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VISEU
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Cavalhadas Ininterruptas Louvores para o bairro de Vildemoinhos, Onde reina trabalho, como tradição, Na labuta diária, movendo moinhos, No fabrico da broa, como ganha pão.
Semanário Independente e Regionalista / Director e Fundador: Fernando de Abreu ANO XLIV - Nº 2211 - Quinta-feira, 18 de Junho 2020- Preço: 0,60 Eur. - IVA incluído
Concelho de Viseu regista 104 casos com 98 recuperados e zero mortes
Trambelo, alcunha a moleiro bairrista, Forte, no antes quebrar, do que vergar, Para manter viva a tradição festa, Cavalhadas como o maior cortejo popular. De caraterísticas únicas,em Portugal, quatrocentos anos, com vontade manifesta, Mais forte do que Covid,vírus fatal, De novo na cidade, cumprindo tradição em festa. Assim são os trambelos, na convicção, honrados, na continuidade da promessa, Mantendo ininterrupta, a realização, Dos antepassados, como vontade expressa. Fernando de Abreu (Matisse 13)
Ranchos de Viseu sem festivais e outras festas que preenchem o verão
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EÇA E A FAMOSA ESTATUETA
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Nos derradeiros anos do século transacto, tive a oportunidade de conhecer e entrevistar, D. Emília Eça de Queiroz. D. Emília, era, então, velhinha simpatiquíssima e muito conversadora. Durante a visita que realizei à sua residência, esta, revelou-me curiosos segredos de família, que, por serem do foro particular, não os divulguei nem os divulgo. Durante a amena conversa, interroguei-a, se conhecera o escritor. Respondeu-me: -“Infelizmente, não”. Mas tanto ela, como a irmã, D. Maria das Dores – Marquesa de Ficalho – (a Mariazinha,) frequentemente inqueriam D. Emília: - “Avó: como era o avô?! D. Emília de Castro Pamploma (Resende), apontava o indicador para a estatueta do Gouveia, dizialhes: -” Se querem ver o avô, tal qual era, olhem para a estatueta do
Gouveia.” Quem era Silva Gouveia, e porque o retratou nessa grotesca posição? Gouveia (1872-1951) era filho de abastado negociante da Rua de S. João, no Porto. Muito cedo mostrou inclinação para o desenho, mas o pai, contrariava-lhe a tendência, já que pretendia que o filho seguisse os negócios paternos. Foi o tio Caetano, irmão da mãe (a Maria,) que convenceu o cunhado, a matriculá-lo nas Belas Artes. Ao completar o quarto ano, o tio Caetano – grande industrial gaiense, - convenceu o cunhado a deixá-lo continuar os estudos em Paris (1883). Na Cidade da Luz tornou-se amigo de Rodim, Injalbert, Folguière, Pueche e Rolar. Regressando a Portugal, iniciou as exposições individuais, em casas fotográficas. Em 1905, apresentou as obras
com retumbante êxito, em Lisboa. Todavia, devido a problemas de saúde, teve que regressar à terra natal – Porto, - em 1914. Recebeu em 1897, no Salon de Paris, menção honrosa; assim como, em 1900, na Exposição Universal de Paris. No mesmo ano, a medalha de prata, nos Estados Unidos. Durante banquete de homenagem ao embaixador de Portugal, a que fora convidado, este, convenceu-se que se tratava de jantar informal, e apareceu de fato de passeio. Eça, ao verificar que Gouveia não trajava de harmonia com a cerimónia, virou-se, e acertando o monóculo. disse em ar de troça: - “ Quem é este gigante que parece ter engolido um boi, e deixado os cornos de fora?!” Gouveia regressou, ressabiado, e executou a famosa estatueta, – a caricatura do Eça. A estatueta esteve escondida no atelier do artista, meses, re-
ceoso de implicações políticas. Descoberta por amigos, foi amplamente divulgada, e disputada em França e Portugal. A Duquesa de Palmela chegou a pagar a exorbitante quantia de mil francos, para obter uma cópia em bronze; e as encomendas choveram de: Portugal e Brasil Gouveia fez, também, soberbo medalhão – baixo-relevo, – de Eça, que em nada lhe é inferior. Hoje, há pouquíssimos, segundo revelou-me D. Emília Cabral Silva Gouveia foi agraciado pelo Rei D. Carlos – que tinha um exemplar, da estatueta, na secretário do gabinete, – com a Ordem de Santiago de Espada, pelo reconhecimento da sua obra, taxada, na época, genial. Eis, em suma, a reduzidíssima biografia do escultor portuense.
Por Humberto Pinho da Silva
Concelho de Viseu regista 104 casos com 98 recuperados e zero mortes O presidente da Câmara Municipal de Viseu anunciou, dia 15 que o concelho de Viseu registou, até ao momento, 104 casos de infeções com o novo coronavirus, sendo que 98 se encontram recuperados e não há registo de óbitos. “Ainda estamos em estado de emergência municipal, mas, até ao momento, congratulo-me por um concelho com 100 mil habitantes como o nosso, que tem 507 quilómetros quadrados, registar 104 casos de infeções, sendo que 98 já estão recuperados e, felizmente, não registámos nenhuma morte por covid-19”, anunciou António Almeida Henriques. O autarca aproveitou a ida aos quartéis dos Bombeiros Sapadores e Voluntários de Viseu para “dar uma palavra de apoio e incentivo, pelo trabalho realizado durante a pandemia”, mas também, “pela época de fogos que está agora a começar”. Numa tarde dedicada à proteção civil, Almeida Henriques lembrou que o município de Viseu “ainda está em estado de emergência” e aproveitou a ocasião para entregar aos jornalistas o “relatório preliminar apresentado pela Comissão Municipal da Proteção Civil na reunião de sextafeira” que, entre outras infor-
mações, tem dados sobre a pandemia no concelho. O relatório adianta que foi declarado a 16 de março, pelas 18:00, “situação de alerta na totalidade do território municipal” com a ativação da Comissão Municipal de Proteção Civil e criação da Subcomissão de Acompanhamento covid-19 que realizou, diariamente, 56 reuniões de acompanhamento. O documento revela ainda que no centro de rastreio montado no Pavilhão Multiusos de Viseu, juntamente com a Unilabs, a polícia municipal local registou 2536 entradas. Foram ainda feitos, em 22 dias, 1684 testes de diagnósticos realizados em 48 instituições com todos os resultados negativos. A proteção civil fez “sete ope-
rações de descontaminação” em espaços públicos e realizou 50 visitas a Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e agentes de proteção civil para identificação de problemas e entrega de equipamento de proteção individual. A Câmara Municipal de Viseu entregou ao todo, segundo o documento, 87.325 unidades de diverso material de proteção entre máscaras, viseiras, aventais, tapapés ou termómetros, por exemplo, e um total de 740 litros de desinfetantes de exteriores, superfícies e de mãos. O município criou ainda uma linha de emergência social onde registou 1.350 ocorrências e, destas, encaminhou 381 para o
Instituto de Segurança Social. Entre os tipos de apoio prestado estão 1.053 pedidos de supermercado, 173 de medicamentos, 29 refeições, cinco recolhas de lixo e quatro reparações. Das ocorrências registadas, 1.041 foram tratadas, 237 invalidadas, 43 estão a aguardar tratamento e 25 estão em tratamento, restando quatro que se encontram em triagem. No apoio ao comércio, a autarquia entregou 1.430 ‘kits’ que incluíam 2860 máscaras, 1430 viseiras e outros tantos desinfetantes e ainda 1.500 dísticos autocolantes com a informação do uso de máscara no interior do estabelecimento.
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Viseu
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Ranchos de Viseu sem festivais e outras festas que preenchem o verão Sem festivais e outras festas que habitualmente preenchem os fins de semana de verão, membros de ranchos folclóricos de Viseu vivem afastados da sua “segunda família” e estão impedidos de divulgar os usos e costumes da região devido à covid-19. Seguindo as orientações da Direção-geral da Saúde e da Federação do Folclore Português, os ranchos do Caçador, de Mundão e de Torredeita estão parados até ao final de setembro, nem sequer realizando ensaios. “Parámos a atividade em meados de março. Já tínhamos tudo organizado para este ano, quer ao pernível do nosso festival, quer de mutas com os outros grupos. Vimo-nos forçados a cancelar o festival, que ia ser em 27 de junho”, contou à agência Lusa a vice-presidente do Rancho Folclórico do Caçador, Teresa Almeida. Todos reconhecem que “em primeiro lugar está a saúde das pessoas”, até porque, dos 55 elementos, um grande número per-
tence aos grupos de risco. “Mas falta-nos o convívio com esta que é a nossa segunda família. Agora no verão era assim: na sexta os ensaios, no sábado os festivais e, às vezes, ao domingo ainda havia atuação”, contou. Sobretudo a partir de maio, começavam os tempos de agitação para o Rancho Folclórico do Caçador. Seriam cerca de 20 atuações durante o verão. “A nossa principal atividade é mostrar a nossa cultura essencialmente através das danças e dos cantares. Mas dançar não se coaduna com o distanciamento social”, frisou. Situação idêntica vive-se no Rancho Folclórico de Mundão, que deixou de fazer ensaios em março e cancelou o seu festival, que estava marcado para 18 de julho. Segundo Liliana Tavares, o Rancho Folclórico de Mundão tem 47 pessoas de várias faixas etárias, algumas das quais pertencentes a grupos de risco. “Nem sequer é comportável
essas pessoas todas entrarem dentro de um autocarro”, realçou. Num verão normal, o Rancho Folclórico de Mundão participa em cerca de 25 atuações. Há um ano, por esta altura, o grupo estava a ir para a Bélgica, uma recordação que provoca saudade a Liliana Tavares. “Vamos aguardar até setembro, serenamente, que é para ver se conseguimos, pelo menos, organizar o encontro de cantares de Janeiras e de Reis mais para o final do ano, início do próximo”, afirmou. Entretanto, o grupo recebeu um convite para se deslocar à ilha da Madeira de 27 de junho a 01 de julho de 2021. “É um convite muito bom, mas será que poderemos ir? Somos um grupo que envolve muitas pessoas e, portanto, fica sempre esta dúvida no ar”, admitiu. O Rancho de Torredeita teve de cancelar o seu festival, que teria sido no final de maio, e não poderá ir a França, a um festival de fol-
clore, como tinha previsto, disse à Lusa o seu presidente, Lino Pereira. “Parámos toda a atividade. Só tem havido algumas reuniões da direção e, mesmo assim, à distância”, contou. Sem ensaios, nem atuações, este rancho folclórico está a empenhar os seus esforços na reconstrução de um lagar de azeite, “que também teve de parar durante dois meses e meio”. “Estamos focados em terminar a reconstrução do lagar e depois, a partir de setembro/outubro, vamos tentar organizar algumas atividades para angariarmos fundos para o funcionamento do grupo, porque temos despesas da nossa sede social, de água e eletricidade”, referiu. Também o Rancho Folclórico do Caçador está empenhado em manter o ânimo dos seus elementos e, por isso, pediu a todos que gravem um pequeno vídeo a dançar, para colocar na sua página da Internet e no Facebook no dia em que se realizaria o seu festival.
“A malta ficou toda contente pelo simples facto de ir vestir o traje. Queremos deixar um marco naquele dia”, explicou Teresa Almeida, acrescentando que ainda se mantém a esperança de “realizar um minifestival” em dezembro, para assinalar o aniversário do grupo. O Rancho Folclórico de Mundão já participou entretanto num festival digital na TV Esposende. “Se calhar, durante o verão, vão acontecer muitos festivais de folclore digitais. Não é a mesma coisa, mas serve para continuarmos com alguma atividade”, frisou Liliana Tavares. O folclore foi uma grande aposta do município de Viseu no ano de 2018. Em finais de julho, a cidade recebeu o festival Europeade, acolhendo grupos de 24 países europeus.
Câmara de Viseu aprova reprogramação de 17 projetos culturais A Câmara de Viseu aprovou dia 11, o pedido de reprogramação e recalendarização de 17 projetos inscritos no programa Viseu Cultura para este ano, como forma de manter o apoio municipal. O objetivo é “salvaguardar a totalidade dos projetos culturais aprovados, mantendo os apoios municipais às atividades culturais mais diretamente afetadas” pela covid-19, explicou aos jornalistas o presidente da Câmara, Almeida Henriques, no final da reunião do executivo.
O autarca disse que foram aprovados todos os pedidos de alteração, com base num parecer da comissão de avaliação deste programa municipal. Os projetos reprogramados e recalendarizados representam 535 mil euros de apoios municipais. “O único cuja realização transitará integralmente para 2021, de acordo com a proposta formulada pela entidade promotora, são os Jardins Efémeros”, acrescentou. A comissão de avaliação é constituída pelo vereador da Cul-
tura, Jorge Sobrado, e pelos especialistas independentes Agostinho Ribeiro, Ana Carvalho, Ana Isabel Strindberg e Carlos Pimenta. No seu parecer, a comissão “reconhece, unanimemente, o esforço da quase totalidade dos promotores e estruturas culturais na execução dos seus projetos no ano de 2020, revelando um sentido de compromisso e responsabilidade dos atores culturais que merece ser sublinhado e valorizado”. Atendendo ao contexto de
crise provocado pela pandemia, o executivo decidiu também “acelerar a execução financeira do programa Viseu Cultura, através do pagamento de 25% do valor global de apoio a todos os projetos aprovados com contrato celebrado, na ordem dos 200 mil euros”. Almeida Henriques explicou que “este adiantamento será renovado, a título de estímulo à execução, sempre que os promotores apresentem os comprovativos de despesa dos financiamentos rece-
bidos”. Na reunião, foi ainda aprovada a escolha da advogada e antiga vereadora Ana Paula Santana para provedora do munícipe. Com a criação deste cargo, a autarquia pretende “garantir a defesa e a prossecução dos direitos e interesses legítimos dos particulares perante os órgãos e serviços municipais”.
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Regional
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Homem julgado por homicídio por negligência devido a queda de andor em Vila Real Um homem de 56 anos vai ser julgado pelos crimes de homicídio por negligência e ofensa à integridade física grave por negligência devido à queda de um andor, em Vila Real, que provocou um morto e um ferido. O início do julgamento no Tribunal de Vila Real está previsto para o dia 08 de julho, podendo, no entanto, ainda estar sujeito a alterações. O caso remonta a 13 de setembro de 2015, dia da romaria da Nossa Senhora da Pena, na União de Freguesias de Mouçós e Lamares, no concelho de Vila Real, quando um andor de grande dimensão caiu sobre duas pessoas, causando a morte a uma e ferindo outra. O arguido, especialista na armação e ornamentação de andores, vai ser julgado perante tribunal singular pela prática, por omissão e em concurso efetivo, de um crime de homicídio por negligência e um crime de ofensa à integridade física grave por negligência. O Ministério Público (MP) de Vila Real deduziu acusação contra mais duas pessoas, para além do armador, designadamente um elemento da comissão de festas e o construtor do andor. Estes dois últimos pediram a abertura da instrução e o juiz decidiu não pronunciá-los pela autoria material dos crimes que lhe estavam imputados na acusação pública. O MP recorreu da decisão para o Tribunal da Relação de Guimarães, que julgou improcedente o recurso interposto, confirmando na íntegra a decisão do Tribunal de Vila Real. De acordo com a decisão instrutória, os vários módulos do andor, com mais de 19 metros de altura e seis metros de largura, foram montados na horizontal sob a supervisão do armador. Depois, também sob supervisão, direções e ordens do arguido, o andor foi içado na vertical com auxílio de várias pessoas e
de uma grua instalada num camião e foi encostado junto à fachada lateral da igreja de Nossa Senhora da Pena. De acordo com a acusação, “ninguém diligenciou para que o andor ficasse preso às paredes da igreja ou ao chão”. Pelas 12:50 do dia 13 de setembro de 2015, o “vento empurrou lateralmente o andor, fazendo com que tombasse na direção do adro da igreja”, caindo em cima de um homem e uma mulher, que tinham vindo numa excursão desde Nelas e estavam no exterior da igreja a assistir à missa. O óbito do homem, de 61 anos, foi declarado no local pela equipa médica do INEM e a mulher ficou com ferimentos graves. Na decisão instrutória é referido que “os factos indiciados demonstram que, quando sucedeu a queda, o andor ainda estava sob o domínio de facto do arguido que ainda não tinha terminado os trabalhos que tinha contratado realizar”. Quanto ao construtor, os factos apurados indicam que “apenas ajudou na montagem e içamento do andor à vertical sob supervisão e direção” do armador. Também não se julgou indiciado que o membro da comissão de festas “tivesse tido qualquer participação no processo de montagem e colocação do andor na posição em que estava quando veio a cair”. O julgamento vai decorrer no tribunal singular porque a moldura penal é inferior a cinco anos de prisão. O armador, que se encontra a aguardar julgamento sujeito a Termo de Identidade e Residência, realiza este tipo de serviços para a comissão de festas da Senhora da Pena há vários anos. A Senhora da Pena é uma das maiores romarias da região e é conhecida por ter um dos maiores andores do país, que chega a ultrapassar os 20 metros, pesa cerca de duas toneladas e precisa de, pelo menos, 80 homens para o transportar.
Homem atingido mortalmente com arma de fogo em Tondela Um homem morreu na madrugada do dia 11, no concelho de Tondela, ao ser alvejado com uma arma de fogo alegadamente por um familiar, informou o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Viseu. O homicídio ocorreu em Lajeosa do Dão, naquele município do distrito de Viseu, tendo o alerta sido dado pouco depois das 02:00, adiantou uma fonte do CDOS . Em circunstâncias ainda por esclarecer, o presumível agressor, entretanto detido, disparou uma arma caçadeira sobre a vítima, seu primo e vizinho, com cerca de 40 anos. A investigação do crime passou para a alçada da Polícia Judiciária. Estiveram ainda no local elementos e meios dos Bombeiros Voluntários de Ton-
Prisão preventiva para homem suspeito de tentativa de homicídio em Nelas Um homem de 22 anos suspeito do crime de homicídio na forma tentada ficou hoje em prisão preventiva, depois de ter sido detido pela PJ com a colaboração da GNR de Nelas. “Os factos remontam a dia 5, mas o indivíduo foi presente ao juiz na segunda e na terça-feira, tendo sido hoje aplicada, como medida de coação, a prisão preventiva pela presumível autoria de um crime de homicídio qualificado, na forma tentada”, adianta o coordenador da diretoria do Centro da Polícia Judiciária (PJ), em Coimbra. Camilo de Oliveira contou à agência Lusa que “o detido namora com a filha da vítima e a vítima não aceita a relação entre eles, porque não o vê como um bom partido, decisão que o detido não aceita”. “Então o detido gizou um plano para o matar, para o afastar do caminho e, dessa feita, deslocou-se a casa do ofendido, munido de uma faca, e surpreendeu-o e desferiu-lhe um golpe na zona do pescoço, que só não o matou por
mera sorte. E a intenção era essa”, explicou. O inspetor adiantou que “o ofendido, de 47 anos, reagiu, debateu-se com ele, e conseguiu fugir para o exterior da casa e pedir ajuda, que foi prestada por um vizinho”, o que acabou por “lançar uma grande confusão, com várias pessoas que chamaram a GNR e o INEM” para prestar assistência à vítima. “O individuo alega que reagiu em legitima defesa, que foi atacado, que ia lá só para falar com o ofendido, mas a investigação desmonta essa versão, completamente. Portanto, ele foi lá com a intenção de o matar”, aponta a PJ. Segundo Camilo de Oliveira, o indivíduo, empregado fabril de profissão, não tem antecedentes criminais e, até ao momento, com a investigação, que “é recente, ainda vai ser tudo esclarecido”, mas o processo não envolve a namorada, filha da vítima.
Detenção de cidadão por violência doméstica e agressão a agentes de autoridade A Polícia de Segurança Pública de Viseu, no dia 14 do corrente mês, pelas 10H15, deteve um cidadão de 35 anos de idade por, na sequência de uma ocorrência de Violência Doméstica, ter agredido e injuriado os Agentes de Autoridade.Após comunicação, para o Centro de Comando e Controlo desta Polícia, de agressões na via pública esta, de imediato se deslocou ao local, deparando-se com o suspeito bastante alterado e agressivo. O suspeito, ao ser abordado, recusou-se a identificar, mantendo sempre uma postura agres-
siva e não colaborante, injuriando e agredindo os agentes de autoridade.Segundo uma testemunha, o agressor momentos antes, tinha agredido a vítima através de empurrões e pontapés.A vítima, de 27 anos de idade, tinha marcas visíveis em várias partes do corpo e afirmou ter sido agredida pelo suspeito de forma violenta. A mesma foi transportada pelo INEM ao Hospital de S. Teotónio desta cidade a fim de receber tratamento hospitalar.O detido foi presente no Tribunal Judicial desta cidade.
ARRENDA-SE SALÃO CABELEIREIRO
dela, do Instituto Nacional de Emergência médica (INEM) e da GNR.
com mais de 10 anos, a senhoras. Totalmente mobilado, TV e salamandra a 3 minutos da estátua Soldado Desconhecido TLM : 963601415
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Viseu
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Mata do Fontelo em Viseu está 100% visitável O presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques, anunciou, dia 12, que a Mata do Fontelo pode ser visitada na totalidade, depois concluída mais uma fase da sua requalificação, que permitiu identificar e estudar 7.422 árvores. Em declarações aos jornalistas, no final da reunião do executivo, Almeida Henriques lembrou que as tempestades Leslie e Helena “causaram sérios danos” no parque arbóreo do Fontelo. “Quer pela dimensão dos dados causados, quer pelo objetivo que tínhamos de fazer a qualificação da Mata do Fontelo, contratámos uma assessoria qualificada da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, a que juntámos a Quercus e a Escola Superior Agrária de Viseu”, lembrou. Estas entidades trabalharam na limpeza e na reabilitação da mata, que tem mais de 500 anos e é considerada património histórico. Segundo Almeida Henriques, foram estudadas as árvores existentes nos 17 hectares da mata, um total de 7.422, que ficaram georreferenciadas e numeradas. “Por cada árvore, foi criado um ‘Bilhete de Identidade’, com 27 parâmetros de análise. Foram identificadas 37 espécies, sendo as mais representativas o carvalho, o loureiro e o medronheiro”, explicou. Neste momento, “todos os trilhos estão desimpedidos” e foi colocada sinalética
pedagógica, que explica uma história do Fontelo e o trabalho que tem sido feito, acrescentou. Questionado sobre a demora da reabertura das áreas afetadas pelas tempestades, que foi muito criticada nas redes sociais, o autarca salientou o “trabalho minucioso” que foi desenvolvido. “Ainda bem que estas coisas demoraram tempo, porque estão bem feitas”, argumentou. Na sua opinião, “uma coisa era limpar a cara do Fontelo e deixar tudo como estava, outra coisa diferente é ter feito um trabalho sério e sustentado, que permite que o Fontelo neste momento esteja 100% visitável” e estudado. “Finalmente, temos um conhecimento profundo de tudo o que é a mata da Fontelo”, frisou. Agora, segundo Almeida Henriques, a autarquia vai entrar numa nova fase de recuperação do Fontelo, que inclui uma parte do jardim renascentista, a substituição do alcatrão que circunda o estádio por calçada de granito e a criação de “uma vedação arbórea que vai permitir esbater o betão do estádio”. O Fontelo passa também a ter uma equipa reforçada, “que irá fazer pequenas reparações”, de que é exemplo a recuperação das fontes, acrescentou.
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«MANGUALDE, O NOSSO PATRIMÓNIO!»:
CORETO DA SENHORA DOS VERDES É O SEGUNDO DESTAQUE DO MÊS DE JUNHO Nesta segunda quinzena de junho, a campanha «Mangualde, o nosso património!» destaca o Coreto da Senhora dos Verdes. Promovida pela autarquia, esta campanha tem como objetivo aproximar a população do património mangualdense do mais belo que existe no concelho. Com esta campanha todos ficam mais próximos do vasto esplendor patrimonial do concelho. Nesse sentido, continua a ser colocada, nos meios digitais do município, a informação sobre o monumento/património apresentado.
No amplo painel de azulejos, bordejado por motivos florais pintados, pode ler-se na inscrição que foi a Irmandade de Nossa Senhora dos Verdes, criada em 1608, que o mandou construir, no ano de 1932.
CORETO DA SENHORA DOS VERDES
Foram já vários os bens patrimoniais destacados por esta campanha nos últimos anos. A título de exemplo, já foram destacados os Refrigerantes Condestável de Abrunhosa do Mato, os Bordados de Tibaldinho, a Casa dos Condes de Mangualde, a Fonte de Ricardina, vestígios arqueológicos ao tempo do Império Romano em Pinheiro de Tavares, a Capela de São Domingos de Ançada, a Carvalha, a Capela de Santo António em Mesquitela, a Fundação de Nossa Senhora da Saúde de Cunha Alta, os símbolos maçónicos e o Solar de Santa Eufémia. Mais recentemente, estiveram em destaque o Santuário de Santa Luzia, em Freixiosa; a Casa de Darei, na aldeia de Darei, freguesia de Mangualde, a Igreja Matriz de Várzea de Tavares, a Calçada Romana de Mourilhe; a Igreja de São Pedro de Cunha Alta; e a Capela de São Sebastião, em Santiago de Cassurrães, a Alminha de Tabosa, a Capela de São Domingos de Vila Mendo, o Pontão da Amieira, em Quintela de Azurara, o Depósito da Cruz da Mata, a “Senhora da Graça, ou do Alqueve – Fortaleza de Deus?”, o Portal Quinhentista de Pinheiro de Tavares, as Estelas funerárias de Abrunhosa do Mato, o Chafariz da Cunha Baixa e o Pastel de Feijão.
Coordenadas geográficas: 40º 34.287’N; 7º 39.400’0 António Tavares, Gabinete de Gestão e Programação do Património Cultural da CMM
Adegas Cooperativas do Dão com prejuízo de um milhão de euros neste semestre O presidente da União das Adegas Cooperativas do Dão (UDACA), Fernando Figueiredo, estimou um prejuízo superior a um milhão de euros no primeiro semestre deste ano devido à covid-19, mas mostrouse otimista relativamente ao futuro. Em declarações aos jornalistas no final de uma visita da ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque, Fernando Figueiredo explicou que 70% do negócio da UDACA é feito no mercado internacional. “Depende muito de como estão os mercados internacionais, fundamentalmente dois mercados que nos afetaram bastante: a China e o Brasil”, frisou. No que respeita à China, as encomendas pararam devido à covid-19 e a UDACA também parou. “Felizmente, já recebemos uma encomenda e as coisas estão a correr bem”, contou o responsável. Relativamente ao Brasil, Fernando Figueiredo considerou que a situação é mais complicada, quer por causa do momento crítico da pandemia que ainda vive, quer pelo “excesso de 'stocks' de países próximos”, como o Chile e a Argentina. “Exportavam fundamentalmente para a China, o que fez com que eles entrassem no mercado brasileiro a preços muito mais baixos. Isso cria-nos problemas nesse mercado, porque não temos preços concorrenciais”, lamentou. Neste primeiro semestre, a quebra terá
sido “de 30 a 40%, não só nesses mercados internacionais, mas também no mercado nacional”, que “teve uma quebra muito acentuada”, acrescentou. A UDACA teve de recorrer ao ‘lay-off’ a 50%, um processo que já terminou. “Agora, estamos a recuperar e pensamos que, até ao final do ano, vamos conseguir, não digo recuperar a totalidade, mas chegar próximo disso”, realçou Fernando Figueiredo. O responsável garantiu que continuará atento às novas medidas que devem ser anunciadas esta semana para o setor, porque pretende “aproveitar tudo para tentar continuar na senda da exportação” e defender as suas marcas. A UDACA representa as adegas de Penalva do Castelo, Silgueiros, Mangualde, Vila Nova de Tázem e Ervedal da Beira, que, no conjunto, abrangem mais de cinco mil produtores.
Terão sido inúmeros os concertos que a Banda Filarmónica de Abrunhosa-aVelha efectuou no coreto erguido nas imediações da Ermida da Senhora dos Verdes. Palco próprio e de excelência para as bandas filarmónicas, permitindo uma disposição em semicírculo dos músicos, chegaram às cidades, vilas e aldeias de Portugal com o Liberalismo, aqui inicia-do em 1820. Etimologicamente, a palavra coreto poderá ter origem no latim “chorus”, ou no “khorus” grego, cujo significado era “dança”. Não é despicienda a hipótese de radicar no termo italiano “coretto”, ligado ao conceito de quiosque. O coreto português inspira-se nos modelos dos jardins franceses. Representam e simbolizam o acesso gratuito do povo à arte e à cultura, proporcionado pelas mentalidades políticas abertas pelo Liberalismo dos princípios do século XIX. Construído sob forma octogonal, em granito, o coreto da Senhora dos Verdes é resguardado por gradeamento em ferro ligado a oito pilares metálicos que, elevando-se, suportam a cobertura, igualmente metálica. Faz jus à “arquitectura do ferro”, tão em voga há dois séculos.
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Saúde
Quinta-feira 18/06/2020
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“Não facilitar” A Esclerodermia, é uma doença rara, de causa autoimune complexa e ainda não totalmente esclarecida, que envolve o tecido conjuntivo do nosso organismo. Afeta cerca de 2500 a 3000 pessoas no nosso país e no Mundo estima-se que a prevalência se situe entre 1-5 doentes por cada 1000 habitantes (dados de 2017 para EUA e Inglaterra). Esta doença cursa com sintomas muito variados, uma vez que tem envolvimento ao nível de vários órgãos, (daí o termo Esclerose Sistémica) e como tal, também pode afetar o pulmão. Assim percebemos que os doentes com Esclerose Sistémica ou Esclerodermia para além de poderem já sofrer de doença respiratória crónica podem ainda ter complicações agudas causadas por infeções respiratórias graves, como a pneumonia. São tempos de cuidados acrescidos. No cenário atual do país e do Mundo, é mais importante do que nunca não facilitar e continuar a fazerse a medicação prescrita pelo médico
especialista e que está ajustada ao grau de gravidade de cada doente, entrar em contacto com o médico em qualquer situação que considere estranha e fora do habitual, cumprir com o exercício de mobilidade e ter cuidados acrescidos com a alimentação. Tendo em conta a fragilidade do sistema imunitário associada quer à doença quer às terapêuticas medicamentosas indicadas para esta patologia, os doentes com Esclerodermia devem procurar prevenir-se contra doenças respiratórias graves como a pneumonia ou a gripe, nomeadamente através da vacinação. Até à data, não existe nenhuma indicação de que haja motivo para suspender a terapêutica anti-inflamatória que muitos destes doentes fazem. As pessoas devem auto analisar-se e perceber se estão a sentir algo que esteja relacionado com a Covid-19 (febre, tosse, dores musculares, perda de olfato ou paladar ou dificuldade respiratória) que poderão já ter sentido antes ou se os sintomas são diferentes do habitual. Deve ter em atenção que a febre e a falta de ar neste cenário de
Drª. M. Lurdes Botelho CLÍNICA GERAL E DOMICÍLIOS
Policlínica Srª da Saúde Quinta da Saudade (rotunda de Nelas, em frente ao Restaurante Perdigueiro)
Covid-19 é mais acentuada do que o habitual. Não havendo vacina e um tratamento efetivo contra o novo coronavírus, o cumprimento das medidas de higiene e segurança recomendadas pelas autoridades de Saúde e pela OMS são de extrema importância. As palavras de ordem são então: “Não facilitar”! Dra Maria José Guimarães
Ordem dos Médicos apela a regresso de doentes ao seguro IPO de Coimbra A Ordem dos Médicos (OM) apelou hoje aos doentes que regressem às consultas e tratamentos no IPO de Coimbra, pois este estabelecimento adotou medidas “muito acertadas e corajosas”, que garantem total segurança em relação à covid-19. O Instituto Português de Oncologia (IPO) de Coimbra adotou “medidas muito acertadas e corajosas” para conseguir manter a sua atividade, “assegurando a proteção dos doentes” face à pandemia de covid-19, disse à agência Lusa o presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM), Carlos Cortes. A atividade do IPO de Coimbra, que faz “mais de 40 mil consultas por ano”, registou, no entanto, desde o início da pandemia, “uma diminuição de cerca de 20% de visitas de doentes”, na maior partes dos casos por recearem ser infetados pelo novo coronavírus, sublinhou. Carlos Cortes falava à agência Lusa depois de hoje ter visitado e reunido com responsáveis do IPO de Coimbra, designadamente com a presidente da administração, Maria Margarida Ornelas, e diretora clínica, Ana Pais. As consultas e tratamentos daqueles doentes “são muito importantes”, mas, apesar das condições criadas pelo estabelecimento para que fossem efetuadas e/ou retomados com total segurança, ficaram por fazer “cerca de sete mil”, frisou. Mas, “nesta fase”, todas as consul-
tas adiadas “já foram feitas ou estão agendadas”, salientou ainda Carlos Cortes, relevando “o esforço muito grande” feito pelo IPO para “recuperar [essas] consultas e tratamentos”. O presidente da SRCOM realçou igualmente “o esforço muito grande” do IPO para, mesmo durante a pandemia, manter os “traços de humanização” destes hospital, designadamente adquirindo equipamento informático, como ‘tablets’, para permitir visitas virtuais aos doentes internados, particularmente aqueles que estão em fase terminal. “Mesmo em condições excecionais”, resultantes da pandemia, os doentes puderam contactar com familiares e amigos, frisou Carlos Cortes, referindo que, “nesta época de covid19, a equipa de humanização [do hospital] foi reforçada”. O IPO de Coimbra conseguiu e consegue “manter os cuidados aos seus doentes e em segurança”, mas “é muito importante que, agora, estes não fiquem em casa, que vão às consultas e tratamentos”, pois este “não é o momento de terem receio”, sintetizou. A deslocação de hoje de uma delegação da SRCOM àquele estabelecimento insere-se na série de visitas que, desde 11 de maio, tem vindo a fazer a hospitais da região Centro, com “o intuito de avaliar como se organizaram” as unidades de saúde e “encontraram as melhores soluções face a esta emergência epidemiológica”.
Os hospitais “souberam organizarse e encontrar respostas num contexto muito difícil, fizeram um trabalho notável”, concluiu Carlos Cortes. Faltou, porém, “coordenação superior”, lamentou o responsável da OM, considerando que “os hospitais estiveram um pouco sós, falhou a coordenação por parte de quem tem de gerir o Serviço Nacional de Saúde (SNS), do Ministério da Saúde, portanto”. Além do IPO de Coimbra, a Ordem dos Médicos do Centro já esteve no Hospital Distrital da Figueira da Foz, no Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais, na Tocha (Cantanhede), no Hospital Sousa Martins (Guarda), no Hospital CUF e na Casa de Saúde São Mateus (Viseu), no Hospital Dr. Francisco Zagalo e no Hospital de Campanha (Ovar) e no Centro Hospitalar São Francisco (Leiria).
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