Noticias de Viseu 19 de Julho

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COMUNIDADE INTERMUNICIPAL VISEU DÃO LAFÕES PROMOVE CONVOCATÓRIA ABERTA PARA APOIO A NOVOS PROJETOS DE CRIAÇÃO ARTÍSTICA

Semanário Independente e Regionalista / Director e Fundador: Fernando de Abreu ANO XLIV - Nº 2166 - Quinta-feira, 19 de julho de 2018 - Preço: 0,60 Eur. - IVA incluído

VISEU ESTREITA RELAÇÕES C O M M A R R O C O S

Até ao próximo dia 31 de agosto, a CIM Viseu Dão Lafões promove uma Convocatória Aberta para apresentação de projetos de criação artística, no âmbito da Programação Cultural em Rede.

Cooperativa Agrícola de Mangualde e Coopérnico juntas em projeto fotovoltaico em modelo de autoconsumo Coopérnico, a primeira cooperativa portuguesa de energias renováveis, lançou o seu primeiro projeto de fotovoltaico em modelo de autoconsumo em parceria com a Cooperativa Agrícola de Mangualde (CAM). Este é um passo muito importante para a Cooperativa que quer, cada vez mais, apoiar o terceiro setor na instalação de sistemas de autoconsumo. O 15ª projeto da Coopérnico, terá um investimento será de 77.000 €, vai assegurar a implementação de uma central fotovoltaica que vai produzir 131 067 kWh por ano, o que equivale ao consumo de 50 famílias e vai evitar a emissão de 84 toneladas de CO2 por ano.

VISEU CAPITAL EUROPEIA DO FOLCLORE “ PEDRA NO CHARCO”

Convictamente, o facto de Viseu ser designada “ Cidade Europeia do Folclore” veio dar

força à cultura dos povos na mais profunda ruralidade. Este bem precioso das gerações, as-

senta que nem uma luva, no seguimento da região estar na “ berra” como a melhor cidade

para viver, além de outros itens que recentemente foram atribuídos à cidade de Viriato.

Notícias de Viseu / Complexo CONVENTURISPRESS - Avenida do Convento nº 1 - Orgens - 3510-674 Viseu Norte www.issuu.com/noticias de viseu - publicidade@noticiasdeviseu.com -www.noticiasdeviseu.com; www.facebook.com/noticiasdeviseu


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2 Opinião

19 julho 2018 Quinta-feira

Registo DGCS 102220 Depósito Legal 182.842/02 Semanário - sai às 5ªs feiras SEDE e REDAÇÃO: Complexo Conventurispress Av. do Convento, nº 1 3510-674 Viseu Norte Tlm:968072909 email: geral@noticiasdeviseu.com http://noticiasdeviseu.com/ estatuto-editorial/ DIRETOR/EDITOR: Fernando de Abreu Av. do Convento, nº 1 3510-674 Viseu Norte Publicidade publicidade@noticiasdeviseu.com PROPRIEDADE Nodigráfica - Informação e Artes Gráficas, Lda. Empresa Jornalística nº 223518 Contribuinte: 501 511 784 Nº Registo Conservatória: 1299 Capital Social: 75.000,00 Euros SÓCIOS Fernando Mateus Rodrigues de Abreu - Administrador Graça Maria Lourenço de Abreu Anabela L. de Abreu - Gerentes COLABORADORES Isabel Marques Nogueira Acácio Pinto Laurinda Ribeiro Celso Neto Armindo Amaral Serafim Marques Maria Helena Marques Francisco da Paixão Humberto Pinho da Silva Gabriel Bocorny Guidotti Vitor Santos DELEGAÇÕES Lisboa - Pais da Rosa S. Paulo - Adriano Costa Filho Ourense - Sílvia Pardo Pau (França) - Laurinda Ribeiro Gabande (Esp.) - Enric Ribera TIPOGRAFIA: Exemplo - Artes Gráficas Lda. Castanheiro do Ouro 3610-119 Tarouca TIRAGEM Mês de junho: 30.000 ex Dec. Lei 645/76 de 30/7 ÍNDICE DESTA EDIÇÃO Opinião ....................................... 2 Viseu............................................ 3 Reportagem ............................... 7 Regional .................................. 4/5 Escriba...................................... 8 Saúde .......................................... 9 Desporto .................................. 10 Diversos....................................... 11 Última ........................................ 12

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Tomada de posição do Município de Castro Daire relativa à necessidade de requalificação da Escola Secundária de Castro Daire O Município de Castro Daire foi recentemente surpreendido com a exclusão da Escola Secundária de Castro Daire da lista de Escolas Básicas e Secundárias contempladas com financiamento FEDER para obras de requalificação e modernização das suas instalações, publicada no Despacho n.º 5874/2018. Esta situação muito nos espanta, face às diligências já efetuadas relativamente a este assunto, nomeadamente, a apresentação dos projetos de resolução dos grupos parlamentares do CDS-PP (Projeto de Resolução n.º 1374/XIII-3.ª), do PSD (Projeto de Resolução n.º 1364/XIII/3.ª) e dos Verdes (Projeto de Resolução n.º 1432/XIII/3.ª). A Assembleia Municipal de Castro Daire e a Assembleia Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões, conscientes do estado de degradação da Escola Secundária de Castro Daire, aprovaram, cada uma delas, uma moção para a sua requalificação, das quais foram dadas conhecimento às várias entidades com responsabilidades neste âmbito. Adicionalmente, o Município solicitou ao Exmo. Sr. Secretário de Estado da Educação a marcação de uma audiência para análise e discussão de algumas preocupações relativas ao Parque Escolar de Castro Daire. Lamentavelmente, apesar do pedido inicial ter sido efetuado há vários meses atrás e das várias insistências para o referido agendamento, não obtivemos, até à data, qualquer resposta. De salientar que nada temos contra as intervenções previstas para as escolas contempladas, no entanto, algumas delas apresentam um estado de conservação melhor que o da Escola Secundária

de Castro Daire, o que aumenta a nossa indignação e o nosso desagrado ao verificar que do parque escolar deste Município, faz parte uma Escola Secundária que se encontra em funcionamento desde o ano letivo 1982-1983, é frequentada atualmente por 471 alunos do 7º ao 12º ano de escolaridade e que ao longo dos seus 36 anos, nunca foi objeto de obras de requalificação de fundo, apresentando um estado de elevada degradação e iminente rutura estrutural fruto do seu desgaste e de ter acolhido quase o dobro dos alunos que a sua dimensão prevê, durante muitos anos. É uma das escolas do país que sofre com a interiorização e consequente falta de visibilidade pública e que assiste diariamente à procura de outras escolas com melhores condições no distrito de Viseu, por parte dos seus alunos. Para além disso, esta escola não mereceu a atenção da Parque Escolar, não tendo sido considerada para requalificação de escolas que tem estado em prática nestes últimos anos. Apesar do compreensível, embora chocante, estado de degradação do mobiliário e equipamentos adquiridos nos anos 70 e cujo uso remonta ao início dos anos 80, o que mais nos preocupa são as deficiências e lacunas que hipotecam as mais básicas condições de segurança e conforto a que todos os alunos deveriam ter direito, e que, inclusivamente, podem colocar em causa o funcionamento da escola, a saber: - A canalização da água que, para além de necessitar de reparações constantes, pelo seu estado de deterioração, suspeita-se que esteja a prejudicar a qualidade da água, considerando os valores de algumas análises efetuadas. A

frequência das ruturas da rede de água, que o subsolo muitas vezes esconde, devido à sua colocação subterrânea, estão a ter um impacto muito considerável ao nível da despesa, que se eleva a cerca de 4.000,00€ mensais; - A caixilharia de alumínio, extremamente degradada, tem como consequência, problemas de funcionalidade graves e a quase total ineficiência do sistema de aquecimento, numa região fria e que atinge, por diversas vezes, temperaturas negativas; - O estado de degradação do piso dos espaços exteriores cria muitos obstáculos à normal circulação das pessoas, inviabiliza também, a prática de qualquer atividade desportiva e de recreio, ao ar livre, pelos alunos; - A pintura exterior da escola que, para além da má imagem do edifício, facilita as infiltrações de água pelas paredes; - O estado de degradação das coberturas dos pavilhões onde ocorre a atividade letiva com consequentes infiltrações de água quando chove, denotando o risco notório, de a qualquer momento tornar insustentável a utilização de salas de aula. De salientar ainda, ao nível das salas, o piso em tacos de madeira, extremamente irregular por efeito do desaparecimento de muitos desses tacos e por desgaste de muitos outros. A pintura interior e exterior e as irregularidades das paredes que não se coadunam com a imagem de uma escola de um país desenvolvido, mais parecendo característica das escolas de países onde o desenvolvimento ainda não chegou. Os problemas desta escola destacados demonstram que alguns alunos deste Agrupamento, o único deste concelho, não pos-

suem as mais elementares condições de ensino-aprendizagem e não têm direito a qualquer espaço de recreio e desporto. Naturalmente que também, os órgãos de gestão da Escola Secundária de Castro Daire têm demonstrado grande preocupação com o estado desta escola, tendo só no ano 2017, canalizado cerca de 35% do seu orçamento para encargos com as instalações, que visam apenas conseguir manter a escola em funcionamento, retirando a possibilidade de utilizar esta verba em atividades curriculares e extracurriculares. Em suma, as deficiências estruturais do edificado da Escola Secundária de Castro Daire justifica a necessidade urgente de uma intervenção profunda, com obras de reabilitação que implicaria um investimento a rondar 1.500 000,00€ (um milhão e quinhentos mil euros). Não nos podemos resignar, pensando que os alunos do concelho de Castro Daire não existem ou que ninguém olha para eles e não têm direito às condições mínimas, que reclamam diariamente. É da especial responsabilidade do Estado promover a democratização do ensino, garantindo o direito a uma justa e efetiva igualdade de oportunidades no acesso e sucesso escolares. Estão em causa os direitos fundamentais de um ensino universal, obrigatório e gratuito para todos os alunos. O Município de Castro Daire e a sua comunidade educativa exigem a rápida requalificação da Escola Secundária de Castro Daire por forma a proporcionar as condições indispensáveis para uma escolaridade de qualidade. O Presidente da Câmara: Paulo Martins de Almeida, Dr.

VIAJAR…VIAJAR… Por Humberto Pinho da Silva Assisti, não me recordo quando, ao “ Bom Dia Brasil” da TV Globo. Entre as curiosidades apresentadas, revelaram, que, agora, em algumas profissões, há mais oferta de emprego, e menos candidatos. Qual a razão? Os reporteis do Globo, deram a explicação: interrogando pessoas, na via publica, e empregadores, e descobriram o “ mistério”. É que os jovens – e não só, – preferem primeiro viajar, e depois procurar emprego! … Devido à facilidade e transporte, e ao baixo custo das viagens, os jovens, tudo que conseguem amealhar, é para realizarem viagens. Viajar, pode ser cultura, – e é, – mas na maioria das vezes, viajar: é

apenas o meio de se ter a possibilidade de afirmar, com ênfase, num grupo de amigos que: já se esteve em: Paris, Londres, New-York, Copacabana ou Roma. É elegante, dá status, e é de bom-tom conhecer lugares badalados pelo cinema e a TV. Muitos, que assiduamente viajam, apenas conhecem hotéis e a gastronomia dos países que visitam, e ainda os restaurantes onde se come bem… Eça, in “ A cidade a as Serras”, refere-se ao “ prazer” de viajar, e narra no seu soberbo estilo, a desdita de Zé Fernandes, que após percorrer as cidades europeias, cansado e enfastiado, chegou a Veneza, e encontrou um inglês, que

habitara no Porto, e conhecia, entre outros, o Visconde do Bom Sucesso, e as Limas da Boavista! …Foi o melhor momento da longa viagem! … Diz que gastou mil francos, para se entediar! … O melhor da viagem, é, quase sempre, o regresso. O regresso ao doce lar, e recordar, as peripécias, que se viveu, entre os seus, ou à roda de aconchegante mesa, almoçando com amigos. Na opinião de Beltrand Russell (*) a “ criança desenvolve-se melhor quando, tal como uma jovem planta, a deixam tranquila no mesmo solo. Demasiadas viagens, demasiadas variedades de impressões, não são boas para as crianças e torna-as mais tarde, quando

forem crescidas, incapazes de suportar uma monotonia fecunda.” Creio que Beltrand Russell tinha razão. Viajar, conhecer outros povos, outras civilizações, sempre foi o desejo humano, mas nunca como agora, ao ponto de os jovens preferirem passear, correr o mundo…; aguardando, para mais tarde, a necessidade (que devia ser o primeiro cuidado,) de buscar trabalho, que lhes permita criar um lar e formar família. Assim vai o nosso Mundo! … * - “A Conquista da Felicidade”


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Viseu

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VISEU ESTREITA RELAÇÕES COM MARROCOS Esteve em Viseu uma delegação marroquina, da região de Souss Massa, em busca de oportunidades de expansão e de investimento. Tomando como ponto de partida as ações em curso no âmbito das smart cities, e como a cidade as está a implementar, os contatos estabelecidos permitiram lançar as bases para futuras cooperações entre entidades das duas regiões. O crescimento de Viseu enquanto cidade exemplo na área das smart cities mobilizou a visita do grupo, uma vez que quer dar o mesmo salto na sua região que vê na agricultura e no turismo a sua principal fonte de rendimento. Em Viseu estiveram Abdeljabar Kastalani, Vice Presidente da Região de Souss Massa, Karim Achengli, Presidente da Câmara de Comércio de Indústria e Serviços de Sous Massa, Khali Nazih, Diretor do Centro Regional de Investimento da Região dê Souss Massa, e Ahmed Baroudi, Diretor Geral da Sociedade de Investimentos energéticos de Marrocos. Durante as visitas realizadas na cidade e fruto dos contatos com empresas,

mostraram-se muito interessados não só no potencial de investimento na cidade região, como também nas possibilidades identificadas de participação de empresas e instituições de Viseu em projetos que estão atualmente a ser desenvolvidos não apenas em Agadir, como em toda a Região de Souss Massa. No segundo dia da visita participaram num seminário co-organizado pela AIRV, no âmbito do Viseu Investe, onde puderam dar a conhecer aos empresários viseenses a estrutura e as oportunidades empresariais da sua região. A região de Viseu e Souss Massa partilham várias características nomeadamente na aposta que ambas estão a fazer no robustecimento e atração do empreendedorismo tecnológico. Uma e outra valorizam o crescimento mantendo as bases da economia tradicional. Almeida Henriques, Presidente da Câmara da Viseu, teve a oportunidade de acompanhar a delegação em alguns momentos da visita e, no seminário promovido pela AIRV, lembrou aos partici-

COMUNIDADE INTERMUNICIPAL VISEU DÃO LAFÕES PROMOVE CONVOCATÓRIA ABERTA PARA APOIO A NOVOS PROJETOS DE CRIAÇÃO ARTÍSTICA Até ao próximo dia 31 de agosto, a CIM Viseu Dão Lafões promove uma Convocatória Aberta para apresentação de projetos de criação artística, no âmbito da Programação Cultural em Rede. O desafio é lançado ao tecido cultural e artístico para a apresentação de projetos, nos domínios de Artes Performativas (Teatro, Dança, Circo Contemporâneo, Performance), Música (todos os géneros musicais e projetos de arte sonora), Artes Visuais (Pintura, Escultura, Fotografia, Projetos Expositivos, Instalações, Arte Urbana), Artes Digitais e, ainda, Projetos multidisciplinares. Esta iniciativa visa promover a criação artística da/na região, desafiando os artistas, amadores e profissionais, a apresentar propostas de projetos que valorizem os recursos do território, seja através das temáticas que abordam ou através de parcerias que proponham desenvolver com estruturas regionais. Aos projetos selecionados a CIM Viseu Dão Lafões atribui um valor monetário (no máximo de 12 500,00€/apresentação), destinado

à sua implementação, e a apresentação pública dos mesmos é integrada no calendário da Programação Cultural em Rede. Segundo o Secretário Executivo da CIM Viseu Dão Lafões, Nuno Martinho, “através desta Convocatória Aberta, a CIM Viseu Dão Lafões pretende criar condições para que projetos artísticos de diversas origens e tipologias tenham uma oportunidade de maturar o seu potencial, condições para que os seus criadores, individuais ou coletivos, possam beneficiar de apoio profissional de equipas especializadas na implementação dos projetos e, respetivamente, condições de apresentação pública através da circulação promovida pela Programação Cultural em Rede nos 14 municípios da Região.” As normas de participação na Convocatória Aberta encontram-se disponíveis no site da Rede Cultural Viseu Dão Lafões (http://redecultural.cimvdl.pt/), onde se explica como apresentar uma candidatura, os critérios de seleção e todas as informações de participação nesta iniciativa.

pantes que esta “é uma via de aproximação e abertura a outros mercados oportunidades de investimento. A cidade de Agadir pode ser a nossa porta de entrada no mercado marroquino, e assumir-se como uma plataforma muito fa-

vorável para a expansão das nossas empresas no norte de África.” No final da visita ficou o convite das entidades Marroquinas para o aprofundamento dos laços de cooperação institucional com o Município de Viseu e de promoção

de oportunidades de investimento para as empresas da nossa região que será concretizado com um novo encontro, em Agadir, numa missão que envolverá as principais instituições e empresas de Viseu.

CARTÓRIO NOTARIAL – SÁTÃO Tânia Sofia Gonçalves Ribeiro Notária CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura de justificação, outorgada hoje e iniciada a folhas 117 do Livro de Notas para Escrituras Diversas número TREZE-A, deste Cartório Notarial, MARIA EDUARDA CORREIA NOVO, viúva, natural da freguesia e concelho de Sátão, residente na Rua da Paz, nº 6, Casal, 3505-101 Barreiros, Viseu, declarou: Que, com exclusão de outrem, é dona e legítima possuidora do seguinte prédio: RÚSTICO, sito em Ribeirinho, na união das freguesias de Barreiros e Cepões, concelho de Viseu, composto de terra de milho de regadio, com mato e lenha, com a área total de três mil setecentos e vinte e um metros quadrados, que confronta do NORTE com José Pereira Rui, do SUL com Hermínio Cardoso, do NASCENTE com Barroca e do POENTE com Caminho. Não está descrito na competente Conservatória do Registo Predial e inscrito na matriz respetiva sob o artigo 740, que teve origem no artigo 512 da extinta freguesia de Barreiros, com o valor patrimonial tributável de € 1.036,28. E ACRESCENTOU: Que o prédio atrás identificado veio à sua posse no ano de mil novecentos e noventa e seis, já no atual estado de viúva de António dos Santos, por entrega material em cumprimento de acordo verbal de doação, em que foi doador, João José Rodrigues Lopes, viúvo, residente que foi na Ladeira das Alpenduradas, nº 115, 3º esquerdo, em Coimbra. Não lhe sendo, por isso, possível a exibição de título formal que legitime o seu direito. Que, não obstante a falta de título, sempre tem possuído o dito prédio, desde aquela data, usufruindo dos imóveis, gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, praticando todos os atos materiais de uso e aproveitamento agrícola, nomeadamente tratando das árvores, limpando o mato, cultivando-o ou mandando cultivar, exercendo todos os direitos e deveres correspondentes ao direito de propriedade, sempre com ânimo de quem exercita direito próprio, sendo reconhecida como sua dona por toda a gente, fazendo-o de boa fé, por ignorar lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua, porque nunca interrompida, e pública, porque à vista e com conhecimento de toda a gente, sem oposição de ninguém e tudo isto por um lapso de tempo superior a VINTE ANOS. Que, dadas as enunciadas características de tal posse, adquiriu o dito prédio por USUCAPIÃO, título esse que, por sua natureza não é suscetível de ser comprovado pelos meios normais. Está conforme o original. Sátão, 18 de julho de 2018. A Notária, (Tânia Sofia Gonçalves Ribeiro) Conta nº 1207/2018


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Regional

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Cooperativa Agrícola de Mangualde e Coopérnico juntas em projeto fotovoltaico em modelo de autoconsumo Coopérnico, a primeira cooperativa portuguesa de energias renováveis, lançou o seu primeiro projeto de fotovoltaico em modelo de autoconsumo em parceria com a Cooperativa Agrícola de Mangualde (CAM). Este é um passo muito importante para a Cooperativa que quer, cada vez mais, apoiar o terceiro setor na instalação de sistemas de autoconsumo.

O 15ª projeto da Coopérnico, terá um investimento será de 77.000 €, vai assegurar a implementação de uma central fotovoltaica que vai produzir 131 067 kWh por ano, o que equivale ao consumo de 50 famílias e vai evitar a emissão de 84 toneladas de CO2 por ano. A Cooperativa Agrícola de Mangualde fundada em 1951, tendo sido a primeira Cooperativa

no País a ser conhecida como Organização de Produtores. A CAM cobre uma área de influência de 19 concelhos na região da Beira Alta, limitada pelas Serras da Estrela e do Caramulo. Comercializa maçã, pera, avelã e frutos vermelhos (mirtilos, cerejas, morangos, etc.). A Coopérnico com já com mais de 1000 membros, mais de 726.000€ investidos em produção de energia renovável e perto de

Vila Boa Arraial de São João A Associação Progresso XXI, de Vila Boa Ferreira de Aves - Sátão, cujo lema é "tornar atrativa e solidária a vida da aldeia", proporcionou uma vez mais aos sócios e amigos, uma "soirée" fantástica. O Arraial de São João, no largo da sede da associação. Como sempre, boa sardinha, bom vinho e não só...o tudo confecionado pelos jovens e menos jovens da aldeia. Sob a égide da Professora Maria do Carmo Gonçalves Loureiro, a Associação Progresso XXI, pauta pelo carinho e pela

amizade entre gerações, sempre com a casa cheia. Marcaram presença autarcas de Sátão, de Ferreira de Aves, o Pároco da Freguesia entre outras entidades. O Arraial de São João terminou com a marcha de Vila Boa: Vila Boa é a água que bebemos, Em terreiros, jardins de amizade, E parques, onde a paz que recebemos, É lugar para todoas as idades.

Paulo Barradas apresenta "Martyrologium

Lamecense" nos Paços do Concelho A Câmara Municipal de Lamego continua a apoiar ativamente todas as manifestações culturais existentes no concelho, através, por exemplo, da promoção de um

em 2013, o Doutoramento em Letras, na área de História, especialidade de História da Idade Média, também pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

650 kW de potência instalada em 14 centrais fotovoltaicas espalhadas por todo o país. Sobre a Coopérnico A Coopérnico tem por missão envolver os cidadãos, empresas e diferentes entidades na criação de um novo paradigma energético – renovável e descentralizado – em benefício da sociedade e do meio

ambiente. A primeira cooperativa portuguesa de energias renováveis defende um modelo energético renovável, justo e responsável que contribua para um futuro social, ambiental e energeticamente sustentável. http://www.coopernico.org

OURO PARA O VINHO CASTELO DE AZURARA TOURIGA NACIONAL 2014 A marca Castelo de Azurara continua a afirmar-se pela grande qualidade dos seus vinhos. Esta marca foi criada para ostentar os vinhos premium da Adega Cooperativa de Mangualde. Ano após ano esta posição tem sido conquistada através do reconhecimento dos vários júris dos concursos de vinhos a que tem sido submetidos. Depois do tripla medalha de Ouro obtida pela Castelo de Azurara- aragonês 2014 e pelo grande ouro obtido com o vinho CASTELO DE AZURARA – ENCRUZADO 2011 atribuído pelo júri do concurso Vinhos de Portugal, agora foi a consolidação da marca com mais um ouro para o Castelo de Azurara Touriga Nacional 2014 conquistado na concurso dos melhores vinhos engarrafados do Dão. No mesmo concurso a adega cooperativa de Mangualde obteve mais 3 medalhas de prata nos seus vinhos, Castelo de Azurara Encruzado 2015, Castelo de Azurara Reserva 2012 e no Foral D. Henrique 2015.

SABORES TRADICIONAIS EM DESTAQUE NO V ENCONTRO GASTRONÓMICO DE ABRUNHOSA-A-VELHA vasto conjunto de ações de divulgação de obras da autoria de personalidades locais e regionais e de livros que se debruçam sobre a realidade sociocultural da nossa região. Neste sentido, o Salão Nobre dos Paços do Concelho foi, na tarde de 13 de julho, o palco escolhido para a apresentação pública do livro "Martyrologium Lamecense Edição crítica de Paulo Barradas". Esta obra é uma edição da Academia de Ciências de Lisboa. Natural de Lamego, onde nasceu em 1963, Paulo Barradas é licenciado em Humanidades pela Universidade Católica Portuguesa; Mestre em “História e Cultura Medievais”, pela Universidade do Minho; obteve a especialização em “Língua, Escrita e Cultura na Idade Média”, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra; e,

É investigador integrado do Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa; investigador colaborador do Centro de Estudos de História da Sociedade e da Cultura da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e membro da Sociedade Portuguesa de Estudos Medievais. No plano profissional, é professor do ensino secundário; foi responsável pelo Complexo Desportivo de Lamego, entre 1997 e 2003; deputado à Assembleia da República entre 2008 e 2011 e atualmente tem a seu cargo a coordenação do funcionamento e gestão dos equipamentos patrimoniais do Castelo de Lamego – Núcleo Arqueológico e do Museu do EntrudoCentro Interpretativo da Máscara Ibérica.

O Encontro Gastronómico de Abrunhosaa-Velha coloca novamente em destaque a gastronomia tradicional do concelho de Mangualde. A iniciativa, que já vai na sua 5ª edição, realizar-se-á no dia 11 de agosto, sábado, a partir das 17h00, e, como habitualmente, no Centro da Aldeia. A sopa de barbo do Chefe João Tomé, os rojões à moda da Abrunhosa do Chefe Alfredo, o rancho à moda de Mangualde do Chefe Neca, as pataniscas com arroz de feijão da Chefe Ivone e o pão no forno a lenha e bolos de chouriço do Chefe Américo farão as delícias de todos os presentes. A entrada tem o custo simbólico de cinco euros e permitirá aos visitantes provar os vários “pratos” apresentados, bem como desfrutar de muita animação. A iniciativa, promovida pela Junta de freguesia de Abrunhosa-a-Velha e pela Câmara Municipal de Mangualde, conta com o apoio do grupo Desportivo e Recreativo de

Vila Mendo de Tavares, da Associação Humanitária e Cultural de Abrunhosa-a-Velha, do Estrela do Mondego Futebol Club, do Centro Paroquial de Abrunhosa-a-Velha, do Racho de Carnaval da Freguesia de Abrunhosa-a-Velha e das Marchas dos Santos Populares de Abrunhosa-a-Velha .


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Regional

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PRESENÇAS DA ETERNIDADE – A ARTE NA PARÓQUIA DE FERREIRA DE AVES, EXPOSTA NA CASA DA CULTURA DE SÁTÃO A Exposição “Presenças da Eternidade – A Arte na Paróquia de Ferreira de Aves”, a primeira de um ciclo de exposições que irão percorrer todas as paróquias do concelho, teve a sua inau-

Este ciclo de exposições faz parte de um projeto da Câmara Municipal de Sátão e o Departamento de Bens Culturais da Diocese de Viseu, que anualmente irão realizar duas exposições, percor-

guração, no dia 13 de julho, apresentada pelo Presidente da Câmara Municipal de Sátão, Paulo Santos, o Administrador Apostólico da Diocese de Viseu, Dom Ilídio Leandro e Fátima Eusébio, do Departamento dos Bens Culturais de Viseu. Estiveram presentes cerca de quatro dezenas de pessoas: autarcas, párocos, presidentes de junta, população em geral e comunicação social. Após a apresentação da exposição, seguiu-se uma visita à sala da exposição, onde a Dr.ª Fátima Eusébio foi descrevendo o significado e a importância das peças que se encontram em exposição.

rendo as várias paróquias. Os objetivos deste ciclo de exposições passam por preservar, valorizar e dinamizar o património religioso do concelho de Sátão; divulgar e atrair novos públicos ao Sátão enriquecendo a oferta cultural; promover a educação para o património de diferentes públicos. A exposição Presenças de Eternidade: a arte na Paróquia de Ferreira de Aves está patente na Casa da Cultura de Sátão, no seguinte horário: de terça a sexta-feira das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00 e sábados das 10h00 às 13h00.

Castro Daire - Município assina protocolo com a UTAD O Município de Castro Daire assinou um Protocolo de Cooperação com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), no sentido de promover a cooperação técnica, científica e humana entre as duas instituições. Este protocolo foi assinado na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro em Vila Real, pelo Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal de Castro Daire, Dr. Paulo Almeida e pelo Exmo. Reitor da UTAD, Professor Doutor António Fontainhas Fernandes. Este protocolo de cooperação tem por finalidade principal a definição da política agrícola e florestal do Concelho de Castro Daire, através de um trabalho de parceria que valorize as potencialidades agro-florestais do Concelho de Castro Daire, aproximando o meio rural, o meio empresarial e também o meio universitário. Este protocolo prevê o estabelecimento de Acordos de Projeto em diversas áreas específicas com medidas a implementar no território, potenciando as suas características e criando condições para um maior rendimento dos produtores locais. Num território com uma enorme mancha florestal e com uma tradição muito forte

do setor agrícola e pecuário é fundamental revigorar estes setores de atividade, criando condições à fixação de pessoas e aumentando as potencialidades de investimento também nessas áreas. Outro dos grandes objectivos deste protocolo é a valorização e aposta no ordenamento da floresta, apostando, também desta forma na diminuição do risco de incêndios florestais. Esta é uma parceria que pode abrir novos horizontes de investimento, a qual assentará em estudos de investigação devidamente estruturados e fundamentados, com maior viabilidade e retorno financeiro.

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900 ALUNOS DE MANGUALDE VISITARAM PARQUE BOTÂNICO “ARBUTUS DO DEMO” Cerca de 900 alunos do concelho de Mangualde – Ensino Pré-Escolar público, IPSS e alunos do 1.º ciclo – visitaram, em junho/julho, o Parque Botânico “Arbutus do Demo”, em Vila Nova de Paiva. Os alunos

de educação ambiental e de explicitação de conceitos que visam promover a sustentabilidade e a cidadania. Os ateliers desenvolveram-se no parque “Arbutus do Demo”, no Laboratório e ao ar livre, contemplando

usufruíram assim, nestes dias de verão, de um presente entregue pela autarquia mangualdense, com o apoio das Juntas de Freguesia, no Natal passado, como reconhecimento do seu empenho escolar. Para além da visita ao Parque, que decorreu durante o período da manhã, foram realizados, no período da tarde, vários ateliers

desde experiências laboratoriais, reciclagem, mini-zumba, pesca e outras atividades desportivas. Desta forma, as crianças usufruíram de um espaço de convívio, onde as diversas atividades contribuíram para o crescimento e consolidação dos seus conhecimentos.

“Exploradores da Serra” invadem Vila Nova de Paiva O Teatro do Montemuro está de volta a Vila Nova de Paiva, para mais uma grande noite de teatro ao ar livre, no Anfiteatro do Auditório Municipal Carlos Paredes. "Exploradores da Serra" é a peça a apresentar no próximo dia 28 de julho, sábado, pelas 21h45, inserida na Rede Cultural de Viseu Dão Lafões. Este espetáculo fala de uma pequena aldeia do Montemuro, Manta Comprida, onde séculos e séculos de completo isolamento provocaram uma forma singular de viver. O fechamento ao exterior, o cruzamento dentro da própria comunidade e a forte presença dum animismo ancestral determinaram pequenas diferenças, como por exemplo, linguísticas e até genéticas (em Manta Comprida, todos os 9 habitantes são coxos e um pouco estranhos da cabeça). Mas o vento trouxe dinheiro e o dinheiro trouxe novas possibilidades, levando assim as gentes de Manta Comprida a invadir a

cidade para conseguir aliciar novos habitantes para viver para aldeia.


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Rampa do Caramulo

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RAMPA DO CARAMULO 2018 Os milhares de espetadores que este ano decidiram subir ao topo da serra, para assistir à 28ª edição da Rampa do Caramulo, não deram por mal empregue o tempo que por ali estiveram a presenciar a um espetáculo de grande nível, e nem a chuva que decidiu aparecer já na parte final da prova de domingo, manchou a excelente organização, fazendo a prova do Targa Clube e Caramulo Racing Team merecerem os maiores aplausos. Com uma novidade no figurino organizativo, marcado com a presença do Caramulo Racing Team como parceiro do Targa Clube, a aposta era o de trazer mais espetadores a esta prova, o que foi também conseguido. “Tudo correu conforme foi previsto e programado. Foram cumpridos os horários, não surgiram situações imprevistas de maior, o que é o reflexo de um trabalho bem feito e muito bem preparado. Apenas as condições climatéricas não conseguimos controlar, mas nem a chuva de domingo põe em causa o sucesso da prova.

Para o Caramulo Racing Team este foi o primeiro ano em que participámos na Rampa do Caramulo enquanto coorganizadores da prova, e foi obviamente um ano de aprendizagem, o “ano zero”. O facto de termos dois pilotos a participar já há alguns no Campeonato de Portugal de Montanha, é também uma boa ajuda, uma vez que conhecemos bem o campeonato por dentro, os pilotos e as outras provas. Se a tudo isto associamos a experiência e rigor do Targa Clube, o resultado só podia final só podia ser o que foi. Procurámos afinar alguns pormenores que nos pareciam importantes em relação aos anos anteriores, sempre no intuito de melhorar as condições, não só para os pilotos, mas também para o público. A criação de um paddock único para o Campeonato de Portugal de Montanha, é um desses exemplos, e que se mostrou uma aposta acertada. Agora é hora de avaliar o que foi bem feito, o que possa ter sido menos bem feito e melhorar em

todos os aspetos. A nossa vontade é iniciar já a preparação da edição de 2019.” – referiu Nuno Pinto, responsável do Caramulo Racing Team Campeonato de Portugal de Montanha Rui Ramalho mais próximo do título Em termos desportivos, e ao que ao Campeonato de Portugal de Montanha diz respeito, o vencedor Rui Ramalho está cada vez mais próximo do título absoluto de 2018. O piloto portuense da PR Miniracing saiu da Serra do Caramulo com a sua invencibilidade imaculada, assinando assim uma tranquila 5ª vitória na temporada. Cada vez mais parece difícil que alguém se entreponha entre o piloto do Osella PA2000 EVO2 e a revalidação do título. Desta feita, concluiu a prova com um avanço de 15,5 segundos sobre o concorrente mais direto. Já quanto à questão do 2º lugar absoluto, a prova do Targa Clube assistiu a um duelo sem tréguas

em 4º da geral e, logicamente, na Divisão 4, com Manuel Correia a triunfar na divisão 2 e a assegurar o quinto posto na tabela geral da prova. 6º da geral, em representação do Bompiso Racing Team, Joaquim Teixeira (Seat Leon Eurocopa) manteve o pleno de vitórias na Divisão 3. Com a ausência de Pedro Coelho Saraiva, coube a Parcídio Summavielle impor o Renault Clio RS nas contas da Divisão 1. A novidade estava reservada para a geral absoluta do Campeonato de Portugal de Clássicos de Montanha JC Group. Pela primeira vez esta época, José Pedro Gomes e o seu Ford Escort MKII não saíram vitoriosos, tendo o piloto nortenho de se contentar com a 2ª posição final. O feito coube a Flávio Saínhas (Ford Escort MKI) que conseguiu finalmente materializar numa vitória o seu talento e rapidez. E o triunfo foi duplo pois representou vencer também na Divisão 5. O pódio absoluto ficou completo pelo crónico vencedor da Divisão 6, Ricardo Loureiro, a jogar em casa aos comandos do Ford Escort MK II do Caramulo Racing Team. As taças nacionais reservadas aos carros com cilindrada até 1300cc premiaram Leonel Brás (Citroen AX), vencedor na TPM e José Pedro Figueiredo, mais rápido na TPCM, aos comandos do seu habitual Datsun 1200.

entre José Correia (Nissan Nismo GT-R GT3) e Hélder Silva, em Juno CN-09. Vitorioso à partida na categoria GT, José Correia impôs o “monstro” nipónico à Barchetta de Helder Silva, ficando os dois separados no final por apenas 130 milésimas de segundo!

Troféu Kia Picanto GT Cup Sucesso Absoluto. Emoção marcou Rampa do Caramulo A estreia do Kia Picanto GT Cup na emblemática Rampa do Caramulo foi mais um momento importante para o troféu monomarca organizado pela CRM Motorsport e pela Kia Portugal. O race village da competição foi um local de passagem obrigatório, pela animação e pelo colorido do espaço, e o pelotão de 18 pilotos presentes, divididos pelos 14 Kia Picanto GT Cup, deu grande espetáculo sob sol

Nos Turismos, Luís Nunes e o Audi RS3 LMS foram os mais fortes em termos absolutos, terminando

e chuva. O dia de domingo ficou marcado pelo frio e pela chuva, que

apareceu minutos antes do início da segunda subida de treinos, mas terminaria da melhor forma para Miguel Abrantes, no seu regresso ao traçado da Rampa do Caramulo,

pelo concessionário Cardan e que tinha sido o mais forte no sábado, voltou a subir ao pódio da categoria Pro, apesar de ter apanhado o asfalto bastante molhado por ter

depois de vários anos de ausência. Depois de ter sido o segundo classificado da categoria Pro no sábado, a apenas 0,3s do vencedor Hugo Araújo, o piloto de Águeda foi o mais rápido na derradeira subida do fim de semana, triunfando na Corrida 2 e completando uma estreia de sonho no Kia Picanto GT Cup. “De facto, melhor estreia era quase impossível”,

sido um dos primeiros a partir para a subida oficial. O experiente Aníbal Rolo teve uma estreia positiva no Kia Picanto GT Cup e terminou no sétimo lugar dos Pro, logo na frente de outro estreante absoluto no Troféu, José Madeira, piloto apoiado pelo concessionário SGS Car. No final do dia de domingo, João Seabra (diretor-geral da Kia

apontou Miguel Abrantes após receber o troféu de vencedor. “O facto de ter sido dos últimos pilotos a partir acabou por jogar a meu favor, mas dei tudo e ainda apanhei alguns sustos. Ganhar é sempre uma sensação fantástica, seja em que carro for. Gostaria de completar a época neste Troféu espetacular, mas isso vai depender dos apoios que conseguirmos”, afirmou. O jovem Mariano Pires voltou a ser o mais rápido da categoria Júnior e só terminou atrás dos Pro Miguel Abrantes e João Miguel Santos. Vindo do Karting, Mariano Pires admite estar “cada vez mais adaptado aos automóveis e este fim de semana queria mesmo lutar pelos primeiros lugares absolutos. Correu tudo bem, fomos os mais rápidos da Júnior e isso deixa-nos em boa posição no Troféu”, afirmou o piloto de Ponte de Lima, que reforçou o comando da categoria. Hugo Araújo, piloto apoiado

Portugal, fez um balanço positivo da passagem pela Rampa do Caramulo: “Este é um evento cheio de história e de público. Os Kia Picanto GT Cup estiveram simplesmente impecáveis, em qualquer condição, seja chuva ou sol. E, acima de tudo, voltou a ficar bem visível o impacto que o Troféu tem nos adeptos do desporto automóvel”, referiu João Seabra. Um sentimento partilhado por Tiago Raposo Magalhães, o responsável máximo da CRM Motorsport: “Tivemos condições muito diferentes ao longo destes dois dias mas carros e pilotos corresponderam em pleno. No sábado, tivemos os quatro primeiros classificados separados por 0,9s e no domingo tivemos novos protagonistas na luta pela vitória, o que é sempre bom para a competitividade do troféu. Em suma, foi mais uma aposta ganha do Kia Picanto GT Cup”, referiu. Nuno Pinto


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Reportagem

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VISEU CAPITAL EUROPEIA DO FOLCLORE “ PEDRA NO CHARCO” PARA AQUELES CONSIDERAM O FOLCLORE CARICATURAL DO ANTIGAMENTE Convictamente, o facto de Viseu ser designada “ Cidade Europeia do Folclore” veio dar força à cultura dos povos na mais profunda ruralidade. Este bem precioso das gerações, assenta que nem uma luva, no seguimento da região estar na “ berra” como a melhor cidade para viver, além de outros itens que recentemente foram atribuídos à cidade de Viriato. Logo, o receber entre os taludes da Cava de Viriato o mais relevante, histórico e marcante evento europeu de etnografia e folclore, acaba por ser, pois, uma “ pedrada no charco” para aqueles que consideram o folclore caricatural do antigamente, arcaico, sem interesse. Mas o “ selo” obtido para que Viseu usufruisse dessa grandeza única, vem dar à cidade e ao concelho uma enorme mais valia turística e económica ao chamar à

imaterial, tal como acontece com canções populares portuguesas, valores contrariados por alguns que os revelam e classificam do passado sem interesse, ou pior de interesse banal. Como não há mal que sempre dure, este conceito juvenil foi grandemente melhorado no concelho de Viseu, quando apareceram os ranchos folclóricos de Torredeita e de Passos de Silgueiros ao serem apresentados com outros valores culturais e artísticos, trazendo o passado na perfeição, mediante a recolha feita nas aldeias, indo ao encontro da mais profunda antiguidade , ao ponto de ainda hoje contribuírem para este evento europeu na cidade de Viseu, promovendo a região quer como destino turístico, cultural, histórico e na valorização do riquíssimo património também imaterial. Na realidade, tanto foi que,

Rancho de Torredeita nos responsáveis dos diversos grupos para de futuro fazer melhor,

Rancho Folclórico de Passos de Silgueiros capital da Beira Alta, à cidade Jardim, mais de 30 países, com um sem número de visitantes, a quem irá mostrar 2500 anos de história, a grandeza cultural do antigamente que os romanos ensinaram, e que alguns “ carolas”, ao longos dos anos, gostaram das velharias, guardando–as como património

como cogumelos, apareceram muitos outros possuidores de reportório copiado e ligeiro, muitos desses ranchos a receberem as generosas ajudas que o município lhes vai dando anualmente. Espera – se, com este evento europeu na cidade de Viseu haja um rebate de consciencialização

trabalhar e ter amor próprio, na busca do melhor nacional, atuando com ritmo, sem se servirem das canções de outras regiões, deixando de plagiar os estudos e da qualidade de outros. Com este procedimento, o folclore terá muito mais valor se ele

sair das próprias aldeias remotas onde o grupo está sediado, exorbitando as suas qualidades genuínas, na certeza de que são aquelas que exprimem cultura dos povos do campo dos homens e mulheres que nos antecederam, porque foi deles e delas que nasceu o estudo etnográfico e, implicitamente, de antropologia, autores de um vasto e rico tesouro de melodias que, na sua pureza e frescura, são a sua autenticidade etnica, na variedade e naturalidade das suas formas.

Conscientemente, o Município procura com o ViseuFolk o destino para “ MarcaViseu” ter um território mais abrangente e duradouro, com vantagens, aproveitando o saber, a arte, notoriedade e reputação, cultura artística e turistica que trará, seguramente, o “selo” Europeade, alargando e divulgando a região ao mundo. Fernando de Abreu


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O Escriba

O número 5 da nossa rubrica destoa dos trabalhos anteriormente feitos. Não, desta feita não louvamos o veludo lírico de um poeta, o mármore melódico de um músico ou as aguarelas de um pintor. Louvamos outra arte, a arte onde o golo é o bestseller mais completo, com suspense, tragédia, romance e, em eméritos casos, história. Foi com João Madeira, um dos treinadores da formação do Lusitano de Vildemoinhos, que o idioma do futebol se compreendeu fluentemente, como um camisola 10 que afaga uma bola em romarias perfumadas.

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No início da aventura, o jovem não expectava permanecer no clube de forma definitiva, assumindo a experiência como algo temporário, mas as suas valências e juventude convenceram os responsáveis do clube. “No começo era apenas mais um. Alguém que ajudava os treinadores durante o treino e mediava alguns problemas dos miúdos.” Anatomia do treinador e da equipa Esquivando-se de tópicos de natureza mais técnica, o nosso convidado optou por enfatizar duas palavras fundamentais: ambição e união. Define-se, pois, como ambicioso e aglutinador. “A qualidade técnica de um plantel é factor essencial, mas nada disso resulta se os miúdos não criarem laços de amizade, uma espécie de família de balneário. Tento transmitir às minhas equipas que são as vitórias que alimentam o clube.”

Fui recebido na sala de reuniões do Lusitano quando o sol se despedia para lá do horizonte. As paredes revelam o orgulho daquelas gentes bairristas, abundantemente adornadas com fotografias de equipas de variadas gerações, camisolas, troféus e um tributo a alguém que Vildemoinhos Na inocência, as teve de partilhar com a crianças vêem na bola uma nação: Carlos Lopes. amiga cuja fidelidade não se perturba nas derrotadas Começou, deste modo, a nem se renova nas vitórias. conversa com João É fiel porque não os abanMadeira. Futebol falado dona. Ainda assim, pertencem a um grupo regido por quem sabe. por regras e decisões, onde alguns destes petizes obA oportunidade João Madeira já contava servam os colegas no lugar com experiência no mundo mais almejado: o da titulardo futebol antes de surgir o idade. “Trabalhar com criconvite do Lusitano. “Sem- anças tem dois lados: é pre vi no futebol uma encantador ensinar alguém paixão e experimentar o em tão tenra idade, mas exjogo enquanto jogador fed- iste a dificuldade de exdeterminadas erado ofereceu-me noções plicar básicas do jogo. Depois, ao situações. Por exemplo: o formar-me como treinador, porquê de alguém jogar em reforcei o meu conheci- detrimento de outro. Exismento futebolístico. Fui in- tem casos delicados que crivelmente bem-recebido devem ser geridos com o no Lusitano, onde evoluí e maior cuidado, as crianças cresci como pessoa e são muito vulneráveis.” treinador”, revelou.

oportunidade. Depois, o Formar um atleta para profissionalismo ímpar de todos os membros da diformar um homem recção e da coordenação, O desporto contém uma que me fizeram sentir em componente cívica e de casa desde o começo. transmissão de diversos Muito do sucesso das nosvalores. O atleta deve re- sas equipas deve-se a toda unir predicados que ultra- esta estrutura apaixonada passam a esfera pelo Lusitano. Falamos de meramente desportiva, um clube centenário, com privilegiando-se a sintonia uma massa associativa entre qualidades humanas única em Viseu pelo seu forte bairrismo e tradição. e técnicas. Para Madeira, formar É, sem dúvida, um clube atletas implica formar que aprendi a admirar.” homens, sobretudo nas caSobre o futebol de formadas jovens. “Procuramos transmitir valores que con- mação de Viseu sideramos indispensáveis Existe qualidade? Sem em contexto colectivo e individual. “Nós” em detri- dúvida. Existem condições? mento do “eu ”, humildade Dificilmente. Deparamoem detrimento de arrogân- nos com um problema: o cia, acima de tudo estes. Jo- jogador viseense, no seu gador de futebol ou engenho e talento, sente qualquer outra pessoa que que os clubes da terra de não tenha estes princípios, Viriato não propiciam o seu crescimento, seduzindo-se jamais singrará.” pelas ofertas acenadas por O fascínio do Lusitano emblemas forasteiros. de Vildemoinhos Madeira é contunAfinal de contas, o que dente nesta matéria: apaixona o treinador convi- “Existe talento em Viseu, dado dentro do clube da mas é uma gota no oceano. tradicional localidade de Não conseguimos rivalizar Vildemoinhos? “Primeira- com as condições apresenmente, move-me um senti- tadas por clubes de outra mento de gratidão pela dimensão, tanto o Lusitano

como os outros clubes viseenses. A partir daqui, facilmente concluímos o porquê da ausência de jogadores formados nos seniores, o porquê da prata da casa escassear”, lamenta. Segundo o próprio, são várias as razões para que este fenómeno se suceda: investimento, a questão dos pais, a questão geográfica e a logística. Futebol como Arte O breu restaurava o seu império diário quando nos debruçávamos sobre esta problemática: é ou não o futebol uma arte? O nosso treinador não tem dúvidas: “O futebol é uma arte no sentido de que existe criação, criatividade e espetáculo. Criamos modelos de jogo, improvisamos no decorrer das partidas, desenhamos planos de treino, entre outras coisas. A arte não se define igualmente pelas emoções? O futebol reúne todo o tipo de emoções.” E um breve silêncio de intimidade pereceu numa firme convicção: “Sim, o futebol é uma arte”.


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Saúde

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Em 2050 a qualidade do ar em Portugal vai trazer degradação da saúde pública Drª. M. Lurdes Botelho CLÍNICA GERAL E DOMICÍLIOS

Policlínica Srª da Saúde Quinta da Saudade (rotunda de Nelas, em frente ao Restaurante Perdigueiro)

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A qualidade do ar em Portugal continental e, consequentemente, o ambiente e a saúde pública vão continuar a degradar-se de forma preocupante até ao final do século. Isto apesar de se prever uma diminuição da emissão de poluentes para a atmosfera. As conclusões são de um grupo de investigadores da Universidade de Aveiro (UA) que, num trabalho inédito, estimou de que forma as alterações climáticas e as condições meteorológicas que se avizinham vão afetar a qualidade do ar em Portugal na última metade do século XXI. “A degradação da qualidade do ar esperada entre 2050 e 2100 para alguns poluentes, apesar da redução das respetivas emissões fruto das imposições da Comissão Europeia, é justificada pelas condições meteorológicas mais quentes e secas [em 2100 o planeta estará em média mais quente 4ºC] que conduzem a um aumento das concentrações de fundo e a uma menor deposição e dispersão”, aponta Alexandra Monteiro, investi-

gadora do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar e do Departamento de Ambiente e Ordenamento da UA. O cenário, segundo a investigadora, trará para a última metade deste século uma certeza: “A proteção da saúde humana será ainda mais crítica no futuro”. Crianças, idosos, grávidas e indivíduos que sofram de problemas respiratórios e cardíacos serão os principais afetados pela poluição atmosférica que atualmente, segundo a Organização Mundial de Saúde, já mata todos os anos sete milhões de pessoas em todo o mundo. Os dados apresentados pela UA, desvenda Alexandra Monteiro, coordenadora do estudo publicado recentemente na revista Air Quality, Atmosphere & Health, “confirmam bem a complexidade do sistema atmosférico e da poluição do ar, em particular, revelando que a sua natureza depende de múltiplos fatores, que incluem não só o que é emitido para a atmosfera pelo Homem e pela natureza, mas também das condições

físicas de dispersão e transporte dos poluentes, ditadas pela meteorologia”. É que mesmo que a redução de emissões espectável para 2050 se verifique, fruto da legislação europeia que, ainda assim, é menos exigente do que as recomendações da Organização das Nações Unidas, as alterações climáticas e as condições meteorológicas previstas para este futuro de médio prazo deverão conduzir a um aumento das concentrações de poluentes. Deterioração inevitável

do

ar

é

“Apesar do combate e mitigação das alterações climáticas dever ser feito, prevê-se que haja alterações inevitáveis e já não passíveis de resolver”, antevê Alexandra Monteiro. Ainda assim, para minimizar os danos, é urgente diminuir ainda mais as emissões da responsabilidade do Homem. “Mas para que isto seja feito de uma forma eficiente e duradoura é urgente uma estratégia e implementação conjunta entre países e con-

tinentes, uma vez que a poluição do ar não tem fronteiras nem limites políticos”, lembra a investigadora do CESAM. Para além de Alexandra Monteiro, também participaram no estudo os investigadores do CESAM Elisa Sá, Ana Fernandes, Carla Gama, Sandra Sorte, Myriam Lopes, Carlos Borrego e Ana Isabel Miranda. O estudo contou ainda com a colaboração do Grupo de Meteorologia e Climatologia do Departamento de Física da UA que disponibilizou os resultados das simulações de cenários climáticos para futuro de médio (2050) e longo prazo (2100).

22 de Julho – Dia Mundial do Cérebro

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Especialistas alertam: Poluição também provoca AVC A World Federation of Neurology (WFN) escolheu o tema “Clean Air for Brain Health” para assinalar o Dia Mundial do Cérebro, celebrado anualmente a 22 de julho. O mote visa alertar para a poluição atmosférica enquanto fator de risco modificável para as doenças degenerativas do sistema nervoso e cerebrovasculares, em especial o AVC, principal causa de morte e incapacidade no nosso país. A Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC) associa-se a esta campanha em Portugal e divulga as mais recentes evidências e indicações sobre a exposição à poluição atmosférica e a ocorrência de AVC. Nos últimos anos, os efeitos da poluição atmosférica na nossa saúde têm sido amplamente estudados. A última estimativa de mortes atribuíveis à poluição atmosférica em todo o mundo é de 12 milhões por ano. Estas mortes são relacionadas com doenças cardíacas, como o enfarte do miocárdio ou insuficiência cardíaca congestiva, doenças pulmonares, doenças on-

cológicas e, mais recentemente, com doenças neurológicas, nomeadamente o AVC e a demência. Esta é uma questão emergente que a todos deve preocupar - sociedade e especialistas. “São complexos os mecanismos que estão na origem da relação entre exposição à poluição atmosférica e ocorrência de AVC, envolvendo uma componente vascular, uma componente ligada ao sistema nervoso autónomo e uma componente relacionada com o aumento da agregação plaquetária”, afirma o Prof. José Manuel Calheiros, professor catedrático da Universidade da Beira Interior que muito se tem dedicado à investigação nesta área. “A poluição está, de facto, a invadir o cérebro os pulmões e, consequentemente, todo o organismo”, reforça o médico. Segundo o especialista membro da Comissão Científica da SPAVC, têm sido publicados vários estudos que estabelecem uma relação sólida entre a poluição atmosférica e os efeitos agudos e crónicos sobre os sistemas

circulatório e nervoso. “O ano passado foi publicado um estudo que analisou os efeitos da poluição a longo prazo numa população de seis países de médio e baixo rendimentos que apresentavam elevados índices de poluição, o qual incluiu mais de 45 000 participantes. Concluiu-se que por dada aumento de 10 microgramas de partículas poluentes finas (PM2,5) por cada metro cúbico, resulta num aumento de cerca de 13% da probabilidade de ocorrência de um AVC. O estudo revelou ainda que, nestes países, 6,6% da totalidade dos AVC podem ser atribuídos à poluição ambiental”, avança o docente. Adicionalmente, a WFN chama a atenção para as conclusões do relatório internacional Global Burden of Disease, que aponta a poluição atmosférica como fator para o aumento do AVC em mais de 30% entre os anos de 1990 e 2013, tendo por base dados de 188 países. “Importa notar que esta poluição pode ser proveniente do tráfego automóvel, indústria, centrais de pro-

dução de energia, fogos florestais, ao que acresce a poluição dentro de nossas casas e locais de trabalho, proveniente da confeção de alimentos, lareiras, sendo que a mais frequente das causas de poluição do ar interior é o fumo do tabaco o qual coloca em risco o fumador e os que com ele convivem”. “Estes números traduzem-se num risco e peso enormes para a saúde das populações. Apesar das sistemáticas recomendações para reduzir a poluição há muito preconizadas pela Organização Mundial de Saúde e outros organismos, estamos muito longe do que é desejável, pois essas indicações não são cumpridas na maior parte dos países”, afirma o Prof. José Manuel Calheiros. O especialista considera que a sensibilização da população, dos profissionais de saúde e dos decisores políticos para este tema é fundamental, “para que passemos do conhecimento para a ação de Saúde Pública”.


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10 Desporto

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VI PASSEIO DE MOTORIZADAS ANTIGAS DE GUEDIEIROS O grupo Caracóis da Calçada, da pacata localidade de Guedieiros, concelho de Tabuaço, organizou o seu VI Passeio de Motorizadas Antigas. Mais uma organização, mais um sucesso! Cerca de 120 participantes amantes das 2 rodas invadiram Guedieiros para usufruir de um passeio pela região duriense, que já é considerado um dos melhores eventos do género na região. Apesar das condições atmosféricas adversas previstas para o grande dia, os participantes não se deixaram inibir, colocaram os seus

capacetes, atestaram o depósito das suas motorizadas antigas com

gasolina mistura, e partiram para o local da concertação, o Parque de

Merendas de Guedieiros. Após o delicioso pequeno-almoço, estava na hora de iniciar o admirável percurso que a organização tinha preparado para os participantes. Dar ao pedal, colocar a mota a trabalhar, muitas delas já com uma certa dificuldade, e partir a ritmo de caracol pelo asfalto e calçadas dos concelhos de Tabuaço, Moimenta da Beira e Armamar, dando a conhecer alguns dos principais pontos de interesse turístico existentes. São Pedro decidiu ajudar à festa, e o passeio não podia ter

corrido melhor. Terminado o itinerário, começavam de cair as primeiras “pingas” de chuva, e iniciava-se a agradável almoço de confraternização que aguardava pelos intervenientes. Os rojões “quentinhos” confeccionados no pote de ferro foram o regalo dos motoqueiros, após 75 quilómetros entre montes e vales característicos da região. O principal objectivo foi atingido: proporcionar momentos de convívio e boa disposição entre os amantes de motorizadas, promovendo um espirito de camaradagem saudável.

FUTSAL Daniel de saída

Judo Para Cegos em Viseu Dizer que o Judo é para todos, não é somente um cliché. Este Sábado dia 14, o Judo Clube de Viseu dedicou o Dia ao Judo no Pavilhão Desportivo do Fontelo, começando com um Torneio Infantil para os mais pequenos e com o expoente máximo de tarde, com a realização de “Judo para Cegos”. Na comemoração do 2º Aniversário da Delegação de Viseu da ACAPO, o Judo Clube de Viseu realizou um Evento de Judo, para um grupo de sócios Cegos e com Baixa Visão, que foram acompanhados por Familiares e Colaboradores da ACAPO. A Formação foi orientada pelo Professor Hugo Ângelo de Coimbra, que foi acompanhado por Treinadores e Atletas do Judo Clube de Viseu. O objetivo foi dar a conhecer e a experimentar a modalidade a um grupo de cerca de 30 pessoas que provaram que, de facto, por mais limitações que possam existir, o Desporto pode ser inclusivo. O Evento foi apoiado pelo Município de Viseu e contou com a presença da Sra. Vereadora do Desporto Cristina Brasete, que juntamente com o Presidente do Clube, Bruno Figueiredo, deram início à atividade com palavras de incentivo

à inclusão e necessidade de cada vez mais surgirem iniciativas deste género. Em paralelo, o Hospital CUF – Viseu realizou um “Rastreio Oftalmológico”, aberto à comunidade e que registou um elevado grau de adesão. O resultado final foi um Sucesso e todos, desde os praticantes aos organizadores, demonstraram muita satisfação pelo foi atingido. Foi uma iniciativa pioneira no Judo na cidade de Viseu, dando seguimento ao trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo Clube Viseense. Logo pela manhã, decorreu também para os mais pequenos, o “II Torneio NEKÔ – Sub-13”, que contou com a participação de cerca de 50 Atletas e que serviu também com uma Festa de Final de Ano. Este Torneio Infantil contou para além de Judocas do Clube, com a participação de convidados de Gouveia e Aveiro. O Judo Clube de Viseu aproveitou este dia em pleno de Judo para todos, para realizar um Almoço em Picnic, com Atletas, Pais e Dirigentes, que juntou mais de 150 pessoas num convívio com muita alegria.

FIGUEIREDO DE ALVA VENCE JOGOS SEM FRONTEIRAS A freguesia de Figueiredo de Alva sagrou-se a grande vencedora da edição de 2018 dos Jogos Sem Fronteiras, que decorreu no estacionamento do Pavilhão Municipal de 12 a 14 de julho. Após 2 dias de provas cheias de animação, a finalíssima no sábado contou com a participação das 11 equipas e com grande adesão de público que encheu a plateia desta competição amigável. A classificação final foi a seguinte: 1.º - Freguesia de Figueiredo de Alva, 2.º - União de Freguesias de S. Pedro do Sul, Várzea e Baiões I, 3.º - Freguesia de

Pinho, União de Freguesias de Carvalhais e Candal e União de Freguesias de Santa Cruz da Trapa e S. Cristóvão de Lafões, 6.º - União de Freguesias de S. Pedro do Sul, Várzea e Baiões II, 7.º Agrupamento de Bombeiros de S. Pedro do Sul e Câmara Municipal de S. Pedro do Sul, 9.º - Freguesia de Serrazes, 10.º - Freguesia de Vila Maior, 11.º Bombeiros Voluntários de Santa Cruz da Trapa. A Câmara Municipal agradece o apoio de todos os participantes pela sua prestação e fair play. Para o ano há mais!

No seguimento da redução das condições logísticas apresentadas ao atleta, o mesmo decidiu não aceitar devendo rumar em breve a outras paragens. O atleta tinha assumido compromisso para a próxima época, mas será desvinculado sem qualquer exigência do Viseu 2001. Desejamos as maiores felicidades a este campeão nacional que muito Honrou Viseu. Viseu 2001

ULTRA MARATONISTA VAI PARTICIPAR nas «24 HORAS de VISEU...a correr» Chama-se David Cardoso, tem trinta e três anos, é de Carregal do Sal e vem tentar realizar um objectivo desportivo, que é correr as 24 HORAS de VISEU. Tem feito muitos quilómetros todos os dias e sabe que não existe tempo certo para se tornar um "ultra maratonista", sabendo que o essencial é que o corredor tenha consciência de que volumes altíssimos de quilometragem serão atingidos durante treinos, os quais devem ser encaixados na rotina de trabalho, vida em família e lazer. O David está motivado a se superar e vencer cada treino programado. Também tem tido o acompanhamento nutricional que é fundamental para manutenção da energia, hidratação, e superar tudo até ao dia do evento. As «24 HORAS de VISEU...a correr» vai realizar-se nos dias 21 (sábado) e 22 (domingo) de Julho, no Parque da

Radial de Santiago com a partida dos atletas marcada para as 16:00 Horas. O evento é uma organização do Grupo Desportivo "Os Ribeirinhos" depois de o levar a efeito na pista do Fontelo durante quatro anos, depois dois anos no Rossio e reeditado em 2017 no PURS, onde participaram duzentos e dez atletas. A organização vai oferecer a todos os participantes um saco com camisola do evento, diploma, lembranças da CMV, um chapéu etc. As inscrições têm um custo simbólico de 2,00€ e os atletas ao inscreverem-se recebem uma "pulseira" que vão conservar e depois de concluir a sua participação, devolve e receberá o saco com as lembranças. Para as equipas constituídas para as vinte e quatro horas, a organização oferece um estojo com placa de agradecimento. Informações / Inscrições em gdribeirinhos@gmail.com

Vende-se andar T2- Duplex na Rua Formosa na rua principal de Viseu , com casa de banho, cozinha , 2 quartos, 1 salaTlm : 919316366 e 927488301


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Diversos 11

Quinta-feira 19/7/2018

Boto: extinção à vista na costa portuguesa No primeiro semestre de 2018 foram registados 27 botos mortos na costa portuguesa. O número, que ultrapassa em muito os valores registados para o primeiro semestre dos anos anteriores, antevê um cenário catastrófico para a presença destes golfinhos em águas nacionais: podem desaparecer por completo em menos que 20 anos. O alerta é de uma equipa de biólogos da Universidade de Aveiro (UA) e da Sociedade Portuguesa de Vida Selvagem (SPVS), que aponta a captura acidental em artes de pesca como a principal causa do declínio do boto em Portugal. Dos 27 botos mortos registados na costa entre janeiro e junho de 2018, 25 foram encontrados entre o Minho e a Nazaré. Destes, a grande maioria corresponde a arrojamentos entre a cidade do Porto e a vila da Nazaré. As marcas que alguns cadáveres apresentam - barbatana caudal amputada ou marcas lineares no corpo – indicam que os animais foram apanhados acidentalmente por redes de pesca. “Este valor já ultrapassa em muito os valores registados para o 1º semestre dos anos anteriores, desde que há registos”, aponta Catarina Eira, bióloga do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar da UA e coordenadora do projeto LIFE MarPro (20112017), projeto co-financiado por fundos europeus dedicado à conservação de espécies marinhas portuguesas como o boto e o roaz.

Se a população de boto na costa portuguesa estava já em declínio – com base em dados recolhidos até 2015 os biólogos estimam que a extinção do boto

concentra uma atividade de pesca bastante intensa. Apesar dos esforços desenvolvidos pelos pescadores para evitarem as capturas acidentais, a [arte] xávega, cuja expressão é maior nesta área, pelo seu carácter muito costeiro,

clínio do boto, não será certamente por falta de colaboração dos pescadores”, garante Catarina Eira, que destaca a “atitude bastante construtiva” que estes têm mostrado em relação ao problema.

em Portugal deverá ocorrer nos próximos 20 anos – o cenário poderá ser ainda mais negro. Face ao número de arrojamentos registados em 2018, Catarina Eira diz ser “provável que um aumento na mortalidade venha a revelar um prazo de extinção ainda mais curto” para os botos nacionais. Com uma população nacional abaixo dos 2000 indivíduos, em que menos de metade terá idade para se reproduzir, Catarina Eira aponta a zona entre o Porto e a Nazaré, onde um terço dos botos está concentrado, como a mais preocupante para a conservação da espécie. Na origem das preocupações da bióloga estão as capturas acidentais nas várias artes de pesca, salientando-se no caso do boto a arte xávega e a pesca ilegal. “Esta zona [do Porto à Nazaré]

acaba por ser responsável por uma parte da mortalidade”, aponta a bióloga. Por outro lado, “esta zona também apresenta uma quantidade considerável de pesca ilegal, normalmente realizada por pequenas embarcações muito perto da costa, com redes utilizadas de maneira ilegal (semi-derivantes, não sinalizadas) ou que operam em zonas dentro de uma distância mínima da costa onde a pesca não está autorizada”. Esta atividade, esclarece a investigadora, “além de prejudicar os pescadores que desenvolvem a sua atividade de acordo com a lei, por ser muito costeira, também ocasiona alguma mortalidade de boto” Ainda assim, e no que à arte xávega diz respeito, “se não se conseguir inverter o padrão de de-

A urgência dos Sítios de Importância Comunitária para Cetáceos em Portugal Continental

Extinção em menos de 20 anos

Durante o projeto LIFE MarPro, foi mesmo graças à consciencialização e à colaboração dos pescadores, que a equipa do projeto LIFE MarPro conseguiu testar diferentes artes de pesca e materiais de redes, para perceber o que poderia diminuir o número de capturas acidentais. Foi assim que descobriram que uma das soluções mais eficazes é o uso de ‘pingers’ – pequenos aparelhos eletrónicos que se fixam às redes de pesca e que emitem um som que avisa os cetáceos sobre a presença da rede. “No caso particular do Boto, sabemos que a utilização dos ‘pingers’ nas redes fundeadas, de cerco e de Xávega, contribuem

para a diminuição entre 50 a 80 por cento da captura acidental”, diz Catarina Eira. No entanto, é uma tecnologia muito cara para frotas de pesca mais numerosas, ressalva a bióloga, que acredita que se devem ainda “ensaiar novas medidas que sejam eficazes, ou seja, que permitam a deteção da presença da rede e que representem um baixo custo económico.” No terreno, Catarina Eira aponta ainda a importância crucial de se aprovar para a zona marinha entre a Praia da Maceda (Ovar) e a Praia da Vieira (Leiria), pela abundância de botos que alberga, um Sítio de Importância Comunitária (SIC). Figura de proteção ambiental no âmbito da Rede Natura 2000 e previsto pelas diretivas europeias, com a aprovação deste SIC poderia ser posto em prática o Plano de Gestão também proposto para estas áreas e correntemente em Consulta Pública (ver em http://participa.pt/consulta.jsp?loadP=2298). Este plano inclui várias medidas que podem prevenir a extinção do boto em Portugal como o alargamento do uso de ‘pingers’ a todas as redes de xávega, o combate à pesca ilegal ou o ensaio de novas medidas de mitigação de capturas em redes de cerco e fundeadas. Investigação do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar da Universidade de Aveiro

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