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Nova Geração de Políticas de Habitação apresentado em Cinfães
Semanário Independente e Regionalista / Director e Fundador: Fernando de Abreu ANO XLIV - Nº 2169 - Quinta-feira, 23 de agosto de 2018 - Preço: 0,60 Eur. - IVA incluído
Concluída intervenção nos azulejos dos bancos do Jardim de Santo António
A secretária de Estado da Habitação vem a Cinfães apresentar o programa Nova Geração de Políticas de Habitação, com especial enfoque no 1º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação. Ana Pinho desloca-se, no dia 31 de agosto, para uma sessão que vai realizar-se na Biblioteca Municipal de Cinfães, com abertura marcada para as 10h. O programa contempla também uma visita ao recém-inaugurado Bairro de São Sebastião, em Cinfães
Apresentação oficial da EDP Running Wonders Viseu O evento, enquadrado no conceituado circuito EDP Running Wonders, está marcado para 23 de setembro e espera trazer mais de dez mil participantes à cidade. Inserido, pela quinta vez consecutiva, na “Festa das Vindimas”, o objetivo é, nas palavras do presidente da Câmara, Almeida Henriques “celebrar a identidade vinhateira de toda a região” e “descobrir a beleza de um Centro Histórico que há muito merece a classificação de Património da Humanidade”.
MOITRAMOSTRA: Ruralidade como morada cultural
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2 Reportagem
23 agosto 2018 Quinta-feira
Registo DGCS 102220 Depósito Legal 182.842/02 Semanário - sai às 5ªs feiras SEDE e REDAÇÃO: Complexo Conventurispress Av. do Convento, nº 1 3510-674 Viseu Norte Tlm:968072909 email: geral@noticiasdeviseu.com http://noticiasdeviseu.com/ estatuto-editorial/ DIRETOR/EDITOR: Fernando de Abreu Av. do Convento, nº 1 3510-674 Viseu Norte Publicidade publicidade@noticiasdeviseu.com PROPRIEDADE Nodigráfica - Informação e Artes Gráficas, Lda. Empresa Jornalística nº 223518 Contribuinte: 501 511 784 Nº Registo Conservatória: 1299 Capital Social: 75.000,00 Euros SÓCIOS Fernando Mateus Rodrigues de Abreu - Administrador Graça Maria Lourenço de Abreu Anabela L. de Abreu - Gerentes COLABORADORES Isabel Marques Nogueira Acácio Pinto Laurinda Ribeiro Celso Neto Armindo Amaral Serafim Marques Maria Helena Marques Francisco da Paixão Humberto Pinho da Silva Gabriel Bocorny Guidotti Vitor Santos DELEGAÇÕES Lisboa - Pais da Rosa S. Paulo - Adriano Costa Filho Ourense - Sílvia Pardo Pau (França) - Laurinda Ribeiro Gabande (Esp.) - Enric Ribera TIPOGRAFIA: Exemplo - Artes Gráficas Lda. Castanheiro do Ouro 3610-119 Tarouca TIRAGEM Mês de julho : 30.000 ex Dec. Lei 645/76 de 30/7
ÍNDICE DESTA EDIÇÃO Opinião........................................ 2 Viseu.......................................... 3 Regional ..................................... 4/6 Desporto .................................... 7 Saúde........................................ 5 Última ........................................ 8
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Mulheres mortas Nos primeiros 6 meses deste ano contam-se 16 mortes, quase tantas como em todo o ano de 2017 (20), com base nos números da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR), que estuda este fenómeno desde 2014 e contabiliza 491 mulheres assassinadas em ambiente de intimidade em Portugal desde 2004. Os meses de verão são os que registam maior número de crimes violentos, cometidos sobretudo por maridos, companheiros e namorados. A UMAR acrescenta que boa parte dos agressores já exercia intimidação sobre as vítimas antes de cometerem o crime. Na maioria dos casos, recorrem a arma branca. Das 16 vítimas já contabilizadas, 11 viviam «relações de intimidade» com o agressor, refere a publicação citando o relatório intercalar. Tendo em conta a importância deste tema e a sua relevância social, justifica-se uma intervenção rápida e eficaz, através da criação e do desenvolvimento de políticas públicas que combatam este flagelo, assim como uma maior proteção e a prestação de uma assistência mais adequada às vítimas deste tipo de violência. Todo e qualquer ato que afete a integridade física e psíquica da mulher, além de constituir uma flagrante violação aos direitos humanos, é uma covardia e um crime público. Deve portanto ser punido. Contudo, o silêncio da mulher ao longo dos tempos, imposto por variadas e diferentes razões e acompanhado da tácita complacên-
cia da sociedade que a rodeia, permitiu que estes atos fossem ficando impunes. O impacto da violência afeta a mulher, refletindo-se nos seus sentimentos de insegurança e impotência e no desaparecimento da autoestima, mas também a família direta (filhos e pais) e até as suas relações com o meio social e laboral, que ficam fragilizadas em consequência da situação de silêncio e isolamento. O medo toma conta da vida destas mulheres e as ameaças constantes dirigidas contra si, por vezes mesmo de morte, ou contra os seus filhos e/ou a respetiva guarda contribuem para se torne num verdadeiro terror.
A ideia de que a violência contra as mulheres resulta da mentalidade que define a condição feminina como inferior à masculina é obsoleta e desfasada do tempo. Estamos no século XXI e observamos que a violência aparece mais cedo e que a mudança de atitudes, nestes assuntos, está em retrocesso. A culpabilização das novas tecnologias para a ocorrência destes casos não se justifica e é mesmo retrógrada. Nem sempre o que vemos no comportamento do outro é ciúme. Trata-se, na grande maioria das vezes, de sentimento de posse. A culpa é da estupidez humana! O corpo da mulher não é «saco» de
pancadas! Não podem as autoridades deixar de intervir nestes casos e reforçar as capacidades institucionais e a educação e formação do público em geral em matéria de violência contra a mulher. O facto de ter adquirido o estatuto jurídico de crime público constituiu um grande avanço, mas há que continuar a desbravar o caminho. Há que sensibilizar a sociedade em geral e as camadas mais jovens em particular, há que reforçar o enquadramento jurídico com novas leis e aplicar as que já existem sem permitir que alguns (aparentemente dignos) representantes das autoridades, incluindo mesmo juízes e juízas, atuem de forma preconceituosa e discriminatória, há que acordar de uma vez e deixar de fingir que este problema não é um flagelo transversal da nossa sociedade, que afeta todos, pobres ou ricos, velhos ou novos, analfabetos ou doutores. O problema da violência contra a mulher é verdadeiramente um problema de todos e a sua eliminação requer ação, a começar pelos seus perpetradores. O Ser Humano tem de fazer jus à sua condição de humano. Respeitar o próximo e darse ao respeito – para ser respeitado! Vale para todas e todos. Pactuar com a violência é que não. Nunca! Há mais mulheres a morrer de violência doméstica! Texto de Vítor Santos Pintura de Paulo Medeiros
O DEFEITO DE PENSAR Por Humberto Pinho da Silva Dos meus maiores defeitos – e são tantos! - é a tendência, que tenho de pensar. De não acreditar em tudo que ouço e vejo, sem primeiro refletir e descobrir o porquê. É defeito nefasto, que acarreta largos dissabores; porque, para se viver em paz connosco e com os outros, o melhor é não pensar. Tinha colega de trabalho, e amiga, mais velha, que a cada passo asseverava: “ Os chefes não querem cabeças, mas sim pescoços”. E acrescentava com sorridinho de mofa: “ Para pensar lá estão eles; o que querem é braços de trabalho”. Com as promoções de mérito, concedidas, agora, pelas chefias, pensar e questionar, desagrada, certamente; e corre perigo de ser preterido, quem assim agir.
Dizem que El-Rei D. Manuel de Portugal, tendo que escrever missiva ao Papa, solicitou a D. Luís da Silveira (Conde de Sortilha) que também escrevesse outra minuta, para, depois, escolherem a melhor, para enviarem ao Papa. Sucedeu que El-Rei, ao confrontá-las, achou que a do Conde era melhor, recusando mostrar a sua. D. Luís da Silveira, logo avisou os filhos: que buscassem outros meios, para suas vidas, porque o Rei percebera que ele era mais inteligente que Sua Majestade. (Contado por Francisco Rodrigues Lobo, in “ Corte na Aldeia”). Método, bem antigo, para que o povo não pense (ou julgue que pense, mas não pense,) é entretêlo. Os romanos, criaram o circo. Os Poderosos da atualidade: o Futebol. Quando era menino e moço,
dizia-se que Salazar alienava o povo, com “ Fátima, Futebol e Fado” – era o Homem dos três “Fs”. Agora, com é?! Apesar da maioria dos políticos, declarem-se agnósticos, visitam Fátima e convidam os Bispos para os acompanhar nas inaugurações. De Futebol, nem é bom falar. Outrora quem queria ver Eusébio jogar, ia à cafetaria ou a casa de amigos. Agora há ecrãs panorâmicos, em quase todas as cidades; e a mass-media só fala de Futebol… O Fado – que é sentimental e fala á alma, –“ transformou-se” em
Festivais de música ensurdecedora, que arrasta adolescentes para ídolos…e sexo. O sexo, o erotismo – não sendo novidades, – completam agora (como nunca) a narcotização da sociedade, tornando-a apática e imbecil…Completa a degradação: as novelas televisivas, feitas para combater “ preconceitos” e implantar a Nova Moral. Na sociedade acéfala, o populismo pulula. Antigamente, quem não estava com o Poder era: talassa; depois, foi comunista; com ocorrer do tempo, foi chamado de fascista; agora é populista. Talvez eu seja exagerado. Talvez…Talvez haja leitores que detestem o que escrevi. Peço desculpa. Como disse: Tenho o mau costume de pensar. E pensar alto, é grave defeito, mesmo em democracia…
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Viseu
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MOITRAMOSTRA: Ruralidade como morada cultural O projecto MOITRAMOSTRA, que conta com mais de uma década de existência, galvaniza as raízes das terras férteis, compete com as melodias dos pássaros e cria vida na própria vida. Visa dinamizar o meio cultural português num conceito inovador e arrojado: arte no mundo rural. Jorge Humberto Carvalho, um dos responsáveis, contou-nos mais sobre esta ideia. 1 – Boa noite, Jorge. Congratulo-lhe, primeiramente, pela longevidade do vosso projecto. Qual o segredo para este êxito? O segredo reside na equipa de pessoas que fazem parte da organização, que todos os anos têm como objectivo levar à aldeia da Moita mais uma MOITAMOSTRA, assim como os artistas que todos os anos procuram este Encontro D'Artes em Meio Rural. O público também tem sido uma peça importante na MOITAMOSTRA, pois todos os anos têm vindo a ser em maior número. 2 - O que é o MOITAMOSTRA? É um encontro D'Artes em Meio Rural, que permite o encontro de artistas das mais variadas áreas de mostrar os seus trabalhos, cruzar o meio urbano com o meio rural e ainda uma forma de combate à desertificação do interior através da Arte 3 – A ruralidade é uma forma de arte. Neste conceito, arte e natureza andam de mãos dadas. Em
artista é um insatisfeito por natureza e a nossa comunidade é de artistas, logo sempre procuramos mais qualidade. 10 – A arte é, como sabe, olhada com alguma desconfiança. Apenas os ofícios convencionais parecem merecer admiração e respeito. Como avalia essa situação? Não sinto que seja olhada com desconfiança, mas com alguma estranheza. Vivemos num país em que a Arte é pouco apoiada, sendo que o orçamento de estado não chega a 1% para o ministério da Cultura. Vamos continuar para que essa realidade seja invertida. que contexto surgiu esta ideia? A ideia surgiu devido ao facto de eu ser da Moita e ter vivido a maior parte da minha vida em Lisboa, mas sempre com uma forte ligação ao meio rural, assim como outros elementos da organização. 4 – E o que vos motivou a dar vida à ideia? A ideia surgiu quando um grupo de 12 amigos passaram um fim de semana na Moita e quase todos das diversas áreas artísticas, em que desenvolveram actividade no campo das Artes. Esse foi o nosso primeiro encontro de artistas no meio rural. 5 – Trata-se de uma inovação a nível nacional? A forma como surgiu e se desenvolveu, acho que sim, no entanto já tive conhecimento de
alguns eventos mais recentes com algumas semelhanças. 6 – Quais? Os Bons Sons (mais ligado à música), por se realizar numa aldeia e ter o envolvimento das gentes da aldeia, O Altitudes (mais ligado ao teatro) em Campo Benfeito e o El Festivalino que se realiza em Espanha numa pequena aldeia da Estremadura. 7 – Quais as formas de expressão artística que compõem os eventos ao longo destes anos? Qual delas provoca maior afluência? Música, Artes Plásticas, Teatro, Cinema, Dança, Literatura, Fotografia, Instalação, Performance, Vídeo, assim como os mais variados workshops das diversas áreas artísticas. É variável, mas no início
notava-se que quando estavam envolvidas pessoas da região a afluência era maior. Agora já está mais esbatido e de ano para ano é mais variável. 8 – Gostaria de destacar alguns dos artistas envolvidos durante as várias edições? Ana Nave, Filipe Crawford, Dinarte Branco, Ricardo Sá, Carlos Piecho, Bruno Simões, Francisco Salles, Galo Canta Ás duas, Trio tocar o Chão, Paulo Lima, Os improváveis, Luis de Portugal, Alberto D'Assunção, Rik Lina, Luis Morgadinho, Eduardo Nascimento, Anna Carvalho, Tiago Morais Morgado e muitos outros 9 – Considera que o reconhecimento que têm é directamente proporcional à vossa qualidade? Acho que ainda não, mas o
11 - O que aprendeu durante esta jornada? Um sentimento de comunhão artística, de unidade, de respeito pela diversidade, a persistência e o acreditar que a Arte é uma ponte de valorização pessoal porque na Arte não existe o certo e o errado. A oportunidade de criação e fruição cultural. 12 – Foi um prazer trocar ideias consigo. Para terminar: o que é que os seguidores do MOITAMOSTRA podem esperar para as edições futuras? Os seguidores podem esperar uma maior expansão com mais participantes, mais espaços de apresentação, mais público, mais parceiros envolvidos e contamos também que sejam possíveis mais apoios.
Empresa investe 1,5 milhões no Parque Industrial de Coimbrões Presidente da Câmara visitou instalações da M Cunha, empresa de distribuição alimentar. Investimento de 1,5 milhões resultou na criação de mais de duas dezenas de postos de trabalho O grupo M Cunha, empresa especializada na área da distribuição alimentar, abriu , o seu oitavo Cash & Carry do país, no Parque Industrial de Coimbrões. O investimento rondou 1,5 milhões de euros. A abertura foi testemunhada pelo Presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques, que efetuou uma visita às instalações. “Saudamos a chegada de mais um investidor a Viseu. Mas para nós não é algo novo, pois nos últi-
mos cinco anos foram investidos quase 158 milhões de euros e criados cerca de 1.500 novos postos de trabalho”, lembrou Almeida Henriques Com a abertura desta nova superfície, cuja área ascende a 5.000 metros quadrados, foram criados cerca de duas dezenas de postos de trabalho, transitando sensivelmente o mesmo número de funcionários do antigo operador. A chegada a Viseu deste grupo, com experiência acumulada de mais de 50 anos de atividade no setor, teve o acompanhamento do Gabinete do Investidor, no âmbito do programa municipal Viseu Investe.
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Regional
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Nova Geração de Políticas de Habitação apresentado em Cinfães A secretária de Estado da Habitação vem a Cinfães apresentar o programa Nova Geração de Políticas de Habitação, com especial enfoque no 1º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação. Ana Pinho desloca-se, no dia 31 de agosto, para uma sessão que vai realizar-se na Biblioteca Municipal de Cinfães, com abertura marcada para as 10h. O programa contempla também uma visita ao recém-inaugurado Bairro de São Sebastião, em Cinfães. Os múltiplos desafios que se colocam à política de habitação e reabilitação - económicos, funcionais, ambientais e sociais mostram a necessidade de uma abordagem integrada ao nível das políticas setoriais, das escalas territoriais e dos atores, que represente uma mudança na forma tradicional de conceber e imple-
mentar a política de habitação. Esta abordagem implica uma reorientação da centralização da política de habitação no objeto - a "casa" - para o objetivo - o "acesso à habitação" -, a criação de instrumentos mais flexíveis e adaptáveis a diferentes necessidades, públicos-alvo e territórios, uma implementação com base numa forte cooperação horizontal (entre políticas e organismos setoriais), vertical (entre níveis de governo) e entre os setores público e privado, incluindo o cooperativo, bem como uma grande proximidade aos cidadãos. Justifica-se assim a prioridade e pertinência de uma Nova Geração de Políticas de Habitação, com a missão de: - Garantir o acesso de todos a uma habitação adequada, entendida no sentido amplo de habitat e
orientada para as pessoas, passando por um alargamento significativo do âmbito de beneficiários e da dimensão do parque habitacional com apoio público; - Criar as condições para que tanto a reabilitação do edificado como a reabilitação urbana passem de exceção a regra e se tornem nas formas de intervenção predominantes, tanto ao nível dos edifícios como das áreas urbanas. Para alcançar a missão da Nova Geração de Políticas de Habitação foram definidos quatro objetivos complementares: - Dar resposta às famílias que vivem em situação de grave carência habitacional; - Garantir o acesso à habitação aos que não têm resposta por via do mercado; - Tornar a reabilitação na principal forma de intervenção ao nível
do edificado e do desenvolvimento urbano; - Promover a inclusão social e territorial e as oportunidades de escolha habitacionais. A prossecução dos objetivos é operacionalizada através de um conjunto instrumentos em curso e em preparação que, de forma integrada e complementar, contribuem para ultrapassar os obstáculos identificados e alcançar os objetivos definidos. O 1.º Direito é um programa de apoio público à promoção de soluções habitacionais para pessoas que vivem em condições habitacionais indignas e que não dispõem de capacidade financeira para suportar o custo do acesso a uma habitação adequada. O programa 1.º Direito aposta numa abordagem mais atual, abrangente e flexível face a progra-
mas anteriores: - Os apoios podem ser atribuídos a vários tipos de beneficiários (municípios, empresas municipais, IPSS, associações de moradores e cooperativas ou diretamente às famílias); - A concessão dos apoios terá por base as estratégias de habitação definidas por cada Município; - Oferece um amplo leque de apoios e soluções habitacionais, permitindo a adequação das respostas à diversidade das situações das famílias e das características específicas dos territórios; - Privilegia a reabilitação e o arrendamento, bem como soluções que promovam a sustentabilidade ambiental e a acessibilidade a pessoas com mobilidade condicionada.
Homenagem a D. António Francisco dos Santos A partida precoce de D. António Francisco dos Santos, Bispo da Diocese do Porto, gerou a consternação geral na sua Terra Natal – Cinfães, bem como nas dioceses onde no exercício das suas funções, espalhou a mensagem humanista, solidária e fraterna. Um Homem desta dimensão humana merece o reconhecimento de todos. Com esse intuito, a Paróquia de Santa Cristina de Tendais, a Câmara Municipal de Cinfães e a Junta de Freguesia de Tendais preparam uma homenagem a D. António Francisco dos Santos com um monumento evocativo e de gratidão pela sua vida e missão. O monumento foi construído na sua Terra Natal, em Tendais e vai ser
inaugurado no dia 29 de agosto pelo presidente da Câmara de Cinfães, Armando Mourisco, com bênção do Bispo de Lamego, D. António Couto. O monumento é constituído por uma estátua em bronze, com dois metros de altura, da autoria do escritor Hélder de Carvalho. Financiam esta estátua: a Irmandade dos Clérigos do Porto, a Associação Comercial do Porto (Palácio da Bolsa) e a Santa Casa da Misericórdia do Porto e uma base, da autoria do arquiteto Carlos Martins, constituída por quatro patamares e quatro painéis evocativos da ação desenvolvida por D. António Francisco dos Santos nas dioceses de Lamego, Braga, Aveiro e Porto.
Financiam esta base a Câmara Municipal de Cinfães e a Junta de Freguesia de Tendais. O programa contempla a celebração da Eucaristia, às 17h30, presidida pelo Bispo de Lamego. Confirmaram já a sua presença: D. Manuel Linda, Bispo do Porto e os Bispos auxiliares desta mesma diocese D. Pio Alves e D. António Augusto; o Bispo de Aveiro, D. António Moiteiro; o Bispo emérito de Lamego, D. Jacinto Botelho; o Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga e o Bispo Auxiliar de Braga, D. Nuno. A cerimónia é aberta à população em geral.
Expodemo ’18 recebe a melhor estátua viva do mundo Há seis anos, na cidade holandesa de Arnhem, a melhor estátua viva do mundo tinha assinatura portuguesa. Helena Reis vencia o Festival Mundial de Estátuas Vivas com DEVENIR, uma obra que mostra uma mulher a ser esculpida a partir de um bloco de pedra. Essa escultura que Helena Reis define como "um ser humano esculpido, nu" que se "funde com a rocha" e que "uma metade [está] presa, e uma metade inevitavelmente livre", vai ser ‘construída’ e estará representada em Moimenta da Beira, durante a Expodemo, que decorre de 14 a 16 de setembro. A performance de Helena Reis é inspirada nas esculturas dos "Escravos", de Miguel Ângelo, e no conceito filosófico do "Devir". Proposto por Gilles Deleuze, "Devenir" é uma assim uma performance feita de dualidades, onde o Ser se torna estátua tal como a estátua se torna viva. Uma performance artís-
tica que habita a "fronteira" de dois universos que se encontram e
que nela coexistem: o do corpo preso e o do corpo livre. No cerne
da pedra adivinham-se pulsações; as esperanças respiram e a imobi-
lidade da escultura invoca o movimento que irá dar sentido à obra. No silêncio impõe-se a eterna questão: renunciar ou Devir? No currículo a artista tem ainda o “Prémio do júri e Prémio do Público”, no XVI Festival de Estátuas vivas de espinho. E também o “Prémio do Público” de melhor estátua no XIII Concurso Internacional de estátuas humanas em Leganés, Madrid. Junta-se ainda o segundo lugar no “Man.in.Fest 2015”, na Roménia. A Expodemo abre no dia 14 de setembro e encerra dois dias depois. É o certame de maior dimensão e mais concorrido da região. Uma feira de negócios de exaltação à maçã, fruto da terra, das raízes e da Luz, que se realizará no miolo mais urbano e mais emblemático da vila, e que se assume hoje como um importante cartaz turístico e cultural organizado pela Câmara Municipal de Moimenta da Beira.
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Saúde 5
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Lentes de contacto. Todos podemos usar?
Drª. M. Lurdes Botelho CLÍNICA GERAL E DOMICÍLIOS
Policlínica Srª da Saúde Quinta da Saudade (rotunda de Nelas, em frente ao Restaurante Perdigueiro)
Telefones: 232 181 205 / 967 003 823
ALEXANDRE LIBÓRIO TERESA LOUREIRO MÉDICOS DENTISTAS
NOVOS PROTOCOLOS ADSE ( GNR - PSP )
Consultas de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h30; e das 14h30 às 19h. Consultório: Rua 21 de Agosto Centro Comercial “Happy Dream” - 3510 VISEU Telefone: 232 435 141 / 917 264 605 Urgências: 917 882 961
DR. ADELINO BOTELHO Chefe de Serviço de Clínica Geral
Consultório Clínica de S. Cosme Clínica Geral e Domicílios Tel: 232 435 535 - 963 309 407
Martha Santos GINECOLOGIA OBSTETRÍCIA ECOGRAFIAS
CONSULTAS: SEGUNDAS E QUINTAS, DAS 14H ÀS 20H Rua Miguel Bombarda, nº 66, Sala BU - 1º - VISEU Telefone: 232 426 695
As lentes de contacto são atrativas esteticamente e permitem maior liberdade em vários momentos diários ou associados ao desporto, mas será que todos as podemos usar sem que a visão corra perigos desnecessários? Walter Rodrigues, coordenador do grupo de superfície ocular, córnea e contactologia da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO) responde a esta questão, começando por explicar que “nem todas as pessoas podem usar lentes de contacto, especialmente quem tem patologias da córnea ou conjuntiva, profissionais cujo trabalho envolve risco de infeções (contra-indicações relativas) e pessoas com olho seco”. Para além deste grupo de pessoas de risco que não devem usar lentes de con-
tacto, são vários os problemas que podem derivar do uso de lentes de contacto, em pessoas que à partida estão aptas para a sua utilização, e o especialista da SPO explica porquê: “A utilização das lentes de contacto alteram a fisiologia ocular independente do material de que são feitas, do desenho da lente ou o modo de usar. Os utilizadores ao longo dos anos podem ficar com olho seco com todas as complicações que daí derivam. As complicações mais comuns, que estão relacionadas com o uso das lentes de contacto são as lesões traumáticas, alergias e as infeções causadas por fungos, bactérias e parasitas que normalmente podem levar à diminuição ou mesmo perda de visão.” Aos utilizadores de lentes de contacto, Walter Rodrigues
aconselha a que “o tempo de uso das lentes de contacto deve ser o menor possível porque a nossa córnea é um tecido transparente e sem vasos, mas necessita de oxigénio para manter a sua transparência, este é fornecido pelo ar, lágrimas e vasos da conjuntiva, no entanto o uso de lentes de contacto leva a uma diminuição da oxigenação da córnea e por consequência a perda da sua transparência pelo aparecimento de neovasos”. E continua os conselhos, classificando-os como regras fundamentais: “É igualmente importante uma correta limpeza das mãos no manuseamento das lentes, o uso de desinfetantes na sua manutenção e estar alerta aos sinais de perigo como olho vermelho, dor, lacrimejo e
baixa da visão. ” Por último, o especialista alerta: “Nunca esquecer que a lente de contacto é um corpo estranho que está em contacto com a córnea um dos tecidos mais nobres do olho por isso os seus portadores devem ser avaliados com regularidade pelo seu Oftalmologista, para que sejam aconselhados em todo este processo que é dinâmico. Só o Oftalmologista poderá aconselhar a modificações de condutas como, reduzir o tempo de uso, trocar de material ou produto de limpeza, a realização pausas quando se trabalha com as novas tecnologias digitais, o descanso de 15 minutos ao fim de uma hora e meia ou até mesmo cessar o uso das lentes de contacto, quando tal for necessário.”
CARTÃO DO IDOSO JÁ APOIA CERCA DE 400 BENEFICIÁRIOS Criado recentemente pelo município de Sabrosa, o Cartão Social de Apoio ao Idoso conta já com cerca de 400 inscritos e beneficiários. Este instrumento, implementado pelo atual executivo camarário, rapidamente se tornou num apoio imprescindível para a melhoria da condição socioeconómica dos mais idosos e principalmente dos mais carenciados, e é o reconhecimento do quão é importante focalizar neste extrato etário um conjunto de
atitudes de índole solidária. O presidente do município de Sabrosa, Domingos Carvas, mostra-se amplamente satisfeito pelo enorme sucesso desta medida, salientando que “é uma obrigação dos municípios implementar tudo o que estiver ao seu alcance para ajudar a minimizar as dificuldades económicas que os nossos idosos hoje têm. É necessário implementar uma discriminação positiva, alicerçada numa resposta social mais solidária e equi-
tativa, de forma a minimizar os índices económicos das populações como as nossas, que são constantemente penalizadas pela interioridade. Pela nossa parte, seguramente esta política irá continuar a ser uma realidade, reforçando cada vez mais o seu investimento.” Dos benefícios que o Cartão Social de Apoio ao Idoso concede, e entre outros, consta a redução de taxas de 40% nos acessos aos eventos organizados pelo Município.
Entrada gratuita nas Piscinas Rosa Mota e Municipais, pagando os utentes apenas o respetivo seguro e um desconto de 50% no montante não comparticipado nos medicamentos adquiridos nas farmácias do concelho. Podem ter acesso ao Cartão Social do Idoso, além da idade exigida, as pessoas a residirem no concelho há pelo menos dois anos. O documento deve ser pedido junto dos Serviços de Ação Social da Câmara.
CHUC poderá diminuir capacidade de formar cirurgiões No seguimento das preo-cupações e alertas da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, o Colégio de Cirurgia Geral vem confirmar a diminuição da capacidade de resposta cirúrgica no Hospital Geral (Covões), tanto pela área da Urgência, como do internamento e bloco operatório. Além do impacto na capacidade assistencial, esta avaliação prejudica diretamente a formação de médicos especialistas em cirurgia geral no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, caso as insuficiências não sejam supridas. Este mês, voltam a ocorrer dificuldades nas urgências no polo hospitalar dos Covões uma vez que não há o número mínimo de cirurgiões necessários para desempenhar essas funções. "Esta auditoria do Colégio de Cirurgia Geral vem confirmar as nossas preocupações: É dramático e é inaceitável este défice de recursos em
situações que implicam a prestação de assistência aos doentes face aos perigos iminente para a saúde. Estamos perante uma gestão inqualificável, uma vez que, na prática, todos sabemos que não existe um adequado atendimento integrado entre os vários serviços de urgências, ao contrário do que é sistematicamente difundido pelos responsáveis do hospital", denuncia o presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos. Declara Carlos Cortes: "É com enorme apreensão que recebemos a avaliação do Colégio da Especialidade de Cirurgia Geral. Se a capacidade de formação de cirurgiões no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) for reduzida, estaremos a enfrentar uma das maiores dificuldades neste hospital, resultando em consequências nefastas para os utentes".
O presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos reitera, pois, os alertas face à escassez de cirurgiões nas equipas das urgências dos Covões que é, alegadamente, uma urgência Polivalente. "Estamos perante constrangimentos inaceitáveis. No âmbito do concurso que está a decorrer (contempla duas vagas para o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra) é necessário colocar dois cirurgiões neste polo dos Covões e reabrir camas de modo a suprir as necessidades mais prementes para manter a atividade operatória normal e necessária”, assume Carlos Cortes. Recorde-se que, face à gravidade da situação já anteriormente reportada à Ordem dos Médicos pela falta de capacidade de resposta cirúrgica e de cumprimento dos requisitos mínimos nalguns turnos no Serviço de Urgência no
Hospital Geral (Covões) - por redução recente do número de especialistas e também por ações redução de salas de oper em en-disponíveis e de camas Espe- fermarias - o Colégio da Geral, cialidade de Cirurgia condições após auditoria às Serviço dede formação ao daquele polo Cirurgia Geral Centro Hospitaque integra o sitário de Coimbra lar e Univer alertou para possibil-(CHUC), redução da capaci- idade da tiva, caso não dade forma matadas as sejamgraves col debilidades. Vaticina Carlos Cortes, em jeito de conclusão: "Se a administração do CHUC não pugnar pelos requisitos mínimos definidos pelo respetivo colégio da especialidade, a Ordem dos Médicos terá de redefinir a capacidade formativa a jovens cirurgiões, advindo daí consequências nefastas na assistência aos utentes e no funcionamento do próprio hospital".
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Regional
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Côta - Festa em Honra de Nossa Senhora do Freixo Durante três dias, 13, 14 e 15 de agosto, em Sanguinhedo de Côta; música, folclore, animação e convívio estiveram ao rubro. O ponto alto da festa teve lugar no dia 15 de agosto. O dia iniciou com a chegada da Banda Filarmónica que, logo pela manhã,
deu o ponto de partida, percorrendo as ruas da aldeia. Às 10h30, realizou-se a cerimónia religiosa, presidida pelo pároco da freguesia Sr. Padre António Carvalho. Após a celebração da missa solene em honra de Nossa Senhora do Freixo, seguiu-se a procissão até à
capelinha. Pelas 15h30, começou a grande tarde cultural, que contou com a participação de vários grupos e artistas locais: Gerações Ativas de Côta, Estrelas de Portugal (vindo de Billère, Pau, França) e inúmeros artistas da
freguesia de Côta. Foi uma tarde de grande animação e convívio que levou centenas de pessoas ao largo da festa. Encerrou os festejos a Banda Musical TIME.
Rio de Moinhos - Sátão XXXII Festival de Folclore O Rancho Folclórico Cultural e Recreativo de Rio de Moinhos, realizou o seu 32º Festival de Folclore. O evento decorreu no largo do Santuário de Nossa Senhora dos Prazeres, autêntica sala de visitas da freguesia de Rio de Moinhos.
A festa começou pelas 18h00, com a receção dos grupos participantes: Rancho Folclórico do Cartacho - Cartacho, Rancho Folclórico de Nogueira - Lousada, Rancho Folclórico de São Miguel do Monte - Fafe e o Rancho Folclórico Cultural e Recreativo de Rio de Moinhos - Sátão (anfitrião). Após um bom repasto e convívio entre grupos, no Restaurante Reival, o festival iniciou pelas 21h30. Coube ao presidente do Rancho da casa, Francisco Maurício, fazer a apresentação dos
grupos, que depois dum magnífico desfile etnográfico, subiram ao palco para aí deixarem os seus representantes e receberem as fitas e ofertas regionais. Marcaram presença entidades concelhias e locais. No uso da palavra o Presidente da Câmara Municipal de Sàtão, Paulo Santos, deu as boas vindas a todos os grupos, agradeceu e enalteceu o trabalho desenvolvido pelos organizadores, na preservação e valorização do nosso Património Cultural. Por sua vez, o Presidente da Junta de Freguesia Helder Batista, "muito aplaudido pelas suas gentes", sublinhou que o Rancho Folclórico de Rio de Moinhos tem sido um grande embaixador do Concelho e da região, não só em Portugal mas também além fronteiras. Agradeceu e realçou ainda a dedicação e empenho do Sr. Maurício, assim como a todos os elementos do grupo, que há mais de 32 anos colaboram ou colaboraram na preservação das nossas tradicões. O numeroso público não dispensou aplausos aos grupos, pela diversidade dos trajes, das danças e cantares que lhes foram mostrados. No próximo ano, não perca o XIV Encontro NACIONAL DE RIO DE MOINHOS, que se realizará em Rio de Moinhos - Sátão, com a participação dos congéneres dos Concelhos de: Arcos de Valdevez, Abrantes, Aljustrel, Borba e Penafiel.
Gavião - Mões Festa de Nossa Senhora da Ajuda Este ano, na aldeia do Gavião, os festejos de Nossa Senhora da Ajuda, decorreram nos dias 28, 29 e 30 de Julho. No sábado dia 28 de julho, à tarde, coube a HABILL e à sua Banda Musical, dar o pontapé de partida. No domingo dia 29 de julho, pelas 12h30, teve lugar a cerimónia religiosa presidida pelo Sr. Padre Sobral, coadjuvado pelo diácono António Beato Serra. Após a celebração da missa solene em Honra de Nossa Senhora da Ajuda, seguiu-se a Procissão com todos os andores. A Eucaristia foi ainda solenizada pelos cânticos litúrgicos do Grupo Coral de Soutelo. Pelas 15h30, houve grande animação
com o grupo de concertinas. Para abrilhantar o baile da noite, subiu ao palco o Grupo musical BRINCO BAILE. Na segunda-feira dia 30 de julho, houve ainda jogos diversos, animação musical e convívio. Foram mordomos: Silvério Capela e Rui Rodrigues. Ficaram nomeados: João Carlos Carvalho e Paulo Jorge de Jesus. Lembramos que o grande leilão das ofertas a Nossa Senhora da Ajuda, está agendado, como habitualmente, para (Domingo Gordo), ou seja dia 3 de março 2019.
QUIÇÁ A MULHER MAIS JOVEM DA FREGUESIA… Com 98 anos primaveras, com 98 verões longos e acalorados, com ar e espirito jovem e com bastante lucidez, não será difícil antever a felicidade dos seus 6 filhos, dezenas de netos e muitos bisnetos, para além de muitos outros familiares e amigos que vieram até do Canadá e que não se esqueceram de conviver no dia 05 de Agosto, para comemorar o aniversário bem passado do pretérito dia 2 do mesmo mês. Foi um momento marcante para a aniversariante e todos os convivas num dos restaurantes da Cidade de Viseu que primou pelo bom serviço não descurando o bom vinho da região. Houve de facto momentos de tudo. Momentos de alegria e de confraternização, momentos de acesa mas pacifica discussão e de união entre todos os pre-
sentes. Quem não gosta de ter uma mãe ou uma avó com 98 anos, mimadinha de carinhos. É de fazer inveja… Esperamos que a Senhora (menina) Laurinda, continue a desfrutar de boa saúde e que continue a somar anos de vida na companhia de todos os seus ente queridos. E só faltam dois para chegar aos 100. Assim esperamos com o amor de todos. Por último, não se pode deixar de agradecer ao Centro Paroquial de Povolide pelo bom acolhimento e pela boa estadia, bem como deixar uma palavra de gratidão aos seus responsáveis, não descurando a simpatia dos seus funcionários. MF – “filho”.
Câmara de Lamego: Castelo de Lamego recebe esculturas "... da essência humana" Patente ao público de 19 de agosto a 31 de setembro, o Castelo de Lamego vai acolher a exposição de escultura "... da essência humana", da autoria de Ângelo Ribeiro, escultor formado pela Faculdade de Belas Artes do Porto. A mostra será dividida em duas áreas distintas: no interior da Torre de Menagem o Anel ocupa a totalidade da sala do rés-dochão que remeterá o público para uma leitura que varia entre a tensão criada pela perfeição da forma generalizada do objeto e a sua superficialidade hostil e no topo será apresentada a série de esculturas/máscaras Gestus, termo utilizado pelo dramaturgo alemão Bertold
Brecht para classificar a qualidade das expressões faciais no palco. Em complemento, na Praça de Armas, a exposição de peças de maior formato, com cerca de três metros de altura, terá a figura humana como conteúdo aglutinador e que permitirá ao público experienciar várias emoções, onde os contornos e as silhuetas são diferentes. Arte contemporânea e história, futuro (presente?) e passado: assim se poderão designar as duas facetas em confronto quando o público se deparar com a exposição de Ângelo Ribeiro no Castelo de Lamego. A entrada é livre.
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Quinta-feira 23/8/2018
Pinhel já aquece motores para o Campeonato de Portugal de Drift São mais de 30 os pilotos inscritos na segunda prova do Campeonato de Portugal de Drift e partem de norte a sul do país para o encontro, as batalhas e a busca da vitória na Capital do Drift. No próximo fim-de-semana, dias 25 e 26 de Agosto, Pinhel oferece o rugido de grandes máquinas a disputar o pódio nas classes de Pro, Semi Pro e Iniciados, como mandam as regras. Vão ser dois dias quentes no traçado urbano da Zona Industrial. Pela primeira vez, um clube automóvel aqui sedeado traz ao distrito da Guarda uma prova pontuável para um Campeonato de Portugal sob a égide da FPAK, contando com organização conjunta do Município de Pinhel, e
está praticamente tudo a postos para receber o muito público esperado. A 24 horas do fecho das inscrições, estão confirmados 32 pilotos, mas ainda podem surgir inscrições de última hora. Na lista estão alguns dos melhores do Drift a nível nacional, pelo que na ‘cidade falcão’ vão marcar presença, entre muitos outros, os actuais líderes do campeonato que começou em Junho: Diogo Correia na Classe Pro, Paulo Nunes na Semi Pro e Helder Neto em Iniciados. O Campeonato tem, em Pinhel, a segunda de cinco provas e a primeira com traçado citadino. Taça Internacional garante espectáculo nocturno Em complemento ao Campe-
onato, na noite de sábado, a partir das 21h00, tem ainda lugar a disputa da Taça Internacional de Drift, na qual participam 17 pilotos, entre eles dois espanhóis e dois franceses. Nesta demonstração, importa apurar o mais espectacular e hábil após a exibição individual e as batalhas com opositores, perante um público que se espera entusiasta, que retribua com incentivos e aplausos a arte de manobrar o carro no seu melhor, e ajude o júri a decidir pelo vencedor. Nesta noite é ainda entregue o Troféu Fair Play Daniel Saraiva, após decisão conjunta da CN Racing e o Clube Escape Livre, ao piloto com melhor conduta, desportivismo e camaradagem.
Apresentação oficial da EDP Running Wonders Viseu O evento, enquadrado no conceituado circuito EDP Running Wonders, está marcado para 23 de setembro e espera trazer mais de dez mil participantes à cidade. Inserido, pela quinta vez consecutiva, na “Festa das Vindimas”, o objetivo é, nas palavras do presidente da Câmara, Almeida Henriques “celebrar a identidade vinhateira de toda a região” e “descobrir a beleza de um Centro Histórico que há muito merece a classificação de Património da Humanidade”. Para além do destaque conferido ao papel cultural e gastronómico que o evento acarreta, foi também sublinhado o cariz socialmente responsável do circuito, assim como a importância das suas verbas para o eficaz desempenho que estas instituições preconizam
durante o ano. Metade do valor das caminhadas será doado a diversas instituições solidárias da cidade de Viseu: APPCDM, Centro Social e Paroquial Rio de Moinhos, Cruz Vermelha Portuguesa, Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla, Centro Paroquial de Nelas, APPDA Viseu, Obras Sociais Viseu e Centro Santo Estevão. Os cinquenta e oito parceiros, locais e grandes marcas, assim como as oitos instituições solidárias que o circuito apoia são, segundo o organizador do evento: Paulo Costa, “a prova de tudo aquilo que uma cidade do interior é capaz de fazer”. “Dinamismo”, “modernidade” e “autenticidade” foram as palavras escolhidas por Paulo para caracterizar a cidade que acolhe esta emocionante corrida.
APPDA de Viseu recebe produtos alimentares Nobre na prova rainha do ciclismo A Nobre doou 762 kg de bens alimentares a Instituições de Solidariedade de norte a sul do país no âmbito do “Prémio Portugal é Nobre”. Este é o balanço final de mais um ano de apoio da Nobre à Volta a Portugal em Bicicleta que, ao longo dos 11 dias de prova, ofereceu produtos alimentares da marca em quantidade equivalente ao peso do vencedor de cada etapa a Instituições das localidades por onde passou a prova. “É para nós um grande motivo de orgulho poder participar na
mais importante e emocionante prova de ciclismo em Portugal e, ao mesmo tempo, apoiar instituições de solidariedade de norte a sul. Ações como esta mostram que a responsabilidade social faz parte do ADN da Nobre, marca que pretende contribuir para uma cidadania mais ativa e mais próxima de quem mais precisa”, refere Lia Oliveira, Diretora de Marketing da Nobre. A Nobre, marca líder de mercado nos produtos de charcutaria em Portugal, apoiou assim pelo
quarto ano consecutivo a maior prova da modalidade realizada em território nacional, que este ano decorreu entre 1 e 12 de agosto, com arranque na cidade de Setúbal e término em Fafe, onde a Volta é sempre brindada com muito entusiamo pela multidão. Foram 762 kg de produtos alimentares oferecidos a 11 Instituições de Solidariedade em todo o país:
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Concluída intervenção nos azulejos dos bancos do Jardim de Santo António A Câmara Municipal de Viseu assinalou , a conclusão dos trabalhos de reabilitação do revestimento azulejar dos bancos do Jardim de Santo António, espaço desenhado pelo Capitão Almeida Moreira e que constitui um património singular da cidade. A intervenção pretendeu recuperar um conjunto de dez bancos, datados do primeiro quartel do século XX, decorados com revestimento a azulejos, que se encontravam bastante degradados, fruto do desgaste da sua utilização, mas
também devido à sua localização exterior. No sentido de inverter este processo, o Município de Viseu contratou o serviço de recuperação a uma empresa especialista em restauro, que removeu e substitui os azulejos mais danificados por réplicas, optando pela conservação e restauro das restantes unidades. Todos os fragmentos de azulejos retirados (para que fossem produzidas as réplicas) foram entregues ao Depósito Arqueológico Municipal, criado em
Fevereiro de 2018, onde serão estudados, analisados e acondicionados para a posteridade. No total, foram aplicadas cerca de 540 reproduções azulejares num conjunto que totaliza 1.600 azulejos. “Esta intervenção é mais um passo na proteção e promoção da memória e da identidade viseenses e um passo na salvaguarda do valioso património azulejar de Viseu”, refere o Presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques.
Já para o Vereador da Cultura e Património, Jorge Sobrado, “esta iniciativa é demonstrativa de uma nova vocação do programa municipal Viseu Património, voltada para o restauro e salvaguarda do património artístico da cidade, em que se destaca o azulejo. A próxima intervenção está apontada para o revestimento azulejar da Fonte de São Francisco, ainda em 2018”.