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ETAR DE LOBELHE DO MATO EM FUNCIONAMENTO Está já em funcionamento a ETAR de Lobelhe do Mato, em Mangualde, após investimento de mais de 250 mil euros com o objetivo de servir cerca de 200 famílias/habitações daquela freguesia. O custo global da intervenção na nova ETAR de Lobelhe do Mato foi de 257 325,61€, acrescidos de IVA, com o apoio do Fundo de Coesão de 200 329,16€ e cerca de 57.000€ investidos pelo Município de Mangualde.
Semanário Independente e Regionalista / Director e Fundador: Fernando de Abreu ANO XLV - Nº 2228 - Quinta-feira, 24 de Dezembro 2020 - Preço: 0,60 € - IVA incluído
O Jornal Notícias de Viseu deseja-lhe um Feliz Natal
NELAS
ORÇAMENTO MUNICIPAL PARA 2021 FOI APROVADO Foi aprovado, dia 18, em reunião da Assembleia Municipal o Orçamento para o ano de 2021, Orçamento Municipal e as Grandes Opções do Plano que é o oitavo aprovado na presidência do atual presidente José Borges da Silva.
Ministra da Coesão defende revisão do mapa de territórios de baixa densidade Centro Hospitalar Tondela-Viseu recebe 900.000 euros para digitalizar serviços
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2 Opinião
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Quinta-feira 24/12/2020
UMA REVOLUÇÃO DE CAVALHEIROS OU COMO ACABOU UM GRANDE IMPÉRIO
dezembro 2020 Quinta-feira Registo DGCS 102220 Depósito Legal 182.842/02 Semanário - sai às 5ªs feiras
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ÍNDICE DESTA EDIÇÃO
Opinião....................................... 2 Diversos ................................... 3/5 Regional ................................. 6 Saúde........................................ 7 Publicidade .............................. 5/88
Por Humberto Pinho Sempre que estudo a História do Brasil, admiro o último Imperador, reinante, o D. Pedro II, pela competência e sapiência, como orientou o destino da nação, granjeando a estima do povo simples, e a consideração dos republicanos honestos. Ao pensarem depô-lo os conjurados, preocuparam-se em o proteger, ponderando: que foi insigne estadista, acarinhado – como sua filha Isabel (espera-se que venha a ser beatificada,) – pela gente simples, mormente, pelos pobres e des-protegidos. Quando esboçavam os detalhes da revolução, na casa do Dr. Benjamim Constant, este, opinou o dever de assegurar, ao Imperador: “ Todas as garantias e considerações, porque é nosso político, muito digno.” O próprio Chefe de Estado, o Marechal Deodoro, ao comunicarlhe a decisão do governo provisório, de o depor, emprega, ao longo do documento, termos amenos e respeitosos. Mensagem, entregue, em mão, pelo futuro sogro de Euclides da Cunha, o Major Frederico Sólon de Sampaio Ribeiro, ao Imperador. Após cortês preambulo, escreveu: “ (…) Somos forçados a notificar-vos, que o governo provisório,
espera do vosso patriotismo, o sacrifício de deixardes o território brasileiro, com vossa família, o mais breve tempo possível (…). O transporte vosso e dos vossos, para porto de Europa, correrá por conta do Estado, proporcionando-vos para isso, o governo provisório, um navio com guarnição militar precisa, efetuando-se o embarque com a maior absoluta segurança de vossa pessoa e de toda a vossa família.” Para despesas e hospedagem, ofereceram-lhe cinco mil contos. Porém, de madrugada, o Tenente-Coronel João Nepomuceno de Medeiros Mallet, foi incumbido de avisar, D. Pedro II, que deveria embarcar, imediatamente, invocando motivo de segurança. Era uma noite chuvosa, cerrada, escura como breu. O Imperador, indignado pela inesperada mudança da hora de embarque, não se conteve, e alterando a voz, vociferou: -” Não embarco, a essa hora, como negro fugido! …” Mas, embarcou… Ao chegar a São Vicente (Cabo Verde,) receoso de ser acusado, pela mass-media, que se vendera, recusou o generoso auxílio de cinco mil contos; atitude considerada: afronta. Em Lisboa, ofereceram-lhe magnifico palácio, para se
hospedar. Recusou. Foi para o hotel Bragança. Depois…rezou, ao ver o túmulo do pai; depositou coroa de flores, junto aos restos mortais do amigo, Alexandre Herculano; visita Camilo Castelo Branco, e encaminha-se para a cidade do Porto, onde a Imperatriz faleceu, na rua de Santa Catarina, no Hotel do Porto. Antes de expirar num tom doloroso, quase estertorante a Imperatriz disse: - “Os Brasil… minha terra, tão linda… e não me deixam voltar! …” Doente, coberto de imensos desgostos, consternado, parte para Paris, vindo a falecer a 5 de Dezembro de 1891 Como se trata de figura de elevada cultura, acarinhada por intelectuais de todo mundo, o Governo Francês, realizou funeral de Chefe de Estado. O Presidente Epitácio Pessoa, em 1920, revogou o decreto do banimento, à Família Imperial. O banimento, há muito desejado, pelo povo. Mas, já fui muito tarde… demasiadamente tarde… Termino, trasladando, excerto do “retrato” de D. Pedro II, feito, em 1889, pelo Visconde de Ouro Preto: “Quais as faltas, ou os crimes do Sr. D. Pedro II, que em quase 50 anos de reinado nunca perseguiu
ninguém, nunca se lembrou duma ingratidão, nunca vingou uma injúria, pronto sempre a perdoar, esquecer e beneficiar – que aboliu de facto a pena de morte e promoveu por todos os meios ao seu alcance, o interesse, o progresso e a grandeza da Pátria a cujo serviço sacrificou o repouso e a saúde? “Quais os males causados pelo príncipe que despendia em obras beneficentes ou de utilidade pública a maior parte do que o Estado lhe oferecia para o fausto da sua posição? “ Que grandes erros praticou que o tornassem merecedor de deposição e do exílio, quando, velho e enfermo, devia contar com o respeito e a veneração dos seus concidadãos? “ Pois trata-se como a um déspota, ou um tirano, o Chefe de Estado que soube impor-se ao respeito e à admiração de todas as nações civilizadas, de modo que não se sabe dizer se mais simpatias inspira às monarquias da Europa, se aos Estados – Unidos, onde deixou um nome popular, ou ao Chile, que o escolheu para árbitro nas suas questões mais complicadas, ou à república Argentina, à Oriental e à do Paraguai, para cuja liberdade direta e poderosamente contribuiu?!”
PARA O PADRE, NEM UM TOSTÃO Escutei esta frase, de católica “ fervorosa”, referindo-se ao sacerdote da sua paróquia. Como lhe dissesse, que é dever do crente contribuir, consoante suas posses, para a manutenção do templo, replicou: - “A Igreja é rica! Veja: o Vaticano e alguns santuários! …” A mesma senhora, noutra ocasião, defendeu a tese do casamento de sacerdotes. Argumentou, que o padre, a exemplo do pastor, deveria – se o desejasse, – contrair matrimónio. Não sou contra padres casados, até concordo, pois a esposa poderia auxiliá-lo, aconselhando os jovens, e na catequese de crianças; mas receio, que nem todas seriam dignas de serem mulher de sacerdote, e os filhos – com seu comportamento, – poderiam ainda causar escândalo. Mas, o problema mais grave – a
meu ver, – é que os paroquianos teriam de arcar com a despesa da família…A côngrua, quando há, suportaria o encargo? Claro, em paróquias, em que todos ou quase todos, pagam o dízimo, seria viável. (Os que pregam o evangelho, devem viver dele) – ICor: 9,14 Quando passei férias no interior, frequentei a Igreja, onde o pároco, na prática insistia na obrigação de pagar, anualmente, a côngrua, para manter o templo – a casa de Deus, – com dignidade. Conheci, nessa ocasião, o médico da povoação, que me contou não frequentar a paróquia, porque o padre andava, sempre a falar da côngrua. No seu parecer, a diocese deveria arcar com a manutenção… Alguns problemas – penso eu, – resolver-se-iam com o diaconato. Tenho amigo, que sempre me
rebate, quando falo de diáconos. Diz-me que não é o mesma coisa, que padre. Eu sei que não é; mas na ausência deste, é melhor do que nada. Há décadas que defendo a vantagem da Igreja fomentar o diaconato. Há reformados católicos, de elevado grau cultural e académico, que deveriam ser aproveitados. Os idosos poderiam – e bem, – servir a Igreja, gratuitamente, ou quase, já que possuem pensões, que lhes permitiriam sobreviver sem sobrecarregar o orçamento da paróquia. Se o assunto fosse ventilado, nas homilias e imprensa católica, por certo, sugeriam candidatos – verdadeiros discípulos de Cristo, – para servir a Igreja. Antigamente, falou-se muito na vantagem de existir: Bilhete de Identidade Católico, com os sacramentos recebidos, passado pela
diocese, e anotado pelos párocos. Seria prático e útil. Queria ainda abordar, o problema de sacerdotisas, mas será matéria para outra crónica. Acredito, que há muitas pretendentes, apenas por vaidade; mas mulheres, como a Irmã Teresa de Calcutá, ou a Irmã Faustina, seriam ótimas sacerdotisas.
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Diversos 3
Quinta-feira 24/12/2020
Centro Hospitalar Tondela-Viseu recebe 900.000 euros para digitalizar serviços O Centro Hospitalar TondelaViseu (CHTV) anunciou que foi aprovada uma candidatura para modernizar e digitalizar os seus serviços, no valor de mais de 900.000 euros. “O CHTV viu aprovada uma nova candidatura do Sistema de Apoio à Modernização Administrativa (SAMA) - o projeto DIR@CHTVDesmaterializar, Integrar e Robotizar - que é determinante para o seu esforço de modernização do atendimento e transformação digital”, anuncia aquela unidade, num comunicado de imprensa.
Segundo o documento, “tratase de um financiamento, através de fundos comunitários, que comparticipa um investimento elegível de 993.134,14 euros”, sendo este “o quarto projeto do SAMA aprovado, desde 2018, perfazendo, assim, um total de três milhões de euros de investimento cofinanciado até ao final de 2022”. “Estes projetos traduzem-se na melhoria da qualidade, segurança e eficiência dos nossos serviços, com forte impacto a nível das condições dadas aos profissionais e na satisfação dos utentes /
doentes e acompanhantes”, considera Nuno Duarte. O presidente do conselho de administração do CHTV conta que “os quatro projetos têm em comum medidas de simplificação e de desmaterialização e viabilizam a eliminação do papel em diversos circuitos administrativos e clínicos”. No seu entender, “são expectáveis múltiplos ganhos de eficiência e a nível da comunicação, por exemplo, com a reorganização do agendamento de consultas e de Meios Complementares de
Diagnóstico e Terapêutica (MCDT) e do atendimento nesses serviços de ambulatório”. “Poderemos minimizar as deslocações dos utentes e acompanhantes no hospital e o seu tempo de permanência nas nossas instalações, em consequência, entre outros fatores, da criação de um Balcão Único de Atendimento, bem como da disponibilização de quiosques eletrónicos e de sistemas eletrónicos de chamada”, exemplificou. Um dos projetos em fase de execução, “Utente 4.0- Transfor-
mação Digital dos processos de interação com o Utente”, destacou Nuno Duarte, “integra investimentos associados à comunicação dos profissionais com os utentes/ doentes que se tornaram imperativos no contexto epidemiológico atual”. “Com efeito, a implementação de um ‘contact center’ e de um Portal do Utente, com aplicação para telemóvel, vêm reforçar o objetivo institucional de aproximar o CHTV do cidadão”, defendeu o responsável.
Ministra da Coesão defende revisão do mapa de territórios de baixa densidade A ministra da Coesão Territorial defendeu, dia 21, em Cinfães a revisão do mapa dos municípios de território de baixa densidade e desafiou os municípios a iniciar essa discussão sobre o interior e o interior mais profundo. A governante respondia às reivindicações apresentadas pelo presidente da Câmara Municipal de Cinfães (PS), após uma reunião com o executivo camarário esta segunda-feira, no decorrer de uma visita ao concelho. Em declarações aos jornalistas, a ministra considerou que o mapa hoje existente dos territórios do interior “corresponde a dois terços do país” e que surgiu na sequência de “uma proposta da Associação Nacional de Municípios”. Então, foi utilizado “um conjunto de indicadores para definir os municípios”
que, na altura, o Governo aprovou. Um mapa que Ana Abrunhosa reconheceu que está desatualizado, até para permitir negociar medidas de benefícios fiscais, “por exemplo, semelhantes às regiões periféricas, junto da Comissão Europeia” e, atualmente, “o País nunca terá qualquer hipótese se as for propor para dois terços do país”. “Mas já terá maior probabilidade de sucesso de negociação com a União Europeia se for um território mais delimitado”, acrescentou Ana Abrunhosa que admitiu ter uma “postura muito coincidente com a do presidente da Câmara” de Cinfães. A governante defendeu que “isto tem de partir dos municípios” e que deverão ser eles a “iniciar esse exercício de revisão, quer dos
indicadores que querem considerar para os territórios do interior, económico e social, quer depois, dentro do mapa do interior, aquilo que seja o interior mais profundo de modo a permitir medidas distintas”. A título de exemplo, Ana Abrunhosa referiu um programa de apoio à produção nacional que vai ser lançado e que “permite projetos de investimento até 235.000 euros” e nos territórios do interior a taxa de apoio a fundo perdido pode ir até 60%, mas se estivessem definidos os territórios do interior mais profundo, podia haver uma taxa de 70 a 80%”. O autarca socialista, Armando Mourisco, não escondeu satisfação por ele e a ministra pensarem da mesma forma e desejou que, com isso, surjam “decisões que tragam
ainda mais qualidade de vida" para quem vive em Cinfães e para atrair população. Em resposta ao desafio lançado pela governante, Armando Mourisco adiantou que vai “propor um conjunto de critérios que façam o diferenciamento dos ter ritórios (…) para que depois sejam majorados na aplicação de fundos”. “Sei que é um trabalho difícil, porque há muitos autarcas que se vão sentir lesados naquilo que são os seus interesses e têm de se arranjar mecanismos, porque ninguém quer tirar nada a ninguém – quer é repor a justiça naquilo que é a necessidade da coesão social e territorial”, sustentou. Armando Mourisco adiantou que vai “fazer chegar à ministra da
Coesão Territorial e à Associação Nacional de Municípios Portugueses [ANMP] um conjunto de medidas muito objetivas, quantificáveis, e que possam ajudar a tornar o mapa mais coeso” para que seja discutido entre os pares. “Percebo que é uma discussão política profunda, que vai ser morosa (…), mas entendo que no [programa] Portugal 2030, essa decisão já estivesse tomada, naturalmente não vai haver unanimidade, mas que haja maioria”, defendeu. A ministra assumiu que se “a Associação Nacional de Municípios entender propor a revisão de um mapa dos territórios de baixa densidade ou dos territórios do interior, o Governo não será obstáculo a essa revisão, pelo contrário, verá com muito bons olhos”.
Troço da Rua do Teatro reabre à circulação automóvel Já reabriu à circulação automóvel o primeiro troço da Rua do Teatro requalificado no âmbito das obras de reabilitação do espaço público do Largo dos Bancos que a Câmara Municipal de Lamego está a concretizar. No primeiro trimestre do próximo ano, este local vai dar lugar a um novo espaço de lazer e convívio, situado bem no centro da cidade e cuja envolvente possui um valor histórico relevante. A regeneração do Largo dos Bancos visa reforçar a mobilidade pedonal numa zona de grande afluência. Em concreto, a intervenção no valor de 289.269,68 €,
mais IVA, está a requalificar os estacionamentos e a rede viária envolvente de modo a melhorar a circulação automóvel. Todas as vias vão passar a ter apenas um sentido, à exceção do fim da Rua do Largo dos Bancos. As obras vão ainda beneficiar e alargar os passeios em algumas zonas e introduzir novos elementos arbóreos e conjuntos ajardinados. Esta intervenção é concretizada no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), cofinanciado em 85% pelo FEDER.
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Quinta-feira 24/12/2020
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5 Diversos
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ETAR DE LOBELHE DO MATO EM FUNCIONAMENTO Está já em funcionamento a ETAR de Lobelhe do Mato, em Mangualde, após investimento de mais de 250 mil euros com o objetivo de servir cerca de 200
famílias/habitações daquela freguesia. O custo global da intervenção na nova ETAR de Lobelhe do Mato foi de 257 325,61€,
acrescidos de IVA, com o apoio do Fundo de Coesão de 200 329,16€ e cerca de 57.000€ investidos pelo Município de Mangualde. O presidente da Câmara Mu-
nicipal de Mangualde, Elísio Oliveira, o presidente da União das Freguesias de Moimenta de Maceira Dão e Lobelhe do Mato, Rui
Coelho, o vice-presidente da Câmara Municipal, Rui Costa, e a Vereadora Maria José Coelho efet-uaram uma visita à nova estação de tratamento de águas residuais.
“Esta ETAR, que é uma das nove que fazem parte do plano de revolução ambiental do município, requalifica e valoriza o território da
União das Freguesias de Moimenta de Maceira Dão e Lobelhe do Mato. O município de Mangualde aposta mais de 7 milhões de euros em Estações de Tratamento de Águas Residuais para garantir melhores condições no concelho”, destaca o presidente da Câmara.
“Estamos a resolver os problemas, que existem há décadas, tratando as águas residuais do concelho e garantido a preservação e a boa qualidade do meio ambiente”, conclui Elísio Oliveira.
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Regional 6
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Nelas
ORÇAMENTO MUNICIPAL PARA 2021 FOI APROVADO Foi aprovado, dia 18, em reunião da Assembleia Municipal o Orçamento para o ano de 2021, Orçamento Municipal e as Grandes Opções do Plano que é o oitavo aprovado na presidência do atual presidente José Borges da Silva. A favor do Orçamento, e consequente da efetiva concretização de todas as medidas e opções de receita e despesa nele contidas, votaram todos os Presidentes de Junta (João Miguel de Nelas, Mário Pires em representação de Canas de Senhorim, Jorge Abreu de Santar e Moreira, José Carlos Moreira de Carvalhal Redondo e Aguieira, António Roque de Senhorim, Paulo Abrantes de Vilar Seco e António Costa da Lapa do Lobo), 8 membros eleitos pelo PS (o Presidente da Assembleia António Borges, Cristina Gonçalves, Alexandra Monteiro, Joaquim Costa, Alexandra Cardoso, Patrícia de Deus, Frederico Garcia e Carlos Ramos) e 1 eleito do CDS (António Santos), 6 votos contra (3 dos eleitos do CDS Manuel Henriques, João Alfredo e Rui Pina e 3 do PSD Rui Costa, Maria João e Marta Santos) havendo 4 abstenções (3 de eleitos do PS Fernando Garcia, Maia Rodrigues e António Sousa e a eleita pelo Movimento Coração do Dão Teresa Pinto). Está previsto como receita e despesa o valor de 22.685.752,€, tendo como receitas correntes 10.644.591€ (46,9%) e receitas de capital de 12.041.161€ (53,1%), verbas que têm uma previsão de despesa em termos correntes de 9.740.050€ (42,9%) e em termos de despesas de investimento de 12.945.702€ (57,1%). De realçar no lado da receita, para além do IMI que se mantém no mínimo de 0,3% desde 2018, implicando essa taxa relativamente ao passado uma quebra de receita superior a 650.000€ a favor das famílias e das empresas, bem como a tarifa a água, saneamento e resíduos que se mantém inalterada desde 2014, considerando o contexto de pandemia que se vive desde março de 2020 e as suas consequências em termos sanitários e económicos, a isenção de derrama para os micro, pequenos e médios empresários, comerciantes e industriais cujo volume de negócios não ultrapasse os 150.000€, e ainda a fixação da taxa de IRS de 5% que seria devida ao Município em 2021, sendo fixada em apenas 4%, com o inerente abatimento à coleta do IRS das pessoas e das famílias já sobre o rendimento que auferiram no ano de 2020, isenção de derrama e fixação de IRS abaixo do limite máximo que representam um esforço financeiro superior a 125.000€ de que a Câmara prescinde pela primeira vez a favor das empresas e das famílias, fruto de uma gestão
rigorosa das finanças municipais. Não pode pois este orçamento, do lado da receita, deixar de considerar-se amigo das pessoas, famílias e das empresas, utilizando a Câmara Municipal, no máximo das suas possibilidades, os instrumentos fiscais ao seu alcance para esbater os efeitos económicos da pandemia. De destacar o Fundo de Emergência Municipal que continua a existir e que está preparado para fazer face a todas as despesas sanitárias e de apoio social a que haja necessidade de acorrer, despesas essas que no ano de 2020 passaram já o montante directo de 300.000 €, estando o orçamento de 2021, preparado também para tal necessidade. No ano de 2021 prosseguirão e concluir-se-ão as obras em curso financiadas por fundos europeus, das quais se destacam, nomeadamente, as ETAR’s, incluindo a grande ETAR de Nelas e Sistema Intercetor bem como o reaproveitamento da água tratada para uso Industrial nas Zonas Industriais de Nelas, a nova ETAR da Ribeirinha, em Canas de Senhorim, o novo Grande Reservatório de Água para o Concelho de Nelas, a conclusão do Canil/Gatil Municipal, a requalificação das infraestruturas escolares como as Escolas da Feira e do Fojo, em Canas de Senhorim, a requalificação da Pré-Escola de Vilar Seco, e a conclusão das salas digitais/informáticas do futuro em Canas de Senhorim e em Nelas, estando ainda prevista a requalificação integral das Escolas Secundárias de Nelas e de Canas de Senhorim, prosseguirão as obras de reabilitação urbana com as ações de requalificação do Mercado Municipal e da Av. João XXIII, em Nelas, o início da construção do Edifício CAVES, em Santar, cujo concurso está já lançado, a requalificação de toda a Zona Industrial 1 de Nelas, cujo concurso em 2 lotes será lançado ainda durante este corrente mês de Dezembro, o acompanhamento dos investimentos e parcerias da Rede de Investigação e Inovação do Ministérios da Agricultura para o CEVD – Centro de Estudos Vitivinícolas do Dão, a conclusão da obra dos 3 percursos pedestres e do Centro de BTT, na Quinta da Cerca, em Nelas, a construção da rotunda junto à “Borgstena” que se encontra já adjudicada ao empreiteiro, a requalificação dos campos de ténis e do polivalente e da iluminação do Parque de S. Miguel, em Nelas, bem como do Largo da Feira mensal e construção do Parque de Caravanismo, obras estas também já em curso e entregues ao empreiteiro, a requalificação do Bairro das Flores, em Nelas, a continuação da ampliação dos cemitérios de Senhorim, Folhadal e o novo impulso
ao cemitério de Canas de Senhorim, bem como a construção ou requalificação de Capelas Mortuárias, o início de construção de 2 dezenas de fogos para habitação social no âmbito da Estratégia Local de Habitação Social em negociação com o IHRU, bem como a requalificação das 42 frações de habitação social atualmente existentes já em concurso para serem entregues ao empreiteiro, a continuação da requalificação do Centro Comunitário de Vila Ruiva, o apoio à construção de Lares, Centros de Dia a Apoio Domiciliários de Carvalhal Redondo, Folhadal, Vilar Seco, Canas de Senhorim e Senhorim, a construção da Ciclovia entre a rotunda do Lidl, a rotunda da Vinha e a Mata das Alminhas, já aprovada, e cujo concurso será lançado em breve, a requalificação do Centro Histórico de Santar e a reorientação do trânsito com alternativa da Rua da Soma, a construção da Rede Ciclável e requalificação de arruamentos em Canas de Senhorim e nas Caldas da Felgueira, a requalificação da rede viária mais degradada como a Estrada da Orca e Rua do Prado, em Vilar Seco, ou a estrada Vila Ruiva/Abrunhosa do Mato, bem como a melhoria das acessibilidades a habitações em todas as freguesias e localidades e empresas, particularmente as que se encontram ainda em terra batida, bem como a abertura de novos arruamentos como a rua de ligação do novo quartel dos bombeiros à rotunda das oficinas municipais ou da Rua Eurico Amaral à Rua do Vale Covo, em Nelas, a construção da rotunda dos “Mathias”, ou a ligação da rotunda do cemitério à rotunda da Boiça, a Rua do Farol e a Rua do Frazão, em Canas de Senhorim, e ainda obras de requalificação urbana de proximidade em
todas as Freguesias e localidades do Concelho, consensualizadas com as respetivas Juntas de Freguesia (realça-se que neste orçamento, à semelhança aliás dos anteriores, foram ouvidos todos os representantes dos partidos com representação na Câmara e na Assembleia Municipal), particularmente em termos de mobilidade, como requalificação urbana na Lapa do lobo, em Casal Sancho, na Aguieira, no Folhadal, em Moreira, em Algeraz, entre outras. O conjunto de investimentos acabados de referir e que estão previstos, sem prejuízo das oportu nidades que serão criadas pelo PRR – Plano de Recuperação e Resiliência e que, com fundos europeus ajudará Portugal no âmbito da requalificação das estruturas de saúde, educação, “Missing Links”, como a Variante de Nelas, eficiência energética, como a iluminação “LED”, entre outras, e para a qual a Câmara Municipal se encontra especialmente apetrechada pelo conhecimento adquirido nos últimos anos, bem como o aproveitamento dos fundos que restam do Portugal 2020 (designado “Over booking”), ou mesmo o novo quadro comunitário Portugal 2030, não prejudicam em termos orçamentais, a qualidade do serviço prestado pela máquina municipal em termos funcionais e de recurso humanos, sendo que em todas as áreas, da administrativa à de apoio externo de obras e de jardinagem, à área social, universidade Sénior, área desportiva, apoio educativo ao pré-escolar e 1.º ciclo e ligação aos 2 Agrupamento de Escolas, a Biblioteca Municipal, o Gabinete de Proteção Civil, Apoio ao Agricultor e do Ambiente, Loja e Espaço do Cidadão, a Unidade Empreende, de apoio aos empresários, o Gabinete do Turismo,
entre muitas outras atividades diárias prestadas pelo Município, têm também cobertura orçamental adequada à manutenção do serviço de grande qualidade, que se justifica em geral, mas especialmente numa conjuntura de dificuldades como aquela que atravessamos, recordando que nunca qualquer serviço municipal encerrou ou deixou de prestar apoio aos munícipes desde o início da pandemia. No orçamento de 2021, realizando-se os investimentos previstos e mobilizando-se por isso a totalidade dos empréstimos contratados pelo atual executivo, e que foram de 5.224.224€, a dívida de médio e longo prazo no final de 2021 será de 11.913.116€, isto porque, desde 2014, que o atual executivo vem amortizando à razão média de 800.000€ por ano os empréstimos de médio e longo prazo e que eram em Outubro de 2013 de 14.521.914€. No ano de 2021 o Município de Nelas mantém uma capacidade de endividamento, para além natural mente de empréstimos que sejam excecionados desse limite (como é o caso da comparticipação própria para acompanhar fundo comunitários), de mais de 5,6 milhões de euros (limite máximo de endividamento 14,3 M€ – 8,7M€), sendo, assim, garantia de que a Câmara Municipal não deixará de estar disponível para poder continuar a concorrer a investimentos estruturantes em setores de que ainda carece como na área desportiva, cultural, acessibilidades, entre outras. Um orçamento que mereceu, pois, e merece a confiança da totalidade dos eleitos das Juntas de Freguesia e da maioria da Câmara e agora da Assembleia Municipal.
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Saúde 7
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SPAVC abriu candidaturas a bolsa anual de investigação A Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC) abriu as candidaturas à Bolsa de Investigação em Doença Cerebral Vascular, no valor de 5.000 euros, e os interessados devem apresentar a candidatura até 17 de janeiro de 2021. Já é uma tradição anual a SPAVC atribuir uma bolsa de investigação destinada a financiar, parcial ou totalmente, projetos científicos dedicados ao estudo da doença vascular cerebral. O Prof. Doutor José Castro Lopes, presidente da direção da SPAVC, sublinha a importância da investigação nesta área clínica “uma vez que o acidente vascular cerebral (AVC) continua a ser a primeira causa de morte e invalidez de Portugal”. Esta realidade poderá agravar-se tendo em conta os dados que têm vindo a público: muitos doentes desvalorizam a sintomatologia e adiam a ida aos serviços de saúde por medo da infeção pelo novo coron-
avírus, pondo em risco a vida e a possível recuperação do AVC. “Mais do que nunca, importa promover a investigação sobre AVC, para que não fique esquecido e possamos continuar a publicar evidência com potencial impacto na prática clínica e/ou na melhoria dos cuidados prestados aos doentes”. As candidaturas devem ser enviadas por via eletrónica à direção da SPAVC, através do endereço dir@spavc.org, num formulário disponível no website da SPAVC, fazendo-se acompanhar do projeto científico pormenorizado relativo à investigação a desenvolver. Segundo o regulamento da candidatura, que pode ser consultado em www.spavc.org, os projetos apresentados devem ter uma duração máxima de dois anos, iniciada no momento de atribuição da bolsa e terminada quando for entregue relatório final em formato de artigo científico. É ainda referido que apenas
serão admitidos os projetos de trabalhos científicos a serem realizados, pelo menos parcialmente, em instituições portuguesas. No documento pode ainda ler-se que o júri de avaliação “terá em conta o interesse e mérito da candidatura, assim como o mérito científico dos candidatos e instituições participantes” e é referido que, após a divulgação do projeto vencedor, a direção da SPAVC constitui-se em comissão de acompanhamento do trabalho, zelando pelo seu cumprimento de acordo com o projeto inicialmente apresentado, sendo de referir a obrigatoriedade de apresentação de relatório semestral à referida comissão. Os resultados da investigação irão ser apresentados em reuniões da SPAVC e deverão ser publicados em revista nacional ou internacional de reconhecido mérito científico no prazo de dois anos.
100 anos da descoberta da insulina: o derradeiro marco revolucionário no tratamento da diabetes A descoberta da insulina foi um marco revolucionário no tratamento da diabetes e um dos feitos mais memoráveis na história da medicina e, em 2021, é comemorado o centenário deste acontecimento. Para assinalar este avanço, a comissão organizadora do Centenário da Descoberta de Insulina em Portugal dá os primeiros passos no arranque das comemorações e reforça que esta foi uma descoberta que permitiu salvar milhões de vidas. A Comissão Executiva das Comemorações do Centenário da Descoberta da Insulina conta com elementos que acompanharam mais de meio século da história da insulina para trabalhar com Instituições e Sociedades ligadas ao tratamento da diabetes num programa vasto de atividades adequadas à ocasião, com a duração de um ano e com início em janeiro de 2021. O objetivo desta comissão é reforçar a importância da descoberta da insulina e os principais avanços que se fizeram sentir nos últimos cem anos. “Estamos há quase cem anos a lutar contra a diabetes e comemorar o centenário da descoberta da insulina é celebrar a vida. Em 1921, a insulina foi isolada pela primeira vez em laboratório de forma bem-sucedida e foi aplicada numa pessoa, pela primeira vez, em janeiro de 1922. Desde então, é o principal tratamento na luta contra a diabetes. Esta era uma doença fatal e podemos referir que, antes deste acontecimento, a sobrevivência de uma criança com diabetes tipo 1 variava
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entre um mês e dois anos, no máximo. Atualmente, já conseguimos adaptar o tipo de insulina a cada doente, uma derradeira evolução na área da medicina.” explica Luis Gardete Correia, endocrinologista e presidente da Fundação Ernesto Roma. “A descoberta da insulina veio prolongar a vida das pessoas com diabetes, sobretudo as que sofrem de diabetes tipo 1 e veio também abrir portas a mais e melhor investigação sobre novas insulinas e novos métodos de aplicação. Antes da descoberta da insulina, ter diabetes era equivalente a uma condenação à morte. O tempo de vida era curto e associado a complicações graves como a cegueira, as amputações dos membros, o acidente vascular cerebral, o enfarte do miocárdio, a insuficiência renal e a morte.” partilha José Luis Medina, especialista em Endocrinologia e professor catedrático jubilado da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. “Mesmo em tempos de pandemia não podemos deixar de assinalar este
histórico acontecimento, manifestando o nosso apreço pelos investigadores de todo o mundo, que tanto contribuem para que a diabetes seja combatida com sucesso”, conclui Manuel Almeida Ruas, endocrinologista, fundador e exdiretor do Serviço de Endocrinologia dos HUC – Coimbra. No âmbito das comemorações será inaugurada a exposição “Uma Visita à História da Diabetes no Centenário da Descoberta da Insulina”, nos primeiros dias de janeiro de 2021, na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. Trata-se de uma exposição itinerante que poderá, posteriormente, ser visitada nas cidades de Coimbra, Porto, Funchal e Ponta Delgada. Os eventos que irão acontecer por todo o país, durante o decorrer do ano de 2021 e de iniciativa das entidades que se constituem enquanto Comissão Nacional das Comemorações do Centenário da Insulina, podem ser consultados no site oficial www.100 anosinsulina.pt
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