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ORA VEM COMIGO Ora Vem Comigo é um espetáculo que assenta em repertório original e arranjos de material musical comum aos grupos que integra. A inspiração maior são as histórias do imaginário tradicional português. Construído a partir de pesquisas e do envolvimento da comunidade (grupos etnográficos, familiares, artesãos, investigadores, entre outros), este espectáculo convida à reflexão sobre histórias e costumes da cultura tradicional portuguesa, com enfoque especial e particular na região de Viseu. Ora vem comigo resulta de um trabalho de intervenção sustentada num património comum, usufruível e partilhável que permite perpetuar a memória vital da cultura tradicional.
Semanário Independente e Regionalista / Director e Fundador: Fernando de Abreu ANO XLIV - Nº 2171 - Quinta-feira, 20 de Setembro de 2018 - Preço: 0,60 Eur. - IVA incluído
Museus Grão Vasco e da Misericórdia promovem colóquio
Palestras Rotárias com a Comunidade O Rotary Club de Viseu vai iniciar um novo projeto de partilha de conhecimento, de debate, de reflexão e de participação designado por “Palestras Rotárias com a Comunidade” que pretende abrir uma nova janela de comunicação e interação com as pessoas e as instituições e, ao mesmo tempo, inspirar a comunidade para a ação. O ciclo de “Palestras Rotárias com a Comunidade” vai repetir-se todos os meses com temas, oradores e em locais diferentes. A primeira edição vai realizar-se no dia 24 de setembro, pelas 21:15h, no Auditório da ESEV, com o tema: “Educação para a Felicidade” com as seguintes comunicações: Educação para melhor Crescer pela Profª. Doutora Maria Figueiredo e Educação para melhor Envelhecer pela Dr.ª Sandrina Rodrigues.
Feira de São Mateus 2018 foi palco de reencontros ao longo de 39 dias
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2 Opinião
20 setembro 2018 Quinta-feira Registo DGCS 102220 Depósito Legal 182.842/02 Semanário - sai às 5ªs feiras SEDE e REDAÇÃO: Complexo Conventurispress Av. do Convento, nº 1 3510-674 Viseu Norte Tlm:968072909 email: geral@noticiasdeviseu.com http://noticiasdeviseu.com/ estatuto-editorial/ DIRETOR/EDITOR: Fernando de Abreu Av. do Convento, nº 1 3510-674 Viseu Norte Publicidade publicidade@noticiasdeviseu.com PROPRIEDADE Nodigráfica - Informação e Artes Gráficas, Lda. Empresa Jornalística nº 223518 Contribuinte: 501 511 784 Nº Registo Conservatória: 1299 Capital Social: 75.000,00 Euros SÓCIOS Fernando Mateus Rodrigues de Abreu - Administrador Graça Maria Lourenço de Abreu Anabela L. de Abreu - Gerentes COLABORADORES Isabel Marques Nogueira Acácio Pinto Laurinda Ribeiro Celso Neto Armindo Amaral Serafim Marques Maria Helena Marques Francisco da Paixão Humberto Pinho da Silva Gabriel Bocorny Guidotti Vitor Santos DELEGAÇÕES Lisboa - Pais da Rosa S. Paulo - Adriano Costa Filho Ourense - Sílvia Pardo Pau (França) - Laurinda Ribeiro Gabande (Esp.) - Enric Ribera TIPOGRAFIA: Exemplo - Artes Gráficas Lda. Castanheiro do Ouro 3610-119 Tarouca TIRAGEM Mês de agosto: 30.000 ex Dec. Lei 645/76 de 30/7 ÍNDICE DESTA EDIÇÃO Opinião ....................................... 2 Viseu............................................ 3/7 Regional...................................... 4/5 O Escriba.................................... 7 Ultima....................................... 1 8
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“Crónicas de Lisboa” Saudades do Futuro Ter saudades do futuro, como assim se a saudade é um sentimento de algo ou de alguém que nos marcou ou marca positivamente? Saudade de alguém que amámos e que já perdemos, por exemplo um ente querido ou um amor. Saudade de algo que foi bom para nós, etc. “….e é por isso que eu tenho mais saudades...; Porque encontrei uma palavra para usar todas as vezes em que sinto este aperto no peito, meio nostálgico, meio gostoso, mas que funciona melhor do que um sinal vital quando se quer falar de vida e de sentimentos. Ela é a prova inequívoca de que somos sensíveis! De que amamos muito o que tivemos e lamentamos as coisas boas que perdemos ao longo da nossa existência...”. O passado deixou-me “marcas” profundas, no corpo e na alma, mas que, por isso, constituíram, juntamente com o meu ADN, as bases da minha personalidade. Não tenho, por isso, saudades desse passado, apesar da importância que ele teve em mim, porque foi muito sofrido e doloroso. Tivesse ele sido de “cor de rosa” e, nesta era conturbada, teria saudades dele. Mas não foi e, se e quando o cito, faço-o não como saudade desse tempo, mas como exemplo desse
condimento que se misturou, no cadinho da vida, com a minha herança genética e ajudou a gerar o ser humano que fui sendo ao longo destas quase sete décadas de vida. Sendo, contudo, muito imperfeito, enche-me de orgulho, não um orgulho “bacoco”, mas um orgulho de encher a alma ao ponto de, por vezes, o peito querer rebentar, porque é demasiado pequeno para conter uma alma que quer ainda crescer, mas sempre num processo dinâmico, porque, até morrermos, poderemos sempre mudar para melhor. Só os mortos não mudam. Ao invés de sentir saudade do passado, apesar das críticas que me dirigem, quando cito esse passado duro, muitas vezes insensatas e indiciadoras de falta de sensibilidade ou de conhecimento duma realidade que milhares de portugueses viveram há décadas atrás, sinto saudades do futuro, saudades de um futuro que desejo viver e que, sei, não viverei. “… Sinto saudades do futuro, que se idealizado, provavelmente não será do modo que eu penso que vai ser...” Gostaria de viver muitos anos ainda, porque gostaria de realizar ainda muitos sonhos e realidades. Por exemplo, ver os “rebentos” do meu
sangue a percorrer os cami-nhos da vida sem as dificuldades do meu tempo. Ser vigilante desses seres que vão adquirindo a sua autonomia, mas que nós tendemos sempre a querer proteger, com medo de que os muitos perigos desta vida, diferentes do meu tempo, mas talvez mais ameaçadores, os molestem, alguns de forma muito violenta e destruidora. Aprendemos a ser filhos, quando somos pais, esta é uma grande verdade. E aprendemos a ser pais, quando somos avós, digo eu na minha experiência de vida. Mas, contudo, não teremos já oportunidade de aplicar esses saberes adquiridos. “O tempo não volta para trás” e a partilha intergerações tem vindo a perder-se, pagando todos um custo elevado. Nestes papeis, acabo por sentir saudades do passado, como filho e pai, mas sentir também saudades do futuro porque nele se projeta a minha vida. Seremos lembrados, até que exista alguém que se lembre de nós e da nossa “obra” na terra. Mas, deixando o universo dum microcosmo que é a família, mesmo que constituída por três gerações, e apesar dela ser a base da pirâmide das superestruturas - cidade, região, país, continente e mundo – o futuro, tal como o
vemos no presente e o projetamos, parece que, tudo o indica, não será um paraíso, aliás, em muitas partes do globo ele tem sido sempre um terrível inferno. As ameaças são muitas, porque os governantes não sabem, não querem ou nós não os deixamos, combater os males destruidores dum futuro que deveria levar-nos a sentirmos saudades dele, mesmo esperando ainda o seu provir. Fome, desigualdades, migrações, terrorismo, guerras, episódios violentos da natureza - cada vez mais agredida e a leva a “vingar-se nos humanos - poderão levar o mundo ou significativa parte dele para situações que nos leve a sentirmos saudades dum futuro que deveríamos saber criar e gerir. Então e afinal, acabaremos por sentir saudades do passado ou dum presente que, apesar de tudo e de todas as ameaças, ainda é um paraíso, mas, infelizmente e apenas, para uma franja da população mundial, maioritariamente, localizada a norte do globo terrestre. Afinal onde está a riqueza e o desenvolvimento da humanidade. Sinto saudades das coisas boas ou menos más, mas também das coisas boas que poderemos gerar, no futuro. Serafim Marques - Economista
«Prudência», virtude que reflete a sabedoria do coração! … Ser prudente, é ser sábio, é ser inteligente. Significa reconhecer a realidade de forma correta, para a partir deste princípio, saber como agir. É o modo necessário para a consecução do verdadeiro êxito. S. Tomás de Aquino, citando Aristóteles, acredita que a prudência constitui a condição prévia de todas as virtudes, definindo-a como “uma regra e a medida certa da ação”. Porque a prudência ao guiar o juízo da consciência, ordena a conduta do homem na direção do bem e afastamento do mal. “Sede prudentes como as serpentes e simples como as pombas”, lemos em “Mat.10. 16”. Um conselho sábio que, feito vida, ajuda a reconhecer que estas duas virtudes se aperfeiçoam mutuamente. Precisamos de ser cautos, previdentes, para não deixar-nos enganar; para reconhecer os “lobos disfarçados de cordeiros”, para distinguir o falso do verdadeiro, o trigo do joio. Ao mesmo tempo, necessitamos da virtude da simplicidade como caminho de verdade para conquistar a confiança recíproca… A ausência da simplicidade pode converter facilmente a prudência em astúcia. Como virtude, a prudência permite conhecer com objetividade a realidade das coisas, de acordo com o seu fim; possibilita o julgar acertada-
mente sobre o caminho a seguir e a atuar em consequência… “Prudente não é, – como frequentemente se pensa – o que sabe arranjar-se na vida e tirar dela o máximo proveito, mas sim quem acerta em edificar a vida inteira conforme a voz da consciência reta e segundo as exigências da moral justa. Deste modo, a prudência vem a ser a chave para que cada um realize a tarefa fundamental que recebeu de Deus. Esta tarefa é a perfeição do mesmo homem, a santidade”. (Papa S. João Paulo II, Alocução 25-X-1978). Mas, como sabemos, para o exercício operativo da prudência necessitamos de luz no entendimento, porque só assim teremos capacidade para julgar com retidão os factos e as circunstâncias. Torna-se imprescindível uma séria formação humana, doutrinal e ascética como a luz que nos facilita encontrar os caminhos que devemos percorrer, e as decisões a tomar… Apesar disso, em muitas ocasiões, necessitamos de pedir conselho. O primeiro passo da prudência é o reconhecimento das próprias limitações: a virtude da humildade. Admitir que não sabemos e não abarcamos tudo é importante tê-lo em conta à hora de ajuizar… S. Tomás aconselha que, em assuntos que podem acarretar graves
consequências para si ou para outros, deve pedir-se conselho a quem possa dá-lo de forma desinteressada e reta. Mas não apenas acerca de casos extremos. Por vezes torna-se urgente uma orientação para os mais novos e menos novos, por exemplo, em matérias de leitura de livros, revistas e jornais, ou assistência a espetáculos ou programas de T V que, umas vezes de forma violenta e outras de forma solapada, podem arrebatar o tesouro da fé da alma do crente, princípios e valores éticos, ou criar um fundo mau no coração de onde procederão com facilidade todo o género de dúvidas ou tentações que se podiam ter evitado com um pouco mais de humildade e lucidez. Também não é prudente a atitude de quem se deixando levar por respeitos humanos, não realiza o que em consciência considera um bem para si e para outros. S. Paulo considera este tipo de prudência uma falsa virtude, designando-a “prudência da carne”… Trata-se de uma excessiva preocupação pelo futuro, que pode impedir a realização de algo grande no presente. A verdadeira prudência é compatível, em muitas situações, com a audácia, a magnanimidade, a generosidade! É aquela que nos move a arriscar depois de ponderar relativa-
mente os dados do problema e a avançar, ativando todos os nossos recursos humanos e sobrenaturais, todas as potencialidades, procurando fazer em cada momento, o que devemos, com a convicção plena que disso “ vão depender muitas coisas grandes”… Sublinhamos mais uma vez o pensamento de S. Tomás, quando reconhece que a direção da vida é da competência do indivíduo e que não há “ receitas de bem agir”, uma vez que a prudência diz respeito a ações contingentes, situadas no “aqui e agora”. Reconhecemos também que a prudência “virtude da decisão certa”, é virtude da inteligência, mas da inteligência do concreto. Não se debruça sobre teoremas ou princípios abstratos e genéricos. Ela olha sim para o `tabuleiro de xadrez` da situação presente, sobre a qual se dão as nossas decisões concretas, e sabe discernir o `lance certo`, moralmente bom. E o critério para esse discernimento do bem é a realidade, a verdade das coisas…
Maria Helena Marques Prof.ª Ensino Secundário
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Viseu
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Feira de São Mateus 2018 foi palco de reencontros ao longo de 39 dias Edição marcada pelo novo Bairro da Restauração registou quase um milhão e duzentas mil entradas. Richie Campbell, D.A.M.A, Calema e Xutos & Pontapés foram os concertos mais concorridos. Terminou, domingo, a edição de 2018 da Feira de São Mateus, com o espetáculo da Banda da Armada. Foram 39 dias a feirar com um registo de quase um milhão e duzentas mil entradas. Muitos rumaram a Viseu para se reencontrarem com a guardiã das feiras populares do país. Concertos, diversões, gastronomia, tradições, artesanato e muito mais fizeram as honras da casa. O Bairro da Restauração foi a novidade mais marcante, com uma arquitetura inovadora. A Feira dos reencontros somou 50.595 entradas só no último dia. O dia recordista foi a data dedicada ao herói mítico de Viseu, o “Dia de Viriato”, a 26 de agosto. Viseu presenteou quem veio feirar com um cartaz cultural diversificado e acessível, com artistas de renome nacional e internacional, mas também com uma presença impactante dos talentos de Viseu. O palco #ViseuFolk, com programação diária, fez brilhar dezenas de grupos folclóricos da região. Esta edição foi também marcada por uma aposta clara na sus-
tentabilidade ambiental. O certame deixou a pegada ecológica mais reduzida de sempre, introduzindo os copos reutilizáveis que substituíram os 261.210 mil copos descartáveis. Além disso, o Oceanário de Lisboa associou-se ao evento e instalou um serviço
educativo, em permanência, no Museu da Eletricidade. Tradições como o Concurso de Vestidos de Chita e o Dia de Viriato voltaram a marcar o calendário da feira franca de Viseu. Para o Presidente da Câmara Municipal, Almeida Henriques,
“esta edição foi a melhor de sempre. A Feira apresentou-se mais bonita do que nunca, com um layout organizado, e restaurantes novos que surpreenderam”. Grandes concertos ficam para a memória desta edição da Feira. No Palco Santander passaram
nomes para todos os gostos. Richie Campbell, D.A.M.A, Calema e Xutos & Pontapés foram os concertos mais concorridos. “A Feira de São Mateus é, mais do que nunca, um marco na agenda de eventos nacionais. É, hoje, indiscutivelmente, a Feira popular de referência do país. Combinar a tradição com inovação é o segredo do seu sucesso”, destacou Jorge Sobrado, Gestor do evento e Vereador da Cultura da Câmara Municipal. Para Cristina Paula Gomes, Presidente da VISEU MARCA, “o objetivo de atração de visitantes estrangeiros, nomeadamente provindos de Espanha, foi alcançado. A Feira de São Mateus é o maior evento da zona centro que atrai visitantes de dentro e fora do país”. As datas para a Feira de São Mateus em 2019 já estão reservadas, entre 8 de agosto e 15 de setembro. O Município de a VISEU MARCA estão a trabalhar na preparação da próxima edição, e antecipam como uma das principais novidades a requalificação das zonas de esplanada dos pavilhões das farturas. Quanto à programação, a atuação de um artista internacional em 2019 também já está a ser negociada.
Museus Grão Vasco e da Misericórdia promovem colóquio Integrado na temática das “Jornadas Europeias do Património” e no âmbito da exposição "Desenhar o tempo - o teste do relógio", o Museu Nacional Grão Vasco e o Museu da Misericórdia vão promover em parceria, no dia 29 de setembro, o Colóquio “Demência e arte: tempo(s) de partilhar memórias”. A iniciativa visa, segundo a organização, “proporcionar uma reflexão sobre as questões da demência e a forma como a fruição de obras de arte pode contribuir para a estimulação cognitiva e o bem-estar de pessoas com demência do tipo doença de Alzheimer e seus cuidadores”. Os painéis contam com especialistas das áreas da neurologia, psicologia e museolo-
gia, como Catarina Alvarez, Isabel Santana, Celso Pontes, Virgínia Gomes, Paulo Alves e Sandrina Neri. Intervirá também o presidente da Alzheimer Portugal, José Carreira. O Colóquio decorrerá em ambos os museus, entre as 14h30m e as 18h30m. A participação é gratuita, mas de inscrição o b r i g a t ó r i a (museu@scmviseu.com). A exposição "Desenhar o tempo - o teste do relógio", patente no Museu da Misericórdia, encerrará após a realização do Colóquio. Jornadas Europeias do Património - 2018 Colóquio “Demência e arte: tempo(s) de partilhar memórias
29 DE SETEMBRO 2018 Museu Nacional Grão Vasco - Auditório Museu da Misericórdia de Viseu PROGRAMA Museu Nacional Grão Vasco 14h 30 Sessão de Abertura Paula Cardoso - Diretora do Museu Nacional Grão Vasco Henrique Almeida - Diretor do Museu da Misericórdia Ana Alcoforado - Diretora do Museu Nacional Machado de Castro José Carreira - Presidente da Alzheimer Portuga 1º Painel 15h10 Catarina Alvarez – Coordenadora nacional do “Café Memória” “Café Memória” - 5 anos de vida em Portugal Paulo Alves, Psicólogo e Professor do Instituto Piaget – Viseu
As Memórias da Vida que são Vida Sandrina Neri, Psicóloga Clínica e Formadora Cuidar de pessoas com demência16h15h Pausa para café 2º Painel 16h30 Celso Pontes – Comissão Científica da Alzheimer Portugal Investigação, Diagnóstico e prevenção da demência Virgínia Gomes, Conservadora do Museu Nacional Machado de Castro Coordenadora Técnica do projeto “EU no musEU” “EU no musEU” - A arte como instrumento de partilha de tempos e memórias Isabel Santana, Neurologista Membro da Comissão Científica da Alzheimer Portugal e Coordenadora Científica do projeto “EU no musEU” Doença de Alzheimer, ciência e
arte – “O teste do Relógio” Paula Cardoso e Henrique Almeida - Diretora do MNGV e Diretor do MMV Responsabilidade social dos museus: o programa “EU no musEU em Viseu” 18h00
Museu da Misericórdia Visita guiada à Exposição “Desenhar o Tempo – o Teste do Relógio” – Isabel Santana e Virgínia Gomes Inscrições: museu@scmviseu.com |telf. 232422049 | 232441141 Organização: Museu Nacional Grão Vasco Museu da Misericórdia de Viseu
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Regional
ORA VEM COMIGO Ora Vem Comigo é um espectáculo que assenta em repertório original e arranjos de material musical comum aos grupos que integra. A inspiração maior são as histórias do imaginário tradicional português. Construído a partir de pesquisas e do envolvimento da comunidade (grupos etnográficos, familiares, artesãos, investigadores, entre outros), este espectáculo convida à reflexão sobre histórias e costumes da cultura tradicional portuguesa, com enfoque especial e particular na região de Viseu. Ora vem comigo resulta de um trabalho de intervenção sustentada num património comum, usufruível e partilhável que permite perpetuar a memória vital da cultura tradicional. DIRECÇÃO ARTÍSTICA: Ana Bento, Sonia Barbosa e Ricardo Machado DIRECÇÃO MUSICAL: Ana Bento ENCENAÇÃO: Sónia Barbosa DIRECÇÃO DE MOVIMENTO: Ricardo Machado CENOGRAFIA, ADEREÇOS E FIGURINOS: Patrícia Costa (aka DonaPata) APOIO À CONCRETIZAÇÃO DE CENOGRAFIA, ADEREÇOS e FIGURINOS: Sofia Fernandes DESENHO DE SOM: Quico Serrano DESENHO DE LUZ: Cristovao Cunha
INTERPRETAÇÃO: Grupo de Bombos "Os Maravilhas", Colectivo Gira Sol Azul, Grupo GiraFoles, Grupo Etnográfico de Várzea de Calde, Rancho Folclórico de Rio de Loba, Rancho Folclórico Verde Gaio Lordosa, Rancho Folclórico de Torredeita, Zés Pereiras de Torredeita. PRODUÇÃO: Ana Isabel Rodrigues /Gira Sol Azul BOMBOS OS MARAVILHAS: Tó Zé, José Lopes, José Ferreira, José Pereira, Jacinto Vale, Vasco Correia, João Dias, Miguel Dias, Carlos Pina, José Martins, Jorge Bento, Miguel Dias COLECTIVO GIRA SOL AZUL: Ari Megre (sax alto), António Serginho (percussão), Bruno Pinto (guitarra), Jasmim Pinto (trompete), João Augusto (trompa), Leonardo Outeiro, João Martins (bateria), Olívia Pinto (baixo), Ricardo Augusto (acordeão), Sara Yasmine (voz) GIRA FOLES: Olinda Pereira, Cristina Pereira, Inês Pereira, Isabel Azevedo, Fátima Santos, Maria Dias, Nicole Aparício, Margarida Almeida GRUPO ETNOGRÁFICO DE VÁRZEA DE CALDE: Neide Oliveira, Emília Bernardino, Laurinda Campos, Engrácia Casal, Lúcia Ferreira Maria Amália Oliveira, Virgínia de Jesus, Alzira Rodrigues, Virgínia Maurício, Laura Filipe, Brilhantina Vilar, José Augusto Maurício, Maria de Campos, Mariana Campos, Fernando Lopes, Adelaide Campos RANCHO FOLCLÓRICO LEÕES DA BEIRA, RIO DE LOBA: Idalina Quental, Maria Leolinda, Beatriz Marques, Álvaro Marques, António Carragoso, Abílio Rodrigues, Aníbal Marques, Gina Lauro, Maria José Néri, José Almeida, Iris Almeida, Inês Nunes, Lara Almeida, Rodrigo Almeida, Vítor Manuel Almeida, Tina Sousa, Maria Barbosa, Gracinda Santos, Isabel Ferreira, Maria Elza Barbosa, António Bispo, Custódia Abreu, Rosa Maria, João Órfão, João Aguiar, José Flávio dos Santos, Maria José Figueiredo, Maria Rosa Rodrigues, Maria da Luz Simões, António Ferreira, Sofia Santos, Isabel Santos, Cláudia Santos, Emília Rodrigues, Maria Isabel Ferreira, Leopoldina Fernandes, Bernardete Soares, Belarmina Faro, Fátima Gouveia, José Eduardo Almeida, Domingos da Costa, José Francisco Matos, José Araújo, Rúben Lopes RANCHO FOLCLÓRICO VERDE GAIO, LORDOSA: Carlos Rodrigues, Elisabete Ferreira, Gil Carvalho, André Ferreira, Graça Tavares, Francisca Tavares, Carla Rolo, Bruna Silva, Henrique Assunção , Margarida Gonçalves, Rosa Rocha, João Silva, Sandra Almeida, Frédéric Pombo, Mónica Cardoso, Maria de Fátima Almeida, Catarina Sobral, Miguel Costa, José Poceiro, Irene Cruz, Claudino Rodrigues, Maria do Céu Correia, Cândida Costa, Cacilda Silva, Gracinda Pombo, Norvinda Pereira, Goreti Almeida, Amadeu Aparício, João Cruz, Francisco Ribeiro, Daniel Gaspar, Almiro Rebelo, Eduardo Ferreira, Francisco Lima RANCHO FOLCLÓRICO DE TORREDEITA: Ortência Rodrigues, Cátia Vanzeler, Ana Marques, Juliana Almeida, João Correia, Helena Capela, Cristina Almeida, Inês Lopes, Cátia Amaral, Helena Oliveira, Luís Neves, Carla Neves, Rui Amaral, Joaquim Marques, Luís Peixe, Maria Almeida, Carlos Correia, Alexandra Saraiva, Luís Miguel Pereira , Rosa Amaral, Anabela Pereira, Maria do Céu Pereira, Regina Gouveia, Cristina Neves, David Fernandes, José Luís, Lino Pereira, Sérgio, Guilherme Capela, José Pereira, Matilde Pereira, Filipa Marques ZÉS PEREIRAS DE TORREDEITA: Vítor Cardoso, Fábio Cardoso, Ramiro Soares, Rui Sousa, Fernando Figueiredo
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Palestras Rotárias com a Comunidade O Rotary Club de Viseu vai iniciar um novo projeto de partilha de conhecimento, de debate, de reflexão e de participação designado por “Palestras Rotárias com a Comunidade” que pretende abrir uma nova janela de comunicação e interação com as pessoas e as instituições e, ao mesmo tempo, inspirar a comunidade para a ação. O ciclo de “Palestras Rotárias com a Comunidade” vai repetir-se todos os meses com temas, oradores e em locais diferentes. A primeira edição vai realizar-se no dia 24 de setembro, pelas 21:15h, no Auditório da ESEV, com o tema: “Educação para a Felicidade” com as seguintes comunicações: Educação para melhor Crescer pela Profª. Doutora Maria Figueiredo e Educação para melhor Envelhecer pela Dr.ª Sandrina Rodrigues. Segundo Guilherme Almeida, Presidente do Rotary Club de Viseu, “este ciclo de palestras pretendem envolver as pessoas e a comunidade, para a reflexão e ação sobre alguns desafios essenciais para o desenvolvimento equilibrado da região e do país. A natalidade, o envelhecimento, as migrações, a igualdade de género, a coesão territorial, a interioridade e, ainda, algumas das áreas de enfoque do Rotary International como a promoção da paz, a promoção da saúde, a educação básica e a alfabetização e o desenvolvimento económico e comunitário vão merecer a nossa atenção.” A próximo palestra está prevista para o dia 8 de outubro, mês que o Rotary dedica ao desenvolvimento económico e comunitário, e vai abordar o “Empreendedorismo 4.0” e terá como orador o Professor Sérgio Almeida, Professor Universitário e Coach Executivo.
IPV ACOLHE NOITE EUROPEIA DOS INVESTIGADORES A Noite Europeia dos Investigadores (NEI) chega a Viseu, pelo Instituto Politécnico, no próximo dia 28 de setembro. A NEI aproxima investigadores e o grande público num convívio informal, lúdico e educativo. Serão muitas atividades, onde miúdos e graúdos poderão aprender de uma forma muito divertida: haverá magia, origami, experiência de rádio, atividades de reciclagem, entre muitas outras! A curiosidade aguça o engenho! Venham saber connosco! Em Viseu, a celebração da NEI começa com o debate “Soft skills: as competências vitais para o século XXI?”, no dia 27 de setembro, e contará com a presença de Santana Castilho e Carlos Fiolhais. Santana Castilho, professor do ensino superior, já exerceu múltiplos cargos, seja na área de gestão, seja na área da consultoria. Tem vasta experiência educacional com muita obra publicada. Carlos Fiolhais é professor catedrático na Universidade de Coimbra e um cientista com carreira notável na investigação e ensino da Física. Tem juntado a disseminação da cultura científica com a participação cívica ativa, através de inúmeras inciativas ao longo da sua vida. Debate: 27 de setembro às 21 horas; Local: Instituto Politécnico de Viseu NEI: 28 de Setembro de 2018; Local: Pavilhão do Instituto Politécnico de Viseu; Escolas: 14:00 – 18:00; Público em Geral: 18:00 – 22:00
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Programa de apoio ao alojamento urgente O novo decreto-lei define novas regras e destina-se às pessoas que ficam sem casa de forma temporária ou permanente. Foi recentemente que entrou em vigor o decreto-lei que define novas regras para apoiar o alojamento urgente. O programa tem como público-alvo pessoas que sejam privadas da casa onde viviam. Pode ser solicitado por quem necessite de ajuda devido a um acontecimento imprevisível e inevitável, como acontece com os incêndios, ou se encontre em risco imediato de ficar sem casa. Tam-
bém poderá ser concedido apoio às pessoas que não tenham alternativa com condições adequadas para viver ou que não tenham condições de pagar uma casa. De acordo com as necessidades e recursos disponíveis, os apoios podem compreender: -atribuição de uma casa; -oferta de materiais para a reconstrução; -auxílio com os documentos e procedimentos necessários para o arrendamento de uma casa ou para realizar obras numa casa que tenha sido destruída;
-comparticipação de um alojamento temporário em casa ou alojamento turístico; -comparticipação ou pagamento total da renda de habitação permanente; -comparticipação na reconstrução ou reabilitação da casa destruída; -comparticipação na compra, construção ou reabilitação de uma nova casa. É da competência do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) gerir o programa e decidir sobre a concessão dos apoios
e acompanhar a sua execução. Se quiser candidatar-se ao programa deverá fazê-lo junto do seu município ou região autónoma que remeterá a candidatura para o IHRU. No que diz respeito aos casos prioritários, no caso de não existirem fundos de apoio suficientes, salientamos os casos de quem tem maior necessidade de alojamento urgente ou temporário: pessoas ou famílias com menores rendimentos, com mais de 65 anos, com mais pessoas a cargo ou com pessoas com deficiência ou doença, ou menores de idade, a seu cargo.
Isa Tudela Gabinete de Projetos e Iniciativas DECO Coimbra Os leitores interessados em obter esclarecimentos relacionados com o Direito do Consumo, bem como apresentar eventuais problemas ou situações, podem recorrer ao Gabinete de Apoio ao Consumidor da DECO, bastando, para isso, escreverem para a DECO – Rua Padre Estêvão Cabral, 79-5º, Sala 504-3000-317 Coimbra.
Pré-arranque da Festa das Vindimas traz a Viseu conferência sobre a economia do mundo do vinho Novo Banco e Viseu Marca promovem conferência onde será apresentado em primeira mão um estudo de caracterização económica do setor Hoje 20 de setembro, é dia de abertura da Festa das Vindimas e há um programa especial ainda de manhã, a marcar o pré-arranque do evento enoturístico: a conferência “O Vinho, o Dão e a Beira”, às 9:30, no Hotel Montebelo. O Novo Banco, patrocinador da Festa das Vindimas, e a Viseu Marca organizam este
evento para juntar os agentes do mundo do vinho e debater os desafios do mercado para este setor. O momento alto da conferência é a apresentação do estudo “O Vinho e o Mundo”, pelo Chief Economist do Novo Banco, Carlos Andrade. O estudo terá aqui a sua primeira apresentação pública. Almeida Henriques, Presidente da Câmara Municipal de Viseu, e Arlindo Cunha, Presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Dão, serão também oradores na sessão.
À apresentação do estudo segue-se um debate que conta com Pedro Santos Guerreiro (Jornal Expresso), António Ramalho (Novo Banco), Carlos Lucas (Magnum Vinhos), Jorge Monteiro (ViniPortugal), José Matias (Casa da Ínsua) e Pedro Figueiredo (Quinta da Falorca). Este momento será aberto a todos os participantes. Viseu recebe este debate afirmando, assim, a sua identidade enquanto cidade vinhateira e colocando em discussão as principais questões e desafios que a indústria
vitivinícola enfrenta, nomeadamente a aposta na sofisticação e diferenciação no mercado. A Festa das Vindimas de Viseu decorre de 20 a 23 de setembro, com um programa que inclui concertos, vindimas nas quintas, chefs de cozinha, meia-maratona, workshops e muito mais. Toda a informação está disponível em www.vindimasviseu.pt.
Lançamento de livro “Molelos-Estudo Monográfico” No próximo dia 23 de setembro de 2018, domingo, pelas 16:00, no salão do Centro Social Paroquial de Molelos, vai ser apresentado o livro: “Molelos – Estudo Monográfico”. Esta obra, que vai ser apresentada pela Drª Paula Germano, foi realizada por iniciativa do Centro Social Paroquial de Molelos, coordenada por Américo Duarte, Manuel Ferros e Regina Coimbra, contendo textos de mais de 20 au-
tores. O prefácio é da autoria de D. Ilídio Pinto Leandro, bispo emérito de Viseu. Sob o lema “para um futuro com passado”, este estudo retratanos Molelos através da sua história milenar, do seu património material e abstrato, dos seus artesãos, das suas tradições, das suas associações e colectividades do passado e do presente, da sua vida religiosa, entre muitos outros temas.
Drª. M. Lurdes Botelho
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Consultas: Segundas e Quintas das 14 às 20 h
Consultas de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h30; e das 14h30 às 19h. Consultório: Rua 21 de Agosto
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Quinta da Saudade (rotunda de Nelas, em frente ao Restaurante Perdigueiro)
Telefones: 232 181 205 / 967 003 823
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Regional
Quinta-feira 20/9/2018
Maçonaria: homenagem a Simões Coimbra Vila Chã, Fornos de Algodres Oficial da Marinha, capitão-defragata, engenheiro naval, maçon: José Eduardo Simões Coimbra (1908-1996), Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano nos anos 80, será homenageado a 22 de Setembro (sábado) na sua terra natal, Vila Chã, Fornos de Algodres, em cerimónia pública. No mesmo dia apresenta-se o livro Simões Coimbra – Mistérios Antigos, Marinha, Maçonaria, do historiador Luís Vaz. Iniciado em 1945 na Loja Simpatia e União N.º 4, o Comandante Simões Coimbra assumiu “riscos que poderiam fazer perigar a sua carreira e a sua vida” ao ser aceite numa das pouquíssimas oficinas que funcionaram clandestinamente durante a ditadura, recorda o biógrafo Luís Vaz. “A sua vida impoluta e prenhe de virtudes raras
deve ser conhecida nas suas componentes profana e maçónica.” Um dos nomes mais dignos da transição democrática de 1974, a ele deve-se, com outros Irmãos, a diligência para restituir ao Grande Oriente Lusitano o Palácio Maçónico (Lisboa) no pós-25 de Abril. Para João Soares, ex-presidente da Câmara Municipal de Lisboa e maçon, que presta um depoimento no livro de Luíz Vaz, Simões Coimbra “pertencia a um escol de militares, muito particularmente oficiais, da forte corrente republicana, e liberal, da Marinha Portuguesa, marcadamente influenciada pelos valores da Maçonaria, Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Era uma figura marcante, um homem alto de porte distinto, que assumiu de forma
firme, mas sem exibicionismos, a sua fidelidade aos valores da Maçonaria e a sua pertença". A homenagem em Vila Chã passa pela visita à casa de família de Simões Coimbra e romagem à campa no cemitério local, com uma alocução de Luís Vaz. O lançamento do livro é na Biblioteca Municipal Maria Teresa Gonzalez de Fornos de Algodres, com apresentação do historiador José Adelino Maltez e a participação de Manuel Fonseca (Presidente da Câmara Municipal de Fornos de Algodres), António Baptista Lopes (Âncora Editora) e do autor da obra. Haverá uma intervenção final de um representante do Grande Oriente Lusitano. O jantar de homenagem acontece no Hotel Mira Serra, Celorico da Beira.
Cepões - Viseu Festa de Santa Eufêmia À semelhança dos anos anteriores, no passado dia 16 de setembro, milhares de peregrinos vindos dos quatro cantos do país
e do estrangeiro rumaram ao Monte de Santa Eufêmia. De acordo com a tradição, todos os andores dos Santos Padroeiros das aldeias da Paróquia de Cepões se esmeram em beleza e se juntam a esta grande romaria: Santa Eufêmia, São Tiago Maior e São Sebastião de Cepões, São Bernardo de Vila Chã, São Brás de Aviúges, Santo Amaro de Bertelhe, Nossa Senhora da Guia das Nelas, Santa Bárbara do Povo da Igreja, Nossa Senhora da Conceição de Nogueira, Nossa Senhora de Fátima e o Sagrado Coração de Jesus. A festa iniciou às 9h00 com uma
missa na Igreja Paroquial, seguida de Procissão até ao Monte de Santa Eufêmia. Pelas 11h00, foi celebrada a Missa Campal presi-
dida pelo pároco da freguesia Sr. Padre Elias Filho concelebrada por vários sacerdotes, seguida dum enorme cortejo processional. Os cânticos litúrgicos foram da responsabilidade do Grupo Coral de Cepões e da Banda Filármónica Juvenil de Ribafeita. Marcaram presença na cerimónia religiosa o Presidente da Câmara Municipal de Viseu Dr. António Almeida Henriques e vereadores das diversas cores políticas, o Presidente da Junta das freguesias de Barreiros e Cepões António Tavares e outras entidades. De realçar o empenho e a coordenação da Comissão Organizadora deste grande evento local e nacional e também as melhorias que a cada ano, têm vindo a proporcionar aos devotos de Santa Eufêmia e não só, nomeadamente instalações sanitárias e condições de acesso.
HOMENAGEM ÀS VÍTIMAS DO ACIDENTE FERROVIÁRIO Dia 16 de setembro, as vítimas do fatídico acidente ferroviário de Alcafache foram mais uma vez lembradas numa cerimónia de ‘Homenagem às vítimas do acidente ferroviário Alcafache’. Este momento de homenagem foi uma organização da COMAFA – Comissão Organizadora Movimento Acidente Ferroviário de Alcafache com o apoio da Câmara Municipal de Mangualde, Junta de Freguesia de Espinho.
A cerimónia decorreu na manhã do dia , 16 de Setembro na EN 234 Mangualde-Nelas ao Km 94,850 – local do acidente ferroviário. O acidente aconteceu há 33 anos e foi o pior desastre ferroviário ocorrido no país. O Vice-Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, Elísio Oliveira, marcou presença, bem como o deputado eleito pelo circulo eleitoral da Europa Paulo Pisco. A cerimónia contou ainda com a presença dos Bombeiros Voluntários de Mangualde e de outras entidades, bem como familiares e amigos das vítimas do acidente. Após a concentração dos organismos convidados e público em geral, procedeu-se à deposição de uma coroa de flores junta à estátua seguida de um minuto de silêncio e da proclamação de algumas homilias. Pelas 11h30 deu-se início a uma missa campal pelas vítimas e bombeiros já falecidos
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O Escriba 7
Quinta-feira 20/9/2018
Viseu, musa de tantos!
Viseu não ficou refém das perfeitas tonalidades das obras de Grão Vasco ou da prosa densa e romântica de Aquilino Ribeiro. Os séculos cedem palcos para as gerações artísticas que florescem no solo da inspiração e, felizmente, temos um jardim de talentos. No nono número do Escriba, colhemos algumas dessas flores, que exibimos orgulhosamente. Artista: Paulo Medeiros - Pintura (www.paulomedeiros.eu) Título e descrição: Homenageando Grão Vasco, Técnica mista s/ Madeira 100x100 cm 2003) A palavra do artista: “Viseu foi a terra que me acolheu já lá vão uns anitos. Viu-me casar e viu nascer os meus dois filhos. Aqui fiz amigos, raros mas bons. Aqui estudei, aqui lecionei. Aqui caí mas também me levantei. Aqui fiz a minha primeira exposição. Aqui aprendi que não podemos esperar que as coisas nos caiam do céu. Aqui aprendi que as placas sinalizadora com o nome das cidades apenas servem para nos dizer que estamos em determinado povoado. Deixamos a placa do nosso conforto para trás e logo adiante há outra com outro nome, outro espaço, com outras vivências, com outras pessoas que também sabem coisas e conhecem coisas espantosas e que por sinal até te valorizam. Aqui ou em qualquer lugar o importante é sonhar, preferencialmente sonhar muito.” Paulo Medeiros
genta. A vida sem arte é desconforto na alma, paradoxo. Em dias de chuva, quando surgem dúvidas pergunto … se és movimento, porque desejas fixar o tempo. Respondo muitas vezes, uma questão de memória.” Rafael Ferreira
Artista: Martinázio - Artes Plásticas (Casa dos Azulejos, Viseu) Título e descrição: Vista de Viseu desde Viriato. Obras com tons de azul cobalto e amarelo tradicional. A palavra do artista: “Percorri alguns locais deste mundo, mas é aqui que encontro o meu conforto e inspiração. Vivo na cidade que me viu nascer, que adoro e que dá razão à minha arte.”
Artista: Francisco da Paixão – Poesia Título e Descrição: Senhora da Beira. Um poema duplo: Viseu e o poeta com Viseu. Rima ABAB em quadras que colocam em diálogo a história, a cronologia, a transformação, a emoção e a melancolia. A palavra do artista: As mãos da Menina e Moça passaram o testemunho de maternidade para as mãos da Senhora da Beira. Já pertenço a Viseu num batismo de naturalidade. As raízes da minha infância entrelaçam-se debaixo dos meus pés e suportam a árvore do presente. O sotaque beirão é, pois, o reconhecimento de uma identidade. Escutandome, localizo-me. Obrigado, querida cidade. Francisco da Paixão
Artista: Rafael Ferreira – Fotógrafo Título e descrição: Claustro da Catedral de Viseu O desejo é que os leitores sintam silêncio harmonia do Clastro da Catedral de Viseu, interesse junto das palavras e do ofício de letras que nos acompanham. A palavra do artista: “Porque gosto de arte? A resposta é simples, transparente: igual a perguntar a um cego se deseja ver. Os pintores, os músicos, os atores, os poetas, os criadores de beleza e espanto são grandes amigos, depois das crianças. Gosto de escrever, imaginar foto poemas onde encontre paisagens, pode ser natural, dramática [ o teatro é arte sublime] dramas reais. Preto no branco, amarelo, ciano, ma-
Artista: Martinázio - Artes Plásticas ( Casa dos Azulejos, Viseu) Título e descrição: Vista de Viseu desde Viriato. Obras com tons de azul cobalto e amarelo tradicional. A palavra do artista: “Percorri alguns locais deste mundo, mas é aqui que encontro o meu conforto e inspiração. Vivo na cidade que me viu nascer, que adoro e que dá razão à minha arte.” Martinázio
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