Noticias de Viseu 21 de Janeiro 2016

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Semanário independente e regionalista / Director e Fundador: Fernando de abreu ano XLi - nº 2103 - quinta-feira 21 de janeiro de 2016 - Preço: 0,60 eur. - iVa incluído

ProFeSSora De ÍLhaVo VenCe Prémio naCionaL aqUiLino ribeiro

DeStaqUe: ComemoraçõeS

Do Centenário

A investigadora e professora de Português do ensino secundário, em Ílhavo, Maria da Nazaré Peixinho de Matos, venceu a primeira edição do prémio Aquilino Ribeiro com “Um olhar sobre o espaço nos contos canónicos de Aquilino Ribeiro”, um ensaio inédito sobre o mestre das "Terras do Demo". O prémio literário, de âmbito nacional, resulta de um concurso realizado em 2015 sobre obras inéditas de ensaio em torno do universo de Aquilino Ribeiro, promovido pelo Centro de Estudos Aquilino Ribeiro (CEAR), com o alto patrocínio do município de Viseu. ( continua pág 3)

Santa CaSa Da miSeriCÓrDia De LameGo eXeCUta “ProjetoS eStrUtUranteS” em 2016 O Plano de Actividades e Orçamento, para o exercício de 2016, da Santa Casa da Misericórdia de Lamego foi aprovado por unanimidade, em assembleia-geral ordinária. Apesar do ambiente económico difícil, esta instituição quer “abraçar e desenvolver projetos estruturantes e de futuro” que visam reforçar a sua sustentabilidade a médio prazo. Para alcançar este objectivo, está previsto um investimento global de 1,52 milhões de euros que serão repartidos na concretização de quatro obras fundamentais. ( continua página 6 )

Viseu na ribalta cultural do país -ministro da Cultura pede “milagre” mas tem fé no trabalho -ex-diretores regressam ao museu págs 9,10,11

Parque Urbano de Santiago recebe investimento privado para um restaurante-bar com esplanada

incentivos à reabilitação de edifícios no Centro histórico A Câmara Municipal de Viseu aprovou , a renovação do programa para a regeneração de edifícios na Área de Reabilitação Urbana de Viseu, que inclui o Centro Histórico, a Cava de Viriato e a zona da Ribeira (continua pág 4)

Xantar a m aio r m o nt ra D e t UriSm o G aSt ro no m iCo e enÓ FiLo D o m UnD o Com a maior grandeza, realiza – se em Ourense – Galiza, de 3 a 7 de fevereiro, o 17º salão Internacional de turismo gastronómico e Enófilo onde Portugal está amplamente representado, cabendo – lhe por isso privilégios especiais concedidos pela organização. Para este sucesso, os diretores da Expourense responsáveis pela organização de Xantar levaram este evento a diversos pontos das cidades portuguesas e espanhola como aconteceu, na FIL, na FITUR, nas feiras como agora em 21, na cidade transmontana de Montalegre, chamando para as diversas sessões governantes, e entidades ligadas ao setor, às quais presidia o diretor geral Alejandro Rubin, “alma mater” desta grande organização internacional. (continua página 7 )

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2 Opinião

Quinta-feira 21/01/2016

oPinião

21 janeiro 2016 quinta-feira

Registo DGCS 102220 Depósito Legal 182.842/02 Semanário - sai às 5ªs feiras SEDE: Complexo Conventurispress Av. do Convento, nº 1 3510-674 Viseu Norte Redação: Telefone: 232 087 050 e-mail: geral@noticiasdeviseu.com Publicidade Telemóvel: 968 072 909 publicidade@noticiasdeviseu.com PROPRIEDADE Nodigráfica - Informação e Artes Gráficas, Lda. Empresa Jornalística nº 223518 Contribuinte: 501 511 784 Nº Registo Conservatória: 1299 Capital Social: 75.000,00 Euros SÓCIOS Fernando Mateus Rodrigues de Abreu - Administrador Graça Maria Lourenço de Abreu Anabela Lourenço de Abreu - Gerentes COLABORADORES Sofia Meneses Acácio Pinto Laurinda Ribeiro Fernando José Ribas de Sousa Celso Neto Armindo Amaral Serafim Marques Maria Helena Marques Pedro Gomes de Almeida Humberto Pinho da Silva Gabriel Bocorny Guidotti DELEGAÇÕES Lisboa - Pais da Rosa São Paulo - Adriano Costa Filho Ourense - Sílvia Pardo Pau (França) - Laurinda Ribeiro Gabande (Espanha) - Enric Ribera TIRAGEM Mês de dezembro: 30.000 exemplares Dec. Lei 645/76 de 30/7 ÍNDICE DESTA EDIÇÃO Opinião ..................................... 2/5 Viseu .......................................... 3/4 Regional ........................................6 Destaque......................... ........9 /11 Xantar...........................................7 Reportagem................................13 Desporto........................... ..........14 Diversos...................................... 16

Em meados de Dezembro, deste ameno Outono, em que o Sol ainda doira a cidade do Porto, fui a farmácia da baixa. Precisava de comprar medicamentos para achaque, que a “ferrugem” da idade e do uso, vai entorpecendo – com dores agudas, – a engrenagem do corpo. Entrei e dirigi-me ao balcão. Reparei que todo o estabelecimento encontrava-se decorado, com vistosos motivos natalícios: árvore branca, coberta de largas fitas prateadas, e grandes e vistosas bolas, todas vermelhas. Ao centro, viam-se quatro letras de cartão, capitaneadas por “X”; formavam palavra que me pareceu uma charada; mas alegravam, sem duvida, a loja, já que cada uma continha: pinhazinhas e raminhos verdes, que me pareceram naturais. Cheio de curiosidade, interroguei a empregada, que era doutora, acreditando nas letras bordadas a azul, na bata branca. Esta, risonha e solícita, esclareceu-me que era a palavra “Natal“, em inglês. Agora, na América, só se usa o diminutivo… Pensei, de mim para mim – já que não tinha

maCaqUinhoS De imitação botões, mas fecho- éclair, nas vestes, –: Que mania, que doença é essa, que nos transformou em macaquinhos de imitação; copiadores de tudo que se usa na terra de Tio Sam! … Comerciante, lá nos confins do Ocidente, em certa sexta-feira, resolveu saldar, a preço de chuva, o stock; vai os “macaquinhos” repetirem a gracinha, na nossa terra, não se dando ao trabalho de tradução. Compreende-se: “sexta-feira negra”, não soava bem aos ouvidos dos bacoquinhos nacionais, sempre prontos a caírem de joelhos, ao que se diz e se faz na estranja. Outrora, no tempo de Eça, e mesmo no meu tempo de menino, tudo vinha de Paris: Era Elegante falar francês; usar a moda parisiense; citar escritores franceses… Avaliando pelos versos de Nicolau Tolentino, essa esquisita doença, já vem de longe… Agora, a mania, é o inglês. Até as crianças estudam-no na escola, juntamente com a língua pátria. Mas desculpem-me os leitores do Brasil – sei que são muitos e muitos os estimo, – a macaquice também chegou à vossa terra.

Não falo dos “macaquinhos”, que certa elite intelectualizada, considera cultura (?!); e não me admiro, que venham aparecer, em breve, na Europa, como embaixadores da cultura brasileira… ; mas da tendência – não fossem filhos do mesmo pai, - de cobiçarem tudo que se usa no velho continente e principalmente nos Estados Unidos. O responsável ou responsáveis, pela farmácia, por certo, descobriram numa das largas e modernas avenidas nova-iorquinas, a nova forma de escrever, “Natal”, e considerou ou consideraram, elegante, colocar a “ novidade” na loja, para deslumbrar os bacoquinhos lusos. Consideraram e com razão. Não somos nós macaquinhos de imitação?! Em tudo: apesar de dizerem que têm novecentos anos de independência; serem soberanos; não receberem lições de ninguém; possuírem cultura incomparável; não passam de “macaquinhos de imitação”: na Música, na Literatura, na Moda, na Arte… e até na Educação… Eternos complexados…

Por Humberto Pinho da Silva

não há DeSenVoLVimento Sem trabaLho DiGno Vivemos tempos sombrios no que concerne aos direitos dos trabalhadores e à dignidade e remuneração do trabalho. Esta é uma daquelas questões que tem vindo a piorar no decurso destas últimas décadas. As tais décadas de afirmação das “promissoras” globalização do comércio e “democratização” dos acessos à net. Dizia-se que caminhávamos para o tempo em que a igualdade de oportunidades rasgaria as amarras e todos seríamos mais iguais. Dizia-se que a breve prazo as circunstâncias dos berços de nascimento não seriam determinantes para o rumo de cada cidadão. Era assim como que um éden mesmo ali à mão! É bem verdade que nem todos embarcaram neste canto do cisne. Que nem todos trincaram esse engodo bem confecionado. Mas o que é facto é que aqui chegámos e aqui estamos, hoje, todos aterrados e soterrados neste mundo de efetivos poderes dos “estados”

económicas e financeiras supra estatais. Destes “impérios sem rosto” a quem paulatinamente os poderes políticos dos estados se entregaram em nome dos nobres valores do investimento, da competitividade, da eficiência e do livre comércio. E vai daí, esse poder de facto, desses “estados”, a quem não conhecemos as feições faciais, disseram ao que vinham e aí estão em velocidade cruzeiro a imporem as suas regras. E hoje, são aos milhões aqueles que face à iminência do desemprego e da precariedade se confrontam com a aceitação de regras e ditames leoninos nos mais diversos setores da economia. Tudo o que é economia é alvo das “diretivas” comerciais e laborais desses grupos. E as novas guerras, agora, passaram a ser entre esses impérios sem rosto, que quantas vezes arrastam povos inteiros para a fome e para a miséria. Assistimos como que a uma “(re)escravização” do homem em muitas paragens do mundo.

E em Portugal os laivos destas políticas andam também Por Acácio Pinto * por aí. As políticas desenvolvidas, nomeadamente, ao longo destes últimos anos tinham nos seus fundamentos mais profundos muitos destes pressupostos. E pelo menos uma coisa, estas políticas, geraram: “Ferraris e Maseratis batem recordes de vendas”, segundo título do JN de dia 5 de janeiro. É bem verdade que não vai ser possível alterar tudo e sobretudo de uma vez. Mas não tenho dúvida de que se impõe regressar à política, à ideologia, e a tudo o que ela significa na linha do respeito pela dignidade da pessoa no trabalho e na vida. E esta linha tem que ecoar e vingar nas lideranças políticas da Europa, da União Europeia, para que esta retorne aos seus verdadeiros valores fundacionais.

relógios de Sol – Património esquecido (2 ) Certamente a origem do Relógio de Sol nunca será determinada mas isso não impedirá que a mesma não se procure pois os achados arqueológicos cada vez mais nos fazem recuar no tempo permitindo conhecer a evolução do Homem desde a sua, provável, origem em África, à sua migração pelo Planeta, à sua organização social cada vez mais complexa e à criação de artefactos para uso no seu dia a dia. Há aproximadamente 5000 anos, na Mesopotâmia, no Egipto, no que é hoje o Paquistão e na China apareceram os primeiros grandes aglomerados urbanos que teriam entre 10 000 e 40 000 habitantes. Na verdade há um elemento comum entre estas zonas, todas elas estão ligadas a um ou mais rios importantes e todos eles foram berços de grandes civilizações. Quando o Homem se tornou sedentário nasceu o agricultor e o criador de gado dentro de pequenas comunidades provavelmente com uma organização do tipo familiar ou de um pequeno grupo de famílias. Com a instalação do Homem junto a grandes rios, Tigre e Eufrates na Mesopotâmia, Nilo no Egipto, Indu no Paquistão e Rio Amarelo na China a agricultura e a pastorícia deixou de ser de subsistência para se tornar de produção excedentária e portanto comerciável o que levou ao desenvolvimento desses aglomerados. O subsequente aumento populacional

criou as condições para o surgimento de actividades diferenciadas e o aparecimento de uma nova estrutura social. Tudo indica que essa nova estrutura social se desenvolveu em pirâmide que partindo da base seria mais ou menos como isto: escravos, agricultores e artesãos, comerciantes, funcionários, chefes militares e no topo o rei que o seria de um território a que poderíamos chamar “Cidade Estado”. No início da sedentarização com uma agricultura e pastorícia incipiente talvez o Homem só necessitasse de conhecer o início dos grandes períodos anuais a que hoje chamamos Estações do Ano. O acumular de conhecimentos empíricos, ao longo de milénios, das variações do dia solar levou-o a construir estruturas de grandes dimensões para identificar os Equinócios e os Solstícios. São exemplos disso na Europa, entre outros, Stonehenge e o Círculo de Goseck.

dades. A evolução destes grandes centros (como p. ex. Uruk na Babilónia há 3500 anos A.C. ) não terá sido idêntica e também certamente desfasada no tempo. Mas a Astronomia, a Escrita e a Matemática terão aí surgido pela imperativa pressão do desenvolvimento. Ao falarmos de Astronomia falamos de fenómenos cíclicos que permitiram a esses povos organizar-se temporalmente. Estamos então perante a repartição das actividades durante o dia e isso terá levado a utilizar o sol como um regulador através do que chamamos de Relógio de Sol. É de referir que outros instrumentos foram criados para que essa divisão se estendesse ao período nocturno ou a dias enevoados. É sobre esses equipamentos que iremos falar futuramente e em particular no Relógio de Sol cuja evolução é surpreendente mesmo nos nossos dias. Pedro Gomes de Almeida Astrónomo Amador e Gnomonista ( www. relogiosdesol.com)

É contudo nas já designadas Cidades Estado que o comércio, os ofícios e as actividades administrativas obrigam a uma divisão do dia em fracções que permitam uma regular organização das activi-

Nota: Para os artigos publicados e a publicar foram consultadas obras de Denis Savoie, Yves Opizzo, René Rohr e textos sobre os temas na Wikipédia


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Viseu

Quinta-feira 21/01/2016

ProFeSSora De ÍLhaVo VenCe Prémio naCionaL aqUiLino ribeiro A investigadora e professora de Português do ensino secundário, em Ílhavo, Maria da Nazaré Peixinho de Matos, venceu a primeira edição do prémio Aquilino Ribeiro com “Um olhar sobre o espaço nos contos canónicos de Aquilino Ribeiro”, um ensaio inédito sobre o mestre das "Terras do Demo". O prémio literário, de âmbito nacional, resulta de um concurso realizado em 2015 sobre obras inéditas de ensaio em torno do universo de Aquilino Ribeiro, promovido pelo Centro de Estudos Aquilino Ribeiro (CEAR), com o alto patrocínio do município de Viseu.

Na sessão pública do anúncio e entrega do prémio, no valor de 10 mil euros, que decorreu , em Viseu, e a que assistiu o vicepresidente da Câmara Municipal de Moimenta da Beira, Francisco Cardia, o representante do júri, Henrique Almeida, sublinhou que o ensaio de Maria da Nazaré de Matos se distanciou dos outros sete, de vários pontos do país, que estiveram a concurso. "Foi consensual a opção por este trabalho, que se espera que venha a ser editado, depois de reconfigurado para um público mais alargado. Distanciou-se dos restantes logo numa primeira linha, quer pela sua estrutura, qualidade de linguagem, rigor de análise à temática e abertura, que possibilita aos leitores uma maior acessibilidade e paixão à obra de Aquilino", sustentou. De acordo com Henrique Almeida, o ensaio premiado debruça-se sobre uma das componentes fundamentais da obra de Aquilino, que é a categoria do espaço. "A forma como aborda essa categoria faz com que saia de uma dimensão meramente territorial, física e rural e analise as componentes do espaço social, psicológico, mítico e lendário. Há aqui uma visão muito subli-

minar da capacidade que Aquilino mostrou na sua obra de reverter uma categoria, embora inspirada pela terra, mas que permite abertura a uma cosmovisão e pluralidade dessa dimensão do espaço, que de facto surpreende", justificou. Ao longo da sua intervenção, o presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques, manifestou a disponibilidade do município em renovar o apoio à reedição do prémio, com vista a promover "a criação literária ficcional em torno do universo e das paisagens de Aquilino e da cidade-região de Viseu". "A organização deste prémio é mais um passo no desígnio de 'desengavetar' a obra de Aquilino Ribeiro, trazendo-a à luz do dia e para junto das pessoas. As obras de Aquilino são um património universal de forte inspiração regional e Viseu é uma cidade que acolhe a memória de Aquilino Ribeiro", acrescentou. No final da entrega do prémio, a professora de 59 anos, explicou que o seu ensaio aborda o espaço nos contos de Aquilino Ribeiro.

"Iniciei esse estudo nos contos, na narrativa breve, porque considero que é uma forma de chegar primeiramente aos alunos. São narrativas curtas e é uma forma de os cativar para Aquilino Ribeiro", frisou. Maria da Nazaré de Matos lamenta que Aquilino Ribeiro esteja "um bocadinho arredado da escola e dos programas", sendo ele "uma figura maior", contemporânea de Fernando Pessoa, que é "estudado ao longo de meio ano no 12.º ano". "Aquilino é uma figura da época e podia dar uma outra perspetiva de Portugal no mesmo período", reforça. Rui Bondoso

Xii enContro De janeiraS ViLa Chã De Sá A Associação de Solidariedade Social Recreativa e Desportiva da Freguesia de Vila Chã de Sá, através do seu Grupo de Cantares Cantorias, organizou o XII Encontro de Janeiras, a 9 de janeiro de 2016, na Igreja Paroquial de São João Baptista desta freguesia, com o seguinte programa:

- 17 horas – Missa por alma dos sócios falecidos - 18 horas – Início do 12º Encontro de Janeiras Participaram os seguintes grupos: - Os Amigos da Adega de Ranhados – Viseu - Rancho Folclórico de Vilar Seco – Nelas - Grupo Coral e Instrumental OS FLAMINGOS de Arrentela – Seixal - Grupo de Cantares CANTORIAS da Ass. de Vila Chã de Sá – Viseu Estiveram presentes as seguintes enti-

dades: - Dr. Mota Faria – Presidente da Assembleia Municipal de Viseu - Eng. João Paulo Gouveia – Vereador da Câmara Municipal de Viseu - Prof. José Ernesto Silva – Presidente da Associação de S.S.R.D. de Vila Chã de Sá - Eng. José Seabra – Presidente da União de Freguesias de Faíl e Vila Chã de Sá - Luís Filipe Gonçalves – Responsável pela

ConCerto De ano noVo enCheU Pa L á C i o D o G e L o S h o P P i n G O concerto de Ano Novo, protagonizado pelo Conservatório de Música de Viseu – Dr. José de Azeredo Perdigão, que se realizou no Palácio do Gelo Shopping, encerrou com chave de ouro a vasta programação de Natal que o centro comercial proporcionou aos seus clientes e frequentadores durante cerca de dois meses. O concerto contou com a participação de alunos dos mais variados escalões etários e respetivos professores, num evento musical que revelou ao público algumas orquestras e também o coro daquela instituição. A atuação, que mereceu os mais rasgados elogios e aplausos do público que encheu o shopping, insere-se ainda na política de responsabilidade social do Palácio do Gelo Shopping e do próprio Grupo Visabeira, que anualmente apoiam aquele conservatório com verbas que se destinam

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à aquisição de instrumentos musicais, para uma adequada formação artística e musical de crianças e jovens da Região de Viseu. O espetáculo foi um dos momentos altos da programação natalícia do Palácio do Gelo Shopping, que nesta quadra levou até Viseu a Tour Disney, proporcionando aos mais novos a possibilidade de conviver mais de perto e de interagir com as suas personagens preferidas. Para além das tradicionais fotografias com o Pai Natal, as crianças tiveram ainda a oportunidade de participar nos mais variados workshops de animação e ateliês de artes manuais e de assistir a vários espetáculos com a magia da Disney. Foram cerca de dois meses de intensa atividade que valorizaram, acima de tudo, a partilha de emoções em família.

cultura do INATEL de Viseu - Dr. Filipe Lourenço – Diretor da Loja do Inatel/Turismo de Viseu - Dr. João Loureiro – Presidente de Assembleia Geral da Associação de S.S.R.D. de Vila Chã de Sá - Sr. Francisco Lima – Presidente do Grupo Desportivo de Faíl No final, o Diretor Musical do Cantorias, Rui Rodrigues, convidou as entidades presentes para procederem à entrega de diversas lembranças aos participantes. O Presidente da Direção, Prof. José Ernesto Pereira da Silva, agradeceu aos convidados e aos participantes pela sua presença, tendo referido e valorizado o desempenho destes grupos na preservação e divulgação da nossa cultura popular nesta época natalícia. O Sr. Presidente da Assembleia Municipal, Dr. Mota Faria e restantes entidades intervieram também no sentido de agradecer e enaltecer o trabalho desta coletividade pela divulgação da nossa cultura e das nossas tradições, pois este tradicional encontro já é uma marca importante no Concelho de Viseu. No final do encontro foi servido um jantar no pavilhão polivalente da associação, recentemente requalificado, onde todos os grupos poderam conviver e interagir. Este jantar foi confecionado pelas funcionárias desta coletividade.


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inCentiVoS à reabiLitação De eDiFÍCioS no COLUNA Centro hiStÓriCo São renoVaDoS em 2016 POLICIAL Parque Urbano de Santiago recebe investimento privado para um restaurante-bar com esplanada

A Câmara Municipal de Viseu aprovou , a renovação do programa para a regeneração de edifícios na Área de Reabilitação Urbana de Viseu, que inclui o Centro Histórico, a Cava de Viriato e a zona da Ribeira.

“Atendendo à elevada adesão de moradores e investidores a este programa e aos seus impactos muito positivos na revitalização do Centro Histórico, a Câmara Municipal dá continuidade a um regime de incentivos que, só em 2015, beneficiou 36 operações de reabilitação”, justifica o Presidente da Câmara, Almeida Henriques.

“O Município não se substitui a proprietários e a investidores, mas facilita a iniciativa e o investimento. A cidade ganha e muito com a reabilitação do edificado privado. É a atratividade e a imagem, o ambiente e a qualidade de vida que saem reforçadas”, sublinha o autarca. Neste programa, incluem-se apoios à recuperação de fachadas, com um incentivo de seis euros por metro quadrado, e a isenção de taxas, de licenças e quaisquer formalidades administrativas para obras de reparação e pintura de fachadas, portas e janelas, que não impliquem a alteração da traça do edifício. Em reunião, a Câmara Municipal aprovou a atribuição de mais 15 mil euros à reabilitação de quatro imóveis no Centro Histórico, assim como o desenvolvimento de um projeto paisagístico e de arranjos exteriores, tendo nomeadamente em vista melhorar o ambiente urbano e potenciar a marca da “Cidade-Jardim”. Nesta reunião, a Câmara Municipal aprovou a construção e exploração de um restaurante-bar com esplanada para o Parque Urbano de Santiago, pelo período de 15 anos. A estrutura é pré-fabricada e não definitiva. Para o Presidente da Câmara, “esta é uma âncora muito qualificada que vamos fixar num parque que carece de atratividade ao longo do ano e de um serviço de bar e restauração de qualidade”. O Município terá ainda um encaixe financeiro anual de 5400 euros.

Na reunião, foram também aprovados 11 mil euros de apoios sociais a famílias carenciadas do concelho, para habitação e despesas de saúde urgentes. “A solidariedade deve ser um exercício regular e urgente. A Câmara continuará empenhada em socorrer famílias carenciadas em situação de emergência”, justificou Almeida Henriques. A Câmara Municipal de Viseu aprovou ainda, na sessão, a criação de um pacote de 225 mil euros de apoio à dinamização de atividades socioculturais nas Freguesias, no contexto da aposta na coesão territorial do concelho e da promoção das identidades culturais locais. As deliberações do Executivo Municipal passaram ainda pela aprovação de um contrato de doação ao Município de Viseu do espólio documental privado que constitui a biblioteca de Gilberto Carvalho, ilustre jornalista viseense da primeira metade do século XX. “O Município fica mais rico e garante a proteção, preservação e o acesso a este património, que inclui um vasto número de exemplares de edições históricas e primeiras edições de literatura”, destacou o Presidente da Câmara. Primeiras edições autografadas de Aquilino Ribeiro e Camilo Castelo Branco são particularmente relevantes neste espólio.

Proteção DoS animaiS De ComPanhia O Núcleo de Proteção Ambiental do Destacamento Territorial da Guarda Nacional Republicana de Mangualde, com o apoio da Secção Cinotécnica da GNR de Viseu, em parceria com o Departamento Curricular de Educação Pré-Escolar de Mangualde e a GRUMAPA (Grupo Mangualdense de Apoio e Proteção de Animais), estão a realizar durante este mês, uma campanha de sensibilização junto das escolas, no âmbito da PROTEÇÃO DOS ANIMAIS DE COMPANHIA. Desde do início da ação já foram visitadas as escolas de Moimenta do Dão, Gandufe, Cunha Baixa e Oliveira, do concelho de Mangualde.

Detenção Por PoSSe De arma iLeGaL Militares do Núcleo de Investigação Criminal do Destacamento Territorial de Moimenta da Beira, procederam à detenção de um homem com 51 anos de idade, residente em Tabuaço, pela prática do crime de posse de arma ilegal. A detenção ocorreu na sequência de diligências de investigação criminal, levadas a cabo no concelho de Tabuaço, entre as quais a realização de 1 busca domiciliária, que culminou com a apreensão de 01 pistola de calibre 6,35mm, com respectivo carregador e 03 munições. O detido foi notificado para comparecer nos serviços do Ministério Público do Tribunal da Instância local de Moimenta da Beira.

atiViDaDe oPeraCionaL Do Fim-DeSemana

janeiraS, PreteXto Para ConViVio no ranCho FoLCLÓriCo De LorDoSa No cumprimento de tradição, o Rancho Folclórico de Lordosa , com mais dois agrupamentos, cantaram as janeiras pelo nascimento de Deus Menino, bem como a chegada dos Reis do Oriente a Belém. Maria Teixeira, presidente da direção, fez a apresentação em termos simples e agradeceu aos dois grupos a participação, para logo anunciar a entrada do grupo folclórico da casa a fim de proceder à sua simpática atuação, tal como aconteceu, com o grupo de Mangualde ao cantar alguns temas provenientes de recolhas feitas junto de pessoas idosas nas povoações vizinhas. Logo a seguir, e por último, apre-

A Guarda Nacional Republicana, para além da sua atividade operacional diária, levou a efeito um conjunto de operações, em todo o território nacional, no fim de semana de 16 e 17 de janeiro, que visaram a prevenção e combate à criminalidade violenta, fiscalização rodoviária, entre outras, registando-se os seguintes dados operacionais: Detenções: 181 detidos em flagrante delito, destacando-se: 105 por condução sob o efeito do álcool; 25 por furtos; 16 por condução sem habilitação legal; Cinco por tráfico de estupefacientes; Três por posse de arma proibida. Apreensões: 183 doses de haxixe; Oito armas de fogo; 15 munições. trânsito:

sentou – se em palco o grupo Tele-tuna possivelmente caído de outra Galáxia, por, simplesmente, ter cantado e encantado, tanta a qualidade das canções apresentadas, pelas vozes e tuna acom-

panhante, a justificar a presença das pessoas naquele evento. Por fim, os três grupos em palco cantaram uma canção conjunta dando as mãos.

6 459 condutores fiscalizados e 2 065 infrações detetadas, destacando-se: 1 119 excessos de velocidade; 217 por condução com Taxa de Álcool no Sangue superior ao permitido por lei; 105 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças; 102 por falta de inspeção periódica obrigatória; 83 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução; 35 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório.


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Opinião

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“ Votar!”, um dever de cidadania e um direito… É a expressão mais legítima de cidadania, porque ser cidadão significa participar na construção da cidade, isto é, do lugar onde se vive. Votar, além de ser um dever de consciência, é também muito importante na medida em que, ao votar, a pessoa expressa a sua dimensão essencial, profunda, manifestando um desejo através de uma decisão tomada com sentido de res-ponsabilidade. Num momento de crise generalizada a vários níveis como aquele em que vivemos, as Eleições Presidenciais a realizar em 24 de janeiro próximo, são cruciais por motivos diversos: prevê-se que os próximos anos sejam particularmente difíceis, que e-xigem agentes políticos bem formados, experientes, nomeadamente na Presidência da República, onde se irão centrar eventuais situações limite que requererão decisões lúcidas, rápidas e prudentes… Com as múltiplas dificuldades geradas sobretudo pelo desemprego, a situação apresenta-se difícil para muitos portugueses. As causas que se arrastam há pelo menos uma década, são sobejamente conhecidas, exigindo que utilizemos e ponhamos da nossa parte todos os recursos disponíveis ao

nosso alcance, suscetíveis de ajudarem a ultrapassá-las … Nesta encruzilhada da vida nacional é imperioso que fortaleçamos e exercitemos a nossa consciência cívica, utilizando o nosso voto no sentido de ajudar a melhorar o País, o Estado, confiando-o a alguém que use o poder com inteligência, conhecimento e determinação em serviço do bem comum. Nestas circunstâncias, votar é mais do que um dever cívico. É o modo de escolhermos o candidato que nos parece melhor, atendendo ao seu curriculum, à sua formação política, jurídico – constitucional, ao seu passado profissional. Reconhecemos com plena liberdade de consciência que, globalmente, o Professor Marcelo Rebelo de Sousa, é um Homem de Bem, que neste momento se apresenta como portador das qualidades e competências certas e indispensáveis para a Presidência da República – adquiridas e enriquecidas no exercício das mais diversas e prestigiantes funções durante várias décadas de vida profissional e política ativa. O candidato presidencial, Marcelo Rebelo de Sousa, é Professor Catedrático no Ins

tituto de Ciências Jurídico-Políticas (ICJP) da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa onde se doutorou. É atualmente o Presidente do Conselho Científico do Centro de Investigação de Direito Público (CIDP) daquela instituição. Também foi Professor Catedrático da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Católica Portuguesa, Professor Catedrático Convidado da Faculdade de Direito da mesma Universidade e membro da Comissão Instaladora, do Conselho Científico e Professor da Faculdade de Direito da Universidade do Porto, de que é doutor honoris causa. É um destacado intelectual público, tendo exercido vários cargos políticos de relevo, entre os quais os de Presidente do Partido Social-democrata, de Vice – Presidente do Partido Popular Europeu e de Membro do Conselho de Estado. No exterior, foi Negociador do ante – projeto da Faculdade de Direito de Bissau. É autor de inúmeras obras científicas e membro de diversas associações jurídicas nacionais e internacionais. Pela sua atividade jurídica e docente foi condecorado com a Comenda da Ordem de Santiago da Espada e com a Grãcruz da ordem do Infante D. Henrique. É

sócio honorário da Academia Portuguesa de História e sócio honorário e membro do Conselho Literário do Grémio Literário. Em 1972, foi um dos fundadores do Semanário “Expresso” e fez parte da comissão que elaborou a primeira Lei de Imprensa em Democracia, tendo sido Deputado à Assembleia Constituinte, integrando a primeira delegação portuguesa ao Conselho da Europa. Entre inúmeros títulos académicos e não académicos, são de destacar os vários tomos de Direito Administrativo Geral e as Lições de Introdução ao Estudo do Direito de que é co-autor; Os Partidos Políticos no Direito Constitucional Português, O Valor Jurídico do ato inconstitucional e Direito Constitucional – I – Teoria da Constituição e a importante revista Legislação. Cadernos de Ciência da Legislação, a cujo Conselho Coordenador pertenceu, além de outros … No dia 24 de janeiro vamos votar, para eleger o mais alto Magistrado da Nação!.. Maria Helena Marques Prof.ª Ensino Secundário

A arte de fracionar

Contato De CULtUraS

Ao longo da história, a humanidade se especializou na arte de fracionar. Começou com as migrações forçadas em busca de comida e territórios de clima ameno, algo que incitou a divisão das primeiras tribos. Criamos lanças, armas de fogo, castelos. O caráter da exclusividade reverteu as inovações tecnológicas em prol da divisão de nossos entes. Não raro, a guerra estava no epicentro dessa equação insolúvel. E então, nasceu a política. Nesse sentido, embora a tecnologia caminhe no compasso da política, as linhas de progressão destas duas formas de manifestação humana são absolutamente distintas. Como vive a sociedade do século 21 em comparação à sociedade da Idade Média? A resposta é evidente. O relacionamento entre as pessoas, todavia, guardadas as proporções de ocorrências trágicas como a Inquisição, permanece semelhante. Há discordância por toda parte, tanto em uma época quanto na outra. Em outras palavras, a tecnologia evolui em linha reta e para frente. A política está estagnada, pois ainda não encontramos um meio eficaz de vivermos juntos. Onde há pensamento, há divergência. A lei tratou de disciplinar nossos atos, mas não nossos corações. A paixão por uma ideia vira ódio, se transforma em extremismo. Não que

Quem deve adaptar-se às circunstâncias A cultura é fundamentalmente uma herança cultural, um património que se transmite de geração em geração, a qual não é veiculada pela hereditariedade biológica, mas sim pela aprendizagem. De resto, esse património não permanece imutável: ele vai aumentando, vai-se acumulando de geração em geração, quer por generalização dos elementos existentes, quer pela substituição de outros tidos por mais válidos, que se vão introduzindo. Contudo, há sempre um certo número de traços que se perpetuam ao longo das sucessivas gerações. Todavia, há que admitir a mudança. E, ao longo dos séculos, tem havido - embora lentas. Do contato de duas culturas diferentes resulta um processo, isto é, uma contínua mudança numa certa direção com a sua resultante, que poderá terminar na absorção da cultura menos evoluída pela mais técnica e progressiva. Neste processo, podem observar-se várias fases. Há sempre um constante empréstimo recíproco de traços culturais. O processo começa com a troca ou aceitação de elementos materiais das culturas em contacto. Os elementos morais ou espirituais são os últimos a ser trocados. A transferência de elementos não é uma simples troca ou adição. Pelo contrário, cada elemento recebido por uma cultura implica a acomodação a essa cultura. O novo elemento exerce certa pressão sobre a velha cultura, portanto leva a certa organização cultural. Se o contacto foi duradouro e os elementos da outra cultura forem superiores e de suficiente prestígio, os costumes do grupo recetor podem desintegrar-se completamente. Os contactos sociais, que dantes eram apenas secundários e externos, hoje têm maior impacto, devido aos poderosos meios de comunicação de massas (televisão, revistas, publicidade) e sobre tudo à internet. Essa

todos devam pensar exatamente da mesma forma, mas visar o bem comum... Inexiste coletividade nesse quesito. Aprendemos a cozinhar, aprendemos a produzir mais energia. Depois veio a escrita, a matemática. Criamos aparatos dos sonhos, uma engenharia humana inspirada em Deus. Nossos arranha-céus povoam zonas urbanas. Desvendamos milhões de segredos do espaço. Livros perenes continuam insuflando o intelecto de jovens ao longo dos séculos. A despeito de tamanha evolução, as relações interpessoais continuam selvagens. Nos órgãos do poder, não existe situação sem oposição. E se todos fossem situação, em favor do bem comum? A política humana é mesquinha, não encontra formas de unificar o poder ou direcioná-lo a um propósito estritamente coletivo. Os romanos, cujos contos inspiram nossa sociedade até hoje, já haviam nos alertado sobre as intempéries de um mundo supostamente civilizado. Ditaduras dão lugar a repúblicas. Repúblicas dão lugar a impérios. Sempre existirão monarquias. A tecnologia, em paralelo, segue seu rumo em direção ao infinito. Gabriel Bocorny Guidotti Jornalista e escritor

arrenDam-Se qUartoS Com W.C. e ParqUe De eStaCionamento PriVatiVo

tLm: 919316366

pressão verifica-se no vestuário, na música, no desporto, na escolarização, etc. O contacto com outras culturas é muito mais fácil nos dias de hoje. Culturas diferentes quando em contacto observam-se as situações: adaptação ou acomodação, integração, assimilação. A adaptação de uma sociedade a outra é o estado que resulta de uma, pelo menos, das duas ter de transformar um certo número dos seus traços culturais, a fim de que os contactos se façam sem demasiada fricção. Há um processo de adaptação que reveste então um aspeto dinâmico. Consideradas em conjunto, em ambas existem excrescências que provocam redemoinhos, quando em contacto. O limiar dessas excrescências constitui a adaptação. A religião é, quase sempre, a principal. Integração - Uma das culturas envolve a outra nas suas próprias instituições. A cultura envolvida poderá conservar a sua especificidade. Assimilação - Mas a consequência mais provável da integração é a assimilação da cultura envolvida, fagocitada pela outra, com a perda de algumas das suas especificidades. A mutação - A mutação não se produz forçosamente de uma maneira brusca, mas supõe uma mudança fundamental. Por outro lado, não podemos falar de mutação, quando se permanece na mesma estrutura. Não se faz inclusão. Quem vem é que deve adaptar-se através de uma integração solidária, assimilando as regras básicas da sociedade existente com a consequente mutação de hábitos. A religião tem sido a culpada e/ou álibi para os desvios a estas etapas?! Vitor Santos Técnico Superior do Politécnico de Viseu Licenciado em Comunicação Social


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Regional

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aLDeia De Zônho De Côta São Pedro do Sul FeStejoU o São SiLVeStre mUniCÍPio reDUZ CoeFiCienteS De

A cerimónia religiosa, presidida pelo Pároco da freguesia Padre António Carvalho, concelebrada pelos Srs. Padres António Siva Mendes e Joaquim Carvalho Alves, teve início às 10h00 com missa solene, seguida de Procissão. A tarde foi de romaria e ofertas a São Silvestre. O dia terminou com um grande baile de fim de ano, organizado pelos jovens da aldeia, em colaboração com os mordomos. Imagem nova de São Silvestre Este ano foi colocada no nixo da capela, uma imagem nova de São Sivestre, feita em granito, para substituir a antiga, que com o passar dos anos, já se encontrava bastante deteriorada.

A imagem foi oferecida pelos irmãos; Ricardo Jorge da Silva Balula e Fernando da Silva Balula, dois filhos da terra, que nasceram na casa vizinha da capela de São Silvestre. Parabéns! O povo está agradecido. Está ainda de parabéns o escultor Tozé F. Pais de Lobão - Santa Maria da Feira, que reproduziu a imagem. O leilão de ofertas a São Silvestre foi realizado, no dia 1 de janeiro. Foram mordomos: Samuel Coelho Balula e Vitorino Fernando. Ficaram nomeados para 2016, Alex Ferreira e Alexandre Balula Chaves.

LoCaLiZação Para eFeitoS De imi Decorreu , no Salão Nobre da Câmara Municipal, uma conferência de imprensa para a apresentação das alterações dos coeficientes de localização no concelho. Após emissão do parecer do perito local da Autoridade Tributária e Aduaneira, a proposta aprovada de revisão dos coeficientes resulta numa redução generalizada dos valores do IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) para habitação, comércio e serviços. Desde 2009 que estes valores não eram revistos, o que provocava uma desigualdade entre S. Pedro do Sul e out-

Santa CaSa Da miSeriCÓrDia De LameGo eXeCUta “ProjeCtoS eStrUtUranteS” em 2016

JANEIRAS No Natal, os cânticos são uma parte importante das celebrações. Em Cavernães existe o costume em que os escuteiros cantam cânticos e canções de Natal de porta em porta, pela freguesia, na esperança de que as pessoas ofereçam doces, chocolates, dinheiro.

Este cantar de janeiras teve início a 26 de Dezembro, terminando no dia de Reis a 6 de

Janeiro. As músicas utilizadas, são por norma já conhecidas, . São músicas simples, habitualmente à volta de quadras simples que louvam o Menino Jesus, Nossa Senhora, São José e os moradores que contribuíram, terminada a canção numa casa, espera-se que os donos tragam as janeiras.

Laurinda Ribeiro

FeSta em honra De noSSa Senhora Da ajUDa

A aldeia do Gavião realizou nos dias 19 e 20 de dezembro 2015, a festa em honra de Nossa Senhora da Ajuda. No sábado, dia 19, a tarde iniciou com música e animação. Pelas 20h00, subiu ao

palco o Grupo CARAVELA Musical. À meia noite teve lugar a já habitual descarga de fogo-de-artifício. No domingo, dia 20 de dezembro, logo pela manhã, chegada da Banda Filarmónica de Vila Cova à Coelheira. Às 10h00, foi celebrada a missa solene, pelo Sr. Padre António Sobral, sendo cantada e acompanhada pela Banda Filarmónica, seguida de Procissão. Encerrou os festejos o Grupo TROVÃO Music. Foram mordomos: Dimas Cruz e Amândio Silva. Ficaram nomeados para 2016: Fernando Rodrigues e Armando Jesus. O grande leilão das ofertas a Nossa Senhora da Ajuda, está agendado para (Domingo Gordo), dia 7 de Fevereiro 2016.

Laurinda Ribeiro

ros concelhos do distrito, uma vez que os coeficientes se encontravam sobrevalorizados e desadequados à realidade atual. Assim, só na área das Termas e em S. Pedro do Sul, onde se situa cerca de 60% das habitações do concelho, a redução atinge os 30%, produzindo efeitos na contribuição a liquidar em 2017. Este era um objetivo do Município, traduzindo-se numa poupança efetiva para as famílias, face à situação financeira atual, a par de outras iniciativas que o Município tem vindo a propor

O Plano de Actividades e Orçamento, para o exercício de 2016, da Santa Casa da Misericórdia de Lamego foi aprovado por unanimidade, em assembleia-geral ordinária. Apesar do ambiente económico difícil, esta instituição quer “abraçar e desenvolver projectos estruturantes e de futuro” que visam reforçar a sua sustentabilidade a médio prazo. Para alcançar este objectivo, está previsto um investimento global de 1,52 milhões de euros que serão repartidos na concretização de quatro obras fundamentais. No quadro dos investimentos que vão ser executados no ano agora se inicia, merece particular destaque a requalificação do Lar de Idosos de Arneirós, uma estrutura residencial cuja ala mais antiga será intervencionada para melhorar substancialmente as condições oferecidas aos utentes. No âmbito deste projecto, concluído o processo de licenciamento e pronto o caderno de encargos, está previsto o lançamento do concurso público para a execução da empreitada. Entre outras fontes de financiamento, a renovação e modernização do Lar de Idosos de Arneirós “que não é mais possível adiar” será candidata à obtenção de fundos do Quadro Comunitário “Portugal 2020” e ao Fundo Rainha D. Leonor, uma parceria entre a União das Misericórdias e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Outra das prioridades estratégicas da Santa Casa da Misericórdia de Lamego para 2016 é o arranque do processo de licenciamento de criação de um complexo residencial, destinado a estudantes, na ilha do Bairro Amarelo, na cidade do Porto, propriedade desta instituição. Esta iniciativa prevê solucionar em definitivo um problema

que se arrasta há décadas e que poderá constituir uma “excelente fonte de receita”, tornando-se auto-suficiente pouco tempo depois de entrar em funcionamento. As outras intervenções consideradas fundamentais para desenvolver ao longo do ano são a requalificação de um edifício situado na Rua Nova, em Lamego, que se encontra em profundo estado de degradação e em perigo eminente de ruina e a consolidação do processo de investimento na “Quinta de Lobrigos”, situada em Santa Marta de Penaguião. Com uma área de 30 hectares, será reforçada a produção agrícola para melhorar a rentabilidade deste activo. António Marques Luís, Provedor da Misericórdia, explica que estas “opções de fundo” visam preservar o futuro colectivo, ao darem ênfase à sustentabilidade da instituição e ao reforçarem a sensibilidade para os problemas que afectam neste momento a comunidade e a economia social. À semelhança de muitas IPSS’s do país, a Santa Casa da Misericórdia de Lamego enfrenta um ambiente externo adverso, explicado em parte pela dificuldade de alargamento e actualização de acordos já existentes com a Segurança Social, e até com o estabelecimento de novos acordos, bem como com o decréscimo da população residente no concelho. Nas perspectivas orçamentais, é estimado para 2016 um total de despesas de 2.348.124,88 euros e de receitas 2.187.710,29 euros, com um saldo negativo de 160.414,59 euros. O peso das despesas com pessoal ascende a 64 por cento dos custos totais. Uma das razões para a origem do défice de exploração corrente é o subfinanciamento de algumas valências que, por esta razão, apresentam regulamente situações deficitárias. “O futuro terá progressivamente de passar por uma diversificação das fontes de rendimento, procurando alternativas/complementos das mesmas, para além dos recebidos através da Segurança Social e por uma forte e progressiva contenção de despesas”, lê-se no documento. Ricardo Guedes Pereira


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Diversos

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Xantar a m aio r m o nt ra D e t UriSm o G aSt ro no m iCo e eno FiLo D o m UnD o Com a maior grandeza, realiza – se em Ourense – Galiza, de 3 a 7 de fevereiro, o 17º salão Internacional de turismo gastronómico e Enófilo onde Portugal está amplamente representado, cabendo – lhe por isso privilégios especiais concedidos pela organização. Para este sucesso, os diretores da Expourense responsáveis pela organização de Xantar levaram este evento a di-

versos pontos das cidades portuguesas e espanhola como aconteceu, na FIL, na FITUR, nas feiras como agora em 21,

na cidade transmontana de Montalegre, chamando para as diversas sessões governantes, e entidades ligadas ao setor, às quais presidia o diretor geral Alejandro Rubin, “alma ma ter” desta grande organização internacional. Portugal, com maior incidência na região norte, e a exemplo dos anos anteriores, estará representado com diversos stands e restaurantes para dar a conhecer o turismo e a gastronomia de muitos dos seus concelhos, entre eles o concelho de Esposende, que irá levar um vasto programa de atividades com o intuito de chamar turistas galegos e outros para aquele concelho, mostrando a sua gastronomia baseada no peixe, marisco e vinhos. Também Vila Pouca de Aguiar estará representada com o bife de espadarte. A Câmara Municipal de Caminha participará pela primeira vez com um restaurante do concelho com o fim de dar a conhecer a gastronomia da região minhota, com o bife e caldeirada de espadarte. Igualmente quem aposta forte é a Câmara Municipal de Montalegre ao levar ao vasto salão uma série de atividades, tanto que a organização de Xantar dedica o dia 5 de

fevereiro ao concelho de Montalegre. Nesta sucessão de participações portuguesas em Xantar, Vila Real também marcará presença no propósito de divulgar a gastronomia, mostrando uma cultura de qualidade como importante fator de atração turística. Outrossim, aproveitando o alto prestígio que Xantar oferece a nível internacional, o concelho de Penafiel mostrará os seus melhores produtos, num stand promocional ao lado do património cultural e paisagístico. Viana do Castelo com cartaz especial de relevância, tanto que lhe será dado um dia dedicado, no sábado 6 . Estes entre outros stands com presuntos, queijos, vinhos portuguesas pertencentes a empresas que ali procuram vender os produtos que produzem.

Xantar FaZ i ConCUrSo Xii enContro internaCionaL D iSFarC eS D e ent rUD o De ConFrariaS De Xantar A 17ª edição de Xantar 2016, terá, pela primeira vez, por as datas coincidirem com as festas de carnaval, o concurso de disfarces de entrudo, com o propósito de animar o vasto recinto da Expourense, durante o decorrer daquele evento internacional.

Dai que a organização de Xantar tenha dedicado atrativo extra de animação para os milhares de visitantes que ali vão deliciar se com os vários menus que, cerca de três dezenas de restaurantes, de vários países, ali se perfilam para servir a melhor culinária dos seus países ou regiões em que estão inseridos. O dia maior terá lugar logo na abertura para grupos concorrentes que irão ser classificados por um júri. Haverá ainda um outro concurso para restinguir os melhores cartazes anunciadores de festas gastronómicas na região da Galiza e em Portugal. Esta iniciativa leva a um melhor cuidado na na divulgação destes certames de comes e bebes, daí que seja este concurso o VI realizado em Xantar.

Ano após ano, os encontros de Confrarias levados a cabo pela Expourense e integrados em Xantar, são da maior representação pelo número de confrades e confrarias participantes. O encontro deste ano, os membros da confraria dos vinhos de Rias Baixas, de Pontevedra, vão participar na sua maior

grandeza na defesa dos produtos alimentares de qualidade. Também a confraria Gastronómica cozido, de Valência, está fortemente empenhada e interessada pela conservação dos hábitos, costumes e tradições que os estatutos defendem.

e S ta D o D e m o r e L o S r e P r e S e n ta o m é X i C o C o m o Pa Í S C o n V i D a D o Este ano caberá ao México realizar no país Termatalia, evento internacional da maior grandeza e prestígio, daí que tenha sido o país convidado para a festa gastronómica Xantar que decorre em Ourense, no Pavilhão da Expourense, de 3 a 7 de fevereiro próximo. Este encanto de sabor gastronómico e Enófilo, único internacional , tem como

homem ao leme Alejandro Rubin, com uma equipa de grande dinamismo e competência, tem dado a conhecer este evento por tudo quanto é feiras internacionais e cidades para que seja, ano após ano, cada vez maior sucesso. Este ano, aproveitando a época carnavalesca, faz do certame palco a maior vivência para o agrado das pessoas.


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Destaque

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Centenário Do mUSeU Grão VaSCo

Viseu na ribalta cultural do País o museu nacional Grão Vasco (mnGV) celebra o seu 1º centenário. está em festa e somos todos convidados. ao longo de 2016, decorrerá um programa comemorativo local e universal, como o próprio Vasco Fernandes. Um programa com mais de 50 iniciativas, que colocará Viseu “na ribalta dos acontecimentos culturais e artísticos mais marcantes do País”, disse agostinho ribeiro, diretor do mnGV. Nasceu no dia 16 de março de 1916 (data da publicação em Diário do Governo). Ao celebrar 100 anos de existência, o MNGV “pretende constituir-se como instrumento privilegiado de afirmação do seu objetivo maior, e estratégico, de valorização dos nossos recursos patrimoniais endógenos e de divulgação das nossas capacidades e competências em todos os setores da atividade económica, social e cultural, catapultando Viseu, cidade e região, para a ribalta dos acontecimentos culturais e artísticos mais marcantes do País”, disse Agostinho Ribeiro, diretor do MNGV, na apresentação pública do programa comemorativo, dia 8 de janeiro. Agostinho Ribeiro lembrou “a circunstância extraordinária” de, em 2016, a par dos 100 anos do MNGV, Viseu celebrar também os 500 anos de Dedicação da Sé, Os 500 anos da Fundação da Santa Casa da Misericórdia e os 100 anos da edificação dos Paços do Concelho. O programa do centenário do museu foi apresentado numa cerimónia com casa cheia, presidida pelo ministro da Cultura, João Soares (ver texto na página 10). Num salão rodeado por alguns dos mais emblemáticos quadros do pintor Vasco Fernandes (Grão Vasco), os presentes assistiram à exibição de um filme promocional sobre a história do museu, da criação à atualidade, e ficaram

a conhecer as principais ações, de um leque de mais de 50 iniciativas, que irão decorrer ao longo de 2016. multiculturalidade Agostinho Ribeiro fez a síntese da programação do centenário, distribuída por cinco áreas que se traduzem numa só palavra – Multiculturalidade. Exposições, Publicações, Conferências, Eventos artísticos, Serviços Educativos são as diferentes áreas unidas num programa para todos os públicos. 16 de Março será o momento alto. Neste dia, terá especial relevância o evento intitulado “A Festa do Museu, Festa de Viseu” que decorrerá ao longo do ano e que irá envolver a maior parte das entidades artísticas e culturais de Viseu. No mesmo dia, será inaugurada a exposição multimédia “História do Museu Grão Vasco” e haverá um concerto pelo Coro do Teatro Nacional de São Carlos, na Sé de Viseu, entre outras iniciativas. O programa de exposições permitirá olhar o passado, mas também o presente e o futuro, como comprovam, por exemplo, as mostras “Depois de Grão Vasco, Pintura Entre o Mondego e o Douro, do Renascimento à Contra Reforma” (comissariada por José Alberto Seabra e Joaquim Caetano, numa parceria com o Museu Nacional de Arte Antiga) e “s/t Arte Contemporânea” (no âmbito da VI edição dos Jardins

almeida henriques, joão Soares , Fernando nogueira e agostinho ribeiro Efémeros). Descentralização O Centro Cultural de Cascais irá receber uma exposição temporária das melhores obras do museu que não se encontram expostas ao público. A descentralização das comemorações passa também por realizar exposições temáticas em municípios da CIM Viseu Dão Lafões. internacionalização A celebração apela ao envolvimento da comunidade local, mas esse apelo estende-se a todo o país e quer chegar além-fronteiras. Promover a internacionalização do MNGV é um dos propósitos da programação, como sublinhou Almeida Henriques, presidente da Câmara Municipal de Viseu (principal parceira

Próxima iniciativa

mesa redonda sobre Património e mecenato Cultural Dia 30 de janeiro terá lugar uma mesa redonda sobre o tema “Património e Mecenato Cultural, Conceitos e Práticas em Portugal”, moderada pelo presidente da Fundação Millennium BCP, Fernando Nogueira, com a participação do presidente do Centro Cultural de Belém, António Lamas, e da Presidente da Spira – Empresa de Consultoria Cultural, Catarina Valença. Esta iniciativa será a primeira do ciclo de 12 conferências que integram as “Conferências do Centenário”, a realizar mensalmente.

do programa). “Acredito que estas comemorações poderão trazer luz e espaço à desejável internacionalização do Museu, no campo científico e dos públicos culturais”, disse o autarca. A abertura à comunidade global ganha especial relevância nos encontros científicos, entre os quais, o I Colóquio Internacional Da Pintura Antiga, em setembro, e o Congresso Internacional Educação Patrimonial e Comunidades (Trans)Formações d (Re) Criações, em novembro. Embora ainda não esteja garantida sua presença, Umberto Eco poderá vir a Viseu, no âmbito do referido Colóquio Internacional, coordenado por Dalila Rodrigues. Cem anos, cem obras No primeiro trimestre do ano, será lançada a

primeira publicação do plano de edições que irá marcar o centenário: “Cem anos, cem obras de referência do Museu Nacional Grão Vasco”, numa parceria com a Imprensa Nacional Casa da Moeda. Durante o ano, serão editados catálogos de várias coleções, além do catálogo da exposição “História do Museu Nacional Grão Vasco” e da edição das atas dos congressos. Os apreciadores de Banda Desenhada poderão contar com a História do Museu em BD (parceria com o GICAV-Grupo de Intervenção Artística e Cultural de Viseu). Sentar na cadeira de S. Pedro O público infantil não será esquecido, pelo contrário. Sentar na cadeira de S. Pedro, vestir a sua manta e segurar as chaves do céu é

uma das 16 propostas dos serviços educativos, cada uma delas adaptadas a diferentes níveis etários e grupos socio profissionais. O objetivo é incentivar o conhe cimento das obras expostas, de forma lúdica e acessível, promover o gosto artístico, desenvolver competências e despertar emoções. Organizadas pelo MNGV, as comemorações do centenário contam com a participação de muitos agentes culturais e forças vivas da região, tendo o município de Viseu como principal parceiro institucional e a Fundação Millennium BCP como Mecenas Exclusivo e o Alto Patrocínio do Presidente da República.

Sofia Meneses


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ministro da Cultura pede “milagre” mas tem fé no trabalho

Vinte e duas peças “tesouro nacional”

João Soares recorda missões arriscadas junto de Almeida Henriques

O museu tem 22 peças classificadas como “Tesouro Nacional”, 19 das quais com a assinatura de Vasco Fernandes. Mais conhecido por Grão Vasco, Vasco Fernandes, “participou ativamente na inovação artística que caracterizou o seu tempo [primeira metade do século XVI], combinando cosmopolitismo com a sensibilidade do seu meio”, escreve o historiador Luís S. Fernandes. Desde o século XIX, a sua obra tem sido objeto de interesse por parte de historiadores e apreciadores de arte. “Foi portanto com naturalidade que o museu regional criado em Viseu durante a I República assumiu o nome de Grão Vasco, tornando-se um forte motivo de atração turística local”. O Museu Grão Vasco foi instituído a 16 de março de 1916, tendo como diretor fundador Almeida Moreira que quis preservar e valorizar “os valiosos quadros existentes na Sé de Viseu, o tesouro do cabido da Sé, além doutros objetos de valor artístico ou histórico”. O museu começou por funcionar nas dependências da Sé de Viseu. Em 1938 conheceu a sua morada atual, espaço que entre 2001 e 2003 seria objeto de intervenção pelo arquiteto Souto Moura. Ganhou estatuto de “Museu Nacional” a 18 de maio de 2015. No ano transato, o MNGV contou quase 86 mil visitantes, numa média de 274 visitantes por dia.

João Soares presidiu à cerimónia de apresentação do programa dos 100 anos do MNGV, naquela que foi a sua segunda deslocação a Viseu, desde que assumiu a pasta da Cultura, como o próprio referiu. A primeira foi para assistir à ante-estreia do filme de António Pedro Vasconcelos, “Amor Impossível”, rodado em Viseu. Em resposta às ambições culturais apresentadas pelo presidente da Câmara de Viseu, o governante, em tom de boa disposição, disse que iria “invocar a ajuda do senhor cónego do Cabido da Sé e, eventualmente, do senhor Bispo de Viseu, para que nos ajudem no milagre de conseguir os recursos económicos necessários”. À margem da cerimónia, o ministro da cultura disse ao Notícias de Viseu, que não sabe fazer milagres, mas

que estes acontecem. “Trabalho posso assegurar e sei que o presidente da Câmara de Viseu é também um homem de trabalho”, frisou. “Conhecemo-nos em contextos internacionais difíceis, às vezes de risco pessoal. Eu e Almeida Henriques atravessámos os dois a pé, sozinhos, a fronteira que divide os dois Chipres, o turco e o grego”, adiantou, referindo-se, segundo deduzimos, a responsabilidades assumidas no âmbito da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE). “Estivemos em muitos sítios perigosos, como a Sérvia, onde havia guerra, a cumprir com empenho a nossa missão e a mostrar a determinação dos portugueses, passo a imodéstia”. Câmara pede “reforço” João Soares teceu elo-

gios à política cultural da Câmara de Viseu e ao trabalho desenvolvido pelo diretor do Museu Grão Vasco. Em sua opinião, o programa do centenário “é absolutamente deslumbrante, ao nível do melhor que se pode esperar um pouco por este mundo fora”. Almeida Henriques disse

confiar numa ação política descentralizadora, tendo em vista projetos estruturantes, como o Teatro Viriato, o Conservatório Regional de Música ou o Arquivo Distrital. O autarca pediu que "a necessária e mais que provável reprogramação antecipada do Portugal 2020 passe pelo reforço da

política cultural e do património histórico". O presidente da Câmara conta ainda obter o apoio do governo no “projeto de investigação e valorização do património histórico e na ambição do seu reconhecimento nacional e internacional”, o que, adiantou, “poderá passar por uma candidatura a Património da Humanidade, no horizonte de uma década”. João Soares afirmou que, enquanto governante, apostará na valorização do interior do país, em particular de cidades como Viseu. “Almeida Henriques sabe que me esforçarei até ao limite das minhas forças para conseguir aquilo que são os objetivos comuns, enquanto patriotas empenhados no progresso da nossa terra". SM

ex-diretores regressam ao museu Desde o tempo em que não existia eletricidade num dos pisos, até à época em que o museu Grão Vasco acende uma luz cultural sobre a cidade e o mundo, são muitas e diversas as memórias dos ex-diretores alberto Correia, Dalila rodrigues, antónio Pimentel e Sérgio Gorjão. em comum, os laços de afeto que os unem à casa de Vasco Fernandes, onde sempre gostam de regressar. Até hoje, o MNGV conta 14 diretores (cinco interinos), alguns já falecidos (Almeida Moreira, Albano Coutinho, Santos Beirão e Russel Cortez). Todos eles (excluindo estes últimos obviamente) foram convidados pelo atual, para a Comissão de Honra dos 100 anos do museu. Fomos ao encontro de Alberto Correia, Dalila Rodrigues, António Pimentel e Sérgio Gorjão (em tempo útil não conseguimos chegar à fala com Ana Paula Abrantes), que responderam a três perguntas com “p” de passado e de presente: 1 - o centenário do

museu Grão Vasco faz despertar em si que memórias, pensamentos e emoções? 2 - qual considera ter sido o seu principal legado enquanto director do mnGV? 3 - qual o seu grau de envolvimento no programa comemorativo dos 100 anos do mnGV?

aLberto Correia - diretor de 1984 a 2001 “O segundo piso não tinha ainda luz elétrica” 1 – “O MGV, agora museu nacional, foi uma casa onde residi durante 18 anos e foi uma honra tamanha dirigi-lo e desenvolver todo um projeto museológico. Durante o meu mandato, comemorámos os 75 anos do museu, com grande solenidade e atos culturais ao longo de todo o ano. Claro que quando o museu atinge este patamar de museu nacional,

potenciador de outras amplas possibilidades, de que a cidade e a região vão beneficiar, fico muito feliz. Estas comemorações que se vão prolongar por um ano inteiro, com uma espetacular riqueza, e tudo o que acontece hoje no museu, também derivam do trabalho de todos quantos aqui trabalharam desde Almeida Moreira. Nunca me canso de dizer que Almeida Moreira foi o pai, foi o grande programador deste museu e pouco ou nada mudou, a não ser a lição museológica que se atualizou, de acordo com os novos figurinos da museologia moderna.” 2 – “O meu principal legado foi manter um enorme respeito pelo trabalho dos meus antecessores ou do antecessor mais direto que ao longo de quase três dezenas de anos tinha assumido a direção desta casa. Os tempos e as circunstâncias políticas e financeiras fizeram adequar muitas vezes os espaços à riqueza das coleções e eu, quando assumi a direção do museu, deparei-me com muitas fragilidades. O segundo piso, onde a pintura naturalista estava presente, além de outras coleções,

não tinha ainda luz elétrica. Portanto, a partir das quatro ou cinco horas, no inverno, o museu já não tinha condições para receber visitantes. Logo nos primeiros anos do meu mandato, juntamente com os outros elementos da direção e Instituto Português dos Museus, tive por preocupação a realização de intervenções várias, que vieram culminar no programa arquitetónico de Souto Moura, realizado praticamente ainda dentro do meu governo e, depois, continuado pela diretora Drª Dalila Rodrigues, que, neste espaço renovado por um grande arquiteto, instala as coleções já com um outro paradigma.” 3 – “O atual diretor é um grande amigo pessoal desde há mais de 30 anos e sempre tocámos uma grande colaboração, sobretudo, quando ele era diretor do Museu de Lamego e eu diretor do MGV. Nessa colaboração assenta agora um relacionamento de muita afetividade e cooperação recíproca. Conversamos muitas vezes sobre esta celebração, eu próprio também forneci algumas ideias e estou envolvido numa das obras

editoriais singulares sobre as 100 obras-primas deste museu.”

equipa, que foi excepcional, e dos inúmeros projetos que realizámos.

DaLiLa roDriGUeS – diretora de 2001 a 2004 “Fui diretora num período muito importante e trabalhoso”

1 – “O Museu Grão Vasco é uma instituição cultural importantíssima, não apenas pelas suas excelentes coleções, mas também pelo papel educativo que tem desempenhado e pelos serviços que tem prestado nos últimos 100 anos à cidade e ao país. Foi sempre tratado pelo Estado e pelo poder local, ao longo destes 100 anos, como uma instituição nacional. Guardo excelentes recordações da minha

2 – “Fui diretora num período muito importante e trabalhoso da sua existência. Enquanto decorriam as obras de requalificação, que tive o gosto de acompanhar, realizámos a exposição em Salamanca Capital Europeia da Cultura, em 2002, «Grão Vasco e a Pintura Europeia del Renacimiento», que teve um enorme sucesso. Foi a exposição mais visitada de Salamanca Capital Europeia da Cultura.” 3 – “O meu envolvimento no programa comemorativo decorre da minha profissão de historiadora de arte. Ou seja, a abordagem da obra do pintor Vasco Fernandes, que ficou conhecido, desde o século XVIII, por Grão Vasco, é da minha responsabilidade. Estou a escrever o catálogo da sua obra e dos seus discípulos e propus ao atual diretor há cerca de dois (continua na pág. seguinte)


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Diversos 11

Quinta-feira 21/01/2016

anos, conceber e coordenar um colóquio internacional, que intitulei "Da Pintura Antigua" (título do Tratado de pintura do português Francisco de Holanda, escrito em 1548, importante a nível internacional). O programa do colóquio e as inscrições serão disponibilizadas, com tempo, à comunidade. Como houve necessidade de alterar a data inicialmente pensada e o colóquio é internacional, aguardo ainda confirmações de disponibilidade.”

antÓnio PimenteL – diretor de 2009 a 2010 “Tentei passar uma mensagem cosmopolita”

1 - Não é apenas o cen-

tenário em si que faz despertar em mim memórias e emoções, mas é toda a lembrança da minha passagem pelo MNGV. Foi uma passagem breve mas intensa e emotiva.Fiquei muito ligado a Viseu, ao museu e à equipa com quem trabalhei - as casas são as pessoas que as habitam e que nelas trabalham. Durante cinco meses e meio, como é o meu estilo, mergulhei de cabeça na direção do MNGV. Foi o primeiro museu que dirigi e vim a desenvolver parte da experiência que aí adquiri no Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA) que agora dirijo. Mas mesmo depois de deixar a direção do Museu Grão Vasco continuei a batalhar por ele e voltei a Viseu para acompanhar iniciativas em que me envolvi, como a exposição do S. Pedro de Zurbarán [acervo do MNAA]. 2 - Sobre o meu legado terão que ser outros a pronunciar-se e não eu próprio. Mas, sobretudo,

procurei demonstrar que Viseu tem no MNGV um outdoor que deve erguer como fator de ligação ao mundo. Exposições como os Zurbaráns do MNAA ou o Picasso do Museu Berardo expressam essa abertura. O MNGV é um equipamento com uma forte aliança entre o passado e o futuro, através do qual tentei passar uma mensagem cosmopolita, urbana, que coloca Viseu no mapa, em rede, enquanto cidade aberta para o mundo. 3 - As comemorações dos 100 anos são importantes, de grande carga simbólica, evidentemente, e estou o mais solidário possível. O MNGV pediu a colaboração do MNAA para uma exposição sobre maneirismo, “Depois de Grão Vasco”, que está a fazer o seu caminho. De resto, continuarei sempre muito ligado ao MNGV onde irei se for convidado ou sempre que for a Viseu.

SérGio Gorjão – diretor de 2010 a 2014 “Tive o privilégio de contribuir para uma nova fase” 1 – “O MNGV fez parte do meu dia-a-dia durante 4 anos, nos quais empenhadamente trabalhei em articulação com todos os colaboradores do museu. Tenho excelentes memórias desse período e sinto-me, hoje, muito bem recebido pelos muitos amigos (e não apenas colegas) que aí deixei. Penso que é um grande museu no qual tive o privilégio de trabalhar e contribuir para uma nova fase da sua vida. Em 2010, quando fui nomeado, a tónica pôs-se na estabili-

dade da direção, na proximidade com o Grupo de Amigos e com a comunidade, e na perspetiva do museu ser reclassificado como Museu Nacional. Nos primeiros anos o objetivo foi o de estudar e restaurar as coleções, apontando resultados para a celebração do centenário. Apesar de não ter concorrido à direção em 2014, sempre me mantive disponível para trabalhar com o museu e acompanho com satisfação o excelente ritmo que apresenta.” 2 – “Para além da reorganização interna, trabalhámos intensamente nos inventários, no restauro de mais de uma centena de peças, e na realização de estudos e exposições. Um dos fatores que considero mais relevante foi a preconização da relação do museu com a comunidade e a afirmação do seu indubitável valor patrimonial de âmbito nacional. Ao nível das coleções foi muito significativa a integração do extenso legado da Dr.ª Ana Maria Pereira da Gama (2012-13), que incor-

porou cerca de 5000 objetos em prata, mobiliário, escultura, cerâmica, numismática e minerais, bem como um conjunto de ícones russos, o maior hoje constante em museus portugueses, que passou a ser a "coleção de referência" nacional a partir do momento em que foi exposta e estudada, dela resultando um expressivo catálogo.”

3 - "Participo, a convite do Dr. Agostinho Ribeiro, na Comissão do Centenário do Museu, estando em contacto regular com a direção e com os técnicos do museu para auxiliar nos diversos processos com vista à celebração desta data simbólica. Tendo comissariado a exposição de "Ícones Russos do Legado Pereira da Gama" (Viseu, 2013-14) e "O Triunfo da Ortodoxia" (Cascais, 2015), tenho mantido com este acervo uma particular relação e, como tal, havendo hipótese desta exposição vir a itinerar, procurarei acompanhá-la, quer em Portugal, como no estrangeiro".

Diretores de 1916 a 2016 Francisco António de Almeida Moreira - 1916-1939 (anos na direcção do MNGV) Albano Portocarrero de Almeida Coutinho – 1940-1952 António Cândido de Figueiredo da Mota dos Santos Beirão – 1952-1955 (direção interina) Fernando Augusto de Barros Russel Cortez – 1955-1983 Abel da Silveira Montenegro Flórido – 1983-1985 (direção interina) Alberto Correia – 1985-2001

Almeida Moreira, primeiro diretor

CeLoriCo Da beira orGaniZa Feira Do qUeijo O Município de Celorico da Beira, de 30 de janeiro a 7 de fevereiro irá levar a cabo mais uma edição da Feira do Queijo, Celorico da Beira – Capital do Queijo Serra da Estrela! Para o efeito, irão decorrer inúmeras actividades que pretendem promover o que de melhor o Concelho de Celorico da Beira possui, com especial enfoque para a promoção do Queijo Serra da Estrela, da pastorícia, dos saberes e sabores de Celorico da Beira, passando pelo riquíssimo e vasto património cultural e histórico que fazem com que o concelho seja cada vez mais procurado por turistas oriundos dos quatros cantos do país e até do estrangeiro. A edição deste ano, irá oferecer aos visitantes um vasto e diversificado programa que terá o seu início no dia 30 de janeiro e que se prolongará até ao dia 7 de fevereiro. Na tarde do dia 31 de Janeiro, a estação televisiva TVI irá transmitir em Direto a partir de Celorico da Beira o Programa “Somos Portugal”, trazendo um vasto elenco de artistas. Neste mesmo dia, mas na parte da manhã irá decorrer um Passeio de TT “Na Rota do Queijo Serra da Estrela”, que irá percorrer locais de pastoreio no Concelho de Celorico da Beira. No dia 6 de fevereiro irá ser organizada uma Montaria ao Javali denominada “Montaria e o melhor queijo do mundo”.

À Noite será a vez do Cinema – Centro Cultural acolher a Revista à Portuguesa “P´ró Diabo Kus Carregue!”, com um elenco de luxo onde são cabeças de cartaz Natalina José, Anita Guerreiro e Vitor Emanuel. O último Dia do certame será no dia 7 e culminará com um sem numero de actividades, iniciando o dia coim uma caminhada “Rota do Queijo”, um Desfile de Carnaval que percorrerá a principal avenida da Vila, no mercado municipal à tarde irá decorrer um Festival de Folclore que trará o mais genuíno do folclore Português ao Nosso Concelho. O Certame encerra com a actuação do conhecido cantor de musica portuguesa Quim Barreiros. O Cantinho do petisco irá funcionar durante o certame e incluirá petiscos confeccionados com Queijo Serra da Estrela, procurando apelar á inovação dos profissionais da restauração do Concelho de Celorico da Beira. De 30 de janeiro a 7 de fevereiro, irá decorrer um roteiro gastronómico pelos 23 restaurantes aderentes, onde de certo pontificará o Queijo Serra da Estrela. Para alem da animação constante, irá estar patente uma feira de artesanato com produtos típicos e regionais.

Dalila Rodrigues – 2001-2004 Maria João Pinto Correia – 2004-2005 (direção interina) Ana Paula Abrantes – 2005-2008 Agostinho de Paiva Ribeiro – 2008-2009 (direção interina) António Filipe Pimentel – 2009-2010 Alcina Silva – 2010 (direção interina) Sérgio Paulo Martins Gorjão – 2010-2014 Agostinho de Paiva Ribeiro – desde 2014

Hotel Rural Senhora dos Remédios

Situado em mourilhe, montalegre, no coração do barroso, é resultado da transformação de uma casa antiga, cheia de recantos e histórias, costumes e lendas. o hotel estende-se numa casa ampla, oferecendo 16 quartos, dos quais 4 de casal e 12 duplos, confortavelmente mobilados, com amplas janelas, WC completo, ar condicionado, aquecimento central,

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12 Saúde

Quinta-feira 21/01/2016

raStreio De CanCro Da mama em VoUZeLa até FeVereiro Drª. M. Lurdes Botelho CLÍNICA GERAL E DOMICÍLIOS

Policlínica Srª da Saúde Quinta da Saudade (rotunda de Nelas, em frente ao Restaurante Perdigueiro)

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O cancro da mama não pode ser evitado. A melhor resposta é o rastreio. O exame é rápido, gratuito e pode salvar a vida. O cancro da mama é o tipo de cancro mais comum entre as mulheres e corresponde à segunda causa de morte por cancro. Em Portugal, anualmente são detetados cerca de 6.000 novos casos de cancro da mama e 1200 a 1500 mulheres morrem com esta doença. À semelhança de outros países da Europa, em Portugal tem-se observado um aumento da incidência (número de novos casos) do cancro da mama. No entanto, verifica-se uma diminuição progressiva da mortalidade e um aumento da taxa de sobrevivência, o que se deve, por um lado, à introdução do diagnóstico precoce através de programas de rastreio que

permitem a deteção de lesões malignas em estadio inicial e, por outro lado, à introdução de tratamentos cada vez mais eficazes e menos agressivos. O Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro (NRCLPCC) lança o apelo às mulheres do Concelho de Vouzela, com idade compreendida entre os 45 e os 69 anos para participarem no Programa de Rastreio de Cancro da Mama promovido pelo NRC-LPCC. A Unidade Móvel de Mamografia Digital encontra-se estacionada junto ao Centro de Saúde de Vouzela, estando em funcionamento até inícios de fevereiro de 2016, de segunda a quinta-feira, das 09h00 às 12h30 e das 13h30 às 17h00, e à sexta-feira, das 9h às 12h30 e das 13h30 às 16h30. As mulheres com inscrição atualizada no Centro de Saúde recebem

uma carta-convite com a indicação da data e hora de realização do exame. Segundo a LPCC, constata-se que muitas faltas ao Rastreio decorrem da desatualização dos dados de morada nos registos dos Centros de Saúde, motivo pelo qual a LPCC apela à atualização dos mesmos e à participação no Rastreio. O exame mamográfico deve ser repetido de dois em dois anos de forma a garantir uma prevenção eficaz.

SoCieDaDe PortUGUeSa Do joeLho reúne em LameGo A Sociedade Portuguesa do Joelho vai reunir no Auditório do novo Centro Multiusos de Lamego, durante a manhã de 23 de janeiro, para apresentar e debater diversos casos clínicos e fazer a comunicação pública do tema "Estão os nossos doentes satisfeitos com as artroplastias?", a cargo de Marta Maio e Carlos Cerca, o principal dinamizador desta iniciativa.

No total, ao longo desta reunião vão ser apresentados onze casos clínicos que depois serão objeto de um debate coletivo. "Fratura de rótula", "Joelho rígido por incompatibilidade protésica" e "Gonartrose secundária a trauma" são algumas das questões a abordar. O encontro tem o apoio da Câmara Municipal de Lamego.

tratamento Da hérnia inGUinaL em reGime De ambULatÓrio *Artigo de Opinião de Dr. Carlos Magalhães, Cirurgião Geral e Presidente da Associação Portuguesa de Cirurgia Ambulatório (APCA).

As hérnias da parede abdominal apresentam elevada prevalência na população. As mais comuns, cerca de 90 por cento, são hérnias inguinais. Estas representam, a nível mundial, o procedimento cirúrgico mais realizado na área de cirurgia geral. A hérnia inguinal ocorre quando os tecidos do interior do abdómen se exteriorizam por um ponto de fraqueza da parede muscular abdominal na região inguinal, surgindo sobre a forma de uma tumefação na região da virilha. Na maioria dos casos os sinais ou sintomas de hérnia inguinal consistem numa tumefação ou abaulamento da parede abdominal, que se torna mais visível quando se tosse ou realizam múltiplos esforços, podendo estar ou não associada a presença de dor local. Esta tumefação tende a crescer gradualmente e poderá vir a sofrer complicações – hérnia encarcerada ou hérnia estrangulada. No entanto, em alguns casos de hérnia inguinal não existem

sintomas ou sinais, sendo o seu diagnóstico realizado em consultas ou exames de rotina. O diagnóstico da hérnia inguinal pode-se realizar pela avaliação clínica e exame físico da parede abdominal e, nos casos duvidosos, o médico pode solicitar uma ecografia ou outros exames para confirmar o diagnóstico. A opção cirúrgica é a única eficaz para o tratamento da hérnia inguinal. Existem várias técnicas cirúrgicas que foram desenvolvidas nas 2 últimas décadas, passando todas elas pela colocação de uma prótese (malha) de reforço da parede abdominal. O tratamento cirúrgico desta patologia pode ser feito na quase totalidade dos casos em regime de ambulatório, sendo uma opção que garante elevados níveis de qualidade e segurança. A abordagem laparoscópica apresenta numerosas vantagens comparativamente às técnicas clássicas, como, por exemplo, redução da dor no pósoperatório, melhores resultados cosméticos, melhor recuperação para as atividades diárias e laborais (o pa-

ciente demora, em média, 4 dias a retomar o seu quotidiano e 10 dias a retomar a sua vida laboral) e maior efetividade de custos. Esta abordagem, utilizada desde os anos 90, é considerada como a primeira escolha em muitos centros de referência e é uma opção recomendada pela Sociedade Europeia da Hérnia, principalmente nas hérnias inguinais bilaterais, nas hérnias recidivadas e no tratamento de indivíduos jovens ou desportistas. Apesar de nas últimas décadas terem sido descritas várias técnicas e desenvolvidos vários materiais, para o tratamento da hérnia inguinal, ainda nenhuma delas se conseguiu sobrepor. A cirurgia em regime de ambulatório tem tido, nos últimos anos, em Portugal, um desenvolvimento positivo, sendo que o principal fator de sucesso e desenvolvimento tem sido a sua característica multidisciplinar, envolvendo diferentes grupos profissionais, assim como a garantia de segurança e de elevados índices de qualidade no tratamento dos nossos doentes.


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Reportagem 13

Quinta-feira 21/01/2016

VIII ENCONTRO DE JANEIRAS

aSSoCiação VerDe Gaio De LorDoSa, Canta e Dança na PerFeição, a maiS FieL CÓPia Do antiGamente Num ambiente deveras festivo, a Associação Folclórica, Cultural Verde Gaio de Lordosa levou a cabo o VIII encontro de janeiras constituindo uma demonstração cabal, lide-rando a recolha das tradições etnográficas, no mais firme e fidedigno propósito em preservar o passado, bem distante, de modo a que os vindouros não o esqueçam. Logo, sem surpresa, o salão de festas encheu de pessoas que, apesar do frio, não quiseram perder um espetáculo da maior qualidade artística,de inovação teatral, com maliciosas rabulas pontuais que deram alegria, com maior incidência, na entrada e saídas dos grupos participantes. Almiro Costa e Rosa Rocha, presidente e vice presidente da Associação Verde Gaio de Lordosa, respetivamente, receberam com requinte os convidados. Depois do jantar, coube à vice presidente saudar o público em geral e os quatro

lembrando a mais profunda tradição que os séculos jamais apagaram, por c o n s t i t u i r história bem presente, tanta a dignamente ali representada. A seguir procedeu à apresentação dos g r u p o s , começando por Vila Cova à Coelheira que, o seu porta voz, fez questão de sublinhar a forma como o grupo mantinha a tradição na quadra natalícia, aquela mesmo que os antepassados cantavam porta a porta dando as boas festas. Logo a seguir, atuou o Rancho Folclórico das Termas de Carvalhal, antes fizeram questão de agradecer à organização o convite e o modo simpático como foram

agrupamentos participantes, alongando – se no significado das janeiras e dos reis,

recebidos. Na continuidade, foi o recente formado grupo de fol-

a Vereadora odete Paiva recebe lembrança do rancho Folclórico Verde Gaio de Lordosa

clore de Rio de Loba, com três gémeos participantes, todos a tocar acordeon; e, por último, o grupo da casa que encheu o palco de participantes, de beleza e de animação. Embora somente agora na organização do processo

que os candidata a filiar – se na federação portuguesa,

convitamente, consideramos que a distancia na grandeza e na qualidade é tão relevante, em relação a quase todos os outros grupos federados que, logo, logo, a Associação Verde Gaio de Lordosa, vai à frente, artisticamente, nos trajes, na recolha, nas danças e no conjunto musical , ao ponto de se dar ao luxo. senhora de si, e da sua importância, de se passear na passarelle da via do sucesso do folclore nacional. Por fim, os quatro grupos participantes receberam lembranças que lhe foram entregues por Miguel de Almeida, delegado conselheiro da Federação Portuguesa de Folclore, ao grupo Vila Cova à Coelheira; Fernando de Abreu, diretor do jornal Notícias de Viseu e da Rádio Cidade de Viseu, ao Rancho das Termas de Carvalhal; Carlos Correia, presidente da Junta de freguesia de Lordosa, que, num breve

improviso, aproveitou para felicitar o grupo da casa, a vereadora Odete Paiva e, a concluir, entregou à vice presidente do Verde Gaio de Lordosa um subsidio para ajudas dos gastos do VIII Encontro de Janeiras. A lembrança pertencente ao Grupo Verde Gaio, foi entregue pela vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Viseu, Odete Paiva que, num breve improviso, agradeceu e felicitou a Associação Verde Gaio de Lordosa pelo trabalho incessante e de grande qualidade que tem vindo a realizar, finalizando com uma palavra amiga e de carinho para com Carlos Correia, pelo seus 50 anos de idade. “ Esta data – sublinhou - não é meio nenhum, mas, sim, o principio do resto!...” Os grupos, e pessoas presentes, logo se associaram, cantando Parabéns a Você... Fernando de Abreu


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14 Desporto

Quinta-feira 21/01/2016

ARBITRAGEM: MAIS QUANTIDADE E QUALIDADE do árbitro é fator decisivo para o desempenho da função. O árbitro é sempre a mesma pessoa, a mesma personalidade, num mar de paixões que «cegam» as condutas dos agentes dePOR: Vítor Santos sportivos e do público. Os (treinador de futebol) árbitros não devem estar sujeitos a pressões além A arbitragem no fute- das normais de uma combol português desperta petição nem serem «bodes muitas críticas devido às expiatórios”. No entanto, paixões clubísticas e à estes puseram-se a jeito pressão exercida pelos e não estão isentos de poderes instalados no erros, nem são inocentes desporto e na sociedade. pois permitiram durante A verdade é que o nível décadas que as situações qualitativo dos árbitros se sucedessem e apitos foi, provavelmente, o que “mudassem” de cor. Ainda mais evoluiu nas últimas hoje não se entendem cerépocas. A formação téc- tas tomadas de decisões nica que possuem pro- em jogos até com um grau porciona-lhes melhores de dificuldade baixo – em condições para o desem- jogos da formação ou penho das funções e os campeonatos amadores, intervenientes que as com critérios desiguais ministram são agentes para situações iguais, no desportivos com com- mesmo jogo! petências para o fazerem. A base de todos os Se a esta acrescentar- problemas da arbitragem mos as formações física está, sem dúvida, nas come social mais a tecnolo- petições seniores. É nos gia - o resultado é um au- campeonatos superiores mento na qualidade. que se recolhem todas as Não reconhecer o tra- referências e se procuram balho feito em prol da os modelos. Desde atletas arbitragem e da evolução aos árbitros. Todos devem técnica dos árbitros no ter noção do que repreDistrito de Viseu, por ex- sentam para muitos jovens. emplo, é de uma enorme A visibilidade que o futeinjustiça. Existem mais e bol da primeira liga e prinmelhores árbitros. Nas cipalmente os jogos dos competições não profis- grandes clubes proporsionais e de formação o cionam distorcem bastante nível exibido é bastante a realidade da arbitragem superior em comparação em Portugal. A clubite exa anos passados. acerbada nunca vai deixar A formação pessoal que o futebol seja um es-

época 2015/2016

petáculo desportivo de qualidade e apelativo. Daí uma liga profissional – a portuguesa, ter meio milhar de espetadores em jogos que custam muito dinheiro! Mas as maiores dúvidas instalam-se nas nomeações, na avaliação, nos relatórios e nos observadores. Enquanto não houver transparência e rigor as suspeições vão sempre continuar e os árbitros a serem os alvos perfeitos para justificarem insucessos. No futebol português todos ralham porque ninguém tem razão. Têm objetivos próprios e não comuns. Quem de direito, aos árbitros deve-lhes «só» exigir que cumpram e façam cumprir, com rigor, imparcialidade e competência as regras e regulamentos. Os árbitros só devem preocupar-se com estas exigências. São estas as situações que devem fazer refletir. A marcação de uma falta, um fora-de-jogo e outros lances que são sucetíveis de erro têm de ser entendidos no instantâneo do jogo. Os ruídos destroem e só servem para as discussões dos pacóvios na televisão e para alimentar discussões saudáveis, nas redes sociais ou nos cafés. Esvaziam estádios. A verdade é que arbitrar é difícil e precisa de especialização e invisibilidade.

AF VISEU - DIVISÃO DE HONRA JORNADA 15

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Moimenta da Beira Silgueiros Sátão Resende Castro Daire Ferreira de Aves Sampedrense Carregal do Sal Penalva Castelo Lamelas Paivense Molelos Tarouquense Mangualde Alvite 9LVHX H %HQ¿FD

J 13 15 14 15 14 14 14 15 14 15 15 15 15 14 14 14

V 10 8 8 8 6 6 5 3 4 4 3 4 4 3 3 3

E 3 4 4 3 4 3 4 8 5 5 7 3 3 6 3 1

D 0 3 2 4 4 5 5 4 5 6 5 8 8 5 8 10

G 24 - 8 21 - 14 24 - 13 21 - 11 17 - 13 19 - 18 26 - 27 13 - 16 21 - 16 18 - 20 13 - 21 14 - 21 18 - 25 12 - 18 9 - 17 11 - 23

P 33 28 28 27 22 21 19 17 17 17 16 15 15 15 12 10

Fer. Aves 2-0 Resende Paivense 0-1Castro Daire Alvite 2-1 Molelos Car. Sal 0-0 Mangualde P.Castelo 1-1Moim.Beira V. Benfica 3-2 Sampedrense Lamelas1-0 Silgueiros Tarouquense 2-2 Sátão

PRÓXIMA JORNADA (07.02) Lamelas - Tarouquense Viseu e Benfica - Silgueiros P. Castelo - Sampedrense Carregal Sal - Moim. Beira Alvite - Mangualde Paivense - Molelos F. Aves - Castro Daire Resende - Sátão

época 2015/2016

PRIMEIRA LIGA JORNADA 18

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Sporting %HQ¿FD FC Porto Braga Paços Ferreira V. Guimarães Rio Ave Arouca V. Setúbal Marítimo Belenenses Estoril Praia U. Madeira Moreirense Nacional Académica Boavista Tondela

época 2015/2016

J 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18

V 14 14 12 9 8 7 7 5 5 6 5 5 5 5 4 4 3 2

E 3 1 4 5 5 5 4 9 7 3 6 5 5 5 5 5 4 3

D 1 3 2 4 5 6 7 4 6 9 7 8 8 8 9 9 11 13

G 37 11 47 12 36 11 28 13 26 19 23 26 27 26 23 21 28 34 26 36 22 37 15 21 11 22 21 28 19 26 17 32 13 27 12 29

P 45 43 40 32 29 26 25 24 22 21 21 20 20 20 17 17 13 9

D 5 3 6 6 5 5 8 9 9 7 11 9 9 12 10 10 11 9 10 14 9 10 14 13

G 57 - 31 32 - 20 30 - 18 34 - 22 29 - 22 36 -30 28 - 28 30 - 29 27 - 21 32 - 27 25 - 29 22 - 22 26 - 31 29 - 32 24 - 29 26 - 31 26 - 30 27 - 31 24 - 30 26 - 37 22 - 33 20 - 24 31 - 39 25 - 42

P 52 46 43 43 42 42 37 36 36 36 34 32 32 31 31 31 30 30 29 27 26 25 23 20

V. Guimarães B1-1Oriental Ac. Viseu 0-1Portimonense 3HQD¿HO %HQ¿FD % Gil Vicente 4-1 SC Braga B Olhanense 0-1 Famalicão UD Oliveirense 3-1 Farense Varzim 0-2 Freamunde Sporting B 1-1 Mafra Atlético CP 0-1 Leixões Desp. Aves 1-0 Feirense FC Porto B 4-2 Santa Clara Chaves1-0 Sp. Covilhã

P 28 25 23 20 20 19 12 11 8 7 5

Roriz 4-0 Campia Lamego 3-2 Nespereira Sezurense 1-1 Vilamaiorense Vouzelenses 4-1 Santacruzense Oliv. do Douro 1-2 Os Ceireiros

Sporting 2-2 Tondela Académica 1-1 P. Ferreira Marítimo 0-1 U. Madeira (VWRULO 3UDLD %HQ¿FD Rio Ave 1-2+Belenenses Arouca 1-2+Moreirense Nacional 2-3 Braga V. Guimarães 1-0 FC Porto Boavista 4-0 V. Setúbal

PRÓXIMA JORNADA V. Setúbal- Académica Moreirense - Estoril Praia U. Madeira - Nacional %HQ¿FD $URXFD P.Ferreira - Sporting Belenenses - V. Guimarães Braga -Rio Ave FC Porto - Marítimo Tondela - Boavista

SEGUNDA LIGA JORNADA 25

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

FC Porto B Chaves Freamunde Gil Vicente Feirense Portimonense SC Braga B Sporting B Desp. Aves Famalicão Olhanense Atlético CP Ac. Viseu Santa Clara Varzim V. Guimarães B Farense Leixões 3HQD¿HO %HQ¿FD % Sp. Covilhã Mafra Oriental UD Oliveirense

época 2015/2016

J 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25

V 16 12 12 12 11 11 10 10 10 9 10 8 8 9 8 8 8 7 7 8 5 5 6 4

E 4 10 7 7 9 9 7 6 6 9 4 8 8 4 7 7 6 9 8 3 11 10 5 8

PRÓXIMA JORNADA %HQ¿FD % $WOpWLFR &3 Oriental 11:15 FC Porto B Santa Clara - UD Oliveirense Portimonense - Desp. Aves Famalicão - Chaves Mafra- Feirense 3HQD¿HO 2OKDQHQVH SC Braga B - Ac. Viseu Sp. Covilhã - Gil Vicente Farense - Sporting B Freamunde - V. Guimarães B Leixões - Varzim

AF VISEU - ZONA NORTE JORNADA 13

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Lamego Nespereira FC Vouzelenses Roriz Sezurense Os Ceireiros UD Vilamaiorense Campia Oliv. do Douro CD Santacruzense GD Parada

época 2015/2016

J 11 12 12 11 12 11 12 11 12 12 10

V 9 8 7 6 6 5 3 3 2 2 1

E 1 1 2 2 2 4 3 2 2 1 2

D 1 3 3 3 4 2 6 6 8 9 7

G 37 13 30 17 18 12 19 9 21 19 25 16 20 25 10 22 9 18 9 31 9 25

PRÓXIMA JORNADA Campia - GD Parada Nespereira FC - Roriz Vilamaiorense - Lamego Santacruzense - Sezurense Os Ceireiros - Vouzelenses

AF VISEU - ZONA SUL JORNADA 13

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Canas Senhorim Repesenses Pedreles Vale de Açores Nelas Nandufe Vila Chã de Sá Moimenta Dão S. Cassurrães Santacombadense Lajeosa do Dão

J 12 12 12 12 11 11 12 11 11 12 12

V 11 7 7 5 6 5 4 3 2 2 1

E 1 2 1 5 2 1 3 2 1 1 3

D 0 3 4 2 3 5 5 6 8 9 8

G 34- 10 18- 13 20- 15 21- 15 19- 16 20- 14 18- 19 11 - 21 9 - 23 10- 24 5 - 15

P 34 23 22 20 20 16 15 11 7 7 6

Vila Chã Sá 1-2 Repesenses C. Senhorim 1-0 Pedreles Lajeosa Dão 0-1 S. Cassurrães Moim. Dão 3-1 Santacombadense Vale de Açores 1-1 Nelas

PRÓXIMA JORNADA (17.01) Repesenses - Nandufe h2h Pedreles - Vila Chã de Sá S. Cassurrães - Canas Senhorim Santacombadense - Lajeosa Dão Nelas - Moimenta Dão


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Diversos 15

Quinta-feira 21/01/2016

Aguente-se com o seu marido DO LIVrO “Honradez de um beirão”

romance de ficção - CAPITULO VII

roSaLina reVoLtaDa Com a ViSita Sinceramente, não acredito naquilo que tu me estás a propor -indignou - se Rosalina, não queria crer naquilo que o marido lhe dizia. Rosalina levantou – se da cama como uma mola e passou a andar de um lado para o outro no quarto , perdidas com a ideia absurda que o marido lhe propunha para vir a ter um filho. Vociferou, para pouco depois se esvaecer a raiva dando lugar ao sangue frio, a energia do seu respeito digno, do juramento que tinha feito no altar. -És tu, “ João dos Doutores”! É verdade, que não te importavas em seres corno só para teres e me dares um filho! Com essa tua generosidade, estou possessa. ..Não quero crer que te humilhes a esse ponto... Pois, podes acreditar que, nem que me obrigasses, jamais faria sexo com um homem que eu não amasse. Mete isso na tua cabeça: Nunca! Fica certo, nunca... jamais!

_ Oh, Rosalina. É por muito te amar que me sujeitaria a isso, dar te um filho que, ao fim e ao cabo, seria teu filho legitimo, também perante o olhar das pessoas seria meu filho, sem qualquer suspeita do que tinha acontecido. Era um segredo ardente, puramente nosso... Depois, há mulheres que rejeitam os seus maridos para terem como pai dos seus filhos o homem que elas pretendem que o seja, independente de serem ou casadas pela igreja. São elas a escolher, tal e qual o fez Hitler ao pretender uma raça modelo, mandando liquidar todas as outras... - Por amor de Deus, “ João dos Doutores”, tem tino, esquece esse monstro Nazi e essa tua proposta, jamais a aceitaria. Não vou ter filhos, é assim tão simples , e acabou.... Não há viagens ao Brasil, vamos andando no rodar dos anos até que apareça uma outra solução que nos satisfaça e haja dignidade naquilo que fazemos. Não quero que tu sejas corno,

nem trapaceiro... - Meu amor, isso seria como uma gravidez ln vitro. De resto, há outros casos como aquele casal que tu bem sabes, do Álvaro, em que ele não tinha poder para a pratica sexual e permitiu à esposa em ter um parceiro que lhe desse esse prazer, porque gostava dela e, logicamente, nesse gosto estava o prazer dela, relação essa que durou dezoito anos e que somente terminou com o falecimento per maturo da esposa. Como vez, não faria algo que qualquer outro homem de bons sentimentos e por uma boa causa, o não fizesse... -Está bem, mas nunca aceitaria que isso acontecesse comigo. Deixa que os outros o façam, eu a que jamais o efetuaria. Se não me podes dar um filho, logo não o irei gerar. Não quero falar do nosso filho, ponto final e parágrafo ... Portanto, a partir de hoje, não voltas a tocar neste assunto, em eu ficar de gravidez. (continua) Por Fernando de Abreu

CiDaDe De São joSé Do rio ParDo O tempo corre é já tarde Nesta cidade adotada Outrora uma herdade Hoje famosa,enfeitada. Um local bem sossegado, De traçado irregular, Pavimento descascado, Com ruas a reparar. Casas térreas bem iguais, De traçado bem antigo, Com buracos infernais Que confundem,criam p'rigo. Tuas gentes, seus costumes Lembram os de lusa gente Têm hortas, bons legumes E ambiente atraente. Sinto a força do viver, Sólido calor humano, Realidade a manter Neste local tão urbano.

"Felicidades para todos os seus filhos e todos os que residirem, nesta paraíso, paz, amor e concórdia para que, assim, saibam preservar, cultivar e multiplicar o amor, o carinho e a bondade, nestas terras de São José, durante o decorrer de 2016". S.José do Rio Pardo Prosa

Como é que seria o mundo Naquele sono profundo Antes do ato controverso Em que surgiu o Universo? Segundo reza a lição Gigantesca explosão Formou biliões de estrelas Em galáxias super belas E assim começou a Luz Que o Universo produz E que faz o firmamento Esmagar-nos o pensamento Já que a Luz que o céu emana É para a inteligência humana Um mistério admirável Que é quase indecifrável E nós, cá neste recanto, Somos quase por encanto Reis do sistema solar P’lo tempo que o Sol brilhar Do Cosmo somos partículas Que já desde os cavernícolas Vemos na Luz o motor Que nos dá vida e calor É o desejo de ter Luz Que aos primitivos induz A praticarem um jogo Com que inventaram o fogo Logo depois de inventada Era o fogo a Luz sagrada Que era preciso guardar Para não mais se apagar

E na mata escondida Vi Nestlé brilhando Fábrica bem concebida Que põe São José sonhando. Dentro em breve partirei Com meu feliz coração Ao SENHOR irei pedir Com profunda devoção:

LUZ

Numa longa caminhada A Humanidade adestrada Procura explicação Para a Luz e sua acção

o oCeano FiLoSÓFiCo (Soneto Futurista)

Brincando como criança pelo mar, Isaac Newton, as conchas observava: Adiante, o oceano a marulhar, Como um Pai Divinal, bem respeitava. Desde a criação do Céu, filosofava: Éramos simples pedras a medrar, Um processo à evolução fragmentava, No misterioso mundo, um avatar... E assim são nossos passos nos estudos: A começar das conchas que colhemos, Do ABC até os textos mais graúdos. O aprendizado traz-nos um prazer, Porque o Plano Maior nós merecemos, E é uma felicidade aprender!...

CYNTHIA THEODORO PORTO -jornalista e literata.

E então, na orbe grega, Que todo o saber congrega, Começa o conhecimento Sobre a Luz e o firmamento Foi assim que os atomistas, Primordiais cientistas, Dizem que a Luz são partículas Como pequenas gotículas Mais tarde o grego Eratóstenes Fazendo jus aos seus genes, Com a Luz do Sol, pouco erra, O perímetro da Terra O árabe Ibn Haytham No seu profícuo afã, Estuda a Luz em terra exótica E escreve um tratado de óptica

Sempre querendo saber mais, Rezam da História os anais Que fora luta bem dura Saber da Luz a estrutura O genial Leonardo, Vê na Luz, com grande alardo, Inteligente e finório, Movimento ondulatório Vem depois Isaac Newton Dar ao estudo um novo tom, E com ideias ridículas Dizer que a Luz são partículas Cientistas de renome Que do saber têm fome Em pesquisas bem profundas Afirmam que a Luz são ondas Está lançada a polémica E numa luta académica Surge de forma ecléctica A onda electromagnética E já no século vinte, Com teoria de requinte, Vem Alberto Einstein Fazer que esta luta amaine Nos trabalhos que produz Vai ao âmago da Luz, Partículas e ondas recupera Dando início a nova era Com o germano sotaque, Foi vingado sir Isaac Da “Luz” que lhe retiraram Os que dele duvidaram E nós, os pobres humanos, Agradecemos ufanos, A todos os cientistas A “Luz” das suas conquistas Seja qual for a natureza Podemos ter a certeza Que há sempre um raio de Luz Que na vida nos conduz É mais importante a Luz Do que o oiro que reluz, Ou que o brilho fulgurante Das faces de um diamante Nós devemos tudo à Luz P’ra carregar a nossa cruz Pois, na Terra, combalida Sem Luz não havia vida Mas, estamos a anos-Luz Dessa Força que conduz, Com suprema perfeição, O Reino da criação. José de Campos


21 janeiro 2016:Layout 1 20-01-2016 10:54 Page 16

Complexo CONVENTURISPRESS Avenida do Convento nº 1 - Orgens 3510-674 Viseu Norte email: geral@noticiasdeviseu.com publicidade@noticiasdeviseu.com Telefones: 232 087 050

o que a motivou a criar este novo espaço ? -Foi em muito boa hora que decidi mudar de instalações, criar um espaço excelente mais agradável e confortável para os meus clientes. É um projeto arrojado dadas as atuais circunstâncias mas, foi a pensar nos meus clientes pois eles merecem todo o conforto, já que a qualidade profissional está garantida. A Guida Cabeleireiros é por demais exigente no bem servir e em todos os produtos que utiliza, tudo de primeira qualidade.

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Dua razões para visitar a Guida Cabeleireiros :garantia de qualidade expressa e amor à tesoura que, manipulada pelas mãos (de diamante) da Guida aliado aos 20 anos de experiência são a garantia máxima da excelência do serviço.

O Salão Guida Cabeleireiros Unisexo está instalado na Rua Serpa Pinto nº 70- r/c.- Viseu A Guida espera pela sua visita e convida os seus amigos, que , de alguma forma reconhecem a qualidade dos seus serviços a conhecer este novo espaço.

o Salão Guida Cabeleireiros também dispõe de alguns serviços de estética que brevemente dará a conhecer. Faça uma visita !

bairro Da LUZ Com intenSa LUZ CULtUraL e reLiGioSa,onDe noiVa ProCUra VeStiDo! Deambulando pela grande Metrópole da SAMPA, encontram – se encantos paradisíacos, tanto que foram designados pela toponímia de “ Paraíso”, “ Jardins”, “ Luz” e tantos outros de enorme grandeza e beleza, como é avenida Paulista ao reunir numa só via, altura, grandeza, luxo e encanto cosmopolita. Mas, quedamo -nos no bairro da Luz, onde encontramos uma mística de religiosidade, cultura e, inédito no mundo,uma rua a qual lhe foi dado o nome de São Caetano, que tem por fim, vender vestido para noiva,para levar à igreja,no dia do casamento. Uma rua com mais de trezentos estabelecimentos de venda exclusiva de roupa para noivos, qual deles apresenta as montras de maior beleza, com figurinos,uma verdadeira tentação. Moça que por ali passe é logo tentada em acelerar o casamento, juntando – se a lindíssima igreja que tem o nome da rua de

2102

São Caetano, virada também para a Avenida tira dentes. Mesmo ao lado ficava a antiga estação ferroviária que, na falta de comboios e de maquinistas virou a museu da língua portuguesa, onde a história estava escrita,em grandes painéis, ilustrados, que recentemente se perdeu, devido a violento incêndio, perda jamais recuperável do pouco que restava da origem da língua portuguesa. Bem perto, do outro lado da rua , está Pinacoteca luz e Pinacoteca estação enorme em espaço e recheio cultural, muito bem organizado, com literatura por forma a levar ao conhecimento dos visitantes toda a riqueza daquele museu, onde os funcionários primam pela simpatia e conhecimento, dispostos ajudar para que o visitante possa compreender melhor a cultura exposta. Bairro da luz, um espaço a visitar em São Paulo, onde a luz cultural brilha com intensa abundância. Fernando de Abreu

232 283 933


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