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Semanário Independente e Regionalista / Director e Fundador: Fernando de Abreu ANO XLIV - Nº 2201 - Quinta-feira, 24 Outubro 2019 - Preço: 0,60 Eur. - IVA incluído
Câmara de Viseu aprova Estratégia Local de Habitação Local
Foto : ACV
UGT de Viseu apela à suspensão das portagens na A25 durante obras no IP3
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outubro 2019 Quinta-feira
Registo DGCS 102220 Depósito Legal 182.842/02 Semanário - sai às 5ªs feiras SEDE e REDAÇÃO: Complexo Conventurispress Av. do Convento, nº 1 3510-674 Viseu Norte Tel: 232087050 email: geral@noticiasdeviseu.com http://noticiasdeviseu.com/ estatuto-editorial/ DIRETOR: Fernando de Abreu Av. do Convento, nº 1 3510-674 Viseu Norte Publicidade publicidade@noticiasdeviseu.com PROPRIEDADE Nodigráfica - Informação e Artes Gráficas, Lda. Empresa Jornalística nº 223518 Contribuinte: 501 511 784 Nº Registo Conservatória: 1299 Capital Social: 75.000,00 Euros SÓCIOS detentores de mais de 5% do capital Fernando Mateus Rodrigues de Abreu - Administrador Graça Maria Lourenço de Abreu Anabela L. de Abreu - Gerentes COLABORADORES Acácio Pinto Laurinda Ribeiro Celso Neto Armindo Amaral Serafim Marques Maria Helena Marques Francisco da Paixão Humberto Pinho da Silva Gabriel Bocorny Guidotti Vitor Santos DELEGAÇÕES Lisboa - Pais da Rosa S. Paulo - Adriano Costa Filho Ourense - Sílvia Pardo Gabande (Esp.) - Enric Ribera TIPOGRAFIA: Exemplo - Artes Gráficas Lda. Castanheiro do Ouro 3610-119 Tarouca TIRAGEM Mês de Setembro 15000ex Dec. Lei 645/76 de 30/7 ÍNDICE DESTA EDIÇÃO
Viseu........................................ 3/4 Diversos.................................. 2/6 Saúde........................................ 7 Publicidade .......................... 5/8
Um Turista Interno Assumo-me turista interno em duas escalas. Primeiro, à escala nacional. Quem acompanha o que escrevo sabe que sou um peregrino insaciável pelas estradas de Portugal, num regalo vivo entregue aos meus sonhos e no combate à (des)virtude mirrada das gerações sem bandeira. Os traços visuais forasteiros têm brilho e fausto estético. Isso é indiscutível, mas não são nossos. Antes de ser do mundo, sou de Portugal, sou filho da terra e do sangue. Noutro plano, sou, muitas vezes, turista em Viseu, a cidade a quem Lisboa confiou a minha origem. Tenho para mim que todos os rebentos da sua cidade são, por imposição quotidiana ou amor à casa, turistas internos. Quantos de nós, viseenses, já apreciou a imponência secular da Sé, a frescura movível do Rossio, os passos escondidos da Rua Direita ou o respirar esmeraldino do Parque sem ceder ao impulso de areia de um tédio repetitivo? O amor renova os olhares. Há uns dias, na companhia da minha namorada, fiz o seguinte exercício: vesti, sem câmeras fotográficas ou bolsas de utilidades, o papel de turista em Viseu. Estabelecemos um percurso enquadrado com os passos de um visitante, a saber: Parque, Rossio e Terceiros – Rua Formosa – Rua Direita – Jardim Santo António – Santa Cristina – Praça D. Duarte – Sé e Misericórdia – Porta do Soar – Jardim das Mães.
A cidade maquilhava-se de asseio e ordem, variando do humor romântico ao brio medieval, o parque Aquilino Ribeiro conquistounos com a passagem do breu fresco do arvoredo para a plena exposição do sol, com um fio de água a casar com o verde, bancos ideais para demorados e a pequena mas antiga Capela de Nossa Senhora da Vitória que nos acompanhava nos passos mais íngremes. A belíssima igreja franciscana dos Terceiros voltada para o Rossio e alcançada na conquista das escadarias, contrastava pela forma ímpar da sua estética barroca, com uma fachada atrativa ao canto das suas formas e um interior onde o ouro e o azulejo se uniam. O Rossio explodia em ebulição humana, com pessoas distribuídas em diversas idades. Umas na solidão dos seus pensamentos, outras na euforia partilhada, movimento que se coadunava como respeitável e charmoso edifício da Câmara Municipal a invulgar obra do Painel dos Azulejos, representado as gentes beirãs, agraciado pela cíclica paz da Fonte Luminosa. A breve mas elegante Rua Formosa sugeria-nos duas hipóteses: Rua Direita ou Santa Cristina. Seguimos pela Rua Direita. Uma batalha de imagens agravava-se ao passo bélico. Uma rua tão portuguesa, quase Maria de caminho, com o peso agradável e inspirador dos séculos, entre o medieval e o restauro, com o bafio perfumado
da história e a perene resistência das lojinhas tradicionais. Mas a rua sem pessoas é uma lágrima da razão. Para o turista, as pessoas são monumentos passageiros. Faltava a vida das ruas anteriores. Uma pena. Chegados ao Jardim Santo António (perto do Teatro Viriato), percorremos a calçada visual até ao largo da Santa Cristina, com delicados floreios, fontes de verves medievos e respeitáveis edifícios religiosos. Temos para nós que a Igreja do Carmo, pérola de duas torres, merecia o pleno branco da sua origem, com algumas obras de restauro, enquanto que o jardim do largo da Santa Cristina suplica por mais flores, tons e bálsamos. Regressámos à Rua Formosa com o centro histórico da Senhora da Beira no pensamento. A Praça D. Duarte elogia o nome augusto de um pertencente à Ínclita Geração. Cada pedra contém a euforia dos séculos respeitados enquanto a estátua do rei viseense observa as altas e esguias casas beirãs há muito construídas. Foi na soma de novos passos que a musa postal de Viseu se revelou. Falamos, naturalmente, da Sé de Viseu, um majestoso tributo Àquele que É, abraçada pela imponência das torres medievais, variada na boda dos estilos arquitectónicos e romântica na alvura antiga dos seus claustros. É uma declaração da história. A Igreja da Misericórdia, companhia
da Sé, parece a fusão do vinho sacro com o vinho humano, de um rococó leal e apolíneo. A Porta do Soar, nobre lembrança da antiga muralha afonsina e o Jardim das Mães, retrato floreado da origem de todos os homens, foram um aceno de despedida da cidade.Restava muito para ver, mas como turistas de improviso e de olhar sem tela em branco, orgulharnos-íamos de Viseu, onde o campo e a cidade enlaçam as mãos em namorados proibidos, a história ergue-se numa acupuntura patrimonial, os sabores comemoram a euforia e as ruas beijam com lábios ajardinados.
Francisco Paixão
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Viseu
Quinta-feira 24/10/2019
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UGT de Viseu apela à suspensão das portagens na A25 durante obras no IP3 A UGT de Viseu apelou ao Governo para suspender as portagens na Autoestrada 25 (A25) enquanto decorrem as obras no Itinerário Principal (IP3), de forma a criar alternativa ao trânsito, nomeadamente ao urgente. “Estima-se em cerca de 15.000 os veículos que ali [IP3] passam diariamente, pelo que se grande parte desse tráfego pudesse utilizar um eficaz percurso alternativo, liber-
tava esta via, para quem reside ou trabalha na zona, mas também para situações de emergência e de socorro”, sugere a UGT. Num comunicado de imprensa, e após reunião para analisar a atual situação da ligação rodoviária entre Viseu e Coimbra [IP3], que considera “altamente preocupante”, a UGT de Viseu defende assim que a “alternativa eficaz existe, chama-se A25, só que o valor das portagens leva a que
as pessoas e as empresas continuem a optar pelo IP3”. Nesse sentido, a UGT de Viseu “apela ao Governo para que no decorrer das obras de requalificação do IP3 sejam suspensas as portagens da A25” entre o nó de Mangualde, distrito de Viseu, e o nó de Albergaria-a-Velha, no distrito de Aveiro. “Estamos convencidos de que, com esta medida, diminuiria significativamente o volume de tráfego
do IP3, passando esta importante via a ser mais segura e menos lenta, e, no final das obras, iríamos contabilizar menos acidentes e menos mortes por demora no socorro”, defende a organização. A UGT de Viseu diz que as obras que estão a decorrer no IP3 “estão a originar um atrofiamento na circulação rodoviária, tornando-a muito lenta, fazendo com que a viagem por vezes seja demasiado demorada
para todos e muito particularmente para os que dela necessitam para se deslocar diariamente para o seu local de trabalho”. “Mas se acontece um acidente, o que infelizmente ocorre com muita regularidade, a situação passa a ser caótica”, acrescenta a UGT.
Aprovados 1,4 milhões de euros de apoios para 24 municípios O Governo aprovou apoiar 24 municípios afetados pela passagem da tempestade Leslie, há um ano, com 1,4 milhões de euros, dos 8,3 milhões de euros de investimento elegível, segundo um despacho publicado em Diário da República. De acordo com o documento, publicado dia 17 em suplemento e assinado pelos secretários de Estado do Orçamento, João leão, e das Autarquias Locais, Carlos Miguel, a Figueira da Foz é, dos 24, o município que recebe maior comparticipação (cerca de 288 mil euros para um investimento elegível de 1,692 milhões de euros). Segue-se o da Marinha Grande (187 mil euros, para 1,096 milhões de euros de investimento) e o de Montemor-o-Velho (132 mil euros, relativos a um investimento de 775 mil euros). Armamar é o que recebe menos (1.782 euros para 10.455 euros de investimento elegível).
Para o total de 8.339.618,64 euros de investimento elegível nos 24 municípios, o Governo autoriza, por despacho, o pagamento no âmbito da comparticipação, "até ao valor disponível da dotação orçamental do FEM no montante de 1.421.984,63 euros, após a publicitação dos contratos no Portal Autárquico". No diploma é assim autorizada a celebração de contratos de auxílio financeiro no âmbito do Fundo de Emergência Municipal (FEM) com os municípios. É ainda referido que as comparticipações da administração central do Estado relativas a estes contratos vão ser "reforçadas em 2020, no âmbito das dotações legalmente disponíveis no FEM do orçamento para esse ano", embora o executivo não avance verbas. Além da Figueira da Foz, Marinha Grande, Montemor-o-Velho e
Armamar, integram a lista de municípios beneficiários Alcobaça, Anadia, Cantanhede, Coimbra, Condeixa-aNova, Góis, Leiria, Lousã, Mealhada, Mira, Miranda do Corvo, Mortágua, Penela, Pombal, Sever do Vouga, Soure, Tondela, Vagos, Vila Nova de Poiares e Vouzela. Reposição de equipamentos e infraestruturas municipais, limpeza e desobstrução de vias, intervenções de segurança rodoviária e recuperação das coberturas dos edifícios de habitação social são exemplos de projetos que vão ser comparticipados. Há menos de uma semana, em 11 de outubro, o presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Manuel Machado, disse estar preocupado e considerar “injusto” a falta de apoios disponibilizados pelo Estado central para fazer face a prejuízos provocados pela tempestade "Leslie", em outubro de
2018. “Não é certo e é injusto que, decorrido este tempo, não tenha sido disponibilizado o dinheiro que foi alocado” para as “intervenções de emergência”, disse, referindo-se aos estragos da tempestade que afetou principalmente os distritos de Aveiro, de Leiria e de Viseu e, particularmente, o de Coimbra, provocando danos estimados em cerca de 120 milhões de euros. O regime financeiro das autarquias locais e das entidades intermunicipais, criado em 2013, obriga a que a concessão de qualquer auxílio financeiro e a celebração de contrato ou protocolo com as autarquias locais sejam previamente autorizados por despacho dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e das autarquias locais, a publicar no Diário da República. A tempestade Leslie, que atingiu
grande parte da região Centro na noite de 13 para 14 de outubro de 2018, provocou 27 feridos ligeiros, 61 desalojados e prejuízos de cerca de 120 milhões de euros. A passagem do furacão, que chegou a Portugal como tempestade tropical, afetou, com diferentes graus de gravidade, muitas centenas de habitações, provocando 57 desalojados no distrito de Coimbra, três no de Viseu e um no de Leiria. A Leslie originou a participação de 28 mil sinistros às companhias seguradoras, que, segundo a Associação Portuguesa de Seguros, atingem um custo estimado em mais de 60 milhões de euros, isto é, cerca de metade do valor global dos prejuízos provocados diretamente pela tempestade. Lusa
Poluição do tráfego marítimo é preocupante e pode vir a aumentar A poluição atmosférica na costa portuguesa provocada pelo tráfego marítimo representa cerca de 20 por cento da poluição causada pelos óxidos de nitrogénio (NOx), um dos poluentes mais nocivos à saúde humana e ao meio ambiente. Este valor vem de um estudo da Universidade de Aveiro (UA) que, para ajudar a reduzir esta contribuição, aponta uma lista de medidas que urgem ser colocadas em prática. “As emissões marítimas, que compreendem sobretudo os poluentes NOx e o dióxido de enxofre (SO2), têm impacto máximo junto às rotas internacionais, mas este impacto chega à zona costeira, com contribuições que vão de 10 a 20 por cento no caso dos NOx e acima de 20 por cento para o SO2”, aponta Alexandra Monteiro, investigadora do Departamento de Ambiente e Ordenamento e do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, uma das unidades de investigação da UA. A coordenadora do estudo garante tratar-se de um “cenário preocupante” que é urgente com-
bater: “É muito importante colocar no terreno as medidas propostas pela investigação, algumas promovidas pela própria regulação europeia, sobretudo face ao contínuo e esperado aumento do tráfego marítimo”. Os investigadores estimam que atualmente cerca de 90 por cento (75 por cento na Europa, e com tendência a crescer) de toda a troca de mercadorias e bens em todo mundo é realizada por via marítima, o que torna este meio de transporte preocupante em termos de impacto ambiental, sobretudo devido à sua grande dependência no que diz respeito ao uso de combustíveis fósseis, com emissões atmosféricas associadas e potencial impacto na qualidade do ar. Coordenado por Alexandra Monteiro, o projeto AIRSHIP, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e que terminou recentemente, visou avaliar o impacto na qualidade do ar das emissões do transporte marítimo em Portugal e, com maior detalhe, ao nível local/portuário, tendo como
caso de estudo o Porto Leixões e a área urbana envolvente. Forte impacto na qualidade do ar No âmbito desse projeto, os investigadores da UA e em colaboração com o Instituto Meteorológico Finlandês, estimaram as emissões atmosféricas associadas ao transporte marítimo em Portugal e avaliaram a contribuição destas emissões na qualidade do ar, recorrendo a um sistema de modelação numérica. Os resultados revelaram que estas emissões têm um impacto na qualidade do ar máximo junto às rotas marítimas, chegando até às zonas costeiras onde se verificam contribuições de 10 a 20 por cento para as concentrações de NOx e inferior a 10 por cento no caso das partículas, dois dos poluentes mais críticos em Portugal, com excedências aos valores limite legislados. Relativamente aos cruzeiros, as estimativas revelam que as emissões associadas correspondem apenas a cerca de 5 por cento do total do transporte marítimo. Os estudos
que os apontam como grandes poluentes, referem-se principalmente às emissões de SO2 (um poluente que apresenta valores residuais em termos de qualidade do ar em Portugal), já que é verdade que os cruzeiros emitem 28 vezes mais SO2 que o transporte rodoviário (mas 17 vezes menos NOx). Medidas mitigadoras Os estudos feitos no projeto AIRSHIP, quer ao nível regional, quer local (caso de estudo Porto de Leixões), envolveram ainda a investigação de medidas estratégicas mitigadoras para as emissões associadas ao transporte marítimo (focadas sobretudo no uso de combustíveis alternativos e práticas sustentáveis) e à atividade portuária, e elaboração de linhas de orientação para a sua implementação. Entre as dezenas de medidas apontadas, os investigadores sublinham a importância da redução da velocidade dos navios enquanto estão em operação através da redução das rotações por minuto do
motor e a utilização de combustíveis alternativos, de modo a diminuir o uso dos combustíveis mais tradicionais no transporte marítimo. Alterações nos motores do navio, de forma a torná-los mais limpos, e a implementação nos navios de um sistema de limpeza de gases de exaustão são outras das muitas medidas propostas. “Esperamos que estes resultados possam ser particularmente importantes e úteis na gestão e ação política na área do transporte marítimo e dos seus impactes ambientais, colocando assim a ciência e a investigação ao verdadeiro serviço da sociedade”, diz Alexandra Monteiro. Para além de Alexandra Monteiro, também Sandra Sorte, Michael Russo, Carla Gama, Myriam Lopes e Carlos Borrego, todos investigadores do CESAM, e André Neves, aluno do Mestrado Integrado de Engenharia do Ambiente, assinam o estudo.
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Viseu
Quinta-feira 24/10/2019
EXCURSÃO DOS AMIGOS DO NV E TURIVIAJAR
INDO EU… A CAMINHO DE MONTSERRAT, ANDORRA E LOURDES ENCONTREI OPÇÃO P´RA VIVER, NA ALEGRIA E PRAZER EM VIAJAR Os Amigos do jornal Notícias de Viseu e Turiviajar TV participaram em mais uma visita a Montserrat, Andorra e Lourdes envolvendo a parte religiosa, turismo e comercio, ao visitar dois santuários e centro comercial dos Pirenéus, em Andorra. Estrada fora, em luxuoso autocarro, da empresa Transdev, o grupo facilmente chegou ao santuário de Montserrat, logo ficou perplexo com a beleza que encontrou no maior maciço rochoso, tradicional, como a montanha mais importante, considerado e de maior significado na Catalunha. Autêntico pedaço do céu que ali caiu! Importância que ultrapassa mesmo o universo por conciliar valores naturais da maior grandeza cultural e históricos. Depois é a grandeza do mosteiro de Montserrat conhecido por bate–volta, lindo e completo, daí toda o ponto de referência muito importante na cultura da Catalunha por Muntanya Sagrada, conhecendo – se a forma de vida dos monges beneditinos e ver, de perto, a Morenita, símbolo dos mais importante de toda a Catalunha, descoberta por volta do ano de 860, na gruta santa. A belezas eram tantas e tão diversas que levou o grupo a dispersar – se, com olhar regalado para
tante para participarem no mais salutar convívio. O ambiente era tão forte do grupo que, o ao ter conhecimento de alguém que fazia anos logo uma
por Paz de Lá Casa , onde trabalham muitos emigrantes de Viseu, o grupo visitou outro santuário, desta feita, em Lourdes, cidade francesa, na base dos Pirenéus.
ceber 25 mil pessoas. Do outro lado do rio Gave, foi construída a igreja de Santa Bernardette, onde agora se procede à queima das velas, por de-
o grupo com os ossos cozidos, arroz com feijão, costeletas do cachaço, e tudo o mais que deixou o grupo eufórico com tanto convívio.
Santuário conhecido pelo mundo de Nossa Senhora de Lourdes, importante local de peregrinação católico, onde todos os anos milhões de pessoas por ali passam, para visitar a gruta de Massabielle, onde em 1858 a Virgem Maria teria aparecido a Bernardette. Muitas das pessoas que foram integradas no grupo, Amigos do jornal Notícias de Viseu e Turiviajar TV, já por lá passaram mais de que uma vez, mas voltaram a admirar a basílica de Nossa Senhora do Rosário e acima desta a basílica de Imaculada Conceição, estilo românico bizantino. A basílica de São Pio X é subterrânea e foi construída para celebrações dos 100 anos das aparições, com capacidade para re-
voção. Situadas a 15 km de Lourdes, nas regiões de Aquitânia e médios Pirinéus, no sul de França, as grutas de Betarram, situadas a 80 metros abaixo do nível do mar, onde se encontra a natureza bruta das cavernas, com as belezas fantásticas das estalactites. As grutas de Betarram são as maiores de França e uma das maiores da Europa, disfrutando de uma complexa rede de túneis subterrâneos de grande beleza, alguns deles são observados de os visitantes barco e trem que os leva à superfície da terra, do outro lado da serra. Malas feitas para regressar a Portugal. O jantar aconteceu na fronteira de Vilar Formoso, no restaurante “O Velho”, que deliciou
A empresa Transdev que alugou o autobus, primou por ter designado Sérgio Santos, cuja condução, nos 2 400 km, deixou o grupo rendido ao profissionalismo do motorista. Perfeito nas ultrapassagens, feitas na maior segurança, mantendo uma velocidade estabilizada e constante o que levou a recuperar duas horas, na viagem, entre Lourdes e Vilar Formoso, em relação a anteriores motoristas, de outras empresas, contratados para fazerem o mesmo percurso, em anos anteriores. No próximo ano, em junho, haverá nova excursão, para os mesmo lugares.
À saída do Hotel Galilée das pessoas arranjou um copo de vidro meio de água e azeite para, com um pavio aceso, improvisar uma vela, para que, todo o grupo, à volta das mesas cantasse “ parabéns a você”, neste dia… Linda lembrança, que calou fundo ao aniversariante. Com desejos em voltar, o grupo deixou o sentimento religioso para ir pernoitar em Sant Eloi - hotel, em Andorra a Velha. Microestado europeu, nas
Fernando de Abre.
No restaurante “ O Vellho “ Vilar Formoso
Motorista César Santos da empresa Transdev
os enormes penedos, com imagens indefinidas, desenhando figuras difíceis, para as decifrar. À hora indicada para a refeição, o grupo compareceu na totalidade. Cheirosos os leitões do bairrada, estavam expostos nas mesas, além de uma variedade de pratos, chamavam o despistado e mais dis-
montanhas dos Pirenéus, encravado entre Espanha e França, conhecido pelas estações de esqui e status de paraíso fiscal, incentivando as compras, por estarem isentas de impostos. Com as malas cheias de uísque e outros artigos, que ainda vale a pena adquirir, e depois de passar
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Quinta-feira 24/10/2019
FÉRIAS EM BENIDORM abril 2020 O jornal Notícias de Viseu e Turiviajar TV, vão novamente proporcionar aos seus Amigos férias da melhor qualidade, em Benidorm, a preços baixos, com seguro , refeições buffet e bebidas
O hotel de 4 estrelas Palm Beach ou outro de categoria semelhante. Os dias foram escolhidos de modo a incluir dois feriados, sábado e domingo, assim: Dia 24 de abril, saída de Oliveira de Frades, Vouzela, São Pedro do Sul e Viseu, junto ao tribunal- Avenida Europa. Dia 25, feriado em Portugal, p.a. livre, chegada a Benidorm, com almoço no caminho. Às 15 horas chegada ao hotel. Dia 2 de maio, depois do almoço, no hotel, regresso a Portugal, com jantar no restaurante “O Velho”, em Vilar Formoso. Preço 290 euros. No ato da inscrição 145 euros de caução e o restante oito dias antes da partida. Contatar : Fernando de Abreu, telefone 960 100 300 e Manuel Leonídio Silva, telefone 928 100 120. Os lugares no autocarro, serão correspondentes às inscrições, de cada um. Os ocupantes do último banco, pagam menos 10 euros.
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Câmara de Viseu aprova Estratégia Local de Habitação A Câmara de Viseu aprovou dia 18 a Estratégia Local de Habitação (ELH), um documento que prevê um investimento de cerca de 28 milhões de euros nos próximos cinco anos. Segundo o presidente da autarquia, Almeida Henriques, uma das medidas mais estruturantes deste documento estratégico é o programa Reabilitar no Rural, que incentiva a reabilitação de edifícios com mais de 30 anos, preferencialmente localizados nas freguesias mais rurais. Os benefícios poderão passar pela redução e isenção de taxas municipais, apoios financeiros, isenção de Imposto Municipal sobre Imóveis e Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis. Segundo Almeida Henriques,
estas medidas visam “a criação de um clima favorável, facilitador e motivador da reabilitação do edificado degradado e o combate à desertificação das zonas mais rurais e periféricas do concelho, promovendo o seu repovoamento e garantindo um forte contributo para a coesão territorial”. Este programa vem dar continuidade e alargar o raio de ação dos benefícios que têm sido aplicados na reabilitação de imóveis do centro histórico de Viseu. O autarca explicou aos jornalistas que, com a ELH, “foram identificadas as famílias mais carenciadas do concelho”, num total de 312 agregados familiares (841 pessoas), que, no âmbito do programa 1º Direito, “poderão ter uma resposta à sua precariedade habitacional”, o que representa um
investimento global de mais de 18 milhões de euros. Para responder às famílias carenciadas, “o município definiu várias linhas de ação”, entre as quais “quatro de promoção direta pela autarquia e duas de articulação entre as famílias e o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU)”, acrescentou. Almeida Henriques explicou que, integrados no programa 1.º Direito, o município tem definidos o Rural Habita e o Urbe Habita, “que visam a aquisição e reabilitação de edifícios degradados para atribuição a famílias carenciadas em espaço urbano e rural”. O programa prevê também “a construção de edifícios de residências assistidas, para resposta a pessoas idosas sem retaguarda familiar e a necessitar de cuidados
especializados, e a reconversão de espaços de serviços em habitação social, que permitirá transformar espaços municipais afetos a serviços em fogos de habitação social”, acrescentou. O autarca disse que há ainda mais dois programas, que “dizem respeito aos beneficiários diretos que, com coordenação e supervisão do município, poderão obter diretamente do IHRU financiamento para a concretização da solução habitacional, que passa pela aquisição, construção ou reabilitação”. A Estratégia Local de Habitação prevê também “a promoção, por outras entidades, como as IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social), de soluções habitacionais específicas e diferenciadas, com especial enfoque na in-
serção de pessoas especialmente vulneráveis, vítimas de violência doméstica e idosos isolados sem retaguarda familiar”, referiu. Almeida Henriques explicou que, para além dos projetos financiados pelo 1º Direito e pelo Reabilitar no Rural, a ELF “definiu outras linhas de atuação, algumas delas já em execução”, como a reabilitação do Bairro Municipal (ou Bairro da Cadeia) e do Bairro Social de Paradinha e a melhoria da eficiência energética das habitações dos bairros da Balsa e 1.º de Maio. “Além disso, o município dará continuidade aos programas que já existiam”, nomeadamente o Viseu Habita e o Viseu Solidário, que já apoiaram cerca de 500 famílias, às quais se juntam agora as 312 identificadas pela ELH, frisou.
Antigo posto de turismo de Lamego à venda por hasta pública A Câmara Municipal de Lamego vai colocar à venda o imóvel do antigo posto de turismo desta cidade, situado na Av. Visconde Guedes Teixeira, tendo para isso aberto um
O preço base de licitação deste prédio urbano, com uma área coberta de 56,73 m2, é de 85 mil euros. No âmbito deste processo de hasta pública, o valor mínimo de cada
procedimento por hasta pública que decorrerá no Salão Nobre dos Paços do Concelho, no dia 25, pelas 10 horas. Esta alienação visa, entre outros objetivos, dinamizar o comércio de rua numa zona de forte atração turística e que regista uma procura crescente por parte da iniciativa privada.
lanço a apresentar não poderá ser inferior a 2 mil euros. Os interessados podem consultar o caderno de encargos disponível no Gabinete de Atendimento do Município de Lamego, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17 horas.
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Saúde
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Mais prevenção e deteção na saúde da visão O Dia Mundial da Visão assinalouse a 10 de outubro. Promovida pela Agência Internacional para a Prevenção da Cegueira (The International Agency for the Prevention of Blindness), esta data visa, todos os anos, despertar a consciência da população para a crucial importância de consultar regularmente um especialista dos cuidados da visão, seja ele um optometrista ou um oftalmologista, por forma a prevenir ou detetar atempadamente o surgimento de eventuais condições visuais ou doenças oculares. A verdade é que nunca foi tão imperativo como hoje apostar na sensibilização e na educação para um correto e consciente cuidado com a saúde da visão. Isto porque os números têm refletido uma realidade pouco animadora no que respeita à qualidade da nossa função visual. Segundo a Agência Internacional para a Prevenção da Cegueira, 1.2 mil milhões de pessoas, em todo o mundo, precisam de utilizar óculos para ver melhor, e 36 milhões de indivíduos são cegos. A mesma organização revela ainda um facto que importa reter: mais de 75 por cento dos casos de deficiência visual são evitáveis. Esta última afirmação reitera não apenas um dos objetivos basilares dos profissionais de Optometria, como também nos mostra a necessidade de reverter os números, que se estima virem a aumentar nas próximas décadas. Para o fazer, é preciso, certamente, manter e até mesmo intensificar o trabalho de consciencialização para problemas da visão como a miopia, a hipermetropia, as cataratas, o glaucoma, entre outros, dirigidos sobretudo aos grupos mais vulneráveis, tais como as crianças em idade pré-escolar e escolar, os idosos e as pessoas com diabetes. Mas não chega. É preciso garantir que todas as pessoas tenham o direito a uma prestação de cuidados de saúde primários da visão que seja eficiente e atempada. Para que isso seja possível, é necessário a correta delegação de responsabilidade entre os vários especialistas da saúde da visão. E é aqui que começa o problema, nomeadamente quando olhamos para a realidade dos optometristas no cenário português. Há cerca de 30 anos que os profissionais de Optometria têm exercido a sua atividade com a autono-
mia que os carateriza e para a qual são formados, assumindo um papel fundamental na contribuição para o acesso atempado da população a meios de prevenção, diagnóstico e tratamento dos mais diversos problemas da visão. Apesar disso, e mesmo com a sua importância realçada pela Organização Mundial da Saúde e pela Agência Internacional para a Prevenção da Cegueira, os optometristas têm sido colocados à margem das políticas que visam a melhoria dos cuidados de saúde da visão em Portugal. Colocar os optometristas no Serviço Nacional de Saúde (SNS), nomeadamente nas Unidades de Saúde Familiar, tem sido um tema controverso junto do Ministério da Saúde. Grupos parlamentos e outras instâncias políticas têm deliberadamente ignorado este assunto, mesmo depois das provas científicas das suas vantagens para as contas do Estado, mas sobretudo para a qualidade de vida dos portugueses e do correto funcionamento do nosso sistema de saúde público. Uma dessas provas é um estudo publicado este ano pela Nova Healthcare Initiative – Research, da Universidade Nova de Lisboa, que infere que a integração dos optometristas no SNS iria representar uma mais-valia para a resolução de um dos problemas mais preocupantes no sistema de saúde público nacional: os tempos de espera para consulta hospitalar na especialidade de Oftalmologia, que estão entre os seis meses e aproximadamente três anos. Estes tempos de espera têm vindo a agravar-se principalmente por dois motivos: por um lado, pela realização de rastreios de saúde visual infantil e retinopatia diabética, que não têm permitido uma correta gestão dos recursos humanos, levando ao crescimento da lista de pacientes, sem haver qualquer aumento da capacidade de atendimento dos utentes que já lá estão colocados (apenas cerca de um quarto da população-alvo teve acesso a este programa de rastreio); e, por outro lado, os profissionais especializados em Oftalmologia do SNS continuam a ser utilizados para a realização de todo o tipo de atendimento e de prestação de cuidados para a saúde da visão, não permitindo uma utilização mais racional e proveitosa para os utentes e Estado, que visaria a sua alocação aos
Drª. M. Lurdes Botelho CLÍNICA GERAL E DOMICÍLIOS
Policlínica Srª da Saúde Quinta da Saudade (rotunda de Nelas, em frente ao Restaurante Perdigueiro)
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cuidados altamente especializados na área médico-cirúrgica e a capitalização da formação especializada e focada na autonomia dos optometristas na prestação de cuidados primários para a saúde da visão. É certo que a integração dos optometristas no SNS iria permitir uma mais eficiente gestão dos cuidados da saúde da visão dos portugueses. Se considerarmos que um optometrista pode realizar em média seis mil consultas por ano, a sua implementação no Serviço Nacional de Saúde garantiria uma minimização das listas de espera, através da triagem de casos que seriam encaminhados para os cuidados de saúde diferenciados de Oftalmologia. Contudo, a Optometria é mais do que uma proposta de resolução para uma das diversas lacunas do nosso sistema de saúde público. Esta classe profissional está preparada para fornecer cuidados extensivos em visão e sistema visual, que incluem refração e prescrição, deteção e acompanhamento de doenças oculares e o tratamento de condições do sistema visual. Significa isto que os optometristas estão mais que capacitados para cumprir a missão que levou a Agência Internacional para a Prevenção da Cegueira a criar o Dia Mundial da Visão: alcançar a prevenção e deteção atempadas dos problemas que podem comprometer a saúde da nossa visão, através da prestação de cuidados especializados. Artigo de Opinião de Raúl de Sousa, Optometrista e Presidente da APLO
"Café Memória" estimulou troca de experiências sobre as demências O Município de Lamego vai ser uma entidade parceira de uma aplicação inovadora, assente na itinerância, que tem como objetivo informar e sensibilizar a população sobre as demências, de forma descontraída e informal: o “Café Memória Faz-se à Estrada”. A primeira sessão itinerante transformou o Bar do Teatro Ribeiro Conceição, durante a tarde do último sábado, num local de encontro para a partilha de informação, experiências e suporte mútuo, com o acompanhamento de
profissionais de saúde e de ação social. A sessão contou com a participação ativa de muito público, em particular familiares e cuidadores de pessoas com problemas de memória ou demência. "Foi uma primeira abordagem, àquilo que será uma estratégia futura regular de partilha de experiências e suporte mútuo a estas pessoas, bem como aos seus familiares e cuidadores", sublinha a Vereadora Ana Catarina Rocha. Lançado em 2013, o Café Memória visa contribuir para a melhoria da qual-
idade de vida e redução do isolamento social em que muitas destas pessoas e famílias se encontram, bem como sensibilizar as comunidades locais para a relevância crescente do tema das demências, desconstruindo o estigma que lhe está associado. Para além do apoio do Município de Lamego, a nível local, esta iniciativa tem o apoio da APITIL e do Núcleo Executivo do Conselho Local de Ação Social, integrando o Plano de Ação da Rede Social de Lamego.
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