que assume as responsabilidades das decisões tomadas em Santarém e garante que o socorro e o apoio às populações não esteve nem nunca estará em causa. A LBP lamenta as pressões que a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) e o próprio Ministro da Administração Interna estão a fazer. Mais valia que atempadamente o Ministério da Administração Interna e a ANPC tivessem assumido as responsabilidades que lhes cabem e tivessem acolhido as propostas da LBP. Depois de mais de 600 anos de história, os Bombeiros portugueses em consequência dos diplomas aprovados em Outubro pelo Conselho de Mi-
nistros, decidiram tomar uma decisão de excepção. Uma vez esgotadas todas as tentativas de negociação, para alterar erros graves que irão afectar não só os Bombeiros, mas principalmente colocar irresponsavelmente em causa o socorro de toda a população portuguesa, chegou o momento de dizer basta! Soldados da paz ao serviço da população portuguesa: SIM! Soldados deste ou daquele partido, deste ou daquele governo, deste ou daquele interesse: NÃO! Assim, tendo em conta estes pressupostos, e em resultado da Reunião Nacional de Bombeiros e do Conselho Nacional da LBP realizados ontem em Santarém, foi deliberado por unanimidade e aclamação de pé que a partir
das 00h01 de hoje: ·Deixaram de ser reportadas as comunicações de ocorrências à ANPC; · Assumimos a não participação no DECIR 2019; · Faltaremos a todas as cerimónias oficiais em que estejam presentes membros do Governo e/ou membros da ANPC. Todas estas medidas serão mantidas até que o Governo reflita e consagre em Lei as legítimas reivindicações dos Bombeiros. Os Bombeiros voluntários reclamam: .Uma direção nacional de bombeiros "autónoma independente e com orçamento próprio"; ·Um comando autónomo de bombeiros;
· O cartão social do bombeiro. Informa-se Portugal e todos os Portugueses de que a sua segurança continuará a ser assegurada com os mesmos níveis de prontidão, eficiência e socorro, mas articulando-se agora os vários corpos de bombeiros entre si, de resto como sempre o fizeram no passado. Não há proteção civil sem bombeiros! Mas há e haverá sempre bombeiros sem governo. Assim nasceram eles há mais de seis séculos atrás, exactamente porque já aí, o Estado não cumpria as suas obrigações. É nossa convicção que para grandes males, grandes remédios. Não brinquem com os Bombeiros nem com a população que sempre esteve e estará ao nosso lado.
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Viseu
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APF_Centro dinamizou Ações de Sensibilização e Informação/ Esclarecimento Sobre Sexualidade na Escola Secundária Viriato No seguimento da aprovação da candidatura ao Programa Cuidate - medida 1 (Unidade Móvel) para a área da Sexualidade, promovida pelo IPDJ, a APF_Centro dinamizou o Posto Móvel com atendimentos individuais ou em pequenos grupos no passado dia 30 de novembro. No âmbito da Promoção e Educação para a Saúde e concretamente no que diz respeito à Educação Sexual em meio escolar, foram ainda dinamizadas, em turma (4 quatro turmas de 9º e duas de 12º), sessões de 45 minutos sobre Comportamentos de Risco, servindo para trabalhar alguns mitos e tirar algumas dúvidas. No final das sessões, foi feita sensibilização dos jovens para a problemática do Tráfico de Seres
Humanos, fenómeno crescente em Portugal, com números assustadores no distrito de Viseu (39 casos desde o dia 1 de janeiro até 30 de novembro de 2018).
Com a aproximação do Dia Mundial da Luta contra a SIDA (dia 1 de dezembro), aproveitou-se para salientar a importância de recorrer sempre a informação vál-
ida, fidedigna e tirar as dúvidas relativamente à SIDA e a outras Infeções Sexualmente Transmissíveis, o que foi feito nas sessões de esclarecimentos e no Posto móvel. Desta forma foi também feita a Evocação do DIA MUNDIAL DA LUTA CONTRA A SIDA. Porque a SIDA ainda existe! Conforme o relatório anual publicado pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças e pela Organização Mundial da Saúde, Portugal é o segundo país da UE em que a SIDA mais mata. Dados de 2017 mostram que também estamos no topo da lista de novos casos de VIH/sida por 100 mil habitantes. Segundo o SNS, embora Portugal continue a apresentar das mais
elevadas taxas de novos diagnósticos de infeção por VIH e de incidência de Sida registadas na União Europeia (UE), essas taxas apresentam tendência decrescente que, em análise comparativa do número de casos com diagnóstico nos anos 2007 e 2016, foi de 40% nos casos de infeção por VIH e de 60% em novos casos de Sida. Nos casos de infeção por VIH, este decréscimo é, no entanto, mais acentuado nos casos registados no sexo feminino (50%) do que no sexo masculino (35%), observando-se a situação inversa nos casos de Sida (61% no sexo masculino e 51% no sexo feminino).
Equipa PES
Basta! É urgente romper silêncios No âmbito do Clube Europeu, assinalou-se, na Viriato, o Dia Internacional para a abolição da Escravatura, que se comemora a 2 de dezembro, data criada em 2004 pela Organização das Nações Unidas. Como espaço de reflexão contra esta realidade, foi montada uma exposição temporária no polivalente, denominada “A Escravatura – Basta! É urgente romper silêncios”, com a colaboração do núcleo de Viseu do Movimento Democrático de Mulheres (MDM) e da técnica do Serviço Social da nossa escola. A contextualização do passado e do presente da escravatura na
história europeia, nomeadamente nos territórios espanhóis, franceses, ingleses e portugueses, foi feita através dos dados recolhidos pelos alunos dos clubes de alemão, espanhol e francês. Pretendeu-se chamar a atenção dos alunos para o facto de a escravatura ainda se fazer sentir nos dias de hoje das mais variadas formas, tais como: tráfico de crianças e de mulheres, prostituição, exploração laboral, trabalho infantil. Momentos de reflexão sobre esta problemática levarão, certamente, ao despertar da consciência dos nossos jovens, tornando-os mais atentos aos problemas que os rodeiam.
FEIRA DE SÃO MATEUS NA CORRIDA AO PRÉMIO IBÉRICO DE “MELHOR FESTIVIDADE” Guardiã das Feiras Populares do país é uma das nomeadas na nova categoria dos “Iberian Festival Awards”. Votações abertas até janeiro. A Feira de São Mateus, em Viseu, encontra-se na short list dos nomeados para a 4ª edição dos “Iberian Festival Awards” (Prémios de Festivais Ibéricos), promovidos pela Associação Portuguesa de Festivais de
Música. A Feira de São Mateus é uma das candidatas ao prémio na nova categoria de “Melhor Festividade”, introduzida este ano pela organização. O vencedor será determinado pela votação online que decorre até janeiro, em www.talkfest.eu/copy-ofcategories (a Feira surge na categoria Nº10). Para o Presidente da Câ-
mara Municipal de Viseu, Almeida Henriques, esta “é, naturalmente, uma boa notícia e ficamos felizes com o facto de integrarmos o leque das 14 melhores festividades a nível ibérico”. Segundo Jorge Sobrado, Diretor da VISEU MARCA e Vereador da Cultura do Município, “esta nomeação confirma o sucesso do projeto de revitalização da Feira de São Mateus e a sua reafir-
mação no plano ibérico. A Feira é hoje o certame popular histórico de referência no país.” São, no total, 14 os eventos portugueses e espanhóis na corrida ao prémio na categoria “Melhor festividade”. As Festas de Lisboa, Agrival (Penafiel), Expofacic (Cantanhede) e Fatacil (Lagoa) são alguns dos eventos nacionais que concorrem com a Feira de São Mateus.
Jorge Sobrado realça ainda que a disputa pelo prémio é “uma batalha de David contra Golias”, uma vez que coloca na mesma lista cidades que são capital e regiões metropolitanas contra cidades médias e regiões do Interior. Através de 22 categorias, os “Iberian Festival Awards” pretendem distinguir os melhores festivais em Portugal e Espanha, promovendo,
ao mesmo tempo, o intercâmbio e as relações entre os dois países. Serão apurados dez finalistas de cada categoria sujeita a votação do público, sendo que os vencedores serão anunciados no dia 13 de março na cerimónia a decorrer no Teatro Afundación, em Vigo.
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Viseu
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DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA DO IPV PROMOVEU DIA DAS EMPRESAS O Departamento de Informática (DI) da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTGV) do Instituto Politécnico de Viseu (IPV) levou a efeito no passado dia 7 de dezembro, no Auditório da ESTGV, mais uma edição do Dia das Empresas.
O evento tem o formato de uma feira de emprego, projetos e estágios, proporcionando dessa forma a oportunidade aos alunos finalistas e diplomados de se candidatarem às ofertas de emprego apresentadas pelas entidades empresariais participantes. Com a or-
ganização desta iniciativa, o Departamento de Informática tem como objetivo aproximar os seus alunos ao tecido empresarial nas áreas de Tecnologias de Informação/Sistemas de Informação, criando uma rede de contactos e parcerias para a inserção no mercado de trabalho.
A sessão de abertura incluiu o ato público da entrega dos “Prémios de Mérito Académico Critical Software”, seguindo-se de imediato a sessão de conferências e apresentações. Na parte da manhã marcaram presença a Critical Software, a 2Play+, a Bizdirect e a Deloitte. O período da tarde esteve reservado para o GRUPO VISABEIRA, InovaRia – Altice labs, Ename, Softinsa, TOMI Portugal e HUF. As empresas presentes na iniciativa apresentaram uma comuni-
cação da sua atividade, das suas propostas de estágio e do perfil das suas necessidades de contratação. Os intervalos entre as apresentações foram igualmente momentos de plena interatividade, propiciando aos intervenientes a promoção do networking. Em paralelo, realizou-se uma sessão de recrutamento, na qual as empresas tiveram contacto direto com os candidatos, que puderam entregar o seu CV e/ou realizar de imediato uma pequena entrevista.
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Escriba
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ENTREVISTA A MARA PEDRO Mara Pedro é uma das meninas dos olhos de Viseu. Fadista desde tenra idade, rende a sua voz ao vibrato das cordas da guitarra portuguesa pelo nosso país e em terras forasteiras. Hoje, conversa connosco no Escriba. 1 – Olá, Mara. Antes de mais, quero agradecer o facto de participares no nosso humilde espaço. Com que idade encontraste no fado a tua paixão? Eu é que agradeço este convite para esclarecer um pouco da minha história. Tudo começou por volta dos 4 anos de idade, quando tive a minha primeira apresentação em palco para um público de 400 pessoas. De uma forma muito sequencial, tive a minha primeira descarga de adrenalina, sentia o estômago apertado, com enorme medo de errar (hoje chamo a isso: sentido de responsabilidade), subi as escadas rumo ao palco, comecei a cantar e como por magia todos esses medos ficaram silenciados por calma e alegria. As expressões do público ficaram gravadas em mente até hoje, percebi desde esse momento que queria voltar a sentir aquilo. 2 – Consegues revelar-nos três grandes inspirações? As inspirações para alguém que canta, seja qual for o tipo de música, porque qualquer um envolve a tentativa de transmitir sentimentos fortes e mensagens transparentes de histórias de vida, não têm de ser apenas musicais. Diria que a minha primeira inspiração é Amália Rodrigues; em segundo a minha família e por último o palco. Moldaram em boa parte aquilo que sou, por isso considero-as como inspirações mais importantes. 3 – O primeiro contacto que tive com o teu nome ocorreu há cerca de 10 anos, no concurso “Uma Canção Para Ti.” Mais tarde, contas com uma participação no “Portugal Got Talent.”O que representaram para ti estas experiências? Tiveram algum impacto na tua carreira? Foram experiências muito positivas. Já tinha participado antes, em concursos apenas de fado, mas nunca com a mesma visibilidade, nem com pessoas da minha idade.. Penso que estes programas permitiram que o meu nome começasse a não soar estranho para as pessoas e ser associado a bom reco-nhecimento de uma figura muito jovem, que interpretava algo tão poderoso como o Fado. 4 – Já colocaste três álbuns (Doce Fado, Fado Alma do Mundo e Fado Sorriso) na tua vitrine criativa, entre os 11 aos 15 anos. Como descreves cada um dos teus traba-lhos? Doce Fado, foi o meu primeiro CD, vejo-o mais como o primeiro registo dos fados que mais gostava e quis gravar. Fado Alma do Mundo foi um cd experiência, um misto com a cultura espanhola, lindíssimo, produzido por um músico/compositor argentino,
cheio de talento, Daniel Adzemian e gravado na Catalunha. Finalmente Fado Sorriso, começa a desenhar mais a forma como me apresento ao público nos meus espetáculos, a minha energia alegre. Com temas inéditos, um deles o próprio Fado Sorriso, composição de Custódio Castelo, que entrou no ouvido e teve muito boa afluência. 5 – Esta é uma pergunta árdua para todos os criadores. Costumo dizer que, para nós artistas, as obras são como filhos da alma. Se tivesses que eleger um álbum e um tema, quais escolherias? Penso que por esta mesma razão, consideramos as obras como filhos, é quase impossível escolher a música ou o álbum que nos marca mais. As músicas marcam as épocas e a vida de cada pessoa e para nós, artistas que as interpretamos, não é diferente, contudo cantar cada um dos temas que costumo cantar é sempre um misto de boas sensações que não se diferenciam. 6 – A tua agenda encontra-se manifestamente preenchida, com variados concertos em Portugal e alguns no estrangeiro. De que maneira é que uma menina de 19 anos faz a gestão emocional e profissional de tamanho compromisso conciliado com estudos académicos? Tenho um espírito dinâmico, penso que isso também ajuda a dissipar o stress mental das tarefas e responsabilidades que sou posta à prova. Sempre tentei conciliar os estudos com a música sem abdicar do tempo passado em família ou com amigos. Não sou da opinião que para ter sucesso temos de nos entregar a 100% somente a uma área, é verdade que a música exige dedicação, mas ao mesmo tempo é necessário um equilíbrio para que a carreira se mantenha estável ao longo dos anos. 7 – Acabaste por te converter num nome incontornável da cultura viseense. O teu nome ecoa pelas ruas da cidade faz muito tempo e parece perdurar. Como te sentes em relação a esse amor que Viseu nutre por ti? És muito abordada pelas pessoas? É sem dúvida muito reconfortante o carinho do público da minha terra. Sou abordada algumas vezes e sabe muito bem o reconhecimento daquilo que faço em palco pelas outras pessoas. Sentir que nos admiram e agradecem como se fossemos da família. 8 – Imaginas a rua Mara Pedro, à semelhança do fadista viseense Hilário? Augusto Hilário, imortalizou-se com as suas quadras; pelo conhecido “Fado do Hilário”, foi e continua a ser muito adorado na nossa cidade e não só, merecendo todo esse reconhecimento que o construiu, sem o desejar. Fazia-o com alegria, como própria escapatória ao rigor (a boémia) e com paixão. Não o fazia por um nome na rua. Chama-se loucura, deve ser característica de todo o verdadeiro artista,
mas é algo que fazemos por felicidade própria, por ver essa mesma felicidade no rosto de alguém, é tudo que ambiciono, não um nome, mas momentos. 9 – Como te sentes ao atuar na Feira de São Mateus, o palco mais simbólico e emblemático da nossa cidade? Não só é simbólico para a cidade, mas também é muito simbólico para mim. Costumo dizer por brincadeira que tenho muito respeito por aquele palco. Lembro-me da primeira vez que cantei na Feira de São Mateus, com 9 anos, estava completamente aterrorizada ao início. Por ser a “menina da cidade” veio mesmo muita gente, mais do que esperava, para ver e apoiar e eu ali cheia de nervos. Quando entrei, vi as pessoas com cartazes a gritarem o meu nome e por breves instantes, antes de dizer fosse o que fosse que tinha ensaiado, fiquei com um nó na garganta, com uma vontade de chorar de alegria e abraçar aquela gente toda. Enchi-me de garra para cantar. O público da minha terra é maravilhoso. Para eles vou sempre estar a 100%, mesmo que na minha cabeça eu pense que podia ter cantado aquele verso assim ou assado. 10 – Existem outros nomes do fado em Viseu que merecem reconhecimento? Sem dúvida, fadistas de mais idade que também fizeram o seu bom trabalho para a cidade. Uma delas que conheci recentemente no Rio de Janeiro, mas que continua a fazer espetáculos, levando o nome da nossa cidade a outros públicos. Com 45 anos de carreira, tive oportunidade de cantar com a Fadista Maria Alicina, uma senhora cheia de histórias e muito querida. 11 – Regressando aos teus feitos. Coleccionas galardões e prémios desde tenra idade. A saber: o Concurso “Alverca dá voz ao Fado”, Festival da Canção “Clave de Prata” ambos em Lisboa, o Concurso Fado Amador em Olhos de Água, Algarve, o Concurso de Fado de Vila Real de Santo António, Prémio Revelação do Fado, no auditório Pedro Ruivo, em Faro, o Prémio Artista Revelação, em Armação de Pera e o Prémio Revelação na Música – Anim´Arte. Seria este um prenúncio para uma grande carreira? Que sentimentos predominam quando fazes esta retrospectiva? Permanece um sentimento ambíguo de orgulho e ao mesmo tempo de pés na terra, porque ainda há tanto para fazer e tantos públicos a quem quero cantar. Pequenos passos é o que tem tornado este meu caminho, ainda pequeno, mas sólido. 12 – Vivemos numa época de valores cada vez mais caducos. Lamentavelmente, a cultura é vítima de um certo relativismo que todos devemos combater. Portugal concentra em si pedras culturais do mesmo castelo. O fado é, indiscutivelmente, um dos símbolos da pátria, que Lisboa entregou no jeito delicado da Menina e Moça, em-
bora seja sempre o seu berço. Ainda existe algum preconceito para com fadistas não lisboetas. Presenciei algumas vezes esse preconceito, que por vezes é mais desconfiança de alguém que não é do meio fadista jovem, ser capaz de cantar tamanha herança. Acabam felizmente por se desfazer quando começo a cantar. Os valores que os poemas do fado nos ensinam, vencem qualquer preconceito ou relativismo. 13 – Ao cantares fado cantas Portugal ou cantas a Mara? Canto um pouco dos dois. Canto o meu país, porque nisso sou muito patriota, mas com um toque da minha identidade. 14 – De que forma te assumes enquanto fadista: conservadora ou inovadora? A música está e deve estar em constante renovação e remodelação para haver um crescimento cultural de um estilo próprio. Perdoem-me os puristas, mas a historia da música e do fado, em particular, está marcado de nomes que quiseram inovar e que por essa razão internacionalizaram o nosso fado e o tornaram hoje património da humanidade. É importante continuar a criar novas obras, com alma de fado para não se tornar algo estanque que ninguém quer ouvir. Merece ser ouvido, merece ser chorado ou aplaudido durante o instrumental. 15 – Até hoje, qual o maior momento da tua carreira? Um álbum, um concerto, um prémio? É difícil mencionar um momento, quando todos para mim são importantes e tiveram tanto significado. Para além do prémio que recebi o ano passado, IPMA (international portuguese music awards) em que tive a oportunidade de agradecer em público à comunidade portuguesa e aos meus pais, por todo o esforço que têm feito para me acompanhar, há também em concerto que me marca muito e quero partilhar. O concerto que fiz numa igreja
na Lituânia, apenas para lituanos, em tarque cantei o hino da Lituânia. As gui fiz-ras a acompanhar e o eco do local, eueram as pessoas levantar-se e tanto cionacomo os músicos ficámos emo música dos. Mais uma prova de que a é intercultural. 16 – Expõe connosco um verso que cantes que te defina. “Ninguém foge ao seu destino/ Nem para o que está guardado/ Pois por um condão divino/ Há quem nasça pequenino/ Para cumprir um grande fado.” 17 - Queres partilhar connosco os teus próximos projectos? Em breve irei apresentar o meu novo disco, com músicas da minha autoria e por essa razão estou francamente ansiosa por mostrá-lo. 18 – Que mensagem desejas endereçar aos teus seguidores? Quero deixar a mensagem de que é possível sermos o provável e o improvável ao mesmo tempo, a vida são probabilidades matemáticas e temos infinitas combinações para experimentar, se não ficarmos satisfeitos, experimentamos outra chave e outra chave e novamente outra, até nos sentirmos realizados. Desde que o nosso corpo e mente aguentem, podemos ser ou fazer o que quisermos.
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Diversos
Quinta-feira 13/12/2018
Côta - Festa de Nossa Senhora da Conceição Com o sol a brilhar, no dia 8 de dezembro a aldeia de Zônho de Côta comemorou o dia de Nossa Senhora da Conceição.
A cerimónia religiosa teve início às 11h30, com missa e procissão, celebrada pelo Padre Francisco da Congregação dos Missionários Combonianos de Viseu, e contou com a participação do grupo coral da terra.
De referir, que a população do Zônho, lamenta e contesta a ausência do pároco da freguesia neste evento anual.
Pelas 15h00, realizou-se o habitual leilão de ofertas, que este ano esteve a cargo do Elias. A tarde terminou com um magusto convívio, enriquecido com chouriças e iguarias do leilão.
Vouzela cumpre tradição com nona edição do encontro de grupos corais Foi no recém intervencionado cineteatro João Ribeiro que se realizou mais uma edição do Encontro de Grupos Corais "Vouzela Canta ao Menino", ontem, dia 9 de dezembro, cumprindo a tradição pelo nono ano consecutivo.
Donas, o Grupo Coral Litúrgico Paróquia de Queirã e Coro Infantil Catequese de Queirã e o Grupo Cantares ao Menino da Freguesia Ventosa. O espetáculo demorou cerca
Foram mais de 160 as vozes que subiram ao palco para entoar cânticos de Natal. Participaram no encontro o Coro da Universidade Sénior de Vouzela, o Coro Misto de Vouzela, o Grupo Coral da Paróquia de Santa Maria de Alcofra, o Grupo da Associação Recreativa e Cultural de Carvalhal de Vermilhas, o Grupo de Cantares da Associação de Paredes Velhas (APAVE), o Grupo de Cantares de Nossa Senhora dos Milagres (Adside), o Grupo Coral da Paróquia de Fornelo do Monte, o Grupo Coral Paroquial de Figueiredo das
duas horas e no final todos os participantes foram brindados com uma fatia de bolo comemorativo deste sétimo encontro. A iniciativa "Vouzela Canta ao Menino", que integra a programação do Vouzela Vila Natal, é promovida pela Câmara Municipal de Vouzela com o apoio do Arciprestado de Lafões, e tem como principais objetivos celebrar o Natal, divulgar o trabalho desenvolvido pelos grupos e promover o intercâmbio entre os participantes.
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Orçamento natalício Estamos oficialmente na época do Natal, uma quadra festiva, que facilmente pode arruinar o orçamento familiar. O período natalício é na realidade uma oportunidade para as empresas incitarem junto dos consumidores o consumo descontrolado. O consumidor é “bombardeado” com publicidade que leva a comportamentos de compra impulsivos e que podem mais tarde vir a criar grandes dificuldades económicas. É portanto necessário que o consumidor esteja mais atento e que saiba fazer compras conscientes e planeadas. Aconselhamos que, para evitar situações de endividamento excessivo, faça um planeamento cuidado dos gastos durante esta época, nomeadamente elaborando um orçamento natalício onde deverá contemplar os gastos com presentes, alimentação, decoração e eventos sociais. Relativamente aos presentes aconselhamos a: Evitar compras de última hora e por impulso; Efetuar comparações de preços e opções disponíveis; Definir uma lista de pessoas a quem vai oferecer presentes e quais os val-
ores que pode despender; Efetuar compras online, pois permite uma comparação de preços e opções mais cuidada, evita gastos com deslocações e uma tomada de decisão mais ponderada; Oferta de presentes em conjunto, dividindo os gastos, ou oferta de um presente por família ou apenas às crianças. A decoração sendo parte essencial da quadra é uma excelente oportunidade de promover a criatividade. Recicle os objetos decorativos de ano para ano, controlando desta formas alguns gastos supérfluos. Se tem por hábito ao longo do mês festejar a quadra com os amigos, opte por fazê-lo em casa e partilhando os gastos. Aconselhamos por fim a que não gaste o subsídio de Natal todo nas compras natalícias, e que o canalize também para a poupança. Uma gestão eficaz do orçamento ira prevenir o endividamento excessivo evitando a instabilidade financeira.
Isa Tudela Gabinete de Projetos e Iniciativas DECO Coimbra
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Quinta-feira 13/12/2018
A vitória contra a doença renal começa na prevenção A Associação Nacional de Centros de Diálise (ANADIAL), com o apoio das Sociedades científicas e Associações de Doentes da área da nefrologia, vai promover, em Portugal, uma campanha nacional de consciencialização sobre a doença renal e a importância da sua prevenção. “Com esta iniciativa pretendemos reforçar o alerta para o papel que a prevenção desempenha nesta doença e no seu prognóstico. Está demonstrado que a melhor forma de reduzir a incidência da doença renal crónica é através da promoção de programas de prevenção, onde se pode incluir esta
campanha nacional. Para proteger os rins, as pessoas devem controlar os fatores de risco como a diabetes, a hipertensão, a obesidade e deixar de fumar” explica Jaime Tavares, presidente da ANADIAL. A campanha “A Vitória Contra a Doença Renal começa na Prevenção” pretende aumentar o conhecimento e compreensão sobre a doença renal crónica, promovendo a sua prevenção. A iniciativa conta com o apoio da Associação de Doentes Renais de Portugal, da Associação Portuguesa de Enfermeiros de Diálise e Transplantação, da Associação Portuguesa de Insuficientes
Renais (APIR), da Sociedade Portuguesa de Nefrologia e da Sociedade Portuguesa de Transplantação. A doença renal crónica caraterizase pela deterioração lenta e irreversível da função dos rins. Como consequência da perda desta função, existe retenção no sangue de substâncias que normalmente seriam excretadas pelo rim, resultando na acumulação de produtos metabólicos tóxicos no sangue (azotemia ou uremia). Os doentes com diabetes, hipertensão arterial, obesidade e história familiar de doença renal podem estar em risco de desenvolver esta doença.
Associação Portugal AVC distinguida a nível europeu A Portugal AVC – União de Sobreviventes, Familiares e Amigos, viu na passada sexta feira o seu trabalho distinguido pela SAFE, entidade europeia que agrupa as organizações constituídas maioritariamente por sobreviventes de AVC ou que a estes e suas famílias dedicam grande parte da sua atividade, em mais de 30 países. Distinção que assume maior relevo, porque a Portugal AVC é uma associação com apenas 2 anos de existência, totalmente constituída por trabalho voluntário. “É com muito orgulho que a Portugal AVC recebe o reconhecimento da SAFE, pelo seu trabalho desenvolvido ao longo do ano de 2018. É mais um incentivo a continuar o nosso trabalho com a mesma dedicação, na informação e no apoio aos sobreviventes de AVC e os seus familiares” afirma António Conceição presidente da Associ-
ação. A Portugal AVC é uma associação nacional que tem por objetivo a promoção de iniciativas que visem, por um lado, contribuir para a prevenção do acidente vascular cerebral (AVC) e suas consequências, de forma a minimizar a morbilidade e mortalidade associadas a esta doença, e, por outro, contribuir para a resposta às necessidades sentidas pelos doentes sobreviventes, os seus familiares e cuidadores. Conheça mais sobre a Associação em: https://www.portugalavc.pt/. A Associação Europeia reconhece ainda a importância do recente guia “AVC: E agora? - Guia do Sobrevivente e do Cuidador”. O guia está disponível no site da Portugal AVC e pode ser consultado gratuitamente através do link: https://www.portugalavc.pt/guia A SAFE é uma organização sem fins lucrativos que representa uma var-
iedade de grupos de doentes em toda a Europa cujo objetivo mútuo é impulsionar medidas que permitam incluir a prevenção, o tratamento e a vida pósAVC na agenda política europeia e prevenir a incidência desta doença através da educação. Conheça mais sobre a Associação em: https://www.safestroke.eu/. Um AVC (acidente vascular cerebral) ocorre como resultado de uma interrupção brusca do fornecimento de sangue e oxigénio para uma parte do tecido do cérebro e células nervosas, o que leva à destruição de tecidos e danos na função cerebral. A partir do momento em que células nervosas são “feridas”, começa uma “reação em cadeia”, causando a morte destas células e até mesmo de células em volta da área afetada.
Viseu mobiliza-se para levar as crianças e jovens do CAT à Disneyland Paris Viseu Xmas Run 2018 decorre no próximo dia 16 de dezembro e espera a adesão de milhares de pessoas. Corrida e caminhada solidárias pretendem concretizar o sonho de crianças e jovens O Município de Viseu, em articulação com a Santa Casa da Misericórdia de Viseu e com o envolvimento e apoio de toda a comunidade viseense, irá organizar no próximo domingo, dia 16 de dezembro, o Viseu Xmas Run 2018 – A Corrida 100% Solidária, que tem como objetivo aliar a atividade física à solidariedade. Concretizar o sonho de levar as crianças e jovens do Centro de Acolhimento Temporário (CAT) de Viseu à Disneyland Paris é o propósito do evento deste ano. “O Município desafia todos os viseenses a associarem-se a esta causa e a partilharem este sonho, demonstrando, de forma inequívoca, que quando acreditam,
se envolvem e trabalham em conjunto, conseguem alcançar todos os objetivos a que se propõem”, apela o Presidente da Câmara Municipal, Almeida Henriques. A menos de uma semana da sua realização, foram já muitos os que se associaram a esta causa solidária, nomeadamente ginásios, clubes desportivos, grupos de corrida e muitas empresas, que disponibilizaram gratuitamente os seus meios para que o Viseu Xmas Run 2018 seja um sucesso, quer ao nível da organização desportiva, quer ao nível da receita necessária para alcançar o seu objetivo principal. “Poder realizar o meu sonho no Natal é mais do que algum dia imaginei. Fazê-lo com a ajuda de todos é o verdadeiro espírito da época. Vamos conseguir levar estas crianças à Disney provando que todos têm direito a ser crianças”, acres-
centa a Vereadora do Desporto, Cristina Brasete. A prova terá uma caminhada de 5km e uma corrida de 10km, com a partida às 10h30 do Rossio. A concentração dos participantes e abertura do secretariado no dia da prova está prevista para as 08h00, estando programada a sessão de aquecimento para as 09h30. As inscrições têm um custo de 4 e 8 euros e podem ser realizadas através da plataforma online www.prozis.com/viseuxmasrun, nos espaços municipais - Pavilhão Cidade de Viseu e Sala Pórtico do Fontelo O Município sensibiliza ainda para a possibilidade dos interessados se poderem voluntariar para colaborar na organização do evento, devendo os interessados enviar um email com nome, data de nascimento e contacto para a Divisão de Desporto e Juventude através do email viseuativo@cmviseu.pt.
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Conhece a história dos pratos que come no Natal? A poucos menos dias para o Natal, já tem ideia de como vão ser as suas refeições? A verdade é que de norte a sul são imensos os pratos típicos natalícios, sejam salgados, doces, entradas ou sobremesas, não esquecendo claro o prato principal. Se soubesse o significado de alguns dos pratos mais populares, seria mais simples decidir-se? Bacalhau Espiritual – Do prato mais barato a uma longa
Desde o bacalhau, passando pelo peru e não esquecendo o galo capão, existem algumas histórias que certamente o surpreenderão. tradição O bacalhau é, sem dúvida, um dos grandes must have do Natal. Na ceia de Natal manda a tradição portuguesa que se coma bacalhau com batatas e couves cozidas, regado com um bom azeite extravirgem – ou, então, bacalhau espiritual. Esta tradição iniciou-se
na Idade Média, com o calendário cristão, onde as pessoas faziam jejum na altura das principais festas católicas. Uma vez que comer carne era proibido até ao almoço de dia 25 e o peixe mais barato era o bacalhau... a tradição ficou! Perú Assado – Tradição desde
1621 Apesar de serem marcadas por tradições familiares que podem variar bastante de acordo com os costumes dos lares, as ceias de Natal normalmente trazem alguns ingredientes básicos que reforçam a ideia de um jantar especial e um deles é, sem dúvida, o peru. E a explicação prende-se na sua utilização nos Estados Unidos, aquando do Dia de Ação de Graças. Supostamente, a primeira vez em que o peru se tornou num prato comemorativo foi em 1621, quando peregrinos e nativos norte-americanos comemoraram uma grande colheita na época. A ave, robusta e composta por uma grande quantidade de carne, foi então considerada então um símbolo de fartura – que perdura até aos dias de hoje. Galo Capão Assado – Um delicioso acaso A história do Galo Capão remonta até à época dos Romanos da Antiguidade, onde o Cônsul Caio Cânio, cansado da perda do
sono por causa do cantar dos galos, conseguiu fazer aprovar uma lei impeditiva da existência destas aves na cidade de Roma. Para não contrariar a lei mas continuar a criar os seus galos, alguém decidiu capá-los para que deixassem de cantar. A verdade é que este ato torna o animal gordo, opulento e dotado de uma carne tenra e considerada das mais saborosas de todas as aves. Lombo de Porco Recheado com Farinheira ou Legumes – Para os que querem variar A carne de porco está presente em muitos menus de Natal e aparece sobre as mais diversas formas. A verdade é que lombo recheado é a receita perfeita para quem quer variar dos pratos habituais e criar uma ceia deliciosa para agradar a toda a família.Embora não se perceba exatamente quando é que começou a ser uma verdadeira tradição de Natal, é escolhido especialmente por quem quer seguir uma linha mais leve de refeição, tendo um baixo teor calórico, sendo rico em vitaminas e minerais e extremamente fácil de preparar.
CURSOS DE CRISTANDADE, CHEIOS DE FÉ, EM CRISTO, SÃO ÚNICOS, EM GRANDEZA, NA DIOCESE DE VISEU Luminosamente, os cursilhos levados a cabo pela diocese de Viseu, tem tido, ao longos de cinco décadas, a maior grandeza cristã, na vivência de Cristo. Este movimento, nascido na vizinha Espanha , com o bispo D Juan Hervas, rapidamente se estendeu s Portugal, através de sacerdotes e pessoas leigas, no propósito de alertarem as pessoas influenciadas pela nova cultura, contrária ao Evangelho, num mundo cada vez mais plural que o leva a ter as mais diversas opções religiosas e morais, para atacarem os cristãos e as comunidades menos cientes em Cristo. Com este espirito de combate, a Diocese de Viseu tem dado bom exemplo ao realizar l62 cursilhos para homens e l63 para senhoras, por se ter a noção exacta de quanto os cursos de cristandade representam para o bem – estar espiritual das pessoas. Sem fugir a esta regra, a diocese de Viseu fez mais um cursilho, com o pavilhão do seminário com-
pletamente esgotado, para 19 Senhoras, de várias paróquias, pertencentes à diocese, como foi dada a maior fé em Cristo, cantando Decolores, na presença do bispo de Viseu D. António Luciano. Chamadas a relatar o que viveram, nos três dias de clausura, foi sentida elas a pressão, em que, ficando carregadas de emoção, numa dinâmica de oração vivida, nas conferências e tertúlias, certas de que a prática religiosa, que tiveram, tinha sido o suficiente, como bela, quanta a felicidade passaram ao sentirem – se a viver, com Cristo e para Cristo, dispostas, mesmo, a abraçar, para sempre, o caminho do Senhor, com devoção na dimensão Cristã.Apaixonadamente, consu-bstanciaram o expresso desejo de seguir os ensinamentos recebidos, com vista a transformação dos ambientes donde provieram e para onde[FA1] iriam regressar, no desejo de praticarem o bem e a fé. A presença, sempre bem rece-
bida do bispo da diocese Dom António Luciano, deu maior crisma cristã ao referir o valor da luz do Evangelho, ao mesmo tempo que dava uma palavra de incentivo à persecução da tarefa a que as irmãs do 163º curso; ao proporem – se colocar nas suas vidas aquele curso, num desafio das periferias, à necessidade de humanizar a vida social, a partir da proposta de misericórdia da fé católica. “Antes de vir para aqui, estive a celebrar o Crisma em Nelas, de-
morei mais porque existiu interação com os crismandos, não poderia ser de outra forma, à medida que os “untava” tentava saber algo sobre eles a vida, a vida cristã……… Agora eu comparo-vos com uma pedra brilhante que está no cimo de um monte, porque hoje e no quatro dia é esse o vosso estado estão em paz, terão de manter esse brilho para continuarem a estar no cimo desse monte, praticando o bem fazendo caridade, rezando, conversando
com Deus no Sacrário…. mas com algumas situações da vida essa pedra vai caindo lentamente pelo monte a baixo, por vezes até ao fundo mesmo, algumas deixam-se ficar por mais ao menos tempo, outras não chegam ao porque vão pedindo ajuda e o apoio de Deus, e vão subindo lentamente até chegarem novamente ao cimo do monte. Terão de fazer com que estejam quase sempre lá no alto……”